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CURSO DE ENGENHARIA

DE PETRÓLEO E GÁS

Disciplina: Logística Aplicada


à Indústria de Petróleo e Gás
Professor Jorge Tosta
E-mail: jorgetosta1@gmail.com
(71) 99925-1217 (Vivo – WhatsApp)
BREVE CURRICULUM
JORGE LUIZ TOSTA SANTOS
• Mestre em Educação pela Universidad de la Empresa - UDE em Montevideo - Uruguai (2012).

• Pós-Graduado em Gestão Empresarial pela Universidade Estadual de Feira de Santana - UEFS (1999).

• Graduado em Ciências Econômicas pela Faculdade Católica de Ciências Econômicas da Bahia (1986).

• Atuação na área de Logística: 1976 a 2004 (28 anos) – Sendo 10 anos em Gestão de Materiais e 18
anos em Transporte. Fui Gerente da Rapidão Cometa (FEDEX) por muitos anos.

• Professor na área de Economia, Administração, Gestão de Pessoas, Rotinas Trabalhistas, Logística e


Comércio Exterior.

• Professor da UNIJORGE - Centro Universitário Jorge Amado: Graduação e Pós-Graduação

• Professor da UNIFACS - Universidade Salvador: Graduação e Pós-Graduação

• Professor de pós-graduação da LDA - Consultoria Educacional Ltda e UNYAHANA - Instituto de


Educação Superior em Barreiras-Ba e FADBA - Faculdade Adventista da Bahia.

• Consultor e Instrutor do SEBRAE.


NOVO SISTEMA DE AVALIAÇÕES
CÁLCULO DAS MÉDIAS
1. AV1: Prova Individual e escrita (Peso 2,0) (AV1 X 2 + AV2 X 2 + AV3 X 1 + AV4 X 1) / 6
a) 30% Questões Múltipla Escolha = Média do Semestre (MS)
b) 70% Questões Discursivas (Abertas)
MS ≥ 6,0 = APROVADO
2. AV2: Prova Individual e escrita (Peso 2,0)
 Todas as Questões serão Discursivas (Abertas)
MS < 4,0 = REPROVADO
4,0 ≤ MS < 6,0 = FARÁ AV5
3. AV3: TRABALHO ACADÊMICO EM EQUIPE (Peso 1,0)
AV5 é substitutiva da MS
4. AV4: APED (Peso 1,0)
AV5 ≥ 5,0 = APROVADO
5. AV5: Substitutiva da Média do Semestre (MS)
AV5 < 5,0 = REPROVADO
EXEMPLO 1: EXEMPLO 2: EXEMPLO 3:
AV1 = 2,0 X 2 = 4,0 AV1 = 4,5 X 2 = 9,0 AV1 = 7,0 X 2 = 14,0
AV2 = 3,0 X 2 = 6,0 AV2 = 3,0 X 2 = 6,0 AV2 = 7,0 X 2 = 14,0
AV3 = 4,0 X 1 = 4,0 AV3 = 4,0 X 1 = 4,0 AV3 = 4,0 X 1 = 4,0
AV4 = 7,0 X 1 = 7,0 AV4 = 6,0 X 1 = 6,0 AV4 = 4,0 X 1 = 4,0

(4 + 6 + 4 + 7) = 21 / 6 = 3,5 (9 + 6 + 4 + 6) = 25 / 6 = 4,2 (14 + 14 + 4 + 4) = 36 / 6 = 6,0


REPROVADO FARÁ AV5 APROVADO
PLANEJAMENTO DAS AVALIAÇÕES (PROVAS) 2017.1

AV1 (Peso 2,0): 05 / 04 / 2017


 1. Modais de Transportes
 2. A Logística na Cadeia de Suprimentos da Indústria de Petróleo
 Elaborar 40 Questões – 20 de cada capítulo (Subjetivas – com perguntas e respostas manuscrita)
 ENTREGAR: 05 / 04 / 17 (Vale 1,0 ponto adicional) – A entrega fora do prazo não dará direito ao ponto.

AV2 (Peso 2,0): 07 / 06 / 2017


 3. O papel dos transportes na logística atual
 4. Gestão da Cadeia de Distribuição – SCM
 Elaborar 40 Questões – 20 de cada capítulo (Subjetivas – com perguntas e respostas manuscrita)
 ENTREGAR: 07 / 06 / 17 (Vale 1,0 ponto adicional) – A entrega fora do prazo não dará direito ao ponto.

 AV3 (Peso 1,0) APED: _______/_______/_______

 AV4 (Peso 1,0) TRABALHO EM EQUIPE: 24 e 31 / 05 / 2017

 2ª CHAMADA DA AV1 e AV2: 14/06/17 (Apresentação do pagamento da 2ª chamada – 100% Discursiva).

 AV5: PROVA SUBSTITUTIVA DA MS: 21 / 06 / 2017 - 100% Subjetiva


 Entra todos os assuntos ministrados no semestre.
TRABALHO EM EQUIPE
NOTA (AV 4)
• DATA DA APRESENTAÇÃO (AV3): 24 e 31 / 05 / 2017

• PESQUISAR O MAPA LOGÍSTICO DO PETRÓLEO NO BRASIL DESDE AS BACIAS DE EXPLORAÇÃO ATÉ AS


DISTRIBUIDORAS.
1. BACIA DE CAMPOS
2. BACIA DE SANTOS EQUIPES:
3. BACIA DO ESPÍRITO SANTO
4. BACIA DO SOLIMÕES
5. BACIA POTIGUAR
6. BACIA DE SERGIPE E ALAGOAS
7. BACIA DO RECÔNCAVO – BAHIA
8. BACIA DE CAMAMU-ALMADA – BAHIA
9. BACIA DE TUCANO – BAHIA
10. BACIA DO JEQUITINHONHA – BAHIA

REGRAS
1. As equipes devem enviar para meu e-mail (jorgetosta1@gmail.com) todo o trabalho de pesquisa, inclusive os SLIDES
até o dia 23.05.2017.
2. O não envio do trabalho conforme explicitado no ítem 1, implicará na perda de 3 (três) pontos para a equipe.
3. Todos os componentes da equipe farão a apresentação. O componente da equipe que não se apresentar, ficará com a
metade dos pontos da equipe.
UNIDADE 1 – MODAIS DE TRANSPORTES: Tipos e
Características; Nível de Serviços e custos dos
modais; Critérios de escolhas.
A escolha do modo de
transporte mais eficiente
• A tomada de decisão quanto ao
modo de transporte mais adequado
está presente diariamente, desde o
cidadão comum até aos gestores das
maiores empresas mundiais que
lidam com transportes de pessoas e
mercadorias a longas distâncias.

• A escolha nem sempre é um


processo simples e, normalmente,
estão envolvidas diversas variáveis.

• A análise das vantagens e das


desvantagens de cada modo de
transporte permite tornar as
decisões mais adequadas.
A escolha do modo de
transporte mais eficiente

• Os elementos para seleção do


modal ou combinação dos
mesmos a serem utilizados, quer
no transporte doméstico ou
internacional, são os seguintes:
 Disponibilidade do Serviço
 Valor do Frete
 Tempo médio de entrega e a
sua variabilidade
 Perdas e danos
 Tempo em trânsito
 Fornecimento de informação
situacional
Classificação dos Transportes
Quanto à forma:
Modal ou Unimodal
Envolve apenas uma modalidade

Multimodal
Envolve mais do que uma modalidade
Regido por um único contrato

Intermodal
Envolve mais do que uma modalidade
Regido por um contrato para cada modalidade

Sucessivo
Envolve transbordos para veículos da mesma
modalidade
Regido por um único contrato
Classificação dos Transportes
Quanto à modalidade:

Terrestre
Rodoviário
Ferroviário
Dutoviário

Aquaviário
Marítimo
Fluvial
Lacustre

Aéreo
MATRIZ DE TRANSPORTE NO BRASIL
• A matriz de transporte no Brasil é
demasiadamente concentrada no modal
rodoviário. O modal rodoviário só é viável nas
curtas e médias distâncias.

• O ferroviário é o ideal para o transporte de


longas distâncias.

• O transporte aquático engloba tanto o


transporte marítimo, utilizando como via de
comunicação os mares abertos, como
transporte fluvial, usando os lagos e rios.

• O aéreo, por ser um modal de alto custo,


transporta apenas mercadorias de maior valor
agregado.

• O dutoviário tem bastante limitação quanto ao


produto a ser transportado, apenas líquidos.
MATRIZ DE TRANSPORTE NO BRASIL
Matriz do transporte de cargas no Brasil - 2014
Modal Milhões (TKU*) Participação (%)
Rodoviário 485.625 61,1
Ferroviário 164.809 20,7
Aquaviário 108.000 13,6
Dutoviário 33.300 4,2
Aéreo 3.169 0,4
Total 794.903 100,0
Tabela 1: Adaptado de CNT (2014) * Tonelada-Quilômetro Útil
MATRIZ DE TRANSPORTE NO BRASIL

Entre 1997 e 2005 os principais modais no Brasil, em % estavam assim distribuídos:

MODAL Participação % Participação % Participação %


em 1997 (ANTT) em 2005 (ANTT) em 2025 ( MT)
Rodoviário 63,1% 58% 30%

Ferroviário 21% 25% 35%


Hidroviário 11,7% 13% 29%

Dutoviário 3,9% 4% 5%

Aeroviário 0,3% 1%

TOTAL 100% 100% 100%


TABELA 2: Dados Ministério dos transportes 2014
MATRIZ DE TRANSPORTE NO BRASIL
Com relação à malha rodoviária do Brasil comparada com
os principais países, é deficitária e pouco pavimentada.
Pais Malha total (Km) % pavimentada Movimentação
anual de cargas
(Milhões T*Km)
Brasil 1,5 milhão 14% 485.625
China 4,1 milhões 64% 5.137.474
Rússia 1 milhão 80% 247.936
Canadá 1,4 milhão 40% 136.393
Alemanha 643 mil 100% 468.900
Austrália 823 mil 43% 194.906
Tabela 3, fonte:http://exame.abril.com.br/economia/noticias/r-1-tri-e-quanto-requer-nossa-infraestrutura-de-transporte
1.1. TRANSPORTE
MARÍTIMO
1.1. TRANSPORTE AQUAVIÁRIO: MARÍTIMO
• O transporte marítimo é aquele
realizado por navios em oceanos e
mares.

• Pode ser utilizado para todos os tipos


de carga e para qualquer parte do
globo.

• É o único meio de transporte que


possibilita a remessa de milhares de
toneladas ou m3 de qualquer produto
de uma só vez.

• O transporte marítimo é dividido em:


▫ navegação de longo curso: faz a ligação
entre países próximos ou distantes
(navegação internacional);
▫ navegação de cabotagem: realiza a
conexão entre os portos de um mesmo
país (navegação nacional).
1.1. TRANSPORTE AQUAVIÁRIO: MARÍTIMO
•O Transporte Marítimo é
provavelmente o meio de transporte
menos poluente por tonelada de
mercadoria transportada.

• Tem a segunda maior acessibilidade,


perdendo somente para o Dutoviário.

• O Transporte Marítimo tem a maior


confiabilidade.

• Pela necessidade dos produtos


transitarem nos portos e alfândegas,
implica em um maior tempo de
descarga, o que contribui para os
congestionamentos nos portos.
Transporte Marítimo
Características:
• Transporte através de meios aquáticos.
• O transporte marítimo representa um importante
elo de ligação entre o continentes.
• Os portos absorvem o impacto do fluxo de cargas do
sistema.
• Existe uma grande variedade de navios (Tanques,
Porta-Contentores, Cargueiros, entre outros…).
Características,
vantagens e
desvantagens: • O transporte marítimo é o modal mais utilizado no
comércio internacional.
Rodoviário
Ferroviário • No Brasil responde por mais de 90% do transporte
Marítimo internacional.
Aéreo
Oleodutos • Os portos desempenham um papel importante como
elo de ligação entre os modais terrestres e
marítimos.
• Amortece o fluxo de cargas no sistema viário local,
através da armazenagem e da distribuição física.
TRANSPORTE MARÍTIMO

VANTAGENS
Competitivo para produtos
com baixo custo de tonelada
por quilômetro transportado.

Qualquer tipo de cargas.

Maior capacidade de carga.

Menor custo de transporte.


TRANSPORTE MARÍTIMO
DESVANTAGENS
Baixa Velocidade.

Disponibilidade limitada.

Maior exigência de embalagens.

Necessidade de transbordo nos


portos.

Distância dos centros de produção.

