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Atualização para

Condutores de veículos
de transporte coletivo
de passageiros

Educação presencial
ATUALIZAÇÃO
PARA
CONDUTORES
DE VEÍCULOS DE
TRANSPORTE
COLETIVO DE
PASSAGEIROS
Diretoria Executiva Nacional
Assessoria de Desenvolvimento Profissional
Educação Presencial
Atualização para Condutores de Veículos de Transporte Coletivo de Passageiros
Material do aluno

Julho/2018
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Atualização para condutores de veículos de transporte coletivo


de passageiros: material do aluno.
– Brasília: SEST/SENAT, 20168
70 p. : il.

1. Transporte de passageiro. 2. Trânsito – legislação.


3. Direção defensiva. 4. Relações humanas. I. Serviço Social
do Transporte. II. Serviço Nacional de Aprendizagem do
Transporte. III. Título.

CDU 656.025.2
ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE
VEÍCULOS DE TRANSPORTE COLETIVO DE
PASSAGEIROS
Módulo I - Legislação de Trânsito ................................................................................... 9
1 Retomada dos Conteúdos do Curso de Especialização ...................................................11
1.1 O Código de Trânsito Brasileiro .....................................................................................11
1.2 Categorias de habilitação e sua relação com veículos conduzidos .............................11
1.3 Sinalização viária ..............................................................................................................12
1.4 Infrações, crimes de trânsito, penalidades e medidas administrativas .......................14
1.5 Regras gerais de estacionamento, parada, conduta e circulação .................................16
1.6 Legislação Específica sobre Transporte Coletivo de Passageiros .................................18
2 Atualização sobre Resoluções, Leis e outros Documentos Legais Promulgados
Recentemente ..........................................................................................................................19
2.1 Infrações de trânsito .........................................................................................................19
2.2 Documentos de porte obrigatório ..................................................................................20
Resumindo...............................................................................................................................21
Consolidando conteúdos .......................................................................................................21

Módulo II - Direção Defensiva ....................................................................................... 23


1 A Direção Defensiva como Meio Importantíssimo para a Segurança do Condutor,
dos Passageiros, dos Pedestres e dos Demais Usuários do Trânsito..................................25
1.1 Acidentes de trânsito ........................................................................................................25
1.2 Como ultrapassar e ser ultrapassado ..............................................................................27
1.3 Colisões ..............................................................................................................................28
2. A Responsabilidade do Condutor de Veículos Especializados de Dirigir
Defensivamente.......................................................................................................................29
2.1 Os cinco elementos da condução defensiva...................................................................29
2.2. Comportamento seguro na condução de veículos especializados .............................30
3 Atualização dos Conteúdos Trabalhados durante o Curso - Relacionando
Teoria e Prática .......................................................................................................................30
4 Estado Físico e Mental do Condutor, Consequências da Ingestão e Consumo
de Bebida Alcoólica e Substâncias Psicoativas ....................................................................31
5
Resumindo...............................................................................................................................33
Consolidando conteúdos .......................................................................................................33

Módulo III - Noções de Primeiros Socorros, Respeito ao Meio Ambiente e

Convívio Social no Trânsito ........................................................................................... 35


1 Retomada dos conteúdos trabalhados no curso de especialização, estabelecendo
a relação com a prática vivenciada pelos condutores no exercício da profissão ..............37
1.1 Primeiros Socorros ...........................................................................................................37
1.2 O veículo como agente poluidor do meio ambiente ....................................................40
1.3 Efeito estufa e a destruição da camada de ozônio .........................................................43
1.4 O Projeto Despoluir do Sistema CNT..............................................................................44
1.5 Manutenção preventiva do veículo para preservação do meio ambiente...................44
2 Atualização de Conhecimentos ..........................................................................................45
2.1 Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve) ...45
2.2 Programa Nacional de Coleta e Destinação de Pneus Inservíveis ..............................45
Resumindo...............................................................................................................................46
Consolidando conteúdos .......................................................................................................46

Módulo IV - Relacionamento Interpessoal .................................................................... 48


1 Atualização dos Conhecimentos Desenvolvidos no Curso .............................................50
2 Retomada de Conceitos ......................................................................................................51
3 Relação da Teoria e da Prática ............................................................................................52
4 Principais Dificuldades Vivenciadas e Alternativas de Solução .....................................53
Resumindo...............................................................................................................................55
Consolidando conteúdos .......................................................................................................55

Referências ...................................................................................................................... 57

6
Comprometido com o desenvolvimento do transporte no País, o SEST SENAT oferece um
programa educacional que contribui para a valorização cidadã, o desenvolvimento profissional,
a qualidade de vida e a empregabilidade do trabalhador do transporte, por meio da oferta de
diversos cursos que são desenvolvidos nas Unidades Operacionais do SEST SENAT em todo
o Brasil.
Sempre atento às inovações e demandas por uma educação profissional de qualidade, o SEST
SENAT reestruturou todo o portfólio de materiais didáticos e de apoio aos cursos presenciais
da instituição, adequando-os às diferentes metodologias e aos tipos de cursos, alinhando-os
aos avanços tecnológicos do setor, às tendências do mercado de trabalho, às perspectivas da
sociedade e à legislação vigente.
Esperamos, assim, que este material, que foi desenvolvido com alto padrão de qualidade
pedagógica, necessário ao desenvolvimento do seu conhecimento, seja um facilitador do
processo de ensino e aprendizagem.
Bons estudos!

7
APRESENTAÇÃO

Prezado (a) Aluno, (a)


Desejamos-lhe boas-vindas ao Curso de Atualização para Condutores de Veículos de Trans-
porte Coletivo de Passageiros! Vamos trabalhar juntos para desenvolver novos conhecimentos
e aprofundar as competências que você já possui!
Este curso é destinado aos condutores que atuam no transporte coletivo e que já possuem a
Carteira Nacional de Habilitação - CNH– no mínimo na categoria D – e certificado do Curso
Especializado para Condutores de Veículos de Transporte Coletivo de Passageiros. O curso
especializado tem validade de, no máximo, 5 (cinco) anos. Após esse período, o condutor deve
realizar uma atualização, proporcionando melhores condições para que ele possa conduzir o
veículo com segurança e responsabilidade.
O curso foi desenvolvido em 4 (quatro) Módulos, em que temas e carga horária seguem cri-
teriosamente o estabelecido na Resolução nº 168, de 14 de dezembro de 2004, atualizada pela
Resolução nº 285, de 29 de julho de 2008, ambas do Conselho Nacional de Trânsito (CON-
TRAN). Os Módulos são os seguintes: Legislação de Trânsito; Direção Defensiva; Noções de
Primeiros Socorros, Respeito ao Meio Ambiente e Convívio Social; e Relacionamento Inter-
pessoal.
O comprovante de que participou de atualização do curso no qual está habilitado deve ser
apresentado pelo condutor na renovação do Exame de Aptidão Física e Mental, registrando os
dados no órgão ou na entidade executiva de trânsito do Estado ou do Distrito Federal.
A Resolução determina, ainda, que o condutor especializado que não apresentar, quando da
renovação da CNH, o comprovante de que realizou o curso de atualização, terá automatica-
mente suprimida a informação correspondente.
Esperamos que este Curso seja muito proveitoso para você! Nosso intuito maior é o de apresentar
dicas, conceitos e soluções práticas para ajudá-lo a resolver os problemas encontrados no seu
dia a dia de trabalho.

Bons estudos!

8
MÓDULO I
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO

1 Retomada dos Conteúdos do Curso de Especialização

2 Atualização sobre Resoluções, Leis e outros

Documentos Legais Promulgados Recentemente


MÓDULO I - LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO

O QUE VOCÊ
SABE SOBRE
O TEMA
Você se lembra das determinações do Código de Trânsito Brasileiro (CTB)? E das infrações e
penalidades previstas pelo CTB, você se recorda?
Quais são as categorias de sinalização definidas no Código? Lembra-se da legislação específica
para o transporte de passageiros?

São esses assuntos que trataremos no Módulo I do Curso de Atualização para Condu-
tores de Veículos de Transporte Coletivo de Passageiros, com o objetivo de retomar os
conceitos, conteúdos e temas tratados no Curso de Especialização feito por você e atua-
lizá-lo sobre novas leis e regras referentes à legislação de trânsito.
1 RETOMADA DOS CONTEÚDOS DO CURSO DE
ESPECIALIZAÇÃO

1.1 O Código de Trânsito Brasileiro


O Brasil possui um conjunto de leis que regem e disciplinam o trânsito nas vias terrestres. A
principal delas é a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito
Brasileiro (CTB). Além do CTB, existe a legislação complementar, as Resoluções do Conselho
Nacional de Trânsito (CONTRAN), as Portarias do Departamento Nacional de Trânsito
(DENATRAN) e outras regulamentações estaduais e municipais.
1.2 Categorias de habilitação e sua relação com veículos
conduzidos
Os condutores de transporte coletivo devem portar o original da Carteira Nacional de
Habilitação (CNH), devendo estar habilitados nas Categorias D ou E.

Os condutores de veículos de transporte coletivo de passageiros


também deverão portar o comprovante de realização do Curso
DICAS

Especializado para essa categoria. O condutor deverá portar o


certificado até ser emitida uma nova CNH, na qual conste que ele
está habilitado para esse transporte.

