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RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA

O SÉCULO DABNEY
UMA PERSPECTIVA DAS RELAÇÕES ENTRE OS AÇORES E OS
ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA À LUZ DA
CORRESPONDÊNCIA CONSULAR
1806 - 1892

UNIVERSIDADE DOS AÇORES


PONTA DELGADA
2009
Trabalho realizado no âmbito do projecto de
Pós-Doutoramento – O Século Dabney – aprovado pelo Conselho Científico da
Universidade dos Açores,
conforme acta do mesmo Conselho de 14 de Dezembro de 2005.

Posteriormente submetido à Fundação para a Ciência e a Tecnologia para candidatura


à obtenção de Bolsa de
Pós-Doutoramento, esta foi concedida conforme aprovação registada sob a referência
SFRH / BPD / 26603 / 2006.

Orientador: Professor Doutor Carlos Alberto da Costa Cordeiro


Professor Auxiliar com Agregação da
Universidade dos Açores
ÍNDICE

INTRODUÇÃO 5

I PARTE
A instalação do consulado e o 1.º Cônsul para os Açores 7
As tarefas e responsabilidades consulares 8
Os registos consulares 9
Breve apontamento sobre os Dabney na ilha do Faial 10
Conclusão 14

II PARTE
Os sumários 15
Quadro I 16
Quadro II 150

ÍNDICE ANALÍTICO 152

ANEXO DOCUMENTAL
Nota explicativa 188
Índice dos documentos 189
Transcrições 192
INTRODUÇÃO

Fundamentado num volumoso acervo que reúne a correspondência originada no


Consulado dos Estados Unidos da América nos Açores, com sede na ilha do Faial,
cobrindo o período que medeia entre 1806 e 1892, o presente trabalho organiza-se em
duas partes distintas a que se segue um anexo documental.
Numa primeira parte procuraremos dar uma breve perspectiva sobre a documentação
analisada, deixando também algumas notas sobre o significado da presença da família
Dabney neste longo período de tempo que quase abarca a totalidade do século XIX.
Com efeito, para além do conteúdo da correspondência consular, quase sempre cingido
ao formalismo que a sua natureza implica, algumas fontes importantes proporcionam
conhecimento que permite aperceber aspectos relevantes a respeito do papel que a
família Dabney desempenhou no arquipélago e no Faial em particular.

Na segunda parte apresentamos um quadro, organizado cronologicamente, através do


qual o leitor poderá ter uma visão global da correspondência consular à luz dos
respectivos sumários. Por razões de precisão e em quadro próprio, identificamos as
referências de documentação irrelevante a qual, em geral, corresponde a verbetes com
meras anotações de natureza administrativa ou textos curtos identificando o assunto da
correspondência. Encerra a segunda parte um índice analítico destinado a facilitar as
tarefas de pesquisa dos temas que os sumários contemplam.
O anexo documental apresenta, em tradução para português, a transcrição de alguns
documentos seleccionados de forma a proporcionar um conhecimento da tipologia da
correspondência sobre a qual recaiu a elaboração dos sumários.

A base documental é constituída por 6.420 fotogramas contidos em dois CD’s editados
pelo IAC – Instituto Açoriano de Cultura 1 a partir de microfilmes do The U. S. National
Archives 2. A análise, contudo, restringe-se ao período assegurado pelos cônsules John
Bass Dabney, Charles William Dabney e Samuel Wyllys Dabney, ou seja, ao período
acima referenciado e ao qual já designámos como O Século Dabney, designação que
julgamos expressiva para integrar o título deste trabalho. Assim, a análise concentra-se
apenas num conjunto de 5.597 fotogramas, muito embora se torne indispensável referir
que, em muitos casos, um dado documento ocupa vários fotogramas. Por esta razão, não
obstante o elevado número de fotogramas referido, os documentos entendidos como
relevantes e contemplados nos sumários, alcançam o número bem mais modesto de
1.992.
Além dos mandatos dos três cônsules da família Dabney, incluiremos também o período
intercalar em que o cargo foi exercido por J. C. Cover, um episódio quase acidental
ocorrido entre 23 de Janeiro de 1870 – data da chegada ao Faial – e 14 de Junho de

1
IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores. 1795-1906, 2 CD, Angra do
Heroísmo, Instituto Açoriano de Cultura, 2005.
2
The U. S. National Archives, Portugal, Consular Despatches, Fayal, Azores, 1793-1897, T 203, 11
Rolls.
1872, data em que apresenta a demissão. Um curto período que pode entender-se como
uma continuidade do mandato de Charles William Dabney. É mesmo significativo
referir que Samuel Dabney assegura funções de cônsul substituto quando o cargo foi
exercido por Cover.
Em termos gerais, a documentação é predominantemente constituída por ofícios ou
“despachos”, se seguirmos a terminologia utilizada, com origem no Consulado dos
Estados Unidos nos Açores e destinados ao Departamento de Estado do Governo dos
Estados Unidos da América., quer aos Secretários de Estado quer aos seus adjuntos.

Num acervo com a dimensão daquele que agora se estuda, dificilmente poderia afirmar-
se que a matéria contida em correspondência relativa a um período tão amplo, não teria
relevância. A verdade, porém, é que qualquer eventual suspeita de que neste conjunto
documental poderia deparar-se com um manancial rico do ponto de vista do
conhecimento da realidade açoriana, nomeadamente no que tem a ver com os factos que
animaram a vida política portuguesa neste período e que se repercutiram nos Açores,
acaba por revelar-se um pouco frustrante. Estamos perante uma correspondência muito
formal na qual raramente se surpreendem os cônsules em iniciativa destinada a dar
conta ao Departamento de Estado dos acontecimentos desta época tão agitada da
política portuguesa. Cingindo-se de forma estrita ao espírito e à letra do normativo que
regulava a função consular, as informações veiculadas para o Departamento de Estado
quase sempre decorrem dos incidentes e interesses relativos à navegação americana no
Atlântico e às tripulações em dificuldade por motivos de natureza diversa, havendo a
destacar a actividade baleeira assegurada pela frota yankee.

Como é natural, umas vezes por dificuldade na leitura da caligrafia dos autores de
alguns despachos, sobretudo aqueles que estão redigidos por Charles William Dabney,
outras vezes por deficiente estado de conservação dos originais, ou ainda por questões
de natureza técnica originadas no processo de microfilmagem, alguns documentos,
designadamente mapas estatísticos, encontram-se ilegíveis. Esta circunstância será
devidamente assinalada nos sumários.
Importa ainda notar que a partir de dada altura a documentação ficou muito
empobrecida uma vez que os mapas anexos, referidos em número significativo dos
despachos consulares, não se encontram, de facto, apensos aos processos. Algumas
anotações por funcionários envolvidos na recepção dos documentos, indiciam que a
esses anexos seria dado destino diverso daquele em que o despacho de remessa seria
arquivado.
I PARTE

A INSTALAÇÃO DO CONSULADO E O 1.º CÔNSUL PARA OS AÇORES

De uma maneira informal têm-se colocado dúvidas quanto à precedência da nomeação


de John Bass Dabney como 1.º Cônsul Geral dos E.U.A. para os Açores, havendo quem
defenda que John Street já o fora antes da chegada de John Bass Dabney à vila da Horta
no ano de 18063.
Não será questão muito relevante, mas num trabalho desta natureza parece justificado
que se acerte, de modo definitivo, quem tem legitimidade para ser reconhecido como
primeiro titular daquele cargo em representação da jovem república americana em terras
dos Açores.
Roxana Dabney, a cronista da família Dabney, é categórica ao afirmar que o avô foi o
primeiro a desempenhar o cargo no arquipélago4. Todavia, numa obra destinada a
enaltecer a importância da família ao longo da sua estada de quase um século nas ilhas
açorianas e a fazer o elogio das qualidades e méritos da dinastia consular dos Dabney
que se instalou a meio do Atlântico, é natural que a esse propósito não se suscitem
dúvidas. No entanto, aquando da chegada de John Bass Dabney à Horta, exercia aqui
funções consulares John Street, embora a designação qualitativa em que o fazia se
preste a equívocos5. Na verdade, alguma correspondência assinada por John Street de
Arriaga não esclarece de modo inequívoco em que condição representa os E.U.A., já
que se subscreve apenas com indicação do nome John Street sem indicação do cargo.
Entretanto, em breve historial compilado no ano de 1928 por William F. Doty, cônsul
dos E.U.A. nos Açores entre 1924 e 1928, então com sede em Ponta Delgada,
transcreve parte de um memorando da autoria de Thomas Hickling, datado de 1819, em
que este afirma explicitamente que John Street foi nomeado cônsul para os Açores6.
A verdade é que o Presidente Washington, em mensagem de 2 de Agosto de 1790
dirigida ao Senado, nomeia John Street, da ilha do Faial, para Vice-Consul nesta mesma
ilha, ainda que com exercício extensivo a outra qualquer que lhe fique mais próxima do
que de outro cônsul ou vice-cônsul da mesma área consular7. O Senado confirmaria a
nomeação em 5 de Agosto do mesmo ano, nos mesmos termos em que havia sido
formulada8.
3
Ver Ricardo Manuel Madruga da Costa, “Algumas notas sobre o 1.º cônsul geral dos EUA nos Açores e
um contributo para uma bibliografia sobre os Dabney”, in Boletim do Núcleo Cultural da Horta, Horta,
1991-92, Vol. X, pp. 89-140.
4
Roxana Dabney (compil.), Anais da Família Dabney no Faial, [Horta], Instituto Açoriano de Cultura;
Núcleo Cultural da Horta, 2004, Vol. 1, p. 23. Tradução do inglês cf. Roxana Dabney (compil.), Annals of
the Dabney Family in Fayal, 3 vols., [Boston], ed. for private circulation, [1899].
5
Marcelino Lima refere-se a John Street como “cônsul americano na ilha do Faial”, cf. Anais do
Município da Horta (História da Ilha do Faial), ed. fac-similada da ed. de 1940, Horta, Câmara
Municipal da Horta, 2005, p. 226.
6
William F. Doty, Esboço histórico do Consulado Americano nos Açores. (ed. bilingue), Horta, Núcleo
Cultural da Horta, 2006, p. 15.
7
Journal of the Executive Proceedings of the Senate of the United States of America, Volume I, p. 54.
<http://memory.loc.gov/ll/llej/001/0000/00600053.gif>.
8
Senate Executive Journal, August 5, 1790.
Entretanto, apesar da circunstância que acima apontámos, relativamente à assinatura de
John Street na correspondência consular, sem aditar ao respectivo nome o cargo, a
verdade é que é o próprio que acaba por certificar o estatuto em que está investido. Com
efeito, em documento de 2 de Abril de 1805, no qual o capitão do brigue Hannah, Isaac
Bridges, exarou protesto em presença de John Street, este regista formalmente a sua
condição de “Vice-cônsul dos E.U.A. no Faial e Açores”9. Talvez por esta abrangência
geográfica assumida se compreenda a faculdade de nomear agentes noutras ilhas, como
aconteceu com Thomas Hickling em 179510.
Não parece de refutar a ideia de que John Street, de facto, exerceria o seu cargo de vice-
cônsul dos E.U.A. no âmbito do arquipélago, quer por si, quer tomando a iniciativa de
nomear agentes consulares noutras ilhas. A verdade, porém, é que, formalmente, caberá
a John Bass Dabney o estatuto de 1.º Cônsul dos E.U.A. para os Açores.

AS TAREFAS E RESPONSABILIDADES CONSULARES

O exercício da função consular tem origem remota e terá a sua génese nas necessidades
decorrentes da prática do comércio internacional. Para o século XIX, período que nos
interessa considerar, a situação é idêntica, pelo que aos cônsules estava cometida uma
tarefa estreitamente associada à defesa dos interesses da navegação mercante, sendo
excepcional a sua intervenção no plano da representatividade como dignitários dos
países que os nomeavam. É isto mesmo que resulta da introdução do manual contendo
os regulamentos consulares que o governo dos E.U.A. ao longo dos anos foi
aperfeiçoando para uso e execução na sua rede consular11.
Independentemente do quadro normativo geral aplicável a todos os consulados,
complementado pelas circulares frequentemente emitidas pelo Departamento de Estado
do Governo dos E.U.A que os tutelava, o enquadramento geográfico e as circunstâncias
específicas em que a função consular era exercida, determinavam as linhas dominantes
da sua actuação.
A leitura da correspondência emitida pelo consulado dos E.U.A. na ilha do Faial
permite, naturalmente, aperceber os aspectos que exigiam mais persistente e frequente
atenção dos titulares nos Açores, concluindo-se desde logo que a situação estratégica do
arquipélago a meio do Atlântico constitui elemento essencial na configuração do
modelo de actuação da representação consular nestas ilhas.
Sem a preocupação de quantificar, de acordo com a sua natureza específica, as
intervenções e tarefas mais relevantes do consulado, podemos sintetizá-las do seguinte
modo:

- Acolhimento e assistência a marinheiros alistados a bordo de navios mercantes


americanos, sobretudo navios baleeiros, que desembarcavam nas ilhas por motivos de
vária ordem, nomeadamente rescisão de contrato, doença, deserção, prática de crimes
etc.

<http://memory.loc.gov/cgi-bin/query/D?hlaw:5:./temp/~ammem_m7YP::@@@mdb=...>
9
IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores. 1795-1906, Angra do Heroísmo,
Instituto Açoriano de Cultura, 2005, CD 1, rolo 1, doc. 29.
10
William F. Doty, op. cit., p. 15.
11
Como obra de referência na elaboração do presente trabalho usou-se a seguinte edição: Regulations
prescribed for the use of the consular service of the United States, Washington, Government Printing
Office, 1888.
- Socorro prestado a cidadãos americanos, nomeadamente por motivo de naufrágio ou
de dificuldades surgidas em viagem, desembarque forçado em resultado de actos de
corso etc.
- Assistência aos capitães de navios americanos e seus armadores em situações
envolvendo interesses comerciais e o relacionamento com as autoridades locais no
desembaraço de formalidades e cumprimento de procedimentos.
-Observação e registo do movimento de embarcações de nacionalidade americana em
escala pelo arquipélago.
-Elaboração de relatórios sobre a economia local em geral e de mapas de natureza
estatística sobre o movimento de importação e exportação.
-Elaboração de mapas e relatórios sobre a própria actividade consular, designadamente
no que respeita a contas de receita e despesa.

Como acontecimento extraordinário que mereceu a atenção e a preocupação do cônsul


Charles William Dabney, patente em correspondência diversa, refiram-se os esforços
desenvolvidos no sentido de impedir o abastecimento de carvão no arquipélago dos
Açores, por parte de navios afectos à causa dos Confederados.
Além destas tarefas, ao consulado cumpria a coordenação da rede de agentes nas outras
ilhas e a elaboração de um expediente de natureza administrativa que constitui parte
substancial do acervo documental em tratamento.

OS REGISTOS CONSULARES

O conhecimento dos formulários e livros de registo existentes no consulado revela, de


algum modo, a natureza das tarefas executadas, traduzindo as obrigações que ao cônsul
ou aos seus funcionários cabia assegurar.
Certamente que durante este longo período as rotinas se alteraram e evoluíram, quer
tornando obsoletas algumas práticas, quer fazendo introduzir novos formulários e
registos.
À data em que o último cônsul da família Dabney, Samuel Wyllys Dabney, cessa as
suas funções no ano de 1892 e deixa a ilha do Faial para se radicar nos E.U.A., fica a
desempenhar o cargo J. M. da Silveira, vice-cônsul até então. Com a chegada do novo
cônsul, Lewis Dexter, o inventário então elaborado a 13 de Abril de 189212, incluía
diversas obras de referência ou de carácter informativo bem como um conjunto de livros
e registos, alguns com designação um tanto ambígua. Na lista que abaixo se apresenta,
manteve-se o idioma original:

Bound Books
- Consular Reports
- Foreign Relations
- Commercial Relations
- State of Labor in Europe
- Treaties
- Diplomatic Correspondence
- Indian Statistics
- United States Statutes

12
IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores. 1795-1906, Angra do Heroísmo,
Instituto Açoriano de Cultura, 2005, CD 2, rolo 10, docs. 561-565.
- Synoptical index
- International Law Digest
- Bible
- International Monetary Conferences
- Department of Agriculture
- U.S. Consular Regulations 1881
- Reports Department of Agriculture
- Customs Regulations 1874

Consular Books
- Record and Protests
- Miscellaneous Letter Books
- Department of State Books
- Ship Daily Journal
- Marine Note of Protest
- Marine Extension of Protest
- Record of Quarterly Fees
- Arrival and departure U.S. Vessels
- Register of Seamen
- Treasury Fees
- Relief of Seamen
- Register of Landing Certificate
- Register of Passports
- Register of Invoices
- Register of Letters received & sent
- Relating to Seamen
- Returns. Fees and Sundries
- Relating to Fees
- Record Book

BREVE APONTAMENTO SOBRE OS DABNEY NA ILHA DO FAIAL

De autoria familiar ou por iniciativa de plumitivos mais ou menos impressionados com


os actos de filantropia praticados pela família Dabney e propalados de forma diversa,
mas reiterada, ao longo da sua permanência durante quase todo o século XIX, enquanto
permaneceram na ilha do Faial, abundam os panegíricos incensando as virtudes desta
família, independentemente de se tratar de John, Charles ou Samuel. Dir-se-ia que cada
geração Dabney, por uma fatalidade genética inelutável, ficava investida nesta missão
caritativa como que predestinada a cumprir um desígnio transcendente em que fortuna e
honra se orientavam, essencialmente, para o bem-estar de uma população desfavorecida
vivendo num tempo de precariedade generalizada em que a vida decorria no limiar da
sobrevivência.
Tivemos já oportunidade de desmistificar esta ideia de uma visão quase beatífica em
torno de uma família cujo sentido social e desvelo caritativo não se deseja colocar em
causa, mas cuja fixação na ilha do Faial deve ser encarada à luz dos verdadeiros
objectivos que orientaram em 1806 a vinda do fundador da “colónia”, John Bass
Dabney, e que explicam a permanência dos seus herdeiros dando continuidade a uma
verdadeira dinastia consular que, certamente, se revelaria da maior utilidade na
afirmação e consolidação da casa comercial Dabney & Sons.
Neste breve apontamento, e porque abundam biografias ou informações de natureza
biográfica sobre os Dabney, interessa-nos apenas fixar as grandes linhas que explicam a
longevidade dos Dabney no que toca à sua permanência no Faial.
John Bass Dabney, já detentor do estatuto de cônsul dos E.U.A para o arquipélago dos
Açores, instala-se na ilha do Faial no ano de 1806 após o fracasso dos seus negócios de
armador e negociante em França. Apanhado nas malhas do período mais convulsivo da
Revolução Francesa e vítima do conflito que opunha a Inglaterra à França, de que
resultaria, por inciativa de ambas as partes beligerantes, o apresamento de vários navios
entretanto adquiridos, John Bass Dabney ter-se-á apercebido do potencial da escala
açoriana na sua viagem de regresso aos Estados Unidos. Ao contrário do que defende
Joseph C. Abdo, afirmando não haver documentação que explique a razão da escolha do
Faial por parte de John B. Dabney para nela se estabelecer13, os Anais da família
contêm extensa e circunstanciada carta em que apresenta as motivações da sua
escolha14. É, aliás, prova clara do modo fundamentado como John Bass Dabney tomou
essa decisão. Numa época em que o comércio de cereais – porventura a mais rendosa
das produções insulares – não podia entrar nos circuitos da exportação internacional e
num período em que o acesso de estrangeiros a este negócio não era possível, John B.
Dabney fez, de facto, uma avaliação ponderada. Mais do que o comércio da laranja
predominante na ilha de S. Miguel e com alguma expressão na ilha Terceira – mas
insignificante no Faial – a riqueza do arquipélago, numa perspectiva do comércio
externo, residia sobretudo na exportação de vinho e aguardente, com destaque para a
produção da ilha do Pico, que se processava pelo porto faialense15. Por outro lado, ao
negociante americano não terá escapado o facto de o porto da Horta ter já nesta época
uma relevância que, na perspectiva dos negócios acima identificados, ultrapassaria
Ponta Delgada e Angra16, localizando-se ainda, de forma privilegiada, na escala de
importantes fluxos de navegação entre as duas margens do Atlântico, em que a sua
condição de cônsul americano poderia mostrar-se favorável na vertente de negócios
associada ao agenciamento de navios. No leque das opções que estavam ao seu alcance,
no que ao arquipélago dos Açores respeita, John Bass Dabney, à luz da realidade de
então, tomou de facto a decisão mais adequada. O tempo e as circunstâncias provarão
que John Bass Dabney ajuizou com ponderação as suas possibilidades, a que a
imprevisibilidade de uma guerra – a Guerra de 1812 entre os E.U.A e a Inglaterra – veio
facultar uma oportunidade decisiva no sucesso da sua iniciativa. Com efeito,
precedendo o conflito, a sucessão de restrições e embargos ao comércio entre a
Inglaterra e as suas antigas colónias, culminando com o “Nonintercourse Act” de 1 de
Março de 1809, proporcionaram a John Dabney vultuosos negócios já que o porto da
Horta desempenhou na época a função de entreposto transatlântico para baldeação das
mercadorias exportadas dos Estados Unidos para Inglaterra e que o embargo impedia de

13
Joseph C. Abdo, No Limiar da História, s.l., Tenth Island Editions, 2006, p. 30.
14
Roxana Dabney (compil.), Anais da Família Dabney no Faial, [Horta], Instituto Açoriano de Cultura;
Núcleo Cultural da Horta, 2004, Vol. 1, pp. 41-48. Tradução do inglês cf. Roxana Dabney (compil.),
Annals of the Dabney Family in Fayal, 3 vols., [Boston], ed. for private circulation, [1899].
15
Para uma visão comparativa da economia do vinho e da laranja, ver Ricardo Manuel Madruga da Costa,
Os Açores em finais do regime de Capitania-Geral. 1800-1820, Horta, Núcleo Cultural da Horta; Câmara
Municipal da Horta, 2005, vol.1, pp. 337-343.
16
Avelino de Freitas de Meneses, “A preponderância geoeconómica do Faial na conjuntura açoriana de
Setecentos”, in Boletim do Núcleo Cultural da Horta, Vol. IX, 1989-90, pp. 3-21.
seguirem directamente para os portos deste último país17. É o próprio cônsul que o
reconhece ao afirmar em correspondência o seguinte:

“As minhas exportações em 1810, por minha própria conta e à comissão, ficaram pouco aquém
de 90.000 dólares.
Em consequência da lei interditando o intercâmbio comercial com a Inglaterra, esta ilha
converteu-se num dos entrepostos externos (em 1809 e 1810) para os produtos americanos que
eram daqui reexpedidos para Inglaterra. Isto originou aqui uma tremenda pressão comercial.
Chegaram aqui, nesse período, cento e sessenta embarcações americanas, em geral grandes
navios com caregamentos valiosos, três quartos dos quais me eram consignados. […]. Tinha em
geral três a dez navios a carregar ou descarregar ao mesmo tempo, e tantas pessoas ao meu
serviço que os pagamentos semanais das despesas relacionadas com a navegação se elevavam a
mil e cem dólares, para todo um ano, apesar de os salários dos trabalhadores serem apenas vinte
cêntimos e o serviço de barcaças etc. ser em proporção" 18.

É por isso incompreensível, como sugere Joseph C. Abdo, que os acontecimentos


tenham levado John Dabney à derrocada financeira19, sendo admissível que o
empréstimo que contrai junto de Thomas Hickling denotará, isso sim, a escassez de
meios financeiros com que terá chegado ao Faial.
A verdade, bem eloquente quanto ao sucesso dos negócios Dabney, é que em 1812 o
cônsul já era proprietário da mais opulenta residência da ilha, erguida ao jeito da
arquitectura colonial americana, e com tal empenho e qualidade a construiu que mandou
vir dos E.U.A operários especializados para o efeito. Não menos esclarecedor quanto ao
rápido sucesso nos negócios, alcançado neste período providencial, é o envio dos filhos
para os Estados Unidos e Inglaterra para fins educativos. Mesmo assim, as intenções de
permanência de John Bass Dabney não contemplavam planos de muito longo prazo.
Todavia, o ascendente alcançado no meio comercial que o cargo consular favorecia e,
provavelmente, a crescente relevância do porto da Horta como escala transatlântica,
sobretudo depois do final da Guerra de 1812 e, também, da pacificação da Europa com
o Congresso de Viena realizado em 1815, ter-se-ão revelado estimulantes para o
prosseguimento da sua estada e prosperidade em terras dos Açores. O alargamento das
suas actividades ao transporte e ao estabelecimento de um estaleiro são, decerto, sinais
de uma vontade de expandir os negócios da casa Dabney, pouco compatíveis com
projectos de curto prazo. Como se comprova com o casamento do filho mais velho,
Charles William com Frances Alsop Pomeroy em 1819, fixando residência na ilha do
Faial, quando aquele já assumia nos negócios paternos lugar de liderança e de
verdadeiro continuador, o que é corroborado numa extensa carta escrita por seu pai,
reveladora de uma verdadeira doutrina empresarial inspirada nos princípios da ética
protestante20.
Entretanto, o conhecimento dos anais da autoria de Roxana Dabney21, autorizam a
afirmação de que, não só a família Dabney gozava do melhor acolhimento junto da
sociedade local, como se integrou de forma natural, privando com inusitada frequeência
com as elites de maior projecção da ilha do Faial. Aliás, sobretudo com Charles
William, o 2.º cônsul e, porventura, o mais dinâmico e eficaz representante dos Dabney
na esfera dos negócios, é patente a sua preocupação em publicitar a sua popularidade e
17
Cf. Ricardo Manuel Madruga da Costa, “Faial 1808-1810.Um tempo memorável”, in Boletim do
Núcleo Cultural da Horta, Vol.XI, 1993-95, pp. 129-276.
18
Roxana Dabney (compil.), op. cit., pp. 41-48.
19
Joseph C. Abdo, op. cit., s.l., Tenth Island Editions, 2006, p. 57.
20
Roxana Dabney (compil.), op. cit, pp. 99-101.
21
Roxana Dabney (compil.), Anais da Família Dabney no Faial, 3 vols., [Horta], Instituto Açoriano de
Cultura; Núcleo Cultural da Horta, 2004. Tradução do inglês cf. Roxana Dabney (compil.), Annals of the
Dabney Family in Fayal, 3 vols., [Boston], ed. for private circulation, [1899].
prestígio locais junto das instâncias superiores do Departamento de Estado do governo
dos E.U.A. Alguma correspondência oficial é disto exemplo inquestionável, como o é
igualmente um desejo manifesto de reconhecimento dos seus méritos e esforços em prol
dos interesses dos seus concidadãos e do seu país. Mesmo ao nível das inciativas de
natureza privada, alheias à função consular, os Dabney não perdiam oportunidade de dar
conhecimento oficial do que faziam e da repercussão dos seus actos.

Terão ficado evidenciadas as circunstâncias que contribuiram para o sucesso da decisão


tomada por John Bass Dabney em estabelecer-se na ilha do Faial e para a consolidação
dos negócios que ali empreendeu. Ao mesmo tempo que se dá a pacificação ao nível da
relações entre os E.U.A. e a Inglaterra e com o afastamento definitivo da ameaça
napoleónica, a intensificação da navegação transatlântica e o gradual ressurgimento da
indústria baleeira americana criam condições favoráveis aos negócios Dabney, ao
mesmo tempo que a sua participação na exportação do vinho do Pico ganha dimensão
crescente. Á data da sua morte em 1826, John Bass Dabney tinha créditos firmados à
escala transatlântica e tinha razões para não recear a continuidade dos negócios já que,
em Charles William, seu filho, tinha a garantia de uma sucessão competente.
Charles William Dabney soube, de facto, usar da experiência ganha nos anos em que
colaborou com seu pai, mas, uma vez mais, as circunstâncias favoreceram o seu êxito,
marcando o período de maior prosperidade da firma. Charles William Dabney, não só
beneficiará da expansão da frota baleeira americana quando os seus navios escalavam o
porto da Horta às centenas, mas ainda foi bafejado com o desenvolvimento da
navegação a carvão, promovendo na Horta a constituição de armazéns para o
abastecimento dos navios que cruzavam o Atlântico, ao mesmo tempo que a sua
actividade de armador terá alcançado o ponto mais alto. Entretanto, a devastação
verificada nos vinhedos da ilha do Pico; a Guerra da Secessão; a dinamização dos
negócios da família Bensaúde na Horta, em áreas concorrentes; o gradual declínio das
escalas dos navios baleeiros americanos em virtude da crescente aceitação do petróleo
como combustível e da destruição de boa parte da frota durante a guerra, e, por fim, a
antecipação da construção da doca de Ponta Delgada dando lugar á transferência de
parte da navegação para aquele porto, criaram as condições para que os negócios da
Casa Dabney & Sons entrassem em declínio.
Após a morte de Charles William Dabney, em 1871, e numa altura em que o negócio de
exportação do vinho do Pico estará definitivamente comprometido, Samuel Wyllys
Dabney sucede na liderança dos negócios num quadro inteiramente diferente daquele
que levara ao sucesso da família. A rarefacção dos membros da família residindo no
Faial – naturalmente porque as actividades da firma já não proporcionavam condições
para a sua permanência – a par da crescente pressão do Departamento de Estado no
sentido de obrigar os cônsules ao exercício das funções em exclusividade, terão levado à
decisão de Samuel W. Dabney em pôr um ponto final nos negócios e em rgeressar
definitivamente aos E.U.A. Em Janeiro de 1892 os últimos Dabney deixavam para
sempre o Faial.
É inegável que esta dinastia de cônsules e sua família – que nalguns períodos era assaz
numerosa – mais uma multidão de amigos e parentes que visitaram a ilha ao longo de
quase todo o século XIX, em que avultaram na comunidade faialense, marcou de forma
importante a vida social e económica da ilha. A dinamização do comércio realizado por
via das suas iniciativas e a promoção internacional do porto da Horta, bem como o
desenvolvimento da estrutura de apoio à navegação que a Casa Dabney aqui
estabeleceu, são-lhes certamente grandemente devedoras. O estatuto consular detido em
gerações sucessivas, terá contribuído de forma nada negligenciável para esse sucesso,
sendo certo que os negócios da família não terão beneficiado menos. É inquestionável
que a função consular não era um fim em si mesmo, mas signicou para os Dabeny uma
forma de afirmação social e um instrumento de favorecimento dos negócios que
conduziam. Afinal, os Dabney eram sobretudo negociantes e a razão de ser da sua
presença no Faial durou enquanto existiram as condições para o seu exercício com
sucesso. Assim, não é defensável a ideia de que a filantropia era o seu modo de estar na
vida e, menos ainda, a opinião de que ao longo do século XIX a sobrevivência dos
pobres e desfavorecidos dependeu da sua liberalidade. Parece ainda absurdo, como
sugere Joseph C. Abdo22, que á família Dabney seja reconhecido um protagonismo,
tanto no plano social como político, numa dimensão tal que acabaria por lhes conferir
um papel decisivo e determinante nos rumos que moldaram a própria história do
Atlântico. Um manifesto exagero na avaliação de uma presença influente que, em
muitos momentos, se revelou da maior utilidade no atenuar de problemas sociais num
quadro sócio-político em que as omissões de uma administração incapaz conferiam a
qualquer iniciativa solidária o significado de um acto de uma relevância
desproporcionada.

CONCLUSÃO
Estabelecido na ilha do Faial em 1806, num período muito conturbado na cena
internacional envolvendo o conflito entre a França e a Inglaterra e entre este último país
e os Estados Unidos da América, mas propiciador de oportunidades extraordinárias para
o florescimento dos negócios ligados ao trato comercial à escala do Atlântico, o
primeiro dos Dabney – John Bass Dabney – soube entender os sinais do tempo e as
potencialidades da ilha do Faial, lançando os fundamentos de uma próspera casa
comercial. A obtenção do estatuto de Cônsul dos Estados Unidos da América para os
Açores revelar-se-ia instrumento útil de actuação, quer nos proveitos decorrentes da
privilegiada situação da ilha no quadro do Atlântico e da navegação norte-americana,
quer na afirmação social junto das elites locais e da sociedade faialense de então. Os
seus continuadores – Charles William Dabney e Samuel Wyllys Dabney – igualmente
“herdeiros” da função consular, prosseguiram na senda do fundador, sendo evidente a
correlação entre o êxito dos negócios, com o seu auge no período do 2.º cônsul, e o seu
declínio com o 3.º cônsul, Samuel W. Dabney. A leitura da correspondência consular, a
este propósito, e independentemente do seu formalismo, oferece testemunho
inestimável, permitindo uma leitura que traduz, de facto, o desenvolvimento do “ciclo”
da economia faialense ao longo do século XIX, dominado até aos anos 50 pela
exportação de vinho do Pico, a par do desenvolvimento da actividade da frota baleeira
americana com escala pelo porto da Horta, cujo declínio, depois da devastação das
vinhas e, também, dos pomares, marcou a fase dos negócios sob a responsabilidade do
último cônsul levando, inevitavelemente, ao abandono da ilha, sobretudo ao acentuar-se
a incompatibilidade entre o cargo consular e realização de negócios.
Por tudo isto, pode afirmar-se que este trabalho sobre a correspondência consular
constitui contributo fundamental para o conhecimento da história dos Açores no
contexto transatlântico e, de um modo particular, para o conhecimento da história
económica da ilha do Faial e do seu porto.

22
Joseph C. Abdo, No Limiar da História, s.l., Tenth Island Editions, 2006.
II PARTE

OS SUMÁRIOS

De um ponto de vista temático, qualquer classificação da correspondência em estudo


corre o risco de se revelar redutora. De facto, muitas das cartas e documentos
sumariados, comportam mais do que um assunto ainda que um dado tema possa
predominar nas intenções do seu autor.
Assim, para facilidade de pesquisa nas listagens de sumários, classificaremos a
correspondência consular que agora se analisa, com uma codificação aleatória que
abaixo se apresenta. Nalguns documentos, sempre que, de modo significativo, se tratem
vários assuntos, no espaço próprio indicamos mais do que uma letra da listagem de
códigos adoptada.

Para o QUADRO I, onde se apresentam os sumários da documentação analisada,


adoptaram-se as seguintes categorias temáticas:

A – Documentação com interesse para o conhecimento do movimento dos portos dos


Açores, de modo especial do porto da Horta, enquanto escala relevante para a
navegação transatlântica, incluindo as actividades de agenciamento de navios e outras
correlacionadas;
B – Documentação interna de carácter administrativo, sobretudo entre o consulado e os
departamentos do governo dos EUA;
C – Documentação relacionada com o acompanhamento da evolução da vida política
portuguesa e os acontecimentos internacionais com incidência nas ilhas;
E – Documentação apresentando informação de incidência económica, nomeadamente
matérias de interesse para a história económica dos Açores no quadro das relações
transatlânticas, incluindo o comércio do vinho, da laranja e a baldeação de óleo de
baleia;
G – Documentação envolvendo questões relacionadas com a governação local,
designadamente no que toca aos conflitos de interesses e aos obstáculos colocados pela
burocracia típica do Antigo Regime e sua perpetuação;
M1 – Mapas com o movimento de entradas e saídas de navios em portos dos Açores
bem como a informação relativa ao movimento de mercadorias;
M2 – Mapas com informação de natureza económica;
M3 – Mapas das taxas consulares e informação sobre contas-correntes entre o consulado
e o Departamento de Estado;
M4 – Mapas com o movimento do expediente consular;
P – Protestos exarados no consulado pelos capitães de embarcações americanas em
escala nos portos dos Açores.

No QUADRO II regista-se a documentação sem relevância, ou seja simples verbetes


com notas de natureza administrativa ou outras com indicação muito breve dos assuntos
tratados na correspondência.

No formulário dos quadros, as letras que a seguir se indicam têm a seguinte


correspondência:

- R. – Rolo de microfilme
- N.º - Número (s) de sequência do (s) fotograma (s) como estão referenciados nos CD

Na redacção dos sumários algumas expressões e nomes de utilização frequente serão


abreviados como se explicita:

- EUA – Estados Unidos da América


- JBD – John Bass Dabney
- CWD – Charles William Dabney
- SWD – Samuel Wyllys Dabney
- DE – Departamento de Estado dos EUA
- SE – Secretário de Estado do Governo dos EUA
- SEA – Secretário de Estado Adjunto do Governo dos EUA
- Cap. – Comandante de navio
- USD – Dólares americanos

Para os meses do ano adoptam-se as seguintes abreviaturas: Jan., Fev., Mar., Abr., Mai.,
Jun., Jul., Ago., Set., Out., Nov. e Dez.
Na identificação do documento nos sumários, sempre que não se explicite o local da
respectiva emissão, entende-se que se trata do consulado dos EUA na ilha do Faial.

