Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Importação
Prof.ª Carla Piffer
2013
Copyright © UNIASSELVI 2013
Elaboração:
Prof.ª Carla Piffer
P627p
Piffer, Carla
Processos de importação / Carla Piffer. Indaial : Uniasselvi, 2013.
253 p. : il
CÓD: 382.5
Impresso por:
Apresentação
Prezado acadêmico!
IV
NOTA
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há
novidades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Eu mesmo, UNI, ganhei um novo layout, você me verá frequentemente e surgirei para
apresentar dicas de vídeos e outras fontes de conhecimento que complementam o assunto
em questão.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
Bons estudos!
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 - COMÉRCIO EXTERIOR E A IMPORTÂNCIA DAS IMPORTAÇÕES............ 1
TÓPICO 1 - MERCEOLOGIA............................................................................................................ 79
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................................. 79
2 OBJETIVOS, FINALIDADES DA MERCEOLOGIA E HISTÓRICO DA MERCEOLOGIA.. 79
3 SISTEMA HARMONIZADO.......................................................................................................... 82
4 NOMENCLATURA COMUM DO MERCOSUL (NCM)........................................................... 84
5 TARIFA EXTERNA COMUM (TEC).............................................................................................. 91
6 IMPORTAÇÃO DE SERVIÇOS...................................................................................................... 94
VII
LEITURA COMPLEMENTAR 1......................................................................................................... 97
LEITURA COMPLEMENTAR.......................................................................................................... 101
RESUMO DO TÓPICO 1.................................................................................................................. 104
AUTOATIVIDADE............................................................................................................................ 105
TÓPICO 2 - SISCOMEX
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................................ 107
2 DEFINIÇÕES CONCEITUAIS ACERCA DO SISCOMEX..................................................... 107
3 REGISTRO DE IMPORTADOR................................................................................................... 116
4 CREDENCIAMENTO E HABILITAÇÃO................................................................................... 118
LEITURA COMPLEMENTAR.......................................................................................................... 125
RESUMO DO TÓPICO 2.................................................................................................................. 127
AUTOATIVIDADE............................................................................................................................ 128
IX
X
UNIDADE 1
COMÉRCIO EXTERIOR E A
IMPORTÂNCIA DAS IMPORTAÇÕES
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está organizada em três tópicos. Em cada um deles você
encontrará diversas atividades que o(a) ajudarão na compreensão das
informações apresentadas.
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Como já mencionamos, o comércio entre as nações atinge atualmente
índices nunca antes vistos ou esperados. Neste contexto, surge a importância
das importações, tendo em vista que as nações não conseguem manter níveis
normais de vida ou comércio sem a participação no comércio internacional e,
consequentemente, sem importar.
Nesta unidade vamos obter os conhecimentos básicos para que você possa
saber o significado de uma importação e qual o papel desempenhado por ela nas
organizações.
2 O QUE É IMPORTAR
Com o advento da globalização e a abertura dos mercados mundiais,
podemos verificar um considerável aumento da circulação de mercadorias,
serviços e pessoas. Deste modo, as fronteiras geográficas dos países deixaram de
ser um empecilho para a compra ou venda de bens em qualquer ponto do globo
terrestre.
TUROS
ESTUDOS FU
3
UNIDADE 1 | COMÉRCIO EXTERIOR E A IMPORTÂNCIA DAS IMPORTAÇÕES
Bizelli e Barbosa (2006, p. 40) nos ensinam que existem dois tipos de
importações: as definitivas e as não definitivas.
4
TÓPICO 1 | A IMPORTÂNCIA DAS IMPORTAÇÕES
Deste modo, podemos verificar que o ato de importar nada mais é do que
adquirir bens ou mercadorias vindos de outro país. Estas mercadorias ou bens
são trazidos ao território nacional através da realização de uma importação. Por
isso, devemos nos atentar para o fato de que toda importação compreende as três
fases acima dispostas e deve ocorrer sempre em atenção às normas e diretrizes
vigentes no país importador.
TUROS
ESTUDOS FU
5
UNIDADE 1 | COMÉRCIO EXTERIOR E A IMPORTÂNCIA DAS IMPORTAÇÕES
● efetuar a negociação desta operação e considerar que é uma operação que traga
benefícios à empresa.
6
TÓPICO 1 | A IMPORTÂNCIA DAS IMPORTAÇÕES
E
IMPORTANT
4 MOTIVAÇÕES DA IMPORTAÇÃO
Embora existam muitos fatores que contribuam negativamente para a
realização de importações, devemos atentar para o fato de que a maioria das
empresas é motivada a importar pelo fato de buscarem maiores lucros, bem como
diante da possibilidade de participarem de negociações comerciais internacionais,
com vistas à sua internacionalização.
Segundo Acuff (2004, p. 43), “existe uma dinâmica que tende a minimizar
as diferenças nas negociações. Essa dinâmica inclui um objetivo comum (como o
lucro) e, geralmente, um referencial comum (na medida em que as partes envolvidas
aprendem a trabalhar em conjunto)”.
7
UNIDADE 1 | COMÉRCIO EXTERIOR E A IMPORTÂNCIA DAS IMPORTAÇÕES
E
IMPORTANT
DICAS
8
TÓPICO 1 | A IMPORTÂNCIA DAS IMPORTAÇÕES
E
IMPORTANT
9
UNIDADE 1 | COMÉRCIO EXTERIOR E A IMPORTÂNCIA DAS IMPORTAÇÕES
10
TÓPICO 1 | A IMPORTÂNCIA DAS IMPORTAÇÕES
Adubos ou fertilizantes
9 3104 2.280.698 1,55
minerais ou químicos.
10 3004 Medicamentos. 2.278.275 1,55
11 8529 Partes de aparelhos de som. 2.267.486 1,55
Sangue humano ou animal
12 3002 1.647.608 1,12
p/usos terapêuticos.
Adubos (fertilizantes)
13 3105 1.588.528 1,08
minerais ou químicos.
Cobre refinado e ligas de
14 7403 1.486.666 1,01
cobre, em formas brutas.
Máquinas automáticas p/
15 8471 1.447.049 0,99
processamento de dados.
Turborreatores,
16 8411 turbopropulsores e outras 1.379.823 0,94
turbinas a gás.
Veículos automotores p/
17 8704 1.285.615 0,88
transporte de mercadorias.
Trigo e mistura de trigo com
18 1002 1.260.901 0,86
centeio.
Adubos ou fertilizantes
19 3102 1.228.792 0,84
minerais ou químicos.
Compostos heterocíclicos
20 2933 1.200.204 0,82
exclus. Heteroátomo.
FONTE: Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Aduana/
RelatorioImportacao/2011/ImportacoesAgosto2011.pdf>. Acesso em: 20 set. 2012.
ATENCAO
Pois bem, verificamos que nosso país necessita importar por vários
motivos: acesso a produtos e bens diferenciados ou com grau de inovação
tecnológica diversa, possibilidade de concorrência com diferenciação de preços
11
UNIDADE 1 | COMÉRCIO EXTERIOR E A IMPORTÂNCIA DAS IMPORTAÇÕES
Na década de 70, a produção de soja do Brasil era dez vezes menor que a
dos Estados Unidos. Um operador de commodities (produtos primários como soja,
café, cacau etc.) da Bolsa de Chicago propunha o seguinte: o Brasil deveria exportar
toda sua produção de soja e comprar, para seu consumo, a soja americana. A
explicação era a seguinte: devido a estações climáticas opostas (quando é verão no
Brasil é inverno nos Estados Unidos e vice-versa), as safras brasileiras e americanas
entram no mercado em épocas diferentes. Quando a brasileira era comercializada,
o mercado estava escasso e os preços altos. Quando a americana entrava, devido a
seu volume muito grande, os preços caíam. Assim, o Brasil vendia caro e comprava
barato. Hoje, isso não seria mais possível devido ao crescimento da nossa safra.
12
TÓPICO 1 | A IMPORTÂNCIA DAS IMPORTAÇÕES
E
IMPORTANT
13
UNIDADE 1 | COMÉRCIO EXTERIOR E A IMPORTÂNCIA DAS IMPORTAÇÕES
DICAS
E
IMPORTANT
14
TÓPICO 1 | A IMPORTÂNCIA DAS IMPORTAÇÕES
15
UNIDADE 1 | COMÉRCIO EXTERIOR E A IMPORTÂNCIA DAS IMPORTAÇÕES
LEITURA COMPLEMENTAR
IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO
16
TÓPICO 1 | A IMPORTÂNCIA DAS IMPORTAÇÕES
17
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico você viu que:
• O ato de importar pode trazer muitas vantagens a um país, como, por exemplo,
o acesso a novas tecnologias, a produtos com melhor qualidade, produtos
escassos ou inexistentes, aumento da concorrência e maior possibilidade de
escolha por parte dos consumidores finais.
• A China é o país que mais exporta para o Brasil, ou seja, o Brasil adquire grande
parte dos seus produtos importados da China.
