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Condutores de veículos
de transporte coletivo
de passageiros
Educação presencial
ATUALIZAÇÃO
PARA
CONDUTORES
DE VEÍCULOS DE
TRANSPORTE
COLETIVO DE
PASSAGEIROS
Diretoria Executiva Nacional
Assessoria de Desenvolvimento Profissional
Educação Presencial
Atualização para Condutores de Veículos de Transporte Coletivo de Passageiros
Material do aluno
Julho/2018
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CDU 656.025.2
ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE
VEÍCULOS DE TRANSPORTE COLETIVO DE
PASSAGEIROS
Módulo I - Legislação de Trânsito ................................................................................... 9
1 Retomada dos Conteúdos do Curso de Especialização ...................................................11
1.1 O Código de Trânsito Brasileiro .....................................................................................11
1.2 Categorias de habilitação e sua relação com veículos conduzidos .............................11
1.3 Sinalização viária ..............................................................................................................12
1.4 Infrações, crimes de trânsito, penalidades e medidas administrativas .......................14
1.5 Regras gerais de estacionamento, parada, conduta e circulação .................................16
1.6 Legislação Específica sobre Transporte Coletivo de Passageiros .................................18
2 Atualização sobre Resoluções, Leis e outros Documentos Legais Promulgados
Recentemente ..........................................................................................................................19
2.1 Infrações de trânsito .........................................................................................................19
2.2 Documentos de porte obrigatório ..................................................................................20
Resumindo...............................................................................................................................21
Consolidando conteúdos .......................................................................................................21
Referências ...................................................................................................................... 57
6
Comprometido com o desenvolvimento do transporte no País, o SEST SENAT oferece um
programa educacional que contribui para a valorização cidadã, o desenvolvimento profissional,
a qualidade de vida e a empregabilidade do trabalhador do transporte, por meio da oferta de
diversos cursos que são desenvolvidos nas Unidades Operacionais do SEST SENAT em todo
o Brasil.
Sempre atento às inovações e demandas por uma educação profissional de qualidade, o SEST
SENAT reestruturou todo o portfólio de materiais didáticos e de apoio aos cursos presenciais
da instituição, adequando-os às diferentes metodologias e aos tipos de cursos, alinhando-os
aos avanços tecnológicos do setor, às tendências do mercado de trabalho, às perspectivas da
sociedade e à legislação vigente.
Esperamos, assim, que este material, que foi desenvolvido com alto padrão de qualidade
pedagógica, necessário ao desenvolvimento do seu conhecimento, seja um facilitador do
processo de ensino e aprendizagem.
Bons estudos!
7
APRESENTAÇÃO
Bons estudos!
8
MÓDULO I
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
O QUE VOCÊ
SABE SOBRE
O TEMA
Você se lembra das determinações do Código de Trânsito Brasileiro (CTB)? E das infrações e
penalidades previstas pelo CTB, você se recorda?
Quais são as categorias de sinalização definidas no Código? Lembra-se da legislação específica
para o transporte de passageiros?
São esses assuntos que trataremos no Módulo I do Curso de Atualização para Condu-
tores de Veículos de Transporte Coletivo de Passageiros, com o objetivo de retomar os
conceitos, conteúdos e temas tratados no Curso de Especialização feito por você e atua-
lizá-lo sobre novas leis e regras referentes à legislação de trânsito.
1 RETOMADA DOS CONTEÚDOS DO CURSO DE
ESPECIALIZAÇÃO
11
A Resolução do CONTRAN nº 205/2006 estabelece os documentos de porte obrigatório e
também determina que esses documentos devem ser os originais. Em relação à documentação
do veículo, é obrigatório portar o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo
(CRLV), que comprova o recolhimento dos impostos, das taxas e multas devidas por parte do
proprietário do veículo.
1.3 Sinalização viária
O Capítulo VII do CTB trata da sinalização necessária para orientar os condutores e os pedes-
tres na forma correta de circulação, garantindo melhor fluidez no trânsito e maior segurança
para veículos e pedestres. Esse capítulo é complementado pela Resolução nº 160 do Conselho
Nacional de Trânsito (CONTRAN), que aprova o Anexo II do Código de Trânsito Brasileiro.
Art. 89 - A sinalização tem a seguinte ordem de prevalência:
• as ordens dadas pelos agentes de trânsito prevalecem sobre as normas de circulação
e outros sinais;
• as indicações dos semáforos têm preferência sobre os demais sinais; As indicações
dos sinais prevalecem sobre as demais normas de trânsito.
a) Sinalização vertical
Esse tipo de sinalização viária utiliza placas, em que o meio de comunicação (sinal) está na
posição vertical, fixadas ao lado ou suspensas sobre a pista, transmitindo mensagens de caráter
permanente e, eventualmente, variáveis, por meio de legendas e/ou símbolos conhecidos e
legalmente instituídos.
b) Sinalização horizontal
A sinalização horizontal utiliza linhas, marcações, símbolos e legendas pintados ou apostos
sobre o pavimento das vias. Suas funções são: organizar o fluxo de veículos e pedestres;
controlar e orientar os deslocamentos em situações com problemas de geometria, topografia
ou obstáculos e complementar a sinalização vertical.