Menor flexibilidade nos serviços


aliados a frequentes
congestionamentos nos portos.
1.1. TRANSPORTE AQUAVIÁRIO: MARÍTIMO

ARMADOR
É uma pessoa jurídica, estabelecida e registrada,
com a finalidade de realizar transporte marítimo,
local ou internacional, através de operação de
navios, explorando determinadas rotas.

Responsável pela carga que está transportando,


responde juridicamente por todos os problemas ou
efeitos sobre a mesma, a partir do momento que a
recebe p/embarque.

AGÊNCIA MARÍTIMA
É a empresa que representa o
armador em determinado país,
estado ou porto, fazendo a ligação
entre o armador e o
exportador/importador.
1.1. TRANSPORTE AQUAVIÁRIO: MARÍTIMO
TIPOS DE NAVIOS
General Cargo Ship (carga Geral): são navios
convencionais, com porões e decks (pisos),
destinados à carga seca geral e divididos em
porões. Servem para transportar qualquer tipo
de carga, exceto congelada.

Reefer (frigorífico): é um tipo de navio


semelhante ao convencional de cargas secas,
porém com porões devidamente equipados com
maquinários para refrigeração e transporte de
carga frigorífica ou perecível, tal como carnes,
sucos, frutas, verduras etc.

Bulk Carrier (graneleiros): São os navios


especializados e destinados ao transporte de
grandes quantidades de cargas a granel: trigo,
soja, minério de ferro, etc. Se caracterizam por
longo convés principal onde o único destaque são
os porões.
1.1. TRANSPORTE AQUAVIÁRIO: MARÍTIMO
TIPOS DE NAVIOS
Navio Porta-Container: São os navios
semelhantes aos navios de carga geral, porém
preparados para o transporte de containers.
As escotilhas de carga abrangem praticamente
toda a área do convés e são providas de guias
para encaixar os contêiners nos porões.

Roll-On Roll-off (Ro-Ro): São os navios com uma


rampa na popa (parte traseira do navio) em que a
carga entra e sai dos porões e cobertas. São navios
especializados puramente no transporte de veículos
automotores, como automóveis, caminhões, tratores,
motoniveladora, entre outros, não transportando
outro tipo de carga.

Navio-Tanque: navio especialmente


construído para o transporte de carga
líquida a granel, com divisões em porões.
São os navios para transporte de petróleo
bruto e produtos refinados (álcool,
gasolina, diesel, querosene, etc.).
1.1. TRANSPORTE AQUAVIÁRIO: MARÍTIMO
TIPOS DE NAVIOS
Navios Gaseiros: São os navios destinados ao
transporte de gases liquefeitos, tais como:
enxofre líquido, ácido fosfórico, soda cáustica.
Se caracterizam por apresentarem acima do
convés principal tanques típicos de formato
arredondado.

Navios Ore-Oil: São os navios de carga


combinada, ou seja, transportam minério
e petróleo.

Navios de Passageiros: São os navios que tem a


finalidade única de transportar pessoas e suas
bagagens. Pode ser para viagens normais como
para cruzeiros turísticos. Possuem uma
estrutura voltada para o laser.
1.1. TRANSPORTE AQUAVIÁRIO: MARÍTIMO
TIPOS DE NAVIOS
Navios Rebocadores: São os navios
utilizados para puxar, empurrar e
manobrar todos os tipos de navios.
Geralmente utilizados para manobras de
grandes navios na zona portuária e
canais de acesso aos portos.

São caracterizados por ter pequeno


porte, motores potentes e alta
capacidade de manobra.
Balsas ou Chatas: são navios de fundo
chato e com um calado pequeno de
modo a se poderem deslocar em águas
de pouca profundidade.

São normalmente utilizados para


transporte de areias, veículos e pessoas.
Esse tipo de embarcação é utilizada nos
rios.
TRANSPORTE
DE CABOTAGEM
TRANSPORTE DE CABOTAGEM

• A Cabotagem, também chamada de


navegação do escoamento da produção
nacional, é a navegação realizada entre
portos do mesmo país, e se contrapõe à
navegação de longo curso, que é realizada
entre portos de diferentes países.

• Este tipo de navegação pode ser encontrada


no transporte entre dois portos marítimos ou
entre um porto marítimo e um fluvial.
TRANSPORTE DE CABOTAGEM

• É um modal promissor, tendo em vista que o


Brasil possui uma extensa costa navegável e as
principais cidades, polos industriais e grandes
centros consumidores se concentram no litoral
ou em cidades próximas a ele.

• Comparada ao transporte rodoviário e


ferroviário, em termos de custo, capacidade de
carga e menor impacto ambiental, a Cabotagem
se torna uma alternativa viável para compor a
cadeia de suprimentos de diversos setores.
TRANSPORTE DE CABOTAGEM
O Transporte de Cabotagem apresenta algumas VANTAGENS, como:

• Redução dos impactos ambientais.

• Aumento da eficiência energética devido ao baixo consumo de


combustível.

• Racionalidade na aplicação dos recursos públicos (manutenção


de estradas e custos como acidentes de trânsito).

• Menor interferência no meio ambiente.

• Contribui para um crescimento econômico mais eficiente e


racional.

• Pequeno índice de avarias nas cargas transportadas.

• Índice de roubos de cargas muito baixo.


TRANSPORTE DE CABOTAGEM

•Além dos pontos positivos


citados, destaca-se que para o
Brasil, que possui uma
imensa costa litorânea, este
tipo de transporte se torna
bem atrativo se integrado
com os outros tipos de
modais existentes no país.
1.2. TRANSPORTE FLUVIAL
1.2 TRANSPORTE AQUAVIÁRIO: FLUVIAL

Realizado em rios, tem sua utilização


no Brasil ainda muito pequena, se
considerarmos o potencial de nossas
bacias hidrográficas (o Brasil possui
cerca de 25.000 km de rios
navegáveis que estão aguardando
utilização como uma solução de
transporte barato).
VANTAGENS DO TRANSPORTE FLUVIAL
• Custo operacional baixo.

• Grande capacidade de carga.

• Pode transportar todo tipo de carga.

• Econômico para grandes distâncias.

• Apresenta pequeno consumo de


energia.

• Inexistência de custos na construção


das hidrovias.

• Reduzido custo unitário de transporte.


DESVANTAGENS DO TRANSPORTE FLUVIAL
• Transporte lento.

• Exige transbordo e
conjugação com outros meios
de transportes.

• Limitado às áreas de planície


ou regiões de fracos declíveis.

• As obras de engenharia que


facilitam o aproveitamento
das vias fluviais, são muito
dispendiosas.
1.2 TRANSPORTE AQUAVIÁRIO: FLUVIAL

As principais Hidrovias Brasileira são:


• Solimões-Amazonas * São Francisco
• Araguaia-Tocantins * Madeira
• Tietê-Paraná * Taguari-Guaíba
1.2. TRANSPORTE AQUAVIÁRIO: FLUVIAL
HIDROVIA SOLIMÕES-AMAZONAS
• A Hidrovia Solimões-Amazonas é o principal
corredor hidroviário brasileiro em termos de
volumes transportados.

• Nesta hidrovia é transportado além de


passageiros, praticamente todo o transporte
cargas que são direcionados aos grandes centros
regionais Belém e Manaus.

• Em quase sua totalidade o transporte de


passageiros da planície amazônica é feito por essa
hidrovia.

• Na navegação interior de percurso estadual


destaca-se o transporte de petróleo na rota
Coari/AM–Manaus/AM, responsável por 87,9% do
tráfego nesse percurso.

• No percurso interestadual, a linha Belém/PA–


Manaus/AM foi responsável por 72,3% do total.
1.2. TRANSPORTE AQUAVIÁRIO: FLUVIAL
HIDROVIA ARAGUAIA - TOCANTINS
• A Bacia do Tocantins é a maior bacia
localizada inteiramente no Brasil.
Durante as cheias, seu principal rio, o
Tocantins, é navegável numa extensão
de 1.900 km, entre as cidades de Belém,
no Pará, e Peixes, em Goiás.

• O Araguaia cruza o Estado de Tocantins


de norte a sul e é navegável num trecho
de 1.100 km. A construção da Hidrovia
Araguaia-Tocantins visa criar um
corredor de transporte intermodal na
região Norte.

• Estados Abrangidos: Goiás, Mato


Grosso, Pará, Maranhão e Tocantins.
1.2. TRANSPORTE AQUAVIÁRIO: FLUVIAL
BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO
• Entre a Serra da Canastra, onde nasce, em
Minas Gerais, e sua foz, na divisa de Sergipe e
Alagoas, o "Velho Chico", como é conhecido
o maior rio situado inteiramente em
território brasileiro, é o grande fornecedor de
água da região semi-árida do Nordeste.

• Seu principal trecho navegável situa-se entre


as cidades de Pirapora, em Minas Gerais, e
Juazeiro, na Bahia, num trecho de 1.300
quilômetros.

• Nele estão instaladas as usinas hidrelétricas


de Paulo Afonso e Sobradinho, na Bahia;
Moxotó, em Alagoas; e Três Marias, em
Minas Gerais. Os principais projetos em
execução ao longo do rio visam melhorar a
navegabilidade e permitir a navegação
noturna.
1.2. TRANSPORTE AQUAVIÁRIO: FLUVIAL
HIDROVIA DO RIO MADEIRA
• O rio Madeira é um dos principais
afluentes da margem direita do
Amazonas.

• Localizado no Corredor Oeste-


Norte, o rio Madeira é navegável
numa extensão de 1.056 km,
entre Porto Velho e sua foz, no rio
Amazonas.

• É uma via fundamental de


escoamento para os mercados
estrangeiros que consomem a soja
da Região Centro-Oeste e da
Região Amazônica.
1.2. TRANSPORTE AQUAVIÁRIO: FLUVIAL

BACIA TIETÊ-PARANÁ
• A Hidrovia Tietê-Paraná consiste em uma
via de navegação que liga a região Sul,
Sudeste e Centro-oeste do país, ao longo
dos rios Paraná e Tietê.

• Possui enorme importância econômica por


permitir o escoamento da produção
agrícola dos Estados do Mato Grosso, Mato
Grosso do Sul, Goiás, Rondônia, Tocantins,
Minas Gerais, Paraná e São Paulo.

• A hidrovia Tietê-Paraná produz reflexos no


MERCOSUL, pois permite o escoamento de
mercadorias, produtos agrícolas e pessoas
até os países vizinhos.
1.2. TRANSPORTE AQUAVIÁRIO: FLUVIAL
HIDROVIA TAQUARI-GUAÍBA
• A A hidrovia de Taquari-Guaíba com 686
quilômetros de extensão, no Rio Grande do
Sul, esta é a principal hidrovia brasileira em
termos de carga transportada.

• É operada por uma frota de 72


embarcações, que podem movimentar um
total de 130 mil toneladas.

• Os principais produtos transportados na


hidrovia são grãos e óleos.

• Uma de suas importantes características é


ser bem servida de terminais intermodais,
o que facilita o transbordo das cargas.
1.2. TRANSPORTE AQUAVIÁRIO: FLUVIAL
HIDROVIA TAQUARI-GUAÍBA
• A hidrovia de Taquari-Guaíba com 686
quilômetros de extensão, no Rio Grande
do Sul, esta é a principal hidrovia
brasileira em termos de carga
transportada.

• É operada por uma frota de 72


embarcações, que podem movimentar
um total de 130 mil toneladas.

• Os principais produtos transportados na


hidrovia são grãos e óleos.

• Uma de suas importantes características


é ser bem servida de terminais
intermodais, o que facilita o transbordo
das cargas.
1.2 TRANSPORTE AQUAVIÁRIO: FLUVIAL
Tipos de Embarcações
• Os equipamentos utilizados são as
balsas, chatas, pequenos barcos,
bem como navios de médio e grande
porte.

• Seu tamanho e características


dependerão da carga a ser utilização
e da navegabilidade do rio.
1.2 TRANSPORTE AQUAVIÁRIO: FLUVIAL
O QUE SÃO ECLUSAS?
• A eclusa nada mais é que uma
grande câmara de concreto com
dois enormes portões de aço.

• Depois que o navio entra, os


portões são fechados. Quando a
embarcação passa do ponto mais
baixo para o mais alto, a água
entra e eleva o navio.

• Quando o caminho é o inverso, a água escoa


e a embarcação desce. O truque desse
estranho elevador é a tubulação por onde a
água entra e sai. "O segredo está nas válvulas.

