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Conceito
DEFINIÇÃO
Cargas Indivisíveis NÃO são, necessariamente, produtos perigosos, mas o seu transporte
pode ser considerado perigoso.
1. Máquinas,
2. Equipamentos,
3. Peças,
4. Pás eólicas,
5. Vagões,
6. Transformadores,
7. Reatores,
8. Guindastes,
9. Máquinas de uso industrial, na construção ou máquinas agrícolas,
10. Estruturas metálicas,
11. Silos.
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Autorização Especial de Trânsito
- AET
Autorização Especial de Trânsito – AET é o documento expedido pelo Departamento Nacional
de Infra estrutura de Transportes - DNIT, para veículo ou combinação de veículos utilizados
no transporte de carga, que não se enquadre nos limites de peso e dimensões estabelecidos
pelo Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN.
Esse documento é de porte obrigatório para os veículos que transportam cargas indivisíveis e
para os guindastes, cujo peso excede os limites estabelecidos.
De forma geral, uma Autorização Especial de Trânsito (AET) é necessária sempre que as
dimensões do conjunto transportador ou seja, a composição do veículo transportador mais a
carga ultrapassar os limites máximos fixados por Lei.
Nenhuma delas faz qualquer referência ao peso, ou seja, a partir de que peso (e aqui nos
referimos ao peso próprio da carga), uma carga indivisível deve ser objeto de regras
especiais, para fins de transporte.
c) veículos articulados com duas unidades do tipo caminhão ou ônibus e reboque: máximo
de 19,80 m
c)PBTC para combinações de veículos articulados com duas unidades, do tipo caminhão-
trator e semirreboque, e comprimento total INFERIOR a 16 m: 45 t
d) PBTC para combinações de veículos articulados com duas unidades, do tipo caminhão-
trator e semirreboque com eixos em tandem triplo e comprimento total SUPERIOR a 16 m:
48,5 t
e) peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com duas unidades,
do tipo caminhão-trator e semirreboques com eixos distanciados, e comprimento total IGUAL
ou superior a 16 m: 53 t
f) peso bruto total combinado para combinações de veículos com duas unidades, do tipo
caminhão e reboque, e comprimento INFERIOR a 17,50 m: 45 t
g) peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com duas unidades,
do tipo caminhão e reboque, e comprimento IGUAL ou superior a 17,50 m: 57 t
h) peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com MAIS de duas
unidades e comprimento INFERIOR a 17,50 m: 45 t
i) para a combinação de veículos de carga – CVC, com MAIS de duas unidades, incluída a
unidade tratora, o PBT poderá ser de até 57 t
Comboio e Escoltas
TRANSPORTE EM COMBIO
Existe uma possibilidade do transportador ser contratado para realizar o transporte em
comboio de cargas indivisíveis. Por isso, saiba que existem regras específicas para essa
situação. A primeira é a distância entre os veículos em movimento, que deve ser o mínimo
de 30 metros e o máximo de 150 metros.
VEÍCULO DE ESCOLTA
Qual a função da escolta durante o transporte da carga pesada: os veículos auxiliares
servem para sinalizar o serviço e garantir que ocorra da melhor forma possível. A
necessidade (ou não) da escolta é definida pela autoridade competente para emitir a AET.
Para isso, são observados alguns critérios, como altura, largura, peso e comprimento total do
veículo.
Horários Autorizados
Esse tipo de transporte pode ser realizado do amanhecer ao pôr do sol, incluindo
sábados, domingos e feriados, desde que haja condições favoráveis de tráfego.
No entanto, em rodovias com diversas pistas e com separação física entre elas, é autorizado
o transporte noturno para os veículos que não excedam os limites da AET.
Nos trechos rodoviários de pistas múltiplas, com separação física entre as mesmas, será
permitido o trânsito noturno de veículos especiais ou combinação de veículos que não
excedam a largura de 3,20 m (três metros e vinte centímetros), o comprimento de 30,00 m
(trinta metros) e a altura de 4,40 m (quatro metros e quarenta centímetros) e o PBTC de
57,0 t (cinquenta e sete toneladas).
Acidentes
RESOLUÇÃO Nº 1, DE 8 DE JANEIRO DE 2021 DNIT
Art. 6º Em caso de acidente ou problema mecânico em rodovias sob jurisdição do DNIT,
caberá ao transportador a responsabilidade pela sinalização e remoção tempestiva da carga.