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c) Dispositivos auxiliares
Os dispositivos auxiliares são elementos aplicados ao pavimento junto à via ou nos obstáculos
próximos, de forma a tornar mais eficiente e segura a operação da via.
d) Sinalização semafórica
Composta de indicações luminosas acionadas alternada ou intermitentemente por meio de
sistema elétrico/eletrônico cuja função é controlar os deslocamentos.
e) Sinais sonoros
O sinal sonoro é aquele emitido por um agente da autoridade de trânsito e somente deve ser
utilizado junto com os gestos dos agentes. Esses sinais sonoros são emitidos, por exemplo,
quando um guarda de trânsito está em um semáforo e quer mudar a direção do trânsito.
f) Gestos do agente de trânsito e do condutor
Os gestos dos condutores são movimentos convencionais de braço, adotados para orientar ou
indicar que vão efetuar uma manobra de mudança de direção, redução brusca de velocidade
ou parada. Já os gestos dos agentes são movimentos de braço, adotados para orientar, indicar o
direito de passagem dos veículos ou pedestres ou emitir ordens. Suas ordens prevalecem sobre
as regras de circulação e as normas definidas por outros sinais de trânsito.
Além dos tipos de sinalização descritos, existem a sinalização complementar e a sinalização
de obras.
13
SAIBA A sinalização viária definida pelo CTB está reunida em
seu Anexo II e foi aprovada pela Resolução nº 160/2004
do CONTRAN, disponível no seguinte endereço:
<http://www.DENATRAN.gov.br/resolucoes.htm>.
14
Todo condutor de veículo automotor envolvido em acidente de trânsito,
ou que for alvo de fiscalização de trânsito, sob suspeita de haver excedido
DICAS
O CTB traz uma classificação das infrações cometidas no trânsito pelos condutores e pedestres.
De acordo com o art. 259, a cada infração cometida são computados os seguintes pontos na
CNH do condutor:
NATUREZA DA INFRAÇÃO PONTUAÇÃO NA CNH
Gravíssima 7 (sete)
Grave 5 (cinco)
Média 4 (quatro)
Leve 3 (três)
15
1.5 Regras gerais de estacionamento, parada, conduta e
circulação
De acordo com o art. 26 do CTB, os usuários das vias terrestres devem:
I - abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou obstáculo para o trânsito de veículos,
de pessoas ou de animais, ou ainda causar danos a propriedades públicas ou privadas;
II - abster-se de obstruir o trânsito ou torná-lo perigoso, atirando, depositando ou
abandonando na via objetos ou substâncias, ou nela criando qualquer outro obstáculo.
O art. 29 apresenta diversas normas para circulação e conduta de veículos nas vias terrestres.
De maneira resumida, o artigo define que:
I - a circulação far-se-á pelo lado direito da via, admitindo-se as exceções devidamente
sinalizadas;
II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os
demais veículos, bem como em relação ao bordo da pista;
III - terá preferência de passagem:
a) no caso de apenas um fluxo ser proveniente de rodovia, aquele que estiver circulando
por ela;
b) no caso de rotatória, aquele que estiver circulando por ela;
c) nos demais casos, o que vier pela direita do condutor.
IV - quando houver várias faixas na pista, as da direita são destinadas ao deslocamento
dos veículos mais lentos, e as da esquerda, destinadas à ultrapassagem e ao deslocamento
dos veículos de maior velocidade;
V - o trânsito de veículos sobre passeios, calçadas e nos acostamentos, só poderá ocorrer
para que se adentre ou se saia dos imóveis ou áreas especiais de estacionamento.
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De acordo com o art. 61., a velocidade máxima permitida para a via será indicada por meio
de sinalização, obedecidas suas características técnicas e as condições de trânsito. Onde não
existir sinalização, a velocidade máxima será de:
I - Nas vias urbanas: a) oitenta quilômetros por hora, nas vias de trânsito rápido;
b) sessenta quilômetros por hora, nas vias arteriais;
c) quarenta quilômetros por hora, nas vias coletoras;
d) trinta quilômetros por hora, nas vias locais.
II - Nas vias rurais: a) nas rodovias de pista dupla:
• 110 (cento e dez) quilômetros por hora para automóveis, camionetas
e motocicletas (Redação dada pela Lei nº 13.281/2016);
• noventa quilômetros por hora, para demais veículos;
b) nas rodovias de pista simples
• cem quilômetros por hora, para automóveis, caminhonetas e
motocicletas;
• noventa quilometros por hora para os demais veículos
c) nas estradas, sessenta quilômetros por hora para todos os veículos.
Dirigir falando ao celular também é infração! Segundo o art. 252, constitui infração de trânsito
dirigir o veículo com apenas uma das mãos, exceto quando se deva fazer sinais regulamentares
de braço, mudar a marcha do veículo, ou acionar equipamentos e acessórios do veículo. O
mesmo artigo estabelece que também é infração dirigir utilizando-se de fones nos ouvidos,
conectados à aparelhagem sonora ou de telefone celular.
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa.
17
Anualmente éregistrado cerca de 1,3 milhão de acidentes por
ano relacionados ao uso do celular. Aproximadamente 80% dos
LEMBRE-SE
motoristas admitem que utilizam o aparelho ou outras tecnologias
que geram distração enquanto dirigem (PORTAL DO TRÂNSITO,
2015). Lembre-se de que, ao falar ao celular, você desvia a sua
atenção e o seu tempo de reação será muito maior, aumentando as
chances de ocorrência de acidentes.
18
Art. 135 - Os veículos de aluguel, destinados ao transporte individual ou coletivo de
passageiros de linhas regulares ou empregados em qualquer serviço remunerado, para
registro, licenciamento e respectivo emplacamento de característica comercial, deverão estar
devidamente autorizados pelo poder concedente.
