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Renata Negalho Advocacia

DOUTO JUÍZO DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA


PÚBLICA DA COMARCA DE RIO GRANDE/RS

Processo nº 50263218720228210023

ROSIMARY CHAVES MARTINS DOS SANTOS, devidamente


qualificada nos autos da AÇÃO ANULATÓRIA DE AUTO DE INFRAÇÃO DE
TRÂNSITO, que move em face de em face de DEPARTAMENTO ESTADUAL
DE TRÂNSITO – DETRAN/RS e DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE
TRÂNSITO E TRANSPORTES – DMTT (Farroupilha - RS), já qualificados,
vem, por intermédio de sua advogada que esta subscreve, apresentar

RÉPLICA À CONTESTAÇÃO E DOCUMENTOS

pelas razões que passa a expor:

I – PRELIMINARMENTE

1.1 – DA TEMPESTIVIDADE
Na medida em que a decisão para apresentação de réplica a contestação
finda-se em 14.02.2023 , tem-se por tempestiva a réplica apresentada.

1.2 - DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA

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Requer, desde já, a Demandante, a concessão do benefício da gratuidade


da justiça, pois não possui condições de arcar com o encargo financeiro
porventura gerado nesta relação processual, com base no Art. 4º da Lei 1.060/50,
o que se evidencia pelos documentos juntados aos autos, e o deferimento do
pedido de benefício com a juntada da declaração e comprovantes solicitados.

II – PRELIMINARMENTE
2.1 – DA LEGITIMIDADE PASSIVA
Diferente do alegado em sede de contestação, o Município de Farroupilha
possui responsabilidade objetiva concernente aos danos causados por seus
agentes, nos termos
De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a autoridade de
trânsito é o dirigente máximo do órgão ou entidade executivo, assim, a
autoridade municipal de trânsito assume o papel de gestor de trânsito do
município e por ele recebe verbas para atuar e realizar obras.
Assim, embora legítima a atividade estatal, quando lesiva ao particular
ensejará o dever de indenização. Para Maria Sylvia Di Pietro, ao tratar da
responsabilidade do Estado, assevera:
“É indiferente que o serviço público tenha funcionado bem ou mal, de forma
regular ou irregular. Constituem pressupostos da responsabilidade objetiva do Estado: (a)
que seja praticado um ato lícito ou ilícito, por agente público; (b) que esse ato cause dano
específico (porque restringe apenas um ou alguns membros da coletividade) e anormal
(porque supera inconvenientes morais da vida em sociedade, decorrentes da atuação
estatal); (c) que haja um nexo de causalidade entre o ato do agente público e o dano.” (in
Direito Administrativo, 24ª ed. Pg. 646)
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Nesse sentido, é inconcebível admitir que a falha do Município teve como


causa alguma conduta do Autor, ou que este pudesse evitar, pois em momento
algum houve imprudência e tampouco a existência de multa, visto que o erro foi
de digitação.
A autoridade municipal de trânsito assume o papel de gestor (a) de
trânsito no município. Um(a) gestor(a) de trânsito é, antes de tudo, um(a)
gestor(a) público(a). Portanto, seu trabalho deve ser voltado ao bem público, ou
seja, ao bem da sociedade. E, para tanto, um(a) gestor(a) não pode se encastelar
no órgão ou entidade em que trabalha, devendo ouvir e atender às necessidades
e expectativas da população.
O Município de Farroupilha tem o dever de fiscalizar e responde pelos
atos praticados pelo DMTT, sob coordenação do DETRAN que faz com que as
regras sejam cumpridas.
É de responsabilidade da Secretaria Municipal de Trânsito e do
Departamento Municipal de Trânsito e Transportes retirar ou anular a multa
ilegal que fora praticada.
O DMTT é o órgão executivo de trânsito a que alude o art. 8º do Código
de Trânsito Brasileiro, com competência sobre a circunscrição territorial deste
Município, cabendo-lhe especialmente:
I – cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de
trânsito, no âmbito de suas atribuições;
II – planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de
veículos, pedestres, animais e promover o desenvolvimento da
circulação e da segurança de ciclistas;
III – implantar, manter e operar o sistema de sinalização,
os dispositivos e os equipamentos de controle viário;
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IV – coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre os


