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Professora Me. Sônia Maria Crivelli Mataruco.
EduFatecie
E D I T O R A
2021 by Editora EduFatecie
Copyright do Texto © 2021 Os autores
Copyright © Edição 2021 Editora EduFatecie
O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva
dos autores e não representam necessariamente a posição oficial da Editora EduFatecie. Permitido
o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a
possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.
ISBN 978-65-87911-44-1
http://lattes.cnpq.br/0836891204233076
APRESENTAÇÃO DO MATERIAL
Caro aluno (a) seja muito bem-vindo (a) a leitura do livro que utilizaremos na disci-
plina Sustentabilidade e responsabilidade social.
Este livro foi carinhosamente planejado para que você possa ter conhecimento
geral dos principais assuntos sobre a gestão do meio ambiente.
Este conteúdo servirá de base para compreensão dos temas abordados, com o
objetivo de levá-lo a ter consciência dos problemas ambientais e perceber que antes de
qualquer ação, é preciso pensar na sustentabilidade do nosso planeta para o futuro das
gerações futuras.
Para facilitar os estudos dividimos este material em quatro unidades de acordo com
os temas e suas relações entre si. A disciplina “Sustentabilidade e Responsabilidade Social”,
apresenta assuntos ligados ao meio ambiente, observando construções consideradas pela
ONU como sustentáveis que utilizam recursos sofisticados e abundantes em suas regiões,
e que possa servir de modelos para os profissionais engajados nesta área.
Desta forma, na primeira unidade demonstraremos como os processos ecológicos
são responsáveis pelo bom funcionamento dos ambientes naturais e como é alterado por
ações antrópicas. Apresentaremos os conceitos vitais necessários para que o homem possa
trabalhar respeitando a natureza e proporcione equilíbrio do ecossistema, sabendo que este
depende das ações diárias realizadas pelo homem. Como o desmatamento e a revolução
industrial contribuíram para a insustentabilidade do planeta e acentuação da poluição.
Abordaremos a tão falada sustentabilidade e sua relação com o desenvolvimento.
Enfatizaremos a diferença entre desenvolvimento e crescimento, conceituando-os e mos-
trando o papel da sociedade, do governo e das empresas, na busca por um mundo mais
sustentável em todas as suas dimensões: ambiental, social e econômico.
Assim, finalizaremos a primeira unidade com o tema meio ambiente e sociedade,
explanaremos os objetivos definidos pela ONU para o desenvolvimento sustentável, que
trazem metas que deverão ser implementados por todos os países até 2030. Os Objetivos
de Desenvolvimento Sustentável propõe diversos assuntos de elevada importância para a
humanidade a fim de transformar a vida no planeta.
Prosseguindo, na Unidade II, cujo título é: Responsabilidade Social, será discorrido
sobre o tema Sustentabilidade Empresarial, nessa perspectiva será apresentado o signi-
ficado de Sustentabilidade Empresarial e serão vistos outros conceitos relacionados ao
desenvolvimento e sustentabilidade.
A Unidade II ainda versará sobre a Gestão Ambiental Empresarial, nesta perspec-
tiva, os tópicos que serão abordados serão: abordagens e modelos de Gestão Ambiental
Empresarial; Responsabilidade social corporativa (contexto teórico para a sua compreen-
são); e Histórico e abordagens sobre tecnologias de gestão socioambiental, as políticas
ambientais e outros temas pertinentes.
Na terceira unidade intitulada Ecologia urbana e rural, demonstraremos que a cons-
trução de uma cidade depende dos diferentes agentes envolvidos. O seu planejamento deve
ter como princípio norteador uma postura ética, comprometida a dar condições políticas e
econômicas, priorizando a manutenção dos processos ecológicos. A melhoria do bem-estar
dos habitantes está na correta gestão ambiental que tem como princípios a necessidade de
garantir a atividade socioeconômica e a qualidade ambiental urbana, compartimentalizando
o território produtivo e evitando os processos de degradação em áreas menos desprovidas
de recursos no meio urbano. Demonstraremos alguns exemplos de como projetar uma
edificação através do informe publicado pela ONU, onde relata as necessidades de se
desenvolver infraestruturas sustentáveis nas cidades “inteligentes” e como estas trazem
benefícios econômicos e ambientais.
A quarta unidade retratará a utilização dos indicadores ambientais como instrumen-
tos para a sociedade avaliar sua própria evolução. No contexto ambiental, indicadores são
parâmetros representativos, que pode ser entendido como a representação de um conjunto
de dados, informações e conhecimentos acerca de determinado fenômeno urbano/ambiental.
Faremos breve relato da importância das certificações ambientais nas edificações
e o papel da certificação ambiental na construção civil, fazendo uso das duas certificações
ambientais mais utilizadas na construção civil brasileira, o LEED (Leadership in Energy
and Environmental Design) e o Processo AQUA (Alta Qualidade Ambiental). Enfatizaremos
que construção sustentável é aquela projetada para respeitar o meio ambiente, seguindo
os princípios da sustentabilidade e garantindo o bem-estar dos moradores. Necessita da
utilização consciente de materiais, prezar pela economia de luz e energia, reciclagem de
lixo e pela produção de alimentos orgânicos.
Assim a partir dos estudos destes capítulos possamos cuidar do meio ambiente,
utilizando mecanismos que permitam proteção ambiental assegurando a qualidade de vida
das pessoas e principalmente a conservação dos recursos hídricos do solo e da biodiver-
sidade, garantindo o desenvolvimento sustentável e a melhoria das condições de vida da
sociedade, entendendo que é da natureza que retiramos nossos alimentos e garantimos
nossa sobrevivência. Mostrando que é possível desenvolver de forma sustentável.
UNIDADE I....................................................................................................... 4
Ecologia e Sustentabilidade Ambiental, Desenvolvimento e
Sustentabilidade - Meio Ambiente e Sociedade
UNIDADE II.................................................................................................... 35
Responsabilidade Social
UNIDADE III................................................................................................... 65
Ecologia Urbana e Ecologia Rural
UNIDADE IV................................................................................................... 99
Diretrizes Sobre Gestão Ambiental e a Série ISO 14000
UNIDADE I
Ecologia e Sustentabilidade Ambiental,
Desenvolvimento e Sustentabilidade -
Meio Ambiente e Sociedade
Professora Me. Sônia Maria Crivelli Mataruco
Plano de Estudo:
● Conceitos Básicos da Ecologia e a importância das Inter-relações Ecológicas
● Degradação ambiental causada pelo desmatamento
● Industrialização e seus efeitos
● Conceito de desenvolvimento sustentável
● As dimensões do desenvolvimento sustentável
● Objetivos do desenvolvimento sustentável
● Controle da qualidade ambiental – solo, água e ar
● Educação ambiental
Objetivos da Aprendizagem:
● Apresentar os conceitos vitais necessários para trabalhar respeitando a natureza de forma a
proporcionar equilíbrio ao ecossistema, sabendo que este depende das ações diárias realizadas
pelo homem.
● Compreender a diferença entre crescimento e desenvolvimento, e a importância do planeja-
mento para desenvolver dentro dos quesitos econômicos, sociais e ambientais.
● Conhecer os objetivos definidos pela ONU para o desenvolvimento sustentável, que trazem
metas que devem ser implementadas por todos os países até 2030.
4
INTRODUÇÃO
Na natureza os seres vivos mantêm entre si vários tipos de interações ecológicas que
podem ser consideradas como sendo harmônicas ou positivas e desarmônicas ou negativas.
As interações harmônicas ou positivas são aquelas onde não há prejuízo para as
espécies participantes e vantagem para, pelo menos, uma delas.
As interações desarmônicas ou negativas são aquelas onde pelo menos uma das
espécies participantes é prejudicada, podendo existir benefício para uma delas.
Com a exploração de determinado conjunto de recursos, cada espécie define o
seu nicho ecológico, também entendido como o papel desempenhado por esta espécie no
ecossistema.
