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Direção Segura
para
Caminhoneiros
SEST – Serviço Social do Transporte
SENAT – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte
CDU 656.017.2:005.963.1
ead.sestsenat.org.br
Sumário
Apresentação 8
Módulo 1 10
Atividades 21
Referências 22
Atividades 33
Referências 34
1 Sinalização Vertical 39
2 Sinalização Horizontal 42
3 Dispositivos Auxiliares 44
4 Sinalização Semafórica 44
Atividades 46
3
Referências 47
Módulo 2 50
1 Legislação de Trânsito 53
4 O Motorista Profissional 57
7 Vale-Pedágio Obrigatório 60
Atividades 61
Referências 62
Atividades 74
Referências 75
Módulo 3 78
4
Unidade 6 | Pontos Críticos em Rodovias – Parte 1 79
Atividades 87
Referências 88
1.7 Tombamento 98
1.8 Capotamento 98
Atividades 102
5
Referências 103
Módulo 4 106
3 Atitudes que Podem Evitar Acidentes com Pedestres e Outros Integrantes do Trânsito 115
Atividades 117
Referências 118
6
1.6.2 Álcool 128
Atividades 132
Referências 133
Módulo 5 136
Atividades 147
Referências 148
Gabarito 151
7
Apresentação
Prezado(a) aluno(a),
Carga
Módulos Unidades
Horária
8
Fique atento! Para concluir o curso, você precisa:
Bons estudos!
9
Noções de
Direção Segura
para
Caminhoneiros
MÓDULO 1
UNIDADE 1 | CONHECIMENTO
DO TRAÇADO DAS VIAS
11
Unidade 1 | Conhecimento do Traçado das Vias
dd
Os motoristas profissionais possuem experiência suficiente
para encarar as estradas? Será que os profissionais do transporte
ainda precisam de capacitação para uma direção preventiva e
segura? Tecnicamente falando, você sabe o que é uma via
pública?
A estrada representa o local de trabalho para o motorista. Por isso, é importante que ele
conheça e se atualize sobre o traçado da via e seus elementos. E durante a interação com
os demais usuários no trânsito, é essencial que exerça a direção segura.
12
1 Introdução à Direção Segura
Muitas vezes o conceito de direção segura é mal interpretado. Algumas pessoas dizem
que dirigir com segurança é dirigir bem devagar, freando sempre a cada ocorrência no
trânsito. No entanto, esse é o mais comum dos erros quando se fala em direção segura.
Na verdade, a direção segura é uma atitude diferenciada que o condutor deve ter no
trânsito.
13
O Tr varia de indivíduo para indivíduo, pois está relacionado com sua capacidade de
reagir aos estímulos visuais. Além disso, o Tr pode ser afetado pelas condições físicas e
psíquicas do condutor como, por exemplo, seu estado de fadiga e o grau de alcoolemia
do indivíduo. Normalmente, o intervalo médio de reação é de aproximadamente 0,75
segundos.
TEMPO DE REAÇÃO
NORMAL RETARDADO
VELOCIDADE (km/h)
(0.75 segundos) (2 segundos)
40 8 22
50 10 24
60 12 28
80 16 33
90 18 37
100 20 41
110 22 45
14
A Df pode variar de acordo com o tipo de veículo. Por exemplo, um veículo em
condições normais de manutenção e condução, que trafega a uma velocidade de 40
km/h, percorre aproximados 6,4 metros. Entre os elementos que podem interferir,
aumentando ou reduzindo, a DF, citam-se:
Para que você possa ter ideia da importância de conhecer e respeitar essas distâncias,
um veículo trafegando a 50 km/h pode parar em 45 metros. No entanto, se ele estiver
a 70 km/h, ele precisará de 70 metros para parar.
Ao trafegar atrás de outro veículo, é preciso manter distância para evitar uma colisão,
caso ele freie bruscamente. Uma boa distância permite que você tenha tempo de reagir
e acionar os freios diante de uma situação de emergência e haja tempo também para
que o veículo, uma vez freado, pare antes de colidir.
hh
Mas, qual a distância recomendada? A distância que você deve
manter entre o seu veículo e o que vai à frente é chamada
Distância de Seguimento (DS). Quando você estiver conduzindo
em condições normais de pista e de clima, o tempo necessário
para manter uma distância segura é de, aproximadamente, dois
segundos.
15
Há uma regra simples que ajudará você a manter uma distância segura de outro veículo:
• Quando o veículo que vai à sua frente passar pelo ponto fixo escolhido, comece
a contar;
• Conte dois segundos pausadamente. Uma maneira fácil é contar seis palavras em
sequência como: cinquenta e um; cinquenta e dois;
• A distância entre o seu veículo e o que vai à frente vai ser segura se o seu veículo
passar pelo ponto fixo após a contagem de dois segundos e
• Caso contrário, reduza a velocidade e faça nova contagem. Repita até estabelecer
a distância segura.
gg
A distância de seguimento deve ser sempre maior do que a
distância de parada, garantindo que haja espaço suficiente
para que seu veículo pare antes de colidir com o que vai à sua
frente!
https://www.youtube.com/watch?v=d3O0izSkuIU
16
3 Traçados da Via e seus Elementos
A via é muito mais do que o local que chamamos de rua. Ela abrange mais elementos
do que a pista em que o seu caminhão trafega.
17
Tabela 2: Principais elementos das vias e suas definições
Elemento Definição
18
hh
Mas, para uma direção segura, não basta apenas conhecer os
elementos das vias. Para evitar situações de risco, é necessário
conhecer, também, os elementos fundamentais do tráfego,
conhecidos como trinômio do trânsito.
• Usuário: como o próprio termo diz, é aquele que faz uso da via.
E pode ser usuário da via em diversas condições: como motorista,
passageiro, pedestre, ciclista ou morador do local. Qualquer
estudo de trânsito tem que considerar a percepção, identificação,
decisão e ação de cada um destes usuários. De todos, o mais
participativo é o motorista. E o que exige mais vigilância,
também!
19
Resumindo
Para uma direção segura, não basta apenas conhecer os elementos das
vias. Também, é necessário saber interagir com os elementos fundamentais
do tráfego: usuário, via e veículo.
20
Atividades
aa
1) A distância de seguimento deve ser sempre menor do que
a distância de parada, garantindo que haja espaço suficiente
para que seu veículo pare antes de colidir com o que vai à sua
frente.
( ) Certo ( ) Errado
a. ( ) Calçada.
b. ( ) Pista.
c. ( ) Acostamento.
d. ( ) Canteiro central.
( ) Certo ( ) Errado
a. ( ) Usuário.
b. ( ) Veículo.
c. ( ) Via.
21
Referências
AKIO, M. Como Evitar Acidentes de Trânsito. São Paulo: Chiado Brasil, 2015.
