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Servo
Prezad@s alun@s:
1. Vingança Divina: o homem primitivo regulava sua conduta pelo temor religioso
ou mágico. A Lei tinha origem divina e a sua violação consistia ofensa aos
Deuses, sendo punido o infrator para desagravar ira divina, além de purgar o
grupo das impurezas trazidas pela conduta. Entre as penas destacavam-se a
expulsão do grupo, perda da paz e até mesmo o sacrifício da vida.
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1.1. Ordenações Afonsinas (1446 – 1514, por D. Afonso V), fazia disposição
sobre quase todas as matérias da administração de um Estado. A característica
marcante era crueldade das penas e arbitrariedade dos juízes; além disso, a
prisão tinha caráter preventivo.
1.3. Ordenações Filipinas (1603 – 1830 – Rei Felipe II): havia desigualdade
de classes em relação ao tratamento punitivo, bem como a finalidade de infundir
o temor pela punição.
2. Código Criminal do Império (1830 – Dom Pedro I): o art. 179, XVIII, da CF de
1824 determinou a elaboração de um Criminal, fundando nas bases da justiça e
equidade, sendo sancionado em 1830 o primeiro código autônomo da América
Latina.
Ordenações: *Afonsinas
* Manuelinas
* Filipinas -> Constituição de 1824
Código Criminal de 1830
Código Penal 1890
Consolidação das Leis Penais – Dec. 22.213-1932
Código Penal – Dec.-lei 2.848 de 1940.
DIREITO PENAL
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ao Crime. Alega-se na doutrina a insuficiência da denominação DP, uma vez que não
abrangeria a medida de segurança, razão pela qual seria mais adequado falar em D.
Criminal, considerando a abrangência, como fez o Código Criminal do Império em 1830.
Ainda assim, atualmente devemos utilizar de forma apropriada, conforme foi
determinado pelo Decreto Lei 2.848 de 07 de dezembro de 1940, considerando que foi
recepcionado pela CF de 1988 como lei ordinária, que instituiu o Código Penal em vigor.
Sendo tal expressão adotada também pela CF, art. 22, I.
Três aspectos, sendo o formal, sociológico e o que diferencia dos outros ramos do
direito.
- Direito Civil: durante muito tempo eles se confundiam entre si, somente são separados
em razão da necessidade de especialização. O ato ilícito que merecer maior
reprimenda, por ofender direitos indispensáveis de um indivíduo ou da sociedade, será
cabível a atuação do Direito Penal, aos atos de menor gravidade, reserva-se o Direito
Civil.
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1. Função Mediata –
a. Controle Social ou preservação da paz pública: sendo a ordem que deve existir em
determinada sociedade.
2. Função Imediata –
Classificação:
Direito Penal Objetivo: é o conjunto de leis penais, em vigor no país. Ou seja, todas as
produzidas e não revogadas.
Direito Penal Subjetivo: é o Dever de punir do Estado, que nasce no momento em que
é violado o conteúdo da lei penal incriminadora.
Pergunta: Existe exceção, tolerando aplicação de sanção penal por ente não estatal?
Art. 57. Será tolerada a aplicação, pelos grupos tribais, de acordo com as
instituições próprias, de sanções penais ou disciplinares contra os seus
membros, desde que não revistam caráter cruel ou infamante, proibida em
qualquer caso a pena de morte.
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*! Art. 22, p. ú., CF: podendo entretanto, por meio de Lei complementar a União autorizar
os Estados-membros a legislar sobre questões específicas, de interesse local.
- Imediata: Lei – regra escrita concretizada pelo poder Legislativo em concordância com
forma determinada pela CF. trata-se da única fonte imediata - Lei pode criar crimes e
cominar penas.
*Para os que não admitem o costume abolicionista, o costume no direito Penal tem
finalidade interpretativa. Trata-se de costume interpretativo, que auxilia a esclarecer o
conteúdo dos elementos ou circunstancias do tipo penal. Ex. art. 155, p. 1º, CP: qual
horário consiste no “repouso noturno”?
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Mediata: Mediata:
a. Costumes; Doutrina
b. Princípios Gerais do Dto
*! Costumes configuram fontes informais
do Direito Penal.
Os Tratados Internacionais de Dtos Humanos não podem criar crime ou cominar pena
para o Direito Interno, só no âmbito do Direito Penal Internacional. Serão mais um Direito
Penal de Garantia do que Direito Penal Punição.
Função Mediata Moderna -> Doutrina: trata-se de um estudo cientifico, que não se
reveste de obrigatoriedade.
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Art. 5º, XXXIX, CF e art. 1º, CP. Determina a exclusividade da lei para a criação de
delitos e cominação de penas:
XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia
cominação legal;
Anterioridade da Lei Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina.