18
AUTOATIVIDADE
19
20
UNIDADE 1 TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Como já mencionamos, as importações são imprescindíveis para um
país. No entanto, para que possamos compreender como estas são processadas,
necessitamos analisar a estrutura do comércio exterior brasileiro.
2 COMÉRCIO INTERNACIONAL
Em termos de negócios, as expressões comércio internacional e comércio
exterior não significam a mesma coisa. Embora pareça que a diferença entre
ambos não cause preocupações, entendemos que os profissionais que atuam na
área não podem fazer confusão ao tratar do assunto.
21
UNIDADE 1 | COMÉRCIO EXTERIOR E A IMPORTÂNCIA DAS IMPORTAÇÕES
Nos anos de 1939 até 1945, ocorreu a II Guerra Mundial. Neste período,
os países que estavam envolvidos tiveram problemas em suas economias e estas
foram arruinadas. Por isso, necessitavam urgentemente de reconstrução. Assim,
os EUA exerceram importante papel, pois ajudaram a realizar a reconstrução
econômica de países como Alemanha, França e Itália.
22
TÓPICO 2 | ESTRUTURA DO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO
regulamentação, e para isso foram criados órgãos que seriam responsáveis pela
sua regulamentação.
23
UNIDADE 1 | COMÉRCIO EXTERIOR E A IMPORTÂNCIA DAS IMPORTAÇÕES
E
IMPORTANT
Barral (2000, p. 79) nos relata que “entre os países que participaram da
criação do GATT foi negociado um Protocolo de Aplicação Provisória (PAP), pelo
qual as partes integrantes negociaram as regras que fariam parte do GATT, sendo
esta a única forma encontrada para legitimar o acordo”.
ATENCAO
“O GATT foi assinado em 1947, originalmente por 23 países, entre eles o Brasil,
tendo entrado em vigor a partir de janeiro de 1948”. (NORONHA, 1994, p. 11). Mas não
podemos esquecer que, na verdade, o GATT nunca entrou juridicamente em vigor. Ou seja,
nunca foi aprovado definitivamente como organização internacional, pois o que entrou em
vigor foi o PAP e não o próprio GATT. Mesmo assim, o GATT tornou-se um foro de intensas
negociações e importantes rodadas, sendo reconhecido como a principal organização de
comércio internacional.
E foi assim que o GATT tomou conta do comércio internacional por algumas
décadas. As inovações e necessidade sentidas pelos países membros eram inseridas
em pautas de negociação, que eram chamadas de Rodadas de Negociação do GATT.
24
TÓPICO 2 | ESTRUTURA DO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO
E
IMPORTANT
Então nos perguntamos: o que é a OMC e por qual motivo ela foi criada?
25
UNIDADE 1 | COMÉRCIO EXTERIOR E A IMPORTÂNCIA DAS IMPORTAÇÕES
ATENCAO
E
IMPORTANT
NOTA
Para saber mais sobre as Conferências Ministeriais, acesse o site da Organização Mundial do
Comércio. Disponível em: <http://www.wto.org/spanish/thewto_s/minist_s/minist_s.htm>.
27
UNIDADE 1 | COMÉRCIO EXTERIOR E A IMPORTÂNCIA DAS IMPORTAÇÕES
28
TÓPICO 2 | ESTRUTURA DO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO
29
UNIDADE 1 | COMÉRCIO EXTERIOR E A IMPORTÂNCIA DAS IMPORTAÇÕES
DICAS
3 COMÉRCIO EXTERIOR
O comércio exterior, diferentemente do comércio internacional, não trata
das relações entre países. Ou seja, não envolve questões de ordem pública, pois
os países não são envolvidos diretamente.
Diante do ensinamento dos autores, verificamos que toda vez que nos
depararmos com a expressão comércio exterior brasileiro, estaremos diante
de uma operação, seja de importação ou exportação, que envolva alguma(s)
empresa(s) aqui localizada(s). Ou seja, são operações de origem estritamente
privada.
30
TÓPICO 2 | ESTRUTURA DO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO
31
UNIDADE 1 | COMÉRCIO EXTERIOR E A IMPORTÂNCIA DAS IMPORTAÇÕES
E
IMPORTANT
32
TÓPICO 2 | ESTRUTURA DO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO
NOTA
NOTA
E
IMPORTANT
Assim, foi promulgada a Lei n◦ 1807, que criava o mercado livre de câmbio
para as operações comerciais. Tal legislação, devido à sua importância para a
compreensão da evolução do comércio exterior brasileiro, foi extraída na íntegra
do site do Planalto Brasileiro, conforme se depreende na Leitura Complementar
a seguir:
34
TÓPICO 2 | ESTRUTURA DO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO
LEITURA COMPLEMENTAR
Art. 1º. Serão efetuadas por taxas fixadas pelo Conselho da Superintendência
da Moeda e do Crédito, resultantes de paridade declarada no Fundo Monetário
Internacional, as operações de câmbio referentes:
35
UNIDADE 1 | COMÉRCIO EXTERIOR E A IMPORTÂNCIA DAS IMPORTAÇÕES
36
TÓPICO 2 | ESTRUTURA DO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO
Art 8º. A prática das operações de câmbio, de que trata o artigo 2º desta lei, é
privativa dos estabelecimentos bancários e sociedades de crédito autorizados
pelo Governo, na forma da legislação em vigor.
Parágrafo único. A falta de despacho na petição de estabelecimento interessado
dentro de 120 (cento e vinte) dias, contados da data da sua apresentação, importará
na concessão automática da licença.
Art. 11. A taxa a que se referem as Leis n◦s 156, de 27 de novembro de 1947, e
1.383, de 13 de junho de 1951, não incide sobre as operações de câmbio previstas
no artigo 2º desta lei.
As taxas sobre a importação passaram a ser três: uma taxa oficial sem
sobretaxa (válida para importações especiais como trigo e papel imprensa),
uma taxa oficial com sobretaxa fixa (para importações dos governos, autarquias
e sociedades de economia mista) e, por último, uma taxa oficial acrescida de
sobretaxa variável (segundo lances feitos em bolsa) para as demais importações.
38
TÓPICO 2 | ESTRUTURA DO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO
NOTA
UNI
Não podemos passar em branco a expressão citada acima: produto similar. Ainda
hoje ela é muito utilizada por profissionais da área de comércio exterior. Para tanto, adotamos
como definição de produto similar: quando dois ou mais bens, em condições de uso na
finalidade a que se destinam, serão considerados similares quando, simultaneamente:
tiverem a mesma natureza e a mesma função; puderem substituir-se mutuamente, na
função a que se destinem; tiverem especificações equivalentes.
FONTE: <http://gpex.aduaneiras.com.br/gpex/gpex.dll/infobase/atos/instrucao%20
normativa%20srf/instr_norm_srf243_02/insrf243_02_07.pdf?f=templates&fn=document-
frame.htm&2.0&t=document-frame.htm&tc=tools-contents.htm&fc=toc>. Acesso em: 20
set. 2012.
39
UNIDADE 1 | COMÉRCIO EXTERIOR E A IMPORTÂNCIA DAS IMPORTAÇÕES
É possível verificar que esta época foi marcada por rígidos controles quanto
à atuação brasileira no comércio exterior. Ou seja, as operações dependiam da
autorização da Cacex para serem realizadas, principalmente quanto à importação
mediante autorização do órgão, evidenciando as características de um comércio
exterior rígido e fechado.
40
TÓPICO 2 | ESTRUTURA DO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO
NOTA
41
UNIDADE 1 | COMÉRCIO EXTERIOR E A IMPORTÂNCIA DAS IMPORTAÇÕES
DICAS
42
TÓPICO 2 | ESTRUTURA DO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO
TUROS
ESTUDOS FU
43
UNIDADE 1 | COMÉRCIO EXTERIOR E A IMPORTÂNCIA DAS IMPORTAÇÕES
DICAS
Afirmamos isso, pois não é mais possível imaginar um país que pratique
somente exportações. As ações governamentais devem abranger tanto as
exportações quanto as importações.
44
TÓPICO 2 | ESTRUTURA DO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO
45
UNIDADE 1 | COMÉRCIO EXTERIOR E A IMPORTÂNCIA DAS IMPORTAÇÕES
Presidência da
República
CAMEX
Aeronáutica
SECOMS SECEX RFB BACEN
Exército
Saúde
Agricultura
DEINT DECEX DECOM DEPIA
6 ÓRGÃOS GESTORES
São responsáveis por efetuar o controle e a operacionalização do comércio
exterior brasileiro, com base nas regras e normativas existentes.
47
UNIDADE 1 | COMÉRCIO EXTERIOR E A IMPORTÂNCIA DAS IMPORTAÇÕES
48
TÓPICO 2 | ESTRUTURA DO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO
1. política internacional;
2. relações diplomáticas e serviços consulares;
3. participação nas negociações comerciais, econômicas, técnicas e
culturais com governos e entidades estrangeiras;
4. programas de cooperação internacional e de promoção comercial; e
5. apoio a delegações, comitivas e representações brasileiras em
agências e organismos internacionais e multilaterais.