11
A Resolução do CONTRAN nº 205/2006 estabelece os documentos de porte obrigatório e
também determina que esses documentos devem ser os originais. Em relação à documentação
do veículo, é obrigatório portar o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo
(CRLV), que comprova o recolhimento dos impostos, das taxas e multas devidas por parte do
proprietário do veículo.
1.3 Sinalização viária
O Capítulo VII do CTB trata da sinalização necessária para orientar os condutores e os pedes-
tres na forma correta de circulação, garantindo melhor fluidez no trânsito e maior segurança
para veículos e pedestres. Esse capítulo é complementado pela Resolução nº 160 do Conselho
Nacional de Trânsito (CONTRAN), que aprova o Anexo II do Código de Trânsito Brasileiro.
Art. 89 - A sinalização tem a seguinte ordem de prevalência:
• as ordens dadas pelos agentes de trânsito prevalecem sobre as normas de circulação
e outros sinais;
• as indicações dos semáforos têm preferência sobre os demais sinais; As indicações
dos sinais prevalecem sobre as demais normas de trânsito.
a) Sinalização vertical
Esse tipo de sinalização viária utiliza placas, em que o meio de comunicação (sinal) está na
posição vertical, fixadas ao lado ou suspensas sobre a pista, transmitindo mensagens de caráter
permanente e, eventualmente, variáveis, por meio de legendas e/ou símbolos conhecidos e
legalmente instituídos.

A sinalização vertical divide-se em sinalização de regulamentação,


sinalização de advertência e sinalização de indicação.
LEMBRE-SE

b) Sinalização horizontal
A sinalização horizontal utiliza linhas, marcações, símbolos e legendas pintados ou apostos
sobre o pavimento das vias. Suas funções são: organizar o fluxo de veículos e pedestres;
controlar e orientar os deslocamentos em situações com problemas de geometria, topografia
ou obstáculos e complementar a sinalização vertical.

12
c) Dispositivos auxiliares
Os dispositivos auxiliares são elementos aplicados ao pavimento junto à via ou nos obstáculos
próximos, de forma a tornar mais eficiente e segura a operação da via.
d) Sinalização semafórica
Composta de indicações luminosas acionadas alternada ou intermitentemente por meio de
sistema elétrico/eletrônico cuja função é controlar os deslocamentos.
e) Sinais sonoros
O sinal sonoro é aquele emitido por um agente da autoridade de trânsito e somente deve ser
utilizado junto com os gestos dos agentes. Esses sinais sonoros são emitidos, por exemplo,
quando um guarda de trânsito está em um semáforo e quer mudar a direção do trânsito.
f) Gestos do agente de trânsito e do condutor
Os gestos dos condutores são movimentos convencionais de braço, adotados para orientar ou
indicar que vão efetuar uma manobra de mudança de direção, redução brusca de velocidade
ou parada. Já os gestos dos agentes são movimentos de braço, adotados para orientar, indicar o
direito de passagem dos veículos ou pedestres ou emitir ordens. Suas ordens prevalecem sobre
as regras de circulação e as normas definidas por outros sinais de trânsito.
Além dos tipos de sinalização descritos, existem a sinalização complementar e a sinalização
de obras.
13
SAIBA A sinalização viária definida pelo CTB está reunida em
seu Anexo II e foi aprovada pela Resolução nº 160/2004
do CONTRAN, disponível no seguinte endereço:
<http://www.DENATRAN.gov.br/resolucoes.htm>.

1.4 Infrações, crimes de trânsito, penalidades e medidas


administrativas
De acordo com o art. 161 do CTB, constitui infração de trânsito a inobservância a qualquer
preceito do Código, da legislação complementar ou das Resoluções do CONTRAN, tornando
o infrator sujeito a penalidades e medidas administrativas, além das punições previstas no
Capítulo XIX do Código.

SAIBA No Capítulo XV do CTB estão apresentadas as


infrações de trânsito. Consulte os Arts. 162 a 255 do
documento, disponível em: <http://www.planalto.
gov.br/ccivil_03/LEIS/L9503Compilado.htm >.

O art. 256 do CTB define as seguintes penalidades para os infratores:


I - advertência por escrito;
II - multa;
III - suspensão do direito de dirigir;
IV - revogado;
V - cassação da Carteira Nacional de Habilitação – CNH;
VI - cassação da Permissão para Dirigir;
VII - frequência obrigatória em curso de reciclagem.

14
Todo condutor de veículo automotor envolvido em acidente de trânsito,
ou que for alvo de fiscalização de trânsito, sob suspeita de haver excedido
DICAS

os limites de álcool no sangue, será submetido a testes de alcoolemia


que permitam certificar seu estado de embriaguez, conforme artigos
165 e 306 do CTB e Resolução nº 432 – CONTRAN.

O CTB traz uma classificação das infrações cometidas no trânsito pelos condutores e pedestres.
De acordo com o art. 259, a cada infração cometida são computados os seguintes pontos na
CNH do condutor:
NATUREZA DA INFRAÇÃO PONTUAÇÃO NA CNH
Gravíssima 7 (sete)
Grave 5 (cinco)
Média 4 (quatro)
Leve 3 (três)

Os condutores precisam estar conscientes das circunstâncias que


agravam as penalidades dos crimes de trânsito, pois algumas estão
relacionadas ao seu trabalho. O CTB trata dos crimes de trânsito
LEMBRE-SE
no Capítulo XIX, dos arts. 291 a 312. O art. 291 determina que aos
crimes cometidos na direção de veículos automotores, previstos
no CTB, aplicam-se as normas gerais do Código Penal e do Código
de Processo Penal, se esse Capítulo não dispuser de modo diverso,
tal como a Lei nº 9.099 de 26 de setembro de 1995, no que couber.

15
1.5 Regras gerais de estacionamento, parada, conduta e
circulação
De acordo com o art. 26 do CTB, os usuários das vias terrestres devem:
I - abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou obstáculo para o trânsito de veículos,
de pessoas ou de animais, ou ainda causar danos a propriedades públicas ou privadas;
II - abster-se de obstruir o trânsito ou torná-lo perigoso, atirando, depositando ou
abandonando na via objetos ou substâncias, ou nela criando qualquer outro obstáculo.
O art. 29 apresenta diversas normas para circulação e conduta de veículos nas vias terrestres.
De maneira resumida, o artigo define que:
I - a circulação far-se-á pelo lado direito da via, admitindo-se as exceções devidamente
sinalizadas;
II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os
demais veículos, bem como em relação ao bordo da pista;
III - terá preferência de passagem:
a) no caso de apenas um fluxo ser proveniente de rodovia, aquele que estiver circulando
por ela;
b) no caso de rotatória, aquele que estiver circulando por ela;
c) nos demais casos, o que vier pela direita do condutor.
IV - quando houver várias faixas na pista, as da direita são destinadas ao deslocamento
dos veículos mais lentos, e as da esquerda, destinadas à ultrapassagem e ao deslocamento
dos veículos de maior velocidade;
V - o trânsito de veículos sobre passeios, calçadas e nos acostamentos, só poderá ocorrer
para que se adentre ou se saia dos imóveis ou áreas especiais de estacionamento.

16
De acordo com o art. 61., a velocidade máxima permitida para a via será indicada por meio
de sinalização, obedecidas suas características técnicas e as condições de trânsito. Onde não
existir sinalização, a velocidade máxima será de:
I - Nas vias urbanas: a) oitenta quilômetros por hora, nas vias de trânsito rápido;
b) sessenta quilômetros por hora, nas vias arteriais;
c) quarenta quilômetros por hora, nas vias coletoras;
d) trinta quilômetros por hora, nas vias locais.
II - Nas vias rurais: a) nas rodovias de pista dupla:
• 110 (cento e dez) quilômetros por hora para automóveis, camionetas
e motocicletas (Redação dada pela Lei nº 13.281/2016);
• noventa quilômetros por hora, para demais veículos;
b) nas rodovias de pista simples
• cem quilômetros por hora, para automóveis, caminhonetas e
motocicletas;
• noventa quilometros por hora para os demais veículos
c) nas estradas, sessenta quilômetros por hora para todos os veículos.

SAIBA Além dessas normas gerais, o CTB define outras para


se reduzir a velocidade do veículo, frear, parar ou
estacionar. Existem normas, também, para o uso das
luzes do veículo e de buzina. Consulte o documento,
disponível em: <http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/LEIS/L9503Compilado.htm >.

Dirigir falando ao celular também é infração! Segundo o art. 252, constitui infração de trânsito
dirigir o veículo com apenas uma das mãos, exceto quando se deva fazer sinais regulamentares
de braço, mudar a marcha do veículo, ou acionar equipamentos e acessórios do veículo. O
mesmo artigo estabelece que também é infração dirigir utilizando-se de fones nos ouvidos,
conectados à aparelhagem sonora ou de telefone celular.
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa.

17
Anualmente éregistrado cerca de 1,3 milhão de acidentes por
ano relacionados ao uso do celular. Aproximadamente 80% dos
LEMBRE-SE
motoristas admitem que utilizam o aparelho ou outras tecnologias
que geram distração enquanto dirigem (PORTAL DO TRÂNSITO,
2015). Lembre-se de que, ao falar ao celular, você desvia a sua
atenção e o seu tempo de reação será muito maior, aumentando as
chances de ocorrência de acidentes.

1.6 Legislação Específica sobre Transporte Coletivo de


Passageiros
A condução de veículos de transporte coletivo está sujeita às normas específicas elaboradas
pelos Estados e Municípios, com a finalidade de disciplinar esse tipo de transporte em relação
à realidade local, disciplinadas pela Lei nº 10.233/01 no que couber pelas Leis nº 8.887/95 e
9.074/95 regulamentadas pelo Decreto nº 2.521/98 e pelas normas aprovadas em resoluções
da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres). Além disso, há regras nacionais
estabelecidas pelo CTB que são válidas para todos os condutores.
A seguir, estão relacionados alguns artigos e incisos do CTB que dizem respeito, direta ou
indiretamente, ao transporte coletivo de passageiros.