Não há pena sem prévia cominação legal.
2. Princípio da Anterioridade
Decorre também do Art. 5º, XXXIX, CF e art. 1º, CP, quando estabelecem que o crime
e a pena devem estar definidos em lei prévia ao fato.
XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia
cominação legal;
Anterioridade da Lei Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina.
Não há pena sem prévia cominação legal.
4. Princípio da Fragmentariedade:
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5. Princípio da Subsidiariedade
Art. 5º, XLVI, CF – a cada indivíduo deve ser aplicada a pena que lhe cabe, de acordo
com as circunstancias especificas do seu comportamento, que leve em conta os
aspectos subjetivo e objetivo do crime.
A lei penal ingressa no ordenamento jurídico e, em regra, vigora até ser revogada por
outra lei, conforme determina o princípio da continuidade das leis.
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A revogação é a retirada da vigência de uma Lei, que ocorrerá, em regra, por outra Lei.
Havendo exceções no Direito Penal que são as Leis Excepcionais e Temporárias, que
são autorrevogáveis.
a. Expressa: quando uma lei indica em seu corpo os dispositivos legais revogados,
ex. o art. 75 da Lei de Drogas, que revogou as demais leis que tratavam do tema;
b. Tácita: a lei nova se mostra incompatível com a anterior, apesar de não haver
menção de maneira expressa no artigo. Ex. antigo crime de estupro.
Considerando que a lei pode ser revogada, estabelecem situações de conflito no tempo
quando um lei nova entra em vigor, revogando a anterior.
Art. 5º, XL, CF: XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o
réu;
Art. 2º, CP: Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa
de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos
penais da sentença condenatória.
A regra geral é a prevalência da lei que se encontra em vigor para a aplicação no caso
concreto, resguardando a reserva legal, bem como o princípio da legalidade.
Exceções:
É a lei que tipifica como infração penal comportamento que até então eram considerados
irrelevantes, conforme determina o art. 5º, CF, em hipótese alguma poderá retroagir.
Se mais grave, a lei terá aplicação apenas a fatos posteriores à sua entrada em vigor,
jamais retroagirá, conforme determinação constitucional.
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Abolitio Criminis é a nova Lei que exclui do âmbito do Direito Penal um fato até então
considerado criminoso (art.2º, CP), tendo natureza jurídica de causa de exclusão da
punibilidade (art. 107, III, CP).
Lei Penal mais Benéfica: a nova lei passa a ser mais vantajosa ao agente,
favorecendo-o de algum modo. A retroatividade será automática, alcançando casos que
já tenham sido julgados inclusive.
Em havendo conflito de leis penais sucessivas no tempo, cada qual com parte favorável
e desfavorável ao réu. Existe a discussão se o juiz pode acolher os preceitos favoráveis
de cada lei para que aplique ao caso, uma parte de cada lei, combinando-os no caso
concreto, com a formação de uma lei Hibrida.
Supremo Tribunal Federal entende atualmente pela impossibilidade, uma vez que ao
combinar leis penais, o magistrado estaria criando uma terceira lei e, assim, avançando
a função legislativa.
Lei penal temporária é aquela que tem a sua vigência predeterminada no tempo,
isto é, o seu termo final é explicitamente previsto em data certa do calendário.
Lei penal excepcional, é a que se verifica quando a sua duração está relacionada a
situações de anormalidade.
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A um único fato se revela possível, em tese, a aplicação de dois ou mais tipos legais: O
conflito é aparente, pois desaparece com a correta interpretação da lei penal, com a
utilização de princípios adequados.
1. Princípio da Especialidade:
A lei especial, também chamada de específica, possui sentido diferenciado,
particularizado.
A Lei especial é a que contém todos os dados típicos de uma lei geral, e também
elementos denominados de especializantes. Ex: o crime de infanticídio, previsto no
art. 123 CP, tem núcleo idêntico ao do crime de homicídio, tipificado pelo art. 121, caput,
CP.
2. Princípio da subsidiariedade
Estabelece que a lei primária tem prevalência sobre a lei subsidiária. A ofensa mais
ampla e dotada de maior gravidade, descrita pela lei primária, engloba a menos
ampla, contida na subsidiária, ficando a aplicabilidade desta condicionada à não
incidência da outra. Ex: roubo que contem furto, com os delitos lesão ou ameaça.
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4. Princípio da alternatividade
O tipo penal contém em seu corpo vários fatos, alternativamente, como modalidades de
uma mesma infração penal. Assim, praticados pelo mesmo sujeito um ou mais núcleos,
sucessivamente, restará configurado crime único.
Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender,
expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar,
prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que
gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou
regulamentar:
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Se o Estado se utiliza de um avião privado, mas que está a serviço público, será
considerado como um avião público.
