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Atualização para condutores

de veículos de transporte
de escolares

Educação presencial
ATUALIZAÇÃO
PARA
CONDUTORES
DE VEÍCULO DE
TRANSPORTE DE
ESCOLARES
Diretoria Executiva Nacional
Assessoria de Desenvolvimento Profissional
Educação Presencial
Atualização para Condutores de Veículo de Transporte de Escolares

Material do aluno

Outubro/2017

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Atualização para condutores de veículo de


transporte de escolares : material do aluno. – Brasília :
SEST/SENAT, 2018.
66 p. : il.

1. Transporte escolar. 2. Trânsito - legislação.


3. Direção defensiva. 4. Relacionamento interpessoal.
I. Serviço Social do Transporte. II. Serviço Nacional de
Aprendizagem do Transporte.

CDU 656.072.4
ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO
DE TRANSPORTE DE ESCOLARES

Módulo I - Legislação de trânsito ................................................................................... 11


1 Retomada dos conteúdos do curso de especialização......................................................14
1.1 Código de Trânsito Brasileiro (CTB)..............................................................................14
1.2 Documentação exigida para condutor e veículo ...........................................................15
1.3 Infrações de trânsito e suas penalidades ........................................................................16
1.4 Legislação específica sobre transporte de escolares ......................................................16
1.5 Normatização local para condução de veículos de transporte escolar .......................17
1.6 Responsabilidades do condutor do veículo de transporte de escolares ......................17
2 Atualização sobre resoluções, leis e outros documentos legais promulgados
recentemente ...........................................................................................................................18
Resumindo...............................................................................................................................19
Consolidando conteúdos .......................................................................................................20

Módulo II - Direção defensiva ........................................................................................ 21


1 A direção defensiva como meio importantíssimo para a segurança do condutor,
dos passageiros, dos pedestres e demais usuários do trânsito ...........................................24
1.1 Condições adversas que contribuem para a ocorrência de acidentes .........................25
2 A responsabilidade do condutor de veículos especializados de dirigir
defensivamente........................................................................................................................25
2.1 Como evitar acidentes com pedestres e outros integrantes do trânsito .....................26
2.2 Procedimentos e cuidados antes da viagem...................................................................26
2.3 Cuidados com os estudantes durante a viagem .............................................................27
3 Atualização dos conteúdos trabalhados durante o curso relacionando teoria
e prática ...............................................................................................................................28
4 Estado físico e mental do condutor, consequências da ingestão e consumo de
bebida alcoólica e substâncias psicoativas ...........................................................................29
Resumindo...............................................................................................................................31
Consolidando conteúdos .......................................................................................................32

5
Módulo III - Noções de primeiros socorros, respeito ao meio ambiente e
convívio social ................................................................................................................ 33
1 Retomada dos conteúdos trabalhados no curso de especialização, estabelecendo
a relação com a prática vivenciada pelos condutores no exercício da profissão ..............36
1.1 Primeiros socorros ...........................................................................................................37
1.2 Verificação das condições gerais das vítimas ................................................................37
1.3 Cuidados com a vítima (o que não fazer) ......................................................................38
2 Atualização de conhecimentos ...........................................................................................39
2.1 O veículo como agente poluidor do meio ambiente .....................................................39
2.2 O Projeto Despoluir do Sistema CNT.............................................................................39
2.3 Manutenção preventiva do veículo de transporte escolar ............................................39
2.4 Indivíduo como cidadão ..................................................................................................40
Resumindo...............................................................................................................................41
Consolidando conteúdos .......................................................................................................41

Módulo IV - Relacionamento Interpessoal .................................................................... 43


1 Atualização dos conhecimentos desenvolvidos no curso................................................46
1.1 As diferenças individuais .................................................................................................47
1.2 Fatores que determinam a personalidade ......................................................................47
1.3 Fatores que influem no processo perceptivo .................................................................48
2 Retomada dos conceitos......................................................................................................48
3 Relação da teoria e da prática .............................................................................................49
4 Principais dificuldades vivenciadas e alternativas de solução ........................................49
4.1 Situações de emergência com os estudantes ..................................................................50
4.2 Cuidados especiais e atenção com escolares e seus responsáveis ................................51
Resumindo...............................................................................................................................51
Consolidando conteúdos .......................................................................................................52

Referências ...................................................................................................................... 53

6
Comprometido com o desenvolvimento do transporte no País, o SEST SENAT oferece um
programa educacional que contribui para a valorização cidadã, o desenvolvimento profissional,
a qualidade de vida e a empregabilidade do trabalhador do transporte, por meio da oferta de
diversos cursos que são desenvolvidos nas Unidades Operacionais do SEST SENAT em todo
o Brasil.
Sempre atento às inovações e demandas por uma educação profissional de qualidade, o SEST
SENAT reestruturou todo o portfólio de materiais didáticos e de apoio aos cursos presenciais
da instituição, adequando-os às diferentes metodologias e aos tipos de cursos, alinhando-os
aos avanços tecnológicos do setor, às tendências do mercado de trabalho, às perspectivas da
sociedade e à legislação vigente.
Esperamos, assim, que este material, que foi desenvolvido com alto padrão de qualidade
pedagógica, necessário ao desenvolvimento do seu conhecimento, seja um facilitador do
processo de ensino e aprendizagem.
Bons estudos�

7
APRESENTAÇÃO

Prezado Aluno

Desejamos-lhe boas-vindas ao Curso de Atualização para Condutores de Veículos de


Transporte de Escolares� Vamos trabalhar juntos para desenvolver novos conhecimentos e
aprofundar as competências que você já possui�
Este curso é destinado aos condutores que atuam no transporte coletivo e que já possuem
a Carteira Nacional de Habilitação – no mínimo na categoria D – e certificado do Curso
Especializado para Condutores de Veículos de Transporte Escolar. O curso especializado
tem validade de, no máximo, cinco anos. Após esse período, o condutor deve realizar uma
atualização, proporcionando melhores condições para que ele possa conduzir o veículo com
segurança e responsabilidade.
O curso foi desenvolvido em quatro módulos, cujos temas e carga horária seguem
criteriosamente o estabelecido na Resolução nº 168, de 14 de dezembro de 2004, atualizada
pela Resolução nº 285, de 29 de julho de 2008, ambas do Conselho Nacional de Trânsito
(CONTRAN). Os Módulos são:

Módulo I Legislação de trânsito


Módulo II Direção defensiva
Módulo III Noções de primeiros socorros, respeito ao meio
ambiente e convívio social
Módulo IV Relacionamento interpessoal
O comprovante de que participou de atualização do curso no qual está habilitado deve ser
apresentado pelo condutor na renovação do Exame de Aptidão Física e Mental, registrando
os dados no órgão ou na entidade executiva de trânsito do Estado ou do Distrito Federal.
A Resolução determina, ainda, que o condutor especializado que não apresentar, quando da
renovação da CNH, o comprovante de que realizou o curso de atualização, terá automatica-
mente suprimida a informação correspondente.
Esperamos que este curso seja muito proveitoso para você� Nosso intuito maior é o de
lhe apresentar dicas, conceitos e soluções práticas para ajudá-lo a resolver os problemas
encontrados no seu dia a dia de trabalho.

Bons estudos�

9
MÓDULO I
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
MÓDULO I
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO

1 Retomada dos Conteúdos do Curso de

Especialização

2 Atualização sobre Resoluções, Leis e Outros

Documentos Legais Promulgados Recentemente


MÓDULO 01 - LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO

O QUE VOCÊ
SABE SOBRE
O TEMA
Para garantir maior segurança aos
estudantes que você transporta e melhorar
a qualidade dos serviços que você oferece,
vamos relembrar o que diz o Código de
Trânsito Brasileiro (CTB) e a legislação
específica do transporte escolar.
Você lembra quais os artigos do CTB que tratam do transporte escolar?
Qual a documentação você deve apresentar para a fiscalização?
Seu veículo segue as normas brasileiras?

