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Luiz Henrique Serafini

serafini189@gmail.com
018.205.660-05

[Escola]
[Título do curso]
Sumário
CRONOGRAMA DOS DEMAIS TÓPICOS DO RESUMÃO 2.0 ......................................... 3
NOTA ...................................................................................................................... 3
LEI Nº 5.970/1973 .................................................................................................... 4
DOS CRIMES DE TRÂNSITO ....................................................................................... 4
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES DO CTB ......................................................................10
DO SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO .....................................................................11
DAS NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA.................................................15
DA CONDUÇÃO DE VEÍCULOS POR MOTORISTAS PROFISSIONAIS .............................17
DOS PEDESTRES E CONDUTORES DE VEÍCULOS NÃO MOTORIZADOS ........................18
DO CIDADÃO ..........................................................................................................18
DA EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO ...........................................................................18
DA SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO ...............................................................................19
Luiz Henrique Serafini
DA ENGENHARIA DE TRÁFEGO, DA OPERAÇÃO, DA FISCALIZAÇÃO E DO
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POLICIAMENTO OSTENSIVO DE TRÂNSITO ...............................................................19
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DOS VEÍCULOS ........................................................................................................20
DA HABILITAÇÃO ....................................................................................................25
INFRAÇÕES DE TRÂNSITO (PRINCIPAIS) ...................................................................26
DAS PENALIDADES ..................................................................................................37
MEDIDAS ADMINISTRATIVAS ..................................................................................40
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO ............................................................................43
RESOLUÇÕES DO CONTRAN ESSENCIAIS PARA A PROVA ..........................................43

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CRONOGRAMA DOS DEMAIS TÓPICOS DO RESUMÃO 2.0
BLOCO 02: CTB - 21/01; RESOLUÇÕES 22/01, até 18h.
BLOCO 03: 23/01
BLOCO 01: 25/01
ARQUIVO COMPLETO

ALERTA: não imprima ainda o arquivo! Aguarde a versão final, no dia 25/01. Em razão
da necessidade agilidade de disponibilização do material, estamos adiantando em
partes os blocos para que você já possa ir estudando. Contudo, o arquivo completo
estará disponível no dia 25, conforme cronograma disponível na área de membros.

Possui alguma observação a fazer sobre o material? Deixe aqui seu comentário:
https://forms.gle/z9ZrDdmn3VNBnnGY8

NOTA
1. A prova da PRF será elaborada com base na letra de lei, criando situações hipotéticas de
aplicação do texto legal. Assim sendo, focando na pertinência temática, o material de
trânsito foi criado com base no texto legal, dando atenção maior o que costuma ser mais
cobrado em prova, e fazendoLuiz Henrique
pequenas Serafini
observações, quando necessário. Nesse momento,
menos é mais. serafini189@gmail.com
2. O material será complementado com 018.205.660-05
baralhos de revisão espaçada no Anki (para alunos do
Reta Final avançado) e cadernos de questões (conforme cronograma da área de membros).
3. Além do Resumão 2.0, teremos uma apostila, com material mais extenso.
4. Em razão da importância dos crimes de trânsito para a PRF, vamos inverter a ordem do CTB.
5. Antes de adentramos no estudo, é preciso que você entenda uma coisa: o CTB prevê crimes,
cujas penas são aplicadas pelo judiciário, e prevê também infrações de trânsito, aplicadas
pelas autoridades de trânsito. Tanto os crimes quanto as infrações podem sujeitar o
indivíduo à suspensão do direito de dirigir. Do mesmo modo, tanto os crimes quanto as
infrações poderão sujeitar o indivíduo à multa. A esfera criminal e administrativa são
distintas e independentes, o que não impede que um fato possa caracterizar, ao mesmo
tempo, um crime de trânsito e uma infração de trânsito (a exemplo da alcoolemia).
6. Necessário saber que a banca, para confundir você, poderá trocar “detenção” por
“reclusão”, e vice versa. A reclusão é mais grave (lembre-se do som de hard – “rardi”, para
memorizar que reclusão é mais pesado). Detenção é mais ameno.
7. Outro ponto importante de você saber: os crimes de menor potencial ofensivo, que inclui
os previstos no CTB com pena de até 02 anos, poderão ser submetidos ao Juizado Especial
Criminal, com algumas benesses para o réu. Em tais casos, não há inquérito policial, mas
Termo de Constatação de Ocorrência Criminal, que é confeccionado pelo próprio PRF, sem
a necessidade de conduzir a pessoa presa em flagrante para a Polícia Judiciário. Por essa
razão, é interessante que você fique atento aos crimes que se enquadram como menor
potencial ofensivo.
8. Observação final: os pontos que foram modificados pela Lei 14.071/20 estão com fundo
azul.

Feitas essas considerações, vamos aos estudos.

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LEI Nº 5.970/1973
Em caso de acidente de trânsito, a autoridade ou agente policial que primeiro tomar
conhecimento do fato poderá autorizar, independentemente de exame do local, a
imediata remoção das pessoas que tenham sofrido lesão, bem como dos veículos
nele envolvidos, se estiverem no leito da via pública e prejudicarem o tráfego.

Para autorizar a remoção, a autoridade ou agente policial lavrará boletim da


ocorrência, nele consignado o fato, as testemunhas que o presenciaram e todas as
demais circunstâncias necessárias ao esclarecimento da verdade.

Observação: a aplicação desse regramento é bastante rotineiro no trabalho do PRF.


Muitas vezes, a permanência do veículo na via pode acarretar outros acidentes.
Trata-se de um típico com bastante potencial de aparecer na prova.

DOS CRIMES DE TRÂNSITO


Disposições Gerais

Aos crimes cometidos na direção de veículos automotores, previstos neste Código,


aplicam-se as normas gerais do Código Penal e do Código de Processo Penal, se o
CTB não dispuser de modo diverso, bem como a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de
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1995 (lei dos Juizados Especiais Criminais – para crimes de menor potencial
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ofensivo), no que couber.
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Não se aplica a composição civil dos danos (da lei 9.099/95), não se aplica a
propositura da aplicação imediata da pena restritiva de direitos, e independe de
representação da vítima os crimes de lesão corporal culposa cometidos quando o
agente estiver:
sob a influência de álcool ou qualquer outra substância psicoativa que
determine dependência;
participando, em via pública, de corrida, disputa ou competição
automobilística, de exibição ou demonstração de perícia em manobra de
veículo automotor, não autorizada pela autoridade competente;
transitando em velocidade superior à máxima permitida para a via em 50
km/h (cinquenta quilômetros por hora).
Nos casos acima, não cabe TCO (termo circunstanciado de ocorrência criminal),
devendo ser instaurado inquérito policial!

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(CESPE/2019/PRF) Ao final de uma festa, Godofredo e Antônio realizaram uma disputa
automobilística com seus veículos, fazendo manobras arriscadas, em via pública, sem
que tivessem autorização para tanto. Nessa contenda, houve colisão dos veículos, o
que causou lesão corporal culposa de natureza grave em um transeunte. Considerando
a situação hipotética apresentada e o disposto no Código de Trânsito Brasileiro, julgue
o item a seguir.
Por se tratar de lesão corporal de natureza culposa, é vedada a instauração de
inquérito policial para apurar as condutas de Godofredo e Antônio, bastando a
realização dos exames médicos da vítima e o compromisso dos autores em
comparecer a todos os atos necessários junto às autoridades policial e judiciária.
Gabarito: Errado.

A suspensão ou a proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir


veículo automotor pode ser imposta isolada ou cumulativamente com outras
penalidades.
A penalidade de suspensão ou de proibição de se obter a permissão ou a habilitação,
para dirigir veículo automotor, tem a duração de dois meses a cinco anos.
A penalidade de suspensão ou de proibição de se obter a permissão ou a habilitação
para dirigir veículo automotor não se inicia enquanto o sentenciado, por efeito de
condenação penal, estiver recolhido a estabelecimento prisional.
Em qualquer fase da investigação ou da ação penal, havendo necessidade para a
garantia da ordem pública, poderá o juiz, como medida cautelar, de ofício, ou a
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requerimento do Ministério Público ou ainda mediante representação da
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autoridade policial, decretar, em decisão motivada, a suspensão da permissão ou da
habilitação para dirigir veículo 018.205.660-05
automotor, ou a proibição de sua obtenção.
Se o réu for reincidente na prática de crime previsto no CTB, o juiz aplicará a
penalidade de suspensão da permissão ou habilitação para dirigir veículo
automotor, sem prejuízo das demais sanções penais cabíveis.
Multa reparatória: consiste no pagamento, mediante depósito judicial em favor da
vítima, ou seus sucessores, de quantia calculada com base no CP, sempre que houver
prejuízo material resultante do crime. A multa reparatória não poderá ser superior
ao valor do prejuízo demonstrado no processo.
Na indenização civil do dano, o valor da multa reparatória será descontado.

Circunstâncias agravantes das penalidades dos crimes (sempre agravam)

Com dano potencial para duas ou mais pessoas ou com grande risco de grave dano
patrimonial a terceiros;
Utilizando o veículo sem placas, com placas falsas ou adulteradas;
Sem possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação;
Com Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação de categoria diferente da do
veículo;
Quando a sua profissão ou atividade exigir cuidados especiais com o transporte de
passageiros ou de carga;
Utilizando veículo em que tenham sido adulterados equipamentos ou características
que afetem a sua segurança ou o seu funcionamento de acordo com os limites de
velocidade prescritos nas especificações do fabricante;

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Sobre faixa de trânsito temporária ou permanentemente destinada a pedestres.

(CESPE/2019/PRF) Alfredo, conduzindo seu veículo automotor sem placas, atropelou


um pedestre. Alessandro, dirigindo um veículo de categoria diversa das que sua
carteira de habilitação permitia, causou lesão corporal culposa em um transeunte, ao
atingi-lo. Nessas situações, as penas impostas a Alfredo e a Alessandro serão
agravadas, devendo o juiz aplicar as penas-base com especial atenção à culpabilidade
e às circunstâncias e consequências do crime.
Gabarito: Certo.

Ao condutor de veículo, nos casos de acidentes de trânsito de que resulte vítima,


não se imporá a prisão em flagrante, nem se exigirá fiança, se prestar pronto e
integral socorro àquela.

Dos Crimes em Espécie

Praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor:

Penas - detenção, de dois a quatro anos, e suspensão ou proibição de se obter a


permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
A pena é aumentada de 1/3 (um terço) à metade, se o agente:
Luizpara
não possuir Permissão Henrique
Dirigir ouSerafini
Carteira de Habilitação;
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praticá-lo em faixa de pedestres ou na calçada;
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deixar de prestar socorro, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à vítima
do acidente;
no exercício de sua profissão ou atividade, estiver conduzindo veículo de
transporte de passageiros.

(CESPE/2019/PRF) Lucas, motorista de ônibus, quando dirigia seu coletivo, atropelou e


matou, culposamente, uma pedestre. Sávio, ao conduzir seu veículo em um passeio
com a família, atropelou culposamente, na faixa de pedestre, uma pessoa, que faleceu
no mesmo instante. Severino, ao dirigir seu veículo, atropelou culposamente uma
transeunte que estava na calçada; ela morreu em seguida. Nessas situações, Lucas,
Sávio e Severino responderão por crime de trânsito, cujas penas poderão, pelas
circunstâncias fáticas, ser aumentadas até a metade, e suas habilitações para dirigir
deverão ser suspensas.
Gabarito: Certo.

Se, ao praticar o homicídio culposo, o agente conduz veículo automotor sob a


influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine
dependência:
Penas – reclusão (reclusão é mais grave que detenção), de cinco a oito anos,
e suspensão ou proibição do direito de se obter a permissão ou a habilitação
para dirigir veículo automotor.

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Praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor:

Detenção, de seis meses a dois anos (cabe TCO – crime de menor potencial
ofensivo) e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para
dirigir veículo automotor.
Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) à metade, se o agente:
não possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação;
praticá-lo em faixa de pedestres ou na calçada;
deixar de prestar socorro, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à vítima
do acidente;
no exercício de sua profissão ou atividade, estiver conduzindo veículo de
transporte de passageiros.
A pena privativa de liberdade é de reclusão de dois a cinco anos (não cabe TCO),
sem prejuízo das outras penas previstas neste artigo, se o agente conduz o veículo
com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra
substância psicoativa que determine dependência, e se do crime resultar lesão
corporal de natureza grave ou gravíssima.

Deixar o condutor do veículo, na ocasião do acidente, de prestar imediato socorro à


vítima, ou, não podendo fazê-lo diretamente, por justa causa, deixar de solicitar
auxílio da autoridade pública:

Penas - detenção, de seisLuiz


mesesHenrique
a um anoSerafini
(cabe TCO), ou multa, se o fato não
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constituir elemento de crime mais grave.
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Se ele praticar lesão corporal ou homicídio culposo e não prestar socorro, não será
enquadrado neste delito, pois há tratamento específico, como vimos acima (em que
a pena é aumentada de 1/3 à metade).
Ainda que a sua omissão seja suprida por terceiros ou que se trate de vítima com
morte instantânea ou com ferimentos leves, ele responderá criminalmente.

(CESPE/2019/PRF) Dirigindo seu veículo automotor, Luciano atropelou um transeunte,


causando-lhe ferimentos leves. Luciano não prestou socorro à vítima nem solicitou
auxílio da autoridade pública. Nessa situação, a conduta de Luciano será considerada
atípica caso um terceiro tenha prestado apoio à vítima em seu lugar.
Gabarito: Errado.

Afastar-se o condutor do veículo do local do acidente, para fugir à responsabilidade


penal ou civil que lhe possa ser atribuída:

Penas - detenção, de seis meses a um ano (cabe TCO), ou multa.


Afastar-se para receber atendimento médico ou por temor de ser agredido pela
vítima não configura o crime em questão. É necessário que esteja presente a
intenção de fugir da responsabilidade.

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Conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da
influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência:

Penas - detenção, de seis meses a três anos (não cabe TCO), multa e suspensão ou
proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
Quando o crime estará configurado:
concentração igual ou superior a 6 decigramas de álcool por litro de sangue
ou igual ou superior a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar; ou
sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo Contran, alteração da
capacidade psicomotora.
A verificação poderá ser obtida mediante teste de alcoolemia ou toxicológico, exame
clínico, perícia, vídeo, prova testemunhal ou outros meios de prova em direito
admitidos, observado o direito à contraprova.
É crime de perigo abstrato (não precisa demonstrar perigo de dano).

Violar a suspensão ou a proibição de se obter a permissão ou a habilitação para


dirigir veículo automotor imposta com fundamento neste Código:

Penas - detenção, de seis meses a um ano e multa (cabe TCO), com nova imposição
adicional de idêntico prazo de suspensão ou de proibição.
Entende-se que o crime só se caracteriza com suspensão judicial do direito de dirigir
ou proibição.
Nas mesmas penas incorre LuizoHenrique
condenadoSerafini
que deixa de entregar, no prazo
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estabelecido no CTB, a Permissão para Dirigir ou a Carteira de Habilitação.
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Participar, na direção de veículo automotor, em via pública, de corrida, disputa ou
competição automobilística ou ainda de exibição ou demonstração de perícia em
manobra de veículo automotor, não autorizada pela autoridade competente,
gerando situação de risco à incolumidade pública ou privada:

Penas - detenção, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos (não cabe TCO), multa e
suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para
dirigir veículo automotor.
Se da prática do crime em questão resultar lesão corporal de natureza grave, e as
circunstâncias demonstrarem que o agente não quis o resultado nem assumiu o
risco de produzi-lo, a pena privativa de liberdade é de reclusão (mais grave), de 3
(três) a 6 (seis) anos, sem prejuízo das outras penas previstas.
Se da prática do crime previsto no caput resultar morte, e as circunstâncias
demonstrarem que o agente não quis o resultado nem assumiu o risco de produzi-
lo, a pena privativa de liberdade é de reclusão de 5 (cinco) a 10 (dez) anos, sem
prejuízo das outras penas previstas.

(CESPE/2019/PRF) Godofredo e Antônio estão sujeitos à pena de reclusão, em razão


do resultado danoso da conduta delitiva narrada.
Gabarito: Certo.

8
Dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida Permissão para Dirigir ou
Habilitação ou, ainda, se cassado o direito de dirigir, gerando perigo de dano:

Penas - detenção, de seis meses a um ano, (cabe TCO) ou multa.


Atenção: para o crime se configurar, não basta não ser habilitado, deve gerar perigo
de dano. Isso deverá ser comprovado (exemplo: causou um acidente).

(CESPE/2019/PRF) Wellington, maior e capaz, sem habilitação ou permissão para


dirigir veículo automotor, tomou emprestado de Sandro, também maior e capaz, seu
veículo, para visitar a namorada em um bairro próximo àquele onde ambos residiam.
Sandro, mesmo ciente da falta de habilitação de Wellington, emprestou o veículo.
Considerando a situação hipotética apresentada, julgue os itens que se seguem, à luz
do Código de Trânsito Brasileiro.
Wellington responderá por crime de trânsito, independentemente de gerar perigo de
dano ao conduzir o veículo.
Gabarito: Errado.

Permitir, confiar ou entregar a direção de veículo automotor a pessoa não habilitada,


com habilitação cassada ou com o direito de dirigir suspenso, ou, ainda, a quem, por
seu estado de saúde, física ou mental, ou por embriaguez, não esteja em condições
de conduzi-lo com segurança:

Penas - detenção, de seis Luiz


mesesHenrique Serafini
a um ano, (cabe TCO) ou multa.
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Para o crime acontecer, independe de perigo de dano. O mero “permitir”, “confiar”
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ou “entregar” já caracteriza o crime, pois se trata de crime de perigo abstrato.
Frise-se: é desnecessária a ocorrência de lesão ou de perigo de dano concreto.