Art. 170 - Dirigir ameaçando os pedestres que estejam atravessando a via pública, ou os demais
veículos:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa e suspensão do direito de dirigir;
Medida administrativa - retenção do veículo e recolhimento do documento de habilitação.
Art. 193 - Transitar com o veículo em calçadas, passeios, passarelas, ciclovias, ciclofaixas, ilhas,
refúgios, ajardinamentos, canteiros centrais e divisores de pista de rolamento, acostamentos,
marcas de canalização, gramados e jardins públicos:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa (três vezes).
Art. 216 - Entrar ou sair de áreas lindeiras sem estar adequadamente posicionado para ingresso
na via e sem as precauções com a segurança de pedestres e de outros veículos:
Infração - média;
Penalidade - multa.
RESUMINDO
Com o propósito de tornar o trânsito mais seguro, com menor número de acidentes e
de vítimas, o Código de Trânsito Brasileiro estabelece normas de circulação e conduta.
O Brasil possui um conjunto de leis que regem e disciplinam o transporte. A principal
delas é a Lei nº 9.503/1997, que institui o CTB. Existem, ainda, a legislação complementar,
as Resoluções do CONTRAN, as Portarias do DENATRAN e outras regulamentações
estaduais e municipais.
Os condutores de veículos de transporte coletivo de passageiros devem, obrigatoriamente,
portar o original da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e estar habilitados nas
Categorias D ou E.
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MÓDULO II
DIREÇÃO DEFENSIVA
Substâncias Psicoativas
MÓDULO II - DIREÇÃO DEFENSIVA
O QUE VOCÊ
SABE SOBRE
O TEMA
Conhece o conceito de direção defensiva? Sabe da sua importância no trânsito? Lembra-se
dos procedimentos para a condução segura?
25
DICAS
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Seu ônibus possui dimensões superiores aos demais veículos, assim, você precisará de maior
espaço e tempo para executar suas manobras. Considere com atenção os pontos cegos
existentes em seu ônibus antes de efetuar qualquer manobra.
e) Condições adversas dos veículos
Manter o veículo em bom estado de conservação é dever do condutor. Ele deve verificar,
periodicamente, pneus e estepes, motores, para-brisas e limpadores, combustível e radiadores,
freios desregulados, suspensão desalinhada, direção com folga, sinaleiras e faróis com defeitos,
espelhos mal regulados ou sujos, vazamentos de fluidos etc.
f) Condições adversas dos condutores
As condições físicas e mentais alteram o modo de dirigir do condutor. Existem fatores físicos
(fadiga, capacidade de atenção, audição e visão) e fatores emocionais (excitação, depressão
etc.).
Não podemos deixar de mencionar, ainda, que o consumo de substâncias psicoativas, tais
como bebidas alcoólicas, drogas e medicamentos, também afetam a capacidade de conduzir
do motorista.
Quando houver sinalização proibindo a ultrapassagem, não ultrapasse. Ela indica que naquele
trecho não é possível realizar a ultrapassagem de forma segura para você e demais usuários da
via.
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Nas subidas só ultrapasse quando estiver disponível a terceira faixa, destinada aos veículos
lentos. Se não existir essa faixa, siga todas as orientações anteriores, mas considere que a potência
exigida do seu veículo vai ser maior que na pista plana. Mesmo durante a ultrapassagem você
não pode exceder a velocidade máxima permitida naquele trecho da via.
1.3 Colisões
Usualmente, a colisão com outro veículo que está à frente acontece por desatenção do condutor
ou porque ele não obedeceu à distância de seguimento, podendo ocorrer ambos os motivos
simultaneamente. A colisão traseira pode ser evitada avisando corretamente aquilo que
pretendemos fazer, diminuindo a marcha gradualmente e posicionando-nos corretamente na
pista.
Muitos condutores afirmam que é mais fácil dirigir em uma rodovia do que nas vias urbanas,
devido à amplitude de visão. Essa informação, sob determinado aspecto, parece coerente, pois
dentro da cidade, o condutor cruza muitas vias e não tem visão ampla e, em muitos casos, as
construções, bancas de jornal, veículos estacionados irregularmente, árvores etc., escondem
outros veículos que passam em sentido transversal.
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2A RESPONSABILIDADE DO CONDUTOR DE VEÍCULOS
ESPECIALIZADOS DE DIRIGIR DEFENSIVAMENTE
Para tanto, o condutor defensivo deve dominar os 5 (cinco) elementos da direção defensiva:
conhecimento, atenção, previsão, decisão e habilidade.
a) Conhecimento
Dirigir com segurança demanda uma gama de informações que têm de ser aplicadas na
condução de um veículo. A experiência própria é, também, uma grande e importante fonte de
conhecimentos. É fundamental perceber os riscos e saber como se defender deles. O conjunto
de avisos sobre as condições de dirigibilidade do veículo, o percurso a ser realizado, e a real
capacidade do condutor precisam, também, ser considerados na condução veicular.
b) Atenção
A condução de veículos de grande porte em estradas exige muita atenção do condutor, pois
é necessário observar todos os fatores do trânsito: sinalização, comportamento dos outros
condutores, pedestres, ciclistas, animais, demais veículos não motorizados etc.
c) Previsão
Prever é antecipar situações de perigo, sejam elas mediatas ou imediatas. Se você é capaz de
prever o que pode acontecer em uma viagem e se prepara para isso, você faz uma previsão
mediata. Se você enfrenta a rotina do trânsito e antecipa uma possível situação de perigo, esta
é uma previsão imediata.