Para relembrar boa parte do que você apreendeu no curso de especialização e atualizar
seus conhecimentos em relação à legislação pertinente, vamos falar um pouco da
legislação de trânsito, da documentação exigida dos condutores do transporte escolar
e especificar os documentos relativos aos veículos que devem ser apresentados ao
agente de fiscalização, quando solicitados. Por fim, vamos falar das responsabilidades
do condutor de veículos de transporte escolar.

1 RETOMADA DOS CONTEÚDOS DO CURSO DE


ESPECIALIZAÇÃO

1.1 Código de Trânsito Brasileiro (CTB)


O Brasil possui um conjunto de leis que regem e disciplinam o trânsito nas vias terrestres.
A principal delas é a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o CTB. Além

14
dele, existe a legislação complementar, as Resoluções do Conselho Nacional de Trânsito
(CONTRAN), as Portarias do Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN) e outras
regulamentações estaduais e municipais.

1.2 Documentação exigida para condutor e veículo


Os veículos rodoviários autorizados a transportar escolares são: ônibus e vans. Em alguns
municípios, onde as estradas são precárias e com maior dificuldade de circulação, o
DETRAN autoriza o transporte de alunos em carros menores, desde que os veículos
sejam adaptados para o transporte de escolares e tenham passado por inspeção antes de
serem utilizados.
Os condutores de veículos de transporte escolar devem obrigatoriamente portar o original
da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), devendo estar habilitados nas Categorias
D ou E.

Os condutores de veículos de transporte escolar também deverão


portar o comprovante de realização do Curso Especializado para
DICAS

essa categoria. O condutor deverá portar o certificado até que essa


informação seja registrada no RENACH e incluída, em campo
específico da CNH, nos termos do §4º do art. 33 da Resolução do
CONTRAN nº 168/2005.

Segundo a Resolução do CONTRAN nº 285/2008, na renovação de exame de sanidade


física e mental, o condutor especializado deverá apresentar comprovante de que realizou
curso de atualização no qual está habilitado registrando os dados no órgão ou na entidade
executiva de trânsito do Estado ou Distrito Federal. Caso o comprovante não seja
apresentado, a informação será suprimida de sua CNH.
A Resolução do CONTRAN nº 205/2006 estabelece os documentos de porte obrigatório
e também determina que esses documentos devem ser os originais. Em relação à
documentação do veículo, é obrigatório portar o Certificado de Registro e Licenciamento
de Veículo (CRLV), que comprova o recolhimento dos impostos, das taxas e multas devidas
por parte do proprietário do veículo.
Não é mais obrigatório portar os comprovantes de pagamento do Imposto sobre
Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais
Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT).

15
1.3 Infrações de trânsito e suas penalidades
De acordo com o art. 161 do CTB, constitui infração de trânsito a inobservância a
qualquer preceito do Código, da legislação complementar ou das Resoluções do
CONTRAN, tornando o infrator sujeito a penalidades e medidas administrativas, além
das punições previstas no Capítulo XIX do Código.

SAIBA No Capítulo XV do CTB estão apresentadas as


infrações de trânsito. Consulte os art. 162 a 255 do
documento, disponíveis em: <http://www.planalto.
gov.br/ccivil_03/LEIS/L9503Compilado.htm>.

As penalidades poderão ser impostas ao


condutor, ao proprietário do veículo, ao
embarcador e ao transportador. Ao condutor
caberá a responsabilidade pelas infrações
decorrentes de atos praticados na direção do
veículo.

1.4 Legislação específica sobre transporte de escolares


O direito à educação está garantido no Art. 6 da Constituição Ferderal de 1988 como direito
social fundamental, assim como a saúde, o trabalho, o lazer, a segurança e outros (BRASIL,
1988).
O art. 4 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional – LDB – confirma o disposto na Constitui-
ção, trazendo como garantias a serem prestadas A LDB, com as modificações
pelo Estado, entre outras, o ensino fundamental, oriundas da Lei n° 10.709,
obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não de 31 de julho de 2003,
tiveram acesso na idade própria, e o atendimento ao passou a determinar a
educando, no ensino fundamental público, por meio responsabilidade de Estados
de programas suplementares de material didático- e Municípios quanto ao
escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde oferecimento de transporte
(BRASIL, 1996). escolar (BRASIL, 2003).

16
O Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA – (BRASIL, 1990) é outro instrumento
importante que trata do direito à educação, à cultura, ao esporte e ao lazer no contexto
dos princípios da prioridade absoluta e da proteção integral, que devem ser garantidos
por meio de serviços auxiliares, como o transporte escolar.

Quando não é possível garantir a escola próxima da residência


DICAS

do estudante, o que seria a situação ideal, o poder público deve


oferecer transporte escolar gratuito e de qualidade, com segurança
e conforto.

1.5 Normatização local para condução de veículos de


transporte escolar
A condução de veículos de transporte escolar está sujeita às normas específicas
elaboradas pelos municípios, com a finalidade de disciplinar esse tipo de transporte em
relação à realidade local. Portanto, as empresas que oferecem esse serviço e os seus
condutores devem procurar os órgãos de trânsito e de transporte de sua cidade para
conhecer melhor a regulamentação local. Além disso, há regras nacionais estabelecidas
pelo CTB, as quais são válidas para todos os condutores.

1.6 Responsabilidades do condutor do veículo de transporte


de escolares
Embora exista um número menor de crianças do
que de adultos circulando nas vias, proporcional-
mente elas se envolvem em mais acidentes de
trânsito. Por isso os cuidados com o transporte
escolar são tão importantes.
O condutor responsável precisa ocupar-se de
muitas atividades e tarefas:
a) verificar as condições do veículo: uma
boa checagem da parte mecânica, elétrica,
pneus, estepe, água no radiador ,etc
b) verificar se o tanque de combustível está
cheio;
c) conferir os documentos do veículo (licenciamento,
seguro etc.) e pessoais (identidade, habilitação etc.);

17
d) preservar a higiene e a conservação do veículo. Para evitar que alguém se suje ou se
machuque, manter o veículo limpo e íntegro é muito importante;
e) conduzir o veículo com segurança e perícia para zelar pela integridade física dos
estudantes;
f) obedecer às leis de trânsito e à sinalização nas estradas a fim de que a viagem seja
tranquila; dirigir com segurança, concentração e responsabilidade.

De acordo com art. 168, transportar crianças em veículo automotor


DICAS

sem observância das normas de segurança especiais estabelecidas


no CTB constitui infração gravíssima, e além da multa, resulta na
retenção do veículo até que a irregularidade seja sanada.

2 ATUALIZAÇÃO SOBRE RESOLUÇÕES, LEIS E


OUTROS DOCUMENTOS LEGAIS PROMULGADOS
RECENTEMENTE

Segundo a Lei nº 13.154/15, condutores das


categorias C, D ou E, que exerçam atividade
remunerada em veículo e que atingirem, no
período de 1 (um) ano, 14 (quatorze) pontos
por infrações de trânsito, deverão participar de
curso preventivo de reciclagem. A convocação do
motorista será feita pelo Departamento Estadual
de Trânsito (DETRAN).

