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Terminologias

Autorização Especial de Trânsito-AET:documento expedido pelo DNIT para veículo ou


combinação de veículos e equipamentos destinado ao transporte de cargas indivisíveis e
excedentes em peso ou dimensões aos limites estabelecidos pela Resolução CONTRAN nº
210, de 2006;
Caminhão munck ou guindauto: equipamento com sistema hidráulico para
movimentação, içamento, remoção de equipamentos e máquinas, que possui um braço
hidráulico telescópico;
Carga composta de mais de uma unidade indivisível: carga constituída de duas ou mais
unidades de cargas indivisíveis;
Excessos de dimensões: excessos de comprimento, largura e altura, com dimensões
superiores aos limites máximos admitidos pela legislação de trânsito vigente;
Gôndola, viga, plataforma intermediária, espaçador, skid, articulado ou
não: equipamento empregado no transporte de cargas indivisíveis superdimensionadas e
superpesadas;
Guindaste: veículo especial projetado para elevar, movimentar e baixar materiais, podendo
ser auto propelido ou montado sobre caminhão;
Comboio: grupo constituído de duas ou mais combinações de veículos transportadores,
independentes, realizando transporte simultâneo e no mesmo sentido, separados por uma
distância de até 150 m (cento e cinquenta metros);
Conjunto transportador: veículo ou combinação de veículos, utilizados na operação de
transporte;
Consulta de viabilidade: análise da viabilidade do transporte a partir do levantamento das
condições e das limitações físicas e operacionais da rodovia, quanto à sua transitabilidade;
Escolta: acompanhamento e custódia, realizado pela polícia rodoviária federal-prf ou por
empresa de escolta credenciada pela PRF, de determinado conjunto veicular ou comboio de
veículos, quando excederem os limites de dimensão ou peso regulamentados;
Excesso longitudinal dianteiro: excesso da carga medido a partir do plano vertical do
para-choque dianteiro do veículo trator;
Excesso longitudinal traseiro ou excesso além da carroceria: excesso da carga medido
a partir do plano vertical transversal que contém o limite traseiro posterior da carroceria.

Conceito
DEFINIÇÃO
Cargas Indivisíveis NÃO são, necessariamente, produtos perigosos, mas o seu transporte
pode ser considerado perigoso.

Estas cargas exigem cuidados especiais por apresentarem peso e dimensão


superiores àqueles pré-determinados pelo CTB e, em alguns casos, necessitam de
escolta durante o traslado.
Para o DNIT, conforme RESOLUÇÃO Nº 1, DE 6 DE JANEIRO DE 2020 carga indivisível é a
carga unitária que, quando carregada, apresente peso ou dimensões excedentes
aos limites regulamentares, ou cujo transporte requeira o uso de veículos especiais
com lotação (capacidade de carga), dimensões, estrutura, suspensão e direção
apropriadas.
Exemplos de cargas indivisíveis:

1. Máquinas,
2. Equipamentos,
3. Peças,
4. Pás eólicas,
5. Vagões,
6. Transformadores,
7. Reatores,
8. Guindastes,
9. Máquinas de uso industrial, na construção ou máquinas agrícolas,
10. Estruturas metálicas,
11. Silos.
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ACESSO CONTABILIZADO

CONTEÚDO / MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS INDIVISÍVEIS

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Autorização Especial de Trânsito
- AET
Autorização Especial de Trânsito – AET é o documento expedido pelo Departamento Nacional
de Infra estrutura de Transportes - DNIT, para veículo ou combinação de veículos utilizados
no transporte de carga, que não se enquadre nos limites de peso e dimensões estabelecidos
pelo Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN.

Esse documento é de porte obrigatório para os veículos que transportam cargas indivisíveis e
para os guindastes, cujo peso excede os limites estabelecidos.

RESOLUÇÃO Nº 1, DE 8 DE JANEIRO DE 2021 DNIT


Art. 2º O uso de rodovias federais por veículos ou combinações de veículos e equipamentos,
destinados ao transporte de cargas indivisíveis e excedentes em peso ou dimensões aos
limites estabelecidos pela Resolução CONTRAN nº 210, de 13 de novembro de 2006,
somente poderá ser realizado mediante a obtenção da Autorização Especial de Trânsito-AET
expedida pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes-DNIT, sendo o porte
desse documento obrigatório, nos termos da Resolução CONTRAN nº 520, de 29 de janeiro
de 2015.

SOLICITAÇÃO DA AET – Autorização especial de trânsito


Para conseguir a AET, O transportador e o embarcador precisam acessar o site do DNIT e
preencher formulário de solicitação online ou apresentar o requerimento em uma unidade
local do órgão.

Informações obrigatórias que devem constar no documento.

 a) Identificação do órgão emissor;


 b) Número de identificação;
 c) Identificação e características do veículo;
 d) Peso e dimensões autorizadas;
 e) Prazo de validade;
 f) Percurso;
 g) Identificação em se tratando de carga indivisível.
LIMITES E DIMENSÕES
Além dos riscos que o excesso de altura traz, a legislação prevê multa para quem trafega
com carga acima dos limites estabelecidos. Trata-se de infração gravíssima.

De forma geral, uma Autorização Especial de Trânsito (AET) é necessária sempre que as
dimensões do conjunto transportador ou seja, a composição do veículo transportador mais a
carga ultrapassar os limites máximos fixados por Lei.

PESOS DAS CARGAS


Essa é uma das grandes lacunas de ambas as regulamentações, seja a do DNIT, seja a do
DER.

Nenhuma delas faz qualquer referência ao peso, ou seja, a partir de que peso (e aqui nos
referimos ao peso próprio da carga), uma carga indivisível deve ser objeto de regras
especiais, para fins de transporte.

Dimensões Máximas sem AET – Res. 210 CONTRAN


I – Largura Máxima: 2,60m

II – Altura Máxima: 4,40m

III – Comprimento Total:

a) veículos NÃO articulados: máximo de 14,00 m;

b)veículos NÃO articulados de transporte coletivo urbano de passageiros que possuam 3º


eixo de apoio direcional: máximo de 15 m;

III – Comprimento Total:

a) veículos articulados de transporte coletivo de passageiros: máximo 18,60 m

b)veículos articulados com duas unidades, do tipo caminhão-trator e semirreboque: máximo


de 18,60 m

c) veículos articulados com duas unidades do tipo caminhão ou ônibus e reboque: máximo
de 19,80 m

d)veículos articulados com mais de duas unidades: máximo de 19,80 m

Art. 2º Os limites máximos de PBT ...

a) PBT para veículo NÃO articulado: 29 t

b) veículos com reboque ou semirreboque: 39,5 t

c)PBTC para combinações de veículos articulados com duas unidades, do tipo caminhão-
trator e semirreboque, e comprimento total INFERIOR a 16 m: 45 t

d) PBTC para combinações de veículos articulados com duas unidades, do tipo caminhão-
trator e semirreboque com eixos em tandem triplo e comprimento total SUPERIOR a 16 m:
48,5 t

e) peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com duas unidades,
do tipo caminhão-trator e semirreboques com eixos distanciados, e comprimento total IGUAL
ou superior a 16 m: 53 t

f) peso bruto total combinado para combinações de veículos com duas unidades, do tipo
caminhão e reboque, e comprimento INFERIOR a 17,50 m: 45 t

g) peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com duas unidades,
do tipo caminhão e reboque, e comprimento IGUAL ou superior a 17,50 m: 57 t

h) peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com MAIS de duas
unidades e comprimento INFERIOR a 17,50 m: 45 t

i) para a combinação de veículos de carga – CVC, com MAIS de duas unidades, incluída a
unidade tratora, o PBT poderá ser de até 57 t

TARIFA DE UTILIZAÇÃO DA VIA (TUV)


Os veículos usados para o transporte de cargas excedentes ou indivisíveis, assim como os
especiais que o peso bruto total combinado seja superior a 74 toneladas, devem pagar a
Taxa de Utilização da Via (TUV). A TUV é calculada considerando a distância a ser percorrida,
incluindo a volta – mesmo com o caminhão vazio.
Importante: o pagamento deste valor isenta o transportador de multas por excesso
de peso. No entanto, a carga transportada PRECISA estar de acordo com a
autorização de transporte especial emitida.