acidentes de trânsito e suas causas;
V – estabelecer, em conjunto, com os órgãos de polícia de
trânsito, as diretrizes para o policiamento ostensivo de trânsito;
VI – executar a fiscalização de trânsito, atuar e aplicar as
medidas administrativas cabíveis, por infrações de circulação,
estacionamento e paradas previstas na Lei Federal nº 9.503/97
(Código de Trânsito Brasileiro), no exercício regular do Poder de
Polícia de Trânsito;
VII – aplicar as penalidades de advertência por escrito e
multa, por infrações de circulação, estacionamento e paradas
previstas na Lei Federal nº 9503/97 (Código de Trânsito Brasileiro),
notificando os infratores;
VIII – fiscalizar, autuar e aplicar as penalidades e medidas
administrativas cabíveis relativas a infrações por excesso de peso,
dimensões e lotação dos veículos, bem como notificar;
IX – autorizar e fiscalizar a realização de obras e eventos
que interfiram na livre circulação de veículos e pedestres, de acordo
com o regulamento pertinente;
X – exercer as atividades previstas para o órgão executivo
municipal de trânsito, conforme o disposto no § 2º do artigo 95 da Lei
Federal nº 9.503/97 (Código de Trânsito Brasileiro);
XI – implantar, manter e operar o sistema de
estacionamento pago nas vias, criado pela Lei nº 2086 de 13 de janeiro
de 1997;
XII – administrar a remoção e estada de veículos,
podendo fazer concessão dos serviços a terceiros;
XIII – escoltar veículos de cargas superdimensionadas ou
perigosas;

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XIV – credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar


medidas de segurança relativas aos serviços de remoção de veículos,
escolta e transporte de carga indivisível;
XV – integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema
Nacional de Trânsito, para fins de arrecadação e compensação de
multas impostas na área de competência, com vistas à unificação do
licenciamento, à simplificação e à celebridade das transferências de
veículos e de prontuários dos condutores de uma para outra unidade
de federação;
XVI – implantar as medidas da Política Nacional de
Trânsito de Trânsito e do Programa Nacional de Trânsito;
XVII – promover e participar de projetos e programas de
educação e segurança de trânsito de acordo com as diretrizes
estabelecidas pelo CONTRAN;
XVIII – planejar e implantar medidas para redução da
circulação de veículos e reorientação do tráfego, com o objetivo de
diminuir a emissão global de poluentes;
XIX – registrar e licenciar, na forma da legislação,
ciclomotores, veículos de tração e propulsão humana e de tração
animal, fiscalizando, autuando e aplicando penalidades.
XX – conceder autorização para conduzir veículos de
propulsão humana e de tração animal;
XXI – articular-se com os demais órgãos do
Sistema Nacional de Trânsito no Estado, sob coordenação do
respectivo DETRAN;
XXII – fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruídos
produzidos pelos veículos automotores ou pela sua carga, de acordo
com o estabelecido na Lei Federal nº 9503/97 (Código de Trânsito
Brasileiro);

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XXIII – vistoriar veículos que necessitem de autorização


especial para transitar e estabelecer os requisitos técnicos a serem
observados para circulação desses veículos;

XXIV – exercer o controle e fiscalizar as linhas de


transportes coletivos, terminais, itinerários dos ônibus, tabelas e
horários, bem como o estado de conservação, segurança e higiene dos
ônibus, táxis-lotação e veículos de transporte escolar e controlar a
operação de desembarque dos usuários de ônibus urbanos e
interurbano. (g.n.)

Estando todos interligados e sob responsabilidade máxima da


Administração Pública, assim, ausente qualquer circunstância que afaste a
responsabilidade objetiva da Administração Pública, a demonstração inequívoca
do nexo causal entre a falha e o dano gerado configura o dever de indenizar.

III - DO MÉRITO
3.1 – DA VERDADE DOS FATOS E DA AUSÊNCIA DE
PRESSUPOSTOS PARA A APLICAÇÃO DA MULTA
Não prosperam as alegações totalmente distorcidas da Ré com o intuito de
ludibriar a justiça, afirmando que simples alegação de que a Autora nunca esteve
em Farroupilha/RS não tem poder suficiente para invalidar a multa de trânsito.