Se não existissem competidores, predadores e parasitas em seu ambiente, uma
espécie seria capaz de viver sob maior amplitude de condições ambientais (seu nicho fun-
damental) do que faria na presença de outras espécies que a afetam negativamente (seu
nicho realizado). Por outro lado, a presença de espécies benéficas pode aumentar a gama
de condições em que uma espécie consegue sobreviver.
Dentro de cada um dos tipos de interações mencionados acima, ainda podemos
classificá-las em interações intraespecíficas e interespecíficas, conforme ocorre entre indi-
víduos da mesma espécie ou entre espécies diferentes respectivamente, conforme tabela
abaixo que mostra os principais tipos de interações ecológicas possíveis de ocorrer entre
organismos de duas espécies.
Para Lerípio (2001), ecossistema é o conjunto formado pelo meio ambiente, pelos
seres que aí vivem e pela dependência recíproca. É a unidade fundamental da ecologia.
Por volta de 1966, o governo criou uma política de incentivos fiscais em nome do
desenvolvimento econômico e os agricultores para terem direito de receber o incentivo
financeiro para plantar e adquirir equipamentos necessitavam assumir compromisso de
desmatar. Após anos de incentivos à produção e à ocupação de terras, os sinais de des-
truição ficam mais claros. Em 1978, a área desmatada chegou a 14 milhões de hectares.
Esse processo de desmatamento trouxe prejuízos ambientais e socioeconômicos muito
significativos como:
● A ocorrência de desequilíbrios climáticos com diminuição das chuvas devido à
alteração das áreas de mata e do clima, causando grandes períodos de estiagem, e redução
da umidade relativa do ar, pois com a remoção das folhagens há uma queda da regulação
da temperatura ambiental, deixando-a mais alta e instável; Perda de biodiversidade da fau-
na e flora nativas e com isso, o equilíbrio ecológico pode tornar-se ameaçado; Degradação
de mananciais ao remover a proteção das nascentes e prejudicar a impermeabilização do
solo em torno da água; O esgotamento dos solos com a intensificação de processos de
erosão e desertificação.
Além dos problemas anteriormente citados, para a sociedade o desmatamento
ainda traz diversos prejuízos como o enfraquecimento do ecoturismo, diminuição das pos-
sibilidades de pesquisas para a área de fármaco, perda qualidade da água, aumento da
2 Desenvolvido pelo matemático italiano Corrado Gini, o Coeficiente de Gini é um parâmetro internacional
usado para medir a desigualdade de distribuição de renda entre os países.
Com a definição dada pelo autor constata-se que o crescimento econômico nem
sempre garante o desenvolvimento, ou seja, mesmo que haja crescimento na geração de
riqueza se esta não for distribuída de forma justa, não necessariamente trará melhorias na
qualidade de vida da população em geral.
Para Sachs (2004, p. 13):
... os objetivos do desenvolvimento vão bem além da mera multiplicação da
riqueza material. O crescimento é uma condição necessária, mas de forma al-
guma suficiente (muito menos é um objetivo em si mesmo), para se alcançar
a meta de uma vida melhor, mais feliz e mais completa para todos.
Para Sachs (2004, p. 13) o termo desenvolvimento sustentável abrange oito dimen-
sões da sustentabilidade, pois somente se considera desenvolvimento sustentável quando
há o atendimento de todas as dimensões: ambiental, econômica, social, cultural, espacial,
psicológica, política nacional e internacional.
Brasileiro (2006, p. 88) aponta que: “embora tenha ocorrido uma evolução sobre
o conceito nas últimas décadas, a atual busca pelo desenvolvimento continua primando
pelo crescimento econômico, em primeiro plano, continuando a negligenciar a distribuição
desigual das riquezas; o agravamento da pobreza e exclusão social; a precarização das
relações de trabalho; e o esgotamento dos recursos naturais’”.
Como Sustentável é um adjetivo que qualifica o substantivo Desenvolvimento, se-
gundo Bellia (1996), não é quantificável, pode-se admitir que cada um tem direito de emitir
seu conceito próprio ou adaptá-lo conforme suas necessidades ou interesses. O conceito
proposto pela ONU, pelos seus fóruns específicos, e mais tarde pela Conferência do Rio de
Janeiro (Rio-92). É considerado um dos conceitos, mas não o único.
3 Relatório Brundtland é o documento intitulado Nosso Futuro Comum (Our Common Future), publicado em 1987.
Fonte: Disponível em: Revista Visões 4ª Edição, Nº4, Volume 1 - Jan/Jun 2008.
A Lei 6.938/81 foi a primeira norma brasileira a definir legalmente o meio ambiente. De
acordo com o art. 3º, I da referida lei, meio ambiente é o conjunto de condições, leis, influências
e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as
suas formas. Ademais, em seu art. 2º, I, temos o meio ambiente como um patrimônio público a
ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo.
Desta forma, considera-se, de maneira geral, que a qualidade do meio ambiente
constitui fator determinante para o alcance de uma melhor qualidade de vida.
Sewell (1978, p. 01) define controle ambiental como:
o ato de influenciar as atividades humanas que afetem a qualidade do meio
físico do homem, especialmente o ar, a água e características terrestres”.
Nesse contexto, considera-se que controlar e manter um elevado padrão de
qualidade ambiental constitui um grande desafio, tendo em vista as condições
atuais de grande parte das cidades do mundo contemporâneo, principalmen-
te àquelas dos países “subdesenvolvidos” como o Brasil que passaram por
um processo de urbanização desenfreado e que continuam se expandindo
de maneira caótica e desumana, expressando, respectivamente, desordem
e injustiças sociais.
Entretanto, Machado (1997, p. 18), relata que os solos são de vital importância à
manutenção da vida na Terra e possuem cinco papéis básicos ou funções no nosso ambiente:
O solo sustenta o crescimento da flora, principalmente fornecendo a estrutura ne-
cessária para a sua existência.
As características dos solos determinam o destino da água na superfície da Terra,
essencial para a sobrevivência.
O solo desempenha um papel essencial na reciclagem de nutrientes e no destino
que se dá aos corpos de animais (incluindo o homem) e restos de plantas que morrem na
superfície da Terra.
O solo é o habitat, a casa de muitos organismos.
Os solos são capazes de fornecer material para construção de casas e edifícios,
além de proporcionar a fundação para essas construções.
Segundo a Embrapa (1997) a avaliação quantitativa da qualidade do solo é funda-
mental na determinação da sustentabilidade dos sistemas de manejo utilizados. A determi-
nação de indicadores de qualidade de solo se faz necessária para possibilitar a identificação
de áreas problemas utilizadas na produção, fazer estimativas realistas de produtividade,
monitorar mudanças na qualidade ambiental e auxiliar agências governamentais a formular
e avaliar políticas agrícolas de uso da terra.
Com relação à água seu controle tem relação com o uso que se faz dessa água.
Por exemplo, uma água de qualidade adequada para uso industrial, navegação ou geração
Mudança de paradigmas implica discutir valores para construir uma sociedade mais
justa, que satisfaça as necessidades das gerações atuais, sem comprometer a sobrevivên-
cia das futuras gerações.
Segundo Ministério do Meio Ambiente (2015) a atuação dos educadores ambientais
nas políticas públicas de águas é portadora de um significativo potencial sinérgico capaz de
incutir e sedimentar uma perspectiva realmente sistêmica, integradora e ambiental como
E complementa ainda no seu artigo 5º, também como um dos seus objetivos funda-
mentais que a educação ambiental deve promover o desenvolvimento de uma compreensão
integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos
ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos.
com.br/blog-da-tera-ambiental/sustentabilidade-e-desenvolvimento-sustentavel-conheca-a-diferenca>.