• A eclusa funciona sem necessidade de


bombas e nenhuma energia é gasta para
erguer o navio. Tudo é feito aproveitando o
peso da própria água.
1.2. TRANSPORTE AQUAVIÁRIO: FLUVIAL

Ela atua como um verdadeiro elevador aquático, ajudando


navios a transpor rios ou canais onde existe desnível no terreno.
Esse desnível pode ser provocado pela construção de uma
barragem ou uma hidrelétrica, por exemplo.
FUNCIONAMENTO DA ECLUSA
1.3. TRANSPORTE LACUSTRE
1.3 TRANSPORTE AQUAVIÁRIO: LACUSTRE
É aquela realizada em lagos e tem como característica
a ligação de cidades e países circunvizinhos. É um tipo
de transporte bastante restrito devido serem poucos
os lagos navegáveis.

Pode ser considerado incipiente, não tendo


importância relativa no transporte de cargas no
comércio internacional. As suas rotas são
determinadas por vias adequadas providas pela
própria natureza e estabelecidas pelo homem.
1.3 TRANSPORTE AQUAVIÁRIO: LACUSTRE
Lagos Navegáveis
• Normalmente, os lagos são utilizados
para o transporte de mercadorias nas
regiões circunvizinhas. Alguns lagos
navegáveis (em nível de transporte de
carga) são:
Lagoa dos Patos ▫ Os Grandes Lagos na fronteira
entre os Estados Unidos e os
Canadá;
Lagoa Mirim
▫ No Brasil, a Lagoa Mirim, que liga o
Brasil ao Uruguai e a Lagoa dos
patos ligando o Rio Grande a Porto
Alegre;

▫ Na Bolívia, o Lago Titicaca que liga


a Bolívia ao Peru.
1.4. TRANSPORTE RODOVIÁRIO
1.4 TRANSPORTE RODOVIÁRIO
• O Transporte Rodoviário é o
transporte feito por estradas,
rodovias, ruas e outras vias
pavimentadas ou não, com a
intenção de movimentar
materiais, pessoas ou animais
de um determinado ponto a
outro, realizado por veículos
automotores, como carros e
caminhão.

• Entre todos os modais, o


rodoviário é o mais usado nos
transportes de mercadorias e
passageiros nas viagens de
curtas e médias distâncias.
Transporte Rodoviário
Características:
Os veículos movimentam-se em caminhos
pavimentados.

Não apresentam necessidade de


terminais.

A infra-estrutura é propriedade pública.

Determinados trajetos exigem uma taxa


de utilização (pedágio).

Apresenta uma legislação organizada pelo


estado.
TRANSPORTE RODOVIÁRIO
VANTAGENS
Flexibilidade no deslocamento de cargas.
Rapidez, permite entregas do tipo Porta a Porta.
Menor manuseio da carga e menor exigência de
embalagem;
Manuseamento de pequenos lotes.
Elevada cobertura geográfica.
Muito competitivo em curtas e médias distâncias.
Simplicidade no atendimento das demandas
e agilidade no acesso às cargas;
Atua de forma complementar aos outros
modais possibilitando a intermodalidade e a
multimodalidade;
TRANSPORTE RODOVIÁRIO
DESVANTAGENS
Unidades de carga limitadas.
Menos competitivo para longas distâncias;

Dependente das infra-estruturas.


Dependente do trânsito.
Dependente da regulamentação.

Mais caro em grandes distâncias.

Menor capacidade de carga entre todos os


outros modais;
Transporte Rodoviário
Tipos de Veículos

Caminhões:
veículos fixos que apresentam carroceria aberta, em
forma de gaiola, plataforma, tanque ou fechados (baús),
sendo que estes últimos podem ser equipados com
maquinário de refrigeração para o transporte de
produtos refrigerados ou congelados.
Transporte Rodoviário
Tipos de Veículos

Carretas:
veículos articulados, com unidades de tração e de
carga em módulos separados. Mais versátil que os
caminhões, podem deixar o semi-reboque sendo
carregado e recolhê-lo posteriormente,
permitindo com isso que o transportador realize
maior número de viagens.
Transporte Rodoviário
Tipos de Veículos

Cegonheiras:
Específicos para transporte de
automóveis;
Transporte Rodoviário
Tipos de Veículos

Boogies/Trailers/Chassis/Plataformas:
Veículos apropriados para transporte de
containers, geralmente de 20’ e 40’(vinte e
quarenta pés).
Transporte Rodoviário
Tipos de Veículos

Treminhões:
Veículos semelhantes às carretas, formados por cavalos mecânicos,
semi-reboques e reboques, portanto compostos de três partes,
podendo carregar dois containeres de 20’. Não podem transitar em
qualquer estrada, face ao seu peso bruto total (cerca de 70
toneladas).
Transporte Rodoviário
Tipos de Veículos
Carretas Tanques: São
carretas que possuem
compartimento traseiro
(tanque).

Utilidades: Carreta
geralmente utilizada para
transportar combustível ou
até mesmo produtos
químicos.
61

Transporte Rodoviário
Figura Tipo de Caminhão Peso Bruto máximo
Toco 16.000 kg

Truck 23.000 kg

Carreta 2 eixos 33.000 kg

Carreta Baú 41.500 kg

Carreta 3 eixos 41.500 kg

Carreta Cavalo Truckado 45.000 kg

Carreta Cavalo Truckado Baú 45.000 kg

Bi-trem (Treminhão) - 7 eixos 57.000 kg


1.4 TRANSPORTE RODOVIÁRIO NO BRASIL
• As características da infraestrutura de circulação
e transporte, o predomínio do modal rodoviário
na dinâmica de transportes no Brasil relaciona-se
às políticas implantadas a partir da segunda
metade do século XX, que concentraram recursos
neste setor.

• Sobre o sistema de transportes, o investimento


do governo, a partir do governo de Juscelino
Kubitschek, priorizou a rodovia em detrimento
da ferrovia.

• A maioria do transporte de cargas e passageiros


no Brasil utiliza-se do sistema rodoviário,
predominante e especialmente a partir do
governo Juscelino Kubitschek (1956-1961),
quando a malha rodoviária do país passou a se
expandir incessantemente, ao mesmo tempo
que as ferrovias eram sucateadas (abandonadas,
deterioravam e tornavam-se obsoletas).
TRANSPORTES NO BRASIL
Transporte Rodoviário
• Até o inicio da década de 50, as
rodovias existentes no Brasil
eram precárias.

• Na década de 1950 pensando no


desenvolvimento a qualquer
custo o governo Juscelino cria o
“slogan”: “(...) 50 anos em 5”.
Juscelino construiu Brasília,
trouxe a indústria automobilística
para o país e abriu estradas ao
longo do território nacional,
fomentando a demanda pelo
transporte Rodoviário.
TRANSPORTES NO BRASIL
Transporte Rodoviário
• No Brasil, a política de transportes
se caracteriza por:
▫ I. Consumir excessivamente
os derivados do petróleo
arcando assim com o ônus
da importação e uma
conseqüente queima de
divisas.

▫ II. Manter uma ineficiente


rede de transportes,
provocando o encarecimento
dos preços dos produtos
transportados.
TRANSPORTES NO BRASIL
Transporte Rodoviário
• O Transporte Rodoviário
Brasileiro é responsável
por cerca de 96% do
transporte de passageiros
e de 63% das cargas
transportadas.

• Para cada tipo de carga a


ser transportada é
necessário a utilização de
um caminhão apropriado.
TRANSPORTE RODOVIÁRIO NO BRASIL
Pontos Fortes
• Flexibilidade de circulação.

• Viável no transporte de pequenas


quantidades

Pontos Fracos
• Grandes gastos com manutenção dos
carros e caminhões, fora a manutenção
das estradas, que deve ocorrer de
maneira constante.

• Altamente poluidora e degradante.

• O estado de conservação das estradas


impossibilita o cumprimento dos prazos
de entrega de produtos e também é um
dos responsáveis pelo crescente aumento
do número de acidentes.
TRANSPORTE FERROVIÁRIO
1.5. TRANSPORTE FERROVIÁRIO

• Transporte ferroviário é
aquele efetuado por vagões,
puxados por locomotivas,
sobre trilhos, com trajetos
devidamente delineados, ou
seja, não têm flexibilidade
quanto a percursos e estão
presos a caminhos únicos, o
que pode provocar atrasos na
entrega das mercadorias em
caso de obstrução da ferrovia.
Transporte Ferroviário
Características
• O transporte ferroviário é
adequado para o transporte de
mercadorias de baixo valor
agregado e grandes quantidades
tais como produtos agrícolas,
derivados de petróleo, minérios
Características,
de ferro, produtos siderúrgicos,
vantagens e
desvantagens:
fertilizantes, entre outros.

Rodoviário
Ferroviário • Este modal não é tão ágil como
Marítimo
o rodoviário no acesso as cargas
Aéreo
Oleodutos uma vez que estas têm que ser
levadas aos terminais
ferroviários para embarque.
TRANSPORTE FERROVIÁRIO - VANTAGENS
Menor custo de transporte para grande distâncias.
Sem problemas de congestionamento.
Terminais de carga próximo das fontes de produção.
Adequado para produto de baixo valor agregado e alta densidade.
Adequado para grandes volumes.
Possibilita o transporte de vários tipos de produtos.
Independe das condições atmosféricas.
Eficaz em termos energéticos.
Adequado para longas distâncias e grandes quantidades de cargas;
TRANSPORTE FERROVIÁRIO - DESVANTAGENS
Não possui flexibilidade de percurso.
Necessidade maior de transbordo.
Elevada dependência de outros transportes.
Pouco competitivo para pequenas distâncias.
Horários poucos flexíveis.
Elevados custos de manutenção.
Diferença na largura das bitolas.
Tempo de viagem demorado e irregular.
Alta exposição a furtos.
TRANSPORTE FERROVIÁRIO
Pontos Fortes
• Meio de transporte altamente
viável para levar grandes
volumes a longas distâncias.

•O material das ferrovias


normalmente tem longa vida
(trilhos, vagões…).

• Normalmente favorece o
desenvolvimento das industrias.

• Gasta pouca energia (energia-


percurso).
TRANSPORTES FERROVIÁRIO

Pontos Fracos
• Intimamente ligadas às condições naturais, relevo, solo.

• Não possui flexibilidade na distribuição.

• Como grande parte foi construída há mais de um século,


formaram percursos que, hoje, estão fora das principais
áreas agrícolas e industriais do país.

• Participação pequena das ferrovias no transporte de carga,


comparado a outros países continentais (EUA, Rússia).
1.5. TRANSPORTE FERROVIÁRIO
FERROVIA OESTE-LESTE
• A Ferrovia de Integração Oeste-Leste
dinamizará o escoamento da produção do
estado da Bahia e servirá de ligação dessa
região com outros polos do país, por
intermédio de conexão com a Ferrovia
Norte-Sul. A Ferrovia de Integração Oeste-
Leste terá 1.527 km de extensão e
envolverá investimentos estimados em R$
7,43 bilhões até 2014.

• A ferrovia ligará as cidades de Ilhéus,


Caetité e Barreiras – no estado da Bahia – a
Figueirópolis, no estado do Tocantins,
formando um corredor de transporte que
otimizará a operação do Porto de Ponta da
Tulha em Ilhéus-BA e ainda abrirá nova
alternativa de logística para portos no norte
do país atendidos pela Ferrovia Norte-Sul e
Estrada de Ferro Carajás.
O traçado inicial da Ferrovia
A Ferrovia Norte-Sul foi Norte-Sul previa a construção
projetada para promover a de 1550 quilômetros de
integração nacional, trilhos, cortando os estados
do Maranhão, Tocantins e
minimizando custos de Goiás. Com a incorporação
transporte de longa distância e do trecho Açailândia-Belém e
interligando as regiões Norte e Anápolis–Panorama ao
Nordeste às Sul e Sudeste, traçado inicialmente
projetado, a Ferrovia Norte-
através das suas conexões com 5 Sul terá, quando concluída,
mil quilômetros de ferrovias 3.100 quilômetros de
privadas. extensão.
1.5. TRANSPORTE FERROVIÁRIO

FERROVIA NOVA TRANSNORDESTINA


• Característica da obra: vai integrar o
município de Eliseu Martins (PI) aos
portos de Pecém (CE) e Suape (PE),
com capacidade de transportar 30
milhões de toneladas. Propiciará
ainda uma conexão com a Ferrovia
Norte-Sul, no trecho Eliseu Martins
(PI)-Estreito (MA).

• Tipo da obra: privada. A concessão


das obras foi liberada à
Transnordestina Logística.

• Status: obras em andamento, com


conclusão prevista para 2012/2013.
1.5. TRANSPORTE FERROVIÁRIO

FERROVIA LITORÂNEA SUL


• Característica da obra: com 165
km de extensão, o projeto será
implantado no Espírito Santo
para interligar a Estrada de Ferro
Vitória-Minas ao Porto de Ubu.

• Porto de Ubu é um terminal


marítimo brasileiro localizado no
litoral do Espírito Santo no
município de Anchieta.