A Resolução nº 557/2015 do CONTRAN alterou o art. 16 da Resolução nº 182/2005,


definindo que:
Art. 16. Na aplicação da penalidade de suspensão do direito de dirigir a autoridade levará
em conta a gravidade da infração, as circunstâncias em que foi cometida e os antece-
dentes do infrator para estabelecer o período da suspensão, na forma do art. 261 do CTB,
observados os seguintes critérios:

18
I - Para infratores não reincidentes na penalidade de suspensão do direito de dirigir no
período de doze meses:
a. de 01 (um) a 03 (três) meses, para penalidades de suspensão do direito de dirigir
aplicadas em razão de infrações para as quais não sejam previstas multas agravadas;
b. de 02 (dois) a 06 (seis) meses, para penalidades de suspensão do direito de dirigir
aplicadas em razão de infrações para as quais sejam previstas multas agravadas com fator
multiplicador de três vezes;
c. de 04 (quatro) a 10 (dez) meses, para penalidades de suspensão do direito de dirigir
aplicadas em razão de infrações para as quais sejam previstas multas agravadas com fator
multiplicador de cinco vezes;
d. de 08 (oito) a 12 (doze) meses, para penalidades de suspensão do direito de dirigir
aplicadas em razão de infrações para as quais sejam previstas multas agravadas com fator
multiplicador de dez vezes.

Por fim, é importante ressaltar que o con-


sumo de álcool associado à direção também
constitui infração. A Lei nº 11.705/2008 e Caso o condutor seja flagrado com
suas alterações (BRASIL, 2008) estabelece qualquer concentração de álcool no
que qualquer concentração de álcool por litro sangue, ele estará sujeito à penalidade
de sangue ou por litro de ar alveolar sujeita o de multa e suspensão do direito de
condutor às penalidades previstas no art. 165 dirigir por 12 meses. Além disso,
do CTB, incluindo a suspensão do direito de como medida administrativa será
dirigir. feito o recolhimento do documento de
habilitação e a retenção do veículo.

RESUMINDO
O Código de Trânsito Brasileiro - CTB estabelece normas de circulação e conduta com
o propósito de tornar o trânsito mais seguro.
As regras gerais de circulação definem o comportamento correto dos usuários das
vias, principalmente dos condutores.
Quando pensamos na responsabilidade do motorista que transporta outras vidas
além da dele, não é difícil concluir que cada um, tem muito a contribuir para
melhorar as relações entre todos os usuários das vias.

19
CONSOLIDANDO CONTEÚDOS
1) Qualquer concentração de álcool no sangue ou no ar dos
pulmões sujeita o condutor às penalidades previstas no art. 165
do CTB, incluindo:
( ) Suspensão do direito de dirigir.
( ) A renovação da Carteira Nacional de Habilitação
( ) A retenção definitiva do veículo.
( ) A proibição de circulação do veículo.
2) Segundo o CTB, as penalidades poderão ser impostas ao
condutor, ao proprietário do veículo, ao embarcador e ao
transportador. Ao condutor caberá a responsabilidade pelas
infrações decorrentes de atos praticados na direção do veículo.
( ) Certo ( ) Errado
3) Embora exista um número ____________ de crianças do
que de adultos circulando nas vias, proporcionalmente elas se
envolvem em ___________ acidentes de trânsito.
( ) maior - mais
( ) menor - mais
( ) menor - menos
( ) maior - pior
4) A condução de veículos de transporte escolar está sujeita
às normas específicas elaboradas pelos municípios, com a
finalidade de disciplinar esse tipo de transporte em relação à
realidade local.
( ) Certo ( ) Errado

20
MÓDULO II
DIREÇÃO DEFENSIVA
MÓDULO II
DIREÇÃO DEFENSIVA

1 A Direção Defensiva como Meio Importantíssimo

para a Segurança do Condutor, dos Passageiros,

dos Pedestres e Demais Usuários do Trânsito

2 A Responsabilidade do Condutor de Veículos

Especializados de Dirigir Defensivamente

3 Atualização dos Conteúdos Trabalhados Durante o

Curso Relacionando Teoria e Prática

4 Estado Físico e Mental do Condutor, Consequências

da Ingestão e Consumo de Bebida Alcoólica e

Substâncias Psicoativas
MÓDULO 02 - DIREÇÃO DEFENSIVA

O QUE VOCÊ
SABE SOBRE
O TEMA
Direção defensiva, ou direção segura,
é a melhor maneira de dirigir e de se
comportar no trânsito. É uma forma de
conduzir o veículo preservando a vida, a
saúde e o meio ambiente.
Mas, como aplicar, na prática, os conceitos da direção defensiva?
Quais os procedimentos necessários para dirigir de maneira segura?
Veículos de grande porte podem causar acidentes de trânsito?

Neste Módulo, vamos estudar um pouco a respeito dos acidentes de trânsito. Vamos
aprender a identificar suas causas e aprender a relacionar nosso comportamento com
a ocorrência dos acidentes. Vamos conhecer algumas dicas de direção defensiva para
saber como dirigir protegendo nossas vidas e a vida dos nossos passageiros.

1 A DIREÇÃO DEFENSIVA COMO MEIO IMPORTANTÍSSIMO


PARA A SEGURANÇA DO CONDUTOR, DOS PASSAGEIROS,
DOS PEDESTRES E DEMAIS USUÁRIOS DO TRÂNSITO
A direção defensiva é o modo de dirigir a fim de evitar acidentes, apesar das condições
adversas e das ações incorretas de outros motoristas ou pedestres, prevendo a possibilidade
de ocorrerem acidentes e agindo instantaneamente para evitar que eles aconteçam.

24
Podemos também conceituar a direção defensiva como sendo um conjunto de princípios
e cuidados aplicados com a finalidade de evitar acidentes.

A direção defensiva ajuda você a se proteger dos riscos que estão


DICAS

presentes ao seu redor. Nem sempre você causa o acidente, mas,


infelizmente, muitos motoristas dirigem prejudicando as condições
de segurança.

1.1 Condições adversas que contribuem para a ocorrência


de acidentes
O acidente de trânsito é todo evento ocorrido nas vias públicas, inclusive calçadas,
decorrente do trânsito de veículos e/ou pessoas, que resulta em danos humanos e
materiais. Compreende colisões entre veículos, choques com objetos fixos, capotamentos,
tombamentos e atropelamentos (IPEA, 2003).
Muitos acidentes são causados por situações adversas, que são aquelas situações
contrárias ao desejado ou esperado. Na direção defensiva, o motorista precisa estar prepa-
rado para reconhecer as seguintes condições:
• condições adversas de luz: a importância de ver e ser visto;
• condições adversas de tempo (clima);
• condições adversas na via;
• condições adversas dos veículos;
• condições adversas de tráfego;
• condições adversas dos condutores.

2 A RESPONSABILIDADE DO CONDUTOR DE VEÍCULOS


ESPECIALIZADOS DE DIRIGIR DEFENSIVAMENTE
O motorista de transporte escolar é reconhecido como um profissional de alta capacidade
pelos outros condutores. Seu exemplo no trânsito pode ser importante para a implantação
de uma nova mentalidade.

25
2.1 Como evitar acidentes com pedestres e outros integrantes
do trânsito
Atitudes que valem para todos.
1. Para reduzir a velocidade é necessário ter cautela. Sinalize adequadamente e a tempo.
Indique sempre essa manobra;
2. Diante de um cruzamento, dimuna a velocidade e demonstre precaução. Tenha
sempre total controle sobre o veículo;
3. Mesmo que o semáforo esteja verde para você, não entre em um cruzamento se
houver risco para os seus passageiros ou para as outras pessoas e veículos;
4. Jamais desafie o outro condutor. Se você notar que alguém deseja ultrapassar, reduza
a velocidade e permita a ultrapassagem;
5. Evite freadas bruscas. Elas podem causar acidentes ou machucar seus passageiros;
6. Evite buzinar, principalmente se você estiver
próximo a hospitais ou escolas. A buzina deve
ser utilizada apenas para alertar condutores ou
pedestres em caso de risco;
7. Tenha cuidado com:
• calçadas e passeios públicos;
• ciclistas;
• vegetação;
• animais na pista;
• estreitamentos de pista.

