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AEPCON Concursos Públicos

Sumário
Introdução ao Estudo do CTB .................................................................................................... 2
Perfil Constitucional .............................................................................................................. 2
LEITURA OBRIGATÓRIA: .................................................................................................... 2
Dos Crimes do CTB ............................................................................................................ 4
Texto De Lei Do CTB .......................................................................................................... 4
Esquema Didático do CTB ................................................................................................. 5
Territorialidade.................................................................................................................. 5
Sistema Nacional de Trânsito (SNT) .................................................................................. 6
Sistema Nacional de Trânsito (SNT) .......................................................................................... 7
Lei n.º 10.233, de 5-6-2001. .............................................................................................. 7
Fique ligado!!! ................................................................................................................... 7
Ministério das Cidades. ..................................................................................................... 8
Veja como fica no quadro resumo que elaboramos. ........................................................ 8
Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) ...................................................................... 8
Composição do CONTRAN................................................................................................. 9
Composição do CONTRAN Resumo ................................................................................... 9
Competências do CONTRAN ............................................................................................. 9
Exercícios ......................................................................................................................... 10

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
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Introdução ao Estudo do CTB


Lei n.º 9.503 foi publicada em Diário Oficial em 23 de Setembro de 1997 (CTB),
entrando em vigor a partir de 22 de janeiro de 1998. Portanto, com 120 dias de “vacatio
legis”, que é o período compreendido entre a publicação e a entrada em vigor de uma lei.

Perfil Constitucional
Importante observar, desde já, o previsto na Constituição Federal de 1.988 (CF/88)
em seus artigos 21, 22, 23 e 144.
Art. 21. Compete à União:
XX - instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação,
saneamento básico e transportes urbanos;

(Estatuto da Mobilidade Urbana), LEI Nº 12.587, DE 3 DE JANEIRO DE 2012.

Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:


XI - trânsito e transporte;
Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios:
XII - estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito.
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de
todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das
pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:
§ 10. A segurança viária, exercida para a preservação da ordem pública e da
incolumidade das pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas:

LEITURA OBRIGATÓRIA:
ANEXO I – DOS CONCEITOS E DEFINIÇÕES, que se encontra no texto desta lei.
ANEXO II - DAS SINALIZAÇÕES. Resolução do CONTRAN nº 160, de 22-4-2004.

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
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Outro ponto essencial é entender que os 341 artigos estão dispostos da seguinte
forma: O CTB pode ser doutrinariamente dividido em duas partes para facilitar o estudo.
A primeira é administrativa/ educativa (art.1º ao art. 290 e do art. 313 até o art.
341) caracterizando, assim, uma atividade de administração pública pautada em
princípios basilares da administração tais como:
“Supremacia do interesse público sobre o particular”
“Indisponibilidade do interesse público.”
Vale ressaltar que o ônus da prova é do condutor/infrator, ou seja, basta o agente
de trânsito verificar a infração e relatá-la à autoridade com circunscrição sobre a via, em
documento próprio, notificação, para que seja iniciado o processo de penalização.
O agente da autoridade não precisa, portanto, produzir provas do fato imputado,
sendo assegurado, todavia, o direito Constitucional da ampla defesa e do contraditório,
(art. 5º LV CF/88). A isto as doutrinas denominam de inversão do ônus da prova.
A principal característica educativa é a penalidade de multa, que além de um valor
pecuniário que, a depender da gravidade, pode ser multiplicado, o condutor infrator é
submetido a outras regras criadas no CTB: Ex.: Pontuação no prontuário.
Art. 259. A cada infração cometida são computados os seguintes números de
pontos:
Nova Redação com a Lei nº. 13.281 de 4, de maio de 2016. Alterou inclusive o
valor pecuniário das multas cuja pontuação pode ser ainda agravadas e Multiplicadas
pelos fatores (3X), (5X), (10X). Esta lei revogou a MEDIDA PROVISÓRIA Nº 699 DE
10 DE NOVEMBRO DE 2015.