• Tipo da obra: privada,


administrada pela Vale.

• Investimento previsto: R$ 770


milhões.
COMPARATIVO ENTRE OS SISTEMAS RODOVIÁRIOS
E FERROVIÁRIOS DE DIVERSOS PAÍSES
1.5. TRANSPORTE FERROVIÁRIO

Tipos de Veículos Ferroviário


• Os vagões têm capacidades de carga diferentes
entre si, dependendo do seu tamanho e da
carga para a qual foram desenvolvidos,
dependendo da sua configuração.

• Além dos vagões, as ferrovias também podem


apresentar diferentes capacidades de carga,
dependendo de sua construção, limitando com
isto a capacidade dos vagões.
TRANSPORTE FERROVIÁRIO

Vagões tipo Hopper


• fechados para
granéis corrosivos e
granéis sólidos que
não podem ser
expostos ao tempo e
abertos para os
granéis que podem
ser expostos ao
tempo.
TRANSPORTE FERROVIÁRIO

Vagões tipo Fechado - para


granéis sólidos, ensacados,
caixarias, cargas unitizadas e
transporte de produtos em
geral que não podem ser
expostos as intempéries.

Vagões tipo Gôndola -


para granéis sólidos e
produtos diversos que
podem ser expostos ao
tempo.
TRANSPORTE FERROVIÁRIO

Vagões tipo isotérmico -


produtos congelados em
geral.

Vagões tipo plataforma -


contêineres, produtos
siderúrgicos, grandes
volumes, madeira, peças
de grandes dimensões.
TRANSPORTE FERROVIÁRIO

Vagões tipo Tanque -


cimento a granel,
derivados de petróleo
claros e líquidos não
corrosivos em geral.

Vagão tipo Porta


Container - O modal
ferroviário também
comporta o tráfego de
containers, que no Brasil
já vem sendo realizado e
com
tendências de crescimento
cada vez maiores.
1.6. TRANSPORTE DUTOVIÁRIO
1.6. TRANSPORTE DUTOVIÁRIO
• O modal dutoviário é aquele que
utiliza a força da gravidade ou
pressão mecânica, através de dutos
para o transporte de granéis.
• É uma alternativa de transporte
não poluente, não sujeita a
congestionamentos e relativamente
barata.
• Neste modal, à diferença dos
demais, o veículo que efetua o
transporte é fixo enquanto que o
produto a ser transportado é o que
se desloca, não necessitando assim,
na maior parte dos casos, de
embalagens para o transporte.
TRANSPORTE DUTOVIÁRIO
O transporte dutoviário vem se revelando como
uma das formas econômicas de transporte para
grandes volumes quando comparados com os
modais ferroviário e rodoviário.
Algumas características são atribuídas ao
transporte dutoviário como:
• Agilidade,
• Segurança,
• Baixa flexibilidade
• Capacidade de fluxo
• Transporte realizado no interior de dutos
• A movimentação dá-se através de
bombeamento
TRANSPORTE DUTOVIÁRIO
VANTAGENS:
• Fluxo de produtos é monitorizado e controlado por computador.
• Perdas e danos do produto por ruptura dos oleodutos são bastante raros.
• Mudanças climáticas têm pouca influência no fluxo de produtos .
• Baixa dependência de trabalho humano.
• Longa vida útil.
• Permite que grandes quantidades de produtos sejam deslocados de maneira segura,
diminuindo o tráfego de cargas perigosas por caminhões, trens ou por navios e,
consequentemente, diminuindo os riscos de acidentes ambientais;
• Podem dispensar armazenamento;
• Simplificam carga e descarga;
• Diminuem custos de transportes;
• Menor possibilidade de perdas ou roubos;
• Melhoria da qualidade do ar nas grandes cidades;
• Alta confiabilidade, baixo consumo de energia e baixos custos operacionais;
TRANSPORTE DUTOVIÁRIO

Desvantagens:
Limitada diversidade de
produtos.

Rede extremamente rígida.

Investimento elevado.
TIPOS DE DUTOS SEGUNDO AS
CARGAS A SEREM TRANSPORTADA
No Brasil, os principais dutos existentes são:
Gasodutos: destina-se ao transporte de gases, e
destaca-se a construção do gasoduto Brasil-Bolívia, com
quase Km de extensão, para o transporte de gás
natural.

Minerodutos: aproveita a força da gravidade para


transportar minérios entre as regiões produtoras e as
siderúrgicas e ou portos. Os minérios são
impulsionados por um forte jato de água.

Oleodutos: utiliza-se de sistema de bombeamento para


o transporte de petróleos brutos e derivados aos
terminais portuários ou centros de distribuição.

Águas Servidas (esgoto): As águas servidas ou esgotos


produzidos pelo homem devem ser conduzidos, por
canalizações próprias até um destino final adequado.
1.7. TRANSPORTE AÉREO
1.7. TRANSPORTE AÉREO
• Utilizado tanto no transporte de carga
quanto de passageiros, devido ao alto grau
de modernização, atualmente é o meio de
transporte mais seguro.

CARACTERÍSTICAS:
• É o transporte adequado para mercadorias
de alto valor agregado, pequenos volumes
ou com urgência na entrega.
• Serviço terminal a terminal (aeroportos).
• Obedecem a um conjunto de regulamentos
extremamente rígido.
• As empresas e agentes de todo o mundo
formam uma associação de caráter comercial
que é a IATA – International Air Transport
Association, que é o principal órgão
regulador do transporte aéreo internacional.
• No Brasil, o órgão regulador é a ANAC –
Agência Nacional de Aviação Civil que
substituiu o Departamento de Aviação Civil –
DAC.
TRANSPORTE AÉREO - VANTAGENS
Ideal para o envio de
mercadorias com pouco peso,
volume e alto valor agregado.
Maior rapidez.
Eficácia comprovada nas
entregas urgentes.
Os aeroportos normalmente
estão localizados mais próximos
dos centros de produção.
Redução dos gastos de
armazenagem.
Agilidade no deslocamento de
cargas.
Possibilita redução de estoques
por aplicação de procedimentos
just in time.
Não necessita embalagem mais
reforçada e sim, manuseio mais
cuidadoso.
TRANSPORTE AÉREO - DESVANTAGENS
Menor capacidade de carga.

Custos bastante elevados em relação aos outros meios de


transporte.

Pouco flexível por trabalhar terminal a terminal.

Menos rápido para pequenas distâncias (menos de 500 km).


TRANSPORTE AÉREO – ÓRGÃOS NACIONAIS
• No Brasil, o transporte aéreo é regulamentado
pelo Governo Federal através dos órgãos:
MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA: é o
responsável máximo pela navegação aérea
e aeroportos no país, ditando as normas a
serem seguidas pelo setor.
AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO
CIVIL (ANAC): é uma agência
reguladora federal cuja responsabilidade é
supervisionar a atividade de aviação civil no
Brasil.
INFRAERO (Empresa Brasileira de Infra-
Estrutura Aeroportuária): empresa ligada
ao Ministério da Aeronáutica e responsável
pela administração e construção de
aeroportos no Brasil, controle dos
armazéns de carga nas exportações e
importações nos terminais aeroportuários
brasileiros, bem como dos terminais de
passageiros nos respectivos aeroportos.
TRANSPORTE AÉREO

TIPOS DE AVIÃO:
• São vários os modelos de aviões
utilizados na navegação aérea,
classificados em três tipos
quanto a sua configuração e
utilização:
Full Pax,
All Cargo ou Full Cargo e
Combi.
TRANSPORTE AÉREO
FULL PAX • Full Pax - Avião de Passageiros: são aeronaves
de uso exclusivo de passageiros no deck
superior, sendo o deck inferior destinado ao
transporte de bagagem.
• Na eventual sobra de espaço este é preen-
chido com carga.
All Cargo ou Full Cargo - Cargueiro: são aeronaves
ALL CARGO OU FULL CARGO específicas, configuradas apenas para o
transporte de carga, não transportando
passageiros.
O transporte da carga se dá nos decks superior e
inferior.
COMBI Combi - misto: são aeronaves utilizadas para o
transporte conjunto de passageiros e cargas,
nas quais as cargas são transportadas tanto no
lower deck (andar inferior) quanto no upper
deck (andar superior)
COMPARATIVO ENTRE OS MODAIS
 HIDROVIA: R$ 0,5 milhões p/Km.
CUSTO DE
IMPLANTAÇÃO  RODOVIA: R$ 3,00 milhões p/Km.

 FERROVIA: R$ 6,00 milhões p/Km.


 HIDROVIA: 50 ANOS
VIDA ÚTIL DOS
EQUIPAMENTOS  FERROVIA: 30 ANOS

 RODOVIA: 10 ANOS
 HIDROVIA: 1 BARCAÇA = 1.500 TON.
CAPACIDADE
DE CARGA  FERROVIA: 15 VAGÕES (100 TON/UNID).

 RODOVIA: 58 CARRETAS.
CARACTERÍSTICAS QUE DIFERENCIAM OS
MODAIS DE TRANSPORTES

• Os sistemas de transporte apresentam algumas


características que podem ser consideradas
essenciais para a escolha da forma como se
pretende transportar mercadorias ou pessoas e
que são diferentes para cada um dos modais.

• As características são:
▫ velocidade,
▫ confiabilidade,
▫ capacidade de movimentação,
▫ disponibilidade e
▫ freqüência.
CARACTERÍSTICAS QUE DIFERENCIAM OS
MODAIS DE TRANSPORTES
VELOCIDADE:
• A velocidade do modal
de transporte está
relacionada ao tempo
disponível para a entrega
dos bens nos prazos
combinados e a distância
pela qual esses bens
serão transportados.
CARACTERÍSTICAS QUE DIFERENCIAM OS
MODAIS DE TRANSPORTES

CONFIABILIDADE:
Maior
• A confiabilidade é a capacidade
de realizar entregas
consistentemente, nos prazos
acordados como satisfatórios
para as partes envolvidas
(cliente x fornecedor).

• A questão da confiabilidade dos


transportes é completamente
diferente da questão da
velocidade.
CARACTERÍSTICAS QUE DIFERENCIAM OS
MODAIS DE TRANSPORTES
CAPACIDADE DE MOVIMENTAÇÃO
•A capacidade de
movimentação implica
a capacidade de
carregar maiores ou
menores volumes em
cada um dos modais,
Menor considerando-se um
único veículo.
CARACTERÍSTICAS QUE DIFERENCIAM OS
MODAIS DE TRANSPORTES

DISPONIBILIDADE
• A disponibilidade está
relacionada à existência
de veículos em
quantidade suficiente e
no momento em que são
necessários pelo
embarcador.
CARACTERÍSTICAS QUE DIFERENCIAM OS
MODAIS DE TRANSPORTES

FREQUÊNCIA
•Número de vezes
que o modal pode
ser utilizado em
um dado
horizonte de
tempo.
CARACTERÍSTICAS QUE DIFERENCIAM OS
MODAIS DE TRANSPORTES

• Como podemos verificar cada modal apresenta


características próprias que os diferenciam uns dos
outros.

• Para escolha do modal adequado para cada


mercadoria, é preciso conhecer bem o sistema
logístico da empresa, as mercadorias que se pretende
transportar, as condições necessárias, assim como, a
área geografia que pretende atuar, para análise
adequada sobre velocidade, confiabilidade,
capacidade de movimentação, disponibilidade e
frequência dos modais.
UNIDADE 2 – LOGÍSTICA DO
PETRÓLEO E GÁS
2. LOGÍSTICA DO PETRÓLEO E GÁS
O ambiente empresarial da indústria de petróleo vem sofrendo uma
série de mudanças provocadas pelos seguintes vetores:
DOWNSTREAM: Transporte e distribuição de produtos do petróleo da
refinaria aos locais de consumo.
COMPETIÇÃO SOURCING: Menor custo total de aquisição de produtos e serviços e melhor
GLOBAL aplicação dos insumos adquiridos.
UPSTREAM: Busca, identificação e localização das fontes de óleo, e ainda o
transporte deste óleo extraído até as refinarias.
VOLATILIDADE O petróleo e seus derivados têm sido, sem a menor dúvida, as “commodities”
DE PREÇOS mais variáveis nestes últimos anos.
NOVAS Ampliação das reservas de petróleo existentes com a adoção de novas
TECNOLOGIAS tecnologias acessíveis a todos os concorrentes.
SISTEMAS DE Redução dos custos dos sistemas para tomada de decisão, permitindo maior
INFORMAÇÃO difusão e descentralização.
TRANSFORMAÇÃO Surgimento de novos mercados, parceiros e concorrentes.
POLÍTICA
CRESCIMENTO DE Redefinição de negócios em função de maior rigor nos padrões de qualidade
RESTRIÇÕES AMBIENTAIS dos combustíveis e maior controle governamental sobre as atividades.
PROPRIEDADE / O estado tem saído da atividade “downstream”, porém mantendo o controle
GOVERNO do “upstream”.
DESREGULAMENTAÇÃO Mercados começam a ser liberados em preços e padrões de qualidade.
2. LOGÍSTICA DO PETRÓLEO E GÁS

• Dentro do sistema logístico há três níveis


de movimentos, que são:
os fluxos físicos (de matéria e produto),
financeiros e
informação.