(CESPE/2019/PRF) Wellington, maior e capaz, sem habilitação ou permissão para


dirigir veículo automotor, tomou emprestado de Sandro, também maior e capaz, seu
veículo, para visitar a namorada em um bairro próximo àquele onde ambos residiam.
Sandro, mesmo ciente da falta de habilitação de Wellington, emprestou o veículo.
Considerando a situação hipotética apresentada, julgue os itens que se seguem, à luz
do Código de Trânsito Brasileiro.
Sandro responderá por crime de trânsito somente se a condução de Wellington causar
perigo de dano.
Gabarito: Errado.

Trafegar em velocidade incompatível com a segurança nas proximidades de escolas,


hospitais, estações de embarque e desembarque de passageiros, logradouros
estreitos, ou onde haja grande movimentação ou concentração de pessoas, gerando
perigo de dano:

Penas - detenção, de seis meses a um ano, (cabe TCO) ou multa.


Aqui, exige-se perigo de dano.

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Inovar artificiosamente, em caso de acidente automobilístico com vítima, na
pendência do respectivo procedimento policial preparatório, inquérito policial ou
processo penal, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, a fim de induzir a erro o
agente policial, o perito, ou juiz:

Penas - detenção, de seis meses a um ano, (cabe TCO) ou multa.


O indivíduo responde criminalmente, ainda que não iniciados, quando da inovação,
o procedimento preparatório, o inquérito ou o processo. Exemplo: indivíduo causa
um acidente, lesionando levemente uma pessoa, e paga um terceiro para assumir a
culpa. Trata-se de tópico com bastante pertinência para a PRF.

Para os crimes acima previstos, nas situações em que o juiz aplicar a substituição de
pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos, esta deverá ser de
prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas, em uma das seguintes
atividades:

I - trabalho, aos fins de semana, em equipes de resgate dos corpos de bombeiros


e em outras unidades móveis especializadas no atendimento a vítimas de
trânsito;
II - trabalho em unidades de pronto-socorro de hospitais da rede pública que
recebem vítimas de acidente de trânsito e politraumatizados;
III - trabalho em clínicas ou instituições especializadas na recuperação de
acidentados de trânsito; Luiz Henrique Serafini
IV - outras atividadesserafini189@gmail.com
relacionadas ao resgate, atendimento e recuperação de
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vítimas de acidentes de trânsito.

(CESPE/2019/PRF) Felipe, ao violar a suspensão para dirigir, foi flagrado e autuado pela
autoridade competente, em operação de fiscalização, conduzindo seu veículo
automotor em via pública. Nessa situação, Felipe responderá por crime de trânsito e
poderá receber como pena nova imposição adicional de suspensão pelo dobro do
primeiro prazo, sendo vedada a substituição de pena privativa de liberdade por
restritiva de direito, em razão da natureza da infração.
Gabarito: Errado.

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES DO CTB


Definição de trânsito: considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas,
veículos e animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de
circulação, parada, estacionamento e operação de carga ou descarga.

Responsabilidade objetiva para os órgãos componentes do SNT:

Os órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito respondem,


no âmbito das respectivas competências, objetivamente, por danos causados aos
cidadãos em virtude de ação, omissão ou erro na execução e manutenção de

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programas, projetos e serviços que garantam o exercício do direito do trânsito
seguro.

São submetidas também ao CTB: as praias abertas à circulação pública, as vias


internas pertencentes aos condomínios constituídos por unidades autônomas e as
vias e áreas de estacionamento de estabelecimentos privados de uso coletivo.

DO SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO

Disposições Gerais:
O Sistema Nacional de Trânsito é o conjunto de órgãos e entidades da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios que tem por finalidade o exercício das
atividades de planejamento, administração, normatização, pesquisa, registro e
licenciamento de veículos, formação, habilitação e reciclagem de condutores,
educação, engenharia, operação do sistema viário, policiamento, fiscalização,
julgamento de infrações e de recursos e aplicação de penalidades.

Nomenclaturas:
Luiz Henrique Serafini
DNIT: órgão executivo rodoviário da União.
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DENATRAN: órgão máximo executivo de trânsito da União.
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DETRAN: órgãos estaduais executivos de trânsito.

Composição do SNT:

o Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, coordenador do Sistema e órgão


máximo normativo e consultivo;
os Conselhos Estaduais de Trânsito - CETRAN e o Conselho de Trânsito do Distrito
Federal - CONTRANDIFE, órgãos normativos, consultivos e coordenadores;
os órgãos e entidades executivos de trânsito da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios;
os órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios;
a Polícia Rodoviária Federal;
as Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal; e
as Juntas Administrativas de Recursos de Infrações - JARI.

O Presidente da República designará o ministério (Ministério da Infraestrutura) ou


órgão da Presidência responsável pela coordenação máxima do Sistema Nacional de
Trânsito, ao qual estará vinculado o CONTRAN e subordinado o órgão máximo
executivo de trânsito da União (DENATRAN).

11
Composição do CONTRAN:

Ministro de Estado da Infraestrutura, que o presidirá;


Ministro de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovações;
Ministro de Estado da Educação;
Ministro de Estado da Defesa;
Ministro de Estado do Meio Ambiente;
Ministro de Estado da Saúde;
Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública;
Ministro de Estado das Relações Exteriores;
Ministro de Estado da Economia; e
Ministro de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

**Compete ao dirigente do órgão máximo executivo de trânsito da União atuar como


Secretário-Executivo do Contran.

**O quórum de votação e de aprovação no Contran é o de maioria absoluta.

Competência do CONTRAN:

estabelecer as normas regulamentares referidas neste Código e as diretrizes da


Luiz Henrique Serafini
Política Nacional de Trânsito;
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coordenar os órgãos do Sistema Nacional de Trânsito, objetivando a integração de
suas atividades; 018.205.660-05
criar Câmaras Temáticas;
estabelecer seu regimento interno e as diretrizes para o funcionamento dos CETRAN
e CONTRANDIFE;
estabelecer as diretrizes do regimento das JARI;
zelar pela uniformidade e cumprimento das normas contidas neste Código e nas
resoluções complementares;
estabelecer e normatizar os procedimentos para o enquadramento das condutas
expressamente referidas neste Código, para a fiscalização e a aplicação das medidas
administrativas e das penalidades por infrações e para a arrecadação das multas
aplicadas e o repasse dos valores arrecadados;
responder às consultas que lhe forem formuladas, relativas à aplicação da legislação
de trânsito;
normatizar os procedimentos sobre a aprendizagem, habilitação, expedição de
documentos de condutores, e registro e licenciamento de veículos;
aprovar, complementar ou alterar os dispositivos de sinalização e os dispositivos
e equipamentos de trânsito;
avocar, para análise e soluções, processos sobre conflitos de competência ou
circunscrição, ou, quando necessário, unificar as decisões administrativas;
dirimir conflitos sobre circunscrição e competência de trânsito no âmbito da União,
dos Estados e do Distrito Federal.

12
Normatizar o processo de formação do candidato à obtenção da Carteira Nacional
de Habilitação, estabelecendo seu conteúdo didático-pedagógico, carga horária,
avaliações, exames, execução e fiscalização.

Câmaras temáticas:

As Câmaras Temáticas, órgãos técnicos vinculados ao CONTRAN, são integradas por


especialistas e têm como objetivo estudar e oferecer sugestões e embasamento
técnico sobre assuntos específicos para decisões daquele colegiado.
A coordenação das Câmaras Temáticas será exercida por representantes do órgão
máximo executivo de trânsito da União ou dos Ministérios representados no
Contran, conforme definido no ato de criação de cada Câmara Temática.

JARI:

Junto a cada órgão ou entidade executivos de trânsito ou rodoviário funcionarão


Juntas Administrativas de Recursos de Infrações - JARI, órgãos colegiados
responsáveis pelo julgamento dos recursos interpostos contra penalidades por eles
impostas.
Compete às JARI:
julgar os recursos interpostos pelos infratores;
solicitar aos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos
Luiz Henrique
rodoviários informações Serafini relativas aos recursos,
complementares
serafini189@gmail.com
objetivando uma melhor análise da situação recorrida;
encaminhar aos órgãos018.205.660-05
e entidades executivos de trânsito e executivos
rodoviários informações sobre problemas observados nas autuações e
apontados em recursos, e que se repitam sistematicamente.

Competência do órgão Máximo Executivo de Trânsito da União - DENATRAN


(principais):

Proceder à supervisão, à coordenação, à correição dos órgãos delegados, ao


controle e à fiscalização da execução da Política Nacional de Trânsito e do Programa
Nacional de Trânsito;
Apurar, prevenir e reprimir a prática de atos de improbidade contra a fé pública, o
patrimônio, ou a administração pública ou privada, referentes à segurança do
trânsito;
Expedir a Permissão para Dirigir, a Carteira Nacional de Habilitação, os Certificados
de Registro e o de Licenciamento Anual mediante delegação aos órgãos executivos
dos Estados e do Distrito Federal;
Organizar e manter o Registro Nacional de Carteiras de Habilitação - RENACH;
Organizar e manter o Registro Nacional de Veículos Automotores - RENAVAM;
Organizar a estatística geral de trânsito no território nacional, definindo os dados a
serem fornecidos pelos demais órgãos e promover sua divulgação;
Estabelecer modelo padrão de coleta de informações sobre as ocorrências de
acidentes de trânsito e as estatísticas do trânsito;
Prestar suporte técnico, jurídico, administrativo e financeiro ao CONTRAN.
Organizar e manter o Registro Nacional de Infrações de Trânsito (Renainf).

13
Organizar, manter e atualizar o Registro Nacional Positivo de Condutores (RNPC).

Atribuições da PRF, nas rodovias (via rural pavimentada) e estradas federais (via
rural não pavimentada):

Cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito de suas


atribuições;
Realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações relacionadas com a
segurança pública, com o objetivo de preservar a ordem, incolumidade das pessoas,
o patrimônio da União e o de terceiros;
Executar a fiscalização de trânsito, aplicar as penalidades de advertência por escrito
e multa e as medidas administrativas cabíveis, com a notificação dos infratores e a
arrecadação das multas aplicadas e dos valores provenientes de estadia e remoção
de veículos, objetos e animais e de escolta de veículos de cargas
superdimensionadas ou perigosas;
Efetuar levantamento dos locais de acidentes de trânsito e dos serviços de
atendimento, socorro e salvamento de vítimas;
Credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar medidas de segurança relativas
aos serviços de remoção de veículos, escolta e transporte de carga indivisível;
Assegurar a livre circulação nas rodovias federais, podendo solicitar ao órgão
rodoviário a adoção de medidas emergenciais, e zelar pelo cumprimento das normas
legais relativas ao direito de vizinhança, promovendo a interdição de construções e
instalações não autorizadas;Luiz Henrique Serafini
Coletar dados estatísticos serafini189@gmail.com
e elaborar estudos sobre acidentes de trânsito e suas
causas, adotando ou indicando018.205.660-05
medidas operacionais preventivas e encaminhando-
os ao órgão rodoviário federal;
Implementar as medidas da Política Nacional de Segurança e Educação de Trânsito;
Promover e participar de projetos e programas de educação e segurança, de acordo
com as diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN;
Integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito para fins de
arrecadação e compensação de multas impostas na área de sua competência, com
vistas à unificação do licenciamento, à simplificação e à celeridade das
transferências de veículos e de prontuários de condutores de uma para outra
unidade da Federação;
Fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos veículos
automotores ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido no art. 66, além de
dar apoio, quando solicitado, às ações específicas dos órgãos ambientais.
Aplicar a penalidade de suspensão do direito de dirigir, quando prevista de forma
específica para a infração cometida, e comunicar a aplicação da penalidade ao órgão
máximo executivo de trânsito da União.

14
DAS NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA
O trânsito de veículos sobre passeios, calçadas e nos acostamentos, só poderá
ocorrer para que se adentre ou se saia dos imóveis ou áreas especiais de
estacionamento.
Os veículos precedidos de batedores terão prioridade de passagem, respeitadas as
demais normas de circulação.
Os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os de
fiscalização e operação de trânsito e as ambulâncias, além de prioridade no trânsito,
gozam de livre circulação, estacionamento e parada, quando em serviço de urgência,
de policiamento ostensivo ou de preservação da ordem pública, observadas as
seguintes disposições.
o a) quando os dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminação
intermitente estiverem acionados, indicando a proximidade dos veículos,
todos os condutores deverão deixar livre a passagem pela faixa da esquerda,
indo para a direita da via e parando, se necessário;
o b) os pedestres, ao ouvirem o alarme sonoro ou avistarem a luz intermitente,
deverão aguardar no passeio e somente atravessar a via quando o veículo já
tiver passado pelo local;
o c) o uso de dispositivos de alarme sonoro e de iluminação vermelha
intermitente só poderá ocorrer quando da efetiva prestação de serviço de
urgência; Luiz Henrique Serafini
o d) a prioridade de passagem na via e no cruzamento deverá se dar com
serafini189@gmail.com
velocidade reduzida e com os devidos cuidados de segurança, obedecidas as
018.205.660-05
demais normas deste Código;
o e) as prerrogativas de livre circulação e de parada serão aplicadas somente
quando os veículos estiverem identificados por dispositivos regulamentares
de alarme sonoro e iluminação intermitente;
o f) a prerrogativa de livre estacionamento será aplicada somente quando os
veículos estiverem identificados por dispositivos regulamentares de
iluminação intermitente.
Os veículos prestadores de serviços de utilidade pública, quando em atendimento
na via, gozam de livre parada e estacionamento no local da prestação de serviço,
desde que devidamente sinalizados, devendo estar identificados na forma
estabelecida pelo CONTRAN.
A ultrapassagem de outro veículo em movimento deverá ser feita pela esquerda,
obedecida a sinalização regulamentar e as demais normas estabelecidas neste
Código, exceto quando o veículo a ser ultrapassado estiver sinalizando o propósito
de entrar à esquerda.
O uso de luzes em veículo obedecerá às seguintes determinações:
I - o condutor manterá acesos os faróis do veículo, por meio da utilização da
luz baixa:
a) à noite;
b) mesmo durante o dia, em túneis e sob chuva, neblina ou cerração;
II - nas vias não iluminadas o condutor deve usar luz alta, exceto ao cruzar
com outro veículo ou ao segui-lo;

15
III - a troca de luz baixa e alta, de forma intermitente e por curto período de
tempo, com o objetivo de advertir outros motoristas, só poderá ser
utilizada para indicar a intenção de ultrapassar o veículo que segue à frente
ou para indicar a existência de risco à segurança para os veículos que
circulam no sentido contrário;
O condutor manterá acesas, à noite, as luzes de posição quando o veículo estiver
parado para fins de embarque ou desembarque de passageiros e carga ou descarga
de mercadorias.
Os veículos de transporte coletivo de passageiros, quando circularem em faixas ou
pistas a eles destinadas, e as motocicletas, motonetas e ciclomotores deverão
utilizar-se de farol de luz baixa durante o dia e à noite.
Os veículos que não dispuserem de luzes de rodagem diurna deverão manter acesos
os faróis nas rodovias de pista simples situadas fora dos perímetros urbanos, mesmo
durante o dia.
É livre o movimento de conversão à direita diante de sinal vermelho do semáforo
onde houver sinalização indicativa que permita essa conversão, observadas as
demais regras do CTB.
Os condutores de motocicletas, motonetas e ciclomotores só poderão circular nas
vias:
o utilizando capacete de segurança, com viseira ou óculos protetores;
o segurando o guidom com as duas mãos;
o usando vestuário de proteção, de acordo com as especificações do
Luiz Henrique Serafini
CONTRAN.
serafini189@gmail.com
Os passageiros de motocicletas, motonetas e ciclomotores só poderão ser
transportados: 018.205.660-05
o utilizando capacete de segurança;
o em carro lateral acoplado aos veículos ou em assento suplementar atrás do
condutor;
o usando vestuário de proteção, de acordo com as especificações do
CONTRAN.
A autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via poderá autorizar a circulação
de bicicletas no sentido contrário ao fluxo dos veículos automotores, desde que
dotado o trecho com ciclofaixa.
Onde não existir sinalização regulamentadora, a velocidade máxima será de:
o nas vias urbanas (pouco relevante para a PRF):
a) oitenta quilômetros por hora, nas vias de trânsito rápido:
b) sessenta quilômetros por hora, nas vias arteriais;
c) quarenta quilômetros por hora, nas vias coletoras;
d) trinta quilômetros por hora, nas vias locais;
o nas vias rurais (bastante relevante para a PRF):

RODOVIA DE RODOVIA DE ESTRADAS


PISTA DUPLA PISTA SIMPLES
Automóveis, camionetas e
motocicletas
110 km/h 100 km/h 60 km/h
Demais veículos 90 km/h 90 km/h 60 km/h

16
(CESPE/PRF/2019) Nas rodovias de pista dupla localizadas em vias rurais, a velocidade
máxima permitida para automóveis, camionetas e motocicletas será a mesma.
Gabarito: Certo.