QUADRO I
SUMÁRIOS DA CORRESPONDÊNCIA CONSULAR 1806 – 1892

REFERÊNCIA SUMÁRIOS TEMA NOTA


R. N.º ANO
1 33 1806 JBD, em 1 Julho, ainda em Boston, informa [o DE] ter tomado B
conhecimento da nomeação, declarando intenção de embarcar
para a ilha do Faial dentro de três semanas.
“ 35 1807 JBD, em 12 Abr., informa [o DE] ter chegado ao Faial e ter-se B; G
a avistado com o cônsul em exercício, o Sr. John Street, o qual
38 levantou dificuldades à transmissão do consulado. Diligências
junto do Sr. Jarvis [representante dos EUA] em Lisboa e do
Capitão-General na Terceira para tomar posse efectiva.
Constatação de que terá de aguardar. Acusações a Street de que
terá prejudicado os interesses americanos nos Açores, com
proveito próprio, apresentando casos ocorridos com navios
americanos. Street terá alegado que a nomeação de JBD como
cônsul não invalidaria o seu estatuto de vice-cônsul.
“ 41 1808 JBD, em 27 Jul., informa o enviado em Londres, William A; C; G
a Pinckeney, sobre o comportamento insultuoso do comandante
44 da fragata inglesa Undaunted, Cap. Maling, ancorada no porto
da Horta. Relata o incidente envolvendo o vice-cônsul inglês
Thomas Parkin e a sua actuação no embarque de mercadorias
adquiridas na Horta em leilão e tidas como suspeitas, facto que
levaria à prisão do navio britânico Experiment e do próprio
vice-cônsul. Protesto do Governador Militar junto do Cap.
Maling
“ 45 1811 JBD, em 22 Out., informa o DE sobre a vinda à Horta de uma A; C
e chalupa de guerra inglesa, Cap. James Stuart, desembarcando
46 17 oficiais e marinheiros do navio americano Asia e do brigue
Washington, capturados na rota de Arcangel para os EUA.
Dadas as suas carências forneceu-lhes roupas e providenciou
transporte para New Bedford.
“ 49 1812 JBD, em 6 Abr., envia ao DE lista dos navios americanos que A; C
e escalaram o porto da Horta entre 1 de Out. de 1810 e 31 de
50 Dez. de 1811, incluindo conta dos fornecimentos efectuados.
Envia registo de dois navios com matrícula de New York,
ambos condenados no Faial por incapacidade; remete
igualmente a documentação da escuna Comet, de New York,
vendida na Horta.
“ 52 1814 Documento ilegível o qual, possivelmente, se relaciona com o
e episódio do brigue corsário americano General Armstrong; será
53 o primeiro documento com cabeçalho e timbre oficial impresso
identificando o consulado americano no Faial.
“ 55 1814 Protesto do cônsul dos EUA no Faial sobre o ataque de uma A; C; G
esquadrilha britânica contra o corsário americano General
Armstrong ancorado no porto da Horta.
“ 56 1814 JBD, em 22 Out., informa o DE sobre os acontecimentos A; C; G
a precedentes. [Quase ilegível].
58
“ 60 1817 JBD, em 3 Out., solicita ao SE, John Quincy Adams, B
autorização para se ausentar por 6 meses, informando que a sua
substituição será assegurada pelo filho CWD. É a primeira
ausência no exercício de funções.
“ 62 [?] JBD dirige-se ao SE e refere a boa localização das ilhas para a A
a navegação, a qual aflui à Horta em grande número, e para o
65 acolhimento de marinheiros em dificuldades. Refere em
especial os navios da Europa para a América. Coloca questões
para esclarecimento sobre a realização de despesas. À data da
correspondência tem a seu cargo 20 marinheiros dos navios
Baltic e William, de New York, ambos dados por incapazes
para navegar no porto da Horta. Refere ainda o naufrágio do
navio Banif, de Nantucket, na ilha de S. Miguel e informa que
há cerca de 1 mês 16 marinheiros embarcaram em navio
português para Boston, sendo-lhes atribuídos 10 USD, lenha,
água e provisões. Decorrida uma semana regressaram com
água aberta e o navio foi condenado, pelo que o consulado teve
de assumir a responsabilidade pelos tripulantes sem que se
vislumbre perspectiva de transporte.
“ 66 1818 JBD, em 1 Mai., remete ao DE conta consular com saldo a seu A;B;
e favor de USD 877,53 relativo a desembolsos para náufragos, M1; M3
67 provisões e passagens. Remete lista de navios que escalaram o
porto da Horta entre 1 de Jul. de 1816 e 31 de Dez. de 1817,
bem como os documentos do navio Baltic, condenado na
Horta.
“ 69 “ JBD em 9 Mai., informa que a 2 Mai. entrou no porto da Horta A
a o brigue americano [Anchor], Cap. [Malcom], em estado
71 deplorável e com varíola a bordo. Vinha de Liverpool para
Boston com passageiros e carga e ninguém foi autorizado a
desembarcar.
“ 72 “ Na parte legível do documento datado de 10 Nov., JBD trata da B
a questão das despesas resultantes de abonos concedidos a
74 marinheiros carenciados.
“ 76 1820 JBD, em 2 Jun., remete contas do consulado do período de 9 A; G
e Mai. até à data, com saldo a seu favor de USD 474, 03 e remete
77 letra sacando aquele montante sobre o DE e a favor de Thomas
B. Wales, de Boston. Refere ter recebido do vice-cônsul em S.
Miguel, Thomas Hickling, queixas sobre actuação arbitrária e
hostil das autoridades locais para com os EUA, em particular
no que se refere ao modo como foi executada a quarentena
aplicada aos navios Mexican, e Hamilton, de Boston e Bath,
respectivamente. Informa ter dado instruções para protestar
junto das autoridades locais. A situação no Faial seria diversa
apesar das doenças existentes nos EUA. Remete registos dos
navios Middlessex de Charleston, Enterprise, de New York e
[William Charles] de Salem. O registo do navio Cordalia foi
levado pelo próprio comandante. Todos estes navios foram
condenados no porto da Horta por falta de condições de
navegabilidade, excepto o Enterprise que foi vendido.
“ 78 “ JBD, em 15 Ago., remete ao DE documento recebido de A; C; G
Thomas Hickling, vice-cônsul em S. Miguel, sobre a forma
como são tratados os navios americanos em Ponta Delgada. Dá
conta de um navio vindo do Brasil, com individualidades,
assaltado por um corsário comandado e tripulado por
americanos. Registadas mortes em ambos os navios e os
passageiros foram roubados e colocados a bordo de um navio
americano que os deixou em S. Jorge. O navio Caroline, Cap.
Gold, de New York, em rota de Gibraltar para os EUA, escalou
o porto da Horta com água aberta e foi condenado. Os
tripulantes e passageiros seguem para New York no navio
Boston.
“ 80 “ Protesto formal apresentado e registado no consulado em P; G
a S.Miguel em 27 Abr. respeitante ao navio Mexico, Cap. Seth
85 Cromwell, proveniente de Boston com documentação
incompleta e não autenticada pelo cônsul português dada a
existência de febre-amarela nos EUA. O protesto refere-se ao
rigor na aplicação das regras de quarentena em S. Miguel, com
referência explícita ao governador, corregedor, juiz e Senado.
“ 88 “ Índice com documentação de 1820, nomeadamente petições ao G; P
a corregedor, governador, Senado e respostas sobre a questão das
90 regras de quarentena em S. Miguel.
“ 92 “ Cópias de documentação em português e transcrições da G; P
a correspondência trocada entre o vice-consulado americano em
202 S. Miguel e as autoridades locais sobre a questão da aplicação
das regras de quarentena a navios americanos no porto daquela
ilha e ainda o edital do capitão-general sobre a mesma matéria.
“ 204 “ Cópia de documentação relativa à petição de Thomas Hickling G; P
a sobre o processo de aplicação das regras de quarentena no
212 porto de Ponta Delgada.
“ 214 “ Documentação sobre o mesmo processo de aplicação da G; P
a quarentena no porto de Ponta Delgada.
216
“ 218 “ G; P
a “ “ “
222
“ 224 “ Cópia de publica forma sobre o mesmo assunto. G; P
a
226
“ 228 “ G; P
a “ “ “
232
“ 233 “ G; P
a “ “ “
348
“ 349 “ Documentos ilegíveis mas presumivelmente sobre o mesmo
e assunto da documentação anterior.
350
“ 351 “ O cônsul britânico nos Açores, William Read, dirige-se a G
e Thomas Hickling em carta de 21 Mar., remetendo lista de
352 navios mercantes ingleses chegados a S. Miguel desde 1 Nov.
de 1819 e colocados em quarentena pelas autoridades de Ponta
Delgada. [A lista compreende 6 navios].
“ 353 “ Declaração de Thomas Hickling certificando que o notário G
Miguel Francisco Raposo, que examinou toda a documentação
copiada, a considera em ordem.
“ 354 1821 JBD, em 21 Mai., informa o DE sobre os acontecimentos C
e revolucionários ocorridos em Portugal, dando alguns detalhes
355 sobre a sua incidência nas ilhas dos Açores, nomeadamente
sobre a iniciativa contra-revolucionária de Stockler e a morte
do general Araújo. JBD assevera que na ilha do Faial a
população anseia por aproveitar dos benefícios da revolução,
assinalando as reacções de júbilo. Também refere as aspirações
de ruptura com a dependência política da ilha Terceira.
“ 356 “ JBD, em correspondência de 12 Out. para o DE, remete lista de A; M1;
navios americanos entrados no porto da Horta de final de Jan. M3
1820 até 1 Set. 1821 e conta de receita e despesa relativa a
marinheiros carenciados até à mesma data num total de USD
625,62, tendo sacado este valor sobre o DE a favor de Thomas
B. Whales, de Boston. Envia os “Mediterranean Papers” dos
navios Carolina, Martha e Maria, todos de New York,
condenados por falta de condições de navegabilidade.
“ 358 1823 JBD, a 23 Ago., remete ao DE lista de despesas efectuadas no A; M1;
e Faial com marinheiros carenciados de Out. 1821 até à data, M3
359 num total de USD 507,44, tendo sacado sobre o DE a favor da
firma Andrew & Charles Cunningham. Remete registo e os
“Mediterranean Papers” dos navios Andes, de New York, e
Deborah, de Savanah. Envia também lista de navios entrados
no porto de 1 de Set. 1821 até à data.
“ 360 1824 JBD, a 16 Ago., remete ao DE lista de despesas com M1; M3
marinheiros carenciados no Faial, desde 15 de Ago. 1823. Junta
lista de navios americanos entrados entre 15 Ago. 1823 e 15
Ago. 1824.
“ 362 “ JBD, em 25 Ago. pede ao SE licença para se ausentar por um B
ano para os EUA [ Em 20 anos de exercício do cargo apenas
pediu licença uma vez]. As funções ficarão asseguradas pelo
filho CWD exercendo o cargo de vice-cônsul, tendo obtido
homologação do rei ainda no Brasil.
“ 364 1825 CWD, em 5 de Set., remete ao DE conta de despesas com M1; M3
marinheiros carenciados relativa ao período de 16 Ago. 1824
até à data, no valor de USD 713, 67, valor que sacou a favor de
A&C Cunningham. Remete lista de navios americanos entrados
na Horta no mesmo período.
“ 366 “ [Documento ilegível].
“ 368 “ Carta de 22 Out. para o Cap. John Lord sobre despesas de B
passagens e abastecimentos para o navio baleeiro do seu
comando.
“ 370 “ Ofício de 12 Set. do capitão-general Manuel Vieira de G; A
e Albuquerque Tovar para Guilherme Riggs, vice-cônsul em
371 Angra, sobre suspeitas do governante quanto ao embarque
furtivo de locais nas baleeiras americanas na época em que
estas demandam as ilhas. Refere indivíduos presos em flagrante
na noite anterior. Pede para providenciar para que os capitães
sejam alertados de que esta prática é proibida. Riggs diz
ignorar mas que irá providenciar.
“ 372 “ Carta de 22 Set. do vice-cônsul em Angra para CWD G; A
e remetendo a resposta dada ao capitão-general sobre a presença
373 de um natural da ilha Terceira a bordo do navio baleeiro Triton,
Cap. Albert, o que terá suscitado intervenção das autoridades.
Refere que o tripulante se encontra a bordo há 4 anos. Trata do
desejo de naturais em embarcar nos navios baleeiros. Pede
instruções.
“ 374 “ [Documento ilegível].
a
376
“ 378 “ Carta para William Riggs sobre a exposição relativa ao G; A
e embarque de locais a bordo de navios baleeiros americanos.
379 Recomenda prudência no tratamento desta questão.
“ 382 1826 JBD, em 12 Jul., comunica ao DE ter retomado as suas funções M1;
e junta conta do consulado relativa a marinheiros carenciados M3; B
no período de 8 Set. 1825 até à data, tendo sacado sobre aquele
DE a favor de A&C Cunningham. Refere despesas assumidas
em S. Miguel e Flores que remeterá proximamente. Remete
registo do navio Sally, de Newcastle, condenado no porto da
Horta. Também remete lista de navios americanos que
escalaram o porto da Horta de 15 Set. 1825 até à data.
“ 384 “ Documento tratando do desembarque nas Flores de náufragos A; E
do navio Boston Packet, recolhidos pelo navio baleeiro
Winslow, Cap. Owen Chase e trazidos para a Horta. Também
chegou à Horta William Wood, tripulante do navio baleeiro
Atlas, de New Bedford, desembarcado pelo Capitão. Devido ao
mau ano vinícola não existem comunicações com os EUA e o
consulado enviou-os por Halifax na escuna inglesa Euterpe, de
onde seguirão para os EUA. Providenciou provisões no valor
de USD 120,80 e despendeu outros USD 120,00 nas passagens.
“ 386 “ CWD, em [11 Set. 1826], comunica ao SE, Henry Clay, a B
morte de seu pai JBD devido a uma apoplexia depois do seu
regresso dos EUA a 18 Jun.
“ 387 “ CWD, em 10 Set., solicita ao Presidente dos EUA a nomeação B
de cônsul para os Açores. [Documento parcialmente ilegível].
“ 390 “ CWD, em 20 Set. informa o SE que no dia 15 a escuna Superb, A
e Cap. Osborn, em viagem de Norfolk para a Madeira, escalou a
391 Horta para refresco. [Documento parcialmente ilegível].
“ 394 “ CWD, em 3 Out. informa que no dia 28 Out. a ilha do Faial foi A
e assolada por uma tempestade que causou o naufrágio da escuna
395 Superb e do brigue Fame, da praça de Charleston. Fretou a
escuna holandesa Intrepid para transportar as pessoas salvas.
“ 398 “ CWD, em 13 Out., informa o SE que a 10 Out. o brigue A; C
brasileiro Flor do Pará, Cap. Domingos Pinto dos Santos
Araújo, em viagem do Maranhão para Lisboa, foi capturado
próximo do Faial e a tripulação foi desembarcada na mesma
ilha por uma pequena escuna francesa.
“ 400 “ CWD, em 20 Nov., informa que a 13 Nov. um brigue inglês, A
a Cap. Rowlins Thomas, em viagem de Nevis para Londres,
403 tinha a bordo 18 marinheiros americanos que necessitavam de
assistência. [Documento parcialmente ilegível].
“ 404 1827 CWD. A 3 Mai., trata de despesas realizadas com náufragos A
a retidos na Horta remete conta e informa que está a diligenciar
406 pelo transporte dos náufragos para os EUA. Refere o naufrágio
do Fame e do Superb e informa a venda do Swiftsure de que
remete os “Mediterranean Papers”.
“ 408 “ Carta de Boston de 10 Jul. remetida por A&C Cunnigham para B
o SE que a pedido de CWD remete uma caução.
“ 410 “ CWD, em 8 Mar., regozija-se junto do SE, Henry Clay, por ter B
tomado conhecimento da sua recomendação para ser nomeado
cônsul dos EUA nos Açores. Agradece.
“ 412 “ CWD remete em 8 Dec., cópia de documentos relativos ao A; G
a navio London Trader, da praça de New York, que considera
415 um caso infame envolvendo o juiz da ilha de Santa Maria e o
corregedor das ilhas de S. Miguel e Santa Maria. A situação
tem a ver, na versão do documento, com o facto de o navio sob
comando de Thomas Knapp, ter arribado àquela ilha com água
aberta quando navegava de New York para Gibraltar. Levava
carga diversa a qual foi parcialmente desembarcada. Segundo
CWD ter-se-á formado um conluio para afastar do caso o
agente do vice-cônsul, ausente na altura, de que resultou
aproveitamento e a aplicação de direitos em que foi igualmente
questionada a propriedade da carga.
“ 416 1826 Neste documento consta o seguinte título que faz capa a um A; G
longo conjunto documental relativo à correspondência anterior:
“Cópias dos documentos relativos ao navio London Trader
naufragado na ilha de Santa Maria, Açores”
“ 417 “ O documento inicial constitui uma exposição em português, A; G; E
a com origem no vice-cônsul em S. Miguel, Thomas Hickling,
442 dirigida ao capitão-general dos Açores e na qual dá conta da
chegada a S. Miguel do 1.º piloto e 10 marinheiros da galera
London Trader que chegara a Santa Maria a 6 Nov. com água
aberta e transportando 302 barricas de tabaco em folha, 188
caixas de chá, 56.000 aduelas de pipa, 8.000 de barrica. Para
salvaguardar vidas e a carga o Cap. encalhou o navio. O juiz de
fora, António Gaspar Tavares de Carvalho, avocou funções
consulares e em conluio com um judeu Izaac Zafarino
[Zafrani], como intérprete, terá ludibriado o capitão que emitiu
procuração permitindo o desmantelamento do navio.
Procederam então ao leilão dos restos do navio e da carga por
preço irrisório, sem prévia auscultação dos donos. Intervenção
de CWD e pedido para que o corregedor não seja parte das
averiguações por ser amigo do juiz de fora de Santa Maria,
sendo conhecidos casos anteriores de cumplicidade. O capitão-
general ordena averiguações a cargo do juiz de fora da Ribeira
Grande. Segue-se a versão do próprio juiz de fora23incluindo o
auto de vistoria de 7 Nov. 1826 e a sentença divulgada em
edital e leitura de pregões para arrematação. Todo este
procedimento é contestado por Thomas Hickling que pede a
sua nulidade. Entretanto o juiz de Fora da Ribeira Grande
rejeitou a nomeação por se confessar inimigo do juiz de Santa
Maria.
“ 448 1828 CWD, em 31 Jul., informa o SE que uma escuna pirata, armada A; C
e com uns 50 tripulantes, surgiu nas proximidades do Faial e
assaltou um navio baleeiro. A escuna teria refrescado no Pico e
viria de St. Thomas com destino à Costa de África para o
tráfico de escravos. Notícias da Terceira dão conta de outros
assaltos a navios – um inglês e outro português. Relata ainda
que na manhã de 27 do corrente se aproximou do ancoradouro
uma escuna de duas velas com identificação americana e na
mesma tarde um brigue construído em Baltimore, com cores
francesas e armado, esteve também no porto. O comandante
deste último é natural de S. Miguel ao serviço de Buenos Aires.
Fez-se de vela em direcção a Oeste. No dia 30, uma escuna
portuguesa chegou à Horta com a tripulação de um brigue
negreiro espanhol, com 48 pessoas capturadas há 4 dias por um
brigue de Buenos Aires.
“ 450 “ CWD em 26 Set., informa o SE que estas ilhas, com excepção C
da Terceira, reconheceram a legitimidade de D. Miguel. Na
Terceira há cerca de 600 militares de tropa regular na posse da
fortaleza e determinados a não se render e a permanecer fiéis a
D. Pedro. Acrescenta ter grande prazer em assegurar que,