O conteúdo apresentado é apenas o ponto de partida para que


você procure conhecer melhor, e detalhadamente, todos os artigos
do CTB.
LEMBRE-SE

Art. 107 - Os veículos de aluguel, destinados ao transporte individual ou coletivo de passageiros,


deverão satisfazer, além das exigências previstas neste Código, às condições técnicas e aos
requisitos de segurança, higiene e conforto estabelecidos pelo poder competente para autorizar,
permitir ou conceder a exploração dessa atividade.
Art. 108 - Onde não houver linha regular de ônibus, a autoridade com circunscrição sobre
a via poderá autorizar, a título precário, o transporte de passageiros em veículo de carga ou
misto, desde que obedecidas as condições de segurança estabelecidas neste Código e pelo
CONTRAN.

18
Art. 135 - Os veículos de aluguel, destinados ao transporte individual ou coletivo de
passageiros de linhas regulares ou empregados em qualquer serviço remunerado, para
registro, licenciamento e respectivo emplacamento de característica comercial, deverão estar
devidamente autorizados pelo poder concedente.
Art. 170 - Dirigir ameaçando os pedestres que estejam atravessando a via pública, ou os demais
veículos:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa e suspensão do direito de dirigir;
Medida administrativa - retenção do veículo e recolhimento do documento de habilitação.

Art. 193 - Transitar com o veículo em calçadas, passeios, passarelas, ciclovias, ciclofaixas, ilhas,
refúgios, ajardinamentos, canteiros centrais e divisores de pista de rolamento, acostamentos,
marcas de canalização, gramados e jardins públicos:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa (três vezes).

Art. 216 - Entrar ou sair de áreas lindeiras sem estar adequadamente posicionado para ingresso
na via e sem as precauções com a segurança de pedestres e de outros veículos:
Infração - média;
Penalidade - multa.

2. ATUALIZAÇÃO SOBRE RESOLUÇÕES, LEIS E


OUTROS DOCUMENTOS LEGAIS PROMULGADOS
RECENTEMENTE
2.1 Infrações de trânsito

Segundo a Lei nº. 13.154/15, condutores das


categorias C, D ou E, que exerçam atividade
remunerada em veículo e que atingirem, no
período de um ano, 14 pontos por infrações
de trânsito, deverão participar de curso
preventivo de reciclagem. A convocação
do motorista será feita pelo Departamento
Estadual de Trânsito (Detran).
19
Dependendo da situação, há infrações que, mesmo se cometidas uma única vez, podem
acarretar a suspensão do direito de dirigir. Nesses casos, dependendo das circunstâncias da
infração, a suspensão será por tempo determinado e até o condutor regularizar sua situação.
A Resolução nº. 557/2015 do CONTRAN alterou o Art. 16 da Resolução nº 182/2005, definindo
que:
Art. 16 - Na aplicação da penalidade de suspensão do direito de dirigir a autoridade levará
em conta a gravidade da infração, as circunstâncias em que foi cometida e os antecedentes do
infrator para estabelecer o período da suspensão, na forma do art. 261 do CTB, observados os
seguintes critérios:
I – Para infratores não reincidentes na penalidade de suspensão do direito de dirigir no
período de doze meses:
‐ de 01 (um) a 03 (três) meses, para penalidades de suspensão do direito de dirigir
aplicadas em razão de infrações para as quais não sejam previstas multas agravadas;
‐ de 02 (dois) a 06 (seis) meses, para penalidades de suspensão do direito de dirigir
aplicadas em razão de infrações para as quais sejam previstas multas agravadas com
fator multiplicador de três vezes;
‐ de 04 (quatro) a 10 (dez), para penalidades de suspensão do direito de dirigir
aplicadas em razão de infrações para as quais sejam previstas multas agravadas com
fator multiplicador de cinco vezes;
‐ de 08 (oito) a 12 (doze) meses, para penalidades de suspensão do direito de dirigir
aplicadas em razão de infrações para as quais sejam previstas multas agravadas com
fator multiplicador de dez vezes.
Por fim, é importante ressaltar que o consumo de álcool associado à direção também
constitui infração. A Lei nº 11.705 (BRASIL, 2008) e suas alterações estabeleceu que qualquer
concentração de álcool por litro de sangue ou por litro de ar alveolar sujeita o condutor às
penalidades previstas no art. 165 do CTB, incluindo a suspensão do direito de dirigir.
2.2 Documentos de porte obrigatório
Os condutores de veículos de transporte coletivo de passageiros devem obrigatoriamente
portar o original da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), devendo estar habilitados nas
Categorias D ou E.
A Resolução do CONTRAN nº 205/2006 estabelece os documentos de porte obrigatório e também
determina que esses documentos devam ser os originais. Em relação à documentação do veículo,
é obrigatório portar o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV), que comprova
o recolhimento dos impostos, das taxas e das multas devidas por parte do proprietário do veículo.
20
Não é mais obrigatório portar os comprovantes de pagamento do Imposto sobre Propriedade
de Veículos Automotores (IPVA) e do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por
Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT).

A legislação de trânsito é constantemente complementada e


atualizada com novas publicações. Essa atualização é ainda mais
rápida se considerarmos as três esferas de poder: federal, estadual
LEMBRE-SE
e municipal. Caso haja alguma nova regulamentação, posterior às
relacionadas anteriormente, os conteúdos serão apresentados em
sala de aula pelo instrutor.

RESUMINDO
Com o propósito de tornar o trânsito mais seguro, com menor número de acidentes e
de vítimas, o Código de Trânsito Brasileiro estabelece normas de circulação e conduta.
O Brasil possui um conjunto de leis que regem e disciplinam o transporte. A principal
delas é a Lei nº 9.503/1997, que institui o CTB. Existem, ainda, a legislação complementar,
as Resoluções do CONTRAN, as Portarias do DENATRAN e outras regulamentações
estaduais e municipais.
Os condutores de veículos de transporte coletivo de passageiros devem, obrigatoriamente,
portar o original da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e estar habilitados nas
Categorias D ou E.

1. A sinalização horizontal de trânsito é pintada sobre o pavimento


e utiliza linhas, marcações, símbolos e legendas. Tem como uma
de suas principais funções a organização do fluxo de veículos e
pedestres, sendo muitas vezes aplicada para complementar a
sinalização vertical.
( ) Certo ( ) Errado
2. São exemplos de penalidades previstas no art. 256 do CTB:
( ) advertência por telefone.
( ) suspensão da permissão para habilitar.
( ) suspensão do direito de dirigir.
( ) cassação do direito de sair às ruas.
21
3. O Código de Trânsito Brasileiro traz uma classificação das
infrações cometidas no trânsito pelos condutores. As infrações
classificam-se em 4 (quatro) categorias, de acordo com sua
gravidade e com a pontuação que será atribuída à CNH do
condutor. As pontuações variam entre 3 e 7 pontos.
( ) Certo ( ) Errado
4. De acordo com o CTB, para dirigir veículos de transporte
coletivo de passageiros é obrigatório ao condutor:
( ) Ter idade superior a 21 anos.
( ) Ser habilitado na categoria C.
( ) Ter idade superior a 23 anos.
( ) Ser habilitado no mínimo na categoria B.

22
MÓDULO II
DIREÇÃO DEFENSIVA

1 A Direção Defensiva como Meio Importantíssimo

para a Segurança do Condutor, dos Passageiros, dos

Pedestres e dos Demais Usuários do Trânsito

2 A Responsabilidade do Condutor de Veículos

Especializados de Dirigir Defensivamente

3 Atualização dos Conteúdos Trabalhados durante o

Curso - Relacionando Teoria e Prática

4 Estado Físico e Mental do Condutor, Consequências

da Ingestão e Consumo de Bebida Alcoólica e

Substâncias Psicoativas
MÓDULO II - DIREÇÃO DEFENSIVA

O QUE VOCÊ
SABE SOBRE
O TEMA
Conhece o conceito de direção defensiva? Sabe da sua importância no trânsito? Lembra-se
dos procedimentos para a condução segura?

O condutor tem a responsabilidade de zelar por sua integridade, do veículo, dos


passageiros e das demais pessoas envolvidas no trânsito. Neste Módulo vamos retomar
os conceitos de direção defensiva, estudar um pouco a respeito dos acidentes de trânsito
e suas causas e relembrar os procedimentos necessários para a condução segura.
1 A DIREÇÃO DEFENSIVA COMO MEIO IMPORTANTÍSSIMO
PARA A SEGURANÇA DO CONDUTOR, DOS PASSAGEIROS,
DOS PEDESTRES E DOS DEMAIS USUÁRIOS DO TRÂNSITO

A direção defensiva é o modo de dirigir prevendo a possibilidade


de que os acidentes ocorram e agindo instantaneamente para
evitá-los. Podemos também conceituar direção defensiva como
LEMBRE-SE
um conjunto de princípios e cuidados com a finalidade de ajudá-
lo a se proteger dos riscos que estão presentes ao seu redor.

