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AULA 02
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21
Caros alunos, dando continuidade ao nosso curso online para Analista
58
01
Judiciário I (Direito) do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, hoje
S0
falaremos sobre a AÇÃO PENAL e a AÇÃO CIVIL EX DELICTO.
o
ec
Concluídas as investigações, vimos que o inquérito policial é remetido
ch
Pa
ao juiz que o envia ao Ministério Público (refiro-me aqui às ação penais
ira
públicas). O representante do MP, por sua vez, terá três opções: oferecerá
rre
Fe
inquérito policial.
Ai
1. CONCEITO
o
ec
ch
Pa
1
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reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
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b) Autônomo: o direito de ação não se confunde com o direito
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material. Pelo contrário, insere-se no campo do direito processual;
01
S0
c) Relativamente abstrato: o direito de ação existe
o
ec
independentemente do fundamento ou da falta de fundamento do
ch
Pa
direito do autor. Ou seja, ainda que o agente não tenha razão,
ira
poderá movimentar o direito de ação. Darei um exemplo bem
rre
Fe
que João colide seu veículo com o carro de Pedro. O culpado foi João
rto
Ai
fique claro, assim, que a ação (seja ela civil ou penal) pode ser
rre
Fe
2
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2. CLASSIFICAÇÃO
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no esquema abaixo:
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01
S0
o
Incondicionada ou Plena
ec
ch
Pública
Pa
à representação do ofendido ou de seu
ira
rre
representante legal.
Fe
n
rto
Condicionada
Ai
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ministerial. Por isso que vimos, em nossa aula de inquérito, o que o termo
ira
rre
3
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Essa ação será vista com mais detalhes no decorrer na presente aula.
Abaixo apresentados graficamente a Ação Penal de Iniciativa Privada:
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iniciativa exclusiva da vítima ou de seu representante legal,
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podendo os seus sucessores iniciar ou dar continuidade ao
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58
processo, nos casos de falecimento da vítima ou dela ser declarada
01
S0
judicialmente ausente – art. 31 do CPP).
o
ec
ch
Privada
Pa
Personalíssima (só poderá
ira ser proposta pelo próprio
rre
ofendido, não havendo transmissão aos sucessores no caso
Fe
legal exercê-la).
38
32
21
38
32
Penal Pública subsidiária da Pública e Ação Penal Pública
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58
subsidiária da Privada. A primeira (ação penal popular)
01
ocorreria nos casos de habeas corpus e nos termos da Lei nº
S0
o
1.079/1950 (possibilidade de qualquer do povo provocar a
ec
ch
autuação da Câmara ou Senado para julgamento de certas
Pa
autoridades nos crime de responsabilidade). A doutrina
ira
rre
majoritária é contra essa terminologia de ação penal popular,
Fe
38
32
21
58
“Qualifica-se como típica ação penal popular.” (item CORRETO.
01
Apesar da maioria da doutrina não aceitar o HC como ação penal
S0
o
popular, uma vez que não teria caráter punitivo, o Cespe vem
ec
ch
aceitando tal terminologia)
Pa
ira
rre
Vista a classificação da ação penal, e antes de estudarmos cada uma
Fe
de suas espécies, é preciso dar uma olhada nos princípios que norteiam a
n
rto
3. PRINCÍPIOS
01
S0
o
subsidiária da pública):
Pa
ira
rre
da Constituição);
Ai
38
ou conceder o perdão;
32
21
• Observação: nada impede que o MP requeira a absolvição do
58
01
acusado, caso, ao final do processo, reste provada sua inocência.