I. Gravíssima - sete pontos;


II. Grave - cinco pontos;
III. Média - quatro pontos;
IV. Leve - três pontos.

Como segue no quadro abaixo:

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Dos Crimes do CTB


A segunda parte é Penal/Criminal (art. 291 até o 312), ou seja, algumas ações devido
à sua gravidade são tratadas como crimes, e para tanto são aplicadas as previsões legais
do Código Penal, (CP), (Dec. Lei n.º 2.848, de 07 de dezembro de 1.940). e de outros
diplomas legais, com o ônus da prova cabendo a quem alegar, logo, o Agente da
autoridade de trânsito deve produzir provas da existência deste crime de trânsito.
Vejamos então, a tipificação do art. 291 do CTB:
Art.291. Aos crimes cometidos na direção de veículos automotores, previstos neste
Código, aplicam-se as normas gerais do Código Penal e do Código de Processo
Penal, se este Capítulo não dispuser de modo diverso, bem como a Lei nº 9.099, de
26 de setembro de 1995, no que couber.

Texto De Lei Do CTB


Ao conceituar o Código de Trânsito Brasileiro, deve ser observado o previsto no art.
1º e seus parágrafos, do CTB.

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Art. 1º O trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres do território nacional,


abertas à circulação, rege-se por este Código.
§ 1º Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, veículos e animais,
isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada,
estacionamento e operação de carga ou descarga.
§ 2º O trânsito, em condições seguras, é um direito de todos e dever dos órgãos
e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito, a estes cabendo, no
âmbito das respectivas competências, adotar as medidas destinadas a assegurar
esse direito.
§ 3º Os órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito
respondem, no âmbito das respectivas competências, objetivamente, por danos
causados aos cidadãos em virtude de ação, omissão ou erro na execução e
manutenção de programas, projetos e serviços que garantam o exercício do direito
do trânsito seguro.
§ 4º (VETADO)
Dica de leitura Art. 37, §6º da CF/88.
§ 5º Os órgãos e entidades de trânsito pertencentes ao Sistema Nacional de
Trânsito darão prioridade em suas ações à defesa da vida, nela incluída a
preservação da saúde e do meio-ambiente.

Esquema Didático do CTB

Territorialidade
Territorialidade - por analogia ao Dec. Lei n.º 2.848/40 (Código Penal).
Art.5º CÓDIGO PENAL (CP) – “Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de
convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no
território nacional.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984).
§1º - Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional
as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do
governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as
embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem,
respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar.
§2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de
aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se

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aquelas em pouso no território nacional ou em voo no espaço aéreo correspondente,


e estas em porto ou mar territorial do Brasil.”
Com esta previsão do CP, infere-se que, nos crimes de trânsito, as partes
envolvidas respondem pelo CTB, quer seja em via pública quer seja em via particular, a
menos que a questão deixe explicita a palavra “via pública” restringindo o tipo penal.
(princípio da especificidade da lei). O legislador teve o cuidado de conceituar o que é via
terrestre, no art. 2º do CTB observe:
Art. 2º São vias terrestres urbanas e rurais as ruas, as avenidas, os logradouros, os
caminhos, as passagens, as estradas e as rodovias, que terão seu uso regulamentado
pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre elas, de acordo com as
peculiaridades locais e as circunstâncias especiais.
Parágrafo único. Para os efeitos deste Código, são consideradas vias terrestres
as praias abertas à circulação pública, as vias internas pertencentes aos
condomínios constituídos por unidades autônomas e as vias e áreas de
estacionamento de estabelecimentos privados de uso coletivo. (Redação dada pela
Lei nº 13.146, de 2015).
Art. 3º As disposições deste Código são aplicáveis a qualquer veículo, bem como
aos proprietários, condutores dos veículos nacionais ou estrangeiros e às pessoas
nele expressamente mencionadas.
Art. 4º Os conceitos e definições estabelecidos para os efeitos deste Código são
os constantes do Anexo I.