2.2 Procedimentos e cuidados antes da viagem


Antes de iniciar uma viagem, é recomendável adotar alguns procedimentos para que o percurso
decorra sem incidentes e para que os estudantes sejam bem tratados e bem atendidos durante
todo o trajeto. São eles:
• procure conhecer bem o itinerário antes de iniciar a viagem;
• identifique as paradas para embarque e desembarque dos estudantes;
• observe os horários que devem ser cumpridos;
• conheça o traçado das vias e rodovias pelas quais terá que passar;

26
• tenha sempre à mão os números de Ao dirigir em estradas e rodovias,
telefones úteis para qualquer emergência é recomendável fazer previamente
(190 – Polícia Militar, 191 – Polícia uma avaliação das condições
Rodoviária Federal, 192 – SAMU, 193 – das vias, buscando informações
Corpo de Bombeiros); no Departamento Nacional de
• esteja atento aos locais onde as vias são Infraestrutura de Transportes
mais perigosas e exigem mais cautela na (DNIT), na Polícia Rodoviária ou
condução do veículo. em outro órgão regional responsável
pelas rodovias.

2.3 Cuidados com estudantes durante a viagem


Durante o trajeto ou nas paradas para embarque e desembarque, alguns cuidados devem
ser obrigatoriamente observados. A lista a seguir detalha alguns deles:
• dirigir em uma velocidade compatível com as condições da via, respeitando os
limites estabelecidos. Nas paradas, a velocidade deve ir diminuindo aos poucos, até
a total parada do veículo;
• para o embarque e desembarque de estudantes, o ônibus deverá estar parado junto à
guia (meio-fio) e posicionado sempre no sentido do fluxo;
• só abra a porta quando o veículo estiver totalmente parado e estacionado em local
seguro;
• não abra a porta nem a deixe aberta sem ter a certeza de que isso não vai trazer
perigo para você ou para os estudantes;
• preste atenção para que seus estudantes não abram as portas do veículo;
• o embarque e o desembarque devem ocorrer sempre junto à calçada;
• ao desembarcar, os estudantes devem ser lembrados para não atravessar a rua
pela frente do ônibus. Como muitos estudantes têm baixa estatura, nem sempre são
vistos pelos motoristas e podem ser atropelados;
• em local onde o estacionamento é proibido, o veículo só deverá ficar parado durante
o tempo suficiente para o embarque ou o desembarque de escolares, e desde que a
parada não venha a interromper o fluxo de veículos ou a locomoção de pedestres;
• alguns estudantes necessitam de cuidados especiais, principalmente durante o
embarque e o desembarque do veículo;

27
• o veículo só deverá ter a porta fechada após o total desembarque de todos os
estudantes.

3 ATUALIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS TRABALHADOS


DURANTE O CURSO RELACIONANDO TEORIA E
PRÁTICA
Os veículos de grande porte, em função de suas dimensões, apresentam uma capacidade de
manobra muito limitada quando comparados aos veículos menores. Assim, todas as manobras,
sem exceção, são mais difíceis de executar:
• as curvas precisam ter raios maiores, ou seja, devem ser feitas mais abertas;
• em frenagens, os veículos de grande porte precisam do dobro ou até do triplo da
distância para parar, quando comparados com veículos menores.
Alguns fatores contribuem para a redução na concentração do condutor:
• usar o telefone celular ao dirigir, mesmo que seja viva-voz;
• assistir à televisão ou ao DVD a bordo enquanto dirige;
• ouvir aparelho de som em volume que não permita escutar os sons do seu próprio
veículo, dos outros veículos ou dos estudantes;
• realizar leitura ao dirigir (jornais, revistas, mapas, propaganda etc.);
• fumar dirigindo ou ingerir bebidas (refrigerante, café, suco, água);
• transportar animais soltos e desacompanhados no interior do veículo;
• transportar na cabine objetos que possam se deslocar durante o percurso.

Geralmente nós não conseguimos manter nossa atenção durante o


DICAS

tempo todo enquanto dirigimos. Constantemente somos levados a


pensar em outras coisas, sejam elas importantes ou não.

Em relação aos cuidados com a operação, algumas ações favorecem a inclusão do condutor
num comportamento considerado prejudicial ao trânsito:
• não acionar freio de estacionamento;
• dirigir com o pé sobre a embreagem, prejudicando a vida útil do sistema;

28
• não usar cinto de segurança ou deixar de solicitar aos ocupantes do veículo que o
façam;
• dirigir com apenas uma das mãos (falar ao celular, colocar a mão para fora do veículo,
deixar a mão sobre a alavanca do câmbio, manusear constantemente o rádio, não olhar
para frente com a devida atenção);
• não regular os espelhos retrovisores, criando �pontos cegos�;
• deixar de sinalizar mudança de direção;
• acionar a embreagem antes do freio, desfavorecendo o uso do freio motor;
• não regular o assento (distância, inclinação e postura).
Atitudes do condutor preventivo.
1. Antes de tudo, avalie todos os aspectos que puder. Reflita sobre todas as condições
antes de iniciar a viagem e durante todo o trajeto. Mantenha sempre o controle,
independentemente das ações dos outros;
2. Adapte-se ao ritmo dos outros condutores, aceite as condições do trânsito e as
condições da via;
3. Respeite sempre os limites de velocidade. Em situações de risco, dirija abaixo da
velocidade;
4. Ajuste seu modo de dirigir às condições atmosféricas e a todas as condições
adversas;
5. Procure sempre prever o perigo. Essa é a única forma de descobrir o que fazer, e agir
a tempo;
6. Demonstre calma e deixe claras suas intenções aos outros motoristas;
7. Não faça nada que desvie sua atenção ao dirigir.

4 ESTADO FÍSICO E MENTAL DO CONDUTOR,


CONSEQUÊNCIAS DA INGESTÃO E CONSUMO DE
BEBIDA ALCOÓLICA E SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS
Alguns dos fatores, que alteram seu estado físico e mental, reduzem a sua concentração e
retardam os reflexos são:
• consumir bebidas alcoólicas;
• usar drogas, que serão verificadas conforme determinam as Resoluções 517 e 529
do CONTRAN;

29
• usar medicamento que modifique o
comportamento;
• ter participado, recentemente, de
discussões fortes com familiares, no
trabalho, ou por qualquer outro motivo;
• ficar muito tempo sem dormir, dormir
pouco ou dormir muito mal;
• ingerir alimentos muito pesados, que
acarretam sonolência.
Fatores humanos ou comportamentos também devem ser considerados importantes na
ocorrência de acidentes, por exemplo:
• ocorrência de fadiga, resultante do excesso de trabalho ou das más condições
ergonômicas do veículo;
• aspectos psíquicos do condutor, que influenciam sua maneira de ser e de se
comportar.
Todo condutor deve realizar exames periódicos e adotar algumas práticas de direção que
podem prevenir doenças e evitar acidentes ou aposentadorias por invalidez. O Programa
de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO –, desenvolvido pelo Ministério do
Trabalho e Emprego – MTE – e detalhado na Norma Regulamentadora 7 – NR7 –, tem por
objetivo promover e preservar a saúde dos trabalhadores.

Para conhecer melhor as ações do PCMSO acesse


a página do programa no site do MTE e consulte o
documento. Disponível em: <http://portal.mte.gov.
br/seguranca-e-saude-no-trabalho/normatizacao/
normas-regulamentadoras>.

Não podemos nos esquecer, também, da saúde psicológica. A pressão no dia a dia é muito
grande. Isso sem falar dos riscos de acidentes, assaltos e outros eventos indesejáveis.
Por fim, lembramos que a combinação álcool-volante resulta em situações de muito risco.
Grande parte dos acidentes com vítimas fatais envolvem um motorista alcoolizado.

