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e Tributária
Professor Me. Alexsandro Cordeiro Alves da Silva
Diretor Geral
Gilmar de Oliveira
Diretor Administrativo
Renato Valença Correia
Ampla experiência como analista de Comércio Exterior (10 anos), produtor de ma-
terial didático, tradutor, coordenação de cursos superiores e grupos de estudos.
Currículo: http://lattes.cnpq.br/8228698800793385
APRESENTAÇÃO DO MATERIAL
UNIDADE I....................................................................................................... 6
Fundamentos da Legislação
UNIDADE II.................................................................................................... 28
Franquias Territoriais
UNIDADE III................................................................................................... 44
Sujeição Passiva dos Impostos de Importação e de Exportação
UNIDADE IV................................................................................................... 64
Operações de Importação e Exportação - Panorâmica Tributária,
Documental e Operacional
UNIDADE I
Fundamentos da Legislação
Professor Mestre Alexsandro Cordeiro Alves
Plano de Estudo:
• Fato aduaneiro e realidade aduaneira
• Atividades aduaneira
• Tributos aduaneiros
• Políticas Brasileira de Comércio Exterior
Objetivos da Aprendizagem
• Conceituar sobre aduana e alfândega
• Compreender os tipos de tributos no comércio exterior
• Rever as políticas Brasileiras no Comércio Exterior
6
INTRODUÇÃO
O fato aduaneiro foi desenvolvido para dar agilidade e porta de entrada e saída de
mercadorias para diversos fins. Para início, é importante entender que fato aduaneiro é a
necessidade de um departamento inserido em cada alfândega brasileira para a agilidade
na fiscalização. Quem faz parte do fato aduaneiro são os órgãos governamentais. É na
aduana que teremos toda mercadoria importada ou exportada sendo verificada, analisada
e liberada para as devidas finalidades.
Entretanto a realidade aduaneira é outra. O que deveria ser agilidade se tornou um
sistema moroso em que cada processo de importação ou exportação demora em média 20
dias para concluir. Essa realidade aduaneira é diferente de outros países que buscam agili-
zar em apenas algumas horas o desembaraço aduaneiro. Nesse sentido, vamos diferenciar
cada setor e tratar das particularidades de cada setor e legislação aduaneira. Incluiremos
também em nossas discussões as questões do Direito Aduaneiro.
Considerando isso, países como o Brasil coordenam as ações dos portos e aero-
portos para que eles se transformem não somente em alfândegas (transito e armazenagem)
de mercadorias, mas também atuem mundialmente com regras e atividades coordenadas.
Fonte: o autor.
Como visto durante o curso, vale relembrar que o momento do recolhimento dos
tributos de importação (Imposto de Importação - II, Imposto sobre Produtos Industrializados
- IPI, Contribuição para o PIS/PASEP e COFINS e Taxa de Utilização do Siscomex) está
previsto na Instrução Normativa SRF nº 98, de 29 de dezembro de 1997, e estabelece que
sempre será o momento do registro da Declaração de Importação (DI), já o ICMS é no
momento da liberação da mercadoria, quando ela poderá circular em território nacional.
Trataremos na unidade IV das especificações de cada tributo, mas, de modo geral,
os tributos aduaneiros são: Imposto de Importação (II): com base na Lei nº 3.244, de 14 de
agosto de 1957; Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI): estabelecido no Decreto
nº 7.212, de 15 de junho de 2010; Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição
para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS): com base na Lei Complementar
nº 7, de 7 de Setembro de 1970, (PIS) e Lei Complementar nº 70, de 30 de Dezembro de
1991 (COFINS); Taxa de Utilização do Siscomex (TUS): de acordo com o Decreto n° 660,
de 25.9.92.
Na sequência temos o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação
de Serviços (ICMS): primeiramente deve ficar claro que o ICMS é um imposto estadual,
logo trataremos aqui das regras gerais e você precisará consultar as alíquotas do ICMS
de seu estado; a regra do ICMS do Paraná, por exemplo, está respaldada no Decreto nº
7.871, de 2017. Esse imposto incide sobre a circulação de mercadorias devido ao transpor-
ENVOLVIDOS OBJETIVO
Defender a conclusão do acordo entre o Mercosul e a União Europeia
União Europeia com a inclusão dos pleitos de maior impacto para a indústria, sobretudo
em acesso a mercados e regras de origem.
Defender a conclusão de um acordo de livre comércio ou de um acordo
parcial – o mais amplo possível na cobertura de bens – que inclua regras
México de origem satisfatórias para a indústria e capítulos sobre barreiras
técnicas, medidas sanitárias e fitossanitárias, compras governamentais,
facilitação de comércio e serviços.
Defender a importância do Mercosul para a indústria; apresentar e
defender propostas para influenciar e estimular o avanço da agenda
econômica e comercial do bloco, em particular para a ampliação do livre
Mercosul
comércio intrabloco e negociação de acordos em serviços e facilitação
de comércio; e defender o aperfeiçoamento da governança técnica e
administrativa do Mercosul.
Apresentar e defender propostas para o aprofundamento da integração
entre o Mercosul e a Aliança do Pacífico, prioritariamente em acumulação
Aliança do Pacífico
de origem e facilitação de comércio; e defender o aprofundamento dos
acordos bilaterais com o México e a Colômbia.
Defender o lançamento de negociações para acordos de livre comércio
Estados Unidos e com os Estados Unidos e o Japão com base nos roadmaps apresentados
Japão pelo setor privado brasileiro e pelas suas contrapartes americana e
japonesa.