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Como aduzido na peça exordial, o que ocorreu foi erro de digitação onde
fora trocado o penúltimo caractere numérico 7 por 1 como podemos analisar nas
imagens abaixo:

Carro da Autora

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Outrossim, insta salientar que são veículos totalmente diferentes, não


podendo se falar em clonagem.
Como aduzido, houve uma infração errônea e a Autora tentou resolver
pela via administrativa. Ocorre que, após um mês, recebeu a informação que seu
recurso fora negado, e sendo flagrante à afronta a legislação vigente e ao
ordenamento jurídico pátrio, não restaram opções à Autora senão recorrer ao
judiciário para resguardar o seu direito cristalino.

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Assim, Nobres Julgadores, se a Autora não trafegou acima da velocidade


e nem esteve no Município de Farroupilha, não pode assumir uma culpa que não
é sua, portanto não há o que se falar em informar o verdadeiro condutor no prazo
de 15 dias para evitar a multa por dirigir sem habilitação, não devendo ser a
Autora responsabilizada pelas multas impostas.
Por tudo isso, é inquestionável o poder-dever do Judiciário de apreciar os
atos administrativos e constatado vício formal ou material, como no caso em
apreço, declarar sua nulidade total, como se pleiteia, operando o regular efeito
retroativo.

III – DO DANO MORAL


Como aduzido na exordial, vigentes os mandamentos da Constituição
Federal, tornou-se expresso e incontestável no ordenamento jurídico brasileiro o
direito a indenização por danos morais. Essa indenização deve representar uma
punição forte e efetiva, bem como uma medida educativa de desestímulo à
prática de atos ilícitos, levando, não só a requerida, mas, principalmente, outras
pessoas, físicas ou jurídicas a refletirem antes de causar prejuízo a alguém.
Restou provado, que já é assente, tanto na doutrina como na
jurisprudência, a reparabilidade do dano moral puro. Aliás, nossos tribunais vêm
se manifestando no sentido de impor aos fornecedores de produtos ou serviços
uma pena pecuniária para reparar o dano moral sofrido pelo consumidor, em
razão da angústia, do sofrimento que lhe foi imposto pela má prestação de
serviço pelo fornecedor ou pelo uso abusivo de direito.

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Além disso, a moral é reconhecida como bem jurídico, recebendo dos mais
diversos diplomas legais a devida proteção, inclusive amparada pelo art. 5º,
inc. V, da Carta Magna/1988:
Art. 5º:[...]
V – é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além
da indenização por dano material, moral ou à imagem;[...]
X- são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das
pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou
moral decorrente de sua violação;

Salienta-se que a Requerente sofre de depressão e toma remédio


controlado. É sabido que, para quem sofre de depressão, qualquer incidente que
gere mais ansiedade pode afetar de forma mais acentuada do que em uma pessoa
sem essa CID. Por outro lado, e sendo a Requerente doméstica, o Sr. Everaldo é
o mantenedor da residência, e percebe mensalmente uma quantia suficiente para
sua sobrevivência e para arcar com as despesas mensais, e qualquer valor que
ultrapasse o seu orçamento, afetaria o sustento da residência. Inclusive, o Sr.
Everaldo teve que se deslocar a diversos órgãos, como Delegacia de Polícia, como
faz prova a fotocópia do Boletim de ocorrência, DENTRAN etc. Isto tudo sem ter
dado causa à conduta supostamente infracional.
De outro lado, a multa não foi lavrada corretamente, visto não se tratar do
mesmo veículo e placa relatados.
Outrossim, a indenização pedida encontra abrigo também no seguinte
dispositivo, vez que os fatos abordados permitem vislumbrar a extensão do dano
causado pela Ré.
“Art. 944 CC. A indenização mede-se pela extensão do dano.
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Parágrafo único. Se houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e