30
O álcool presente na corrente sanguínea provoca alterações na percepção e o retardamento
dos reflexos. A dosagem excessiva conduz à perigosa diminuição da percepção e à total
lentidão dos reflexos, diminuindo a consciência do perigo. Todo condutor em estado de
embriaguez, mesmo leve, compromete sua segurança, a dos
demais usuários da via e a dos estudantes.

Ingerir bebidas alcoólicas ou usar


drogas, além de reduzir a concentração,
afeta a coordenação motora, muda
o comportamento e diminui o
desempenho, limitando a percepção
de situações de perigo e reduzindo
a capacidade de ação e reação do
motorista.

A Lei nº 11.705/2008 (Lei Seca) e suas alterações modifica os artigos 165, 262, 276, 277 e
306 do CTB. Ela define novas regras para o consumo de bebidas alcoólicas por condutores
de veículos e estabelece que esse consumo está proibido para todos os condutores, qualquer
que seja a quantidade ingerida.

RESUMINDO
O condutor de veículos de grande porte, como ônibus e caminhões, quando realiza
manobras como conversões, ultrapassagens, manobras em cruzamentos, frenagens ou
paradas, deve ser mais cuidadoso do que os outros motoristas.
Algumas atitudes dos condutores podem salvar muitas vidas. É indispensável
manter atenção aos requisitos de segurança, utilizando sempre a direção defensiva a
seu favor.
Todo condutor de transporte escolar em estado de embriaguez, mesmo leve,
compromete sua segurança, a dos demais usuários da via e a dos estudantes que
transporta no veículo.

31
CONSOLIDANDO CONTEÚDOS
1) Dirigir enquanto fala ao celular:
( ) É sempre perigoso, podendo causar acidentes graves.
( ) Não oferece riscos.
( ) Não oferece riscos quando você utiliza o viva-voz.
( ) Oferece riscos controlados e pode ajudar a esclarecer
dúvidas.
2) Colisões entre veículos, choques com objetos fixos,
capotamentos, tombamentos e atropelamentos de pedestres e
ciclistas são considerados acidentes de trânsito.
( ) Certo ( ) Errado
3) O álcool presente na corrente sanguínea provoca:
( ) Queima de gordura corporal e melhora na sensibilidade.
( ) Aceleração do metabolismo e perda de peso.
( ) Aprimoramento na percepção e o refinamento dos reflexos.
( ) Alterações na percepção e o retardamento dos reflexos.
4) A combinação álcool-volante resulta em situações de muito
risco. Felizmente, após a publicação da Lei nº 12.760/12,
praticamente não ocorrem mais acidentes com vítimas fatais
envolvendo motoristas alcoolizados.
( ) Certo ( ) Errado

32
MÓDULO III
NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS,
RESPEITO AO MEIO AMBIENTE E
CONVÍVIO SOCIAL
MÓDULO III
NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS, RESPEITO AO
MEIO AMBIENTE E CONVÍVIO SOCIAL

1 Retomada dos Conteúdos Trabalhados no Curso de

Especialização, Estabelecendo a Relação com a

Prática Vivenciada pelos Condutores no Exercício

da Profissão

2 Atualização de Conhecimentos
MÓDULO 03 - NOÇÕES DE PRIMEIROS
SOCORROS, RESPEITO AO MEIO AMBIENTE
E CONVÍVIO SOCIAL

Você conhece as técnicas de primeiros


socorros?
Conhece a legislação e a importância do
respeito ao meio ambiente?
Lembra-se das regras de convívio social no trânsito?

Um veículo acidentado, um local em chamas, vítimas presas nas ferragens, pessoa


com algum mal súbito. Essas são situações distintas, que devem ser consideradas na
escolha da melhor forma do socorro das vítimas. Neste Módulo, vamos conhecer os
procedimentos corretos para prestar os primeiros socorros, saber quais os cuidados
devemos ter com o meio ambiente e como melhorar nosso convívio social.

1 RETOMADA DOS CONTEÚDOS TRABALHADOS NO


CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO, ESTABELECENDO A
RELAÇÃO COM A PRÁTICA VIVENCIADA PELOS
CONDUTORES NO EXERCÍCIO DA PROFISSÃO
A omissão de socorro é CRIME. Além disso, temos que estar preparados para fazer o
atendimento sem agir com negligência nem imprudência.

36
1.1 Primeiros socorros
Primeiro socorro é o tipo de atendimento, temporário e imediato, prestado a vítima de
acidente ou mal súbito, antes da chegada do socorro médico especializado. Sua finalidade
é manter as funções vitais da vítima e evitar o agravamento da situação, até que a assistên-
cia médica e especializada possa chegar ao local. Esse atendimento pode proteger a pessoa
contra maiores danos.

Cada acidente é diferente do outro, por isso, só se pode saber a


DICAS

melhor forma de agir quando se conhece as características do


acidente. Um veículo em chamas, um local perigoso (uma curva,
por exemplo), vítimas presas nas ferragens etc. Tudo isso interfere
na melhor forma do socorro.

Antes de iniciar o atendimento, certifique-se de que existe segurança suficiente para você
permanecer no local. Se você for prestar os primeiros socorros, a sequência das ações deve ser:
1) manter a calma;
2) garantir a sua segurança;
3) sinalizar o local;
4) solicitar socorro;
5) verificar a situação das vítimas;
6) realizar atendimento pré-hospitalar.

1.2 Verificação das condições gerais das vítimas


A verificação das condições da vítima é feita por duas frentes:
1ª - extra hospitalar: socorro efetuado no local do acidente, realizado por leigos,
complementada pela equipe do SAMU, Corpo de Bombeiros e equipes de socorro das
concessionárias das rodovias;
2ª - intra hospitalar: serviço de atendimento de emergência realizado dentro do
hospital, depois que a vítima foi removida do local do acidente.
Sua ajuda será essencial no atendimento extra-hospitalar. Ao se aproximar e iniciar seu
contato, preocupe-se em verificar os sinais vitais.
Verifique os batimentos cardíacos e a respiração. Se você perceber que a vítima não
responde e não respira, inicie a Reanimação Cardiopulmonar (RCP) imediatamente fazen-

37
do compressões torácicas. Se você possui treinamento, poderá fazer a RCP até a chegada da
equipe especializada.
Caso você possua treinamento de socorrista, você poderá fornecer a RCP e, quando
possível, realizar a ventilação utilizando a proporção de 30 compressões para cada 2
ventilações (AHA, 2015).

A respiração boca a boca somente é recomendada para os casos


DICAS

em que você tiver disponível o equipamento para barreira


biológica (máscara para RCP). Caso você esteja protegido, iniciar
as compressões imediatamente com a velocidade de 100 a 120/min,
como recomendado pelo AHA (2015).

Segure a cabeça da vítima, pressionando a região das orelhas e impedindo a movimentação


da cabeça. Se a vítima estiver de bruços ou de lado, procure alguém treinado para avaliar
se ela necessita ser virada e como fazê-lo. Em geral ela só deverá ser virada se não estiver
respirando. Se estiver de bruços e respirando, sustente cabeça nessa posição e aguarde o
socorro chegar.
Terminada a verificação de sinais vitais, devemos nos preocupar em dar sequência ao
atendimento, partindo para a avaliação secundária. Verificamos, nesse caso: objetos
encravados, deslocamento de articulações, estados de choque, hemorragias, e monitoramento
de sinais vitais.

Nos casos de hemorragias sérias,


desmaios, convulsões, queimaduras
graves, choques elétricos, fraturas e
amputações, obstrução de vias aéreas
por corpo estranho (OVACE), aguarde
a chegada do socorro médico especiali-
zado, que saberá exatamente qual a
melhor forma de agir em cada caso.