Comboio e Escoltas
TRANSPORTE EM COMBIO
Existe uma possibilidade do transportador ser contratado para realizar o transporte em
comboio de cargas indivisíveis. Por isso, saiba que existem regras específicas para essa
situação. A primeira é a distância entre os veículos em movimento, que deve ser o mínimo
de 30 metros e o máximo de 150 metros.
VEÍCULO DE ESCOLTA
Qual a função da escolta durante o transporte da carga pesada: os veículos auxiliares
servem para sinalizar o serviço e garantir que ocorra da melhor forma possível. A
necessidade (ou não) da escolta é definida pela autoridade competente para emitir a AET.
Para isso, são observados alguns critérios, como altura, largura, peso e comprimento total do
veículo.

É O VEÍCULO DESTINADO A EXECUTAR O ACOMPANHAMENTO DE TRANSPORTE DE


CARGA INDIVISÍVEL E VEÍCULO ESPECIAL, DEVIDAMENTE CREDENCIADO PELA
POLICIA RODOVIÁRIA FEDERAL E HABILITADO PELO DER A FAZÊ-LO NAS VIAS.
LOCAIS PARA PARADA
Os veículos especiais ou combinação de veículos não deverão estacionar nem parar nos
acostamentos das rodovias, mas, em áreas próximas que ofereçam condições para tal.
Excepcionalmente, é permitida a breve parada para liberação do trânsito à retaguarda da
carga transportada, desde que devidamente sinalizada pela PRF ou empresa de escolta
credenciada.

Horários Autorizados
Esse tipo de transporte pode ser realizado do amanhecer ao pôr do sol, incluindo
sábados, domingos e feriados, desde que haja condições favoráveis de tráfego.
No entanto, em rodovias com diversas pistas e com separação física entre elas, é autorizado
o transporte noturno para os veículos que não excedam os limites da AET.

Nos trechos rodoviários de pistas múltiplas, com separação física entre as mesmas, será
permitido o trânsito noturno de veículos especiais ou combinação de veículos que não
excedam a largura de 3,20 m (três metros e vinte centímetros), o comprimento de 30,00 m
(trinta metros) e a altura de 4,40 m (quatro metros e quarenta centímetros) e o PBTC de
57,0 t (cinquenta e sete toneladas).

Da mesma forma, quando o transporte no período diurno representa transtorno ou


interrupção do fluxo normal de veículos, é possível que o DNIT conceda a autorização para o
transporte noturno depois de ouvir o parecer da PRF (Polícia Rodoviária Federal). O trânsito
destes veículos poderá se estender ao período noturno, atendendo às limitações locais, até
que os mesmos possam alcançar um local seguro e adequado para seu estacionamento. Não
devendo ser estacionados ou parados nos acostamentos das rodovias, mas em áreas
próximas que ofereçam condições para tal.

Acidentes
RESOLUÇÃO Nº 1, DE 8 DE JANEIRO DE 2021 DNIT
Art. 6º Em caso de acidente ou problema mecânico em rodovias sob jurisdição do DNIT,
caberá ao transportador a responsabilidade pela sinalização e remoção tempestiva da carga.

§ 1º Para os transportes de carga em limites superiores aos dispostos no art. 24, deverão
ser apresentados à Polícia Rodoviária Federal e ao DNIT o plano de contingência em até seis
horas e a retomada do fluxo normal de tráfego em até vinte e quatro horas.

§ 2º Para outros trechos rodoviários, deverão ser atendidos os normativos dispostos pela
autoridade com circunscrição sobre a via.

§ 3º Em caso do não cumprimento dos prazos do §1º, poderá o DNIT realizar a remoção da
carga e do veículo da via, com a devida cobrança ao transportador pelos custos incorridos,
como forma de ressarcimento ao erário.

§ 4º Quando necessário o acompanhamento de escolta policial, conforme os critérios


constantes no Anexo II, poderá ser exigida a disponibilização prévia do plano de contingência
pelo transportador à Polícia Rodoviária Federal, como condição para a execução da escolta.

Veículos Indivisíveis e efeitos da


circulação nas Vias

Efeito ou consequências no Tráfego Urbano ou Rural


Nos trechos em regime de concessão, os deslocamentos que exigirem operações especiais
PODERÃO contar com a colaboração da concessionária, porém sob o comando do
Departamento de Polícia Rodoviária Federal.

Para o tráfego de veículos de transporte de carga indivisível possivelmente será necessário


tomar medidas de controle e interrupção de tráfego, tais como: inversão de pista,
bloqueio de acessos, tráfego na contramão, remoção de balizas etc.
Por determinação do DNIT, o horário de trânsito de veículos transportando cargas indivisíveis
será do amanhecer ao pôr do sol, inclusive sábados, domingos e feriados, atendidos às
condições favoráveis de trânsito e visibilidade e reduzindo as consequências para o tráfego
local.

Nos trechos rodoviários de pistas múltiplas, com separação física, será permitido o trânsito
noturno de conjuntos que não excedam as seguintes dimensões:

 - Largura de 3,20 m
 - Comprimento de 25,00 m
 - Altura de 4,40 m
 - Peso Bruto Total Combinado (PBTC) de 57 t
O trânsito destes veículos PODERÁ se estender ao período noturno, atendendo às limitações
locais, até que os mesmos possam alcançar um local seguro e adequado para seu
ESTACIONAMENTO. Não devendo ser estacionados ou parados nos acostamentos das
rodovias, mas em áreas próximas que ofereçam condições para tal.

Como normalmente são veículos de grande porte, esses, necessitam de espaços maiores
para sua circulação, com isso, os trajetos por eles feitos, devem ser previamente
estabelecidos, para que isso não ocasione transtornos aos demais usuários das vias.

Como normalmente as máquinas ou equipamentos transportados possuem um peso elevado,


isso, acaba por danificar as vias, que não estão preparadas para esse tipo de transporte,
sem falar nos riscos de acidentes, por isso é tão importante que o condutor e todos os
envolvidos no processo estejam devidamente preparados para execução do transporte.