No trato dos assuntos de sua competência, o MRE possui as seguintes
incumbências:
1. executar as diretrizes de política exterior estabelecidas pelo
Presidente da República;
2. propor ao Presidente da República linhas de atuação na condução
dos negócios estrangeiros;
3. recolher as informações necessárias à formulação e execução da
política exterior do Brasil, tendo em vista os interesses da segurança e
do desenvolvimento nacionais;
4. contribuir para a formulação e implementação, no plano
internacional, de políticas de interesse para o Estado e a sociedade em
colaboração com organismos da sociedade civil brasileira;
5. administrar as relações políticas, econômicas, jurídicas, comerciais,
culturais, científicas, técnicas e tecnológicas do Brasil com a sociedade
internacional;
6. negociar e celebrar tratados, acordos e demais atos internacionais;
7. promover os interesses governamentais, de instituições públicas
e privadas, de empresas e de cidadãos brasileiros no exterior.
(MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES, 2012).
Repartição de
MINISTRO Gabinete do Ministro
Expediente
Direcção geral dos Direcção Geral dos Assuntos Direcção Geral da Cooperação
Assuntos Políticos Jurídicos,Consulares e e Assuntos Econômicos
Contenciosios
Direcção Europa
Direcção dos assuntos Direcção da Direcção da Direcção Direcção de
Direcção América Jurídicos e Contenciosios Cooperação Cooperação de Integração Assistência
Bilateral Multilateral Econômica Técnica e
Direcção África e Médio Oriente Direcção dos assuntos Regional Humanitária
Consulares
Direcção Ásia e Oceania
Direcção de Organizações
Internacionais
Ministério do
Desenvolvimento,
Indústria e Comércio
Exterior
MDIC
Secretaria Executiva
Secretaria
da Camara de
Executiva
comércio Exterior
SE/CAMEX SE
Secretaria Executiva Sub-Secretaria
Gabinete do
do Conselho de Planejamento, Ouvidoria
Ministro
Nacional das Zonas Orçamento e
de Processamento
de Exportação GM Administração OUV
SE/CZPE SPOA
Consultoria
Jurídica
CONJUR
Banco Nacional de
LEGENDA
Desenvolvimento
Econômico e Social Subordinação:
Supervisão:
BNDES
FONTE: Disponível em: <http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/interna/interna.
php?area=1&menu=1652>. Acesso em: 20 set. 2012.
50
TÓPICO 2 | ESTRUTURA DO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO
51
UNIDADE 1 | COMÉRCIO EXTERIOR E A IMPORTÂNCIA DAS IMPORTAÇÕES
Secretaria de Comércio
Exterior
SECEX
Gabinete
GAB/SECEX
Coordenação de Apoio
Administrativo
COAAD
Divisão de Assuntos
Administrativos
DIVAD
SEPAD SEPES
Departamento Departamento Departamento de Planejamento Departamento de Normas
Departamento de
de operações de de Negociações e Desenvolvimento de e Competitividade no
Defesa Comercial
Comércio Exterior Internacionais Comércio Exterior Comércio Exterior
DECEX DEINT DECOM DEPLA DENOC
FONTE: Disponível em: <http://www.desenvolvimento.gov.br/arquivos/dwnl_1267557975.gif>.
Acesso em: 20 set. 2012.
● MINISTÉRIO DA FAZENDA
52
TÓPICO 2 | ESTRUTURA DO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO
E
IMPORTANT
7 ÓRGÃOS ANUENTES
Os órgãos anuentes são aqueles que realizam as funções de análise
complementar das operações de exportação ou importação, variando de acordo
com sua área específica de atuação, com competência determinada, através de
normas e atuando, principalmente, para fins de desembaraço da mercadoria ou
licenciamento da operação.
UNI
Será muito útil a você saber o significado de desembaraço aduaneiro. Para tanto,
utilizaremos a redação do Regulamento Aduaneiro Brasileiro – Decreto nº 6759, de 5 de
fevereiro de 2009:
Art. 571. Desembaraço aduaneiro na importação é o ato pelo qual é registrada a conclusão
da conferência aduaneira. [...].
Art. 591. Desembaraço aduaneiro na exportação é o ato pelo qual é registrada a conclusão da
conferência aduaneira, e autorizado o embarque ou a transposição de fronteira da mercadoria.
54
TÓPICO 2 | ESTRUTURA DO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO
UNI
55
UNIDADE 1 | COMÉRCIO EXTERIOR E A IMPORTÂNCIA DAS IMPORTAÇÕES
LEITURA COMPLEMENTAR
Essa última ação tem base em uma regra não escrita do comércio
internacional adotada por todos: não se exporta tributos.
57
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico você viu que:
• A criação da OMC pode ser vista como uma vitória no âmbito do comércio,
tendo em vista sua gama de matérias e normas regulamentadoras do comércio
mundial.
58
AUTOATIVIDADE
a) ( ) F – F – F – V.
b) ( ) F –V – F – F.
c) ( ) V – F – F – F.
5 Com relação à OMC, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as
falsas.
a) ( ) V – F – V – V.
b) ( ) F – V – V – V.
c) ( ) V – V- V – F.
b) Cite dois órgãos gestores e dois órgãos anuentes, apresentando suas principais
funções.
59
60
UNIDADE 1
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico analisaremos a globalização, seus efeitos e características.
Deste modo, fazendo a ligação da globalização ao comércio internacional,
demonstraremos como ela contribuiu para a formação dos principais blocos
econômicos existentes.
61
UNIDADE 1 | COMÉRCIO EXTERIOR E A IMPORTÂNCIA DAS IMPORTAÇÕES
63
UNIDADE 1 | COMÉRCIO EXTERIOR E A IMPORTÂNCIA DAS IMPORTAÇÕES
E
IMPORTANT
NOTA
64
TÓPICO 3 | ACORDOS E ORGANISMOS INTERNACIONAIS
Esta fase é mais ampla que a primeira, pois, além de eliminar as barreiras
alfandegárias (Zona de Livre Comércio) existentes entre os países da área
abrangida, adota uma política tarifária comum a ser aplicada aos países de fora
da “comunidade”.
TUROS
ESTUDOS FU
65
UNIDADE 1 | COMÉRCIO EXTERIOR E A IMPORTÂNCIA DAS IMPORTAÇÕES
66
TÓPICO 3 | ACORDOS E ORGANISMOS INTERNACIONAIS
NOTA
Quando o euro foi introduzido, em 1º de janeiro de 1999, tornou-se a nova moeda oficial de 11
Estados membros, substituindo, em duas fases, as antigas moedas nacionais – como o marco
alemão e o franco francês. Foi inicialmente utilizado como moeda virtual nas operações
de pagamento que não envolviam notas e moedas, bem como para fins contabilísticos,
enquanto as antigas moedas continuavam a ser utilizadas nas operações de pagamento em
numerário e a ser consideradas subdivisões do euro.
- Criada em 1980.
- Formado por: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia,
Cuba, Equador, México, Panamá, Paraguai, Peru, Uruguai
e Venezuela.
- A ALADI promove a criação de uma área de preferências
econômicas na região, objetivando um mercado comum
Associação Latino-
latino-americano, através de três mecanismos:
Americana de Integração
-uma preferência tarifária regional, aplicada a produtos
- ALADI
originários dos países membros frente às tarifas em vigor
para terceiros países;
-acordos de alcance regional (comuns a todos os países
membros); e
- acordos de alcance parcial, com a participação de dois ou
mais países da área.
68
TÓPICO 3 | ACORDOS E ORGANISMOS INTERNACIONAIS
DICAS
Para saber mais acerca das tratativas entre Mercosul e União Europeia,
sugerimos a leitura dos artigos disponíveis nos sites: <http://agenciabrasil.ebc.com.
br/noticia/2011-04-28/mercosul-e-uniao-europeia-devem-fechar-acordo-de-livre-
comercio-no-proximo-ano> e <http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/interna/interna.
php?area=5&menu=2635&refr=1893>.
69
UNIDADE 1 | COMÉRCIO EXTERIOR E A IMPORTÂNCIA DAS IMPORTAÇÕES
DICAS
Para que você saiba quais são os países membros da OMC, acesse o link: <http://
www.wto.org/spanish/thewto_s/whatis_s/tif_s/org6_s.htm>.
70
TÓPICO 3 | ACORDOS E ORGANISMOS INTERNACIONAIS
LEITURA COMPLEMENTAR
Marcel Vaillant
Sabemos que são quatro, embora nos anúncios regularmente sejam cinco.
Este artigo organiza a análise de um conjunto de fatos selecionados e organizados
em sete dimensões fundamentais. Não apresentamos uma proposta de redesenho
nem de mudanças de orientação nas políticas em termos de integração. O artigo
se limita a avaliar os fatos escolhidos, buscando destacar tanto os acertos como os
aspectos inacabados do acordo.