O órgão ou entidade de trânsito ou rodoviário com circunscrição sobre a via poderá


regulamentar, por meio de sinalização, velocidades superiores ou inferiores às
previstas no CTB.
A velocidade mínima não poderá ser inferior à metade da velocidade máxima
estabelecida, respeitadas as condições operacionais de trânsito e da via.
As crianças com idade inferior a 10 (dez) anos que não tenham atingido 1,45 m (um
metro e quarenta e cinco centímetros) de altura devem ser transportadas nos
bancos traseiros, em dispositivo de retenção adequado para cada idade, peso e
altura, salvo exceções relacionadas a tipos específicos de veículos regulamentadas
pelo Contran.
As provas ou competições desportivas, inclusive seus ensaios, em via aberta à
circulação, só poderão ser realizadas mediante prévia permissão da autoridade de
trânsito com circunscrição sobre a via e dependerão de:
autorização expressa da respectiva confederação desportiva ou de entidades
estaduais a ela filiadas;
caução ou fiança para cobrir possíveis danos materiais à via;
contrato de seguro contra riscos e acidentes em favor de terceiros;
prévio recolhimento do valor correspondente aos custos operacionais em
Luiz Henrique Serafini
que o órgão ou entidade permissionária incorrerá.
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018.205.660-05
DA CONDUÇÃO DE VEÍCULOS POR MOTORISTAS PROFISSIONAIS
É vedado ao motorista profissional dirigir por mais de 5 (cinco) horas e meia
ininterruptas veículos de transporte rodoviário coletivo de passageiros ou de
transporte rodoviário de cargas.
Serão observados 30 (trinta) minutos para descanso dentro de cada 6 (seis) horas na
condução de veículo de transporte de carga, sendo facultado o seu fracionamento e
o do tempo de direção desde que não ultrapassadas 5 (cinco) horas e meia contínuas
no exercício da condução.
Serão observados 30 (trinta) minutos para descanso a cada 4 (quatro) horas na
condução de veículo rodoviário de passageiros, sendo facultado o seu
fracionamento e o do tempo de direção.
Em situações excepcionais de inobservância justificada do tempo de direção,
devidamente registradas, o tempo de direção poderá ser elevado pelo período
necessário para que o condutor, o veículo e a carga cheguem a um lugar que ofereça
a segurança e o atendimento demandados, desde que não haja comprometimento
da segurança rodoviária.
Entende-se como tempo de direção ou de condução apenas o período em que o
condutor estiver efetivamente ao volante, em curso entre a origem e o destino.
Entende-se como início de viagem a partida do veículo na ida ou no retorno, com ou
sem carga, considerando-se como sua continuação as partidas nos dias
subsequentes até o destino.

17
O tempo de direção será controlado mediante registrador instantâneo inalterável
de velocidade e tempo e, ou por meio de anotação em diário de bordo, ou papeleta
ou ficha de trabalho externo, ou por meios eletrônicos instalados no veículo,
conforme norma do Contran.
O equipamento eletrônico ou registrador deverá funcionar de forma independente
de qualquer interferência do condutor, quanto aos dados registrados.
A guarda, a preservação e a exatidão das informações contidas no equipamento
registrador instantâneo inalterável de velocidade e de tempo são de
responsabilidade do condutor.

DOS PEDESTRES E CONDUTORES DE VEÍCULOS NÃO


MOTORIZADOS
Os pedestres que estiverem atravessando a via sobre as faixas delimitadas para esse
fim terão prioridade de passagem, exceto nos locais com sinalização semafórica,
onde deverão ser respeitadas as disposições deste Código.
Nos locais em que houver sinalização semafórica de controle de passagem será dada
preferência aos pedestres que não tenham concluído a travessia, mesmo em caso
de mudança do semáforo liberando a passagem dos veículos.
Luiz Henrique Serafini
serafini189@gmail.com
DO CIDADÃO
018.205.660-05

Todo cidadão ou entidade civil tem o direito de solicitar, por escrito, aos órgãos ou
entidades do Sistema Nacional de Trânsito, sinalização, fiscalização e implantação
de equipamentos de segurança, bem como sugerir alterações em normas, legislação
e outros assuntos pertinentes a este Código.
Os órgãos ou entidades pertencentes ao Sistema Nacional de Trânsito têm o dever
de analisar as solicitações e responder, por escrito, dentro de prazos mínimos, sobre
a possibilidade ou não de atendimento, esclarecendo ou justificando a análise
efetuada, e, se pertinente, informando ao solicitante quando tal evento ocorrerá.

DA EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO


A educação para o trânsito é direito de todos e constitui dever prioritário para os
componentes do Sistema Nacional de Trânsito. É obrigatória a existência de
coordenação educacional em cada órgão ou entidade componente do Sistema
Nacional de Trânsito.

18
DA SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO
Os sinais de trânsito classificam-se em:
verticais;
horizontais;
dispositivos de sinalização auxiliar;
luminosos;
sonoros;
gestos do agente de trânsito e do condutor.

A sinalização terá a seguinte ordem de prevalência:


as ordens do agente de trânsito sobre as normas de circulação e outros
sinais;
as indicações do semáforo sobre os demais sinais;
as indicações dos sinais sobre as demais normas de trânsito.

(CESPE/PRF/2019) A sinalização de trânsito segue uma ordem de prevalência: as


ordens do agente de trânsito prevalecem sobre as normas de circulação e outros
Luizsobre
sinais; as indicações do semáforo Henrique Serafini
os demais sinais; e as indicações dos sinais
serafini189@gmail.com
sobre as demais normas de trânsito.
Gabarito: Certo. 018.205.660-05

Não serão aplicadas as sanções previstas neste Código por inobservância à


sinalização quando esta for insuficiente ou incorreta. Ou seja, o PRF não poderá
autuar alguém que cometa uma infração se a sinalização não estiver ok.

DA ENGENHARIA DE TRÁFEGO, DA OPERAÇÃO, DA


FISCALIZAÇÃO E DO POLICIAMENTO OSTENSIVO DE TRÂNSITO
Qualquer obstáculo à livre circulação e à segurança de veículos e pedestres, tanto
na via quanto na calçada, caso não possa ser retirado, deve ser devida e
imediatamente sinalizado. Isso é algo comum na atividade do PRF, em ronda.
Nenhuma obra ou evento que possa perturbar ou interromper a livre circulação de
veículos e pedestres, ou colocar em risco sua segurança, será iniciada sem permissão
prévia do órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via. A obrigação
de sinalizar é do responsável pela execução ou manutenção da obra ou do evento.

19
DOS VEÍCULOS
Nenhum proprietário ou responsável poderá, sem prévia autorização da autoridade
competente, fazer ou ordenar que sejam feitas no veículo modificações de suas
características de fábrica.
Veículos classificados na espécie misto, tipo utilitário, carroçaria jipe poderão ter
alterado o diâmetro externo do conjunto formado por roda e pneu, observadas
restrições impostas pelo fabricante e exigências fixadas pelo Contran.
O excesso de peso será aferido por equipamento de pesagem ou pela verificação de
documento fiscal, na forma estabelecida pelo CONTRAN. Será tolerado um
percentual sobre os limites de peso bruto total e peso bruto transmitido por eixo de
veículos à superfície das vias, quando aferido por equipamento, na forma
estabelecida pelo CONTRAN.
Os veículos de transporte coletivo de passageiros poderão ser dotados de pneus
extralargos. O Contran regulamentará o uso de pneus extralargos para os demais
veículos.
Ao veículo ou à combinação de veículos utilizados no transporte de carga que não
se enquadre nos limites de peso e dimensões estabelecidos pelo Contran, poderá
ser concedida, pela autoridade com circunscrição sobre a via, autorização especial
de trânsito, com prazo certo, válida para cada viagem ou por período, atendidas as
Luiz Henrique
medidas de segurança consideradas Serafini
necessárias, conforme regulamentação do
Contran. serafini189@gmail.com
A autorização será concedida mediante requerimento que especificará as
018.205.660-05
características do veículo ou combinação de veículos e de carga, o percurso, a data
e o horário do deslocamento inicial.
A autorização não exime o terceiros da responsabilidade por eventuais danos que o
veículo ou a combinação de veículos causar à via ou a.
Será aplicada a medida administrativa de retenção aos veículos reprovados na
inspeção de segurança e na de emissão de gases beneficiário poluentes e ruído.

EQUIPAMENTOS OBRIGATÓRIOS PREVISTOS NO CTB (OUTROS PODEM SER


PREVISTOS PELO CONTRAN) - PRINCIPAIS:

Cinto de segurança, conforme regulamentação específica do CONTRAN, com


exceção dos veículos destinados ao transporte de passageiros em percursos em que
seja permitido viajar em pé;
Para os veículos de transporte e de condução escolar, os de transporte de
passageiros com mais de dez lugares e os de carga com peso bruto total superior a
quatro mil, quinhentos e trinta e seis quilogramas, equipamento registrador
instantâneo inalterável de velocidade e tempo;
Encosto de cabeça, para todos os tipos de veículos automotores, segundo normas
estabelecidas pelo CONTRAN;
Dispositivo destinado ao controle de emissão de gases poluentes e de ruído,
segundo normas estabelecidas pelo CONTRAN.
Equipamento suplementar de retenção - air bag frontal para o condutor e o
passageiro do banco dianteiro.

20
Luzes de rodagem diurna.
O CONTRAN disciplinará o uso dos equipamentos obrigatórios dos veículos e
determinará suas especificações técnicas.
Nenhum veículo poderá transitar com equipamento ou acessório proibido, sendo o
infrator sujeito às penalidades e medidas administrativas previstas neste Código.

FABRICAÇÃO ARTESANAL X MODIFICAÇÃO X SUBSTITUIÇÃO:

No caso de fabricação artesanal ou de modificação de veículo ou, ainda, quando


ocorrer substituição de equipamento de segurança especificado pelo fabricante,
será exigido, para licenciamento e registro, certificado de segurança expedido por
instituição técnica credenciada por órgão ou entidade de metrologia legal, conforme
norma elaborada pelo CONTRAN.
Quando se tratar de blindagem de veículo, não será exigido qualquer outro
documento ou autorização para o registro ou o licenciamento.

VEÍCULO DE ALUGUEL PARA TRANSPORTE:

Os veículos de aluguel, destinados ao transporte individual ou coletivo de


passageiros, deverão satisfazer, além das exigências previstas neste Código, às
condições técnicas e aos requisitos de segurança, higiene e conforto estabelecidos
pelo poder competente para autorizar, permitir ou conceder a exploração dessa
atividade. Luiz Henrique Serafini
serafini189@gmail.com
Onde não houver linha regular de ônibus, a autoridade com circunscrição sobre a via
018.205.660-05
poderá autorizar, a título precário, o transporte de passageiros em veículo de carga
ou misto, desde que obedecidas as condições de segurança estabelecidas neste
Código e pelo CONTRAN. A autorização citada no caput não poderá exceder a doze
meses, prazo a partir do qual a autoridade pública responsável deverá implantar o
serviço regular de transporte coletivo de passageiros, em conformidade com a
legislação pertinente e com os dispositivos deste Código.

VEÍCULO DE COMPETIÇÃO:

O veículo que tiver alterada qualquer de suas características para competição ou


finalidade análoga só poderá circular nas vias públicas com licença especial da
autoridade de trânsito, em itinerário e horário fixados.

ÁREAS ENVIDRAÇADAS DO VEÍCULO:

É vedado, nas áreas envidraçadas do veículo:


o uso de cortinas, persianas fechadas ou similares nos veículos em movimento,
salvo nos que possuam espelhos retrovisores em ambos os lados.
aposição de inscrições, películas refletivas ou não, painéis decorativos ou
pinturas, quando comprometer a segurança do veículo, na forma de
regulamentação do CONTRAN.
É proibido o uso de inscrição de caráter publicitário ou qualquer outra que possa
desviar a atenção dos condutores em toda a extensão do para-brisa e da traseira dos
veículos, salvo se não colocar em risco a segurança do trânsito.

21
DA IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

O veículo será identificado obrigatoriamente por caracteres gravados no chassi ou


no monobloco, reproduzidos em outras partes, conforme dispuser o CONTRAN.
Nenhum proprietário poderá, sem prévia permissão da autoridade executiva de
trânsito, fazer, ou ordenar que se faça, modificações da identificação de seu veículo.
Os aparelhos automotores destinados a puxar ou a arrastar maquinaria de qualquer
natureza ou a executar trabalhos de construção ou de pavimentação são sujeitos ao
registro na repartição competente, se transitarem em via pública, dispensados o
licenciamento e o emplacamento.
Veículo de uso bélico não precisa obedecer a essas regras.

PLACAS ESPECIAIS PARA JUDICIÁRIO E MP COM ATUAÇÃO CRIMINAL:

Excepcionalmente, mediante autorização específica e fundamentada das


respectivas corregedorias e com a devida comunicação aos órgãos de trânsito
competentes, os veículos utilizados por membros do Poder Judiciário e do Ministério
Público que exerçam competência ou atribuição criminal poderão temporariamente
ter placas especiais, de forma a impedir a identificação de seus usuários específicos,
na forma de regulamento a ser emitido, conjuntamente, pelo Conselho Nacional de
Justiça - CNJ, pelo Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP e pelo Conselho
Luiz Henrique Serafini
Nacional de Trânsito - CONTRAN.
serafini189@gmail.com
018.205.660-05
VEÍCULOS DO SETOR DE INTELIGÊNCIA DA POLÍCIA

Os veículos de propriedade da União, dos Estados e do Distrito Federal, devidamente


registrados e licenciados, somente quando estritamente usados em serviço
reservado de caráter policial, poderão usar placas particulares, obedecidos os
critérios e limites estabelecidos pela legislação que regulamenta o uso de veículo
oficial.

VEÍCULOS DE TRANSPORTE DE CARGA E OS COLETIVOS DE PASSAGEIROS

Os veículos de transporte de carga e os coletivos de passageiros deverão conter, em


local facilmente visível, a inscrição indicativa de sua tara, do peso bruto total (PBT),
do peso bruto total combinado (PBTC) ou capacidade máxima de tração (CMT) e de
sua lotação, vedado o uso em desacordo com sua classificação.

DOS VEÍCULOS EM CIRCULAÇÃO INTERNACIONAL

Os veículos licenciados no exterior não poderão sair do território nacional sem o


prévio pagamento ou o depósito, judicial ou administrativo, dos valores
correspondentes às infrações de trânsito cometidas e ao ressarcimento de danos
que tiverem causado ao patrimônio público ou de particulares, independentemente
da fase do processo administrativo ou judicial envolvendo a questão.

22
(CESPE/PRF/2019) Se um policial rodoviário federal autuar, por infração de trânsito,
um condutor de veículo em circulação no Brasil, mas licenciado no exterior, o infrator
deverá pagar a multa no país de origem do licenciamento do automóvel, na forma
estabelecida pelo CONTRAN.
Gabarito: Errado.

Os veículos que saírem do território nacional sem o pagamento e que


posteriormente forem flagrados tentando ingressar ou já em circulação no território
nacional serão retidos até a regularização da situação.

DO REGISTRO DE VEÍCULOS

Todo veículo automotor, elétrico, articulado, reboque ou semi-reboque, deve ser


registrado perante o órgão executivo de trânsito, à exceção do veículo de uso bélico.
Registrado o veículo, expedir-se-á o Certificado de Registro de Veículo (CRV), em
meio físico e/ou digital, à escolha do proprietário, de acordo com os modelos e com
as especificações estabelecidos pelo Contran, com as características e as condições
de invulnerabilidade à falsificação e à adulteração.
Será obrigatória a expedição de novo Certificado de Registro de Veículo quando:
for transferida a propriedade;
o proprietário mudar o Município de domicílio ou residência;
Luiz Henrique
for alterada qualquer característica Serafini
do veículo;
serafini189@gmail.com
houver mudança de categoria.
018.205.660-05
No caso de transferência de propriedade, o prazo para o proprietário adotar as
providências necessárias à efetivação da expedição do novo Certificado de Registro
de Veículo é de trinta dias, sendo que nos demais casos as providências deverão
ser imediatas.
Não será expedido novo Certificado de Registro de Veículo enquanto houver débitos
fiscais e de multas de trânsito e ambientais, vinculadas ao veículo,
independentemente da responsabilidade pelas infrações cometidas.

DO LICENCIAMENTO

Todo veículo automotor, elétrico, articulado, reboque ou semirreboque, para


transitar na via, deverá ser licenciado anualmente pelo órgão executivo de trânsito,
à exceção do veículo de uso bélico.
No caso de transferência de residência ou domicílio, é válido, durante o exercício, o
licenciamento de origem.
O Certificado de Licenciamento Anual será expedido ao veículo licenciado, vinculado
ao Certificado de Registro de Veículo, em meio físico e/ou digital, à escolha do
proprietário, de acordo com o modelo e com as especificações estabelecidos pelo
Contran.
O veículo somente será considerado licenciado estando quitados os débitos relativos
a tributos, encargos e multas de trânsito e ambientais, vinculados ao veículo,
independentemente da responsabilidade pelas infrações cometidas.
Os veículos novos não estão sujeitos ao licenciamento e terão sua circulação
regulada pelo CONTRAN durante o trajeto entre a fábrica e o Município de destino.

23
O mesmo acontece com os veículos importados, durante o trajeto entre a alfândega
ou entreposto alfandegário e o Município de destino.

PORTE DO CERTIFICADO DE LICENCIAMENTO ANUAL

O porte continua sendo obrigatório, mas será dispensado quando, no momento da


fiscalização, for possível ter acesso ao devido sistema informatizado para verificar se
o veículo está licenciado.

DA CONDUÇÃO DE ESCOLARES

Os veículos especialmente destinados à condução coletiva de escolares somente


poderão circular nas vias com autorização emitida pelo órgão ou entidade
executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, exigindo-se, para tanto
(dentre outros):
pintura de faixa horizontal na cor amarela com o dístico ESCOLAR, em preto,
sendo que, em caso de veículo de carroçaria pintada na cor amarela, as cores
aqui indicadas devem ser invertidas;
equipamento registrador instantâneo inalterável de velocidade e tempo;
cintos de segurança em número igual à lotação;
O condutor de veículo destinado à condução de escolares deve satisfazer os
seguintes requisitos: Luiz Henrique Serafini
serafini189@gmail.com
ter idade superior a vinte e um anos;
ser habilitado na categoria 018.205.660-05
D;
IV - não ter cometido mais de uma infração gravíssima nos 12 (doze) últimos
meses;
ser aprovado em curso especializado, nos termos da regulamentação do
CONTRAN.
Outras exigências poderão ser previstas.

