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Diante das novidades tecnológicas, o legislador tem inovado para se adaptar à nova reali-
dade. Com isso, criou o aplicativo “Carteira Digital de Trânsito” (CDT) para permitir aos moto-
ristas o benefício de não portar fisicamente a CHN e o CRLV.
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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Sistema Nacional de Trânsito – Arts. 2 ao 8
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Há ainda outro aplicativo: o SNE (Sistema de Notificação Eletrônica). Por meio desse apli-
cativo, os proprietários dos veículos podem se cadastrar para receber futuras notificações de
forma eletrônica, dispensando o envio da notificação física para o endereço cadastrado. Para
incentivar os motoristas a se cadastrarem, o governo concede um desconto de 40% no valor
das infrações cometidas.
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Art. 2º São vias terrestres urbanas e rurais as ruas, as avenidas, os logradouros, os cami-
nhos, as passagens, as estradas e as rodovias, que terão seu uso regulamentado pelo órgão
ou entidade com circunscrição sobre elas, de acordo com as peculiaridades locais e as cir-
cunstâncias especiais.
• Todas as ruas, avenidas, logradouros, caminhos ou passagens são considerados vias
terrestres e urbanas e, portanto, estão sujeitos ao CTB. Por isso, deve-se evitar entre-
gar a direção a pessoas não habilitadas, ainda que a entrega seja feita em ruas deser-
tas, pois o Código de Trânsito prever sanções para o inabilitado e para o proprietário
do veículo.
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Art. 163. Entregar a direção do veículo a pessoa nas condições previstas no artigo anterior:
Infração – as mesmas previstas no artigo anterior;
Penalidade – as mesmas previstas no artigo anterior;
Medida administrativa – a mesma prevista no inciso III do artigo anterior.
Art. 310. Permitir, confiar ou entregar a direção de veículo automotor a pessoa não habilitada, com
habilitação cassada ou com o direito de dirigir suspenso, ou, ainda, a quem, por seu estado de saú-
de, física ou mental, ou por embriaguez, não esteja em condições de conduzi-lo com segurança:
Penas – detenção, de seis meses a um ano, ou multa.
Parágrafo único. Para os efeitos deste Código, são consideradas vias terrestres as praias aber-
tas à circulação pública, as vias internas pertencentes aos condomínios constituídos por unidades
autônomas (vide art. 51) e as vias e áreas de estacionamento de estabelecimentos privados de uso
coletivo (vide art. 80).
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ATENÇÃO
• Esse dispositivo é muito cobrado em provas.
• Antigamente, os agentes de trânsito tinham dificuldade em autuar motoristas que esta-
cionavam de maneira irregular nos postos de combustíveis, por se tratar de um estabe-
lecimento privado. Para fazer cumprir as determinações do CTB dentro de tais estabe-
lecimentos, o legislador alterou o texto legal e passou a permitir a aplicação do CTB em
shoppings, supermercados, postos de combustíveis e demais estabelecimentos de uso
coletivo (≠ uso individual).
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Art. 3º As disposições deste Código são aplicáveis a qualquer veículo, bem como aos proprietá-
rios, condutores dos veículos nacionais ou estrangeiros e às pessoas nele expressamente mencio-
nadas.
• Os condutores estrangeiros que estiverem transitando no país somente poderão sair do
território nacional após quitar as multas por eles cometidas.
Art. 118. A circulação de veículo no território nacional, independentemente de sua origem, em trân-
sito entre o Brasil e os países com os quais exista acordo ou tratado internacional, reger-se-á pelas
disposições deste Código, pelas convenções e acordos internacionais ratificados.
Art. 119. As repartições aduaneiras e os órgãos de controle de fronteira comunicarão diretamente
ao RENAVAM a entrada e saída temporária ou definitiva de veículos.
COMENTÁRIO
Ficar atento com a alteração no artigo 2º do CTB, incluído pela Lei n. 13.145/2015, “as vias
e áreas de estacionamento de estabelecimentos privados de uso coletivo” também são
consideradas vias terrestres. Isso quer dizer que nos estacionamentos de hipermercados,
shoppings, postos de combustíveis, condomínios e praias abertas à circulação pública, as
normas do CTB também devem ser cumpridas e sua inobservância constitui infração de
trânsito.