Desde o ano 2001 não há avanços no que se refere à zona de livre comércio.
Houve tentativas de redução de outras restrições ao comércio (barreiras não
71
UNIDADE 1 | COMÉRCIO EXTERIOR E A IMPORTÂNCIA DAS IMPORTAÇÕES
tarifárias), mas o êxito nesse sentido foi limitado. No período recente tem-se
empregado uma gestão bilateral dos conflitos comerciais entre os sócios, em
detrimento dos mecanismos institucionais previstos no acordo. Essas gestões têm
sido eficazes, se considerada a sua capacidade para administrar os recorrentes
conflitos comerciais.
Nos acordos com terceiros, embora tenha havido muita atividade na etapa
de negociação, verificou-se menos avanço na assinatura de acordos e menos ainda
na entrada em vigência dos mesmos. Nas suas duas décadas de vida o Mercosul
não conta com nenhum acordo preferencial com terceiros mercados que tenha
sido notificado à Organização Mundial do Comércio. Os únicos acordos vigentes
existentes são com países sul-americanos, dos quais dois são acordos comuns
(Chile e Bolívia), e com o restante dos países existe uma rede de relações bilaterais
contida em matrizes declaradas comuns.
GOVERNO INTERGOVERNAMENTAL
73
UNIDADE 1 | COMÉRCIO EXTERIOR E A IMPORTÂNCIA DAS IMPORTAÇÕES
74
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico vimos que:
• Além disso, a globalização afeta não somente a economia dos países, mas sim
todas as suas áreas.
75
AUTOATIVIDADE
Globalização
Zona de Livre Comércio
União Aduaneira
Mercado Comum
União econômica e monetária
Acordos comerciais regionais
Acordos de preferências tarifárias
76
UNIDADE 2
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está organizada em três tópicos. Em cada um deles você
encontrará diversas atividades que o(a) ajudarão na compreensão das
informações apresentadas.
TÓPICO 1 – MERCEOLOGIA
TÓPICO 2 – SISCOMEX
77
78
UNIDADE 2
TÓPICO 1
MERCEOLOGIA
1 INTRODUÇÃO
Ao adentrar na Unidade 2 deste Livro Didático, chamamos sua atenção
para a importância da matéria que será aqui estudada. Afirmamos isso, pois
compreender o funcionamento da sistemática das importações é de crucial
importância para um profissional que atua em operações de importação.
79
UNIDADE 2 | SISTEMÁTICA DAS IMPORTAÇÕES
80
TÓPICO 1 | MERCEOLOGIA
DICAS
81
UNIDADE 2 | SISTEMÁTICA DAS IMPORTAÇÕES
3 SISTEMA HARMONIZADO
Seguindo a sistemática de classificação, pelas razões acima expostas,
através de um padrão para a classificação de mercadorias, vigora no mercado
mundial o Sistema Harmonizado de Designação e de Codificação de Mercadorias,
também conhecido simplesmente como Sistema Harmonizado - SH.
A composição dos códigos do SH, formado por seis dígitos, permite que
sejam atendidas as especificidades dos produtos, tais como origem, matéria
constitutiva e aplicação, em um ordenamento numérico lógico, crescente e de
acordo com o nível de sofisticação das mercadorias.
NOTA
83
UNIDADE 2 | SISTEMÁTICA DAS IMPORTAÇÕES
84
TÓPICO 1 | MERCEOLOGIA
85
UNIDADE 2 | SISTEMÁTICA DAS IMPORTAÇÕES
Dos oito dígitos que compõem a NCM, os seis primeiros são formados
pelo Sistema Harmonizado, enquanto o sétimo e oitavo dígitos correspondem a
desdobramentos específicos atribuídos no âmbito do Mercosul.
86
TÓPICO 1 | MERCEOLOGIA
87
UNIDADE 2 | SISTEMÁTICA DAS IMPORTAÇÕES
88
TÓPICO 1 | MERCEOLOGIA
89
UNIDADE 2 | SISTEMÁTICA DAS IMPORTAÇÕES
Diante disso, Maluf (2000, p. 103) nos ensina que devemos nos atentar
para algumas dicas, as quais podem traduzir-se em ferramentas muito úteis para
quem vai utilizar este sistema no seu dia a dia profissional:
90
TÓPICO 1 | MERCEOLOGIA
DICAS
91
UNIDADE 2 | SISTEMÁTICA DAS IMPORTAÇÕES
Isso significa que cada NCM terá uma alíquota base correspondente, a fim
de traduzir o quantitativo do Imposto de Importação vigente entre os Estados-
Partes do Mercosul. Esta alíquota é que comporá o Imposto de Importação,
chamada de TEC.
NOTA
A nomenclatura da ALADI não é utilizada como base para elaboração de tarifa, mas é empregada nas
negociações no âmbito da ALADI. Para ser coerente, um sistema de classificação deve vincular uma
mercadoria a uma única codificação, de uma maneira simples e inequívoca. Portanto, deve incluir
regras asseguradoras de que dita mercadoria sempre se classificará no mesmo código numérico.
O Sistema Harmonizado compreende, para tais efeitos, uma série de disposições preliminares
que estabelecem os princípios nos quais se baseia a nomenclatura e que constituem as regras
gerais garantidoras de uma uniforme interpretação legal. Nas regras interpretativas também
se estabelece um procedimento de classificação de acordo com a hierarquia da mercadoria
dentro do SH, a fim de que uma mercadoria sempre se classifique primeiro em sua posição, a
seguir, na subposição de um travessão, e somente depois na subposição de dois travessões.
TEC
NCM DESCRIÇÃO
(%)
49.01 Livros, brochuras e impressos semelhantes, mesmo em folhas soltas.
4901.10.00 - Em folhas soltas, mesmo dobradas. 0
4901.9 - Outros:
4901.91.00 -- Dicionários e enciclopédias, mesmo em fascículos 0
4901.99.00 -- Outros 0
ATENCAO
6 IMPORTAÇÃO DE SERVIÇOS
Primeiramente, para falar sobre a importação de serviços, é necessário
sabermos o que ele significa. Grande parte da população não encontra
dificuldades, por exemplo, em distinguir um setor industrial ou agrícola. Porém,
o setor de serviços pode causar alguma confusão quanto à sua classificação, além
de dividirem-se nos mais diversificados ramos.
Outra diferenciação que deve ser feita para entender melhor a definição
de serviços, estes comparados com os bens, é esta, conforme Lovelock e Wright
(2006, p. 16): “Os bens podem ser descritos como objetos ou dispositivos físicos
que propiciam benefícios aos clientes por meio de sua propriedade ou uso”. Para
o autor, os serviços “são ações ou desempenhos”. Entre outras características que
diferenciam os serviços, pode-se citar a intangibilidade, ou seja, o cliente obtém
algum valor do serviço utilizado, porém não obtém propriedade física sobre ele.
95
UNIDADE 2 | SISTEMÁTICA DAS IMPORTAÇÕES
Outro ponto utilizado pelas empresas deste setor é a opção por inovações
tecnológicas, onde se pode entregar o mesmo, ou um serviço melhor, através
do uso de um processo diferenciado, mais moderno, de maior rapidez e mais
simples.
Além disso, a prestação de serviços pode ser colocada como uma terceirização,
que “é a passagem de atividades e tarefas a terceiros”. (DAVIS, 1992, p. 11).
96
TÓPICO 1 | MERCEOLOGIA
LEITURA COMPLEMENTAR 1
97
UNIDADE 2 | SISTEMÁTICA DAS IMPORTAÇÕES
NOTA
99
UNIDADE 2 | SISTEMÁTICA DAS IMPORTAÇÕES
E
IMPORTANT
100
TÓPICO 1 | MERCEOLOGIA
LEITURA COMPLEMENTAR
Fernando Kinoshita
Marcelo Azevedo dos Santos
101
UNIDADE 2 | SISTEMÁTICA DAS IMPORTAÇÕES
102
TÓPICO 1 | MERCEOLOGIA
103
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico você viu que:
• As NCMs são compostas por oito dígitos (seis oriundos do Sistema Harmonizado
mais dois dígitos oriundos da classificação adotada pelos países do Mercosul).
104
AUTOATIVIDADE
105
106
UNIDADE 2
TÓPICO 2
SISCOMEX
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico estudaremos o SISCOMEX. Para tanto, é o momento de
tratarmos deste importante sistema de auxílio, orientação e processamento das
operações de comércio exterior.
108
TÓPICO 2 | SISCOMEX
SISCOMEX SISBACEN
BANCOS
EXPORTADORES,
IMPORTADORES CORRETORES,
AGENTES ADUANEIROS,
TRANSPORTADORAS
109
UNIDADE 2 | SISTEMÁTICA DAS IMPORTAÇÕES
NOTA
110
TÓPICO 2 | SISCOMEX
DICAS
111
UNIDADE 2 | SISTEMÁTICA DAS IMPORTAÇÕES
Disponibilidade de Carga
Depositário*
Registro da DI Importador
Parametrização Sistema
v
Verde Amarelo Vermellho Cinza
Desembaraço Aduaneiro
AFRFB
112
TÓPICO 2 | SISCOMEX
Disponibilidade de Carga
Depositário*
Registro da DI Importador
Parametrização Sistema
v
Verde Amarelo Vermellho Cinza
Desembaraço Aduaneiro
AFRFB
Interface mais amigável com acesso via web e controle via certificação digital.