REFLITA
Fonte: Por que é importante cuidar dos animais e do meio ambiente. Disponível em: https://www.lbv.org/
RESUMO
Este artigo examina alguns dos pressupostos que guiaram os primeiros trabalhos
em Psicologia Ambiental e os revisa à luz de perspectivas contemporâneas. Muitos desses
pressupostos continuam a ter relevância, mas são necessárias algumas modificações e
acréscimos para dar conta do desenvolvimento em ideias e pesquisas ao longo dos anos.
É preciso: ir além da pesquisa multidisciplinar, engajando-se no pensamento interdisciplinar
e pesquisa em colaboração com pessoas de outras disciplinas; ampliar a atenção com as
questões éticas; examinar o papel da tecnologia na vida das pessoas; e reconhecer a na-
tureza holística das transações pessoa-ambiente levando em consideração a diversidade
criada por idade, gênero, nível de capacidade/incapacidade, cultura e economia.
RESUMO
O presente trabalho constitui parte de uma tese, concluída em 2014, e que teve
como objetivo investigar o conceito de “ecossistema” presente em teses e dissertações
do campo da Educação Ambiental (EA), no período de 1980 a 2009 no Brasil. Além da
caracterização dos aspectos da pesquisa em EA, analisa os significados e sentidos cons-
Fonte: Elias. L, G.; Fernado, H. A.; Pereira, R. A. S. Efeito de vespas não poliniza-
doras sobre o mutualismo Ficus – vespas de figos Iheringia, Sér. Zool. vol.97 no.3 Porto
Alegre Set. 2007. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pi-
d=S0073-47212007000300006&lang=pt. Acesso: 08 jan. 2021.
RESUMO
Relações ecológicas interespecíficas, que resultam em benefício para todos os
organismos participantes, são conhecidas como mutualismo. No entanto, tal cooperação
abre espaço para o surgimento de estratégias oportunistas (ou de trapaça), representadas
por indivíduos parasitas do mutualismo, que recebem o benefício de um dos parceiros sem
oferecer nada em troca. A interação figueiras – vespas - de - figo é um sistema adequado
para o estudo do mutualismo e de estratégias oportunistas (parasitas de mutualismos).
Representantes do gênero Ficus (Moraceae) apresentam uma relação mutualística com
pequenas vespas polinizadoras (Agaonidae) e são explorados por outras espécies de ves-
pas não-polinizadoras. Esse trabalho teve como objetivo avaliar o impacto das vespas não-
-polinizadoras sobre o mutualismo Ficus citrifolia e suas vespas polinizadoras, Pegoscapus
tonduzi Grandi, 1919. Para tal, foi comparada a produção de aquênios (função feminina) e
de fêmeas da espécie polinizadora (função masculina) entre amostras de sicônios altamen-
te infestados e pouco infestados por vespas não-polinizadoras, coletadas nos municípios
de Londrina (Paraná), Campinas e Ribeirão Preto (São Paulo), Brasil. Nossos resultados
apontaram que as vespas não-polinizadoras exercem impacto negativo nos componentes
feminino e masculino da planta, sendo maior no masculino. A produção de vespas poli-
nizadoras foi cerca de sete vezes menor nos figos infestados, ao passo que a produção
de aquênios foi 1,5 vez menor nesses mesmos figos. Hipóteses sobre a estabilidade do
mutualismo na presença das espécies oportunistas são discutidas.
LIVRO
Título: Educação Ambiental: Princípios e práticas
Autor: Genebaldo Freire Dias
Editora: Editora Gaia; Edição: 9
Sinopse: O desenvolvimento e a prática da Educação Ambiental
no Brasil sempre esbarrou em graves problemas socioeconômi-
cos, acrescidos da falta de materiais educativos adequados sobre
Educação Ambiental (EA). Este livro reúne as informações básicas
conceituais sobre a EA, faz um histórico de suas atividades pelo
mundo, sugere mais de cem atividades para sua prática, fornece
subsídios para a ampliação dos conhecimentos sobre EA e expõe
as diferentes formas legais de ação individual e comunitária que
possibilitam um exercício de cidadania, visando uma melhor qua-
lidade de vida. Trata-se de uma obra inovadora pelo seu pioneiris-
mo como documento para estudiosos e leigos, posicionando a EA
como instrumento de busca da harmonia racional e responsável
entre o homem e o seu meio ambiente.
FILME/VÍDEO
Título: Relações ecológicas
Ano: 2016
Sinopse: A vida na terra, seja ao nível de uma pequena poça
ou ao nível de um ecossistema que abrange um continente, se
resume em interações. Além de interagirem com o meio físico,
os organismos interagem com indivíduos da sua espécie e com
outras espécies, estabelecendo o que chamamos de Relações
Ecológicas.
Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=SZbMnJ99q3U
Plano de Estudo:
● O significado de sustentabilidade empresarial
● Avaliação do ciclo de vida
● Cadeia de suprimentos verde
● Logística reversa
● Produção + limpa e produção enxuta
● Abordagens e Modelos de Gestão Ambiental Empresarial.
● Responsabilidade social corporativa (RSC)
● Tecnologias de gestão socioambiental e as políticas ambientais.
● A criação de visão voltada à sustentabilidade
● Sistemas de diagnóstico e gestão
● Códigos de conduta
● Políticas ambientais no Brasil
Objetivos da Aprendizagem:
● Discorrer sobre as Abordagens e Modelos de Gestão Ambiental Empresarial.
● Analisar conceitos sobre Responsabilidade social corporativa (RSC)
e o contexto teórico para a sua compreensão e prática.
● Abordar Tecnologias de gestão socioambiental e as políticas ambientais.
● Proporcionar uma visão voltada à sustentabilidade.
● Entender os sistemas de diagnóstico e gestão.
● Conhecer o Códigos de conduta.
● Entender as Políticas ambientais no Brasil.
35
INTRODUÇÃO
Este capítulo tratará sobre responsabilidade social como a função social das em-
presas, o compromisso social e a gestão empresarial.
Falaremos sobre sustentabilidade empresarial, e serão vistos outros conceitos
relacionados à gestão ambiental empresarial, nesta perspectiva, os tópicos que serão
abordados serão: abordagens e modelos de gestão ambiental empresarial; responsabili-
dade social corporativa (contexto teórico para a sua compreensão); e abordagens sobre
tecnologias de gestão socioambiental e as políticas ambientais.
Falaremos que a sustentabilidade empresarial ocasiona uma mudança na filosofia
empresarial, bem como nos processos organizacionais.
Que a responsabilidade social tornou-se abrangente, envolvendo uma dimensão
de responsabilidade para com toda a cadeia produtiva da empresa: clientes, funcionários,
fornecedores, além da comunidade, ambiente e sociedade como um todo. No entanto,
considera-se que a atuação empresarial pode ser abrangente e preocupante. Pode ser
preocupante por dois motivos diferentes. A primeira preocupação deve-se ao fato de não
contar com algumas empresas cumprindo com seu papel social e, então, dificultando ainda
mais um desenvolvimento social sustentável e mais humano.
As empresas são grandes centros de poder econômico e político, interferindo dire-
tamente na dinâmica social. Assim, assumindo causas sociais, as empresas devolveriam
à sociedade parte dos recursos humanos, naturais e financeiros que consumiram para a
alavancagem do lucro de sua atividade. Esta situação tem levado diversos atores sociais a
legitimarem a responsabilidade social corporativa.
A segunda preocupação, porém, lança um desafio maior, pois envolve uma reflexão
sobre qual sociedade é mais apropriada não somente ao desenvolvimento econômico, mas
ao desenvolvimento humano. Esta discussão pode se tornar incômoda, pois, existe uma
crença, que parece estar no inconsciente coletivo, de que o desenvolvimento econômico é
o próprio desenvolvimento da capacidade humana e garantidor do bem comum, transfor-
mando-se no denominado paradigma econômico.
O avanço do poder das empresas na sociedade abarca além de suas responsabili-
dades tradicionais, como fornecedora de bens e serviços, outra responsabilidade bem mais
Perceba, na Figura 1, que a Análise do Ciclo de Vida pode ser aplicada para
os produtos, mas, também pode colaborar para o desenvolvimento do planejamento
da organização, políticas públicas, gestão de projetos, etc.