22
______. Lei n° 12.619, de 30 de abril de 2012. Dispõe sobre o exercício da profissão de
motorista, entre outros. Brasília, 2012. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso
em: 15 out. 2015.
23
DUALIBI, S.; PINSKY, I.; LARANJEIRA, R. Álcool e Direção: Beber ou Dirigir. Um guia
prático para educadores, profissionais da saúde e gestores de políticas públicas. São
Paulo: Unifesp, 2012.
24
UNIDADE 2 | DIREÇÃO SEGURA
25
Unidade 2 | Direção Segura
dd
Como está o número de acidentes nas estradas brasileiras? Há
alguma relação com o modo de dirigir dos motoristas? Quais são
os comportamentos característicos dos motoristas que exercem
a direção segura? Você conhece algumas ações defensivas dos
motoristas profissionais?
26
1 Como se Tornar Praticante da Direção Segura?
Para reverter essa situação, é imprescindível a prática da direção segura. E isso pode
ser realizado mediante dois importantes passos:
(1) Mudar a atitude: essa mudança de atitude começa no respeito mútuo entre os
pedestres e os motoristas, cada um tendo consciência e responsabilidade quanto
aos seus direitos e deveres no trânsito; e
(2) Estar atento às condições adversas: o motorista que está sempre atento a
todas as situações de perigo que possam a vir interferir na condução do veículo
tem menos chance de se acidentar.
27
Um motorista, - como outros profissionais em suas atividades -
hh
E como quebrar essa corrente de vícios? Experimentando e
adquirindo novos hábitos corretos.
Para Cardo (2015) e Cristo (2012), o motorista amadurecido não precisa afirmar-se pela alta
velocidade ou por uma manobra arriscada, nem dirigir sob efeito de drogas ou com sono.
gg
Assista à reportagem que ilustra irresponsabilidade e imprudência
na condução de um caminhão. Confira no link a seguir.
https://www.youtube.com/watch?v=T46Gij1eAZo
28
Tais atitudes somente demonstram imaturidade e insegurança, como também a falta
da direção segura ou defensiva. A pessoa demonstra ser um motorista defensivo
quando:
hh
Ser solidário no trânsito também é uma atitude do motorista
defensivo.
• Aprende as lições no dia a dia, observando as suas falhas e as dos outros, para
não repeti-las;
• Dá a preferência no trânsito;
• Facilita a ultrapassagem;
29
• Reconhecer e superar os erros e limites;
• Evitar deixar objetos soltos dentro do caminhão, pois em uma curva ou freada
brusca, eles podem deslocar-se, desviando a atenção. E nunca tentar apanhar
estes objetos com o veículo em movimento;
• Parar o veículo, caso precise retirar algum inseto que tenha entrado nele,
para atender ao telefone celular ou para realizar qualquer procedimento nos
computadores de bordo;
• Fazer refeições leves antes de dirigir. Alimentos pesados podem dar sono ou
causar um mal-estar que pode atrapalhar a concentração ao volante;
30
• Usar roupas leves e confortáveis, que permitam liberdade de movimentos para
os braços e as pernas; e
Para Cardo (2015) e DENATrAN (2015), o motorista profissional deve estar preparado
para enfrentar os congestionamentos tanto nas estradas quanto nas confluências com
o tráfego urbano. Eis algumas ações que podem ajudar-lhe:
• Saia meia hora antes ou depois, em caso de pico de tráfego, e somente se for
necessário;
• Relaxe, caso você não tenha alternativa, porque não adianta se estressar por
nada;
• Procure sair 15 minutos mais cedo do que deveria, se tiver hora marcada no
destinatário. Com isso, fica mais fácil manter a calma e o humor;
• Mantenha maior distância dos veículos grandes e fique atento às luzes de freio.
31
Resumindo
32
Atividades
aa
1) Os atrasos nos horários das viagens não têm qualquer
relação com o estabelecimento da linha de falhas que leva ao
acidente.
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
33
Referências
AKIO, M. Como Evitar Acidentes de Trânsito. São Paulo: Chiado Brasil, 2015.
34
______. Lei n° 12.619, de 30 de abril de 2012. Dispõe sobre o exercício da profissão de
motorista, entre outros. Brasília, 2012. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso
em: 15 out. 2015.
35
DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. Identificação
e Priorização de Segmentos Críticos para Estudos de Intervenção. DNIT: 2010.
DUALIBI, S.; PINSKY, I.; LARANJEIRA, R. Álcool e Direção: Beber ou Dirigir. Um guia
prático para educadores, profissionais da saúde e gestores de políticas públicas. São
Paulo: Unifesp, 2012.
36
UNIDADE 3 | SINALIZAÇÃO
VIÁRIA
37
Unidade 3 | sinalização Viária
dd
Você consegue distinguir a sinalização vertical e horizontal? O
que diferencia a sinalização de regulamentação, de advertência
e de indicação? Quais os tipos de marcas na sinalização
horizontal? Os gestos fazem parte de sinalização nas vias?
38
1 Sinalização Vertical
39
Os sinais de regulamentação podem ter informações complementares, tais como
período de validade, condições de estacionamento, características e uso do veículo.
A forma padrão dos sinais de advertência é quadrada, devendo uma das diagonais ficar na
posição vertical. À sinalização de advertência estão associadas as cores amarela e preta.
Há, também, a sinalização especial de advertência, que são sinais empregados nas
situações em que não é possível a utilização das placas de advertência. Referem-se a:
sinalização especial de faixas ou pistas exclusivas de ônibus; sinalização especial para
pedestres; e sinalização especial para rodovias, estradas e vias de trânsito rápido.
40
Suas mensagens possuem caráter informativo ou educativo e
elas se dividem nos seguintes grupos:
41
2 Sinalização Horizontal
• Contínuo: são linhas sem interrupção pelo trecho da via onde estão demarcando;
podem estar longitudinalmente ou transversalmente apostas à via.
42
A sinalização horizontal é classificada em:
gg
Assista ao vídeo acessível no link a seguir e veja como a falta de
sinalização em uma obra pode atrapalhar muito a condução do
caminhoneiro.
http://globoplay.globo.com/v/3488280
43
3 Dispositivos Auxiliares
4 Sinalização Semafórica
44
5 Outros Tipos de Sinalização
Há, também, os sinais sonoros (silvos), que somente devem ser utilizados em conjunto
com os gestos dos agentes.
Resumindo
45
Atividades
aa
1) A forma padrão do sinal de regulamentação é a quadrada,
e as cores são vermelha, preta e branca.
( ) Certo ( ) Errado
a. ( ) Sinalização de advertência.
b. ( ) Sinalização de regulamentação.
c. ( ) Sinalização de indicação
( ) Certo ( ) Errado
a. ( ) Marcas longitudinais.
b. ( ) Marcas transversais.
c. ( ) Marcas de canalização.