DA CONDUÇÃO DE MOTO-FRETE

As motocicletas e motonetas destinadas ao transporte remunerado de mercadorias


– moto-frete – somente poderão circular nas vias com autorização emitida pelo
órgão ou entidade executivo de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, exigindo-
se, para tanto:
registro como veículo da categoria de aluguel;
instalação de protetor de motor mata-cachorro, fixado no chassi do veículo,
destinado a proteger o motor e a perna do condutor em caso de tombamento,
nos termos de regulamentação do Conselho Nacional de Trânsito –
Contran;
instalação de aparador de linha antena corta-pipas, nos termos de
regulamentação do Contran;
inspeção semestral para verificação dos equipamentos obrigatórios e de
segurança.

24
É proibido o transporte de combustíveis, produtos inflamáveis ou tóxicos e de galões
nos veículos de que trata este artigo, com exceção do gás de cozinha e de galões
contendo água mineral, desde que com o auxílio de side-car, nos termos de
regulamentação do Contran.
Outras exigências poderão ser previstas.

DA HABILITAÇÃO
Categoria A - condutor de veículo motorizado de duas ou três rodas, com ou sem
carro lateral;
Categoria B - condutor de veículo motorizado, não abrangido pela categoria A, cujo
peso bruto total não exceda a três mil e quinhentos quilogramas e cuja lotação não
exceda a oito lugares, excluído o do motorista;
São os condutores da categoria B autorizados a conduzir veículo automotor da
espécie motor-casa, definida nos termos do Anexo I deste Código, cujo peso não
exceda a 6.000 kg (seis mil quilogramas), ou cuja lotação não exceda a 8 (oito)
lugares, excluído o do motorista.
Categoria C - condutor de veículo motorizado utilizado em transporte de carga, cujo
peso bruto total exceda a três mil e quinhentos quilogramas;
Categoria D - condutor de veículo motorizado utilizado no transporte de passageiros,
cuja lotação exceda a oitoLuiz Henrique
lugares, excluído oSerafini
do motorista;
Categoria E - condutor de serafini189@gmail.com
combinação de veículos em que a unidade tratora se
enquadre nas categorias B,018.205.660-05
C ou D e cuja unidade acoplada, reboque,
semirreboque, trailer ou articulada tenha 6.000 kg (seis mil quilogramas) ou mais de
peso bruto total, ou cuja lotação exceda a 8 (oito) lugares.
Aplica-se a regra acima ao condutor da combinação de veículos com mais de uma
unidade tracionada, independentemente da capacidade de tração ou do peso
bruto total.
O trator de roda, o trator de esteira, o trator misto ou o equipamento automotor
destinado à movimentação de cargas ou execução de trabalho agrícola, de
terraplenagem, de construção ou de pavimentação só podem ser conduzidos na via
pública por condutor habilitado nas categorias C, D ou E. O trator de roda e os
equipamentos automotores destinados a executar trabalhos agrícolas poderão ser
conduzidos em via pública também por condutor habilitado na categoria B.
É obrigatório o porte da Permissão para Dirigir ou da Carteira Nacional de
Habilitação quando o condutor estiver à direção do veículo.
O porte do documento de habilitação será dispensado quando, no momento da
fiscalização, for possível ter acesso ao sistema informatizado para verificar se o
condutor está habilitado.
O condutor condenado por delito de trânsito deverá ser submetido a novos exames
para que possa voltar a dirigir, de acordo com as normas estabelecidas pelo
CONTRAN, independentemente do reconhecimento da prescrição, em face da pena
concretizada na sentença.
Em caso de acidente grave, o condutor nele envolvido poderá ser submetido aos
exames mencionados acima, a juízo da autoridade executiva estadual de trânsito,
assegurada ampla defesa ao condutor.

25
EXAME TOXICOLÓGICO

Os condutores das categorias C, D e E deverão submeter-se a exames toxicológicos


para a habilitação e renovação da Carteira Nacional de Habilitação.
O exame buscará aferir o consumo de substâncias psicoativas que,
comprovadamente, comprometam a capacidade de direção e deverá ter janela de
detecção mínima de 90 (noventa) dias, nos termos das normas do Contran.
A reprovação no exame previsto neste artigo terá como consequência a suspensão
do direito de dirigir pelo período de 3 (três) meses, condicionado o levantamento da
suspensão ao resultado negativo em novo exame, e vedada a aplicação de outras
penalidades, ainda que acessórias.

INFRAÇÕES DE TRÂNSITO (PRINCIPAIS)


Alerta: não é comum o CEBRASPE cobrar detalhes como a gravidade da infração.
Contudo, é interessante que você fique atento às situações que envolvem medidas
administrativa e às penalidades, como suspensão.

Infração: dirigir veículo sem estar habilitado

É gravíssimo e punido comLuiz


multa.
Henrique Serafini
Medida administrativa: serafini189@gmail.com
retenção do veículo até a apresentação de condutor
habilitado.
018.205.660-05
Quem entregar a direção ou permitir que uma pessoa nessas condições conduza o
veículo sofre as mesmas consequências.

Infração: dirigir veículo com CNH/permissão/autorização cassada ou com suspensão


do direito de dirigir

É gravíssimo e punido com multa.


Medida administrativa: recolhimento do documento de habilitação e retenção do
veículo até a apresentação de condutor habilitado.
Quem entregar a direção ou permitir que uma pessoa nessas condições conduza o
veículo sofre as mesmas consequências.

Infração: dirigir veículo de categoria diferente para o qual está habilitado

É gravíssimo e punida com multa.


Medida administrativa: retenção do veículo até a apresentação de condutor
habilitado.
Quem entregar a direção ou permitir que uma pessoa nessas condições conduza o
veículo sofre as mesmas consequências.

Infração: CNH vencida há maios de 30 dias

É gravíssimo e punido com multa.

26
Medida administrativa: recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação e retenção
do veículo até a apresentação de condutor habilitado.
Quem entregar a direção ou permitir que uma pessoa nessas condições conduza o
veículo sofre as mesmas consequências.

(CESPE/2019/PRF) Dirigindo seu veículo automotor, Caio foi abordado por policial
rodoviário federal, que constatou que a validade de sua carteira nacional de
habilitação estava vencida havia mais de trinta dias. Nessa situação, Caio será multado,
sua carteira de habilitação será recolhida e seu veículo será removido.
Gabarito: Errado.
Infração: sem usar lentes, aparelho de audição, prótese ou adaptação no veículo
necessária

É gravíssimo e punido com multa.


Medida administrativa: retenção do veículo até o saneamento da irregularidade ou
apresentação de condutor habilitado.
Quem entregar a direção ou permitir que uma pessoa nessas condições conduza o
veículo sofre as mesmas consequências.

Infração: dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa


que determine dependência

É gravíssimo e punido comLuiz


multaHenrique Serafini
+ suspensão do direito de dirigir por 12 meses.
serafini189@gmail.com
Medida administrativa - recolhimento do documento de habilitação e retenção do
veículo. 018.205.660-05
Não se apresentando condutor habilitado no local da infração, o veículo será
removido a depósito.
Aplica-se em dobro a multa prevista no caput em caso de reincidência no período
de até 12 (doze) meses.

Infração: recusar-se a ser submetido a teste, exame clínico, perícia ou outro


procedimento que permita certificar influência de álcool ou outra substância
psicoativa

É gravíssimo e munido com multa + suspensão do direito de dirigir por 12 (doze)


meses.
Medida administrativa - recolhimento do documento de habilitação e retenção do
veículo.
Não se apresentando condutor habilitado no local da infração, o veículo será
removido a depósito.
Aplica-se em dobro a multa prevista no caput em caso de reincidência no período
de até 12 (doze) meses.

Infração: Conduzir veículo para o qual seja exigida habilitação nas categorias C, D ou
E sem realizar o exame toxicológico, após 30 (trinta) dias do vencimento do prazo
estabelecido

27
É gravíssimo e punido com multa + suspensão do direito de dirigir por 3 meses. A
retirada da suspensão depende de um teste com resultado negativo incluído no
Renach.
Incorre na mesma penalidade o condutor que exerce atividade remunerada ao
veículo e não comprova a realização de exame toxicológico por ocasião da
renovação do documento de habilitação nas categorias C, D ou E.

Infração: confiar ou entregar a direção de veículo a pessoa que, mesmo habilitada,


por seu estado físico ou psíquico, não estiver em condições de dirigi-lo com
segurança

É gravíssimo e punido com multa.

Infração: deixar o condutor ou passageiro de usar o cinto de segurança

É grave e punido com multa.


Medida administrativa - retenção do veículo até colocação do cinto pelo infrator.

(CESPE/PRF/2019) Um policial rodoviário federal abordou o condutor de um veículo


por dirigir sem usar o cinto de segurança. Nessa situação, depois de aplicar multa, o
policial poderá reter o veículo somente até a colocação do cinto pelo motorista, se não
constatar outra infração de trânsito.
Gabarito Preliminar: certo. Luiz Henrique Serafini
A questão acabou sendo anulada serafini189@gmail.com
em razão do erro em afirmar que o policial aplicou a
multa. Quem aplica a multa é a PRF. 018.205.660-05
O policial lavra o auto de infração (autua), mas
não aplica a multa.
Infração: transportar crianças em veículo automotor sem observância das normas de
segurança especiais estabelecidas neste Código (exemplo – bebê transportado no
colo da mãe)

É gravíssimo e punido com multa.


Medida administrativa - retenção do veículo até que a irregularidade seja sanada.

Infração: dirigir ameaçando os pedestres que estejam atravessando a via pública, ou


os demais veículos

É gravíssimo e punido com multa + suspensão do direito de dirigir.


Medida administrativa: retenção do veículo e recolhimento do documento de
habilitação.

Infração: disputar corrida

É infração gravíssima punida com multa + suspensão do direito de dirigir.


Medida administrativa - recolhimento do documento de habilitação e remoção do
veículo.
No texto do CTB, consta como medida a “apreensão”. Contudo, desde 2016 ela não
existe mais.

28
Aplica-se em dobro a multa prevista no caso de reincidência no período de 12 (doze)
meses da infração anterior.

Infração: promover, na via, competição, eventos organizados, exibição e


demonstração de perícia em manobra de veículo, ou deles participar, como
condutor, sem permissão da autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via

É gravíssimo e punido com multa + suspensão do direito de dirigir.


Penalidade - multa (dez vezes), suspensão do direito de dirigir.
Medida administrativa - recolhimento do documento de habilitação e remoção do
veículo.
As penalidades são aplicáveis aos promotores e aos condutores participantes.
Aplica-se em dobro a multa prevista em caso de reincidência no período de 12 (doze)
meses da infração anterior.

Infração: utilizar-se de veículo para demonstrar ou exibir manobra perigosa,


mediante arrancada brusca, derrapagem ou frenagem com deslizamento ou
arrastamento de pneus

É gravíssimo e punido com multa + suspensão do direito de dirigir.


Medida administrativa - recolhimento do documento de habilitação e remoção do
veículo.
Aplica-se em dobro a multaLuiz Henrique
prevista em caso Serafini
de reincidência no período de 12 (doze)
serafini189@gmail.com
meses da infração anterior.
018.205.660-05
Infração: deixar o condutor envolvido em acidente com vítima

de prestar ou providenciar socorro à vítima, podendo fazê-lo;


de adotar providências, podendo fazê-lo, no sentido de evitar perigo para o trânsito
no local;
de preservar o local, de forma a facilitar os trabalhos da polícia e da perícia;
de adotar providências para remover o veículo do local, quando determinadas por
policial ou agente da autoridade de trânsito;
de identificar-se ao policial e de lhe prestar informações necessárias à confecção do
boletim de ocorrência:
São infrações gravíssimas punidas com multa + suspensão do direito de dirigir.
Medida administrativa: recolhimento da habilitação.

Infração: deixar o condutor de prestar socorro à vítima de acidente de trânsito


quando solicitado pela autoridade e seus agentes

É infração grave punida com multa.


Atente-se que, nesse caso, o condutor não está envolvido no acidente.

Infração: deixar o condutor, envolvido em acidente sem vítima, de adotar


providências para remover o veículo do local, quando necessária tal medida para
assegurar a segurança e a fluidez do trânsito

29
É infração média munida com multa.

Infração: fazer ou deixar que se faça reparo em veículo na via pública, salvo nos
casos de impedimento absoluto de sua remoção e em que o veículo esteja
devidamente sinalizado

I - em pista de rolamento de rodovias e vias de trânsito rápido:


É infração grave punida com multa.
Medida administrativa: remoção do veículo.
II - nas demais vias:
É infração leve punida com multa.
Não há medida administrativa prevista.

Infração: veículo imobilizado na via por falta de combustível

Infração média punida com multa.


Medida administrativa - remoção do veículo.

Infração: estacionar o veículo

Nas esquinas e a menos de cinco metros do bordo do alinhamento da via transversal:


É infração média punida com multa.
Medida administrativaLuiz Henrique
- remoção Serafini
do veículo;
serafini189@gmail.com
Afastado da guia da calçada (meio-fio) de cinquenta centímetros a um metro:
É infração leve punida com018.205.660-05
multa.
Medida administrativa - remoção do veículo.
Se for afastado a mais de um metro, a infração é grave.
Na pista de rolamento das estradas e das rodovias:
É infração gravíssima punida com multa.
Medida administrativa: remoção do veículo.
Nos acostamentos, salvo motivo de força maior:
É infração leve punida com multa.
Medida administrativa: remoção do veículo.
É o caso de quem para no acostamento para retocar a maquiagem, por exemplo.
Em aclive ou declive, não estando devidamente freado e sem calço de segurança,
quando se tratar de veículo com peso bruto total superior a três mil e quinhentos
quilogramas:
É infração grave punido com multa.
Medida administrativa: remoção do veículo.

(CESPE/PRF/2019) O condutor estacionou o seu veículo sem observar a distância


máxima permitida de afastamento da guia da calçada. Nessa situação, o condutor
poderá ser multado e seu veículo, removido.
Gabarito: Certo.
**Note que o CESPE não cobrou a medida da distância. Esse tipo de detalhe não
costuma ser cobrado.

30
** O CTB prevê também infrações para o caso de parar o veículo (parar é diferente de
estacionar) em locais/modos não permitido. Para tais casos, tendo em vista que o
condutor está presente, não é prevista medida administrativa de remoção.

Infração: deixar de dar passagem aos veículos precedidos de batedores, de socorro


de incêndio e salvamento, de polícia, de operação e fiscalização de trânsito e às
ambulâncias, quando em serviço de urgência e devidamente identificados por
dispositivos regulamentados de alarme sonoro e iluminação vermelha intermitentes

É infração gravíssima punida com multa.

Infração: forçar passagem entre veículos que, transitando em sentidos opostos,


estejam na iminência de passar um pelo outro ao realizar operação de
ultrapassagem

É infração gravíssima punida com a suspensão do direito de dirigir.


Aplica-se em dobro a multa prevista em caso de reincidência no período de até 12
(doze) meses da infração anterior.

Infração: desobedecer às ordens emanadas da autoridade competente de trânsito ou


de seus agentes

Luiz
É infração grave punida com Henrique Serafini
multa.
serafini189@gmail.com
Infração: ultrapassar pela direita,018.205.660-05
salvo quando o veículo da frente estiver colocado
na faixa apropriada e der sinal de que vai entrar à esquerda

É infração média punida com multa.

Infração: ultrapassar pela direita veículo de transporte coletivo ou de escolares,


parado para embarque ou desembarque de passageiros, salvo quando houver
refúgio de segurança para o pedestre

É infração -gravíssima punida com multa.

Infração: ultrapassar outro veículo pelo acostamento ou em interseções e passagens


de nível

É iinfração gravíssima punida com multa.

(CESPE/PRF/2019) O condutor de um veículo foi abordado por policial rodoviário


federal depois de ultrapassar outro veículo pelo acostamento. Nessa situação, o
policial poderá multar o condutor, mas não poderá reter nem remover o seu veículo.
Gabarito: Certo.

Infração: ultrapassar pela contramão outro veículo em curvas, aclives (sem


visibilidade), faixas de pedestres, pontes, túneis faixa dupla contínua ou simples
amarela

31
É infração gravíssima munida com multa.
Aplica-se em dobro a multa prevista em caso de reincidência no período de até 12
(doze) meses da infração anterior.
Atente-se: ultrapassagem irregular como é punida com multa; ultrapassagem
forçada é punida com multa + suspensão.

Infração: avançar o sinal vermelho do semáforo ou o de parada obrigatória, exceto


onde houver sinalização que permita a livre conversão à direita

É infração gravíssima punida com multa.

Infração: transpor, sem autorização, bloqueio viário com ou sem sinalização ou


dispositivos auxiliares, deixar de adentrar às áreas destinadas à pesagem de veículos
ou evadir-se para não efetuar o pagamento do pedágio

É infração grave punida com multa.

Infração: transpor, sem autorização, bloqueio viário policial

É infração gravíssima punida com multa e suspensão do direito de dirigir.


Medida administrativa - remoção do veículo e recolhimento do documento de
habilitação.
Luiz Henrique Serafini
serafini189@gmail.com
Infração: transitar em velocidade 018.205.660-05
superior à máxima permitida para o local, medida
por instrumento ou equipamento hábil, em rodovias, vias de trânsito rápido, vias
arteriais e demais vias
Quando a velocidade for superior à máxima em mais de 50% (cinquenta por cento):

É infração gravíssima munida com multa e suspensão do direito de dirigir.