Responsabilidade Descrição
1) Econômica É a primeira e mais importante responsa-
bilidade social dos negócios. Refere-se ao
fato de que a organização deve produzir
produtos que a sociedade queira comprar e
por meio da venda destes obter lucros.
A Ética foi um conceito que surgiu na Política, Economia, Sociologia, e que foi
incluído na Contabilidade e na Administração ao longo do tempo. Uma pessoa considerada
ética é uma pessoa que não rouba, não mata, atua conforme as leis e têm um comporta-
mento dentro das regras sociais. A mesma abordagem é feita em relação às organizações.
Exemplos de políticas que podem ser caracterizadas como éticas são:
● Combate à fraude e corrupção.
● Criação de um Código de Ética.
● Atuação sob o âmbito dos Direitos Humanos.
● Descartar corretamente os seus resíduos sólidos.
As organizações podem divulgar as suas políticas socioambientais e éticas nos
sites das organizações. Podem ser uma demonstração de como entendem os valores dos
stakeholders e como se relacionam com funcionários, fornecedores, entre outros (ELKING-
TON, 2012). Pode ser uma tentativa de conter a pressão dos Stakeholders, para adequação
do nível das entidades.
Um dos exemplos de registro das políticas éticas é a concepção de um Código
de Ética, na qual a organização dissemina a todos os seus colaboradores quais são os
valores que a organização entende que são desejáveis nos relacionamentos com os seus
stakeholders.
Geralmente, as organizações que criam Códigos de ética disponibilizam esse
documento para acesso público. Caros(as) alunos(as), que tal realizar uma busca pelos
Códigos de éticas das organizações? Digite “Código de ética” em algum site de busca que
serão apresentados exemplos, nos quais você pode acessar e vislumbrar na prática, as
aplicações desta parte do nosso estudo.
Fonte: ALMEIDA (2019); CLARKSON (1995); FREEMAN (1984); FREEMAN et al., (2010).
REFLITA
RESUMO
Neste artigo busca-se refletir sobre a influência da responsabilidade social nas
ações das empresas. A teoria da delimitação dos sistemas sociais de Ramos (1989), é base
para tal reflexão. A responsabilidade social corporativa é justificada e defendida, tanto pelas
empresas, sociedade e Estado, como um fenômeno que delimita as ações empresariais.
No entanto, argumenta-se que ao invés de delimitar as ações, a responsabilidade social
pode acabar por ampliar o poder das empresas.
Fonte: Schroeder , J. T.; Schroeder, I. Responsabilidade social corporativa: limites
e possibilidades. RAE-eletrônica, v. 3, n. 1, Art. 1, jan./jun. 2004 Disponível em: https://
www.scielo.br/pdf/raeel/v3n1/v3n1a01.pdf. Acesso: 22 Jan. 2021.
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo identificar os conceitos de sustentabilidade con-
solidados na prática em projetos e empreendimentos de construção na América Latina e,
em particular, no Brasil. Para tanto foi utilizado como referência os projetos participantes do
Primeiro Concurso Internacional para Construção Sustentável Holcim Awards 2005, com
base no qual foi feito um levantamento estatístico das práticas de diferentes ações incorpo-
radas nos projetos. Com este levantamento, pode-se traçar um perfil do projetista brasileiro
e latino-americano. Sobretudo, este estudo permite identificar as lacunas nas práticas de
sustentabilidade. Conclui-se que o conceito de preservação ambiental está consolidado
para os projetistas latino-americanos e brasileiros; porém, o conceito de sustentabilidade
não está. Faltam mais ações relacionadas às dimensões sociais e econômicas nos proje-
tos que se ocupam predominantemente com a dimensão ambiental. Dentro da dimensão
ambiental, os conceitos mais consolidados estão associados à energia, água e materiais.
Nota-se que há lacunas na utilização de métodos modernos, intensivos em tecnologia e que
envolvam o ciclo de vida da construção. Estes pontos servem de base para empreender
ações que visem a maior inserção de sustentabilidade nos projetos de construção civil.
ARTIGO 03: Uma abordagem sobre a energia eólica como alternativa de ensino de
tópicos de física clássica
RESUMO
Este trabalho apresenta um estudo sobre os princípios teóricos básicos envolvidos
na energia eólica e sua conversão para energia elétrica. E realizada uma abordagem quali-
tativa e quantitativa sobre a energia eólica de forma a relacionar os conteúdos apresentados
com diversos tópicos estudados em física clássica. A energia eólica representa uma área do
conhecimento rica em conteúdos que podem ser usados diretamente no ensino de física,
contribuindo para um ensino mais contextualizado e atraente ao estudante.
Fonte: PICOLO, A. P., Ruhler, A. J. & Rampinelli, G. A. Uma abordagem sobre
a energia eólica como alternativa de ensino de tópicos de física clássica. Revista Brasi-
leira de Ensino de Física, 36:4, 2014. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pi-
d=S1806-11172014000400007&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso: 22 jan. 2021.
FILME/VÍDEO
Título: Centro Sebrae Sustentabilidade
Ano: 2019
Sinopse: vídeos do SEBRAE voltados à sustentabilidade nas
pequenas e médias organizações.
Disponível em: https://www.youtube.com/user/sustentabilidadetv.
Acesso: 21 jan. 2021.
FILME/VÍDEO 2
Título: O menino e o mundo
Ano: 2014.
Sinopse: É um filme brasileiro, que recebeu diversos prêmios e
que demonstra a preocupação com a poluição, pobreza e outros
temas que foram abordados neste livro.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=Fzej2MTKgts
LIVRO
Título: Capital Natural
Autor: Mark R. Tercek e Jonathan Adams.
Editora: Alaúde.
Ano: 2014.
Sinopse: Qual é o valor da natureza? Quem investe nisso, de que
jeito e por quê? Que taxas de retorno um investidor pode esperar?
Quando proteger a natureza é um bom investimento? Essas são
as perguntas que estão revolucionando o jeito com que fazemos
negócios. Nesse sentido, a obra mostra como empresas ao redor
do mundo prosperaram ao investir no meio ambiente e como o
retorno que obtiveram foi muito além do financeiro. Um livro indis-
pensável para líderes, CEOs, investidores e ambientalistas, Capital
Natural oferece um guia essencial para o bem-estar econômico e
ambiental do planeta. A busca por respostas foi o que levou Mark
R. Tercek a se tornar CEO da The Nature Conservancy, uma fun-
dação com 60 anos de atuação em 35 países ao redor do mundo
em prol da conservação dos recursos naturais. Neste livro, ele
conta como empresas ao redor do mundo prosperaram ao investir
no meio ambiente e como o retorno que obtiveram foi muito além
do financeiro. Um livro indispensável para líderes, CEOs, investi-
dores e ambientalistas, Capital natural oferece um guia essencial
para o bem-estar econômico e ambiental do planeta.
Plano de Estudo:
● Ecologia e o habitat urbano
● Mudança dos padrões urbanos de consumo e produção para se
tornarem mais sustentáveis.
● Economia e Meio Ambiente: parâmetros e mudanças
● Projetos sustentáveis
● Arquitetura sustentável - Parâmetros e mudanças.
● Relação do desenvolvimento rural com a sustentabilidade;
● Qualidade de vida;
● Agroecossistemas;
● Estrutura de agroecossistemas;
● Tipos de agrosistemas.
Objetivos da Aprendizagem:
● Demonstrar que a construção de uma cidade depende dos diferentes agentes envolvidos. O
seu planejamento deve ter como princípio norteador uma postura ética, comprometida a dar con-
dições políticas e econômicas, priorizando a manutenção dos processos ecológicos. A melhoria do
bem-estar dos habitantes está na correta gestão ambiental que tem como princípios a necessidade
de garantir a atividade socioeconômica e a qualidade ambiental urbana, compartimentalizando o
território produtivo e evitando os processos de degradação em áreas menos desprovidas de recur-
sos no meio urbano.
