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de Exportação
Professor Me. George Lucas Máximo Ferreira
Diretor Geral
Gilmar de Oliveira
Diretor Administrativo
Eduardo Santini
UNIFATECIE Unidade 3
Web Designer Rua Pernambuco, 1.169,
Thiago Azenha Centro, Paranavaí-PR
(44) 3045 9898
UNIFATECIE Unidade 4
BR-376 , km 102,
Saída para Nova Londrina
FICHA CATALOGRÁFICA
Paranavaí-PR
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFATECIE.
Credenciado pela Portaria N.º 527 de 10 de junho de 2020,
(44) 3045 9898
publicada no D.O.U. em 15 de junho de 2020.
Núcleo de Educação a Distância;
FERREIRA, George Lucas Máximo. www.unifatecie.edu.br
Gestão de Operações de Exportação.
George. Lucas Máximo Ferreira.
Paranavaí - PR.: UniFatecie, 2020. 87 p.
As imagens utilizadas neste
Ficha catalográfica elaborada pela bibliotecária livro foram obtidas a partir
Zineide Pereira dos Santos. do site ShutterStock
AUTOR
http://lattes.cnpq.br/7384837321788311
APRESENTAÇÃO DO MATERIAL
Seja bem-vindo(a)!
Reitero ainda, caro(a) aluno(a), que o ato de estudar e obter conhecimento acerca
de um tema é imprescindível para o nosso enriquecimento intelectual e pessoal, pois per-
mite o ganho e a elevação que jamais serão perdidos.
UNIDADE I....................................................................................................... 7
Conceitos Aduaneiros
UNIDADE II.................................................................................................... 25
Tipos de Exportação
UNIDADE III................................................................................................... 43
Tributos e Incentivos
UNIDADE IV................................................................................................... 62
Diferenciais na Exportação
UNIDADE I
Conceitos Aduaneiros
Professor Mestre George Lucas Máximo Ferreira
Plano de Estudo:
● Conceitos aduaneiros (Sistema de exportação brasileiro)
● Custos logísticos nacionais na exportação
● Tratamento administrativo
Objetivos de Aprendizagem:
● Apresentar os órgãos intervenientes do Sistema de Comércio Exterior brasileiro;
● Conceituar e contextualizar a Taxa de Câmbio PTAX;
● Descrever as modalidades de pagamentos;
● Estabelecer a importância do Tratamento administrativo nas operações de
exportação de acordo com a legislação vigente.
7
INTRODUÇÃO
Nota: Estrutura do MDIC passou a integrar o Ministério da Economia, segundo a Lei 13.844/2019.
Fonte: adaptado de Behrends (2006) e Segalis, França e Shirley (2012).
Como cada país possui sua própria moeda, quando são efetuadas transações co-
merciais entre países distintos, como operações de exportação e importação, é essencial um
sistema para a troca de moedas, originando o sistema cambial. Diante do exposto, câmbio
pode ser definido como a troca de uma moeda estrangeira pela moeda de outro país, para
realizar essa troca aplica-se uma taxa de câmbio (SEGALIS; FRANÇA; SHIRLEY, 2012).
2 Expressão em latim que significa “permanecendo constante todas as demais variáveis”. Muito
utilizada em economia quando se deseja avaliar as consequências de uma variável sobre a outra, supondo-
se as demais inalteradas (SANDRONI, 1999).
Nota: • Taxa de câmbio – livre – dólar americano (compra), registrada no SISBACEN PTAX800.
• Série do câmbio organizada semanalmente (quarta-feira).
Fonte: adaptado do BCB (2020).
3 Letra de Câmbio: de acordo com Assaf Neto (2018), a Letra de câmbio (LC) é uma ordem de
pagamento emitida pelo credor ou sacador contra o devedor ou sacado, sendo que o favorecido da LC pode
De acordo com a portaria SECEX n 23, de 14 de julho de 2011, art. 257, a exporta-
ção de material usado deve ter o seu RE ou ato concessório de drawback, da classificação
NCM/TEC e do Decex, Decoe e Coordenação-Geral ou Coordenação responsável pelo
assunto encaminhados à seção de protocolos do MIDC. Na seção XXIX, art. 255, o texto
da lei preconiza que o material usado e a mercadoria nacionalizada poderá ser objeto de
exportação, desde que sejam observadas as normas gerais dispostas na referida portaria.