Art. 5º O Sistema Nacional de Trânsito é o conjunto de órgãos e entidades da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios que tem por finalidade o exercício das atividades de plane-
jamento, administração, normatização, pesquisa, registro e licenciamento de veículos, formação,
habilitação e reciclagem de condutores, educação, engenharia, operação do sistema viário, policia-
mento, fiscalização, julgamento de infrações e de recursos e aplicação de penalidades.
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- Âmbito distrital.
• As atribuições estão previstas no art. 14.
III – os órgãos e entidades executivos de trânsito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios;
IV – os órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios;
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COMENTÁRIO
Esse é um tema muito relevante e exigido nas provas de concursos. De forma resumida, os
órgãos e entidades que compõem o Sistema Nacional de Trânsito (SNT) são os seguintes:
• Órgãos Normativos e Consultivos: CONTRAN 1, CETRAN E CONTRANDIFE.
– Esses órgãos não aplicam auto de infração. Somente editam normas e recebem
consultas.
• Órgãos e Entidades Executivos de Trânsito: DENATRAN, DETRAN (Departamento de
Trânsito), O.M.E.Tran (Órgãos Municipais Executivos de Trânsito).
– Não confunda: o CONTRAN é o órgão máximo normativo e consultivo; o DENATRAN
é o órgão máximo executivo de trânsito.
– O Órgão Municipal Executivo de Trânsito do Município de São Paulo é chamado de
Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).
– A CIRETRAN não é um órgão municipal, mas uma filial do DETRAN.
• Órgãos e Entidades Executivos Rodoviários de Trânsito: DNIT 2 (Departamento Nacio-
nal de Infraestrutura e Transporte), DER (Departamento de Estradas e Rodagens),
O.M.E.R.Tran (Órgãos Municipais Executivos Rodoviários de Trânsito).
– Nas rodovias federais, também há a atuação da PRF.
– O Estado de Goiás denomina o departamento responsável de AGTOR.
• A Polícia Rodoviária Federal e as Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal são
as únicas instituições policiais a fazerem parte do Sistema Nacional de Trânsito.
– A polícia militar somente executa a fiscalização de trânsito mediante convênio, quer
com o DETRAN, quer com o DER, quer com os órgãos municipais de trânsito.
– A polícia civil, embora faça perícia em local de acidente de trânsito, não faz parte do
Sistema Nacional de Trânsito. A Polícia Federal, o Corpo de Bombeiro e a Guarda
Municipal também não fazem parte do Sistema Nacional.
- As Guardas Municipais podem aplicar auto de infração, por estarem vinculadas ao
órgão municipal.
• JARI – Juntas Administrativas de Recursos de Infrações.
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Órgão existente no âmbito da União.
2
Atua nas rodovias e estravas federais.
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Art. 7º-A. A autoridade portuária ou a entidade concessionária de porto organizado poderá cele-
brar convênios com os órgãos previstos no art. 7º, com a interveniência dos Municípios e Esta-
dos, juridicamente interessados, para o fim específico de facilitar a autuação por descumprimento
da legislação de trânsito. (Incluído pela Lei n. 12.058, de 2009)
•OCTB pode ser aplicado dentro da área portuária, desde que sejam celebrados convê-
nios com os órgãos de trânsito.
§ 1º O convênio valerá para toda a área física do porto organizado, inclusive, nas áreas dos ter-
minais alfandegados, nas estações de transbordo, nas instalações portuárias públicas de pequeno
porte e nos respectivos estacionamentos ou vias de trânsito internas. (Incluído pela Lei n. 12.058,
de 2009)
§ 2º (VETADO) (Incluído pela Lei n. 12.058, de 2009)
§ 3º (VETADO) (Incluído pela Lei n. 12.058, de 2009)
Art. 8º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão os respectivos órgãos e entida-
des executivos de trânsito e executivos rodoviários, estabelecendo os limites circunscricionais
de suas atuações.
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Paulo Sérgio Borges.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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