Ser preventivo significa lembrar, por exemplo, de verificar as condições do veículo antes de
uma viagem. Um motorista descuidado pode enfrentar sérios problemas, pois não há habili-
dade na direção que contorne uma falha mecânica.
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d) Decisão
Uma boa decisão implica o conhecimento das alternativas que se apresentam em uma
determinada situação no trânsito, bem como a capacidade de fazer uma escolha inteligente de
manobra, a tempo de evitar um acidente.
No momento da situação de risco não pode haver hesitação, sob risco de não se tomar a
decisão acertada e se envolver em acidentes. A ação correta é a principal ferramenta da direção
defensiva, numa combinação baseada em conhecimento, atenção e previsão.
e) Habilidade
A habilidade é desenvolvida por meio do aprendizado e do desenvolvimento constante dos
automatismos corretos. Teoricamente, quanto mais um indivíduo executa uma ação, mais
qualificado ele estará. Porém, essa regra não pode ser considerada para o condutor, pois
a dinâmica do trânsito na prática da direção veicular faz com que ele adquira, de maneira
inconsciente, gestos ou ações incorretas, chamadas de automatismos incorretos.
Adquirir habilidades para conduzir um veículo significa conhecer o automóvel e seus
equipamentos, ter recebido correto e cuidadoso treinamento para manusear os controles e
saber efetuar com sucesso todas as manobras necessárias em cada situação de risco.
2.2 Comportamento seguro na condução de veículos
especializados
Em condições normais, nosso cérebro leva alguns décimos de segundo para registrar as imagens
que enxergamos. Isso significa que, por mais atento que você esteja, vão existir situações em
que não será possível observar tudo.
Os veículos de grande porte (caminhão, ônibus, por exemplo), em função de suas dimensões,
apresentam uma capacidade de manobra muito limitada quando comparados aos veículos
menores. Assim, todas as manobras, sem exceção, são mais difíceis de executar:
• as curvas precisam ter raios maiores, ou seja, devem ser feitas mais abertas;
• em frenagens, os veículos de grande porte precisam do dobro ou até o triplo da
distância para parar, quando comparados com veículos menores.
3 ATUALIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS TRABALHADOS
DURANTE O CURSO - RELACIONANDO TEORIA E
PRÁTICA
Alguns fatores contribuem para a redução da concentração do condutor:
• usar o telefone celular ao dirigir, mesmo que seja viva-voz;
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• assistir à televisão ou ao DVD a bordo enquanto dirige;
• ouvir aparelho de som em volume que não permita escutar os sons do seu próprio
veículo, dos outros veículos ou dos passageiros;
• realizar leitura ao dirigir (jornais, revistas, mapas, propaganda etc.);
• fumar dirigindo ou ingerir bebidas (refrigerante, café, suco, água);
• transportar animais soltos e desacompanhados no interior do veículo;
• transportar na cabine objetos que possam se deslocar durante o percurso.
DICAS
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SAIBA Para conhecer melhor as ações do PCMSO, acesse
a página do programa no site do MTE e consulte o
documento. Disponível em: <http://portal.mte.gov.
br/seguranca-e-saude-no-trabalho/normatizacao/
normas-regulamentadoras>.
Para proteger a saúde dos trabalhadores, a Lei nº 13.103/15 regula a jornada de trabalho dos
motoristas profissionais e o tempo máximo que eles poderão ficar na direção do veículo de
maneira ininterrupta (BRASIL, 2015b).
Essa lei ficou conhecida como Lei do Caminhoneiro e define a quantidade máxima de horas
seguidas que o motorista pode dirigir, tornando obrigatórias as paradas de descanso, um
intervalo para as refeições e o tempo de descanso entre um dia e outro de trabalho.
A combinação álcool-volante resulta em situações de muito risco. Grande parte dos acidentes
com vítimas fatais envolve um motorista alcoolizado.
A Lei nº 11.705/2008 (Lei Seca) e suas alterações modifica os artigos 165, 262, 276, 277 e 306
do CTB. Ela define novas regras para o consumo de bebidas alcoólicas por condutores de
veículos e estabelece sua proibição para todos os condutores, qualquer que seja a quantidade
ingerida.
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RESUMINDO
O condutor de veículos de grande porte, como ônibus e caminhões, ao realizar manobras,
como conversões, ultrapassagens, manobras em cruzamentos, frenagens ou paradas,
deve ser mais cuidadoso do que os outros condutores.
Direção defensiva, ou direção segura, é a melhor maneira de dirigir e de se comportar
no trânsito.
Algumas atitudes dos condutores podem salvar muitas vidas. É indispensável manter
atenção aos requisitos de segurança, utilizando sempre a direção defensiva a seu favor.
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3. Dirigir enquanto se fala ao celular:
( ) É sempre perigoso, podendo causar acidentes graves.
( ) Não oferece riscos.
( ) Não oferece riscos quando você utiliza o viva-voz
( ) Oferece riscos controlados e pode ajudar a esclarecer dúvidas.
4. A aquaplanagem é uma situação séria, que ocorre principal-
mente em situações de chuva. Quando a pista está molhada, pode
ocorrer a perda de controle do veículo em decorrência da diminui-
ção do atrito e da diminuição da aderência dos pneus ao solo.
