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Sumário
Código de Trânsito brasileiro................................................................................................................................. 2

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Código de Trânsito brasileiro


Dos Crimes de Trânsito
Crimes em espécie

Homicídio culposo de trânsito (art. 302)

Art. 302. Praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor:

Penas - detenção, de dois a quatro anos, e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a


habilitação para dirigir veículo automotor.

§ 1o No homicídio culposo cometido na direção de veículo automotor, a pena é aumentada de


1/3 (um terço) à metade, se o agente: (Incluído pela Lei nº 12.971, de 2014) (Vigência)

I - não possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação; (Incluído pela Lei nº
12.971, de 2014) (Vigência)
II - praticá-lo em faixa de pedestres ou na calçada; (Incluído pela Lei nº 12.971, de 2014)
(Vigência)
III - deixar de prestar socorro, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à vítima do
acidente; (Incluído pela Lei nº 12.971, de 2014) (Vigência)
IV - no exercício de sua profissão ou atividade, estiver conduzindo veículo de transporte de
passageiros. (Incluído pela Lei nº 12.971, de 2014) (Vigência)
V- (Revogado pela Lei nº 11.705, de 2008)

§ 2o Se o agente conduz veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da


influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência ou participa,
em via, de corrida, disputa ou competição automobilística ou ainda de exibição ou demonstração
de perícia em manobra de veículo automotor, não autorizada pela autoridade competente:
(Incluído pela Lei nº 12.971, de 2014) (Vigência)

Penas - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e suspensão ou proibição de se obter a


permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor. (Incluído dada pela Lei nº
12.971, de 2014) (Vigência)

Comentários ao Artigo:
O crime de homicídio culposo no trânsito é previsto no art. 302 do CTB. Na redação original, o
art. 302 possui apenas o caput e um parágrafo único.

Vale instar que a lei n° 12971/14 renumera o antigo parágrafo único em § 1º e acrescentou um §
2º ao art. 302, com a seguinte redação:

Art. 302 (...)


(...)

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§ 2º Se o agente conduz veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da


influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência ou participa,
em via, de corrida, disputa ou competição automobilística ou ainda de exibição ou demonstração
de perícia em manobra de veículo automotor, não autorizada pela autoridade competente:
Penas - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e suspensão ou proibição de se obter a
permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.

Porém a inserção dessa qualificadora do § 2° é um grande equívoco e que à época deveria ter
sido revogado pelo presidente da república. Uma vez que existia uma celeuma entre este
dispositivo e o contido no § 2° do artigo 308 deste mesmo código, uma vez que tratam da
mesma conduta, fato este que foi resolvido com a publicação da lei 13281/16 que revogará o §
2° do artigo 302, dentro de 180 dias a partir da publicação da lei, mantendo somente, portanto, a
previsão do artigo 308. Vejamos abaixo os principais conflitos trazidos pelo legislador caso
fosse mantido ambos os dispositivos, começando pela interpretação correto do texto legal:

A redação utilizada pelo dispositivo foi péssima porque se esquece de mencionar novamente o
resultado morte. No entanto, ao fazermos uma interpretação em conjunto e subordinada ao caput
do art. 302, podemos concluir que esse § 2º queria dizer é o seguinte:

- Se o agente pratica homicídio culposo na direção de veículo automotor estando com a


capacidade psicomotora alterada em razão de álcool ou outra droga; ou
- se o agente pratica homicídio culposo na direção de veículo automotor enquanto participa de
“racha” ou exibição de perícia em manobra,
- será punido com reclusão de 2 a 4 anos e suspensão ou proibição de obter a permissão ou
habilitação para dirigir.

Veja agora quais são os problemas gerados pelo equivocado § 2º:

 1º Problema
Se o agente pratica homicídio culposo na direção de veículo automotor estando com a
capacidade psicomotora alterada em razão de álcool ou outra droga, ele já é
punido pelo caput do art. 302, que tem a mesma pena de 2 a 4 anos.

A única diferença existente é que o caput fala que a punição se dá comdetenção e esse novo § 2º
prevê a pena de reclusão.

Na prática, contudo, isso não trará qualquer incremento na punição do condutor homicida.

