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Cuidados para o

Motofretista
SEST – Serviço Social do Transporte
SENAT – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte

Curso on-line – Cuidados para o Motofretista – Brasília:


SEST/SENAT, 2017.

72 p. :il. – (EaD)

1. Motorista. 2. Segurança no trânsito. I. Serviço


Social do Transporte. II. Serviço Nacional de
Aprendizagem do Transporte. III. Título.

CDU 331:656.053.432-051

ead.sestsenat.org.br
Sumário

Apresentação 5

Unidade 1 | Contextualizando a Profissão 6

1 A Motocicleta 7

2 Quem é o Profissional de Motofrete? 8

3 Imagem do Motociclista Profissional na Sociedade 9

4 A Importância Socioeconômica da Profissão 10

5 Qualidade do Serviço Prestado 11

Atividades 13

Referências 14

Unidade 2 | Planejamento de Rotas 17

1 Planejamento de Rotas 18

2 A Importância do Planejamento de Rotas 18

2.2 Como Planejar Rotas 20

2.3 Critérios que Orientam o Planejamento de Rotas 20

2.4 Criando o Itinerário 23

2.5 Sistemas de Roteirização 24

Atividades 27

Referências 28

Unidade 3 | Principais Legislações 31

1 Principais Legislações 32

1.1 Legislação de Trânsito – Normas Gerais de Circulação e Conduta 32

1.2 Lei de Regulamentação do Exercício Profissional 36

Atividades 38

Referências 39

3
Unidade 4 | Condições de Segurança 42

1 O Transporte de Carga 43

2 Orientações sobre a Segurança do Motofretista 44

2.1 Capacete 45

2.2 Roupa 46

2.3 Botas 46

2.4 Luvas 47

2.5 Postura Corporal 47

2.6 Consumo de Álcool e Outras Drogas 48

2.7 Estresse 49

3 Inspeção da Motocicleta 50

Atividades 54

Referências 55

Unidade 5 | Direção Segura 58

1 Pilotagem Segura 59

2 Humanização no Trânsito 62

3 Em Caso de Acidentes 63

Atividades 65

Referências 66

Gabarito 69

4
Apresentação

Prezado(a) aluno(a),

Seja bem-vindo(a) ao curso Cuidados para o Motofretista!

Neste curso, você encontrará conceitos, situações extraídas do cotidiano e, ao final de


cada unidade, atividades para a fixação do conteúdo. No decorrer dos seus estudos,
você verá ícones que têm a finalidade de orientar seus estudos, estruturar o texto e
ajudar na compreensão do conteúdo.

Este curso possui carga horária total de 20 horas e foi organizado em 5 unidades,
conforme a tabela a seguir.

Unidades Carga Horária


Unidade 1 | Contextualizando a Profissão 3h
Unidade 2 | Planejamento de Rotas 6h
Unidade 3 | Principais Legislações 3h
Unidade 4 | Condições de Segurança 5h
Unidade 5 | Direção Segura 3h

Fique atento! Para concluir o curso, você precisa:

a) navegar por todos os conteúdos e realizar todas as atividades previstas nas


“Aulas Interativas”;

b) responder à “Avaliação final” e obter nota mínima igual ou superior a 60;

c) responder à “Avaliação de Reação”; e

d) acessar o “Ambiente do Aluno” e emitir o seu certificado.

Este curso é autoinstrucional, ou seja, sem acompanhamento de tutor. Em caso de


dúvidas, entre em contato através do e-mail suporteead@sestsenat.org.br.

Bons estudos!

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UNIDADE 1 |
CONTEXTUALIZANDO A
PROFISSÃO

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Unidade 1 | Contextualizando a Profissão

1 A Motocicleta

A motocicleta, também conhecida por moto, é originária das bicicletas. É um veículo


de duas rodas, com motor que propicia sua movimentação. A primeira bicicleta com
motor foi construída na Alemanha.

No Brasil, as primeiras motocicletas foram importadas no início do século XX. A


primeira motocicleta foi fabricada aqui em 1951. Nos anos de 1970, fábricas japonesas
instalaram-se no Brasil e iniciaram um processo de produção em larga escala.

Devido ao baixo custo de aquisição, manutenção e consumo de combustível, a


motocicleta tem sido muito utilizada como meio de transporte. Mas o crescimento do
uso de motocicletas aconteceu de maneira muito rápida e desordenada, demonstrando
que o espaço de circulação viária está saturado nas cidades.

A motocicleta facilita a travessia no trânsito pesado dos carros, ônibus e caminhões.


Porém, como a moto só se equilibra quando está em movimento e sua estrutura é
frágil, a condução exige obediência às normas de trânsito e de segurança. A sua
aproximação rápida torna-se um fator surpresa que assusta e, muitas vezes, desequilibra
emocionalmente motoristas e pedestres que transitam nas vias.

O emprego da velocidade, além dos limites permitidos, inibe os reflexos do condutor.


Mas, dirigindo defensivamente, o motociclista profissional realiza seu trabalho com
segurança, atendendo às necessidades de nossa sociedade.

7
2 Quem é o Profissional de Motofrete?

Ao serviço de transporte remunerado de mercadorias em motocicletas e motonetas é


dado o nome de motofrete. Este serviço é uma realidade em nosso País. A motocicleta,
além de alternativa de transporte, passou a ser também uma opção de negócio ou
solução para o desemprego.

Antes, as pessoas iam até os locais para buscar documentos, fazer compras, ou mesmo
comer. Hoje os produtos e serviços é que vão até a empresa, escritório ou casa, sendo o
tempo de entrega um dos principais itens para a competitividade deste serviço. É uma
tendência atual utilizar motocicleta no transporte de pequenas cargas, tornando essa
profissão essencial para muitos setores da economia.

O motofretista, ou popularmente conhecido “motoboy”, é o profissional que utiliza


uma motocicleta ou motoneta para realizar o transporte de pequenas mercadorias,
documentos, valores e serviços.

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O profissional de motofrete possui registro no Código Brasileiro
de Ocupações (CBO), sob nº 5191-10.

Essa profissão surgiu no Brasil na década de 1980 com a necessidade de realizar o


transporte de mercadorias de forma rápida, ágil e econômica nos grandes centros
urbanos, tornando-se inevitável a sua existência nos dias de hoje.

Ao mesmo tempo em que aumentou o


número de motocicletas no trânsito, os
acidentes envolvendo esse tipo de veículo
cresceram, trazendo a necessidade de
disciplinar o seu uso profissionalmente,
surgindo, assim, a Lei nº 12.009/2009,
regulamentando o exercício da atividade
envolvendo o transporte de pessoas,
mercadorias e serviços.

8
3 Imagem do Motociclista Profissional na Sociedade

A não exigência de experiência, a flexibilidade de horário e as facilidades de ingresso são


algumas características da profissão, que atraem muitos motociclistas, principalmente
jovens que estão iniciando no mercado de trabalho.

A estabilidade econômica trouxe muitas possibilidades de aquisição do veículo para


ingressar na profissão de motofretista, isso fez com que a quantidade de profissionais
na área ampliasse, atraindo muitos trabalhadores para essa atividade.

Os motofretistas muitas vezes são vistos pelas pessoas como motociclistas que
arriscam a vida nos estreitos corredores de carros nas avenidas das cidades,
desrespeitando as regras de trânsito, para cumprir sua tarefa de chegar o mais rápido
possível ao seu destino.

Para mudar essa visão que se tem do motociclista


Amigo motofretista, não se
profissional, o motofretista deve agir como um esqueça de que ao realizar uma
profissional responsável, respeitando as regras de entrega ou serviço contratado,

trânsito, pilotando sempre com segurança e ter, acima faça-o com educação e contesia!
Lembre-se de que o cliente deve
de tudo, um comportamento ético.
ser bem tratado para que
sempre utilize seus serviços.
O comportamento do motofretista no trânsito reflete
o quanto ele é profissional durante parte de seu
trabalho. No entanto, suas atitudes não são avaliadas
pela população somente durante o seu deslocamento,
mas também no seu trato com os clientes e colegas de
profissão.

Além da boa aparência, para um atendimento eficiente


é preciso também prestar atenção ao cliente, ser
educado, atender um pedido ou solicitação, ser
responsável, cuidar da limpeza e ordem de sua motocicleta, cumprir as normas da
empresa para quem presta serviços e relacionar-se bem com os colegas de trabalho.

Além de vender a imagem da empresa, o motofretista vende a imagem da sua categoria


profissional e também sua imagem pessoal.

9
Apresentação pessoal é essencial em qualquer profissão e não seria diferente para
os motociclistas profissionais. Para isso, existem pequenas observações que são
importantes, tais como:

• cuidar da aparência e da higiene pessoal;

• manter cabelos limpos e aparados:

• barbear-se regularmente;

• aparar as unhas e mantê-las limpas;

• usar roupas limpas e passadas;

• apresentar-se devidamente uniformizado e com os equipamentos de segurança


necessários.

4 A Importância Socioeconômica da Profissão

Como vimos, a profissão de motofretista hoje é essencial, principalmente nas grandes


cidades.

Essa atividade está tão presente nos dias de hoje que fica difícil não relacionar alguns
serviços a esse profissional. Você já pediu uma pizza para ser entregue em sua
residência? Quem foi o entregador?