3 REGISTRO DE IMPORTADOR
A inscrição no Registro de Exportadores e Importadores da Secretaria de
Comércio Exterior (REI) é condição sumária para qualquer empresa, entidade ou
pessoa física que queira atuar como importadora ou exportadora.
117
UNIDADE 2 | SISTEMÁTICA DAS IMPORTAÇÕES
4 CREDENCIAMENTO E HABILITAÇÃO
Conhecida simplesmente como habilitação (ou senha) no RADAR, a
habilitação para utilizar o SISCOMEX consiste no exame prévio daqueles que
pretendem realizar operações de comércio exterior. Toda pessoa física ou jurídica,
antes de iniciar suas operações de comércio exterior, deve comparecer a uma
unidade da Receita Federal para obter sua habilitação.
E
IMPORTANT
NOTA
118
TÓPICO 2 | SISCOMEX
119
UNIDADE 2 | SISTEMÁTICA DAS IMPORTAÇÕES
MINISTÉRIO DA FAZENDA
Secretaria da Receita Federal do Brasil
REQUERIMENTO DE HABILITAÇÃO
I. IDENTIFICAÇÃO DO REQUERENTE/INTERESSADO
1. Nome / Nome empresarial / Razão Social (sem abreviações)
3. Código da Natureza Jurídica e
2. CPF/ CNPJ
descrição
4. Endereço completo do estabelecimento matriz (logradouro, nº, complemento, bairro,
cidade, estado e CEP)
5. Sítio da internet (endereço da página na internet)
6. Telefones de contato (máximo 3)
7. Modalidade de Habilitação Pretendida 8. Opção pelo RTU
SIM NÃO
II. IDENTIFICAÇÃO DA SUCESSORA (Somente na modalidade restrita)
1. Nome empresarial / Razão Social (sem abreviações)
3. Código da Natureza Jurídica e
2. CNPJ
descrição
4. Endereço completo do estabelecimento matriz (logradouro, nº, complemento, bairro,
cidade, estado e CEP)
5. Sítio da internet (endereço da página na internet)
6. Nomes e telefones de contato (máximo 3)
III. IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL PERANTE O SISTEMA INFORMATIZADO
1. Nome completo (sem abreviações)
3. Documento Identidade / Órgão
2. CPF
emissor
4. Qualificação
5. Endereço completo (logradouro, nº, complemento, bairro, cidade, estado e CEP)
6. Endereço eletrônico (“e-mail”)
7. Telefones de contato (máximo 3)
IV. IDENTIFICAÇÃO DO PROCURADOR
1. Nome completo (sem abreviações)
120
TÓPICO 2 | SISCOMEX
3. Documento Identidade/Órgão
2. CPF
emissor
4. Endereço completo (logradouro, nº, complemento, bairro, cidade, estado e CEP)
5. Endereço eletrônico (“e-mail”)
6. Telefones de contato (máximo 3)
V. DECLARAÇÃO
VI. FIRMA / ASSINATURA
Responsável / Procurador
Modelo aprovado pela IN RFB n◦ 1245, de 30 de janeiro de 2012.
1. Data: 2. Assinatura:
DICAS
121
UNIDADE 2 | SISTEMÁTICA DAS IMPORTAÇÕES
UNI
123
UNIDADE 2 | SISTEMÁTICA DAS IMPORTAÇÕES
124
TÓPICO 2 | SISCOMEX
LEITURA COMPLEMENTAR
125
UNIDADE 2 | SISTEMÁTICA DAS IMPORTAÇÕES
126
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico você viu que:
127
AUTOATIVIDADE
128
UNIDADE 2
TÓPICO 3
TRATAMENTO ADMINISTRATIVO
1 INTRODUÇÃO
O último tópico desta unidade versará sobre o tratamento administrativo
aplicado às importações. Assim, conseguiremos verificar qual a classificação das
importações e que cada uma delas é composta por particularidades e requisitos
que devem ser atendidos para a realização de uma correta importação.
129
UNIDADE 2 | SISTEMÁTICA DAS IMPORTAÇÕES
NOTA
131
UNIDADE 2 | SISTEMÁTICA DAS IMPORTAÇÕES
132
TÓPICO 3 | TRATAMENTO ADMINISTRATIVO
DICAS
133
UNIDADE 2 | SISTEMÁTICA DAS IMPORTAÇÕES
134
TÓPICO 3 | TRATAMENTO ADMINISTRATIVO
UNI
135
UNIDADE 2 | SISTEMÁTICA DAS IMPORTAÇÕES
NOTA
● Importações Proibidas: são aquelas que contêm mercadorias que, pela própria
disposição da lei brasileira ou de tratados internacionais, estão proibidas de
entrar no território brasileiro. No entanto, a proibição não se refere somente à
mercadoria envolvida, mas também à procedência da mesma.
CAPÍTULO 10 CEREAIS
Posição Código SH ● Objetos proibidos
10.08 1008.90 Triticale originário da América do Norte, Ásia, África e Oceania
NOTA
Conforme expõe Maluf (2000, p. 200), “elas deverão vir sem cobertura
cambial, haverá um acompanhamento da sua destinação, seguirão para local
alfandegado e será exigido um Termo de Responsabilidade”.
137
UNIDADE 2 | SISTEMÁTICA DAS IMPORTAÇÕES
Neste caso, a Receita Federal dispõe que: se a operação for feita sem
cobertura cambial (não havendo remessa de moeda estrangeira), o
importador deverá assinalar essa opção e escolher na caixa de texto
"Motivos", o motivo da não cobertura cambial. (RECEITA FEDERAL,
2012).
Isto significa que o importador deverá expor o motivo que justifique a não
remessa de moeda estrangeira.
Para os demais motivos (diferentes de "30", "32", "57", "66" e "70") assinalados,
não será necessário o preenchimento de nenhum outro campo, conforme se verifica
na figura a seguir:
Além disso, algumas exigências devem ser atendidas a fim de que uma
importação de material usado seja autorizada.
i) bens culturais;
141
UNIDADE 2 | SISTEMÁTICA DAS IMPORTAÇÕES
DICAS
3 EXAME DE SIMILARIDADE
Estão sujeitas ao exame de similaridade as importações amparadas por
benefícios fiscais (como isenção ou redução do Imposto de Importação, por
exemplo), abrangendo, inclusive, as importações realizadas pela União, Estados
ou Municípios e suas respectivas autarquias.
4 VERIFICAÇÃO DE PREÇOS
A SECEX, dentre todas outras funções, também exerce o controle de
preços na importação. Este controle é realizado visando evitar a prática do
superfaturamento e a transferência irregular ou fuga ou remessa de divisas
indevidamente ao exterior.
143
UNIDADE 2 | SISTEMÁTICA DAS IMPORTAÇÕES
144
TÓPICO 3 | TRATAMENTO ADMINISTRATIVO
146
TÓPICO 3 | TRATAMENTO ADMINISTRATIVO
E
IMPORTANT
147
UNIDADE 2 | SISTEMÁTICA DAS IMPORTAÇÕES
6 DECLARAÇÕES DE IMPORTAÇÃO
A Declaração de Importação consiste na prestação, de acordo com o tipo
de declaração e a modalidade de despacho aduaneiro, das informações separadas
em dois grupos:
148
TÓPICO 3 | TRATAMENTO ADMINISTRATIVO
NOTA
149
UNIDADE 2 | SISTEMÁTICA DAS IMPORTAÇÕES
150
TÓPICO 3 | TRATAMENTO ADMINISTRATIVO
151
UNIDADE 2 | SISTEMÁTICA DAS IMPORTAÇÕES
152
TÓPICO 3 | TRATAMENTO ADMINISTRATIVO
153
UNIDADE 2 | SISTEMÁTICA DAS IMPORTAÇÕES
LEITURA COMPLEMENTAR
155
RESUMO DO TÓPICO 3
156
AUTOATIVIDADE
157
158
UNIDADE 3
DOCUMENTOS, DESPACHOS
E REGIMES ADUANEIROS NA
IMPORTAÇÃO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está organizada em três tópicos e em cada um deles
você encontrará atividades para maior compreensão das informações
apresentadas.
159
160
UNIDADE 3
TÓPICO 1
DOCUMENTOS NA IMPORTAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
Ao adentrar na Unidade 3 deste Livro Didático, chamamos sua atenção,
inicialmente, para a análise que faremos acerca dos documentos utilizados nos
processos de importação.
2 LICENÇA DE IMPORTAÇÃO
Estudamos na unidade anterior sobre o licenciamento das importações.