• A maior parte do problema relacionado


ao processo produtivo é:
a distância entre os centros produtores da
indústria e os mercados consumidores;

 e a distância entre a fábrica dos pontos de


origem das matérias primas e dos
componentes necessários aos processos
produtivos.
2. LOGÍSTICA DO PETRÓLEO E GÁS

OBTENÇÃO DE UMA MELHOR LOGÍSTICA


• Para se ter uma melhor logística, é
necessário que exista uma
infraestrutura instalada para permitir
o fluxo dos produtos através da
Cadeia de Suprimentos/Cadeia
produtiva/Cadeia de valor de
Petróleo, que se inicia na exploração
e produção ou importação de óleos
crus, passando pelo Parque de
Refino, pelas Bases de Distribuição e
pelos Canais de Comercialização até
a chegada aos consumidores finais.
2. LOGÍSTICA DO PETRÓLEO E GÁS
LOGÍSTICA DA ATUALIDADE
• Na atualidade, a logística empresarial vive em
função do:
 TEMPO: O valor do tempo é um elemento
importante para a entrega nos prazos
estipulados pelos clientes, a fim de dispor dos
produtos para os consumidores.

 QUALIDADE DOS PRODUTOS: É um elemento


essencial pois é o principal diferencial
utilizado pelas empresas, até que estes
cheguem ao consumidor, é necessário
adequar boas condições de transporte e
manuseio do produto, assim como a
estocagem.

 INFORMAÇÃO: Torna-se um elemento chave


na cadeia logística, permitindo uma correção
rápida e eficaz dos problemas quando eles
surgem.
2. LOGÍSTICA DO PETRÓLEO E GÁS

SETORES DA CADEIA PETROLÍFERA


Em cada etapa/setor da cadeia
petrolífera, a logística é um elemento
essencial.

 Setor Upstream: refere-se à exploração e


produção de petróleo e/ou gás natural, e
o transporte para a refinaria.

 Setor Midstream: refere-se ao refino do


petróleo. Inclui-se também a importação
e exportação de gás natural, petróleo e
seus derivados.

 Setor Downstream: inclui-se a


distribuição e revenda de derivados.
2. LOGÍSTICA DO PETRÓLEO E GÁS
LOGÍSTICA DO TRANSPORTE DO PETRÓLEO E SEUS DERIVADOS
• Diariamente são produzidos pelos grandes
campos petrolíferos mundiais, volumes cada
vez maiores de petróleo.

• O escoamento desse petróleo para as


refinarias constitui um sério problema
logístico. As jazidas quase sempre estão
localizadas em regiões distantes das áreas
geográficas onde se concentra a demanda por
produtos derivados do petróleo.

• As primeiras refinarias foram construídas de


forma a privilegiar a proximidade com os
campos produtores e os centros de consumo.

• Com o passar dos tempos, ocorreu o


inevitável distanciamento entre os campos de
petróleo e as refinarias.
2. LOGÍSTICA DO PETRÓLEO E GÁS
LOGÍSTICA DO TRANSPORTE DO PETRÓLEO E SEUS DERIVADOS

ESCOLHA DO MODAL PARA A TRANSFERÊNCIA DA MATÉRIA-PRIMA

Localização dos Modal utilizado para a Características do


campos de Petróleo transferência da Matéria-Prima modal utilizado

Próximos às Dutoviário Dutos de grandes diâmetros


Refinarias (24”, 30” ou mais)

a. Navios LCC, VLCC e


ULCC.
Distantes das Hidroviário b. Barcaças com
Refinarias capacidade entre 20 e 50
mil barris de carga.
c. Outros tipos de
embarcações.

LCC - Large Crude Carriers (45.000 até 68.000 tpb – tonelagem de porte bruto)

VLCC = Very Large Crude Carriers (250.000 até 270.000 tpb – tonelagem de porte bruto)

ULCC = Ultra Large Crude Carriers ( ao redor de 400.000 tpb – tonelagem de porte bruto)
2. LOGÍSTICA DO PETRÓLEO E GÁS
LOGÍSTICA DO TRANSPORTE DO PETRÓLEO E SEUS DERIVADOS

TEMPO DE TRANSFERÊNCIA
• Refere-se ao tempo de transferência
do petróleo à unidade de
processamento, que é função do
modal de transporte utilizado e da
distância entre os terminais de
embarque e de recepção do produto.

• No caso de transferência por dutos,


os tempos podem ser expressos em
horas ou dias.

• No caso de transferência por navios,


por exemplo, os tempos seriam
expressos em dias ou meses.
2. LOGÍSTICA DO PETRÓLEO E GÁS
MODAIS UTILIZADOS NO TRANSPORTE DO PETRÓLEO E SEUS DERIVADOS

DUTOVIÁRIO
 Tipo de modal que utiliza dutos ou tubulações para
o transporte de petróleo e derivados.

 O custo de transferência por esse tipo de modal


indica expressiva vantagem em termos
econômicos, uma vez que permite a redução dos
custos dos fretes e diminui o tráfego de caminhões
e vagões-tanque.

 No modal dutoviário a velocidade, muito vagarosa,


cerca de 3 a 4 milhas por hora (uma milha terrestre
equivale a 1,609 quilômetros), logo, a velocidade
fica entre 4,8 a 6,4 quilômetros por hora..

 Os produtos movem-se 24 horas por dia e 7 dias


por semana, tornando a velocidade efetiva muito
maior quando comparada com as dos demais
modais de transporte.
2. LOGÍSTICA DO PETRÓLEO E GÁS
MODAIS UTILIZADOS NO TRANSPORTE DO PETRÓLEO E SEUS DERIVADOS

RODOVIÁRIO
O transporte de derivados do
petróleo por esse modal é realizado
através de caminhões-tanque.

Alguns apresentam tanques


segmentados, possibilitando o
transporte de mais de um tipo de
produto.

Entre as vantagens apresentadas por


este tipo de modal, destacam-se:
velocidade, freqüência e a
disponibilidade.
2. LOGÍSTICA DO PETRÓLEO E GÁS
MODAIS UTILIZADOS NO TRANSPORTE DO PETRÓLEO E SEUS DERIVADOS

FERROVIÁRIO
Esse tipo de modal representa uma
outra alternativa econômica para o
deslocamento de grandes volumes de
petróleo e seus derivados (cerca de
30% de economia se comparado ao
modal rodoviário).

A velocidade do deslocamento das


composições, tem de ser levada em
consideração numa análise do
custo/benefício (velocidade média de
cerca de 22 milhas por hora, cerca de
35 quilômetros por hora).
2. LOGÍSTICA DO PETRÓLEO E GÁS
MODAIS UTILIZADOS NO TRANSPORTE DO PETRÓLEO E SEUS DERIVADOS

HIDROVIÁRIO
 Compreende o transporte que utiliza
o meio aquático, quer seja marítimo
ou fluvial.

O transporte de cabotagem do
petróleo e dos seus derivados é
realizado por meio de navios tanque
com grande capacidade de
armazenamento (35 mil até 90 mil
toneladas).

Existem ainda outras embarcações


empregadas por este tipo de modal,
como por exemplo, chatas e balsas-
tanque, com capacidade de até 40
mil toneladas.
2. LOGÍSTICA DO PETRÓLEO E GÁS
LOGÍSTICA DA DISTRIBUIÇÃO
Denomina-se distribuição toda atividade
ligada ao comércio por atacado com a
rede varejista ou com grandes
consumidores.

No setor de petróleo e derivados, estas


atividades são realizadas por empresas
especializadas chamadas de
Distribuidoras.

Na indústria do petróleo a distribuição


física representa o elo final da sua
complexa cadeia logística. É entendida
como a atividade que “coloca” o produto
final (no caso derivados do petróleo) no
mercado, após a saída da refinaria.
2. LOGÍSTICA DO PETRÓLEO E GÁS
LOGÍSTICA DA DISTRIBUIÇÃO
 A regulamentação da atividade de
distribuição de combustíveis líquidos
derivados de petróleo, álcool combustível e
outros combustíveis automotivos, no Brasil,
competem à Agência Nacional do Petróleo
(ANP).

 Em um primeiro momento, a atuação da


ANP direcionou-se em grande parte à
concessão das áreas de exploração e
produção de petróleo (upstream –
exploração e produção).

 As medidas adotadas, o sucesso nas


licitações para a concessão de licenças de
exploração e os resultados palpáveis
obtidos, evidenciaram o significativo avanço
na implementação do processo de abertura
do mercado de petróleo e derivados.
2. LOGÍSTICA DO PETRÓLEO E GÁS
LOGÍSTICA DA DISTRIBUIÇÃO
Em janeiro de 2002, foi dado um passo
decisivo para os segmentos de refino,
comercialização e logísticas
(armazenamento e transporte) com a
liberação total das importações de
derivados.

Hoje, as empresas regularmente


constituídas e devidamente habilitadas
podem importar derivados de qualquer
parte do mundo, contratar transporte
internacional, bem como contratar, no
Brasil, a logística necessária para que o
produto seja entregue em perfeitas
condições aos consumidores.
2. LOGÍSTICA DO PETRÓLEO E GÁS
LOGÍSTICA DA DISTRIBUIÇÃO
Figura 5 - A logística da distribuição, extraído do site da ANP, 2005.
2. LOGÍSTICA DO PETRÓLEO E GÁS
BASES DE DISTRIBUIÇÃO DE COMBUSTÍVEIS
 Base de Distribuição é a instalação apta a
receber, armazenar e distribuir derivados de
petróleo, álcool combustível, biodiesel,
mistura óleo diesel/biodiesel especificada ou
autorizada pela ANP, de refinarias, UPGNs –
Unidade de Processamento de Gás Natural e
terminais de armazenamento.

 Os estoques de produtos refinados são


provenientes das refinarias.

 Esses produtos refinados são transportados


para as Bases Primárias das diversas Empresas
Distribuidoras atuantes no mercado brasileiro,
que, por sua vez, distribuem para suas Bases
Secundárias, o que torna possível o
abastecimento de regiões mais remotas do
Brasil.
2. LOGÍSTICA DO PETRÓLEO E GÁS
BASES DE DISTRIBUIÇÃO DE COMBUSTÍVEIS
Os componentes da Cadeia de
Produtiva de Petróleo, no mercado
de combustíveis, são:
Transportador (ferroviário, rodoviário,
dutoviário, marítimo, aéreo);

Produtores de combustíveis (Petrobras e


petroquímicas);

Bases Primárias de distribuidoras (Shell,


Texaco, Esso, Br, Ipiranga, etc.);

Bases Secundárias de distribuidoras; e,

Consumidores (indústrias ou pessoas


físicas).
2. LOGÍSTICA DO PETRÓLEO E GÁS
CLASSIFICAÇÃO DAS BASES DE DISTRIBUIÇÃO DE COMBUSTÍVEIS

• As Bases podem ser classificadas como:


PRIMÁRIAS: Recebem os
produtos diretamente dos
produtores, estando
localizadas junto às refinarias,
terminais portuários ou
terminais de polidutos. Ex.
Shell, Texaco, BR
Distribuidora, Ipiranga, Esso,
etc.

SECUNDÁRIAS: Recebem
produtos transferidos das
Bases Primárias.
2. LOGÍSTICA DO PETRÓLEO E GÁS
DISTRIBUIÇÃO DE DERIVADOS DE PETRÓLEO
• Segundo a Agência Nacional
do Petróleo, o Brasil possui
322 bases, entre primárias e
secundárias, das quais:
131 (40,7%) situam-se na Região
Sudeste,

56 (17,4%) na Região Sul,

47 (14,6%) na Região Nordeste,

46 (14,3%) na Região Norte e

42 (13,0%) na Região Centro-Oeste.


2. LOGÍSTICA DO PETRÓLEO E GÁS
DISTRIBUIÇÃO DE DERIVADOS DE PETRÓLEO
• O desafio logístico enfrentado pelas
Distribuidoras é o de disponibilizar
seus produtos nos pontos mais
remotos do Brasil, com qualidade e
preços competitivos.

• Para vencer as dimensões brasileiras,


as principais Distribuidoras mantêm
Bases em diversas regiões.

