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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO

Prof.: Sérgio
Sousa
Sistema Nacional de Trânsito

Órgãos Executivos Policiamento


Jurisdição Normativos _______________________________ | e Julgadores
Consultivos
Trânsito Rodoviário Fiscalização
Julgadores

P.R.F.
UNIÃO CONTRAN DENATRAN DNIT JARI
DNIT

DETRAN
ESTADUAL CETRAN DER
DETRAN DER JARI
DF CONTRANDIFE PM
(Conveniada)

O.E.T.R.
MUNICIPAL - O.E.T. O.E.R.
PM
JARI
Competências do CONTRAN

 Estabelecer as normas regulamentares referidas neste


Código e as diretrizes da Política Nacional de Trânsito;
 Coordenar os órgãos do Sistema Nacional de
Trânsito, objetivando a integração de suas atividades;
 Criar Câmaras Temáticas;
 Estabelecer seu regimento interno e as diretrizes para o
funcionamento dos CETRANs e CONTRANDIFE;
 Estabelecer as diretrizes do regimento das JARI(s)

 Zelar pela uniformidade e cumprimento das normas contidas


neste Código e nas resoluções complementares;
 Estabelecer e normatizar os procedimentos para a imposição, a
arrecadação e a compensação das multas por infrações cometidas
em unidade da Federação diferente da do licenciamento do
veículo;
 Responder às consultas que lhe forem formuladas, relativas à
aplicação da legislação de trânsito;
 Normatizar os procedimentos sobre a aprendizagem,
habilitação, expedição de documentos de condutores, e registro
e licenciamento de veículos;

 Aprovar, complementar ou alterar os dispositivos de sinalização


e os dispositivos e equipamentos de trânsito;
 Apreciar os recursos interpostos contra as decisões das
instâncias inferiores, na forma deste Código;
 Avocar, para análise e soluções, processos sobre conflitos de
competência ou circunscrição, ou, quando necessário, unificar
as decisões administrativas; e

 Dirimir conflitos sobre circunscrição e competência de trânsito


no âmbito da União, dos Estados e do Distrito Federal.
Competências do CETRAN E CONTRANDIFE

 Elaborar normas regulamentares no âmbitos das


competência;
 Estimular e orientar a execução de campanhas
educativas de trânsito;

 Julgar os recursos interpostos contra as decisões da


JARI e dos Órgãos e entidades executivos estaduais, e
nos casos de inaptidão permanente constatados nos
exames de inaptidão física, mental ou psicológica.
Competências da JARI
 Julgar os recursos interpostos pelos infratores;
 Solicitar aos órgãos e entidades executivos de trânsito
e executivos rodoviários informações complementares
relativas aos recursos, objetivando uma melhor análise
da situação recorrida;

 Encaminhar aos órgãos e entidades executivos de


trânsito e executivos rodoviários informações sobre
problemas observados nas autuações e apontados em
recursos, e que se repitam sistematicamente.
Competências do DENATRAN
 Organizar e manter o Registro Nacional de Carteiras
de Habilitação - RENACH; e manter o Registro
Nacional de Veículos Automotores - RENAVAM;
 Organizar a estatística geral de trânsito no território
nacional, definindo os dados a serem fornecidos pelos
demais órgãos e promover sua divulgação;
 Supervisionar a implantação de projetos e programas
relacionados com a engenharia , educação,
administração policiamento e fiscalização do trânsito e
outros, visando a uniformidade de procedimentos.
Competências da PRF
 Cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de
trânsito, no âmbito de suas atribuições;
 Realizar o patrulhamento ostensivo, executando
operações relacionadas com a segurança pública, com
o objetivo de preservar a ordem, incolumidade das
pessoas, o patrimônio da União e o de terceiros;
 Efetuar levantamento dos locais de acidentes de
trânsito e dos serviços de atendimento, socorro e
salvamento de vítimas;
Competências do DER/DNIT
 Cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de
trânsito, no âmbito de suas atribuições;