S0
Note que, nesse caso, ele não está dispondo da ação penal
o
ec
pública;
ch
Pa
e) Divisibilidade: de acordo com a maioria da doutrina e jurisprudência
ira
do Supremo Tribunal Federal, a ação penal pública pode ser dividida,
rre
Fe
evidências forem reunidas. Com isso, evita-se ou, pelo menos, tenta-
Pa
se evitar que parte dos acusados seja absolvida por falta de provas;
ira
rre
7
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b) Disponibilidade: a vítima pode dispor da ação penal privada, isto
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é, pode desistir da ação, abandoná-la, renunciar ou perdoar o
01
S0
acusado;
o
ec
c) Indivisibilidade: a ação penal privada não pode ser dividida
ch
Pa
quando houver mais de um autor da infração penal, ou seja, ou a
ira
vítima oferece a queixa contra todos os seus agressores ou então
rre
Fe
ela não poderá ser oferecida contra nenhum. Essa proibição está
n
presente aula);
Ai
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4. ESPÉCIES
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Bem, meus amigos, agora que já conhecemos os princípios afetos à
01
ação penal pública e também à ação penal privada, tendo uma noção melhor
S0
o
de seu funcionamento, passemos à análise de cada uma de suas espécies:
ec
ch
Pa
4.1) AÇÃO PENAL PÚBLICA
ira
rre
Fe
sempre por denúncia, cujo prazo para oferecimento será de 5 (cinco) dias,
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materialidade e indícios de autoria, o Ministério Público deverá dar início à
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ação penal. Atualmente, a ação púbica incondicionada corresponde à
01
aproximadamente 90% dos crimes;
S0
o
ec
ch
4.1.2) CONDICIONADA: é aquela em que o titular da ação é o Estado,
Pa
mas o seu exercício depende de uma condição, que pode ser a manifestação
ira
rre
de vontade da vítima ou de seu representante legal (representação), ou a
Fe
Ministério Público processará o agente, porém, para dar início à ação penal,
Ai
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A vítima, para que possa atuar sem representante, deve ter a idade
mínima de 18 (dezoito) anos. Lembro aos senhores que as causas de
emancipação do direito civil (casamento, por exemplo) não repercutem no
direito penal, de modo que se a vítima tiver apenas 17 anos, mesmo que
casada, não poderá representar.
38
32
Já o representante legal atua nos casos em que a vítima não pode.
21
58
Nos termos do art. 33 do CPP:
01
S0
“Art. 33. Se o ofendido for menor de 18 anos, ou mentalmente
o
ec
enfermo, ou retardado mental, e não tiver representante legal,
ch
Pa
ou colidirem os interesses deste com os daquele, o direito de
ira
queixa poderá ser exercido por curador especial, nomeado, de
rre
Fe
características da representação.
rre
Fe
n
rto
Características da representação:
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b) Pode ser dirigida a qualquer juiz, membro do MP ou delegado de
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polícia. Embora o destinatário final seja o Ministério Público (já que ele
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iniciará a ação penal), a representação pode ser dirigida também ao
01
S0
delegado e juiz;
o
ec
c) Pode ser verbal ou escrita;
ch
Pa
d) Pode ser exercida por procurador com poderes especiais (art. 39
do CPP); ira
rre
Fe
penal. Ele deve, sim, avaliar o caso concreto e ver se estão presentes
Ai
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policial;
01
S0
contra uma mesma vítima, não se exige que esta faça uma
rre
Fe
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manifestado sua vontade em ver seu agressor processado, caso mude
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de ideia e a ação penal ainda não tenha sido iniciada, poderá se
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retratar, impedindo, desse modo, que o MP ofereça a denúncia.
01
S0
o
ec
ch
Vamos agora algumas observações importantes envolvendo os
Pa
sucessores:
ira
rre
Como visto anteriormente, falecendo a vítima ou sendo declarada
Fe
Observações:
S0
o
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sucessores; ii) defendendo que o companheiro(a) está excluído
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desse rol, já que essa interpretação seria mais gravosa para o
01
réu. Vem prevalecendo na doutrina a primeira corrente. O
S0
o
Cespe, entretanto, vem se filiando à segunda corrente (a que
ec
ch
não admite o companheiro(a) entre os sucessores), conforme
Pa
podemos perceber em item cobrado na Prova para Defensoria
ira
rre
Pública (Agente Administrativo, cargo 13/Cespe/2010):
Fe
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julgou procedente a Ação Direita de Inconstitucionalidade (ADI
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4424) ajuizada pela Procuradoria-Geral da República quanto aos
01
artigos 12, inciso I; 16 e 41 da Lei Maria da Penha (Lei nº
S0
o
11.340/2006), decidindo ser desnecessária a representação da
ec
ch
vítima nos casos de lesão corporal leve e lesão corporal culposa
Pa
cometidos no âmbito da Lei nº 11.340/2006. Assim, a ação penal,
ira
rre
nesses casos, será pública incondicionada]; e) injúria por
Fe
setembro de 2009).