46
Referências
AKIO, M. Como Evitar Acidentes de Trânsito. São Paulo: Chiado Brasil, 2015.
47
______. Lei n° 12.619, de 30 de abril de 2012. Dispõe sobre o exercício da profissão de
motorista, entre outros. Brasília, 2012. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso
em: 15 out. 2015.
48
DUALIBI, S.; PINSKY, I.; LARANJEIRA, R. Álcool e Direção: Beber ou Dirigir. Um guia
prático para educadores, profissionais da saúde e gestores de políticas públicas. São
Paulo: Unifesp, 2012.
VALENTE, A. M. et al. Gerenciamento de Transporte e Frotas. São Paulo: Ed. Cengage, 2008.
49
Noções de
Direção Segura
para
Caminhoneiros
MÓDULO 2
UNIDADE 4 | LEGISLAÇÃO:
TRÂNSITO, RODOVIAS E
VEÍCULOS – PARTE 1
51
Unidade 4 | Legislação: Trânsito, Rodovias e
Veículos – Parte 1
dd
Você que comprou um caminhão e deseja ingressar no mercado
de transporte rodoviário de cargas, sabe qual a legislação que
rege o setor? O motorista profissional, conhece as recentes
mudanças nas normas legais? Quais são os direitos e deveres do
caminhoneiro?
Nesta Unidade, ensinaremos o que você precisa saber sobre a legislação de trânsito, do
transporte rodoviário de cargas, do Registro Nacional dos Transportadores Rodoviários
de Carga (RNTRC), do motorista profissional, do transporte rodoviário internacional de
cargas (TRIC), Combinações de Veículos de Transporte de Carga (CVC) e do Vale-Pedágio
obrigatório.
52
1 Legislação de Trânsito
Uma das importantes inovações trazidas pela Lei no 13.103/2015 – que dispõe sobre
o exercício do motorista profissional – repercute no CTB e diz respeito à sua jornada
de trabalho:
• Art. 67-C. É vedado ao motorista profissional dirigir por mais de 5 (cinco) horas e
meia ininterruptas veículos de transporte rodoviário coletivo de passageiros ou
de transporte rodoviário de cargas.
• §1o. Serão observados 30 (trinta) minutos para descanso dentro de cada 6 (seis)
horas na condução de veículo de transporte de carga, sendo facultado o seu
fracionamento e o do tempo de direção desde que não ultrapassadas 5 (cinco)
horas e meia contínuas no exercício da condução.
gg
Consulte o Código de Trânsito Brasileiro e leia sobre as inovações
trazidas pela Lei no 13.103/2015 sobre a jornada de trabalho
(art. 67-A, 67-C e 67-E). Acesse a lei através do link a seguir.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9503.htm
53
2 Legislação do Transporte Rodoviário de Cargas
bb
Lei nº 11.442/2007 define o transporte rodoviário de cargas
como uma atividade econômica de natureza comercial, que
pode ser exercida por pessoa física ou jurídica mediante
remuneração pelo serviço de transporte realizado.
54
Essa legislação prevê que, para atuar no transporte rodoviário de cargas, existe a
obrigatoriedade de obtenção do Registro Nacional do Transportador Rodoviário de
Carga (RNTrC) junto à ANTT. Para efetuar este registro, o transportador - seja ele
autônomo, empresa de transporte ou cooperativa de transporte - deverá satisfazer
requisitos pré-determinados.
gg
Consulte a Resolução ANTT nº 4.799/2015 e verifique os
requisitos para inscrição e manutenção no RNTrC para os vários
tipos de transportadores rodoviários acessando o link a seguir.
55
2.4 A Resolução ANTT nº 420/2004
A Resolução ANTT nº 420/2004 define como produto perigoso, para fins de transporte,
toda substância ou artigo encontrado na natureza ou produzido por qualquer processo
que, por suas características físico-químicas, represente risco para a saúde das pessoas,
para a segurança pública ou para o meio ambiente. Essa mesma Resolução estabelece
as condições para o transporte rodoviário desse tipo de carga.
gg
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) estabelece restrições que
devem ser obedecidas no uso de vias, inclusive em relação à
circulação de veículos trafegando com cargas excepcionais e
indivisíveis, pois estes veículos não estão classificados pelo CTB
e devem receber atenção especial. Para saber mais, consulte o
Capítulo III do CTB que traz o conjunto de normas gerais de
circulação e conduta. Acesse o link a seguir e confira na íntegra
www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9503.htm
56
Uma inovação trazida pela Resolução ANTT nº 4.799/2015 diz
4 O Motorista Profissional
57
Agora, se os motoristas profissionais forem empregados, terão os seguintes direitos:
hh
A preocupação em regular a carga de trabalho dos motoristas
tem o objetivo de proporcionar maior segurança ao transportador
e aos usuários da via.
• Conduzir o veículo com perícia, prudência, zelo, e com observância aos princípios
de direção defensiva;
58
5 Transporte Rodoviário Internacional de Cargas (TRIC)
O Acordo também define que sejam adotadas medidas especiais para produtos
perigosos ou que representem riscos à saúde de pessoas, à segurança pública ou ao
meio ambiente, medidas que são aplicadas em todos os países signatários.
gg
Consulte a Portaria DENATRAN nº 63/2009 e verifique as
combinações CVC homologadas, acessando o link a seguir.
www.denatran.gov.br.
59
7 Vale-Pedágio Obrigatório
O Vale Pedágio Obrigatório foi instituído pela Lei nº 10.209/2001, com o principal
objetivo de atender a uma das principais reivindicações dos caminhoneiros autônomos
- a desoneração do transportador do pagamento do pedágio. É regulamentada pela
Resolução ANTT no 2.885/2008 e suas alterações.
Resumindo
60
Atividades
aa
1) A Lei nº 11.442/2007 define o transporte rodoviário de
cargas como uma atividade econômica de natureza comercial,
que pode ser exercida apenas por pessoa jurídica.
( ) Certo ( ) Errado
a. ( ) RNTRC.
c. ( ) Vale-Pedágio obrigatório.
( ) Certo ( ) Errado
61
Referências
AKIO, M. Como Evitar Acidentes de Trânsito. São Paulo: Chiado Brasil, 2015.
62
______. Lei n° 12.619, de 30 de abril de 2012. Dispõe sobre o exercício da profissão de
motorista, entre outros. Brasília, 2012. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso
em: 15 out. 2015.
63
DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. Identificação
e Priorização de Segmentos Críticos para Estudos de Intervenção. DNIT: 2010.
DUALIBI, S.; PINSKY, I.; LARANJEIRA, R. Álcool e Direção: Beber ou Dirigir. Um guia
prático para educadores, profissionais da saúde e gestores de políticas públicas. São
Paulo: Unifesp, 2012.