5 NCM: de acordo com Werneck (2008), trata da classificação fiscal de mercadorias e só foi possível
após sucessivos esforços, o que acabou por consolidar em 1983 a Convenção Internacional Sobre o Sistema
Harmonizado de Designação e de Codificação de Mercadorias ou Convenção do Sistema Harmonizado
(NESH). O Brasil adotou a nomenclatura Brasileira de Mercadorias (NBM), sendo modificado posteriormente
para Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM).
Cód. Descrição
80106 Exportação de material usado, nacional;
Exportação temporária de obras de arte e de bens destinados a feiras e exposi-
90003
ções semelhantes
Exportação temporária de bens a serem submetidos a conserto, reparação ou
90005
manutenção
90055 Exportação temporária para aperfeiçoamento passivo artigo 109 IN RFB 1600/2015
90098 Exportação temporária sem nota
90099 Outras exportações temporárias não enquadradas em outros códigos
Exportação temporária de aeronave/material aeronáutico a ser submetido a con-
90115
serto, manutenção, reparo, revisão ou inspeção
Exportação para conserto, manutenção, reparo, revisão ou inspeção no exterior
90199
de bens anteriormente admitidos temporariamente (artigo 40 IN RFB 1600/2015) a
90001 Exportação temporária de recipientes/embalagens, reutilizáveis
Reexportação de recipientes/embalagens, reutilizáveis, admitidos temporaria-
99132
mente
Exportação sem expectativa de recebimento para fins de divulgação comercial e
99101
envio de amostras
Exportação sem expectativa de recebimento para complementação (peso/quanti-
99103
dade) de exportação anterior
Exportação sem expectativa de recebimento para fins de doação de bens (ativida-
99104
des religiosas, filantrópicas etc.) b
Devolução de mercadoria ao exterior - efetivação de vínculo com Drawback isen-
99105
ção c
Exportação sem expectativa de recebimento para indenização de mercadoria sem
99106
devolução daquela exportada originalmente
Exportação sem expectativa de recebimento para envio de bens sob a forma de
99107
herança d
Reexportação de mercadoria admitida temporariamente, exceto operações en-
99108
quadradas no código 99123
Exportação sem expectativa de recebimento para envio de partes e peças desti-
99109
nadas à reparação de navios com bandeira brasileira
Exportação sem expectativa de recebimento para envio de material para manu-
99110
tenção de rota de voo de empresa aérea brasileira no exterior
Exportação sem expectativa de recebimento para envio de peças sobressalentes
99111
sob contrato de garantia
Exportação sem expectativa de recebimento para envio de bens sob a forma de
99112
investimento de capital brasileiro no exterior
SAIBA MAIS
Fonte: o autor.
REFLITA
“O Segredo do comércio está em levar as coisas de onde abundam para onde são mais
caras” (Ralph Waldo Emerson).
LIVRO
Título: ABC do Comércio Exterior: Abrindo as Primeiras Páginas
Autor: Samir Keedi
Editora: Aduaneiras
Sinopse: Esta nova edição apresenta, em linhas gerais, sem apro-
fundamento operacional, o que existe e como é feito o comércio
exterior. São apresentados os assuntos que os profissionais da
área precisam conhecer para obterem sucesso. Samir Keedi tem
como principal objetivo inserir tanto o aluno como o profissional
iniciante nos meandros do comércio exterior. Assim, todos aqueles
que convivem com o comércio internacional podem contar com
mais esta ferramenta para ajudá-los nesta tarefa.
FILME/VÍDEO
Título: Death by China (Morte pela China)
Ano: 2012
Sinopse: Em 2001, a China ingressou na Organização Mundial
do Comércio com o forte apoio de um Presidente Democrata e de
um Congresso Republicano. Antes de secar a tinta desse acor-
do de livre comércio, a China começou a inundar os mercados
dos EUA com exportações subsidiadas ilegalmente, enquanto as
grandes empresas multinacionais, que pressionaram fortemente
pelo acordo, aceleraram rapidamente o escoramento de empre-
gos americanos na China. Hoje, como resultado do maior jogo
de aparências da história americana, a China roubou milhões de
nossos empregos, os lucros das empresas estão aumentando e
agora devemos mais de US $ 3 trilhões à maior nação totalitária
do mundo.