Ao pedir um remédio na farmácia, um


lanche, um documento ou mesmo o
chaveiro que precisou quando trancou
o carro com a chave dentro dele, lá está
ele, o motofretista. Shopping centers,
farmácias, comércios, bancos, bancas
de jornal, indústrias, lojas em geral,
escritórios de advocacia, de engenharia
ou de arquitetura, pizzarias, padarias
e restaurantes, floriculturas, hospitais e laboratórios são alguns exemplos de
estabelecimentos que utilizam os serviços de motofretista.

10
O surgimento dessa profissão veio trazer muitos benefícios à sociedade, um deles foi
proporcionar o conforto às pessoas, as quais recebem em suas residências as pequenas
encomendas de forma rápida e acessível. Além disso, essa atividade proporcionou o
surgimento de empresas de transporte de pequenas mercadorias, que levou à redução
do desemprego, tido hoje, como um problema social e econômico dos grandes centros
urbanos.

5 Qualidade do Serviço Prestado

Para o bom desempenho do serviço de entrega, é necessário que a pessoa responsável


por coletar as informações junto ao cliente obtenha detalhadamente:

• Endereço de entrega com pontos de referência;

• Destinatário;

• Informações do serviço/produto.

Também é preciso coletar informações sobre os horários em que o trânsito é mais


lento e sobre rotas alternativas que podem ser adotadas.

Desta forma, será possível organizar adequadamente a entrega, definindo roteiros e


prazos adequados.

O trajeto a ser percorrido tem influência direta no consumo de combustível e no


desgaste da motocicleta.

11
Com algumas ações, obtemos maior economia nos percursos:

1. Revisões periódicas na motocicleta;

2. Troca periódica de peças essenciais para o bom desempenho da motocicleta,


como pneus e regulagem;

3. Escolha do melhor caminho a ser percorrido;

4. Uso de uma velocidade constante, que contribui com a segurança e propicia


também economia de combustível.

Controle diariamente a quilometragem percorrida e a quantidade de litros de


combustível que usou para abastecer.

12
Atividades

aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. No Brasil, as primeiras
motocicletas foram importadas no início do século XIX. A
primeira motocicleta foi fabricada aqui em 1861.

Verdadeiro
( ) Falso
( )

2) Julgue verdadeiro ou falso. Um dos benefícios decorrentes


da profissão dos motofretistas foi proporcionar o conforto
às pessoas, as quais recebem em suas residências as pequenas
encomendas de forma rápida e acessível.

Verdadeiro ( ) Falso ( )

13
Referências

ABRAMET. Noções de Primeiros Socorros no Trânsito. São Paulo: ABRAMET, 2005.

BALLOU, R. H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 1993.

BALLOU, R. R. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: Planejamento, Organização


e Logística Empresarial. Porto Alegre: Bookman, 2001.

BANZATO, E. Tecnologia da informação aplicada à logística. São Paulo: IMAM, 2005.

BOWERSOX, D. J.; CLOSS, D. J.; COOPER, M. B. Gestão logística de cadeias de


suprimentos. Porto Alegre: Bookman, 2006.

BOZOCA. Sobrevivência no trânsito para motocilistas. Portal da internet, 2017.


Disponível em: <https://bozoka.com.br/>. Acesso em: 29 jun. 2017.

BRASIL. Lei nº 12.009, de 29 de julho de 2009. Regulamenta o exercício das atividades


dos profissionais em transporte de passageiros, “mototaxista”, em entrega de
mercadorias e em serviço comunitário de rua, e “motoboy”, com o uso de motocicleta,
altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, para dispor sobre regras de segurança
dos serviços de transporte remunerado de mercadorias em motocicletas e motonetas
– moto-frete –, estabelece regras gerais para a regulação deste serviço e dá outras
providências. Brasília, 2009. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_
ato2007-2010/2009/lei/l12009.htm>. Acesso em: 29 jun. 2017.

_______. Ministério do Trabalho e Emprego. CBO – Classificação Brasileira de


Ocupações. Brasília, 2002. Disponível em: <http://www.mtecbo.gov.br/cbosite/pages/
home.jsf>. Acesso em: 29 jun. 2017.

_______. Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito


Brasileiro. Brasília, 1997. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/
L9503.htm>. Acesso em: 29 jun. 2017.

CETSP. Manual do Profissional de Motofrete. São Paulo, 2012. Disponível em: <http://
www.cetsp.com.br/media/146982/cartilha_site2.pdf>. Acesso em: 29 jun. 2017.

CONTRAN. Resolução nº 410, de 02 de agosto de 2012. Regulamenta os cursos


especializados obrigatórios destinados a profissionais em transporte de passageiros
(mototaxista) e em entrega de mercadorias (motofretista) que exerçam atividades

14
remuneradas na condução de motocicletas e motonetas. Brasília, 2012. Disponível
em: <https://www.detran.sp.gov.br/wps/wcm/connect/01261993-0f02-467d-b2e2-
e9591dd4e0f4/Res.+Contran+410-12+.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 29 jun. 2017.

_______. Resolução nº 378, de 06 de abril de 2011. Dá nova redação ao § 2º do artigo 3º


da Resolução CONTRAN nº 356/2010, que estabelece requisitos mínimos de segurança
para o transporte remunerado de passageiros (mototaxi) e de cargas (motofrete) em
motocicleta e motoneta. Brasília, 2011. Disponível em: <https://www.legisweb.com.
br/legislacao/?id=114906>. Acesso em: 29 jun. 2017.

_______. Resolução nº 356, de 2 de agosto de 2010. Estabelece requisitos mínimos


de segurança para o transporte remunerado de passageiros (mototáxi) e de cargas
(motofrete) em motocicleta e motoneta, e dá outras providências. Brasília, 2010.
Disponível em: <http://www.denatran.gov.br/download/Resolucoes/RESOLUCAO_
CONTRAN_356_10.pdf>. Acesso em: 29 jun. 2017.

_______. Resolução nº 203, de 29 de setembro de 2006. Disciplina o uso de capacete


para condutor e passageiro de motocicleta, motoneta, ciclomotor, triciclo motorizado
e quadriciclo motorizado, e dá outras providências. Brasília, 2006. Disponível em:
<https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=104261>. Acesso em: 29 jun. 2017.

DINIZ, Eugénio P. H. et al. Recomendações técnicas para a prevenção de acidentes


no setor de motofrete. São Paulo: Fundacentro, 2006.

HONDA. Centro Educacional de Trânsito Honda. Portal oficial, 2017. Disponível


em: <https://www14.honda.com.br/harmonianotransito/paginas/SobreCeth.aspx>.
Acesso em: 29 jun. 2017.

_______. Regras Gerais de Segurança – Motociclista. Portal da internet, 2012.


Disponível em: <https://www14.honda.com.br/motos/pos-venda/seguranca/Paginas/
regras-gerais-de-seguranca.aspx>. Cesso em: 29 jun. 2017.

_______. Antes de Pilotar – Motociclista. Portal da internet, 2012. Disponível em:


<https://www14.honda.com.br/motos/pos-venda/seguranca/Paginas/antes-de-
pilotar.aspx>. Cesso em: 29 jun. 2017.

INCT. Crescimento da frota de automóveis e motocicletas nas metrópoles


brasileiras 2001/2011. Documento da internet, 2017. Disponível em: <http://
observatoriodasmetropoles.net/download/relatorio_automotos.pdf>. Acesso em: 29
jun. 2017.

15
LEONI, Guilherme Petri. Não tenha mais dores em cima de sua motocicleta.
Documento da internet, 2017. Disponível em: <http://livrozilla.com/doc/605374/
n%C3%A3o-tenha-mais-dores-em-cima-de-sua-motocicleta>. Acesso em: 29 jun. 2017.

PARANÁ. Detran. Curso de Reciclagem – Direção defensiva. Portal da internet, 2017.


Disponível em: <http://www.detran.pr.gov.br/modules/catasg/servicos-detalhes.
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PAULUS, Adílson Antônio; WALTER, Edison Luís. Manual de Legislação de Trânsito.


São Paulo: Nova Geração, 2015.

RODRIGUES, Marcos; CUGNASCA, Carlos; QUEIROZ, Alfredo. Rastreamento de


Veículos. São Paulo: Oficina de Textos, 2009.

SALVARO, João Carlos. Direção Defensiva para Motociclista: Como Aumentar


sua Segurança. 2. Ed. Florianópolis: Vias Seguras, 2012. Disponível em: <http://vias-
seguras.com/documentacao/arquivos/salvaro_joao_carlos_direcao_defensiva_para_
motociclistas>. Acesso em: 29 jun. 2017.

SINDIMOTOSP. Manual de Regulamentação do Motofrete e empresas Contratantes.


São Paulo, 2012. Disponível em: <http://www.sindimotosp.com.br/pdfemgeral/
cartilhasindimotosp.pdf>. Acesso em: 29 jun. 2017.

SOUZA NETO, Pio Marinheiro; BEZERRA, Vitor. In: SIMPOI 2011. Modelo de
Roteirização de Veículos com Auxílio do Sistema de Posicionamento Global – GPS.
São Carlos, 2011. Disponível em: <http://www.simpoi.fgvsp.br/arquivo/2011/artigos/
E2011_T00231_PCN70867.pdf>. Acesso em: 29 jun. 2017.

16
UNIDADE 2 | PLANEJAMENTO
DE ROTAS

17
Unidade 2 | Planejamento de Rotas

1 Planejamento de Rotas

O aumento da demanda pelo transporte em motocicletas impulsionou o surgimento


de novas tecnologias incorporadas às motocicletas, melhorando o desempenho, o
consumo de combustível, manutenção, velocidade e conforto. Também surgiram novos
equipamentos e ferramentas com as quais os motociclistas podem contar para facilitar
o dia a dia, como, por exemplo, o GPS (Global Positioning System, ou, em português,
Sistema de Posicionamento Global).