Infração: transitar com o veículo em velocidade inferior à metade da velocidade


máxima estabelecida para a via, retardando ou obstruindo o trânsito, a menos que
as condições de tráfego e meteorológicas não o permitam, salvo se estiver na faixa
da direita

É infração média punida com multa.

Infração: deixar de reduzir a velocidade do veículo de forma compatível com a


segurança do trânsito (são diversas situações – vamos exemplificar algumas):
Quando se aproximar de passeatas, aglomerações, cortejos, préstitos e desfiles:

É infração gravíssima punida com multa.

Em declive:

É infração grave punida com multa.

32
Ao ultrapassar ciclista:

É infração gravíssima punida com multa.

Infração: portar no veículo placas de identificação em desacordo com as


especificações e modelos estabelecidos pelo CONTRAN

É infração média punida com multa.


Medida administrativa - retenção do veículo para regularização e apreensão das
placas irregulares.
Incide na mesma penalidade aquele que confecciona, distribui ou coloca, em veículo
próprio ou de terceiros, placas de identificação não autorizadas pela
regulamentação.

Infração: deixar de manter ligado, nas situações de atendimento de emergência, o


sistema de iluminação vermelha intermitente dos veículos de polícia, de socorro de
incêndio e salvamento, de fiscalização de trânsito e das ambulâncias, ainda que
parados

É infração média punida com multa.

Luiz Henrique Serafini


serafini189@gmail.com
Infração: transitar com o farol desregulado ou com o facho de luz alta de forma a
perturbar a visão de outro condutor018.205.660-05

É infração grave punida com multa.


Medida administrativa - retenção do veículo para regularização.
Atenção à pegadinha: a banca poderá substituir retenção por remoção.

Infração: usar no veículo equipamento com som em volume ou frequência que não
sejam autorizados pelo CONTRAN

É infração grave punida com multa.


Medida administrativa - retenção do veículo para regularização.

Infração: conduzir o veículo:

com o lacre, a inscrição do chassi, o selo, a placa ou qualquer outro elemento de


identificação do veículo violado ou falsificado;
transportando passageiros em compartimento de carga, salvo por motivo de força
maior, com permissão da autoridade competente e na forma estabelecida pelo
CONTRAN;
com dispositivo anti-radar;
sem qualquer uma das placas de identificação;
que não esteja registrado e devidamente licenciado;

33
com qualquer uma das placas de identificação sem condições de legibilidade e
visibilidade:

As situações acima são infração gravíssimas punidas com multa.


As situações acima estão sujeitas à medida administrativa: remoção do veículo
(são situações mais graves).

com a cor ou característica alterada;


sem ter sido submetido à inspeção de segurança veicular, quando obrigatória;
sem equipamento obrigatório ou estando este ineficiente ou inoperante;
com equipamento obrigatório em desacordo com o estabelecido pelo CONTRAN;
com descarga livre ou silenciador de motor de explosão defeituoso, deficiente ou
inoperante;
com equipamento ou acessório proibido;
com o equipamento do sistema de iluminação e de sinalização alterados;
com registrador instantâneo inalterável de velocidade e tempo viciado ou
defeituoso, quando houver exigência desse aparelho;
com inscrições, adesivos, legendas e símbolos de caráter publicitário afixados ou
pintados no pára-brisa e em toda a extensão da parte traseira do veículo, excetuadas
as hipóteses previstas neste Código;
com vidros total ou parcialmente cobertos por películas refletivas ou não, painéis
decorativos ou pinturas;
com cortinas ou persianasLuiz Henrique
fechadas, Serafinipela legislação;
não autorizadas
serafini189@gmail.com
em mau estado de conservação, comprometendo a segurança, ou reprovado na
018.205.660-05
avaliação de inspeção de segurança e de emissão de poluentes e ruído;
sem acionar o limpador de pára-brisa sob chuva.

As situações acima são infrações graves punidas com multa.


As situações acima estão sujeitas à medida administrativa - retenção do veículo
para regularização (são situações menos graves)

sem portar a autorização para condução de escolares

É infração gravíssima punida com multa.


Medida administrativa: remoção do veículo.
**Veículo de carga com falta de inscrição de tara constitui infração que não está
sujeita à remoção ou retenção. O mesmo ocorre com defeito no sistema de iluminação
ou lâmpadas queimadas: não há previsão no CTB de medida administrativa.
** Condutor de veículo que deva cumprir o tempo de descanso terá o veículo retido
pelo tempo de descanso aplicável.
Infração: transitar com o veículo derramando, lançando ou arrastando sobre a via
carga que esteja transportado, combustível/lubrificante que esteja transportando,
objeto que possa acarretar risco de acidente

É infração gravíssima punida com multa.


Medida administrativa - retenção do veículo para regularização;

34
Infração: transitar com veículo produzindo fumaça, gases ou partículas em níveis
superiores aos fixados pelo CONTRA.

É infração grave punida com multa.


Medida administrativa retenção do veículo para regularização.

(CESPE/PRF/2019) Márcio conduzia seu veículo automotor produzindo fumaça em


níveis superiores aos legalmente permitidos. Nessa situação, conforme o nível de
fumaça exalada, a conduta de Márcio pode configurar tanto infração administrativa
como crime de trânsito.
Gabarito: Errado.

Infração: transitar com o veículo com excesso de peso, admitido percentual de


tolerância quando aferido por equipamento, na forma a ser estabelecida pelo
CONTRAN

É infração média.
Medida administrativa - retenção do veículo e transbordo da carga excedente;

Infração: transitar com o veículo em desacordo com a autorização especial, expedida


pela autoridade competente para transitar com dimensões excedentes, ou quando a
mesma estiver vencida
Luiz Henrique Serafini
serafini189@gmail.com
É infração grave punida com multa.
018.205.660-05
Medida administrativa – remoção do veículo.

Infração: transitar com o veículo efetuando transporte remunerado de pessoas ou


bens, quando não for licenciado para esse fim, salvo casos de força maior ou com
permissão da autoridade competente

É infração gravíssima punida com multa.


Medida administrativa – remoção do veículo;

Infração: transitar com o veículo excedendo a capacidade máxima de tração

É Infração gravíssima punida com multa, variando de média a gravíssima, a depender


da relação entre o excesso de peso apurado e a capacidade máxima de tração, a ser
regulamentada pelo CONTRAN.
Medida Administrativa - retenção do veículo e transbordo de carga excedente.
Sem prejuízo das multas previstas nos incisos V e X, o veículo que transitar com
excesso de peso ou excedendo à capacidade máxima de tração, não computado o
percentual tolerado na forma do disposto na legislação, somente poderá continuar
viagem após descarregar o que exceder, segundo critérios estabelecidos na referida
legislação complementar.

Infração: falsificar ou adulterar documento de habilitação e de identificação do


veículo

35
É infração gravíssima punida com multa.
Medida administrativa - remoção do veículo.

Infração: recusar-se a entregar à autoridade de trânsito ou a seus agentes, mediante


recibo, os documentos de habilitação, de registro, de licenciamento de veículo e
outros exigidos por lei, para averiguação de sua autenticidade:

É infração gravíssima punida com multa.


Medida administrativa - remoção do veículo.

Infração: deixar a empresa seguradora de comunicar ao órgão executivo de trânsito


competente a ocorrência de perda total do veículo e de lhe devolver as respectivas
placas e documentos

É infração grave punida com multa.


Medida administrativa - Recolhimento das placas e dos documentos.

Infração: conduzir motocicleta, motoneta ou ciclomotor

sem usar capacete de segurança ou vestuário de acordo com as normas e as


especificações aprovadas pelo Contran.
transportando passageiro sem o capacete de segurança, na forma estabelecida no
inciso anterior, ou fora doLuiz Henrique
assento Serafini
suplementar colocado atrás do condutor ou em
carro lateral; serafini189@gmail.com
018.205.660-05
fazendo malabarismo ou equilibrando-se apenas em uma roda;
transportando criança menor de 10 (dez) anos de idade ou que não tenha, nas
circunstâncias, condições de cuidar da própria segurança:

É Infração gravíssima punida com multa + suspensão do direito de dirigir.

Medida administrativa - retenção do veículo até regularização e recolhimento do


documento de habilitação.

Infração: deixar de sinalizar qualquer obstáculo à livre circulação, à segurança de


veículo e pedestres, tanto no leito da via terrestre como na calçada, ou obstaculizar a
via indevidamente

É infração gravíssima com multa agravada em até 5 vezes, a critério da autoridade


de trânsito, conforme o risco à segurança.
A penalidade será aplicada à pessoa física ou jurídica responsável pela obstrução,
devendo a autoridade com circunscrição sobre a via providenciar a sinalização de
emergência, às expensas do responsável, ou, se possível, promover a desobstrução.

Infração: veículo em movimento que deixe de manter acesa a luz baixa

Durante a noite;
de dia, em túneis e sob chuva, neblina ou cerração;

36
de dia, no caso de veículos de transporte coletivo de passageiros em circulação em
faixas ou pistas a eles destinadas;
de dia, no caso de motocicletas, motonetas e ciclomotores;
de dia, em rodovias de pista simples situadas fora dos perímetros urbanos, no caso
de veículos desprovidos de luzes de rodagem diurna.

Infração: bloquear a via com veículo

É infração gravíssima multa.


Medida administrativa - remoção do veículo.
Aqui não há intencionalidade (não é “deliberadamente”).

Infração: usar qualquer veículo para, deliberadamente, interromper, restringir ou


perturbar a circulação na via sem autorização do órgão ou entidade de trânsito com
circunscrição sobre ela

É infração gravíssima punida com multa (20 vezes) +


suspensão do direito de dirigir por 12 meses.
Multa (vinte vezes) e suspensão do direito de dirigir por 12
(doze) meses.
Medida administrativa - remoção do veículo.
Aplica-se a multa agravada em 60 (sessenta) vezes aos
organizadores. Luiz Henrique Serafini
serafini189@gmail.com
Aplica-se em dobro a multa em caso de reincidência no período de 12 (doze)
meses. 018.205.660-05
As penalidades são aplicáveis a pessoas físicas ou jurídicas que incorram na infração,
devendo a autoridade com circunscrição sobre a via restabelecer de imediato, se
possível, as condições de normalidade para a circulação na via.
Lembre-se do caso da greve dos caminhoneiros.

DAS PENALIDADES
A autoridade de trânsito poderá aplicar as seguintes penalidades:
advertência por escrito;
multa;
suspensão do direito de dirigir;
apreensão (não existe mais, desde 2016)
cassação da Carteira Nacional de Habilitação;
cassação da Permissão para Dirigir;
frequência obrigatória em curso de reciclagem.
A aplicação das penalidades previstas neste Código não elide (ou seja, não afasta) as
punições originárias de ilícitos penais decorrentes de crimes de trânsito, conforme
disposições de lei.
As penalidades serão impostas ao condutor, ao proprietário do veículo, ao
embarcador e ao transportador, salvo os casos de descumprimento de obrigações e
deveres impostos a pessoas físicas ou jurídicas expressamente mencionados no CTB.

37
Aos proprietários e condutores de veículos serão impostas concomitantemente as
penalidades de que trata este Código toda vez que houver responsabilidade solidária
em infração dos preceitos que lhes couber observar, respondendo cada um de per
si pela falta em comum que lhes for atribuída.
Ao proprietário caberá sempre a responsabilidade pela infração referente à prévia
regularização e preenchimento das formalidades e condições exigidas para o
trânsito do veículo na via terrestre, conservação e inalterabilidade de suas
características, componentes, agregados, habilitação legal e compatível de seus
condutores, quando esta for exigida, e outras disposições que deva observar.
Ao condutor caberá a responsabilidade pelas infrações decorrentes de atos
praticados na direção do veículo.
O embarcador é responsável pela infração relativa ao transporte de carga com
excesso de peso nos eixos ou no peso bruto total, quando simultaneamente for o
único remetente da carga e o peso declarado na nota fiscal, fatura ou manifesto for
inferior àquele aferido.
O transportador é o responsável pela infração relativa ao transporte de carga com
excesso de peso nos eixos ou quando a carga proveniente de mais de um
embarcador ultrapassar o peso bruto total.
O transportador e o embarcador são solidariamente responsáveis pela infração
relativa ao excesso de peso bruto total, se o peso declarado na nota fiscal, fatura ou
manifesto for superior ao limite legal.
Luiz Henrique Serafini
serafini189@gmail.com
018.205.660-05
Pontuação pelas infrações (pouco relevante):
Gravíssima 07 pontos
Grave 05 pontos
Média 04 pontos
Leve 03 pontos

Quando a infração for cometida com veículo licenciado no exterior, em trânsito no


território nacional, a multa respectiva deverá ser paga antes de sua saída do País,
respeitado o princípio de reciprocidade.

Suspensão do Direito de Dirigir


A penalidade de suspensão do direito de dirigir será imposta nos seguintes casos:

Sempre que o infrator atingir, no período de 12 (doze) meses, a seguinte contagem


de pontos:
a) 20 (vinte) pontos, caso constem 2 (duas) ou mais infrações gravíssimas na
pontuação.
b) 30 (trinta) pontos, caso conste 1 (uma) infração gravíssima na pontuação.
c) 40 (quarenta) pontos, caso não conste nenhuma infração gravíssima na
pontuação.
Por transgressão às normas estabelecidas neste Código, cujas infrações preveem, de
forma específica, a penalidade de suspensão do direito de dirigir.

38
Quando ocorrer a suspensão do direito de dirigir, a Carteira Nacional de Habilitação
será devolvida a seu titular imediatamente após cumprida a penalidade e o curso de
reciclagem.
A imposição da penalidade de suspensão do direito de dirigir elimina a quantidade
de pontos computados, para fins de contagem subsequente.
No caso do condutor que exerce atividade remunerada ao veículo, a penalidade de
suspensão do direito de dirigir será imposta quando o infrator atingir o limite de 40
pontos previsto na alínea c, independentemente da natureza das infrações
cometidas, facultado a ele participar de curso preventivo de reciclagem sempre que,
no período de 12 (doze) meses, atingir 30 (trinta) pontos, conforme regulamentação
do Contran.
Concluído o curso de reciclagem previsto acima, o condutor terá eliminados os
pontos que lhe tiverem sido atribuídos.
O motorista que optar pelo curso previsto no não poderá fazer nova opção no
período de 12 (doze) meses.
A pessoa jurídica concessionária ou permissionária de serviço público tem o direito
de ser informada dos pontos atribuídos aos motoristas que integrem seu quadro
funcional, exercendo atividade remunerada ao volante, na forma que dispuser o
Contran.
O processo de suspensão do direito de dirigir deverá ser instaurado
concomitantemente ao processo de aplicação da penalidade de multa, e ambos
serão de competência do órgão ou entidade responsável pela aplicação da multa,
Luiz Henrique Serafini
na forma definida pelo Contran.
serafini189@gmail.com
018.205.660-05
(CESPE/PRF/2019) Para que uma concessionária de serviço público de transporte de passageiros conheça a
pontuação de infrações atribuída a um motorista de seu quadro funcional, que, no exercício da atividade remunerada
ao volante, tenha tido seu direito de dirigir suspenso, ela deve ter autorização do respectivo empregado, uma vez que
essa informação é personalíssima.
Gabarito: Errado.

Cassação do documento de habilitação

A cassação do documento de habilitação ocorre nas seguintes hipóteses:


quando, suspenso o direito de dirigir, o infrator conduzir qualquer veículo;
no caso de reincidência, no prazo de doze meses, das infrações seguintes
infrações:
Dirigir veículo com Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão
para Dirigir de categoria diferente da do veículo que esteja
conduzindo.
Entregar (ou permitir) a direção do veículo a pessoa não habilitada, sem
lentes de contato (quando necessário), a pessoa com o direito de
dirigir suspenso ou CNH cassada, habilitada para veículo de categoria
diferente ou CNH vencida há mais de 30 dias.
Dirigir sob influência de álcool ou outra substância psicoativa que
determine dependência.
Disputar corrida, promover competição, demonstra manobra
perigosa, derrapagem, etc.
Quando condenado judicialmente por delito de trânsito.

39
Decorridos dois anos da cassação da Carteira Nacional de Habilitação, o infrator
poderá requerer sua reabilitação, submetendo-se a todos os exames necessários à
habilitação, na forma estabelecida pelo CONTRAN.
As penalidades de suspensão do direito de dirigir e de cassação do documento de
habilitação serão aplicadas por decisão fundamentada da autoridade de trânsito
competente, em processo administrativo, assegurado ao infrator amplo direito de
defesa.

Múltiplas infrações simultâneas

Quando o infrator cometer, simultaneamente, duas ou mais infrações, ser-lhe-ão


aplicadas, cumulativamente, as respectivas penalidades.

Advertência

Deverá ser imposta a penalidade de advertência por escrito à infração de natureza


leve ou média, passível de ser punida com multa, caso o infrator não tenha
cometido nenhuma outra infração nos últimos 12 (doze) meses.

Luiz Henrique
MEDIDAS Serafini
ADMINISTRATIVAS
serafini189@gmail.com
018.205.660-05
A autoridade de trânsito ou seus agentes, na esfera das competências estabelecidas
neste Código e dentro de sua circunscrição, deverá adotar as seguintes medidas
administrativas:
retenção do veículo;
remoção do veículo;
recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação;
recolhimento da Permissão para Dirigir;
recolhimento do Certificado de Registro;
recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual;
transbordo do excesso de carga;
realização de teste de dosagem de alcoolemia ou perícia de substância
entorpecente ou que determine dependência física ou psíquica;
recolhimento de animais que se encontrem soltos nas vias e na faixa de domínio
das vias de circulação, restituindo-os aos seus proprietários, após o pagamento
de multas e encargos devidos.
realização de exames de aptidão física, mental, de legislação, de prática de
primeiros socorros e de direção veicular.

