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2009
Copyright © UNIASSELVI 2009
Elaboração:
Prof. Valdecir Knuth
657.42
K786c Knuth, Valdecir.
Caderno de Estudos: Custos Industriais/ Valdecir
Knuth. Centro Universitário Leonardo da Vinci –
Indaial: Grupo UNIASSELVI, 2009.x ; 190 p.: il.
Inclui bibliografia.
ISBN 978-85-7830-232-0
III
O material apresentado tem o objetivo de orientar os seus estudos.
Porém, a busca de mais informações e uma atualização constante são
indispensáveis para o enriquecimento de seus conhecimentos. Então, vamos
ao estudo do nosso caderno!
“O mundo que criamos hoje, como Resultado de nosso pensamento,
tem agora problemas que não podem ser resolvidos se pensarmos
da mesma forma que quando criamos.” (Albert Einstein)
Valdecir Knuth
IV
NOTA
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 - CONCEITUAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS
E MÉTODOS DE CUSTEIO..................................................................................... 1
VII
3.3 FORMA DA APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS VARIÁVEIS........................................ 47
3.4 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO......................................................................................... 53
3.5 PONTO DE EQUILÍBRIO....................................................................................................... 54
LEITURA COMPLEMENTAR............................................................................................................. 57
RESUMO DO TÓPICO 3..................................................................................................................... 59
AUTOATIVIDADE............................................................................................................................... 61
VIII
3.3 FORMAÇÃO DE PREÇOS...................................................................................................... 112
3.4 DETERMINAÇÃO DO PREÇO............................................................................................. 113
3.4.1 Como os preços são formados............................................................................................ 113
3.4.1.1 Estratégias de preços distintos......................................................................................... 114
3.4.1.2 Estratégias de preços competitivos................................................................................. 115
3.5 ANÁLISE DO COMPOSTO COMPETITIVO.................................................................. 116
3.5.1 Estrutura de custos............................................................................................................... 116
3.5.2 Estratégia e política de preços............................................................................................. 116
3.5.2.1 Produtos.............................................................................................................................. 117
3.5.2.2 Fatores ambientais............................................................................................................. 117
LEITURA COMPLEMENTAR............................................................................................................. 118
RESUMO DO TÓPICO 3..................................................................................................................... 124
AUTOATIVIDADE............................................................................................................................... 126
IX
3 FORMAÇÃO DOS PREÇOS............................................................................................................ 160
4 PONTO DE EQUILÍBRIO................................................................................................................. 170
4.1 PONTO DE EQUILÍBRIO POR PRODUTOS.................................................................. 170
4.2 PONTO DE EQUILÍBRIO GERAL DA EMPRESA....................................................... 179
5 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DA EMPRESA............................................................... 181
LEITURA COMPLEMENTAR............................................................................................................. 183
RESUMO DO TÓPICO 3..................................................................................................................... 186
AUTOATIVIDADE............................................................................................................................... 188
REFERÊNCIAS....................................................................................................................................... 189
X
UNIDADE 1
CONCEITUAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO
DOS CUSTOS E MÉTODOS DE
CUSTEIO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, o(a) acadêmico(a) estará apto(a) a:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos com a finalidade de
auxiliá-lo na compreensão das noções básicas do conceito e classificação
dos gastos industriais, dos aspectos comportamentais dos gastos e dos
principais métodos de custeio existentes que contribuem para o atendimento
dos preceitos legais, fiscais e gerenciais das empresas. Além disso, em cada
um dos tópicos, você encontrará atividades o(a) ajudarão a consolidar o
aprendizado.
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico, estudaremos os conceitos e classificação dos gastos industriais.
Esses gastos são oriundos do processo de produção, que é um conjunto de atividades
para transformar bens em novos produtos, podendo ser denominados de custos,
despesas e demais gastos para a manutenção do sistema produtivo da empresa.
Os custos são aqueles gastos efetuados para produzir algum produto até
deixá-lo em condições de venda. As despesas são necessárias para a manutenção
das atividades da empresa e para a formação dos preços de venda, embora não
tenham relação com o processo industrial de produção. Além disso, existem alguns
tipos de gastos que podem estar ou não relacionados com o sistema de produção.
Outro item que vamos estudar são os Investimentos. Muitas vezes, não
observamos que os investimentos podem se tornar gastos. Pode-se considerar
como exemplo o investimento no imobilizado, que no decorrer do seu uso se
transforma em custo ou despesa.
2 CONCEITUAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO
Com certeza, você já se questionou sobre tudo o que é gasto nas empresas
industriais para produzir algo ou alguma coisa.
Será que este gasto é CUSTO? Se sua resposta for SIM, você está certo,
pois as empresas incorrem em diversos tipos de gastos que são necessários para
deixar seus produtos em condições de venda. Mas não podemos esquecer que
fabricar algum produto não envolve apenas o processo de produção e os custos
necessários para essas atividades. Além das atividades produtivas, é preciso
controlar atividades administrativas como as cobranças de duplicatas, as contas a
pagar dos fornecedores e demais contas necessárias para a aquisição de insumos.
Não podemos esquecer os gastos com folha de pagamento, encargos sociais,
enfim, que existem outros departamentos, como o Departamento de Vendas, o
Departamento Financeiro e o Departamento Contábil, além do Departamento de
Produção. Observe a figura a seguir. De maneira bastante simplificada, pode-se
visualizar as diferenças entre as áreas de Produção e as áreas de Administração.
São duas coisas bastante distintas, porém necessárias para a manutenção das
atividades de uma empresa e do seu desenvolvimento.
3
UNIDADE 1 | CONCEITUAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS E MÉTODOS DE CUSTEIO
UNI
2.1 CUSTOS
Bem, caro(a) acadêmico(a), estamos agora envolvidos na definição de
custos. Você sabe o que significa custos?
Para Crepaldi (1998, p. 56), os “[...] custos são gastos (ou sacrifícios
econômicos) relacionados com a transformação de ativos (exemplo: consumo
de matéria-prima ou pagamento de salários)”.
4
TÓPICO 1 | CONCEITOS E CLASSIFICAÇÃO DOS GASTOS
E
IMPORTANT
d) O custo é também um gasto, só que reconhecido como tal, isto é, como custo
no momento da utilização dos fatores de produção (bens e serviços) para a
fabricação de um produto ou execução de um serviço.
NOTA
5
UNIDADE 1 | CONCEITUAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS E MÉTODOS DE CUSTEIO
• gastos com manutenção das máquinas da fábrica (que são utilizados no processo
industrial de produção).
6
TÓPICO 1 | CONCEITOS E CLASSIFICAÇÃO DOS GASTOS
E
IMPORTANT
2.2 DESPESAS
Caro(a) acadêmico(a), já aprendemos o que são custos. Agora vamos
estudar as DESPESAS. Mas o que são as DESPESAS?
De acordo com Martins (2000, p. 26), as despesas são “[...] bem ou serviço
consumidos direta ou indiretamente para a obtenção de receitas”.
7
UNIDADE 1 | CONCEITUAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS E MÉTODOS DE CUSTEIO
E
IMPORTANT
Viu só?
E
IMPORTANT
8
TÓPICO 1 | CONCEITOS E CLASSIFICAÇÃO DOS GASTOS
E
IMPORTANT
DICAS
9
UNIDADE 1 | CONCEITUAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS E MÉTODOS DE CUSTEIO
2.3 GASTOS
Os gastos podem ser aplicados em todos os bens e serviços adquiridos,
não importando a forma de pagamento, seja com matéria-prima, material de
expediente, máquinas, veículos ou contratação de serviços em geral.
10
TÓPICO 1 | CONCEITOS E CLASSIFICAÇÃO DOS GASTOS
DICAS
Bem caro(a) acadêmico(a)! Agora que vimos o que são gastos, vamos
estudar e compreender o que são investimentos.
2.4 INVESTIMENTOS
O investimento consiste em tudo o que é necessário para o desenvolvimento
das atividades. Por exemplo: uma indústria necessita de materiais e máquinas.