• Estas instalações possuem toda a


infraestrutura necessária para receber,
armazenar, misturar, embalar e
distribuir os derivados de petróleo.
2. LOGÍSTICA DO PETRÓLEO E GÁS
DISTRIBUIÇÃO DE DERIVADOS DE PETRÓLEO

• As Bases podem ser:


Próprias (pertencem a uma mesma
Distribuidora);

Pools (cada empresa Distribuidora


participa com um percentual de
investimento);

Bases operadas por terceiros (a


empresa Distribuidora não possui
ativo algum além do produto a ser
movimentado, e depende de
terceiros para viabilizar a
movimentação de seus produtos).
2. LOGÍSTICA DO PETRÓLEO E GÁS
ESTRUTURA LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO DE DERIVADOS DE PETRÓLEO

• A Indústria de Petróleo engloba o conjunto de atividades relacionadas com a


exploração, desenvolvimento, produção, refino, processamento, transporte,
importação, exportação de petróleos, gás natural, outros hidrocarbonetos e seus
derivados.

Midstream
2. LOGÍSTICA DO PETRÓLEO E GÁS
ESTRUTURA LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO DE DERIVADOS DE PETRÓLEO

Figura 9: Rede Logística Esquemática de Distribuição da Indústria de Petróleo


2. LOGÍSTICA DO PETRÓLEO E GÁS
ESTRUTURA LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO DE DERIVADOS DE PETRÓLEO

Figura 10: Estrutura da Logística de Distribuição do GLP.

LEGENDA:
DT – Dutos
CT – Caminhão Tanque
2. LOGÍSTICA DO PETRÓLEO E GÁS
ESTRUTURA LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO DE DERIVADOS DE PETRÓLEO

LEGENDA:
NT – Navio-Tanque
CT – Caminhão-Tanque
VT – Vagão-Tanque
2. LOGÍSTICA DO PETRÓLEO E GÁS
ROTEIRIZAÇÃO DE VEÍCULOS
•O termo ROTEIRIZAÇÃO DE
VEÍCULOS é designado para a
determinação de um ou mais
roteiros ou seqüências de paradas
a serem cumpridos por veículos
de uma frota, objetivando visitar
um conjunto de pontos
geograficamente dispersos, em
locais pré-determinados, que
necessitam de atendimento.
2. LOGÍSTICA DO PETRÓLEO E GÁS
ROTEIRIZAÇÃO DE VEÍCULOS
• O problema de roteirização de veículos
consiste em definir roteiros de veículos que
minimizem o custo total de atendimento,
cada um dos quais iniciando e terminando
no depósito ou base dos veículos,
assegurando que cada ponto seja visitado
exatamente uma vez e a demanda em
qualquer rota não exceda a capacidade do
veículo que a atende.
2. LOGÍSTICA DO PETRÓLEO E GÁS
ROTEIRIZAÇÃO DE VEÍCULOS
• A roteirização de veículos consiste no
processo de identificação do melhor
agrupamento de pontos espacialmente
dispersos a serem servidos por veículos
ou entregadores, com o objetivo de criar
roteiros e seqüências de paradas ótimos
sob critérios de tempo mínimo,
deslocamento mínimo ou outro critério,
como custo total de entrega.
2. LOGÍSTICA DO PETRÓLEO E GÁS
ROTEIRIZAÇÃO DE VEÍCULOS
• A Logística é responsável por definir as
estratégias que levarão a reduzir os custos dos
transportes e melhorar os trajetos que um
veículo deve realizar (rotas ótimas) através da
malha rodoviária, linhas férreas, linhas de
navegação aquaviário ou rotas de navegação
aérea, minimizando os custos de deslocamento
total entre o ponto de origem (fábrica,
depósito, etc.) e os pontos de destino que são
os clientes (pontos de venda).
2. LOGÍSTICA DO PETRÓLEO E GÁS
ROTEIRIZAÇÃO DE VEÍCULOS
• A programação de veículos envolve:
quantidade de veículos,

capacidade de cada veículo (cubagem em m³),

pontos de paradas para coleta ou entrega,

tempo necessário para cada parada,

alocação da equipe,

jornada de trabalho, etc.


2. LOGÍSTICA DO PETRÓLEO E GÁS
PRINCÍPIOS PARA UMA BOA ROTEIRIZAÇÃO DE VEÍCULOS
O problema básico de roteirização de veículos pode ser entendido a partir da
necessidade de atender um conjunto de clientes dispersos geograficamente
com demandas conhecidas partindo de um depósito central.
2. LOGÍSTICA DO PETRÓLEO E GÁS
PRINCÍPIOS PARA UMA BOA ROTEIRIZAÇÃO DE VEÍCULOS

1. Carregar os veículos com volumes de


paradas que estão próximas entre si;

RUIM MELHOR
2. LOGÍSTICA DO PETRÓLEO E GÁS
PRINCÍPIOS PARA UMA BOA ROTEIRIZAÇÃO DE VEÍCULOS

2. As paradas em dias diferentes devem ser


combinadas para produzir agrupamentos densos;

RUIM MELHOR
2. LOGÍSTICA DO PETRÓLEO E GÁS
PRINCÍPIOS PARA UMA BOA ROTEIRIZAÇÃO DE VEÍCULOS

3. Construir rotas começando com a parada mais


distante do depósito;
2. LOGÍSTICA DO PETRÓLEO E GÁS
PRINCÍPIOS PARA UMA BOA ROTEIRIZAÇÃO DE VEÍCULOS

4. A sequência das paradas em uma rota rodoviária


deve formar um padrão de gota-d’água;

RUIM BOA
2. LOGÍSTICA DO PETRÓLEO E GÁS
PRINCÍPIOS PARA UMA BOA ROTEIRIZAÇÃO DE VEÍCULOS

5. As rotas mais eficientes são construídas usando


os maiores veículos disponíveis;
• Veículos maiores conseguem atender a um maior número de paradas,
minimizando a distância ou o tempo total requerido para servir as paradas;
• Veículos maiores devem ser alocados primeiro;
2. LOGÍSTICA DO PETRÓLEO E GÁS
PRINCÍPIOS PARA UMA BOA ROTEIRIZAÇÃO DE VEÍCULOS

6. As coletas devem ser combinadas com as rotas de


entrega, ao invés de serem deixadas para o final das
rotas;

• As coletas devem ser feitas, tanto quanto possível, durante as entregas


de forma a minimizar a quantidade de cruzamentos de trajeto que
podem ocorrer quando tais paradas são servidas depois que todas as
entregas foram feitas
2. LOGÍSTICA DO PETRÓLEO E GÁS
PRINCÍPIOS PARA UMA BOA ROTEIRIZAÇÃO DE VEÍCULOS

7. Paradas isoladas de um agrupamento de rota são


boas candidatas para um meio alternativo de
entrega;
2. LOGÍSTICA DO PETRÓLEO E GÁS
PRINCÍPIOS PARA UMA BOA ROTEIRIZAÇÃO DE VEÍCULOS

8. Janelas de tempo estreitas devem ser evitadas;

• Restrições da janela de tempo nas paradas, quando estreitas, podem


gerar rotas muito ruins, fora dos padrões ideais;
• Renegociar o intervalo da janela de tempo;
UNIDADE 3 – O PAPEL DOS
TRANSPORTES NA LOGÍSTICA ATUAL
UNIDADE 3 – O PAPEL DOS
TRANSPORTES NA LOGÍSTICA ATUAL
• “Transporte nada mais é do que
o translado de mercadorias e
pessoas de um lugar a outro e
sua necessidade está
diretamente relacionada com as
atividades do comércio e o
interesse das pessoas”.(Vieira,
2000, p.13).

• Os meios de transportes são


vitais para o escoamento da
produção agrícola, minérios,
produtos manufaturados,
propiciarem o deslocamento de
pessoas e, principalmente,
integrarem todo o território
nacional.
UNIDADE 3 – O PAPEL DOS
TRANSPORTES NA LOGÍSTICA ATUAL

• Com o crescimento industrial e o


aumento crescente da produção
agrícola no país, existe a
necessidade de desenvolvimento
de um sistema de transporte
intermodal, ou seja, que integre
os diversos tipos de transporte
em um único e articulado sistema
de transporte nacional.
• Com isso os gastos e o tempo
seriam reduzidos, barateando
mais os produtos brasileiros,
internamente, e os voltados ao
comércio internacional.
UNIDADE 3 – O PAPEL DOS
TRANSPORTES NA LOGÍSTICA ATUAL

• Logística de Transportes é um
ramo da logística que envolve a
escolha do melhor modal de
transporte, para transportar o
maior número de mercadorias,
com o mínimo custo, garantindo a
integridade da carga, no prazo
combinado e menor tempo
possível.
UNIDADE 3 – O PAPEL DOS
TRANSPORTES NA LOGÍSTICA ATUAL

• O transporte é uma das


principais funções logísticas.
Além de representar a maior
parcela dos custos logísticos
na maioria das organizações,
tem papel fundamental no
desempenho de diversas
dimensões do Serviço ao
Cliente.

• As principais funções do
transporte na Logística estão
ligadas basicamente às
dimensões de tempo e
utilidade de lugar.
UNIDADE 3 – O PAPEL DOS
TRANSPORTES NA LOGÍSTICA ATUAL

• Mesmo com o avanço de


tecnologias que permitem a
troca de informações em tempo
real, o transporte continua
sendo fundamental para que
seja atingido o objetivo
logístico, que é:
entregar o produto certo,
na quantidade certa,
na hora certa,
no lugar certo
ao menor custo possível.
UNIDADE 3 – O PAPEL DOS
TRANSPORTES NA LOGÍSTICA ATUAL

Os transportes contém três elementos:


infraestrutura,
veículos e
Operações.

Infraestrutura é a malha de transporte:


rodoviária, férrea, aérea, marítima ou
dutoviária.

Veículos são automóveis, bicicletas,


ônibus, trens, navios e aeronaves que
utilizam essa malha.

Operações são as formas como esses


veículos utilizam a rede, tais como, leis,
diretrizes e planejamento.
UNIDADE 3 – O PAPEL DOS
TRANSPORTES NA LOGÍSTICA ATUAL
Uma terminologia que evoluiu...

Transporte: Translado de mercadorias e pessoas de um lado para outro.

Logística: Prover recursos, equipamentos e informações para a


execução de todas as atividades da empresa.

Planeja, implementa e controla o


fluxo de informação e
Logística integrada: armazenamento eficiente
econômico de materiais, desde o
e

ponto de origem até o ponto de


consumo, para atender as
exigências dos clientes.

Supply Chain Management


Supply Chain Management representa sua integração externa, pois
estende a coordenação dos fluxos de materiais e informações aos
fornecedores e ao cliente final.
UNIDADE 3 – O PAPEL DOS
TRANSPORTES NA LOGÍSTICA ATUAL
O SUPPLY CHAIN MANAGEMENT OU
GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 3 – O PAPEL DOS
TRANSPORTES NA LOGÍSTICA ATUAL

Missão da Logística
UNIDADE 3 – O PAPEL DOS
TRANSPORTES NA LOGÍSTICA ATUAL

• 1.1. AS ATIVIDADES PRIMÁRIAS


DA LOGÍSTICA

• São as atividades-chaves, as mais


importantes no ambiente da
Logística e, que, além disso,
participam com os maiores
percentuais nos custos logísticos.

• São elas:
transportes;
manutenção de estoques;
processamento de pedidos.
Nível
de Cliente
Serviço final
UNIDADE 3 – O PAPEL DOS
TRANSPORTES NA LOGÍSTICA ATUAL

ATIVIDADES PRIMÁRIAS DA LOGÍSTICA EMPRESARIAL

TRANSPORTES
É a atividade que permite à empresa a
movimentação de suas matérias-primas ou seus
produtos de alguma forma.

Sua importância é reforçada porque os


transportes assumem, em geral, o maior
percentual dos custos logísticos.
UNIDADE 3 – O PAPEL DOS
TRANSPORTES NA LOGÍSTICA ATUAL

MANUTENÇÃO DE ESTOQUES
• A Manutenção de Estoques tem como função atingir
um grau razoável de disponibilidade do produto de
acordo com a sua demanda; ou seja, manter um
estoque mínimo com os menores níveis possíveis sem
que acumule e/ou afete a disponibilidade desejada
pelos clientes, assim, mostrando que os estoques
podem agir como amortecedores entre a oferta e a
demanda.
UNIDADE 3 – O PAPEL DOS
TRANSPORTES NA LOGÍSTICA ATUAL

PROCESSAMENTO DE PEDIDOS
• O processamento de pedidos tem influência
direta nos custos associados à atividade de
circulação e transferência dos produtos
comercializados e, consecutivamente, nos
resultados, lucro e desempenho da empresa no
mercado.
UNIDADE 3 – O PAPEL DOS
TRANSPORTES NA LOGÍSTICA ATUAL

• 1.2. AS ATIVIDADES DE APOIO


DA LOGÍSTICA EMPRESARIAL

• São as atividades que dão o suporte


indispensável às atividades Primárias,
para que seja atendido, na plenitude, o
objetivo da redução de distâncias entre a
demanda e a produção, para a perfeita
satisfação dos clientes.