Os motociclistas profissionais precisam estar atualizados quanto às inovações


tecnológicas, as características e os custos operacionais do seu equipamento de
trabalho (motocicleta), para um melhor aproveitamento econômico e agilidade no
serviço prestado.

2 A Importância do Planejamento de Rotas

O transporte de cargas, em pequenos


trajetos, realizado por motociclistas
profissionais, é sinônimo de rapidez
e eficiência. É cada vez mais latente,
nos dias de hoje, a necessidade de um
planejamento de rotas, principalmente
por conta do crescimento da distribuição
de bens e serviços.

Mas, afinal, o que é planejamento de rotas e qual sua importância?

18
O planejamento de rotas consiste em elaborar o roteiro de transporte e/ou entregas
utilizando as vias mais adequadas, visando à agilidade, à praticidade, à redução do
consumo de combustíveis, facilidade para o estacionamento, entre outros fatores. É
uma atividade de grande importância e que faz uma enorme diferença no dia a dia de
quem lida com o motofrete.

Ter um planejamento de rotas é essencial para que empresas de logística e motofretistas


possam explorar ao máximo as vantagens desse meio de transporte, otimizar os
ganhos financeiros e ainda cuidar da segurança dos profissionais envolvidos.

Esse planejamento leva o profissional


a otimizar o seu tempo de trabalho,
conseguindo, através de alguns
mecanismos, realizar um maior número
de tarefas em um menor tempo possível
e, caso o número de tarefas seja o
mesmo todo dia, ele consegue diminuir
os riscos a que é submetido diariamente
no trânsito.

Também é objetivo do planejamento de rotas otimizar o uso dos veículos, reduzindo as


distâncias percorridas e os custos operacionais.

É importante entender que a escolha de uma rota, feita por meio de um planejamento,
impacta diretamente nos custos das empresas especializadas em entregas por
motocicletas ou empresas do setor de logística, que também utilizam o serviço de
motociclistas para suas entregas.

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Recentemente, alguns aplicativos de celular foram criados para
chamar um motociclista profissional. Um exemplo do grande
crescimento na procura desse tipo de serviço foi o surgimento,
em poucos meses, de várias ferramentas para realizar essa
tarefa.

19
2.2 Como Planejar Rotas

Já sabemos que o planejamento de rotas consiste em verificar a melhor alternativa de


trajeto entre o seu ponto de partida (origem) e o ponto de chegada (destino), podendo
também contemplar múltiplos destinos, com o objetivo de otimizar o tempo necessário
para tais viagens.

No entanto, é preciso saber quais fatores são relevantes para a composição do


planejamento das rotas, a fim de satisfazer todas as necessidades existentes, visto que
é difícil prever situações atípicas nos trajetos.

Os profissionais que realizam o


planejamento de suas rotas devem levar
em consideração aspectos importantes,
como a distância entre dois ou mais
destinatários, distância entre o local de
distribuição e os destinatários, horários
de coletas e entregas, fluxo do trânsito,
situações de impedimento ou retenção do
tráfego (como reformas nas vias, desvios,
acidentes etc.)

2.3 Critérios que Orientam o Planejamento de Rotas

O planejamento de rotas deve ser orientado


por critérios relacionados aos trajetos e às
paradas onde serão realizadas as entregas. As
paradas para as entregas podem ser agrupadas
da seguinte forma:

• por setores, áreas de abrangência,


cidades ou bairros;

• por tipo de carga;

20
• por sequência lógica;

• por sequência cronológica;

• por horário de coleta e entrega;

• por tipo de cliente;

• por prioridade ou urgência de entrega;

• pelo valor da carga ou serviço a ser prestado.

A segurança deve ser o primeiro


fator a ser levado em consideração
no planejamento de rotas, para
evitar prejuízos à saúde (lesões por
acidentes) e prejuízos financeiros
(conserto da motocicleta, danificação
da mercadoria e dias sem produção).

A atenção com a segurança no trânsito


pode reduzir os riscos na atividade,
desde que o motociclista esteja atento
aos seguintes fatores:

• evitar determinadas regiões que apresentam interferências, tais como


alagamentos, congestionamentos, acidentes e outros;

• optar por vias com menor movimento;

• optar por vias sem curvas perigosas;

• procurar trafegar em vias de boa qualidade, sem subidas ou descidas


acentuadas;

• escolher áreas onde haja facilidade de estacionar;

• observar as condições climáticas e utilizar os equipamentos de segurança


necessários.

21
Segundo o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), no

cc Brasil, o número de motociclistas mortos em acidentes subiu


932,1%, no período de 1996 a 2011.

Após estabelecer os critérios relacionados ao trajeto, deve-se definir quais serão os


locais de destino, a partir do agendamento pré-existente de entregas e/ou de coletas.

Uma vez definidos os destinos, deve ser feita a escolha de um ou mais possíveis
caminhos a serem percorridos. Alguns aplicativos permitem a simulação desses
trajetos nos mais variados horários do dia, o que pode auxiliar na previsão de vias
congestionadas.

Todavia, deve-se realizar uma consulta aos aplicativos que monitoram as vias,
momentos antes da saída do motociclista, para certificar-se se a escolha da rota foi a
mais adequada.

Para as empresas que oferecem


o transporte por motocicletas, é
importante manter contato com o
motociclista durante o tempo dispendido
com as entregas, visto que pode ser
necessária uma alteração de rota em
virtude de problemas de interrupção de
vias, por exemplo, ou facilitar a prestação
de socorro, em caso de acidente.

Na escolha da rota também deve ser considerada a região percorrida, evitando, dessa
forma, transitar por locais perigosos e sem possibilidade de um ponto de apoio ao
motociclista, em caso de necessidade.

É fundamental conhecer as particularidades das rotas a serem seguidas e suas possíveis


alterações momentâneas, que podem indicar uma possível mudança de percurso.
Isso ajuda a prever o tempo e os insumos gastos, ou seja, a composição dos custos
operacionais (variáveis) que envolvem o consumo de combustíveis, lubrificantes, pneus,
e todos os outros que incidam no custo do transporte em função da quilometragem
rodada pelo veículo.

22
2.4 Criando o Itinerário

Após definir os destinos do dia, deve-se regionalizar esses destinos. Determinar o


ponto de partida e decidir se o primeiro ponto será o mais próximo ou será o mais
longo, para então, determinar a logística do deslocamento.

Tomando-se por base o ponto mais próximo, determinar a distância a ser percorrida
até o último ponto. A partir desses dados, calcular as distâncias, para saber se será
preciso realizar um abastecimento durante o deslocamento.

Se for necessário reabastecer durante o trajeto, é necessário realizar pesquisa sobre


postos de combustíveis localizados ao longo do itinerário, de preferência, próximos ao
local de entrega, para otimizar o tempo de parada.

Deve-se sempre verificar as


condições do trânsito nas principais
vias a serem utilizadas, para combinar
o caminho mais curto, com menos
congestionamentos.

O motociclista profissional precisa


identificar, ao longo da rota, possíveis
pontos de manutenção para seu
equipamento, para sanar alguns
imprevistos que possam ocorrer
durante seu dia de trabalho, como
por exemplo, um pneu furado.

É necessário levar em conta a necessidade ou não de alimentação durante o trajeto,


para determinar o local de parada. A mesma observação vale para a necessidade de
utilização de banheiro.

Além de observar todos esses aspectos, também é necessário considerar o


conhecimento que o profissional tem da região, para otimizar a roteirização.

Quanto maior a quantidade de entregas, mais complexa será a tarefa de planejar


as rotas. Porém, existem regras práticas que podem ser adotadas para iniciar um
planejamento eficiente na criação de um itinerário de rotas, garantindo uma locação
racional dos recursos e conseguindo bons resultados:

23
a) Inicie agrupando os clientes por região, identificando o ponto de parada mais
distante do depósito, orientando-se pelo mapa da localidade.

b) Em seguida, identifique os demais pontos em direção do depósito e trace uma


rota de maneira que as paradas tenham a forma aproximada de gota d’água,
até que a capacidade do baú tenha sido atingida.

c) Faça o mesmo com o restante do mapa, até incluir todos os pontos em


diferentes roteiros, chegando a um formato semelhante ao de “pétalas de
uma margarida”.

2.5 Sistemas de Roteirização

A roteirização nada mais é do que traçar o itinerário a ser percorrido para realizar as
atividades de coleta e distribuição com a melhor sequência para minimizar tempo e
custos com maior índice de segurança. A roteirização é o produto final do planejamento
da rota.

Essa atividade ganha precisão e


qualidade quando realizada por meio de
sistemas e aplicativos informatizados,
principalmente os que se beneficiam
dos dados provindos da tecnologia
do GPS. Logo, dentro do processo de
profissionalização da atividade de
planejamento de rotas, a tecnologia tem
muito a contribuir.

Aplicativos gratuitos para celulares podem ser utilizados (exemplos: Google Maps,
Waze, Copilot GPS, Here Maps, entre outros), pois mostram os mapas das localidades,
traçam rotas, informam as condições do tráfego, pontos de acidentes, postos de
abastecimento, cálculo de rota mais curta e mais rápida, entre outros interessantes
recursos.

