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Sumário
Código de Trânsito Brasileiro ................................................................................................................................ 2

LeidoDireitoAutoralnº9.610,de19deFevereirode1998:Proíbeareproduçãototalouparcialdessematerialoudivulgaçãoco
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Código de Trânsito Brasileiro


Aplicação da lei 9099/95 (menor potencial ofensivo) aos crimes de
trânsito
Art. 291. Aos crimes cometidos na direção de veículos automotores, previstos neste Código,
aplicam-se as normas gerais do Código Penal e do Código de Processo Penal, se este
Capítulo não dispuser de modo diverso, bem como a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de
1995, no que couber.

§ 1o Aplica-se aos crimes de trânsito de lesão corporal culposa o disposto nos arts. 74, 76 e
88 da Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995, exceto se o agente estiver:
(Renumerado do parágrafo único pela Lei nº 11.705, de 2008)

I - sob a influência de álcool ou qualquer outra substância psicoativa que determine


dependência; (Incluído pela Lei nº 11.705, de 2008)

II - participando, em via pública, de corrida, disputa ou competição automobilística, de


exibição ou demonstração de perícia em manobra de veículo automotor, não autorizada
pela autoridade competente; (Incluído pela Lei nº 11.705, de 2008)

III - transitando em velocidade superior à máxima permitida para a via em 50 km/h


(cinqüenta quilômetros por hora). (Incluído pela Lei nº 11.705, de 2008)

§ 2o Nas hipóteses previstas no § 1o deste artigo, deverá ser instaurado inquérito policial
para a investigação da infração penal. (Incluído pela Lei nº 11.705, de 2008)
Na seara penal a nova legislação promoveu mudanças importantes. Nas disposições gerais
dos crimes de trânsito foi mantida a redação do “caput” do artigo 291, CTB, que trata da
aplicação das normas gerais do Código Penal, do Código de Processo Penal e da Lei
9099/95, naquilo que não for disposto de modo diverso. Entretanto, o antigo Parágrafo
Único desse artigo foi dividido em dois novos parágrafos, de maneira a modificar
sensivelmente as regras de aplicação de institutos da Lei 9099/95 aos crimes de trâ nsito e,
consequentemente, os instrumentos processuais de investigação.

Alguns crimes de trânsito, por força do “caput” do artigo 291, CTB, já ensejavam plena
aplicabilidade das regras da Lei 9099/95, tendo em vista a quantidade máxima de pena
cominada “in abstrato” nos preceitos secundários dos tipos penais, que não ultrapassa dois
anos (art. 61, da Lei 9099/95). Este é o caso dos crimes previstos nos artigos 303, “caput”;
304; 305; 307; 309; 310; 311 e 312 do CTB.

Em virtude de ultrapassarem a quantidade máxima de pena em abstrato de dois anos,


ficaram excluídos da aplicabilidade dos dispositivos da Lei 9099/95 os crimes de
homicídio culposo do trânsito (art. 302, “caput” e também seu Parágrafo Único, CTB); lesão
corporal culposa do trânsito com aumento de pena (art. 303, Parágrafo Único, CTB) e
embriaguez ao volante (art. 306, CTB) e atualmente o crime de “racha” após advento da lei
12971/14.

No entanto, de acordo com a redação original do Parágrafo Único, do artigo 291, CTB,
permitia-se a aplicação dos artigos 74, 76 e 88, da Lei 9099/95, aos crimes de trânsito de

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lesão corporal culposa (art. 303 e também seu Parágrafo Único, CTB); participação em
competição não autorizada (“racha” – art. 308, CTB) e embriaguez ao volante (art. 306,
CTB), incondicionalmente e independentemente do máximo da pena cominada.

Contudo este artigo sofreu alterações ao longo do tempo alterando assim a aplicação da lei
9099/95 aos crimes de trânsito. Para entendermos melhor este artigo é de suma
importância o estudo histórico das leis que alteraram o CTB e a própria 9099/95.

Nesse parágrafo faremos essa análise da mudança da abrangência dos crimes na lei de
menor potencial ofensivo: Sabemos que a lei 9099 quando surgiu em 1995 abrangia
somente os crimes cuja pena máxima em abstrato alcançava no máximo um ano, prazo
esse que foi aumentado para dois anos após advento da lei 10259/01 e com a 11313/06
passa a abranger ainda as contravenções penais.