Os materiais são classificados temporariamente como investimentos circulantes,
pois serão consumidos no processo produtivo (estão localizados nos estoques da
empresa), e as máquinas são classificadas como investimentos permanentes (no
Ativo Imobilizado), pois se restringem ao uso na transformação dos materiais
para o produto final.
DICAS
11
RESUMO DO TÓPICO 1
Caro(a) acadêmico(a), chegamos ao final do tópico 1. Vamos fazer uma
revisão do que estudamos até agora?
12
AUTOATIVIDADE
13
14
UNIDADE 1
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Os custos podem ser classificados de diversas maneiras conforme o
tipo de gasto existente. Seus aspectos comportamentais dizem respeito a essa
classificação que, dependendo da sua finalidade, podem ser identificados como
custos diretos ou variáveis e custos indiretos ou fixos.
Os custos fixos, por outro lado, não variam de acordo com o volume de
produção. Imagine que uma empresa possui um departamento chamado de
Supervisão Industrial ou Gerência Industrial. Nas atividades desse departamento,
que possuem relação apenas com as atividades de controle e gerenciamento da
produção, haverá gastos que independem da existência de produção ou não. Por
essa característica comportamental, eles são tratados como custos fixos.
15
UNIDADE 1 | CONCEITUAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS E MÉTODOS DE CUSTEIO
2 ASPECTOS COMPORTAMENTAIS
Caro(a) acadêmico(a)! Vamos analisar os aspectos comportamentais dos
custos. Iniciaremos pelos custos variáveis ou diretos.
16
TÓPICO 2 | ASPECTOS COMPORTAMENTAIS DOS GASTOS
DICAS
• Seu valor total varia na proporção direta do volume de produção. Se utilizar 100
gramas para cada unidade produzida, simulando com dez unidades em produção,
o consumo será de 1.000 gramas ou um quilo de matéria-prima para esse produto.
17
UNIDADE 1 | CONCEITUAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS E MÉTODOS DE CUSTEIO
DICAS
CUSTOS DIRETOS
São aqueles que podem ser diretamente apropriados aos produtos bastando existir uma
medida de consumo (quilograma de materiais consumidos, embalagens utilizadas, horas de
mão-de-obra utilizadas e até mesmo quantidade de energia elétrica consumida).
Podemos dizer também que são aqueles que se identificam e são apropriados diretamente
ao produto e variam proporcionalmente à quantidade produzida, sendo possível conhecer
exatamente quanto cada produto utiliza de custo, existindo uma medida de consumo.
18
TÓPICO 2 | ASPECTOS COMPORTAMENTAIS DOS GASTOS
UNI
E
IMPORTANT
19
UNIDADE 1 | CONCEITUAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS E MÉTODOS DE CUSTEIO
c) Outros custos indiretos: são os demais gastos com itens que também participam
do processo produtivo, mas não se identificam diretamente com o produto.
Exemplo: depreciação de equipamentos, seguros do prédio industrial, energia
elétrica e aluguel.
DICAS
Rateio Critério de rateio significa adotar uma forma de dividir esses custos
fixos por quantidade de volume de produção, ou horas totais disponíveis dos funcionários
contratados pela fábrica, ou peso total do volume de produção realizada, dentre outras
formas possíveis.
20
TÓPICO 2 | ASPECTOS COMPORTAMENTAIS DOS GASTOS
DICAS
21
UNIDADE 1 | CONCEITUAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS E MÉTODOS DE CUSTEIO
DICAS
22
RESUMO DO TÓPICO 2
Caro(a) acadêmico(a), chegamos ao final do Tópico 2, no qual estudamos
os gastos (custos e despesas) e seus aspectos comportamentais, sendo possível
compreender os seguintes assuntos:
• Os custos variáveis ou diretos são aqueles que mantêm uma relação direta com
o volume de produção ou serviço.
23
AUTOATIVIDADE
3 Fale sobre o único elemento concreto que pode ser fisicamente reconhecido
no produto acabado.
24
UNIDADE 1
TÓPICO 3
MÉTODOS DE CUSTEIO
1 INTRODUÇÃO
Caro(a) acadêmico(a), neste tópico conheceremos quais são os sistemas
de custeio existentes. Sabe-se que cada país possui o seu sistema de custeio com
base em critérios legais próprios existentes. No Brasil, é aceito apenas o sistema
de custeio por absorção.
E
IMPORTANT
25
UNIDADE 1 | CONCEITUAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS E MÉTODOS DE CUSTEIO
E
IMPORTANT
Para Beulke e Berto (2005, p. 32). “[...] esse sistema de custeio se caracteriza
pela apropriação de todos os custos aos produtos (tanto variáveis como fixos, ou
então tanto diretos como indiretos)”.
26
TÓPICO 3 | MÉTODOS DE CUSTEIO
DICAS
E
IMPORTANT
27
UNIDADE 1 | CONCEITUAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS E MÉTODOS DE CUSTEIO
Mas como proceder com esses custos fixos para serem identificados aos
produtos?
DICAS
Para os Custos Fixos serem identificados aos produtos deverão ser rateados.
Como pode ser efetivado o rateio dos custos indiretos aos produtos? O
rateio pode ser realizado com base em:
• horas de produção;
• quantidade de produção em peças;
• quantidade de produção consumida de matéria-prima;
• área útil da fábrica.
28
TÓPICO 3 | MÉTODOS DE CUSTEIO
Apenas os gastos que não são específicos da produção, isto é, que não
estão ligados à fabricação como os administrativos, os financeiros e as vendas,
não são absorvidos pelos produtos. São chamados de despesas do período. A sua
função é relacionada ao tempo, ou seja, o período necessário para a produção e
não com a fabricação dos produtos.
DICAS
Rateio significa dividir ou distribuir os custos de acordo com algum critério que
pode ser por número total de unidades produzidas ou número total de horas de produção,
dentre outras formas.
29
UNIDADE 1 | CONCEITUAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS E MÉTODOS DE CUSTEIO
Percebeu a diferença?
E
IMPORTANT
30
TÓPICO 3 | MÉTODOS DE CUSTEIO
E
IMPORTANT
31
UNIDADE 1 | CONCEITUAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS E MÉTODOS DE CUSTEIO
Matéria - prima,
M.O Direta,
Energia (parte)
VARIÁVEIS
Custos Estoque de
Produção em
Produtos
M.O Indireta, Produtos Andamento
Acabados
depreciação,
aluguel, Energia
(parte)
PELA
FIXOS
VENDA
Despesas
Administrativas
FIXAS
RESULTADO
VENDAS
Despesas do (-) C.P.V.
= RESULT. BRUTO
Período (-) DESP. ADM.
(-) DESP. VENDAS
= RESUL. LIQUIDO
Despesas de
Vendas
VARIÁVEIS
Despesas de
Vendas
FIXAS
FONTE: Autor
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
+ Receita de Vendas
( - ) Custo do Produto Vendido
= RESULTADO BRUTO
( - ) Custo Fixo de Produção
( - ) Despesas Administrativas
( - ) Despesas de Vendas
= RESULTADO DO PERÍODO
32
TÓPICO 3 | MÉTODOS DE CUSTEIO
Observe que existe apenas a conta do CPV - Custo dos Produtos Vendidos
ou CMV - Custo de Mercadorias Vendidas, como alguns autores preferem. Em
seguida, as Receitas de Vendas.
E
IMPORTANT
• O sistema considera o total dos custos por produto, que aqui são demonstrados
pelos custos fixos e variáveis.
• O sistema é utilizado para a formação dos estoques da empresa como os
produtos em elaboração e os produtos acabados, mas somente se aplicam os
inerentes ao setor produtivo.