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01
Características da requisição:
S0
a) A requisição é ato formal que depende da conveniência política do
o
ec
ch
governo;
Pa
b) Será dirigida necessariamente ao Ministério Público;
ira
rre
c) Por se tratar de ato formal, deve ser realizada necessariamente por
Fe
n
Para concluirmos essa ação penal, não podemos nos esquecer de que
só existem dois crimes que dependem de requisição:
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único do CP); b) crimes cometidos por estrangeiro contra brasileiro fora do
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Brasil (art. 7, § 3, do CP). Antigamente tínhamos mais um exemplo previsto
58
01
na Lei de Imprensa, porém, em abril de 2009, o Supremo Tribunal Federal
S0
entendeu que o conjunto de dispositivos da Lei de Imprensa (Lei nº
o
ec
5.250/1967) não foi recepcionado pela Constituição Federal (ADPF nº
ch
Pa
130/DF. Rel. Min. Carlos Britto, 30.4.2009). Logo, não mais subsiste esse
antigo exemplo. ira
rre
Fe
n
de ver nessa aula, é uma petição feita por advogado (exige-se procuração
o
ec
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cometido sem violência (art. 345 do CP), etc;
21
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01
4.2.2) PERSONALÍSSIMA: é aquela em que falecendo a vítima, ou sendo
S0
o
declarada ausenta, o direito de iniciar a queixa ou nela prosseguir não se
ec
ch
transfere aos seus sucessores (ocorre a extinção da punibilidade do
Pa
acusado). Esse tipo de ação penal só pode ser movimentado pela própria
ira
rre
vítima (por meio de advogado, claro). Nos casos em que a vítima for menor
Fe
de idade ou tiver alguma limitação, ainda que temporária, não haverá outra
n
rto
opção a não ser aguardar que tal incapacidade cesse, já que ela não poderá
Ai
38
a denúncia no prazo legal (5 dias – réu preso e 15 dias – réu solto), ficando,
assim, totalmente omisso. Nesse caso, para que a vítima não fique
dependendo da atuação do promotor (que pode ou não ocorrer), a lei
autoriza que ela entre com a ação privada subsidiária da pública. Nesse
caso, a vítima, por intermédio de advogado, oferecerá a queixa subsidiária,
38
32
dando, então, início à ação penal.
21
58
01
Observação: A ação penal privada subsidiária da pública constitui
S0
o
garantia constitucional (art. 5º, LIX, da Constituição). Essa ação só
ec
ch
é cabível quando o MP ficar totalmente omisso (logo, não caberá
Pa
esse tipo de ação quando o MP pedir o arquivamento do inquérito
ira
rre
ou novas diligências). O prazo para a vítima intentá-la é de 6 (seis)
Fe
5. RENÚNCIA E PERDÃO
21
58
01
S0
renúncia e do perdão.
ec
ch
Pa
A) RENÚNCIA
ira
rre
Fe
renúncia é, assim, ato prévio e unilateral, pois não precisa ser aceito pelo
querelado (acusado) para produzir seus efeitos. Admite-se a renúncia
expressa (a vítima expressamente renuncia ao exercício da ação penal
privada) ou tácita (a vitima pratica atos incompatíveis com a vontade de
processar).