( ) Certo ( ) Errado
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MÓDULO III
NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS, RESPEITO
AO MEIO AMBIENTE E CONVÍVIO SOCIAL NO
TRÂNSITO
2 Atualização de Conhecimentos
MÓDULO III - NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCOR-
ROS, RESPEITO AO MEIO AMBIENTE E CONVÍVIO
SOCIAL NO TRÂNSITO
O QUE VOCÊ
SABE SOBRE
O TEMA
Você conhece as técnicas de primeiros socorros? Conhece a legislação e a importância do
respeito ao meio ambiente? Lembra-se das regras de convívio social no trânsito?
Neste módulo vamos relembrar a importância de interagir com outras pessoas, respeitar
o meio ambiente e conhecer o papel de cada indivíduo no convívio em grupo, além de
retomar o conhecimento sobre as providências relacionadas aos primeiros socorros.
1 RETOMADA DOS CONTEÚDOS TRABALHADOS NO
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO, ESTABELECENDO
A RELAÇÃO COM A PRÁTICA VIVENCIADA PELOS
CONDUTORES NO EXERCÍCIO DA PROFISSÃO
1.1 Primeiros socorros
Primeiro socorro é o tipo de aten- Sua finalidade é manter as funções vitais da vítima e
dimento, temporário e imediato, evitar o agravamento da situação, até que a assistência
prestado à vítima de acidente ou médica e especializada possa chegar ao local. Esse
mal súbito, antes da chegada do atendimento pode proteger a pessoa contra maiores
socorro especializado. danos.
Cada acidente é diferente do outro, por isso, só se pode saber a melhor forma de agir quando
se conhecem as características do acidente. Um veículo em chamas, um local perigoso (uma
curva, por exemplo), vítimas presas nas ferragens e entre outras situações: tudo isso interfere
na melhor forma do socorro.
DICAS
A sequência das ações a serem realizadas para prestar os primeiros socorros é a seguinte:
• manter a calma;
• garantir a sua segurança;
• sinalizar o local;
• solicitar socorro;
• verificar a situação das vítimas;
• realizar atendimento pré-hospitalar.
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A seguir vamos detalhar os procedimentos básicos que devem ser adotados durante os
primeiros socorros.
a) Sinalização do local de acidente
Após certificar-se de que é seguro permanecer na área, você deve isolar e sinalizar o local onde
ocorreu o acidente ou a situação de emergência, não permitindo que pessoas ou veículos se
aproximem.
b) Acionamento de recursos
Os atendimentos de emergência são serviços gratuitos, com números padronizados em todo
o Brasil. Os telefones de emergência mais comuns são:
• 190 – Polícia Militar.
• 191 – Polícia Rodoviária Federal (para acidentes em estradas e rodovias).
• 192 – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU.
• 193 - Resgate do Corpo de Bombeiros.
• 199 – Defesa Civil.
• 112 - Telefone de Emergência da União Européia
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c) Verificação das condições gerais de vítima de acidente
A verificação das condições da vítima é feita por duas frentes: 1º - extra-hospitalar: socorro
efetuado no local do acidente, realizado por leigos, complementado pela equipe do SAMU,
por bombeiros e equipes de socorro das concessionárias das rodovias. 2º - intra-hospitalar:
serviço de atendimento de emergência realizado dentro do hospital, depois que a vítima foi
removida do local do acidente.
Exemplo: quando ocorre um acidente de trânsito e a vítima está inconsciente. Inicialmente ela
recebe um atendimento imediato, chamado primeiros socorros, o qual será efetuado por um
voluntário leigo. Enquanto ela recebe os primeiros socorros, devem ser acionados os serviços
de socorro especializado, tais como: SAMU, bombeiros ou concessionária da rodovia. Após
a chegada da equipe e efetivado o controle da situação, a vítima é deslocada até o hospital. O
serviço de emergência entrega a vítima ao setor de emergência do hospital e a equipe médica
de plantão assume o caso.
Portanto, sua ajuda será essencial no atendimento extra-hospitalar. Ao se aproximar e iniciar
o contato, preocupe-se em verificar os sinais vitais.
Verifique os batimentos cardíacos e a respiração. Se você perceber que a vítima não responde e
não respira, inicie a Reanimação Cardiopulmonar (RCP) imediatamente, fazendo compressões
torácicas. Se você possui treinamento, poderá fazer a RCP até a chegada da equipe especializada.
Caso você possua treinamento de socorrista, poderá fornecer a RCP e, quando possível, realizar
a ventilação utilizando a proporção de 30 compressões para cada 2 ventilações (AHA, 2015).
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Terminada a verificação de sinais vitais, devemos nos preocupar em dar sequência ao atendimento,
partindo para a avaliação secundária. Verificamos, nesse caso: objetos encravados, deslocamento
de articulações, estados de choque, hemorragias e monitoramento de sinais vitais.
Sua intenção é ajudar, mas muitos procedimentos podem agravar a situação das vítimas. Os
erros mais comuns e que devem ser evitados são:
• movimentar a vítima;
• retirar capacetes de motociclistas;
• aplicar torniquetes para estancar hemorragias;
• dar alguma coisa para a vítima tomar.
1.2 O veículo como agente poluidor do meio ambiente
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Entende-se por poluição a deterioração das condições ambientais que pode atingir o ar, a água
e o solo. Esse tema é considerado uma preocupação de caráter internacional, resguardadas as
especificidades de cada local, havendo necessidade de ser abordado de forma sistemática.
a) Emissão de gases e partículas (fumaça)
O motor dos veículos transforma o combustível em gases que são lançados no ar.