33
UNIDADE 1 | CONCEITUAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS E MÉTODOS DE CUSTEIO
34
TÓPICO 3 | MÉTODOS DE CUSTEIO
FONTE: Autor
FONTE: Autor
DICAS
35
UNIDADE 1 | CONCEITUAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS E MÉTODOS DE CUSTEIO
CPV
Valor Unit Valor Total
2.400 R$ 112,00 R$ 268.800,00 Atual
Total R$ 268.800,00
ESTOQUE FINAL
Qtde Valor
600 R$ 112,00
Total R$ 67.200,00
FONTE: Autor
36
TÓPICO 3 | MÉTODOS DE CUSTEIO
CPV
Qtde Valor Unit Valor Total
600 R$ 112,00 R$ 67.200,00 Anterior
2.000 R$ 130,00 R$ 260.000,00 Atual
Total R$ 327.200,00
ESTOQUE FINAL
Qtde Valor
100 R$ 130,00
Total R$ 13.000,00
FONTE: Autor
37
UNIDADE 1 | CONCEITUAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS E MÉTODOS DE CUSTEIO
CPV
Qtde Valor Unit Valor Total
100 R$ 130,00 R$ 13.000,00 Anterior
1.900 R$ 127,27 R$ 241.818,18 Atual
Total R$ 254.818,18
ESTOQUE FINAL
Qtde Valor
300 R$ 127,27
Total R$ 38.181,82
FONTE: Autor
38
TÓPICO 3 | MÉTODOS DE CUSTEIO
CPV
Qtde Valor Unit Valor Total
300 R$ 127,27 R$ 38.181,82 Anterior
2.000 R$ 133,00 R$ 266.000,00 Atual
Total R$304.181,82
ESTOQUE FINAL
Qtde Valor
- R$ -
Total R$ -
FONTE: Autor
39
UNIDADE 1 | CONCEITUAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS E MÉTODOS DE CUSTEIO
FONTE: Autor
• matéria-prima;
• mão-de-obra direta de fábrica;
• energia elétrica das máquinas industriais;
• gastos com comissões de vendedores;
• gastos variáveis das vendas dentre outros.
40
TÓPICO 3 | MÉTODOS DE CUSTEIO
DICAS
DICAS
41
UNIDADE 1 | CONCEITUAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS E MÉTODOS DE CUSTEIO
42
TÓPICO 3 | MÉTODOS DE CUSTEIO
E
IMPORTANT
43
UNIDADE 1 | CONCEITUAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS E MÉTODOS DE CUSTEIO
Matéria - prima,
M.O Direta,
Energia (parte)
VARIÁVEIS
Custos Estoque de
Produção em
Produtos
M.O Indireta, Produtos Andamento
Acabados
depreciação,
aluguel, Energia
(parte)
PELA
FIXOS
VENDA
Despesas
Administrativas
FIXAS
RESULTADO
VENDAS
(-) DESP. VAR. VENDAS
Despesas do (-) C.P.V.
Período = MARGEM CONTRIB.
(-) C.F. DE PRODUÇÃO
(-) DESP. ADM.
(-) DESP. FIXAS DE
Despesas de VENDAS
Vendas = RESUL. LIQUIDO
VARIÁVEIS
Despesas de
Vendas
FIXAS
FONTE: Autor
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
+ Receita de Vendas
( - ) Despesa Variável de Vendas
( - ) Custo do Produto Vendido
= MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
( - ) Custo Fixo de Produção
( - ) Despesas Administrativas
( - ) Despesas Fixas de Vendas
= RESULTADO DO PERÍODO
44
TÓPICO 3 | MÉTODOS DE CUSTEIO
E
IMPORTANT
• O custo fixo independe do processo fabril e por não ser alocado ao custo do
produto não precisa de maiores cálculos para rateio aos produtos. Esses custos
fixos são reconhecidos na demonstração do resultado do período.
• Os dados necessários para análise da relação custo/lucro/volume são
rapidamente obtidos.
• Pelo fato de não ocorrer critério de rateio de custos fixos aos produtos, o sistema
evita manipulações nos valores apurados dos custos. Não há como “jogar” mais
ou menos valores de custos aos produtos.
45
UNIDADE 1 | CONCEITUAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS E MÉTODOS DE CUSTEIO
• O custo variável não é aceito pela auditoria externa das entidades que têm capital
aberto, pela legislação do Imposto de Renda e por uma parcela significativa
de contadores. A razão disto é que o custeio variável fere os princípios
fundamentais de contabilidade, em especial os princípios de realização da
receita, da confrontação e da competência (este princípio você conhecerá ou já
conheceu na disciplina de Contabilidade);
• O valor do estoque não mantém relação com o custo total e, isoladamente, não
se aplica para formação do preço de venda. Para isso, é necessário englobar
todos os custos e isto não ocorre com este Sistema de Custeio.
• A fixação do preço de venda não é baseada no custo Direto. No custeio por
absorção, a situação é a mesma, pois o custo total de fabricação também ignora
certos gastos, como os administrativos. Além disso, há evidências de que a
demanda do consumidor e o comportamento da concorrência são fatores que
possuem maior influência sobre os preços do que sobre os custos. Esse tipo de
evidência aumenta quando se fala em preço baseado no mercado
• Não há um único custo unitário que possa ser usado como guia ou como
referência, enquanto o volume for variável.
• Para o processo de tomada de decisão ser mais efetivo, o custeio direto exige
a participação de pessoas mais qualificadas do que no custeio por absorção.
Existe a necessidade de identificar criteriosamente “quanto” de gastos variáveis
de vendas é incorporado aos produtos, ou seja, qual é a participação das vendas
com essa produção.
46
TÓPICO 3 | MÉTODOS DE CUSTEIO
FONTE: Autor
FONTE: Autor
47
UNIDADE 1 | CONCEITUAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS E MÉTODOS DE CUSTEIO
DICAS
CPV
Valor Unit Valor Total
2.400 R$ 70,00 R$ 168.000,00 Atual
Total R$ 168.000,00
ESTOQUE FINAL
Qtde Valor
600 R$ 70,00
Total R$ 42.000,00
FONTE: Autor
48
TÓPICO 3 | MÉTODOS DE CUSTEIO
CPV
Qtde Valor Unit Valor Total
600 R$ 70,00 R$ 42.000,00 Anterior
2.000 R$ 70,00 R$ 140.000,00 Atual
Total R$ 182.000,00
ESTOQUE FINAL
Qtde Valor
100 R$ 70,00
Total R$ 7.000,00
FONTE: Autor
49
UNIDADE 1 | CONCEITUAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS E MÉTODOS DE CUSTEIO
DICAS
No item 3.2.1.1, que trata dos pontos fortes do sistema de custeio variável,
estudamos que existe relação entre o custeio variável e o custeio padrão. Isto é possível
constatar nesta seqüência de cálculos.
CPV
Qtde Valor Unit Valor Total
100 R$ 70,00 R$ 7.000,00 Anterior
1.900 R$ 70,00 R$ 133.000,00 Atual
Total R$ 140.000,00
ESTOQUE FINAL
Qtde Valor
300 R$ 70,00
Total R$ 21.000,00
FONTE: Autor
CPV
Qtde Valor Unit Valor Total
300 R$ 70,00 R$ 21.000,00 Anterior
2.000 R$ 70,00 R$ 140.000,00 Atual
Total R$ 161.000,00
ESTOQUE FINAL
Qtde Valor
- R$ -
Total R$ -
FONTE: Autor
51
UNIDADE 1 | CONCEITUAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS E MÉTODOS DE CUSTEIO
FONTE: Autor
FONTE: Autor
52
TÓPICO 3 | MÉTODOS DE CUSTEIO
E
IMPORTANT
E
IMPORTANT
Caro(a) acadêmico(a)!
MC = Margem de Contribuição
O resultado será:
CT
CV
CF
Quantidade
FONTE: Autor
56
TÓPICO 3 | MÉTODOS DE CUSTEIO
LEITURA COMPLEMENTAR
FAREJADOR DE OPORTUNIDADES
Tatiana Vaz
O mais curioso é que todo o desenvolvimento foi feito sem que as empresas
solicitassem. Elas só tomaram conhecimento quando Mesquita as procurou para
apresentar o projeto. Duas toparam. Uma é a TNG. A outra, a Planet Girl, de
roupas para adolescentes.
57
UNIDADE 1 | CONCEITUAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS E MÉTODOS DE CUSTEIO
Legal. Mas como apresentar os projetos às donas das grifes sem parecer
um intruso? Ora, passando horas em antessalas de executivos e insistindo sem
parar para conseguir uma reunião. “Quando consegui contato não desperdicei a
chance. Reuni todas as informações de mercado e apresentei minhas ideias com a
convicção de entender tanto do ramo quanto eles”, conta Mesquita.