1.1 Acidentes de trânsito

De acordo com o IPEA/ANTP (2003), o


Acidentes acontecem devido a um fator ou uma
acidente de trânsito é todo evento ocorrido
combinação de fatores. A direção defensiva
na via pública, inclusive calçadas, decorrente
ajuda a prever esses fatores e ensina técnicas
do trânsito de veículos e pessoas, que resulta
para controlá-los. Muitos acidentes são causados
em danos humanos e materiais. Compreende
por situações adversas, que são aquelas situações
colisão entre veículos, choque com objetos
contrárias ao desejado ou esperado. As principais
fixos, capotamentos, tombamentos,
são as seguintes:
atropelamentos e queda de pedestres e
ciclistas.

a) Condições adversas de luz


A luz deficiente ou em excesso afeta a nossa capacidade de ver ou de sermos vistos. Pode
haver ofuscamento da visão causado pelo farol alto de um veículo em sentido contrário, ou
mesmo a luz solar incidindo diretamente nos olhos do condutor ou refletida no para-brisa ou
no espelho retrovisor de outros veículos.

25
DICAS

É importante tomar cuidados especiais ao dirigir nos períodos


noturnos, pois a visibilidade humana nesses casos fica reduzida para
1/6 em relação à capacidade visual durante o dia.

b) Condições adversas de tempo (clima)


Muitos acidentes ocorrem em dias chuvosos, pois a pista fica escorregadia e pode ocorrer
aquaplanagem ou hidroplanagem, que é a perda de controle do veículo em decorrência da
diminuição do atrito e da aderência dos pneus. Isso faz com que o veículo derrape e o condutor
perca o controle do veículo. Ao dirigir com pista molhada ou em dias chuvosos, diminua a
velocidade, aumente a distância de outros veículos e não utilize o freio bruscamente.

c) Condições adversas na via


O desenho geométrico, a largura, o tipo e o estado da pavimentação da pista definem as
velocidades máximas indicadas para cada via. As vias nem sempre estão em bom estado de
conservação ou sinalizadas adequadamente, por isso o condutor deve estar sempre atento a
fim de evitar acidentes.
d) Condições adversas de tráfego
As condições de tráfego envolvem os demais usuários da via. O condutor deve estar atento a
congestionamentos ou trânsito lento resultantes do excesso de veículos, e ao trânsito rápido,
pois muitos motoristas ignoram a distância de segurança. Caso ocorra alguma adversidade,
não conseguirão parar a tempo, provocando colisões ou mesmo “engavetamentos”.

26
Seu ônibus possui dimensões superiores aos demais veículos, assim, você precisará de maior
espaço e tempo para executar suas manobras. Considere com atenção os pontos cegos
existentes em seu ônibus antes de efetuar qualquer manobra.
e) Condições adversas dos veículos
Manter o veículo em bom estado de conservação é dever do condutor. Ele deve verificar,
periodicamente, pneus e estepes, motores, para-brisas e limpadores, combustível e radiadores,
freios desregulados, suspensão desalinhada, direção com folga, sinaleiras e faróis com defeitos,
espelhos mal regulados ou sujos, vazamentos de fluidos etc.
f) Condições adversas dos condutores
As condições físicas e mentais alteram o modo de dirigir do condutor. Existem fatores físicos
(fadiga, capacidade de atenção, audição e visão) e fatores emocionais (excitação, depressão
etc.).
Não podemos deixar de mencionar, ainda, que o consumo de substâncias psicoativas, tais
como bebidas alcoólicas, drogas e medicamentos, também afetam a capacidade de conduzir
do motorista.

A automedicação é uma prática prejudicial à saúde, visto que pode


DICAS

acarretar sérias consequências ao organismo e atrapalhar o ato de


dirigir. Atenção! Não se deve tomar medicamentos sem prescrição
médica.

g) Condições adversas dos passageiros


Além dos aspectos psíquicos do próprio motorista, o comportamento dos passageiros
transportados também é importante. Quando está irritado, nervoso ou ansioso, o passageiro
pode contribuir para desviar a atenção do motorista ou para a ocorrência direta de um acidente.
1.2 Como ultrapassar e ser ultrapassado

Quando houver sinalização proibindo a ultrapassagem, não ultrapasse. Ela indica que naquele
trecho não é possível realizar a ultrapassagem de forma segura para você e demais usuários da
via.

27
Nas subidas só ultrapasse quando estiver disponível a terceira faixa, destinada aos veículos
lentos. Se não existir essa faixa, siga todas as orientações anteriores, mas considere que a potência
exigida do seu veículo vai ser maior que na pista plana. Mesmo durante a ultrapassagem você
não pode exceder a velocidade máxima permitida naquele trecho da via.
1.3 Colisões
Usualmente, a colisão com outro veículo que está à frente acontece por desatenção do condutor
ou porque ele não obedeceu à distância de seguimento, podendo ocorrer ambos os motivos
simultaneamente. A colisão traseira pode ser evitada avisando corretamente aquilo que
pretendemos fazer, diminuindo a marcha gradualmente e posicionando-nos corretamente na
pista.

As colisões frontais são frequentes nas ultrapassagens, quando o


DICAS

veículo que realiza a ultrapassagem entra na pista contrária. Só


ultrapasse se houver visibilidade suficiente e se a faixa de sentido
contrário ao seu estiver livre.

Muitos condutores afirmam que é mais fácil dirigir em uma rodovia do que nas vias urbanas,
devido à amplitude de visão. Essa informação, sob determinado aspecto, parece coerente, pois
dentro da cidade, o condutor cruza muitas vias e não tem visão ampla e, em muitos casos, as
construções, bancas de jornal, veículos estacionados irregularmente, árvores etc., escondem
outros veículos que passam em sentido transversal.
28
2A RESPONSABILIDADE DO CONDUTOR DE VEÍCULOS
ESPECIALIZADOS DE DIRIGIR DEFENSIVAMENTE

2.1 Os cinco elementos da condução defensiva

Dirigir defensivamente é uma questão de atitude que envolve,


principalmente, ser capaz de prevenir acidentes, antecipando
possíveis situações de risco e preparando-se para contorná-las.

Para tanto, o condutor defensivo deve dominar os 5 (cinco) elementos da direção defensiva:
conhecimento, atenção, previsão, decisão e habilidade.
a) Conhecimento
Dirigir com segurança demanda uma gama de informações que têm de ser aplicadas na
condução de um veículo. A experiência própria é, também, uma grande e importante fonte de
conhecimentos. É fundamental perceber os riscos e saber como se defender deles. O conjunto
de avisos sobre as condições de dirigibilidade do veículo, o percurso a ser realizado, e a real
capacidade do condutor precisam, também, ser considerados na condução veicular.
b) Atenção
A condução de veículos de grande porte em estradas exige muita atenção do condutor, pois
é necessário observar todos os fatores do trânsito: sinalização, comportamento dos outros
condutores, pedestres, ciclistas, animais, demais veículos não motorizados etc.
c) Previsão
Prever é antecipar situações de perigo, sejam elas mediatas ou imediatas. Se você é capaz de
prever o que pode acontecer em uma viagem e se prepara para isso, você faz uma previsão
mediata. Se você enfrenta a rotina do trânsito e antecipa uma possível situação de perigo, esta
é uma previsão imediata.
Ser preventivo significa lembrar, por exemplo, de verificar as condições do veículo antes de
uma viagem. Um motorista descuidado pode enfrentar sérios problemas, pois não há habili-
dade na direção que contorne uma falha mecânica.

29
d) Decisão
Uma boa decisão implica o conhecimento das alternativas que se apresentam em uma
determinada situação no trânsito, bem como a capacidade de fazer uma escolha inteligente de
manobra, a tempo de evitar um acidente.
No momento da situação de risco não pode haver hesitação, sob risco de não se tomar a
decisão acertada e se envolver em acidentes. A ação correta é a principal ferramenta da direção
defensiva, numa combinação baseada em conhecimento, atenção e previsão.
e) Habilidade
A habilidade é desenvolvida por meio do aprendizado e do desenvolvimento constante dos
automatismos corretos. Teoricamente, quanto mais um indivíduo executa uma ação, mais
qualificado ele estará. Porém, essa regra não pode ser considerada para o condutor, pois
a dinâmica do trânsito na prática da direção veicular faz com que ele adquira, de maneira
inconsciente, gestos ou ações incorretas, chamadas de automatismos incorretos.
Adquirir habilidades para conduzir um veículo significa conhecer o automóvel e seus
equipamentos, ter recebido correto e cuidadoso treinamento para manusear os controles e
saber efetuar com sucesso todas as manobras necessárias em cada situação de risco.
2.2 Comportamento seguro na condução de veículos
especializados
Em condições normais, nosso cérebro leva alguns décimos de segundo para registrar as imagens
que enxergamos. Isso significa que, por mais atento que você esteja, vão existir situações em
que não será possível observar tudo.
Os veículos de grande porte (caminhão, ônibus, por exemplo), em função de suas dimensões,
apresentam uma capacidade de manobra muito limitada quando comparados aos veículos
menores. Assim, todas as manobras, sem exceção, são mais difíceis de executar:
• as curvas precisam ter raios maiores, ou seja, devem ser feitas mais abertas;
• em frenagens, os veículos de grande porte precisam do dobro ou até o triplo da
distância para parar, quando comparados com veículos menores.
3 ATUALIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS TRABALHADOS
DURANTE O CURSO - RELACIONANDO TEORIA E
PRÁTICA
Alguns fatores contribuem para a redução da concentração do condutor:
• usar o telefone celular ao dirigir, mesmo que seja viva-voz;

30
• assistir à televisão ou ao DVD a bordo enquanto dirige;
• ouvir aparelho de som em volume que não permita escutar os sons do seu próprio
veículo, dos outros veículos ou dos passageiros;
• realizar leitura ao dirigir (jornais, revistas, mapas, propaganda etc.);
• fumar dirigindo ou ingerir bebidas (refrigerante, café, suco, água);
• transportar animais soltos e desacompanhados no interior do veículo;
• transportar na cabine objetos que possam se deslocar durante o percurso.
DICAS

Geralmente nós não conseguimos manter nossa atenção durante o


tempo todo enquanto dirigimos. Constantemente somos levados a
pensar em outras coisas, sejam elas importantes ou não.