Elaborar posicionamento para a defesa da abertura comercial do
Tarifa Externa Co- Brasil via acordos comerciais e, em paralelo, avaliar as opções para
mum do Mercosul a racionalização da Tarifa Externa Comum (TEC) do Mercosul e suas
exceções, com o intuito de aumentar a competitividade industrial.
Outra medida que o Brasil, por exemplo, tem adotado como medida restritiva e não
tarifária é quanto à importação de produtos com anuência pelo Ministério da Agricultura
Pecuária e Abastecimento (MAPA). Para alguns casos, o MAPA restringe (não impede) a
importação e exportação por meio de regulamentações técnicas e solicitação de fumigação
(desinfestação de fungos e parasitos) de pallets e cargas com animais vivos. O Instituto
Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), por exemplo, pode ter medidas
restritivas de entrada de pneus no país, com isso ajudará na manutenção e acompanha-
mento contra a poluição do país.
As medidas restritivas, por estarem ligadas a OMC, tendem a restringir a circulação
de mercadorias entre países envolvidos em guerras e/ou conflitos comerciais de interesse.
Um exemplo disso, os Estados Unidos da América, no ano de 2020, devido à pandemia
(COVID-19), restringiu a venda de máscaras para quaisquer países. Isso porque a restrição
irá beneficiar os EUA em caso de necessidade.
4.2.2. Salvaguardas
As medidas de salvaguarda visam observar determinados produtos e aplicar o au-
mento de tributação de importações que estejam previstos como prejuízo grave ou ameaça
de prejuízo grave na comercialização devido à grande quantidade de importação. Essas
medidas são denominadas salvaguardas devido a sua periodicidade que trata de sobretaxa
de impostos, normalmente II, por determinado tempo e depois de analisado pode voltar ao
O link direto para os tratados que o Brasil integra podem ser buscados no site https://
treaties.un.org em “Depositary”, depois
“Status of Treaties”, depois “Participant
Search”, e depois selecionando “Brazil”.
Aparecerá a lista de tratados na ordem
de sua ratificação/adesão. O governo
brasileiro também mantém uma base
de dados dos atos internacionais em:
https://concordia.itamaraty.gov.br.
REFLITA
“O espírito egoísta do comércio não conhece países e não sente paixão ou princípio
exceto o do lucro” (Thomas Jefferson).
FILME/VÍDEO
Título: Captain Phillips
Ano produção: 2013
Duração: 134 minutos
Classificação: 14 anos
Gênero: Ação
Sinopse: Richard Phillips (Tom Hanks) é um comandante naval
experiente, que aceita trabalhar com uma nova equipe na missão de
entregar mercadorias e alimentos para o povo somaliano. Logo no
início do trajeto ele recebe a mensagem de que piratas têm atuado
com frequência nos mares por onde devem passar. A situação não
demora a se concretizar, quando dois barcos chegam perto do
cargueiro, com oito somalianos armados, exigindo todo o dinheiro
a bordo. Uma estratégia inicial faz com que os agressores recuem,
apenas para retornar no dia seguinte. Embora Phillips utilize
todos os procedimentos possíveis para dispersar os inimigos, eles
conseguem subir a bordo, ameaçando a vida de todos. Quando
pensa ter conseguido negociar com os piratas, o comandante é
levado como refém em um pequeno bote. Começa uma longa e
tensa negociação entre os sequestradores e os serviços especiais
americanos para tentar salvar o capitão antes que seja tarde.
LIVRO
Título: Noções Básicas De Importação
Autor: João Dos Santos Bizelli e Ricardo Barbosa
Editora: Aduaneiras
Sinopse: A obra apresenta, de forma prática, todas as informações
básicas para uma visão ampla dos principais aspectos fiscais
e administrativos do processo de importação, analisando,
após a definição da política brasileira das últimas décadas, a
estrutura governamental com a indicação dos principais órgãos
intervenientes, inclusive da Camex, que deve estabelecer uma
política de comércio exterior mais uniforme e eficaz, os principais
conceitos da área, inclusive o Incoterms, o regime cambial
vigente, a estrutura das nomenclaturas utilizadas no País (NCM,
NBM e Naladi) com as regas de classificação fiscal, o sistema
administrativo para o Licenciamento Não-Automático (LI) ou
Automático (DI) das operações no Siscomex, os principais tributos
e encargos que oneram as importações (I.I, IPI, ICMS e outros),
transporte obrigatório, regimes aduaneiras especiais (drawback,
admissão temporária, entreposto aduaneiro etc.) e atípicos (DEA,
ZFM, Free Shop, Recof, Recom, Repex, Repetro etc.) os acordos
internacionais que o Brasil é membro (GATT-OMC, NCPD, SGPC,
Aladi e Mercosul). Conta também com o demonstrativo detalhado
do cálculo dos tributos de uma importação, incluindo a nova
sistemática de cálculo por dentro do ICMS, e uma planilha de
preço para compreensão mais adequada dos impostos e outros
encargos que oneram estas operações. Traz informações sobre a
solicitação de “Ex-tarifário” e estruturas (organogramas): MF-SRF
e BCB, MDIC, Camex; e dos organismos internacionais OMC,
Mercosul e Aladi.
Plano de Estudo:
• Zonas Francas no Mundo;
• Portos Livres e Depósitos Francos;
• Áreas de Livre Comércio (ALC).