Segundo o art. 33 do Código Penal, a única diferença entre o crime punido com reclusão em
relação ao delito apenado com detenção é a fixação do regime inicial de cumprimento de pena:

• Crime punido com reclusão: a pena poderá ser cumprida em regime fechado, semiaberto ou
aberto.
• Crime punido com detenção: a pena poderá ser cumprida em regime semiaberto ou aberto.

Ocorre que essa distinção não trará qualquer efeito prático em relação ao crime de homicídio
culposo com condutor sob a influência de álcool/droga. Isso porque a pena máxima prevista no §
2º do art. 302 continua sendo de 4 anos.

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Sendo a pena máxima de até 4 anos, o condutor bêbado que atropelar e matar alguém continuará
sendo, em regra, condenado ao regime inicial aberto, não importando se o crime agora é punido
com reclusão ou detenção. Isso porque assim determina o art. 33, § 2º, “c”, do CP. A única
hipótese de ser condenado a outro regime que não o aberto é no caso de ele ser reincidente, o
que é bastante raro em crimes de trânsito, considerando que é um tipo de criminalidade
episódica na vida da pessoa.

Ademais, sendo a pena máxima de 4 anos, na quase totalidade dos casos o réu terá que cumprir
uma pena restritiva de direitos (art. 44 do CP) e não uma sanção privativa de liberdade.

Logo, nesse ponto, o § 2º foi desnecessário e não trará um aumento na punição do condutor que
causa homicídio por estar sob a influência de álcool ou outras drogas. Ainda que seja
condenado, esse agente não cumprirá a pena preso.

 2º Problema

Se o agente pratica homicídio culposo na direção de veículo automotor enquanto participa de


“racha”, a própria Lei n.° 12.971/2014 previu que ele deveria ser punido na forma do § 2º do art.
308 do CTB, que tem pena de 5 a 10 anos.

Desse modo, quanto a isso, a Lei n.° 12.971/2014 gera uma antinomia, uma contradição em si:

• § 2º do art. 302 afirma que condutor que participa de “racha” e causa morte de forma culposa
responde a pena de 2 a 4 anos;
• § 2º do art. 308 afirma que condutor que participa de “racha” e causa morte de forma culposa
responde a pena de 5 a 10 anos

Diante dessa perplexidade, o melhor seria que o § 2º do art. 302 fosse revogado durante
a vacatio legis.

Diante dessa remota possibilidade, quando entrar em vigor o § 2º do art. 302 do CTB, surgirão
duas interpretações possíveis:

1) Deve-se aplicar a interpretação mais favorável ao réu, de forma que, em caso de homicídio
culposo na direção de veículo automotor enquanto o condutor participava de “racha”, ele será
punido na forma do §2º do art. 302 do CTB (pena mais branda) e o § 2º do art. 308 do CTB
(pena mais alta) será “letra morta”.

2) Considerando que não se pode negar vigência (transformar em “letra morta”) o § 2º do art.
308 do CTB e tendo em vista que a interpretação entre os dispositivos de uma mesma lei deve
ser sistêmica, será possível construir a seguinte distinção:
• Se o condutor, durante o “racha”, causou a morte de alguém agindo com culpa
INCONSCIENTE: aplica-se o § 2º do art. 302 do CTB;
• Se o condutor, durante o “racha”, causou a morte de alguém agindo com culpa CONSCIENTE:
aplica-se o § 2º do art. 308 do CTB.

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Essa segunda interpretação é a que reputo mais razoável e consentânea com a necessidade de
resolver a aparente antinomia entre os dois dispositivos.