Force a sua concentração no ato de dirigir, acostumando-se a observar sempre e alternadamente


enquanto dirige:
• as informações no painel e os sinais luminosos;
• os espelhos retrovisores;
• a movimentação de outros veículos em todas as direções;
• a movimentação dos pedestres, em especial próximo aos cruzamentos;
• a posição de suas mãos no volante.
4 ESTADO FÍSICO E MENTAL DO CONDUTOR,
CONSEQUÊNCIAS DA INGESTÃO E CONSUMO DE
BEBIDA ALCOÓLICA E SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS
Todo condutor deve realizar exames periódicos e adotar algumas práticas de direção que podem
prevenir doenças, evitar acidentes ou aposentadoria por invalidez. Exemplos: adotar uma
postura adequada ao dirigir; parar o veículo em local seguro; fazer exercícios de alongamento.
Não podemos nos esquecer, também, da saúde psicológica. A pressão no dia a dia é muito
grande. Isso sem falar dos riscos de acidentes, assaltos e outros eventos indesejáveis.
O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional — PCMSO –, desenvolvido pelo
Ministério do Trabalho e Emprego — MTE – e detalhado na Norma Regulamentadora 7 –
NR7 –, tem por objetivos promover e preservar a saúde dos trabalhadores.

31
SAIBA Para conhecer melhor as ações do PCMSO, acesse
a página do programa no site do MTE e consulte o
documento. Disponível em: <http://portal.mte.gov.
br/seguranca-e-saude-no-trabalho/normatizacao/
normas-regulamentadoras>.

Para proteger a saúde dos trabalhadores, a Lei nº 13.103/15 regula a jornada de trabalho dos
motoristas profissionais e o tempo máximo que eles poderão ficar na direção do veículo de
maneira ininterrupta (BRASIL, 2015b).
Essa lei ficou conhecida como Lei do Caminhoneiro e define a quantidade máxima de horas
seguidas que o motorista pode dirigir, tornando obrigatórias as paradas de descanso, um
intervalo para as refeições e o tempo de descanso entre um dia e outro de trabalho.
A combinação álcool-volante resulta em situações de muito risco. Grande parte dos acidentes
com vítimas fatais envolve um motorista alcoolizado.

Ingerir bebida alcoólica ou usar O álcool presente na corrente sanguínea provoca


drogas, além de reduzir a con- alterações na percepção e nos reflexos. Uma dosagem
centração, afeta a coordenação excessiva conduz à perigosa diminuição da percepção e
motora, muda o comportamento à total lentidão dos reflexos, diminuindo a consciência
e diminui o desempenho, limi- do perigo. Todo condutor em estado de embriaguez,
tando a percepção de situações de mesmo leve, compromete sua segurança, a dos demais
perigo e reduzindo a capacidade usuários da via e a dos passageiros, que estão apostando
de ação e reação do motorista. suas próprias vidas nas condições desse motorista.

A Lei nº 11.705/2008 (Lei Seca) e suas alterações modifica os artigos 165, 262, 276, 277 e 306
do CTB. Ela define novas regras para o consumo de bebidas alcoólicas por condutores de
veículos e estabelece sua proibição para todos os condutores, qualquer que seja a quantidade
ingerida.

32
RESUMINDO
O condutor de veículos de grande porte, como ônibus e caminhões, ao realizar manobras,
como conversões, ultrapassagens, manobras em cruzamentos, frenagens ou paradas,
deve ser mais cuidadoso do que os outros condutores.
Direção defensiva, ou direção segura, é a melhor maneira de dirigir e de se comportar
no trânsito.
Algumas atitudes dos condutores podem salvar muitas vidas. É indispensável manter
atenção aos requisitos de segurança, utilizando sempre a direção defensiva a seu favor.

1. Direção defensiva é a forma de dirigir, que permite a você


reconhecer antecipadamente as situações de perigo e prever o que
pode acontecer, somente com você.
( ) Certo ( ) Errado
2. Em condições normais, o cérebro leva alguns décimos de
segundo para registrar o que se enxerga. Portanto, mesmo um
motorista muito atento pode se envolver em algum acidente.
( ) Certo ( ) Errado

33
3. Dirigir enquanto se fala ao celular:
( ) É sempre perigoso, podendo causar acidentes graves.
( ) Não oferece riscos.
( ) Não oferece riscos quando você utiliza o viva-voz
( ) Oferece riscos controlados e pode ajudar a esclarecer dúvidas.
4. A aquaplanagem é uma situação séria, que ocorre principal-
mente em situações de chuva. Quando a pista está molhada, pode
ocorrer a perda de controle do veículo em decorrência da diminui-
ção do atrito e da diminuição da aderência dos pneus ao solo.
( ) Certo ( ) Errado

34
MÓDULO III
NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS, RESPEITO
AO MEIO AMBIENTE E CONVÍVIO SOCIAL NO
TRÂNSITO

1 Retomada dos Conteúdos Trabalhados no Curso de

Especialização, Estabelecendo a Relação Com a Prática

Vivenciada Pelos Condutores no Exercício da Profissão

2 Atualização de Conhecimentos
MÓDULO III - NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCOR-
ROS, RESPEITO AO MEIO AMBIENTE E CONVÍVIO
SOCIAL NO TRÂNSITO

O QUE VOCÊ
SABE SOBRE
O TEMA
Você conhece as técnicas de primeiros socorros? Conhece a legislação e a importância do
respeito ao meio ambiente? Lembra-se das regras de convívio social no trânsito?

Neste módulo vamos relembrar a importância de interagir com outras pessoas, respeitar
o meio ambiente e conhecer o papel de cada indivíduo no convívio em grupo, além de
retomar o conhecimento sobre as providências relacionadas aos primeiros socorros.
1 RETOMADA DOS CONTEÚDOS TRABALHADOS NO
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO, ESTABELECENDO
A RELAÇÃO COM A PRÁTICA VIVENCIADA PELOS
CONDUTORES NO EXERCÍCIO DA PROFISSÃO
1.1 Primeiros socorros

Primeiro socorro é o tipo de aten- Sua finalidade é manter as funções vitais da vítima e
dimento, temporário e imediato, evitar o agravamento da situação, até que a assistência
prestado à vítima de acidente ou médica e especializada possa chegar ao local. Esse
mal súbito, antes da chegada do atendimento pode proteger a pessoa contra maiores
socorro especializado. danos.

Cada acidente é diferente do outro, por isso, só se pode saber a melhor forma de agir quando
se conhecem as características do acidente. Um veículo em chamas, um local perigoso (uma
curva, por exemplo), vítimas presas nas ferragens e entre outras situações: tudo isso interfere
na melhor forma do socorro.
DICAS

Durante o atendimento de primeiros socorros, é importante não


causar o chamado segundo trauma, isto é, não ocasionar outras
lesões ou agravar as lesões já existentes.

A sequência das ações a serem realizadas para prestar os primeiros socorros é a seguinte:
• manter a calma;
• garantir a sua segurança;
• sinalizar o local;
• solicitar socorro;
• verificar a situação das vítimas;
• realizar atendimento pré-hospitalar.

37
A seguir vamos detalhar os procedimentos básicos que devem ser adotados durante os
primeiros socorros.
a) Sinalização do local de acidente
Após certificar-se de que é seguro permanecer na área, você deve isolar e sinalizar o local onde
ocorreu o acidente ou a situação de emergência, não permitindo que pessoas ou veículos se
aproximem.

A sinalização deve ser colocada


sempre antes do local do acidente, e
precisa ser visível. Não adianta co-
locar a indicação de maneira que as
pessoas somente venham a percebê-
-la ao chegarem perto!

b) Acionamento de recursos
Os atendimentos de emergência são serviços gratuitos, com números padronizados em todo
o Brasil. Os telefones de emergência mais comuns são:
• 190 – Polícia Militar.
• 191 – Polícia Rodoviária Federal (para acidentes em estradas e rodovias).
• 192 – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU.
• 193 - Resgate do Corpo de Bombeiros.
• 199 – Defesa Civil.
• 112 - Telefone de Emergência da União Européia

Onde estiver disponível, o SAMU é o mais indicado para atender a


DICAS

maioria das vítimas de acidentes de trânsito. Já o Corpo de Bombeiros


deverá ser acionado quando outras circunstâncias se apresentarem,
como, por exemplo, acidentes com alguma vítima presa em ferragens
ou com riscos de incêndio.