58
RESUMO DO TÓPICO 3
Caro(a) acadêmico(a), chegamos ao final do tópico 3. Vamos fazer uma revisão
do que estudamos até agora?
59
• A margem de contribuição é identificada quando se apura o resultado da
atividade operacional. Conforme os centros de custos produtivos, o resultado é a
identificação de “quanto” aquela unidade está contribuindo para o custeamento dos
demais centros de custos não produtivos, que são os auxiliares e as administrativos,
isto porque apenas os centros de custos produtivos são geradores de receitas.
60
AUTOATIVIDADE
R$
Custos Variáveis R$ 215.000,00 2.000 pç x R$ 107,50
Custos Fixos R$ 120.000,00
Custos Totais R$ 335.000,00
Custo unitário
61
62
UNIDADE 2
APURAÇÃO DOS CUSTOS
INDUSTRIAIS: MÉTODO POR
ABSORÇÃO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, o(a) acadêmico(a) estará apto(a) a:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos com a finalidade de auxiliá-lo
na identificação, separação e apuração dos custos industriais em um processo
produtivo. Para o desenvolvimento desta unidade foi utilizado o método de cus-
teio por absorção, por ser o único método que é aceito pelo fisco brasileiro.
No tópico 1 são identificados os gastos diretos e indiretos do proces-
so produtivo industrial.
No tópico 2 são identificados os gastos de produção considerando
os recursos consumidos, os tempos utilizados no processo de fabricação e a
separação dos custos em diretos e indiretos.
No tópico 3 são apurados os custos de produção com o uso de fichas
apropriadas para a sua identificação e registro desses gastos.
As informações contidas nestas fichas de produção servirão como base para
a apuração do Ponto de Equilíbrio e apuração do resultado final da empresa,
de acordo com os relatórios gerenciais que serão estudados na unidade 3.
Além disso, em cada um dos tópicos, você encontrará atividades o
ajudarão a consolidar os aprendizados.
63
TÓPICO 1 – IDENTIFICAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS
INDUSTRIAIS.
64
UNIDADE 2
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Caro(a) acadêmico(a)! Bem vindo(a) à Unidade 2. Vamos classificar os
Custos Diretos e Indiretos Industriais em uma empresa que produz artigos de
madeira. Este ramo de atividade industrial foi designado apenas com o objetivo de
estabelecer um parâmetro de estudos. Poderíamos utilizar empresas industriais
do ramo têxtil, do ramo de calçados, do ramo de alimentos, entre outros.
E
IMPORTANT
65
UNIDADE 2 | APURAÇÃO DOS CUSTOS INDUSTRIAIS: MÉTODO POR ABSORÇÃO
2 MATERIAIS DIRETOS
Caro(a) acadêmico(a)! Na Unidade 1 deste caderno de estudos, você já
teve oportunidade de estudar os Custos Diretos ou Variáveis.
E
IMPORTANT
E
IMPORTANT
O termo “Variável” designa aquele custo que varia de acordo com o volume
de produção.
66
TÓPICO 1 | IDENTIFICAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS INDUSTRIAIS
67
UNIDADE 2 | APURAÇÃO DOS CUSTOS INDUSTRIAIS: MÉTODO POR ABSORÇÃO
NOTA
DICAS
68
TÓPICO 1 | IDENTIFICAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS INDUSTRIAIS
Você deve observar que além dos números de referências para a melhor
localização dos tipos de embalagens a serem utilizados nos produtos, os valores
por itens também deverão ser distribuídos de acordo com as medidas de cada
produto consumido.
69
UNIDADE 2 | APURAÇÃO DOS CUSTOS INDUSTRIAIS: MÉTODO POR ABSORÇÃO
Vejamos como o autor Padoveze (2009, p. 403) contribui sobre esse assunto:
Normalmente, a mão-de-obra direta padrão é determinada pela
quantidade de horas necessárias do pessoal, ou da quantidade de
funcionários diretos, em todas as áreas do processo de fabricação do
produto. [...] A base para a valorização dos custos de mão-de-obra
direta deve incluir toda a remuneração dos trabalhadores mais os
encargos sociais de caráter genérico.
70
TÓPICO 1 | IDENTIFICAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS INDUSTRIAIS
NOTA
E
IMPORTANT
72
TÓPICO 1 | IDENTIFICAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS INDUSTRIAIS
E
IMPORTANT
73
UNIDADE 2 | APURAÇÃO DOS CUSTOS INDUSTRIAIS: MÉTODO POR ABSORÇÃO
E
IMPORTANT
74
TÓPICO 1 | IDENTIFICAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS INDUSTRIAIS
E
IMPORTANT
O adicional 1/3 s/Férias é exigido por lei, sendo calculado pelo valor da provisão
das Férias/3.
O FGTS 1/3 s/Férias é o valor da provisão de 1/3 das Férias x 8%.
O INSS 1/3 s/Férias é o valor da provisão de 1/3 das Férias x 20%.
75
UNIDADE 2 | APURAÇÃO DOS CUSTOS INDUSTRIAIS: MÉTODO POR ABSORÇÃO
Funcionários 4
Total de Horas Disponíveis 612,00
• Horas Úteis: 40,00 (horas por semana) x 4,25 (número de semanas) x 0,90 (nível
de aproveitamento) = 153 horas úteis.
• Total de Horas Disponíveis: 153 (horas úteis) x 4 funcionários diretos na fábrica.
Warren, Reeve e Fess (2001, p. 11) esclarecem que “[...] o tempo despendido
por um funcionário na fábrica é, normalmente, registrado em cartão ponto ou
cartão de entrada e saída”.
76
TÓPICO 1 | IDENTIFICAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS INDUSTRIAIS
E
IMPORTANT
As 612 horas são disponíveis apenas para os quatro produtos da linha produtiva
da empresa.
NOTA
77
RESUMO DO TÓPICO 1
Caro(a) acadêmico(a), chegamos ao final do Tópico 1. Vamos fazer uma
revisão do que estudamos até agora?
•
A mão-de-obra direta é identificada através da folha de pagamento da empresa.
78
• Com os valores da folha de pagamento dos funcionários diretos (área
produtiva) e indiretos (área não produtiva), podemos facilmente identificar as
horas disponíveis de produção.
79
AUTOATIVIDADE
5 Se o valor dos salários dos funcionários for R$ 9.000,00, mas com os respectivos
encargos sociais inclusos somar o valor de R$ 14.840,00, qual será o valor
adicional da folha de pagamento e seu respectivo impacto em percentual?
6 Apure qual é o montante de horas disponíveis que uma empresa pode ter
no seu processo produtivo se ela tiver seis funcionários. Utilize os demais
dados do quando a seguir:
Nível de
Horas Semana Número de Semanas Horas Úteis
Aproveitamento
40,00 4,25 90%
Funcionários
80
UNIDADE 2 TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico, identificaremos os volumes de produção respectivos para
cada produto, as horas consumidas de cada produto fabricado e também todos
os gastos identificáveis no processo produtivo com o uso de fichas de produção.
Estas fichas devem conter os componentes de consumo direto, que são as matérias-
primas, os gastos com embalagens e as etiquetas. Além disso, vamos conhecer os
gastos indiretos de uma indústria e aprender como classificá-los.
81
UNIDADE 2 | APURAÇÃO DOS CUSTOS INDUSTRIAIS: MÉTODO POR ABSORÇÃO
2 PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO
A sazonalidade do mercado ocasiona uma demanda muito variada entre
os períodos do ano, tanto em relação às quantidades como em relação ao mix de
produtos, provocando picos de demanda em determinados períodos.
NOTA
82
TÓPICO 2 | IDENTIFICAÇÃO DOS GASTOS DE PRODUÇÃO
83
UNIDADE 2 | APURAÇÃO DOS CUSTOS INDUSTRIAIS: MÉTODO POR ABSORÇÃO
E
IMPORTANT
3 DEPRECIAÇÃO
Caro(a) acadêmico(a)! Agora estudaremos a Depreciação. Mas o que vem
a ser Depreciação?