23
Para que se tenha uma ideia da amplitude de jurisdição destes magistrados, da documentação transcrita
constam os termos exactos com que o juiz se identifica: “O Doutor Antonio Gaspar Tavares de Carvalho,
Juiz de Fora, Órfãos e Alfandega, Mar e Direitos Reaes, Conservador do Estanque dos Tabacos,
Saboarias e das Nações Estrangeiras, Comissário Delegado da Intendência da Policia em toda esta ilha de
Santa Maria por Sua Magestade Fidelissima que Deos Guarde etc….”.
localmente, entre ele e as autoridades, reina total harmonia.
“ 452 “ CWD, em 2 Dez., informa o SE da perda do navio baleeiro A
e Richard Mitchell, Cap. E. Coffin, da praça de Nantucket, por
453 ter naufragado nas Flores no dia 3 de Novembro no decorrer de
uma tempestade. Não houve perda de vidas e a tripulação
chegou à Horta a 30 Nov. no brigue Gallego da firma Dabney.
[Documento parcialmente ilegível].
“ 456 “ Carta de 27 Out., de Boston, expedida pela firma A&C B
Cunningham relativa a um saque de CWD sobre o DE no valor
de USD 1.070,81.
“ 458 “ Nota de 27 Out., com origem em Boston, de um inspector, B; A
certificando que o capitão, oficiais e tripulantes, num total de
25, chegados a Boston no Gallego, Cap. Savage, provenientes
do Faial, são marinheiros repatriados pelo cônsul americano
naquela ilha, pertencendo ao navio americano Richard Mitchell
naufragado nas Flores.
“ 460 1829 CWD, em 16 Jul., informa o SE que em colaboração com o C; G; A
e cônsul britânico no Faial oficiou como mediador entre o
461 governo da ilha do Faial e o comandante de uma fragata
brasileira. [Documento parcialmente ilegível].
“ 464 “ CWD, em 16 Jan., informa o SE da perda de outro navio, o A
e brigue [?], Cap. John S. Farran, da praça de New York,
465 naufragado na Horta a 28 passado quando em viagem de La
Rochelle para New York. Os marinheiros salvaram-se bem
como parte da carga. O brigue Gallego fretado para transportar
a carga e os tripulantes.
“ 467 1830 Série de mapas estatísticos sobre o movimento verificado no M2; M1
a porto da Horta entre 1821 e 1830, relativamente a produtos
510 americanos exportados para o Faial; movimento de navios
americanos.
“ 511 1829 Mapa estatístico do movimento de entrada de navios no porto M1
da Horta entre 30 Jun. 1828 e 30 Jun. 1829.
“ 512 “ CWD, em 1 Out., informa o SE, Martin Van Buren, do saldo de A; B
USD 1.503,58 que transferiu para os seus agentes A&C
Cunningham por saque sobre o DE. Remete lista de navios
americanos entrados na Horta de 30 Jun. 1828 até 1829, bem
como o registo e os “Mediterranean Papers” (Register &
Mr.Paps) do brigue [George] de New York naufragado no
Faial. Como é a primeira correspondência para Van Buren
saúda-o.
“ 514 “ CWD, em 1 Out., remete ao SE, Van Buren, documentos C; G
a relativos à escuna [Eleonor of ?]da praça de New Bedford
516 detida pelo esquadrão português envolvido no bloqueio da ilha
Terceira. Informa que desde o bloqueio a ilha de S. Miguel
tornou-se residência do capitão-general. Refere diligências de
Thomas Hickling para resolver essas situações mas sem
resultado. [Documento parcialmente ilegível].
“ 519 [?] Fac-simile de registo de navio. F
“ 520 1829 Declaração de Thomas Hickling de 12 Set. certificando que os C; A; G
documentos 1 a 27 por ele referenciados e relativos à detenção
do navio Galatea, de New Bedford, são cópias fieis.
“ 521 “ Conjunto documental sobre a detenção da galera Galatea e da C; P; A
a atitude alegadamente hostil para com o destacamento da fragata
527 Pérola que pretendia proceder ao seu registo. Apensos
documentos diversos da autoria de Thomas Hickling sobre o
caso, nomeadamente um relato elaborado em 5 Jul. 1829 a
bordo da nau portuguesa D. João VI ao largo de Angra, navio
onde se encontrava o chefe da esquadra no bloqueio à Terceira.
Depreende-se que a galera em questão já fora registada e
informada para não se dirigir à Terceira por esta ilha estar sob
bloqueio. Do processo consta também um protesto do
comandante da Galatea. Tratar-se-ia de um navio baleeiro em
rota para o Brasil mas que vinha apanhando baleias junto às
Flores e Faial, tendo abastecido na Graciosa, após o que
decidira ir à Terceira completar o refresco. Então deu-se a
abordagem pela fragata.
“ 529 “ Cópia de documentos sobre o caso da galera Galatea e a C; A
e intervenção da fragata ao serviço do bloqueio da ilha Terceira.
530
“ 531 “ Cópia de documentos sobre o mesmo caso da galera Galatea, C; A
e Cap. Elihu Russell, e a alegada ilegalidade da detenção pela
532 fragata portuguesa ao serviço do bloqueio da Terceira.
“ 533 “
e “ “ “ “
534
“ 535 “ Abaixo-assinado do Cap. e marinheiros em presença de C; P; A
a Thomas Hickling, declarando que a galera Galatea está a ser
548 alvo de uma intervenção contra as leis do bloqueio: Anexos
outros documentos sobre o mesmo caso, nomeadamente um
Protesto formal.
“ 549 “ [Documento em português colocado fora de ordem, mas
e pertencente ao processo da galera Galatea] “
550
“ 551 “ Documento sobre a visita de Thomas Hickling à prisão de
a Ponta Delgada para contacto com os marinheiros da Galatea. “
553
“ 555 “ Transcrições de documentos sobre a questão da galera
a americana Galatea; Thomas Hickling regista o facto de se “
557 terem completado 30 dias sobre a prisão dos marinheiros da
galera Galatea sem que se conheça o motivo da mesma.
“ 559 “ Transcrição de documentos sobre o caso da galera Galatea. “
“ 561 “ Thomas Hickling, em 25 Jul., escreve a Israel P. Hutchinson, “
e em Lisboa, sobre o caso da galera Galatea e remete
562 documentos diversos alegando ser infundada a situação, pelo
que pede a sua intervenção. Hutchinson responde dando conta
de estar a diligenciar e pede a Hickling para o manter
informado.
“ 563 “ Hickling envia a Hutchinson mais documentos sobre o caso da
galera Galatea e informa que os marinheiros foram enviados “
para Lisboa para julgamento, o que considera sem fundamento.
“ 565 “ Certificado de Thomas Hickling sobre a bondade dos “
documentos que numera de 1 a 12.
“ 567 “ Auto elaborado a bordo da nau D. João VI à vela à vista do C; A
e porto de Angra, sobre um caso de detenção de um navio
568 americano que violou o bloqueio da ilha Terceira. Fica a
aguardar ordens do capitão-general.
“ 569 “ Protesto exarado a 10 Jun. perante Thomas Hickling pelo Cap. C; P; A
a Robert H. Thayer, Silas Hall Júnior e outros, todos do navio
571 americano Gleaner, da praça de Portland. A 3 de Jun. chegou
ao Faial e a 6 à Terceira avistando uma nau com 74 peças,
tendo ancorado a Oeste do Monte Brasil. Foram detidos devido
ao bloqueio e alegam não o ter violado.
“ 573 “ Documento de 12 Jun. em português sobre o Protesto exarado
a pelo Cap. Robert H Thayer do iate Gleaner e relatando factos
576 sobre a sua chegada à Terceira, só tomando conhecimento do “
bloqueio após chegada. Foi-lhe recusada saída da Terceira e ao
fazê-lo foi assaltado por 4 embarcações que saquearam bens do
navio. Pede intervenção do general.
“ 577 “ Folha de Carga do iate Gleaner, datada de Portland de 9 Mai. “
1829.
“ 579 “ Factura com valor da carga do iate Gleaner, nomeadamente C; E
bacalhau, óleo de cachalote, carne, farinha, arroz, pregos e
tabuado.
“ 581 “ Requerimento de Robert H. Thayer, Cap. e sobrecarga do C; G
Gleaner ao general pedindo a libertação do navio para
julgamento em Lisboa. O general manda aplicar o mesmo
procedimento adoptado para o navio britânico, brigue Briton.
“ 583 “ Documento dirigido ao comandante da Esquadra Real no C; G
a bloqueio à Terceira, José Joaquim da Rosa Coelho, com lista
585 dos artigos roubados aos marinheiros do iate Gleaner. Outro
documento acusa resposta dada com desculpas pelo excesso
cometido, informando ter castigado os autores. Procederão a
averiguações e informarão o Sr. Hickling.
“ 587 “ Robert Thayer dirige ofício à Alfândega de Ponta Delgada em C; G
22 Jul., protestando contra a venda de qualquer carga como se
pretende, o que está contra as leis marítimas sem decisão
judicial competente.
“ 589 “ Informação de Thomas Hickling alertando para a proximidade C; G
do Inverno e dos consequentes riscos para o navio Gleaner
ancorado no porto de Ponta Delgada.
“ 591 “ Protesto formal do Cap. Robert Thyer perante Thomas P; C; G
a Hickling.
594
“ 595 1830 Lista dos navios americanos entrados no porto da Horta entre M1
30 Jun. 1829 e 30 Jun. 1830. [Documento ilegível, mas o total
será de 42 navios].
“ 596 “ Lista dos navios americanos entrados em Ponta Delgada entre M1
30Jun. 1829 e 30 Jun. 1830. Em nota no final do mapa consta a
indicação de que cerca de 20 navios baleeiros refrescaram na
ilha das Flores e 16 em S. Jorge. [Documento ilegível, mas o
total em Ponta Delgada será de 15 navios].
“ 597 1832 Lista de navios americanos entrados no porto da Horta entre 30 M1; E
a Jun. 1831 e 30 Jun. 1832. O total é de 39 navios com origem
599 em Boston, New Bedford, New London, Fairhaven, New York,
Nantucket, Bristol e Hudson.
A lista continua com mais 30 navios a que se adicionam os
seguintes portos de origem: Rochester, Bermuda, Gibraltar, St.
Thomas. Para a maioria dos navios o destino é “whaling”.
Nova página da lista acrescenta outros 14 navios. No final do
mapa consta a seguinte nota: “NB. Whaling ships do not come
to anchor unless they have some motive beyond taking in
refreshments”.
“ 600 1830 CWD, em 18 Ago, informa o SE Van Buren que o brigue C; E
a Malaga em viagem para Boston o que lhe dá oportunidade de
602 remeter listas do movimento de navios. Refere a detenção do
navio Galego pelo esquadrão do bloqueio à ilha Terceira, com
graves prejuízos. Refere o aumento dos navios baleeiros e do
consequente aumento do número de marinheiros
desembarcados por motivos diversos, nomeadamente por
doença. Sugere que os navios baleeiros deviam embarcar um
cirurgião, dado que alguns marinheiros morrem a bordo, sem
motivo grave.
“ 604 “ CWD, em 15 Ago., remete ao SE documentação relativa ao C; G
e brigue [Planter] e do brigue Ann, ambos detidos pelo
605 esquadrão por alegada violação do bloqueio à ilha Terceira. Os
navios encontram-se em S. Miguel para averiguações e decisão.
Alguns navios ingleses também foram detidos, entre eles o
paquete das East Indies Co.
“ 607 “ [Documento parcialmente ilegível]. No final da B; C
e correspondência para o SE, em 4 Set., consta uma nota de John
608 L. Dabney informando que o irmão CWD seguiu na véspera
para Lisboa tendo delegado naquele as funções consulares. A
deslocação estará relacionada com conflito de interesses
envolvendo locais e o cônsul.
“ 610 “ CWD, em 4 Set., dirige-se ao Presidente dos EUA, Andrew B; C; G
a Jackson. CWD, segundo informação de Lisboa, do encarregado
612 de negócios, foi considerado suspeito de conspiração contra o
governo. Esclarece que é proprietário de uma firma importante
de onde, em circunstâncias que remontam a 1829, foram
retiradas 7 ou 9 armas velhas que eram pertença do navio
Galego, o que fez recair sobre ele a suspeita, que na altura
esclareceu junto do governador. Diligências mais recentes
retomaram a questão o que o fez deslocar-se a Lisboa para
defender a sua honra.
“ 614 “ CWD, em 18 Set., informa o SE sobre o assunto que transmitiu B; C; G
e ao presidente dos EUA e que vai tratar em Lisboa com o Sr.
615 Brent.
“ 617 “ CWD, em correspondência de 5 Out., dirigida ao SE Van B; C; G
Buren, informa que o assunto da alegada conspiração de que
era suspeito foi esclarecido e que regressa ao Faial.
“ 619 “ CWD, em correspondência de 3 Out., para o SE Van Buren, B; C; G
retoma o assunto da anterior correspondência para louvar a
intervenção do Sr. Brent em Lisboa.
“ 621 “ CWD, em correspondência de 30 Out., de novo para Van B; C; G
Buren, informa que antes de partir de Lisboa convenceu
inteiramente o governo do Reino da sua inocência. Retomou
funções no dia 27.
“ 623 “ CWD, em 1 Dez., torna a referir ter sido ilibado quanto às B; A; C
a suspeitas que sobre ele recaíam. Trata de uma presumível
625 irregularidade havida com um saque de despesas adiantadas a
marinheiros carenciados, a favor de A&C Cunningham. Trata
da perda total do navio Robert Fulton em viagem de New York
para Liverpool o qual teve de arribar às Flores para salvar 112
vidas. Foram apoiados pelo agente de CWD que obteve
transporte para o Faial. Refere dificuldades no repatriamento de
marinheiros devido à época de Inverno. Por fim refere que não
foram avistados navios do bloqueio à ilha Terceira nos últimos
6 meses.
“ 627 “ CWD, em 1 Dez, alegando não se deslocar aos EUA há 7 anos, B
pede licença para se ausentar, ficando a substitui-lo John L.
Dabney.
“ 629 1831 [Documentos ilegíveis].
e
630
“ 632 1831 CWD, em 30 Jun., informa o SE que a 23 deste mês a ilha do C; A
e Faial foi tomada por um destacamento militar de 800 homens
633 sob o comando do Conde de Vila Flor e foi proclamada D.
Maria II. A transição deu-se sem qualquer luta e sem
resistência local. Informa que as ilhas do Pico e S. Jorge já
haviam sido ocupadas, sendo que nesta última surgira uma
pequena resistência. A fragata inglesa Galatea permaneceu na
baía e presenciou os acontecimentos, tendo em vista a
protecção dos cidadãos britânicos. As novas autoridades
instalaram-se de forma pacífica. Pouco tempo antes escalou a
Horta no navio britânico Volage para refresco, tendo a bordo o
imperador do Brasil e comitiva. Teve conhecimento que a
França acaba de declarar guerra a Portugal e que uma chalupa
portuguesa foi capturada por um brigue francês nestas águas.
“ 635 “ CWD, em 8 Ago., para o SE, refere carta de Dez. em que B; A
a relatou o naufrágio do Robert Fulton e informa que o transporte
638 dos náufragos foi resolvido. Aborda também os problemas de
aplicação de quarentena devido à presença de marinheiros
provenientes de zonas infectadas.
“ 639 “ CWD informa a 9 Ago. o SE sobre uma expedição enviada da C
Terceira a S. Miguel, tendo-se verificado a rendição desta
última ilha ao Conde de Vila Flor.
“ 641 1832 CWD, a bordo do navio Harbinger, a 24 Abr., informa o SE ter C
embarcado no Faial a 12 ao abrigo da licença concedida e que,
entretanto, a 13 ainda próximo da ilha, teve conhecimento da
chegada à Terceira do Duque de Bragança e comitiva, na
fragata Rainha de Portugal de 44 peças, com a fragata D.
Maria da Glória de 42 peças e mais dois transportes para
preparação da expedição contra Portugal prevista para final de
Maio. Refere que os oficiais e tripulantes das fragatas são
ingleses sob nomes falsos.
“ 644 “ [Documento ilegível].
a
647
“ 648 “ CWD, a 28 Nov., informa o SE que a escuna americana B; A
[Porpoise], Cap. McIntosh, chegou à Horta a 26 e parte esta
tarde. Obteve informações para a sua missão [envolvimento em
tráfico de escravos?].
“ 650 “ Nota do vice-consulado do Faial e Pico, certificando em 10 A
Nov., que os brigues americanos Yellow Bird e Sophia e a
escuna Eagle, o Harbinger e a escuna Factor, foram os únicos
navios que partiram para os EUA entre 19 Ago. 1830 e 15 Out.
1831. Acrescenta que o Harbinger e o navio sueco Harriett
foram os únicos que despacharam para os EUA desde 1 Jan. do
passado ano.
2 1 Folha separadora identificando o Rolo de Microfilme n.º 2,
cobrindo o período de 26 Jul. 1833 a 4 Dez. 1841.
“ 2 1833 Mapa dos navios americanos entrados no porto da Horta entre 1 M1; M2
Jul. 1832 e Jun. 1833. O total é de 21 navios, 14 dos quais
destinados à actividade baleeira.
“ 4 “ CWD em 26 Jul, trata das novas instruções consulares as quais B
passará a cumprir. Não remete contas do consulado dada a
dificuldade que tem tido em obter as despesas feitas no hospital
devido à mudança dos responsáveis. Junta lista de navios
entrados no porto no ano passado até 30 Jun. [Será a lista
anterior].
“ 6 “ CWD escreve a Thomas Hickling em 29 Jul. acusando P; B; A
e recepção do Protesto e informação sobre o caso do motim a
7 bordo do navio South Carolina. Pergunta se os homens não
estariam embriagados e confirma que tem tido grandes
problemas em lidar com marinheiros indisciplinados. Para 8
deles obteve colocação a bordo de outros navios. Faz notar que
uma situação de motim é muito grave.
“ 8 “ Transcrição de uma carta de Thomas Hickling, de S. Miguel, P; B; A
e para CWD, datada de 7 Ago. sobre os marinheiros presos após
9 insubordinação a bordo envolvendo embriaguês e violência
contra o comandante e oficiais. Entende tratar-se de motim.
Envia o protesto formal. Informa ter já embarcado um dos
marinheiros e que irá embarcando os restantes à medida que lhe
for possível. Pede esclarecimento sobre as situações em que os
capitães têm de pagar 3 meses de salários em situações de
desembarque.
“ 10 “ CWD, em 26 Ago. informa Thomas Hickling que recebeu a sua P; A; B
a correspondência e deseja que possa embarcar os marinheiros
14 em falta. Sugere que venham para a Horta para embarcar no
Harbinger. Refere a tendência destes homens para o consumo
de álcool pelo que os oficiais deveriam impedir o acesso a
bebida. Informa que no caso de não serem culpados têm direito
ao pagamento de 3 meses de salários e a exarar protesto. Pede
mapas do movimento anual de navios e da exportação e
importação.
“ 15 “ Transcrição de carta de Thomas Hickling para CWD em 19 P; A
a Ago. informa esperar enviar dois dos insubordinados pelo
17 brigue Imagine. Enviou outro dos amotinados pelo Pacific,
Cap. David Collins.
“ 18 “ CWD informa o SE McLane em 27 Set. e lamenta que a B; A
a questão dos 4 marinheiros amotinados desembarcados em S.
19 Miguel do South Carolina, de New Bedford, tenha sido levada
ao governo. Informa ter feito as diligências adequadas sobre o
assunto junto de Thomas Hickling. Acusa alguns capitães de
serem incapazes de manter a disciplina a bordo.
“ 22 “ CWD, em 1 Nov., informa o SE Louis McLane sobre um caso A; C; E
a que pensa ser exemplar quanto ao modo como os navios em
24 dificuldades são acolhidos nos portos do Reino de Portugal,
dando como exemplo o brigue Borodine, de Boston, que
escalou o porto da Horta a 11 Set. com água aberta e com uma
carga de sal destinada a Boston a qual foi descarregada. O
navio foi reparado e o sal reembarcado seguindo para o destino.
O governo não cobrou taxas, mas os oficiais da Alfândega
exigiram emolumentos sobre o custo original do sal. Acha que
a época é favorável a corrigir situações típicas do passado.
“ 26 “ Conta dos encargos com a entrada do navio Borodine no porto E
e da Horta com água aberta.
27
“ 28 “ CWD em 1 Nov. informa o SE McLane de ter recebido a B
a circular de 29 Mai. com cópia da mensagem do Presidente dos
30 EUA e lista dos postos consulares com novas instruções e uma
lista dos agentes diplomáticos e comerciais no estrangeiro.
Refere decreto de D. Pedro sobre redução de direitos
alfandegários.
“ 32 “ Mapas com o movimento de navios e cargas no porto da Horta M1; M2
e de 30 Jun. 1833 a 31 Dez. Ainda mapa de taxas consulares
36 [ilegível]. Dos dados conclui-se por um total de 67 navios
entrados com uma tonelagem acumulada de 22.648 ton. e um
movimento de 1898 tripulantes.
“ 37 1834 CWD informa o SE em 2 Jan. sobre o estatuto e obrigações B
e sociais dos cônsules.
38
“ 40 “ CWD em 21 Jan. acusa recepção de despachos de 2 Out. e 3 B
e Dez. Aprecia, lisonjeado, a avaliação superior feita sobre as
41 iniciativas tomadas relativamente aos marinheiros amotinados
do navio South Carolina em S. Miguel.
“ 43 “ CWD, em 26 Jan. remete ao SE diversos documentos e A; B
a submete à apreciação superior a questão do acolhimento e
46 tratamento dos marinheiros desembarcados de navios baleeiros.
Refere o caso do navio Swift, Cap. Tobay, que escalou a Horta
para refresco, tendo desembarcado 2 marinheiros doentes,
declarando que os pais eram ricos e não haviam tirado da
viagem entre os EUA e o Faial qualquer benefício. Comenta a
questão e os encargos que envolve para o governo. Informa que
exigiu pagamento de 3 meses de salário de avanço. É de
opinião que os navios com mais de 150 toneladas deveriam ter
primeiros socorros. [Correspondência em papel timbrado com
novo lettering].
“ 47 “ CWD, em 6 Fev., remete ao SE lista de movimento dos navios M1;
a e mapa das taxas consulares, bem como a conta do consulado M3; E
51 com um saldo favorável de USD 382,00 que sacou sobre o DE
a favor de A&C Cunningham. Trata da questão do avanço de
salários a marinheiros desembarcados e insiste nos casos de
insubordinação. Refere o estado de estagnação do comércio
entre a ilha Terceira e os EUA, devido à instabilidade
monetária na ilha e também ao nível dos direitos de tonelagem
sobre os navios americanos em escala por aquele porto. [Parte
ilegível]
“ 52 “ CWD, em 12 Fev. , remete ao SE lista dos navios entrados no M1
porto da Horta de 30 Jun. a 31 Dez. e lista dos marinheiros
desembarcados no Faial. Remete também conta dos honorários
do Dr. Poet.
“ 54 CWD, em 8 Mai. acusa recepção de circulares. Lamenta B
e informar que Thomas Hickling não está em condições de
55 continuar em funções consulares em S. Miguel e que nomeou o
filho Thomas Hickling Jr.
“ 58 “ CWD remete em 30 Jun. ao SE lista de navios e a conta A
e consular, informando que a 9 Mai. o navio Waverly, de New
59 York, em viagem de Liverpool para New York, escalou o porto
da Horta quase em situação de afundar-se, com 195 passageiros
de coberta e 14 de cabine. Pediu apoio às autoridades para os
acolher num dos conventos recentemente vagos, ao que
acederam sem encargos. CWD considera que o facto se deverá
à consideração de que goza localmente.
“ 60 “ Mapas estatísticos relativos ao período de 1 Jan. a 31 Jun. M1
e
61
“ 62 “ Nota avulsa com dados que se presume serem o sumário dos M1
mapas anteriores. Os totais daquele semestre são: 29 navios,
1412 toneladas e 686 tripulantes.
“ 63 “ Mapa de taxas consulares entre 1 Jan. e 30 Jun. O total no M3
e período será de USD 218,00.
65
“ 66 “ CWD acusa recepção de correspondência do SE em 6 Ago. B
“ 67 “ CWD, em 14 Set., informa o SE de que Thomas Hickling B
e faleceu com 91 anos e que nomeou o filho Thomas Hickling Jr
68 para exercer funções em S. Miguel e Santa Maria.
“ 69 “ Documento de 17 Set. que será uma comunicação de CWD B
apresentando cumprimentos ao novo SE, John Forsyth.
“ 70 “ CWD, em 30 Set. informa o SE Forsyth que a 22 chegou à A; B
a Horta a fragata francesa Sirenne tendo a bordo o Príncipe de
74 Joinville. Dá detalhes de uma recepção oferecida e das notas
protocolares trocadas entre ele e o navio.
“ 76 “ CWD, em 25 Nov., acusa recepção de circular de 8 Ago. B
e Remete registo dos documentos e bens do consulado.
77
“ 78 “ Lista da legislação americana dos anos 30 e registo de Protestos B
e de correspondência desde o início do consulado.
“ 79 “ CWD, em 30 Nov., informa o SE que a estação [da caça ao B; E \
e cachalote] tem início em Maio e termina em Outubro ou
80 Novembro.
“ 81 “ CWD em 5 Dez. envia carta ao SE, a qual é endereçada a B
Mr.Webster, e pede que se for do seu acordo a faça chegar ao
destinatário.
“ 82 “ CWD, em 25 Dez., para o SE, acusa recepção de circular de 4 B
Jul. comunicando a sua nomeação, pelo que o felicita.
“ 83 “ Lista dos marinheiros americanos desembarcados no Faial de 1 M1
Jan. a 30 Nov. 1834. Despendidos USD 1.298,92 com 22
marinheiros.
“ 84 “ Mapa de taxas consulares de 1 Jul. a 31 Dez. M3
“ 86 1835 CWD, em 24 Mar., informa o Se ter recebido circulares M1; M3
e diversas. Remete mapas de movimento de navios e das taxas
87 consulares referidos a 31 Dez. 1834. Informa o SE que a ilha
está em sossego e que nada de notável há a informar.
“ 89 “ CWD, em 16 Mai., informa o SE que na noite de 7 a corveta B
a francesa [La Naiade] ancorou na Horta. Dá conta de oferta de
91 porcelana de Sèvres, ofertas de agradecimento pelo
acolhimento ao Príncipe de Joinville. Pede licença para aceitar.
“ 93 “ CWD, em 10 Mai, dirige-se a Edward Livingston, ministro B
a plenipotenciário na Corte de França e informa-o da escala do
95 navio La Naiade e da mensagem que o comandante lhe
transmitiu da parte do Príncipe de Joinville. Pede para
transmitir o seu reconhecimento.
“ 96 “ CWD, em 20 Jun. para o SE acusa recepção de actas. B
“ 97 “ CWD, em 27 Jul. para o SE acusa recepção de circulares B;
e remetendo formulários consulares e lista de diplomatas e M1:M3
98 agentes dos EUA. Dá sugestões sobre os formulários. Remete
mapas de navios e de taxas consulares. Informa que a Terceira
não foi escalada por qualquer navio americano nos últimos 6
meses e refere que são inexistentes as relações com o
estrangeiro. Acrescenta que as ilhas estão em sossego e nada de
notável há a informar.
“ 100 “ Mapas de navios entrados e saídos do Faial desde 1 Jan. a 30 M1
e Jun. 1835.
101
“ 103 “ Mapa das taxas consulares de 1 Jan. a 30 Jun. 1835. M3
e
104
“ 106 “ CWD, em 10 Dez. acusa a recepção de correspondência em que B
se informa a recepção dos mapas consulares enviados em 1834.
“ 108 “ CWD, em 23 Dez. informa o SE que em Dez. de 1827 tomou B
a posse do cargo informando Lisboa para obter a sanção da
111 Corte. Situação confusa em Lisboa de que informou o Sr.Brent.
“ 112 “ Ofício de 13 [?] da Legação dos EUA em Portugal dando conta B
das buscas no Ministério dos Negócios Estrangeiros para emitir
a documentação relativa ao cônsul CWD.
“ 113 “ Mapas consulares de 1 Jul. a 31 Dez. 1834 com lista de navios. M1
[Em parte ilegível].
“ 114 “ Nota resumindo as informações referidas a 31 Dez. 1834: E
Navios: 65; 18.951 toneladas; 1.346 tripulantes americanos;
171 tripulantes estrangeiros; 15.000 USD de carga entrada;
3.800 USD de carga exportada.
“ 115 1836 CWD, em 30 Jan., para o SE tratando de questões gerais B
a relativas aos marinheiros carenciados que ficam a cargo do
117 consulado e respectivos pagamentos.
“ 119 “ CWD remete em 30 Jan. mapas consulares do movimento de M1;
e navios e das taxas consulares do Faial e de S.Miguel. Refere M3; E;
120 que o comércio com estas ilhas se mantém estável e que a A
maior vantagem das ilhas é servirem para refresco para os
navios baleeiros. Informa que o naturalista conde Vargas de
Bedemar está a fazer pesquisas nestas ilhas.
“ 122 “ Mapas consulares do movimento de navios e de taxas M1; M3
a consulares em S.Miguel de Jul. 1834 a Jun. 1835
128
“ 129 “ Mapas consulares com lista de navios e dados correlacionados M1; M3
a e mapas de taxas consulares.
147
“ 148 “ Nota relativa aos mapas antecedentes. Nesta nota informa-se A; E
que os Cap. dos navios, à chegada, têm de se apresentar ao
governador, ao Sub-Prefeito e à autoridade policial e quando
prontos a partir exige-se uma presença pessoal do Cap. na
Alfândega para obter o despacho de saída. Uma lista de
tripulantes é assinada pelo cônsul e tem de ser remetida à
polícia para assinatura, sendo então as listas anexadas ao
requerimento a levar ao Sub-Prefeito para exarar ordem para
partida. Tudo é então enviado ao governador militar que junta a
sua autorização. Todo o processo passa então ao oficial do
Forte principal e ao comandante do porto. Para estes serviços a
taxa para depósito dos documentos é de USD 12,00. Taxas
referidas como “consular & brokerage fee” para evitar conflito
legal pois a lei não contempla este serviço. Os navios que não
lançam âncora pagam uma taxa de USD 6,00.
“ 150 “ CWD, em 1 Mar. para o SE trata da caça à baleia e da pesca do E;A
a bacalhau em Portugal e do estabelecimento de uma Companhia
152 para o efeito. Refere que na lista que remete pode confirmar-se
que grande número dos navios baleeiros americanos escala
estas ilhas para refresco. Em conclusão refere que em 100
navios baleeiros frequentando estas águas, 96 são americanos,
3 ingleses e 1 francês.
“ 154 “ CWD, em 30 Jun., remete ao SE lista dos navios e de taxas A; B
e consulares do Faial e de S.Miguel. Refere que o comércio entre
155 os EUA e a Terceira continua sem expressão, por isso não
remete qualquer informação sobre aquela ilha. Envia os
“Mediterranean Papers” do brigue [Oracle] e o registo do
brigue Sarah Maria e respectiva lista de tripulação com uma
carta de Thomas Hickling sobre o assunto. Informa que houve
deficiente cumprimento de formalidades, pelo que lhe deu
instruções.
“ 157 “ Cópia de carta de 30 Jun. de Thomas Hickling Jr. para CWD A; B
sobre o caso anterior. Informa sobre as despesas em que
incorreu com marinheiros americanos em dificuldade no
decorrer do ano, num total de 599$969 Rs. Também envia
relatórios de taxas consulares. Informa que os capitães dos
navios Oracle e Sarah Maria não procederam a qualquer
pagamento adiantado aos tripulantes. Remete registos e listas
de tripulantes e os “Mediterranean Papers”. Envia lista
remetida pelo administrador da Alfândega com os encargos
portuários pagos por navios portugueses nos portos americanos.
“ 159 “ Lista de tripulantes do Oracle. B
“ 160 “ Lista da tripulação e declaração atestando que os dados B
e relativos aos tripulantes do Oracle são autênticos.
161
“ 162 “ Fac-simile de registo do Oracle, com assinatura do Presidente F
dos EUA Andrew Jackson.
“ 163 “ Registo de navio. F
“ 165 “ Certificado de Thomas Hickling Jr. a declarar o registo nulo. B
“ 166 “ Lista de tripulantes em fac-simile. F
“ 167 “ Declaração sobre a autenticidade da lista de tripulantes do B
Sarah Maria.
“ 168 “ Certificado de Thomas Hickling Jr cancelando a lista de B
tripulantes devido à venda do navio Sarah Maria.
“ 169 “ Fac-simile do registo do navio Sarah Maria. F
“ 170 “ Certificado de Thomas Hickling cancelando o registo do Sarah B
Maria por venda do mesmo.
“ 171 “ Mapa de taxas consulares do Faial. M3
e
172
“ 174 “ Mapa de taxas consulares de S. Miguel M3
a
176
“ 177 “ Mapas e notas sobre a lista de navios entrados no Faial entre 1 M1
a Jan. e 30 Jun. 1836. Resumo: 41 navios; 1.179 toneladas, 808
179 tripulantes e 185 passageiros.
“ 180 “ Notas de conclusão sobre os mapas anteriores: o comércio E; A
entre as ilhas dos Açores e os EUA pode estimar-se em USD
80.000,00 por ano a que pode juntar-se o valor de USD
20.000,00 do refresco fornecido a navios baleeiros que CWD
considera da maior relevância.
“ 181 “ Mapa do movimento de navios em S. Miguel. M1
a
183
“ 184 “ CWD, em 3 Set. informa o SE que recebeu de Lisboa A;B
e informação sobre a homologação da sua nomeação consular
185 pelo que se congratula. Informa que alguns capitães de navios
baleeiros desembarcam marinheiros doentes e menos prestáveis
sem pagar os salários de 3 meses que lhes são devidos. Refere
que procedem ao desembarque em locais onde julgam que não
serão vistos.
“ 187 “ Cópia de declaração de George [Wells] que embarcou no A; B
e brigue Minerva, da praça de New Bedford, para a caça à baleia
188 no Pacífico Sul. Terá adoecido e ao chegar próximo do Faial e
Pico foi-lhe proposto desembarcar no Faial. O Cap. não pagou
os 3 meses adiantados, tendo-se apresentado ao cônsul que em
5 Set. 1836 certifica as declarações.
“ 189 “ CWD informa o SE em 5 Set. que o conde Vargas de Bedemar, A
e naturalista dinamarquês, já referido em anterior
190 correspondência, está a estudar a estrutura geológica das ilhas,
o que está prestes a completar, estando convencido de que as
ilhas não são de origem vulcânica como se crê. Faz
considerações sobre a personalidade do conde.
“ 192 “ CWD informa o SE em 1 Dez. que a única circunstância com C
e interesse para levar ao seu conhecimento é o rumor que corre
193 de que D. Miguel estaria a dirigir-se para estas ilhas, causando
medo na população. Enviada uma corveta para as ilhas.
“ 195 “ CWD informa o SE em 31 Dez. que uma embarcação do navio C; A
e baleeiro Sarah, ao tentar chegar a terra a NE da ilha de S.
196 Miguel foi alvejado, tendo um marinheiro ficado ferido com
um tiro de mosquete. Feito um inquérito, o governador terá
dado instruções para impedir qualquer desembarque com receio
dos miguelistas. A embarcação terá sido alertada mas não
entendeu os sinais, até por ser prática corrente para refresco.
Remete os ”Mediterranean Papers” do navio Elizabeth, de New
Bedford, que ao perseguir uma baleia próximo do Pico,
naufragou a 17 Set. Enviou socorros e ainda salvou parte dos
mantimentos.
“ 198 “ CWD remete ao SE, em 31 Dez., mapas de movimento de M1;
a navios e de taxas consulares do último semestre e ainda lista M3; A;
201 despesas feitas com marinheiros carenciados assistidos no G
consulado. [Parte ilegível]. Dá informações sobre o hospital da
Horta que agora está instalado num antigo convento dos
franciscanos. Amplo, mas de momento não permite
proporcionar aos doentes exercício ao ar livre, o que implica
que venham para as ruas da Horta, embebedando-se e adiando
a sua recuperação. Por esta razão sugeriu já um espaço para
recreio ao ar livre para evitar esta situação, mas o hospital não
tem fundos. Em P.S. informa que [Geo R. Davies] foi
desembarcado nas Flores do navio Herald, de Fairhaven.
“ 202 “ [Documentação quase toda ilegível relativa a mapas M1; M3
a estatísticos].
213
“ 214 “ Mapa de taxas consulares no período 1 Jul. a 31 Dez. 1836. M3
“ 215 “ Notas finais sobre os procedimentos do porto. [Ver R.2, N.º A; E
148 com informação idêntica].
“ 216 “ Mapas de taxas consulares e do movimento de navios entrados M1; M3
a no porto da Horta de 1 Jul. a 31 Dez 1836.
226
“ 227 “ Id. sobre a ilha de S.Miguel. M1; M3
a
234
“ 235 1837 CWD informa o SE em 8 Mar. sobre o decreto de direitos de A; C; E
e tonelagem de 14 Nov. 1836 e da isenção para as ilhas, facto
236 com interesse para os navios que escalam o Faial.
“ 238 “ CWD acusa a recepção em 12 Mai. de circulares e 3 volumes B
e com regulamentação comercial. [Parcialmente ilegível].
239
“ 241 “ CWD, em 9 Jun. acusa recepção de correspondência da SE via B
e Madeira.
242
“ 243 “ CWD remete ao SE em 10 Jul. mapas de movimento de navios M1;
e e de taxas consulares do Faial no período 1 Jan. a 30 Jun. 1837. M3; B
244 Manifesta toda a confiança no irmão Frederick Dabney ao qual
nomeia vice-cônsul, confiando que será aprovado.
“ 245 “ Mapa de entrada de navios no porto da Horta. Informa-se em M1; E
e nota que os mapas de S. Miguel não chegaram e que o
248 comércio da Terceira não recuperou e que as demais ilhas não
têm trocas com o estrangeiro. No que respeita ao Faial o
comércio pode ser calculado em USD 10.375,00 de
mercadorias importadas e 24.000,00 de produtos exportados no
semestre terminado a 30 Jun. 1837.
“ 249 “ Mapa de taxas consulares do Faial do semestre de 1 Jan. a 30 M1
a Jun. 1837.
252
“ 253 “ CWD, em 27 Set. para o SE trata das comunicações entre as E
e ilhas e os EUA e da sua precariedade. Refere a necessidade de
254 acautelar a aplicação de direitos por inteiro a todas as
mercadorias vindas do estrangeiro para qualquer dos portos,
mesmo quando não são descarregadas. Todos os que conhecem
a situação alfandegária despacham os navios para outros
destinos quando a sua intenção seria vir directamente para estas
ilhas.
“ 256 “ CWD informa o SE em 1 Nov. que o navio Baltimore, da praça A
de Plymouth, em viagem de Cadiz para Boston com carga de
sal, e tendo água aberta, para evitar ir ao fundo, encalhou nas
Flores onde se salvou tudo excepto o casco e 2/3 do sal. Enviou
o irmão numa escuna para assegurar todo o apoio e a aplicação
regular dos procedimentos. A tripulação foi trazida para o Faial
para tomar o Harbinger. Remete o registo, os “Mediterranean
Papers” e a lista de tripulantes.
“ 258 “ CWD em 14 Nov. acusa recepção das actas da segunda sessão B
do 24.º Congresso.
“ 260 “ CWD informa o SE em 20 Nov. sobre um navio suspeito que C
alarmou a população local, mas nada de certo se apurou.
“ 261 “ Cópia de um relato que se refere ao assunto anterior sobre a C
e possível presença de um navio corsário na proximidade do
262 porto.
“ 264 “ CWD retoma em 31 Dez. o assunto anterior. Remete contas do M3; P
a consulado. Trata do número de baleeiros desembarcados por
267 doença que voltou a subir e também dos amotinados. Considera
que o uso do álcool é o responsável. Tem procurado
reembarcar alguns destes marinheiros. Remete o Protesto de
George Collins, Cap. do navio Jamestown de Fall River que
desembarcou 4 homens. Outro Protesto de Frederick Stall, Cap.
do navio Nile, de New Bedford, que desembarcou 6 homens.
Sacou 1.932,52 de despesas.
“ 268 “ Cópia de certidão de um Protesto exarado a 29 Ago 1837 P; A
perante Frederick Dabney, vice-cônsul, por George Collins,
Cap. do Jamestown, declarando que 4 marinheiros se
associaram em abaixo-assinado recusando trabalhar, sendo por
isso desembarcados, pelo que exara este protesto por perdas e
danos, o que é atestado por testemunhas.
“ 270 “ Cópia do Protesto de Frederick A. Stall, Cap. do Nile, de New P; A
a Bedford, declarando que em viagem para caça à baleia no
273 Atlântico Sul, Herman Treat resistiu a um oficial agredindo-o.
Chegado ao Faial para refresco e depois de regularizar
negócios em terra, foi para bordo sendo insultado por vários
tripulantes ao chegar ao convés e foi agredido. Não se
intimidaram com ameaças. Presos sob vigilância. Os 5
recusaram trabalhar ou ir para terra, pelo que reuniu uma
tripulação num bote para ir a terra pedir auxílio. O cônsul
mandou guardas que os conduziram e prenderam no castelo.
274 “ CWD certifica a autenticidade da assinatura do director e B
funcionário principal da Alfândega da Horta, Bernardo Telles
d’Utra Machado.
“ 275 1838 CWD requer à Alfândega da Horta a emissão de certidão B
e atestando o número de navios despachados naquela Alfândega
276 com destino aos EUA de 1 Jan. 1837 a 1 Jan. 1838.
“ 277 “ Mapas do movimento dos navios entrados e saídos do porto da M1; M2
a Horta entre 1 Jul. 1837 e 31 Dez. 1837. Em resumo: 125
288 navios; 35.176 toneladas; 2.572 tripulantes americanos e 461
estrangeiros. Também mapas com movimento de mercadorias.
“ 289 “ Mapa das taxas consulares de 1 Jul. a 31 Dez. 1838. M3
a
293
“ 294 “ CWD pede ao SE em 20 Mar. autorização para se ausentar por B
6 meses e que Frederick Dabney o substituirá.
“ 296 “ CWD em 20 Mar. acusa recepção de circulares aos cônsules e B
actas do 25.º Congresso. Sobre bandeiras e seu uso esclarece
que cada uma dura cerca de 2 anos em condições normais.
“ 298 “ Em 4 Abr. acusa recepção de um despacho de 2 Out. sobre C; B
e taxas consulares. Refere o novo sistema de navegação em
299 estudo em Portugal mas concebido de forma muito prejudicial
para as ilhas dos Açores, Madeira e Cabo Verde, facto que
levou à sua suspensão, pelo que os navios navegam sem
sujeição a qualquer taxa de tonelagem.
“ 301 “ CWD informa o SE em 13 Jul. que a 7 o navio americano A
e [Cyane], Cap. Percival, ancorou nesta baía da Horta e deu
302 conta que dois dias antes foi abalroado pelo brigue inglês
Isabella com 120 dias de viagem de Sidney para Londres.
“ 304 “ CWD remete ao SE em 30 Jun. mapas do movimento de navios M1;
e e de taxas consulares de 31 Dez. a 30 Jun. Informa que a ilha M3; C;
305 Terceira continua sem qualquer comércio directo com os EUA. A
Não foram ainda aplicados quaisquer direitos da Tarifa
Portuguesa e segundo opinião de pessoas bem informadas a
situação não pode permanecer muito mais tempo. Estão 3
naturalistas no Faial, os senhores Guthnick, Gygax e
Hochstetter, envolvidos em pesquisas geológicas e botânicas.
CWD informa que lhes tem garantido todo o apoio possível,
opinando que é útil para uma boa imagem dos EUA.
“ 307 “ Mapas de movimento de navios e de taxas consulares de 1 Jan. M1; M3
a 1838 a Jun. 1838. Em resumo: 24 navios; 7.093 toneladas; 461
313 tripulantes americanos e 88 estrangeiros.
“ 314 “ CWD informa o SE em 29 Ago. que foi necessário prender P; A
e James Thompson, o patrão de um bote baleeiro do brigue
315 Charleston Packet, de New Bedford, com vista ao seu
repatriamento. Remete Protesto do Cap. [Dagett] e cópia da
carta que remeteu ao Chefe da Polícia de Bóston para onde
envia cópia do protesto e depoimento sob juramento.
“ 316 “ Cópia de correspondência enviada ao Chefe da Polícia em 31 P; A
e Ago. em que CWD relata o caso de insubordinação do
317 marinheiro James Thompson do brigue Charlestown Packet.
Refere que são frequentes os casos de insubordinação a bordo
dos navios baleeiros. Refere que não decorre uma estação sem
que tenha de lidar com casos desta natureza. O caso em apreço
é agravado por ser um oficial subalterno que desertou do navio.
Embarca no Harbinger e CWD remete relato ao Chefe da
Polícia.
“ 320 “ Exemplar do Protesto em impresso do consulado apresentado P
e pelo Cap. Freeman [Dagett].
321
“ 323 “ CWD informa o SE em 31 Ago. de que foi informado há cerca A; C
e de uma hora que um brigue sob cores espanholas roubou um
324 brigue inglês. Trata-se do brigue espanhol Diamante de Palma,
Cap. Leandro de la Rosa, navio com 4 canhões. O Cap.
espanhol ordenou ao inglês para enviar uma embarcação o que
este recusou, mas sob ameaça cumpriu. [Ver 301/302]. Um
tripulante espanhol foi então a bordo do navio inglês de onde
retirou meia pipa de carne, uma vela, tela, cabo, para o que
pretendeu pagar uma quantia irrisória o que foi recusado. CWD
considera um caso notável até por estarem passageiros a bordo.
Vai informar o cônsul britânico.
“ 326 “ CWD informa o SE em 31 Ago. que tem a seu cargo grande A
número de marinheiros desembarcados de navios baleeiros.
Repatriou 24 no Harbinger, tendo entregue ao comandante
certificado para o pagamento de USD 764,00. Permanecem no
Faial ainda alguns cujo estado de saúde não permite o
embarque. Estando a Alfândega encerrada, remete certificado
dos cônsules inglês e francês atestando não haver no porto
qualquer navio americano com destino aos EUA.
“ 328 “ CWD informa o SE em 2 Out. de que acaba de receber C; E
e comunicação do director da Alfândega abolindo os
329 emolumentos e taxas até então aplicadas na carga de navios em
situação de dificuldade em escala pelas ilhas. Refere ter
colocado este assunto há 8 anos ao representante dos EUA em
Lisboa.
“ 331 “ CWD dirige-se ao Departamento do Tesouro em 2 Out. sobre a B
lei de 28 de Fev. 1803 sobre os deveres dos cônsules no
tratamento aos marinheiros americanos em situação de
carência. Trata do repatriamento em que se colocam dúvidas
sobre o uso de navios próprios com tarifas inadequadas. Em
causa também a não exigência aos capitães dos navios quanto
ao pagamento dos 3 meses de salários adiantados por
desembarque.
“ 333 “ CWD informa o SE em 25 Out. sentir-se desolado com o B; E; A
a despacho que lhe foi remetido [Ver 333/336] e constata que a
336 questão do repatriamento dos marinheiros enviados dos Açores
se revela problemática. Entende que aplica todo o seu empenho
na solução dos problemas e ao enviar marinheiros no
Harbinger está seguro de não estar a cometer qualquer
irregularidade. Refere que nos casos de marinheiros
incapacitados e acusados de insubordinação os capitães não
pagam o devido adiantamento. Argumenta que os navios de
grande porte em viagem da Europa para a América têm uma
tarifa de 20,00 a 30,00 USD por passageiro de coberta mas que
os navios pequenos não podem praticar estes preços, sendo que
só o custo das provisões oscila na ordem dos USD 14 a 17.
Mesmo que cobrasse USD 60,00 o governo não teria
alternativa mais económica. Faz notar que este consulado é
como que um entreposto para recepção de marinheiros
rejeitados de bordo dos navios baleeiros e que isso requer
meios extraordinários.
“ 337 “ CWD, em 4 Dez. acusa recepção das actas da 2.ª Sessão do 25.º B
Congresso e instruções gerais para os cônsules.
“ 339 “ CWD informa o SE em 4 Dez. que volta a ter necessidade de B; A; E
recorrer a meios extraordinários para repatriar marinheiros
inválidos que estão à sua responsabilidade. Repatriou 11 a
bordo do Harbinger para Boston e certifica a despesa de USD
310,00 para passagens e mantimentos, que corresponde a USD
30,00 para 3 e USD 35,00 para os restantes.
“ 341 1839 CWD remete ao SE em 5 Jan. mapas de movimento de navios e M1; M3
de taxas consulares do período de 30 Jun. a 31 Dec.1838.
Remete conta corrente do consulado com o DE com saldo de
31 Dez. a seu favor de USD 633, 30 que sacou a favor de A&C
Cunnigham.
“ 343 “ Remessa de Mapas consulares de taxas e de movimento de M3; M1
a navios do período de 30 Jun. a 31 Dez. 1838 e 1 Jul. a 31 Dez.,
362 respectivamente. Em resumo 116 navios; 32.461 toneladas;
2.199 tripulantes americanos e 443 estrangeiros.
“ 364 “ CWD informa o SE em 10 Mai. que o brigue Mercator, de B; A
New York, foi condenado no porto da Horta por incapaz.
Remete registo e lista de tripulantes.
“ 366 “ CWD informa o SE em 8 Jun. que o Cap. do navio General B; A
Pike, Cap. Luther Little, de New Bedford, desembarcou 2
marinheiros por alegada doença não tendo pago os 3 meses de
salários adiantados.
“ 368 “ CWD informa o SE em 10 Jun. que o navio Robert Isaac, Cap. B; A
J.K. Mills, de Savanah em viagem de Liverpool para New
York, desarvorou e escalou a Terceira onde o navio foi
condenado por falta de material. Veio para o Faial por ordem
do cônsul onde está a reparar.
“ 370 “ Cópia de carta particular de CWD de 18 Jul. de New York, B
dirigida ao SE informando que partiu do Faial a 11 de Jun. e
acaba de chegar a New York. O irmão Frederick Dabney
assegura as funções.
“ 372 “ Frederick Dabeny em 10 Ago. remete listas de movimento de M1; M3
navios e de taxas consulares de 31 Dez. a 30 Jun. 1839.
“ 374 “ Mapas de taxas consulares e de movimento de navios de 1 Jan. M3; M1
a a 30 Jun. 1839
380
“ 381 “ CWD informa o SE em 24 Dez. ter retomado funções e que B
nada de relevante ocorreu na ausência excepto uma tempestade
muito violenta que deve ter causado prejuízos à navegação.
“ 383 “ Mapas de taxas consulares e de movimento de navios de 1 Jan. M1;
a a 30 Jun. Em resumo: 39 navios; 18.842 toneladas; 727 M3; M2
392 tripulantes americanos e 163 estrangeiros. Também mapas
estatísticos com movimento de mercadorias.
“ 393 “ [Documento 381 repetido].
“ 394 “ [Documento ilegível].
“ 396 “ Mapas de taxas consulares de 1 Jul. a 31 Dez. 1839 M3
a
406
“ 407 “ Mapas com o movimento de navios de 1 Jul. a 31 Dez. 1839 M1
a
420
“ 421 1840 CWD em 10 Jun. apresenta ao SE conta corrente do consulado B; A
e informa ter sacado a favor de A&C Cunninghham. Informa
que pensa enviar os marinheiros ainda retidos no Faial dentro
de 2 a 3 semanas.
“ 423 “ CWD , em 26 Jun. acusa recepção de documento sobre as B
relações comerciais com países estrangeiros.
“ 425 “ Remessa de mapas com movimento de navios e de taxas M1; M3
consulares de 1 Jan. até à data.
“ 427 “ Mapas de taxas consulares e de movimento de navios de 1 Jan. M1; M3
a a 31 Jun 1840
432
“ 433 “ CWD em 30 Set. acusa recepção de circulares de 1 Abr. e 30 B; A
a Jul. e lei sobre embarque e desembarque de marinheiros bem
436 como as actas do 26.º Congresso. Refere que o artigo 6.º é
muito embaraçoso porque não inclui instruções sobre doentes e
que desde há muitos anos pede sempre o pagamento de salários
adiantados pelo desembarque de marinheiros doentes. A
questão é tanto mais relevante quanto é certo que cerca de um
mês após saída dos portos americanos os navios baleeiros
demandam estas águas. Os marinheiros quando embarcam
recebem 50,00 a 100,00 USD de abono. Até novas instruções
continuará a exigir dos comandantes o adiantamento dos 3
meses de salário. Remete o registo do navio St. Johns, de New
York, e lista de tripulantes. Chegou ao Faial com água aberta
em viagem de Liverpool para New York e não tem condições
de reparação.
“ 437 “ CWD em 10 Dez. acusa recepção de despacho de 1 Out e cópia B
a de documento do Sr. Pleasanton. Agradece oportunidade de
446 poder justificar-se e lamenta a atitude do Sr. Pleasanton. [Ver
331].
“ 447 “ Documentação relativa ao processo anterior envolvendo o Sr. B; A
a Pleasanton, (Auditor Treasury Dep.t) e argumenta que este
460 parece inculcar a ideia de que os assuntos do consulado são
conduzidos de modo irregular, refutando tal ponto de vista e
afirmando a sua isenção e zelo. Segue-se longo debate sobre o
problema do desembarque de marinheiros doentes e o
pagamento, ou não pagamento, de 3 salários adiantados.
Aponta a recusa dos capitães sobre esse pagamento como uma
tentativa de não perderem esses tripulantes. Sobre a exigência
da prestação de contas semestrais, CWD refere que a estação
da baleação decorre de Maio a Outubro e que os desembolsos
se processam, em geral, entre Maio e Novembro, por isso tem
remetido uma conta anual. Prossegue o processo com carta de
CWD de 5 Out. informando ter embarcado 39 marinheiros
carenciados no Harbinger, para Boston, tendo debitado ao
governo 1.290,00 USD de passagens. 7 seguirão na barca
Venice, a reparar e que seguirá para Boston com carga parcial
de sal e tendo espaço para 100 ou 200 passageiros, mas o Cap.
Bisbee indisponível para receber passageiros. Insiste que a lei
sobre embarque e desembarque de marinheiros não contempla
estes casos de doentes. Pleasanton refere noutra
correspondência a situação de marinheiros transportados no
navio britânico Washington que levou 5 marinheiros para
Savannah por USD 10,00 cada. Demonstra as vantagens
comparativas das tarifas praticadas pelo Harbinger. Do
documento resulta o conhecimento de que os capitães
manifestam resistência em transportar estes marinheiros. Segue
lista de 11 marinheiros enviados no Harbinger.
“ 462 “ Rascunho parcialmente riscado sobre justificação de tarifas de B
e passageiros para os EUA.
463
“ 464 “ Cópia de correspondência do Sr. Pleasanton para o SE com B; A
a data de 26 Ago. Recebeu um certificado de CWD enviado pelo
466 SE com lista de 15 marinheiros repatriados no Harbinger, ao
custo de 35,00 USD por cada um. Coloca de novo a questão do
pagamento dos 3 meses de salários adiantados que CWD nem
sempre aplica, pelo que dá instruções a CWD para o fazer em
todos os casos que não incluam criminosos. Com este dinheiro
cobrirá as passagens e despesas em terra, debitando o governo
se os salários forem insuficientes. Foi igualmente instruído para
não pagar mais de USD 10,00 por cada marinheiro embarcado,
devendo enviar prova de não haver no porto navio americano
disponível. Considera que ao enviar 15 marinheiros no seu
próprio navio desrespeitou as instruções e não remeteu
certificado de não haver navio americano, nem indicação dos
navios de onde desembarcaram e se recebeu os 3 meses de
salários adiantados. O Sr.Pleasanton pede a intervenção do SE
John Forsyth.
“ 468 “ Cópia de um extracto de carta da auditoria estabelecendo que B; A
em todos os casos de marinheiros desembarcados se exigirá dos
capitães o pagamento de 3 meses de salários e se procederá ao
repatriamento no mais breve prazo possível com pagamento
recorrendo àquele dinheiro e utilizando a tarifa mais barata.
Remeter-se-ão contas detalhadas das despesas, juntando
certificado dos navios americanos surtos no porto na altura do
repatriamento.
“ 469 “ Cópia de um extracto da auditoria para CWD em 18 Mai. B; A
Reafirma que no futuro aplicará os salários recebidos e
exigidos aos capitães sempre que se desembarquem
marinheiros, para cobrir os encargos do hospital e passagens,
pelo que estas quantias serão apresentadas nas contas do
consulado a apresentar trimestralmente ou semestralmente, no
máximo. Nos casos de insuficiência debitar ao governo.
“ 470 “ CWD informa o SE em 24 Dez. que o Harbinger embarca B; A
e agora os restantes marinheiros inválidos. Saca 2.800,00 USD
471 sobre o DE a favor de A&C Cunningham. Dá conhecimento da
morte de Robert Earl, marinheiro de um navio baleeiro.
“ 472 1841 CWD em nota de 20 [Jul.] felicita Daniel Webster por saber ter B
sido nomeado SE.
“ 474 1841 Repetição do documento anterior. B
“ 475 “ Remete mapas de movimento de navios e de taxas consulares M1; M3
de 30 Jun. a 31 Dez. Comenta que os navios baleeiros foram
invulgarmente bem sucedidos nestas águas na época que
decorreu.
“ 477 “ Mapas de taxas consulares de 1 Jul. a 31 Dez. M3
a
484
“ 485 “ Mapas de movimento de navios de 1 Jul. a 31 Dez. Em resumo M1
a 133 navios; 34.828 toneladas; 2.555 tripulantes americanos e
488 477 estrangeiros.
“ 489 “ Mapas estatísticos do movimento de mercadorias. E
a
496
“ 497 “ CWD remete em 8 Jul. ao SE Daniel Webster, mapa do M1;
movimento de navios e de taxas consulares de 1 Jan. a 30 Jun. M3; B;
Informa nada de notável haver a informar mas faz notar que as G
relações entre o cônsul e as autoridades locais são as melhores,
facto que é favorável aos concidadãos mais do que para os de
outra qualquer nação. Recebeu as actas do Congresso.
“ 499 “ Mapa de movimento de navios de 1 Jan. a 30 Jun. 1841. M1
a
502
“ 503 “ Mapa das taxas consulares de 1 Jan. a 30 Jun. M3
a
505
“ 506 “ CWD em 9 Ago. informa o SE da morte no hospital da Horta, B; A
de James Doyl, marinheiro do Harbinger.
“ 508 “ CWD informa o SE em 9 Ago. de que estas ilhas estão a B; A
e distância conveniente em relação às necessidades dos capitães
509 dos navios baleeiros, nomeadamente para o desembarque de
marinheiros inválidos. Informa que após receber a lei de 20 Jul.
1840 do antecessor, lhe dirigiu correspondência pedindo a
atenção para as dificuldades da sua posição com tão grande
número de inválidos. O SE havia dado informação que lhe
permitia alguma flexibilidade e continuou por isso a cobrar 36
USD, para o que deseja a aprovação superior. Pelo Harbinger
que parte nesta data para Boston, envia 20 marinheiros
carenciados e ainda ficam 8 no hospital. Informa que se dirigirá
ao Sr. Pleasanton sobre o assunto.
“ 511 “ CWD remete ao SE em 24 Ago. tradução da carta que remeteu B
a Francisco Soares Franco comandante do navio Dom João I.
“ 512 “ Cópia da tradução da carta em que agradece o envio de 3 B
embarcações para apoiar o navio baleeiro Julius Caesar quando
em situação de perigo em resultado do vento que se levantou de
repente em local onde não podiam ancorar.
“ 514 “ Por motivo da morte do cunhado Samuel W. Pomeroy, CWD B
pede ao SE, em 25 Out. para se ausentar. Frederick Dabney
substituí-lo-á.
“ 516 “ Informação de 4 Dez. para o SE dá conta de que o navio [Galen A
of Bucksport], Cap. [Jalez H. Snow] se afundou ao largo do
Faial no dia 3, quando em viagem de Waterford para New York
com uma carga de ferro para vias-férreas. Os 17 tripulantes e
36 passageiros foram recolhidos pelo navio Vespesian, de
Boston e desembarcados no Faial. Remete o registo e lista de
tripulantes.
3 1 1842 Folha separadora identificando o Rolo de Microfilme n.º 3,
cobrindo o período de 3 Jan. 1842 a 10 Dez. 1850.
“ 2 “ CWD remete ao SE Daniel Webster, em 3 Jan. conta do ano E; M1;
findo com saque a favor de A&C Cunningham. Lamenta M3
informar que poucos capitães de navios baleeiros acedem a
pagar os 3 meses de adiantamento de salários, ou seja 36 USD
por desembarque de cada marinheiro. Reputa esta actividade do
maior interesse nacional (179 navios na época passada) mas
reconhece que transgridem a lei. Tem agentes em todas as ilhas
para assistirem estes navios. Pede medidas. Remete mapas de
movimento de navios e taxas consulares do semestre terminado
a 31 Dez.
“ 7 “ Mapas das taxas consulares de 1 Jul. a 31 Dez. 1841. M3
a
16
“ 17 “ Mapas do movimento de navios de 1 Jul. a 31 Dez. 1841. M1
a
21
“ 22 “ [Documentação ilegível].
a
29
“ 30 “ Em 6 Jan. acusa recepção de circular de 17 Nov. e actas do 27º B
Congresso. Agradece a concessão de licença para se ausentar.
“ 31 “ CWD informa o SE em 13 Jan. de que a barca [Statira], de A
New York, foi condenada no porto da Horta pelo que junta o
registo e lista de tripulantes. O navio [?], de Bristol também
escalou o Faial em dificuldades mas estando em melhor
condição está a ser reparado.
“ 33 ” CWD informa o SE em 11 Fev. que o vapor Styx do comando E; A
do Cap. A. H. Vidal chegou a 22 Jan. para trabalhos de
sondagem e reconhecimento nas ilhas. A vinda do vapor nesta
estação de mau tempo deu lugar a conjecturas mas julgo saber
que a vinda é mesmo para aquele fim e veio averiguar qual a
melhor ilha para abastecer carvão para os paquetes da
Companhia West Indies e pode ser interessante para o nosso
governo saber que o Faial foi seleccionado para esse fim.
“ 34 “ CWD responde ao SE em 3 Mar. a um pedido de informações E
a sobre a economia local. O valor das importações da América
37 nas ilhas, em 1838, foi de 16.224,00 USD e os direitos
2.463,00 USD. As importações em 1839 terão atingido
14.163,00 USD e os direitos 2.264,00 USD. Em 1840 as
importações atingiram o total de 13.386,00 USD e os direitos
2.488,00 USD. Remete uma pauta dos direitos, mas muitas
mercadorias já têm os direitos aumentados. Informa ainda os
encargos portuários: taxas portuárias e de saúde – 5,00 USD;
Alfândega – 8,50 USD; Pilotagem – 1,20 USD; Governo e
capitão do porto – 3,60 USD. São também cobrados a navios
portugueses excepto a taxa de intérprete que está incluída na
saúde e alfândega. [O câmbio é de 1 USD = Mil réis]. Trata de
equivalência de pesos e medidas e refere um regulamento
vexatório que exige direitos por inteiro sobre a carga de navios
despachados para os Açores, mesmo que nenhuma carga seja
adquirida. Sugere intervenção junto do governo português.
“ 38 “ CWD em 4 Abr. acusa recepção de estatísticas americanas. A
e Lamenta informar que a 19 o navio Olive & Eliza, de
39 Portsmouth, em viagem de St. Joseph para Liverpool com
algodão, fez escala no porto da Horta com fogo causado há oito
dias por um raio. [Parcialmente ilegível].
“ 40 “ [Documento ilegível, possivelmente relacionado com o assunto
anterior].
“ 41 “ Cópia da repartição do tesoureiro do porto de New London de B; A
19 Abr. para o SE, remetendo carta do Sr. Lauren. Refere que a
maioria dos navios baleeiros fazem escala nos Açores e trata do
problema dos marinheiros desembarcados e das dificuldades
entre os capitães e o cônsul no que respeita ao pagamento dos 3
meses de salários, que aqueles recusam pagar.
“ 42 “ [Documento parcialmente ilegível mas que tratará do assunto B; A
e anterior].
43
“ 44 “ Id. B; A
“ 45 “ CWD remete em 1 Jul. mapas de movimento de navios M1;
e entrados no porto da Horta e das taxas consulares de 31 Dez. M3; A
46 1841 a 30 Jun.1842. Informa que o vapor da West Indies Mail
tem feito escala quinzenal regular no porto da Horta e o Liffy,
uma escuna com boas acomodações escala esta ilha vinda da
Madeira para ligação. O vapor Styx, Cap. Vidal, esteve no porto
da Horta desde 25 Mai. estando a efectuar sondagens nas ilhas.
“ 48 “ Mapas de taxas consulares e do movimento de navios [muito M1; M3
e deficiente] com um total de 39 navios; 9.751 toneladas; 663
58 tripulantes americanos e 113 estrangeiros.
“ 59 “ CWD, em Boston, em 3 Ago., informa o SE que chegou aos B
EUA e que Frederick Dabney o substitui.
“ 60 “ CWD a 10 Dez. informa o SE que retomou as funções A; B
a consulares. Refere o caso do navio Olive & Eliza, em viagem
62 de St. Joseph (Florida) e informa que o comprou em leilão.
Pede nova licença de 3 meses.
“ 64 “ CWD em 10 Dez. acusa recepção de despacho de 18 Out. e B
e lista de diplomatas e agentes.
65
“ 67 “ CWD, respondendo à circular de 6 Set., informa o SE em 12 E
e Dez. sobre aspectos da economia das ilhas. Informa que as
68 exportações das ilhas são vinho e citrinos. O preço do vinho
oscila entre os 20,00 e 40,00 USD por pipa de 110 galões. A
época do embarque dos citrinos decorre de Nov. a Abr., mas
devido à seca de 1841 perdeu-se muita fruta. A venda de
artigos decorre sobretudo a bordo. O seguro dos Açores para os
EUA é de 1 a 1,5 %. O transporte por tonelada é de 5 a 10 USD
entre os Açores e Boston. As comissões por compra e venda
são de 5%. Os carregamentos são feitos em geral em sistema de
permuta ou por conta do carregador. O meio USD corresponde
a 500 réis. Os carpinteiros de construção civil e naval ganham
entre 40 a 50 cêntimos por dia; os pedreiros entre 30 e 40
cêntimos; os sapateiros entre 20 e 40 cêntimos; os alfaiates de
20 a 40 cêntimos e outros ofícios mecânicos em proporção. Os
trabalhadores do campo de 10 a 16 cêntimos por dia. Os
carregadores de mercadorias pesadas 20 cêntimos por dia e na
estiva 56 cêntimos por dia.
“ 70 “ CWD em 22 Dez. remete contas do consulado ao SE com saldo M3; B;
e favorável de 728,03 USD que sacou a favor de A&C A
71 Cunningham. Informa que William [Fraga] morreu no hospital
a 27 Set. e os seus pertences enviados para Boston. Moses
Phelps permanece no hospital em perigo de vida. Informa que o
número de desembarcados de navios baleeiros foi
invulgarmente elevado nesta época, mas alguns já recuperaram
e foram repatriados ou embarcados noutros navios para evitar
gastos. Lembra que os compatriotas e ele próprio continuam a
gozar da melhor cooperação da parte das autoridades.
“ 73 1843 Mapas de movimento de navios entrados e de taxas consulares M1;
e de 30 Jun. a 31 Dez. 1842. Na correspondência que os remete M3; E
74 em 3 Jan. reafirma o interesse dos Açores para refresco dos
navios como principal vantagem destas ilhas para os EUA.
Lamenta informar o facto de estar a propagar-se a destruição
das laranjeiras e limoeiros. Refere ainda as experiências de
introdução das multicaulis.
“ 76 “ Mapas de movimento de navios e de taxas consulares M1; M3
a [Documentação ilegível].
87
“ 88 “ CWD em 4 Mar. para o SE acusa recepção de despacho dando C; B
conhecimento de encontro havido com Lord Ashburton sobre
casos de “impressment” de marinheiros.
“ 89 “ [Documento ilegível].
a
92
“ 93 1842 Carta de 4 Abr. [talvez anexa à anterior] dirigida à firma B; E
a William Rice e outros proprietários do Olive & Eliza. Um
97 relato do caso que a 19 chegou à Horta com fogo. Refere que a
venda do algodão no local era inviável porque não existe
ninguém com capital disponível, excepto ele próprio. [Ver
38/39]
“ 98 1843 [Documento ilegível].
“ 99 “ CWD em 15 Ago. para o SE informa que o navio Splendid, em A
viagem de Havre para New York, esteve na Horta e o Cap.
desembarcou para obter biscoito e refresco. Tendo alguns
marinheiros inválidos a cargo do consulado, diligenciou o seu
envio neste navio apesar de não ter ancorado, pagando mais 4
USD do que paga no Harbinger.
“ 100 “ CWD em 21 Ago. para o SE informa que o vapor Missouri, A; E
Cap. Newton, esteve no porto da Horta a 18, tomando 198
toneladas de carvão, prosseguindo viagem ontem, dia 20.
Exprime regozijo pela escala.
“ 101 “ CWD informa o SE em 7 Out. que aproveita o brigue A
e Wilkinson, em viagem para St. Johns, para enviar 20 inválidos
102 que até agora não teve oportunidade de embarcar. Pagou ao
Cap. USD 350,00, ou seja 17,50 USD por pessoa. O navio veio
consignado à firma Dabney com carvão.
“ 103 “ CWD em 8 Out. lamenta não ter enviado antes os mapas B
consulares que agora remete pelo Harbinger.
” 104 “ Mapas de movimento de navios e de taxas consulares de 1 Jan. M1; M3
a a 30 Jun. 1843.
110
“ 111 “ CWD em 23 Nov. para o SE informa seguirem os últimos 9 A; B
e marinheiros carenciados desta época. Também remete registo e
112 lista de tripulantes do brigue [?], da praça de Filadélfia, por ter
sido condenado.
“ 113 1844 CWD remete em 4 Jan. para o SE mapas consulares relativos B
ao período findo em 31 Dez. Nota haver pouca alteração no
comércio. Remete igualmente conta corrente com saldo de
USD 65,03 que sacou.
“ 114 “ Mapas de movimento de navios e de taxas consulares até 31 M1; M3
a Dez. 1843.
144
“ 145 “ CWD, em Boston, a 6 Jun. para o SE J.C. Calhoun, acusa B
recepção de circular de 1 Abr. em que comunica a posse.
Informa estar ausente e que é substituído por Frederick
Dabney.
“ 146 “ Frederick Dabney em 1 Jul., [novo papel timbrado do A
consulado], remete mapas de movimento de navios e de taxas
referidos ao período de 1 Jan. a 30 Jun. Informa que a 16 a
fragata americana Constitution, Cap. Percival e tendo a bordo o
Ilustre Henry A. Wise e família. Partiu a 19 para a Madeira,
Tenerife e Brasil. Regozija-se com a visita e tudo fez para um
bom acolhimento.
“ 147 “ Mapas de movimento de navios e de taxas consulares para o M1; M3
a período de 1 Jan. a 30 Jun. 1844.
153
“ 154 “ CWD informa o SE em 10 Out. ter regressado na véspera ao B; A
e exercício do cargo. Faz notar que o único facto digno de
155 referência foi a visita do representante americano para o Brasil
na fragata Constituition. Informa terem seguido inválidos no
brigue Margaret e o Harbinger levará 3 em recuperação.
“ 156 1845 CWD remete em 10 Jan. mapas de movimento de navios e de E; M3;
e taxas consulares do período de 30 Jun. a 31 Dez. 1844. Aborda A
157 a questão da doença das laranjeiras. Informa que o navio
Empire, da praça de New York, encalhou nas Flores a 25 Set.
Os náufragos seguiram para Lisboa pelo que não envia o
registo. Parte da tripulação veio para o Faial. Remete conta
consular no total de USD 754,54.
“ 158 “ Mapas de movimento de navios e de taxas consulares no M1; M3
a período de 1 Jul. a 31 Dez. 1844.
189
“ 190 “ CWD informa o SE em 25 Jan. que Thomas Read, marinheiro B; A
e inválido, morreu ontem no hospital da Horta. Tinha sido
191 desembarcado do navio Jefferson. Era católico pelo que ficou
no cemitério anexo ao hospital. Trata do cemitério para
estrangeiros.
“ 192 Repetição do assunto anterior. B
“ 193 “ CWD informa o SE em 1e 3 Abr. que Horace Barnes B; A
desembarcou da barca Washington a 27 Set e morreu ontem no
hospital. Antes pediu para ser baptizado na Igreja católica pelo
que se enterrou no cemitério anexo o que não implica despesas
para o governo. Os seus pertences foram selados e enviados
para Boston para a Repartição de Finanças.
“ 194 “ CWD informa o SE James Buchanan em 14 Mai, que os novos C; G
a regulamentos de saúde entraram em vigor. As novas taxas são
196 de 3 cêntimos por tonelada aplicáveis às nações com tratados e
de 1 ½ cêntimos por carta de saúde à partida do porto. Outros
navios pagam 5 cêntimos por tonelada à chegada e 1 ½ cêntimo
pela carta de saúde na partida. A localização das ilhas é
importante e muitos navios vêm refrescar, mas uma tarifa
destas pode demovê-los com prejuízo para as tripulações e para
os ilhéus. Faz notar que os concidadãos já estão habituados a
esta escala entre os meses de Maio a Setembro, para refrescar,
mesmo sem ancorar, mas a nova tarifa é gravosa. Já deu a
conhecer esse facto ao governo municipal.
“ 197 “ [Documento ilegível].
“ 198 “ CWD informa em 29 Mai que o brigue Malaga, de Boston, do B; A
Porto para Boston, chegou a 24 tendo sido abalroado por um
brigue inglês. Foi condenado, pelo que remete o registo e lista
de tripulantes.
“ 199 “ CWD informa o SE em 15 Jul. que teve conhecimento pelo seu A
e agente na Terceira que 5 homens da equipagem do navio
200 baleeiro Lydia, tomaram um bote durante a noite e
abandonaram o navio a cerca de 15 milhas da Terceira. O
governador foi informado e 3 já foram presos em S. Jorge e
mandados para Angra.
“ 201 “ CWD informa o SE James Buchanan em 18 Jul. que o navio A
a baleeiro Thomas Williams teve um incêndio a 11 e a tripulação,
203 com dificuldade, salvou-se chegando à ilha Graciosa. O agente
na Graciosa enviou-os para o Faial tendo providenciado roupa
e alojamento. A 24 o navio baleeiro Charles & Therry, apesar
de tempo calmo, foi arrastado para terra no Corvo e perdeu-se.
Os 22 tripulantes vieram para o Faial e obteve lugar para uma
parte deles nalguns navios. Todavia, os restantes mais os que já
estavam a cargo do consulado atingem o número de 63 sem
contar os dois capitães. A escassez de comunicações entre o
Faial e os EUA obriga a meios extraordinários para os
repatriar, havendo apenas um navio no porto com destino às
West Indies. Fretou a escuna portuguesa Amizade para levar 40
marinheiros para Boston, que é o máximo naquele navio. Não
tendo frete de Boston para o Faial, o navio seguirá para a Terra
Nova para carregar bacalhau de modo a reduzir os custos das
passagens. Também para reduzir custos embarcou 150 barris de
vinho do Porto que vinham no navio Malaga [Ver 198] que foi
condenado no porto da Horta.
O marinheiro [Preston Austen] desembarcou do navio Roman e
John Whiting também desembarcou em estado de loucura.
Remete registo e lista de tripulantes do navio Thomas Williams.
“ 204 “ Requerimento de CWD para lhe ser certificado pela alfândega B
da Horta o número de navios americanos que foram
despachados do Faial para os EUA até 23 Jun. 1845.
“ 205 “ Certidão emitida por Bernardo Telles Utra Machado, escrivão B
da Mesa Grande da Alfândega da Horta de que de 1 Jun. a 23
Jun. 1845 nenhum navio foi despachado para os EUA.
“ 206 “ Conta das despesas realizadas para preparação da escuna M3
portuguesa Amizade para transporte de marinheiros do Faial
para Boston por ordem do cônsul dos EUA.
“ 207 “ Documento de fretamento da escuna Amizade para transportar B
40 marinheiros carenciados.
“ 208 “ CWD remete ao SE em 23 Jul. mapas do movimento de navios M1;
e de taxas consulares do semestre findo em 30 Jun. Continuam M3; C
em vigor os regulamentos de saúde mas espera que sejam
alterados [Ver 194 a 196].
“ 209 “ Mapas de movimento de navios e de taxas consulares no M1; M3
a período de 1 Jan. a 30 Jun. 1845.
216
“ 217 “ Carta de [Samuel Haigh] de 11 Ago. para o SE em que acusa a B
recepção do despacho do SE informando que o Presidente dos
EUA o nomeou cônsul dos EUA para os Açores. Agradece que
o seu pedido tenha sido satisfeito e informa que embarcará na
primeira oportunidade.
“ 218 “ CWD em 20 Ago. informa o SE que o seu amigo William B
e Riggs, vice-cônsul na ilha Terceira, faleceu no dia 22.
219 Desempenhou o cargo durante 39 anos com zelo. Nomeou para
o cargo seu irmão William H. Dabney. Informa que Thomas
Hickling Jr pediu licença para se ausentar por 8 meses ao que
acedeu, ficando o cargo assegurado por Thomas E. Ivens.
“ 220 “ Documento de 20 Ago. sobre a morte de William Riggs e a B
nomeação de William Dabney e a substituição de Thomas
Hickling por Thomas Ivens.
“ 221 “ [Documento de 17 Nov. ilegível, percebendo-se ter havido A \
e desembarque de um marinheiro inválido e tendo morrido no
222 hospital da Horta outro marinheiro.]
“ 223 “ CWD em 16 Nov. para o SE trata de questões sobre o A
transporte de marinheiros para Boston.
“ 224 “ CWD informa o SE em 2 Dez. que envia marinheiros inválidos A
no Harbinger, ficando um ainda em recuperação.
“ 225 1846 CWD remete ao SE em 1 Jan. 1846 mapas de movimento de M1; M3
navios e de taxas consulares do semestre findo em 31 Dez.
1845.
“ 226 “ CWD remete ao SE em 2 Jan. o registo e lista de tripulantes do A
navio Robert Isaac, da praça de New York, condenado no porto
da Horta. Também remete a “Sea Letter” do navio Charles &
Terry de que já remeteu o registo e lista de tripulantes.
“ 227 “ Mapas de movimento de navios e de taxas consulares do M1; M3
a período de 1 Jul. a 31 Dez. 1845.
241
“ 242 “ CWD a 30 Jan. informa o SE do saldo da conta corrente até 31 M3
Dez. do ano passado no valor de USD 1.034,25 que sacou a
favor de A&C Cunnigham.
“ 243 “ [Samuel Haigh] em carta de Boston de 29 Abr. para o SE B
e apresenta a demissão de cônsul para os Açores, alegando que o
244 valor pecuniário é insignificante para o cargo e que só o cônsul
Dabney pode assegurar as funções uma vez que tem grandes
interesses na ilha. Recomenda que deve continuar a exercer
aquele cargo, dado o seu prestígio e consideração de que goza.
24
“ 245 “ J. Howard March cônsul na Madeira, remete a 30 Jun. para o B
SE contas semestrais de 1 Jan. a 30 Jun. com 4 “vouchers” das
despesas com marinheiros inválidos. O saldo é de USD 39,56.
25
“ 246 “ Mapa do movimento de navios da Madeira no período de 1 Jan. M1