38
c) Verificação das condições gerais de vítima de acidente
A verificação das condições da vítima é feita por duas frentes: 1º - extra-hospitalar: socorro
efetuado no local do acidente, realizado por leigos, complementado pela equipe do SAMU,
por bombeiros e equipes de socorro das concessionárias das rodovias. 2º - intra-hospitalar:
serviço de atendimento de emergência realizado dentro do hospital, depois que a vítima foi
removida do local do acidente.
Exemplo: quando ocorre um acidente de trânsito e a vítima está inconsciente. Inicialmente ela
recebe um atendimento imediato, chamado primeiros socorros, o qual será efetuado por um
voluntário leigo. Enquanto ela recebe os primeiros socorros, devem ser acionados os serviços
de socorro especializado, tais como: SAMU, bombeiros ou concessionária da rodovia. Após
a chegada da equipe e efetivado o controle da situação, a vítima é deslocada até o hospital. O
serviço de emergência entrega a vítima ao setor de emergência do hospital e a equipe médica
de plantão assume o caso.
Portanto, sua ajuda será essencial no atendimento extra-hospitalar. Ao se aproximar e iniciar
o contato, preocupe-se em verificar os sinais vitais.
Verifique os batimentos cardíacos e a respiração. Se você perceber que a vítima não responde e
não respira, inicie a Reanimação Cardiopulmonar (RCP) imediatamente, fazendo compressões
torácicas. Se você possui treinamento, poderá fazer a RCP até a chegada da equipe especializada.
Caso você possua treinamento de socorrista, poderá fornecer a RCP e, quando possível, realizar
a ventilação utilizando a proporção de 30 compressões para cada 2 ventilações (AHA, 2015).

A respiração boca a boca somente é recomendada para os casos em


DICAS

que você tiver disponível o equipamento para barreira biológica


(máscara para RCP). Caso você esteja protegido, iniciar as
compressões imediatamente com a velocidade de 100 a 120/min,
como recomendado pelo AHA (2015).

Segure a cabeça da vítima, pressionando a região das orelhas e impedindo a movimentação da


cabeça. Se a vítima estiver de bruços ou de lado, procure alguém treinado para avaliar se ela
necessita ser virada e como fazê-lo. Em geral ela só deverá ser virada se não estiver respirando.
Se estiver de bruços e respirando, sustente sua cabeça nessa posição e aguarde o socorro chegar.

39
Terminada a verificação de sinais vitais, devemos nos preocupar em dar sequência ao atendimento,
partindo para a avaliação secundária. Verificamos, nesse caso: objetos encravados, deslocamento
de articulações, estados de choque, hemorragias e monitoramento de sinais vitais.
Sua intenção é ajudar, mas muitos procedimentos podem agravar a situação das vítimas. Os
erros mais comuns e que devem ser evitados são:
• movimentar a vítima;
• retirar capacetes de motociclistas;
• aplicar torniquetes para estancar hemorragias;
• dar alguma coisa para a vítima tomar.
1.2 O veículo como agente poluidor do meio ambiente

O meio ambiente é o conjunto de todos


os fatores que afetam diretamente o
metabolismo ou o comportamento dos seres Os meios de transporte são responsáveis pela
vivos. Esses fatores incluem a luz, o ar, a maior parte da emissão de gases e partículas na
água, o solo e os próprios seres vivos, nas suas atmosfera. No entanto, a poluição gerada pelos
relações ecológicas. Mesmo sendo parte da veículos não é apenas a poluição do ar!
natureza, o homem tem agido sobre ela de
forma irresponsável.

40
Entende-se por poluição a deterioração das condições ambientais que pode atingir o ar, a água
e o solo. Esse tema é considerado uma preocupação de caráter internacional, resguardadas as
especificidades de cada local, havendo necessidade de ser abordado de forma sistemática.
a) Emissão de gases e partículas (fumaça)
O motor dos veículos transforma o combustível em gases que são lançados no ar.
Aproximadamente 99% desses gases podem ser considerados inofensivos. No entanto, existe
1% dos gases que é altamente perigoso ao homem e ao meio ambiente. Considerando a
enorme frota de veículos automotores no país, essa pequena parcela representa uma enorme
quantidade de gases poluentes.
A poluição do ar também é causada pela evaporação do óleo e do combustível, que ocorre com
o carro parado ou em movimento, devido às variações da temperatura externa e do motor.
O veículo também elimina partículas no ar pelo atrito dos pneus com o asfalto, além das
partículas liberadas pelas pastilhas do freio a disco.
O CTB, em seu art. 97, determina que as características dos veículos, inclusive em relação
às emissões, suas especificações básicas, configuração e condições essenciais para registro,
licenciamento e circulação serão estabelecidas pelo CONTRAN, em função de suas aplicações.
Já no art. 231, o CTB estabelece que transitar com veículo produzindo fumaça, gases ou
partículas em níveis superiores aos fixados pelo CONTRAN é infração grave, prevendo
penalidade de multa e medida administrativa de retenção do veículo para regularização.
b) Emissão sonora
O veículo não polui apenas o ar. Ele também provoca poluição sonora. Uma pessoa que fica
exposta aos ruídos excessivos dos veículos está sujeita ao estresse precoce, ao desgaste físico e
a outros aborrecimentos, como: desequilíbrio emocional, dor de cabeça, zumbido no ouvido,
deficiência auditiva, agitação, irritação, distúrbios gástricos, palpitação, insônia etc.
DICAS

A consequência mais grave da poluição sonora para a saúde humana


é a redução da capacidade auditiva. Muitas pessoas não sabem, mas a
perda de audição é irreversível.

Para tentar reduzir a poluição sonora, o CTB estabelece como infrações o uso prolongado e
sucessivo da buzina, o uso no veículo de equipamentos com som ou volume de frequência que
não sejam autorizados pelo CONTRAN e o uso indevido de aparelho de alarme que produza
sons e ruídos que perturbem o sossego público, entre outras.

41
De acordo com o art. 227 do CTB, constitui infração leve, com penalidade de multa, usar
buzina:
I - em situação que não a de simples toque breve como advertência ao pedestre ou a
condutores de outros veículos;
II - prolongada e sucessivamente a qualquer pretexto;
III - entre as vinte e duas e as seis horas;
IV - em locais e horários proibidos pela sinalização;
V - em desacordo com os padrões e frequências estabelecidas pelo CONTRAN.
O art. 228 e o art. 229 do CTB estabelecem outras infrações para o uso de veículo com
equipamento de som em volume não autorizado e com aparelho de alarme que produza sons
e ruídos em desacordo com normas fixadas pelo CONTRAN.

c) Poluição das águas


As águas sofrem com as emissões poluentes veiculares por meio de efluentes dos processos
de lavagem de veículos, troca de óleo e lubrificantes. Os detritos resultantes desses mesmos
processos e o derrame de combustíveis também provocam a poluição do solo.

42
Nesse contexto, o reúso de água, isto é, sua reutilização, com ou sem o devido tratamento,
apresenta-se como uma solução viável.
DICAS

A água de reúso é imprópria para o consumo, mas pode ser utilizada


com diversos propósitos como, por exemplo, geração de energia,
refrigeração de equipamentos, lavagem de veículos etc.

1.3 Efeito estufa e a destruição da camada de ozônio


A camada de ozônio é uma camada gasosa que envolve o planeta Terra, protegendo-o dos
raios ultravioletas. Esses raios são nocivos, podendo causar câncer de pele e queimaduras
graves se em contato muito próximo da pele humana. A poluição e a liberação de gases, como
o clorofluorcarbono (CFCs), provocam a destruição dessa camada.
Cada veículo tem sua parcela de contribuição na poluição existente no nosso planeta. A
poluição causada pelos veículos contribui para o agravamento do efeito estufa. Devido ao fato
de os gases se acumularem na atmosfera, a irradiação de calor da superfície fica nela retida e o
calor não é lançado para o espaço. Assim, essa retenção provoca o efeito estufa artificial.

43
1.4 O Projeto Despoluir do Sistema CNT
O Despoluir da CNT e do SEST SENAT, tem como uma de suas principais ações a avaliação
veicular ambiental voltada a redução da emissão de poluentes. Essa avaliação é feita por meio de
aferição do veículo. Para participar, você motorista, deverá entrar em contato com a federação
de transporte de seu estado e solicitar a visita da equipe técnica do Despoluir, ou ligar para o
número 0800 728 2891, para maiores informações.
1.5 Manutenção preventiva do veículo para preservação do
meio ambiente
A manutenção é fundamental para que a vida útil prescrita de um veículo seja maximizada.
Alguns dos principais objetivos da manutenção preventiva são:
• otimizar os insumos garantindo segurança e reduzindo impactos ambientais;
• garantir a frota disponível para a operação do serviço;
• manter o controle da manutenção no período de vida útil do veículo.
A manutenção preventiva evita que potenciais problemas ocorram e possibilita a tomada de
ações para aumentar a segurança e evitar acidentes. Dentre outros, são itens básicos que devem
ser verificados:
• pneus e rodas;
• cintos de segurança;
• faróis, lanternas, luz de freio, pisca-pisca e pisca-alerta;
• freios;
• limpadores de para-brisa;
• nível de água do radiador;
• nível de óleo;
• direção.

44
2 ATUALIZAÇÃO DE CONHECIMENTOS
2.1 Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos
Automotores (Proconve)
O Programa de Controle da Poluição do Ar
por Veículos Automotores (Proconve) foi
instituído pelo Conama com o intuito de reduzir
a poluição ambiental. Esse programa envolve a
O Conselho Nacional do Meio Ambiente conscientização a respeito da poluição causada
(Conama) é o órgão que estabelece as normas pelos veículos, o incentivo ao desenvolvimento da
gerais para proteção do meio ambiente. tecnologia no setor automobilístico para redução
de poluentes emitidos, o aprimoramento da
qualidade dos combustíveis líquidos utilizados,
a fiscalização, a criação de programas de inspeção, além da manutenção para veículos em uso
(CONAMA, 1986).
A Resolução Conama nº 8/93 (CONAMA, 1993), estabelece os limites máximos de emissão
de poluentes para os motores destinados a veículos pesados novos, nacionais e importados.
Nesse mesmo ano, o Conama criou os Programas de Inspeção e Manutenção para Veículos
Automotores em Uso – I/M, com diretrizes e regulamentos estabelecidos em nível federal.