Aproximadamente 99% desses gases podem ser considerados inofensivos. No entanto, existe
1% dos gases que é altamente perigoso ao homem e ao meio ambiente. Considerando a
enorme frota de veículos automotores no país, essa pequena parcela representa uma enorme
quantidade de gases poluentes.
A poluição do ar também é causada pela evaporação do óleo e do combustível, que ocorre com
o carro parado ou em movimento, devido às variações da temperatura externa e do motor.
O veículo também elimina partículas no ar pelo atrito dos pneus com o asfalto, além das
partículas liberadas pelas pastilhas do freio a disco.
O CTB, em seu art. 97, determina que as características dos veículos, inclusive em relação
às emissões, suas especificações básicas, configuração e condições essenciais para registro,
licenciamento e circulação serão estabelecidas pelo CONTRAN, em função de suas aplicações.
Já no art. 231, o CTB estabelece que transitar com veículo produzindo fumaça, gases ou
partículas em níveis superiores aos fixados pelo CONTRAN é infração grave, prevendo
penalidade de multa e medida administrativa de retenção do veículo para regularização.
b) Emissão sonora
O veículo não polui apenas o ar. Ele também provoca poluição sonora. Uma pessoa que fica
exposta aos ruídos excessivos dos veículos está sujeita ao estresse precoce, ao desgaste físico e
a outros aborrecimentos, como: desequilíbrio emocional, dor de cabeça, zumbido no ouvido,
deficiência auditiva, agitação, irritação, distúrbios gástricos, palpitação, insônia etc.
DICAS
Para tentar reduzir a poluição sonora, o CTB estabelece como infrações o uso prolongado e
sucessivo da buzina, o uso no veículo de equipamentos com som ou volume de frequência que
não sejam autorizados pelo CONTRAN e o uso indevido de aparelho de alarme que produza
sons e ruídos que perturbem o sossego público, entre outras.
41
De acordo com o art. 227 do CTB, constitui infração leve, com penalidade de multa, usar
buzina:
I - em situação que não a de simples toque breve como advertência ao pedestre ou a
condutores de outros veículos;
II - prolongada e sucessivamente a qualquer pretexto;
III - entre as vinte e duas e as seis horas;
IV - em locais e horários proibidos pela sinalização;
V - em desacordo com os padrões e frequências estabelecidas pelo CONTRAN.
O art. 228 e o art. 229 do CTB estabelecem outras infrações para o uso de veículo com
equipamento de som em volume não autorizado e com aparelho de alarme que produza sons
e ruídos em desacordo com normas fixadas pelo CONTRAN.
42
Nesse contexto, o reúso de água, isto é, sua reutilização, com ou sem o devido tratamento,
apresenta-se como uma solução viável.
DICAS
43
1.4 O Projeto Despoluir do Sistema CNT
O Despoluir da CNT e do SEST SENAT, tem como uma de suas principais ações a avaliação
veicular ambiental voltada a redução da emissão de poluentes. Essa avaliação é feita por meio de
aferição do veículo. Para participar, você motorista, deverá entrar em contato com a federação
de transporte de seu estado e solicitar a visita da equipe técnica do Despoluir, ou ligar para o
número 0800 728 2891, para maiores informações.
1.5 Manutenção preventiva do veículo para preservação do
meio ambiente
A manutenção é fundamental para que a vida útil prescrita de um veículo seja maximizada.
Alguns dos principais objetivos da manutenção preventiva são:
• otimizar os insumos garantindo segurança e reduzindo impactos ambientais;
• garantir a frota disponível para a operação do serviço;
• manter o controle da manutenção no período de vida útil do veículo.
A manutenção preventiva evita que potenciais problemas ocorram e possibilita a tomada de
ações para aumentar a segurança e evitar acidentes. Dentre outros, são itens básicos que devem
ser verificados:
• pneus e rodas;
• cintos de segurança;
• faróis, lanternas, luz de freio, pisca-pisca e pisca-alerta;
• freios;
• limpadores de para-brisa;
• nível de água do radiador;
• nível de óleo;
• direção.
44
2 ATUALIZAÇÃO DE CONHECIMENTOS
2.1 Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos
Automotores (Proconve)
O Programa de Controle da Poluição do Ar
por Veículos Automotores (Proconve) foi
instituído pelo Conama com o intuito de reduzir
a poluição ambiental. Esse programa envolve a
O Conselho Nacional do Meio Ambiente conscientização a respeito da poluição causada
(Conama) é o órgão que estabelece as normas pelos veículos, o incentivo ao desenvolvimento da
gerais para proteção do meio ambiente. tecnologia no setor automobilístico para redução
de poluentes emitidos, o aprimoramento da
qualidade dos combustíveis líquidos utilizados,
a fiscalização, a criação de programas de inspeção, além da manutenção para veículos em uso
(CONAMA, 1986).
A Resolução Conama nº 8/93 (CONAMA, 1993), estabelece os limites máximos de emissão
de poluentes para os motores destinados a veículos pesados novos, nacionais e importados.
Nesse mesmo ano, o Conama criou os Programas de Inspeção e Manutenção para Veículos
Automotores em Uso – I/M, com diretrizes e regulamentos estabelecidos em nível federal.
46
2. De acordo com o art. 291 do CTB, aos crimes cometidos na
direção de veículos automotores aplicam-se as normas gerais
do Código Penal e do Código de Processo Penal, se o CTB não
dispuser de modo diverso.