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B) PERDÃO
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também pode ser expresso ou tácito. Admite-se, inclusive, a aceitação tácita
21
58
do perdão, nos termos do art. 58 do CPP. Nos termos do referido artigo,
01
depois de concedido, o acusado tem três dias para dizer se aceita ou recusa
S0
o
o perdão, devendo ser cientificado que o seu silêncio importará a aceitação.
ec
ch
Pa
Ainda sobre este tópico, elenco algumas semelhanças entre a renúncia e o
ira
rre
perdão:
Fe
n
rto
•
ch
38
32
21
“Art. 60. Nos casos em que somente se procede mediante queixa,
58
considerar-se-á perempta a ação penal:
01
S0
I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o
o
ec
andamento do processo durante 30 dias seguidos;
ch
Pa
II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua
ira
incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no
rre
processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das
Fe
cobrado.
ira
rre
Fe
Bem, meus alunos, nossa aula já está chegando ao final, porém, antes
n
rto
21
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Essa regra decorre do fato de ser a infração penal um ato ilícito capaz
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de gerar prejuízos à vítima que vão além da conduta criminosa.
21
58
01
Ademais, no direito brasileiro, predomina o princípio da independência
S0
das ações (art. 64 do CPP). Logo, nada impede que a vítima ajuíze ação civil
o
ec
para reparação dos danos advindos da prática de um crime, que poderá
ch
Pa
correr paralelamente com a ação penal. Note que teremos duas ações (penal
ira
e civil) decorrentes do mesmo fato. Ademais, o parágrafo único do referido
rre
Fe
art. 64 permite que o juiz da ação cível suspenda seu curso, até o
n
1
O Supremo Tribunal Federal já firmou entendimento pela inconstitucionalidade progressiva do art. 68 do CPP.
Logo, a referida regra permanece em vigor nos Estados que não possuem Defensoria Pública organizada. Nada
obstante, à medida que os Estados foram estruturando suas Defensorias Públicas, o MP perderá sua legitimidade
para a ação civil ex delicto.
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ser objeto de execução na esfera cível (uma vez que é liquido), sem
prejuízo do ajuizamento de liquidação a fim de apurar o restante do
dano efetivamente sofrido;
38
(art. 23, CP), a sentença penal fará coisa julgada no cível, de modo
32
que não poderá ser novamente discutida. Exceções: nos casos de
21
58
estado de necessidade agressivo (aquele no qual se lesiona um bem
01
S0
material que pertence a uma pessoa que não foi causadora da
o
ec
situação de perigo) e aberratio ictus em legítima defesa (quando, por
ch
erro na execução, atinge-se pessoa diversa da que pratica a
Pa
ira
agressão injusta) a conduta será considerada lícita, porém dará
rre
ensejo à reparação civil do dano causado;
Fe
n
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
rto
Ai
Comentário:
38
não for oferecida pelo MP, o ofendido poderá se retratar da representação.
32
Nada obstante, a jurisprudência majoritária vem admitindo a retratação da
21
58
retratação, desde que feita dentro do prazo decadencial e antes de
01
S0
oferecida a denúncia.
o
ec
ch
2) (CESPE/TJDFT/Analista Judiciário: Oficial de Justiça Avaliador
Pa
Federal/2013) A respeito do inquérito policial e da ação penal,
ira
rre
julgue os itens seguintes.
Fe
n
Comentário:
S0
o
Item ERRADO. De acordo com o art. 387, IV, do CPP, o juiz, ao proferir
ec
ch
Nada obstante, tal regra não dispensa a vítima de ajuizar ação civil ex
Fe
causado pelo crime. Isso ocorre pois a esfera penal apenas reconhece o
Ai
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Comentário:
38
Item ERRADO. A perempção consiste na perda do direito da vítima de
32
prosseguir na ação penal, em razão da inércia ou da negligência processual,
21
58
taxativamente prevista no art. 60 do CPP. Lembro que a perempção é uma
01
S0
causa de extinção da punibilidade do réu aplicável apenas nas ações
o
ec
penais privadas, exceto a subsidiária da pública. Dessa forma, o item está
ch
incorreto, pois afirma que a perempção seria admitida também nas ações
Pa
penais públicas.
ira
rre
Fe
legal.
ira
rre
Comentário:
Fe
n
25
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condicionada à representação. Considerando essa situação
32
hipotética, assinale a opção correta:
21
58
01
O representante legal de Maria também poderá mover a ação penal, visto
S0
que o direito de ação é concorrente em face da dependência financeira e
o
ec
inicia-se a partir da data em que o crime tenha sido consumado.
ch
Pa
ira
rre
Comentário:
Fe
ação não é concorrente, uma vez que a vítima (Maria) é maior de 18 anos. O
Ai
38
Comentário:
26
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representação, ocorrerá a extinção da punibilidade do agente pela
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58
decadência, não havendo que se falar em requisição do Ministro da Justiça.