Vale ressaltar que, antevendo esses problemas, durante a tramitação do projeto no Senado, o
excelente Senador Pedro Taques ofereceu emenda suprimindo o referido § 2º do art. 302
(Emenda nº 01-CCJ), tendo, no entanto, a proposta sido rejeitada.
Tarefa ingrata é diferenciar a situação de homicídio culposo de trânsito e de homicídio doloso do
Código Penal quando da ocorrência de dolo eventual e culpa consciente. Até hoje a mais
avalizada doutrina encontra dificuldades em diferenciá- los e a questão fica relegada ao
entendimento do juiz. No ensinamento clássico de DAMÁSIO, "no dolo eventual, o agente
tolera a produção do resultado, o evento lhe é indiferente, tanto faz que ocorra ou não. Ele
assume o risco de produzi- lo (CP, art. 18, I, parte final). Na culpa consciente, ao contrário, o
agente não quer o resultado, não assume o risco nem ele lhe é tolerável ou indiferente. O evento
lhe é representado (previsto), mas confia em sua não-produção" (ob. cit, p. 83). A dificuldade do
operador do direito será de penetrar na mente do sujeito a fim de verificar se este assumiu o risco
ou se apenas confiou em sua não ocorrência. Cabe dizer que o homicídio culposo absorve quase
todos os demais delitos de trânsito, em face do princípio da consunção. Havendo duas ou mais
vítimas, aplica-se a regra do concurso formal de crimes (art. 70, CP). Por fim, a questão da co-
autoria nos crimes de trânsito é deveras tormentosa, especialmente em matéria de homicídio
culposo. Para JOSÉ CARLOS GOBBI PAGLIUCA, "se o crime de trânsito é de mão própria e
este não pode ser realizado senão exclusivamente pelo próprio possuidor da qualidade típica, não
se vê como seja possível a co-autoria ou mesmo participação, mesmo em se entendendo esta
última cabível em delitos culposos em geral, o que já é complicado" (in artigo publicado no
Boletim IBCCRIM n.º 110).

Fazendo menção ao aspecto processual, é importante lembrar aos operadores do direito que não
se imporá prisão em flagrante ao condutor do veículo que, mesmo após ter praticado homicídio
culposo, tentar minimizar o ato prestando pro nto e integral socorro à vítima (art. 301). Se essa
situação não ocorrer e desde que presentes as hipóteses taxativas do artigo 302 do estatuto
processual penal, caberá à autoridade policial a lavratura do auto de prisão em flagrante e
posterior fixação de fiança ao condutor, nos termos do artigo 322, já que o crime é punido com
detenção. Dessa forma, a não ser que haja dolo eventual -onde o delito será reclassificado como
sendo o do art. 121, do Código Penal -, e não ocorrendo as hipóteses do arts. 323 e 324 do CPP
que vedam a concessão da fiança, o motorista que praticou homicídio culposo na direção de
veículo automotor deverá ser solto pelo delegado de polícia após a lavratura da peça coercitiva e
prestação da fiança.

Consequências da alteração da lei 13281/16 (Revog ação do § 2° do artigo 302).


Depois
Antes
Com a revogação do § 2°, artigo 302, do CTB, o
Celeuma entre o § 2° do artigo 302 e § 2° artigo
condutor que pratica racha e em consequência de
308, ou seja, caso um condutor atropelasse e
tal conduta atropela e mata alguém sem intenção
matasse alguém sem intenção de matar teríamos
de matar responde pelo § 2°, do artigo 308, do
que avaliar a culpa.
CTB.

Já o condutor que conduz embriagado e em mata


alguém sem intenção de matar responderá pelos
crimes do artigo 302 e 306 na forma de concurso

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material.

Análise da Lesão Corporal Culposa

Art. 303. Praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor:

Penas - detenção, de seis meses a dois anos e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou
a habilitação para dirigir veículo automotor.

Parágrafo único. Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) à metade, se ocorrer qualquer das
hipóteses do § 1o do art. 302. (Redação dada pela Lei nº 12.971, de 2014) (Vigência)