Sistema Nacional de Trânsito (SNT)


Agora que já se conhece a territorialidade do CTB passa-se a conhecer os agentes
que formam esse sistema. Vamos ressaltar que os órgãos de trânsito, sejam eles
executivos, normativos ou julgadores fazem parte do poder executivo, da União, dos
Estados, Distrito Federal e Municípios. Em vias urbanas ou rurais:

Art. 5º O Sistema Nacional de Trânsito é o conjunto de órgãos e entidades da


União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios que tem por finalidade o
exercício das atividades de planejamento, administração, normatização, pesquisa,
registro e licenciamento de veículos, formação, habilitação e reciclagem de
condutores, educação, engenharia, operação do sistema viário, policiamento,
fiscalização, julgamento de infrações e de recursos e aplicação de penalidades.
Art. 6º São objetivos básicos do Sistema Nacional de Trânsito:
I - estabelecer diretrizes da Política Nacional de Trânsito, com vistas à
segurança, à fluidez, ao conforto, à defesa ambiental e à educação para o trânsito,
e fiscalizar seu cumprimento;
II - fixar, mediante normas e procedimentos, a padronização de critérios
técnicos, financeiros e administrativos para a execução das atividades de trânsito;
III - estabelecer a sistemática de fluxos permanentes de informações entre os
seus diversos órgãos e entidades, a fim de facilitar o processo decisório e a
integração do Sistema.
Res. do Contran n.º 145, de 21-8-2003, dispõe sobre o intercâmbio de
informações, entre órgãos e entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito
Federal e os demais órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodoviários da
União, dos Estados, Distrito Federal e dos Municípios que compõem o Sistema Nacional
de Trânsito e dá outras providências.
Res. do Contran nº 351, de 14-06-10, estabelece procedimentos para veiculação
de mensagens educativas de trânsito em toda peça publicitária destinada à divulgação ou

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promoção, nos meios de comunicação social, de produtos oriundos da indústria


automobilística ou afins.
Res. do Contran n. º 360, de 29-09-10, dispõe sobre a habilitação do candidato ou
condutor estrangeiro para direção de veículos em território nacional.
Res. do Contran n.º 142, de 26-03-03, dispõe sobre o funcionamento do Sistema
Nacional de Trânsito (SNT), a participação dos órgãos e entidades de trânsito nas reuniões
do sistema e as suas modalidades.

Sistema Nacional de Trânsito (SNT)


Art.7º. Compõem o Sistema Nacional de Trânsito os seguintes órgãos e entidades:
I. O Conselho Nacional de Trânsito - Contran, coordenador do Sistema e órgão
máximo normativo e consultivo;
A Lei n.º 10.683, de 28-5-2003, dispõe sobre a organização da Presidência da
República e dos Ministérios, e dá outras providências. O Ministério dos transportes foi
substituído pelo Ministério das Cidades com o Decreto 4.711/03 no governo do então
Presidente Lula.
II. Os Conselhos Estaduais de Trânsito - Cetran e o Conselho de Trânsito do
Distrito Federal - Contrandife, órgãos normativos, consultivos e coordenadores;
Res. do Contran nº 244, de 22-06-2007, estabelece diretrizes para a elaboração
do Regimento Interno dos Conselhos Estaduais de Trânsito - Cetran e do Conselho
de Trânsito do Distrito Federal - Contrandife.
III. Os órgãos e entidades executivos de trânsito da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios;

Lei n.º 10.233, de 5-6-2001.


IV - os órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios;
V - a Polícia Rodoviária Federal;
VI - as Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal; e
VII - as Juntas Administrativas de Recursos de Infrações - JARI.
Lei n.º 10.233, de 5-6-2001, dispõe sobre a reestruturação dos transportes
aquaviário e terrestre, cria o Conselho Nacional de Integração de Políticas de Transporte,
a Agência Nacional de Transportes Terrestres, a Agência Nacional de Transportes
Aquaviários e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, e dá outras
providências.

Fique ligado!!!
A criação do DNIT foi com a Lei n.º 10.233, de 5-6-2001, quando houve a extinção do
DNER.
V. A Polícia Rodoviária Federal; (PRF).
VI. As Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal; e (PM).
VII. As Juntas Administrativas de Recursos de Infrações - JARI.
Art. 7º -”A”. A autoridade portuária ou a entidade concessionária de porto
organizado poderá celebrar convênios com os órgãos previstos no art. 7o, com a
interveniência dos Municípios e Estados, juridicamente interessados, para o fim
específico de facilitar a autuação por descumprimento da legislação de trânsito.
(Incluído pela Lei nº 12.058, de 2009).

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Ministério das Cidades.


