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CULPABILIDADE
PROF. MSC ROBERTA ESPINDOLA MIRANDA
PARTE GERAL
Títulos II, III e IV
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA PENA
”.
NOVO MEIO DE CONTROLE
SOCIAL
1. Abandonar a heresia
-
Absolvição
Atribuições de características: Aparência pessoal, hábitos excêntricos, cantigas, uso de objetos e bênçãos
Espanha e Portugal tb utilizaram a deportação, até essa força de trabalho ser necessária nas galés
Formulação dos pressupostos do Direito Penal baseada nas teorias do contrato social,
divisão dos poderes, humanidade das penas...
Princípio da legalidade - art. 1º do CP e art. 5º, XXXIX, CF “não a crime, nem pena, sem lei anterior que o
defina e estabeleça (nullun crimen nulla poena sine lege - Feuerbach).
“só as leis podem decretar as penas dos delitos, e esta autoridade só pode residir no legislador, que
representa toda a sociedade unida por um contrato social” (Beccaria)
Princípio da proporcionalidade e da humanidade entre os delitos e as penas – art. 1°, III, CF – fundamento da
república (utilidade da pena – prevenção do delito)
“Deve haver, pois, uma proporção entre os delitos e as penas (...) Se o prazer e a dor são a força
motora dos seres sensíveis, se entre os motivos que impelem os homens às ações mais sublimes
foram colocados pelo Legislador invisível o prêmio e o castigo, a distribuição desigual destes
produzirá a contradição”. (Beccaria)
Princípio da separação dos poderes – Art. 2°, CF – Teoria da tripartição dos poderes do Estado:
“os julgadores dos crimes não podem ter o direito de interpretar as leis penais, pela própria
razão de não serem legisladores”
Princípio utilitarista da máxima felicidade para o maior número de pessoas – Teorema geral:
“é que para não ser um ato de violência contra o cidadão, a pena deve ser, de modo
essencial, pública, pronta, necessária, a menor das penas aplicáveis nas circunstâncias,
proporcionada ao delito e determinada por Lei”
Projeto de “refundação” do Direito Penal e com ele uma promessa de segurança jurídica
individual para a modernidade
Teoria da pena - clássicos
A pena teria caráter preventivo e não A função da pena era a defesa social,
punitivo, buscando a diminuição dos obtendo como função acessória à
crimes. reeducação do delinquente.
ESCOLA POSITIVA – Séc. XIX
Saber científico criminológico em defesa da sociedade
“a ciência do direito penal não pode ter por objeto a indagação experimental
em torno ao problema da criminalidade, mas tão somente a exegese do
direito positivo, a pesquisa e formulação dos respectivos princípios gerais e
a dedução lógica das consequências. Assim sendo, os postulados de outras
ciências sobre a delinquência como fenômeno biopsicossociológico não se
integram na ciência do direito objetivo, cujo único método possível é o
dedutivo, lógico abstrato, o técnico-jurídico”
Teoria da pena – tecnicistas
PENA - reação e consequência do crime (tutela jurídica), com
função preventiva geral (retribuição) e especial (prevenção),
aplicável aos imputáveis
RE 548181 - STF
SUJEITOS DO CRIME
CONDUTA
CRIME = Fato típico , antijurídico e culpável
SISTEMA CLÁSSICO (Dolo e essenciais do crime como Franz Von Liszt e Ernst Beling
espécies de culpabilidadculpa – elementos e)
SISTEMA NEOCLÁSSICO (Aperfeiçoamento das teorias Reinhard Frank, Edmund Mezger
clássicas, conceito de omissão...)
SISTEMA FINALISTA (Dolo e culpa deixam a culpabilidade Hans Welzel
e passam a integrar a própria conduta)
SISTEMA FUNCIONALISTA (inserção da política criminal Claus Roxin, Günther Jakobs (séc. XXI)
no âmbito do sistema jurídico-penal)