01
S0
o
7) (CESPE/OAB-DF/2008) Maria, que tem 18 anos de idade, é
ec
ch
universitária e reside com os pais, que a sustentam financeiramente,
Pa
foi vítima de crime que é processado mediante ação penal pública
ira
rre
condicionada à representação. Considerando essa situação
Fe
promova a ação penal no prazo legal, Maria poderá mover ação penal
32
21
Comentário:
o
ec
Público não oferecer a denúncia no prazo legal (5 dias para réu preso e 15
rre
dias para réu solto). Nesse caso, considerando a inércia do órgão ministerial,
Fe
n
Comentário:
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38
32
produzira efeito se for aceito pelo querelado. O item está, assim, incorreto,
21
58
pois somente o perdão é que necessita da aceitação do acusado para
01
produzir seus efeitos.
S0
o
ec
ch
9) (CESPE/AGU – Procurador Federal/2007) Julgue o item abaixo:
Pa
ira
Diversamente do que ocorre em relação ao processo civil, no processo penal
rre
não se admite que, em caso de morte da vítima, os familiares assumam o
Fe
lugar dela, no polo ativo da ação penal privada, para efeito de apresentação
n
rto
Ai
de queixa.
38
32
21
Comentário:
58
01
Pedro ingressou com uma ação penal privada subsidiária da pública, ante a
inércia do Ministério Público, apresentando uma queixa-crime contra
Joaquim, pela prática do crime de estelionato básico. Por ocasião da
instrução criminal, Joaquim reparou o dano causado, e Pedro concedeu o
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perdão, que foi aceito prontamente pelo querelado. Nessa situação, caberá
ao juiz declarar a extinção da punibilidade e arquivar os autos.
Comentário:
Item ERRADO. Por se tratar de uma ação penal privada subsidiária da
38
32
pública, o perdão concedido pela vítima não tem o condão de extinguir a
21
58
punibilidade do agente. Isso ocorre, pois, conforme o art. 29 do CPP, na
01
ação privada subsidiaria da pública, caberá ao MP, a todo tempo, retomar a
S0
o
ação como parte principal diante da negligência do querelante. Assim, no
ec
ch
item que estamos analisando, mesmo concedido o perdão pela vítima, não
Pa
haverá a extinção da punibilidade, cabendo ao MP retomar a ação como
ira
rre
parte principal.
Fe
n
rto
abaixo:
32
21
nome do Estado.
o
ec
ch
Pa
Comentário:
ira
29
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A ação pública de ofício só pode ser iniciada por flagrante ou por portaria da
autoridade policial ou judicial.
Comentário:
Item ERRADO. Com a promulgação da Constituição Federal de 1988,
38
32
deixamos de ter a ação penal de ofício. Esta ocorria no procedimento das
21
58
contravenções (conhecido como procedimento judicialiforme), o qual poderia
01
ser iniciado de ofício pelo juiz ou por portaria da autoridade policial. Tal
S0
o
regra não mais subsiste, considerando-se a titularidade exclusiva do MP para
ec
ch
promover a ação penal pública (art. 129, I, CF/88).
Pa
ira
rre
13) (CESPE/Procurador do Banco Central/2009) Julgue o item
Fe
abaixo:
n
rto
Comentário:
o
ec
30
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Airton Ferreira Pacheco S00158213238
38
32
Comentário:
21
58
Item ERRADO. O prazo para o exercício do direito de queixa ou de
01
representação é de 6 meses contados do conhecimento da autoria do delito,
S0
o
e não da data em que o crime ocorreu. Ademais, a questão possui uma
ec
ch
outra imprecisão: como o crime é de ação penal privada, não haveria que se
Pa
falar em representação, já que tal instituto é próprio das ações públicas
ira
rre
condicionadas à representação.