24
Deve-se também considerar o uso de avançados sistemas de roteirização. A utilização
desses recursos gera inúmeros benefícios, pois buscará otimizar custos e minimizar
o risco de acidentes e de outras situações perigosas, além de gerar diferenciais
competitivos para os serviços de entrega rápida.

As grandes transportadoras não abrem mão do uso de bons sistemas automatizados,


pois os mais completos costumam incluir o monitoramento da frota de veículos,
informações para elaboração do plano de manutenção, métodos para racionalização
do uso de mão de obra e para dimensionamento de carga e frota, entre outros
importantes serviços que facilitam e profissionalizam a gestão das atividades da
transportadora.

A empresa ou o próprio motofretista


autônomo deve avaliar a sua necessidade
para definir qual o sistema mais
adequado. Todavia, como regra, quanto
mais complexa a atividade de coleta e
distribuição, maior deve ser o controle
dos processos.

Observe que não vale a pena investir em um sistema de roteirização robusto e caro
quando a empresa executa o serviço diário com rotas fixas e com a utilização de poucas
motocicletas. Nesse caso, o uso de sistemas mais simples pode atender bem, sem
comprometer a qualidade dos serviços prestados.

Em contrapartida, quando a demanda por serviços de coleta pode surgir em qualquer


ponto da cidade, e a entrega deve ocorrer em outros pontos diversos, envolvendo
dezenas de motofretistas, o investimento em um bom sistema de roteirização, de
preferência com recursos de gestão, torna-se imprescindível para se oferecer um
serviço que gere fidelização dos clientes e que seja rentável para a empresa.

25
Em 27 de julho de 1974, faleceu o motociclista Marcus Bernardi,

ee ex-mecânico de uma fábrica de motocicletas. Bernardi era um


motociclista e mecânico querido por todos. Em homenagem a
ele, em 1982, a data foi instituída como Dia do Motociclista pelo
deputado Alcides Franciscatto, após receber uma recomendação
de Rogério Gonçalves, na época dono de uma concessionária em
Sorocaba/SP, onde Bernardi trabalhava. Como essa data já
constava em algumas agendas, a ABRAM adotou o dia 27 de
julho como o Dia Nacional do Motociclista.

O motociclista profissional que quer ter sucesso na carreira precisa ficar atento
à qualidade da prestação de seus serviços e à sua própria segurança. Cuidar da sua
apresentação pessoal e da sua interatividade com as demais pessoas é fundamental,
pois o motofretista, por estar em contato direto com os clientes, torna-se o cartão de
visitas da empresa.

26
Atividades

aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. O planejamento de rotas
consiste em elaborar o roteiro de transporte e/ou entregas
utilizando as vias mais adequadas, visando à agilidade, à
praticidade, à redução do consumo de combustíveis e
facilidade para o estacionamento.

Verdadeiro
( ) Falso
( )

2) Julgue verdadeiro ou falso. Dentro do processo de


profissionalização da atividade de planejamento de rotas, a
tecnologia tem muito a contribuir.

Verdadeiro ( ) Falso ( )

27
Referências

ABRAMET. Noções de Primeiros Socorros no Trânsito. São Paulo: ABRAMET, 2005.

BALLOU, R. H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 1993.

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dos profissionais em transporte de passageiros, “mototaxista”, em entrega de
mercadorias e em serviço comunitário de rua, e “motoboy”, com o uso de motocicleta,
altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, para dispor sobre regras de segurança
dos serviços de transporte remunerado de mercadorias em motocicletas e motonetas
– moto-frete –, estabelece regras gerais para a regulação deste serviço e dá outras
providências. Brasília, 2009. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_
ato2007-2010/2009/lei/l12009.htm>. Acesso em: 29 jun. 2017.

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CONTRAN. Resolução nº 410, de 02 de agosto de 2012. Regulamenta os cursos


especializados obrigatórios destinados a profissionais em transporte de passageiros
(mototaxista) e em entrega de mercadorias (motofretista) que exerçam atividades

28
remuneradas na condução de motocicletas e motonetas. Brasília, 2012. Disponível
em: <https://www.detran.sp.gov.br/wps/wcm/connect/01261993-0f02-467d-b2e2-
e9591dd4e0f4/Res.+Contran+410-12+.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 29 jun. 2017.

_______. Resolução nº 378, de 06 de abril de 2011. Dá nova redação ao § 2º do artigo 3º


da Resolução CONTRAN nº 356/2010, que estabelece requisitos mínimos de segurança
para o transporte remunerado de passageiros (mototaxi) e de cargas (motofrete) em
motocicleta e motoneta. Brasília, 2011. Disponível em: <https://www.legisweb.com.
br/legislacao/?id=114906>. Acesso em: 29 jun. 2017.

_______. Resolução nº 356, de 2 de agosto de 2010. Estabelece requisitos mínimos


de segurança para o transporte remunerado de passageiros (mototáxi) e de cargas
(motofrete) em motocicleta e motoneta, e dá outras providências. Brasília, 2010.
Disponível em: <http://www.denatran.gov.br/download/Resolucoes/RESOLUCAO_
CONTRAN_356_10.pdf>. Acesso em: 29 jun. 2017.

_______. Resolução nº 203, de 29 de setembro de 2006. Disciplina o uso de capacete


para condutor e passageiro de motocicleta, motoneta, ciclomotor, triciclo motorizado
e quadriciclo motorizado, e dá outras providências. Brasília, 2006. Disponível em:
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29
LEONI, Guilherme Petri. Não tenha mais dores em cima de sua motocicleta.
Documento da internet, 2017. Disponível em: <http://livrozilla.com/doc/605374/
n%C3%A3o-tenha-mais-dores-em-cima-de-sua-motocicleta>. Acesso em: 29 jun. 2017.

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sua Segurança. 2. Ed. Florianópolis: Vias Seguras, 2012. Disponível em: <http://vias-
seguras.com/documentacao/arquivos/salvaro_joao_carlos_direcao_defensiva_para_
motociclistas>. Acesso em: 29 jun. 2017.

SINDIMOTOSP. Manual de Regulamentação do Motofrete e empresas Contratantes.


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SOUZA NETO, Pio Marinheiro; BEZERRA, Vitor. In: SIMPOI 2011. Modelo de
Roteirização de Veículos com Auxílio do Sistema de Posicionamento Global – GPS.
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E2011_T00231_PCN70867.pdf>. Acesso em: 29 jun. 2017.

30
UNIDADE 3 | PRINCIPAIS
LEGISLAÇÕES

31
Unidade 3 | Principais Legislações

1 Principais Legislações

Para um bom desenvolvimento profissional, o motofretista precisa ter conhecimento


sobre as leis e regulamentos que regem a profissão e saber de seus direitos e deveres.
Para ele, é muito importante conhecer a legislação de trânsito e as legislações específicas
para essa atividade.

1.1 Legislação de Trânsito – Normas Gerais de Circulação e


Conduta

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) tem por objetivo principal promover a preservação
da vida, da saúde, do meio ambiente e da educação contínua para o trânsito, zelando
pela segurança individual e coletiva ao que diz respeito à mobilidade e à cidadania.

Normas Gerais de Circulação e Conduta estão dispostas no Capítulo III do CTB, e


relacionamos as principais que envolvem uma direção segura para o motociclista
profissional. Vamos conferir!

Art. 27. Antes de colocar o veículo em circulação nas vias públicas,


o condutor deverá verificar a existência e as boas condições de
funcionamento dos equipamentos de uso obrigatório, bem como
assegurar-se da existência de combustível suficiente para chegar
ao local de destino.

Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu


veículo, dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis à
segurança do trânsito.

(BRASIL, 1997)

32
O Artigo 29 do CTB traz várias regras de circulação, entre elas vale citar:

• manter distância de segurança lateral e frontal entre o seu veículo e os demais,


considerando as condições de local, trânsito e clima;

• em pista com várias faixas de trânsito de mesmo sentido, a da esquerda


é destinada à ultrapassagem e ao deslocamento dos veículos de maior
velocidade;

• não é permitido o trânsito de veículos nos passeios, calçadas e nos


acostamentos, a não ser para adentrar e sair de imóveis ou áreas especiais
de estacionamento;

• a ultrapassagem deverá ser feita pela esquerda, obedecendo à sinalização,


exceto quando o veículo a ser ultrapassado estiver sinalizando o propósito de
entrar à esquerda.

Art. 35. Antes de iniciar qualquer manobra que implique um


deslocamento lateral, o condutor deverá indicar seu propósito de
forma clara e com a devida antecedência, por meio da luz indicadora
de direção de seu veículo, ou fazendo gesto convencional de braço.

Parágrafo único. Entende-se por deslocamento lateral a


transposição de faixas, movimentos de conversão à direita, à
esquerda e retornos.

(BRASIL, 1997)

Respeite as regras de preferência de vias e lembre-se de que os veículos de maior


porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos
não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres.

Com relação aos ciclos motorizados, os motofretistas deverão sempre estar com o
farol dos seus veículos em luz baixa e acionados durante o dia e à noite.

33
Art. 54. Os condutores de motocicletas, motonetas e ciclomotores
só poderão circular nas vias:

I – utilizando capacete de segurança, com viseira ou óculos


protetores;

II – segurando o guidom com as duas mãos;

III – usando vestuário de proteção, de acordo com as especificações


do CONTRAN.

(BRASIL, 1997)

Você sabe qual a velocidade máxima permitida para uma via?