§ 1º Para os transportes de carga em limites superiores aos dispostos no art. 24, deverão
ser apresentados à Polícia Rodoviária Federal e ao DNIT o plano de contingência em até seis
horas e a retomada do fluxo normal de tráfego em até vinte e quatro horas.
§ 2º Para outros trechos rodoviários, deverão ser atendidos os normativos dispostos pela
autoridade com circunscrição sobre a via.
§ 3º Em caso do não cumprimento dos prazos do §1º, poderá o DNIT realizar a remoção da
carga e do veículo da via, com a devida cobrança ao transportador pelos custos incorridos,
como forma de ressarcimento ao erário.
Nos trechos rodoviários de pistas múltiplas, com separação física, será permitido o trânsito
noturno de conjuntos que não excedam as seguintes dimensões:
- Largura de 3,20 m
- Comprimento de 25,00 m
- Altura de 4,40 m
- Peso Bruto Total Combinado (PBTC) de 57 t
O trânsito destes veículos PODERÁ se estender ao período noturno, atendendo às limitações
locais, até que os mesmos possam alcançar um local seguro e adequado para seu
ESTACIONAMENTO. Não devendo ser estacionados ou parados nos acostamentos das
rodovias, mas em áreas próximas que ofereçam condições para tal.
Como normalmente são veículos de grande porte, esses, necessitam de espaços maiores
para sua circulação, com isso, os trajetos por eles feitos, devem ser previamente
estabelecidos, para que isso não ocasione transtornos aos demais usuários das vias.
Veja as classes de materiais que compõem os blocos de rochas e seu peso específico:
1. Tipo de material FECHADO - 2.900
2. Tipo de material ABERTO - 2.650
3. Tipo de material MÁRMORE - 2.800
Regulamentação especifica
Resolução 354/2010 do C0NTRAN
Art. 1º - O transporte de rochas ornamentais e de chapas serradas deverá observar às
seguintes normas gerais:
I – A amarração dos blocos de rochas em combinações de veículos de carga ou veículos
unitários deve obedecer ao disposto nos Artigos 4o e 5o e 6º desta Resolução.
b) comprimento do gancho com trava mais três elos de corrente grau 8, 13 mm;
§ 1º. Para a amarração longitudinal e transversal do bloco de rocha deve ser utilizado um
conjunto mínimo de oito travas de segurança, sendo duas em cada lateral da carroceria,
duas frontais e duas traseiras.
§ 2º Cada trava de segurança deve ser posicionada de forma que cada uma de suas faces
tangencie o bloco em pelo menos um ponto.
Art. 12. O condutor de veículo ou combinação de veículos que transporta blocos de rochas
ornamentais ou chapas serradas deve ser aprovado e certificado em curso específico.
Art. 13. O descumprimento do disposto nesta Resolução implicará na aplicação das medidas
administrativas e penalidades previstas na legislação de trânsito.
Em casos de acidentes
Caso ocorra algum acidente durante o trajeto, o transportador deve sinalizar a via e remover
a carga em tempo razoável, evitando gerar ainda mais problemas ao fluxo normal de
veículos. Para isso, é importante que ela tenha um plano de contingência.
Caso o tráfego não tenha sido normalizado em até 24 horas e o transportador não apresente
o plano ao DNIT ou à ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestre), poderá ser aplicada
uma advertência.
horas do dia e terão suas velocidades máximas estabelecidas de acordo com os critérios
previstos no Anexo IV, desde que não excedam os seguintes limites máximos de:
I – comprimento -23,00 m;
II – largura - 3,00 m;
III - altura - 4,40 m;
§ 2º. Os veículos cujas dimensões de largura e comprimento ultrapassarem os previstos no
parágrafo anterior somente poderão transitar do amanhecer ao pôr do sol, atendidas as
condições favoráveis de visibilidade e de acordo com os critérios indicados no Anexo IV.
COMPORTAMENTO PREVENTIVO DO CONDUTOR NO
TRANSPORTE DE MÁQUINAS OU EQUIPAMENTOS
Vale lembrar, que o condutor deve observar a colocação dos equipamentos a serem
transportados e conferir suas amarrações, e posições no compartimento de cargas, pois se
colocada em locar errado, isso pode acarretar sérios acidentes.
Inicialmente a peça deverá ficar centralizada de forma a coincidir o seu centro de massa com
o centro de massa do veículo que irá fazer o transporte. A base do semirreboque receberá
marcação indicada do seu centro de gravidade, que deverá ser respeitada durante o
carregamento.