 Implantar, manter e operar o sistema de sinalização, os


dispositivos e os equipamentos de controle viário;

 Executar a fiscalização de trânsito, autuar, aplicar as


penalidades de advertência, por escrito, e ainda as
multas e medidas administrativas cabíveis, notificando
os infratores e arrecadando as multas que aplicar;
Competências do DETRAN
 Cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de
trânsito, no âmbito das respectivas atribuições;
 Realizar, fiscalizar e controlar o processo de formação,
aperfeiçoamento, reciclagem e suspensão de
condutores, expedir e cassar Licença de
Aprendizagem, Permissão para Dirigir e Carteira
Nacional de Habilitação.
 Vistoriar, inspecionar quanto às condições de
segurança veicular, registrar, emplacar, selar a placa, e
licenciar veículos, expedindo o Certificado de Registro
e o Licenciamento Anual,
Competências da Polícia Militar

 Executar a fiscalização de trânsito, quando e conforme


convênio firmado, como agente do órgão ou entidade
executivos de trânsito ou executivos rodoviários,
concomitantemente com os demais agentes
credenciados
Competências dos Órgãos Municipais

 Cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de


trânsito, no âmbito de suas atribuições;
 Planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de
veículos, de pedestres e de animais, e promover o
desenvolvimento da circulação e da segurança de
ciclistas;

 Implantar, manter e operar o sistema de sinalização, os


dispositivos e os equipamentos de controle viário.
Vias Públicas

VIA - Superfície por onde transitam veículos, pessoas e


animais, compreendendo a pista, a calçada, o
acostamento, a ilha e o canteiro central.

Art. 2° - São vias terrestres urbanas e rurais as ruas, as


avenidas, os logradouros, os caminhos, as passagens, as
estradas e as rodovias, que terão seu uso regulamentado
pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre elas, de
acordo com as peculiaridades locais e as circunstâncias
especiais.
Classificação das vias
 Urbanas

 Rurais

Pavimentadas Não Pavimentada


Classificação das Vias Urbanas
 Trânsito Rápido
 Acessos especiais com trânsito livre.
 Sem interseção em nível.
 Sem acesso direto à lotes lindeiros.
 Sem travessia de pedestre em nível.

 Quando não sinalizada a velocidade máxima será de 80 Km/h.


 Via Arterial
 Caracteriza-se por interseção em nível.
 Com acesso a lotes lindeiros.
 Geralmente controlada por semáforos.
 Possibilita o trânsito entre as regiões da cidade.

 Quando não sinalizada a velocidade máxima será de 60 Km/h.


 Via Coletora
 Coleta e distribui veículos das vias de Trânsito Rápido para
Arterial e vice-versa.
 Possibilita trânsito dentro das regiões da cidade.
 Quando não sinalizada a velocidade máxima será de 40
Km/h.
 Via Local
 Caracteriza-se por intercessão em nível não semaforizada.

 Destinada apenas ao acesso local ou áreas restritas.

 Quando não sinalizada a velocidade máxima será de 30


Km/h.
Vias Rurais
 Rural Pavimentada.
 Quando não sinalizadas.
 Automóveis, motocicletas e camionetas. Nas
rodovias de pista dupla.
110 km/h.
 Para os demais veículos.
90 km/h.
 Automóveis, motocicletas e camionetas. Nas rodovias
de Pistas Simples.
100 km/h.
 Para os demais veículos
90 Km/h
Diferença entre camioneta e camionete
 Estrada – Via Rural não pavimentada.
 Quando não sinalizada.

 A velocidade será de 60 Km/h para todos os veículos


Sinalização de trânsito
 Prevalência na Sinalização de Trânsito:
 1° as ordens do agente de trânsito.

 2° as indicações do semáforo.

 3° as indicações dos sinais sobre as


demais normas de trânsito.
Sinalização Vertical
 Sinalização de regulamentação (Obriga, proíbe e
restringe).