64
UNIDADE 5 | LEGISLAÇÃO:
TRÂNSITO, RODOVIAS E
VEÍCULOS – PARTE 2
65
Unidade 5 | Legislação: Trânsito, Rodovias e
Veículos – Parte 2
dd
Você conhece os principais pontos da legislação de trânsito e
transporte que regem a movimentação rodoviária de cargas?
Tem conhecimento de suas responsabilidades?
66
1 Responsabilidades no Transporte Rodoviário de Cargas
67
O art. 256 do CTB preceitua que a
autoridade de trânsito, na esfera das
competências estabelecidas neste
Código e dentro de sua circunscrição,
deve aplicar, às infrações nele previstas,
as seguintes penalidades: advertência
por escrito; multa; suspensão do direito
de dirigir; apreensão do veículo; cassação
da Carteira Nacional de Habilitação;
cassação da Permissão para Dirigir; e
freqüência obrigatória em curso de
reciclagem.
gg
De acordo com o art. 257 do CTB, as penalidades serão impostas
ao condutor, ao proprietário do veículo, ao embarcador e ao
transportador.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9503.htm
gg
Para saber mais detalhadamente sobre as infrações e
penalidades constantes na Resolução ANTT Nº 4.799/2015,
confira a lei a partir do link a seguir.
http://www.antt.gov.br/index.php/content/view/41053/
Resolucao_n__4799.html
68
Para inscrição e manutenção do cadastro no RNTRC, o transportador deve atender
a requisitos específicos, podendo ser: Transportador Autônomo de Cargas (TAC),
Empresas de Transporte Rodoviário de Cargas (ETC) e Cooperativas de Transporte
Rodoviário de Cargas (CTC).
De modo prático para o aluno e de acordo com a ANTT (2015), podem ser observadas,
na Tabela 3, alguns exemplos de infrações e penalidades aplicáveis ao descumprimento
da legislação de transporte relativa ao Registro Nacional dos Transportadores
Rodoviários de Carga (RNTRC).
Infração Penalidade
69
2 Responsabilidades Referentes ao Transporte Rodoviário
de Produtos Perigosos
gg
Consulte a Resolução ANTT no 3.665/2011 e leia o Capítulo IV –
Dos Deveres, Obrigações e Responsabilidades, acessando o link
a seguir.
http://www.antt.gov.br/index.php/content/view/4665/
Resolucao_3665.html
70
hh
Infrações punidas com multa do Primeiro Grupo:
71
4 Responsabilidades Referentes ao Vale-Pedágio
Obrigatório
gg
Assista à reportagem que mostra a fiscalização do Vale-Pedágio
obrigatório, em que se verifica ainda a prática da Carta-Frete,
através do link a seguir. Confira!
http://www.vectio.com.br/site/wp-content/uploads/2013/09/
Reportagem_Blitz_Dutra.mp4
72
(b) A operadora de rodovia sob pedágio que não aceitar o Vale Pedágio obrigatório
será penalizada com multa no valor de R$ 550,00, a cada dia que deixar de aceitar
os modelos de Vale Pedágio obrigatório habilitados pela ANTT ou descumprir as
demais determinações legais sobre a matéria.
Resumindo
73
Atividades
aa
1) O infrator às regras estabelecidas no Código de Trânsito
Brasileiro (CTB) está sujeito apenas às penalidades, e não
também às medidas administrativas.
( ) Certo ( ) Errado
a. ( ) Embarcador.
b. ( ) Transportador.
c. ( ) Destinatário.
( ) Certo ( ) Errado
74
Referências
AKIO, M. Como Evitar Acidentes de Trânsito. São Paulo: Chiado Brasil, 2015.
75
______. Lei n° 12.619, de 30 de abril de 2012. Dispõe sobre o exercício da profissão de
motorista, entre outros. Brasília, 2012. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso
em: 15 out. 2015.
76
DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. Identificação
e Priorização de Segmentos Críticos para Estudos de Intervenção. DNIT: 2010.
DUALIBI, S.; PINSKY, I.; LARANJEIRA, R. Álcool e Direção: Beber ou Dirigir. Um guia
prático para educadores, profissionais da saúde e gestores de políticas públicas. São
Paulo: Unifesp, 2012.
77
Noções de
Direção Segura
para
Caminhoneiros
MÓDULO 3
UNIDADE 6 | PONTOS CRÍTICOS
EM RODOVIAS – PARTE 1
79
Unidade 6 | Pontos Críticos em Rodovias – Parte 1
dd
Você está ciente de que em nossas rodovias existem os
denominados pontos críticos? Sabe o que pode ocorrer neles?
Conhece as causas que originam os problemas nesses pontos?
Pegar a condução do veículo e enfrentar a viagem nas rodovias brasileiras sem um mínimo
preparo, certamente, significa dar muita chance ao azar! Para uma condução preventiva,
o caminhoneiro deve entender o que representam os pontos críticos das vias e identificar
o que pode ocorrer durante a passagem por eles!
Nesta Unidade, abarcaremos o conceito de pontos críticos das vias e os possíveis problemas
relacionados ao projeto viário, operação, conservação do pavimento e sinalização.
80
1 Afinal, o Que São os Pontos Críticos das Vias?
• Interseções em nível;
• Curvas; e
• Pontes e viadutos.
Para DENATRAN (2015) e Valente et al. (2008), em seu dia a dia de trabalho, o
caminhoneiro enfrenta situações de perigo no trânsito. Infelizmente, muitas situações
de risco são causadas por problemas que as vias apresentam e a seguir, serão discutidas
algumas dessas questões, pois, para cada circunstância apresentada, procuramos
identificar técnicas de direção segura, de desaceleração e algumas manobras que
podem prevenir acidentes.
81
2.1 Problemas no Projeto Viário
De acordo com Cardo (2015), algumas vezes, as vias não são projetadas adequadamente
para o local onde estão inseridas ou, devido às características de uso (operacionais), elas
apresentam problemas em sua configuração. Dentre as principais falhas, ressaltam-se:
hh
Para trafegar de maneira segura em todos os locais, o primeiro
passo é estar sempre atento ao desenho geométrico da via.
Além disso:
• Procure manter contato visual com a via, enxergando alguns metros à frente do
veículo. Lembre-se: durante a noite, esse contato visual fica prejudicado.
82
• Fique atento para identificar, antecipadamente, cruzamentos ou entrelaçamentos
e, caso necessário, reduza sua velocidade mesmo estando em uma via preferencial.
Lembre-se: cortesia e educação também fazem parte da direção segura.
De acordo com Cardo (2015), um dos grandes problemas das estradas é a interrupção
de alguns trechos para obras de manutenção. Nesse caso, devem ser providenciados
desvios seguros e sinalizados, para que o tráfego não seja interrompido. A fiscalização
ajuda a prevenir possíveis problemas com o trânsito na via, que, devido às condições de
circulação deficitária, podem apresentar lentidão e acidentes.