ATIVIDADES LOGÍSTICAS DE APOIO


• Armazenagem;
• Manuseio ou Movimentação de Materiais;
• Embalagem de Proteção;
• Compras ou Obtenção;
• Programação do Produto;
• Gestão ou Manutenção da Informação.
UNIDADE 3 – O PAPEL DOS
TRANSPORTES NA LOGÍSTICA ATUAL

ARMAZENAGEM
• Refere-se à administração do espaço
necessário para manter estoques, levando-
se em consideração os problemas de
localização, dimensionamento da área,
arranjo físico e a configuração do
armazém.
UNIDADE 3 – O PAPEL DOS
TRANSPORTES NA LOGÍSTICA ATUAL
ATIVIDADES QUE COMPÕEM A ARMAZENAGEM:

RECEBIMENTO: é o conjunto de operações que


envolvem a identificação do material recebido,
analisar o documento fiscal com o pedido, a
inspeção do material e a sua aceitação formal.

ESTOCAGEM: é o conjunto de
operações relacionadas à
guarda do material.
DISTRIBUIÇÃO: está relacionada à
expedição do material, que envolve a
acumulação do que foi recebido da parte de
estocagem, a embalagem que deve ser
adequada e assim a entrega ao seu destino
final.
UNIDADE 3 – O PAPEL DOS
TRANSPORTES NA LOGÍSTICA ATUAL

MANUSEIO OU MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS


• Refere-se à movimentação dos produtos no local da
armazenagem.

• O processo envolvido no manuseio de materiais vai desde o


recebimento de mercadorias, no ponto de recebimento do
depósito, sua movimentação até o local de armazenagem e,
por fim, a movimentação do ponto de armazenagem até o
ponto de despacho.
UNIDADE 3 – O PAPEL DOS
TRANSPORTES NA LOGÍSTICA ATUAL

EMBALAGEM DE PROTEÇÃO
• Sua finalidade é a proteção dos produtos e das mercadorias.

• Um processo logístico, em nível de excelência, procurará utilizar-


se de embalagens adequadas que possibilitem:
 Movimentar produtos sem quebras ou danos;
 Otimizar atividades de Manuseio e Armazenagem.
UNIDADE 3 – O PAPEL DOS
TRANSPORTES NA LOGÍSTICA ATUAL

• COMPRAS OU OBTENÇÃO
• É a atividade que trata do fluxo de entrada dos produtos, deixando-os disponíveis
para o sistema logístico. Segundo Ronald H. Ballou (1993), “a obtenção trata da
seleção das fontes de suprimento, das quantidades a serem adquiridas, da
programação das compras e da forma pela qual o produto é comprado.

• Os objetivos básicos da área de compras são:


 Obter um fluxo contínuo de suprimentos;
 Coordenar o fluxo, aplicando o mínimo de investimento;
 Procurar os melhores interesses da empresa.
UNIDADE 3 – O PAPEL DOS
TRANSPORTES NA LOGÍSTICA ATUAL

PROGRAMAÇÃO DO PRODUTO
• Abrange as ações presentes no “fluxo de saída”
(distribuição), atentando para as quantidades que devem
ser produzidas, quando e onde devem ser fabricadas.

• Para podermos acionar as atividades de


produção/aquisição é necessário um planejamento prévio
das quantidades a comprar / produzir.
UNIDADE 3 – O PAPEL DOS
TRANSPORTES NA LOGÍSTICA ATUAL

MANUTENÇÃO DA INFORMAÇÃO
• É ter uma base de dados para o planejamento e o
controle da logística.

• A base de dados deve ser mantida na empresa e


envolve, entre outros, os seguintes seguimentos:
Informação sobre clientes;
Volume de vendas;
Níveis de Estoque etc.
SISTEMA DE INFORMAÇÃO LOGÍSTICA (SIL)

• Por meio do SIL, ocorrem a


coleta e o processamento de
dados com objetivo de
fornecer informações para a
tomada de decisão.

• Proporcionam às organizações
uma maneira de trocar e
compartilhar informações de
forma efetiva, rápida e
conveniente ao longo de toda a
cadeia de suprimentos.
SISTEMA DE INFORMAÇÃO LOGÍSTICA (SIL)

•Um sistema de
informação logística
deve permitir uma
comunicação adequada
entre as diversas áreas
da organização e entre
fornecedores e
clientes.
SISTEMA DE INFORMAÇÃO LOGÍSTICA (SIL)

• As principais informações
compartilhadas dizem respeito a:
 processos comerciais,

 suprimentos,
 embarques,
 programações de produção,
 disponibilização do estoque,
 situação atual dos pedidos.
SISTEMA DE INFORMAÇÃO LOGÍSTICA (SIL)
• A figura traz a representação de um SIL:

SGT – Sistema de Gerenciamento


Sistema de Gerenciamento de Pedidos de Transportes

SGA – Sistema de Gerenciamento de Armazéns


SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE TRANSPORTES (SGT)

SGT – SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE TRANSPORTES


ESCOLHA Opta pelo modal com melhor custo-benefício, sugerindo o melhor meio
DE MODAIS de transporte para cada carregamento.
CONSOLIDAÇÃO DE Estabelece os padrões de consolidação para pequenos embarques. Sua
CARGAS E FRETES função é formar cargas econômicas e entrega de forma otimizada.
ROTEIRIZAÇÃO E Operação eficiente da frota estabelecendo a melhor sequência de
PROGRAMA DE paradas possível.
CARREGAMENTO

PROCESSAMENTO As reclamações por danos durante o transporte podem ser melhor


DE OCORRÊNCIAS processadas e sanadas.
RASTREAMENTO A tecnologia GPS permite o rastreamento das cargas. Possibilita informar
DAS ENTREGAS aos clientes a localização das cargas e estimativas de hora de entrega.
FATURAMENTO E A determinação do valor da tarifa de frete a ser cobrado por diferentes
AUDITORIA DOS tipos de serviços de carga.
FRETES
UNIDADE 3 – O PAPEL DOS
TRANSPORTES NA LOGÍSTICA ATUAL

• O DESAFIO DA INFRAESTRUTURA
LOGÍSTICA NO BRASIL
 Ter uma infraestrutura eficiente
e distribuída, que permita o uso
de diferentes modais.

 O Brasil é o pior país emergente


na avaliação de transporte em
todos os modais.

INVESTIMENTO EM INFRAESTRUTURA LOGÍSTICA

BRASIL 0,5% do PIB


RÚSSIA 7,0%
ÍNDIA 8,0%
CHINA 10,6%
UNIDADE 3 – O PAPEL DOS
TRANSPORTES NA LOGÍSTICA ATUAL

• O DESAFIO DA INFRAESTRUTURA
LOGÍSTICA NO BRASIL
• A dependência massiva do modal
rodoviário para transporte de carga é
um problema persistente no setor:
pouco mais de 60% da produção
nacional é transportada pelas
estradas brasileiras.

• A concentração do transporte no
modal rodoviário no Brasil implica:
numa alta emissão de CO2,
consumo de combustíveis fósseis, e
numa menor eficiência do
transporte.
UNIDADE 3 – O PAPEL DOS TRANSPORTES NA LOGÍSTICA ATUAL
TRANSPORTE MULTIMODAL

• A Lei 9.611, de 19 de fevereiro


de 1998, regula o transporte
multimodal de cargas.

• Transporte Multimodal de
Cargas é aquele que, regido por
um único contrato, utiliza duas
ou mais modalidades de
transporte, desde a origem até
o destino, e é executado sob a
responsabilidade única de um
Operador de Transporte
Multimodal.
UNIDADE 3 – O PAPEL DOS TRANSPORTES NA LOGÍSTICA ATUAL
TRANSPORTE MULTIMODAL

• OTM - Operador de Transporte


Multimodal é a pessoa jurídica
contratada como principal para a
realização do Transporte
Multimodal de Cargas da origem até
o destino, por meios próprios ou por
intermédio de terceiros.

• O exercício da atividade de
Operador de Transporte Multimodal
depende de prévia habilitação e
registro no órgão federal designado
na regulamentação desta Lei, que
também exercerá funções de
controle.
UNIDADE 3 – O PAPEL DOS TRANSPORTES NA LOGÍSTICA ATUAL
TRANSPORTE MULTIMODAL

•O Operador de Transporte
Multimodal assume perante o
contratante a responsabilidade:
I - pela execução dos serviços de
transporte multimodal de cargas, por
conta própria ou de terceiros, do
local em que as receber até a sua
entrega no destino;

II - pelos prejuízos resultantes de


perda, danos ou avaria às cargas sob
sua custódia, assim como pelos
decorrentes de atraso em sua
entrega, quando houver prazo
acordado.
UNIDADE 3 – O PAPEL DOS TRANSPORTES NA LOGÍSTICA ATUAL
TRANSPORTE MULTIMODAL

• O Transporte Multimodal
apresenta, a vantagem de
permitir que um único
responsável tenha a
obrigação do transporte da
carga desde a origem até a
entrega no destino final.
Envolve mais do que uma
modalidade

Regido por um único


contrato
UNIDADE 3 – O PAPEL DOS TRANSPORTES NA LOGÍSTICA ATUAL
TRANSPORTE MULTIMODAL

• OPERADOR DE TRANSPORTE
MULTIMODAL – OTM
 Operador Multimodal é a pessoa jurídica
contratada para fazer o transporte da carga
desde sua origem até seu destino, por meios
próprios ou de terceiros, podendo ou não ser o
próprio transportador.

 O OTM assume a responsabilidade pela


execução desses contratos, pelos prejuízos
resultantes de perda, por danos ou avaria as
cargas sob sua custódia.

 O exercício da atividade do OTM depende de


prévia habilitação e registro na ANTT.

 Na Prática, a multimodalidade não é realizado


no Brasil, por diversas questões, sendo uma
das principais a de ordem tributária que gira
em torno do ICMS entre estados.
UNIDADE 3 – O PAPEL DOS TRANSPORTES NA LOGÍSTICA ATUAL
TRANSPORTE MULTIMODAL

• VANTAGENS DO TRANSPORTE
MULTIMODAL DE CARGAS
 Melhor utilização da capacidade disponível
da matriz de transporte;

 Utilização de combinações de modais mais


eficientes energeticamente;

 Melhor utilização da tecnologia de


informação;

 Ganhos no processo, considerando todas as


operações entre origem e destino;

 Melhor utilização da infra-estrutura para as


atividades de apoio;

 A responsabilidade da carga, perante o


cliente, entre origem e destino, é de apenas
uma empresa, o OTM;
UNIDADE 3 – O PAPEL DOS TRANSPORTES NA LOGÍSTICA ATUAL
TRANSPORTE INTERMODAL

• Transporte Intermodal é
o transporte realizado
envolvendo dois ou
mais modos de
transporte, onde cada
transportador emite um
documento e responde
individualmente pelo
serviço que presta.
UNIDADE 3 – O PAPEL DOS TRANSPORTES NA LOGÍSTICA ATUAL
TRANSPORTE INTERMODAL

• VANTAGENS DA INTERMODALIDADE
Combinar as potencialidades dos
diferentes modos de transporte.

Redução dos custos de transporte

Redução da poluição do ar

Redução de energia

Redução do tráfego rodoviário


UNIDADE 3 – O PAPEL DOS TRANSPORTES NA LOGÍSTICA ATUAL
TRANSPORTE INTERMODAL

• DESVANTAGENS DA INTERMODALIDADE
 VELOCIDADE: Toda vez que uma carga é
transferida para um meio de transporte mais
lento, o tempo de entrega é comprometido.

 FALTA DE CONFIABILIDADE: Por causa da sua


dependência em mais de um tipo de
trânsito, o transporte intermodal fica sujeito
a uma menor confiabilidade.

 DANOS: Toda vez que uma carga precisa ser


movida de um meio de transporte para
outro, existe o risco de ocorrerem danos.