§1º O convênio valerá para toda a área física do porto organizado, inclusive, nas
áreas dos terminais alfandegados, nas estações de transbordo, nas instalações
portuárias públicas de pequeno porte e nos respectivos estacionamentos ou vias de
trânsito internas.
Art.8º. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão os respectivos
órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodoviários, estabelecendo os
limites circunscricionais de suas atuações.
Art.9º. O Presidente da República designará o ministério ou órgão da
Presidência responsável pela coordenação máxima do Sistema Nacional de
Trânsito, ao qual estará vinculado o Contran e subordinado o órgão máximo
executivo de trânsito da União.

Veja como fica no quadro resumo que elaboramos.

Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN)


É o órgão máximo normativo e consultivo do SNT sendo ele que regulamenta, por
meio de resoluções, diversos dispositivos lacunosos do CTB, bem como de outras leis
relacionadas ao trânsito.
Sua composição de acordo com art. 10 do CTB teve recente mudança com a Lei
n.º 12.865, de 9-10-2013. São nove pessoas indicadas por Ministérios, uma pessoa
indicada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e mais uma que é seu
presidente, este por vez é concomitantemente e o Diretor do DENATRAN. Perfazendo,
portanto, onze integrantes, um número ímpar, caracterizando, assim, sua função atípica
de julgar.

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Art. 10. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran), com sede no Distrito


Federal e presidido pelo dirigente do órgão máximo executivo de trânsito da União,
tem a seguinte composição:

Composição do CONTRAN
Redação dada pela Lei nº 12.865, de 09 de outubro de 2013.
III. 1 (um) representante do Ministério da Ciência e Tecnologia;
IV. 1 (um) representante do Ministério da Educação e do Desporto;
V. 1 (um) representante do Ministério do Exército;
XX - um representante do ministério ou órgão coordenador máximo do Sistema
Nacional de Trânsito;
XXII - um representante do Ministério da Saúde. (Incluído pela Lei nº 9.602, de
1998).
XXIII - 1 (um) representante do Ministério da Justiça. (Incluído pela Lei nº 11.705,
de 2008).
XXIV - 1 (um) representante do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior; (Incluído pela Lei nº 12.865, de 2013).

Composição do CONTRAN Resumo

Competências do CONTRAN
XXV - 1 (um) representante da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
(Incluído pela Lei nº 12.865, de 2013).

Art. 11. (VETADO)

Art. 12. Compete ao CONTRAN:


I - estabelecer as normas regulamentares referidas neste Código e as diretrizes da
Política Nacional de Trânsito;

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II - coordenar os órgãos do Sistema Nacional de Trânsito, objetivando a integração


de suas atividades;
IV - criar Câmaras Temáticas;
V - estabelecer seu regimento interno e as diretrizes para o funcionamento dos
CETRAN e CONTRANDIFE;
VI - estabelecer as diretrizes do regimento das JARI;
VII - zelar pela uniformidade e cumprimento das normas contidas neste Código e
nas resoluções complementares;
VIII - estabelecer e normatizar os procedimentos para a imposição, a arrecadação
e a compensação das multas por infrações cometidas em unidade da Federação
diferente da do licenciamento do veículo;
VIII - estabelecer e normatizar os procedimentos para a aplicação das multas
por infrações, a arrecadação e o repasse dos valores arrecadados;
NR Lei n.º 13.281/16.
IX - responder às consultas que lhe forem formuladas, relativas à aplicação da
legislação de trânsito;
X - normatizar os procedimentos sobre a aprendizagem, habilitação, expedição de
documentos de condutores, e registro e licenciamento de veículos;
XI - aprovar, complementar ou alterar os dispositivos de sinalização e os
dispositivos e equipamentos de trânsito;
XII - apreciar os recursos interpostos contra as decisões das instâncias inferiores,
na forma deste Código;
XIII - avocar, para análise e soluções, processos sobre conflitos de competência ou
circunscrição, ou, quando necessário, unificar as decisões administrativas; e
XIV - dirimir conflitos sobre circunscrição e competência de trânsito no âmbito da
União, dos Estados e do Distrito Federal.
XV - normatizar o processo de formação do candidato à obtenção da
Carteira Nacional de Habilitação, estabelecendo seu conteúdo didático-
pedagógico, carga horária, avaliações, exames, execução e fiscalização.”
(NR).