Fe
n
rto
abaixo:
32
21
Quando inepta, a denúncia não pode ser rejeitada, mas é possível trancar a
58
Comentário:
ch
38
perquirido mediante ação pública condicionada, é o mesmo que o ofendido
32
(ou seu representante) tem para representar.
21
58
01
S0
Comentário:
o
Item ERRADO. O prazo para a vítima representar é de 6 (seis) meses
ec
ch
contados do conhecimento da autoria. Trata-se de prazo decadencial. Caso
Pa
ira
seja desrespeitado, a ação penal não poderá ser iniciada. Já a requisição do
rre
Ministro da Justiça não esta sujeita a prazo decadencial. Assim, a requisição
Fe
Comentário:
rre
Fe
32
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38
32
condenação nas alegações finais; IV - quando, sendo o querelante pessoa
21
58
jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.”
01
S0
o
18) (MPDFT/28 Concurso/Promotor de Justiça/2009) Julgue o item
ec
ch
abaixo:
Pa
ira
Somente após o recebimento da denúncia a representação não poderá ser
rre
retratada.
Fe
n
rto
Ai
Comentário:
38
oferecimento da denúncia.
Comentário:
Item CORRETO. Trata-se da já estudada regra do art. 25 do CPP. A
representação da vítima poderá ser retratada até o oferecimento da
denúncia.
33
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38
terceiro grau.
32
21
58
Comentário:
01
S0
Item ERRADO. Nas ações penais privadas, falecendo a vítima ou sendo
o
declarada judicialmente ausente, o direito de oferecer a queixa ou
ec
ch
prosseguir na ação penal passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou
Pa
ira
irmão. O erro da questão está em se referir ao colateral até o terceiro grau.
rre
Fe
Comentário:
S0
Item ERRADO. Como vimos, nas ações penais privadas, o direito de queixa
o
ec
ordem não excludente, de modo que não há qualquer privilégio para aquele
rre
Fe
34
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Comentário:
Item ERRADO. Não há previsão legal a esse respeito. A regra decorre da
Súmula n 608 do STF: “No crime de estupro, praticado mediante violência
real, a ação penal é pública incondicionada.”
38
32
23) (MPDFT/28 Concurso/Promotor de Justiça/2009) Julgue o item
21
58
abaixo:
01
S0
É o princípio da obrigatoriedade da ação penal pública que torna inaplicável,
o
no Brasil, os institutos do plea bargaining e do pentitismo, em toda a
ec
ch
plenitude que têm eles nos Estados Unidos e na Itália, respectivamente,
Pa
ira
apesar da existência do instituto da transação. rre
Fe
Comentário:
n
rto
restritiva de direitos e/ou multa, mas nunca privativa de liberdade, uma vez
rre
35
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38
abaixo:
32
21
A indisponibilidade diz respeito ao princípio pelo qual o Ministério Público não
58
01
pode deixar de dar início à ação penal.
S0
o
ec
Comentário:
ch
Pa
Item ERRADO. O princípio pelo qual o Ministério Público não pode deixar de
ira
dar início à ação penal é o da obrigatoriedade da ação penal pública. Já o
rre
princípio da indisponibilidade da ação significa que o MP não poderá dispor
Fe
n
abaixo:
S0
o
Comentário:
Ai
36
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38
32
Comentário:
21
58
Item ERRADO. Os conceitos estão invertidos. De fato, a renúncia ocorre
01
S0
antes do oferecimento da queixa, sendo, por isso, um ato unilateral que não
o
precisa ser aceito pelo agente para produzir seus efeitos. Já o perdão
ec
ch
ocorrerá após o oferecimento da queixa. Assim, trata-se de ato bilateral que
Pa
ira
só produzirá efeito se for aceito pelo querelado. rre
Fe
n
rto
QUESTÕES DA AULA
Ai
38
32
21
58
seguintes.
ec
ch
37
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38
A perempção, admitida tanto na ação penal privada quanto na pública,
32
21
acarreta o perecimento da ação penal e a extinção da punibilidade do réu.