A regra do artigo nº 61 do CTB (BRASIL, 1997) é explícita: a velocidade máxima será a


indicada pela sinalização, e somente quando não houver tal sinalização de velocidade
máxima é que se usa a regra abaixo:

• Nas vias urbanas:

- 80 km/h, nas vias de trânsito rápido:

- 60 km/h, nas vias arteriais;

- 40 km/h, nas vias coletoras;

- 30 km/h, nas vias locais.

• Nas vias rurais

• Nas rodovias (de pista simples e dupla):

- 110 km/h (dupla) e 100 km/h (simples) para automóveis, camionetas


e motocicletas;

- 90 km/h para os demais veículos.

• Nas estradas:

- 60 km/h.

34
Algumas infrações de trânsito são muito frequentes para motociclistas e devem ser
evitadas.

Art. 191. Forçar passagem entre veículos que, transitando em


sentidos opostos, estejam na iminência de passar um pelo outro
ao realizar operação de ultrapassagem: [...]

[...]

Art. 231. Transitar com o veículo:

VIII – efetuando transporte remunerado de pessoas ou bens,


quando não for licenciado para esse fim, salvo casos de força
maior ou com permissão da autoridade competente: [...]

( BRASIL, 1997)

Art. 244. Conduzir motocicleta, motoneta e ciclomotor:

I – sem usar capacete de segurança com viseira ou óculos de


proteção e vestuário de acordo com as normas e especificações
aprovadas pelo CONTRAN;

II – transportando passageiro sem o capacete de segurança,


na forma estabelecida no inciso anterior, ou fora do assento
suplementar colocado atrás do condutor ou em carro lateral;

III – fazendo malabarismo ou equilibrando-se apenas em uma


roda;

IV – com os faróis apagados;

V – transportando criança menor de sete anos ou que não tenha,


nas circunstâncias, condições de cuidar de sua própria segurança:

VI – rebocando outro veículo;

VII – sem segurar o guidom com ambas as mãos, salvo


eventualmente para indicação de manobras;

[...]

35
§ 3o A restrição imposta pelo inciso VI do caput deste artigo
não se aplica às motocicletas e motonetas que tracionem semi-
reboques especialmente projetados para esse fim e devidamente
homologados pelo órgão competente.

(BRASIL, 1997)

1.2 Lei de Regulamentação do Exercício Profissional

A partir da publicação da Lei nº 12.009, em 29 de julho de 2009, os motofretistas


tiveram um avanço muito importante na regulamentação de sua atividade, mas o que
diz a lei?

Em resumo, a referida lei, além de regulamentar o exercício da atividade, dispõe


também sobre as regras de segurança e estabelece as regras gerais para a regulação
desse serviço, exigindo que o motociclista seja aprovado em curso especializado.

Conforme a Resolução nº 410/2012 do CONTRAN, para realizar o curso especializado


previsto na lei, que tem duração de 30 horas/aula, o motociclista deverá preencher os
seguintes requisitos:

• ter 21 anos completos;

• estar habilitado, no mínimo, há 2 anos na categoria A;

• não estar cumprindo pena de suspensão do direito de dirigir;

• não estar com a Carteira Nacional de Habilitação cassada, decorrente de crime


de trânsito, ou estar impedido judicialmente de exercer seus direitos.

Já a Resolução nº 356/2010 do Contran estabelece os requisitos mínimos de segurança


para o transporte remunerado de passageiros e de cargas em motocicleta e motoneta.

De acordo com essa resolução, o veículo deverá:

• ser registrado na categoria de aluguel;

36
• possuir dispositivo de proteção para pernas e motor (mata-cachorro)
fixado em sua estrutura;

• possuir também dispositivo aparador de linha, fixado no guidom do veículo;

• possuir dispositivo de fixação permanente ou removível, devendo, em qualquer


hipótese, ser alterado o registro do veículo para a espécie carga (motofrete);

• possuir equipamento do tipo fechado (baú), instalado no veículo, que deve


conter faixas retrorrefletivas.

Para o condutor:

• deverá estar vestido com colete de segurança dotado de dispositivos


retrorrefletivos;

• deverá utilizar capacete motociclístico, com viseira ou óculos de proteção, nos


termos da Resolução 203, de 29 de setembro de 2006, dotado de dispositivos
retrorrefletivos.

COLETE HABILITAÇÃO IDADE CURSO


Retrorrefletivo Categoria A Pelo menos Transporte seguro
por pelo menos 21 anos de para a prática da
dois anos idade profissão

CORTA-PIPA PROTETOR BAULETE


Dispositivo aparador DE MOTOR No máximo,
de linha no guidão 60cm de largura
e 70cm de altura
REGISTRO
INSPEÇÃO Veículos são
registrados no
SEMESTRAL Detran na
categoria
“aluguel”

Não se esqueça! As motocicletas ou motonetas dos profissionais

ee motofretistas somente poderão circular nas vias com autorização


emitida pelos órgãos executivos de trânsito dos Estados e do
Distrito Federal.

37
Atividades

aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. O Artigo 29 do CTB traz várias
regras de circulação, como a que estabelece que a
ultrapassagem deverá ser feita pela direita, obedecendo à
sinalização.

Verdadeiro
( ) Falso
( )

2) Julgue verdadeiro ou falso. A Lei nº 12.009 além de


regulamentar o exercício da atividade, dispõe também sobre
as regras de segurança e estabelece as regras gerais para a
regulação desse serviço, exigindo que o motociclista seja
aprovado em curso especializado.

Verdadeiro ( ) Falso ( )

38
Referências

ABRAMET. Noções de Primeiros Socorros no Trânsito. São Paulo: ABRAMET, 2005.

BALLOU, R. H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 1993.

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dos profissionais em transporte de passageiros, “mototaxista”, em entrega de
mercadorias e em serviço comunitário de rua, e “motoboy”, com o uso de motocicleta,
altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, para dispor sobre regras de segurança
dos serviços de transporte remunerado de mercadorias em motocicletas e motonetas
– moto-frete –, estabelece regras gerais para a regulação deste serviço e dá outras
providências. Brasília, 2009. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_
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especializados obrigatórios destinados a profissionais em transporte de passageiros
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39
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40
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41
UNIDADE 4 | CONDIÇÕES DE
SEGURANÇA

42
Unidade 4 | Condições de Segurança

1 O Transporte de Carga

A mercadoria ou o documento transportado deverão ser entregues em perfeita


condição. É preciso ter cuidado com a carga, evitando danos e sujeiras. O material
transportado deve ser adequadamente colocado no baú, na grelha, alforjes, bolsas
ou caixas laterais. Algumas dicas de como transportar as cargas autorizadas pela
legislação:

• verifique as condições do baú, o qual deve estar devidamente fixado


na motocicleta e com seu interior limpo (confira também os adesivos
retrorrefletivos). O baú deve possuir faixas retrorrefletivas, até 60 cm de
largura e 70 cm de altura, não ultrapassando a extremidade traseira da moto,
nem a altura do motociclista. A grelha deve ter as mesmas dimensões máximas
para largura e comprimento e a carga possuir até 40 cm de altura. A carga não
pode extrapolar a largura e comprimento da grelha.

• observe se não há incompatibilidade entre as cargas que serão transportadas


juntas (alimentos, produtos químicos, medicamentos). Alguns produtos
exigem transporte em compartimento térmico;

• para preservar o equilíbrio, acomode a carga de maneira uniforme. Não


transporte nada além do peso permitido pelo fabricante, considerando,
inclusive, o peso do motociclista. Concentre o peso em um lugar baixo e perto
do centro da moto, mantendo o peso igualmente distribuído lado a lado.

• verifique se a carga a ser transportada é compatível com o transporte por


motofrete e se possui os equipamentos adequados;

• procure adequar a mercadoria que irá transportar para protegê-la das


condições climáticas que poderá enfrentar.

43
• registre a motocicleta juntou aos Órgãos Executivos de Trânsito dos Estados
e do Distrito Federal na categoria aluguel, quando utilizada para transporte
remunerado de cargas.

• não amarre objetos nos guidões, no garfo dianteiro ou no para-lama dianteiro


podem provocar instabilidade da moto.

• evite que os itens fiquem soltos, correndo o risco de prender a corrente de


tração, travando a roda.

Veja, o que diz a Resolução nº 356/2010 do CONTRAN:

Art. 12. É proibido o transporte de combustíveis inflamáveis ou


tóxicos, e de galões nos veículos de que trata a Lei 12.009 de 29
de julho de 2009, com exceção de botijões de gás com capacidade
máxima de 13 kg e de galões contendo água mineral, com
capacidade máxima de 20 litros, desde que com auxílio de sidecar.

(CONTRAN, 2010)

2 Orientações sobre a Segurança do Motofretista

Além dos itens de segurança obrigatórios para o motofretista, os quais estão descritos
na Resolução nº 356/2010 do CONTRAN, o motociclista deverá ter atenção aos
seguintes itens:

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2.1 Capacete

Utilizar sempre o capacete afivelado, esse é um dos equipamentos mais importantes


para a segurança do motociclista, além de ser obrigatório por lei.

O motociclista só poderá circular nas vias utilizando capacete de segurança com viseira
ou óculos protetores específicos, não sendo permitido o uso de óculos comuns. Os
passageiros de motocicletas também deverão utilizar este equipamento de segurança.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o capacete reduz em 40% o risco de


morte e em 67% de traumatismo craniano entre os motociclistas (OMS,2009).