Objetivos da Aprendizagem
• Conceituar sobre zonas francas;
• Compreender os tipos de portos e depósitos;
• Estabelecer a importância das áreas de livre comércio.
28
INTRODUÇÃO
Vantagens: Desvantagens:
● É o transporte mais rápido; ● Menor capacidade de carga;
● Não necessita embalagem mais refor- ● Valor do frete mais elevado em relação
çada (manuseio mais cuidadoso). aos outros modais.
Fonte: o autor.
Vantagens: Desvantagens:
● Maior capacidade de carga; ● Necessidade de transbordo nos portos;
● Carrega qualquer tipo de carga; ● Distância dos centros de produção;
● Menor custo de transporte. ● Maior exigência de embalagens;
● Menor flexibilidade nos serviços aliado a
frequentes congestionamentos nos portos.
Fonte: o autor.
Fonte: o autor.
As despesas diversas dependem da opção que o importador faz, para isso, o despa-
chante normalmente faz uma previsão de despesas para a verificação do que é mais barato
na importação. Normalmente são usados para cargas soltas a consolidação (compartilhar
mercadoria no mesmo container) e rateio das despesas, tudo depende do tamanho e peso
da carga. Uma carga que foi estufada em um container de 20” será diferente de uma carga
de um container de 40” e, consequentemente, se a carga vier compartilhada dentre vários
importadores no mesmo container irá ter um rateio das despesas.
As despesas diversas no transporte marítimo mais comuns são: Capatazias (THC):
atividade de movimentação de cargas e mercadorias nas instalações portuárias em geral;
Liberação de BL (BL Fee): a atividade de emitir e liberar o BL original ao exportador/im-
portador; Gate: Taxa de recepção das unidades no terminal; International Scurity and Port
Security (ISPS) ou Terminal Security Fee (TSF): para controle de acessos e monitoramento;
Lacre (Seal): fornecimento do Lacre; Foodgrade: Taxa para unidade padrão alimento; ENS/
AMS/Transmission Fee: para transmissão dos dados de embarque para alfândega; VGM:
Nesse sentido, zona franca é uma “filha” da alfândega, pois é a delimitação de uma
área em algum lugar do país que funcionará como uma pequena alfândega e que pode ser
regida por regulamentos próprios, mas respeitando a legislação e demais procedimentos
obrigatórios. Inclusive, dentro de um porto pode ser separado um local para ser uma zona
franca. Ela terá alguns benefícios, como valores mais baixos para a armazenagem de mer-
cadorias. Normalmente a isenção as tarifas alfandegárias de armazenagem, (re)pesagem
e movimentação da carga é o grande atrativo para se levar uma mercadoria para as zonas
francas.
Você deve estar se perguntando: mas como uma pessoa tiraria uma carga de uma
alfândega e levaria para uma zona franca ou zona alfandegada e ela ter taxas e custos
menores que a alfândega tradicional? Simples, a lei da oferta e procura! Os portos, aero-
portos e zonas francas são administradas por empresas privadas e legisladas por empresa
governamental por meio das aduanas.
Imagine se você tivesse um terreno muito grande ao lado de um porto ou aeroporto.
Você poderia estruturá-lo e colocar à disposição para que os importadores e exportadores
fossem até esse local e alugassem o espaço para guardar a mercadoria ou armazenar até
Fonte: o autor.
Embora o Brasil não expresse muito as questões dos portos livres e depósitos
francos, a temática é recente e complexa e a Lei nº 12.815, de 5 de junho de 2013, instrui
sobre a instalação e fiscalização desses locais. A saber,
Art. 1º Esta Lei regula a exploração pela União, direta ou indiretamente,
dos portos e instalações portuárias e as atividades desempenhadas pelos
operadores portuários. § 1º A exploração indireta do porto organizado e
das instalações portuárias nele localizadas ocorrerá mediante concessão
e arrendamento de bem público. § 2º A exploração indireta das instalações
portuárias localizadas fora da área do porto organizado ocorrerá mediante
autorização, nos termos desta Lei. § 3º As concessões, os arrendamentos
e as autorizações de que trata esta Lei serão outorgados a pessoa jurídica
que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco. Art.
2º Para os fins desta Lei, consideram-se: I - porto organizado: bem público
construído e aparelhado para atender a necessidades de navegação, de
movimentação de passageiros ou de movimentação e armazenagem de
mercadorias, e cujo tráfego e operações portuárias estejam sob jurisdição
de autoridade portuária; II - área do porto organizado: área delimitada por
ato do Poder Executivo que compreende as instalações portuárias e a
infraestrutura de proteção e de acesso ao porto organizado; III - instalação
portuária: instalação localizada dentro ou fora da área do porto organizado
e utilizada em movimentação de passageiros, em movimentação ou
armazenagem de mercadorias, destinadas ou provenientes de transporte
aquaviário; IV - terminal de uso privado: instalação portuária explorada
mediante autorização e localizada fora da área do porto organizado;
V - estação de transbordo de cargas: instalação portuária explorada
mediante autorização, localizada fora da área do porto organizado e
utilizada exclusivamente para operação de transbordo de mercadorias
em embarcações de navegação interior ou cabotagem; VI - instalação
portuária pública de pequeno porte: instalação portuária explorada mediante
autorização, localizada fora do porto organizado e utilizada em movimentação
de passageiros ou mercadorias em embarcações de navegação interior; VII
- instalação portuária de turismo: instalação portuária explorada mediante
Nesse sentido, as empresas privadas podem atuar como zonas e depósitos fran-
cos, uma vez que há “a concessão do regime de Entrepostos, Áreas Livres, Zonas Francas
e Portos Livres, com vistas a atender às conveniências da política de comércio exterior”
(PLANALTO, 2013).