65
INTRODUÇÃO
A chegada das grandes massas populacionais aos centros urbanos têm modificado
a paisagem da cidade assustadoramente e de maneira agressiva vem se instalando próxi-
mo à reservas ecológicas e de matas ciliares nos mananciais, ou seja, dentro do conceito
de sustentabilidade em espaços vazios impróprios à moradia. No planejamento urbano
há diretrizes para o uso e ocupação do solo, todavia, a expansão urbana continua desor-
denada e irregular, ferindo os princípios básicos de uma sociedade sustentável. Logo, é
imprescindível que o poder público tome iniciativas para viabilizar o planejamento ambiental
em consonância com a ecologia urbana.
O meio ambiente natural foi reiteradamente alterado ao longo do processo evolutivo
da humanidade. Isso se deu em razão da necessidade de adaptação do ser humano a ele,
com vistas a sua sobrevivência. É certo que uma das modificações mais significativas e
importantes ocorridas nesse contexto foi a construção de espaços edificados, que servem
como uma terceira pele. Ao lado de roupas pesadas, foi preciso construir abrigos com o
objetivo de amenizar os efeitos climáticos (SERRA, 1987).
Nesse contexto, Serra (1987) complementa observando que desde os primeiros
assentamentos permanentes, as edificações foram sendo paulatinamente aprimoradas e
de modelos rudimentares, chegou-se a construções complexas e sofisticadas, as quais
respeitam as normas culturais vigentes e as aspirações de seus ocupantes.
Entretanto, apesar dos avanços nessa área, a civilização contemporânea continua
dependente de edificações para seu resguardo e, em última instância, sua própria existên-
cia e que até o ano de 2050 haverá aproximadamente 9,7 bilhões de pessoas consumindo
os recursos do planeta, e destas 66% viverão em áreas urbanas. (ALVES, 2001).
Assim, devido ao crescimento da população urbana e expansão das cidades, a
relação entre assentamentos humanos e ecossistemas é cada vez mais vital, tanto em
termos de sustentabilidade ambiental, quanto em vulnerabilidade a choques e estresses.
A geografia da cidade nos revela uma profunda desigualdade no ambiente urba-
no, criando graves problemas sociais, consequência de fatores econômicos, políticos e
culturais. O processo de urbanização e industrialização tem causado, mesmo de forma
1 “COP 21” é o termo que tem sido usado para resumir a “21ª Conferência das Partes da Convenção-
-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima”, evento que aconteceu em Paris, de 30 de novembro
até 11 de dezembro de 2015.
Acesso em 12 jan.2021
Segundo a ONU(2013) , Lagos, na Nigéria, pode ser uma das maiores novas cida-
des da África, apesar de até pouco tempo atrás não contar com um sistema de transporte
organizado. Em resposta, as autoridades colocaram em prática o sistema “BRT-Lite”, com
o propósito de diminuir o trânsito e proporcionar um modo de transporte alternativo aos às
classes mais pobres.
Devido ao orçamento que não permitia construir pistas exclusivas para os ônibus,
os projetistas utilizaram marcações sobre as pistas existentes para oferecer ao menos
alguma diferenciação entre as diferentes vias.
Estima-se que o sistema “BRT-Lite” transporta cerca de 25% dos passageiros da
cidade em apenas 4% do número total de veículos.
Acesso em 12 jan.2021.
Acesso em 12 jan.2021
Acesso em 12 jan.2021
A ARQUITETURA TRADICIONAL
LifePOD – África do Sul- Arquiteta sul-africana criou uma casa impressionante com
apenas 55 m². Paredes laterais são feitas de vidro e todo o espaço é otimizado com tetos altos.
A parte de baixo é usada como cozinha, enquanto a de cima é um quarto. Casas
pequenas e sustentáveis estão se tornando uma alternativa cada vez mais atraente para
os problemas da vida urbana. Pensando nisso, a arquiteta Clara da Cruz Almeida, de Joa-
nesburgo, desenvolveu um lar que, apesar de pequeno, tem tudo que uma pessoa precisa.
A construção também tem um quintal agradável para receber convidados. As
paredes altas permitem que várias prateleiras e armários sejam organizados na vertical.
A casa pré-fabricada é funcional e ideal para regiões quentes. Esse projeto se adequa
perfeitamente ao clima da África do Sul. Batizada de INDAWO / lifePOD, a casa tem tetos
altos, o que permite o armazenamento de objetos nas paredes, além de uma cama em uma
espécie de mezanino. A intenção é que a parte de baixo seja usada principalmente como
uma cozinha.
19 jan. 2021
Aqua – Brasil - A casa sustentável pode ser erguida em apenas seis dias e é uma
criação do brasileiro Kleber Karru, que se uniu ao laboratório Open MS para criar o projeto.
Toda a estrutura da construção foi feita em uma máquina que não desperdiça qualquer
material. Para levantá-la, são necessários apenas quatro funcionários. Aqua, criada em
Campo Grande (MS), possui espumas e fios de vidro que garantem isolamento térmico e
acústico. A casa ainda é resistente a fogo, água e cupins.
Pop-Up House – França- A Pop-Up House foi erguida em apenas quatro dias.
Uma equipe de quatro construtores do escritório francês Multipod usou poucas ferramentas
além de uma chave de fenda. A empresa compara o processo de construção com o brin-
quedo Lego. Graças a um excelente isolante térmico, não é necessário utilizar aquecimento
para a casa sustentável localizada no sul da França. Ela também cumpre o rigoroso padrão
energético europeu Passivhaus.
Para definir o termo “rural”, devemos recorrer à sua origem, vinda do latim “ruralis”.
Segundo o Dicionário Web (2009 - 2017, s.p.), “é um adjetivo que corresponde ao que
pertence ou relativo ao campo” (um terreno extenso que se encontra fora das regiões mais
povoadas e são terras de cultivo). É exatamente o oposto do que conhecemos como zona
urbana, de cidades.
Habitat rural – Relativo ao modo de ocupação do solo no espaço rural, às relações
entre os habitantes e à exploração do solo.
O Habitat rural pode ser organizado em:
● Disperso – Próprio das zonas rurais, onde as habitações se espalham em
grandes espaços.
● Ordenado – Um elemento orienta a dispersão, como um rio, ferrovia, rodovia,
litoral. É o mais frequente na paisagem rural brasileira. Desordenado – Não há um
elemento que oriente a dispersão.
● Aglomerado – As moradias no meio rural estão próximas umas das outras,
ocorrendo relação de vizinhança entre as habitações, que, por sua vez, estão relativa-
mente próximas às áreas de cultivo ou de pastagem.
Graziano (1999, p. 58) conceitua meio rural como:
Assim, a qualidade de vida se relaciona, também, com o meio ambiente, pois não
basta estar de bem com a vida e ter saúde física e mental se não tem um ambiente que
favoreça ainda mais a melhoria da qualidade de vida.
Ramo da ecologia que trabalha no sentido de desvendar os mistérios das relações dos
elementos naturais que existem nas cidades, desde seres humanos até o clima. Plantas
e animais também entram nos contextos uma vez que os habitats se estabeleçam em
áreas urbanas com alta ou baixa faixa de homens, mulheres e crianças humanas. Com
o aumento da globalização, os níveis de poluentes também evoluíram a taxas elevadas.
Antes da Segunda Guerra Mundial existiam poucos estudos que demonstraram existir
problemática entre avanço urbano e carência ambiental. Desde o começo da segunda
década do século XX o tema ganhou importância ao ponto de ser escolha de especiali-
dade para graduados de diferentes áreas acadêmicas.
No Brasil os estudos do gênero cresceram nos centros acadêmicos depois do ECO 92.