 ALTOS CUSTOS DE INFRAESTRUTURA: O


transporte intermodal também sofre com
custos relativamente altos de infraestrutura.
UNIDADE 4 – GESTÃO DA
CADEIA DE ABASTECIMENTO
UNIDADE 4 - GESTÃO DA CADEIA
DE ABASTECIMENTO
• GERENCIAMENTO DA
CADEIA DE ABASTECIMENTO
é o planejamento de
processos de negócios que
integram não só as áreas
funcionais da empresa,
como também a
coordenação e o
alinhamento dos esforços
de diversas organizações na
busca por reduzir custos e
agregar o máximo valor ao
cliente final.
UNIDADE 4 - GESTÃO DA CADEIA
DE ABASTECIMENTO
EXEMPLO DE UMA CADEIA DE ABASTECIMENTO
UNIDADE 4 - GESTÃO DA CADEIA
DE ABASTECIMENTO
DIFERENÇA ENTRE LOGÍSTICA, LOGÍSTICA INTEGRADA E
GERENCIAMENTO DA CADEIA DE ABASTECIMENTO
1. A logística é a área da administração responsável por
LOGÍSTICA prover recursos, equipamentos e informações para a
execução de todas as atividades de uma empresa.
1. A Logística Integrada planeja, implementa e controla o
fluxo e armazenamento eficiente e econômico de
LOGÍSTICA matérias-primas e produtos acabados, desde o ponto de
INTEGRADA origem até o ponto de consumo, com objetivo de atender
às exigências dos clientes.

2. A logística Integrada representa uma integração interna de


atividades.
1. É o planejamento de processos de negócios que integram
GERENCIAMENTO não só as áreas funcionais da empresa, como também a
DA CADEIA DE coordenação e o alinhamento dos esforços de diversas
ABASTECIMENTO organizações na busca por reduzir custos e agregar o
máximo valor ao cliente final.
UNIDADE 4 - GESTÃO DA CADEIA
DE ABASTECIMENTO

• A Cadeia de Abastecimento Integrada


consiste no estabelecimento de relações de
parcerias de longo prazo, entre os
componentes de uma cadeia produtiva, que
passarão a planejar estrategicamente suas
atividades e partilhar informações de modo
a desenvolverem as suas atividades
logísticas de forma integrada, através e
entre suas organizações.

• A Cadeia de Abastecimento deve ser vista


pelas organizações como um processo
integrado que permite obter vantagem
competitiva no fornecimento de serviços ou
produtos para clientes e consumidores,
independente do lugar onde eles estejam.
UNIDADE 4 - GESTÃO DA CADEIA
DE ABASTECIMENTO
EXEMPLO DA CADEIA DE ABASTECIMENTO
UNIDADE 4 - GESTÃO DA CADEIA
DE ABASTECIMENTO

• ENTENDENDO A CADEIA DE ABASTECIMENTO INTEGRADA


 Cadeia de Abastecimento é um Sistema onde a indústria se liga a seus fornecedores, de
um lado, ao seu canal de distribuição, do outro, formando um conjunto de organizações
que participam do processo de atender as demandas de diferentes mercados.

• OBJETIVO DA INTEGRAÇÃO DA CADEIA DE ABASTECIMENTO


 O objetivo é a união de esforços de fornecedores, fabricantes, distribuidores e
comerciantes em estarem para atender melhor os seus clientes e consumidores.

• O ÊXITO DA CADEIA DE ABASTECIMENTO


 O êxito depende de como é administrado esse relacionamento, o qual implica em
compartilhar informações, permitir que fornecedores e clientes opinem em tomadas de
decisão que possam afetar a organização.
UNIDADE 4 - GESTÃO DA CADEIA
DE ABASTECIMENTO
• FORÇAS QUE ATUAM NA CADEIA DE
ABASTECIMENTO
 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO: É preciso
que a informação flua livre e rapidamente
por toda a rede de suprimentos.

 CULTURA E REGRAS GOVERNAMENTAIS: A


implementação de condutas como a abertura
de mercado, privatizações e redução de
impostos caracterizam medidas internas
consideráveis para enfrentar concorrências
internas como externas.

 COMPETIÇÃO: Diversas medidas estratégicas


são adotadas para enfrentamento e
valorização de produtos inovadores e
competitivos.
UNIDADE 4 - GESTÃO DA CADEIA
DE ABASTECIMENTO
ELEMENTOS DA CADEIA DE ABASTECIMENTO INTEGRADA
1. As organizações devem ter um processo de planejamento integrado e com
PLANEJAMENTO visão do todo.
2. O planejamento deve ir além das fronteiras da organização, estendendo-se aos
clientes e fornecedores.
1. É o processo de aquisição e incluí a seleção de fornecedores, os contratos de
COMPRAS negociação e as decisões que envolvem compras locais ou centrais.
2. A gestão de compras não se limita ao ato de comprar e monitorar, é um
processo estratégico, que envolve custo, qualidade e velocidade de resposta.
Operações que convertem um conjunto de matérias-primas em um produto
acabado ou semi-acabado, para atender a uma demanda.
PRODUÇÃO EMPURRADA: Neste modelo, a produção em uma empresa começa
antes da ocorrência da demanda pelo produto.
1. EXEMPLO: Um restaurante Self Service onde a comida fica exposta para cada
PRODUÇÃO cliente se servir.

PRODUÇÃO PUXADA: A demanda gerada pelo cliente é o “start” da produção.


1. EXEMPLO: Um restaurante a La Carte (o cliente recebe um cardápio com as
comidas e pede a desejada) a comida só é preparada depois que o cliente faz o
pedido.
DISTRIBUIÇÃO A distribuição está relacionada ao movimento do material de um ponto ou
armazenagem até o cliente.
4.4. LOGÍSTICA REVERSA
3.4 LOGÍSTICA REVERSA
UNIDADE 4 - GESTÃO DA CADEIA DE ABASTECIMENTO
4.4. LOGÍSTICA REVERSA
Conceito
Logística Reversa é a área que planeja,
opera e controla o fluxo, e as
informações logísticas correspondentes
ao retorno dos bens de pós-venda e de
pós-consumo ao ciclo de negócios ou ao
ciclo produtivo, através dos Canais de
Distribuição Reversos, agregando-lhes
valor de diversas naturezas: econômico,
ecológico, legal, competitivo e de
imagem corporativa.
PRINCIPAIS MACROPROCESSOS LOGÍSTICOS

SUPRIMENTOS

FORNECEDOR

OPERAÇÕES

TRANSPORTADOR
DISTRIBUIÇÃO FÍSICA

FÁBRICA

DISTRIBUIDOR

VAREJO
LOGÍSTICA REVERSA
CONSUMIDOR
UNIDADE 4 - GESTÃO DA CADEIA DE ABASTECIMENTO
4.4. LOGÍSTICA REVERSA
• Enquanto a Logística Tradicional trata do
fluxo dos produtos fabrica x cliente, a
Logística Reversa trata do retorno de
produtos, materiais e peças do consumidor
final ao processo produtivo da empresa.

• A implantação da Logística Reversa vem


atender ao público cada vez mais consciente
e sensível quanto à prevenção do meio
ambiente, tanto que se tornou uma das mais
importantes decisões estratégicas face ao
crescente ambiente de competitividade
presente nas empresas modernas, que
vivem em constante busca por soluções que
agreguem valor perceptível aos seus
consumidores finais.
UNIDADE 4 - GESTÃO DA CADEIA DE ABASTECIMENTO
4.4. LOGÍSTICA REVERSA
• A questão principal da Logística Reversa é
a viabilização do retorno de bens através
de sua reinserção no ciclo de produção
ou de negócios e para que isso ocorra,
faz-se necessário que se desenvolva
numa primeira etapa a análise destes
bens de pós-venda e de pós-consumo no
intuito de definir o estado destes bens e
determinar o processo no qual deverá ser
submetido.
CLASSIFICAÇÃO DA LOGÍSTICA REVERSA

Pós - Consumo

Pós - Venda
UNIDADE 4 - GESTÃO DA CADEIA DE ABASTECIMENTO
4.4. LOGÍSTICA REVERSA
PÓS-VENDA
• É a fase que se inicia logo após o momento
da aquisição de um produto ou serviço de
uma empresa ou organização. A partir da
entrega, o consumidor passa a usufruir do
produto ou serviço adquirido.

• Seu objetivo estratégico é o de agregar valor


a um produto logístico que é devolvido por:
razões comerciais,
erros no processamento dos pedidos,
garantia dada pelo fabricante,
defeitos ou falhas de funcionamento,
avarias no transporte, entre outros
motivos.
Logística Reversa
REVALORIZAÇÃO DE BENS DE PÓS - VENDA

POR QUE RETORNA? PARA ONDE PODE IR?


• ERROS DE PRODUÇÃO • CONSERTO
• LINHAS OBSOLETAS • REMANUFATURA
• PRODUTOS SAZONAIS • MERCADO SECUNDÁRIO
• DEFEITUOSOS • DOAÇÃO EM CARIDADE
• RECALL DE PRODUTOS • DESMANCHE
• VALIDADE EXPIRADA • RECICLAGEM
• DANIFICADOS TRÂNSITO • USO ALTERNATIVO
UNIDADE 4 - GESTÃO DA CADEIA DE ABASTECIMENTO
4.4. LOGÍSTICA REVERSA
PÓS-CONSUMO
• Corresponde aos produtos
adquiridos e descartados pelo
consumidor e pela sociedade em
geral que retornam ao ciclo de
negócios ou ao ciclo produtivo
através de canais de distribuição
reversos específicos.

• Estes produtos de pós-consumo


poderão se originar de bens duráveis
ou descartáveis e fluírem por canais
reversos de Reuso, Desmanche,
Reciclagem até a destinação final.
Logística Reversa
REVALORIZAÇÃO DOS BENS PÓS - CONSUMO

DESTINOS DOS PRODUTOS


MOTIVO DO RETORNO
• MERCADO SECUNDÁRIO
• FIM DE UTILIDADE
• REMANUFATURA
• SALVADOS
• DESMANCHE
• FIM DE VIDA ÚTIL
• RECICLAGEM
• COMPONENTES • ATERRO SANITÁRIO
• RESÍDUOS INDUSTRIAIS • INCINERAÇÃO
Logística Reversa
MOTIVOS

PREOCUPAÇÃO AMBIENTAL

DIFERENCIAL COMPETITIVO

OBJETIVOS ECONÔMICOS
PREOCUPAÇÃO AMBIENTAL
Consciência Ecológica do Consumidor
dar preferência a
produtos de empresas que
demonstram preocupação
com a preservação do meio
ambiente.

legislação adaptada aos


modos de produção e
consumo sustentáveis, que
visam minimizar aos
impactos das atividades
produtivas ao meio
ambiente.
DIFERENCIAL COMPETITIVO
• Aumento da eficiência e da
competitividade das empresas.

• Mudança na cultura de consumo


por parte dos clientes tem
incentivado a logística reversa.

• Consumidores exigindo um nível


de serviço mais elevado.

• As empresas buscam a
diferenciação e a fidelização dos
clientes.
OBJETIVOS ECONÔMICOS
▫O reaproveitamento
de materiais é um
dos processos que
fazem parte da
dinâmica da logística
reversa.
▫ possibilidades para
agregar valor aos
materiais retornáveis
no processo inverso.
UNIDADE 4 - GESTÃO DA CADEIA DE ABASTECIMENTO
4.4. LOGÍSTICA REVERSA
OBJETIVO ESTRATÉGICO DA LOGÍSTICA REVERSA
• O objetivo estratégico mais evidente na
implementação da Logística Reversa nas
empresas, é o de agregação de valor
econômico.

• Dois novos fatores incentivam


decisões empresarias em sua
adoção:
Fator competitividade com intuito da
fidelização do consumidor e

Fator da conscientização ecológica.


A Importância dos 4 Rs
• Repensar
Como você pode diminuir a
quantidade de lixo que você produz?

• Reutilizar
Usar novamente o que já foi
utilizado.

• Reaproveitar
Aproveitar para outra coisa o que já
foi reutilizado.

• Reciclar
Reciclar o que não dá mais para
aproveitar.
7. BIBLIOGRAFIA
• Ballou, Ronald H. - Logística Empresarial: transportes, administração de
materiais e distribuição física. Ed. Atlas - 1993.

• BOWERSOX, DONALD J., Closs, David J. – Logística Empresarial, O Processo


De Integração Da Cadeia De Suprimentos. São Paulo: Editora Atlas, Edição
1, 2001.

• JAMES & MENDES (Os meios de transporte) - TAMDJIAN, J.O., MENDES, I.L.
Geografia Geral e do Brasil - estudos para a compreensão do espaço. São
Paulo : FTD, 2004 - (Coleção Delta). p.149/151 com adaptações.

• site do Ministério dos Transportes (www.transportes.gov.br)

• Site da ANTAQ – Agência Nacional de Transportes Aquaviário


(www.antaq.gov.br)

• site da ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres


(www.antt.gov.br)

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