84
TÓPICO 2 | IDENTIFICAÇÃO DOS GASTOS DE PRODUÇÃO
NOTA
E
IMPORTANT
85
UNIDADE 2 | APURAÇÃO DOS CUSTOS INDUSTRIAIS: MÉTODO POR ABSORÇÃO
E
IMPORTANT
86
TÓPICO 2 | IDENTIFICAÇÃO DOS GASTOS DE PRODUÇÃO
Exemplificando:
Para o trabalho de apuração dos custos dos quatro produtos que estamos
utilizando no processo industrial desta unidade, vamos realizar um levantamento
fictício dos bens da empresa.
NOTA
Cada tipo de bem deve ser classificado de acordo com o tempo de vida útil
aceito pelo fisco brasileiro, conforme os prazos admitidos e as taxas estabelecidas.
87
UNIDADE 2 | APURAÇÃO DOS CUSTOS INDUSTRIAIS: MÉTODO POR ABSORÇÃO
88
TÓPICO 2 | IDENTIFICAÇÃO DOS GASTOS DE PRODUÇÃO
Esses gastos farão parte dos custos dos produtos e devemos criar uma
forma de rateio, que neste caderno de estudos será baseado nas horas disponíveis
de produção.
• mão-de-obra;
• máquinas;
• instalações;
• materiais e matérias-primas;
• energia elétrica ou calorífica;
• outros insumos usados ou consumidos na produção.
90
TÓPICO 2 | IDENTIFICAÇÃO DOS GASTOS DE PRODUÇÃO
91
UNIDADE 2 | APURAÇÃO DOS CUSTOS INDUSTRIAIS: MÉTODO POR ABSORÇÃO
92
RESUMO DO TÓPICO 2
Caro(a) acadêmico(a), chegamos ao final do Tópico 2. Vamos fazer uma
revisão do que estudamos até agora?
93
AUTOATIVIDADE
LINHA - NORMAL
TOTAL DE HORAS -
94
UNIDADE 2 TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Caro(a) acadêmico(a)! Bem vindo ao Tópico 3 deste caderno de estudos.
Nos tópicos anteriores, você estudou o que são centros de custos, gastos
com folha de pagamento, horas disponíveis de produção, dentre outros.
Agora chegou a hora de você colocar em prática o que foi estudado nos
tópicos anteriores.
2 FICHA DE PRODUÇÃO
Caro(a) acadêmico(a)! Na ficha de produção, são apresentados os
materiais e insumos utilizados na produção de determinado produto. Com essa
ficha, é possível identificar quais são os custos alocados na produção, de acordo
com o consumo existente.
95
UNIDADE 2 | APURAÇÃO DOS CUSTOS INDUSTRIAIS: MÉTODO POR ABSORÇÃO
Outro fator que deve ser destacado é o número de horas disponíveis para
a produção e o valor efetivamente gasto em horas de produção, determinado de
acordo com o custo-hora que estudamos no item 2 do Tópico 2 desta unidade -
Planejamento da Produção.
96
TÓPICO 3 | APURAÇÃO DOS CUSTOS (FICHAS DE PRODUÇÃO)
E
IMPORTANT
NOTA
97
UNIDADE 2 | APURAÇÃO DOS CUSTOS INDUSTRIAIS: MÉTODO POR ABSORÇÃO
E
IMPORTANT
98
TÓPICO 3 | APURAÇÃO DOS CUSTOS (FICHAS DE PRODUÇÃO)
E
IMPORTANT
99
UNIDADE 2 | APURAÇÃO DOS CUSTOS INDUSTRIAIS: MÉTODO POR ABSORÇÃO
100
TÓPICO 3 | APURAÇÃO DOS CUSTOS (FICHAS DE PRODUÇÃO)
101
UNIDADE 2 | APURAÇÃO DOS CUSTOS INDUSTRIAIS: MÉTODO POR ABSORÇÃO
102
TÓPICO 3 | APURAÇÃO DOS CUSTOS (FICHAS DE PRODUÇÃO)
103
UNIDADE 2 | APURAÇÃO DOS CUSTOS INDUSTRIAIS: MÉTODO POR ABSORÇÃO
Ref.
2700 Embalagens e Materiais Ad Quantidade Custo por item RS
2800 Etiqueta produto 1,00000 R$ 0,01603 R$ 0,01603
2400 Etiqueta volume 0,250000 R$ 0,02115 R$ 0,00529
Fpp/para Amarração 0,740000 R$ 0,03611 R$ 0,06283
Total de Embalagens e Materiais Adicionais (R$ por un R$ 0,08415
104
TÓPICO 3 | APURAÇÃO DOS CUSTOS (FICHAS DE PRODUÇÃO)
3 PREÇOS DE VENDAS
Caro(a) Acadêmico(a)! Bem-vindo(a) ao terceiro item deste tópico. Aqui
estudaremos os preços de vendas.
105
UNIDADE 2 | APURAÇÃO DOS CUSTOS INDUSTRIAIS: MÉTODO POR ABSORÇÃO
DICAS
106
TÓPICO 3 | APURAÇÃO DOS CUSTOS (FICHAS DE PRODUÇÃO)
• a empresa vai estabelecer pela primeira vez o preço do produto num determinado
mercado;
• a concorrência ameaça os novos negócios da empresa com preços e prazo
agressivos (abaixo da tabela normal);
• a demanda das indústrias se relaciona diretamente com os preços praticados;
• os objetivos da empresa se ligam ao retorno do investimento e ao retorno
sobre vendas;
• os objetivos de lucratividade e de participação de mercado exigem uma política
flexível de preços.
Podem ainda existir outros dois fatores que devem ser considerados na
formação do preço de venda, que são: acompanhar a concorrência ou diferenciar
o produto para fugir de uma guerra de preços.
107
UNIDADE 2 | APURAÇÃO DOS CUSTOS INDUSTRIAIS: MÉTODO POR ABSORÇÃO
108
TÓPICO 3 | APURAÇÃO DOS CUSTOS (FICHAS DE PRODUÇÃO)
UNI
O preço de venda de uma mercadoria pode ser definido com base em três
procedimentos:
Baseado na concorrência, quando se busca conhecer o valor praticado por outras
empresas e aplica-se um diferencial para mais ou para menos;
Baseado em dados técnicos, opção em que a empresa levanta informações sobre o custo
de aquisição da mercadoria, os impostos incidentes sobre o preço de venda, as despesas
comerciais, as despesas financeiras etc., e define o lucro que deseja obter;
Aleatório, quando a empresa define seu preço com base em estimativas de lucros, sempre
considerando a melhor rentabilidade possível
109
UNIDADE 2 | APURAÇÃO DOS CUSTOS INDUSTRIAIS: MÉTODO POR ABSORÇÃO
Atualmente, a formação dos preços tem sido um ponto cada vez mais
importante dentro das organizações, pois os clientes estão mais exigentes
quanto aos produtos ou serviços que desejam adquirir. Nesse sentido, é preciso
oferecer produtos e/ou serviços de qualidade a um preço que os clientes estejam
dispostos a pagar.
112
TÓPICO 3 | APURAÇÃO DOS CUSTOS (FICHAS DE PRODUÇÃO)
113
UNIDADE 2 | APURAÇÃO DOS CUSTOS INDUSTRIAIS: MÉTODO POR ABSORÇÃO
114
TÓPICO 3 | APURAÇÃO DOS CUSTOS (FICHAS DE PRODUÇÃO)
e) Preço predatório: Certos preços são estabelecidos por tradições. Esses preços
costumeiros tendem a permanecer imutáveis por um longo período de tempo
(preço do cafezinho, preço do jornal). Neste caso, a demanda é elástica acima
do preço tradicional e inelástica abaixo dele. Um aumento de preço acima do
preço de percepção tradicional conduz a uma grande redução nas vendas.
g) Preço cativo: Essa é a estratégia em que um produto básico, tal como aparelho
de barbear, é precificado por baixo, mas os lucros dos produtos associados
necessários para o funcionamento do produto básico (lâminas de barbear)
compensam a falta de lucro no produto básico.
h) Preço isca e preço líder: Preço isca é o método de atração de clientes pelo
oferecimento para vendas de itens de baixo preço com a intenção de vender
os produtos mais caros. Disponibilizam-se os produtos mais baratos, mas
utilizam-se métodos de vendas para transferir os clientes para os produtos
mais caros.