ACIDENTES
Em caso de acidente, a empresa responsável pelo transporte deverá isolar imediatamente a
carga como também o local, e providenciar sua retirada da via pública no prazo máximo de
24 horas. A concessionária responsável pela via deverá ser imediatamente acionada, para
que sejam tomadas as providências de prevenção de acidentes.
Definição
Devido a dimensão e peso especiais dessas pás, seu transporte se torna um desafio logístico
e rodoviário, que requer planejamento e infraestrutura que estejam de acordo com a
legislação de órgãos responsáveis pelas vias nas quais as cargas transitam.
Regulamentação
PORTARIA Nº 7.771, DE 2 DE DEZEMBRO DE 2019
Art. 2º O transporte de cargas indivisíveis do segmento eólico em combinações veiculares,
formada por carreta extensiva, com comprimento máximo de 55,0m (cinquenta e cinco
metros) será autorizado com a utilização de duas escoltas credenciadas pelo Departamento
de Polícia Rodoviária Federal - PRF.
A empresa responsável pelo fornecimento e transporte das pás, nestes casos, precisa de
uma Autorização Especial de Trânsito (AET). Para transitar em rodovias estaduais, a
permissão é emitida pelo Departamento de Estradas e Rodagem (DER), e para rodovias
federais, quem emite é o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT),
que pode concedê-las com restrições de horário e velocidade máxima limitada. O DNIT
também determina a necessidade de escoltas, bem como a presença da Polícia Rodoviária
Federal (PRF).
COMPOTAMENTO PREVENTIVO DO CONDUTOR
Pela regra a escolta policial será obrigatória apenas nos deslocamentos que exigirem
operações especiais, tais como, inversão de pista, bloqueio de acessos, tráfego na contramão
e remoção de sinalização, devendo, nessa condição, o transportador estabelecer,
previamente, o plano de trafegabilidade junto ao PRF, a fim de garantir a segurança dos
usuários da via e fluidez do trânsito.
ACIDENTES
Em caso de acidente, a empresa responsável pelo transporte deverá isolar imediatamente a
carga como também o local, e providenciar sua retirada da via pública no prazo máximo de
24 horas. A concessionária responsável pela via deverá ser imediatamente acionada, para
que sejam tomadas as providências de prevenção de acidentes.
Toras
CONCEITO
De acordo com a Resolução 246 do CONTRAN, tora é toda madeira bruta com
comprimento superior a 2,50 metros, e dessa forma, precisa de cuidados especiais para
o seu transporte.
TORAS
Os caminhões madeireiros devem ter uma barreira física de proteção entre a cabine
e a carga. Além disso, é importante que os caminhões não sejam carregados em excesso.
No caso de caminhões equipados com fueiros, a altura máxima de carga deve ser respeitada,
e cabos de aço devem ser usados para aumentar a segurança no transporte.
Os caminhões devem trafegar, mesmo durante o dia, com os faróis acesos, principalmente
durante o período seco, devido a grande quantidade de poeira existente em estradas rurais.
Os motoristas devem estar atentos a veículos de menor porte, que devem ter a preferência.
Idealmente, os caminhões também devem estar equipados com faróis de milha.
Art. 6º A altura máxima da carga deve ser limitada pela menor altura do painel dianteiro do
veículo.
III – cabo de aço ou cintas de poliéster, com capacidade mínima de ruptura à tração de
3.000 kgf tensionadas por sistema pneumático auto-ajustável ou catracas fixadas na
carroçaria do veículo;
III – carga acondicionada em forma piramidal (triangular) conforme figuras do anexo desta
Resolução;
IV – carga fixada à carroçaria do veículo por cabos de aço ou cintas de poliéster, com
capacidade mínima de ruptura à tração de 3.000kgf tensionadas por sistema pneumático
auto ajustável ou catracas fixadas na carroçaria, sendo necessários, no mínimo, 2 (dois)
cabos de fixação por tora;
VII – cada uma das toras das camadas superiores deve estar encaixada entre 2 (duas) toras
da camada imediatamente inferior.