Já as mudanças no CTB também não ficaram para trás. No CTB tivemos diversas alterações
que atinge essa aplicação, principalmente com o advento da lei 11705/08, que retira de
forma expressa do rol do artigo 291 a possibilidade da aplicação dos benesses dos artigos
74, 76 e 88 da lei 9099/95 ao crime previsto no artigo 306 e 308. Já a lei 12971/14 como
altera o tempo máximo da pena em abstrato do artigo 308 de dois para três anos
impossibilitando assim a aplicação dos institutos beneficiadores da lei 9099/95, que
alcançava a pena máxima em abstrato.

Em relação ao crime de embriaguez ao volante Concluímos que após advento da lei


11705/08 não se pode cogitar de apuração de embriaguez ao volante por intermédio de
Termo Circunstanciado, aplicação de composição civil de danos e transação penal em
audiência preliminar do Jecrim, e nem de aplicação do procedimento sumaríssimo da Lei
9099/95 (artigos 77 e seguintes). Também em casos de flagrância nada impede a
lavratura do respectivo Auto de Prisão em Flagrante, sendo possível arbitramento de
fiança pela Autoridade Policial, já que não houve alteração da pena detentiva (art. 322,
CPP).

Registre-se também que no caso do artigo 291, § 1º, I, CTB, o crime de embriaguez ao
volante era absorvido, eis que já previsto como causa de aumento de pena (art. 303,
Parágrafo Único c/c Parágrafo Único, inciso V, do art. 302, CTB). Agora, porém revogada a
causa de aumento de pena da embriaguez pelo artigo 9º da Lei 11.705/08, por se tratar de
um crime atualmente de perigo abstrato fica claro que antes do crime de dano já estará
configurado o crime de embriaguez sendo, portanto, crimes autônomos, independentes,
sendo elementares distintos respondendo, então, o condutor embriagado que por acaso
vier a cometer na direção de veículo automotor uma lesão corporal ou um homicídio
culposo, responderá pelo concurso material dos crimes respectivos cometidos.
Na atual conformação a extensão dos institutos dos artigos 74, 76 e 88, da Lei 9099/95 só
se opera para o crime de lesões corporais culposas com aumentativo (art. 303, Parágrafo
Único), já que na forma simples este crime é alcançado em sua totalidade. Mas, é preciso
ter cuidado:

I. Quando houver lesão corporal culposa simples (art. 303, “caput”, CTB), não se tratará de
extensão apenas de certos institutos da Lei 9099/95, por força do § 1º do artigo 291, pois
este crime na forma simples alcança no máximo 2 anos, então se tratando de um crime que
por natureza é de menor potencial ofensivo. Assim sendo, é abrangida pela Lei 9099/95 em

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sua totalidade. Então, para a lesão culposa simples são aplicáveis inclusive as disposições
que substituem a Prisão em Flagrante e o Inquérito Policial pelo Termo Circunstanciado,
além dos dispositivos dos artigos 74, 76 e 88 e do procedimento sumaríssimo dos Juizados
Especiais Criminais.

II. Por outro lado, em se tratando de lesão corporal culposa com aumento de pena (art.
303, Parágrafo Único, CTB), tem aplicação a norma extensiva do artigo 291, § 1º, CTB. Isso
considerando que havendo aumento de pena fatalmente o patamar máximo de 2 anos será
superado, podendo alcançar até 3 anos, e, em tese, a lesão culposa deixaria de ser abrangida
pelos institutos da Lei 9099/95. Porém como existe esta brecha do artigo 291, § 1º, a lesão
corporal culposa com aumentativo em regra será alcançada por algumas benesses da lei de
menor potencial ofensivo, que são os artigos 74, 76 e 88 da referida lei.

III. Só a fim de fazer um pequeno comentário em relação à previsibilidade do artigo 88, da


lei 9099/95, que trata da ação penal, não nos parece necessária a menção legal. Constitui um
excesso de zelo pelo legislador, o qual acaba sendo bem vindo, pois evita possíveis
polêmicas. Como já há a previsão nas “disposições finais” da lei 9099/95, em relação à ação
relativa às lesões corporais culposas, assim como também as dolosas leves serem de caráter
pública condicionada à representação, logo se tornou óbvio que em qualquer diploma que
não traga de maneira diversa este crime seja visto por este prisma sendo, portanto, mais
uma redundância, porém esta de certa forma até útil. Na verdade, na verdade o que s eria
necessário, acaso o legislador quisesse afastar a necessidade de representação nesse caso de
lesão culposa ou em qualquer outro, seria a expressa disposição em contrário ao regrado
pelo artigo 88 da Lei 9099/95. Por exemplo, se fosse criada uma lesão culposa especial em
um novo diploma legal, tivesse ela a pena que fosse, no silêncio do legislador, a ação penal
seria pública condicionada a representação por força do artigo 88 da Lei 9099/95, norma de
caráter geral, que faz referência genérica a “lesões culposas” e não a “lesões culposas deste
ou daquele artigo ou lei específicos”.