ADEQUAÇÃO DOS VEÍCULOS


O veículo utilizado no transporte de cargas indivisíveis deverá ser adaptado para a
tarefa. Ele deve ter estruturas e potência motora suficientes, com a força de tração
necessária para se deslocar.
Além disso, deve estar em bom estado de conservação e dispor de uma configuração de
eixos adequada, capaz de assegurar que o peso bruto em cada eixo não ultrapasse os limites
máximos informados na lei, pelo Inmetro e também pelo fabricante do veículo.

O transporte de carga indivisível exige equipamentos especiais, como cavalo mecânico e


caminhões robustos, adequados ao peso e às dimensões do objeto. É preciso observar CMT
(Capacidade Máxima de Tração) e PBTC (Peso Bruto Total Combinado) a fim de estipular o
veículo correto. Unidades tratoras de alta potência, de preferência traçados e semirreboques
de estilo “prancha” são os mais usados para o tráfego e devem ser sinalizados com placas
contendo dimensões de comprimento e largura na parte traseira.
Blocos de Rochas
Conceito
Os blocos de rocha ou volumes de pedra no seu formato bruto, são caracterizados como
cargas indivisíveis com dimensões e pesos elevados. O seu transporte, manuseio e
fragmentação exigem cuidados e equipamentos especiais. Dessa forma, não podem se
divididos em seu local de extração. Por conta disso, o seu transporte deve ser feito com o
máximo de cuidado possível.
Classe de rochas
Alguns tipos de materiais possuem o peso específico mais elevado que outros. Podemos dizer
que o material quando é mais “fechado” (os seus componentes estão mais agrupados) tem o
peso maior e, quando mais “aberto” (os seus componentes estão mais afastados uns dos
outros) o peso é menor.

Veja as classes de materiais que compõem os blocos de rochas e seu peso específico:
1. Tipo de material FECHADO - 2.900
2. Tipo de material ABERTO - 2.650
3. Tipo de material MÁRMORE - 2.800

Regulamentação especifica
Resolução 354/2010 do C0NTRAN
Art. 1º - O transporte de rochas ornamentais e de chapas serradas deverá observar às
seguintes normas gerais:
I – A amarração dos blocos de rochas em combinações de veículos de carga ou veículos
unitários deve obedecer ao disposto nos Artigos 4o e 5o e 6º desta Resolução.

II - O transporte de chapas serradas de rochas deve obedecer ao disposto no art. 9o desta


Resolução, exceto quando transportadas em contêineres.

III - O transporte de blocos ou chapas serradas de rochas em contêineres deve obedecer ao


disposto no artigo 10 desta Resolução. IV – O transporte de blocos de rochas em caçambas
metálicas deve atender ao artigo 11 desta Resolução. V - Em nenhuma hipótese pode haver
sobreposição dos blocos de rochas ornamentais.

Parágrafo Único - Para efeito desta Resolução:


a) Comprimento é sempre a maior dimensão do bloco de rocha, a largura, a dimensão
intermediaria, e a altura, a menor dimensão;

b) Consideram-se rochas ornamentais, para efeito desta Resolução, blocos de mármore e


granito, em forma de paralelepípedos, de quaisquer dimensões, destinados à indústria de
transformação;

c) Considera-se chapa serrada, para efeito desta Resolução, o produto resultante do


processamento dos blocos pelos teares, já pronto para aplicação na construção civil.

Art. 4º O transporte de bloco de rocha ornamental com amarração longitudinal e transversal


(Anexo IV) só é permitido com a utilização de liga de corrente e quando a sua altura mínima
for igual à soma das seguintes parcelas:
a) o comprimento da trava do bloco;

b) comprimento do gancho com trava mais três elos de corrente grau 8, 13 mm;

c) comprimento do tensionador de corrente

d) comprimento de cinco elos de corrente grau 8, 13 mm (Anexo V).

§ 1º. Para a amarração longitudinal e transversal do bloco de rocha deve ser utilizado um
conjunto mínimo de oito travas de segurança, sendo duas em cada lateral da carroceria,
duas frontais e duas traseiras.
§ 2º Cada trava de segurança deve ser posicionada de forma que cada uma de suas faces
tangencie o bloco em pelo menos um ponto.

Art. 12. O condutor de veículo ou combinação de veículos que transporta blocos de rochas
ornamentais ou chapas serradas deve ser aprovado e certificado em curso específico.
Art. 13. O descumprimento do disposto nesta Resolução implicará na aplicação das medidas
administrativas e penalidades previstas na legislação de trânsito.

Comportamento preventivo do condutor transporte de blocos de rochas


Para aumentar a segurança no transporte de blocos de rochas, o condutor deverá certificar-
se de que realizou corretamente a fixação das cargas, se está de posse das autorizações,
como também, verificar as condições gerais do veiculo.

Em casos de acidentes
Caso ocorra algum acidente durante o trajeto, o transportador deve sinalizar a via e remover
a carga em tempo razoável, evitando gerar ainda mais problemas ao fluxo normal de
veículos. Para isso, é importante que ela tenha um plano de contingência.

Caso o tráfego não tenha sido normalizado em até 24 horas e o transportador não apresente
o plano ao DNIT ou à ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestre), poderá ser aplicada
uma advertência.

Máquinas e Equipamentos de Grandes


Dimensões
Conceito
São cargas compostas por uma única peça estrutural, previamente fixada por solda ou rebite
e que serão utilizadas diretamente como peças já acabadas ou como parte integrante de
conjuntos de montagem, máquinas ou equipamentos ainda maiores.
Dimensões para o transporte
Resolução 11/04 DNIT
Art.15. Nas rodovias concedidas, o estabelecimento de horário e condição para o trânsito
do conjunto transportador, que excedam os limites a seguir relacionados, deverá ser
previamente acordado com a concessionária, considerando para tanto os limites abaixo:
 I – largura de 4,5 m;
 II – altura de 5,5 m;
 III – comprimento de 25 m;
 IV – PBT de 57 t .
Art.20. Aos veículos especiais e combinações de veículos de que trata esta Resolução, a AET
será fornecida com prazo de validade de até 01 (um) ano, renovável na época do
licenciamento anual, desde que não exceda os seguintes limites máximos de:
 I – comprimento - 23,00 m;
 II – largura - 3,20 m;
 III - altura - 4,40 m;
 IV - peso Bruto Total Combinado - 57 t;
 V - distribuição de Peso Bruto por Eixo ou Conjunto de Eixos, de acordo
com Art. 8º desta Resolução.
§ 1º. Os veículos de que trata este artigo poderão transitar durante as 24 (vinte e quatro)

horas do dia e terão suas velocidades máximas estabelecidas de acordo com os critérios
previstos no Anexo IV, desde que não excedam os seguintes limites máximos de:
 I – comprimento -23,00 m;
 II – largura - 3,00 m;
 III - altura - 4,40 m;
§ 2º. Os veículos cujas dimensões de largura e comprimento ultrapassarem os previstos no
parágrafo anterior somente poderão transitar do amanhecer ao pôr do sol, atendidas as
condições favoráveis de visibilidade e de acordo com os critérios indicados no Anexo IV.
COMPORTAMENTO PREVENTIVO DO CONDUTOR NO
TRANSPORTE DE MÁQUINAS OU EQUIPAMENTOS
Vale lembrar, que o condutor deve observar a colocação dos equipamentos a serem
transportados e conferir suas amarrações, e posições no compartimento de cargas, pois se
colocada em locar errado, isso pode acarretar sérios acidentes.