Exercícios
01. De acordo com o art. 7º da Lei 9.503/97, (CTB); é correto afirmar que os órgãos
que compõem o Sistema Nacional de Trânsito são os seguintes: Contran, Cetran,
Contrandife, Detran, Ciretran, PM, PRF, PF e JARI.
Certo ( ) Errado ( )

02. Compete ao Contran: Estabelecer as normas regulamentares referidas neste


Código e as diretrizes da Política Nacional de Trânsito e também estabelecer e
normatizar os procedimentos para a imposição, a arrecadação e a compensação
das multas por infrações cometidas em unidade da Federação diferente da do
licenciamento do veículo.
Certo ( ) Errado ( )

03. Analisando o art. 10 do CTB, podemos afirmar como correto que o Conselho
Nacional de Trânsito (CONTRAN), com sede no Distrito Federal e presidido pelo
dirigente do órgão máximo executivo de trânsito da União, tem a seguinte
composição: 1 (um) representante do Ministério da Ciência e Tecnologia; 1 (um)
representante do Ministério da Educação e do Desporto; 1 (um) representante do
Ministério do Exército; O Ministro da Justiça. Incluído pela Lei n.º 11.705/08 (lei
seca).
Certo ( ) Errado ( )

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04. A Lei n.º 9.503/97 – que estabelece o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), foi
publicada no diário oficial em 23 de setembro de 1997, entrando em vigor em
1998. Para dirimir algumas distorções percebidas a Lei n.º 9.602/98, também
entrou em vigor. Tendo em vista a maioria dos prazos de vacância ou “vacatio
legis” que é o prazo entre a publicação e a entrada em vigor. Neste caso foi de:
A) Quarenta e cinco dias;
B) Noventa dias;
C) Cento e vinte dias;
D) Cento e cinquenta dias;
E) Nenhuma das alternativas.

05. De acordo com a legislação em vigor, o direito de cidadão consolidado para


Constituição Federal /88, de ampla defesa e contraditório, encontra-se plenamente
recepcionado no Código de Trânsito Brasileiro. Assinale a opção INCORRETA.
A) A autoridade de trânsito que receber o recurso deverá remetê-lo, de pronto, à
autoridade que impôs a penalidade acompanhado das cópias dos prontuários
necessários ao julgamento.
B) Das decisões da JARI cabe recurso a ser interposto, na forma do artigo seguinte,
no prazo de trinta dias contado da publicação ou da notificação da decisão.
C) O recurso será interposto, da decisão do não provimento, pelo responsável pela
infração, e da decisão de provimento, pela autoridade que impôs a penalidade.
D) No caso de penalidade de multa, o recurso interposto pelo responsável pela
infração somente será admitido comprovado o recolhimento de seu valor.
E) Em caso de suspensão do direito de dirigir por mais de seis meses, cassação do
documento de habilitação ou penalidade por infrações gravíssimas, pelo
CONTRAN;

06. De acordo com o artigo segundo do CTB, é considerado via pública, o que esta
previsto na alternativa:
A) Para os efeitos deste Código, são consideradas vias terrestres as praias abertas à
circulação pública, as vias internas pertencentes aos condomínios constituídos por
unidades autônomas e as vias e áreas de estacionamento de estabelecimentos
privados de uso coletivo.
B) Para os efeitos deste Código, são consideradas vias terrestres as praias abertas à
circulação pública e as vias internas pertencentes aos condomínios constituídos
por unidades autônomas.
C) Para os efeitos deste Código, são consideradas vias terrestres as praias abertas à
circulação pública, mas não as vias internas pertencentes aos condomínios
constituídos por unidades autônomas e as vias e áreas de estacionamento de
estabelecimentos privados de uso coletivo.
D) Para os efeitos deste Código, não são consideradas vias terrestres as praias abertas
à circulação pública, as vias internas pertencentes aos condomínios constituídos
por unidades autônomas e as vias e áreas de estacionamento de estabelecimentos
privados de uso coletivo.
E) Nenhuma das alternativas anteriores.

Gabarito: 01-Errado; 02-Certo; 03-Errado; 04-C; 05-D; 06-A.

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Anotações:
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