Antes do período as palavras “ecologia urbana” e “sustentabilidade” eram desconheci-
das para o público geral. Nos dias de hoje grande parte da população sabe o que signifi-
ca os dois conceitos com melhor qualidade. As campanhas para melhorar as condições
ecológicas em grandes centros da economia nacional aumentam também por causa dos
ativistas que exigem leis para favorecer a ecologia urbana.
REFLITA
RESUMO
Diante das perspectivas do direito ambiental brasileiro, o presente trabalho vislum-
bra demonstrar a importância dos estudos acerca da problemática da ecologia urbana e as
suas consequências para o futuro da humanidade.
RESUMO
A chegada das grandes massas populacionais aos centros urbanos tem modificado
a paisagem da cidade assustadoramente e de maneira agressiva vem se instalando em
espaços vazios impróprios à moradia que fazem parte de reservas ecológicas e de matas
ciliares nos mananciais. No planejamento urbano há diretrizes para o uso e ocupação do
solo, todavia, a expansão urbana continua desordenada e irregular, ferindo os princípios
básicos de uma sociedade sustentável. Logo, é imprescindível que o poder público tome
iniciativas para viabilizar o planejamento ambiental em consonância com a ecologia urbana.
LIVRO
Título: Diálogos em ecologia urbana
Autor: Anderson Luiz Godinho Belem.
Editora: InterSaberes.
Ano: 2020
Sinopse: Com o crescimento cada vez mais acelerado das
grandes cidades, torna-se urgente a discussão sobre os impac-
tos ambientais causados pela urbanização. Nesse cenário, há a
recorrente diminuição das áreas verdes, o que prejudica a paisa-
gem urbana e compromete o bem-estar coletivo. Dessa forma, as
ações antrópicas devem voltar-se para a prevenção de problemas
socioambientais, de maneira a auxiliar as autoridades públicas
a garantir o desenvolvimento sustentável. Venha conosco e nos
acompanhe no estudo da ecologia urbana, ramo de conhecimento
multidisciplinar que surge com o desafio de promover a existência
e a permanência de ambientes saudáveis à população.
FILME/VÍDEO
Título: Palestra Ecologia Urbana
Ano: 2019
Sinopse: A palestra “Ecologia Urbana: os impactos sobre o com-
portamento animal”, ministrada pelo professor Cristiano Schetini,
da Universidade Federal de Ouro Preto, buscou discutir como as
cidades influenciam no comportamento de animais. Na ocasião,
também foi lançada a campanha referente ao abandono de gatos
dentro da Universidade.
Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=BLO5rly_nV8
FILME/VÍDEO 2
Título: Valoração dos Serviços Ecossistêmicos: Introdução à Va-
loração
Ano: 2016
Sinopse: Este vídeo é parte de uma série de vídeos da Conser-
vação Estratégica sobre economia ambiental e sua realização foi
possível graças ao apoio da Fundação Gordon e Betty Moore e
da Fundação Marcia Brady Tucker. Esta série de vídeos foi de-
senvolvida para indivíduos que querem aprender – ou rever – os
conceitos básicos da economia da conservação. A série de vídeos
sobre Valoração apresentará métodos de estimação do valor de
um ecossistema.
Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=J7mizr3Pt-c.
Acesso: 22 jan. 2021
Plano de Estudo:
● Importância e Uso dos Indicadores Ambientais
● Os Indicadores Segundo a Norma ISO 14.000
● Pegada Ecológica
● Conceitos básicos e aspectos gerais da Gestão Ambiental
● Razões que levam empresas a adotar práticas ambientais
● Avaliação de Aspectos e Impactos Ambientais;
● Metodologias de avaliação de impactos ambientais
● Norma NBR ISO 14.000.
● Benefícios ISO 14001.
● Práticas do SGA – Sistema de Gestão Ambiental
● Benefícios e Dificuldades para a Implantação ISO 14001
Objetivos da Aprendizagem:
● Demonstrar que a norma NBR ISO 14001 estabelece um conjunto de requisitos necessários
que precisam ser cumpridos pelas empresas e organizações, independente do segmento ou tama-
nho, para estar de acordo com princípios estabelecidos pela legislação. Assim, as organizações
precisam identificar qual é a legislação aplicável deste escopo ao seu negócio e monitorar, constan-
temente, o atendimento aos requisitos legais.
99
INTRODUÇÃO
Devido grandes avanços nos processos de industrialização nos anos 1990, e com
objetivo em atender as demandas da sociedade e as exigências do mercado referentes
preocupações com a qualidade ambiental e com a conservação dos recursos naturais, as
organizações responsáveis pela padronização e normalização se reuniram no intuito de
sistematizar os procedimentos utilizados pelas empresas.
Desta forma nasce o Sistema de Gestão Ambiental com a função de orientar
empresas a adequarem-se a determinadas normas de aceitação e reconhecimento geral.
Sistema que com o passar dos anos tornou-se importante mecanismo a ser utilizado nas
estratégias empresariais.
O homem durante toda sua existência buscou mecanismos para transformar a
sociedade. E devido a essas transformações diversos impactos se tornaram mais intensos.
Desta forma existe uma maior preocupação por parte de governantes, organizações não
governamentais e sociedade civil em se discutir e implementar políticas voltadas para pla-
nejamento e gestão ambiental em todo o mundo. (RIBEIRO, 2006, p. 153 )
Assim, esse capítulo trata das várias bases que incentivam as empresas a adotar
e praticar a gestão ambiental. Podendo ser desde a busca por atendimento à legislação
ambiental até a fixação de políticas ambientais que visem à conscientização de todo o
pessoal da organização.
A gestão ambiental só é efetiva quando envolve todos os níveis hierárquicos da
empresa, onde todos os funcionários conheçam e se orientem pela política ambiental imple-
mentada. A gestão ambiental deve ser o norte da atuação da empresa e, portanto, envolve
o planejamento, o gerenciamento, os modelos, as abordagens e as ações desenvolvidas
pela empresa.
Fonte: MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Painel Nacional de Indicadores ambientais 2012: referencial
Desta forma, segundo a OCDE, para formular um bom indicador deve-se caracteri-
zá-lo com os seguintes requisitos, conforme descrito na tabela 1:
Fonte: Adaptado de OCDE (2002 APUD Magalhães 2004) Ministério do Planejamento, 2010.
Os Indicadores segundo a Norma ISO 14.000, que representa uma das mais sig-
nificativas contribuições para a atividade industrial humana foi a Gestão pela Qualidade
Fonte:https://www.shutterstock.com/pt/image-illustration/concept-ecology-imprint-human-footprint-natu-
Fonte: Razão entre a pegada ecológica e a biocapacidade do planeta. Disponível em: https://financasfaceis.
Uma razão entre pegada ecológica e biocapacidade do planeta igual a 1 indica que
a exigência humana sobre os recursos do meio ambiente é resposta na sua totalidade pelo
planeta, devido à capacidade natural de regeneração. Se for maior que 1, a razão indica
que a demanda humana é superior à capacidade do planeta de se recuperar e, se for menor
que 1, indica que o planeta se recupera mais rapidamente
Para o WWF-Brasil, a Pegada Ecológica consiste não apenas em um indicador
que garante uma nova forma de se trabalhar as questões ambientais, mas é também uma
ferramenta de leitura e interpretação da realidade, pela qual poderemos enxergar, ao mes-
mo tempo, problemas conhecidos, como desigualdade e injustiça, e, ainda, a construção
de novos caminhos para solucioná-los, por meio de uma distribuição mais equilibrada dos
recursos naturais, que se inicia também pelas atitudes de cada indivíduo.
GESTÃO GERENCIAMENTO
O que fazer Como fazer
Visão Ampla Implementação dessa visão
Decisões estratégicas Aspectos operacionais
Planejamento, definição de diretrizes e es- Ações que visão implementar e operaciona-
tabelecimento de metas. lizar as diretrizes estabelecidas pela gestão
Conceber, planejar, definir e organizar. Implementar, orientar, coordenar, controlar
e fiscalizar
Fonte: Massukado (2004).