Inicialmente a peça deverá ficar centralizada de forma a coincidir o seu centro de massa com
o centro de massa do veículo que irá fazer o transporte. A base do semirreboque receberá
marcação indicada do seu centro de gravidade, que deverá ser respeitada durante o
carregamento.

ACIDENTES
Em caso de acidente, a empresa responsável pelo transporte deverá isolar imediatamente a
carga como também o local, e providenciar sua retirada da via pública no prazo máximo de
24 horas. A concessionária responsável pela via deverá ser imediatamente acionada, para
que sejam tomadas as providências de prevenção de acidentes.

O condutor deverá acionar as autoridades imediatamente para que as medidas de isolamento


sejam tomadas.
Pás Eólicas

Definição
Devido a dimensão e peso especiais dessas pás, seu transporte se torna um desafio logístico
e rodoviário, que requer planejamento e infraestrutura que estejam de acordo com a
legislação de órgãos responsáveis pelas vias nas quais as cargas transitam.

Regulamentação
PORTARIA Nº 7.771, DE 2 DE DEZEMBRO DE 2019
Art. 2º O transporte de cargas indivisíveis do segmento eólico em combinações veiculares,
formada por carreta extensiva, com comprimento máximo de 55,0m (cinquenta e cinco
metros) será autorizado com a utilização de duas escoltas credenciadas pelo Departamento
de Polícia Rodoviária Federal - PRF.

Art. 3º O transporte de cargas indivisíveis do segmento eólico em combinação veicular de


55,0m (cinquenta e cinco metros) até 70,0m (setenta metros) de comprimento total será
autorizado com a utilização de duas escoltas credenciadas pelo Departamento de Polícia
Rodoviária Federal - PRF, desde que os eixos do reboque ou semirreboque sejam direcionais
e hidráulicos.

Art. 4º O transporte de cargas indivisíveis do segmento eólico em combinação veicular acima


de 70,0 (setenta metros) de comprimento total será autorizado com a utilização de duas
escoltas credenciadas, acrescidas de uma escolta do PRF sendo que, obrigatoriamente, o
transporte deverá ocorrer em reboques ou semirreboques com eixos direcionais em sua
totalidade.

Art. 5º Excepcionalmente, em combinações veiculares com comprimento total até 95,0m


(noventa e cinco metros), o transporte poderá ser autorizado com a utilização de apenas três
escoltas credenciadas pelo Departamento Polícia Rodoviária Federal - PRF desde que:

I - apresentado o Estudo de Viabilidade Geométrica - EVG para a rota, elencando os pontos e


trechos nos quais se faz necessária a intervenção da PRF para garantir as condições de
segurança viária;

II - o transporte ocorra em semirreboques com os eixos auto direcionais hidráulicos; e

III - na execução da primeira operação de transporte em cada rota, obrigatoriamente,


deverá haver a presença da PRF na realização da escolta, de forma a avaliar o grau de risco
e necessidade de interferência na segurança viária ao longo da rota estabelecida, de forma a
manifestar-se pela viabilidade de substituição da escolta PRF pela escolta credenciada.

A empresa responsável pelo fornecimento e transporte das pás, nestes casos, precisa de
uma Autorização Especial de Trânsito (AET). Para transitar em rodovias estaduais, a
permissão é emitida pelo Departamento de Estradas e Rodagem (DER), e para rodovias
federais, quem emite é o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT),
que pode concedê-las com restrições de horário e velocidade máxima limitada. O DNIT
também determina a necessidade de escoltas, bem como a presença da Polícia Rodoviária
Federal (PRF).
COMPOTAMENTO PREVENTIVO DO CONDUTOR
Pela regra a escolta policial será obrigatória apenas nos deslocamentos que exigirem
operações especiais, tais como, inversão de pista, bloqueio de acessos, tráfego na contramão
e remoção de sinalização, devendo, nessa condição, o transportador estabelecer,
previamente, o plano de trafegabilidade junto ao PRF, a fim de garantir a segurança dos
usuários da via e fluidez do trânsito.

ACIDENTES
Em caso de acidente, a empresa responsável pelo transporte deverá isolar imediatamente a
carga como também o local, e providenciar sua retirada da via pública no prazo máximo de
24 horas. A concessionária responsável pela via deverá ser imediatamente acionada, para
que sejam tomadas as providências de prevenção de acidentes.

O condutor deverá acionar as autoridades imediatamente para que as medidas de isolamento


sejam tomadas.

Toras

CONCEITO
De acordo com a Resolução 246 do CONTRAN, tora é toda madeira bruta com
comprimento superior a 2,50 metros, e dessa forma, precisa de cuidados especiais para
o seu transporte.

DIMENSÕES PARA O TRANSPORTE DE TORAS


Resolução 246/2007 CONTRAN
Art. 1º O transporte, nas vias públicas, de toras e de madeira bruta, mesmo que
descascadas, deve obedecer aos requisitos de segurança fixados nesta Resolução.

TORAS
Os caminhões madeireiros devem ter uma barreira física de proteção entre a cabine
e a carga. Além disso, é importante que os caminhões não sejam carregados em excesso.
No caso de caminhões equipados com fueiros, a altura máxima de carga deve ser respeitada,
e cabos de aço devem ser usados para aumentar a segurança no transporte.
Os caminhões devem trafegar, mesmo durante o dia, com os faróis acesos, principalmente
durante o período seco, devido a grande quantidade de poeira existente em estradas rurais.
Os motoristas devem estar atentos a veículos de menor porte, que devem ter a preferência.
Idealmente, os caminhões também devem estar equipados com faróis de milha.

A sinalização das estradas em que há transporte madeireiro é fundamental, indicando


pontes, obstáculos e trechos perigosos. Motoristas de eventuais veículos de transporte de
passageiros em estradas madeireiras devem adotar cuidados especiais.
ACIDENTES
Em caso de acidente, a empresa responsável pelo transporte deverá isolar imediatamente
a carga como também o local, e providenciar sua retirada da via pública no prazo máximo de
24 horas. A concessionária responsável pela via deverá ser imediatamente acionada, para
que sejam tomadas as providências de prevenção de acidentes.
O condutor deverá acionar as autoridades imediatamente para que as medidas de isolamento
sejam tomadas.
Resolução 246/2007 CONTRAN
Art. 2º As toras devem ser transportadas no sentido longitudinal do veículo, com disposição
vertical ou piramidal (triangular).

Art. 6º A altura máxima da carga deve ser limitada pela menor altura do painel dianteiro do
veículo.