Faça a sua parte para manter uma condução segura do seu caminhão:
83
2.3 Problemas com a Conservação do Pavimento
bb
Você, motorista profissional de caminhões deve-se diferenciar
no mercado de trabalho. Mostre que é um dos responsáveis
diretos pela conservação do pavimento, em especial quando se
fala nos limites de capacidade de carga do veículo. Não trafegue
com excesso de carga, nem permita que outros motoristas o
façam. Com isso, terá sempre boas rodovias e estradas para
transitar.
• Fique atento à presença de óleo ou água na pista. Se notar sua presença, reduza
a velocidade;
• Ao conduzir sob chuva, fique atento às poças d’água, pois elas podem esconder
verdadeiras armadilhas para seu veículo (buracos).
84
gg
Veja como os problemas nas vias podem lhe causar transtornos
e prejuízos. Assista, através do artigo disponível no link a seguir,
a uma reportagem de um problema com buraco que atolou
ônibus e caminhão em um anel viário em São Luís, Maranhão.
http://g1.globo.com/ma/maranhao/jmtv-1edicao/videos/t/
edicoes/v/problema-com-buraco-que-atolou-onibus-e-
caminhao-de-lixo-no-anel-viario-foi-resolvido/3365864
Como você transita diariamente por rodovias e estradas, você sabe muito bem que
a sinalização - que é tão importante para uma direção segura - nem sempre está
disponível. Os motivos são diversos: falhas de projeto, depredação, desgaste natural e
falta de manutenção e reposição (CARDO, 2015).
Mas, em alguns locais, as placas de sinalização são encobertas por outras placas,
árvores e demais elementos do cenário, exigindo uma atenção maior do motorista.
A experiência, o bom senso e a velocidade sob controle são grandes aliados dos
caminhoneiros nessa hora, e podem ajudá-los muito na obtenção das informações que
a sinalização não lhes fornece.
hh
Se você precisar parar no acostamento, lembre-se de verificar se
há sinalização indicando local de parada.
85
Tome os seguintes cuidados:
• Se precisar parar em local perigoso (próximo à pista, em uma curva, após uma
lombada) coloque outros avisos além do triângulo. Comece a sinalizar a uma
distância maior do que 30 metros do veículo.
Resumindo
86
Atividades
aa
1) Se o caminhoneiro notar um veículo com velocidade acima
da sua, ou acima da velocidade permitida na rodovia, deve
deixar que ele ultrapasse, evitando situações de conflito.
( ) Certo ( ) Errado
b. ( ) Buraco na pista.
( ) Certo ( ) Errado
87
Referências
AKIO, M. Como Evitar Acidentes de Trânsito. São Paulo: Chiado Brasil, 2015.
88
______. Lei n° 12.619, de 30 de abril de 2012. Dispõe sobre o exercício da profissão de
motorista, entre outros. Brasília, 2012. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso
em: 15 out. 2015.
89
DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. Identificação
e Priorização de Segmentos Críticos para Estudos de Intervenção. DNIT: 2010.
DUALIBI, S.; PINSKY, I.; LARANJEIRA, R. Álcool e Direção: Beber ou Dirigir. Um guia
prático para educadores, profissionais da saúde e gestores de políticas públicas. São
Paulo: Unifesp, 2012.
90
UNIDADE 7 | PONTOS CRÍTICOS
EM RODOVIAS – PARTE 2
91
Unidade 7 | Pontos Críticos em Rodovias – Parte 2
dd
Você sabe o que é um acidente de trânsito? Quais os acidentes
que ocorrem com mais frequência nos pontos críticos das
rodovias? Como evitá-los?
Há vários tipos de acidentes e o motorista profissional deve atentar-se para as suas várias
denominações técnicas, desenvolver atitudes para evitá-los e estar preparados para agir
na ocorrência de um infortúnio.
Vamos abordar os acidentes mais comuns que ocorrem nos pontos críticos das vias, tais
como colisões, atropelamento, tombamento e capotamento. Ainda, vamos dedicar um
tempo ao estudo do comportamento seguro em locais críticos de acidentes.
92
1 Acidentes que Ocorrem em Pontos Críticos
Estas atitudes podem trazer consequências graves para o veículo e seus ocupantes.
Quando ocorre o impacto, a cabeça do condutor é lançada violentamente para trás,
podendo, em alguns casos, provocar a fratura de pescoço, deixá-lo paraplégico, ou
ainda levá-lo à morte. Este é um dos motivos que justificam a utilização do encosto de
cabeça nos veículos.
93
hh
As quatro atitudes que os alunos do SEST SENAT devem ter em
mente para evitar colisão traseira são:
De acordo com o DENATrAN (2015) e Andrade (2012), sem indício de dúvida, a mais
perigosa das colisões é aquela que ocorre entre veículos que trafegam na mesma
direção, porém, em sentidos contrários. Nessa situação, a velocidade do choque é a
soma das velocidades dos veículos. No instante do choque, ambos param, enquanto os
94
condutores continuam se deslocando, podendo ser esmagados pela lataria do veículo.
Se não estiverem com cinto de segurança devidamente colocado, correm o risco de se
chocarem com as partes internas do veículo.
Os principais locais em que ocorrem as colisões frontais são: nas retas, nas curvas e nos
cruzamentos.
hh
O condutor defensivo deve ser o primeiro a decidir tão logo
aviste a situação de perigo. Sinalizar ou desviar para o
acostamento são algumas manobras que você pode fazer antes
do outro condutor, mostrando a ele o caminho que deve tomar.
95
Em curvas para a direita, essa força empurra o veículo para a esquerda, no sentido da
faixa da contramão. Ao fazer uma curva para a esquerda, a Força Centrífuga o empurra
para a direita no sentido do acostamento.
Podemos concluir, assim, que a curva para a direita se torna mais perigosa para o
envolvimento de outros veículos que vêm em sentido contrário, em razão da invasão
que o veículo em curva faz na outra faixa de rolamento. Dessa maneira, se não forem
tomadas providências, a colisão é praticamente inevitável.
hh
O que fazer para evitarmos colisões em curvas?
Para Cardo (2015) e Andrade (2015), muitos condutores afirmam que é mais fácil dirigir
em uma rodovia do que nas vias urbanas, devido à amplitude de visão. Esta informação,
sob determinado aspecto, parece coerente, porque, dentro da cidade, o condutor cruza
muitas vias e não tem visão ampla já que, em muitos casos, as construções, bancas de
jornal, veículos estacionados irregularmente, árvores, etc., escondem outros veículos
que transitam em sentido transversal.
96
Desta maneira, o condutor enfrenta risco maior de colisão lateral em cruzamentos.