Fonte:https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/waste-energy-process-generating-form-electrici-
A partir da ACV pode-se avaliar a maneira mais eficaz o ciclo de vida do produto
para reduzir o impacto por ele produzido, além da necessidade de se engajar com forne-
cedores e consumidores finais para buscar a minimização de impactos além das unidades
produtivas da empresa.
De acordo com a NBR ISO 14040:2009 a ACV é uma técnica para avaliar aspectos
ambientais e impactos potenciais associados a um produto mediante:
● a compilação de um inventário de entradas e saídas pertinentes de um sistema
de produto;
● a avaliação dos impactos ambientais potenciais associados a essas entradas e saídas;
● a interpretação dos resultados das fases de análise de inventário e de
● avaliação de impactos em relação aos objetivos dos estudos.
● A Análise de Ciclo de Vida - ACV pode ajudar:
● na identificação de oportunidades para melhorar os aspectos ambientais dos
produtos em vários pontos de seu ciclo de vida;
Segundo Castro (2015), além das ferramentas já citadas relata outros instrumen-
tos de gestão ambiental que visam auxiliar no processo de planejamento, bem como na
operacionalização da gestão ambiental, de modo que essa gestão possa ser integrada de
maneira estratégica por todas as suas atividades, como:
Avaliação do desempenho ambiental (ADA) – Considerada como avaliação evoluti-
va do desempenho ambiental de uma organização. Esse método permite medir e melhorar
os resultados da gestão ambiental praticada numa organização ou atividade econômica.
Existindo ou não um sistema de gestão ambiental formal implementado numa entidade,
esse instrumento poderá ser aplicado e pode ser mais vantajoso se pelo menos alguns as-
pectos do Sistema de Gestão Ambiental estiverem implementados. (CASTRO, 2015, p.16)
A Norma NBR Série ISO 14001 especifica as principais exigências para a implan-
tação e adoção de um sistema de gestão ambiental, orientando a empresa na elaboração
da política ambiental e no estabelecimento de estratégias, objetivos e metas, levando em
consideração os impactos ambientais significativos e a legislação ambiental em vigor no
país (ISO, 2015).
Em suma, de acordo com a figura 5, as normas contidas na Série ISO 14000
são dirigidas para a organização e para o produto. As normas dirigidas para o produto
dizem respeito a determinação dos impactos ambientais de produtos e serviços sobre o seu
ciclo de vida, rotulagem e declarações ambientais. As normas dirigidas para a organização
proporcionam um abrangente guia para o estabelecimento, manutenção e avaliação de um
sistema de gestão ambiental (MEYSTRE, 2003).
As práticas ambientais são vistas, segundo Guimarães (2006), como parte das
responsabilidades sociais das empresas, e têm se tornado uma questão de estratégia
competitiva, marketing de finanças, relações humanas, eficiência operacional e desenvol-
vimento de produtos.
Na busca de procedimentos gerenciais ambientalmente corretos, incluindo aqui a
adoção de um Sistema Ambiental (SGA), encontra inúmeras razões que justificam a sua
adoção. Assim, os propósitos predominantes podem variar de uma organização para outra.
No entanto, eles podem ser resumidos nos seguintes princípios básicos conforme demons-
trado na tabela 2, onde apresentamos uma síntese das práticas do SGA, mais abordadas
na literatura.
TABELA 02: PRÁTICAS DO SGA
PRÁTICA DEFINIÇÃO
Energia Pressupõe conciliar desenvolvi-
mento com uso racional. É busca por fontes
de energia limpas e renováveis
Resíduos Busca pela redução do peso ou o
volume dos resíduos gerados, muitas vezes
modificando suas características, a fim de
produzir o mínimo de resíduos e reduzir seu
grau de periculosidade.
Custos Produtivos Eliminar ou reduzir os impactos
produtivos na fonte de geração, em vez
de preocupar-se com seu tratamento que
geram custos para adequar-se à legislação.
Fornecedores A gestão ambiental deve ser consi-
derada uma cadeia, desse modo, nota-se a
imposição a fornecedores diretos e indiretos
de requisitos socioambientais associados
ao processo produtivo e/ou ao produto.
Desse modo, salienta-se que as empresas podem adotar estas práticas por vários
fatores, porém, segundo Gobbi (2005), algumas práticas e valores mais sustentáveis são
distinguidos e disseminados entre as organizações, as quais tendem a adotá-las, muitas
vezes, devido a pressões externas, assumindo caráter estratégico.
BENEFÍCIOS DEFINIÇÃO
Custos produtivos Redução de custos. Maior reaproveitamento
dentro da própria organização
Imagem organizacional O SGA promove a conformidade com a le-
gislação, à minimização de impactos negati-
vos ao ambiente, isso resulta na melhoria da
imagem da organização junto à sociedade.
Atendimento a legislação Redução dos custos inerentes ao cum-
primento da legislação, devido ao fato de
a empresa adequar-se antes de receber
multas, e também tem um tempo para ade-
quação maior.
Conscientização dos colaboradores Ao estabelecer-se, o SGA promove a
definição de funções, responsabilidades
e autoridades, levando a um aumento da
conscientização e motivação dos colabora-
dores para estas questões ambientais.
Benefícios intangíveis Melhoria do gerenciamento, padronização
dos processos, rastreabilidade de informa-
ções técnicas, etc.
Fonte: Oliveira & Serra (2010)
DIFICULDADE DEFINIÇÃO
Recursos econômicos Problemas de caráter econômico
devido à falta de recursos financeiros para
aquisição de tecnologias mais avançadas.
Legislação Dificuldades de implementação
de procedimentos de avaliação periódicas
inerentes ao cumprimento da legislação
ambiental aplicável.
Cultura dos colaboradores Dificuldade de internalização pelos
colaboradores do real significado de desen-
volvimento sustentável, bem como rejeição
a novos paradigmas e novas práticas.
Realizar a mensuração Dificuldade de mesurar os resulta-
dos da implementação de um SGA, visto
que este é um tópico complexo e pouco
abordado nas organizações.
Profissionais Dificuldade de encontrar pessoas e
fornecedores com a qualificação e experiên-
cia necessária para implementar o SGA de
maneira correta e eficaz.
Fonte: Oliveira & Serra (2010).
Fonte:https://www.shutterstock.com/pt/image-illustration/iso-integrated-management-system-triangle-compri-
A empresa ao implantar um SGA está buscando mecanismos para que seus proces-
sos produtivos tenham uma política ambiental estabelecida em padrões comportamentais
menos nocivos ao meio ambiente (CAMPOS; MELO, 2008).
Assim, conforme demonstrado na figura 12 apresenta de forma esquemática, o
fluxo do processo de melhoria contínua do sistema de gestão ambiental.
Princípio 2. Planejamento
Nesta etapa a Série ISO 14001 orienta que a organização avalie a política ambiental
estabelecida e elabore seu plano de forma que possa atender todos os requisitos por ela
estabelecidos. A Série ISO 14001 orienta que este plano deve conter: aspectos ambientais;
requisitos legais e outros requisitos; objetivos e metas; e programas de gestão ambiental.
1. Aspectos ambientais
Neste item a norma pretende fazer com que a organização tenha claro todos os
significativos, reais e potenciais impactos ambientais que possa ocasionar no desenvolvi-
mento de suas atividades, produtos e serviços, para que possa controlar os aspectos sob
sua responsabilidade (MEYSTRE, 2003). Reis & Queiroz (2002) esclarecem que segundo
esta norma, aspecto ambiental significa a causa de danos ambientais e impacto ambiental
significa os seus efeitos ambientais, adversos ou benéficos.
3. Comunicação
Este item relata a importância da empresa criar, desenvolver e demonstrar e manter
procedimentos para a comunicação interna e externa. Criar canais de comunicação que
seja claro, e possa fluir regularmente com informações organizacionais e técnicas entre os
vários níveis e funções dentro da organização. Ter a prática de documentar todas as infor-
mações relevantes recebidas e enviadas das partes externas interessadas nos aspectos
ambientais e no sistema de gestão ambiental. (MOREIRA, 2001).