Art. 3º As toras devem estar obrigatoriamente contidas:

§ 1º Para o transporte de toras dispostas verticalmente:

I – painéis dianteiro e traseiro da carroçaria do veículo, exceto para os veículos extensíveis,


com toras acima de oito metros de comprimento, para os quais não serão necessários
painéis traseiros;
II – escoras laterais metálicas, perpendiculares ao plano do assoalho da carroçaria do veículo
(fueiros) sendo necessárias 2 (duas) escoras de cada lado, no mínimo, para cada tora ou
pacote de toras;

III – cabo de aço ou cintas de poliéster, com capacidade mínima de ruptura à tração de
3.000 kgf tensionadas por sistema pneumático auto-ajustável ou catracas fixadas na
carroçaria do veículo;

§ 2º Para o transporte longitudinal de toras nativas, com disposição piramidal (triangular):

I – painel dianteiro com largura igual à da carroçaria do veículo;

II – fueiros (escoras) laterais, perpendiculares ao plano do assoalho da carroçaria do veículo,


com altura mínima de 50cm (cinquenta centímetros) reforçados por salva-vidas, sendo
necessário, no mínimo, 2 (dois) conjuntos de fueiros/salva-vidas por tora inferior externa, de
cada lado da carroçaria;

III – carga acondicionada em forma piramidal (triangular) conforme figuras do anexo desta
Resolução;

IV – carga fixada à carroçaria do veículo por cabos de aço ou cintas de poliéster, com
capacidade mínima de ruptura à tração de 3.000kgf tensionadas por sistema pneumático
auto ajustável ou catracas fixadas na carroçaria, sendo necessários, no mínimo, 2 (dois)
cabos de fixação por tora;

V – a camada superior de toras deve ter distribuição simétrica em relação à largura da


carroçaria;

VI – as toras de maior diâmetro devem estar nas camadas inferiores;

VII – cada uma das toras das camadas superiores deve estar encaixada entre 2 (duas) toras
da camada imediatamente inferior.
CUIDADOS COM O VEÍCULO
Os caminhões utilizados no transporte de madeira devem passar por extensiva manutenção
devido à sua utilização constante e às condições das estradas, em sua maioria rurais, que
levam até as plantações. Esse desgaste natural afeta principalmente a carroceria e os eixos
que suportam o peso da carga. Por esse motivo, as transportadoras devem investir em
manutenções periódicas com o intuito de verificar componentes como:

1. Suspensão
2. Pneus e rodas
3. Sistemas de freios
Tubos
CONCEITO
Art. 2º Os produtos siderúrgicos derivados do minério de ferro ou do minério de outro metal
estão definidos neste artigo pelos mesmos termos e expressões empregados na NBR 5903,
produtos planos laminados de aço, na NBR 6215, produtos siderúrgicos e na NBR 16229,
sucata de ferro fundido e aço.(Resolução 701/2017 CONTRAN)

VIII – TUBO: produto acabado oco, de parede uniforme e seção transversal


constante, geralmente circular e quase sempre retilíneo, revestido, ou não;

RESOLUÇÃO
Resolução 701/2017 CONTRAN

Art. 10. No transporte de tubos metálicos devem ser atendidas as seguintes condições:
I – Os veículos destinados ao transporte de tubos devem possuir sistema de proteção frontal
ou a utilização de redes, telas ou malhas que impeçam a movimentação da carga no sentido
longitudinal;
TUBOS
Resolução 701/2017 CONTRAN
Art. 10
V – Os tubos com diâmetro superior a 40 cm (quarenta centímetros), para serem
transportados em quantidades que obriguem o empilhamento, devem ser separados,
individualmente na horizontal, por berços que proporcionem perfeita acomodação e
segurança da carga, ou separados por pontaletes com cunhas nas laterais.

TUBOS

Resolução 701/2017 CONTRAN

§ 1º Admite-se, também, a arrumação de tubos de grande diâmetro, até o máximo de 1,55


m (um metro e cinquenta e cinco centímetros), em forma de pirâmide, desde que as
dimensões da carga não ultrapassem a 3,20 m (três metros e vinte centímetros) de largura,
4,70 m (quatro metros e setenta centímetros) de altura e 23 m (vinte e três metros) de
comprimento, sem excesso de peso.

Art. 10

§ 2º No transporte de tubos definido no parágrafo anterior, se as dimensões do veículo ou da


carga excederem aquelas especificadas pelo CTB e pela Resolução CONTRAN nº 210/2006, o
veículo deve portar à Autorização Especial de Trânsito, de que trata o art. 101 do mesmo
Código.

§ 6º Opcionalmente, será admitido o transporte de tubos de mais de 40 cm (quarenta


centímetros) de diâmetro na forma piramidal, com a utilização de cintas de amarração, de
redes de contenção e de berços intermediários feitos sob medida, de forma a permitir o
perfeito encaixe dos tubos e a perfeita distribuição de pesos e a evitar deslocamentos
laterais.

§ 7º Todas as cargas devem estar amarradas com cabos de aço, correntes ou cintas com
resistência total à ruptura correspondente a duas (2) vezes o peso da carga transportada,
travados e contidos no chassi do veículo.
COMPORTAMENTO PREVENTIVO DO CONDUTOR NO
TRANSPORTE DE TUBOS
1. Verificar Documentação do Condutor,
2. Veículo e Carga;
3. Verificar equipamentos de segurança e obrigatórios do veículo. Bem como a sua
adequada condição de uso;
4. Obedecer as regras quanto ao Trajeto, horário de viagem, locais de
Estacionamento, velocidade e outros;
5. Usar vestuário e EPI regulamentados.

ACIDENTES
Em caso de acidente com transporte de tubos a empresa responsável pelo transporte deverá
isolar imediatamente a carga e providenciar sua retirada da via pública no prazo máximo de
24 horas. A concessionária responsável pela via deverá ser imediatamente acionada, para
que sejam tomadas as providências de prevenção de acidentes.

Bobinas
CONCEITO
Em caso de acidente com transporte de tubos a empresa responsável pelo transporte deverá
isolar imediatamente a carga e providenciar sua retirada da via pública no prazo máximo de
24 horas. A concessionária responsável pela via deverá ser imediatamente acionada, para
que sejam tomadas as providências de prevenção de acidentes.

II – Quantidades de dispositivos de amarração:

a) para bobinas com peso menor que 20 toneladas, devem ser utilizados, no mínimo, dois
dispositivos de amarração de topo e dois de amarração direta;

b) para bobinas com peso igual ou maior que 20 toneladas, devem ser utilizados, no mínimo,
três dispositivos de amarração de topo e quatro de amarração direta.

III – Pontos de fixação dos dispositivos de amarração:

a) os pontos de fixação dos dispositivos de amarração devem ser afixados nas longarinas ou
chassi do veículo, com as cintas, correntes ou cabos de aço passando por baixo da guarda
lateral, nunca por cima;

b) as catracas tensoras das cintas, correntes ou cabos de aço devem estar afixadas nas
longarinas ou chassis ou entre os dispositivos.

IV – Inspeção dos dispositivos de amarração: o transportador deve sempre inspecionar o


estado de conservação dos dispositivos de amarração antes de carregar o veículo.
ACIDENTES
Em caso de acidente, a empresa responsável pelo transporte deverá isolar imediatamente a
carga como também o local, e providenciar sua retirada da via pública no prazo máximo de
24 horas. A concessionária responsável pela via deverá ser imediatamente acionada, para
que sejam tomadas as providências de prevenção de acidentes. O condutor deverá acionar
as autoridades imediatamente para que as medidas de isolamento sejam tomadas.
Resolução 701/2017 CONTRAN
Art. 9º A montagem e a fixação da bobina nos veículos dotados de carroçaria especialmente
construída para o transporte de bobinas devem ser feitas conforme Anexo II, figura B, dessa
resolução.
Outras Cargas
CONCEITO
Para o transporte de cargas indivisíveis, tais como postes, barras de ferro, vigas de
concreto ou similares, deverá ser utilizado veículo ou combinação de veículos
adequado, sendo admitido excesso traseiro ou dianteiro máximo de 1,00 m (um
metro), desde que o excedente seja protegido com uma placa retangular fixada em sua
extremidade, tornando a superfície plana, dispensando-se a escolta.