Antes de definir sobre portos livres e depósitos francos, observe os principais portos
considerados recintos alfandegados:
Fonte: o autor.
Juano (1964) distingue a utilização desses locais entre finalidades de natureza pu-
ramente fiscal, regida pela legislação aduaneira, e também para a obtenção de recursos; ou
ainda de natureza econômica que, por sua vez, visa incentivar as exportações e dificultar
as operações de importação de mercadorias e produtos que não sejam convenientes para
a economia local. Ainda define que essas “franquias aduaneiras” podem ser puramente
tarifárias em relação a determinados produtos e territórios. Com isso, podemos afirmar que
os entrepostos aduaneiros, em casos especiais de importação, é viável para a utilização
dos portos francos. Já Faracchio (1972) diferencia “franquias aduaneiras” e “franquias ter-
ritoriais”, estando inseridas entre as segundas as zonas, os portos e os depósitos francos.
Em suma, para o autor, nos depósitos francos o concessionário recebe mercadorias
próprias para introdução ao consumo, para a destinação a outro depósito, para a reexpedi-
ção ou ainda para a simples exportação, quando se trata de efeitos nacionais, logo, pode
ter alguns benefícios governamentais para agilizar o processo.
No Brasil atuam como franquias aduaneiras alguns recintos alfandegados como
Área de Controle Integrado (ACI); Bases Militares; Lojas Francas; Aeroportos de Remessas
Expressas; portos; Silos e Tanques e podem ser solicitados pelo Termo de Compromisso de
Ajuste de Conduta Técnica e Operacional de Alfandegamento (TCAC).
O Brasil conta com seis áreas de livre comércio, dentre elas está o que citamos
anteriormente como a Zona Franca de Manaus. As demais podem ser nominadas como:
Área de Livre Comércio de Tabatinga; Área de Livre Comércio de Macapá/Santana; Área de
Livre Comércio de Guajará-Mirim; Áreas de Livre Comércio de Boa Vista e Bonfim; Áreas
de Livre Comércio de Brasileia, Epitaciolândia e Cruzeiro do Sul e Área de Livre Comércio
das Américas.
As áreas de livre comércio são localidades estabelecidas como lugares de pro-
dução para exportação e importação de produtos com benefícios, normalmente fiscais, e
facilitações no processo de desembaraço, nacionalização de mercadorias, também são
criadas por meio de acordos de livre comércio (ALC).
Exemplo de Área de Livre Comércio fica em Boa Vista e Bonfim (RR) que con-
cede benefícios tributários para comercialização de produtos produzidos, importados ou
exportados dessa região. Dentre os diversos benefícios estão a suspensão do: Imposto de
Importação (II); Imposto de Produtos Industrializados (IPI); Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS); Contribuição para Financiamento da Seguri-
dade Social (Cofins); Programa de Integração Social (PIS).
Para as regiões de livre comércio é necessário que as empresas interessadas em
usufruir dos benefícios façam Inscrição junto à SUFRAMA (www.suframa.gov.br); estejam
em dia com o fisco, para que sejam emitidas as certidões negativas de FGTS, INSS e da
SAIBA MAIS
Você pode acompanhar uma carga que esteja em um avião vindo para o Brasil por meio
do site https://pt.flightaware.com/live/. Para isso, basta ter em mãos o número do voo e
será possível ver a imagem de um pequeno avião e acompanhar a chegada e saída de
sua mercadoria, mesmo que seja de pessoa física!
REFLITA
Caro(a) aluno(a), nesta unidade notamos que a legislação brasileira prevê alguns
regimes especiais para a importação e exportação de produtos e serviços, além disso,
destaca-se as legislações brasileira para as zonas de livre comércio, que tem como base a
isenção, suspensão ou exoneração de tarifas e tributos para a manutenção do crescimento
regional de determinadas localizações do Brasil. Citamos novamente a zona franca de
Manaus que vem, há muito tempo, se valendo de benefícios fiscais para a implantação de
empresas que visam o crescimento econômico daquela região.
Além disso, você pode observar que há diferença entre zona primária e secundária.
A primária é aquela que a mercadoria chegou primeiramente no território brasileiro. Já a
secundária é aquela que as empresas levam a sua mercadoria para o desembaraço mais
próximo de seu domicílio. Essa flexibilidade de levar as mercadorias para o desembaraço
é devido à grande expansão territorial do Brasil e também por causa dos benefícios que
determinada região pode fornecer.
Estudamos também sobre a Zona de Processamento de Exportação que são áreas
de livre comércio com o exterior, em outras palavras, são áreas em que as empresas podem
se instalar com o propósito de produção de bens a serem comercializados diretamente com
o exterior. Diferentemente dos portos secos e zonas alfandegárias, a ZPE é considerada
zona primária de exportação, ou seja, como se fosse um porto convencional. É importante
ressaltar que as ZPE têm também regime tributário específico e se beneficiam de algumas
alternativas governamentais para isenção, suspensão ou exoneração de impostos.
Sabemos que é muita lei para se observar, mas garanto que, com pesquisa e muito
esforço, você já tem o caminho para pesquisar a legislação aduaneira de nosso país.