24
Documento respeitante ao consulado da Madeira e que terá sido arquivado por lapso.
a 30 Jun. 1846 [10 navios; 1992 toneladas; 78 tripulantes
americanos e 3 tripulantes estrangeiros].
“ 248 “ Mapa de taxas consulares.
“ 249 “ CWD remete ao SE em 14 Jul. mapa do movimento de navios e M1; M3
de taxas consulares do semestre findo em 30 Jun. 1846. Remete
contas do consulado com o saldo de 1.085,82 que sacou a favor
de A& C Cunningham. Remete registo e lista de tripulantes de
um navio [?] condenado no porto da Horta.
“ 250 “ Mapas do movimento de navios e de taxas consulares de 1 Jan. M1; M3
a a 30 Jun.
256
“ 257 “ CWD remete ao SE em 2 Out. registo e lista de tripulantes do A
navio Warsaw que foi condenado no porto da Horta.
“ 258 “ CWD agradece ao SE em 3 Nov. a renomeação consular B
conforme despacho de 10 Ago.
“ 259 “ CWD informa o SE em 29 Dez. que os habitantes de S. Miguel C
e rejeitaram o novo governador e mantêm-se fiéis ao governo no
260 Porto. Um navio veio à Terceira para pedir às autoridades
adesão, o que não foi aceite. O mesmo navio veio ao Faial e o
governo da ilha não fez contacto com o navio sabendo tratar-se
de idêntica diligência. O coronel Fontoura foi preso. O cônsul
refere que mantém com as autoridades o melhor
relacionamento.
“ 261 1847 CWD remete ao SE em 10 Jan. os mapas de movimento de M1; M3
navios e de taxas consulares do período de 30 Jun. a 31 Dez.
Remete conta corrente com saldo de USD 698,74.
“ 262 “ Mapas de movimento de navios e de taxas consulares no M1; M3
a período de 1 Jul. a 31 Dez. 1846.
269
“ 270 “ Correspondência de A & C Cunningham de 23 Fev para o SE, B
a pedido de CWD, remetendo uma garantia.
“ 272 “ CWD em 10 Mai. para o SE julga ser adequado informar, a C
e propósito da movimentação política, que nesta comunidade nos
273 últimos 20 anos foi mediador em situações de dificuldade,
despertando a confiança de todos. Por ocasião do
Pronunciamento de 28 Abr. no Porto foi intermediário entre as
partes, permitindo a partida das autoridades anteriores.
“ 274 “ CWD informa o SE em 21 Mai. que acaba de ter conhecimento C
e que a escuna portuguesa Amizade vai partir para um porto nos
275 EUA pelo que aproveita para informar que o Pronunciamento
alastrou à Terceira em 20 do mês passado.
“ 276 “ CWD remete em 2 Jul. para o SE mapas do movimento de M1; M3
navios e de taxas consulares até 30 Jun.
“ 277 “ Mapas de movimento de navios e de taxas consulares. M1; M3
a
284
“ 285 “ [Documento ilegível].
“ 289 “ [Documento ilegível].
a
292
“ 293 “ CWD em 10 Ago. para o SE acusa recepção do despacho de 27 B
e Jul. sobre a garantia e intervenção de A & C Cunningham. [Ver
294 270].
“ 295 “ CWD pede ao SE em 3 Set. a sua intervenção na elaboração da B; A
e lei reguladora do transporte de marinheiros repatriados em
296 navios mercantes, aprovada em 22 de Fevereiro. Informa que o
Harbinger é o único navio comercial mas não pode acomodar