CUIDADOS NO TRANSPORTE DE POSTES


1. Sempre que possível devem ser utilizados veículos maiores que os postes a
serem transportados;
2. O veículo deve possuir travas de aço laterais e catracas para fixação e
tracionamento do cabo ao redor dos postes;
3. Os postes da base devem ser firmemente calçados;
4. O veículo deve ser carregado e descarregado através de guincho ou ponte
rolante, que devem ser fixados no centro de gravidade dos postes;
5. Os postes não devem sofrer esforços bruscos, quando suspensos, para evitar
trincas, muitas vezes imperceptíveis; a subida e a descida devem ser suaves;
6. Durante o transporte deve-se evitar altas velocidades, freadas bruscas e
movimentos laterais repentinos;
7. Não deve ser utilizada rampa para o rolamento dos postes durante o
descarregamento.

ACIDENTES
Em caso de acidente, a empresa responsável pelo transporte deverá isolar imediatamente a
carga como também o local, e providenciar sua retirada da via pública no prazo máximo de
24 horas. A concessionária responsável pela via deverá ser imediatamente acionada, para
que sejam tomadas as providências de prevenção de acidentes. O condutor deverá acionar
as autoridades imediatamente para que as medidas de isolamento sejam tomadas.
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ACESSO CONTABILIZADO

CONTEÚDO / MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS INDIVISÍVEIS

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15- RESÍDUOS PERIGOSOS

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Resíduos Perigosos
É regulamentado pela ANTT 5232/2016, ela determina, além dos requisitos técnicos para ao
transporte destes materiais (já previsto em outras normas), a classificação de acordo com o
número ONU de cada resíduo, as tabelas de precedência de risco, o transporte em
quantidade limitada e identificada no documento fiscal, a identificação das embalagens e
sobre embalagens para que qualquer um que manuseie o material saiba do que se se trata.
As cargas devem estar adequadamente acondicionadas para o transporte, de forma que não
haja risco de vazamentos, quedas ou contaminação do ambiente e das vias. Devem estar
também corretamente separadas, pois a norma proíbe o transporte de algumas cargas
mistas, como por exemplo produtos de consumo animal ou humano, medicamentos,
materiais tóxicos ou de interesse ambiental, estes devem ser acondicionados
separadamente.

Embalagens compatíveis e acompanhados de ficha de emergência


O transporte de resíduo perigosos deve atender ao Decreto nº 96044, à Portaria nº 204 do
Ministério dos Transportes, às NBR´s 7500, 7501, 7503, 9735, 14619, 13221:2003
e Resolução nº 5232/16 da Agência Nacional de Transportes Terrestres.

Toda carga de resíduos perigosos deve estar devidamente acompanhada de uma ficha de
emergência até a sua disposição final, reciclagem, reprocessamento, eliminação por
incineração, co-processamento ou outro método de disposição.

As embalagens em que estarão contidos os produtos perigosos deverão obedecer às


disposições da Portaria nº 204 do Ministério dos Transportes, contendo rótulos de segurança
e rótulos de risco, conforme previsão na NBR 7500.

Atendimento à legislação ambiental específica e certificação ambiental


De acordo com o tipo de resíduo que será transportado, deverão ser observadas
regulamentações específicas. Produtos perigosos, sobretudo, devem atender a especificações
bastante criteriosas. De estado para estado, de cidade para cidade, a legislação também
pode ser diferenciada, portanto, o grupo gestor deve sempre estar atento ao trajeto do
veículo e ao cumprimento das exigências locais. Além disso, todas as cargas devem estar
devidamente acompanhados dos documentos de controle ambiental expedidos pelos órgãos
competentes.

Terminologias
Autorização Especial de Trânsito-AET:documento expedido pelo DNIT para veículo ou
combinação de veículos e equipamentos destinado ao transporte de cargas indivisíveis e
excedentes em peso ou dimensões aos limites estabelecidos pela Resolução CONTRAN nº
210, de 2006;
Caminhão munck ou guindauto: equipamento com sistema hidráulico para
movimentação, içamento, remoção de equipamentos e máquinas, que possui um braço
hidráulico telescópico;
Carga composta de mais de uma unidade indivisível: carga constituída de duas ou mais
unidades de cargas indivisíveis;
Excessos de dimensões: excessos de comprimento, largura e altura, com dimensões
superiores aos limites máximos admitidos pela legislação de trânsito vigente;
Gôndola, viga, plataforma intermediária, espaçador, skid, articulado ou
não: equipamento empregado no transporte de cargas indivisíveis superdimensionadas e
superpesadas;
Guindaste: veículo especial projetado para elevar, movimentar e baixar materiais, podendo
ser auto propelido ou montado sobre caminhão;
Comboio: grupo constituído de duas ou mais combinações de veículos transportadores,
independentes, realizando transporte simultâneo e no mesmo sentido, separados por uma
distância de até 150 m (cento e cinquenta metros);
Conjunto transportador: veículo ou combinação de veículos, utilizados na operação de
transporte;
Consulta de viabilidade: análise da viabilidade do transporte a partir do levantamento das
condições e das limitações físicas e operacionais da rodovia, quanto à sua transitabilidade;
Escolta: acompanhamento e custódia, realizado pela polícia rodoviária federal-prf ou por
empresa de escolta credenciada pela PRF, de determinado conjunto veicular ou comboio de
veículos, quando excederem os limites de dimensão ou peso regulamentados;
Excesso longitudinal dianteiro: excesso da carga medido a partir do plano vertical do
para-choque dianteiro do veículo trator;
Excesso longitudinal traseiro ou excesso além da carroceria: excesso da carga medido
a partir do plano vertical transversal que contém o limite traseiro posterior da carroceria.

Conceito
DEFINIÇÃO
Cargas Indivisíveis NÃO são, necessariamente, produtos perigosos, mas o seu transporte
pode ser considerado perigoso.

Estas cargas exigem cuidados especiais por apresentarem peso e dimensão


superiores àqueles pré-determinados pelo CTB e, em alguns casos, necessitam de
escolta durante o traslado.
Para o DNIT, conforme RESOLUÇÃO Nº 1, DE 6 DE JANEIRO DE 2020 carga indivisível é a
carga unitária que, quando carregada, apresente peso ou dimensões excedentes
aos limites regulamentares, ou cujo transporte requeira o uso de veículos especiais
com lotação (capacidade de carga), dimensões, estrutura, suspensão e direção
apropriadas.
Exemplos de cargas indivisíveis:

1. Máquinas,
2. Equipamentos,
3. Peças,
4. Pás eólicas,
5. Vagões,
6. Transformadores,
7. Reatores,
8. Guindastes,
9. Máquinas de uso industrial, na construção ou máquinas agrícolas,
10. Estruturas metálicas,
11. Silos.
Autorização Especial de Trânsito
- AET
Autorização Especial de Trânsito – AET é o documento expedido pelo Departamento Nacional
de Infra estrutura de Transportes - DNIT, para veículo ou combinação de veículos utilizados
no transporte de carga, que não se enquadre nos limites de peso e dimensões estabelecidos
pelo Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN.