161
UNIDADE 3 | DOCUMENTOS, DESPACHOS E REGIMES ADUANEIROS NA IMPORTAÇÃO
Devemos ter em mente também que, como regra geral, “as importações
brasileiras estão dispensadas de licenciamento, devendo os importadores tão
somente providenciar o registro da Declaração de Importação (DI) no SISCOMEX
com o objetivo de dar início aos processos sucessivos da importação”. (VAZQUEZ,
2007, p. 109).
NOTA
162
TÓPICO 1 | DOCUMENTOS NA IMPORTAÇÃO
- condição de venda;
- modalidade de embarque;
- descrição completa de mercadorias (referência, código, marca,
modelo, material de fabricação e outros que se façam necessários
devido à especificidade do produto);
- pesos líquido e bruto;
- cubagem;
- preços: unitário e total na moeda acordada;
- agente, distribuidor ou representante: se há ou não. Caso haja:
endereço completo, percentual e tipo de comissão;
- número, data de emissão e validade;
- previsão de embarque;
- assinatura do exportador. (MALUF, 2000, p. 144).
Vale destacar que o documento que origina a fatura comercial é a Fatura Pro
Forma ou pro forma invoice, estudada anteriormente.
164
TÓPICO 1 | DOCUMENTOS NA IMPORTAÇÃO
165
UNIDADE 3 | DOCUMENTOS, DESPACHOS E REGIMES ADUANEIROS NA IMPORTAÇÃO
166
TÓPICO 1 | DOCUMENTOS NA IMPORTAÇÃO
168
TÓPICO 1 | DOCUMENTOS NA IMPORTAÇÃO
DICAS
6 OUTROS DOCUMENTOS
Outros documentos envolvem as operações de importação. Sua exigência
irá variar de acordo com as particularidades de cada operação realizada.
169
UNIDADE 3 | DOCUMENTOS, DESPACHOS E REGIMES ADUANEIROS NA IMPORTAÇÃO
170
TÓPICO 1 | DOCUMENTOS NA IMPORTAÇÃO
LEITURA COMPLEMENTAR
De acordo com o Código Penal brasileiro em seu art. 334, o ato de importar
e exportar mercadoria proibida ou iludir, no todo ou em parte, o pagamento
de direito ou imposto devido pela entrada, pela saída ou pelo consumo de
mercadoria, é considerado crime de contrabando ou descaminho.
172
RESUMO DO TÓPICO 1
173
AUTOATIVIDADE
174
UNIDADE 3
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico estudaremos inicialmente o despacho aduaneiro da importação.
2 CONCEITUAÇÃO E ABRANGÊNCIA
Conforme já mencionamos, conhecer os procedimentos e normas
aduaneiras, bem como seus respectivos prazos para cumprimento, é importante
não só para exitosos resultados das transações comerciais, mas também para
evitar penalidades e atrasos que podem onerar todo o negócio estabelecido.
(SPARKS, 1992).
175
UNIDADE 3 | DOCUMENTOS, DESPACHOS E REGIMES ADUANEIROS NA IMPORTAÇÃO
LEITURA COMPLEMENTAR 1
177
UNIDADE 3 | DOCUMENTOS, DESPACHOS E REGIMES ADUANEIROS NA IMPORTAÇÃO
E
IMPORTANT
A respeito da atuação deste profissional, o próprio Regulamento Aduaneiro dita as regras: Art.
810. O exercício da profissão de despachante aduaneiro somente será permitido à pessoa
física inscrita no registro de despachantes aduaneiros, mantido pela Secretaria da Receita
Federal do Brasil. § 1o A inscrição no registro a que se refere o caput será feita, a pedido do
interessado, atendidos os seguintes requisitos: I - comprovação de inscrição há pelo menos
dois anos no Registro de Ajudantes de Despachantes Aduaneiros, mantido pela Secretaria da
Receita Federal do Brasil; II - ausência de condenação, por decisão transitada em julgado, a
pena privativa de liberdade; III - inexistência de pendências em relação a obrigações eleitorais
e, se for o caso, militares; IV - maioridade civil; V - formação de nível médio; e VI - aprovação
em exame de qualificação técnica.
FONTE: Regulamento Aduaneiro. Decreto nº 6759/2009.
178
TÓPICO 2 | DESPACHO ADUANEIRO NA IMPORTAÇÃO
NOTA
Deste modo, verificamos que toda mercadoria que entra no país será
objeto do Despacho Aduaneiro de Importação, independentemente do fato de
que a mercadoria importada permanecerá definitivamente no país ou não. É neste
sentido que o artigo 543 do Regulamento Aduaneiro trata da matéria em comento:
Art. 543. Toda mercadoria procedente do exterior, importada a título
definitivo ou não, sujeita ou não ao pagamento do Imposto de Importação,
deverá ser submetida a despacho de importação, que será realizado com
base em declaração apresentada à unidade aduaneira sob cujo controle
179
UNIDADE 3 | DOCUMENTOS, DESPACHOS E REGIMES ADUANEIROS NA IMPORTAÇÃO
ATENCAO
180
TÓPICO 2 | DESPACHO ADUANEIRO NA IMPORTAÇÃO
● [...] Na importação: mercadorias cujo valor total seja igual ou inferior a US$
3,000.00; doações; admissão temporária; e bagagem desacompanhada de
viajantes.
● [...] Na importação: amostras sem valor comercial; mercadorias cujo valor total
seja igual ou inferior a US$ 500.00; importações realizadas por representações
diplomáticas; e livros e documentos sem finalidade comercial.
FONTE: Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br/aduana/procaduexpimp/
DespAduSimplific.htm>. Acesso em: 25 set. 2012.
UNI
181
UNIDADE 3 | DOCUMENTOS, DESPACHOS E REGIMES ADUANEIROS NA IMPORTAÇÃO
NOTA
Esses limites e condições aplicam-se inclusive aos bens trazidos por viajante não
residente no Brasil, mesmo aqueles trazidos para presente.
Cabe ressaltar que todo viajante que ingressa no Brasil, qualquer que seja
a via de transporte, e que tenha bens a declarar, ou seja, traga consigo bens ou
mercadorias que não se enquadrem no conceito de bagagem acompanhada, é
obrigado a se dirigir ao setor BENS A
184
TÓPICO 2 | DESPACHO ADUANEIRO NA IMPORTAÇÃO
185
UNIDADE 3 | DOCUMENTOS, DESPACHOS E REGIMES ADUANEIROS NA IMPORTAÇÃO
186
TÓPICO 2 | DESPACHO ADUANEIRO NA IMPORTAÇÃO
187
UNIDADE 3 | DOCUMENTOS, DESPACHOS E REGIMES ADUANEIROS NA IMPORTAÇÃO
NOTA
Não podemos esquecer que a legislação brasileira prevê penalidades por falsas
declarações e/ou a apresentação de documentos fraudulentos. As penalidades variam de
multas, calculadas sobre o valor dos bens, até a apreensão desses bens para aplicação da
pena de perdimento, podendo ainda o viajante ser processado criminalmente. O viajante que,
sem a autorização prévia da aduana e o pagamento dos tributos e acréscimos legais cabíveis,
vender, depositar para fins comerciais ou expuser à venda bens integrantes de bagagem
que tenham sido desembaraçados com isenção de tributos, é punido com a imposição de
multa equivalente a duas vezes o valor dos bens. As mercadorias que revelem finalidade
comercial, se não forem declaradas pelo viajante, antes de qualquer ação da fiscalização
aduaneira, sujeitarão o viajante a multa ou, até mesmo, a apreensão das mercadorias, para
fins de aplicação da pena de perdimento.
Neste caso, os bens não acompanharão o viajante e este deve estar atento
aos procedimentos necessários, como, por exemplo: a realização da Declaração
Simplificada de Importação com vistas ao Despacho Simplificado de Importação.
Mas, antes, precisamos saber quais os bens que podem ser classificados
como bagagem desacompanhada, visto que não se trata de uma forma normal
de importação.
188
TÓPICO 2 | DESPACHO ADUANEIRO NA IMPORTAÇÃO
189
UNIDADE 3 | DOCUMENTOS, DESPACHOS E REGIMES ADUANEIROS NA IMPORTAÇÃO
LEITURA COMPLEMENTAR 2
Para fazer jus a esta isenção o viajante deve ter permanência no Brasil
inferior a 45 (quarenta e cinco) dias nos 12 (doze) meses anteriores ao regresso.
2) Migrantes:
O estrangeiro que ingressar no país para nele residir, de forma permanente,
além da isenção sobre a bagagem acompanhada, concedida a qualquer viajante,
tem direito também à isenção relativa aos seguintes bens, novos ou usados:
190
TÓPICO 2 | DESPACHO ADUANEIRO NA IMPORTAÇÃO
7) Menores
O menor de 18 anos, esteja ele acompanhado ou não, tem direito à cota
de isenção, como qualquer outro viajante. Entretanto, ele não pode portar como
bagagem bebidas alcoólicas, fumo, cigarros e semelhantes.