115
UNIDADE 2 | APURAÇÃO DOS CUSTOS INDUSTRIAIS: MÉTODO POR ABSORÇÃO
116
TÓPICO 3 | APURAÇÃO DOS CUSTOS (FICHAS DE PRODUÇÃO)
3.5.2.1 Produtos
A análise das linhas de produtos do concorrente também é um fator relevante,
pois ele pode oferecer produtos complementares que provocam uma percepção de
valor agregado maior, estimulando a intenção de compra do consumidor.
117
UNIDADE 2 | APURAÇÃO DOS CUSTOS INDUSTRIAIS: MÉTODO POR ABSORÇÃO
LEITURA COMPLEMENTAR
Roberta Namour
118
TÓPICO 3 | APURAÇÃO DOS CUSTOS (FICHAS DE PRODUÇÃO)
Aos 47 anos, pode-se dizer que, na arte das aquisições, ele já chegou lá. Em 26
anos, comprando um negócio atrás do outro, transformou a empresa em que começou
como estagiário em uma holding de nove mil funcionários e com um faturamento de
R$ 1 bilhão. Ao longo desse período, Cosentino incorporou 21 empresas.
Desde então, esse esquema se tornou uma Bíblia para a equipe da Totvs.
Se a transação não se encaixar nessas regras preestabelecidas, nada o faz seguir
adiante. "Quando começamos uma incorporação, deixamos claro que os valores
serão sempre os da Totvs. Não há discussão nesse sentido", afirma Cosentino. Mas,
salvo raras exceções, discordâncias não fazem parte do dia a dia do executivo.
119
UNIDADE 2 | APURAÇÃO DOS CUSTOS INDUSTRIAIS: MÉTODO POR ABSORÇÃO
Daquele encontro, ele saiu com uma sociedade de 50%. Nascia ali a
Microsiga, que, em 1989, engoliu a Siga de Haberkorn. A empresa, no entanto,
não tinha capital suficiente para alimentar a ambição de Cosentino. Duas decisões
foram cruciais para saciar seu apetite. A primeira foi a entrada do fundo de private
equity Advent Internacional.
120
TÓPICO 3 | APURAÇÃO DOS CUSTOS (FICHAS DE PRODUÇÃO)
No dia seguinte, é preciso colocar em prática o que foi planejado, por mais
que doa”, afirma Cosentino. “Na época eu não estava de acordo e fui pressionado
pelos acionistas a aceitar”, lembra Abuhab, que atualmente faz parte do conselho e
é um dos principais acionistas da Totvs. “Hoje reconheço que eles estavam certos”.
A nova diretoria da Datasul foi nomeada no dia seguinte à assinatura do contrato.
Mas nem sempre as transações terminam com final feliz para os donos
das empresas incorporadas. Eles se dizem incapazes de tecer críticas a Cosentino.
Porém, nenhum deles permaneceu por mais de um ano na Totvs. "Não encontrei
espaço para minhas ideias. Eles já estavam bem formatados", afirma Álvaro
Junckes, ex-presidente da Logocenter.
Essa postura é vista com ressalvas por uns, mas com bons olhos por outros.
Segundo Ernesto Haberkorn, é esse perfil racional que o permite comandar um
império de nove mil súditos.
121
UNIDADE 2 | APURAÇÃO DOS CUSTOS INDUSTRIAIS: MÉTODO POR ABSORÇÃO
122
TÓPICO 3 | APURAÇÃO DOS CUSTOS (FICHAS DE PRODUÇÃO)
A Fórmula de Cosentino
123
RESUMO DO TÓPICO 3
Caro(a) acadêmico(a), chegamos ao final do Tópico 3. Vamos fazer uma
revisão do que estudamos até agora?
124
• Muitas empresas costumam confundir na prática o mark-up com o lucro sobre
a venda. O mark-up é um índice que é adicionado aos custos e despesas de uma
organização, formando o preço de venda.
• Sem dúvida, o custo de fabricação dos produtos é uma variável que desempenha
um papel importante principalmente pelo fato de que, a não ser em circunstâncias
muito especiais, a empresa não pode vender por um preço abaixo do custo.
125
AUTOATIVIDADE
126
5 Qual é o preço ideal de vendas?
7 O preço de venda de uma mercadoria pode ser definido com base em três
procedimentos. Quais são?
127
128
UNIDADE 3
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos para auxiliá-lo na identifi-
cação da gestão dos processos gerenciais e relatórios de desempenho.
A gestão dos processos de produção envolve o planejamento de pro-
dução, fluxo, níveis de processos, tempo do ciclo produtivo, eficácia e satis-
fação do cliente.
É importante compreender as características do sistema de custeio
por ordem de produção e por processo, para identificar as vantagens e des-
vantagens e estabelecer a política de redução de custos, auxiliando na melho-
ria dos resultados da empresa.
Com base nos relatórios gerais de desempenho, é possível analisar e
aplicar as margens variáveis para aplicação do mark-up na formação dos pre-
ços de vendas, além da apuração do ponto de equilíbrio geral e por produto.
Para o encerramento da Unidade 3, foi aplicada uma demonstração
de resultados do exercício com a finalidade de avaliar, de acordo com os
exemplos aplicados, se a empresa apresenta lucro ou prejuízo.
Além disso, em cada um dos tópicos, você encontrará atividades que
o(a) ajudarão a consolidar os aprendizados.
129
TÓPICO 1 – GESTÃO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
130
UNIDADE 3
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Olá Caro(a) Acadêmico(a)! Bem-vindo(a) ao Tópico 1 da Unidade 3.
2 PLANEJAMENTO DE PRODUÇÃO
Nas empresas do ramo industrial, é necessário conhecer todas as técnicas
de manufatura e processo, porque cada lote de produção de peças (batches) possui
características próprias. Um exemplo disso são os dados do desenvolvimento
prático utilizado neste caderno de estudos. É importante ressaltar que são peças
produzidas em madeira e para cada modelo de referência é necessário um
planejamento de produção que não comprometa o ritmo das atividades e do
processo, otimizando os tempos empregados em mão de obra e uso de máquinas
por hora e layout de produção.
131
UNIDADE 3 | GESTÃO DOS PROCESSOS GERENCIAIS E RELATÓRIOS DE DESEMPENHO
E
IMPORTANT
132
TÓPICO 1 | GESTÃO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
NOTA
É importante evitar que o defeito da produção perdure até a etapa final do ciclo
produtivo, comprometendo os resultados da empresa.
Cogan (2002, p. 96) esclarece que a força de trabalho pode contribuir para
a redução estratégica dos custos, pois sem ação não há resultado:
A forma como se trabalha pode ter que mudar a fim de reduzir custos.
Em última análise, essa mudança pode conduzir ao envolvimento/
comprometimento da força de trabalho, que como se sabe, muitas vezes é
o que está mais próximo da ação que conduz ao melhoramento contínuo.
3 REDESENHANDO PROCESSOS
O máximo valor agregado ao produto/serviço para o cliente é diretamente
relacionado à focalização dos processos que impulsionam a empresa e a criação de
uma mentalidade inovadora. O grau de redesenho de um processo corresponde
à distância entre o que tem valor para o cliente e o atual nível de desempenho. O
intervalo de variação do redesenho vai de 0% (sem mudança) a 100% (eliminação
do processo ou criação de um novo processo).
DICAS
134
TÓPICO 1 | GESTÃO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
135
UNIDADE 3 | GESTÃO DOS PROCESSOS GERENCIAIS E RELATÓRIOS DE DESEMPENHO
DICAS
O primeiro passo é descer para o nível dos quatro processos centrais e seus
processos de apoio. Logo se percebe que este nível também é demasiadamente abrangente
e complexo para permitir uma análise rápida; assim, é preciso continuar simplificando.