WEB
O vídeo a seguir narra a história dos pais fundadores da economia
do Brasil em meados da década de 20. No formato de documen-
tário mostra o desfecho das famílias que ajudaram a construir
a economia brasileira como os Guinle, proprietários do porto de
Santos, os Matarazzo donos de um conglomerado com diversas
empresas desde o processamento de banha até importação e
exportação e os Martinelli com foco na indústria de transporte ma-
rítimo. O cenário que serve como plano de fundo da época era da
I Guerra Mundial a qual estabeleceu sérias restrições econômicas
no mundo e instituiu medidas agressivas com relação ao transpor-
te de cargas como os ataques com submarinos realizados pelos
alemães o que afetou os negócios no Brasil.
Link: https://youtu.be/aAorwr5bTMQ?list=PLtw3KQvH0Qw8Lx-
tRhwcANo74OTqQd8bHe
Plano de Estudo:
● Exportação temporária
● Exportação “triangular”
● Exportação e EX-tarifário
● Acordos comerciais
● Despacho aduaneiro
Objetivos de Aprendizagem:
● Descrever as modalidades de exportação
● Discorrer sobre as características dos Certificados de Origem para enquadramento
no Regime de Tarifação Preferencial
● Apresentar os Acordos Comerciais e Blocos Econômicos
● Introduzir os procedimentos aduaneiros para o desembaraço e averbação da
mercadoria
25
INTRODUÇÃO
Acordo
Comercial Descrição do acordo ou união comercial
ou bloco
União Europeia é composta pela formação de blocos econômicos cuja for-
mação aconteceu no século XX. É considerada o mais avançado estágio de
acordo econômico entre países caracterizando-se como uma União Econô-
mica estabelecendo uma moeda única em jan./2002, o EURO.
UE Países membros: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Di-
namarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Gré-
cia, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Bai-
xos, Polônia, Portugal, Reino Unido da Grã-Bretanha† e Irlanda do Norte,
República Tcheca, Romênia e Suécia.
Acordo de Livre Comércio da América do Norte (North American Free Trade
Agreement - Termo em inglês). Sua formação inicial era composta por Cana-
dá e EUA em 1988 e em 1992 o México aderiu ao acordo
NAFTA Países membros: Estados Unidos (EUA), Canadá e México.
Objetivos: Eliminação total das barreiras alfandegárias sobre as mercadorias
transacionadas entre esses países violando sua premissa inicial que era de
zona de preferência tarifaria.
Cooperação Econômica Ásia-Pacifico (Apec, Asian Pacific Economic Coope-
ration – Termo em inglês) sua formação abrange economias asiáticas, ame-
ricanas e da Oceania. Foi criada em 1989 cujo objetivo era um fórum de
discussão entre os países da Association of the South East Asian Nations
(Asean) junto a alguns parceiros da região do Pacifico sendo consolidado em
APEC
bloco econômico em 1994 quando o objetivo passou a ser a transformação
da região do Pacifico em uma área de livre circulação de mercadorias
Países Membros: Austrália, Brunei, Canadá, Chile, China, Coreia do Sul,
EUA, Filipinas, Hong Kong, Indonésia, Japão, Malásia, México, Nova Zelân-
dia, Papua Nova guiné, Peru, Rússia, Singapura, Taiwan, Tailândia e Vietnã.
A Área de Livre Comércio das Américas tinha por objetivo, um acordo entre
os países para livre circulação de mercadorias começando com preferências
tarifárias reduzindo os impostos de importação que no limite seria zero. En-
tretanto o acordo não prosseguiu porque o Brasil não seguiu com as nego-
ciações sem estimativa de retomada nas conversações. Os possíveis países
membros seriam:
ALCA
Países membros: Antígua e Barbuda, Argentina, Bahamas, Barbados, Belize,
Bolívia, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Dominica, El Salvador,
Equador, EUA, Granada, Guatemala, Guiana, Haiti, Honduras, Jamaica, Mé-
xico, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Santa Lú-
cia, São Cristóvão e Neves, São Vicente e Granadinas, Suriname, Trinidad e
Tobago, Uruguai e Venezuela;
Associação Latino-Americana de Livre Comércio, instituída pelo Tratado de
Montevidéu de 1960 cujos objetivos englobava o estabelecimento de uma
ALALC
zona de livre comércio começando um processo de reduções tarifárias entre
os países do acordo.