8) Tripulantes
A bagagem dos tripulantes em geral é somente isenta do pagamento
192
TÓPICO 2 | DESPACHO ADUANEIRO NA IMPORTAÇÃO
F O N T E: D i s p o n í v e l e m : < h t t p : / / w w w. re c e i t a . f a ze n d a . g o v. b r / a d u a n a / V i a j a n t e s /
BagagemDesacompanhada.htm>. Acesso em: 25 set. 2012.
NOTA
193
UNIDADE 3 | DOCUMENTOS, DESPACHOS E REGIMES ADUANEIROS NA IMPORTAÇÃO
194
TÓPICO 2 | DESPACHO ADUANEIRO NA IMPORTAÇÃO
E
IMPORTANT
Para que possamos finalizar este assunto, devemos ainda compreender que
existem duas modalidades de despacho de importação, conforme apresentado no site da
Receita Federal: o despacho aduaneiro de importação é dividido, basicamente, em duas
categorias: o despacho para consumo; e o despacho para admissão em regime aduaneiro
especial ou aplicado em áreas especiais.
NOTA
196
TÓPICO 2 | DESPACHO ADUANEIRO NA IMPORTAÇÃO
4 DOCUMENTOS NECESSÁRIOS
Quanto aos documentos necessários para o alcance do despacho aduaneiro
de importação, deve o importador atender aos requisitos e exigências existentes
sobre quais documentos apresentar juntamente com a Declaração de Importação.
NOTA
Devemos saber que, no passado, para todas as operações havia uma conferência
documental e em seguida a conferência física. Atualmente, na prática, para algumas
operações haverá menos etapas a serem cumpridas e, para outras, mais etapas. Tudo vai
depender do canal de parametrização que o SISCOMEX escolheu.
FONTE: Disponível em: <http://www.comexblog.com.br/importacao/procedimentos-
aduaneiros-na-importacao-parte-ii>.Acesso em: 30 set. 2012.
E
IMPORTANT
INCOTERM SIGNIFICADO
O exportador deve entregar a mercadoria no porto de destino
escolhido pelo importador. As despesas de transporte ficam, portanto,
a cargo do exportador. O importador deve arcar com as despesas de
CFR – Cost and Freight
seguro e de desembarque da mercadoria. A utilização desse termo
obriga o exportador a desembaraçar a mercadoria para exportação
e utilizar apenas o transporte marítimo ou hidroviário interior.
Modalidade equivalente ao CFR, com a diferença de que as despesas
de seguro ficam a cargo do exportador. O exportador deve entregar
a mercadoria a bordo do navio, no porto de embarque, com frete e
CIF – Cost, Insurance and
seguro pagos. A responsabilidade do exportador cessa no momento
Freight
em que o produto cruza a amurada do navio no porto de destino.
Esta modalidade só pode ser utilizada para transporte marítimo ou
hidroviário interior.
200
TÓPICO 2 | DESPACHO ADUANEIRO NA IMPORTAÇÃO
201
UNIDADE 3 | DOCUMENTOS, DESPACHOS E REGIMES ADUANEIROS NA IMPORTAÇÃO
● Imposto de Importação - II: sua alíquota está prevista na Lista TEC, conforme
estudamos na unidade anterior. Assim, o importador, de posse da NCM da
mercadoria importada, consultará na TEC a alíquota do II.
Isto significa que sua alíquota (aquela que deve ser consultada, a partir do
NCM da mercadoria, na Tabela TIPI, conforme verificamos na unidade anterior)
deverá incidir sobre o valor aduaneiro da mercadoria importada já acrescido do
Imposto de Importação. Seu recolhimento ocorrerá no momento do registro da
Declaração de Importação.
• Imposto de Importação;
• Imposto sobre Produtos Industrializados;
• imposto sobre operações de câmbio;
• quaisquer outros impostos, taxas e contribuições e despesas aduaneiras;
• o valor do próprio ICMS.
203
UNIDADE 3 | DOCUMENTOS, DESPACHOS E REGIMES ADUANEIROS NA IMPORTAÇÃO
VA - Valor aduaneiro.
II - valor do Imposto de Importação.
IPI - valor do Imposto sobre Produtos Industrializados.
DITC - outros impostos, taxas e contribuições.
D - despesas aduaneiras.
e - alíquota do ICMS.
204
TÓPICO 2 | DESPACHO ADUANEIRO NA IMPORTAÇÃO
NOTA
205
UNIDADE 3 | DOCUMENTOS, DESPACHOS E REGIMES ADUANEIROS NA IMPORTAÇÃO
LEITURA COMPLEMENTAR 3
● Ponto zero: é o local onde ocorre o primeiro contato da carga com o TECA.
Os equipamentos aeronáuticos são recebidos e passam a ser controlados por
meio de códigos de barras emitidos pelo sistema TECAplus. São transferidos
para a linha de espera de armazenamento e aguardam a programação da
despaletização, de acordo com a chegada da aeronave. No caso de cargas
perecíveis – a exemplo de flores, frutas e peixe fresco -, ou que exijam
tratamento especial - como é o caso das cargas vivas –, os equipamentos recebem
206
TÓPICO 2 | DESPACHO ADUANEIRO NA IMPORTAÇÃO
207
UNIDADE 3 | DOCUMENTOS, DESPACHOS E REGIMES ADUANEIROS NA IMPORTAÇÃO
208
RESUMO DO TÓPICO 2
209
AUTOATIVIDADE
b) Objetivo principal:
210
UNIDADE 3
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
O presente tópico versará sobre os regimes aduaneiros especiais, chamados
de atípicos, os quais envolvem as importações.
2 TRÂNSITO ADUANEIRO
Este regime especial permite o transporte de mercadorias de um ponto a
outro do território nacional com a suspensão dos tributos. Assim, devido às suas
particularidades, é cercado de requisitos e exigências extras para sua concessão,
evitando fraudes e crimes contra o erário público.
212
TÓPICO 3 | REGIMES ADUANEIROS ESPECIAIS E ATÍPICOS NA IMPORTAÇÃO
213
UNIDADE 3 | DOCUMENTOS, DESPACHOS E REGIMES ADUANEIROS NA IMPORTAÇÃO
216
TÓPICO 3 | REGIMES ADUANEIROS ESPECIAIS E ATÍPICOS NA IMPORTAÇÃO
217
UNIDADE 3 | DOCUMENTOS, DESPACHOS E REGIMES ADUANEIROS NA IMPORTAÇÃO
Deste modo, cabe à Secretaria da Receita Federal dispor quais bens sob
admissão temporária não pagarão tributos.
219
UNIDADE 3 | DOCUMENTOS, DESPACHOS E REGIMES ADUANEIROS NA IMPORTAÇÃO
220
TÓPICO 3 | REGIMES ADUANEIROS ESPECIAIS E ATÍPICOS NA IMPORTAÇÃO
Devem ser
autorizados, em
cada caso, por meio - Despacho aduaneiro:
de Ato Declaratório pode ser realizado com
Admissão O retorno
Executivo (ADE) base em Declaração
temporária de dos bens ao
expedido pela Simplificada de Importação
bens destinados exterior pode
Coordenação-Geral (DSI).
a atividades Não existe ser realizado
de Administração
clínicas e prazo com base em
Aduaneira (Coana), - Necessidade de Termo
cirúrgicas previsto. Declaração
em atendimento a de Responsabilidade dos
de caráter Simplificada
solicitação formulada tributos suspensos.
humanitário. de Exportação
pelo órgão de saúde
(DSE).
da administração - Garantia: não é
pública direta que necessário.
promover a ação de
caráter humanitário.
O viajante deve
O regime é concedido
manter a 1ª via
Admissão mediante procedimento
da Declaração de
temporária de administrativo sumário,
Entrada de Bens
bens relacionados Mediante com base em Declaração
No máximo Estrangeiros,
com a visita preenchimento de de Entrada de Bens
permanência que deverá ser
ao Brasil de declaração de entrada Estrangeiros, apresentada
de 30 dias. entregue às
dignitários de bens estrangeiros. em duas vias pelo viajante
autoridades
estrangeiros. ou responsável à unidade
aduaneiras por
aduaneira de entrada dos
ocasião da saída
bens.
dos bens do país.
Os bens
O regime de admitidos
A DSI ou DBA deve ser
admissão temporária temporariamente
instruída com o Termo
somente é concedido com dispensa
Admissão Durante de Responsabilidade, não
após a comprovação de conferência
temporária de o período sendo necessário indicar no
do atendimento de física ficam
bens de caráter dos eventos TR as quantias relativas ao
eventuais controles dispensados
cultural. relacionados. crédito tributário suspenso,
administrativos desta formalidade
nem é exigida prestação de
específicos de órgãos aduaneira por
garantia.
da área cultural. ocasião de sua
reexportação.