136
TÓPICO 1 | GESTÃO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
No começo de seu ciclo de vida costumam ser muito eficientes. Podem passar
por uma fase inicial de refinamento e adaptação, à medida que se ganha experiência,
o que aumenta sua eficácia no ambiente organizacional específico em que se
encontram. Essas mudanças costumam ser de pouca importância e construtivas.
3.4 EFICÁCIA
O processo começa a incorporar etapas extras, em geral visando
localizar e sanar erros, dividir responsabilidades entre as linhas da empresa e
criar especialistas em determinadas funções. Começa a surgir ambiguidade de
responsabilidade e autoridade. A redundância de etapas torna-se comum.
137
UNIDADE 3 | GESTÃO DOS PROCESSOS GERENCIAIS E RELATÓRIOS DE DESEMPENHO
3.7 MEDIÇÕES
Fixar metas mensuráveis, desafiadoras e viáveis é sempre uma tarefa
difícil, mas que se torna mais fácil com o passar do tempo, à medida que os
integrantes do Comitê Diretor adquirem experiência e confiança no que é possível
realizar mediante o redesenho.
138
TÓPICO 1 | GESTÃO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
Apesar de ser um processo que satisfaz o cliente, ele contém etapas que
não agregam valor. Essas etapas são consideradas desperdício porque aumentam
desnecessariamente o tempo e os gastos sem representar valor algum aos olhos
do cliente.
139
RESUMO DO TÓPICO 1
140
• Com efeito, toda a operação de uma empresa poderia ser considerada, de
acordo com a definição de processo dessas dimensões, contudo, seria complicada
demais. Portanto, para fins de análise, é mais conveniente decompor a “árvore
genealógica” de processos da empresa em dimensões manejáveis.
• Há uma série de processos que são essenciais para a gestão da empresa, mas que,
aparentemente, não atendem aos requisitos de agregar valor e não transformam
fisicamente o trabalho ou produto porque o cliente não está disposto a pagar por
isso. Você poderia questionar se o processo todo tem valor ou deveria ser eliminado.
141
AUTOATIVIDADE
142
UNIDADE 3
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Olá caro(a) acadêmico(a)! Bem-vindo(a) ao Tópico 2 da Unidade 3.
143
UNIDADE 3 | GESTÃO DOS PROCESSOS GERENCIAIS E RELATÓRIOS DE DESEMPENHO
E
IMPORTANT
• Apuração de resultados: Este sistema permite efetuar uma apuração preliminar dos
resultados obtidos como consequência da produção e venda de um determinado
lote. Esta apuração preliminar de resultados é feita através da comparação entre
o preço de venda correspondente e os custos acumulados naquela ordem. Tal
apuração preliminar de resultados independe da apuração periódica de lucros.
• Custo real: O custo primário real de uma certa ordem específica só poderá ser
conhecido uma vez que a ordem esteja completamente concluída. Os custos
indiretos reais, por sua vez, só poderão ser conhecidos uma vez encerrado o
período contábil.
145
UNIDADE 3 | GESTÃO DOS PROCESSOS GERENCIAIS E RELATÓRIOS DE DESEMPENHO
DICAS
c) Para o cálculo do custo médio do período são usados conceitos como grau de
acabamento e unidades equivalentes de produção, pois nem sempre todos os
produtos encontram-se acabados no final do período.
146
TÓPICO 2 | SISTEMAS DE CUSTO: ORDEM DE PRODUÇÃO E PROCESSO
147
UNIDADE 3 | GESTÃO DOS PROCESSOS GERENCIAIS E RELATÓRIOS DE DESEMPENHO
DICAS
Por isto, a empresa deve se preocupar com as variáveis que ela tem controle
e domínio, que são os custos, pois fazem parte do ambiente interno da empresa.
Para que a Política de Redução de Custos seja eficaz, ela deverá ter caráter
geral e permanente, ou seja, deverá ter uma visão global e de longo prazo.
148
TÓPICO 2 | SISTEMAS DE CUSTO: ORDEM DE PRODUÇÃO E PROCESSO
149
UNIDADE 3 | GESTÃO DOS PROCESSOS GERENCIAIS E RELATÓRIOS DE DESEMPENHO
a) Comprar ou Fabricar?
A busca do menor custo de cada recurso deve ser feita tentando-se reduzir
a QUANTIDADE empregada do recurso e, ao mesmo tempo, o PREÇO unitário
de cada unidade de recurso empregada.
E
IMPORTANT
150
RESUMO DO TÓPICO 2
• Neste tópico, estudamos que um dos objetivos dos custos é a avaliação dos gastos
dos produtos fabricados.
• Emprega-se o sistema de custeio por processo quando a empresa produz muitas unidades
do mesmo produto.
• As empresas que mais utilizam o sistema de acumulação por processo são aquelas
que fabricam produtos idênticos ou quase idênticos, tais como cimento, produtos
químicos, petróleo, álcool, açúcar e também indústrias de serviços, tais como
saneamento básico, telefonia e energia elétrica.
• Para que a política de redução de custos seja eficaz, ela deverá ter caráter geral e
permanente, ou seja, deverá ter uma visão global e de longo prazo.
152
AUTOATIVIDADE
153
154
UNIDADE 3
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Olá, caro(a) acadêmico(a)! Bem vindo(a) ao Tópico 3 da Unidade 3.
2 MARGENS VARIÁVEIS
Um dos primeiros pontos que devem ser observados, caro(a) acadêmico(a),
compreende os percentuais variáveis que compõem a formação do preço de venda
dos produtos. Neste tópico, serão estudados três tipos de percentuais variáveis.
Utilizando os quatro produtos do segmento da madeira que estamos usando
como exemplos desde a Unidade 2, será possível demonstrar para que servem
estes percentuais, bem como a sua apuração.
155
UNIDADE 3 | GESTÃO DOS PROCESSOS GERENCIAIS E RELATÓRIOS DE DESEMPENHO
LINHA - NORMAL
E
IMPORTANT
156
TÓPICO 3 | RELATÓRIOS GERENCIAIS DE DESEMPENHO
LINHA - NORMAL
E
IMPORTANT
157
UNIDADE 3 | GESTÃO DOS PROCESSOS GERENCIAIS E RELATÓRIOS DE DESEMPENHO
LINHA - NORMAL
E
IMPORTANT
E
IMPORTANT
158
TÓPICO 3 | RELATÓRIOS GERENCIAIS DE DESEMPENHO
159
UNIDADE 3 | GESTÃO DOS PROCESSOS GERENCIAIS E RELATÓRIOS DE DESEMPENHO
E
IMPORTANT
160
TÓPICO 3 | RELATÓRIOS GERENCIAIS DE DESEMPENHO
E
IMPORTANT
O valor das despesas gerais e administrativas para o produto DAC 622 foi
apurado da seguinte forma: R$ 11.002,67 / 612 horas = R$ 17,98 por hora alocada.
161
UNIDADE 3 | GESTÃO DOS PROCESSOS GERENCIAIS E RELATÓRIOS DE DESEMPENHO
UNI
UNI
162
TÓPICO 3 | RELATÓRIOS GERENCIAIS DE DESEMPENHO
UNI
E
IMPORTANT
O valor das despesas gerais e administrativas para o produto DAC 615 foi apurado
da seguinte forma: R$ 11.002,67/612 horas = R$ 17,98 por hora alocada.
163
UNIDADE 3 | GESTÃO DOS PROCESSOS GERENCIAIS E RELATÓRIOS DE DESEMPENHO
UNI
UNI
164
TÓPICO 3 | RELATÓRIOS GERENCIAIS DE DESEMPENHO
UNI
165
UNIDADE 3 | GESTÃO DOS PROCESSOS GERENCIAIS E RELATÓRIOS DE DESEMPENHO
E
IMPORTANT
O valor das despesas gerais e administrativas para o produto D350 foi apurado
da seguinte forma: R$ 11.002,67/612 horas = R$ 17,98 por hora alocada.
UNI
UNI
UNI
167
UNIDADE 3 | GESTÃO DOS PROCESSOS GERENCIAIS E RELATÓRIOS DE DESEMPENHO
E
IMPORTANT
O valor das despesas gerais e administrativas para o produto D961 foi apurado
da seguinte forma: R$ 11.002,67/612 horas = R$ 17,98 por hora alocada.