CUIDADOS COM O VEÍCULO
Os caminhões utilizados no transporte de madeira devem passar por extensiva manutenção
devido à sua utilização constante e às condições das estradas, em sua maioria rurais, que
levam até as plantações. Esse desgaste natural afeta principalmente a carroceria e os eixos
que suportam o peso da carga. Por esse motivo, as transportadoras devem investir em
manutenções periódicas com o intuito de verificar componentes como:
1. Suspensão
2. Pneus e rodas
3. Sistemas de freios
Tubos
CONCEITO
Art. 2º Os produtos siderúrgicos derivados do minério de ferro ou do minério de outro metal
estão definidos neste artigo pelos mesmos termos e expressões empregados na NBR 5903,
produtos planos laminados de aço, na NBR 6215, produtos siderúrgicos e na NBR 16229,
sucata de ferro fundido e aço.(Resolução 701/2017 CONTRAN)
RESOLUÇÃO
Resolução 701/2017 CONTRAN
Art. 10. No transporte de tubos metálicos devem ser atendidas as seguintes condições:
I – Os veículos destinados ao transporte de tubos devem possuir sistema de proteção frontal
ou a utilização de redes, telas ou malhas que impeçam a movimentação da carga no sentido
longitudinal;
TUBOS
Resolução 701/2017 CONTRAN
Art. 10
V – Os tubos com diâmetro superior a 40 cm (quarenta centímetros), para serem
transportados em quantidades que obriguem o empilhamento, devem ser separados,
individualmente na horizontal, por berços que proporcionem perfeita acomodação e
segurança da carga, ou separados por pontaletes com cunhas nas laterais.
TUBOS
Art. 10
§ 7º Todas as cargas devem estar amarradas com cabos de aço, correntes ou cintas com
resistência total à ruptura correspondente a duas (2) vezes o peso da carga transportada,
travados e contidos no chassi do veículo.
COMPORTAMENTO PREVENTIVO DO CONDUTOR NO
TRANSPORTE DE TUBOS
1. Verificar Documentação do Condutor,
2. Veículo e Carga;
3. Verificar equipamentos de segurança e obrigatórios do veículo. Bem como a sua
adequada condição de uso;
4. Obedecer as regras quanto ao Trajeto, horário de viagem, locais de
Estacionamento, velocidade e outros;
5. Usar vestuário e EPI regulamentados.
ACIDENTES
Em caso de acidente com transporte de tubos a empresa responsável pelo transporte deverá
isolar imediatamente a carga e providenciar sua retirada da via pública no prazo máximo de
24 horas. A concessionária responsável pela via deverá ser imediatamente acionada, para
que sejam tomadas as providências de prevenção de acidentes.
Bobinas
CONCEITO
Em caso de acidente com transporte de tubos a empresa responsável pelo transporte deverá
isolar imediatamente a carga e providenciar sua retirada da via pública no prazo máximo de
24 horas. A concessionária responsável pela via deverá ser imediatamente acionada, para
que sejam tomadas as providências de prevenção de acidentes.
a) para bobinas com peso menor que 20 toneladas, devem ser utilizados, no mínimo, dois
dispositivos de amarração de topo e dois de amarração direta;
b) para bobinas com peso igual ou maior que 20 toneladas, devem ser utilizados, no mínimo,
três dispositivos de amarração de topo e quatro de amarração direta.
a) os pontos de fixação dos dispositivos de amarração devem ser afixados nas longarinas ou
chassi do veículo, com as cintas, correntes ou cabos de aço passando por baixo da guarda
lateral, nunca por cima;
b) as catracas tensoras das cintas, correntes ou cabos de aço devem estar afixadas nas
longarinas ou chassis ou entre os dispositivos.
ACIDENTES
Em caso de acidente, a empresa responsável pelo transporte deverá isolar imediatamente a
carga como também o local, e providenciar sua retirada da via pública no prazo máximo de
24 horas. A concessionária responsável pela via deverá ser imediatamente acionada, para
que sejam tomadas as providências de prevenção de acidentes. O condutor deverá acionar
as autoridades imediatamente para que as medidas de isolamento sejam tomadas.
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Resíduos Perigosos
É regulamentado pela ANTT 5232/2016, ela determina, além dos requisitos técnicos para ao
transporte destes materiais (já previsto em outras normas), a classificação de acordo com o
número ONU de cada resíduo, as tabelas de precedência de risco, o transporte em
quantidade limitada e identificada no documento fiscal, a identificação das embalagens e
sobre embalagens para que qualquer um que manuseie o material saiba do que se se trata.
As cargas devem estar adequadamente acondicionadas para o transporte, de forma que não
haja risco de vazamentos, quedas ou contaminação do ambiente e das vias. Devem estar
também corretamente separadas, pois a norma proíbe o transporte de algumas cargas
mistas, como por exemplo produtos de consumo animal ou humano, medicamentos,
materiais tóxicos ou de interesse ambiental, estes devem ser acondicionados
separadamente.