É sempre um prazer estudar sobre as regras de comércio exterior! Espero você em
nossas próximas unidades desse curso.
FILME/VÍDEO
Título: Despachado para a Índia
Ano produção: 2006
Duração: 99 minutos
Classificação: 14 anos
Gênero: Comédia
Sinopse: Despachado Para a Índia é uma comédia de diferenças
culturais com um toque de romance. Todd Anderson (Josh
Hamilton) dirige um call center de apoio ao cliente em Seattle,
até que o seu chefe lhe dá a má notícia: o seu emprego vai ser
alvo de Outsourcing e, ainda por cima, ele terá de ir até á Índia
para treinar o seu substituto. Ele espera a pior experiência da sua
vida e certamente é assim que as coisas começam. O caos de
Bombaim assalta os seus sentidos e o seu novo escritório está
paralisado devido a equívocos culturais. Mas à medida que vai
conhecendo melhor os seus colegas de trabalho, descobre que
não é fácil odiá-los, incluindo o seu amistoso substituto Puro (Asif
Basra) e a adorável teimosa Asha (Ayesha Dharker). Rapidamente
descobre que tem muito a aprender acerca da Índia, da América e
dele próprio.
LIVRO
Título: Regimes Aduaneiros Especiais
Autor: Liziane Angelotti Meira
Editora: Síntese
Sinopse: O objetivo do presente estudo é o exame aprofundado dos
regimes aduaneiros especiais à luz dos princípios constitucionais
da legalidade, da publicidade e da isonomia tributária. Em que
pese a sua importância para o sistema tributário nacional e para
os interesses estratégico-comerciais, o tema praticamente não
tem sido visitado pela dogmática jurídica nos últimos 20 anos,
certamente em razão da vasta e complexa legislação que o regula.
As conclusões alcançadas por este trabalho ressaltam que os
regimes aduaneiros especiais constituem isenções ou reduções
condicionais dos impostos incidentes sobre as operações de
comércio exterior – adstritos, portanto, ao princípio constitucional
da legalidade –, nas quais os bens importados ou exportados são
submetidos a controle aduaneiro. Essas inferências não somente
conduzem a uma mudança do conceito dos regimes aduaneiros
especiais, aceito quase sem dissonância no país, como também
reclamam profundas alterações na respectiva legislação.
Plano de Estudo:
• O contencioso aduaneiro.
• Infrações, fraudes e delitos aduaneiros.
• O contrabando e o descaminho.
• Análise de problemas aduaneiros.
Objetivos da Aprendizagem
• Estudar as contestações que ocorrem nas aduanas.
• Compreender as irregularidades e curiosidades nas importações.
• Verificar o impacto legal e penalidades das infrações.
44
INTRODUÇÃO
É importante que você, estudante, tenha a ciência que a fiscalização também pode
se enganar, por isso há sempre a possibilidade de conversar e explicar as situações para
a RFB, mas isso acontece sempre por meio de documentos constantes no Siscomex,
sistema governamental, para que tudo fique registrado. Além disso, o despachante adua-
neiro (normalmente profissional de comércio exterior) tem acesso ao fiscal e pode (e deve)
Segundo Brogini (2013), existem leis que tratam desses assuntos, mas muitas vezes
o empresário desconhece e corre risco de perder um bom negócio ou de ser prejudicado,
tudo por não fazer uma programação correta de negociação e também de observação das
questões fiscais e legais. Como você deve ter observado, a legislação é bem robusta e visa
penalizar as infrações, delitos e fraudes que possam ocorrer na importação e exportação.
Dentre os supracitados e que temos experiência em nossos dez anos de atuação como
analista de importação, é possível afirmar que o perdimento da mercadoria é o que causa
mais danos na importação e exportação.
Por fim, a título de compartilhamento de experiência, as cargas vindas da China,
por questões culturais, costumam ser acompanhadas de alguns “mimos” ou presentes
chineses. É comum, ao se abrir o container, encontrar mercadorias a mais, pois a cultura
chinesa costuma mandar presentes a mais aos seus clientes e, muitas vezes, pode se
encontrar tablets, ursos de pelúcia dentre outros presentes no meio da mercadoria. Ob-
viamente não fazem por mal, mas isso acaba tendo problemas na conferência física da
mercadoria, gerando multas ou perdimento da mercadoria.
A pergunta que você deve se fazer é: qual é a diferença entre contrabando e des-
caminho? Bem, vamos por partes! Segundo a Lei 13.008/14, os crimes de contrabando e
de descaminho também se aplicam legalmente para os processos de importação e expor-
tação. Nesse sentido, Oliveira et al. (2017), ao tratar do regulamento aduaneiro, afirma que
as previsões e penalidades são inerentes aos importadores e exportadores e, com isso,
afirmamos que o contrabando e descaminho é fator presente nos processos aduaneiros.
Para a lei Lei 13.008/14, descaminho é “art. 334 iludir, no todo ou em parte, o
pagamento de direito ou imposto devido pela entrada, pela saída ou pelo consumo de
mercadoria”, isso acontece muito com a tentativa de trazer mercadorias como cigarros e
bebidas de outros países sem pagar as devidas taxas e trâmites legais previstos em lei.