o dano, poderá o juiz reduzir, equitativamente, a indenização.”
Neste sentido temos os seguintes julgados:
EMENTA: RECURSO INOMINADO. TRÂNSITO. AÇÃO
ANULATÓRIA DE ATO ADMINISTRATIVO C/C REPARAÇÃO POR
DANOS MORAIS. PLACA DE AUTOMÓVEL CLONADO.
COMUNICAÇÃO AO ENTE PÚBLICO QUE LAVROU A INFRAÇÃO
DE TRÂNSITO. AUTORIDADE PÚBLICA QUE, APÓS CIÊNCIA E
PROVAS DO ILÍCITO, MANTEVE A SANÇÃO IMPOSTA A PESSOA
QUE NÃO PRATICOU O ILÍCITO ADMINISTRATIVO.
IMPOSSIBILIDADE DE LICENCIAMENTO E PAGAMENTO DE
TAXAS SEM O PAGAMENTO INDEVIDO DA MULTA DE
TRÂNSITO. COBRANÇA INDEVIDA. DANO MORAL
CONFIGURADO. QUANTUM FIXADO EM R$5.000,00. SENTENÇA
REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE
PROVIDO. (TJPR - 4ª Turma Recursal - 0002719-43.2020.8.16.0030 - Foz
do Iguaçu - Rel.: JUIZ DE DIREITO DA TURMA RECURSAL DOS
JUIZADOS ESPECIAIS ALDEMAR STERNADT - J. 16.11.2021)
(TJ-PR - RI: 00027194320208160030 Foz do Iguaçu 0002719-
43.2020.8.16.0030 (Acórdão), Relator: Aldemar Sternadt, Data de
Julgamento: 16/11/2021, 4ª Turma Recursal, Data de Publicação:
16/11/2021)(g.n)

DECISÃO MONOCRÁTICA EMENTA: RECURSO INOMINADO.


DECISÃO MONOCRÁTICA. DER/SP. MULTA DE TRÂNSITO
INDEVIDA. RECONHECIMENTO TARDIO PELA PRÓPRIA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. FALHA PRESTAÇÃO DE
SERVIÇO. DANO MORAL CONFIGURADO. MULTA QUITADA
PELO AUTOR PARA TIRAR O LICENCIAMENTO E PAGAR O

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IPVA. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA MANTIDA POR SEUS


PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, NOS TERMOS DO ART. 46 DA LEI
9.099/95. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. Página 1 de 5
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ QUARTA TURMA
RECURSAL GABINETE DO JUIZ DE DIREITO RELATOR
(TJ-PR - RI: 00028174820188160046 Arapoti 0002817-48.2018.8.16.0046
(Decisão monocrática), Relator: Tiago Gagliano Pinto Alberto, Data de
Julgamento: 15/03/2021, 4ª Turma Recursal, Data de Publicação:
15/03/2021)(g.n.)

APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PÚBLICO NÃO ESPECIFICADO.


ATO ADMINISTRATIVO. INFRAÇÃO. MULTA DE TRÂNSITO.
ANULADA. ERRO DE DIGITAÇÃO. PRONTUÁRIO DIVERSO.
DANO MORAL EVIDENCIADO. Mostra-se ilegal, injusto e
irrazoável o procedimento do DETRAN, por meio do seu agente, em
lançar infração de trânsito (dirigir sem documento de porte
obrigatório), quando, na realidade, a omissão em regularizar a
situação do veículo era, exclusivamente, do DETRAN. Situação que
configura, inegavelmente, em situação passível de indenização por
configurado abalo moral. O valor da indenização, a título de dano
moral, deve adequar-se à aptidão do ofendido e à capacidade de
atuação do ofensor em evitar o dano e, também, à sua aptidão
reparatória.Hipótese de negativa de seguimento do apelo e do recurso
adesivo.
(TJ-RS - AC: 70042133066 RS, Relator: Carlos Roberto Lofego Canibal,
Data de Julgamento: 21/12/2011, Primeira Câmara Cível, Data de
Publicação: 20/01/2012)(g.n.)

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Neste sentido, a reparação pelos danos causados à Autora resta mais do


que comprovada.

DOS PEDIDOS
Ante todo o exposto, verifica-se que os argumentos trazidos na peça
contestatória, mostraram-se insuficientes e ineficazes para rechaçar os pedidos
formulados pela Autora na exordial. Deste modo, intera a Autora o teor de sua
pretensão para que sejam julgados procedentes os pedidos, nos exatos termos da
Inicial.
a) Que seja concedida a justiça gratuita, uma vez que a Autora não possui
condições financeira de arcar com as possíveis despesas do processo, bem como
honorários sucumbenciais.
b) Tem-se impugnada a Contestação apresentada, requerendo, desde já
que sejam ratificados os argumentos trazidos na inicial e que seja julgada
totalmente procedente a ação.
Protesta pelos meios de provas admitidos em Juízo.

N.T,
E.D.

Rio Grande, 01 de agosto de 2023.

Renata Negalho Daniele Cozza Benjamin


OAB/RS 72630 OAB/RS 51E788

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