IV. A partir de agora não basta que o caso seja de lesões culposas no trânsito com aumento
de pena para que se amplie a aplicação dos institutos da Lei 9099/95 ali arrolados. É
preciso doravante que o autor do crime não o tenha cometido:
i. Sob influência de álcool ou qualquer outra substância psicoativa que determine
dependência;
ii. Participando, em via pública, de corrida, disputa ou competição automobilística, de
exibição ou demonstração de perícia em manobra de veículo automotor, não autorizada
pela autoridade competente;
iii. Transitando em velocidade superior à máxima permitida para a via em 50 km/h.

V. Caso haja cometimento do crime de lesão corporal culposa com aumentativo em u m


desses casos supramencionados não se aplica nenhuma benesse da lei 9099/95, exceto
como já comentado a suspensão condicional do processo, que encontramos, tendo em vista
o tempo mínimo da pena não ultrapassar 1 ano.

Concluindo, portanto, tudo ora comentado de forma simplória:

 Quando o crime de lesão corporal for simples, é alcançado pela lei 9099/95 por
todas as suas benesses tendo em vista a pena máxima atribuída a este crime.

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 Quando o crime de lesão corporal culposa tiver aumentativo os quais


mencionaremos futuramente (contidos no parágrafo único do artigo 302), apesar
da pena máxima nesses casos ultrapassar dois anos, o que em regra não se aplicaria
a lei 9099/95. Através da norma extensiva do artigo 291 se aplicará alguns
institutos da lei de menor potencial ofensivo que são os artigos 74, 76 e 88.

 Porém quando o crime de lesão corporal culposa com aumentativo for cometido
quando estiver praticando racha, alcoolizado ou com velocidade acima da máxima
em 50 Km/h não se aplica as benesses previstas na norma de extensão do artigo
291.
 Neste tópico vale comentar acerca do disposto no inciso III, do § 1º, do artigo 291,
CTB. A grande questão nesses episódios será a aferição da velocidade imprimida ao
veículo nos casos concretos, o que dependerá muito de apurada prova pericial e da
disponibilidade de aparelhagens adequadas, sendo também aceita a prova
testemunhal. Também aqui se vislumbra a possibilidade de cometimento de crime
autônomo, como, por exemplo, o artigo 311, CTB (velocidade inadequada em certo s
lugares). Novamente e pela mesma razão antes expendida com relação ao primeiro
caso supramencionado, esse crime será absorvido pelas lesões corporais culposas,
já que é um crime de perigo concreto.

A fim de concretizar minha posição tomada acima, vemos que a intenção do legislador ao
criar as figuras típicas denominadas crimes de perigo foi evitar que o dano ocorresse.
Ocorrendo o dano não há mais de se punir a conduta perigosa, mas somente a dano sa.
Como ratifica Guilherme de Souza Nucci: “Os crimes previstos nos artigos 304 a 311 da lei
9.503/97 são de perigo, razão pela qual, havendo dano,devem ser por este absorvidos. Não
há sentido em se punir o perigo, quando o dano consumou-se. Se o agente dirige sem
habilitação de maneira a colocar em risco a incolumidade pública e a segurança viária,
deve ser punido por crime de perigo. No entanto, se assim agindo, acaba atropelando e
matando alguém, por exemplo, atingiu-se o que se pretendia evitar, ou seja, a perda da
vida. O homicídio culposo absorve a direção sem a devida habilitação. Nessa ótica: STF: “O
crime de lesão corporal culposa, cometido na direção na direção de veículo automotor
(CTB, art. 303), por motorista desprovido de permissão ou de habilitação para dirigir,
absorve o delito de falta de habilitação ou permissão tipificado no art. 309 do Código de
trânsito Brasileiro” (HC 80.303 – MG – 2º T – Rel. Celso de Mello – 26.09.2000 – v.u. – DJ
10.11.2000, p. 81).