Retenção do veículo (significa segurar o veículo no local, ou seja, não deixar seguir
viagem):

Quando a irregularidade puder ser sanada no local da infração, o veículo será


liberado tão logo seja regularizada a situação.

40
Quando não for possível sanar a falha no local da infração, o veículo, desde que
ofereça condições de segurança para circulação, deverá ser liberado e entregue a
condutor regularmente habilitado, mediante recolhimento do Certificado de
Licenciamento Anual, contra apresentação de recibo, assinalando-se ao condutor
prazo razoável, não superior a 30 (trinta) dias, para regularizar a situação, e será
considerado notificado para essa finalidade na mesma ocasião.
Não se apresentando condutor habilitado no local da infração, o veículo será
removido a depósito.
A critério do agente (discricionariedade), não se dará a retenção imediata, quando
se tratar de veículo de transporte coletivo transportando passageiros ou veículo
transportando produto perigoso ou perecível, desde que ofereça condições de
segurança para circulação em via pública.

Remoção (significa “mandar para o guincho”)

A restituição do veículo removido só ocorrerá mediante prévio pagamento de


multas, taxas e despesas com remoção e estada, além de outros encargos previstos
na legislação específica.
A liberação do veículo removido é condicionada ao reparo de qualquer componente
ou equipamento obrigatório que não esteja em perfeito estado de
funcionamento.
Se o reparo referido demandar providência que não possa ser tomada no depósito,
a autoridade responsávelLuiz Henrique
pela remoção Serafini
liberará o veículo para reparo, na forma
serafini189@gmail.com
transportada, mediante autorização, assinalando prazo para reapresentação.
018.205.660-05
Caso o proprietário ou o condutor não esteja presente no momento da remoção do
veículo, a autoridade de trânsito, no prazo de 10 (dez) dias contado da data da
remoção, deverá expedir ao proprietário a notificação por remessa postal ou por
outro meio tecnológico hábil que assegure a sua ciência, e, caso reste frustrada, a
notificação poderá ser feita por edital.
Em caso de veículo licenciado no exterior, a notificação será feita por edital.
Não caberá remoção nos casos em que a irregularidade for sanada no local da
infração.

Recolhimento da CNH

O recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação e da Permissão para Dirigir dar-


se-á mediante recibo, além dos casos previstos no CTB, quando houver suspeita de
sua inautenticidade ou adulteração.

Transbordo de carga

O transbordo da carga com peso excedente é condição para que o veículo possa
prosseguir viagem e será efetuado às expensas do proprietário do veículo, sem
prejuízo da multa aplicável.

Alcoolemia

41
Qualquer concentração de álcool por litro de sangue ou por litro de ar alveolar
sujeita o condutor às penalidades previstas no art. 165. O Contran disciplinará as
margens de tolerância quando a infração for apurada por meio de aparelho de
medição, observada a legislação metrológica.
O condutor de veículo automotor envolvido em acidente de trânsito ou que for alvo
de fiscalização de trânsito poderá ser submetido a teste, exame clínico, perícia ou
outro procedimento que, por meios técnicos ou científicos, na forma disciplinada
pelo Contran, permita certificar influência de álcool ou outra substância psicoativa
que determine dependência.
A infração prevista no art. 165 também poderá ser caracterizada mediante imagem,
vídeo, constatação de sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo Contran,
alteração da capacidade psicomotora ou produção de quaisquer outras provas em
direito admitidas.

Evasão da pesagem:

Ao condutor que se evadir da fiscalização, não submetendo veículo à pesagem


obrigatória nos pontos de pesagem, fixos ou móveis, será aplicada a penalidade
prevista no art. 209 (infração grave + multa), além da obrigação de retornar ao
ponto de evasão para fim de pesagem obrigatória.

Luiz Henrique Serafini


serafini189@gmail.com
Utilização do veículo para crime:
018.205.660-05
O condutor que se utilize de veículo para a prática do crime de receptação,
descaminho, contrabando, condenado por um desses crimes em decisão judicial
transitada em julgado, terá cassado seu documento de habilitação ou será proibido
de obter a habilitação para dirigir veículo automotor pelo prazo de 5 (cinco) anos.
No caso do condutor preso em flagrante na prática dos crimes mencionados, poderá
o juiz, em qualquer fase da investigação ou da ação penal, se houver necessidade
para a garantia da ordem pública, como medida cautelar, de ofício, ou a
requerimento do Ministério Público ou ainda mediante representação da
autoridade policial, decretar, em decisão motivada, a suspensão da permissão ou
da habilitação para dirigir veículo automotor, ou a proibição de sua obtenção.
Resumo:
1) Após a sentença transitada em julgado: a CNH será cassada por 05 anos.
2) Durante o processo, o direito de dirigir poderá ser suspenso.

Acidente x Tacógrafo

Em caso de acidente com vítima, envolvendo veículo equipado com registrador


instantâneo de velocidade e tempo, somente o perito oficial encarregado do
levantamento pericial poderá retirar o disco ou unidade armazenadora do registro.

42
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO
Deve constar no auto de infração:
tipificação da infração;
local, data e hora do cometimento da infração;
caracteres da placa de identificação do veículo, sua marca e espécie, e outros
elementos julgados necessários à sua identificação;
o prontuário do condutor, sempre que possível;
identificação do órgão ou entidade e da autoridade ou agente autuador ou
equipamento que comprovar a infração;
assinatura do infrator, sempre que possível, valendo esta como notificação
do cometimento da infração.
A infração deverá ser comprovada por declaração da autoridade ou do agente da
autoridade de trânsito, por aparelho eletrônico ou por equipamento audiovisual,
reações químicas ou qualquer outro meio tecnologicamente disponível,
previamente regulamentado pelo CONTRAN.

RESOLUÇÕES DO CONTRAN ESSENCIAIS PARA A PROVA


Trataremos aqui somente das principais resoluções e, dentro delas, vamos abordar o
LuiznaHenrique
que tem mais chance de aparecer prova. Serafini
serafini189@gmail.com
Antes, um alerta: você verá por aqui muitos termos que não compreenderá. Se você
018.205.660-05
“empacar” em cada um desses termos, não irá vencer o conteúdo a tempo. Seu objetivo
é MEMORIZAR.

Vamos lá...

04/1998: TRÂNSITO DE VEÍCULOS NOVOS

Antes do registro e licenciamento, o veículo novo ou usado incompleto, nacional ou


importado, que portar a nota fiscal de compra e venda ou documento alfandegário
poderá transitar:
do pátio da fábrica, da indústria encarroçadora ou concessionária e do Posto
Alfandegário, ao órgão de trânsito do município de destino, nos quinze dias
consecutivos à data do carimbo de saída do veículo, constante da nota fiscal
ou documento alfandegário correspondente;
do pátio da fábrica, da indústria encarroçadora ou concessionária, ao local
onde vai ser embarcado como carga, por qualquer meio de transporte;
do local de descarga às concessionárias ou indústrias encarroçadora;
de um a outro estabelecimento da mesma montadora, encarroçadora ou
concessionária ou pessoa jurídica interligada.
O desrespeito a esse regramento tem como medida administrativa a remoção do
veículo.

43
14/1998: EQUIPAMENTOS OBRIGATÓRIOS
Esta resolução trata dos equipamentos obrigatórios para transitar em vias públicas.

CICLOMOTORES MOTONETAS, MOTOCICLETAS E TRICICLOS


Espelhos retrovisores, de ambos os lados. Espelhos retrovisores, de ambos os lados.
Farol dianteiro, de cor branca ou amarela. Farol dianteiro, de cor branca ou amarela.
Lanterna, de cor vermelha, na parte traseira. Lanterna, de cor vermelha, na parte traseira.
Velocímetro. Velocímetro.
Buzina. Buzina.
Pneus que ofereçam condições mínimas de Pneus que ofereçam condições mínimas de
segurança. segurança.

Dispositivo destinado ao controle de ruído do Dispositivo destinado ao controle de ruído do


motor. motor, complementado por redutores de
temperatura nos pontos críticos de calor, a critério
do fabricante.
Lanterna de freio, de cor vermelha.
Ilumunação da placa traseira.
Indicadores luminosos de mudança de direção,
dianteiro e traseiro.

Para veículos produzidos a partir de 1º de janeiro de 1999 será exigido:

Registrador instantâneo Luiz Henrique


e inalterável Serafini e tempo, para os veículos de
de velocidade
carga, com peso brutoserafini189@gmail.com
total superior a 4536 kg.
Encosto de cabeça, em todos 018.205.660-05
os assentos dos automóveis, exceto nos assentos
centrais.
É obrigatório o uso de extintor de incêndio para caminhão, caminhão-trator,
micro-ônibus, ônibus, veículos destinados ao transporte de produtos
inflamáveis, líquidos, gasosos e para todo veículo utilizado no transporte coletivo
de passageiros.
É facultativo o uso de extintor de incêndio para os: automóveis, utilitários,
camionetas, caminhonetes e triciclos de cabine fechada.
É obrigatório o uso do extintor de incêndio para caminhão, caminhão-trator,
micro-ônibus, ônibus, veículos destinados ao transporte de produtos
inflamáveis, líquidos, gasosos e para todo veículo utilizado no transporte coletivo
de passageiros.
É obrigatório registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo
(tacógrafo), nos veículos de transporte e condução de escolares; transporte de
passageiros com mais de 10 lugares; carga com capacidade máxima de tração
superior a 19t; carga com peso brutal superior a 4.536 quilogramas; e nos
tratores de rodas de esteiras e mistos: que desenvolvam velocidade acima de
60km/h.
Não se exige registrador instantâneo de velocidade para os veículos de
transporte de passageiros ou de uso misto, registrados na categoria particular e
que não realizem transporte remunerado de pessoas.
Não é obrigatório o uso de cinto de segurança para os veículos destinados ao
transporte de passageiros, em percurso que seja permitido viajar em pé.

44
24/1998: IDENTIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS

Os veículos produzidos a partir de 1º de janeiro de 1999, para obterem registro e


licenciamento, deverão estar identificados conforme esta resolução.
Não precisam obedecer a esta resolução: os tratores, os veículos protótipos
utilizados exclusivamente para competições esportivas e as viaturas
militares operacionais das Forças Armadas.
A gravação do número de identificação veicular (VIN) no chassi ou monobloco,
deverá ser feita, no mínimo, em um ponto de localização, de acordo com as
especificações vigentes e formatos estabelecidos pela NBR 3 no 6066 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, em profundidade mínima de 0,2 mm.
Além da gravação no chassi ou monobloco, os veículos serão identificados, no
mínimo, com os caracteres VIS (número sequencial de produção) previsto na NBR 3
no 6066, podendo ser, a critério do fabricante, por gravação, na profundidade
mínima de 0,2 mm, quando em chapas ou plaqueta colada, soldada ou rebitada,
destrutível quando de suaLuiz
remoção, ou ainda
Henrique por etiqueta autocolante e também
Serafini
destrutível no caso de tentativa de sua remoção,
serafini189@gmail.com nos seguintes compartimentos e
componentes: 018.205.660-05
na coluna da porta dianteira lateral direita;
no compartimento do motor;
em um dos para-brisas e em um dos vidros traseiros, quando existentes (de
forma indelével);
em pelo menos dois vidros de cada lado do veículo, quando existentes,
excetuados os quebra-ventos (de forma indelével).
O decido dígito do VIN será, obrigatoriamente, o da identificação do modelo do
veículo.
Será obrigatória a gravação do ano de fabricação do veículo no chassi ou
monobloco ou em plaqueta destrutível quando de sua remoção.
Nos veículos reboques e semirreboques, as gravações serão feitas, no mínimo, em
dois pontos do chassi.
Para fins de controle reservado e apoio das vistorias periciais procedidas pelos
órgãos integrantes do Sistema Nacional de Trânsito e por órgãos policiais, por
ocasião do pedido de código do RENAVAM, os fabricantes depositarão junto ao
órgão máximo executivo de trânsito da União as identificações e localização das
gravações, segundo os modelos básicos.

45
36/1998: VEÍCULO EM SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
O condutor, em situação de emergência, deverá acionar de imediato as luzes de
advertência (pisca-alerta) providenciando a colocação do triângulo de sinalização ou
equipamento similar à distância mínima de 30 metros da parte traseira do veículo.

92/1998: TACÓGRAFO
O registrador instantâneo deverá apresentar e disponibilizar a qualquer momento,
pelo menos, as seguintes informações das ultimas vinte e quatro horas de operação
do veículo:
I. velocidades desenvolvidas;
II. distância percorrida pelo veículo;
III. tempo de movimentação do veículo e suas interrupções;
IV. data e hora de início da operação;
V. identificação do veículo;
VI. identificação dos condutores;
VII. identificação de abertura do compartimento que contém o disco ou de
emissão da fita diagrama.

Na ação de fiscalização de que trata este artigo o agente deverá verificar e


inspecionar:
se o registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo encontra-
Luiz Henrique Serafini
se em perfeitas condições de uso;
serafini189@gmail.com
se as ligações necessárias ao seu correto funcionamento estão devidamente
conectadas e lacradas e018.205.660-05
seus componentes sem qualquer alteração;
se o condutor dispõe de disco ou fita diagrama reserva para manter o
funcionamento do registrador instantâneo e inalterável de velocidade e
tempo até o final da operação do veículo.
se o registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo está
aprovado na verificação metrológica realizada pelo Instituto Nacional de
Metrologia, Qualidade e Tecnologia - INMETRO ou entidade credenciada.
Nas operações de fiscalização do registrador instantâneo e inalterável de velocidade
e tempo, o agente fiscalizador deverá identificar-se e assinar o verso do disco ou
fita diagrama, bem como mencionar o local, a data e horário em que ocorreu a
fiscalização.
Em caso de acidente, as informações referentes às últimas vinte e quatro horas de
operação do veículo ficarão à disposição das autoridades competentes pelo prazo
de um ano.
Ao final de cada período de vinte quatro horas, as informações previstas no artigo
segundo ficarão à disposição da autoridade policial ou da autoridade administrativa
com jurisdição sobre a via, pelo prazo de noventa dias.

210/2011 (LIMITE DE PESOAS E DIMENSÕES)


As dimensões autorizadas para veículos, com ou sem carga, são as seguintes:
Largura máxima: 2,60m.
Altura máxima: 4,40m.
Cumprimento total:

46
Veículos não-articulados: máximo de 14,00 m.
Veículos não-articulados de transporte coletivo urbano de
passageiros que possuam 3º eixo de apoio direcional: máximo de
15m.
Veículos não articulados de característica rodoviária para o
transporte coletivo de passageiros, na configuração de chassi
8X2: máximo de 15 metros;
Veículos articulados de transporte coletivo de passageiros:
máximo 18,60 metros;
Veículos articulados com duas unidades, do tipo caminhão-trator
e semirreboque: máximo de 18,60 metros;
veículos articulados com duas unidades do tipo caminhão ou
ônibus e reboque: máximo de 19,80;
veículos articulados com mais de duas unidades: máximo de
19,80 metros.

Os limites máximos de peso bruto total e peso bruto transmitido por eixo de veículo,
nas superfícies das vias públicas, são os seguintes (principais):
peso bruto total ou peso bruto total combinado, respeitando os limites da
capacidade máxima de tração - CMT da unidade tratora determinada pelo
fabricante:
peso bruto total para veículo não articulado: 29 t;
Luiz Henrique Serafini
veículos com reboque ou semirreboque, exceto caminhões: 39,5 t;
serafini189@gmail.com
peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com
018.205.660-05
duas unidades, do tipo caminhão-trator e semirreboque, e comprimento
total inferior a 16 m: 45 t;
peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com
duas unidades, do tipo caminhão-trator e semirreboque com eixos em
tandem triplo e comprimento total superior a 16 m: 48,5 t.
O disposto nesta Resolução não se aplica aos veículos especialmente projetados
para o transporte de carga indivisível, conforme disposto no Art. 101 do Código de
Transito Brasileiro – CTB.
Art. 101 do CTB (atualizado): Ao veículo ou à combinação de veículos
utilizados no transporte de carga que não se enquadre nos limites de peso e
dimensões estabelecidos pelo Contran, poderá ser concedida, pela
autoridade com circunscrição sobre a via, autorização especial de trânsito,
com prazo certo, válida para cada viagem ou por período, atendidas as
medidas de segurança consideradas necessárias, conforme regulamentação
do Contran.

211/2006: COMBINAÇÃO DE VEÍCULOS DE CARGA


As Combinações de Veículos de Carga - CVC, com mais de duas unidades, incluída a
unidade tratora, com peso bruto total acima de 57 t ou com comprimento total
acima de 19,80 m, só poderão circular portando Autorização Especial de Trânsito –
AET.

47
A Autorização Especial de Trânsito - AET pode ser concedida pelo Órgão Executivo
Rodoviário da União, dos Estados, dos Municípios ou do Distrito Federal, mediante
atendimento aos seguintes requisitos:
Para a CVC (principais):
a) Peso Bruto Total Combinado – PBTC igual ou inferior a 74
toneladas;
b) Comprimento superior a 19,80 me máximo de 30 metros,
quando o PBTC for inferior ou igual a 57t.
c) Comprimento mínimo de 25 m e máximo de 30 metros,
quando o PBTC for superior a 57t.
O trânsito de Combinações de Veículos de Carga de que trata esta Resolução será
do amanhecer ao pôr do sol e sua velocidade máxima de 80 km/h.
Nas vias com pista dupla e duplo sentido de circulação, dotadas de separadores
físicos e que possuam duas ou mais faixas de circulação no mesmo sentido, será
autorizado o trânsito diuturno (prolongado – atente-se que diuturno é diferente de
diurno).
Em casos especiais, devidamente justificados, poderá ser autorizado o trânsito
noturno de Combinações de Veículos de Carga, nas vias de pista simples com duplo
sentido de circulação, observados os seguintes requisitos:
I - volume horário de tráfego no período noturno correspondente, no
máximo, ao nível de serviço “C”, conforme conceito da Engenharia de
Tráfego;
Luiz
II - traçado adequado deHenrique Serafini de segurança, especialmente
vias e suas condições
no que se refere àserafini189@gmail.com
ultrapassagem dos demais veículos;
III - colocação de placas018.205.660-05
de sinalização em todo o trecho da via, advertindo
os usuários sobre a presença de veículos longos.”
Para os veículos boiadeiros articulados (Romeu e Julieta) com até 25m (vinte e cinco
metros) o trânsito será em qualquer hora do dia.