1.3 Cuidados com a vítima (o que não fazer)


Sua intenção é ajudar, mas muitos procedimentos podem agravar a situação das vítimas. Os
erros mais comuns e que devem ser evitados são:

38
• movimentar a vítima;
• retirar capacetes de motociclistas;
• aplicar torniquetes para estancar hemorragias;
• dar alguma coisa para a vítima tomar.

2 ATUALIZAÇÃO DE CONHECIMENTOS
Os meios de transporte são responsáveis pela maior parte da poluição de gases e partí-
culas na atmosfera. No entanto, a poluição gerada pelos veículos não é apenas a poluição
do ar.

2.1 O veículo como agente poluidor do meio ambiente


Entende-se por poluição a deterioração das condições ambientais que pode atingir o ar, a
água e o solo. Várias cidades vêm adotando medidas restritivas com o intuito de mini-
mizar os impactos negativos ao ambiente. Esse é considerado um tema de preocupação de
caráter internacional, resguardadas as especificidades de cada local, havendo necessidade
de ser abordado de forma sistemática.
Os veículos podem deteriorar o meio ambiente de diversas formas:
• emissão de gases e partículas (fumaça);
• emissão sonora;
• poluição das águas.

2.2 Projeto Despoluir do Sistema CNT


O Despoluir da CNT e do SEST SENAT, tem como uma de suas principais ações a
avaliação veicular ambiental voltada a redução da emissão de poluentes. Essa avaliação é
feita por meio de aferição do veículo. Para participar, você motorista, deverá entrar em
contato com a federação de transporte de seu estado e solicitar a visita da equipe técnica
do Despoluir, ou ligar para o número 0800 728 2891, para maiores informações.

2.3 Manutenção preventiva do veículo de transporte escolar


Uma manutenção bem executada é fundamental para que a vida útil prescrita de um
veículo ou de um equipamento seja maximizada, tanto no que se refere ao seu desempe-
nho quanto à sua disponibilidade. Alguns dos principais objetivos da manutenção
preventiva são:
• otimizar os insumos, garantindo mais segurança e reduzindo os impactos
ambientais;

39
• garantir a frota disponível para a operação do serviço;
• manter o controle do histórico da manutenção ao longo de toda a vida útil do
veículo.
A manutenção preventiva é efetuada frequentemente de acordo com critérios pré-
estabelecidos para reduzir a probabilidade de falha do veículo ou a degradação de um
serviço efetuado. Os tipos de manutenção preventiva são:
• manutenção sistemática: de acordo com o tempo de uso do equipamento;
• manutenção condicional: executada de acordo com o estado do equipamento após a
evolução de um sintoma significativo.
A manutenção sistemática ou programada é realizada geralmente em intervalos fixos.
Especialistas recomendam que ela seja adotada somente se sua utilização criar uma
oportunidade para reduzir falhas que não são detectáveis antecipadamente ou se ela for
imposta por exigência de produção ou segurança.
A manutenção preventiva evita que potenciais problemas ocorram e possibilita a tomada
de ações para aumentar a segurança e evitar acidentes. Dentre outros, são itens básicos
que devem ser verificados:
• pneus e rodas;
• cintos de segurança;
• faróis, lanternas, luz de freio, pisca-
pisca e pisca-alerta;
• freios;
• limpadores de parabrisa;
• nível de água do radiador;
• nível de óleo;
• direção.

2.4 Indivíduo como cidadão


Um verdadeiro cidadão é um indivíduo consciente de seu papel na sociedade. A cidadania
pode ser definida como o conjunto de direitos e deveres que um indivíduo tem perante o
Estado, que constituem as normas de conduta do cidadão.
SAIBA Ser cidadão é participar ativamente da vida e do
governo de seu povo. Vamos conhecer mais sobre
esses direitos e deveres. Assista ao vídeo e discuta
com seus colegas: <https://www.youtube.com/
watch?v=kkWrY_zn5O0>.
40
As normas de conduta são definidas por leis e códigos. No Brasil, a lei máxima é a
Constituição Federal (BRASIL, 1988), que prevê uma série de direitos individuais, com-
postos tanto por direitos do homem quanto por direitos fundamentais. Essa distinção se
faz porque os chamados direitos do homem são aqueles inerentes à condição humana,
cabendo ao Estado, por meio da Constituição, não o dever de criá-los, mas somente de
reconhecê-los como pré-existentes.
Ainda sob essa perspectiva, existe o direito à educação. A Constituição diz que �a educação
é direito de todos, dever do Estado e da família�. Isso significa, em primeiro lugar, que o
Estado deve fornecer ou possibilitar, a todos, acesso aos serviços educacionais e que, em
segundo lugar, é dever da família verificar que seus membros tenham acesso à educação.

SAIBA Assista ao vídeo sobre Direito à Educação


na Diversidade: <https://www.youtube.com/
watch?v=8xEpmYRTzeU>.

RESUMINDO
O trânsito é um dos ambientes em que há grande quantidade de interações entre
diferentes grupos. Dizemos que o trânsito é democrático, pois qualquer um pode
participar dele, seja como condutor, seja como pedestre.
Como usuário do trânsito e cidadão é muito importante saber prestar os primeiros
socorros e atender às vítimas no trânsito.
Conhecer as normas e saber lidar com as pessoas no trânsito é fundamental.
Desrespeitar as leis de trânsito, além de ser um fator de risco de acidentes, não condiz
com uma boa imagem profissional. O comportamento do condutor é muito importante
em sua atividade.CONSOLIDANDO CONTEÚDOS

1) Coloque Verdadeiro (V) ou Falso (F):


( ) Recomenda-se fazer a manutenção veicular apenas nos
casos de quebra.
( ) Em todos os casos de acidente, a omissão de socorro é
CRIME.
( ) No Brasil, a lei máxima é a Constituição Federal.
( ) Nas hemorragias sérias, os primeiros socorros devem ser
feitos por qualquer pessoa o mais rápido possível.

41
2) A cidadania pode ser definida como o conjunto de direitos e
deveres que um indivíduo tem perante o Estado, que constituem
as normas de conduta do cidadão.
( ) Certo ( ) Errado
3) Os principais tipos de manutenção preventiva são:
( ) Sistemática e superficial.
( ) Sistêmica e condicional.
( ) Sistemática e condicional.
( ) Sistêmica e superficial.
4) A poluição causada pelos veículos de transporte envolve a
deterioração das condições ambientais e pode atingir o ar, a água
e o solo.
( ) Certo ( ) Errado

42
MÓDULO IV
RELACIONAMENTO INTERPESSOAL
MÓDULO IV
RELACIONAMENTO INTERPESSOAL

1 Atualização dos Conhecimentos Desenvolvidos

no Curso

2 Retomada dos Conceitos

3 Relação da Teoria e da Prática

4 Principais Dificuldades Vivenciadas e Alternativas

de Solução
MÓDULO 04 - RELACIONAMENTO INTERPESSOAL

O QUE VOCÊ
SABE SOBRE
O TEMA
Você sabe se relacionar com crianças e
adolescentes?
Como manter o diálogo e o respeito com os estudantes?
Quais cuidados devemos ter na forma de tratar crianças e jovens?

Quando aprendemos a ver as coisas do ponto de vista do outro, entendendo seus valores,
tem início a possibilidade de se estabelecerem relações. A seguir vamos compreender
como as crianças e os jovens se diferenciam dos demais passageiros e aprender qual a
melhor forma de tratá-los em sua atividade de transporte escolar.

1 ATUALIZAÇÃODOSCONHECIMENTOSDESENVOLVIDOS
NO CURSO
A base para boas relações interpessoais é
compreender que cada pessoa tem uma
personalidade própria, que precisa ser respeitada Podemos conceituar relações
e que traz consigo, em todas as situações, humanas como uma disposição
necessidades sociais, materiais e psicológicas, interior, uma aceitação do outro,
que precisa satisfazer, e que influenciam o seu que transparece no modo de falar,
comportamento. de olhar, na postura e, sobretudo,
na forma adequada de agir. É a
técnica de convivência.