 Sinalização de Advertência.

 Sinalização de Indicação.
Sinalização de Regulamentação
Informações Complementares
Sinalização de Advertência
Sinalização de Indicação
 Placas de Identificação de Rodovias.

 Placas de Identificação de localização de cidades.


 Placas de Identificação de Zonas de Interesse de
Tráfego.

 Placas de Identificação de Zonas de Interesse de


Tráfego.
 Placas de limites de município.

 Placas de identificação quilométrica.


Placas de Orientação de Destino.
 Placas de Indicação de Direção.

 Placas de Indicação de Distância.


 Placas Diagramadas.
Placas Educativas

 A finalidade é educar para comportamento no trânsito.


Placas Indicativas de Serviços Auxiliares
 Placas para pedestre.
Atrativos Turísticos
Sinalização Horizontal

 Orienta os usuários o modo de como utilizar as vias.


 Ordena e canaliza o fluxo de pedestres.
 Orienta o fluxo de pedestres.
 Complementa a Sinalização Vertical.
 Regulamenta os casos previstos no CTB.
 Orienta os deslocamentos dos veículos.

 Padrão de traçado.
 Contínua.
 Tracejada ou Seccionada.
 Símbolos e legendas.
Cores

 Amarela – Separa movimentos em fluxos opostos.

 Branca – Separa movimentos em fluxo do mesmo sentido.

 Vermelha – Para demarcar ciclovias ou ciclo faixas.

 Azul – Inscrever símbolos em áreas especiais de


estacionamento ou para área de embarque e desembarque.

 Preta – Para proporcionar contraste.


Marcas Longitudinais Amarelas
 Orienta os usuários em como se deve utilizar as vias.

Simples Seccionada Simples Contínua

Dupla
Contínua/Seccionada Dupla Contínua
Marcas Longitudinais Brancas
 Orienta os usuários como deve ser a utilização das vias.
 Contínua, mesmo sentido e
proibido ultrapassar.

 Seccionada, mesmo sentido e


permitido ultrapassar.
LINHAS
 Linha de Retenção.

 Linhas de estímulo de redução de velocidade.


 Linha de “Dê a Preferência”.

 Faixa de travessia de pedestres.


 Marcação de cruzamento rodocicloviário.

 Marcação de área de conflito.


 Marcação de área de cruzamento com faixa exclusiva.

 Marcação de área de cruzamento rodoferroviário.


 Marcação de canalização.

 Marcação de canalização.
 Inscrições no Pavimento.
 Dispositivos de Canalização Auxiliar.

Tachas.
Balizadores.

Tachas.
Prisma de Concreto.
 Dispositivos de Canalização de Alerta.
 Barreira de Concreto.  Gradil Maleável.

 Gradil Rígido.  Defensas.


 Dispositivos de uso temporário.
 Tapumes.  Cones.

 Elementos Luminosos.
 Cavaletes.
 Painéis Eletrônicos.
 Sinalização Semafórica.
 Sinalização Sonora.
 Um Silvo Breve.
 Liberar o trânsito no sentido
indicado pelo agente.
 Dois Silvos Breves.
 Parada obrigatória
 Um Silvo Longo.
 Quando for necessário fazer
diminuir a marcha.
 Gestos do agente de trânsito.
 Gestos do condutor no trânsito.
Classificação dos Veículos.
 Quanto à Tração (Força).
 Automotor.
 Elétrico.
 De propulsão humana.
 Tração animal.
 Reboque e semirreboque.
 Quanto à espécie (O que ele é).
 De passageiros.
 De carga.
 Misto.
 De competição.
 De tração.
 Especial.
 De coleção.
 Quanto à categoria (Quem utiliza).
 Oficial.
 De representação diplomática.
 Particular
 De aluguel.
 De aprendizagem.
Placas de Identificação do Veículo.
CRLV - Certificado de Registro de Licenciamento de Veículo

 É um documento de porte obrigatório.