58
01
S0
4) (CESPE/Defensor Público do DF/2006) De acordo com o direito
o
ec
ch
processual penal e com o Código de Processo Penal (CPP), julgue os
Pa
itens que se seguem:
ira
rre
Ação penal é direito constitucional e abstrato de invocar o Estado-Juiz à
Fe
relevante.
Ai
38
32
21
38
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38
A) Caso Maria venha a falecer, prescreverá o direito de representação se
32
seus pais não requererem a nomeação de curador especial pelo juiz, no
21
58
prazo legal;
01
S0
B) O representante legal de Maria também poderá mover a ação penal, visto
o
ec
que o direito de ação é concorrente em face da dependência financeira e
ch
inicia-se a partir da data em que o crime tenha sido consumado;
Pa
ira
C) Caso Maria deixe de exercer o direito de representação, a condição de
rre
procedibilidade da ação penal poderá ser satisfeita por meio de requisição do
Fe
ministro da justiça;
n
rto
Ai
promova a ação penal no prazo legal, Maria poderá mover ação penal
32
21
39
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Pedro ingressou com uma ação penal privada subsidiária da pública, ante a
inércia do Ministério Público, apresentando uma queixa-crime contra
38
Joaquim, pela prática do crime de estelionato básico. Por ocasião da
32
instrução criminal, Joaquim reparou o dano causado, e Pedro concedeu o
21
58
perdão, que foi aceito prontamente pelo querelado. Nessa situação, caberá
01
S0
ao juiz declarar a extinção da punibilidade e arquivar os autos. (Advocacia
o
ec
Geral da União/AGU/Advogado da União/Cespe/2002, Questão 38).
ch
Pa
11) (CESPE/Procurador do Banco Central/2009) Julgue o seguinte
ira
rre
item:
Fe
n
item:
o
ec
ch
A ação pública de ofício só pode ser iniciada por flagrante ou por portaria da
Pa
82/Item V).
Fe
n
rto
item:
40
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38
não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia da ocorrência
32
do delito. (PC-PA/Delegado/2009/Questão 30/Assertiva B).
21
58
01
S0
15) (CESPE/Procurador do Banco Central/2009) Julgue o seguinte
o
ec
item:
ch
Pa
Quando inepta, a denúncia não pode ser rejeitada, mas é possível trancar a
ação penal por meio irade habeas corpus.
rre
Fe
item:
21
58
item:
n
rto
Ai
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38
5/Item II).
32
21
58
19) (CESPE/TCE-AL/Procurador/2008) Julgue o seguinte item:
01
S0
Em relação às ações penais públicas condicionadas, o Código de Processo
o
ec
Penal prevê a possibilidade de retratação da representação do ofendido até o
ch
Pa
oferecimento da denúncia. (TCE-AL/Procurador/2008/Questão 53/assertiva
A). ira
rre
Fe
n
49/assertiva C).
ira
rre
seguinte item:
rto
Ai
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38
24) (MPDFT/28 Concurso/Promotor de Justiça/2009) Julgue o
32
21
seguinte item:
58
01
A indisponibilidade diz respeito ao princípio pelo qual o Ministério Público não
S0
pode deixar de dar início à ação penal. (MPDFT/28º
o
Concurso/Promotor/Nova Prova/2009/Questão 4/Item I).
ec
ch
Pa
25) (MPDFT/28 Concurso/Promotor de Justiça/2009) Julgue o
seguinte item: ira
rre
Fe
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38
32
h) Delegado de Policia (PC-PA/Cespe/2009): questão 30, assertiva B;
21
58
i) Delegado de Policia (PC-RN/Cespe/2009): questão 71, assertiva B;
01
j) Defensor Público do PA (CESPE/2009): questão 33;
S0
o
k) Promotor de Justiça (MPDFT/28 Concurso/2009): questão 4, item I,
ec
ch
questão 5, item II; questão 18, itens I, II e V;
Pa
l) Procurador de Contas (Cespe/TCE-AL/2009): questão 53, assertiva A,
ira
rre
questão 49, assertivas A, B e C;
Fe
102;
Ai
38
Grande abraço,
Prof. Bivar.
44
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