Não é proibido trazer armas e cigarros, por exemplo, mas o processo e as taxas impostas
são tão altas que acabam favorecendo o descaminho da mercadoria. A pena para o infrator
de descaminho é reclusão de um a quatro anos. Já o contrabando é caracterizado pela
mesma lei, 13.008/14, como “art. 334(a) importar ou exportar mercadoria proibida”, com
pena de reclusão de dois a cinco anos, ainda, para os casos de serem pessoas jurídicas,
cabe a suspensão da permissão de importador e exportador.
Dentre os produtos proibidos de importar ou restritos com fiscalização prévia estão,
de acordo com o decreto nº 3.000, de 1999, Objetos de valor monetário, como: notas;
moedas; cheques; ouro; prata; medalhas; joias; pedras preciosas. Brinquedos e livros:
Segundo Brito (2018), o cigarro é o item que mais tem incidência de contrabando
no Brasil, com cerca de 75% do total notificado, a autora relata que a maioria vem do
Paraguai e soma em média 2,3 bilhões por ano. Com essas constatações podemos afirmar
que, embora a legislação não seja branda para esses tipos de crimes, não é incomum que
as empresas e pessoas físicas tentem trazer essas mercadorias proibidas para a comer-
cialização no Brasil.
Como todo sistema, há problemas também nas questões aduaneiras, por isso é
importante que o profissional de Comex saiba quais são os mais comuns e ajudem na
possibilidade de diminuição para que o cliente tenha sucesso em suas importações e
exportações. Há muitas regras envolvidas, o que causa morosidade nos processos. Nos
processos de exportação ainda são mais rápidos, mas na importação, um único processo
pode levar até 20 dias para a finalização, caso parametrize em canal verde.
O primeiro problema que elencamos é a questão documentária. Os documentos
de instrução de desembaraço devem ser carimbados, assinados à mão e com caneta esfe-
rográfica na cor azul. Parece simples, mas todos os documentos do exterior são enviados
pelo exportador e, na China, por exemplo, apenas um carimbo é o suficiente para a expor-
tação da mercadoria, entretanto, quando chega no Brasil, os documentos são considerados
errados. Na China o carimbo é uma assinatura e para eles é incabível uma falsificação de
carimbo, mas para o Brasil isso não é suficiente e, por isso, atrasa o processo quando os
documentos não estão devidamente assinados.
O segundo problema é com a quantidade da mercadoria efetivamente embarcada.
Como dissemos na seção anterior, as mercadorias oriundas de alguns países costumam vir
a mais, pois os exportadores entendem que fazer “um agrado” vai ajudar o cliente e aumen-
tar a sua credibilidade, mas na efetivação do desembaraço, constatado o peso diferente,
é preciso abrir todos os produtos e aferir a quantidade. Imagine se for o caso de parafusos
Sugerimos que você se dedique aos seus estudos e busque cada vez mais cursos
extras que possam te auxiliar a entender melhor ainda o processo de importação e expor-
tação brasileira. Você verificará que o mercado de trabalho está ansioso por profissionais
qualificados e que entendam principalmente da legislação fiscal aduaneira e da previsão de
despesas aduaneiras.
Desejo a você bons estudos e continue sempre na busca de conhecimento, você
terá muito sucesso.
REFLITA
“O comércio é o grande civilizador. Trocamos ideias quando trocamos tecidos” (Robert
Ingersoll).
Caro(a) estudante, você pode observar nesta unidade que as regras para a im-
portação e exportação de produtos são rígidas! Além disso, pode observar que as fraudes
acontecem na tentativa de pagar menos impostos, falsificação de produtos, e, infelizmente,
na tentativa de importação e exportação de drogas e materiais ilícitos.
Foi observado também que os portos e aeroportos estão equipados com instrumen-
tos de aferição e que, em caso de constatação de fraudes e irregularidades, há o perdimento
da mercadoria. Tudo isso para que a proteção do comércio e as relações internacionais não
sejam abaladas por pessoas que tentam burlar o sistema de fiscalização.
Em suma, há a tentativa de busca por redução de despesas nos impostos tribu-
táveis, recebimento de mercadorias proibidas ou impedidas de procedimento de naciona-
lização, mercadorias a mais dentro das importações, materiais escondidos nos produtos
autorizados. Vimos também que, para todos esses casos, a fiscalização atua com rigor e
efetividade, que vai desde multas, suspensão de autorização de importação e exportação,
até prisões efetivas, conforme previsto em lei.
As mercadorias apreendidas seguem destinos conforme previsto nas legislações,
por exemplo, para casos de mercadoria a mais, a Receita Federal pode solicitar que se
nacionalize legalmente o produto sobressalente, dar perdimento da mercadoria ou apreen-
são para posterior realização de bazares de caridade. Já para os casos de sonegação há
a aplicação de prisões e multas e nos casos de produtos falsificados e entorpecentes há a
destruição devidamente acompanhada pelos órgãos competentes.
Espero que esta unidade tenha trazido a você muito conhecimento e reforço que
assista a série gratuitamente no YouTube denominada Área Restrita! Eu garanto a você que
vale muito a pena para que você tenha conhecimento dos efetivos e ações da fiscalização
brasileira. Somos, inclusive, exemplo internacional no combate à tentativa de irregularida-
des e contrabandos.
Espero você na próxima e última unidade de nosso estudo!
FILME/VÍDEO
Título: Diamente de Sangue
Ano produção: 2007
Duração: 2h 23min
Classificação: 14 anos
Gênero: Aventura
Sinopse: Serra Leoa, final da década de 90. O país está em
plena guerra civil, com conflitos constantes entre o governo e a
Força Unida Revolucionária (FUR). Quando uma tropa da FUR
invade uma aldeia da etnia Mende, o pescador Solomon Vandy
(Djimon Hounsou) é separado de sua família, que consegue fugir.