Estatisticamente, um terço de todos os acidentes de trânsito ocorre nos cruzamentos,
sendo causas principais: falta de visibilidade; desconhecimento e desrespeito das
regras de circulação e conduta; manobras inesperadas de condutores de veículos; e
trânsito de pedestres.
Acidente em que uma ou mais pessoas são atingidos por um veículo em movimento,
tendo como consequências lesões leves ou graves (morte).
97
1.7 Tombamento
1.8 Capotamento
98
1.9 Colisão Misteriosa
Acidente de trânsito que envolve apenas um veículo. O condutor não sabe exatamente
a razão pela qual aconteceu o acidente; isso quando consegue sair ileso ou com leves
lesões do acidente.
hh
Após diversas pesquisas sobre o assunto, identificaram-se os
elementos causadores da chamada colisão misteriosa: pista de
rolamento; condições climáticas; correntes aerodinâmicas;
veículo; o outro condutor; e estado físico e mental do condutor.
hh
Não se esqueça: quanto maior a velocidade, maior o risco de
sofrer acidentes e maiores as possibilidades de consequências
sérias. Cada 15 quilômetros a mais, acima da velocidade de 80
quilômetros, duplicam as chances de morte do motorista em
caso de colisão.
99
2.1 Curvas e Terrenos Acidentados
hh
Nos locais em que o relevo seja muito acidentado, preste
especial atenção nas descidas. Teste os freios antes de iniciá-las
e mantenha o carro engrenado. Quando ocorrer uma situação
de perigo ou inesperada, se o seu veículo estiver desengatado,
certamente você não terá a força do motor para ajudar a parar
ou a reduzir a velocidade.
2.2 Ultrapassagens
100
• Se você estiver sendo ultrapassado, colabore. A situação de risco está com o
outro, mas, você também está envolvido. Reduza a velocidade, se necessário,
para facilitar a manobra do outro motorista;
• Se você for ultrapassar, calcule bem a distância e o tempo que você vai utilizar
para a manobra. Considere, ainda, a velocidade do veículo que vem no sentido
contrário.
gg
Preste atenção no vídeo disponível no link a seguir, em que um
motorista realiza uma ultrapassagem proibida e quase joga a
viatura da Polícia Rodoviária Federal para fora da pista.
https://www.youtube.com/watch?v=7iqtMZVccYc
Resumindo
101
Atividades
aa
1) Na colisão denominada misteriosa, o condutor sabe
exatamente a razão pela qual aconteceu o acidente.
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
a. ( ) Nas retas.
b. ( ) Nos estacionamentos.
c. ( ) Nas curvas.
d. ( ) Nos cruzamentos.
102
Referências
AKIO, M. Como Evitar Acidentes de Trânsito. São Paulo: Chiado Brasil, 2015.
103
______. Lei n° 12.619, de 30 de abril de 2012. Dispõe sobre o exercício da profissão de
motorista, entre outros. Brasília, 2012. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso
em: 15 out. 2015.
104
DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES.
Identificação e Priorização de Segmentos Críticos para Estudos de Intervenção.
DNIT: 2010.
DUALIBI, S.; PINSKY, I.; LARANJEIRA, R. Álcool e Direção: Beber ou Dirigir. Um guia
prático para educadores, profissionais da saúde e gestores de políticas públicas. São
Paulo: Unifesp, 2012.
105
Noções de
Direção Segura
para
Caminhoneiros
MÓDULO 4
UNIDADE 8 | CIRCULAÇÃO E
CONDUTA NO TRÂNSITO NAS
RODOVIAS – PARTE 1
107
Unidade 8 | Circulação e Conduta no Trânsito nas
Rodovias – Parte 1
dd
Honestamente, você dirige preventivamente? Quais os
elementos de uma direção preventiva? Você apresenta mais
comportamentos de risco ou seguro no trânsito? Suas atitudes
são no sentido de evitar os acidentes?
Já foi o tempo em que saber conduzir um caminhão era apenas dominar sua parte
mecânica e tirar a maior potência do possante. Atualmente, o mercado exige do motorista
profissional atitude preventiva de direção, ou seja, comportamento que evite conflitos,
acidentes, perdas desnecessárias e mácula na imagem da empresa.
108
1 Entendendo o Que É Dirigir Preventivamente
hh
Essa é uma visão totalmente nova sobre o ato de dirigir. Para
dirigir preventivamente, portanto, não basta apenas conhecer a
legislação, as placas e os outros sinais de trânsito. A direção
preventiva trabalha a atitude do condutor. Para o motorista
defensivo, a atitude correta pode significar a diferença entre
chegar bem em casa ou se envolver em um acidente no trânsito.
Para DENATRAN (2015) e Andrade (2012), como você já observou, dirigir defensivamente
é uma questão de atitude. Essa atitude envolve, principalmente, a capacidade de
prevenir acidentes, antecipando possíveis situações de risco e preparando-se para
contorná-las. Para isso, o condutor defensivo deve conhecer os cinco elementos da
direção defensiva: conhecimento, atenção, previsão, decisão e habilidade.
109
1.3 Conhecimento
1.4 Atenção
Você passa quantas horas por dia dirigindo seu caminhão? Já se pegou olhando alguma
coisa que acontece na estrada, um acidente, um outdoor chamativo? Está sempre alerta
ou se distrai passando mensagem no celular ou atendendo a alguma ligação?
110
A condução de veículos de grande porte em estradas exige muita atenção do
condutor, pois é necessário estar observando todos os fatores do trânsito: sinalização,
comportamento dos outros condutores, pedestres, ciclistas, animais, demais veículos
não motorizados. Além disso, ele deve zelar por sua própria segurança, dos passageiros,
de terceiros e das cargas que estiver transportando.
Estar alerta à direção significa estar atento aos fatores causadores de acidentes e
possuir a habilidade de reconhecê-los instantaneamente e de reagir e agir contra os
mesmos. O condutor alerta vê tudo à sua frente, e atrás, pelos espelhos retrovisores, e
ainda o que ocorre nas laterais de seu veículo, podendo tomar as medidas de segurança
necessárias.
1.5 Previsão
1.6 Decisão
Uma boa decisão implica no conhecimento das alternativas que se apresentam em uma
determinada situação no trânsito, bem como a capacidade de se fazer uma escolha
inteligente de manobra, a tempo de evitar acidentes.
111
No momento da situação de risco não pode haver hesitação, sob risco de não se tomar
a decisão certa e se envolver em acidentes. A ação correta é a principal ferramenta da
direção defensiva, numa combinação baseada no conhecimento, atenção e previsão.