( ) Certo ( ) Errado
3. O meio ambiente é o conjunto de todos os fatores que afetam
diretamente o metabolismo ou o comportamento dos seres vivos.
Esses fatores incluem a luz, o ar, a água, o solo e os próprios
seres vivos, nas suas relações ecológicas. Mesmo sendo parte da
natureza, o homem tem agido sobre ela de forma irresponsável.
( ) Certo ( ) Errado
4. A verificação das condições da vítima de acidente é feita por três
frentes: hospitalar, extra-hospitalar e intra-hospitalar.
( ) Certo ( ) Errado
47
MÓDULO IV
RELACIONAMENTO INTERPESSOAL
Curso
2 Retomada de Conceitos
de Solução
48
MÓDULO IV - RELACIONAMENTO
INTERPESSOAL
O QUE VOCÊ
SABE SOBRE
O TEMA
Você se lembra do conceito de relacionamento interpessoal? Sabe o que fazer em situações de
emergência com os passageiros? Consegue aplicar os conceitos e ensinamentos da teoria na
prática no seu dia a dia?
Os diferentes grupos sociais de que a pessoa faz parte podem ter influência na sua personalidade,
da mesma forma que a personalidade de cada pessoa tem influência dentro dos grupos sociais.
A base para boas relações interpessoais é compreender que cada pessoa tem uma personalidade
própria, que precisa ser respeitada e que traz consigo, em todas as situações, necessidades sociais,
materiais e psicológicas a que precisa satisfazer, e que influenciam o seu comportamento.
Assim, podemos conceituar relações humanas como:
DICAS
51
O condutor do transporte coletivo, quando estiver dirigindo um
veículo de maior porte, deve respeitar os veículos menores e demais
DICAS
52
Pode acontecer de alguma pessoa se sentir mal durante a viagem. Se isso ocorrer, entre em
contato com a sua empresa e avise o mais rápido possível ao responsável. Em caso de gravidade,
é preciso procurar um hospital ou posto de saúde mais próximo. Além de procurar socorro e
cuidar dos passageiros que se sentem mal, o condutor deve acalmar as demais pessoas.
O veículo de transporte coletivo dispõe de equipamentos e sistemas importantes para evitar
situações de perigo que possam levar a acidentes, como, por exemplo, sistema de freios,
suspensão, direção, iluminação, pneus e outros. Em caso de avaria ou pane no veículo, reduza
a velocidade, sinalize com seta e sinal de braço. Converse calmamente com os passageiros e
explique o que está acontecendo.
Quando o veículo não puder mais prosseguir, pare em local seguro e acione o pisca-alerta.
Coloque o triângulo de segurança, avalie o problema e solicite ajuda. Todos os passageiros
devem ser mantidos dentro do veículo, com a porta fechada e assistidos pelo cobrador (quando
houver), enquanto é feita a correção do problema mecânico.
4 PRINCIPAIS DIFICULDADES VIVENCIADAS E
ALTERNATIVAS DE SOLUÇÃO
Situações de risco à saúde podem ocorrer durante os percursos e, nessas ocasiões, cabe ao
motorista atuar profissionalmente, assegurando o seu bem-estar e o dos passageiros. Também
deve atuar em casos de emergência, prestando socorro e prevenindo sequelas e problemas
posteriores.
53
A atuação do motorista em situações de emergência e acidentes deve considerar as seguintes
tarefas e posturas:
• realizar os procedimentos de primeiros socorros;
• manter o controle emocional;
• saber avaliar a gravidade de um acidente ou emergência;
• providenciar socorro ou remoção;
• encaminhar os casos graves para os locais adequados;
• controlar o comportamento dos passageiros;
• socorrer outros veículos.
Bicicletas e pedestres merecem atenção especial. Os ciclistas devem transitar pelas ciclovias
ou ciclofaixas. Na inexistência destas, devem trafegar do lado direito da via, junto ao meio-fio,
no mesmo sentido de fluxo dos veículos, com preferência sobre eles. Já os pedestres devem
atravessar as vias nas faixas ou passarelas, sempre mantendo preferência sobre os veículos.
Em situações de emergência, os passageiros necessitam de atenção especial, pois podem ficar
assustados e piorar ainda mais o problema. O melhor a fazer é tentar controlar o problema sem
desviar a atenção do trânsito. Algumas vezes, pode ser necessário parar o veículo para resolver
a questão.
SITUAÇÃO RECOMENDAÇÕES
Discussões entre usuários, • Tentar manter-se calmo.
condutor ou cobrador
• Jamais reagir a provocações.
• Procurar agir com bom senso.
Pessoas alcoolizadas per- • Não tomar atitude agressiva contra uma pessoa nesse estado.
turbando a ordem dentro
• Solicitar educadamente que essa pessoa desça do veículo.
do ônibus
• Não reagir à provocação e procurar acalmar os demais
passageiros.
• Se o veículo estiver em estação de embarque, informar ao
pessoal de tráfego da empresa.
• Caso seja necessário, procurar ajuda de autoridades policiais.
54
SITUAÇÃO RECOMENDAÇÕES
Assalto dentro do ônibus • Não reagir.
• Aguardar o atendimento policial no local.
• Comunicar à empresa.
• Tentar acalmar os passageiros e, se possível, transferi-los
para outro veículo.
