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11/10/2021
Durante muito tempo o crime era ligado ao pecado. “Ne peccetur” – para que se não
volte a pecar, neste sentido, não voltar a cometer um crime.
Lei de Talião – “olho por olho, dente por dente” a consequência do crime era paga na
mesma medida. O art.º 206 (restituição ou reparação) da CRP, é um exemplo de artigo
atual que demonstra como era antigamente.
Com São Tomas de Aquino, o agente do crime é considerado como um animal. Divide-se
assim, entre os que cometem crimes daqueles que são os homens virtuosos. O agente do
crime é considerado um agente canceroso. São Tomás de Aquino sempre defendeu a
tolerância. Logo, havia forma de redenção e perdão.
Nesta fase final do séc. XVIII início do séc. XIX surge a codificação.
o Direito Penal só deve intervir com o mínimo ético (parcial, sem religiões como
discernimento na condenação)
Direito Penal {
-Tipo legal
Princípios. Gerais do direito de cada ramo do direito / cada área científica do direito
Princípio da Segurança esta consagrado na nossa constituição {em tempos normais,
porque ele entrega a constituição material, de. Forma que existe a constituição
material e formal
-Espaço da parcialidade
Artigo 13 CRP
-Princípio da proporcionalidade
-Princípio da Indisponibilidade
Integridade física
Artigo 13
Artigo 19 CRP
Doutrina:
13/10/2021
Marcos do iluminismo
Peccetur: pecar
Artigo 206, n1
Em Sãs tomas de Aquino- é considerado uma besta aqueles que cometem um crime
Também considera que o agente do crime é uma pulga
Durante muito tempo nós tivemos o crime ligado a ideia de pecado, e usava-se a
expressão “Ne Peccetur” (para q n volte a pecar- para q n volte a cometer o crime).
Retribuição pura – a ofensa e a sansão eram equivalentes, “olho por olho, dente por
dente” lei de Talião.
Utilizava-se a divindade para punir, tendo várias ideias do agente do crime para cada
filosofo.
São tomas de Aquino (pai do perdão) dizia q se devia separa os homens de mal dos
virtuosos, considerava o agente do crime como um cancro para a sociedade, mas o
mesmo desenvolve a teoria do perdão e de os reinserir.
*com o aparecimento das máquinas de escrever cada vez mais tornaram-se as pessoas
letradas e viram-se perante a situação de descoberta das mentiras por parte da igreja.
19/10/21
Durante muito tempo o crime era ligado ao pecado. “Ne peccetur” – para que se não
volte a pecar, neste sentido, não voltar a cometer um crime.
Lei de Talião – “olho por olho, dente por dente” a consequência do crime era paga na
mesma medida. O art.º 206 (restituição ou reparação) da CRP, é um exemplo de artigo
atual que demonstra como era antigamente.
1.2. Da lei «As doze tábuas», do agente do crime como doença (Protágoras),
como um não membro da comunidade - inimigo da comunidade - (anônimo de
Jâmblico), como «velut bestia» e abertura a reconciliação e expiação do mal - a
salvação do pecador - (S. Tomás de Aquino) à influência da Reforma, da Renascença
e do Iluminismo no desenho de um Direito penal moderno.
Com São Tomas de Aquino, o agente do crime é considerado como um animal. Divide-se
assim, entre os que cometem crimes daqueles que são os homens virtuosos. O agente do
crime é considerado um agente canceroso. São Tomás de Aquino sempre defendeu a
tolerância. Logo, havia forma de redenção e perdão.
Nesta fase final do séc. XVIII início do séc. XIX surge a codificação.
o Direito Penal só deve intervir com o mínimo ético (parcial, sem religiões como
discernimento na condenação)
Séc. XIX e XX: O direito penal, coloca as pessoas dentro do estado legal e dentro dos
estados de natureza
Passagem do teocentrismo para o homocentrismo.
Construção do homoeconómico, levou à construção pensamento político e jurídico
O estado de natureza tem um poder de intervenção própria que não tem ação do direito
Há determinados crimes que não merecem perdão e merecem ser “expurgados”, outros
crimes poderiam haver a possibilidade de poderem manter-se no estado de legalidade.
O direito penal dos pós II guerra mundial é uma teoria fortemente kantiana. Buscando a
ideia de liberdade, igualdade, legalidade e humanidade.
Anos mais à frente, um pensador defende que para além da parte fisiológica do crime, é
importante também a parte humana. O meio social vai determinar a ideia de perigo. Esta
teoria do meio social dá espaço à ordem social como valor supremo. Ou seja, a pessoa é
responsabilizada não pelo que ela praticou, mas pelo perigo que ela representa para a
sociedade (teoria atual mais desenvolvida) e não é uma teoria positivista.
Nesta fase, outro pensador identifica o agente do crime, nos casos concretos, casos de
reincidência, ou seja, criou as bases do que mais tarde se vem a designar como os estados
de perigosidade, cuja consequência jurídica são os casos de segurança.
Teoria do inimigo – a pessoa é perseguida pelo que ele faz não pelo que ele é.
modelo securitário, a polícia assume toda a sua função persecutória sobre a sua função do
plano criminal: lei ordem – tolerância 0 – Estado-polícia (polícia=lei=supremacia)
Garantia
Segurança
Coesão social (princípio da confiança), repõe-se o valor da confiança, quando isso não
acontece ocorre uma desconfiança do sistema de justiça.
Equilíbrio (tutela dos bens jurídicos e tutela do cidadão e dos seus direitos) Ex.: há limites
temporais, subjetivos, obtenção de provas para a perseguição de um cidadão.
Desta forma, a Teoria do Inimigo nega o direito penal e nega o direito na sua plenitude.