46
1.1 As diferenças individuais
Diferenças individuais são as várias formas em que os indivíduos se distinguem uns dos
outros, seja nos aspectos físicos, psíquicos, intelectuais, emocionais ou sociais. Podemos
destacá-las por meio dos seguintes pontos:
Fatores que determinam as diferenças individuais
Atitudes Grau de maturidade Aspirações Temperamento
Aptidões Constituição Física Interesses Saúde
Habilidades Sexo Sensibilidade Valores
Inteligência Idade Sociabilidade Pontos de vista

É possível distinguir diferentes aspectos na conduta de


qualquer indivíduo e é o seu comportamento total
que consideramos como personalidade.
A Lei 13.146/2015 instituiu o Estatuto
da Pessoa com Deficiência, no intuito
de assegurar e a promover condições de
igualdade e o pleno exercício dos direitos
por pessoas com deficiência, inclusive para a
utilização de equipamentos públicos como o
transporte.

1.2 Fatores que determinam a personalidade


A personalidade é o conjunto dos processos psicológicos do indivíduo, que lhe permitem
condutas próprias. A personalidade é construída a partir de aspectos inatos e adquiridos.
a) Inatos
• Caracteres físicos: fatores como raça, sexo, cor, altura etc.;
• Temperamento: tendência que faz o indivíduo reagir de maneira peculiar;
• Inteligência: capacidade dos indivíduos para enfrentar certas situações ou executar
certas tarefas.
b) Adquiridos
• Caráter: aspecto da personalidade responsável pela forma habitual e constante de
agir peculiar a cada indivíduo; é um conjunto de traços particulares de cada pessoa;
• Cultura: são os costumes, as tradições, padrões de vida, os modos de produção, os
valores e as instituições de um grupo social.

47
1.3 Fatores que influenciam no processo perceptivo
A percepção é o processo pelo qual adquirimos conhecimento sobre o mundo externo.
Alguns fatores influenciam a percepção:
• seletividade perceptiva (percebemos apenas parte dos estímulos);
• características pessoais (usar a si próprio como referência);
• experiências passadas (anteriores);
• condicionamento (premiar ou punir por uma resposta);
• fatores contemporâneos (fatores presentes e situacionais).

2 RETOMADA DOS CONCEITOS


A palavra comunicar significa tornar comum. Comunicação e convivência estão na raiz da
comunidade, agrupamento caracterizado por forte coesão, baseada no consenso espontâneo
dos indivíduos.

Todo ser humano tem a capacidade É importante verificar se o processo de


de se comunicar. Entretanto, a comunicação está adequado ou se ele
qualidade da mensagem transmitida está bloqueado por alguma barreira da
e o entendimento de seu conteúdo comunicação.
muitas vezes deixam a desejar,
Você sabe quais são as barreiras que podem
comprometendo significativamente
atrapalhar a comunicação?
as relações interpessoais.

Barreiras da comunicação
Dificuldades de expressão Estereótipos e preconceitos
Timidez / Medo de expressar suas opiniões Comportamento defensivo
Escolha inadequada do receptor Diferença de status
Escolha inadequada do meio Estado físico ou emocional
Suposições Palavras de duplo sentido
Excesso de intermediários Palavras técnicas
Atitude de pouco interesse pelo que o outro Diferenças de percepção
tem a dizer
Preocupação Interação social
Estamos sempre comunicando algo, seja por meio de palavras, gestos, postura corporal etc.
O simples fato de estar na presença do outro modifica o contexto perceptivo, promovendo a
interação.
48
SAIBA Assista a este vídeo sobre estereótipos e preconceitos:
<https://www.youtube.com/watch?v=_
Y9TTjQtCuY>.

3 RELAÇÃO DA TEORIA E DA PRÁTICA


Os adultos tendem a modificar a sua linguagem durante a comunicação com as crianças.
Em geral, ao conversar com crianças pequenas, os adultos tendem a falar mais alto,
exageram na inflexão vocal e usam frases mais simples, tudo para tornar a fala mais agradável
a elas.
Na verdade, estudos mostram que é mais adequado se comunicar com as crianças
utilizando a fala normal adulta. A criança prefere ser tratada da mesma forma que o
adulto, mesmo que ela escute mais e consiga se expressar menos.
Com os adolescentes é necessário ter paciência, pois, em geral, eles parecem não se interessar
pelo assunto que estamos tratando. É importante adotar algumas estratégias de comunica-ção:
preste atenção ao comportamento dos jovens e respeite sua forma de ser e agir; caso não
seja demonstrada receptividade não desanime, pois pode ser apenas um comportamento mo-
mentâneo; não insista e espere outra oportunidade para conversar.
DICAS

Demonstre sempre interesse e procure saber mais sobre os assuntos


que interessam a eles.

4 PRINCIPAIS DIFICULDADES VIVENCIADAS E


ALTERNATIVAS DE SOLUÇÃO
O transporte escolar emprega milhares de condutores, devidamente treinados para trafegar
nas ruas e nas estradas e transportar centenas de crianças e adolescentes. Os motoristas
do transporte de escolares são profissionais capacitados para dirigir defensivamente e com
segurança.

Conduzir veículos do
transporte escolar exige
muita preparação e
consciência, pois nas mãos
desses profissionais estão
muitas pessoas.

49
É também função do condutor transmitir segu-
rança e tranquilidade aos escolares, deixando
Um condutor de veículo calmos e confiantes também os pais e responsáveis.
de transporte escolar é um Esses estudantes estão expostos a riscos e a perigos
profissional especializado, ou no trânsito, que estão relacionados diretamente com:
seja, possui conhecimento e
• os veículos;
está preparado para respeitar
as normas de trânsito, além • os condutores;
de estar consciente da sua
• as vias de trânsito;
responsabilidade ao lidar
com crianças e adolescentes • o ambiente;
e conduzir o veículo com
• o comportamento das pessoas.
cuidado e segurança.

4.1 Situações de emergência com os estudantes


Em situações de emergência, os escolares necessitam de atenção especial por parte do
condutor. As crianças podem ficar nervosas e piorar ainda mais a situação, aumentando
os riscos de acidente ou agravando o problema. Nesses casos, o condutor deve explicar e
orientar os estudantes, sem desviar a atenção do trânsito. Quando isso não for possível ele
deve estacionar o veículo. Se o condutor agir com sensatez, responsabilidade e cuidado,
ele pode transmitir segurança e evitar que a situação fique ainda mais complicada.
Pode acontecer de alguma criança se sentir mal durante a viagem. Se isso ocorrer, avise o
mais rápido possível o responsável.

Em caso de estado grave de saúde, é preciso procurar um hospital


DICAS

ou posto de saúde mais próximo. Além de procurar socorro e cuidar


da criança, o condutor deve acalmar as demais crianças e contar com o
socorro especializado.

O veículo de transporte escolar dispõe de equipamentos e sistemas importantes para


evitar situações de perigo que possam levar a acidentes, como, por exemplo, sistema de
freios, suspensão, direção, iluminação, pneus e outros. Em caso de avaria ou pane no
veículo, reduza a velocidade, sinalize com seta e sinal de braço. Durante todo o processo,
converse calmamente com as crianças e explique o que está acontecendo.
Quando o veículo não pode mais prosseguir, pare em local seguro e acione o pisca-alerta.
Coloque o triângulo de segurança, avalie o problema e solicite ajuda. Todos os escolares

50
devem ser mantidos dentro do veículo, com a porta fechada e assistidos pelo auxiliar
(monitor de transporte escolar), enquanto é feita a correção do problema mecânico.