Toda carga de resíduos perigosos deve estar devidamente acompanhada de uma ficha de
emergência até a sua disposição final, reciclagem, reprocessamento, eliminação por
incineração, co-processamento ou outro método de disposição.
Terminologias
Autorização Especial de Trânsito-AET:documento expedido pelo DNIT para veículo ou
combinação de veículos e equipamentos destinado ao transporte de cargas indivisíveis e
excedentes em peso ou dimensões aos limites estabelecidos pela Resolução CONTRAN nº
210, de 2006;
Caminhão munck ou guindauto: equipamento com sistema hidráulico para
movimentação, içamento, remoção de equipamentos e máquinas, que possui um braço
hidráulico telescópico;
Carga composta de mais de uma unidade indivisível: carga constituída de duas ou mais
unidades de cargas indivisíveis;
Excessos de dimensões: excessos de comprimento, largura e altura, com dimensões
superiores aos limites máximos admitidos pela legislação de trânsito vigente;
Gôndola, viga, plataforma intermediária, espaçador, skid, articulado ou
não: equipamento empregado no transporte de cargas indivisíveis superdimensionadas e
superpesadas;
Guindaste: veículo especial projetado para elevar, movimentar e baixar materiais, podendo
ser auto propelido ou montado sobre caminhão;
Comboio: grupo constituído de duas ou mais combinações de veículos transportadores,
independentes, realizando transporte simultâneo e no mesmo sentido, separados por uma
distância de até 150 m (cento e cinquenta metros);
Conjunto transportador: veículo ou combinação de veículos, utilizados na operação de
transporte;
Consulta de viabilidade: análise da viabilidade do transporte a partir do levantamento das
condições e das limitações físicas e operacionais da rodovia, quanto à sua transitabilidade;
Escolta: acompanhamento e custódia, realizado pela polícia rodoviária federal-prf ou por
empresa de escolta credenciada pela PRF, de determinado conjunto veicular ou comboio de
veículos, quando excederem os limites de dimensão ou peso regulamentados;
Excesso longitudinal dianteiro: excesso da carga medido a partir do plano vertical do
para-choque dianteiro do veículo trator;
Excesso longitudinal traseiro ou excesso além da carroceria: excesso da carga medido
a partir do plano vertical transversal que contém o limite traseiro posterior da carroceria.
Conceito
DEFINIÇÃO
Cargas Indivisíveis NÃO são, necessariamente, produtos perigosos, mas o seu transporte
pode ser considerado perigoso.
1. Máquinas,
2. Equipamentos,
3. Peças,
4. Pás eólicas,
5. Vagões,
6. Transformadores,
7. Reatores,
8. Guindastes,
9. Máquinas de uso industrial, na construção ou máquinas agrícolas,
10. Estruturas metálicas,
11. Silos.
Autorização Especial de Trânsito
- AET
Autorização Especial de Trânsito – AET é o documento expedido pelo Departamento Nacional
de Infra estrutura de Transportes - DNIT, para veículo ou combinação de veículos utilizados
no transporte de carga, que não se enquadre nos limites de peso e dimensões estabelecidos
pelo Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN.
Esse documento é de porte obrigatório para os veículos que transportam cargas indivisíveis e
para os guindastes, cujo peso excede os limites estabelecidos.
De forma geral, uma Autorização Especial de Trânsito (AET) é necessária sempre que as
dimensões do conjunto transportador ou seja, a composição do veículo transportador mais a
carga ultrapassar os limites máximos fixados por Lei.
Nenhuma delas faz qualquer referência ao peso, ou seja, a partir de que peso (e aqui nos
referimos ao peso próprio da carga), uma carga indivisível deve ser objeto de regras
especiais, para fins de transporte.
c) veículos articulados com duas unidades do tipo caminhão ou ônibus e reboque: máximo
de 19,80 m
c)PBTC para combinações de veículos articulados com duas unidades, do tipo caminhão-
trator e semirreboque, e comprimento total INFERIOR a 16 m: 45 t
d) PBTC para combinações de veículos articulados com duas unidades, do tipo caminhão-
trator e semirreboque com eixos em tandem triplo e comprimento total SUPERIOR a 16 m:
48,5 t
e) peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com duas unidades,
do tipo caminhão-trator e semirreboques com eixos distanciados, e comprimento total IGUAL
ou superior a 16 m: 53 t
f) peso bruto total combinado para combinações de veículos com duas unidades, do tipo
caminhão e reboque, e comprimento INFERIOR a 17,50 m: 45 t
g) peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com duas unidades,
do tipo caminhão e reboque, e comprimento IGUAL ou superior a 17,50 m: 57 t
h) peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com MAIS de duas
unidades e comprimento INFERIOR a 17,50 m: 45 t
i) para a combinação de veículos de carga – CVC, com MAIS de duas unidades, incluída a
unidade tratora, o PBT poderá ser de até 57 t
Comboio e Escoltas
TRANSPORTE EM COMBIO
Existe uma possibilidade do transportador ser contratado para realizar o transporte em
comboio de cargas indivisíveis. Por isso, saiba que existem regras específicas para essa
situação. A primeira é a distância entre os veículos em movimento, que deve ser o mínimo
de 30 metros e o máximo de 150 metros.