Trata-se de um Crime Comum, pois pode ser cometido por qualquer que esteja na direção de um
veículo automotor, seja habilitado ou não. Onde tem como objetivo jurídico a integridade física
e mental. Vale instar que diferentemente do código penal no Código de trânsito não há
diferenciação da gravidade das lesões. Um crime culposo, ou seja, quando não se tem a intenção
de se obter o resultado. Tem como sujeito passivo qualquer pessoa, tanto na via pública como
em via privada, já que se aplica a regra geral do código pe nal do local do crime prevista no
artigo 5º do Código Penal já que se aplica a regra geral do CP para os delitos de trânsito, o teor,
é: “Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito
internacional, ao crime cometido em território nacional”. Inexiste compensação de culpas, pois a
vida é um bem indisponível. Admite arrependimento posterior, que está previsto no artigo 16 do
CP, a extensão dessa norma provem do artigo 89 da lei 9099/95 que alude a suspensão
condicional do processo, ação pública condicionada a representação como regra, em relação a
aplicabilidade da lei 9099/95 e seus institutos, mencionaremos melhor no próximo bloco quando
tratamos do comentário ao artigo 291, deixarei apenas de forma resumida tal conceito a fim de
sanar qualquer dúvida surgida, segue abaixo ainda uma consideração em relação a contradição
da dosimetria da pena entre a lesão com dolo prevista no CP e a lesão corporal culposa no CTB:
Aspecto criticado e polêmico da incriminação da lesão corporal culposa de trânsito é acerca da
dosimetria de sua pena in abstracto porque ela acaba ultrapassando a pena da lesão corporal
simples praticada com dolo prevista no Código Penal. Logo, poderíamos ter a incongruência de
que o condutor afirme ter praticado a lesão "dolosamente" apenas para submeter a uma pena
mais branda. A redação do tipo também deixa a desejar, valendo os comentários que fizemos a
respeito do crime de homicídio.

Por fim, a Lei n.º 11.705 modificou o conceito de infração de menor potencial ofensivo, hipótese
que abarcou o crime do art. 303. Porém com aumentativo, este crime agora tem a previsão de
três institutos de competência do Juizado Especial Criminal, salvo quando:
I - sob a influência de álcool ou qualquer outra substância psicoativa que determine
dependência;
II - participando, em via pública, de corrida, disputa ou competição automobilística, de exibição
ou demonstração de perícia em manobra de veículo automotor, não autorizada pela autoridade
competente;
III - transitando em velocidade superior à máxima permitida para a via em 50 km/h (cinqüenta
quilômetros por hora).
Sob essas circunstâncias o crime de lesão corporal na direção de veículo automotor passa agora
a ser excluído quase que em toda a sua totalidade dos institutos benéficos da lei 9099/95,

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excetuando-se a suspensão condicional do processo que leva em consideração o tempo mínimo


da pena que será de seis meses, logo como esse instituto abrange todos aqueles crimes em que a
pena mínima não ultrapassa um ano, então há a previsibilidade de tal norma da lei de menor
potencial ofensivo.
Exercícios

1. Com relação aos crimes em espécie previstos no Código de Trânsito Brasileiro, é correto
afirmar que

a) não será considerado crime a mera conduta de afastar-se o condutor do veículo do local do
acidente, para fugir à responsabilidade civil que lhe possa ser atribuída.
b) no homicídio culposo cometido na direção de veículo automotor, a pena é aumentada se o
agente, no exercício de sua profissão ou atividade, estiver conduzindo veículo de transporte de
passageiros.
c) será considerado crime participar, na direção de veículo automotor, em via pública, de
corrida, disputa ou competição automobilística não autorizada pe la autoridade competente,
mesmo que não resulte dano potencial à incolumidade pública ou privada.
d) é crime conduzir veículo automotor, na via pública, estando com concentração de álcool por
litro de sangue igual ou superior a 2 (dois) decigramas, ou sob a influência de qualquer outra
substância psicoativa que determine dependência.
e) o juiz deixará de aplicar a pena no crime de omissão de socorro se restar provado que a
omissão foi suprida por terceiros ou que se tratou de vítima com morte instantânea ou com
ferimentos leves.

2. De acordo com o art. 298, CTB, relativo aos “Crimes de Trânsito”, são circunstâncias que
sempre agravam as penalidades dos crimes de trânsito, ter o condutor do veículo cometido a
infração:
a) Com dano potencial para duas ou mais pessoas ou com grande risco de grave dano
patrimonial a terceiros.
b) Utilizando o veículo como transporte de carga.
c) Tendo ultrapassado o veículo em local proibido pela sinalização.
d) Com permissão para dirigir ou Carteira de Habilitação de categoria compatível com a do
veículo.

3. Os crimes de homicídio e lesão corporal previstos no CTB são


a) eventualmente culposos.
b) eventualmente dolosos.
c) culposos.
d) dolosos.
e) culposos e dolosos.

Gabarito
1–B
2–A
3-C

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