Dessa forma:
É lembrar ainda a teoria adotada a respeito do lugar do crime. Existem três teorias:
2ª) Teoria do resultado: considera-se lugar do crime aquele em que ocorreu o resultado
(evento);
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O CP adotou a terceira teoria (art. 6º, CP). Assim, Se a conduta ocorrer no Brasil e o
resultado no exterior, aplica-se a lei brasileira. Se a conduta ocorreu no exterior e o
resultado no Brasil também aplica-se a lei brasileira.
II - os crimes:
a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir;
b) praticados por brasileiro;
c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de
propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados.
(EXTRATERRITORIALIDADE CONDICIONADA)
§ 1º - Nos casos do inciso I, o agente é punido segundo a lei brasileira, ainda que
absolvido ou condenado no estrangeiro. (INCONDICIONADA)
§ 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das
seguintes condições: (CONDICIONADA)
a) entrar o agente no território nacional;
b) ser o fato punível também no país em que foi praticado;
c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a
extradição;
d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a
pena;
e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não
estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável.
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OBS.: Art. 7º, I: extraterritorialidade incondicionada pois a lei brasileira alcança esses
fatos, pouco importando se condenado ou absolvido no estrangeiro (§ 1º);
Art. 7º, II: extraterritorialidade condicionada: para a nossa lei alcançar esses fatos
depende de algumas condições (§ 2º);
Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo
crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas.
O art. 8º, CP, era compreendido como uma exceção a vedação do bis in idem e, com
finalidade para reforçar a soberania do nosso país.
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ação, com o argumento de que seu cliente já havia sido processado e julgado na
Suíça pelo mesmo fato. Sem sucesso nas duas instâncias, impetrou HC no Supremo.
Fatos coincidentes
Em seu voto, o ministro Gilmar Mendes (relator) destacou que não restam dúvidas de
que os fatos são coincidentes. Segundo ele, é compreensível que essa prática
delituosa provoque o interesse de agir dos dois Estados afetados, mas o indivíduo
não pode ser punido duplamente. Para o relator, os artigos 5º e 8º do Código Penal
(CP), que tratam da territorialidade e da pena cumprida no estrangeiro, devem ser
interpretados em conformidade com os direitos assegurados pela Constituição
brasileira, pela Convenção Americana de Direitos Humanos e pelo Pacto
Internacional de Direitos Civis e Políticos.
O voto do relator pela concessão do habeas corpus foi seguido por unanimidade:
Fonte:
<http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=429707>.
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Inciso II: para sujeitá-lo a uma medida de segurança, desde que, nesse caso, a lei
brasileira preveja os mesmos efeitos para a hipótese tratada e exista tratado de
extradição com o país de origem ou requisição do Ministro da Justiça.
Contagem de prazo
No prazo de direito material (também chamado de prazo penal), o dia do início é incluído
(diferente do prazo processual).no qual somente começa a contar do dia seguinte (e
será estudado na disciplina de processo).
Então, imagine que o réu terá que ficar 5 dias preso (diante da prisão temporária). Aqui
o importante é entender prazo e não tema prisão, que será visto na disciplina específica.
Assim, será ele sendo preso no dia 1 de março, o primeiro dia da prisão (seja às 10h ou
às 23h, do mesmo dia, o momento que foi recolhido), esta data já contará como primeiro
dia (independente do horário), sendo que terá que ficar preso, por essa contagem até o
dia 05 de março (que será o quinto dia).
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Legislação especial
Art. 12 - As regras gerais deste Código aplicam-se aos fatos incriminados por lei
especial, se esta não dispuser de modo diverso.
As regras gerais do Código Penal, isto é, todas aquelas contidas na Parte Geral, além
de outras de conteúdo genérico previstas na Parte Especial (p. ex., arts. 121, § 5º, e
327), aplicam-se a todas as leis penais especiais (ou extravagantes), salvo quando
estas dispuserem em sentido diferente – afirmando, por exemplo, que não se aplicam
as regras.
Trata-se da parte responsável por explicar o que é delito, quais as características que
devem existir para que seja caracterizada uma conduta criminosa.
Atualmente não temos no CP um conceito que defina, de forma completa, o que é crime,
sendo este apresentado pela doutrina, que o divide em seu aspecto Material, Legal e
Formal:
1. Conceito de Crime:
Com relação ao aspecto Legal: art. 1º, Lei de Introdução ao Código Penal:
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Então, toda vez que constar do preceito secundário a cominação de pena de reclusão
ou detenção, existirá o crime ou delito seja isolada, cumulativa ou alternada com a pena
de multa.