25
Ver nota supra.
uma boa parte dos marinheiros desembarcados. Informa que
estão na Horta 36 marinheiros e se a lei for aprovada só pode
transportar 9 no Harbinger.
“ 297 “ CWD, em 20 Nov., acusa recepção de despacho de 30 Set. A; B
e determinando que a lei do Congresso aprovada em 22 Fev. não
298 se aplica ao caso dos repatriamentos feitos pelos cônsules, o
que vai reduzir custos. Informa que o último navio para os
EUA desde a última correspondência foi o [Cheeson] para
Boston. Já tinha enviado a madeira para bordo para criar as
condições para transporte de 70 marinheiros quando o capitão
verificou que não tinha licença para transporte de passageiros.
Por isso só levou 4 de acordo com a tonelagem. Uma grande
contrariedade uma vez que o Harbinger tem carga de fruta a
qual não consente o calor produzido pelos passageiros. Informa
que um tal número de pessoas na Horta – algumas há já muitos
meses – tem sido uma preocupação para a comunidade. Remete
registo e lista de tripulantes do navio baleeiro Atlantic, da praça
de Mystic, naufragado no Faial a 23 Set. [Ver assunto anterior].
“ 299 “ Nota avulsa assinada pelo Sr. Rodman, datada de 30 Set., refere B
que a lei de Fev. 1847 não se aplica aos marinheiros repatriados
pelos cônsules, mas sim a lei de 28 Fev. 1803. [Ver assunto
anterior]
“ 300 “ Nota da mesma autoria da anterior e sobre o mesmo assunto do B
repatriamento de marinheiros.
“ 301 “ CWD em 20 Mar., pede ao SE licença de 6 meses, informando B
que Frederick Dabney o substituirá como cônsul. Informa que
nomeou John Pomeroy para vice-cônsul no Faial.
“ 302 1848 Em 17 Jul. remetem-se mapas de movimento de navios e de M1; M3
taxas consulares até 30 Jun. Remete-se conta corrente com
saldo de USD 271,48.
“ 303 “ Mapas de movimento de navios e de taxas consulares de 1 Jan. M1; M3
a a 30 Jun. Em resumo: 8 navios; 2.177 toneladas; 101
310 tripulantes americanos e 13 estrangeiros.
“ 311 “ Frederick Dabney informa o SE em 14 Out. de que a 7 escalou A
o porto da Horta o navio Eric em viagem de New York para a
Madeira. O objectivo foi o acompanhamento do navio francês
Mannett, desarvorado. O Eric permaneceu na Horta 3 dias
devido ao mau tempo e partiu a 10.
“ 312 “ CWD, em Boston a 16 Out. remete ao SE uma garantia. B
“ 313 “ Frederick Dabney informa o SE em 20 Out. que Joseph A
e Morales, espanhol de nascimento, desembarcou do navio
314 Dartmouth, de New Bedford, e morreu no hospital da Horta a
29 Jul. Também desembarcou William H. Muliken da barca
Barclay, que morreu a 11 Ago. John Owen, inglês de
nascimento, desembarcou da barca Catherwood e morreu no
hospital da Horta a 25 Ago. No Harbinger seguem os
marinheiros em condições de saúde e 4 desertores, para os
quais as passagens custaram apenas USD 15,00, custo das
provisões. Nesta estação houve muitos desertores. 8 seguiram
no Eric sem custo para o governo.
“ 315 “ A & C Cunningham em carta de 26 Out. para o SE sobre a B
emissão da garantia para autenticação.
“ 317 “ CWD informa o SE em 6 Nov. que retomou as funções B
consulares.
“ 318 “ CWD informa o SE em 24 Dez. que o navio baleeiro Helen A; B
naufragou no porto da Horta no decorrer de uma tempestade
violenta na noite de 10. A tripulação salvou-se, embora com
dificuldade. Evi Sayer, marinheiro desembarcado do navio
Lalla Rookh morreu de pneumonia no hospital no dia 15.
Remete registo e lista da tripulação do Helen.
“ 319 1849 CWD informa o SE em 6 Jan. que no dia 4 dois botes do navio A; E; B
e Cincinatti, da praça de Baltimore, Cap. Childs, chegaram à
320 Horta com os oficiais e tripulantes que abandonaram o navio às
8 da manhã do mesmo dia devido ao facto de estar a afundar-
se. Total de 21 pessoas. O Harbinger estava pronto a seguir
para New York quando os botes chegaram, pelo que o preparou
para receber passageiros e provisões. Tem 1.100 caixas de
laranja a bordo que pode ficar prejudicada devido ao calor de
um grande número de pessoas, o que pode levar à rejeição da
fruta. Remete registo e lista de tripulantes.
“ 321 “ CWD informa o SE em 6 Jan. que foi descoberto um baixio B
entre S. Miguel e Terceira, 38º 18’ Lat e 26º 50’ Long,
observado por Victorino Joaquim Falcão, Cap. da escuna
portuguesa Três Amigos. Um brigue americano estava próximo
quando o mar “explodiu”. Já tinha havido abalos de terra em
Nov. e começo de Dez. e isto pode ser resultado de erupção.
“ 322 “ CWD informa o SE em 20 Jan. que se perdeu o navio Mary A; B
e Frances, de Hampden, Cap. John Williams, desarvorado e
323 abandonado. Informa que se deu um acontecimento notável. O
Cap. Thomas Harris da barca Peru, de Boston, recebeu a
medalha de ouro do governo britânico por ter salvo a tripulação
do navio Britannia naufragado em Jan. Remete o registo e lista
de tripulantes do Mary Frances.
“ 324 “ CWD informa o SE em 24 Jan. que o imediato do Mary B
e Frances , William Merril, tem o filho de 15 anos como
325 tripulante o qual não pode ser repatriado nos moldes habituais.
[Ver 322 e 323]
“ 326 “ Declaração de William Merrill de 24 Jan, na qual considera A; B
e estar em condições de embarcar na barca Baring Brothers. O
327 cônsul confirma o documento.
“ 328 “ CWD em 1 Fev., dirige-se a Zachary Taylor felicitando-o pela B
eleição como presidente dos EUA.
“ 329 “ CWD remete ao SE em 1 Fev. mapas de movimento de navios M1; M3
e de taxas consulares e ainda a conta corrente do consulado
com saldo de USD 1.350,38 que sacou a favor de Charles W.
Dabney Jr ou Frederick Cunningham. Refere que o comércio
insular permanece sem alteração e faz notar que os concidadãos
gozam da maior popularidade entre todos os estrangeiros.
“ 330 “ Mapas de movimento de navios e de taxas consulares do M1; M3
a período de 1 Jul. a 31 Dez. 1848.
343
“ 345 “ Carta de Joseph Patterson, de 15 Fev., de Augusta, para o SE A; B
Buchanan, informa que um jovem de nome Charles Mitchell
marinheiro da barca Chase, de New Bedford, foi desembarcado
na ilha das Flores em Set. 1845 a cargo do cônsul americano
por doença, tendo morrido cerca de um mês depois. Tinha
alguns pertences que a mãe deseja, em particular um livro
relativo a um depósito num banco. Pede informação e
diligências.
“ 347 “ CWD em20 Fev. retoma o assunto da descoberta de um baixio B
e agora informa que Mr. Hunt, cônsul britânico, enviou carta ao
governador de S. Miguel declarando ter pedido ao Cap. de uma
escuna [?] para inspeccionar o local mas, no regresso, informou
nada ter encontrado. Porque é importante para a navegação, dá
conhecimento do facto.
“ 348 “ CWD, em 11 Mai. felicita J.M. Clayton pela nomeação como B
SE.
“ 349 “ Certificado do Dr. John Davies de 18 Maio 1849, atesta que B
John Rose no hospital da Horta, sofre há alguns meses de
infecção pulmonar e está em estado grave não podendo ser
transportado.
“ 350 “ CWD informa o SE J.M. Clayton, que John Rose é o único B
marinheiro actualmente a cargo do consulado e não seguiu no
Monte Cristo, conforme certificado remetido.
“ 351 “ CWD informa o SE em 1 Jun. que foi assaltado no dia 22 por G
Sebastião d’Arriaga Brum da Silveira, até agora julgado um
cavalheiro. Declara ter ficado satisfeito com a punição que ele
próprio aplicou, mas a sua conduta foi tão indigna que o juiz da
ilha lhe instaurou processo.
“ 352 “ CWD informa o SE Clayton em 9 Jun. que no dia 4 chegou à A
Horta o navio americano Eric, partindo hoje.
“ 353 “ CWD informa o SE em 16 Jul. que apenas recebeu o despacho A; B
de 21 Fev em começo de Jun. e só em 3 Jul. teve oportunidade
de contactar a ilha das Flores para averiguar o caso do
marinheiro Charles Mitchell. Anexa carta recebida do agente
nas Flores. [Ver 345].
“ 354 “ Transcrição da carta de 11 Jun. de António Xavier da Silveira, A; B
vice-cônsul nas Flores, dirigida a CWD, sobre o marinheiro
Charles Mitchell, falecido nas Flores. Informa que apenas tinha
dois pares de calções, 1 colete, 1 casaco, 1 boné e 1 par de
meias e tudo muito usado. Parte foi para a sepultura e o resto
queimado por ser velho e o doente ser portador de tísica. Sobre
o livro nada sabe informar.
“ 355 “ CWD remete ao SE em 18 Jul. mapas do movimento de navios M1;
e e de taxas consulares referidos a 30 Jun. A conta consular tem M3; A
356 o saldo de USD 626,42que sacou a favor de Dabney &
Cunningham. William Smith, mestre da barca Rosane, de New
Bedford, desembarcou a 11 em precário estado de saúde mas
recuperou e regressa no Monte Cristo.
“ 357 “ Mapas com movimento de navios e de taxas consulares do M1; M3
a período de 31 Dez. a 30 Jun. 1849.
363
“ 364 “ Carta de Joseph Patterson, de Augusta, para o SE em 20 Jul., A; B
refere que em 15 Fev. escreveu sobre o caso do marinheiro
Charles Mitchell [Ver 345 e 353] e pede resposta.
“ 366 “ Id. em 5 Out. insistindo por resposta. A; B
“ 368 “ CWD em 16 Nov. para o SE Clayton, acusa a recepção de A
e circulares de 16 Jun. e 22 Ago. Refere os casos deserção de
369 navio e alega que os casos em que isso possa justificar-se é nas
situações em que intervêm agentes que aliciam marinheiros
para uma viagem para caça à baleia que dura 3 ou 4 anos. Esta
é quase a única razão que leva ao desembarque nestas ilhas por
aquele motivo. O cônsul acentua que não está de acordo com a
violação do contracto mas como os navios raramente ancoram,
nem sempre pode encontrá-los a tempo pelo que tem de os
assistir sob condição de se alistarem noutro navio na
oportunidade que surja. Algumas vezes bem sucedido mas
muitos capitães não os recebem. Pelo brigue Harbinger envia
10 marinheiros carenciados que é o que pode transportar.
Ficam ainda 15 a cargo do consulado.
“ 370 “ CWD informa o SE Clayton em 24 Nov. que a barca inglesa A
e Sarah chegou à Horta com 399 pessoas salvas do navio
371 americano Caleb Grimshaw da praça de New York. Quando
chegou à Horta restavam 300 galões de água e 100 libras de
pão, tendo viajado em regime de 1 pint de água e de 1 biscoito
por dia. Alguns morreram. Como o navio vinha de porto
suspeito de cólera foi posto em quarentena mas tudo está a ser
diligenciado para os apoiar. A barca americana Clare vai partir
para New York e reteve-a para levar alguns dos passageiros de
cabine, mesmo tendo já um carregamento de laranja na cabine.
“ 372 “ CWD em 29 Nov. para o SE complementa a informação A
a anterior sobre a chegada à Horta dos náufragos do Caleb
374 Grimshaw. Foi destruído por um incêndio a 21 na viagem de
Liverpool para New York. O Sr. Mitchin, vice-cônsul inglês,
pediu para tomar conta dos passageiros mas declinou. Refere a
lei em vigor que é um obstáculo ao transporte de repatriados,
fixando o espaço mínimo para cada pessoa. O navio Sarah
apenas tem um lastro de cal e poderia levar muita gente com
adaptações. Os náufragos mantiveram-se 10 dias no convés do
Grimshaw depois do fogo descoberto e passaram 6 dias no
convés do Sara. 106 passageiros terão morrido na jangada, nos
botes e de fome.
“ 376 “ CWD informa o SE Clayton em 29 Nov. que David Cook, Cap. A; B
da barca inglesa Sara se distinguiu pela sua conduta e
humanidade ao salvar a tripulação e 367 passageiros do navio
Caleb Grimshaw destruído por um incêndio em viagem de
Liverpool para New York.
“ 378 1850 CWD remete ao SE em 10 Jan. mapas de movimento de navios M1; M3
e de taxas consulares, bem como conta corrente com o saldo de
USD 1.218,29. Informa que obteve transporte gratuito para 6
marinheiros e mais 3 seguiram nas mesmas condições. Ficam
ainda 3 marinheiros a cargo do consulado.
“ 380 “ Mapas de movimento de navios e de taxas consulares de 1 Jul. M1; M3
a a 31 Dez.
386
“ 387 “ [Documentos ilegíveis].
e
388
“ 389 “ Carta de R.R. Reed de 16 Jan. para o SE, informando ter tido A
conhecimento que um seu conhecido se encontra em situação
de dificuldade na ilha do Faial. Partiu de Liverpool a 16 Set.
1849 no navio Waverly que escalou o Faial com água aberta.
Pede intervenção junto do consulado e assegura o pagamento
das despesas.
“ 390 “ Carta particular de 22 Fev. enviada de Washington ao Sr. A; B
Furtado, remete protesto do Cap. do navio Menkar de New
Bedford e uma carta de F. Dabney para o proprietário do navio.
O navio escalou as Flores para alistar tripulantes e naquela ilha
tripulantes incendiaram o navio, tendo sido presos a cargo do
cônsul até envio para julgamento. Foi exigido ao Cap. o
pagamento dos 3 meses de salários o que considera contrário à
lei.
“ 391 1848 Carta do Faial de 15 Out. para o Sr. Philip Anthony, A; B
proprietário do navio Menkar, de Frederick Dabney. Cumpre o
dever de informar que 4 tripulantes, ao largo das Flores, na
ausência do Cap., largaram fogo ao navio, o que se descobriu a
tempo de extinguir. O Cap. Norton ficou com um a bordo e
entregou 3 e conforme a lei pagou 3 meses de salários. Informa
que no final do ano, se for caso para reembolso, o fará dadas as
circunstâncias extraordinárias. O Cap. Norton embarcou 3
homens nos Açores e prosseguiu viagem.
“ 392 “ Certidão de um Protesto exarado no Faial a 3 Out. perante P; A; B
e Frederick Dabney pelo Cap. Thomas H. Norton do navio
393 Menkar em viagem de caça à baleia em escala pelas Flores para
refresco e quando se encontrava em terra, alega a ocorrência de
um incêndio a bordo da responsabilidade de 3 tripulantes que
foram postos a ferros e desembarcados.
“ 394 1850 CWD informa o SE em 13 Mar. que o navio Waverly, de New A; B
e York, Cap. James Robertson, depois de efectuar reparações
395 partiu para New York a 5 e tendo de novo água aberta e
lançado parte da carga ao mar regressou à Horta a 19 acabando
por ser condenado. Como resultado, em vez de reduzir 10
marinheiros aos que o consulado tinha à sua responsabilidade,
ficou com mais 16. Fez arranjos com o Cap. Robertson e o
Cap. do navio português Pomona para levar todos os
passageiros para New York. [Ver 389].
“ 396 “ CWD informa o SE Clayton em 4 Abr. sobre os arranjos feitos A; B
e com o navio Pomona para transporte de todas as pessoas a
397 cargo do consulado, aproveitando os bens salvos do Waverly.
Debate questões legais e de direitos. Remete registo e lista de
tripulantes do Waverly.
“ 398 “ Memorando do acordo com James Robertson do Waverly e A; E
CWD. Trata-se do acordo para transporte no navio Pomona
para New York por USD 2.927,00, ou seja por USD 40,00 por
34 passageiros e USD 6, 25 por tonelada de carga pelas 250
toneladas descarregadas do Waverly.
“ 400 “ Declaração de 12 Fev. de William Bishop, Cap. do navio North A
Star que apesar da oferta do Sr.Dabney para levar marinheiros
a seu cargo recusou para não correr risco de insubordinação a
bordo.
“ 401 “ Carta de 26 Abr. de R.R. Reed para o SE Clayton referindo A
carta de 20 Jan. sobre um amigo em situação de dificuldade na
decorrência da condenação do Waverly. Pede informação. [Ver
389].
“ 402 “ Carta do Secretário do Tesouro para o SE em 22 Mai. refere B
carta sobre lista de marinheiros e carga do Waverly
transportados no Pomona e inclui instruções para a repartição
de finanças de New York para a chegada.
“ 403 “ Cópia de correspondência do Secretário do Tesouro para a B
repartição de finanças da Alfândega de New York de 22 Mai.
Remete correspondência relativa ao contrato com o Pomona.
Dá instruções sobre os procedimentos de recepção.
“ 404 “ CWD remete em 12 Jul. mapas de movimento de navios e de M1; M3
taxas consulares do semestre findo em 30 Jun. e conta corrente
com saldo de USD 1.938,28. Trata dos marinheiros enviados
no Pomona e da poupança de mais de USD 2.000,00 para o
governo.
“ 405 “ Mapas de movimento de navios e de taxas consulares. M1; M3
a
411
“ 412 “ CWD em 13 Jul. acusa recepção de circular de 4 Mar. Informa A; B
que tem sempre comunicado as nomeações que faz. Nomeou
George Phillipe Dart vice-cônsul na Terceira em lugar de
William H. Dabney que se demitiu. O Faial, a Terceira e S.
Miguel são as únicas ilhas que têm comércio com o
estrangeiro. Em nota final refere Frederick Dabney vice-cônsul
no Faial; Thomas Hickling vice-cônsul em S. Miguel; George
Phillip Dart vice-cônsul na Terceira e John P. Dabney vice-
cônsul no Faial.
“ 413 “ Documento com assinatura e selo oficial usado por John P. B
Dabney vice-cônsul para o Faial.
“ 414 “ Documento com assinatura e selo oficial de George Phillip B
Dart, vice-cônsul na Terceira.
“ 415 “ Documento com assinatura e selo oficial de Thomas Hickling B
vice-cônsul em S. Miguel.
“ 416 “ Documento com assinatura e selo oficial de Frederick Dabney B
vice-cônsul para os Açores.
“ 417 “ CWD em 13 Jul. acusa recepção de despacho de 4 Mai. e trata B
e de questões sobre aplicação de justiça e refere o caso do navio
418 Menkar.
“ 419 “ Carta de 10 Jul. de Frederick Dabney para CWD sobre o caso B
e do navio [Merkan] e dos três homens que lhe atearam fogo na
420 ilha das Flores em Out. 1848. Declara que o Cap. Norton
recusou enviar testemunhas para acompanhar os acusados e não
teve alternativa senão receber os 3 meses de salários
adiantados, creditados na conta do governo. O Cap. contactou
os proprietários desejando ser reembolsado. CWD ausente na
altura.
“ 421 “ CWD em 13 Jul. para o SE congratula-se pelo facto do seu A; B
procedimento no caso do transporte dos náufragos do navio
Caleb Grimshaw ter sido aprovado. [Ver 372 a 376]. Recebeu
documentos sobre a morte e pertences de Joseph Vicente mas
não sabe de que ilha é e será difícil averiguar herdeiros.
Mandou notificação para várias ilhas sobre o assunto.
“ 423 “ CWD em 24 Set. informa o SE Daniel Webster de que recebeu B
a circular de 25 Jul. com a nomeação.
“ 424 “ CWD em 20 Set. acusa recepção de informação sobre a morte B
do Presidente Taylor.
“ 425 1848 Carta de 29 Set. de Boston, de CWD para James Buchanan , B
e remete garantia consular.
426
“ 427 1850 CWD informa o SE Webster em 10 Out. que desde 19 Jul. A; B
nenhum navio foi despachado do porto da Horta para os EUA.
Informa que uma grande quantidade de marinheiros
carenciados tem desembarcado. Fez arranjos para os repatriar
para New York no brigue português Prenda. Entregará ao Cap.
certificado do valor das passagens. Por motivos de saúde
alguns ficarão ainda no Faial.
“ 428 “ CWD em 10 Dez. acusa recepção de circular de 1 Set. com B
e cópia da 6.ª e 8ª sessões do Congresso.
429
4 1 1851 Folha separadora identificando o Rolo de Microfilme n.º 4,
cobrindo o período 6 Jan. 1851 a 31 Dez. 1857.
“ 2 “ CWD remete ao SE em 6 Jan. mapas de movimento de navios e M1;
de taxas consulares de 30 Jun. a 31 Dez. e ainda conta corrente M3; A
com saldo de USD 805, 25. Informa que o comércio entre os
Açores e os EUA tem estado a decrescer devido aos maus anos
vinícolas. Informa que a barca Elizabeth, de Boston, naufragou
no Faial no dia 16 passado. Remete registo e lista de
tripulantes.
“ 4 Fac-simile da lista de tripulantes do brigue Harriet, de F
a Filadélfia, Cap. Thomas Duling em viagem para Cabo Verde.
6
“ 7 1851 Declaração do cônsul de Portugal em Boston certificando a B
lista de tripulantes do Harriet. [Parcialmente ilegível].
“ 8 “ Mapas de movimento de navios e de taxas consulares de 1 Jul. M1; M3
a a 31 Dez. 1850.
23
“ 24 “ CWD acusa recepção em 10 Jun. da circular de 20 Mar. sobre a B
questão Austro-Hungara.
“ 26 “ CWD informa o SE Daniel Webster em 6 Jul. que enviou a B
conta corrente semestral.
“ 28 “ Mapas de movimento de navios e de taxas consulares do M1; M3
a período 30 Dez. a 30 Jun. 1851.
35
“ 36 “ CWD informa o SE Webster em 21 Out. que Federick Johnson, A
marinheiro desembarcado a 22 Jul. da barca [Milenard], de
New Bedford, morreu no hospital a 19. Mais 3 marinheiros do
navio Rescue, de New Bedford, a cerca de 3 milhas de terra
lançaram-se ao mar tentando nadar para terra. Apenas dois
conseguiram. Este ano tem havido mais casos de
insubordinação a bordo dos navios americanos do que em
outros anos.
“ 38 [“] Carta particular com várias assinaturas para o SE remetendo A; B
notas de 3 marinheiros americanos desembarcados a cargo do
consulado no Faial. Suscitam a questão do pagamento ao
cônsul dos salários adiantados de USD 36,00 pelos capitães. É
sua convicção que o cônsul não contabilizou aquelas quantias e
pedem investigação.
“ 40 “ Abaixo-assinado declarando que as declarações da memória A; B
a anexa são verdadeiras e seguem-se as assinaturas e várias
45 declarações individuais. Declara-se que foram pagas ao cônsul
somas devidas pelo desembarque e que foram repatriados para
Boston sem lhes pagarem qualquer quantia. Pedem justiça.
“ 47 1852 CWD remete em 4 Jan. mapas do movimento de navios e de M1;
taxas consulares do último semestre. Remete conta consular M3; A
com saldo de USD 1.580,81 e envia registo e lista de
tripulantes do navio [Sharman] condenado no porto da Horta.
“ 49 “ Mapas de movimento de navios e de taxas consulares do M1; M3
a semestre findo em 31 Dez. 1851.
64
“ 65 “ CWD pede ao SE Webster em 15 Jan. licença para se ausentar B
por 6 meses ficando Frederick Dabney a substitui-lo.
“ 67 “ CWD expõe em 3 Fev. ao SE o caso da barca baleeira Mexico, A
a de Westport, ancorada no porto da Horta a 16 Set. para refresco
69 e descanso da tripulação, tendo partido a 24 Set. quando,
apanhado pela maré sofreu estragos e teve de reparar avarias. A
tripulação desembarcou e quando o navio se encontrava pronto
a partir vários marinheiros recusaram-se a trabalhar a bordo do
navio. O cônsul interveio junto deles explicando os riscos da
sua conduta e intimando-os a embarcar; persistiram e por isso
foram levados para o castelo, dando-lhes 24 horas para
reconsiderarem. No dia seguinte persistiram na recusa.
“ 71 “ Abaixo-assinado a pedido de CWD sobre o caso anterior e A
tentativa de persuadir os marinheiros a regressar ao navio.
“ 73 “ Abaixo-assinado dos marinheiros do navio Mexico com A
atestado de CWD.
“ 75 “ CWD em 26 Mar. acusa a recepção do despacho de 15 Jan. do A; B
e SE sobre o caso dos marinheiros que reclamaram o não
76 pagamento pelo cônsul. CWD recorre à lei de 20 Jul. 1840
sobre o desembarque de marinheiros. Informa que foi feito
acordo entre o cônsul e Mr. Forsyth para o pagamento de USD
36,00 e desde então sempre assim procedeu. O caso presente
corresponde a uma situação de motim.
“ 79 “ Lista de navios, nomes de marinheiros e valores pagos [Deve B
estar relacionado com o assunto anterior].
“ 81 “ [Documento ilegível].
a
84
“ 86 “ [Documento ilegível].
“ 88 “ CWD, em Boston a 17 Mai. informa o SE sobre assunto B
e relativo aos pagamentos dos marinheiros desembarcados.
89
“ 91 “ Documento de 2 Jun. do DE para o Procurador-Geral, A; B
a remetendo cartas de S. G. Thomas e Frederick W. Sawyer
93 remetidas ao DE e cópia de carta em resposta à reclamação por
eles formulada sobre pagamentos a marinheiros a cargo do
cônsul Dabney quando desembarcaram de navios americanos.
Alguns desembarcaram no Faial sendo aplicada a lei de 28 Fev.
1803 sobre protecção a marinheiros com pagamento de 3 meses
extra ao cônsul. Foram repatriados com passagens pagas com
tarifas elevadas. O documento debate o quadro legal de
pagamentos e suas condições. Pede parecer.
“ 94 1851 Carta de Boston de 18 Dez. de Frederick Sawyer para o SE A; B
e [Ver documento anterior]. Entende que os salários adiantados
95 são dos marinheiros quando embarcam e o resto é do cônsul
para pagamento de despesas e são de opinião que as passagens
não devem ser pagas daquele montante. Coloca-se em
confronto a lei de 1803 e a lei de 20 Jul. 1840.
“ 97 “ Carta de Boston de 26 Dez. para Mr.Flallett de J.G. Thomas A; B
e sobre o mesmo assunto acima.
98
“ 100 “ Carta ao SE com abaixo-assinado dos marinheiros A
a desembarcados por doença e incapacidade no Faial, tendo
104 havido pagamento a CWD do montante dos 3 meses. CWD
repatriou os marinheiros para Boston e recusou pagar 2 meses
pagos pelos capitães. Segue a lista e identificação dos
marinheiros e pedem justiça.
“ 105 1852 CWD remete ao SE em 26 Set. mapas do movimento de navios M1; M3
e de taxas consulares do período de 31 Dez. 1851 a 30 Jun.
1852. Também remete conta-corrente com saldo de USD
628,12.
“ 106 “ Mapas de movimento de navios e de taxas consulares do M1; M3
a período 1 Jan. a 30 Jun. 1852.
113
“ 114 “ CWD em 26 Nov. saúda a nomeação de Edward Everett como B
SE e agradece a concessão de licença para ausência e que a 20
já retomou funções.
“ 115 “ Mapas de movimento de navios e de taxas consulares de 1 Jul. M1; M3
a a 1 Dez. 1852.
130
“ 131 1853 CWD informa o SE Edward Everett em 10 Jan. do caso A
e extraordinário em que Daniel Baker, Cap. da barca baleeira
132 Nye, de New Bedford, antes de escalar o porto da Horta reuniu
a tripulação informando que se alguém desejasse abandonar o
navio que o podia fazer levando os seus pertences e que ele os
não daria por desembarcados, o que implicaria o pagamento de
USD 36,00 por cada um. A 30 Set. alguns vieram a terra e
quando se propunham embarcar o Cap. recusou-os com o
pretexto de ausência superior a 48 horas e sem pagamento.
“ 134 “ CWD em 10 Jan. informa o SE de que remete mapas de M1; M3
movimento de navios e de taxas consulares até 31 Dez.
passado. Remete conta-corrente. Informa que a redução na
Pauta portuguesa não teve qualquer resultado no comércio.
“ 136 “ CWD informa o SE W. L. Marcy em 21 Mai. que tomou C
a conhecimento há pouco da intervenção de Napoleão III no caso
139 do navio General Armstrong. Comenta que o resultado
pecuniário é sem consequência mas não pode deixar de frisar o
brilho da acção. Acha que Napoleão III não compreendeu bem
a questão. Em 1814 o Calypso e o Íris foram prudentes e com a
chegada do Carnation pensou-se que não haveria problema
quanto à neutralidade do porto. CWD tinha então 21 anos e
presenciou o acontecimento, tendo sido enviado pelo pai ao
Cap. Reid para aproximar o navio do castelo. Remete plano do
porto com as posições dos navios nas duas refregas.
“ 140 [?] Nota datada de Washington de recibo do DE declarando que B
entregou um plano do porto do Faial que acompanhou a carta
do cônsul.
“ 141 “ Nota referindo que com a carta de CWD foi recebido plano do B
porto da Horta com as posições dos navios britânicos no
episódio do General Armstrong.
“ 142 1851 Páginas do jornal “New York Herald” de 12 Abr. 1851 tendo C
a na 3.ª coluna notícia com o seguinte título: “Portugal and the
145 Armstrong claim”.
“ 146 1853 CWD em 3 Jun. acusa a recepção da circular de 9 Mar. com a B
nomeação oficial do SE W. L. Marcy.
“ 148 “ CWD informa o SE Marcy em 13 Jun. que o navio Angela, de A
Boston, foi condenado no porto da Horta e remete registo e
lista de tripulantes.
“ 150 “ CWD remete ao SE em 30 Jun. mapas de movimento de navios M1; M3
e de taxas consulares do período findo em 30 Jun. Informa que
nada digno de nota se passa que justifique informação. Remete
conta-corrente com saldo de USD 656,90.
“ 152 “ Mapas de movimento de navios e de taxas consulares do M1; M3
a período de 1 Jan. a 30 Jun. 1853.
159
“ 160 “ CWD em 29 Ago. acusa recepção de circular e informa que os B
negócios na Horta são tão limitados que o salário pago a um
administrativo não estimula um americano a residir neste local,
para além dos hábitos serem muito diferentes.
“ 162 “ CWD em 29 Ago. acusa a recepção de circular de 10 Jun. e B
uma caixa com legislação.
“ 164 “ CWD informa o SE Marcy em 26 Out. que o navio Macedonia A
escalou o porto da Horta em viagem de Inglaterra para New
York e por ter capacidade fez um acordo com o Cap. para
repatriar 35 marinheiros incapacitados, ficando apenas 5 no
hospital. O Cap. Preble concordou e transporta os marinheiros
ao preço de USD 25,00.
“ 166 1854 CWD em 2 Jan. acusa recepção de circulares de 8 e 10 Out. B
[Documento parcialmente ilegível].
“ 168 “ CWD informa o SE Marcy em 10 Jan. que remete mapas de M1; M3
movimento de navios e de taxas consulares do semestre de 30
Jun. até 31 Dez. e ainda conta-corrente do consulado.
“ 170 “ Mapas de movimento de navios e de taxas consulares de 1 Jul. M1; M3
a a 31 Dez. 1853.
185
“ 186 “ CWD remete em 22 Mar. assinaturas e selos oficiais dos 3 B
agentes consulares nos três portos dos Açores, conforme
pedido.
“ 188 “ Assinatura e selo oficial do consulado de S. Miguel. B
e
189
“ 190 “ Declaração do vice-cônsul da Terceira com assinatura e selo B
oficial.
“ 191 “ Assinatura de Frederick Dabney vice-cônsul nos Açores, de B
John Dabney vice-cônsul no Faial e Samuel W. Dabney que
por vezes assina por CWD.
“ 192 “ CWD em 6 Jul. remete mapas de movimento de navios e de M1;
taxas consulares de 31 Dez. a 30 Jun. Remete também conta- M3; E
corrente com saldo de USD 457,92. Informa que as vinhas
foram atacadas pelo Oidium, e ninguém prevê a miséria que
poderá causar se persistir. Agradece a mensagem do presidente
dos EUA na abertura do Congresso.
“ 194 “ Mapas de movimento de navios e de taxas consulares no M1; M3
a período de 1 Jan. a 30 Jun. 1854.
201
“ 202 “ CWD em 10 Ago. informa sobre a fraca expressão do comércio E
das ilhas e julga que não é de esperar melhoria, excepto se
houver grande alteração na sua produção. No que toca à
construção naval não é de esperar que tenha relevância.
Continua o Oidium e 4/5 das uvas foram destruídas.
“ 204 “ Notas com resposta ao questionário n.º 1 remetido do DE. Dão- E
a se informações sobre navios, nacionalizações e direitos a pagar;
206 construção naval; produções das ilhas; madeiras usadas; preços
de madeiras; ferro, seu uso e preços; cabos e cordame; velas e
palamenta; correntes e âncoras; imprensa etc.
“ 207 “ Regras para estabelecer a tonelagem dos navios portugueses B
e pelo decreto de 24 Abr. 1844.
208
“ 209 “ Resposta ao questionário n.º 2. N.º de marinheiros na ilha; E
e relação dos marinheiros por tonelada; hierarquia a bordo;
210 pilotagem; supercargas26 empregados em viagem ao
estrangeiro; número de “green hands” 27 alistados anualmente
nos navios baleeiros; hierarquia a bordo dos navios baleeiros
etc.
“ 211 “ Resposta ao questionário n.º 3. A tonelagem conjunta das ilhas E
a pode estimar-se em 3.000 toneladas no comércio interno e
216 externo; o estrangeiro compreende o Brasil, Inglaterra, Norte
da Europa e EUA; o costeiro é com Lisboa, Madeira e Açores;
a emigração para o Brasil processa-se com frete de 32 a 50
USD por pessoa; o hospital do Faial cobra 45 cêntimos por dia.
Facilidades de amarração, armazenagem e suas taxas; não há
motores a vapor; a exportação principal é a laranja quase toda
para o Reino Unido, sendo 4/5 exportadas em navios
estrangeiros, os navios portugueses limitam-se quase só ao
transporte de cereais para a Madeira e Lisboa; nos últimos 10
anos o comércio com os EUA manteve-se quase sem alteração;
a emigração tem sofrido um aumento gradual no mesmo
período; qualquer alteração no comércio dependerá de redução
mútua de direitos; os artigos susceptíveis de exportação para os
EUA são laranja e vinho; o mercado local é muito limitado; as
manufacturas vêm quase exclusivamente da Inglaterra. Nos
Açores não existem agentes de seguros.
“ 217 “ Modelo de Passaporte. B
“ 219 “ Minuta de documento notarial. B
a
223
“ 224 “ Modelo da capitania do porto da Horta; hierarquias a bordo. B
“ 225 “ Obrigações do Código Comercial Português; mapas de rações a B
bordo de navios por pessoa; mapa da qualidade dos géneros e
suas rações a bordo, em navegação e ancorados.
“ 227 “ CWD em 15 Ago. acusa a recepção de despacho de 31 Mai. e B
circular de 15 Mar. Informa que Thomas Hickling, agente
consular em S. Miguel é cidadão americano e George Dart
inglês; não teria nomeado um estrangeiro se houvesse um
americano, mas na Terceira não há condições para um
americano residir.
“ 229 “ CWD responde em [1 Nov.] à circular de 15 Mar. informando E
a que tem grandes razões de queixa das regras sanitárias em
232 vigor nas ilhas. O valor das produções americanas importadas
nos Açores em 1851 foi de USD 22.475,00, em 1852 de USD
25.044,00, em 1853 de USD 24.554,00 e os direitos em 1851
somaram USD 6.189,00, em 1852, USD 3.607,39 e 1853
somaram USD 5.872,70. Informa outros dados sobre
navegação e regulamentação associada. [Parcialmente ilegível].