Caro (a) aluno (a), você já imaginou como são complexos os processos para expor-
tação das mercadorias? Isso se deve à finalidade, destino, natureza do produto, classificação
fiscal, legislação aduaneira nacional e internacional, precificação da mercadoria, entre outros
fatores. As exportações estão em ritmo de crescimento devido aos interesses dos empresá-
rios em diversificar as suas operações, negociar em moeda estrangeira estando, portanto,
exposto às variações cambiais inerentes a essas operações.
No entanto, as exportações, com sua formação complexa e conjunto de variáveis e
atribuições associadas aos desafios constantes de interpretação da legislação aduaneira,
são consideradas um benefício para o país por captar divisas, gerar empregos, renda e
aumento da qualificação do capital intelectual envolvido nos processos. Diante do exposto,
vamos introduzir alguns conceitos sobre as modalidades e operacionalização dos processos
de exportação.
A Exportação temporária é o regime cuja finalidade permite a exportação e importação
por um tempo pré-determinado com a aplicação da suspensão do pagamento de tributação
durante o período acordado. Isso posto, esse regime é utilizado para expor produtos em feiras,
uso de equipamentos por atletas em competições como Olimpíadas, Circuito Automobilístico
(carros de Fórmula 1) etc. De acordo com La Torre e Silva (2016), o uso desse instrumento
é comum por empresas que se enquadram segundo os dispositivos legais, Decreto-Lei n
37/1966, art. 92, com a redação dada pelo Decreto n 2.472/1988, art. 1 e por meio do Decreto
n 6.759, art. 431 que estabelece os termos da exportação temporária.
2 Para efeitos de conferência, convido você, caro(a) aluno(a), a acessar o Sistema sobre Tarifas, Regras
de Origem e Serviços dos Acordos Comerciais Brasileiros (CAPTA), cujo objetivo é facilitar a consulta on-line
dos acordos comerciais firmados pelo Brasil.
3 Por meio da Lei nº 12.546/2011 em que dispõe sobre as regras de origem não preferenciais aplicadas
como instrumentos não-preferenciais na política comercial brasileira. No art. 1 do referido dispositivo legal
é possível encontrar a instituição do Regime Especial de Reintegração de Valores para as Empresas
Exportadoras (Reintegra), cuja finalidade consiste em reintegrar valores relacionados a custos tributários
federais residuais existentes do processo produtivo. A Portaria SECEX nº 38/2015 dispõe sobre as regras de
verificação no âmbito das importações das mercadorias destinadas ao Brasil, sob a prerrogativa do DEINT
departamento vinculado a SECEX.
Toda mercadoria a ser exportada, inclusive a reexportada (BRASIL, 2009, art. 581),
precisa ser internacionalizada, isto é, passa por um processo de desembaraço aduaneiro de
exportação e verificação da legitimidade dos documentos. Segundo La Torre e Silva (2016),
usualmente o exportador realiza essa operação denominada de Despacho Aduaneiro de
Exportação por meio de um despachante aduaneiro4 cadastrado na Secretaria da Receita
Federal (SRF), o qual deverá cumprir os seguintes passos:
Subdivisão
Descrição
Grande Porte
DE anterior ao A Declaração de Exportação é efetuada antes do embarque ou da saída
embarque da mercadoria
DE posterior ao A Declaração de Exportação é efetuada após o embarque ou saída da
embarque a mercadoria do país.
Nota: a Segundo a IN SRF n 28/1994; IN RFB n 1.742/2017.
Fonte: o autor.
A Declaração de Exportação (DE) será instruída com a primeira via da nota fiscal,
com a via original do conhecimento de embarque e do manifesto internacional de carga para
as exportações realizadas por via terrestre, fluvial ou lacustre e outros documentos que a
legislação aduaneira demandar. Os documentos que compõem essa instrução deverão ser
entregues à autoridade aduaneira, observada a forma correta de preenchimento, normas e
o prazo nas condições determinadas pela SRF.