Também conhecido como Dogmático, se funda nos elementos que compõe a estrutura
do crime, analisa as características ou elementos que compõe a infração:
Três posições:
O Código Penal não apontou de forma expressa qual teoria adotada, entre a Bipartida
e Tripartida, havendo correntes doutrinárias que defendem cada uma das teses como
sendo acatadas pela nossa Legislação brasileira. Entretanto, como não há indicação
legal, iremos analisar todos elementos e enfoques, sendo relevante pontuar que a
punibilidade e os elementos que .a extinguem serão estudados somente no próximo
semestre.
No mais, estudaremos todos os elementos das demais – Fato típico, ilícito e culpável.
CRIME =
FATO TÍPICO
É o Fato material que se amolda aos elementos previstos no tipo penal – a conduta
humana que se encaixa na norma penal incriminadora. O fato típico é composto por
outros 4 elementos (conduta, resultado, nexo causal e tipicidade – cada um será
analisado – de forma individualizada no momento oportuno):
- Resultado:
- Nexo de Causalidade:
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- Tipicidade:
ANTIJURÍDICO OU ILÍCITO
Quando o agente pratica um fato típico, presume-se (de início) que seja também ilícito.
Ex: se “A” mata um desafeto (praticou fato típico – a conduta de matar está prevista no
CP como homicídio, art. 121, CP).
1- Estado de Necessidade;
2- Legitima Defesa
3- Estrito Cumprimento do Dever Legal
4- Exercício Regular de Direito
CULPÁVEL
Já a Culpabilidade é o Juízo de reprovação pessoal sobre uma conduta ilícita do agente.
São seus elementos:
1.- Imputabilidade
2.- Potencial Consciência da Ilicitude
3.- Exigibilidade de Conduta Diversa
O gabarito segue ao final das questões. Ainda assim, sugiro que, ao responderem
as questões, vocês justifiquem a resposta por escrito, seja com apresentação do
fundamento legal (o artigo de lei) ou mesmo sem o fundamento. Tal atividade é
facultativa mas é importante para o estudo.
01. JOSÉ foi vítima de um crime de extorsão mediante sequestro (art.159, do C.Penal),
de autoria de CLÓVIS. O Código Penal, em seu art. 4.º, com vistas à aplicação da lei
penal, considera praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro
seja o momento do resultado. No curso do crime em questão, antes da liberação
involuntária do ofendido, foi promulgada e entrou em vigor lei nova, agravando as penas.
Assinale a opção correta:
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a. A lei nova, mais severa, não se aplica ao fato, frente ao princípio geral da
irretroatividade da lei.
b. A lei nova, mais severa, não se aplica ao fato, em obediência à teoria da atividade.
c. A lei nova, mais severa, é aplicável ao fato, porque sua vigência é anterior à cessação
da permanência.
d. A lei nova, mais severa, aplica-se ao fato, considerando que o Direito Penal buscará
sempre a maior punição ao réu e maior defesa à vítima, por essa razão será sempre
aplicada a lei mais rigorosa.
e. A lei nova, mais severa, não se aplica ao fato, porque o nosso ordenamento penal
considera como tempo do crime, com vistas à aplicação da lei penal, o momento da
ação ou omissão e o momento do resultado, aplicando-se a sanção da lei anterior, por
ser mais branda.
Analise as assertivas abaixo e assinale “V” caso seja verdadeira ou “F”, se for falsa:
02. Sobre a Lei excepcional ou temporária, é correto afirmar que se cessar sua duração
no curso da ação penal, o réu deverá ser absolvido porquanto o fato será atípico, visto
que a lei penal incriminadora foi banida pela abolitio criminis. ( ) Verdadeira ( ) Falsa
IV. Na contagem dos prazos, adotada pelo Código Penal, não se desprezam nas penas
privativas de direito as frações de dia.
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I. Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia imposição legal.
III. A pena será individualizada de acordo com cada crime, independente das condições
pessoais de quem o cometeu (réu/condenado).
IV. Ninguém pode ser punido duas vezes pelo mesmo fato.
a) II e III.
b) I e II.
d) I, II e IV.
Analise as assertivas abaixo e assinale “V” caso seja verdadeira ou “F”, se for falsa:
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Profa. Marina C. Servo
GABARITOS: 1. C; 2. F; 3. C; 4. D; 5. D; 6. F; 7. F;
(1) CUNHA, Rogério Sanches. Manual de direito penal: parte geral (arts. 1 o ao
120) I Rogério Sanches Cunha - 4. ed. rev., ampl. e atual.- Salvador: JusPODIVM.
(2) ESTEFAM, André. Direito penal: parte geral. São Paulo: Saraiva.
(4) MIRABETE, Júlio Fabrini. Manual de direito penal. São Paulo: Atlas.
(5) PINHO, RUY RABELLO, 1922. História do Direito Penal Brasileiro: período
colonial. São Paulo, Bushatsky, Ed. da Universidade de São Paulo, 1973.
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