1.7 Habilidade
Você consegue frear rapidamente? Sabe como se desviar de obstáculos sem perder o
controle do veículo? O que fazer em caso de pane elétrica?
gg
Assista, através do link a seguir, a um vídeo do Programa Brasil
Caminhoneiro sobre direção defensiva. Confira!
https://www.youtube.com/watch?v=H4xl7oJeHPU
Para Mariuza e Garica (2010) e Hoffmann & Alchieri (2003), algumas ações favorecem
a inclusão do condutor em um comportamento de risco, considerado prejudicial ao
trânsito, direta ou indiretamente:
112
• Não acionar freio de estacionamento;
• Não usar cinto de segurança ou deixar de solicitar aos ocupantes do veículo que
o façam;
•
Não regular os espelhos
retrovisores, criando “pontos
cegos”;
• Fumar dirigindo;
• Usar o telefone celular ao dirigir, mesmo que seja no modo viva voz;
• Ouvir aparelho de som em volume que não permita escutar os sons do seu
próprio veículo ou dos outros veículos;
113
hh
Geralmente, nós não conseguimos manter nossa atenção
durante o tempo todo enquanto dirigimos. Constantemente,
somos levados a pensar em outras coisas, sejam elas importantes
ou não. Concentre-se no ato de dirigir, acostumando-se a
observar sempre e alternadamente enquanto dirige:
• Os espelhos retrovisores;
Agora, de acordo com Mariuza e Garica (2010) e Hoffmann & Alchieri (2003), para um
comportamento seguro, o motorista:
• Diante desse risco, assume a atitude de reduzi-lo, em vez de contar com a sorte;
e
114
3 Atitudes que Podem Evitar Acidentes com Pedestres e
Outros Integrantes do Trânsito
De acordo com Cardo (2015), Pechansky et al. (2010) e Günther (2015), o método básico
de prevenção de acidentes deve ser utilizado para o desenvolvimento de qualquer
atividade do dia a dia que envolva riscos. Basicamente, o método consiste em três
ações interligadas descritas a seguir.
A mesma falha que provoca um acidente leve pode causar um acidente fatal. Isso
quer dizer que os acidentes, mesmo os pequenos, merecem ser revistos, analisando-
se o tipo de erro cometido para afastar a possibilidade de repetição. Muitas vezes, o
acidente ocorre porque o motorista não agiu em tempo, não sabia como se defender,
ou, ainda, que desconhecia o perigo.
115
3.3 Aja a Tempo
Além de estar consciente sobre as atitudes que devem ser tomadas, é preciso saber agir
imediatamente, sem esperar para ver o que vai acontecer. Algumas vezes, os acidentes
ocorrem porque o motorista conta com a atitude dos outros e tem a expectativa de
que os demais conheçam e respeitem as regras de trânsito.
Resumindo
116
Atividades
aa
1) A direção preventiva possui cinco elementos: conhecimento,
atenção, previsão, decisão e habilidade.
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
b. ( ) Os espelhos retrovisores.
117
Referências
AKIO, M. Como Evitar Acidentes de Trânsito. São Paulo: Chiado Brasil, 2015.
118
______. Lei n° 12.619, de 30 de abril de 2012. Dispõe sobre o exercício da profissão de
motorista, entre outros. Brasília, 2012. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso
em: 15 out. 2015.
119
DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. Identificação
e Priorização de Segmentos Críticos para Estudos de Intervenção. DNIT: 2010.
DUALIBI, S.; PINSKY, I.; LARANJEIRA, R. Álcool e Direção: Beber ou Dirigir. Um guia
prático para educadores, profissionais da saúde e gestores de políticas públicas. São
Paulo: Unifesp, 2012.
120
UNIDADE 9 | CIRCULAÇÃO E
CONDUTA NO TRÂNSITO NAS
RODOVIAS – PARTE 2
121
Unidade 9 | Circulação e Conduta no Trânsito nas
Rodovias – Parte 2
dd
Você sabe o que é uma condição adversa?Tem conhecimento
que as condições adversas interferem nas vias, no comportamento
e nos veículos?
Às vezes, nem sempre são as rodovias que estão com problemas. O veículo e até o próprio
condutor podem alojar a causa da ocorrência de acidentes. Por isso, é importante conhecer
cada um desses elementos.
122
1 Condições Adversas Presentes nas Estradas
Quando estiver conduzindo em rodovias, opte por deslocar-se com o farol baixo aceso,
assim você contribui para que os outros motoristas possam identificá-lo com facilidade.
123
hh
Tome cuidado com o uso indevido dos faróis. A vista humana
pode levar até 7 segundos para se recuperar de um ofuscamento.
Um veículo a uma velocidade de 80 km/h percorre uma distância
superior ao tamanho de um campo de futebol antes que seu
condutor recupere a visão plena. Lembre-se: o alcance do farol
alto de seu veículo é de, aproximadamente, 120 metros.
124
Além das condições de chuvas, os condutores podem enfrentar situações de ventos
fortes. Se os ventos forem transversais, o condutor deverá abrir os vidros e reduzir a
velocidade e se os ventos forem frontais, deverá reduzir a velocidade, segurando com
firmeza o volante.
gg
Assista, pelo link a seguir, à reportagem que trata das condições
adversas devido ao tempo e veja quais os melhores
procedimentos indicados.
https://www.youtube.com/watch?v=8O1Gqrf6vw8
Durante o inverno, as estradas podem ser invadidas por neblina, que exige dos
condutores mais atenção. Analise as sugestões que visam reduzir o risco de acidentes
nesta condição adversa:
hh
• Acenda os faróis (luz baixa), mesmo durante o dia, caso não
disponha de faróis de neblina;
• Redobre a atenção;
• Evite ultrapassagens.
125
1.3 Condições Adversas na Via
hh
Seu caminhão possui dimensões superiores aos demais veículos.
Com isso, você precisa de maior espaço e tempo para executar
suas manobras. Portanto considere com atenção os pontos
cegos, existentes em seu veículo antes de efetuar qualquer
manobra.
126
1.5 Condições Adversas dos Veículos
127
1.6 Condições Adversas dos Condutores
Para Dualibi et al. (2012) e Cristo (2012), as condições físicas e mentais são
muito importantes, pois são elas que alteram o modo de dirigir do condutor e seu
desempenho. Contam fatores físicos como: fadiga, capacidade de atenção, audição e
visão. E fatores mentais e emocionais como: inexperiência, familiaridade com a via,
excitação ou depressão. Essas características levam o motorista a dirigir com pressa ou
sem atenção, com raiva, ira, calor, frustração e insegurança.
1.6.2 Álcool
Para dirigir com segurança, o motorista precisa estar com boas condições físicas e
mentais. O álcool, ao contrário do que se imagina, é uma droga depressora do sistema
nervoso.
128
1.6.3 Drogas e Medicamentos
hh
Mas, atenção! Não se deve tomar medicamentos sem prescrição
médica.