Acidentes ou problemas • Manter a calma e evitar o início de pânico entre os passageiros.
com passageiros dentro do
• Providenciar atendimento especializado o mais rápido
ônibus
possível.
• Avaliar a gravidade da situação e relatar o fato à fiscalização.
O condutor tem responsabilidades não somente sobre si mesmo, seus atos e o veículo, mas,
principalmente, sobre a vida dos passageiros que ele transporta. É responsabilidade do
condutor conhecer as regras de trânsito, técnicas de dirigir com segurança e como agir em
situações de risco, procurando sempre revisar e aperfeiçoar seus conhecimentos.
RESUMINDO
É responsabilidade do condutor conhecer as regras de trânsito, as técnicas de como
dirigir com segurança e saber como agir em situações de risco, procurando sempre
revisar e aperfeiçoar os conhecimentos.
O condutor deve manter-se atualizado sobre assuntos relacionados ao trânsito e sobre
as legislações pertinentes.
Personalidade é o conjunto total de características que torna o indivíduo único e diferente
dos outros, sendo passível de mudanças.
56
REFERÊNCIAS
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American Heart Association. Dallas, 2015.
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República, Brasília, 1940.
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em: www.presidencia.gov.br. Acesso em 28/06/09.
______. Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995. Dispõe sobre o regime de concessão e
permissão da prestação de serviços públicos previsto no Art. 175 da Constituição Federal, e dá
outras providências.
______. Lei N° 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito Brasileiro.
<http://www.planalto.gov.br>. Acesso em 14 de maio de 2008.
______. Decreto nº 2.521, de 20 de março de 1998. Dispõe sobre a exploração, mediante
permissão e autorização, de serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de
passageiros e dá outras providências.
______. Lei no 10.741, de 1º de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras
providências.
______. Lei Nº 11.705, de 19 de junho de 2008. Altera a Lei no 9.503, de 23 de setembro de 1997,
que ‘institui o Código de Trânsito Brasileiro’, e a Lei nº 9.294, de 15 de julho de 1996, que dispõe
sobre as restrições ao uso e à propaganda de produtos fumígeros, bebidas alcoólicas, medicamentos,
terapias e defensivos agrícolas, nos termos do § 4º do Art. 220 da Constituição Federal, para inibir o
consumo de bebida alcoólica por condutor de veículo automotor, e dá outras providências.
______. Lei nº 12.760, de 20 de dezembro de 2012. Altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de
1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro.
______ Lei nº 12.971, de 9 de maio de 2014. Altera os Arts. 173, 174, 175, 191, 202, 203,
292, 302, 303, 306 e 308 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de
Trânsito Brasileiro, para dispor sobre sanções administrativas e crimes de trânsito.
______. Lei nº 13.097, de 19 de janeiro de 2015. Reduz a zero as alíquotas da Contribuição
para o PIS/PASEP, da COFINS, da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-
Importação incidentes sobre a receita de vendas e na importação de partes utilizadas em
aerogeradores e dá outras providências.
57
______. Lei nº 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da profissão de
motorista, para regular e disciplinar a jornada de trabalho e o tempo de direção do motorista
profissional; e dá outras providências.
______. Lei nº 12.760, de 20 de dezembro de 2012. Altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de
1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro.
CONAMA. Resolução nº 18, de 6 de maio de 1986. Instituir, em caráter nacional, o
PROGRAMA DE CONTROLE DA POLUIÇÃO DO AR POR VEÍCULOS AUTOMOTORES
— PROCONVE.
______. Resolução nº 8, de 31 de agosto de 1993. Em complemento à Resolução CONAMA
n° 18, de 6 de maio de 1986, estabelecer os Limites Máximos de Emissão de poluentes para os
motores destinados a veículos pesados novos, nacionais e importados.
______. Resolução nº 258, de 26 de agosto de 1999. Determina que as empresas fabricantes e as
importadoras de pneumáticos ficam obrigadas a coletar e dar destinação final ambientalmente
adequada aos pneus inservíveis
______. Resolução nº 416, de 30 de setembro de 2009. Dispõe sobre a prevenção à degradação
ambiental causada por pneus inservíveis e sua destinação ambientalmente adequada, e dá
outras providências.
CONTRAN. Resolução nº 160, de 22 de abril de 2004. Aprova o Anexo II do Código de
Trânsito Brasileiro.
______. Resolução nº 166 de 15 de setembro de 2004. Aprova as diretrizes da Política Nacional
de Trânsito.
______. Resolução nº 182 de 09 de setembro de 2005. Dispõe sobre uniformização do
procedimento administrativo para imposição das penalidades de suspensão do direito de
dirigir e de cassação da Carteira Nacional de Habilitação.
______. Resolução nº 205 de 20 de outubro de 2006. Dispõe sobre os documentos de porte
obrigatório e dá outras providências.
______. Resolução nº 517 de 29 de janeiro de 2015. Altera a Resolução CONTRAN nº 425,
de 27 de novembro de 2012, que dispõe sobre o exame de aptidão física e mental, a avaliação
psicológica e o credenciamento das entidades públicas e privadas de que tratam o Art. 147, I e
§§ 1º a 4º, e o Art. 148 do Código de Trânsito Brasileiro.
______. Resolução nº 529, de 14 de maio de 2015. Altera o Art. 3º da Resolução CONTRAN
nº 517, de 29 de janeiro de 2015, de forma a prorrogar o prazo para a exigência do exame
toxicológico de larga janela de detecção.
58
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