 Emitido anualmente pelo Órgão Executivo de Trânsito.
 Só é licenciado com o pagamentos das taxas.
 IPVA.
 DPVAT.
 Licenciamento Anual.
 Em caso de multas quando as mesmas
forem quitadas.
DPVAT- Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores
Terrestres – (Seguro Obrigatório)

 Lei 6.194/1974.
 Para danos pessoais (morte, invalidez permanente ou
despesas médicas)
 Ampara a vítima em todo território Nacional.
 Estrangeiro com permanência legalizada.
 Não depende de quem é a culpa.
 O pagamento é anual e único.

 De onde vem os recursos


 Do pagamento anual do seguro
 O valor Fixado da indenização.
 Fixado pelo – Conselho Nacional de Seguros
Privados.
 Ministério da Fazenda (Órgãos).
 Em caso de morte- recebe um ou mais
beneficiário (Qualificados).
 Em caso de invalidez permanente.
 A própria vítima recebe.
 Despesas Médicas Suplementares
 A vítima, pessoa ou empresa.
 Recebe a indenização.
 Vítima ou terceiro que tenha coletado as
despesas médico-hospitalares.
 Vítima em caso de invalidez.
 Morte – Herdeiro da vítima (Cônjuge, filho, pai,
mãe – Código Civil).
 Terceiro – Receberá se custear as despesas com
anuência da vítima.
Obs.: Tratamento médico/hospitalar, cirurgia,
exames radiológicos, laboratoriais, tratamentos
suplementares etc.
 Requerendo a indenização.
 Só comparecer à seguradora.
 Toda seguradora particular deve atender
legalmente o beneficiário.
 Prazo para receber.
 3 anos.
Processo de habilitação
 Requisitos
 Ser penalmente imputável
 Saber ler e escrever
 Ter RG
 Ter CPF
PROCESSO DE HABILITAÇÃO
1. Exame psicológico e clínico
2. Curso teórico/técnico
3. Exame teórico
4. Curso prático
5. Exame prático
Recebimento da Habilitação
 Permissão Para Dirigir (PPD)
 Validade de 1 ano

Durante o ano não pode ter:


1 Infração Gravíssima
1 Infração Grave
2 Infrações Médias (Reincidente em Inf. Média).
CATEGORIAS DA
HABILITAÇÃO
CATEGORIAS
 Categoria A: 
Veículo motorizado de duas ou três rodas, com ou
sem carro lateral.
Ex.: Motocicleta, Ciclomotor,
Motoneta ou Triciclo;

 Ser penalmente impultável


 Saber ler e escrever
 Ter RG
 Ter CPF
 Categoria B: 
Veículos cujo peso bruto total não exceda a
3500 kg ou cuja lotação não exceda 8
lugares, excluído o do motorista.
Ex.: Automóvel, caminhonete, camioneta,
utilitário.
 Categoria C: 
Veículos utilizados no transporte de carga e
que exceda os 3500 kg.
Ex: Caminhão Motor-Home, Tratores
 Categoria D: 
Veículos utilizados no transporte de
passageiros, cuja lotação exceda a 08
passageiros, excluindo o motorista.
Ex: Micro-ônibus, Ônibus, Vans.
 Categoria E: 
Todos os veículos das categorias B, C ou D e cuja
unidade acoplada, reboque, semi reboque, trailer ou
articulada tenha 6.000 kg ou mais de peso bruto
total, ou cuja lotação exceda a 8 lugares. Condutor
de combinação de veículos com mais de uma unidade
tracionada, independentemente da capacidade de
tração ou do peso bruto total.

Ex.: Veículo com dois reboques acoplados.


INFRAÇÕES

 01. Infração Gravíssima – 07 Pts


 02. Infração Grave – 05 Pts

 03. Infração Média – 04 Pts

 04. Infração Leve – 03 Pts

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