Solomon é levado a um campo de mineração de diamantes, onde
é obrigado a trabalhar. Lá ele encontra um diamante cor-de-rosa,
que tem cerca de 100 quilates. Solomon consegue escondê-lo
em um pedaço de pano e o enterra, mas é descoberto por um
integrante da FUR. Neste exato momento ocorre um ataque do
governo, que faz com que Solomon e vários dos presentes sejam
presos. Ao chegar na cadeia lá está Danny Archer (Leonardo
DiCaprio), um ex-mercenário nascido no Zimbábue que se dedica
a contrabandear diamantes para a Libéria, de onde são vendidos
a grandes corporações. Danny ouve um integrante da FUR acusar
Solomon de ter escondido o diamante e se interessa pela história.
Ao deixar a prisão, Danny faz com que Solomon também saia,
propondo-lhe um trato: que ele mostre onde o diamante está
escondido, em troca de ajuda para que possa encontrar sua família.
Solomon não acredita em Danny, mas, sem saída, aceita o acordo.
LIVRO
Título: Comércio internacional e legislação aduaneira. Esquema-
tizado
Autores: Roberto Caparroz (Autor), Pedro Lenza (Autor, Coeditor)
Editora: Saraiva
Sinopse: A obra Comércio Internacional e Legislação Aduaneira é
recomendada para cursos de graduação e concursos na área fiscal.
As matérias são abordadas de forma teórico-prática, com farta
utilização de exemplos e gráficos, que influem positivamente na
fixação dos conteúdos. O autor traz importantes temas do Comércio
Internacional e Legislação Aduaneira, como o mercantilismo, o
sistema multilateral do comércio, organizações e organismos
internacionais relacionados ao comércio, processos de integração
econômica, Mercosul, contratos internacionais, entre outros. A
metodologia empregada na obra permite que o leitor tenha acesso
a mais completa e atualizada teoria, exposta em linguagem clara e
acessível, e acrescida de questões especialmente selecionadas e
comentadas em detalhe.
Plano de Estudo:
• Natureza e tributos aduaneiros
• Tributos e encargos
• Despacho aduaneiro
Objetivos da Aprendizagem
• Estudar a os órgãos anuentes e intervenientes.
• Compreender o regimento tributário aduaneiro.
• Verificar os procedimentos para o despacho de mercadorias e serviços.
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INTRODUÇÃO
Fonte: o autor.
Fonte: o autor.
Fonte: o autor.
De acordo com a legislação, uma empresa importadora pode ser contratada para
trazer uma mercadoria, em sua totalidade, para outra empresa no Brasil que não é impor-
tadora. A negociação é simples: o cliente entra em contato com a empresa importadora e
compra uma carga inteira de determinado produto, entretanto esta empresa compradora, por
algum motivo, não pode importar diretamente o produto. Então, essa empresa estabelece
que pagará por toda a importação, inclusive o recolhimento dos impostos, mas o nome do
importador será o da empresa que tem o know-how ou capacidade de importação junto ao
RADAR (departamento responsável pelo credenciamento de uma empresa importadora).
Para que a importação por conta e ordem (triangular) aconteça, a empresa contra-
tada como importadora precisa atuar também no seguimento do produto que está sendo
embarcado.
SAIBA MAIS
REFLITA
“Países que impedem o relacionamento comercial com outros, caminham para o caos
e causam a morte de centenas de pessoas da própria cidadania, gerando uma grande
insatisfação interna com outros simpatizantes internacionais” (Helgir Girodo).
FILME/VÍDEO
Título: A dama de Ferro
Ano produção: 2012
Duração: 1h 44min
Classificação: 14 anos
Gênero: Biografia.
Sinopse: Antes de se posicionar e adquirir o status de verdadeira
dama de ferro na mais alta esfera do poder britânico, Margaret
Thatcher (Meryl Streep) teve que enfrentar vários preconceitos na
função de primeira-ministra do Reino Unido em um mundo, até
então, dominado por homens. Durante a recessão econômica,
causada pela crise do petróleo no fim da década de 70, a líder
política tomou medidas impopulares, visando a recuperação do
comércio do país. Seu grande teste, entretanto, foi quando o Reino
Unido entrou em conflito com a Argentina na conhecida e polêmica
Guerra das Malvinas.
LIVRO
Título: Negociações Internacionais
Autor: Tânia Manzur
Editora: Saraiva
Sinopse: É fundamental que a preparação de negociadores inter-
nacionais atenda a um rol de exigências que permita alcançar con-
sensos, promover acordos, superar barreiras, sugerir caminhos,
inovar e empreender. Pensando nisso, este livro, além de apre-
sentar um balanço teórico-conceitual da negociação internacional
e sugerir técnicas e estratégias para a formação do negociador
internacional eficiente, também busca contribuir para uma inser-
ção internacional mais eficaz do Brasil a partir da formação de
negociadores capazes e conscientes de seu papel.
BRITO, D. Contrabando aumenta 9,4% e atinge R$2,3 bilhões no ano passado. 2018. Disponí-
vel em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2018-01/contrabando-aumenta-94-e-chega-r-
-23-bilhoes-no-ano-passado.
BROGINI, Gilvan. Tributação e benefícios fiscais no comércio exterior. Ed. Intersaberes. 2013. p. 43.