O uso do capacete deve atender as seguintes regras:

• Estar afixado à cabeça;

• Possuir selo de certificação do INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia;

• Possuir adesivos reflexivos de segurança de pelo menos 18 cm² colados na


frente, nas laterais e na parte traseira;

• O capacete do motociclista que exerce a atividade remunerada deverá possuir


faixa refletiva com 40 cm de comprimento, 3,5 cm de largura e a inscrição:
“APROVADO DENATRAN”.

• Usar a viseira de padrão cristal quando dirigir à noite.

O não atendimento destas regras é uma infração gravíssima, sujeita à multa de R$


191,54. Além disso, o motociclista tem o direito de dirigir suspenso e a carteira de
habilitação recolhida.

Recomendações:

• O capacete e a viseira devem ser sempre limpos. O correto é utilizar água e


sabão neutro;

• Nunca exponha o capacete a uma fonte de calor intenso (acima de 60ºC);

• O capacete deve ser trocado após três anos de uso ou então após uma queda
ou acidente;

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• Use sempre o capacete afivelado;

• A cinta jugular deve passar sob seu queixo, a qual deverá estar com apenas um
dedo de folga.

• Não pendure o capacete nos espelhos retrovisores da moto, nas barras de


pisca-pisca ou na alça traseira da motocicleta, pois o acolchoamento interno
pode ser danificado, diminuindo a sua proteção.

hh
Após uma queda, o capacete que sofreu um impacto deverá ser
trocado, pois poderá haver danos em sua estrutura, diminuindo
ou anulando sua eficácia.

2.2 Roupa

As roupas têm a função de proteger o corpo contra insolação, chuva, calor e de partes
da motocicleta, como escapamento. Elas devem ser confortáveis e justas na região do
pulso, cintura e tornozelo.

A calça e o casaco devem ser de tecido resistente, como brim ou couro. Também é
importante que tenham cores vivas para oferecerem maior visibilidade. É necessário o
uso de colete com faixas retrorrefletivas e fluorescentes, o qual deverá estar vestido
externamente, mesmo utilizando-se de capa de chuva.

2.3 Botas

Além de protegerem as pernas e os tornozelos em caso de acidentes, as botas oferecem


maior firmeza aos pés para o condutor acionar os comandos. Devem ser rígidas na
região do tornozelo para evitar torções e fraturas. Utilize botas, de preferência com
cano alto, e cuidado com cadarços, estes podem enroscar na corrente de transmissão
ou aros.

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2.4 Luvas

Têm como função proteger as mãos, pois quando ocorre uma queda, instintivamente a
mão busca apoio a fim de proteger a cabeça e demais membros do corpo. Recomenda-
se a utilização de luvas que não interfiram na sensibilidade.

2.5 Postura Corporal

A postura correta quando estiver


pilotando uma motocicleta é importante
para que haja um bom desempenho
da atividade, evitando sintomas
desagradáveis, como dores e tensão.

Não é raro observar motociclistas


dirigindo totalmente despreocupados
com a postura, dessa forma, estarão
no caminho de problemas de saúde,
principalmente com relação à coluna
vertebral.

As lesões mais comuns em motociclistas são: tendinites (inflamação dos tendões por
esforços repetitivos); dor cervical (dores no pescoço e regiões ao redor); dor lombar
(parte inferior das costas).

Veja algumas dicas para manter uma boa postura durante a pilotagem:

• a cabeça precisa ser mantida alta e os olhos atentos ao que acontece ao redor;

• as costas numa posição ereta, nunca arqueada;

• os ombros relaxados e os braços levemente flexionados, com os cotovelos


ligeiramente voltados para dentro;

• as mãos posicionadas no centro das manoplas com os punhos abaixados em


relação às mãos;

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• os joelhos encostados, pressionando levemente o tanque de combustível;

• os pés paralelos ao solo, apontados para frente, com o salto do calçado


encaixado nas pedaleiras.

2.6 Consumo de Álcool e Outras Drogas

Após a publicação da Lei nº 11.705/2008, que alterou


o Código de Trânsito Brasileiro, ficou definido que
qualquer concentração de álcool no organismo do
condutor é considerada infração de trânsito, não
havendo limites de tolerância.

O álcool no organismo provoca alteração dos


reflexos e na coordenação motora, dificuldade de
concentração, sonolência, além de provocar atitudes
imprudentes.

Além do álcool, a lei proíbe a utilização de qualquer outra substância psicoativa como
drogas (cocaína, maconha, anfetaminas).

Dependendo da quantidade de álcool no organismo, poderá ainda responder por crime


de trânsito capitulado no Artigo nº 306 do CTB.

O motorista que for flagrado dirigindo sob a influência de álcool

ee ou qualquer substância psicoativa que determine dependência


terá sua habilitação suspensa por 12 meses, além de multa
gravíssima multiplicada por cinco.

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2.7 Estresse

A necessidade de rapidez na entrega somada à dificuldade de driblar o trânsito pode


afetar emocionalmente o profissional de motofrete, levando ao estresse.

O estresse é um dos fatores de acidentes de trânsito, principalmente no meio urbano.


Evite sair desesperadamente ou atrasado, seja tranquilo e pense na segurança. Sofrer
um acidente é sempre pior que chegar alguns minutos atrasado.

hh
No trânsito, não revide provocações! O motociclista profissional
deve ignorar essas provocações e não se deixar levar por
exibicionismos dos outros motociclistas (geralmente novos e
imprudentes). Seja defensivo no trânsito, isto é, maduro, sério,
habilidoso, consciente e responsável, você não precisa provar
nada para ninguém!

Algumas dicas sobre como melhorar a carga de estresse:

• ao acordar, pense em coisas boas, imagine que o dia será bom. Seja otimista!

• planeje seu tempo, organize-se;

• não discuta no trânsito;

• seja cortês, trate todos com educação e simpatia, você terá reciprocidade;

• tenha um tempo para relaxar,


faça exercícios físicos ou procure
uma atividade relaxante.

• o cansaço também é um fator de


risco aos condutores em geral,
não é diferente ao motofretista,
que deverá estar sempre alerta
em sua atividade. Portanto,

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descanse bem antes de iniciar sua jornada de trabalho para evitar a falta de
atenção e a fadiga, podendo prejudicar seus reflexos, colocando-o em risco de
acidente.

hh
Antes de iniciar sua jornada de trabalho e nos intervalos, faça
exercícios de alongamento. A atividade de motofrete exige que
o profissional planeje seu dia para cumprir suas entregas no
horário. Por isso, é importante que o motofretista faça um
roteiro, reservando os horários para alimentação e descanso.

A pior consequência para o profissional de motofrete é o


acidente de trânsito, pois está em jogo sua integridade física e
até sua vida. Pense nisso!

3 Inspeção da Motocicleta

Além do próprio CTB, que orienta sempre verificar as boas condições do veículo, a
Resolução nº 410/2012 do CONTRAN institui a obrigatoriedade de verificação
e manutenção do veículo para a pilotagem segura no transporte de cargas pelo
motofretista.

Veja, o que diz a Resolução nº 410/2012 do CONTRAN:

Verificação e manutenção permanentes do veículo para a pilotagem segura no


transporte de cargas:

– suspensão, freio, embreagem, acelerador, nível de


combustível, óleo de freio e motor, bateria, sistema de transmissão,
pneus, sistema elétrico;

– condições e fixação do baú ou da grelha, do dispositivo


retrorrefletivo e demais dispositivos e requisitos de segurança;

– transporte de diferentes tipos de carga (avaliação de peso e


tamanho).

(CONTRAN, 2012)

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Essa verificação deverá ser feita pelo motofretista toda vez que for iniciar sua atividade
profissional. Recomenda-se que todos os itens sejam verificados diariamente e que se
tenha atenção especial ao sistema de freios e de transmissão (coroa dentada, corrente
e pião), os quais devem estar regulados e lubrificados.

Os pneus devem estar em boas condições de uso e devidamente calibrados, mas como
saber a hora de trocar o pneu?

Observe a marca indicativa de desgaste do pneu. Todo pneu possui um ressalto no sulco
da banda de rodagem, sua localização está indicada pelas marcas: TWI ou ∆, na lateral
do pneu. Quando o desgaste chegar ao indicativo, revela a necessidade da troca do
pneu, como explicado na Resolução nº 558/1980 do CONTRAN, na passagem a seguir.

Art. 4º Fica proibida a circulação de veículo automotor equipado


com pneu cujo desgaste da banda de rodagem tenha atingido
os indicadores ou cuja profundidade remanescente da banda de
rodagem seja inferior a 1,6 mm.

§ 1º – A profundidade remanescente será constatada visualmente


através de indicadores de desgaste.

(BRASIL, 1980)

A vistoria diária na motocicleta antes de utilizá-la é fundamental para garantir uma


pilotagem segura e também econômica. Com a revisão de apenas alguns itens, é
possível prevenir problemas em comandos e manter as peças e acessórios em ótimo
estado.

A revisão leva poucos minutos e deve ser feita, preferencialmente, com o motor em
funcionamento para verificar ruídos estranhos, vazamentos ou parafusos soltos. Essa
prática diária assegura excelente conservação da motocicleta.

Mas, o que revisar?

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– Observar cortes na borracha e a presença de objetos presos,
como cacos de vidro e pedras nos pneus.

– Verificar se os raios estão soltos, frouxos ou empenados. Se


necessário, reapertar raios soltos e alinhar as rodas se estiverem
empenadas.