Esse documento é de porte obrigatório para os veículos que transportam cargas indivisíveis e
para os guindastes, cujo peso excede os limites estabelecidos.

RESOLUÇÃO Nº 1, DE 8 DE JANEIRO DE 2021 DNIT


Art. 2º O uso de rodovias federais por veículos ou combinações de veículos e equipamentos,
destinados ao transporte de cargas indivisíveis e excedentes em peso ou dimensões aos
limites estabelecidos pela Resolução CONTRAN nº 210, de 13 de novembro de 2006,
somente poderá ser realizado mediante a obtenção da Autorização Especial de Trânsito-AET
expedida pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes-DNIT, sendo o porte
desse documento obrigatório, nos termos da Resolução CONTRAN nº 520, de 29 de janeiro
de 2015.

SOLICITAÇÃO DA AET – Autorização especial de trânsito


Para conseguir a AET, O transportador e o embarcador precisam acessar o site do DNIT e
preencher formulário de solicitação online ou apresentar o requerimento em uma unidade
local do órgão.

Informações obrigatórias que devem constar no documento.

 a) Identificação do órgão emissor;


 b) Número de identificação;
 c) Identificação e características do veículo;
 d) Peso e dimensões autorizadas;
 e) Prazo de validade;
 f) Percurso;
 g) Identificação em se tratando de carga indivisível.
LIMITES E DIMENSÕES
Além dos riscos que o excesso de altura traz, a legislação prevê multa para quem trafega
com carga acima dos limites estabelecidos. Trata-se de infração gravíssima.

De forma geral, uma Autorização Especial de Trânsito (AET) é necessária sempre que as
dimensões do conjunto transportador ou seja, a composição do veículo transportador mais a
carga ultrapassar os limites máximos fixados por Lei.

PESOS DAS CARGAS


Essa é uma das grandes lacunas de ambas as regulamentações, seja a do DNIT, seja a do
DER.

Nenhuma delas faz qualquer referência ao peso, ou seja, a partir de que peso (e aqui nos
referimos ao peso próprio da carga), uma carga indivisível deve ser objeto de regras
especiais, para fins de transporte.

Dimensões Máximas sem AET – Res. 210 CONTRAN


I – Largura Máxima: 2,60m

II – Altura Máxima: 4,40m

III – Comprimento Total:

a) veículos NÃO articulados: máximo de 14,00 m;

b)veículos NÃO articulados de transporte coletivo urbano de passageiros que possuam 3º


eixo de apoio direcional: máximo de 15 m;

III – Comprimento Total:

a) veículos articulados de transporte coletivo de passageiros: máximo 18,60 m

b)veículos articulados com duas unidades, do tipo caminhão-trator e semirreboque: máximo


de 18,60 m

c) veículos articulados com duas unidades do tipo caminhão ou ônibus e reboque: máximo
de 19,80 m

d)veículos articulados com mais de duas unidades: máximo de 19,80 m

Art. 2º Os limites máximos de PBT ...

a) PBT para veículo NÃO articulado: 29 t

b) veículos com reboque ou semirreboque: 39,5 t

c)PBTC para combinações de veículos articulados com duas unidades, do tipo caminhão-
trator e semirreboque, e comprimento total INFERIOR a 16 m: 45 t

d) PBTC para combinações de veículos articulados com duas unidades, do tipo caminhão-
trator e semirreboque com eixos em tandem triplo e comprimento total SUPERIOR a 16 m:
48,5 t

e) peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com duas unidades,
do tipo caminhão-trator e semirreboques com eixos distanciados, e comprimento total IGUAL
ou superior a 16 m: 53 t

f) peso bruto total combinado para combinações de veículos com duas unidades, do tipo
caminhão e reboque, e comprimento INFERIOR a 17,50 m: 45 t

g) peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com duas unidades,
do tipo caminhão e reboque, e comprimento IGUAL ou superior a 17,50 m: 57 t

h) peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com MAIS de duas
unidades e comprimento INFERIOR a 17,50 m: 45 t

i) para a combinação de veículos de carga – CVC, com MAIS de duas unidades, incluída a
unidade tratora, o PBT poderá ser de até 57 t

TARIFA DE UTILIZAÇÃO DA VIA (TUV)


Os veículos usados para o transporte de cargas excedentes ou indivisíveis, assim como os
especiais que o peso bruto total combinado seja superior a 74 toneladas, devem pagar a
Taxa de Utilização da Via (TUV). A TUV é calculada considerando a distância a ser percorrida,
incluindo a volta – mesmo com o caminhão vazio.
Importante: o pagamento deste valor isenta o transportador de multas por excesso
de peso. No entanto, a carga transportada PRECISA estar de acordo com a
autorização de transporte especial emitida.

Comboio e Escoltas
TRANSPORTE EM COMBIO
Existe uma possibilidade do transportador ser contratado para realizar o transporte em
comboio de cargas indivisíveis. Por isso, saiba que existem regras específicas para essa
situação. A primeira é a distância entre os veículos em movimento, que deve ser o mínimo
de 30 metros e o máximo de 150 metros.
VEÍCULO DE ESCOLTA
Qual a função da escolta durante o transporte da carga pesada: os veículos auxiliares
servem para sinalizar o serviço e garantir que ocorra da melhor forma possível. A
necessidade (ou não) da escolta é definida pela autoridade competente para emitir a AET.
Para isso, são observados alguns critérios, como altura, largura, peso e comprimento total do
veículo.

É O VEÍCULO DESTINADO A EXECUTAR O ACOMPANHAMENTO DE TRANSPORTE DE


CARGA INDIVISÍVEL E VEÍCULO ESPECIAL, DEVIDAMENTE CREDENCIADO PELA
POLICIA RODOVIÁRIA FEDERAL E HABILITADO PELO DER A FAZÊ-LO NAS VIAS.
LOCAIS PARA PARADA
Os veículos especiais ou combinação de veículos não deverão estacionar nem parar nos
acostamentos das rodovias, mas, em áreas próximas que ofereçam condições para tal.
Excepcionalmente, é permitida a breve parada para liberação do trânsito à retaguarda da
carga transportada, desde que devidamente sinalizada pela PRF ou empresa de escolta
credenciada.

Horários Autorizados
Esse tipo de transporte pode ser realizado do amanhecer ao pôr do sol, incluindo
sábados, domingos e feriados, desde que haja condições favoráveis de tráfego.
No entanto, em rodovias com diversas pistas e com separação física entre elas, é autorizado
o transporte noturno para os veículos que não excedam os limites da AET.