UNI
168
TÓPICO 3 | RELATÓRIOS GERENCIAIS DE DESEMPENHO
UNI
UNI
169
UNIDADE 3 | GESTÃO DOS PROCESSOS GERENCIAIS E RELATÓRIOS DE DESEMPENHO
4 PONTO DE EQUILÍBRIO
Caro(a) acadêmico(a)! Após apurados os valores dos custos de cada
produto e também realizada a formação do preço de venda, vamos apurar o
ponto de equilíbrio.
E
IMPORTANT
170
TÓPICO 3 | RELATÓRIOS GERENCIAIS DE DESEMPENHO
171
UNIDADE 3 | GESTÃO DOS PROCESSOS GERENCIAIS E RELATÓRIOS DE DESEMPENHO
172
TÓPICO 3 | RELATÓRIOS GERENCIAIS DE DESEMPENHO
E
IMPORTANT
173
UNIDADE 3 | GESTÃO DOS PROCESSOS GERENCIAIS E RELATÓRIOS DE DESEMPENHO
174
TÓPICO 3 | RELATÓRIOS GERENCIAIS DE DESEMPENHO
175
UNIDADE 3 | GESTÃO DOS PROCESSOS GERENCIAIS E RELATÓRIOS DE DESEMPENHO
176
TÓPICO 3 | RELATÓRIOS GERENCIAIS DE DESEMPENHO
177
UNIDADE 3 | GESTÃO DOS PROCESSOS GERENCIAIS E RELATÓRIOS DE DESEMPENHO
178
TÓPICO 3 | RELATÓRIOS GERENCIAIS DE DESEMPENHO
E
IMPORTANT
Muitas vezes, a empresa necessita saber qual é o seu ponto de equilíbrio geral.
Isto permite colocar a empresa em um patamar de informações que vislumbra o mercado
geral de atuação.
E
IMPORTANT
179
UNIDADE 3 | GESTÃO DOS PROCESSOS GERENCIAIS E RELATÓRIOS DE DESEMPENHO
EM SC OUTRAS UF BRASÍLIA
Custos Variáveis + Despesas Variáveis
R$ 248.714,34 R$ 229.017,60 R$ 212.092,32
Vendas
R$ 282.905,11 R$ 261.495,61 R$ 243.098,56
180
TÓPICO 3 | RELATÓRIOS GERENCIAIS DE DESEMPENHO
E
IMPORTANT
181
UNIDADE 3 | GESTÃO DOS PROCESSOS GERENCIAIS E RELATÓRIOS DE DESEMPENHO
Para isso, usaremos a base das vendas dos produtos na sua totalidade,
pois como estamos fazendo uma simulação, nada melhor que considerarmos
toda a produção do período como venda efetiva. Vamos verificar o resultado?
EM SC OUTRAS UF BRASÍLIA
Receitas de Vendas R$ 282.905,11 R$ 261.495,61 R$ 243.098,56
Custos e Despesas Variáveis R$ (248.714,34) R$ (229.017,60) R$ (212.092,32)
Despesas Fixas R4 (11.558,36) R$ (11.558,36) R$ (11.558,36)
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TÓPICO 3 | RELATÓRIOS GERENCIAIS DE DESEMPENHO
LEITURA COMPLEMENTAR
ENCHA O TANQUE DE AR
Portfólio inovador: o futurista AirPod (no alto à esq.) e o CityFlow Air são
as apostas da MDI
183
UNIDADE 3 | GESTÃO DOS PROCESSOS GERENCIAIS E RELATÓRIOS DE DESEMPENHO
O primeiro lote de cerca de 100 unidades foi vendido à Air France/ KLM,
que vai usar o AirPod One para o transporte de passageiros e pequenas cargas
nos aeroportos Charles de Gaulle, em Paris (França) e Schipol, em Amsterdã
(Holanda). Apesar disso, resta a seguinte dúvida: esse tipo de veículo será capaz
de encantar os consumidores europeus e americanos? O empresário acredita que
sim. “Sem fazer qualquer propaganda, a MDI já dispõe de um cadastro composto
de 300 mil potenciais compradores”, disse Nègre a DINHEIRO. Segundo ele, o
aumento da consciência ecológica e a escalada do preço do petróleo, cuja cotação
deve bater em US$ 85 o barril até o final do ano, de acordo com analistas, são
fatores que deverão alavancar as vendas da MDI.
Mas a arma mais efetiva que o empresário pretende usar para angariar
clientes é o preço, que pode chegar a US$ 8,3 mil, dependendo do modelo. O futurista
AirPod, dotado de três rodas e com um joy stick no lugar do volante, por exemplo,
será vendido por US$ 5,5 mil. E o inimigo a ser batido, na avaliação de Nègre, é o
carro elétrico. “Ao contrário dos fabricantes de veículos elétricos, jamais recebi apoio
ou subsídios do governo”, dispara. O projeto que começou a ser desenhado em 1994
pelo fundador da MDI é igualmente inovador no modelo fabril e de negócio.
184
TÓPICO 3 | RELATÓRIOS GERENCIAIS DE DESEMPENHO
“O Brasil tem potencial para abrigar até 21 fábricas da MDI”, diz Bellino,
conhecido por trazer para o País a imobiliária do bilionário Donald Trump. A
estimativa é de que cada planta deverá exigir um investimento de US$ 17 milhões.
Para angariar adeptos, Bellino está elaborando uma agenda de encontros com
investidores e políticos. Segundo ele, um dos potenciais interessados é Giuliano
Verdi, herdeiro da Rodobens, que, aliás, esteve com Bellino e Goldstein na filial
da montadora situada em Nice (França).
Nègre garante que a lista de potenciais parceiros cresce a cada dia e inclui
empresas como a suíça Catecar e a indiana Tata Motors que devem começar a
produzir os três modelos, AirPod One, CityFlow Air e MiniFlowAir, a partir de 2010.
FONTE: Encha o tanque de ar. Isto é dinheiro. Edição nº 610, 17/06/2009. Disponível em: <http://
www.terra.com.br/istoedinheiro/edicoes/610/artigo141476-1.htm>. Acesso em: 18 Mar. 2009.
185
RESUMO DO TÓPICO 3
186
• Identificamos e estudamos os relatórios gerenciais de desempenho e aplicamos
o ponto de equilíbrio.
• Estudamos que o ponto de equilíbrio nada mais é que a identificação do volume
mínimo de faturamento necessário para a empresa conseguir cobrir todos os seus
custos e despesas fixas e variáveis.
• Compreendemos que, muitas vezes, a empresa necessita apurar o ponto de
equilíbrio geral da empresa, permitindo à empresa um patamar de informações
que vislumbra o mercado geral de atuação.
• O ponto de equilíbrio geral da empresa visa atingir o mínimo de faturamento
necessário para cobrir todos os custos e despesas da empresa, não sendo necessário
apurar o seu valor respectivamente por produto.
• Utilizamos uma ferramenta para a apuração do resultado da empresa chamado
de DRE: Demonstração de Resultado do Exercício.
187
AUTOATIVIDADE
3 Comente por que os impostos sobre vendas têm extrema importância para a
formação dos preços de venda.
Impostos
Total de Impostos sobre Faturamento (%)
- SC -> PIS
- SC -> COFINS
- SC -> IRPJ
- SC -> CSLL
- SC -> ICMS
Total de Impostos sobre Faturamento (%) - SC
PE PE PE
EM SC OUTRAS UF BRASÍLIA
PE (unidades) =
188
REFERÊNCIAS
BEULKE, Rolando e BERTÓ, Dalvio José. Gestão de custos. São Paulo: Saraiva,
2005.
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Contabilidade gerencial. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 1995.
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Contabilidade introdutória. 9ª ed. São Paulo: Atlas, 1998.
189
MARTINS, Petrônio Garcia; LAUGENI, Fernando Piero. Administração da
produção. São Paulo: Saraiva, 2002.
VANDERBECK, Edward J.; NAGY, Charles F. Contabilidade de custos. 11ª ed. São
Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001.
WARREN, Carl S.; REEVE, James M.; FESS, Philip E. Contabilidade gerencial. São
Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001.
190