REFLITA
Segundo o relatório Trade and Statistcs Outlook, divulgado pela Organização Mundial
do Comércio (OMC) para o ano de 2018, o Brasil está na posição 27 do rank de expor-
tadores mundiais, com o equivalente a 240 bilhões de dólares e participação de 1,2%
das exportações globais. Sendo assim, um aumento da interação das relações inter-
nacionais com os mercados estrangeiros por meio de acordos bilaterais, multilaterais
ou participando de blocos econômicos, zonas de livre comércio, de redução tarifária ou
mesmo o acordo entre Mercosul e União Europeia que despontará as exportações bra-
sileiras cujo fator contribuirá para o crescimento da economia doméstica com a geração
de empregos, oferta de crédito, fomento ao investimento e medidas afins.
Fonte: o autor.
LIVRO
Título: Acordos Comerciais Internacionais
Autor: Neusa Maria Pereira Bojikian
Editora: UNESP
Sinopse: Empregando instrumentos de análise forjados nos estu-
dos sobre negociações internacionais, e mobilizando copiosa in-
formação sobre as negociações a respeito de serviços financeiros
no âmbito do GATT/OMC e em outras frentes - ALCA; Mercosul;
Mercosul-União Europeia -, bem como sobre o processo de aber-
tura financeira no Brasil, Neusa Bojikian mostra convincentemente
porque a opção pela “liberalização administrada” (adoção de
medidas desse teor, com a prerrogativa de altera-las, em caso de
necessidade, por decisão do Executivo) se impôs às autoridades
brasileiras como uma escolha racional. Mas a autora faz mais, ao
enfrentar o desafio de refletir sobre as conclusões alcançadas em
seu estudo, à luz dos acontecimentos precipitados pela crise finan-
ceira internacional ainda em curso, sem calar os seus juízos de
natureza normativa. Por isso não é exagero afirmar que, embora
tenha tratado com rigor um tema difícil, comumente visitado por
especialistas, o livro de Neusa Bojikian tem alcance amplo e alto
interesse para o grande público.
FILME/VÍDEO
Título: SERGIO
Ano: 2020
Sinopse: Baseado no livro O homem que queria salvar o mundo
de Samantha Power, e produzido pela Netflix, Sergio relata a
biografia de Sergio Vieira de Mello (Wagner Moura), diplomata
brasileiro das Nações Unidas que morreu em Bagdá, em 2003,
durante um bombardeio à sede da ONU local.
Plano de Estudo:
● Tributos incidentes na Exportação
● Taxa de utilização do SISCOMEX
● Defesa comercial
● INCOTERM na exportação
Objetivos de Aprendizagem:
● Introduzir os aspectos sobre a tributação, tipos e a legislação vigente
● Discorrer sobre a Taxa de utilização do SISCOMEX
● Apresentar as características e dispositivos legais da Defesa Comercial
● Explicar as medidas antidumping, compensatórias e salvaguardas
● Estudar os Incoterms, siglas, composições e aplicações
43
INTRODUÇÃO
Classificação Descrição
O fato gerador não depende da natureza da atividade estatal específica
1
1 Tendo em vista o disposto na Lei nº 10.276/2001, art. 1, I, II, é estabelecido como procedimento
alternativo a Lei nº 9.363/1996 em que, para fins de determinação do crédito presumido do IPI, para
ressarcimento do PIS e COFINS pelo exportador, permite a inclusão na base de cálculo, além dos materiais,
do valor da prestação de serviços industrializados, energia elétrica e combustíveis, adquiridos no mercado
interno e utilizados no processo de produção.
3 Keedi (2015) afirma que é de competência do Decom, secretaria pertencente à SECEX, as reuniões
do Grupo Técnico de Defesa Comercial (GTDC), cuja finalidade consiste em examinar as proposições acerca
de medidas antidumping e compensatórias com caráter provisório ou definitivo. Por sua vez, deve homologar
os compromissos de investigações de prática de dumping e subsídios, bem como da aplicação de medidas
de salvaguardas.
4 Ad valorem – Expressão em Latim que significa “segundo valor” ou “conforme valor”. Na cobrança ou
no cálculo de um imposto, tributo ou taxa, é aquele estimado como uma percentagem do valor da mercadoria.
Não se trata de uma quantia fixa, mas dependente do valor da mercadoria objeto da tributação (SANDRONI,
1999, p.13).