221
UNIDADE 3 | DOCUMENTOS, DESPACHOS E REGIMES ADUANEIROS NA IMPORTAÇÃO
O retorno
O despacho
dos bens ao
aduaneiro e a
Admissão exterior pode
concessão do
temporária de ser realizado
regime de admissão A DSI deve ser instruída
bens destinados a com base em
temporária desses com o Termo de
feiras, exposições, Declaração
Durante o bens são realizados Responsabilidade, não
congressos e Simplificada
período dos com base na sendo necessário indicar no
outros eventos de Exportação
eventos re- Declaração TR as quantias relativas ao
científicos, (DSE), formulada
lacionados. Simplificada crédito tributário suspenso
técnicos, pelo exportador
de Importação nem é exigida prestação de
comerciais ou ou seu
apresentada pela garantia.
industriais. representante,
pessoa física ou
em terminal
jurídica responsável
conectado ao
pelo evento no país.
SISCOMEX.
As mercadorias
Admissão sejam de propriedade
temporária para de pessoa sediada O retorno
aperfeiçoamento no exterior e dos bens ao
ativo admitidas sem exterior pode
A DSI deve ser instruída
(operações de cobertura cambial; ser realizado
com o Termo de
beneficiamento, Não há. o beneficiário seja com base em
Responsabilidade, sem
montagem, pessoa jurídica Declaração
prestação de garantia.
renovação, sediada no país; Simplificada
conserto, reparo, a operação esteja de Exportação
restauração de prevista em contrato (DSE).
bens etc.). de prestação de
serviço.
Tendo em vista que existe crédito tributário, ou seja, que tributos deverão
ser pagos ao Estado, este será constituído em termo de responsabilidade e, em
alguns casos específicos, poderá ser exigida garantia correspondente ao crédito
constituído no termo de responsabilidade.
222
TÓPICO 3 | REGIMES ADUANEIROS ESPECIAIS E ATÍPICOS NA IMPORTAÇÃO
6 DRAWBACK IMPORTAÇÃO
Antes de tratarmos especificamente sobre o regime de Drawback na
importação, devemos compreender o que é Drawback.
NOTA
225
UNIDADE 3 | DOCUMENTOS, DESPACHOS E REGIMES ADUANEIROS NA IMPORTAÇÃO
Concedido o ato concessório para esta modalidade, a empresa fará uso deste, e
seu processo seguirá as seguintes fases:
226
TÓPICO 3 | REGIMES ADUANEIROS ESPECIAIS E ATÍPICOS NA IMPORTAÇÃO
227
UNIDADE 3 | DOCUMENTOS, DESPACHOS E REGIMES ADUANEIROS NA IMPORTAÇÃO
229
UNIDADE 3 | DOCUMENTOS, DESPACHOS E REGIMES ADUANEIROS NA IMPORTAÇÃO
230
TÓPICO 3 | REGIMES ADUANEIROS ESPECIAIS E ATÍPICOS NA IMPORTAÇÃO
231
UNIDADE 3 | DOCUMENTOS, DESPACHOS E REGIMES ADUANEIROS NA IMPORTAÇÃO
NOTA
232
TÓPICO 3 | REGIMES ADUANEIROS ESPECIAIS E ATÍPICOS NA IMPORTAÇÃO
Por tratar-se de um regime especial, não são todas as mercadorias que são
aceitas mediante entreposto aduaneiro. A Instrução Normativa SRF nº 241, de 6
de novembro de 2002, apresenta quais são os bens admitidos sob este regime:
233
UNIDADE 3 | DOCUMENTOS, DESPACHOS E REGIMES ADUANEIROS NA IMPORTAÇÃO
3) O EXPORTADOR irá emitir uma Pro forma Invoice “sem cobertura cambial”
(forma de pagamento) onde o importador será o consignatário.
DOCUMENTOS:
235
UNIDADE 3 | DOCUMENTOS, DESPACHOS E REGIMES ADUANEIROS NA IMPORTAÇÃO
8 ENTREPOSTO INDUSTRIAL
Este regime especial é chamado de Entreposto Industrial sob controle
Aduaneiro Informatizado – (RECOF), o qual permite à empresa importar, com
ou sem cobertura cambial, e com suspensão do pagamento de tributos, sob
controle aduaneiro informatizado, mercadorias que, depois de submetidas
a operação de industrialização, sejam destinadas à exportação (art. 420 do
Regulamento Aduaneiro).
236
TÓPICO 3 | REGIMES ADUANEIROS ESPECIAIS E ATÍPICOS NA IMPORTAÇÃO
238
TÓPICO 3 | REGIMES ADUANEIROS ESPECIAIS E ATÍPICOS NA IMPORTAÇÃO
- Tributação: 60% (sessenta por cento) sobre o valor dos bens constantes da
fatura comercial, acrescido dos custos de transporte e do seguro relativo ao
transporte, se não tiverem sido incluídos no preço da mercadoria.
- Isenções: remessas no valor total de até US$ 50,00 (cinquenta dólares
americanos) estão isentas dos impostos, desde que sejam transportadas
pelo serviço postal, e que o remetente e o destinatário sejam pessoas físicas;
Medicamentos, desde que transportados pelo serviço postal, e destinados a
pessoa física, sendo que no momento da liberação do medicamento, o Ministério
da Saúde exige a apresentação da receita médica. Livros, jornais e periódicos
impressos em papel não pagam impostos (art. 150, VI, "d", da Constituição
Federal).
- Pagamento do imposto: na hipótese de utilização dos correios, para bens até
US$ 500,00 o imposto será pago no momento da retirada do bem, na própria
unidade de serviço postal, sem qualquer formalidade aduaneira. Quando o valor
da remessa postal for superior a US$ 500,00, o destinatário deverá apresentar
Declaração Simplificada de Importação (DSI). No caso de utilização de empresas
de transporte internacional expresso, porta a porta (courier), o pagamento do
imposto é realizado pela empresa de courier à SRF. Assim, ao receber a remessa,
o valor do imposto será uma das parcelas a ser paga à empresa.
- Observações gerais: nas remessas postais o interessado poderá optar pela
tributação normal. Para isso, deve informar-se no momento da retirada do
bem nos correios. Na hipótese de utilização de companhia aérea de transporte
regular, o destinatário deverá apresentar a DSI podendo optar pela tributação
normal.
239
UNIDADE 3 | DOCUMENTOS, DESPACHOS E REGIMES ADUANEIROS NA IMPORTAÇÃO
LEITURA COMPLEMENTAR
Antes havia a incidência regular dos tributos que, por gravar insumos
destinados à industrialização de produto a ser exportado, geravam ao adquirente
saldo credor.
241
RESUMO DO TÓPICO 3
242
AUTOATIVIDADE
243
UNIDADE 3 | DOCUMENTOS, DESPACHOS E REGIMES ADUANEIROS NA IMPORTAÇÃO
244
REFERÊNCIAS
AACE – Associação dos Analistas de Comércio Exterior. Disponível em: <http://
www.aace.org.br/_include/aace/historico.php>. Acesso em: 29 mar. 2012.
BIZELLI, João dos Santos; BARBOSA, João. Noções básicas de importação. São
Paulo: Aduaneiras, 2006.
247
______. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Disponível em: <http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/interna/interna.
php?area=5&menu=1848>. Acesso em: 10 out. 2012.
BRESSER Pereira, Luiz Carlos. Governo Collor: crise política recorrente. In:
BRESSER PEREIRA, Luiz Carlos. Crise econômica e reforma do Estado no
Brasil. São Paulo: Editora 34, 1996.
DABBAH, Steven. A solução para sua empresa: exportação. São Paulo: Érica,
2001.
248
DRAWBACK VERDE-AMARELO. Disponível em: <http://www.edisonsiqueira.
com.br/site/doutrinas-detalhes.php?id=121>. Acesso em: 30 ago. 2012.
249
LUDOVICO, Nelson. Como preparar uma empresa para o comércio exterior.
São Paulo: Saraiva, 2009.
250
RATTI, Bruno. Comércio Internacional e Câmbio. 11. ed. São Paulo:
Aduaneiras, 2006.
REBONO, Maria. Processo de importação. In: BORTOTO, Artur Cesar (et al.)
Comércio exterior: teoria e gestão. São Paulo: Atlas, 2004.
251
______. Instrução Normativa SRF nº 680, de 2 de outubro de 2006. Disponível
em: <http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/ins/2006/in6802006.htm>.
Acesso em: 18 ago. 2012.
252
VAILLANT, Marcel. O Brasil e seus três vizinhos do sul: duas décadas de
integração em sete dimensões. Disponível em: <http://www.funcex.org.br/
publicacoes/rbce/material/rbce/107_MV.pdf>. Acesso em: 20 jun. 2012.
VAZQUEZ, José Lopes. Comércio exterior brasileiro. 8. ed. São Paulo: Atlas,
2007. Disponível em: <http://www.portogente.com.br/portopedia/Entreposto_
Industrial_-_Recof/>. Acesso em: 20 out. 2012.
253
ANOTAÇÕES
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
254
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
255