As pessoas diferem muito entre si quanto aos aspectos psíquicos, e estes influenciam
bastante na maneira de ser e agir das pessoas. Alguém que passou por uma emoção
muito forte, como, por exemplo, o falecimento de uma pessoa querida, poderá ter o
seu comportamento alterado.
Há pessoas que se irritam com mais facilidade no trânsito, outras são mais tranquilas. Há,
ainda, aquelas que não se deixam abalar por fatos desagradáveis. Mas, independente
do tipo psíquico do indivíduo, uma coisa é certa: ao dirigir irritado, nervoso ou sob
emoções fortes, o motorista pode causar acidentes.
129
2 Relações Existentes entre o Fator Humano e os Acidentes
de Trânsito
Você já parou para refletir no quanto seu trabalho exige equilíbrio emocional? Essa
exigência está muito acima do que se espera de um motorista comum.
Motoristas que dirigem por longas distâncias estão sujeitos a extenuante carga de
trabalho, aos desgastes emocionais produzidos pelas adversidades nos ambientes de
serviço e ao pouco ou nenhum contato com os colegas. Somando-se a isso, os
trabalhadores de transporte de cargas são obrigados a conviver com os riscos dos
assaltos, dos roubos de cargas, além da imprudência no trânsito – o que os leva ao
estresse (GRISTEC, 2015; FUNENSEG, 2015).
hh
Algumas dicas que o motorista pode aplicar no dia a dia,
mudando seu estilo de vida, e que podem evitar o estresse:
130
• Não abandone atividades de lazer e momentos com sua
família;
Resumindo
O trânsito é parte da sua vida e do seu sustento. É nele que você passa a
maior parcela do dia, e onde seu comportamento pode tanto ser sua própria
defesa quanto transformar-se em causa de acidentes.
131
Atividades
aa
1) Com a pista molhada, pode ocorrer o que se chama de
aquaplanagem ou ferroplanagem.
( ) Certo ( ) Errado
c. ( ) Redobrar a atenção.
( ) Certo ( ) Errado
132
Referências
AKIO, M. Como Evitar Acidentes de Trânsito. São Paulo: Chiado Brasil, 2015.
133
______. Lei n° 12.619, de 30 de abril de 2012. Dispõe sobre o exercício da profissão de
motorista, entre outros. Brasília, 2012. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso
em: 15 out. 2015.
134
DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES.
Identificação e Priorização de Segmentos Críticos para Estudos de Intervenção.
DNIT: 2010.
DUALIBI, S.; PINSKY, I.; LARANJEIRA, R. Álcool e Direção: Beber ou Dirigir. Um guia
prático para educadores, profissionais da saúde e gestores de políticas públicas. São
Paulo: Unifesp, 2012.
135
Noções de
Direção Segura
para
Caminhonieros
MÓDULO 5
UNIDADE 10 | MANUTENÇÃO
PERIÓDICA E PREVENTIVA
137
Unidade 10 | Manutenção Periódica e Preventiva
dd
Quais os objetivos da manutenção preventiva? Quais os itens
principais do caminhão devem ser verificados? Você sabe que
deve verificar cada um deles?
A manutenção veicular é um dos fatores que contribuem para a redução dos custos
operacionais, melhoria das condições de segurança e para a conservação do meio ambiente.
Lembre-se: o caminhão não é apenas um veículo. Ele é o seu principal instrumento de
trabalho.
138
1 A Manutenção Preventiva
139
2.1 Motor e Carroceria
hh
Durante a inspeção, verifique se o fluido de arrefecimento está
entre os níveis mínimo e máximo. Não se esqueça de verificar as
condições da tampa, pois ela também possui válvulas que
controlam a pressão interna do reservatório. Se houver
necessidade, complete o radiador com água destilada e aditivo.
2.2 Baterias
140
• Lavar as baterias e seu compartimento;
DIANTEIRA TRASEIRA
O estado das borrachas das cuias de freio A espessura das lonas de freio
141
2.4 Pneumáticos
gg
Assista ao vídeo, disponível no link a seguir, que mostra a
importância da calibragem correta dos pneus.
https://www.youtube.com/watch?v=lvGil8KnXeA
A pressão ideal dos pneus é função do tipo, da aplicação e da quantidade de carga que
será transportada. A calibragem deve ser realizada com os pneus não aquecidos e deve
incluir o pneu sobressalente (estepe).
hh
A calibragem com o pneu aquecido pode levar ao erro na leitura,
pois a maior agitação das moléculas de ar dentro do pneu em
função da temperatura, normalmente, provocará aumento na
informação da pressão.
142
2.4.1 Pneu Recapado e Pneu Remoldado
hh
Seja qual for o tipo de modelo utilizado em seu caminhão,
verifique sempre o Selo de Certificação de Qualidade do
Inmetro.
143
2.5 Transmissão e Conjunto Acelerador
• O estrangulador do motor.
144
2.6 Filtros de Óleos
• Do motor;
• Hidráulico da direção;
• Da caixa de marcha; e
145
2.8 Vazamentos
Para Cardo (2015), uma das principais causas inesperadas de quebra dos veículos são
os vazamentos dos fluidos e/ou líquidos. Antes de acionar o veículo, em especial após
um razoável tempo parado, o motorista deve observar por baixo do veículo se há
marcas ou vestígios de vazamentos, bem como, em caso positivo, que tipo de fluido
e/ou líquido vazou. Caso seja confirmado o vazamento, e a quantidade vazada seja
considerável, o veículo não deve ser ligado e, imediatamente, deve ser submetido a
uma manutenção corretiva.
Resumindo
146
Atividades
aa
1) Para a manutenção preventiva dos pneus, recomenda-se
realizar o rodízio periódico, aliado ao alinhamento de rodas e
direção.
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
147
Referências
AKIO, M. Como Evitar Acidentes de Trânsito. São Paulo: Chiado Brasil, 2015.
148
______. Lei n° 12.619, de 30 de abril de 2012. Dispõe sobre o exercício da profissão de
motorista, entre outros. Brasília, 2012. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso
em: 15 out. 2015.
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DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. Identificação
e Priorização de Segmentos Críticos para Estudos de Intervenção. DNIT: 2010.
DUALIBI, S.; PINSKY, I.; LARANJEIRA, R. Álcool e Direção: Beber ou Dirigir. Um guia
prático para educadores, profissionais da saúde e gestores de políticas públicas. São
Paulo: Unifesp, 2012.
150
Gabarito
Unidade 1 E B C D
Unidade 2 E D E D
Unidade 3 E B C D
Unidade 4 E B D C
Unidade 5 E D C D
151
Questão 1 Questão 2 Questão 3 Questão 4
Unidade 6 C B E D
Unidade 7 E D C B
Unidade 8 C D C C
Unidade 9 E D E C
Unidade 10 C D E C
152