5 OMC – Foi criada oficialmente em janeiro/1995 sob o Acordo de Marraqueche, após as negociações
da Rodada Uruguai (1986-1994). Seu objetivo é ajudar os produtores de mercadorias e serviços, operadores
do comércio exterior (exportadores, importadores) por meio da mediação de conflitos recorrendo ao Órgão
de Solução de Controvérsias, sempre tentando resolver impasses através de acordos bilaterais. Diante do
exposto, os agentes do comércio exterior podem realizar suas negociações sob a ordem de regras claras as
quais serão respeitadas por todos os países envolvidos (ASSUMPÇÃO, 2007; KEEDI, 2015).
REFLITA
Os principais produtos exportados no período 2019/2020* foram, a saber: soja (34,55%),
óleos brutos de petróleo (-13,73%), minérios de ferro e seus concentrados (-3,66%), car-
ne de bovino congelado, fresca ou refrigerada (32,93%), Celulose (-28,95%), Farelo e
resíduos da extração de óleo de soja (-1,78%), carne de frango congelada, fresca ou re-
frigerada (-7,91%), açúcar de cana, em bruto (47,27%), café cru em grão (-0,51%) e de-
mais produtos manufaturados (-25,73%). As exportações brasileiras têm seus principais
destinos na China, Estados Unidos, Itália, Holanda, França, Arábia Saudita, Emirados
Árabes Unidos Coréia do Sul, Malásia, Indonésia entre outros. Isso posto, entre parên-
teses se observa as variações da quantidade exportada do período 2020 comparado ao
ano anterior, isto é, 2019 e se concentram em torno de commodities, cujo preço é es-
tabelecido pelo mercado. Diante do exposto, por que a economia brasileira não investe
em especialização e produtos de alto valor agregado?
Nota: * Dados de exportações dos principais produtos, variações e países obtidos do MDIC
(BRASIL, 2020).
Fonte: o autor.
PEROBELLI, F. S.; BETARELLI JUNIOR, A. A.; VALE, V. A.; CUNHA, R. G. Impactos Eco-
nômicos do Aumento das Exportações Brasileiras de Produtos Agrícolas e Agroindustriais
para Diferentes Destinos. Revista de Economia e Sociologia Rural, Brasília, v. 55, n. 2,
abr./jun. 2017.
LIVRO
Título: Tributação no Comércio exterior brasileiro
Autor(es): Tom Pierre Fernandes da Silva; Gabriel Segalis; Naila
Meyre De Céia Freire Sanderson; Romulo Francisco Vera Del
Carpio.
Editora: FGV
Sinopse: O objetivo deste livro é contribuir para a disseminação
do conhecimento sobre os benefícios fiscais e logísticos dos
regimes aduaneiros, que são tratamentos não tarifários ou admi-
nistrativos e tratamentos tarifários ou tributários aplicados a bens,
produtos, mercadorias ou itens que são importados ou exportados.
O primeiro capítulo do livro versa sobre as formas de controle do
Estado brasileiro, nos aspectos fiscal e aduaneiro, em âmbito
federal, que incidem sobre as importações e exportações do nos-
so comércio exterior, a fim de permitir melhor compreensão dos
benefícios que existem nos regimes aduaneiros especiais. Para
melhor visualização dos benefícios dos regimes especiais, iremos
distribuir, no segundo, terceiro e quarto capítulos, os regimes
especiais atualmente existentes no Brasil, sendo que o quarto
capítulo inclui também os regimes aduaneiros aplicados em áreas
especiais.
FILME/VÍDEO
Título: Beyond Fordlândia (Muito além de Fordlândia)
Ano: 2017
Sinopse: Há 90 anos, a maior floresta tropical do mundo enfren-
tava um de seus primeiros grandes embates contra o mercado.
Henry Ford, pai da primeira linha de produção automobilística do
mundo, conseguia concessão do Governo do Pará para utilizar
cerca de um milhão de hectares da Amazônia. Ele plantaria 800 mil
hectares de seringueiras para produção de borracha para pneus
e construiria uma cidade inteira – Fordlândia – às margens do
rio Tapajós. A empreitada seria uma alternativa contra o controle
inglês do mercado e um reavivamento da belle époque da Era da
Borracha na Amazônia. Assim, dono da então maior riqueza do
mundo tentou, por 18 anos, subjugar a floresta. E foi derrotado.