Especificações da Sinalização Especial para Combinação de Veículos de Carga – CVC


com mais de 19,80m:
A sinalização especial para combinação de veículos de carga – CVC deve ser
constituída por película autoadesiva aplicada diretamente na traseira do
veículo ou sobre placa metálica fixada na traseira do mesmo.
A sinalização especial para combinação de veículos de carga – CVC deve ser
composta de quadro na cor branca retrorrefletiva medindo 1,50m X 0,50m
contendo os dizeres “VEICULO LONGO” e “COMPRIMENTO METROS” na cor
preta não retrorrefletiva, superposto e centralizado a um quadro medindo
2,30m X 0,80m com faixas inclinadas em 45o da direita para a esquerda de
cima para baixo nas cores laranja retrorrefletiva e preta não retrorrefletiva
com largura de 0,15m.
Para atender às necessidades especiais de fixação no veículo, a sinalização
especial para Combinação de Veículos de Carga – CVC poderá ser bipartida
em seu sentido transversal, contudo, as partes não poderão ter uma
separação maior que 5cm (cinco centímetros.

48
227/2007: SISTEMA DE ILUMINAÇÃO

As lanternas especiais de emergência que emitem luz de cor azul, conforme Anexo
XVI, poderão ser utilizadas exclusivamente em veículos destinados a socorro de
incêndio e salvamento, os de polícia, os de fiscalização e operação de trânsito e as
ambulâncias, quando em efetiva prestação do serviço de urgência e devidamente
identificados.
Ficam limitados a instalação e o funcionamento simultâneo de no máximo 8 faróis,
independentemente de suas finalidades.
A identificação, localização e forma correta de utilização dos dispositivos luminosos
deverão constar no manual do veículo.
É proibida a coloção adesivos, pinturas, películas ou qualquer outro material que
não seja original do fabricante nos dispositivos dos sistemas de iluminação ou
sinalização de veículos.
É proibida a substituição de lâmpadas dos sistemas de iluminação ou sinalização de
veículos por outras de potência ou tecnologia que não seja original do fabricante.
É vedada a instlação de dispositivo ou equipamento adicional luminoso não previsto
no sistema de sinalização e iluminação veicular estabelecido nesta resolução.

253/2007: TRANSMITÂNCIA LUMINOSA


Luiz Henrique Serafini
Medidor de transmitância luminosa é o instrumento de medição destinado a medir,
serafini189@gmail.com
em valores percentuais, a transmitância luminosa de vidros, películas, filmes e
018.205.660-05
outros materiais simples ou compostos.

254/2007: VIDROS DE SEGURANÇA

Para circulação nas vias públicas do território nacional é obrigatório o uso de vidro
de segurança laminado no pára-brisa de todos os veículos a serem admitidos e de
vidro de segurança temperado, uniformemente protendido, ou laminado, nas
demais partes envidraçadas.
A transmissão luminosa não poderá ser inferior a 75% para os vidros incolores dos
pára-brisas e 70% para os pára-brisas coloridos e demais vidros indispensáveis à
dirigibilidade do veículo.
Ficam excluídos dos limites fixados os vidros que não interferem nas áreas
envidraçadas indispensáveis à dirigibilidade do veículo. Para estes vidros, a
transparência não poderá ser inferior a 28%. O mesmo vale para o vidro
traseiro, desde que o veículo esteja dotado de espelho retrovisor externo
direito, conforme legislação vigente.
Consideram-se áreas envidraçadas indispensáveis à dirigibilidade do veículo,
conforme ilustrado no anexo desta resolução:
I - a área do pára-brisa, excluindo a faixa periférica de serigrafia destinada a
dar acabamento ao vidro e à área ocupada pela banda degrade, caso
existente, conforme estabelece a NBR 9491;

49
II – as áreas envidraçadas situadas nas laterais dianteiras do veículo,
respeitando o campo de visão do condutor.
dotado de espelho retrovisor externo direito, conforme a legislação vigente.
Fica proibida a aplicação de películas refletivas nas áreas envidraçadas do veículo.
Fora das áreas envidraçadas indispensáveis à dirigibilidade do veículo, a aplicação
de inscrições, pictogramas ou painéis decorativos de qualquer espécie será
permitida, desde que o veículo possua espelhos retrovisores externos direito e
esquerdo e que sejam atendidas a condição mínima de transparência para o
conjunto vidro- pictograma/inscrição de 28%.
É vedado o uso de painéis luminosos que reproduzam mensagens dinâmicas ou
estáticas, excetuando-se as utilizadas em transporte coletivo de passageiro com
finalidade de informar o serviço ao usuário da linha.

268/2008: LUZES INTERMITENTES


Somente os veículos mencionados no inciso VII do art. 29 do Código de Trânsito
Brasileiro poderão utilizar luz vermelha intermitente e dispositivo de alarme sonoro.
São eles: os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de
polícia, os de fiscalização e operação de trânsito e as ambulâncias. Abrange
inclusive os veículos de salvamento difuso destinados a serviços de
emergência decorrentes de acidentes ambientais
A condução dos veículos referidos somente se dará sob circunstâncias que permitam
Luiz Henrique Serafini
o uso das prerrogativas de prioridade de trânsito e de livre circulação,
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estacionamento e parada, quando em efetiva prestação de serviço de urgência que
os caracterizem como veículos018.205.660-05
de emergência, estando neles acionados o sistema
de iluminação vermelha intermitente e alarme sonoro.
Entende-se por prestação de serviço de urgência os deslocamentos realizados pelos
veículos de emergência, em circunstâncias que necessitem de brevidade para o
atendimento, sem a qual haverá grande prejuízo à incolumidade pública.
Os veículos prestadores de serviços de utilidade pública (rede elétrica, recolhimento
de lixo, transporte de valores, escolta, etc) são identificados pela instalação de
dispositivo, não removível, de iluminação intermitente ou rotativa, e somente com
luz amarelo-âmbar.

290/2008: INSCRIÇÃO DE PESOS


TARA - peso próprio do veículo, acrescido dos pesos da carroçaria e equipamento,
do combustível – pelo menos 90% da capacidade do(s) tanque(s), das ferramentas e
dos acessórios, da roda sobressalente, do extintor de incêndio e do fluido de
arrefecimento, expresso em quilogramas.
LOTAÇÃO - carga útil máxima, expressa em quilogramas, incluindo o condutor e os
passageiros que o veículo pode transportar, para os veículos de carga e tração ou
número de pessoas para os veículos de transporte coletivo de passageiros.
PESO BRUTO TOTAL (PBT): o peso máximo (autorizado) que o veículo pode
transmitir ao pavimento, constituído da soma da tara mais a lotação.
PESO BRUTO TOTAL COMBINADO (PBTC): peso máximo que pode ser transmitido
ao pavimento pela combinação de um veículo de tração ou de carga, mais seu(s)
semi-reboque(s), reboque(s), respeitada a relação potência/peso, estabelecida pelo

50
INMETRO – Instituto de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, a
Capacidade Máxima de Tração da unidade de tração, conforme definida no item 2.7
do anexo dessa Resoluçãoe o limite máximo estabelecido na Resolução CONTRAN
no 211/06, e suas sucedâneas.
CAPACIDADE MÁXIMA DE TRAÇÃO (CMT): máximo peso que a unidade de tração é
capaz de tracionar, incluído o PBT da unidade de tração, limitado pelas suas
condições de geração e multiplicação do momento de força, resistência dos
elementos que compõem a transmissão.

292/2008: MODIFICAÇÕES DE VEÍCULOS


Ficam proibidas:
I - A utilização de rodas/pneus que ultrapassem os limites externos dos
pára-lamas do veículo;
II - O aumento ou diminuição do diâmetro externo do conjunto pneu/roda;
III – A substituição do chassi ou monobloco de veículo por outro chassi ou
monobloco, nos casos de modificação, furto/roubo ou sinistro de veículos,
com exceção de sinistros em motocicletas e assemelhados
IV – A adaptação de 4º eixo em caminhão, salvo quando se tratar de eixo
direcional ou autodirecional.
V- A instalação de fonte luminosa de descarga de gás em veículos
automotores, excetuada a substituição em veículo originalmente dotado
Luiz Henrique Serafini
deste dispositivo.
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Serão consideradas alterações de cor aquelas realizadas através de pintura ou
018.205.660-05
adesivamento em área superior a 50% do veículo, excluídas as áreas envidraçadas.
Será atribuída a cor fantasia quando for impossível distinguir uma cor predominante
no veículo.

349/2010: TRANSPORTE EVENTUAL DE CARGOS OU BICICLETAS

Nos casos em que o transporte eventual de carga ou de bicicleta resultar no


encobrimento, total ou parcial, quer seja da sinalização traseira do veículo, quer seja
de sua placa traseira, será obrigatório o uso de régua de sinalização e,
respectivamente, de segunda placa traseira de identificação fixada àquela régua ou
à estrutura do veículo, conforme figura constante do anexo II desta Resolução.
Permite-se o transporte de cargas acondicionadas em bagageiros ou presas a
suportes apropriados devidamente afixados na parte superior externa da carroçaria.
O fabricante do bagageiro ou do suporte deve informar as condições de fixação da
carga na parte superior externa da carroçaria e sua fixação deve respeitar as
condições e restrições estabelecidas pelo fabricante do veículo
As cargas, já considerada a altura do bagageiro ou do suporte, deverá ter altura
máxima de cinqüenta centímetros e suas dimensões, não devem ultrapassar o
comprimento da carroçaria e a largura da parte superior da carroçaria. (figura 1)

51
Y≤ 50 cm, onde Y = altura máxima;
X ≤ Z, onde Z = comprimento da carroçaria e X = comprimento da carga.

Nos veículos de que trata esta Resolução, será admitido o transporte eventual de
carga indivisível, respeitados os seguintes preceitos:
I- As cargas que sobressaiam ou se projetem além do veículo para trás,
deverão estar bem visíveis e sinalizadas. No período noturno, esta
sinalização deverá ser feita por meio de uma luz vermelha e um dispositivo
refletor de cor vermelha.
Luiz Henrique Serafini
II- O balanço traseiro não deve exceder 60% do valor da distância entre os
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dois eixos do veículo. (figura 2)
018.205.660-05

B ≤ 0,6 x A, onde B = Balanço traseiro e A = distância entre os dois eixos.

Será admitida a circulação do veículo com compartimento de carga aberto apenas


durante o transporte de carga indivisível que ultrapasse o comprimento da caçamba
ou do compartimento de carga.

360/2010: CONDUTOR ESTRANGEIRO


O condutor de veículo automotor, oriundo de país estrangeiro e nele habilitado,
desde que penalmente imputável no Brasil, poderá dirigir no Território Nacional

52
quando amparado por convenções ou acordos internacionais, ratificados e
aprovados pela República Federativa do Brasil e, igualmente, pela adoção do
Princípio da Reciprocidade, no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias,
respeitada a validade da habilitação de origem.
O prazo acima deste artigo iniciar-se-á a partir da data de entrada no
âmbito territorial brasileiro.
O condutor deverá portar a carteira de habilitação estrangeira, dentro do
prazo de validade, acompanhada do seu documento de identificação.
O condutor com Habilitação Internacional para Dirigir, expedida no Brasil, que
cometer infração de trânsito cuja penalidade implique na suspensão ou cassação do
direito de dirigir, terá o recolhimento e apreensão desta, juntamente com o
documento de habilitação nacional, ou pelo órgão ou entidade executivo de trânsito
do Estado ou do Distrito Federal.

432/2013: ALCOOLEMIA

A confirmação da alteração da capacidade psicomotora em razão da influência de


álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência dar-se-á por
meio de, pelo menos, um dos seguintes procedimentos a serem realizados no
condutor de veículo automotor:
Luiz Henrique Serafini
exame de sangue;serafini189@gmail.com
exames realizados por laboratórios especializados, indicados pelo órgão ou
018.205.660-05
entidade de trânsito competente ou pela Polícia Judiciária, em caso de
consumo de outras substâncias psicoativas que determinem dependência;
teste em aparelho destinado à medição do teor alcoólico no ar alveolar
(etilômetro);
verificação dos sinais que indiquem a alteração da capacidade psicomotora
do condutor.
Também poderão ser utilizados prova testemunhal, imagem, vídeo ou qualquer
outro meio de prova em direito admitido.
Nos procedimentos de fiscalização, deve-se priorizar a utilização do teste com
etilômetro.
Se o condutor apresentar sinais de alteração da capacidade psicomotora ou haja
comprovação dessa situação por meio do teste de etilômetro e houver
encaminhamento do condutor para a realização do exame de sangue ou exame
clínico, não será necessário aguardar o resultado desses exames para fins de
autuação administrativa.
Do resultado do etilômetro (medição realizada) deverá ser descontada margem de
tolerância, que será o erro máximo admissível, conforme legislação metrológica, de
acordo com a “Tabela de Valores Referenciais para Etilômetro” constante no Anexo
I.
Os sinais de alteração da capacidade psicomotora poderão ser verificados por:
I – exame clínico com laudo conclusivo e firmado por médico perito; ou
II – constatação, pelo agente da Autoridade de Trânsito, dos sinais de
alteração da capacidade psicomotora nos termos do Anexo II.

53
Os sinais de alteração da capacidade psicomotora deverão ser descritos
no auto de infração ou em termo específico que contenha as
informações mínimas indicadas no Anexo II, o qual deverá
acompanhar o auto de infração.
Para confirmação da alteração da capacidade psicomotora pelo agente da
Autoridade de Trânsito, deverá ser considerado não somente um sinal, mas
um conjunto de sinais que comprovem a situação do condutor.

A infração prevista no art. 165 do CTB (conduzir veículo automotor com capacidade
psicomotora alterada em razão da influência do álcool...) será caracterizada por:
I – exame de sangue que apresente qualquer concentração de álcool por litro
de sangue;
II – teste de etilômetro com medição realizada igual ou superior a 0,05
miligrama de álcool por litro de ar alveolar expirado (0,05 mg/L), descontado
o erro máximo admissível nos termos da “Tabela de Valores Referenciais
para Etilômetro” constante no Anexo I;
III – sinais de alteração da capacidade psicomotora.
Serão aplicadas as penalidades e medidas administrativas previstas no art. 165 do
CTB ao condutor que recusar a se submeter a qualquer um dos procedimentos
previstos sem prejuízo da incidência do crime previsto no art. 306 do CTB (conduzir
embriagado ou drogado) caso o condutor apresente os sinais de alteração da
capacidade psicomotora.
Luiz Henrique Serafini
306 do CTB será́ caracterizado por qualquer um dos
O crime previsto no art.serafini189@gmail.com
procedimentos abaixo: 018.205.660-05
I – exame de sangue que apresente resultado igual ou superior a 6 (seis)
decigramas de álcool por litro de sangue (6 dg/L);
II - teste de etilômetro com medição realizada igual ou superior a 0,34
miligrama de álcool por litro de ar alveolar expirado (0,34 mg/L), descontado
o erro máximo admissível nos termos da “Tabela de Valores Referenciais
para Etilômetro” constante no Anexo I;
III Exames realizados por laboratórios especializados, indicados pelo órgão
ou entidade de trânsito competente ou pela Polícia Judiciária, em caso de
consumo de outras substâncias psicoativas que determinem dependência;
IV – sinais de alteração da capacidade psicomotora.

Consequências para resultado de teste de Etilômetro


(descontado o erro máximo admissível)
Menor do que 0,05 Não há infração
Igual ou superior a 0,05 Há infração
Igual ou superior a 0,34 Há indração e crime

Configurado o crime, o condutor e testemunhas, se houver, serão encaminhados à


Polícia Judiciária, devendo ser acompanhados dos elementos probatórios.
O veículo será retido até a apresentação de condutor habilitado, que também será
submetido à fiscalização.

54
Caso não se apresente condutor habilitado ou o agente verifique que ele não está
em condições de dirigir, o veículo será recolhido ao depósito do órgão ou entidade
responsável pela fiscalização, mediante recibo.

É obrigatória a realização do exame de alcoolemia para as vítimas fatais de acidentes


de trânsito.