VEÍCULO DE ESCOLTA
Qual a função da escolta durante o transporte da carga pesada: os veículos auxiliares
servem para sinalizar o serviço e garantir que ocorra da melhor forma possível. A
necessidade (ou não) da escolta é definida pela autoridade competente para emitir a AET.
Para isso, são observados alguns critérios, como altura, largura, peso e comprimento total do
veículo.
Horários Autorizados
Esse tipo de transporte pode ser realizado do amanhecer ao pôr do sol, incluindo
sábados, domingos e feriados, desde que haja condições favoráveis de tráfego.
No entanto, em rodovias com diversas pistas e com separação física entre elas, é autorizado
o transporte noturno para os veículos que não excedam os limites da AET.
Nos trechos rodoviários de pistas múltiplas, com separação física entre as mesmas, será
permitido o trânsito noturno de veículos especiais ou combinação de veículos que não
excedam a largura de 3,20 m (três metros e vinte centímetros), o comprimento de 30,00 m
(trinta metros) e a altura de 4,40 m (quatro metros e quarenta centímetros) e o PBTC de
57,0 t (cinquenta e sete toneladas).
Da mesma forma, quando o transporte no período diurno representa transtorno ou
interrupção do fluxo normal de veículos, é possível que o DNIT conceda a autorização para o
transporte noturno depois de ouvir o parecer da PRF (Polícia Rodoviária Federal). O trânsito
destes veículos poderá se estender ao período noturno, atendendo às limitações locais, até
que os mesmos possam alcançar um local seguro e adequado para seu estacionamento. Não
devendo ser estacionados ou parados nos acostamentos das rodovias, mas em áreas
próximas que ofereçam condições para tal.
Acidentes
RESOLUÇÃO Nº 1, DE 8 DE JANEIRO DE 2021 DNIT
Art. 6º Em caso de acidente ou problema mecânico em rodovias sob jurisdição do DNIT,
caberá ao transportador a responsabilidade pela sinalização e remoção tempestiva da carga.
§ 1º Para os transportes de carga em limites superiores aos dispostos no art. 24, deverão
ser apresentados à Polícia Rodoviária Federal e ao DNIT o plano de contingência em até seis
horas e a retomada do fluxo normal de tráfego em até vinte e quatro horas.
§ 2º Para outros trechos rodoviários, deverão ser atendidos os normativos dispostos pela
autoridade com circunscrição sobre a via.
§ 3º Em caso do não cumprimento dos prazos do §1º, poderá o DNIT realizar a remoção da
carga e do veículo da via, com a devida cobrança ao transportador pelos custos incorridos,
como forma de ressarcimento ao erário.
Nos trechos rodoviários de pistas múltiplas, com separação física, será permitido o trânsito
noturno de conjuntos que não excedam as seguintes dimensões:
- Largura de 3,20 m
- Comprimento de 25,00 m
- Altura de 4,40 m
- Peso Bruto Total Combinado (PBTC) de 57 t
O trânsito destes veículos PODERÁ se estender ao período noturno, atendendo às limitações
locais, até que os mesmos possam alcançar um local seguro e adequado para seu
ESTACIONAMENTO. Não devendo ser estacionados ou parados nos acostamentos das
rodovias, mas em áreas próximas que ofereçam condições para tal.
Como normalmente são veículos de grande porte, esses, necessitam de espaços maiores
para sua circulação, com isso, os trajetos por eles feitos, devem ser previamente
estabelecidos, para que isso não ocasione transtornos aos demais usuários das vias.
Toda carga de resíduos perigosos deve estar devidamente acompanhada de uma ficha de
emergência até a sua disposição final, reciclagem, reprocessamento, eliminação por
incineração, co-processamento ou outro método de disposição.