Esta e outras histórias, como a da recente ameaça da soja, são
contadas no premiado documentário Beyond Fordlândia, do diretor
Marcos Colón.
WEB
Mercosul, comércio e história é o tema do primeiro programa e
mostra como o comércio se transformou em um dos principais ele-
mentos de integração regional. O Brasil virou o principal parceiro
comercial de Argentina, Paraguai e Uruguai. Além das economias,
os cidadãos do bloco também estão cada vez mais próximos. Au-
mentou muito o número de turistas que circulam de um país para
outro, mostrando apenas a carteira de identidade. Mas o caminho
percorrido até hoje foi repleto de crises que, várias vezes, quase
desmancharam o maior motor de integração da América do Sul.
Mas os ganhos com o fortalecimento do bloco parecem ser maio-
res que as tensões ainda existentes
Link: https://youtu.be/kyQyeOcjJeA
Plano de Estudo:
● O Novo Processo de Exportação
● Logística na Exportação Brasileira
● Classificação Fiscal na Exportação
Objetivos de Aprendizagem:
● Introduzir os principais conceitos e inovação sobre o Portal Único de Comércio
Exterior
● Apresentar o Novo Processo de Exportação
● Explanar sobre a Declaração Única de Exportação (DU-E)
● Descrever as características do SISCOSERV
● Discorrer acerca da Classificação fiscal e regimes aduaneiros
62
INTRODUÇÃO
Nomenclatura Informação
Pessoa responsável por apresentar a DU-E e promover o despa-
cho aduaneiro de exportação em nome próprio, caso seja o expor-
Declarante tador, ou em nome de terceiro, quando se tratar de pessoa jurídica
contratada com o objetivo de declarar. Deve estar habilitado no
SISCOMEX.
Qualquer pessoa que promova a saída da mercadoria do territó-
rio aduaneiro. Responsável pela emissão da nota fiscal quando a
Exportador
DU-E é instruída com essa nota. Deve estar habilitado no SISCO-
MEX
Pessoa física que, utilizando certificado digital, fará uso do am-
biente de operações do Portal Único SISCOMEX, com a finalidade
Usuário de operar o sistema. Deve possuir credenciamento no SISCOMEX
como representante ou responsável legal do declarante ou ser o
próprio. Exemplo de usuário: Despachante Aduaneiro
Casos em que a Matriz e filial de uma mesma empresa são con-
Exportação por conta
sideradas a mesma pessoa – para elaboração da DU-E, isto é,
própria
declarante e exportador são os mesmos.
Exportação por conta A DU-E é apresentada e o despacho aduaneiro é realizado por
e ordem de terceiro pessoa jurídica contratada sob esse fim.
Exportação por meio Declarante obrigatoriamente é uma empresa de transporte expres-
de operador de re- so internacional, respeitando a legislação específica ou a Empresa
messa expressa ou Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), cuja finalidade é promo-
postal ver o despacho em nome do exportador.
Referência Única de Código Identificador Único, cujo objetivo é ser referência para o
Carga (RUC) controle e armazenagem de cargas para a exportação.
Cada DU-E pode ser composta por um ou vários itens. DU-E ins-
Item de DU-E truída com NF-e: cada item é referente a um item da(s) NF-e DU-
E: é referente a uma única NCM.
Fonte: adaptado de Brasil (2015) e Brasil (2017a).
1 Portaria Coana nº 54/2017 dispõe sobre a utilização do módulo do CCT para o registro e recepção
em recintos aduaneiros de mercadorias a serem designadas ao despacho aduaneiro de exportação.
2.1 SISCOSERV
Caro(a) aluno(a), aprendemos que há regras gerais que devem ser observadas na
exportação, mas é a partir da classificação fiscal da mercadoria que serão consultadas as
tratativas aduaneiras para cada tipo de Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM). Antes
mesmo de começar a exportar, o interessado deve começar a classificação da mercadoria;
é somente a partir dela que é possível consultar os procedimentos a serem tomados, a
saber, podemos definir os três primeiros passos: 1) escolhe-se o produto a ser exportado;
2) classifica o número Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM); 3) consulta o tratamento
administrativo do NCM do produto. Dependendo do produto e sua classificação poderá
ser observado se aquele produto será analisado pelo INMETRO, ou pelo MAPA, ou pela
ANVISA etc.