5. Controle de documentos
As evidências que relatam a responsabilidade ambiental dentro dos processos de-
senvolvidos pela empresa devem ser localizadas, analisadas e periodicamente atualizadas
quanto à conformidade com os regulamentos, leis e outros critérios ambientais assumidos
pela empresa. Devem estar atentas as versões atualizadas da norma e atender os requisi-
tos exigidos pela Série 14001.
1. Monitoramento e Medição
O sistema de gestão ambiental envolve as fases de planejamento, implementação,
execução, operação e avaliação dos resultados alcançados. No entanto, é preciso também
monitorar e controlar para verificar a existência de desvios e corrigi-los, ou seja, estabelecer
medidas-padrão para a verificação do desempenho ambiental das empresas. Segundo Mo-
reira (2001), monitorar um processo significa acompanhar a evolução dos dados, ao passo
que controlar um processo significa manter o processo dentro dos limites preestabelecidos.
3. Registros
Neste quesito a empresa deve adotar mecanismos para registrar as atividades do
SGA, incluindo informações sobre os treinamentos realizados. Esses registros servirão de
evidências na auditoria.
Fonte:https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/iso-14001-environmental-management-system-vector-1428961184.
SAIBA MAIS
A “Ibema” indústria de papel da região centro-sul do Paraná, foi certificada pela norma
ISO 14001:2004 em agosto de 2015, após dois anos de trabalhos intensos, que deman-
dou recursos financeiros e do engajamento dos colaboradores, para que a empresa
conseguisse atender a todos os requisitos exigidos pela norma. A organização determi-
nou a política, metas e objetivos ambientais e estes foram comunicados a todos confor-
me determina a ABNT (2004). A Supervisora de Meio Ambiente da empresa analisada
afirma isso, ao dizer que a política ambiental deve permitir a implementação de práticas
voltadas à aprendizagem contínua de seus processos, com a finalidade de prevenir e
reduzir a poluição e os impactos ambientais. Para tanto, faz-se necessário conhecer a
política Ambiental da “Ibema” que é o cerne das diversas ações ambientais realizadas
pela indústria. Os principais resultados apontam que essa indústria atendeu aos requi-
sitos de maneira satisfatória, demonstrando sua capacidade de adequar-se à norma.
Observou-se também que as estratégias de ecoinovação desenvolvidas contribuíram
para o alcance da certificação, o que exigiu da empresa adotar um processo de inova-
ção capaz de subsidiar o atendimento de requisitos fundamentais de gestão ambiental.
Fonte: Crotti, K.; Maçaneiro, M.B.. Implantação da ISO 14001:2004: estudo de caso de uma indústria de
papel da região centro-sul do Paraná. REAd. Revista Eletrônica de Administração (Porto Alegre) vol.23
26 Jan. 2021.
C.; Ritter, L. G.; Borba, W. F.. Indicadores de sustentabilidade ambiental: métodos e aplicações.Revista do
Centro de Ciências Naturais e Exatas - UFSM, Santa Maria. Revista Monografias Ambientais - V. 13, N. 5
RESUMO
Aliar as necessidades dos negócios às ambientais, trata-se de um desafio para as
organizações. Os sistemas de gestão ambiental certificados pela NBR ISO 14001:2004
visam facilitar este processo, além de propiciar visibilidade positiva às organizações. No
entanto, para adotar tal certificação, exige-se o atendimento de diversos requisitos e o
desenvolvimento de estratégias de ecoinovação. Sob tal enfoque, esta pesquisa levantou
os seguintes questionamentos: como a indústria de papel atendeu às exigências da NBR
ISO 14001:2004? Quais estratégias de ecoinovação foram realizadas para a indústria con-
quistar a certificação?
RESUMO
Trata-se de dicas para a implementação do Plano Regional da Água que deverá
ser alvo de um processo de avaliação e acompanhamento com o objetivo de se aferir em
que medida a implementação da programação proposta no plano está em conformidade
com as linhas de orientação e objetivos propostos.
RESUMO
O trabalho tem como objetivo entender o papel da certificação ambiental na cons-
trução civil, fazendo uso das duas certificações ambientais mais utilizadas na construção
civil brasileira, o LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) e o Processo
AQUA (Alta Qualidade Ambiental). Será realizada toda a fundamentação do desenvolvi-
mento sustentável e como ele evoluiu até os dias de hoje, sendo apresentados conceitos
relativos à construção sustentável, Green Building, e sistemas de avaliação ambiental. Será
realizada a definição e compreensão da estrutura, metodologia de aplicação e fases das
duas certificações, servindo para uma comparação entre as duas. Serão apresentados dois
estudos de caso, um representando a certificação LEED e outro a certificação Processo
AQUA, o que resultará em uma análise dos prós e contras de cada um dos certificados.
LIVRO
Título: Sistemas de Gestão Ambiental (ISO 14001) e Saúde e
Segurança Ocupacional (OHSAS 18001)
Autor: Mari Elizabete Bernardini Seiffert.
Editora: Atlas.
Sinopse: O foco principal deste livro está em discutir os benefícios
para a implantação integrada das normas OHSAS 18001 e da ISO
14001. Aborda também a sinergia existente nessa integração para
o processo de gestão dos perigos relacionados ao processo pro-
dutivo, alinhando o desempenho da organização a um nível mais
elevado de responsabilidade social, segundo a ótica do desenvol-
vimento sustentável. O conteúdo dos capítulos da obra objetiva
fornecer elementos para que se possa perceber como o processo
de implantação integrada dos dois instrumentos de gestão é extre-
mamente interessante tanto do ponto de vista econômico, estra-
tégico, gerencial, como do ponto de vista operacional, otimizando
sua gestão dentro de uma perspectiva holística.
FILME/VÍDEO
Título: Quer Saber? SGA, o Sistema de Gestão Ambiental
Ano: 2016.
Sinopse: O que é um Sistema de Gestão Ambiental? Para que
serve? Porque é importante e como pode nos ajudar a preservar o
meio ambiente? Maneira animada de ensinar SGA.
FILME/VÍDEO 2
Título: Política Ambiental
Ano: 2015.
Sinopse: Vídeo sobre a Política Ambiental, requisito necessário
para a implantação de um Sistema de Gestão Ambiental - SGA.
ALMEIDA, Luciana Costa dos Santos.A importância da ecologia urbana para o futuro da
humanidade. 2010. Disponível em: https://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=3445.
Acesso: 22 jan. 2021.
ALTIERI, Miguel A. Agroecologia: bases científicas para uma agricultura sustentável. Edito-
rial Nordan-Comunidad, 1999. Montivideo. 338 p.
ALVES, Ana Paula Ferreira; NASCIMENTO, Luis Felipe Machado. Green Supply Chain:
protagonista ou coadjuvante no Brasil? RAE, v.54, (5), p. 510 (11), 2014.
ALVES, José Eustáquio Diniz. Os 70 anos da ONU e a agenda global para o segundo
quindênio (2015-2030) do século XXI. Rev. bras. estud. popul. [online]. 2015, vol.32, n.3,
pp. 587-598. http://www.scielo.br/pdf/rbepop/v32n3/0102-3098-rbepop-32-03-0587.pdf.
Acesso 17 JAN. 2021.
143
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. Normas da Série ISO
14000. NBR ISO 14001. Rio de Janeiro: ABNT, 2015.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 14001. NBR ISO 19011:
Diretrizes para auditorias de sistema de gestão da qualidade e/ou ambiental. Rio de Janeiro:
ABNT, 2018.
BELLIA, Vitor. Introdução à economia do meio ambiente. Brasília, D. F. : IBAMA, 1996, 261 p.
BERNARDI, mebur. Meio Ambiente e qualidade de vida. São Paulo: Pearson Education
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CONCLUSÃO GERAL
Prezado(a) aluno(a),
157
EduFatecie
E D I T O R A