– Verificar se algum raio da roda está quebrado, pois pode


Pneus e perfurar a câmara de ar.
Rodas
– Calibrar pneus semanalmente, sempre com pneus frios, de
acordo com a pressão recomendada pelo fabricante.

– Se for trafegar com pessoa na garupa, o pneu traseiro deve


receber pressão maior para compensar o peso extra.

Observação: Use sempre os pneus recomendados pelo


fabricante de sua moto.
– Lubrificar os cabos colocando óleo em seu interior. Com o
tempo, os cabos acumulam sujeira dentro da capa, dificultando
a movimentação interna.
Cabos
– Verificar se os cabos não estão dobrados ou fazendo
curvas desnecessárias, pois, com o tempo os cabos desfiam e
endurecem, acabando por se partir.
– Empurrar a moto desligada e acionar um dos freios suavemente
– a moto deve parar de imediato. Tão logo o freio seja solto, não
deve ficar agarrando. Repetir o procedimento com outro freio.

– Verificar folgas dos freios dianteiro e traseiro.

Freios – Regular e lubrificar o sistema de freios.

– Verificar semanalmente o nível do fluído se o freio for


hidráulico.

Observação: se o fluido estiver abaixo do mínimo estipulado,


pode ser vazamento ou desgaste excessivo da pastilha.

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– Verificar se todas as luzes (de freio, piscas, lanterna, farol e
painel) estão funcionando.
Luzes e Parte
Elétrica Observação: Qualquer problema em um desses equipamentos
é considerado infração média, segundo o Código de Trânsito
Brasileiro, sujeita a penalidades.
– Limpar ou substituir o filtro de óleo de acordo com a
recomendação do fabricante.

– Limpar o filtro de ar a cada 3000KM. A limpeza é feita com


Filtros de gasolina que depois, deve ser retirada com água ensaboada – é
óleo e de ar preciso deixar o filtro secar. Isto evita o desgaste prematuro dos
anéis e cilindros do motor.

Observação: O motor que anda com sujeira tem o rendimento


diminuído, consumindo mais combustível.
– Verificar diariamente o nível do óleo lubrificante do motor. Se
estiver abaixo do nível recomendado, preencher ou realizar a
troca completa.
Óleo e
Combustível
– Verificar se o combustível está chegando normalmente ao
carburador. Para isso, é necessário desapertar o parafuso de
drenagem.
– No caso de bateria não selada, é necessário verificar o nível da
água; se estiver baixo, completar com água destilada.

Baterias – Verificar se há acúmulo de detritos nos terminais.

– Conferir se os terminais estão oxidados, limpando-os com


uma escova e com uma solução de água e vinagre.
– Verificar folgas, que podem ter, no máximo, 20 mm. Se a
corrente estiver solta ou apertada, ajuste a folga de acordo com
as especificações do fabricante.
Corrente

– Lavar e lubrificar o sistema de corrente, coroa e pinhão após a


utilização em estradas de terra.
Espelhos – Ajustar os espelhos de forma que consiga enxergar a ponta
retrovisores dos ombros no espelho.

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Atividades

Além de revisar estes componentes, tenha sempre em mãos um kit, composto de jogo
básico de ferramentas, câmara de ar, lâmpada de farol e da lanterna traseira para o
caso de qualquer imprevisto.

aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. O material transportado pelo
motofretista deve ser adequadamente colocado no baú, na
grelha, alforjes, bolsas ou caixas laterais.

Verdadeiro
( ) Falso
( )

2) Julgue verdadeiro ou falso. O estresse é um dos fatores de


acidentes de trânsito, principalmente no meio urbano.

Verdadeiro ( ) Falso ( )

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Referências

ABRAMET. Noções de Primeiros Socorros no Trânsito. São Paulo: ABRAMET, 2005.

BALLOU, R. H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 1993.

BALLOU, R. R. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: Planejamento, Organização


e Logística Empresarial. Porto Alegre: Bookman, 2001.

BANZATO, E. Tecnologia da informação aplicada à logística. São Paulo: IMAM, 2005.

BOWERSOX, D. J.; CLOSS, D. J.; COOPER, M. B. Gestão logística de cadeias de


suprimentos. Porto Alegre: Bookman, 2006.

BOZOCA. Sobrevivência no trânsito para motocilistas. Portal da internet, 2017.


Disponível em: <https://bozoka.com.br/>. Acesso em: 29 jun. 2017.

BRASIL. Lei nº 12.009, de 29 de julho de 2009. Regulamenta o exercício das atividades


dos profissionais em transporte de passageiros, “mototaxista”, em entrega de
mercadorias e em serviço comunitário de rua, e “motoboy”, com o uso de motocicleta,
altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, para dispor sobre regras de segurança
dos serviços de transporte remunerado de mercadorias em motocicletas e motonetas
– moto-frete –, estabelece regras gerais para a regulação deste serviço e dá outras
providências. Brasília, 2009. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_
ato2007-2010/2009/lei/l12009.htm>. Acesso em: 29 jun. 2017.

_______. Ministério do Trabalho e Emprego. CBO – Classificação Brasileira de


Ocupações. Brasília, 2002. Disponível em: <http://www.mtecbo.gov.br/cbosite/pages/
home.jsf>. Acesso em: 29 jun. 2017.

_______. Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito


Brasileiro. Brasília, 1997. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/
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CETSP. Manual do Profissional de Motofrete. São Paulo, 2012. Disponível em: <http://
www.cetsp.com.br/media/146982/cartilha_site2.pdf>. Acesso em: 29 jun. 2017.

CONTRAN. Resolução nº 410, de 02 de agosto de 2012. Regulamenta os cursos


especializados obrigatórios destinados a profissionais em transporte de passageiros
(mototaxista) e em entrega de mercadorias (motofretista) que exerçam atividades

55
remuneradas na condução de motocicletas e motonetas. Brasília, 2012. Disponível
em: <https://www.detran.sp.gov.br/wps/wcm/connect/01261993-0f02-467d-b2e2-
e9591dd4e0f4/Res.+Contran+410-12+.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 29 jun. 2017.

_______. Resolução nº 378, de 06 de abril de 2011. Dá nova redação ao § 2º do artigo 3º


da Resolução CONTRAN nº 356/2010, que estabelece requisitos mínimos de segurança
para o transporte remunerado de passageiros (mototaxi) e de cargas (motofrete) em
motocicleta e motoneta. Brasília, 2011. Disponível em: <https://www.legisweb.com.
br/legislacao/?id=114906>. Acesso em: 29 jun. 2017.

_______. Resolução nº 356, de 2 de agosto de 2010. Estabelece requisitos mínimos


de segurança para o transporte remunerado de passageiros (mototáxi) e de cargas
(motofrete) em motocicleta e motoneta, e dá outras providências. Brasília, 2010.
Disponível em: <http://www.denatran.gov.br/download/Resolucoes/RESOLUCAO_
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_______. Resolução nº 203, de 29 de setembro de 2006. Disciplina o uso de capacete


para condutor e passageiro de motocicleta, motoneta, ciclomotor, triciclo motorizado
e quadriciclo motorizado, e dá outras providências. Brasília, 2006. Disponível em:
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DINIZ, Eugénio P. H. et al. Recomendações técnicas para a prevenção de acidentes


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HONDA. Centro Educacional de Trânsito Honda. Portal oficial, 2017. Disponível


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_______. Regras Gerais de Segurança – Motociclista. Portal da internet, 2012.


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_______. Antes de Pilotar – Motociclista. Portal da internet, 2012. Disponível em:


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INCT. Crescimento da frota de automóveis e motocicletas nas metrópoles


brasileiras 2001/2011. Documento da internet, 2017. Disponível em: <http://
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56
LEONI, Guilherme Petri. Não tenha mais dores em cima de sua motocicleta.
Documento da internet, 2017. Disponível em: <http://livrozilla.com/doc/605374/
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PARANÁ. Detran. Curso de Reciclagem – Direção defensiva. Portal da internet, 2017.


Disponível em: <http://www.detran.pr.gov.br/modules/catasg/servicos-detalhes.
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PAULUS, Adílson Antônio; WALTER, Edison Luís. Manual de Legislação de Trânsito.


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RODRIGUES, Marcos; CUGNASCA, Carlos; QUEIROZ, Alfredo. Rastreamento de


Veículos. São Paulo: Oficina de Textos, 2009.

SALVARO, João Carlos. Direção Defensiva para Motociclista: Como Aumentar


sua Segurança. 2. Ed. Florianópolis: Vias Seguras, 2012. Disponível em: <http://vias-
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SINDIMOTOSP. Manual de Regulamentação do Motofrete e empresas Contratantes.


São Paulo, 2012. Disponível em: <http://www.sindimotosp.com.br/pdfemgeral/
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SOUZA NETO, Pio Marinheiro; BEZERRA, Vitor. In: SIMPOI 2011. Modelo de
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UNIDADE 5 | DIREÇÃO SEGURA

58
Unidade 5 | Direção Segura

1 Pilotagem Segura

Pilotagem segura significa ter comportamentos e adotar procedimentos que resultem


em segurança tanto para o condutor da motocicleta quanto para os demais usuários da
via (motoristas e pedestres). Avaliar situações de risco e antecipar possíveis acidentes
deve fazer parte do comportamento do motociclista profissional.

Dirigir com segurança inclui estar em condições físicas e mentais adequadas, conhecer
e respeitar as leis de trânsito, ter conhecimento e domínio sobre o veículo, realizar a
manutenção preventiva regularmente, além da habilidade em controlar a motocicleta
para não se envolver em acidentes, apesar das ações incorretas dos outros e das
dificuldades advindas pelas condições de tempo, trânsito, via, etc.