Para conhecer melhor a Resolução Conama Nº 8,


SAIBA consulte o site do órgão na página do Ministério do
Meio Ambiente. Disponível em: <http://www.mma.
gov.br/conama/>.

2.2 Programa Nacional de Coleta e Destinação de Pneus


Inservíveis
Existe um programa de recolhimento de pneus, imposto a todos os fabricantes, chamado
Programa Nacional de Coleta e Destinação de Pneus Inservíveis. Esse programa foi inicialmente
instituído pela Resolução Conama nº 258/99, sendo modificado pela Resolução Conama nº
416/09.
O programa determinou que as empresas fabricantes e as importadoras de pneumáticos ficam
obrigadas a coletar e dar destinação final ambientalmente adequada aos pneus inservíveis. Ele
determina que é proibida a disposição final de pneus no meio ambiente, tais como o abandono
ou lançamento em corpos de água, terrenos baldios ou alagadiços, a disposição em aterros
sanitários e a queima a céu aberto.
45
A partir da entrada em vigor dessa resolução, para cada pneu novo comercializado para o
mercado de reposição, as empresas fabricantes ou importadoras deverão dar destinação
adequada a um pneu inservível.
RESUMINDO
Os elevados volumes de tráfego, principalmente nas cidades grandes, geram concentração
de poluentes e ruídos em níveis que, dependendo da intensidade, frequência e volume,
prejudicam a saúde das pessoas.
O trânsito é um dos ambientes em que há grande quantidade de interações entre diferentes
grupos. Dizemos que o trânsito é democrático, pois qualquer um pode participar dele,
seja como condutor, seja como pedestre.
Conhecer as normas e saber lidar com as pessoas no trânsito é fundamental. Desrespeitar
as leis de trânsito, além de ser um fator de risco de acidentes, não condiz com uma boa
imagem profissional. O comportamento do condutor é muito importante em sua atividade.
Primeiro socorro é o tipo de atendimento, temporário e imediato, prestado à vítima de
acidente ou mal súbito, antes da chegada do socorro especializado. O condutor deve
conhecer esse tipo de procedimento.

1. Coloque Verdadeiro (V) ou Falso (F):


( ) O diesel é um combustível veicular e, por esse motivo, apenas
é capaz de poluir quando é queimado pelos motores.
( ) O Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos
Automotores pode auxiliar para reduzir a destruição da camada
de ozônio e o efeito estufa.
( ) Uma pessoa que fica exposta aos ruídos excessivos dos veículos
está sujeita ao estresse precoce, ao desgaste físico e à deficiência
auditiva.
( ) A Resolução nº 416 reduziu as metas de recolhimento de
pneus, determinando o recolhimento de um pneu inservível para
cada pneu novo no mercado.

46
2. De acordo com o art. 291 do CTB, aos crimes cometidos na
direção de veículos automotores aplicam-se as normas gerais
do Código Penal e do Código de Processo Penal, se o CTB não
dispuser de modo diverso.
( ) Certo ( ) Errado
3. O meio ambiente é o conjunto de todos os fatores que afetam
diretamente o metabolismo ou o comportamento dos seres vivos.
Esses fatores incluem a luz, o ar, a água, o solo e os próprios
seres vivos, nas suas relações ecológicas. Mesmo sendo parte da
natureza, o homem tem agido sobre ela de forma irresponsável.
( ) Certo ( ) Errado
4. A verificação das condições da vítima de acidente é feita por três
frentes: hospitalar, extra-hospitalar e intra-hospitalar.
( ) Certo ( ) Errado

47
MÓDULO IV
RELACIONAMENTO INTERPESSOAL

1 Atualização dos Conhecimentos Desenvolvidos no

Curso

2 Retomada de Conceitos

3 Relação da Teoria e da Prática

4 Principais Dificuldades Vivenciadas e Alternativas

de Solução

48
MÓDULO IV - RELACIONAMENTO
INTERPESSOAL

O QUE VOCÊ
SABE SOBRE
O TEMA
Você se lembra do conceito de relacionamento interpessoal? Sabe o que fazer em situações de
emergência com os passageiros? Consegue aplicar os conceitos e ensinamentos da teoria na
prática no seu dia a dia?

O conjunto de características que torna o indivíduo único é a sua personalidade, que


se revela em sua conduta, na vida pessoal e profissional e no contato que ele estabelece
com as pessoas. Por estar em contato diário com muitas pessoas, a personalidade e o
comportamento do condutor são essenciais. Neste Módulo vamos conhecer aspectos do
comportamento do condutor que são necessários no transporte coletivo de passageiros.
1 ATUALIZAÇÃO DOS CONHECIMENTOS
DESENVOLVIDOS NO CURSO
Para entender o conceito de relações humanas e como se dá o relacionamento interpessoal, é
necessário definir o termo personalidade.
DICAS

Personalidade é o conjunto total de características que torna o


indivíduo único e diferente dos outros, sendo passível de mudanças.

Os diferentes grupos sociais de que a pessoa faz parte podem ter influência na sua personalidade,
da mesma forma que a personalidade de cada pessoa tem influência dentro dos grupos sociais.
A base para boas relações interpessoais é compreender que cada pessoa tem uma personalidade
própria, que precisa ser respeitada e que traz consigo, em todas as situações, necessidades sociais,
materiais e psicológicas a que precisa satisfazer, e que influenciam o seu comportamento.
Assim, podemos conceituar relações humanas como:
DICAS

Uma disposição interior, uma aceitação do outro, que transparece no


modo de falar, de olhar, na postura e, sobretudo, na forma de agir
adequada. É a técnica de convivência.

No trânsito, a corresponsabilidade pela vida social significa valorizar os comportamentos


necessários à segurança, ao respeito e à convivência solidária. Uma das principais características
necessárias para um motorista que transporta pessoas é a cortesia. O motorista deve estar
atento, também, para que problemas externos não influenciem sua forma de dirigir.
Cabe destacar que todas as pessoas possuem direito à mobilidade, incluindo aquelas com
necessidades especiais. Essas pessoas possuem amplos direitos civis, econômicos, políticos e
sociais, consagrados na Carta Internacional de Direitos Humanos, em igualdade com todas as
outras pessoas. A proteção de todos e a não discriminação são os fundamentos nos quais se
baseiam os instrumentos internacionais de direitos humanos.

As pessoas com restrições de mobilidade foram consideradas, durante


muito tempo, como objetos de proteção e tratadas como menos
capazes. Na verdade, elas possuem os mesmos direitos que os outros
passageiros. Hoje se reconhece que os profissionais do transporte
devem tratar indistintamente as pessoas com deficiência.
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2 RETOMADA DE CONCEITOS
O condutor de veículos de transporte coletivo de passageiros é um profissional especializado,
ou seja, possui conhecimento e está preparado para respeitar as normas de trânsito, além de
estar consciente da sua responsabilidade ao lidar com dezenas de pessoas todos os dias.
Esse profissional tem a missão de transportar crianças, adolescentes, adultos e idosos,
mantendo-os intactos, tanto nos aspectos físicos quanto psicológicos. Para isso, o condutor
deve respeitar os limites de velocidade e as normas de conduta e circulação no trânsito,
colocando em prática as regras previstas pela direção defensiva e preventiva.
O condutor deverá ter sempre em mente que ele divide o espaço público com outros indivíduos
que também necessitam utilizar as vias. Em relação à circulação, o parágrafo 2º do art. 29 do
CTB determina que:
“Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo, em ordem
decrescente, os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores,
os motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres”.
Ou seja, os veículos também são responsáveis pela integridade e segurança dos pedestres.

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O condutor do transporte coletivo, quando estiver dirigindo um
veículo de maior porte, deve respeitar os veículos menores e demais
DICAS

integrantes do trânsito. Um veículo de grande porte (exemplo:


ônibus), ao colidir com um veículo menor, pode provocar estragos de
grandes proporções. Os estragos são ainda maiores quando o ônibus
atinge um motociclista, ciclista ou pedestre.

Para realizar paradas ou estacionar, o condutor deve


O condutor tem a obrigação de
diminuir a velocidade aos poucos, até a completa parada
dirigir numa velocidade compa-
do veículo, de forma segura. Todos os passageiros
tível com as condições da via, res-
devem continuar sentados e com o cinto de segurança
peitando os limites de velocidade
afivelado, quando ele estiver disponível, até a parada
estabelecidos.
total do veículo.

A agressividade no trânsito é outro fator de risco e demonstra a falta de solidariedade do


condutor para com os demais usuários das vias. O respeito ao ser humano e a atitude solidária
tornam a vida e o exercício das profissões uma tarefa melhor.
3 RELAÇÃO DA TEORIA E DA PRÁTICA
O sistema de transporte de passageiros emprega milhares de condutores, devidamente
treinados para trafegar entre os demais veículos e transportar centenas de vidas. Conduzir
veículos do transporte coletivo de passageiros exige muita preparação e consciência, pois, nas
mãos dos profissionais está a vida de muitas pessoas.
Um condutor de veículos de transporte coletivo de passageiros é um profissional especializado,
ou seja, ele possui conhecimento e está preparado para respeitar as normas de trânsito, além
de estar consciente da sua responsabilidade ao lidar com pessoas.
Os condutores têm a missão de transportar crianças, adolescentes, adultos e idosos, mantendo-
os intactos, tanto nos aspectos físicos quanto psicológicos. Para isso, ele deve respeitar os
limites de velocidade e as normas de conduta e circulação no trânsito, colocando em prática
as regras previstas pela direção defensiva e preventiva.