FONTES, K. 7 passos para o sucesso na importação: o manual para ser bem sucedido no co-
mércio exterior. São Paulo: Labrador, 2018.
JUANO, M. de. Curso de Finanzas y Derecho Tributário. Argentina: Molaquino. Rosário, 1964.
LEGISLATIVO. Lei nº 9.069, de 29 de junto 1995. Dispõe sobre o Plano Real, o Sistema Monetário
Nacional, Estabelece as Regras e Condições de Emissão do REAL e os Critérios para Conversão
das Obrigações para o REAL, e dá outras providências. Disponível em: https://www.camara.leg.br/
proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=244283.
OLIVEIRA, F. A. et al. Novos Olhares Sobre a Política Externa Brasileira. São Paulo: Contexto,
2017.
91
PALÁCIO DO PLANALTO. Decreto n° 660, de 25 de setembro de 1992. Disposições sobre TUS.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/D0660.htm.
PALÁCIO DO PLANALTO. Decreto n° 660, de 25.9.92 Disposições sobre TUS. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/D0660.htm. Acesso em: 10 mar. 2020.
PALÁCIO DO PLANALTO. Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010. Disposições sobre IPI. Dis-
ponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/decreto/d7212.htm. Acesso
em: 10 fev. 2020.
PALÁCIO DO PLANALTO. Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010. Disposições sobre IPI. Dis-
ponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/decreto/d7212.htm.
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PALÁCIO DO PLANALTO. Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002. Dispõe sobre a não-cu-
mulatividade na cobrança da contribuição para os Programas de Integração Social (PIS) e de For-
mação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), nos casos que especifica; sobre o pagamento
e o parcelamento de débitos tributários federais, a compensação de créditos fiscais, a declaração
de inaptidão de inscrição de pessoas jurídicas, a legislação aduaneira, e dá outras providências.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10637.htm.
PALÁCIO DO PLANALTO. Lei nº 11.732, de 30 de Junho de 2008. Benefícios áreas de livre comér-
cio. Disponível em: http://www.mdic.gov.br/.
PALÁCIO DO PLANALTO. Lei nº 12.815, de 5 de junho de 2013. Dispõe sobre os portos e ae-
roportos brasileiros. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/
L12815.htm.
PALÁCIO DO PLANALTO. Lei nº 13.008, de 26 de junho de 2014. Dá nova redação ao art. 334
do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal e acrescenta-lhe o art. 334-A.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13008.htm.
PALÁCIO DO PLANALTO. Lei nº 3.244, de 14 de agosto de 1957. Disposições sobre II. Disponível
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L3244.htm. Acesso em: 10 mar. 2020.
PALÁCIO DO PLANALTO. Lei nº 3.244, de 14 de agosto de 1957. Disposições sobre II. Disponível
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L3244.htm
RECEITA FEDERAL DO BRASIL. Decreto nº 7.871 de 2017. Disposições sobre ICMS Paraná.
Disponível em: http://www.fazenda.pr.gov.br/arquivos/File/Legislacao/RICMS2017.pdf. Acesso em:
10 mar. 2020.
RECEITA FEDERAL DO BRASIL. Decreto nº 7.871/17. Disposições sobre ICMS Paraná. Disponí-
vel em: http://www.fazenda.pr.gov.br/arquivos/File/Legislacao/RICMS2017.pdf
RECEITA FEDERAL DO BRASIL. Instrução Normativa RFB nº 1169, de 29 de junho de 2011. Es-
tabelece procedimentos especiais de controle, na importação ou na exportação de bens e mercado-
rias, diante de suspeita de irregularidade punível com a pena de perdimento. Disponível em: http://
normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=16141#129663.
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RECEITA FEDERAL DO BRASIL. Instrução Normativa SRF nº 680, de 02 de outubro de 2006.
Disciplina o despacho aduaneiro de importação. Disponível em: http://normas.receita.fazenda.gov.
br/sijut2consulta/link.action?idAto=15618.
TREVISAN. Rosaldo. Temas atuais de direito aduaneiro. Porto Alegre: Editora Lex., 2008. p. 24.
Prezado(a) aluno(a),
Neste estudo foi exposto a você os principais conceitos sobre Legislação Aduaneira
e Tributária. Para tanto, iniciamos o nosso material com os conceitos teóricos que envolvem
legislação e a base legal, ficando claro a você que a legislação e os processos aduaneiros são
mutáveis, ou seja, devem ser pesquisados toda vez que necessário, pois trata-se de muito
respaldo por meio de legislações e podem mudar dependendo do mercado interno e externo.
recemos também alguns procedimentos internos e externos das aduanas. Neste material
você pode ver a diferença fiscal entre os tributos e taxas, assim como o papel da alfândega
e da aduana brasileira. Você pode observar que, ainda que moroso, o sistema brasileiro de
fundamentação teórica, ou seja, a base legal para cada processo e situação. Hoje, quem faz
com essas empresas estão os profissionais mais atualizados no mercado de trabalho sobre a
legislação. Caso você tenha oportunidade, converse com um profissional desta área.
Por fim, quero respaldar nossa pesquisa em fatores práticos. O que isso quer dizer?
que você possa ter na importação ou exportação. Saiba que você é quem dará respaldo
Espero que você esteja preparado(a) para atuar no mercado de trabalho. Afirmo
que a área da gestão é pautada por experiências, logo, faça testes, converse com seus
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