Além dos equipamentos e itens de segurança obrigatórios, já relacionados


anteriormente, o condutor de motocicleta deve estar sempre atento ao trânsito,
dirigindo de forma a estar sempre visível aos demais motoristas.

O desenvolvimento do serviço de motofrete, que emprega hoje milhares de pessoas


em todo o Brasil, é acompanhado de um dado negativo: o grande número de acidentes
graves envolvendo motociclistas. Para reverter este quadro, algumas atitudes podem
ser tomadas, veja:

• Observe o perigo

Pense no que poderá acontecer com a maior antecedência possível. Comece a prever
o perigo muito antes do local de um provável acidente. Antes de iniciar a viagem,
preveja as condições adversas que poderão ser encontradas no seu caminho e as ações
incorretas que poderão ser praticadas por outros.

• Planeje o que fazer

Há maneiras mais adequadas para enfrentar cada situação específica. Conheça-as bem
para poder aplicá-las no momento necessário. Por exemplo, manter distância segura
do veículo que vai à frente, no caso de pista escorregadia.

59
• Aja a tempo

Uma vez que você conhece o perigo e sabe que defesa deverá empregar, aja. Jamais
assuma uma atitude de “esperar para ver o que acontece”.

Conforme o exemplo anterior, o motorista do veículo que vai à frente pode frear de
repente. Mantendo a distância segura você poderá frear a tempo de não bater a sua
motocicleta na traseira de outro veículo.

Grande parte dos acidentes ocorrem porque o motociclista, mesmo percebendo o


perigo, espera que o outro envolvido na situação tome a iniciativa.

Com o propósito de assegurar um trânsito mais seguro, com um número menor de


acidentes e de vítimas, o Código de Trânsito Brasileiro estabelece normas de circulação
e conduta, que precisam ser conhecidas e respeitadas por todos os usuários das vias.

Especificamente com relação à circulação de veículos, inclusive motocicletas, em


todo o território nacional devem ser seguidas regras gerais que visam proporcionar a
segurança e a fluidez no trânsito.

Essas regras se referem ao lado em que os veículos devem circular nas pistas de
rolamento; as distâncias de segurança que os condutores de veículos devem guardar
de outros veículos e da borda das pistas; como devem proceder em manobras de
ultrapassagens, conversões à direita e à esquerda; retornos; cruzamentos; prioridades
no trânsito; reduções de velocidade; paradas e estacionamento; utilização de
equipamentos de segurança, luzes e buzina.

Veja algumas dicas que podem ajudar o motofretista a pilotar com segurança:

• ver e ser visto no trânsito é fundamental para a sua segurança! Portanto, utilize
sempre o farol aceso e evite pontos cegos ao se aproximar de outro veículo,
permaneça numa posição e tenha a certeza que está sendo visto;

• procure enxergar além do carro que está a sua frente, dessa forma, terá mais
tempo para reagir em uma situação de perigo;

• observe o pavimento, pois qualquer problema pode afetar seu equilíbrio,


assim, veja se não há manchas de óleo, buracos, ondulações e objetos;

60
• não se esqueça de sinalizar suas atitudes no trânsito, utilize sinaleiras, piscas,
sinais de mão e buzinas. Antes de realizar a manobra, tenha certeza de que os
demais condutores entenderam sua intenção;

• ao transitar atrás de outro veículo, mantenha a distância frontal (distância de


seguimento) e, ao ultrapassar, a distância lateral. Lembre-se de que o veículo
que está transitando à frente pode passar por cima de um objeto e, caso esteja
muito próximo, não terá tempo de reação;

• a ultrapassagem deverá ser feita pela esquerda, ultrapassando pela direita


somente quando o veículo da frente estiver sinalizando que vai virar à
esquerda, observando sempre se a sinalização horizontal e vertical permitem
tal manobra. Nunca ultrapasse quando na faixa de trânsito do sentido contrário
houver outro veículo na iminência de cruzar;

• durante o percurso não é permitido transitar ao lado de outro veículo na


mesma faixa de trânsito, mesmo que seja outra motocicleta. Em ambos os
casos, percurso ou ultrapassagem, a distância lateral deverá ser preservada;

• cuidado com o deslocamento de ar quando for ultrapassado por um veículo de


grande porte, como caminhões ou ônibus, ou mesmo quando estiver cruzando,
principalmente em rodovias;

• utilize o farol na fase baixa ao transitar


atrás ou ao cruzar com outro veículo, o
farol alto pode ofuscar a visão do outro
motorista e causar um acidente de
trânsito. E, ao cruzar com um veículo que
esteja com o farol alto ou desregulado,
não olhe diretamente para a luz, isso
provoca ofuscamento, tente visualizar
o veículo da frente ou a linha de bordo
da via, mas nunca perdendo a visão
periférica do outro veículo.

61
2 Humanização no Trânsito

O trânsito é feito pelas pessoas. Você já parou para pensar como é importante se
relacionar com as pessoas? Como nas outras atividades humanas, quatro princípios são
importantes para o relacionamento e a convivência social no trânsito.

a) Dignidade da pessoa, do qual derivam os direitos humanos e os valores e


atitudes fundamentais para o convívio social democrático, como o respeito
mútuo e o repúdio às discriminações.

b) Igualdade de direitos.

c) Participação, que fundamenta a mobilização da sociedade para organizar-se


em torno dos problemas de trânsito e de suas consequências.

d) Corresponsabilidade pela vida social, valorizando os comportamentos


necessários à segurança no trânsito, à efetivação do direito de mobilidade de
todos e à exigência dos governantes quanto às ações de melhoria dos espaços
públicos.

Para um trânsito mais humano é importante que o motociclista conheça a legislação e


adote alguns comportamentos:

• quando um motorista pedir passagem, não acelere, deixe-o passar;

• não “cole” na traseira dos veículos;

• quando estiver em velocidade baixa, trafegue pela direita;

• não buzine excessivamente no trânsito, tenha calma;

• não mude bruscamente de pista, antes olhe no retrovisor e dê a seta;

• seja cooperativo com os outros motoristas;

• seja compreensivo com os erros dos outros, não fazendo gestos obscenos
ou xingando o motorista que comete um erro;

• evite comportamentos agressivos;

• sempre dê preferência ao pedestre;

62
• cultive o respeito mútuo, a tolerância e a solidariedade no trânsito;

• não use a motocicleta como veículo de força, vaidade ou competição;

• não fique ziguezagueando entre os veículos;

• não force a aceleração, pois, além de assustar pedestres e demais


condutores, aumenta o consumo de combustível e danifica componentes
do motor.

3 Em Caso de Acidentes

Em caso de acidentes acione o socorro pelos telefones:

190 – Polícia Militar

191– Polícia Rodoviária Federal

192 – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU

193 – Corpo de Bombeiros

O que não se deve fazer com uma vítima de acidentes:

• Não tire o capacete do motociclista. A simples retirada do capacete pode


movimentar intensamente a cabeça e agravar lesões existentes no pescoço ou
mesmo no crânio. Aguarde a equipe de socorro.

• Não movimente o motociclista. A movimentação da vítima poderá piorar uma


lesão na coluna ou uma fratura de braço.

63
Resumindo

A profissão de motofretista surge com a necessidade da vida moderna, a


qual passou a exigir rapidez e qualidade nos serviços.

O planejamento de rotas é de suma importância para que o motociclista


profissional consiga desenvolver seu trabalho com agilidade, praticidade e
segurança.

Para realizar o planejamento de deslocamentos, é necessário observar


todos os parâmetros que compõem o itinerário, como distância, fluxo do
trânsito, facilidade para estacionamento, entre outros.

A regulamentação foi necessária para capacitar e disciplinar a profissão.


Assim, tanto o motofretista como os clientes saíram ganhando. O
motofretista passou a ser um profissional legalmente constituído e, com
isso, o cliente utiliza um serviço de qualidade, rápido e garantido.

A motocicleta é o instrumento de trabalho do motociclista profissional,


portanto é necessário conhecê-la no que diz respeito ao seu funcionamento
e manter sua manutenção em dia.

O motociclista profissional precisa estar sempre atento às condições


seguras de pilotagem, utilizando os equipamentos obrigatórios, observando
e cumprindo as leis de trânsito.

64
Atividades

aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. Para um trânsito mais humano,
é necessário não buzinar excessivamente, tenha calma!

Verdadeiro
( ) Falso
( )

2) Julgue verdadeiro ou falso. No que diz respeito à


humanização do trânsito, são princípios importante:
dignidade da pessoa, igualdade de direitos, participação e
corresponsabilidade pela vida social.

Verdadeiro ( ) Falso ( )

65
Referências

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BALLOU, R. H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 1993.

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dos profissionais em transporte de passageiros, “mototaxista”, em entrega de
mercadorias e em serviço comunitário de rua, e “motoboy”, com o uso de motocicleta,
altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, para dispor sobre regras de segurança
dos serviços de transporte remunerado de mercadorias em motocicletas e motonetas
– moto-frete –, estabelece regras gerais para a regulação deste serviço e dá outras
providências. Brasília, 2009. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_
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especializados obrigatórios destinados a profissionais em transporte de passageiros
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66
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68
Gabarito

Questão 1 Questão 2
Unidade 1 F V
Unidade 2 V V
Unidade 3 F V
Unidade 4 V V
Unidade 5 V V

69

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