Para finalizar é de extrema importância alguns posicionamentos e julgamentos dos


tribunais, que entendem como dolo eventual quando um condutor embriagado ou
praticando racha em alta velocidade e em decorrência a isto comete um homicídio na
direção de um veículo automotor, logo este responderá, não mais pelo CTB e sim pelo
Código Penal (artigo 121), como aduz o TJAC:

“Age com dolo eventual o agente que, após ingerir bebida alcoólica, imprime velocidade
incompatível com o local, apesar dos reclamos de ocupantes do veículo que chamaram sua
atenção para o iminente risco de acidente, provocando a morte de duas pessoas e
ferimento em outras quatro”.

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Tabela de abrangência da lei 9099/95 aos crimes de trânsito

Crimes Penas Abrangência da lei Ação penal


Artigo
9099/95
detenção, de dois a
quatro anos, e
suspensão ou
Praticar homicídio culposo na proibição de se Pública
302 Não Incondicionada
direção de veículo automot or obter a permissão
ou a habilitação
para dirigir veículo
automot or.
detenção, de seis
meses a dois anos e
suspensão ou Pública
proibição de se condicionada a
Em regra sim.
obter a permissão repres entação
ou a habilitação
para dirigir veículo
automot or
Apesar de ultrapassar a
pena máx. em abstrato
prevista para crimes de
Praticar lesão corporal Lesão corporal
menor potencial Pública
303 culposa na direç ão de veículo culposa com
ofensivo, com fulcro no condicionada a
automot or aumentativo – pena
art. 291, § 1°, CTB, repres entação
pode chegar até 3
estende-se a este crime
anos
as benesses previstas
nos art. 74, 76 e 88 da
lei 9099/95.
Lesão corporal
Diante dessa hipótese
culposa diante das 3
não se estende nenhum Pública
circunstâncias
benefício da lei Incondicionada
previstas nos inc. I,
9099/95. Salvo a
II e III, art. 291,
previsão do art. 89.
CTB.
304,
305,
307, detenção, de seis Pública
309, Diversos meses a um ano, ou Sim Incondicionada
310, multa
311,
312
detenção, de seis
Conduzir veículo automotor meses a três anos,
com capacidade psicomotora multa e suspens ão
alterada em razão da ou proibição de se Pública
306 Não Incondicionada
influência de álcool ou de obter a permissão
outra substância psicoativa ou a habilitação
que determine dependência para dirigir veículo
automot or.
Participar, na direção de detenção, de 6
veículo automot or, em via (seis) meses a 3 Pública
308 pública, de corrida, disputa (três) anos, multa e Não Incondicionada
ou competição suspensão ou
automobilística não proibição de se

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autorizada pela autoridade obter a permissão


competente, gerando ou a habilitação
situação de risco à para dirigir ve í c u lo
incolumidade pública ou automot or.
privada: (Redação
dada pela Lei nº 12.971, de
2014)

Exercícios
1. Julgue os itens abaixo com relação à aplicação da lei 9099/95 aos crimes de trânsito:
I. Todos os delitos de trânsito são considerados crimes de menor potencial ofensivo.
II. O instituto “composição civil dos danos” apenas é aplicável no homicídio culposo e na
lesão corporal culposa, cometidos na direção de veículo automotor.
III. Inovou a lei seca, pois retira da lesão corporal culposa causada na direção de veículo
automotor a possibilidade de aplicação da “composição civil dos danos”, “transação penal”
e a necessidade de “representação”, se combinadas com algumas circunstâncias
específicas.

a) Apenas I está correta.


b) Apenas II está correta.
c) Apenas III está correta.
d) Apenas I e II estão corretas
e) Apenas I e III estão corretas

2. De acordo com a Lei nº. 9503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito


Brasileiro), aplica-se aos crimes de trânsito de lesão corporal culposa a composição dos
danos civis, a transação penal e a necessidade de a vítima oferecer representação, EXCETO:
a) Se o agente for amigo íntimo da vítima.
b) Se o agente for inimigo capital da vítima.
c) Se o agente estiver participando, em via pública, de corrida, disputa ou competição
automobilística, de exibição ou demonstração de perícia em manobra de veículo
automotor, não autorizada pela autoridade competente.
d) Transitando em velocidade superior à máxima permitida para a via em 30km/h.
e) Se o agente for parente em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, da
vítima.

Gabarito

1–C
2-C

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