Sinais observados pelo agente fiscalizador:


a) Quanto à aparência, se o condutor apresenta:
i. Sonolência;
ii. Olhos vermelhos;
iii. Vômito;
iv. Soluços;
v. Desordem nas vestes;
vi. Odor de álcool no hálito.
b) Quanto à atitude, se o condutor apresenta:
i. Agressividade;
ii. Arrogância;
iii. Exaltação;
iv. Ironia;
v. Falante;
vi. Dispersão.
Luiz Henrique Serafini
c) Quanto à orientação, se o condutor:
i. sabe onde serafini189@gmail.com
está;
ii. sabe a data e 018.205.660-05
a hora.
d) Quanto à memória, se o condutor:
i. sabe seu endereço;
ii. lembra dos atos cometidos;
e) Quanto à capacidade motora e verbal, se o condutor apresenta:
i. Dificuldade no equilíbrio;
ii. Fala alterada;

441/2013: TRANSPORTE DE CARGA DE SÓLIDOS A GRANEL

O transporte de qualquer tipo de sólido a granel em vias abertas à circulação pública,


não realizado em carroceria inteiramente fechada, somente será permitido nos
seguintes casos:
I - veículos com carroçarias de guardas laterais fechadas;
II - veículos com carroçarias de guardas laterais dotadas de telas metálicas
com malhas de dimensões que impeçam o derramamento de fragmentos do
material transportado.
As cargas transportadas deverão estar totalmente cobertas por lonas ou dispositivos
similares, que deverão cumprir os seguintes requisitos:
I - possibilidade de acionamento manual, mecânico ou automático;
II - estar devidamente ancorados à carroçaria do veículo;

55
III- cobrir totalmente a carga transportada de forma eficaz e segura;
IV- estar em bom estado de conservação, de forma a evitar o derramamento
da carga transportada.
Para fins desta Resolução entende-se como “sólido a granel” qualquer carga sólida
fracionada, fragmentada ou em grãos, transformada ou in natura, transportada
diretamente na carroceria do veículo sem estar acondicionada em embalagem.
A carga transportada não poderá exceder os limites da carroceria do veículo.

453/2013: USO DE CAPACETE


É obrigatório, para circular nas vias públicas, o uso de capacete motociclístico pelo
condutor e passageiro de motocicleta, motoneta, ciclomotor, triciclo motorizado e
quadriciclo motorizado, devidamente afixado à cabeça pelo conjunto formado pela
cinta jugular e engate, por debaixo do maxilar inferior.
O capacete motociclístico deve estar certificado por organismo acreditado pelo
Instituto Nacional de Metrologia, Normalização, Qualidade e Tecnologia (INMETRO),
de acordo com regulamento de avaliação da conformidade por ele aprovado.
Para fiscalização do cumprimento desta Resolução, as autoridades de trânsito ou
seus agentes devem observar:
I - Se o capacete motociclístico utilizado é certificado pelo INMETRO; II - Se o
capacete motociclístico está devidamente afixado à cabeça;
III - A aposição de dispositivo retrorrefletivo de segurança nas partes laterais
e traseira do capacete motociclístico, conforme especificado no item I do
Luiz Henrique Serafini
Anexo;
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IV - A existência do selo de identificação da conformidade do INMETRO, ou
etiqueta interna com 018.205.660-05
a logomarca do INMETRO, especificada na norma
NBR7471, podendo esta ser afixada no sistema de retenção;
V - O estado geral do capacete, buscando avarias ou danos que identifiquem
a sua inadequação para seu uso.
O condutor e o passageiro de motocicleta, motoneta, ciclomotor, triciclo motorizado
e quadriciclo motorizado, para circular na via pública, deverão utilizar capacete com
viseira, ou na ausência desta, óculos de proteção, em boas condições de uso.
Entende-se por óculos de proteção, aquele que permite ao usuário a
utilização simultânea de óculos corretivos ou de sol.
Fica proibido o uso de óculos de sol, óculos corretivos ou de segurança do
trabalho (EPI) de forma singular, em substituição aos óculos de proteção.
Quando o veículo estiver em circulação, a viseira ou óculos de proteção
deverão estar posicionados de forma a dar proteção total aos olhos,
observados os seguintes critérios:
I - quando o veículo estiver imobilizado na via, independentemente
do motivo, a viseira poderá ser totalmente levantada, devendo ser
imediatamente restabelecida a posição frontal aos olhos quando o
veículo for colocado em movimento;
II - a viseira deverá estar abaixada de tal forma possibilite a proteção
total frontal aos olhos, considerando-se um plano horizontal,
permitindo-se, no caso dos capacetes com queixeira, pequena
abertura de forma a garantir a circulação de ar.

56
508/2014: TRANSPORTE DE PASSAGEIROS NO COMPARTIMENTO DE CARGA

A autoridade com circunscrição sobre a via poderá autorizar, eventualmente e a


título precário, a circulação de veículo de carga ou misto transportando passageiros
no compartimento de cargas, desde que sejam cumpridos os requisitos
estabelecidos nesta Resolução.
A autorização será expedida pelo órgão com circunscrição sobre a via não podendo
ultrapassar 12 meses.
Em trajeto que utilize mais de uma via com autoridades de trânsito com
circunscrição diversa, a autorização deve ser concedida por cada uma das
autoridades para o respectivo trecho a ser utilizado.
A circulação só poderá ser autorizada entre localidades de origem e destino que
estiverem situadas em um mesmo município ou entre municípios limítrofes, quando
não houver linha regular de ônibus.

525/2015: TEMPO DE DIREÇÃO DE MOTORISTA PROFISSIONAL


Transporte Rodoviário de cargas:
Máximo de 5h e meia ininterruptas dirigindo.
30 minutos de descanso dentro de cada 06 horas.
Mínimo de 11 Luiz horas de descanso,
Henrique podendo ser fracionadas,
Serafini
observadas 08hserafini189@gmail.com
ininterruptas de descanso;
Jornada máxima de 018.205.660-05
trabalho de 12h: 8horas + 2 horas
extraordinárias ou acordo coletivo de 04 horas extraordinárias;
O tempo de direção poderá ser elevado para chegar a um lugar que
ofereça a segurança, desde que não haja comprometimento da
segurança rodoviária.

Transporte rodoviário coletivo de passageiros:


Máximo de 04h ininterruptas dirigindo;
30 minutos de descanso a cada 04h.
Mínimo de 11horas de descanso, podendo ser fracionadas,
observadas 8horas ininterruptas de descanso.
Jornada máxima de trabalho de 12h: 08h + 02 horas extraordinárias
ou acordo coletivo de 04 horas extraordinárias.
O tempo de direção poderá ser elevado para chegar a um lugar que
ofereça a segurança, desde que não haja comprimento da segurança
rodoviária.

552/2015: AMARRAÇÃO DE CARGAS


Devem ser utilizados dispositivos de amarração, como cintas têxteis, correntes ou
cabos de aço, com resistência total à ruptura por tração de, no mínimo, 2 (duas)
vezes o peso da carga, bem como dispositivos adicionais como: barras de contenção,

57
trilhos, malhas, redes, calços, mantas de atrito, separadores, bloqueadores,
protetores, etc., além de pontos de amarração adequados e em número suficiente.
Os dispositivos de amarração devem estar em bom estado e serem dotados de
mecanismo de tensionamento, quando aplicável, que possa ser verificado e
reapertado manual ou automaticamente durante o trajeto.
É responsabilidade do condutor verificar periodicamente durante o percurso o
tensionamento dos dispositivos de fixação, e reapertá-los quando necessário.
Fica proibida a utilização de cordas como dispositivo de amarração de carga, sendo
permitido o seu uso exclusivamente para fixação da lona de cobertura, quando
exigível.
Nos veículos do tipo carroceria aberta, com guardas laterais rebatíveis, no caso de
haver espaço entre a carga e as guardas laterais, os dispositivos de amarração devem
ser tensionados pelo lado interno das guardas laterais (Figura 1).
Fica proibida a passagem dos dispositivos pelo lado externo das guardas
laterais.
Excetuam-se os casos em que a carga ocupa todo o espaço interno da
carroceria, estando apoiada ou próxima das guardas laterais ou dos seus
fueiros, impedindo a passagem dos dispositivos de amarração por dentro das
guardas. Neste caso, os dispositivos de amarração podem passar pelo lado
externo das guardas.
Os pontos de amarração não podem estar fixados exclusivamente no piso de
madeira, e sim fixados na parte metálica da carroceria ou no próprio chassi.
Luiz Henrique Serafini
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018.205.660-05

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Para as cargas que não ocuparem toda a carroceria no sentido longitudinal, restando
espaços vazios nos painéis traseiro e frontal, devem ser previstos pelo
transportador, além dos dispositivos de amarração, outros dispositivos diagonais
que impeçam os movimentos para frente e para trás da carga (Figura 2).

Luiz Henrique Serafini


No veículo cujo painel frontal seja utilizado como batente dianteiro, o painel frontal
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deve ter resistência suficiente018.205.660-05
para absorver os esforços previstos nas rodovias e
adequados ao tipo de carga a que se destinam.
o Neste caso, fica proibida a circulação de veículos cuja carga ultrapasse a
altura do painel frontal e exista a possibilidade de deslizamento longitudinal
da parte da carga que está acima do painel frontal (Figura 3).

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Nos veículos do tipo baú lonado (tipo “sider”), as lonas laterais não podem ser
consideradas como estrutura de contenção da carga, devendo existir pontos de
amarração em número suficiente.
Nos veículos com carroceria inteiramente fechada (furgão carga geral, baú
isotérmico, baú frigorífico, etc.), as paredes podem ser consideradas como estrutura
de contenção, sendo opcional a existência de pontos de amarração internos.

561/2015: MANUAL BRASILEIRA DE FISCALIZAÇÃO

As infrações podem ser concorrentes ou concomitantes:


São concorrentes aquelas em que o cometimento de uma infração tem
como pressuposto o cometimento de outra. Por exemplo: veículo sem as
placas (art. 230, IV), por falta de registro (art. 230, V). Nesses casos, o
agente deverá lavrar um único AIT, com base no art. 230, V.
São concomitantes aquelas em que o cometimento de uma infração não
implica o cometimento de outra, na forma do art. 266 do CTB. Por exemplo:
dirigir veículo com a CNH vencida há mais de trinta dias (art. 162, V) e de
categoria diferente para a qual é habilitado (art. 162, III). Nesses casos, o
agente deverá lavrar os dois AIT.
O agente de trânsito, sempre que possível, deverá abordar o condutor do veículo
Luiz Henrique Serafini
para constatar a infração, ressalvados os casos nos quais a infração poderá ser
comprovada sem a abordagem.
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Medidas Administrativas: 018.205.660-05
Medidas administrativas são providências de caráter complementar, exigidas
para a regularização de situações infracionais, sendo, em grande parte, de
aplicação momentânea, e têm como objetivo prioritário impedir a
continuidade da prática infracional, garantindo a proteção à vida e à
incolumidade física das pessoas, e não se confundem com penalidades.
Compete à autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via e seus
agentes aplicar as medidas administrativas, considerando a necessidade de
segurança e fluidez do trânsito.
A impossibilidade de aplicação de medida administrativa prevista para
infração não invalidará a autuação pela infração de trânsito, nem a imposição
das penalidades previstas.
Retenção:
Consiste na sua imobilização no local da abordagem, para a solução de
determinada irregularidade.
A retenção se dará nas infrações em que esteja prevista esta medida
administrativa.
Remoção:
Consiste em deslocar o veículo para o depósito fixado pela autoridade de
trânsito com circunscrição sobre a via.
Tem por finalidade restabelecer as condições de segurança, fluidez da via,
garantir a boa ordem administrativa, dentre outras hipóteses estabelecidas
pela legislação.

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A medida administrativa de remoção é independente da penalidade de
apreensão e não se caracteriza como medida antecipatória desta.
A remoção deve ser feita por meio de veículo destinado para esse fim ou, na
falta deste, valendo- se da própria capacidade de movimentação do veículo
a ser removido, desde que haja condições de segurança para o trânsito.
A remoção do veículo não será aplicada se o condutor, regularmente
habilitado, sanar a irregularidade no local, desde que isso ocorra antes que a
operação de remoção tenha sido iniciada, ou quando o agente avaliar que a
operação de remoção trará ainda mais prejuízo à segurança e/ou fluidez da
via.
Este procedimento somente se aplica para o veículo devidamente
licenciado e que esteja em condições de segurança de circulação.
A restituição dos veículos removidos só ocorrerá após o pagamento das
multas, taxas e despesas com remoção e estada, além de outros encargos
previstos na legislação especifica.
Condutor de motocicleta, motoneta e ciclomotor:
O condutor de motocicleta, motoneta e ciclomotor, quando desmontado e
puxando ou empurrando o veículo nas vias públicas, não se equipara ao
pedestre, estando sujeito às infrações previstas no CTB.

Luiz Henrique Serafini


780/2019: PLACAS DE INDENTIFICACÃO
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Uso de veículo: 018.205.660-05
USO DE VEÍCULO CARACTERES
PARTICULAR PRETO
COLECIONADOR CINZA PRATA
COMERCIAL VERMELHO
OFICIAL/REPRESENTAÇÃO AZUL (É O CASO DA PRF)
ESPECIAL VERDE
DIPLOMÁTICO DOURADO
REPRESENTAÇÃO PESSOAL VERDE E AMARELO

798/2020: FISCALIZAÇÃO DE VELOCIDADE

Os medidores de velocidade são do tipo:


Fixo: medidor de velocidade com registro de imagem instalado em local
definido e em caráter duradouro, podendo ser especificado como:
controlador: medidor de velocidade destinado a fiscalizar o limite
máximo de velocidade da via ou de seu ponto específico, sinalizado
por meio de placa R-19; ou
redutor: medidor de velocidade, obrigatoriamente dotado de display,
destinado a fiscalizar a redução pontual de velocidade estabelecida
em relação à velocidade diretriz da via, por meio de sinalização com

61
placa R-19, em trechos críticos e de vulnerabilidade dos usuários da
via.
Portátil: medidor de velocidade com registro de imagem, podendo ser
instalado em viatura caracterizada estacionada, em tripé, suporte fixo ou
manual, usado ostensivamente como controlador em via ou em seu ponto
específico, que apresente limite de velocidade igual ou superior a 60 km/h.
O uso de medidores do tipo portátil para a fiscalização do excesso de
velocidade é restrito às seguintes situações:
I - nas vias urbanas e rurais com características urbanas, quando a
velocidade máxima permitida for igual ou superior a 60 km/h
(sessenta quilômetros por hora); e
II - nas vias rurais, quando a velocidade máxima permitida for igual
ou superior a:
• a) 80 km/h (oitenta quilômetros por hora), em rodovia; e
• b) 60 km/h (sessenta quilômetros por hora), em estrada.
Para utilização do equipamento portátil, deve ser realizado planejamento
operacional prévio em trechos ou locais:
I - com potencial ocorrência de acidentes de trânsito;
II - que tenham histórico de acidentes de trânsito que geraram
mortes ou lesões; ou
III - em que haja recorrente inobservância dos limites de velocidade
previstos para a referida via ou trecho.
Luiz Henrique Serafini
O órgão ou entidade com circunscrição sobre a via deve mapear e publicar em seu
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site na rede mundial de computadores relação de trechos ou locais em que está apto
018.205.660-05
a ser fiscalizado o excesso de velocidade por meio de equipamento portátil.
Nos locais em que houver instalado medidor de velocidade do tipo fixo, os
medidores de velocidade portáteis somente podem ser utilizados a uma distância
mínima de:
I - 500 m (quinhentos metros), em vias urbanas e em trechos de vias rurais
com características de via urbana; e
II - 2.000 m (dois mil metros), para os demais trechos de vias rurais.
Os medidores de velocidade do tipo portátil somente devem ser utilizados por
autoridade de trânsito ou seu agente, no exercício regular de suas funções,
devidamente uniformizados, em ações de fiscalização, não podendo haver
obstrução da visibilidade, do equipamento e de seu operador, por placas, árvores,
postes, passarelas, pontes, viadutos, marquises, ou qualquer outra forma que
impeça a sua ostensividade.

803/2020: EXCESSO DE PESO OU DE CAPACIDADE DE TRAÇÃO

Na fiscalização de peso dos veículos por balança rodoviária serão admitidas as


seguintes tolerâncias:
I - 5% (cinco por cento) sobre os limites de pesos regulamentares para o
peso bruto total (PBT) e peso bruto total combinado (PBTC); e

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II - 10% (dez por cento) sobre os limites de peso regulamentares por eixo de
veículos transmitidos à superfície das vias públicas.
Quando o peso verificado for igual ou inferior ao PBT ou PBTC estabelecido para o
veículo, acrescido da tolerância de 5% (cinco por cento), mas ocorrer excesso de
peso em algum dos eixos ou conjunto de eixos, aplicar-se-á multa somente sobre a
parcela que exceder essa tolerância.
Quando o peso verificado estiver acima do PBT ou PBTC estabelecido para o veículo,
acrescido da tolerância de 5% (cinco por cento), aplicar-se-á a multa somente sobre
a parcela que exceder essa tolerância.
A critério do agente, observadas as condições de segurança, poderá ser dispensado
o remanejamento ou transbordo de produtos perigosos, produtos perecíveis, cargas
vivas e passageiros.
Na fiscalização de peso por eixo ou conjunto de eixos, independentemente da
natureza da carga, o veículo poderá prosseguir viagem sem remanejamento ou
transbordo, desde que os excessos aferidos em cada eixo ou conjunto de eixos sejam
simultaneamente inferiores a 12,5% (doze e meio por cento) do menor valor entre
os pesos e capacidades máximos estabelecidos pelo CONTRAN e os pesos e
capacidades indicados pelo fabricante ou importador.

810/2020: CLASSIFICAÇÃO DOS DANOS


Luiz Henrique Serafini
BAT: boletim de acidenteserafini189@gmail.com
de trânsito.
018.205.660-05
O veículo envolvido em acidente deve ser avaliado pela autoridade de trânsito ou
seu agente, na esfera das suas competências estabelecidas pelo CTB, e ter seu dano
classificado conforme estabelecido nesta Resolução.
Em caso de danos de média monta ou grande monta, o órgão ou entidade
fiscalizadora de trânsito responsável pelo BAT deve, em até 60 (sessenta) dias da
data do acidente, expedir ofício acompanhado dos registros que possibilitaram a
classificação do dano ao órgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal
responsável pelo registro do veículo, conforme modelo constante do Anexo V desta
Resolução.

Aguarde o Resumão completo para fazer a impressão, conforme cronograma da área


de membros.

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