26
“Supercarga” corresponde a uma função exercida pelo responsável pela gestão das mercadorias
embarcadas a bordo de um navio para negociação nos portos a que se destina.
27
“Green Hands” é uma expressão usada na época para designar os marinheiros embarcados pela
primeira vez sem qualquer experiência.
Informa que a Laranja da Terceira é de qualidade idêntica à do
Faial mas tem melhor preço depois do mês de Dez. São Jorge
produz alguns milhares de caixas mas vende a preço mais baixo
que o Faial. A taxa de câmbio tem-se mantido constante nos
últimos 20 anos, em 1 USD para mil réis. O Faial exporta
vinho, laranja e cestaria.
“ 233 “ Mapa anual das importações dos EUA no porto da Horta em M2; E
1851.
“ 235 “ Mapa das importações dos EUA no porto da Horta em 1852. M2; E
“ 237 “ Mapa das importações dos EUA no porto da Horta em 1853 M2; E
[ilegível].
“ 239 “ Nota das taxas portuárias no porto da Horta e lista dos ofícios e E
remunerações.
“ 241 “ Mapa do comércio estrangeiro no Faial em 1852. E
“ 243 “ CWD informa o SE Marcy em 6 Nov. sobre o facto de muitos A
e capitães de navios baleeiros saberem ser ilegal desembarcar
244 marinheiros incapazes, sem fazer provisão para seu sustento,
pelo que informa os nomes de vários marinheiros chegados das
Flores que reclamaram. Referiram, nomeadamente, o Cap. [?]
do navio [Liza], de Providence, que os contratara e os deixou
nas Flores. Refere outros casos sem pagamento, citando vários
capitães.
“ 246 “ CWD em 9 Nov. acusa recepção dos “Statutes at Large” e B
documentação da sessão do Congresso bem como normas
consulares.
“ 248 1855 CWD acusa recepção de circular de 8 Mar. e de 8 e 9 Nov. e B
pede instruções sobre as mesmas. Também recebidos
despachos de 10 Nov. e 5 Dez.
“ 250 “ CWD em 19 Jan. remete mapa de movimento de navios e de M1; M3
taxas consulares bem como conta-corrente do consulado
referida a 31 Dez. Trata da constituição de uma secção no
cemitério para estrangeiros.
“ 252 “ Mapas de movimento de navios e de taxas consulares do M1; M3
a período de 1 Jul. a 31 Dez. 1854.
267
268 “ CWD pede ao SE em 24 Jan. licença para se ausentar por 6 B
meses. Será substituído por John P. Dabney e Samuel Dabney.
“ 269 “ CWD em 15 Mai. acusa recepção de despachos de 19 Dez. e de B; A
a 15 e 23 Jan. e também legislação sobre o sistema diplomático e
271 consular. Recebeu ainda circulares de 1 e 3 Mar. e ainda de 4
Abr. Refere que a nomeação de George Dart não sendo
aprovada e não havendo nenhum americano residente na
Terceira, pede orientação sobre o que fazer para defesa dos
interesses dos EUA. Refere lei de Jul. 1840 afirmando que as
tripulações dos navios baleeiros são compostas, sobretudo, por
“green hands” e recebem 50 a 100 USD de avanço antes de
embarque. Trata também do desembarque de marinheiros e da
compensação de USD 36,00 paga a cada marinheiro.
“ 273 “ CWD acusa recepção em 10 Jul. de circulares de 1 Jun. e de 9 B; M3
Jul. e ainda do despacho de 7 do mês passado. Remete conta-
corrente de 30 Jun. com saldo de USD 839,35.
“ 275 “ Mapas de movimento de navios e de taxas consulares do M1; M3
a período de 1 Jan. a 30 Jun. 1855.
284
“ 285 “ CWD informa o SE Marcy em 15 Out. que o brigue A
dinamarquês Dorothea, de Kiel, Cap. H. N. Diewitz, escalou o
Faial no dia anterior para desembarque da tripulação e
passageiros do navio americano Badger, de Portsmouth,
abandonado por estar a afundar-se a cerca de 250 milhas a SW
do Faial.
“ 287 “ CWD chama a atenção em 20 Nov. para a secção 110 das B
instruções consulares sobre o que o cônsul tem de fazer prova
para além da certidão de chegada e partida de navios, referindo
tratar-se de uma falta de confiança.
“ 289 “ CWD em 20 Nov. acusa recepção de circulares. [Documento B
e parcialmente ilegível].
290
“ 292 “ CWD acusa recepção em 30 Nov. de circulares com n.ºs 12 a B
14 e uma obra de natureza jurídica.
“ 294 1856 CWD remete ao SE Marcy em 4 Jan. mapas de movimento de M1;
navios e de taxas consulares do último semestre e ainda listas M3; M4
de empregados e lista de correspondência de 1855. Remete
também conta-corrente com saldo de USD 1.826,10.
“ 296 “ Mapas de movimento de navios e de taxas consulares. M1; M3
a [Parcialmente ilegível]
303
“ 304 “ Declaração dos navios que no 1.º trimestre findo em 31 Dez. M1
1855 e marinheiros neles repatriados.
“ 306 “ Mapa da correspondência expedida no ano findo em 31 Dez. M4
1855.
“ 308 “ Lista do pessoal ao serviço do consulado nos Açores. B
“ 310 “ Declaração da natureza e valor das taxas recebidas no B
consulado.
“ 312 “ CWD em 4 Jun trata dos novos regulamentos consulares que B
a proíbem que os cônsules tenham qualquer envolvimento ou
314 interesse no fornecimento de vestuário aos marinheiros.
Identifica João Batista Dias como sendo a pessoa que trata do
fornecimento de roupas no Faial.
“ 316 “ CWD informa o SE Marcy em 4 Jan. que a ilha do Faial recebe B
a navios que a escalam por vários motivos, partindo algumas
318 vezes na mesma tarde em que chegam. Por vezes passam-se
meses sem qualquer chegada, mas tem de haver sempre alguém
atento. Refere que as pessoas mais importantes passam os
meses de Verão na ilha do Pico onde veraneiam e tratam da
vindima. Deslocam-se com a família sendo desejável que fique
alguém que possa assinar e legalizar documentos. Nomeou F.
Dabney substituto para as ilhas e J.P. Dabney para o Faial.
Pede que John Dabney e Samuel Dabney sejam autorizados a
legalizar documentos sob sua responsabilidade. Informa que só
o Faial, Terceira e S. Miguel são portos de entrada e que nas
demais ilhas tem agentes, a saber: António Xavier da Silveira
para Flores e Corvo; António da Cunha Bettencourt para a
Graciosa; António Miguel [Raminho] para S. Jorge e António
de Bettencourt Cardoso Machado para o Pico.
“ 320 “ CWD informa o SE adjunto J. A. Thomas, sobre a perda do A
navio Ravenswood, de New York, na ilha do Pico, a 15. A
tripulação, com excepção de um tripulante, foi salva e ainda
parte considerável da carga. Vinha do Havre para New York.
“ 322 “ CWD em 10 Fev. acusa a recepção de despachos. Trata dos B
e esforços do capitão dinamarquês Deowitz para salvar náufragos
323 [Ver 285 acima] e congratula-se pelo acolhimento dado pelo
governo americano. Manifesta agrado pela nomeação de
George Dart. Acusa recepção de 5 livros para expediente,
instruções consulares e material de expediente diverso.
“ 325 “ CWD acusa recepção em 10 Fev. de despachos de 8 Jan. e A; B
e transcrição de um despacho do cônsul de Sidney relativo à
326 morte de José António, com uma nota sobre as últimas
vontades e bens.
“ 328 “ CWD informa o SE Marcy em 14 Mar. que Edward Harvey, A; B
marinheiro natural de St. Helena foi desembarcado na ilha das
Flores da barca americana [Sunflower] e mandado para a ilha
do Faial tendo entrado no hospital a 13 Jul. Morreu a 13 Mar. e
declarou deixar os seus pertences a Christopher Kelly por ter
sido amável com ele.
“ 330 “ CWD em 29 Mar informa o SE que remete o seu orçamento. B
Não prevê quando receberá o de S. Miguel. [Primeira
referência que se faz à elaboração de um orçamento].
“ 332 “ Mapa trimestral referido a 31 Mar. 1856, com dados sobre M2
a navios, carga e tripulantes.
336
“ 337 “ Mapa de importações e exportações do Faial no trimestre findo M2
em31 Mar. 1856.
“ 339 “ Mapa de navios saídos do porto da Horta para os EUA no M1
trimestre findo em 31 Mar.1856.
“ 341 “ CWD remete ao SE Marcy em 1 Jul. mapas do movimento de M1;
navios e de taxas consulares de 31 Mar. a 30 Jun. e também M3; E
conta-corrente com saldo de USD 1.342,35. Acusa recepção de
legislação. Informa que o oidium atacou a vinha com maior
violência para desespero de todos os que estão ligados à
actividade.
“ 342 “ [Repete e completa a anterior]. M1;
e M3; E
343
“ 345 “ Formulário n.º 6. B
a
349
“ 351 “ Mapa de importações e exportações do Faial no trimestre findo M2
em 30 Jun.
“ 353 “ Indagação sobre a eventual morte de Theodor Patrick Henry A; B
Lyman na ilha do Faial, a partir de 1840.
“ 354 “ CWD informa o SE adjunto Thomas em 30 Set. que não se A; B
encontra qualquer informação sobre a eventual morte de
Theodor Patrick Henry Lyman no Faial.
“ 356 “ CWD remete ao SE em 1 Out. documentos diversos, a saber: M1;
mapa de navios e taxas; mapa de importações e exportações; M2;
lista de marinheiros apoiados pelo consulado; lista de navios M3; E
que navegaram do Faial para os EUA; cópia de inquérito a
marinheiros desembarcados. Informa que o oidium fez nova
aparição e apenas haverá umas 800 pipas de vinho de qualidade
inferior na ilha do Pico em vez das habituais 16.000. Alguns
problemas com a produção de cereais em S. Miguel e Terceira.
“ 358 “ Mapa de importações e exportações no porto da Horta. M2
“ 360 “ [Repetição do n.º 358 acima] M2
“ 362 “ Mapa dos navios que saíram do porto da Horta para os EUA no M1
trimestre findo em 31 Set. e lista dos marinheiros repatriados.
“ 364 “ Lista de marinheiros ainda a cargo do consulado em 30 Set. A; B
1856.
“ 366 “ Lista de taxas recebidas de navios [que não ancoraram]. M3
e
367
“ 368 “ Mapas de movimento de navios. M1
a
372
“ 373 “ CWD informa o SE Marcy em 1 Out. que foi notificado pelo E
e hospital que os preços pela manutenção de marinheiros seriam
374 aumentados a 1 Ago. para 720 réis por dia quando antes eram
de 450 réis e sete meses depois 500 réis. Propôs 600 réis mas
em vão, mas pretende abordar os dirigentes após o seu regresso
de veraneio.
“ 376 “ CWD informa o SE em 4 Nov. que a 17 do mês passado o A
e consulado estava assoberbado com grande número de
377 marinheiros a seu cargo e sem perspectiva de navio para os
transportar, pelo que resolveu fretar o navio português Argo por
um preço bom uma vez que associava ao transporte uma carga
de milho. Levará 12 passageiros a USD 35,00 cada. Informa
que a 28 chegou o navio Horatio, da praça de New York, mas
não se previa.
“ 379 “ [Documentos ilegíveis].
e
380
“ 381 1857 CWD em 2 Jan. acusa recepção de circulares e de legislação B
sobre a actividade diplomática e consular.
“ 383 “ [Transcrição de documento que será um rascunho do B
documento anterior].
“ 384 “ Mapa de importações e exportações do Faial no trimestre findo M2
em 31 Dez. 1856.
“ 386 “ CWD remete em 2 Jan. conta-corrente de 30 Jun. a 31 Dez. M1; M3
com saldo de USD 2.861,24 que sacou a favor de Dabney &
Cunningham. Também remete mapas de movimento de navios
e de taxas consulares. Retoma o assunto do preço das diárias no
hospital e informa que não conseguiu a redução dos preços.
[Ver n.º 373 e 374 acima].
“ 387 “ [O começo do documento encontra-se truncado]. Passou A
certidão de que os marinheiros que seguem no Argo [Ver n.os
376 e 377 acima] eram marinheiros [americanos e estrangeiros]
incapacitados que haviam sido desembarcados de navios
americanos. A. F. Smith foi deixado ilegalmente pelo capitão
da barca Mary e John Smith também está na mesma situação,
desembarcado da barca Dave, de New London. Foram ambos
contratados para uma viagem de caça à baleia e aos donos foi
pedido o pagamento do avanço legal.
“ 390 “ Lista da correspondência remetida pelo consulado no ano de M4
1856.
“ 392 “ Mapa dos navios saídos do Faial para os EUA e dos M1
marinheiros embarcados, no trimestre findo em 31 Dez. 1856.
“ 394 “ Mapa das importações e exportações do Faial no trimestre M2
findo em 31 Dez 1856.
“ 396 “ Mapa do movimento dos navios. M1
a
400
“ 401 “ CWD remete ao SE em 2 Jan. 1857 a garantia consular. B
“ 402 “ [Documento de carácter notarial, parcialmente ilegível, B
estabelecendo, provavelmente, as responsabilidades consulares
mediante garantia prestada e envolvendo CWD e Charles
Cunningham].
“ 403 “ Nota avulsa considerando a declaração feita sob juramento B
como suficiente.
“ 404 “ Declaração de CWD e Charles Cunnigham assumindo-se B
responsáveis pelo documento referido em 402 acima.
“ 406 “ CWD em 2 Jan. acusa recepção do despacho de 3 Nov. e trata B
de material de expediente para os agentes em S. Miguel e
Terceira. Pede uma bandeira para o consulado.
“ 408 1856 CWD em 4 Abr. remete mapas do trimestre findo em 31 Mar. B
“ 411 1857 Mapa de navegação e comércio entre o Faial e os EUA no M1; M2
semestre findo a 31 Mar. 1857.
“ 413 “ Lista de navios saídos do Faial para os EUA no trimestre findo M1
em 31 Mar. 1857 e nomes dos marinheiros embarcados.
“ 415 “ Mapa das importações e exportações do Faial no trimestre M2
findo em 31 Mar. 1857.
“ 417 “ Mapas de navios. M1
e
418
“ 419 “ CWD em 3 Abr. acusa recepção de despacho de 6 Fev. e A; B
e lamenta não ter transmitido uma ideia correcta dos casos dos
420 capitães Jaber e Jeffries. Entendeu que conheciam os seus
deveres e colocou-se em posição delicada ao sacar sobre os
proprietários as quantias que aqueles não haviam pago.
Recebeu material de expediente, uma bandeira e instruções
consulares.
“ 422 “ CWD remete ao SE em 3 Abr. mapas do movimento de navios E; M1;
e e de taxas consulares. Lamenta informar que nada de M3
423 extraordinário há a referir sobre o comércio das ilhas com os
EUA. A vindima de 1855/56 foi prejudicada pelo oidium quer
na quantidade quer na qualidade. A maior parte foi exportada e
o que restou é muito reduzido. Da ilha de S. Miguel
exportaram-se na última época 300.000 caixas de laranja e
cerca de 40.000 da Terceira e cerca de 5.500 do Faial. Para os
EUA apenas 1.500 caixas do total.
“ 425 “ CWD para o SE em 3 Abr. refere que nas últimas instruções B
e consulares se estabelece que os cônsules têm de jurar perante
426 pessoas qualificadas quanto ao teor das suas declarações.
Considera tratar-se de uma desconfiança e leva o assunto à
consideração.
“ 428 “ CWD informa o SE em 27 Abr. que o cargo de agente consular B
na Terceira será desempenhado pelo Sr. José Ignácio
d’Almeida Monjardino na ausência de George Dart. Nas
Flores, por mudança de residência do Sr. António Xavier para o
Faial, o Sr. Fernando Joaquim Mesquita Henriques foi
nomeado agente naquela ilha. Não sendo ilha dotada de porto,
os navios baleeiros fazem escala no Verão e refugiam-se na
ilha em casos desesperados.
“ 430 “ CWD informa o SE em 28 Abr. que de acordo com licença que B
obteve, embarca hoje para os EUA, Frederick Dabney fica
como vice-cônsul e John Dabney e Samuel Dabney como
substitutos.
“ 432 “ CWD, em Boston, informa o SE Lewis em 18 Mai. que chegou B
na véspera aos EUA, tendo recebido a circular de nomeação do
SE. Congratula-se e afirma a sua gratidão para com ele devido
à amabilidade que teve para com os filhos em Paris.
“ 433 “ CWD, em Boston, para o SE adjunto, Appleton, remete a B
garantia consular.
“ 434 “ Informação sobre remessa dos mapas de movimento de navios M1;
e e taxas consulares, bem como de navegação e comércio, de 31 M3; M2
435 Mar. a 30 Jun. Remete também conta consular.
“ 437 “ Mapas de navegação e comércio do trimestre findo em 30 M1; M2
a Jun.1857.
444
“ 445 “ Remetem-se ao SE Lewis Cass em 3 Out. mapas de navios e de M1;
e taxas consulares do trimestre findo em 30 Set., bem como M2;
446 mapas de comércio e navegação. O consulado foi notificado M3; E
pelo fornecedor de roupa para os marinheiros carenciados à
conta do consulado, que em resultado do aumento dos artigos
de lã tem de aumentar os preços em 20 %. Informa-se ainda
que a 24 Ago. as ilhas foram atingidas por uma violenta
tempestade que causou grande destruição nas colheitas, pelo
que vai haver falta de milho. O Pico, que produzia uma média
de 12.000 pipas de vinho, este ano produziu cerca de 300 de
inferior qualidade.
“ 448 “ Lista de importações e exportações do Faial no trimestre findo M2
a 30 Set.
“ 450 “ Lista de importações e exportações do Faial no trimestre findo M2
em 30 Jun.
“ 452 “ Mapa
a
457
“ 458 “ Mapa de navegação e comércio do trimestre findo em 30 Set. M2
1857.
“ 459 “ O consulado informa o SE Cass em 9 Nov. que pelo navio A; B
e Nicholas Biddle remete para New York 3 marinheiros. Um
460 ficou a cargo do consulado a 4 do mês passado para ser
repatriado e julgado por assalto e os outros são voluntários para
o acompanhar. Remete os depoimentos dos tripulantes tomados
na presença de John P. Dabney. O Cap. Enes exigiu USD 60,00
para tomar conta do preso e entregá-lo às autoridades.
“ 462 “ O consulado informa o SE Cass em 16 Nov. que ainda A
e permanecem a cargo do consulado alguns marinheiros e só está
463 disponível o navio Nicholas Biddle. Pediu transporte e remete
resposta. Também remete resposta do Cap. White da barca
Tidal Wave e do Cap. Hill do Grand Duchess que informam
não lhes ser possível transportar todos os marinheiros. Ainda
estão no hospital 5 homens doentes.
“ 465 “ Declaração assinada por J. H. Hill de 30 Out da qual consta que A
e John Dabney pediu transporte para levar 16 homens no Grand
466 Duchess para os EUA o que declinou por não ter espaço e por
ter ainda 2 embarcados clandestinamente. Levará apenas 4 em
dois beliches vagos.
“ 467 “ Declaração de Charles White de 24 Out. da barca Tidal Wave. A
Tendo-lhe sido pedido transporte para 7 marinheiros, recusou
por estar com carga, só podendo transportar 3.
“ 469 “ Cópia de declaração de 4 Nov. do Nicholas Biddle, que em face A
do pedido para levar 20 marinheiros além dos que a lei prevê,
cobrará USD 20,00 devido à necessidade de adquirir provisões
e mais USD 60,00 pela entrega de prisioneiros ao chefe da
polícia de New York.
“ 471 “ Certificado emitido em 16 Nov. pelo cirurgião Davies, A
atestando que os marinheiros citados estão em tratamento e não
é recomendável o seu transporte no Nicholas Biddle.
“ 473 1856 Documento do DE, assinado pelo SE adjunto J. A. Thomas de B
9 Dez. para Patrick Gordon ao cuidado de J. V. Ramos, de
Richmond, respondendo a um pedido de declaração que
Charles W. Dabney é o cônsul dos EUA nos Açores.
“ 474 1857 CWD informa o SE Cass em 10 Dez. que já reassumiu as B
funções a 8 do corrente.
“ 476 “ CWD informa o SE em 31 Dez. que faleceu o irmão Frederick B
Dabney no dia 29 e pede que aprove a nomeação de William
Henry Dabney como cônsul substituto.
5 1 1858 Folha separadora identificando o Rolo de Microfilme n.º 5,
cobrindo o período de 4 Jan. 1858 a 9 Nov. 1863.
“ 2 1855 Carta de Thomas Hickling Jr.de S. Miguel em 22 Ago. para B
a Francis [Marko] em Washington. Refere correspondência de
5 1840 sobre a qual insiste. [Documento ilegível].
“ 6 1858 Mapa das exportações de S.Miguel no ano de 1857. M2
“ 7 “ Mapa das importações de S. Miguel em 1857. [Ilegível]. M2
“ 8 “ Mapa do movimento dos navios em Ponta Delgada em 1857 M1
e [Ilegível]
9
“ 10 “ Mapa de navegação e comércio do Faial no trimestre findo em M1; M2
31 Dez.
“ 12 “ Transcrição do Livro de Facturas [Invoice Book] do trimestre M2
findo em 31 Dez. 1857.
“ 14 “ Mapa de importações e exportações do trimestre findo em 31 M2
Dez. 1857.
“ 16 “ CWD remete ao SE Cass em 4 Jan. conta-corrente do A
e consulado referente a 31 Dez. com saldo de USD 1.763,00 com
17 saque a favor de Dabney & Cunningham. 3 marinheiros
esconderam-se a bordo do Grand Duchess pelo que os
vouchers não foram assinados. James [?], um desertor, partiu
sem pedir voucher para rações; tem a assinatura da pensão e a
declaração da pessoa que pagou. A conta das roupas é elevada
devido ao aumento e também à necessidade de dispensar mais
roupa devido ao tempo frio. Informa que as despesas com 12
homens vindos da Graciosa serão incluídas no próximo
trimestre.
“ 19 “ Transcrição do registo oficial da correspondência enviada do M4
consulado do Faial.
“ 21 “ Transcrição do registo oficial da correspondência enviada do M4
a Faial em 1857.
23
“ 24 “ CWD em 4 Jan. acusa recepção de livros e formulários B
diversos bem como os vol. 1 a 3 das relações comerciais dos
EUA.
“ 25 “ CWD informa o SE Cass em 4 Fev. que nos dias 16,17,18 e 19 A
do mês passado as ilhas foram atingidas por uma violenta
tempestade de SE com duração sem precedentes. 9 navios
naufragaram na baía da Horta, entre eles a barca North Sea, de
New Bedford e a escuna Pathfinder, de Washington. As
tripulações perderam todos os seus pertences e 31 ainda estão a
cargo do consulado. Teriam embarcado na barca [?] mas esta
pediu USD 75,00 por cada pessoa o que recusou. Poderão
seguir no brigue Newsboy por USD 40,00.
“ 27 “ CWD remete em 6 Abr. mapas do trimestre findo a 31 Mar. e A; M3
e faz notar as despesas elevadas de Nelson A. Whiting e chama a
28 atenção para o certificado do Dr. Davies, como justificação.
Foram pagas 4 £ pelas passagens de Svenson & Dadekam, 2
marinheiros da barca North Sea, na escuna S. George, para
Inglaterra. George Blake foi trazido de Tristão da Cunha pelo
navio baleeiro Hannibal e remete certificado do capitão. Foi
fornecida roupa a um marinheiro chegado à Horta no Mathew
Whitmore, embarcado pelo cônsul em Cadiz. A conta-corrrente
tem um saldo de USD 1.237,14.
“ 30 “ Mapa de saída e entrada de navios americanos no porto da M1
e Horta de 1 Jan. a 31 Mar. 1858.
31
“ 33 “ Mapa de navegação e comércio no porto da Horta do trimestre M1; M2
findo em 31 Mar.
“ 35 “ Transcrição do Livro de Facturas do trimestre findo em 31 M2
Mar. 1858.
“ 37 “ Mapa das importações e exportações do Faial do trimestre M2
findo em 31 Mar. 1858.
“ 39 “ CWD informa o SE adjunto John Appleton em 23 Abr., que A
George Davis, marinheiro do brigue Newsboy, de Boston,
ancorado neste porto, foi dado como ausente na tarde de 20
Abr. Supõe-se que pode ter caído ao mar.
“ 41 “ CWD em 28 Abr. acusa recepção do despacho de 19 Fev. B
“ 43 “ [Documento ilegível].
e
44
“ 46 “ CWD informa o SE Cass em 4 Jul. que sacou USD 385,00 a M3; B
favor de Dabney & Cunningham e mais USD 36,00 do custo de
uma estante para o consulado.
“ 48 “ CWD em 16 Jul. acusa recepção do “Washington Union” de 6 B; E;
e Mai. e lista das agências diplomáticas e consulares no M1
49 estrangeiro. Informa que George Dart é cônsul na Terceira e o
erro resultará da ausência temporária do mesmo e substituição
pelo Sr. Monjardino. Informa que continua a haver escassez de
milho e que o povo sente as maiores dificuldades. Informa que
o aspecto das culturas é favorável mas prevê-se uma vindima
escassa devido à tempestade de Abr. que não deixou muito para
o oidium destruir. Nestas circunstâncias o povo não tem nada
para troca com o cereal, a não ser dinheiro que é muito escasso
no lugar. Remete mapas de navegação e de taxas do trimestre
findo em 30 Out.
“ 51 “ Mapa de entrada e saída de navios de 1 Abr. a 30 Jun. 1858. M1
a
53
“ 54 “ Mapa de importação e exportação do Faial no trimestre findo M2
em 30 Jun.
“ 56 “ Lista de marinheiros ainda a cargo do consulado em 30 Jun. A
1858.
“ 58 “ Mapa de navegação e comércio dos EUA com o Faial no M1; M2
trimestre findo em 30 Jun. 1858.
“ 60 “ CWD informa o SE adjunto Appleton em 20 Jul., que Edward A
Sowle, Cap. do navio baleeiro Champion, de New Bedford,
terá cometido um acto de indiscrição que se deverá a
inexperiência.
“ 62 “ CWD informa o SE adjunto em 30 Ago. que recebeu E; B
informação de que o trigo e outros cereais, será admitido ao
consumo no distrito de Angra sem pagamento de direitos, com
excepção de um taxa local, até 31 Jul. 1859.
“ 64 “ CWD informa o SE adjunto em 12 Set. que devido à previsão E; B
das culturas, o governador do distrito da Horta autorizou a
importação de cereais e farinha com direitos a fixar pelo
governo, até 31 Mai. 1859.
“ 66 “ CWD informa o SE adjunto em 25 Set. que a 19 a barca A
e francesa [Marianne], Cap. Renaud, desembarcou 54 pessoas,
67 que somando às 12 que haviam sido retiradas daquele navio
para o navio inglês Lotus, totaliza 67. [Parcialmente ilegível].
“ 69 “ CWD em 29 Set. acusa recepção das circulares de 1 Jun. e de B
26 Ago. com formulários diversos e cópia de documentos do
último Congresso.
“ 71 “ CWD em 16 Out. remete conta-corrente do trimestre findo em M1; M3
30 Set. com saldo de USD 83,48. Informa a chegada da barca
francesa Maurice com sobreviventes do navio Austria.
Também remete mapa de navegação e de taxas.
“ 73 “ Modelo do formulário n.º 44 para informação trimestral de B
a taxas recebidas.
76
“ 77 “ Mapa de navegação e comércio do trimestre findo em 30 Set. M1; M2
1858.
“ 79 “ Mapa de importações e exportações do Faial do trimestre findo M2
em 30 Set. 1858.
“ 81 “ Extracto do livro de taxas. M3
“ 83 “ Lista dos marinheiros a cargo do consulado em 30 Set. 1858. A
“ 85 “ Transcrição do Livro de Facturas do trimestre findo em 30 Set. M2
1858.
“ 87 “ Mapa dos navios do Faial para os EUA no trimestre findo em M1
30 Set. 1858.
“ 89 “ Mapa de entrada e saída de navios de 1 Jul. a 30 Set. 1858. M1
a
92
“ 93 “ CWD informa o SE adjunto em 20 Nov. que foi afixado edital C; G
a do Conselho de Saúde que controla as regras sanitárias do
95 reino, declarando que o porto de Charleston está infectado com
febre-amarela e os restantes portos americanos sob suspeita
excepto New Orleans que já tinha sido declarado infectado.
Comenta a situação de forma negativa e dá exemplo que um
navio chegado à Horta, mesmo com carta de saúde “limpa”,
visada pelo cônsul português, não seria admitido e teria de ir
para Lisboa porque não há lazareto nos Açores.
“ 96 “ Relatório sobre as exportações de S. Miguel em 1858. E
“ 97 “ Relatório sobre as importações de S. Miguel em 1858. E
“ 98 “ Mapa das taxas consulares do Faial do trimestre 1 Out. a 31 M3
Dez. 1858.
“ 100 “ Transcrição do livro de taxas de serviços. [Ilegível]. B
“ 102 “ Mapa da navegação e comércio no trimestre findo em 31 Dez. M1
1858.
“ 104 “ Mapa da saída e entrada de navios do Faial entre 1 Out. e 31 M1
e Dez. 1858.
105
“ 106 “ Declaração de exportações e importações do Faial no trimestre M2
findo em 31 Out. 1858.
“ 108 “ [Ilegível]
“ 110 1859 CWD informa o SE Cass em 3 Jan. que remete a conta corrente M3
do consulado referida a 31 Dez. com um saldo de USD
2.849,72.
“ 112 “ Transcrição do registo da correspondência remetida do M4
e consulado no ano de 1858.
113
“ 115 “ [Documentos ilegíveis]
“ 116 “ Registo da correspondência recebida no consulado em1858. M4
“ 118 “ CWD informa o SE adjunto em 3 Jan. que a vindima de 1858 E
está totalmente perdida em resultado, simultaneamente, do
oidium e do mau tempo, destruindo ainda ¾ da cultura de
batata e ¼ da cultura de milho do distrito. Comenta que a
miséria causada é indescritível e muitos pobres serão obrigados
a emigrar, uma vez que a fome do ano passado esgotou os seus
recursos.
“ 120 “ Nota de 7 Jan. será apontamento da correspondência anterior e E
refere calamidades agrícolas.
“ 121 “ CWD em 16 Fev. acusa recepção de circular de 15 Nov. e B
informa que os relatórios do trimestre findo em 30 Set. não
foram enviados por falta de oportunidade e falta de navio entre
10 Out. e 15 Dez.
“ 123 “ CWD informa o SE Cass em 31 Mar. que o consulado não teve M1; M3
marinheiros a seu cargo no trimestre findo em 31 do mês
passado e, por isso, não tem conta a apresentar. Remete conta
das taxas e salários com saldo a favor de USD 116,34. Também
remete Mapa de navegação e taxas.
“ 125 “ Mapa trimestral de taxas de 1 Jan. a 31 Mar. 1859. M3
e
126
“ 127 “ Transcrição do Livro de Facturação do trimestre findo em 31 M2
Mar. 1859.
“ 129 “ Mapas de navegação e comércio do Faial do trimestre findo em M1; M2
31 Mar.
“ 131 “ Mapa de saída e entrada de navios no Faial no trimestre entre 1 M1
e Jan. e 31 Mar. 1859.
132
“ 133 “ CWD informa o SE adjunto Appleton em 7 Mai. sobre o estado E
de miséria do povo do Faial que assumiu grandes proporções
devido ao alto preço do milho e da falta de meios para o
adquirir. Informa que vai apelar ao espírito filantrópico dos
seus concidadãos.
“ 135 “ CWD em 28 Jul. pede formulários e acusa recepção dos B; E
“Statutes at Large”. Informa que decorridos 58 dias sobre o
apelo que fez para socorro do povo do Faial, o navio voltou
com USD 10.000,00 de milho.
“ 137 “ CWD em 25 Jul. remete mapas de navegação e taxas do M1; M3
trimestre findo a 30 do mês passado. Remete conta corrente
com saldo de USD 14,24.
“ 139 “ Mapa de saída e entrada de navios no Faial de 1 Abr. a 30 Jun. M1
e 1859.
140
“ 141 “ Mapa de navegação e comércio do Faial do trimestre findo em M1; M2
30 Jun. 1859.
“ 144 “ Transcrição do Livro de Facturas no trimestre findo em Jun. M2
1859.
“ 146 “ Lista dos navios do Faial para os EUA no trimestre findo em 30 M1
Jun. 1859.
“ 148 “ Mapa trimestral de taxas consulares. M3
e
149
“ 150 “ Declaração de importações e exportações do Faial no trimestre M2
findo a 30 Mar. 1859.
“ 152 “ Declaração de importações e exportações do Faial do trimestre M2
findo em 30 Jun. 1859
“ 154 “ CWD informa o SE adjunto Appleton em 20 Set. que faleceu a A
5 Set. Charles H. Ayers, Cap. da barca Cavalier, de New
Bedford. Também faleceu a 12 Set. W.m Howland, Cap. do
brigue baleeiro Water Witch, de New Bedford. Os seus bens
serão enviados pela barca Aron.
“ 156 “ CWD informa o SE adjunto Appleton em 21 Set. que na falta A
de navios destinados aos EUA que pudessem levar os
marinheiros concentrados no Faial, a cargo do consulado, ao
preço legal de acordo com a tonelagem, aproveitei o brigue
Newbay para New Bedford para enviar 4 a USD 24,00 cada.
“ 158 “ CWD em 4 Nov. remete mapas de navios e contas consulares M1; M3
com referência a 30 de Set., sendo o saldo de USD 498,84.
“ 160 “ Mapas de taxas consulares de 1 Jul. a 30 Set. 1859. M3
a
165
“ 167 “ Mapa de saída e entrada de navios do Faial de 1 Jul. a 30 Set. M1
e
168
“ 169 “ Transcrição do Livro de Facturação relativo ao trimestre findo M2
em 30 Set. 1859.
“ 171 “ Declaração de importações e exportações do Faial no trimestre M2
findo em 30 Set. 1859.
“ 173 “ Lista de navios para os EUA no trimestre findo em Set e lista M1
do nome dos marinheiros embarcados nos mesmos navios.
“ 175 “ Mapa de navegação e comércio do Faial no trimestre findo em M1; M2
30 Set. 1859.
“ 177 “ CWD comenta de forma crítica em correspondência de 17 Out. A
a para o SE Cass, instruções recebidas do Departamento do
179 Tesouro impondo aos cônsules não fazer o desembarque de
marinheiros sem o pagamento de 3 meses de salários
adiantados. [Parcialmente ilegível].
“ 181 “ [Documento ilegível].
“ 182 1871 Correspondência de 1871 a remeter mapas diversos.
“ 183 1859 Documento sem cabeçalho assinado por Fontes Pereira de
Melo. Será tradução de um documento em português.
[Ilegível].
“ 184 [?] [Documento ilegível].
“ 186 1859 CWD submete ao SE Cass em 24 Nov. um relatório sobre a A
a famosa escuna Wanderer, a 6 sob o nome de William, Cap. Geo
189 D. Walker, aliás, D. S. Martin, aliás, Lincoln Patten, chegado
às Flores, vindo de Savanah com destino a Esmirna.
Apresentou protesto em virtude do tempo tempestuoso que
apanhou e que causou danos no navio e provisões. Teve de
fazer compras e a 12, antes do prazo marcado por ele para
pagamento, levantou ferro deixando atrás o carpinteiro do
navio que se encontrava em terra. Terá praticado actos de
pirataria em rota. Nas Flores terá usado de estratagemas para
não pagar as contas num total de USD 1.405,93.
“ 190 “ Relato assinado por Major F. Donnell, o carpinteiro que ficou A
a nas Flores por abandono. [Ver assunto anterior].
196
“ 197 “ Documentação ilegível mas que estará relacionada com o A
a abandono do carpinteiro da escuna Wanderer na ilha das
202 Flores.
“ 203 “ Correspondência de CWD de 24 Nov. para o SE Cass sobre o A
a assunto do navio Wanderer e das ocorrências na ilha das
206 Flores. No final da correspondência informa que embarca o
carpinteiro no brigue [?], Cap. E Brown, a entregar ao chefe da
polícia no destino.
“ 207 “ Correspondência de 24 Nov. de CWD para o SE tratando do A
a mesmo assunto do Wanderer e em termos idênticos.
209
“ 211 1860 Mapa de saída e entrada de navios no Faial no trimestre findo M1
e em 31 Dez. 1859.
212
“ 213 “ Mapa de navegação e comércio do Faial no trimestre findo em M1; M2
31 Mar. 1860.
“ 215 “ Mapa de navegação e comércio do Faial do trimestre findo em M1; M2
31 Dez. 1859.
“ 217 Transcrição do Livro de Facturação do trimestre findo em 31 M2
Dez. 1859.
“ 219 “ Lista de navios saídos para os EUA e dos marinheiros M1
embarcados nos mesmos, do trimestre findo em 31 Dez. 1859.
“ 221 “ Declaração das importações e exportações do Faial no trimestre M2
findo em 31 Dez. 1859.
“ 223 “ Mapa de taxas consulares de 30 Set. a 31 Dez. 1859. M3
a
226
“ 227 “ Registo da correspondência expedida do consulado no Faial no M4
a ano de 1859.
229
“ 231 “ CWD remete ao SE Cass em 20 Jan. mapas de navegação e de E; M1;
taxas, bem como conta com saldo de USD 2.811,84. A M3
produção agregada das colheitas de cereais nestas ilhas nos
últimos anos ficou acima da média. A produção de vinho ficou
de novo em zero devido ao oidium. A colheita da laranja foi
muito abundante em S. Miguel, num total de 690.000 caixas
sicilianas, 96% para Inglaterra. A Terceira teve uma colheita
estimada em 120.000 caixas e o Faial em 20.000. Nem um
único carregamento de laranja de S. Miguel seguiu para os
EUA, apenas 1 da Terceira e 2 do Faial.
“ 233 “ CWD em 20 Jan. acusa recepção de circular de 1 Out. e A
informa que Benjamim Davies desembarcou a 15 Set. do navio
baleeiro Lewis Bruce, de Orleans e morreu no dia 9. As poucas
roupas foram dadas a quem o ajudou. Dá conta da destruição
do navio Venice devido a um incêndio na manhã de 13. Tinha
um carregamento de carvão. A tripulação salvou-se.
“ 235 “ CWD em 20 Jan. acusa recepção de despacho de 15 Set. e de B
formulários. Pede uma bandeira.
“ 237 “ CWD em 20 Jan. pede licença para se ausentar por 6 meses. B
John Dabney e Samuel Dabney ficarão a substitui-lo.
“ 238 “
“ 240 “ CWD informa o SE adjunto Appleton em 22 Jan. sobre o caso A
e do brigue americano Newsboy, de Savanaah, Cap. Joseph S.
241 Perry (faialense naturalizado], que partiu do porto da Horta no
passado dia 3 para S. Miguel na busca de frete que obteve para
Londres. Teve uma longa espera devido ao tempo que obrigou
a sair algumas vezes para o largo e a regressar, perdendo 3
amarras e âncoras. A 22 apareceu neste porto. O agente, Sr.
Sequeira logo lhe deu instruções para seguir para S. Miguel
para carregar laranja. Para espanto de todos o navio esteve
ancorado neste porto e os tripulantes recusam-se a seguir para
S. Miguel. No dia seguinte avistou-se com o capitão mas sem
resultado. O agente protestou e seguem documentos. O
imediato do Sunshine foi contratado para comandar o Newsboy.
Alguns dos tripulantes eram naturais desta ilha e não receberão
qualquer assistência.
“ 243 “ Certidão do protesto de Manuel José Sequeira, consignatário do A
a navio Newsboy sobre o caso acima.
245
“ 246 “ Artigos fornecidos ao Newsboy. [Documento ilegível]. A
“ 247 “ CWD em 3 Abr. remete mapas de movimento de navios e de M1; M3
taxas consulares do trimestre findo a 31 Mar. O saldo da conta
corrente é de USD 622,12. As despesas de John Cunnigham
foram muito elevadas devido à longa permanência no hospital
como certifica o Dr. Davies.
“ 249 “ Mapas de saída e entrada de navios no Faial no trimestre de 1 M1
a Jan. a 31 Mar. 1860.
251
“ 252 “ Mapa de taxas consulares de 1 Jan. a 31 Mar. 1860. M3
e
253
“ 254 “ CWD em 4 Abr. acusa recepção do despacho de 1 Mar. dando- B
lhe licença para ausência. Acusa recepção de formulários e de
uma bandeira.
“ 256 “ John Dabney informa o SE Cass em 5 Abr. que em resultado de B
varíola, CWD está impedido de exercer as funções consulares.
“ 258 “ CWD em 26 Mai. acusa recepção de circulares e de B
formulários diversos. Justifica atraso de envio de documentos
devido à sua doença.
“ 260 “ Mapa de saída e entrada de navios no Faial entre 1 Abr. e 30 M1
a Jun. 1860.
262
“ 263 “ Transcrição do Livro de Facturação do trimestre findo a 30 Jun. M2
1860.
“ 265 “ Mapa de navegação e comércio do trimestre findo a 30 Jun. M1; M2
1860.
“ 267 “ CWD em 2 Jul. remete mapas e contas do consulado do M3
trimestre findo a 30 Jun. O saldo da conta corrente é de USD
33,00 a favor do DE o que creditou.
“ 269 “ Mapas de taxas consulares do Faial do trimestre de 1 Abr. a 30 M3
a Jun. 1860.
271
“ 272 “ CWD remete ao SE Cass em 21 Ago. uma queixa do G
e governador civil de Angra, José Maria da Silva Leal, contra o
273 Cap. Harding da escuna Benjamin & Wright, de Bóston, por
alegado transporte clandestino de passageiros na ilha de S.
Jorge.
“ 274 “ Cópia da carta do governador em que se relata que o navio G
Benjamin & Wright aportou às Velas em 1 de Jun. e
desembarcou passageiros recebidos na Calheta e litoral, alguns
sendo mancebos em idade de recrutamento.
“ 275 “ Tradução da carta acima. G
e
276
“ 277 “ CWD informa o SE adjunto em 13 Set. sobre a perda do navio A
baleeiro Louise Sears, Cap. George Fisher, a 7. A tripulação
salvou-se, ficando a cargo do consulado e seguirá no Azor.
“ 279 “ CWD informa o SE Cass em 25 Set. que o brigue [?], Cap. A
Harding, escalou a Horta para Boston e fez acordo com ele para
levar os marinheiros desembarcados, por USD 20,00. A
maioria pertencia ao navio baleeiro Hamer, Cap. Gibson, da
praça de Fairhaven, que havia naufragado na Terceira.
“ 281 “ CWD em 20 Out. remete mapas de movimento de navios e de M1;
taxas consulares do trimestre findo em 30 Out. O saldo da M3; E
conta corrente é de USD 702,24. Informa que as culturas de
cereais nas ilhas, no presente ano, estão acima da média. As
vinhas foram de novo atacadas pelo oidium e a uva destruída.
O resto das exportações insignificante.
“ 283 “ Declaração de importações e exportações do Faial no trimestre M2
findo a 30 Jun.
“ 285 “ Declaração de importações e exportações do Faial no trimestre M2
findo em 30 Mar. 1860.
“ 287 “ Declaração de importações e exportações do Faial no trimestre M2
findo em 30 Set. 1860.
“ 289 “ Mapa das Taxas consulares do Faial no trimestre de 1 Jul. a 30 M3
Set. 1860.
“ 291 “ Mapas das taxas consulares do Faial no trimestre de 1 Jul. a 30 M3
a Set. 1860.
294
“ 295 “ Mapas de saída e entrada de navios do Faial no trimestre 1 Jul. M1
a a 30 Set. 1860. [Ilegível].
297
“ 298 “ Mapa de navegação e comércio do Faial no trimestre findo em M1; M2
30 Set.
“ 300 “ Lista de navios americanos partidos do porto da Horta e lista M1
dos marinheiros embarcados no trimestre findo em 30 Set.
1860.
“ 302 “ Transcrição do Livro de Facturação do trimestre findo a 30 Set. M2
1860.
“ 304 “ CWD informa o SE Cass em 21 Out. que alguns marinheiros A
[nomes ilegíveis] foram ilegalmente deixados na ilha de S.
Jorge a 14 Ago., da barca Alert, da praça de New London.
“ 306 “ Correspondência do DE de 19 Dez. 1860 com declaração da B
qual consta que CWD é o cônsul dos EUA no Faial.
“ 308 “ Mapa de saída e entrada de navios no Faial, do trimestre de 1 M1
e Out. a 31 Dez. 1860.
309
“ 310 “ Mapa de navegação e comércio do Faial no trimestre findo a 31 M1; M2
Dez. 1860.
“ 312 “ Mapa de importações e exportações do Faial no trimestre findo M2
a 31 Dez. 1860.
28
“ 314 “ CWD informa o SE Cass em 2 Jan. que aproveita a barca M1; M3
Acaso para remeter mapas de navios e de taxas do consulado
do trimestre findo em 31 Dez. 1859. Também envia
marinheiros que já estão há algum tempo no Faial. O saldo da
conta corrente é de USD 2.462,75.
“ 316 “ Mapa de taxas consulares do Faial do trimestre entre 1 Out. e M3
a 31 Dez. 1860.
318
“ 319 “ Registo da correspondência remetida do consulado do Faial no M4
a ano de 1860.
321
“ 323 1861 CWD informa o SE Cass em 1 Fev. que recebeu do agente na A
Terceira informação da perda do brigue [Adelene Sprague], da
praça de Boston, devido a forte tempestade no dia 26 Jan. A
tripulação foi salva. Segue o registo via Lisboa.
“ 325 “ CWD em 4 Abr. remete mapa de navios e contas do trimestre M1;
findo em 31 Mar. O saldo é de USD 566,16. Informa não lhe M3; E
ser possível dar notícias favoráveis sobre a situação das pessoas
pobres. Seis anos consecutivos de produção de vinho falhada,
reduziram-nos à necessidade de importar o que antes era o
único artigo de exportação para o estrangeiro.
“ 327 “ Mapa da saída e entrada de navios do Faial do trimestre de 1 M1
e Jan. a 31 Mar. 1861.
328
“ 329 “ Mapa das taxas consulares do Faial no trimestre de 1 Jan. a 31 M3
e Mar. 1861.
330
“ 331 “ Declaração das importações e exportações do Faial no trimestre M2
findo a 31 Mar 1861.
“ 333 “ Transcrição do Livro de Facturação do trimestre findo a 31 M2
Mai. 1861.
“ 335 “ Mapa de navegação e comércio do Faial no trimestre findo em M1; M2
31 Mar. 1861.
“ 337 “ CWD informa o SE H. Seward em 24 Abr. que nas Flores A
morreu Fernando José Henriques Mesquita, agente consular
naquela ilha. Nomeou James Mackay Júnior, vice-cônsul
britânico, ficando a aguardar a aprovação. A ilha das Flores é
um lugar sem importância mas os navios algumas vezes
escalam a ilha para refresco.
“ 339 “ CWD informa o SE Seward em 24 Abr. estar prestes a usar a B
licença concedida para ausência a qual não gozou por razões
familiares. John Dabney e Samuel Dabney ficam no exercício
do cargo.
“ 341 “ CWD em 24 Abr. acusa recepção de despachos de 6 Fev. sobre B
uma bóia. Informa que a barca [Robert Donell], de Boston, será
o único navio que a podia ter levado dado ser muito volumosa.
O capitão pediu USD 100,00 de frete mas depois recusou.
“ 343 “ A 2 Jul. remetem-se mapas de navios e de taxas consulares e M1; M3
conta-corrente do consulado do trimestre findo a 30 Jun. O
saldo é de USD 183,48 a favor do governo.
“ 345 “ Mapas de taxas consulares do trimestre entre 1 Abr. e 30 Jun. M3
a 1861.
348