Nos trechos rodoviários de pistas múltiplas, com separação física entre as mesmas, será
permitido o trânsito noturno de veículos especiais ou combinação de veículos que não
excedam a largura de 3,20 m (três metros e vinte centímetros), o comprimento de 30,00 m
(trinta metros) e a altura de 4,40 m (quatro metros e quarenta centímetros) e o PBTC de
57,0 t (cinquenta e sete toneladas).
Da mesma forma, quando o transporte no período diurno representa transtorno ou
interrupção do fluxo normal de veículos, é possível que o DNIT conceda a autorização para o
transporte noturno depois de ouvir o parecer da PRF (Polícia Rodoviária Federal). O trânsito
destes veículos poderá se estender ao período noturno, atendendo às limitações locais, até
que os mesmos possam alcançar um local seguro e adequado para seu estacionamento. Não
devendo ser estacionados ou parados nos acostamentos das rodovias, mas em áreas
próximas que ofereçam condições para tal.

Acidentes
RESOLUÇÃO Nº 1, DE 8 DE JANEIRO DE 2021 DNIT
Art. 6º Em caso de acidente ou problema mecânico em rodovias sob jurisdição do DNIT,
caberá ao transportador a responsabilidade pela sinalização e remoção tempestiva da carga.

§ 1º Para os transportes de carga em limites superiores aos dispostos no art. 24, deverão
ser apresentados à Polícia Rodoviária Federal e ao DNIT o plano de contingência em até seis
horas e a retomada do fluxo normal de tráfego em até vinte e quatro horas.

§ 2º Para outros trechos rodoviários, deverão ser atendidos os normativos dispostos pela
autoridade com circunscrição sobre a via.

§ 3º Em caso do não cumprimento dos prazos do §1º, poderá o DNIT realizar a remoção da
carga e do veículo da via, com a devida cobrança ao transportador pelos custos incorridos,
como forma de ressarcimento ao erário.

§ 4º Quando necessário o acompanhamento de escolta policial, conforme os critérios


constantes no Anexo II, poderá ser exigida a disponibilização prévia do plano de contingência
pelo transportador à Polícia Rodoviária Federal, como condição para a execução da escolta.

Veículos Indivisíveis e efeitos da


circulação nas Vias

Efeito ou consequências no Tráfego Urbano ou Rural


Nos trechos em regime de concessão, os deslocamentos que exigirem operações especiais
PODERÃO contar com a colaboração da concessionária, porém sob o comando do
Departamento de Polícia Rodoviária Federal.

Para o tráfego de veículos de transporte de carga indivisível possivelmente será necessário


tomar medidas de controle e interrupção de tráfego, tais como: inversão de pista,
bloqueio de acessos, tráfego na contramão, remoção de balizas etc.
Por determinação do DNIT, o horário de trânsito de veículos transportando cargas indivisíveis
será do amanhecer ao pôr do sol, inclusive sábados, domingos e feriados, atendidos às
condições favoráveis de trânsito e visibilidade e reduzindo as consequências para o tráfego
local.

Nos trechos rodoviários de pistas múltiplas, com separação física, será permitido o trânsito
noturno de conjuntos que não excedam as seguintes dimensões:

 - Largura de 3,20 m
 - Comprimento de 25,00 m
 - Altura de 4,40 m
 - Peso Bruto Total Combinado (PBTC) de 57 t
O trânsito destes veículos PODERÁ se estender ao período noturno, atendendo às limitações
locais, até que os mesmos possam alcançar um local seguro e adequado para seu
ESTACIONAMENTO. Não devendo ser estacionados ou parados nos acostamentos das
rodovias, mas em áreas próximas que ofereçam condições para tal.

Como normalmente são veículos de grande porte, esses, necessitam de espaços maiores
para sua circulação, com isso, os trajetos por eles feitos, devem ser previamente
estabelecidos, para que isso não ocasione transtornos aos demais usuários das vias.

Como normalmente as máquinas ou equipamentos transportados possuem um peso elevado,


isso, acaba por danificar as vias, que não estão preparadas para esse tipo de transporte,
sem falar nos riscos de acidentes, por isso é tão importante que o condutor e todos os
envolvidos no processo estejam devidamente preparados para execução do transporte.

ADEQUAÇÃO DOS VEÍCULOS


O veículo utilizado no transporte de cargas indivisíveis deverá ser adaptado para a
tarefa. Ele deve ter estruturas e potência motora suficientes, com a força de tração
necessária para se deslocar.
Além disso, deve estar em bom estado de conservação e dispor de uma configuração de
eixos adequada, capaz de assegurar que o peso bruto em cada eixo não ultrapasse os limites
máximos informados na lei, pelo Inmetro e também pelo fabricante do veículo.

O transporte de carga indivisível exige equipamentos especiais, como cavalo mecânico e


caminhões robustos, adequados ao peso e às dimensões do objeto. É preciso observar CMT
(Capacidade Máxima de Tração) e PBTC (Peso Bruto Total Combinado) a fim de estipular o
veículo correto. Unidades tratoras de alta potência, de preferência traçados e semirreboques
de estilo “prancha” são os mais usados para o tráfego e devem ser sinalizados com placas
contendo dimensões de comprimento e largura na parte traseira.
Resíduos Perigosos
É regulamentado pela ANTT 5232/2016, ela determina, além dos requisitos técnicos para ao
transporte destes materiais (já previsto em outras normas), a classificação de acordo com o
número ONU de cada resíduo, as tabelas de precedência de risco, o transporte em
quantidade limitada e identificada no documento fiscal, a identificação das embalagens e
sobre embalagens para que qualquer um que manuseie o material saiba do que se se trata.
As cargas devem estar adequadamente acondicionadas para o transporte, de forma que não
haja risco de vazamentos, quedas ou contaminação do ambiente e das vias. Devem estar
também corretamente separadas, pois a norma proíbe o transporte de algumas cargas
mistas, como por exemplo produtos de consumo animal ou humano, medicamentos,
materiais tóxicos ou de interesse ambiental, estes devem ser acondicionados
separadamente.

Embalagens compatíveis e acompanhados de ficha de emergência


O transporte de resíduo perigosos deve atender ao Decreto nº 96044, à Portaria nº 204 do
Ministério dos Transportes, às NBR´s 7500, 7501, 7503, 9735, 14619, 13221:2003
e Resolução nº 5232/16 da Agência Nacional de Transportes Terrestres.

Toda carga de resíduos perigosos deve estar devidamente acompanhada de uma ficha de
emergência até a sua disposição final, reciclagem, reprocessamento, eliminação por
incineração, co-processamento ou outro método de disposição.

As embalagens em que estarão contidos os produtos perigosos deverão obedecer às


disposições da Portaria nº 204 do Ministério dos Transportes, contendo rótulos de segurança
e rótulos de risco, conforme previsão na NBR 7500.

Atendimento à legislação ambiental específica e certificação ambiental


De acordo com o tipo de resíduo que será transportado, deverão ser observadas
regulamentações específicas. Produtos perigosos, sobretudo, devem atender a especificações
bastante criteriosas. De estado para estado, de cidade para cidade, a legislação também
pode ser diferenciada, portanto, o grupo gestor deve sempre estar atento ao trajeto do
veículo e ao cumprimento das exigências locais. Além disso, todas as cargas devem estar
devidamente acompanhados dos documentos de controle ambiental expedidos pelos órgãos
competentes.

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