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Pode acontecer de alguma pessoa se sentir mal durante a viagem. Se isso ocorrer, entre em
contato com a sua empresa e avise o mais rápido possível ao responsável. Em caso de gravidade,
é preciso procurar um hospital ou posto de saúde mais próximo. Além de procurar socorro e
cuidar dos passageiros que se sentem mal, o condutor deve acalmar as demais pessoas.
O veículo de transporte coletivo dispõe de equipamentos e sistemas importantes para evitar
situações de perigo que possam levar a acidentes, como, por exemplo, sistema de freios,
suspensão, direção, iluminação, pneus e outros. Em caso de avaria ou pane no veículo, reduza
a velocidade, sinalize com seta e sinal de braço. Converse calmamente com os passageiros e
explique o que está acontecendo.
Quando o veículo não puder mais prosseguir, pare em local seguro e acione o pisca-alerta.
Coloque o triângulo de segurança, avalie o problema e solicite ajuda. Todos os passageiros
devem ser mantidos dentro do veículo, com a porta fechada e assistidos pelo cobrador (quando
houver), enquanto é feita a correção do problema mecânico.
4 PRINCIPAIS DIFICULDADES VIVENCIADAS E
ALTERNATIVAS DE SOLUÇÃO
Situações de risco à saúde podem ocorrer durante os percursos e, nessas ocasiões, cabe ao
motorista atuar profissionalmente, assegurando o seu bem-estar e o dos passageiros. Também
deve atuar em casos de emergência, prestando socorro e prevenindo sequelas e problemas
posteriores.

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A atuação do motorista em situações de emergência e acidentes deve considerar as seguintes
tarefas e posturas:
• realizar os procedimentos de primeiros socorros;
• manter o controle emocional;
• saber avaliar a gravidade de um acidente ou emergência;
• providenciar socorro ou remoção;
• encaminhar os casos graves para os locais adequados;
• controlar o comportamento dos passageiros;
• socorrer outros veículos.
Bicicletas e pedestres merecem atenção especial. Os ciclistas devem transitar pelas ciclovias
ou ciclofaixas. Na inexistência destas, devem trafegar do lado direito da via, junto ao meio-fio,
no mesmo sentido de fluxo dos veículos, com preferência sobre eles. Já os pedestres devem
atravessar as vias nas faixas ou passarelas, sempre mantendo preferência sobre os veículos.
Em situações de emergência, os passageiros necessitam de atenção especial, pois podem ficar
assustados e piorar ainda mais o problema. O melhor a fazer é tentar controlar o problema sem
desviar a atenção do trânsito. Algumas vezes, pode ser necessário parar o veículo para resolver
a questão.

SITUAÇÃO RECOMENDAÇÕES
Discussões entre usuários, • Tentar manter-se calmo.
condutor ou cobrador
• Jamais reagir a provocações.
• Procurar agir com bom senso.
Pessoas alcoolizadas per- • Não tomar atitude agressiva contra uma pessoa nesse estado.
turbando a ordem dentro
• Solicitar educadamente que essa pessoa desça do veículo.
do ônibus
• Não reagir à provocação e procurar acalmar os demais
passageiros.
• Se o veículo estiver em estação de embarque, informar ao
pessoal de tráfego da empresa.
• Caso seja necessário, procurar ajuda de autoridades policiais.

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SITUAÇÃO RECOMENDAÇÕES
Assalto dentro do ônibus • Não reagir.
• Aguardar o atendimento policial no local.
• Comunicar à empresa.
• Tentar acalmar os passageiros e, se possível, transferi-los
para outro veículo.
Acidentes ou problemas • Manter a calma e evitar o início de pânico entre os passageiros.
com passageiros dentro do
• Providenciar atendimento especializado o mais rápido
ônibus
possível.
• Avaliar a gravidade da situação e relatar o fato à fiscalização.

O condutor tem responsabilidades não somente sobre si mesmo, seus atos e o veículo, mas,
principalmente, sobre a vida dos passageiros que ele transporta. É responsabilidade do
condutor conhecer as regras de trânsito, técnicas de dirigir com segurança e como agir em
situações de risco, procurando sempre revisar e aperfeiçoar seus conhecimentos.

RESUMINDO
É responsabilidade do condutor conhecer as regras de trânsito, as técnicas de como
dirigir com segurança e saber como agir em situações de risco, procurando sempre
revisar e aperfeiçoar os conhecimentos.
O condutor deve manter-se atualizado sobre assuntos relacionados ao trânsito e sobre
as legislações pertinentes.
Personalidade é o conjunto total de características que torna o indivíduo único e diferente
dos outros, sendo passível de mudanças.

1. São exemplos de tarefas e responsabilidades do motorista


(marque mais de uma alternativa):
( ) Nunca conversar com passageiros.
( ) Promover a saúde, a segurança e a privacidade dos passageiros.
( ) Zelar pela integridade do veículo e dos equipamentos.
( ) Levar o ônibus para casa.
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2. Na inexistência de ciclovias, os ciclistas devem trafegar do lado
esquerdo da via, junto ao meio-fio, no mesmo sentido de fluxo dos
veículos, com preferência sobre eles.
( ) Certo ( ) Errado
3. A pessoa com restrição de mobilidade não é necessariamente
uma pessoa com deficiência, mas é aquela que apresenta, por
qualquer motivo, dificuldade de movimentar-se, permanente
ou temporariamente, gerando redução efetiva da mobilidade,
flexibilidade, coordenação motora e percepção.
( ) Certo ( ) Errado
4. Os diferentes grupos sociais dos quais a pessoa faz parte podem
ter influência na sua personalidade, da mesma forma como a
personalidade de cada pessoa tem influência dentro dos grupos
sociais.
( ) Certo ( ) Errado

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REFERÊNCIAS
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______. Lei no 10.741, de 1º de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras
providências.
______. Lei Nº 11.705, de 19 de junho de 2008. Altera a Lei no 9.503, de 23 de setembro de 1997,
que ‘institui o Código de Trânsito Brasileiro’, e a Lei nº 9.294, de 15 de julho de 1996, que dispõe
sobre as restrições ao uso e à propaganda de produtos fumígeros, bebidas alcoólicas, medicamentos,
terapias e defensivos agrícolas, nos termos do § 4º do Art. 220 da Constituição Federal, para inibir o
consumo de bebida alcoólica por condutor de veículo automotor, e dá outras providências.
______. Lei nº 12.760, de 20 de dezembro de 2012. Altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de
1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro.
______ Lei nº 12.971, de 9 de maio de 2014. Altera os Arts. 173, 174, 175, 191, 202, 203,
292, 302, 303, 306 e 308 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de
Trânsito Brasileiro, para dispor sobre sanções administrativas e crimes de trânsito.
______. Lei nº 13.097, de 19 de janeiro de 2015. Reduz a zero as alíquotas da Contribuição
para o PIS/PASEP, da COFINS, da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-
Importação incidentes sobre a receita de vendas e na importação de partes utilizadas em
aerogeradores e dá outras providências.
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______. Lei nº 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da profissão de
motorista, para regular e disciplinar a jornada de trabalho e o tempo de direção do motorista
profissional; e dá outras providências.
______. Lei nº 12.760, de 20 de dezembro de 2012. Altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de
1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro.
CONAMA. Resolução nº 18, de 6 de maio de 1986. Instituir, em caráter nacional, o
PROGRAMA DE CONTROLE DA POLUIÇÃO DO AR POR VEÍCULOS AUTOMOTORES
— PROCONVE.
______. Resolução nº 8, de 31 de agosto de 1993. Em complemento à Resolução CONAMA
n° 18, de 6 de maio de 1986, estabelecer os Limites Máximos de Emissão de poluentes para os
motores destinados a veículos pesados novos, nacionais e importados.
______. Resolução nº 258, de 26 de agosto de 1999. Determina que as empresas fabricantes e as
importadoras de pneumáticos ficam obrigadas a coletar e dar destinação final ambientalmente
adequada aos pneus inservíveis
______. Resolução nº 416, de 30 de setembro de 2009. Dispõe sobre a prevenção à degradação
ambiental causada por pneus inservíveis e sua destinação ambientalmente adequada, e dá
outras providências.
CONTRAN. Resolução nº 160, de 22 de abril de 2004. Aprova o Anexo II do Código de
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procedimento administrativo para imposição das penalidades de suspensão do direito de
dirigir e de cassação da Carteira Nacional de Habilitação.
______. Resolução nº 205 de 20 de outubro de 2006. Dispõe sobre os documentos de porte
obrigatório e dá outras providências.
______. Resolução nº 517 de 29 de janeiro de 2015. Altera a Resolução CONTRAN nº 425,
de 27 de novembro de 2012, que dispõe sobre o exame de aptidão física e mental, a avaliação
psicológica e o credenciamento das entidades públicas e privadas de que tratam o Art. 147, I e
§§ 1º a 4º, e o Art. 148 do Código de Trânsito Brasileiro.
______. Resolução nº 529, de 14 de maio de 2015. Altera o Art. 3º da Resolução CONTRAN
nº 517, de 29 de janeiro de 2015, de forma a prorrogar o prazo para a exigência do exame
toxicológico de larga janela de detecção.

58
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