28
Em termos cronológicos, o documento não está correctamente arquivado.
“ 350 “ Declaração de importações e exportações do Faial do trimestre M2
findo a 30 Jun. 1861.
“ 352 “ Mapa da saída e entrada de navios no Faial do trimestre de 1 M1
e Abr. a 30 Jun. 1861.
353
“ 354 “ Mapa da navegação e comércio do Faial do trimestre findo em M1; M2
30 Jun. 1861.
“ 356 “ O consulado em 6 Set. acusa recepção de circular de 5 Jun. e B
mensagem do Presidente.
“ 358 “ O consulado remete ao SE Seward em 9 Set. queixa do G
governador de Angra em exercício, Jácome de Bruges, contra
[?] Cap. Sewall da escuna [?] da praça de Bangor. O
fundamento da queixa é a frequente ocorrência de transporte de
passageiros clandestinos.
“ 359 “ Tradução de carta sobre o assunto da queixa anterior, referindo G
e escalas na Calheta, Santa Cruz da Graciosa, embarcando e
360 desembarcando passageiros.
“ 361 “ O consulado remete contas do consulado do trimestre findo a M3; E
30 Out. com saldo de USD 171,60. A cultura de cereais decorre
com boas perspectivas e houve melhoria na situação das vinhas
e do ataque do oidium, apesar da quantidade de vinho ser
diminuta.
“ 363 “ Repetição do documento em 361 acima. M3; E
“ 365 “ Mapa de comércio e navegação. M2
“ 367 “ Mapa de saída e entrada de navios no Faial entre 1 Jul. a 30 M1
e Set. 1861. [Ilegível].
368
“ 370 “ Mapa de navegação e comércio do trimestre findo em 30 Set. M1; M2
1861.
“ 372 “ Declaração de importações e exportações do Faial no trimestre M2
findo em 30 Set. 1861.
“ 374 “ [Documento ilegível].
“ 375 “ CWD informa o SE Seward em 24 Nov. ter já retomado o B
exercício de funções a 22.
“ 377 “ CWD informa o SE Seward em 24 Nov. de que ao regressar B
recebeu circular de 23 Ago. mas não teve ainda tempo de dar
resposta às questões colocadas.
“ 378 “ CWD informa que o navio Tamaro, de New Bedford, foi A
vendido no porto da Horta a Joseph Dias, um cidadão do Faial
naturalizado nos EUA, o que levanta uma questão face à
recente condenação do Water Witch e se isto afecta a sua
capacidade de manter um navio americano. Informa que o
navio Esther G. Barney, de New York, foi condenado no porto
da Horta.
“ 380 “ Mapa de navegação e comércio com data de 31 Dez. 1861 M1; M2
“ 382 “ Mapa das importações do Faial no trimestre findo em 31 Dez. M2
1861.
“ 384 “ Mapa das exportações do Faial no trimestre entre 1 Out. e 31 M2
Dez. 1861.
“ 385 “ Mapa de saída e entrada de navios do Faial entre 1 Out. e 31 M1
e Dez. 1861. [Documento ilegível].
386
“ 388 “ Mapa de navegação e comércio datado de 31 Dez. 1861. M1; M2
“ 390 “ Mapa de exportação de laranja da ilha de S. Miguel no período M2; E
e de 1859 a 1861.
391
“ 392 1862 CWD remete ao SE Seward em 14 Jan. mapas de contas do M3; E
consulado do trimestre findo em 31 Dez. com saldo de USD
1.145, 30. Informam que o oidium voltou a destruir as uvas
nestas ilhas, sendo o 7.º ano consecutivo e muita gente foi
obrigada a deixar a sua terra.
“ 394 “ Registo de correspondência remetida do consulado para os M4
a EUA em 1861.
396
29
“ 398 “ CWD informa o SE Seward em 28 Fev. sobre correspondência C; A
relativa ao vapor Anna Child, Cap. Hammer, e informa que
tendo sabido que tinha um canhão a bordo, deu conhecimento
ao governador civil e este informou diligenciar para confirmar.
O navio foi acolhido pelos Srs. Dart & Lane e recebeu carvão.
“ 399 “ CWD em 28 Fev. trata do caso do Anna Child junto de C.F. C; A
e Adams, enviado dos EUA junto da corte de St. James. Informa
400 que escalou o porto da Horta a 28, em viagem da Carolina do
Norte para Liverpool com carga de algodão e equipamento
naval, para receber carvão. Refere que a West Indies Steam C.º
tem aqui armazéns de carvão para os seus navios e também a
Lisbon Steam C.º. Refere que os Dabney são os únicos que
aqui têm depósitos de carvão desde o começo da navegação a
vapor, para fornecimento geral, pelo que aquele vapor teria de
ir a outro qualquer porto para abastecer. O navio ficou em
quarentena 3 dias e sabendo que o Cap. se dirigiu ao Sr. Dart,
vice-cônsul de Inglaterra, contactou-o e recomendou-lhe para
não aceitar consignação. Disse concordar e que havia
recomendado o mesmo ao Sr. Lane, agente consular da
Holanda e cidades do Báltico e da Lloyd’s. Sabendo que o Cap.
pedira ao agente da Lisbon Steam para abastecer, contactou-o
para não satisfazer o pedido, mas acabou por ceder. Sabe que o
Cap. Hammer escreveu ao Sr. Dart informando ter
documentação inglesa. Sabendo que havia um canhão a bordo
informou o governador civil e o capitão do porto.
“ 401 “ CWD remete ao SE Seward em 28 Fev. cópias da C; A
correspondência relativa ao vapor secessionista Anna Child,
Cap. Hammer.
“ 403 “ Repetição do documento com o n.º 399/400 acima. C; A
e
404
“ 406 “ CWD informa o SE Seward em 20 Fev. de que pediu ao G
município da Horta a venda de terra no cemitério público para
uma sepultura familiar. O governador civil autorizou com a
recomendação de que seria ocasião para o município manifestar
gratidão pelos serviços oferecidos aos habitantes. A Câmara
logo acolheu a sugestão e ofereceu o terreno para construir o
jazigo.
“ 408 “ CWD remete em 4 Abr. mapas das contas do consulado do M3
trimestre findo em 31 Mar.
“ 410 “ Mapas de saída e entrada de navios no Faial de 1 Jan. a 31 Mar. M1
a 1862.
412
“ 413 “ Mapa de navegação e comércio do Faial no trimestre findo a 30 M1; M2
Mar.
“ 415 “ Mapa das exportações do Faial no trimestre findo em 31 Mar. M2
1862.
“ 417 “ Mapa das importações do Faial no trimestre findo em 31 Mar. M2
1862.
“ 419 “ Transcrição do Livro de Facturação do trimestre findo em 31 M2
Mar. 1862.
“ 421 “ Lista de marinheiros a cargo do consulado em 31 Mar. 1862. A

29
Esta correspondência constituirá a primeira intervenção do cônsul Dabney relativa aos episódios da
Guerra da Secessão ocorridos em águas do arquipélago dos Açores.
“ 423 “ CWD em correspondência para o SE Seward em 2 Jun. trata da C; A
escala na Horta de um vapor. [Parcialmente ilegível].
“ 424 “ Cópia do relato de 27 Mai. 1862 dando conhecimento de ter C; A
e sabido de Inglaterra que 3 ou 4 navios a vapor estariam no
425 Faial por volta de 26 para abastecer 1.000 toneladas de carvão
que iria fornecer. Recusou o fornecimento até esclarecimento,
pelo que marcou reunião com o Cap. James Haste do vapor
Stlanley, um dos navios. Permanecem as suspeitas de
contrabando de guerra e o manifesto do vapor nada revela,
excepto 122 fardos de palha.
“ 426 “ CWD informa o SE Seward em 2 Jun. que a ilha Graciosa é B
pouco importante mas acidentalmente podem surgir
ocorrências que aconselhem ter ali um agente consular, pelo
que recorre ao amigo António C. S. Bettencourt. Foi
recentemente elevado à dignidade de Barão, pelo que decidiu
propor o filho Bartolomeu A. C. S. Bettencourt que aceitaria.
“ 428 “ [Documento idêntico ao que consta do n.º 423 acima]. C; A
e
429
“ 430 “ [Documento idêntico ao que consta do n.º 424/5 acima]. C; A

“ 432 “ CWD informa o SE Seward em 26 Jun. que o vapor espanhol C; A


e Ulloa chegou à Horta esta manhã de New York tendo a bordo o
433 General Prim e comitiva e teve o prazer de o acolher. Refere
que é na ilha o único proprietário de depósitos de carvão e que
o stock está reduzido devido à recente procura, ficando apenas
com o suficiente para o contracto com o governo inglês. Mas
porque seria embaraçoso para ele ficar retido aqui, forneceu o
suficiente para ser depois reposto. Reconhecimento do General
Prim. A corveta americana S.t Louis, Cap. Marin, chegou a 22.
O Vapor inglês Anglia, da praça de Liverpool, sem dúvida em
viagem para Nassau, chegou hoje em 5 dias de Bristol. Faz
notar que saiu de Bristol a 28 e que terá estado em cruzeiro na
costa britânica em actividade criminosa. Nada pode fazer, já
que está sob bandeira inglesa. O Anglia é um dos 4 vapores que
referiu em correspondência anterior. Foi a S. Miguel para obter
carvão.
“ 435 “ CWD em 15 Jul. para o SE acusa recepção da lista de B
funcionários do DE e de uma sinopse de pesos e medidas e de
câmbios. Ainda recebeu legislação, circulares e a mensagem do
Presidente.
“ 437 “ CWD remete em 21 Jul. mapas de navios e de taxas do M1; M3
trimestre findo a 30 Jun. O saldo da conta-corrente é de USD
171,18.
“ 439 “ Mapas de taxas consulares do Faial do trimestre entre 1 Abr. a M3
a 30 Jun. 1862.
441
“ 442 “ Mapa de importações. [Ilegível]. M2

“ 444 “ Mapa de exportações. [Ilegível]. M2

“ 446 “ Mapa da saída e entrada de navios no Faial no trimestre de 1 M1


e Abr. a 30 Jun. 1862.
447
“ 448 “ Transcrição do Livro de Facturação com data de 30 Jun. 1862. M2

“ 450 “ Mapa de navegação e comércio do trimestre findo a 30 Jun. M1; M2


1862.
“ 452 “ CWD em 21 Jul. acusa recepção de circular de 12 Mai. C; B
comunicando a proclamação do Presidente de que os portos de
Beaufort, Port Royal e New Orleans estavam livres de
bloqueio.
“ 454 “ CWD em 6 Ago. acusa recepção de despacho de 5 Jul. e B
manifesta sentir-se lisonjeado pelo apreço em relação à sua
conduta. Informa que arquivará uma cópia e guardará o
original. Recebeu aprovação da nomeação do agente consular
da Graciosa.
“ 456 “ CWD informa o SE Seward em 23 Ago. ter recebido C; B
correspondência de que remete cópia. Refere mais nada se
saber do caso [Ver n.ºs 428 e 429 acima] mas manifesta não ter
dúvidas sobre o caso. Informa que o Sr. George Dart resignou
do cargo consular na Terceira e que J. J. de A. Monjardino
assumiu o consulado até se encontrar pessoa de confiança.
“ 458 “ Tradução de carta da Terceira de 21 Ago. de J. Inácio C
a d’Almeida Monjardino para CWD relatando que o vapor inglês
460 Barcelona no dia 10, em viagem de Londres para Havana,
ancorou na baía da Praia, ficando 3 dias em quarentena por
falta de carta de saúde, permanecendo naquele porto depois. No
dia 18 um navio à vela, também inglês, chegou à Praia
comunicando com o Barcelona e de terra foi visível a
transferência de carga de um para o outro. Perante a mudança
do tempo, o vapor partiu rebocando o outro para junto do
Monte Brasil e ancorando no Fanal. Entretanto, outro vapor
juntou-se a estes navios. Os capitães foram intimados pelo
cônsul inglês para levantar ferro ao que responderam necessitar
de mais 3 dias para reparações. A ideia geral na Terceira é que
os navios se dirigem aos estados sulistas da América com
munições de guerra recebidas do navio à vela. O navio que
chegou depois montou algumas peças.
“ 462 “ Extracto de carta recebida da Terceira de George Dart. Refere C
não ter dúvidas que o Barcelona se dirige aos estados do Sul
após receber cargas do Alabama e do Agrippina. Refere o
pouco respeito dos comandantes perante as autoridades.
“ 464 “ CWD informa o SE em 18 Set. que a 15 chegou à Horta o C
e vapor Release com 10 dias de viagem de [Cadiz] para Boston.
465 No dia anterior chegou das Flores o brigue Eschel, tendo
relatado que 7 navios baleeiros americanos tinham sido
destruídos por 2 vapores ao largo daquela ilha e do Corvo.
Alerta para o facto de ser esta a estação da caça à baleia e
sugere a vinda dos navios Tuscarora e do Kearsarge.
“ 467 “ Cópia de carta de 15 Set. para o comandante do Release C
a chamando a atenção que o brigue baleeiro Eschel, Cap.
469 Robertson, de New Bedford, chegou a 13 e relatou que ao largo
das Flores foram incendiados navios, alegadamente por um
corsário dos confederados. Considera que os predadores sabem
que nesta época do ano a frota baleeira escala as ilhas para
refresco. Também soube de Inglaterra que algumas firmas nas
ilhas se preparam para receber carvão para fornecer aos
confederados. Parece-lhe que algum vapor americano deveria
cruzar nestas águas para proteger estes navios. Uma vez que o
Tuscarora e o Kearsarge estão em águas espanholas, pensa que
poderiam servir o país procurando os confederados.
“ 471 “ CWD em carta de 14 Set. para Charles F. Adams, Min. C
Plenipotenciário dos EUA em Inglaterra, lamenta informar que
o Cap. Robertson do brigue baleeiro Eschel deu conta da
destruição de 7 navios baleeiros ao largo das Flores. A escuna
inglesa Prosperous, em viagem para Swanson, parte à tarde e
leva a presente correspondência pedindo diligências.
“ 473 “ Cópia de carta das Flores de 13 Set. de 2 capitães de navios, C
D.R. Allen da Eagle, de New Bedford, e William Smith do
navio Black Eagle. Informam que o navio a vapor confederado
Alabama capturou e destruiu o Ocmulgee, de Edgartown, com
260 barris de óleo há dois meses em viagem e também o Ocean
Rover, o Alert, Weather Gauge e a escuna do Cap. Doane.
Pensam que o melhor a fazer seria despachar um navio para
Gibraltar e informar o Tuscarora em vigilância ao Sumter,
conforme jornais de 20 Ago. O “pirata” afirma que deseja
apanhar a barca dos Dabney por ter recusado abastecer carvão e
que permanecerá aqui um mês para destruir a frota baleeira.
“ 475 “ Cópia de carta de 16 Set. do agente consular nas Flores, James C
e McKay Jr. O brigue Hortense chegou do Faial o que dá apenas
476 tempo para uma breve nota sobre o que já havia informado pelo
Water Witch sobre a captura de navios americanos pelo
Alabama do Cap. Semmes. Pede para enviar embarcação para
transportar os tripulantes recolhidos e informa que as provisões
estão a escassear e os habitantes, devido a carestia, ansiosos por
os ver sair da ilha.
“ 477 “ Cópia do circunstanciado testemunho do Cap. Samuel H. C
a Doane da escuna Starlight em 19 Set. sobre a destruição de 7
480 navios baleeiros pelo vapor confederado Alabama. [Ver
assunto acima].
“ 482 “ Cópia de um circunstanciado testemunho do Cap.Samuel Small C
a da escuna baleeira Weather Gauge destruída pelo navio
486 confederado Alabama. [Ver assunto anterior].
“ 488 “ Cópia do testemunho do Cap. George W. Luce do navio C
a baleeiro Ocmuldgee sobre a respectiva destruição. [Um
490 depoimento idêntico aos anteriores; uma particularidade a
registar é o facto do navio ter na altura uma baleia acostada].
“ 492 “ Extracto de uma carta de 21 Ago. de J.J. A. Monjardino agente C
e consular em exercício na Terceira sobre o caso do vapor
493 Barcelona. [Ver n.ºs 458 a 460 acima].
“ 494 “ Mapa da navegação e comércio do trimestre findo em 30 Set. M1; M2
1862. [Ilegível].
“ 496 “ Mapa de saída e entrada de navios de 1 Jul. a 30 Set. 1862. M1
a
498
“ 499 “ CWD informa o SE Seward em 7 Out. que a chegada dos C
navios Kearsarge, Comandante Pickering, e o Tuscarora,
Comandante Craven, causou grande satisfação. Não há notícia
do Alabama desde 19 de Set.
“ 501 “ CWD informa o SE Seward em 18 Set. da chegada à Horta do C
navio americano Release, Cap. Upton, em 10 dias de viagem de
Cadiz. Informa também da chegada do navio baleeiro Eschol
chegado das Flores para se proteger, com notícias sobre o caso
do Alabama. [O relato é idêntico ao que consta do n.º 471].
“ 503 “ Correspondência de 15 Set. trocada entre CWD e o Cap. Upton C
a do navio Release tratando do assunto do Alabama e dos navios
505 incendiados ao largo das Flores.
“ 507 “ Depoimento do Cap. Samuel Small do navio baleeiro Weather C
a Gauge incendiado ao largo da ilha das Flores pelo Alabama.
513 [Idêntico aos anteriores].
“ 515 “ Depoimento do Cap. George W. Lace. [Idêntico aos C
a testemunhos anteriores].
518
“ 519 “ Depoimento do Cap. Edwin Church do navio baleeiro Alert C
a destruído ao largo das Flores pelo Alabama. [Idêntico aos
521 anteriores].
“ 523 “ Depoimento [repetido?] do Cap. Samuel Doane do Starlight. C
a [Idêntico aos anteriores].
527
“ 529 “ Cópia de correspondência do consulado de 25 Set. para Charles C
a F. Adams, Ministro Plenipotenciário dos EUA em Londres.
532 Refere ter já dado notícias em despacho de 14 sobre a
destruição de navios baleeiros americanos ao largo das Flores.
Relata as diligências posteriores de recolha e acolhimento dos
tripulantes e recorda ainda os acontecimentos ocorridos na
Praia, na Terceira, relatados por J.J. Monjardino.
“ 533 “ Cópia de carta do agente consular nas Flores, James Mckay, C
para CWD em 16 Set. relatando os acontecimentos causados
pelo Alabama.
“ 535 “ Extracto da carta de J. A. Monjardino, agente consular na C
Terceira, de 16 Set. relatando o comportamento do comandante
do Barcelona e o seu contacto com as autoridades em terra a
propósito do seu comportamento.
“ 537 “ CWD em 7 Out. refere o despacho do SE em que é autorizado a B
reter o original do seu despacho e agradece. Trata de assuntos
vários de expediente. Também aborda questões sobre
emigração.
“ 539 “ CWD informa o SE Seward em 21 Out. de que não dispõe de C
e qualquer informação adicional sobre o Alabama. Também
540 informa que o Kearsarge não voltou depois de 8 e regressou a
Cadiz. [Parcialmente ilegível].
“ 542 “ CWD informa o SE em 16 Nov. de que não há qualquer notícia C
sobre navios rebeldes nas águas dos Açores. [Parcialmente
ilegível].
“ 543 “ CWD informa o SE Seward em 13 Dez. que um pequeno navio A; C
inglês escalou a Horta sem ancorar, rumo a Boston, e aproveita
para repatriar um marinheiro. Incentivou o Comandante
Ringold a levar 8 marinheiros no navio americano [Sabine] e o
Cap. Craven do Tuscarora a levar um marinheiro com
poupança para o governo de 40 ou 50 USD por pessoa. O
Sabine partiu a 3 e o Tuscarora a 10. Nenhuma informação há
a dar sobre navios rebeldes.
“ 545 “ CWD em 15 Dez. acusa recepção de diversas circulares e B; C
despachos e tomou medidas junto dos comandantes de navios
para impedirem a vinda a terra de marinheiros armados. Dá
informação do agente consular da Terceira sobre o caso do
Alabama. [Parcialmente ilegível].
“ 548 “ CWD em 30 Dez. acusa recepção de circulares e refere a que B; C
trata de decisões da Câmara de Comércio de New York sobre o
navio Alabama. Recebeu também mensagem anual do
Presidente e manifesta agrado pela apreciação feita ao seu
comportamento [caso do Alabama] e pede de novo para
arquivar cópias e reter originais.
“ 550 “ CWD remete em 30 Dez. contas consulares do trimestre findo M3
em 30 Set. O saldo é de USD 610,54.
“ 552 “ Mapa de taxas consulares do Faial no trimestre de 1 Jul. a 30 M3
a Set. 1862.
554
“ 555 “ Mapa de taxas consulares do trimestre de 1 Out. a 31 Dez. de M3
a 1862.
557
“ 558 “ Registo de correspondência remetida pelo consulado em 1862. M4
a
562
“ 564 1863 CWD informa o SE em 2 Jan. que o Vanderbuilt, Comodoro C
Baldwin, partiu da Horta a 31 Dez. pretendendo seguir para
Barbados na busca do Alabama. O Cap. Winslow e o Sr.
Thornton vieram naquele navio para se juntar ao Kearsarge e
ficam a aguardar a sua chegada.
“ 566 “ [Documento ilegível mas será idêntico ao anterior]. C

“ 568 “ CWD em 17 Jan. informa o SE não haver nada de notável a B


informar desde a última correspondência.
“ 569 “ CWD informa o SE em 13 Fev. que foi criado um depósito de C
carvão na Terceira para fornecer navios confederados. Foram
alugados armazéns na Horta com o mesmo fim mas escreveu a
um dos interessados no sentido de o demover, o que conseguiu.
Um navio de Matamoras, com bandeira inglesa, Gypsy Queen
em viagem para Inglaterra, foi fornecido em circunstâncias que
explicará.
“ 570 “ [Documento sem cabeçalho e ilegível].

“ 572 “ Correspondência do Cap. Winslow para CWD em 31 Jan. C


informa ter recebido carta do cônsul e está ciente das razões
que levaram à recusa do fornecimento de carvão a navios
suspeitos de serem confederados, o que muito aprecia. No caso
presente do Gypsy Queen não vê qualquer vantagem e até
poderia incentivar a criação de outro depósito de carvão ao
serviço de interesses suspeitos.
“ 573 “ Cópia de carta de CWD para o Cap. Winslow em 31 Jan. sobre C
o assunto anterior. Informa que o vapor inglês Gypsy Queen,
vindo de Matamoras e Bermuda para Liverpool com algodão,
ficou em quarentena devido ao facto de ter origem no primeiro
daqueles portos. Pretendia carvão e o cônsul pensa recusar por
suspeita e tem também evitado que se crie na Horta outro
depósito. Caso recuse, o navio irá para a Terceira onde o
fornecerão e esta recusa poderá ser um incentivo a instalar-se
na Horta um depósito. Pede opinião ao Cap. Winslow. [Esta
correspondência devia ter sido arquivada antes da anterior].
“ 574 “ CWD informa o SE Seward em 13 Fev. que estando a agência B
consular da Terceira vaga devido à partida de George Dart,
indagou junto de Tomé de Castro se este aceitaria. Deu a sua
concordância pelo que propõe a sua nomeação.
“ 576 “ CWD informa o SE em 13 Fev. que foi instalado na Terceira C
um depósito de carvão para fornecer navios suspeitos. Também
tem havido tentativas na Horta mas procurou persuadir os
interessados. Informa que abasteceu o Gypsy Queen em
circunstância que explicará. [Ver 569 acima].
“ 577 “ CWD informa o SE em 27 Fev. que o navio americano Release C
escalou a Horta em viagem para Cadiz. Aproveita para
informar que um pequeno vapor apareceu ao largo da ilha de S.
Jorge em circunstâncias suspeitas, parecendo aguardar a
chegada de outro navio.
“ 578 “ CWD em 27 Fev. acusa a recepção de uma nota de apreço do C
SE pela sua recusa em abastecer navios suspeitos.
“ 580 “ [Documento ilegível].

“ 581 1862 Cópia de carta de CWD para F.R.Camroux em 22 Mai. sobre o C


a fornecimento de 1.000 toneladas de carvão a 4 vapores.
583 Suspeita de contrabando de guerra.
“ 584 “ Cópia de documento sobre o fornecimento de carvão na Horta e C
a dos armazéns exclusivos da British West Indies Steam C.º e da
586 Lisbon União Mercantil C.º. Informa que de 1857 a 1859 a
procura foi pouco expressiva e que os stocks da firma Dabney
ascenderam a 5.000 toneladas, pelo que foram feitos embarques
para Boston até 1862 quando em resultado da questão do
México se deu uma procura invulgar. Refere as intervenções de
F. R. Camroux, de Londres, para fornecimento de carvão a
vapores em escala pela Horta. A chegada do primeiro vapor
suscitou a sua desconfiança e não forneceu carvão, do que
informou o Sr. Camroux a quem autorizou lhe debitasse os
prejuízos. Sublinha que os navios envolvidos Adele, Anglia e
Scotia foram depois capturados o mesmo acontecendo ao
Columbia que viria à Horta mais tarde e que seria um
verdadeiro arsenal.
“ 588 “ Documento elucidativo do valor da perda dos fornecimentos de C
carvão a efectuar na ilha do Faial pelos vapores Stlanley e
Anglia, em que incorreu o Sr. Camroux.
“ 589 1863 CWD informa o SE em 27 Fev. manifestando-se contrariado C
pela chegada à Horta a 22 da escuna inglesa Bonny Brest e
James R. Bailey com carvão para Thomas Dart vice-cônsul
britânico na Horta, enviado de Inglaterra pelo irmão, para
iniciar um depósito de carvão na Horta. Tendo-se encontrado
com o Sr. Thomas Dart manifestou-lhe que a situação destruiria
a boa convivência até então vigente e que estava disposto a
prejudicar o negócio. Disponibilizou-se para ficar com o carvão
e a ficar com o armazém. [Falta a 2.ª página do documento].
“ 590 “ [O documento repete parcialmente o anterior e fica a saber-se C
que o vice-cônsul britânico terá acedido a CWD, desistindo da
criação de depósitos de carvão].
“ 592 “ CWD informa o SE Seward em 27 Fev. ter ultrapassado a C
e relutância em levar ao conhecimento superior circunstâncias
593 associadas ao episódio do Alabama ao largo da ilha das Flores.
Soube que na altura em que o Hortense foi à ilha buscar os
tripulantes dos navios afundados, que ali ancorou o Black
Eagle, um navio britânico da Rota do Cabo, com água aberta
estando a descarregar. Nas Flores não existe porto e o navio
estava em perigo, pelo que fez diligências com o Sr. Lane, o
agente de seguros inglês, para o transportar às Flores de modo a
trazer o navio para a Horta. Acordou condições. [Na parte
ilegível do documento pode depreender-se haver relação da
carga do Black Eagle e os interesses confederados].
“ 595 “ CWD em 28 Mar. acusa recepção de despachos diversos e da B
mensagem do Presidente ao 37.º Congresso.
“ 597 “ CWD em 28 Mar. refere um despacho de 11 Out. sobre o qual C
e se pronunciou a 27 Jun. Informa que desde então já teve o
598 desprazer de passar por uma situação desagradável. Informa
que o Sr. João Paim encomendou 200 toneladas de carvão de
Cardif e que a 20 a escuna inglesa [?] ancorou na Horta com
258 toneladas de carvão, pelo que encarregou o filho Samuel
Dabney de contactar o interessado para negociar, como já havia
feito no caso de Thomas Dart [Ver 589 acima], para impedir
favorecer os inimigos da América. Acabou por negociar a
desistência do depósito.
“ 600 “ CWD informa o SE Seward em 4 Abr. que José Caetano C
declarou ter visto um vapor a Norte da ilha das Flores no dia 21
passado, em perseguição de outro navio, parecendo ser o
Alabama. O Cap. Winslow e o Ten. Thornton permanecem na
Horta a aguardar a chegada do Kearsarge.
“ 602 “ CWD informa o SE em 6 Abr. da chegada do navio americano C
Kearsarge, Cap. Pickering.
“ 603 “ CWD informa o SE a 8 Abr. que o Cap. Winslow assumiu o C
comando do navio Kearsarge. Retoma a informação [Ver n.º
600 acima] de que um indivíduo de nome José Caetano teria
visto o Alabama a Norte das Flores no dia 21 passado. CWD
está inclinado a não acreditar na notícia.
“ 605 “ CWD em 22 Abr. remete mapas consulares e contas do M3; C;
trimestre findo em 31 Mar. O saldo é de USD 316,58. Nada a E
assinalar sobre a actividade comercial das ilhas. Refere que a
política do governo português é de desencorajar a emigração e
aumentaram as restrições, mas o efeito é o contrário,
nomeadamente em virtude do recrutamento.
“ 607 “ Mapas das taxas consulares de 1 Jan. a 31 Mar. 1863. M3
a
609
“ 610 “ CWD em 12 Jun. acusa recepção de despachos de 15 Abr. e C; B
e exprime gratidão pelo apreço manifestado pela atitude
611 patriótica, mesmo com prejuízo pessoal [Casos de recusa de
abastecimento a navios suspeitos]. Agradece também o
despacho de 25 Abr. no qual o DE afirma ter sido muito
apreciada a comunicação da Marinha pela lealdade e zelo
quanto aos interesses do país.
“ 613 “ CWD acusa a recepção de despachos e a aprovação da B; C
e nomeação de Tomé de Castro como agente consular na
614 Terceira. Recebeu bandeira e manual consular e ainda o
despacho de 14 Abr. sobre os depósitos de carvão no Faial.
Também recebida legislação e ainda o jornal National
Republican. Refere não estimular a emigração dado ser contra
as orientações do governo de Portugal. Refere aumento de
restrições, como por exemplo a imposição de um cirurgião em
navios que transportem mais de 29 passageiros. Refere, a
propósito, que a ilha do Pico com 30.000 habitantes não tem
cirurgião nem farmácia.
“ 616 “

“ 618 “ CWD informa o SE em 12 Jun. que escalou a Horta o vapor C


Lord Clyde, Cap. Wyllie, construído aparentemente para a
violação do bloqueio, em viagem de Cardiff para Nassau.
Escalou para tomar carvão e vendo que o não obtinha, recorreu
à barca inglesa [Samson], Cap. Mitchel, que também escalou
este porto com água aberta e também em viagem de Cardiff
para Halifax.
“ 620 “ [Documento ilegível].

“ 621 “ CWD informa o SE em 17 Jul. que o vapor com bandeira C


inglesa Juno, de Cardiff para a Bermuda, ancorou no porto da
Horta com falta de carvão. Destinado, alegadamente, ao
bloqueio. Teve de procurar carvão na Terceira. Foi seguido
pelo Keaersarge.
“ 622 “ CWD remete em 20 Jul. mapas de navios e de contas do M1; M3
consulado pelo trimestre findo em 30 Jun. O saldo é de USD
455,78.
“ 624 “ Mapas de taxas consulares do Faial no trimestre de 1 Abr. a 30 M3
e Jun. 1863.
625
“ 627 “ CWD informa o SE em 25 Jul. da movimentação do Kearsarge C
a no canal entre as ilhas do Faial e Pico, tendo-se dirigido a
629 bordo a pedido do Cap. Winslow para consultas. [Documento
parcialmente ilegível].
“ 630 “ [Documento idêntico ao anterior, tendo por isso uma natureza C; G
a complementar]. Dá conta de manobras de diversão do Juno ao
633 largo da Terceira e informa que o Kearsarge verificou os
documentos que não eram conclusivos, deixando-o partir. No
regresso de CWD de bordo do Keaesarge, o vice-cônsul
britânico estaria a observá-lo de uma embarcação. O capitão do
porto também estaria numa embarcação desejando chegar à fala
com CWD. Após chegar a terra CWD foi visitar o governador
para lhe dar conta de todo o acontecido.
“ 634 “ CWD informa o SE em 27 Jun. que o vice-cônsul britânico C
Thomas Dart se encontrou com ele e entregou um memorando
de Protesto contra o Cap. Winslow e seus procedimentos com o
Juno, desejando que fosse registado no consulado. CWD
entendeu que tal protesto deveria fazer-se junto das autoridades
da terra que o notificariam. No dia anterior recebeu nota
daquele e remete a resposta que lhe enviou.
“ 636 “ Cópia do Protesto de Thomas Dart de 27 Jul. perante o notário P; C
a público e testemunhas sobre os acontecimentos associados ao
639 navio inglês Juno, suspeito de actividades favoráveis aos
confederados, e à perseguição do navio de guerra americano
Kearsarge.
“ 640 “ CWD informa o SE em 27 Jul. que a 24 Thomas Dart, vice- P; C
cônsul britânico, o contactou para apresentar um Protesto
contra o Cap. Winslow e o seu procedimento com o navio Juno
[Documento idêntico ao n.º 634 acima].
“ 641 “ [Repetição do Protesto constante dos n.ºs 636 a 639]. P; C
a
644
“ 645 “ CWD em 18 Ago. acusa recepção de despacho em que a sua B
acção é louvada.
“ 647 “ CWD em 18 Ago. acusa recepção de diversas circulares e lista B
da rede diplomática e consular.
“ 649 “ CWD em 30 Set. informa nada haver de notável a relatar. B

“ 651 “ CWD remete em 10 Dez. mapas de navios e de contas M1; M3


consulares com saldo a favor do governo de USD 154,00.
“ 653 “ Transcrição do Livro de Facturação do trimestre findo em 30 M2
Set. 1863.
“ 655 “ CWD em 10 Dez. acusa recepção de despachos e circulares; B; C
volume dos “Statutes at Large” e um mapa histórico da
rebelião. Informa que está prestes a vigorar uma nova tabela de
taxas sem isenções.
“ 657 “ CWD informa o SE em 10 Dez. que teve conhecimento de que B; C
o Departamento do Tesouro considera incorrecta a comissão
aplicada pelo Sr. Mackay, agente consular das Flores, pelo
apoio prestado a mais de 120 tripulantes das 7 baleeiras e 1
navio mercante destruídos pelo Alabama e deixados naquela
ilha. CWD procura justificar o empenho e o facto de ter obtido
facilidades a baixo preço. Acha a comissão adequada ao
serviço prestado.
“ 659 “ Lista de formulários, papel e envelopes requisitados para o B
Consulado dos Açores a 10 Out.
“ 660 “ CWD informa o SE em 9 Nov. que em relação aos marinheiros A
retidos para repatriamento não há perspectivas de transporte,
pelo que fez acordo com o Cap. Woods do navio [Merrimac]
para os transportar para Boston. O navio deveria navegar de
Liverpool para Boston mas devido a água aberta veio ao porto
da Horta.
6 1 1864 Folha separadora identificando o Rolo de Microfilme n.º 6,
cobrindo o período de 12 Jan. 1864 a 23 Dez. 1869.
“ 2 “ Folha separadora.