Por sua vez, se verifica sobre as condições de exportação daquele produto, se o
país de destino está autorizado a importar o produto brasileiro, se incidiram impostos ou se
há enquadramento tarifário preferencial ou incentivos à exportação, como nas modalidades
de drawback. No passo 1, na classificação do NCM, verifica-se o tipo de produto, sua
constituição e sua finalidade (Revenda, uso e consumo ou ativo e imobilizado). É sabido
que os países possuem sua cultura e códigos linguísticos que nem os maiores linguistas do
mundo seriam capazes de entender a todos. Imagine agora relacionar cultura e produtos.
Pense em uma caneta! Simples assim. Mas nos EUA se diz “pen”, já na china se diz “bi”, ou
seja, para diminuir o número de erros é melhor tratar os produtos com códigos numéricos
3.1 Drawback
SAIBA MAIS
Fonte: o autor.
REFLITA
Fonte: o autor.
LIVRO
Título: O Exportador: Construindo o seu Projeto de Internaciona-
lização
Autor (es): Nicola Minervini
Editora: Actual
Sinopse: Em 9 de Julho de 1991 começava a trajetória desse
livro, que em quase três décadas e seis edições tornou-se um íco-
ne na literatura do comércio exterior brasileiro, ajudando a formar
milhares de professores, consultores, e profissionais do comércio
exterior. Adotado em mais de 100 faculdades de norte a sul do Bra-
sil, é um livro que consta na bibliografia de centenas de trabalhos
de conclusão de curso e, principalmente, tem despertado a paixão
do estudo da internacionalização em muitos jovens.
Transcorridos todos esses anos, O Exportador, em sua 7ª edição,
continua tendo como diferencial seu enfoque didático, prático,
mantendo um estilo ameno, quase um “bate-papo” entre amigos.
FILME/VÍDEO
Título: Negócio das Arábias
Ano: 2016
Sinopse: Durante a recessão nos Estados Unidos, um homem
de negócios, falido, (Tom Hanks) procura recuperar suas perdas
financeiras viajando para a Arábia Saudita, a fim de vender sua
ideia “genial” para um monarca que está construindo um enorme
complexo no meio do deserto.
ASSAF NETO, A. Mercado Financeiro. 14. ed. São Paulo: Atlas S.A., 2018.
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de 16 de janeiro de 1991, 10.865, de 30 de abril de 2004, 12.350, de 20 de dezembro de 2010,
12.546, de 14 de dezembro de 2011, 12.859, de 10 de setembro de 2013, 9.818, de 23 de agos-
to de 1999, 11.281, de 20 de fevereiro de 2006, 12.649, de 17 de maio de 2012, 12.402, de 2 de
maio de 2011, 11.442, de 5 de janeiro de 2007, 9.718, de 27 de novembro de 1998, 12.865, de 9
de outubro de 2013, 12.599, de 23 de março de 2012, 11.941, de 27 de maio de 2009, e 12.249,
de 11 de junho de 2010; altera as Medidas Provisórias nºs 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, e
2.199-14, de 24 de agosto de 2001; revoga dispositivos do Decreto-Lei nº 1.437, de 17 de dezembro
de 1975, e das Leis nºs 11.196, de 21 de novembro de 2005, 4.502, de 30 de novembro de 1964,
11.488, de 15 de junho de 2007, e 10.833, de 29 de dezembro de 2003; e dá outras providências.
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9.069, de 29 de junho de 1995, 11.457, de 16 de março de 2007, 9.984, de 17 de julho de 2000,
9.433, de 8 de janeiro de 1997, 8.001, de 13 de março de 1990, 11.952, de 25 de junho de 2009,
10.559, de 13 de novembro de 2002, 11.440, de 29 de dezembro de 2006, 9.613, de 3 de março de
1998, 11.473, de 10 de maio de 2007, e 13.346, de 10 de outubro de 2016; e revoga dispositivos
das Leis nos 10.233, de 5 de junho de 2001, e 11.284, de 2 de março de 2006, e a Lei nº 13.502,
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