4.2 Cuidados especiais e atenção com escolares e seus


responsáveis
A baixa estatura das crianças dificulta uma visão ampla da via, principalmente entre os
veículos estacionados. Por esse motivo, também é maior a dificuldade de serem vistos pelos
condutores. As crianças também apresentam maior dificuldade de identificar a origem dos
sons e de avaliar o tempo e a distância, além de se desequilibrarem com maior facilidade,
pois seu centro de gravidade encontra-se mais próximo da cabeça.
Para oferecer maior qualidade na atividade de transporte escolar:
• trate todas as crianças igualmente, com carinho e atenção. Mas saiba ser firme e
determine as regras que devem ser obedecidas durante o percurso;
• não permita que algumacriança viaje sem utilizar o cinto de segurança. Além de ser
obrigatório por lei, é fundamental para a segurança das crianças menores;
• fique atento para que as crianças não coloquem braços ou a cabeça para fora da
janela do veículo;
• ao estacionar o veículo para embarque ou desembarque das crianças, somente abra
a porta quando o veículo estiver completamente parado;
• o porta a porta faz parte do serviço de transporte de escolares. Ao buscar ou
entregar a criança em casa ou na escola, o condutor ou o monitor deve apanhar a
criança e entregá-la aos pais ou responsáveis diretamente na porta de casa ou da
escola;
• preste atenção às mudanças no comportamento das crianças. Quando solicitado,
não deixe de repassar recados dos pais para os professores e vice-versa. O motorista é
um elo importante entre os pais e a escola;
• dispense maior atenção e pronto atendimento às crianças com alguma restrição de
mobilidade ou deficiência. Mas cuidado, não exponha a sua deficiência e não cause
constrangimento à criança.

RESUMINDO
O motorista deve ser paciente e colaborar com o processo de evolução e desenvolvi-
mento dos adolescentes. Precisa, também, dar bons exemplos de comportamento
e reforçar a importância da segurança no transporte de escolares e do exercício da
cidadania no trânsito.

51
O motorista deve ajudar também na integração social, mostrando que todos são
iguais e devem ser tratados com educação e respeito.
É natural crianças e adolescentes estarem brincarem durante todo o tempo, ainda
mais quando estão em grupo. Por isso, o condutor deve ter paciência e atenção
redobrada no trânsito e uma boa relação com os pais e responsáveis dos alunos,
atuando de forma conjunta na educação dos escolares para o comportamento deles no
trânsito.

CONSOLIDANDO CONTEÚDOS
1) É possível distinguir diferentes aspectos na conduta de
qualquer indivíduo e é o seu comportamento total que
consideramos como:
( ) Capacidade.
( ) Intelectualidade.
( ) Personalidade.
( ) Amizade.
2) A baixa estatura das crianças dificulta uma visão ampla da
via, principalmente entre os veículos estacionados. Por esse
motivo, também é maior a dificuldade de serem vistos pelos
condutores.
( ) Certo ( ) Errado
3) Ao estacionar o veículo para embarque ou desembarque das
crianças, somente abra a porta quando:
( ) Não estiver em alta velocidade.
( ) Estiver completamente parado.
( ) Não houver veículo atrás do seu.
( ) Estiver em movimento lento.
4) Sempre que necessário, os estudantes com deficiência ou
restrição de mobilidade devem descer pela porta da frente.
( ) Certo ( ) Errado

52
REFERÊNCIAS
AHA. Guidelines 2015. Versão em português - Atualização das diretrizes de RCP e ACE.
American Heart Association. Dallas, 2015.
BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do
Adolescente e dá outras providências. Brasília, 1990.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 23 de dez de
1996.
BRASIL. Lei n° 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito Brasileiro.
<http://www.planalto.gov.br>. Acesso em 14 de maio de 2008.
BRASIL. Lei nº 10.709, de 31 de julho de 2003. Acrescenta incisos aos Arts. 10 e 11 da
Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional, e dá outras providências.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília/DF: Senado, 1988.
Disponível em: www.presidencia.gov.br. Acesso em 28/06/09.
BRASIL. Lei nº 11.705, de 19 de junho de 2008. Altera a Lei n° 9.503, de 23 de setembro
de 1997, que �institui o Código de Trânsito Brasileiro�, e a Lei n° 9.294, de 15 de julho de
1996, que dispõe sobre as restrições ao uso e à propaganda de produtos fumígeros, bebidas
alcoólicas, medicamentos, terapias e defensivos agrícolas, nos termos do § 4° do Art. 220
da Constituição Federal, para inibir o consumo de bebida alcoólica por condutor de veículo
automotor, e dá outras providências.
BRASIL. Lei nº 12.760, de 20 de dezembro de 2012. Altera a Lei n° 9.503, de 23 de setembro
de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro.
BRASIL. Lei nº 12.971, de 9 de maio de 2014. Altera os Arts. 173, 174, 175, 191, 202, 203,
292, 302, 303, 306 e 308 da Lei n° 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de
Trânsito Brasileiro, para dispor sobre sanções administrativas e crimes de trânsito.
BRASIL. Lei nº 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da profissão de
motorista, para regular e disciplinar a jornada de trabalho e o tempo de direção do motorista
profissional; e dá outras providências.
BRASIL. Lei nº 13.154, de 30 de julho de 2015. Altera a Lei n° 9.503, de 23 de setembro de
1997 - Código de Trânsito Brasileiro, a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada
pelo Decreto-Lei n° 5.452, de 1o de maio de 1943, e a Lei n° 13.001, de 20 de junho de 2014; e
dá outras providências.

53
CONTRAN. Resolução nº 160, de 22 de abril de 2004. Aprova o Anexo II do Código de
Trânsito Brasileiro.
CONTRAN. Resolução nº 166 de 15, de setembro de 2004. Aprova as diretrizes da Política
Nacional de Trânsito.
CONTRAN. Resolução nº 182, de 09 de setembro de 2005. Dispõe sobre uniformização do
procedimento administrativo para imposição das penalidades de suspensão do direito de
dirigir e de cassação da Carteira Nacional de Habilitação.
CONTRAN. Resolução nº 205, de 20 de outubro de 2006. Dispõe sobre os documentos de
porte obrigatório e dá outras providências.
CONTRAN. Resolução nº 285, de 29 de julho de 2008. Alterar e complementar o Anexo II
da Resolução n° 168, de 14 de dezembro de 2004 do CONTRAN, que trata dos cursos para
habilitação de condutores de veículos automotores e dá outras providências.
CONTRAN. Resolução nº 517, de 29 de janeiro de 2015. Altera a Resolução CONTRAN
nº 425, de 27 de novembro de 2012, que dispõe sobre o exame de aptidão física e mental, a
avaliação psicológica e o credenciamento das entidades públicas e privadas de que tratam o
Art. 147, I e §§ 1º a 4º, e o Art. 148 do Código de Trânsito Brasileiro.
CONTRAN. Resolução nº 529, de 14 de maio de 2015. Altera o Art. 3º da Resolução
CONTRAN nº 517, de 29 de janeiro de 2015, de forma a prorrogar o prazo para a exigência
do exame toxicológico de larga janela de detecção.
CONTRAN. Resolução nº 557, de 15 de outubro de 2015. Altera os incisos I e II do
Art. 16 da Resolução nº 182, de 09 de setembro de 2005, que dispões sobre uniformização
do procedimento administrativo para imposição das penalidades de suspensão do direito de
dirigir e de cassação da Carteira Nacional de Habilitação.
DENATRAN Departamento Nacional de Trânsito. Manual brasileiro de sinalização de
trânsito do DENATRAN: sinalização de áreas escolares / Apresentação Carlos Antônio
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DETRAN/SP. Noções de Primeiros Socorros no Trânsito. Secretaria de Estado de Segurança
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CEP: 70070-944 | Brasília/DF
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