“ 3 “ CWD em 12 Jan. remete mapas de navios e de taxas consulares M1;


bem como conta-corrente do trimestre findo em a 31 Dez. com M3;
o saldo de USD 2.327, 38. Também remete mapa de M2; A
importações e exportações do trimestre findo em 30 Set.
Informa que o preço das roupas foi aumentado devido ao preço
dos cobertores e outros artigos. O baixo preço das passagens
deve-se à presença do navio Dreadnought que leva todos os
marinheiros retidos no Faial ao preço legal.
“ 4 “ Mapas de taxas do trimestre de 10 Out. a 31 Dez. 1863. M3
a
6
“ 7 “ Lista de marinheiros desembarcados, doentes e embarcados de A
e 1 Out. a 31 Dez.
8
“ 9 “ Transcrição do registo de correspondência do consulado no ano M4
a de 1863.
12
“ 14 “ CWD em 21 Jan. manifesta grande apreço pelo discurso de C
Edward Everett que lhe foi remetido. Refere a chegada à
Terceira do navio inglês [Nolan ?] para tomar carvão, em
viagem de Greenock para Nassau.
“ 15 “ CWD informa o SE em 4 Fev. que o vapor português C
Hirondelle esteve ontem no Faial e enviou cartas para terra,
uma delas do nosso agente na Terceira informando que o navio
havia sido enviado pelo governo para procurar o navio inglês
Agrippina – o mesmo que apoiou o armamento do Alabama.
“ 16 “ CWD informa o SE em 24 Mar. que o Sr.Hickling, agente C
e consular em S. Miguel, informou que a 29 do passado mês viu
17 um grande navio de 3 mastros, para Leste e 4 dias depois viu
outro semelhante em direcção a Oeste. O objectivo,
aparentemente, seria observar a navegação ancorada. Do
mesmo agente recebeu carta do Sr. Manoel Barbosa da Câmara
Albuquerque, seu assistente em Santa Maria, que lhe comunica
que na noite de 26 para 27 do passado mês, foi avistado um
navio a arder, do qual se aproximou outro navio no dia seguinte
seguindo para Oeste.
“ 18 [Documento ilegível].

“ 19 “ CWD informa o SE em 14 Mar. que por carta recebida de S. C


Miguel soube que o vapor suspeito [Ver n.º 16 e 17 acima]
passou no ancoradouro sem mostrar qualquer bandeira e que
naquela ilha está em construção um depósito de carvão e que
foi visto um navio incendiado em Santa Maria.
“ 20 “ CWD informa o SE em 29 Abr. que a 11 o “double screw C
steamer” Atlanta, de Falmouth para a Bermuda, esteve na
Terceira para receber carvão.
“ 21 “ [Documento idêntico ao anterior]. C

“ 22 “ CWD informa o SE em 24 Mai. que o Mary Celleste, um C


“double screw steamer” inglês (idêntico ao Atlanta), de
Liverpool para Nassau, tomou carvão em S. Miguel e partiu no
dia 7. O Sr. Hickling, agente consular na ilha requereu ao
governador para que fosse revistado e proibido o
abastecimento, informando-me que o governo lhe comunicou
não ter autoridade para o fazer. O Mary Celleste é dado como
levando lastro mas o Sr. Hickling, pela linha de água pensa que
estava com carga.
“ 23 “ CWD em 10 Jun. acusa recepção de despachos e produz alguns B; C
e comentários sobre as condições de transporte e de conforto dos
24 concidadãos. Retoma o caso dos 160 cidadãos desembarcados
nas Flores devido à destruição pelo Alabama e a situação em
que teriam ficado se não fosse o apoio do Sr. Mackay num
local sem recursos. Por esse motivo considera a compensação
até inadequada [Ver n.º 657 acima] e por não ser americano,
não lhe deu conhecimento das objecções do governo.
“ 25 “ CWD remete em 10 Jun. mapas de movimento de navios e de M1; M3
taxas consulares bem como conta-corrente com o saldo de USD
487,57.
“ 26 “ Mapa de taxas consulares do trimestre de 1 Jan. a 31 Mar. M3
a 1864.
27
“ 29 “ Transcrição do Livro de Facturação do trimestre findo em 31 M2
e Mar. 1864
30
“ 31 “ Declaração das importações e exportações do Faial do 1.º M2
e trimestre de 1864.
32
“ 33 “ CWD em 10 Jun. acusa recepção de vários despachos e B
circulares, bem como da mensagem do Presidente.
“ 34 “ Declaração de 10 Jun., sem destinatário, em que o cônsul dos B
EUA afirma que não está, e nunca esteve, interessado em
qualquer hospital ou qualquer ramo para tratamento de
marinheiros americanos desembarcados e em dificuldade.
“ 35 “ CWD informa o SE em 18 Jun. que o navio inglês Nourmahal, C
Cap. Fowler, em viagem da Austrália para a Inglaterra, ancorou
no porto da Horta a 17. Nas coordenadas de Lat. 22º e Long.
42º foi abordado pelo navio Florida cujo comandante
transbordou a tripulação da escuna George Latimer, em viagem
de Baltimore para Pernambuco, Cap. John Warren, que fora
incendiado na Lat. 34º 50’ N. e Long. 55º 20’ W. O
Nourmahal, não tendo carta de saúde (desnecessária na
Inglaterra) e apesar de estar em viagem há 100 dias com toda a
tripulação de saúde, foi posto de quarentena.
“ 36 “ Memorando de 18 Jun. dirigido ao cônsul americano pelo C
comandante da escuna George Latimer a bordo do Nourmahal
no qual declara que o seu navio foi incendiado pelo
confederado Florida, pedindo diligências para repatriamento.
“ 38 “ CWD informa o SE Seward em 28 Jun. que acaba de receber C
informação de S. Miguel que o vapor “side wheel” Falcon
chegou àquela ilha a 24 em 7 dias de viagem de Glasgow com
destino às West Indies. Estaria bastante carregado e recebeu
250 toneladas de carvão. CWD informa dever tratar-se,
provavelmente, de um navio destinado a romper o bloqueio.
Mais informa que foram vistos dois vapores das Capelas e a 16
um outro foi avistado no mesmo local.
30
“ 39 “ Mapa agregado da navegação no porto de Macau nos últimos 5
a anos.
41
“ 42 “ Documento dirigido aos navios rumo à Bermuda e Nassau C
divulgando o depósito de carvão da ilha Terceira. Os contactos
são George Dart na Terceira e Joseph Dart em Londres.
“ 43 “ CWD informa o SE em 13 Jul. que recebeu notícia da Terceira C
da chegada do vapor inglês Stag, em viagem de Glasgow para
Nassau, para tomar carvão. Recebeu igualmente cópia de
anúncio para fornecimento de carvão na Terceira [Ver 42
acima].
“ 44 “ CWD remete ao SE em 13 Jul. mapas de movimento de navios M1; M3
e de taxas consulares e conta-corrente do trimestre findo em 30
Jun.
“ 45 “ Declaração de importações e exportações do Faial do 2.º M2
trimestre de 1864.
“ 47 “ Mapas das taxas consulares de 1 Abr. a 30 Jun. 1864. M3

30
Documento respeitante ao consulado de Macau e que terá sido arquivado por lapso.
“ 50 “ Declaração de Manuel José Sequeira, comerciante no Faial, em M2
30 Jun., certifica que é conhecedor da taxa de câmbio nesta
data entre o Faial e os EUA e que uma letra de câmbio aqui
sacada será negociada por valor não superior a 1$000/USD.
“ 54 “ CWD informa o SE Seward em 4 Ago. que teve lugar uma A
a altercação a bordo do navio baleeiro americano Roscius, da
56 praça de New Bedford, Cap. Honeywell, entre José Bento de
Deus, aliás Joseph Bent e José Vieira de Mello, aliás John Silva
Smith, o primeiro carpinteiro e o outro trancador do bote de
que resultou a morte do último. À chega a 21 o capitão pediu
diligências para o criminoso ficar sob custódia do consulado.
Duas testemunhas ficaram em terra para seguir para os EUA. O
brigue britânico Theodorus a caminho de Boston, transportou
os marinheiros em questão por USD 140,00. Seguem
depoimentos.
“ 57 “ Certificado de Protesto com os depoimentos do Cap. P; A
e Honeywell narrando toda a ocorrência. [Ver assunto anterior].
58
“ 59 “ CWD em 10 Ago. acusa recepção de despachos diversos e B
circulares bem como jornais. Requisita formulários.
“ 60 “ CWD informa o SE em 11 Ago. que o Sr.Hickling lhe deu C
conhecimento que o vapor Ptarrmigan, Cap. Clark,
provavelmente um navio de bloqueio, esteve em S. Miguel a 27
e a 30 um grande vapor passou próximo de terra.
Posteriormente soube que outro navio, também para o
bloqueio, passou em S. Miguel.
“ 61 “ CWD remete ao SE a 10 Out. mapas de movimento de navios e M1; M3
de taxas consulares bem como conta-corrente com saldo de
USD 394,58, com data de 30 Set.
“ 62 “ Declaração de importações e exportações do Faial no 3.º M2
trimestre 1864.
“ 64 “ Lista de navios à saída do Faial e de marinheiros embarcados M1
no trimestre findo a 30 Set. 1864.
“ 66 “ CWD em 10 Out. acusa recepção de vários despachos e B
e circulares e informação de novas taxas consulares. Recebeu
67 também selo de autenticação e formulários, bem como jornais
(National Intelligence; Boston Globe; Congressional Globe).
“ 68 “ CWD em 10 Out. assegura ao SE que o apreço manifestado B
quanto ao seu procedimento e ao do agente consular no caso do
desembarque nas Flores causado pelo incêndio de navios, foi
gratificante.
“ 69 “ CWD informa o SE em 9 Nov. que Edward Cumberland, A
marinheiro a bordo do navio baleeiro, Janet, de Newport, foi
roubado em USD 212,00 por um companheiro, tendo-se
encontrado e recuperado o dinheiro. No mesmo dia 3 Nov.
Cumberland declarou que era desertor do Exército e os USD
212,00 parte da sua recompensa, tendo também apresentado um
passe do navio Ohio dando-lhe 48 horas de licença. Feitas
diligências para Boston para averiguação sobre o dinheiro.
Repatriado pelo Acaso, Cap. Silveira.
“ 71 “ CWD informa o SE Seward em 16 Nov. que por informação da C
Terceira tomou conhecimento que a 2 o vapor inglês Ruby, de
128 toneladas, Cap. Stinson, em viagem para a Bermuda,
escalou a ilha para tomar carvão e a 5 o vapor britânico
Runner, Cap. Davidson, de 700 toneladas em viagem de
Londres para a Bermuda, escalou também a Terceira para
tomar carvão. Trata-se de um vapor de grande porte e muito
veloz, tendo feito a viagem de Londres até à Terceira em 5
dias. Devido aos limites da baía de Angra o navio manobrou
com risco e bateu nos baixios metendo água. Foram salvas
13.000 caixas ditas de carne em conserva e maquinaria.
Solicitou ao agente consular, Sr. Castro, para averiguar o
verdadeiro conteúdo das caixas.
“ 72 “ CWD informa o SE em 24 Nov. que aquando do último A
repatriamento de marinheiros pela Fredonia julgou ser o final
da estação mas entretanto acumularam-se e envia mais 16 pelo
brigue inglês Leonna em viagem para Boston, pelo custo de
USD 20,00 tendo entregue certificado ao capitão.
“ 73 “ Mapa de importações e exportações do porto de Angra entre 30 M2
Set. e 31 Dez. 1864.
“ 74 “ Mapa do movimento de saída e entrada de navios americanos M1; M2
em S. Miguel de 1 Out. a 31 Dez. 1864. Inclui exportação e
importação.
“ 75 1865 CWD manifesta ao SE em 1 Jan. o seu regozijo pela eleição de B
Lincoln.
“ 76 “ CWD dá a saber ao SE a 10 Jan. ter tomado conhecimento que E; G
a Corte de Portugal aprovou lei autorizando a construção de
uma doca para tornar o porto da Horta seguro.
“ 77 “ CWD remete ao SE em 10 Jan. mapas e contas consulares do M3; A
trimestre findo a 31 Dez. O saldo é de USD 2.049,69. John
Norwich foi desembarcado na Horta de forma ilegal pelo Cap.
Hamlin do navio Roman, da praça de New Bedford. Edward
Cumberland [Ver n.º 69 acima] entregou-se como desertor da
Marinha dos EUA e foi enviado a 11 Nov. na barca portuguesa
Acaso. Tinha em seu poder USD 202,00 que foram remetidos a
Charles Dabney Jr. até novas ordens.
“ 78 “ Lista de navios à saída do Faial para os EUA do trimestre findo M1
a 31 Dez. 1864 e também lista de marinheiros repatriados.
“ 80 “ Mapa de saída e entrada de navios do Faial no trimestre de 1 M1
e Out. a 31 Dez. 1864.
81

“ 83 “ Mapa de navegação e comércio do Faial no trimestre findo em M1; M2


31 Dez. 1864.
“ 85 “ Mapa de importações e exportações do Faial no trimestre findo M2
a 31 Dez. 1864.
“ 87 “ [Documento parcial].

“ 89 “ [Documento parcial].

“ 91 “ CWD acusa a recepção em 10 Jan. de circulares e da B


mensagem do Presidente na abertura do Congresso.
“ 92 “ CWD em 29 Mar. pede licença ao SE para se ausentar aos B
EUA por razões familiares. Os filhos John e Samuel Dabeny e
o genro George Oliver asseguram as funções com igual
patriotismo e zelo.
“ 93 “ [Documento igual ao anterior, com outra letra e data de 10 B
Abr.].
“ 94 “ CWD em 10 Abr. remete mapas do trimestre findo em 31 Mar. M1; M3
e conta-corrente com saldo de USD 146,27.
“ 95 “ Mapa agregado das taxas consulares do período de 1 Jan. a 31 M3
Dez. 1864.
“ 97 “ Mapa de navegação e comércio do trimestre findo em 31 Mar. M1; M2
1865
“ 99 “ Relatório do valor das importações de S. Miguel em 1864. M2

“ 100 “ Relatório do valor das exportações de S. Miguel em 1864. M2


“ 101 “ Declaração de importações e exportações do Faial no 1.º M2
trimestre de 1865.
“ 103 “ Lista dos navios saídos do Faial para os EUA no 1.º trimestre M1
de 1865 e lista de marinheiros repatriados.
“ 105 “ Mapa de saída e entrada de navios no Faial de 1 Jan. a 31 Mar. M1
1865.
“ 107 “ Mapa de navegação e comércio do Faial no trimestre findo a 31 M1; M2
Mar. 1865.
“ 108 “ Declaração de Manuel José Sequeira, comerciante no Faial, em E
31 Mar., certifica que é conhecedor da taxa de câmbio nesta
data entre o Faial e os EUA e que uma letra de câmbio aqui
sacada será negociada por valor não superior a 1$000/USD.
“ 109 “ Mapa das taxas consulares recebidas na Terceira de 30 Set. a M3
31 Dez. 1864.
“ 110 “ Mapa das taxas consulares de S. Miguel de 1 Jan. a 31 Dez. M3
1864.
“ 111 “ Mapa das taxas consulares recebidas nas Flores de Jan. a Dez. M3
1864.
“ 112 “ Lista de marinheiros a cargo do consulado em 31 Dez. 1865. A

“ 113 “ CWD em 10 Abr. acusa recepção de vários despachos e B


circulares e 4 cópias da Correspondência Diplomática de 1863
que remeteu para S. Miguel e Terceira. Recebeu também os
“Statutes at Large” de 63/64 e a sinopse de pesos, medidas e
câmbios. Também recebeu artigo de um jornal de Washington
sobre passaportes e um volume das relações comerciais com
países estrangeiros.
“ 114 “ Correspondência do agente consular de S. Miguel para o SE E; A
Seaward em 27 Abr. tratando de dados estatísticos a obter junto
da Alfândega de Ponta Delgada que já remeteu a CWD. Fala da
extraordinária produção de laranja mas com fraca exportação
para os EUA. Trata igualmente da posição das ilhas e do
depósito de carvão em S.Miguel que reputa de importante para
a ilha se tornar ponto de afluência da navegação britânica.
“ 115 “ Mapa das exportações de S. Miguel seguido de um memorando E
de natureza económica.
“ 116 “ CWD em 7 Mai. manifesta desgosto e associa-se ao pesar da B
nação pela morte de Lincoln. [Quase ilegível].
“ 117 “ [Documento ilegível].

“ 118 “ CWD acusa recepção de despachos e circulares, nomeadamente B


no que respeita a instruções para cumprimento de luto por 6
meses e que o cônsul diz já ter antecipado, bem como os seus
familiares.
“ 119 “ CWD informa o SE em 10 Jun. que pela barca Fredonia prestes A
a partir repatria todos os marinheiros, 5 dos quais a cargo do
consulado, tendo entregue ao capitão certificado de USD
120,00 pagáveis em ouro. Inclui certificado do médico do
hospital da Horta a justificar que dois marinheiros não
seguiram na barca Laomis por não estarem em condições.
“ 120 “ Declaração em que se estabelece que a barca Laomis não pode A
levar o número de passageiros que se desejava, dado que a lei
portuguesa o não permite, levando apenas dois marinheiros,
para o que emitiu certificado de USD 48,00.
“ 122 “ Declaração de 11 Mar.do médico António Maria de Oliveira, A
do hospital da Horta e guarda-mor do senado, certificando que
os marinheiros John Cise e Eugene Barrow não podem seguir
por motivo de doença.
“ 123 “ Tradução do documento anterior. A
“ 125 “ CWD informa o SE adjunto, W. Hunter a 30 Jun. que não A
havendo navio americano no porto para os EUA, aproveita o
brigue Hortense prestes a sair para Bóston para repatriar 5
marinheiros a cargo do consulado. Entregou ao capitão
certificado de USD 120,00 ouro a USD 24,00 por cada.
“ 126 “ Remessa de mapas do movimento de navios e de taxas M1; M3
consulares no trimestre findo em 30 Jun. bem como conta-
corrente com saldo USD 246,13.
“ 127 “ Mapas de saída e entrada de navios no Faial de 1 Abr. a 30 Jun. M1
e 1865.
128
“ 130 “ Mapa de navegação e comércio do Faial do trimestre findo em M1; M2
30 Jun. 1865.
“ 132 “ Lista de navios saídos do Faial para os EUA e lista dos M1
marinheiros embarcados no trimestre findo em 30 Jun. 1865.
“ 134 “ Lista das importações e exportações do Faial no 2.º trimestre de M2
1865.
“ 136 “ [Mapa ilegível].

“ 138 “ CWD em 20 Jul. acusa recepção de despachos e circulares e a B; C


proclamação do Presidente sobre a actividade dos navios
rebeldes.
“ 139 “ CWD informa o SE a 19 Ago. que foi feito acordo com o A
e proprietário do navio português Evarista que parte hoje para
140 New Bedford com 12 marinheiros ao custo de USD 20,00 por
passagem. CWD pediu ao Cap. Walker do vapor americano
Sacramento que partiu a 1 para Boston para lhes dar transporte,
mas recusou por não poder levar passageiros. Sugere que os
comandantes de navios de guerra sejam instruídos para levar
repatriados, quando em viagem de regresso à pátria, poupando
dinheiro.
“ 141 “ Remessa em 4 Out. de mapas do consulado do trimestre findo a M3
30 Set. Remete conta-corrente com saldo de USD 295,55.
“ 142 “ Mapa de saída e entrada de navios no Faial. [Cabeçalho M1
e ilegível].
143
“ 144 “ Mapa de saída e entrada de navios no Faial. [Sem indicação]. M1
e
145
“ 146 “ Mapa de navegação e comércio do Faial com os EUA no M1; M2
trimestre findo em 30 Set. e lista de marinheiros repatriados.
“ 148 “ Lista de navios saídos do Faial para os EUA do trimestre findo M1
em 30 Set. e lista dos marinheiros repatriados.
“ 150 “ Mapa de importações e exportações do Faial no 3.º trimestre M2
1865.
“ 152 “ Lista de marinheiros à responsabilidade do consulado em 30 A
Set. 1865.
“ 154 “ Transcrição do Livro de Facturação do trimestre findo em 30 M2
Set. 1865.
“ 156 “ Recorte de um jornal em língua inglesa sobre a imigração B
francesa no Canada.
“ 157 “ CWD em 4 Out. acusa recepção de despachos e proclamações e B; C
rede consular e diplomática. Trata ainda de questões sobre a
reorganização nos estados do Sul e sobre o bloqueio.
“ 158 “ CWD informa o SE em 28 Out. que a 15 Set. houve uma A; G
e disputa a bordo do navio baleeiro Milton, da praça de New
159 Bedford, Cap. Grant, neste porto, de que resultou ser
esfaqueado o marinheiro Albert [Peterson] por Adolfo Medina
com a cumplicidade de John Denson. Foi hospitalizado e os
dois marinheiros levados para a cadeia. De acordo com o juiz,
embora o acto tenha sido cometido na ilha, mas tendo sido
cometido a bordo de navio estrangeiro, fica desconhecedor do
caso entregando-o ao consulado. Peterson recuperou. Serão
transportados para New Bedford pelo Cap. Silveira do Acaso
com as testemunhas, para entrega ao procurador. Entregou ao
Cap. certificado de USD 150,00 pela passagem dos 4 homens,
apenas USD 54,00 acima do legal.
“ 160 “ CWD informa o SE em 31 Out. de que o consulado está A
e assoberbado com marinheiros para repatriamento e acordou
161 com o Cap. do Acaso para levar 20 para New Bedford dando-
lhe certificado de USD 480,00 ouro, a USD 24,00 cada um.
Refere tratar-se de uma negociação difícil dado que os
marinheiros em questão revelam comportamento desordeiro,
pelo que seleccionou apenas os mais bem comportados. Pela
barca americana Alexander MacNeil e pelo brigue Rebecca
Shepard, chegados à Horta em dificuldades, envia mais 21 e
ainda ficam retidos 26, indo diligenciar para os repatriar com a
possível brevidade. À última hora o Cap. Silveira do Acaso
informou que apenas levava 16 pelo que o certificado foi
alterado para USD 384,00.
“ 162 “ CWD informa o SE em 12 Dez. que o navio americano [?] A
ancorou no porto da Horta a 8 e partirá amanhã de manhã.
“ 163 “ CWD informa o SE adjunto em 12 Dez. que recebeu em B
Boston circular de 26 Set. à qual estava anexa comunicação do
Secretário da “American Geographical & Statistical Society of
New York” de 17 Jul. Confessa-se lisonjeado.
“ 164 1866 CWD informa o SE a 10 Jan. que William Bell, M. J. Porch e A
Jonathan Seedow, foram deixados no dia 1 Set. ilegalmente na
ilha das Flores pelo Cap. Charles N. Gifford da barca China da
praça de New Bedford. John Lee foi deixado no Faial
ilegalmente pelo Cap. William H. Kelly do navio Gayhead da
praça de New Bedford a 4 Nov.
“ 165 “ CWD em 10 Jan. remete mapas e contas do consulado do M3; A
e trimestre findo a 31 Jul. com o saldo de USD 6.487,09. Na
166 correspondência sobre o repatriamento dos marinheiros no
navio inglês John Good, chamou a atenção para a quantidade
invulgar da roupa que fora adquirida no último trimestre e volta
ao assunto.
“ 167 “ Mapas de taxas consulares do Faial entre 1 Out. e 31 Dez. M3
e 1865.
168
“ 169 “ Lista de taxas recebidas. [Sem especificação]. M3

“ 171 “ Mapa do registo de correspondência remetida do consulado do M4


a Faial para os EUA em 1865.
174
“ 175 “ Declaração de Manuel José Sequeira, comerciante no Faial, em E
31 Dez., certifica que é conhecedor da taxa de câmbio nesta
data entre o Faial e os EUA e que uma letra de câmbio aqui
sacada será negociada por valor não superior a 1$000/USD.
“ 177 “ Transcrição do Livro de Facturação do Faial no trimestre findo E
em 31 Dez. 1865.
“ 179 “ Lista dos marinheiros repatriados pelo consulado do Faial de 1 A
e Out. a 31 Dez. 1865.
180
“ 181 “ Lista dos navios saídos para os EUA e dos marinheiros M1
repatriados no trimestre findo a 31 Dez. 1865.
“ 183 “ Lista dos marinheiros a cargo do consulado em 31 Dez. 1865. A
“ 185 “ CWD informa o SE em 11 Jan. que o vapor americano A
Shenandoah, Cap. Goldsborn, ancorou nessa data no porto da
Horta.
“ 186 “ CWD informa o SE em 16 Jan. que não vê perspectivas de A
repatriar os marinheiros a cargo do consulado, e que têm
aumentado devido à perda da escuna Okolona, Cap. Thatcher,
da praça de New York à entrada do porto, pelo que acordou
com o Cap. Lovett da barca inglesa Agnes M. Lovett, que
chegou à Horta em dificuldades, para os transportar. 6 dos
tripulantes do Okolona seguem no navio do Cap. Lovett a
quem pagou USD 18,00 para roupa à prova de água a USD
3,00 por cada um. Para os restantes acordou o pagamento de
USD 35,00 por cada um para o que passou certificado. Junta
certificado do médico relativa a 5 dos que ainda ficam para
tratamento. Devia ter mandando 8 na barca Sunshine, Cap.
Packer, que partiu ontem e que aqui chegou em dificuldades,
vindo de Bordéus para New York, mas informou que não tinha
espaço.
“ 188 “ Cópia da declaração de 10 Jan. para o cônsul, emitida pelo Cap. A
Charles E. Packer, do Sunshine, sobre impossibilidade de
transportar passageiros.
“ 190 “ Cópia de declaração do Dr. John Davies. A

“ 192 “ Abaixo-assinado de 12 Jan. para CWD declarando que o navio A


e Sunshine não tem capacidade para acomodar os marinheiros a
193 repatriar. Assinam o Cap. Edward Lovett e o Cap. William
Thatcher.
“ 194 “ CWD informa o SE em 26 Fev. que recebeu pela Fredonia 19 G; A
a despachos um dos quais sobre emigração clandestina, de
196 acordo com mensagem da corte portuguesa, pelos habitantes
das ilhas com destino aos EUA. Reconhecendo o fenómeno
recusa que da parte das entidades ao serviço dos EUA haja
razão para suspeita. Sobre um caso ocorrido na ilha de S.
Miguel informa que será investigado e comunicado. Está
seguro que o Sr. Hickling nada tem a ver com o assunto, para
além do acompanhamento do Cap. Kallock à Alfândega. CWD
faz outros comentários sobre o tema, até por ser o único a ter
um navio fazendo a ligação regular com os EUA, mas os seus
navios sempre foram colocados à margem de qualquer prática
de fraude. Refere que a emigração clandestina é feita em
pequenos navios, americanos e portugueses, levando por vezes
mais do triplo do número dos passageiros autorizados, com
destino a Boston e New Bedford e, segundo se diz, para
Provincetown e outros pequenos portos sem intervenção da
alfândega.
“ 198 “ CWD em 8 Mar. acusa recepção de despachos e cópias da B
Correspondência Diplomática do ano de 1864 que distribuirá.
Também recebeu mensagem do Presidente, que traduzirá para
publicação.
“ 199 “ Correspondência do Sr. Hickling de 17 Mar. [Ilegível].
a
202
“ 203 “ Mapa impresso com informação estatística sobre importações e E
preços da laranja em Londres nos anos 1864/65 com dados
comparativos para Lisboa, Terceira, S. Miguel, Faial, Valência
e Sicília.
“ 204 “ Mapa estatístico da autoria do Sr. Hickling. E

“ 205 “ CWD remete ao SE em 10 Abr. mapas de contas do consulado M3; B


e do trimestre findo em 31 Mar. com um saldo de USD 1.527,21.
206 Requisita formulários.
“ 207 “ Mapas da importação e exportação do Faial do 1.º trimestre M2
1866.
“ 209 “ [Transcrição do Livro de facturação do trimestre findo em 31 M2
Mar. 1866].
“ 211 “ CWD remete ao SE em 25 Abr. resposta do Sr. Hickling que G
confirma a opinião de que não actuou como cúmplice no caso
do Josephine B. Kowles. [Ver n.ºs 194 e 196].
“ 212 “ Correspondência de Thomas Hickling para CWD em 15 Abr. G
e sobre o caso da emigração clandestina comunicado pelo
213 governo português ao DE, em que aquele, alegadamente,
estaria implicado. Relata a chegada de Bangor do navio
Josephine B. Knowles, Cap. Robert B. Kallock, com carga de
madeira. Antes de ancorar teria recebido passageiros sem
passaporte, tendo ido também a S. Jorge para receber outros
passageiros.
“ 214 “ CWD em 14 Mai. acusa a recepção pela Fredonia de 9 de B
despachos e circulares.
“ 215 “ CWD responde em 14 Mai. ao despacho n.º 153 recebido do B
DE com um anexo de correspondência dirigida ao SE por [?] C.
Smith sobre Jonathan Seedow e refere que em correspondência
anterior havia informado do desembarque ilegal nas Flores de
W. G. Bell, M. J. Porch e Jonathan Seedow do navio China
[Ver 164 acima]. Remete cópia das declarações de José A. F.
Edwards residente nas Flores que o confirma.
“ 216 “ Cópia do depoimento de José A. F. Edwards que declara que o A; B
e Cap. Charles H. Gifford do China esteve na Fajã Grande a 31
217 Ago. desembarcando 3 marinheiros com pretexto de terem
pouco préstimo. Edwards declara que o informou da
ilegalidade e que deveriam ser pagos, mas recusou.
“ 218 “ Depoimento de William George Bell, sobre os factos A; B
a anteriores.
222
“ 223 “ Abaixo-assinado dos marinheiros do China que declaram ter A; B
sido desembarcados do mesmo modo que os colegas. Assinam:
M. Porch, Jon. Seedow, William Bell.
“ 224 “ CWD informa o SE em 25 Mai. que não havendo navio A
americano disponível, aproveita a barca inglesa Fredonia para
Boston para repatriar 14 marinheiros, tendo entregue
certificado ao comandante no valor de USD 336,00 (24,00 por
passageiro]. Inclui certificado do Dr. Davies sobre John
McShay dado por incapaz para embarcar.
“ 226 “ CWD informa o SE em 14 Jun. da chegada à Horta a 11 Jun. do A
navio americano Shamrock, Cap. Hopkins, em 9 dias da
Bermuda com carta de saúde limpa, mas o governo de Lisboa
declarou a Bermuda área de quarentena. Recebeu 35 toneladas
de carvão e partiu no mesmo dia para Lisboa.
“ 227 “ CWD informa o SE a 30 Jun. que o navio Orontes, vindo de A
Gibraltar com o 23º Regimento, escalou a Horta para tomar
carvão. Aproveita a oportunidade para informar que o
Kearsarge partiu a 25 em viagem para Boston.
“ 228 “ Em 10 Jul. remetem-se mapas consulares do trimestre findo em M3
30 Jun.
“ 229 “ Transcrição do Livro de Facturação. E

“ 231 “ Mapa do registo da correspondência expedida pelo consulado M4


no 2.º trimestre 1866.
“ 233 “ Mapa do registo de correspondência recebida de 1 Abr. a 30 M4
Jun.
“ 235 “ CWD em 27 Jul. acusa recepção de circulares. B

“ 236 “ CWD em 17 Ago. acusa recepção de formulários e pede B


bandeira para o consulado.
“ 237 “ CWD informa o SE em 28 Ago. sobre um caso ocorrido no G; A
e Faial com um navio baleeiro americano da praça de Fairhaven,
238 chegado à Horta sob o comando do imediato devido ao
desembarque do Cap.Benjamim na ilha Graciosa (de onde era
natural) por doença, tendo morrido na mesma ilha a 26. As
autoridades do Faial sabendo que a bordo do Tekoa se
encontraria um natural, recrutado para serviço militar e então
ausente, requereram a sua entrega. Verificados os documentos
do navio viu-se que tinha embarcado para os EUA numa
viagem de caça à baleia e havia um certificado indicando que
todos a bordo estavam protegidos. Nestas circunstâncias
recusou-se. CWD pede esclarecimento para casos futuros se
um marinheiro naturalizado ou embarcado em navio americano
o coloca em situação de isenção de serviço militar.
“ 239 “ CWD informa o SE em 29 Ago. que não havendo navio A
americano para os EUA, aproveita o brigue português Evarista
para Boston para repatriar 11 marinheiros, pelo que entregou
certificado de USD 264,00 (24,00 por passageiro).
Permanecem 3 marinheiros no hospital do Faial.
“ 240 “ CWD pede informação ao SE em 29 Ago. se o governo deseja B
que a bandeira americana em porto estrangeiro, em terra, sirva
apenas para identificar o consulado, ou se qualquer cidadão a
pode hastear quando entender.
“ 241 “ CWD informa o SE em 19 Set. que aproveita o bergantim A
português Acaso, para New Bedford, para repatriar 12
marinheiros, tendo passado certificado de USD 288,00.
“ 242 “ CWD em 10 Out. remete mapas consulares de navios e contas M1;
do trimestre findo em 30 Set. Informa que a barca Willis, da M3; A
praça de New Bedford, foi condenada no porto da Horta.
“ 243 “ Transcrição do Livro de Facturação. E

“ 245 “ Registo da correspondência expedida para os EUA no 3.º M4


trimestre de 1866.
“ 247 “ Registo da correspondência recebida no consulado no trimestre M4
findo a 30 Set. 1866.
“ 249 “ CWD informa o SE em 10 Out. que George Reid, marinheiro A
no navio Arnold, de New Bedford, foi desembarcado
ilegalmente na ilha do Faial no dia 19.
“ 250 “ CWD informa o SE em 22 Out. que não havendo navio A
americano para os EUA, aproveita para repatriar 43
marinheiros no brigue português Júlia, para New Bedford.
Passou certificado ao Cap. no total de USD 1.032,00.
“ 251 1867 CWD remete em 8 Jan. mapas do trimestre findo a 31 Dez. M3
e tendo sacado USD 2.424,46. Não há qualquer alteração na
252 situação do pessoal consular.
“ 253 “ Mapa de navios saídos e entrados entre 1 Out. e 31 Dez. 1866. M1
a
255
“ 256 “ Registo da correspondência consular recebida no trimestre M4
findo a 31 Dez. 1866.
“ 258 “ Registo de correspondência remetida pelo consulado no M4
período entre 1 Out. e 31 Dez. 1866.
“ 260 “ Mapa das taxas consulares agregadas do ano de 1866. M3

“ 262 “ Transcrição do Livro de Facturação. E


“ 264 “ Mapa de navegação e comércio do trimestre findo a 31 Dez. M1; M2
1866.
“ 266 “ Mapa de marinheiros americanos falecidos e seus pertences e A
valores.
“ 268 “ CWD informa o SE em 8 Jan. que Hugh Champlin, Daniel W. A
Laws, Charles Bisbee, Charles F. Bartlet e Charles C. Kiser
foram desembarcados ilegalmente da barca Adeline Gibbs,
Cap. Babcock, da praça de New Bedford. Remete as
declarações destes marinheiros e também as declarações de J.
B. de Medeiros e Domingos Knoth como testemunhas. Não
pretendem desertar porquanto compareceram no consulado
meia hora após a partida do Cap. Babcock para saber se este
regressaria para os levar. Tal não se verificou e o Cap. recrutou
alguns naturais da ilha de forma ilegal.
“ 269 “ Declarações de J. B. Medeiros sobre o assunto anterior. A
e
270
“ 271 “ Declarações dos marinheiros sobre o assunto anterior, alegando A
abandono.
“ 272 “ CWD em 8 Jan. acusa a recepção de despachos e de uma B
bandeira americana e o 13º volume dos “Statutes at Large” bem
como uma sinopse dos pesos, medidas e câmbios.
“ 273 “ Correspondência de Thomas Hickling para o SE em 3 Fev.
e [Ilegível].
274
“ 275 “ Id. de 19 Fev. para o SE. [Ilegível].

“ 276 “ Id. de 3 Fev. para o SE. [Ilegível].


e
277
“ 278 “ CWD remete ao SE em 5 Abr. mapas de contas do trimestre M3
findo a 30 Mar. com despesas dos repatriados com saldo de
USD 1.035,64. Informa que a 22 no hospital, morreu Herbert
Stacy, natural de Harwich, Mass.
“ 279 “ Transcrição do Livro de Facturação com data de 30 Set. 1867. E

“ 281 “ Transcrição do Livro de Facturação com data de 31 Mar. 1867. E

“ 283 “ Registo da correspondência recebida no consulado do trimestre M4


findo em 31 Mar. 1867.
“ 285 “ Mapa dos americanos falecidos no Faial, com data de 31 Mar. A
1867.
“ 287 “ Mapa da saída e entrada de navios no Faial de 1 Jan. a 31 Mar. M1
e 1867.
288
“ 289 “ CWD em 5 Abr. requisita 20 conjuntos de letras de câmbio B
para o consulado.
“ 290 “ Mapa de navegação e comércio do Faial do trimestre findo a 31 M1; M2
Mar. 1867.
“ 292 “ CWD em 10 Abr. acusa recepção de circulares e despachos. B

“ 293 “ CWD em 20 Mai. acusa recepção do despacho n.º 163 do SE E; A


e pedindo opinião sobre a necessidade de elevar a agência de S.
294 Miguel a consulado, o que considera questão delicada. Informa
que S. Miguel é a ilha mais próspera dos Açores mas
comercialmente e no que toca aos EUA é pouco importante,
afirmando que 80 anos não alteraram a sua importância e que
um consulado não teria mudado a situação. Exporta laranja e
cereais, sendo que da primeira exporta 19/20 para Inglaterra.
Dos EUA recebe alguma madeira e pregos. Está em construção
uma doca e outra será construída no Faial. Exprime dúvidas
sobre a eficácia da doca em S. Miguel, embora o tempo tudo
possa alterar. A opinião é que a elevação a consulado nada
traria de vantajoso para os EUA.
“ 295 “ Carta [de natureza particular] de CWD datada de Mai.
[Ilegível].
“ 296 “ CWD informa o SE em 9 Jun. que chegou uma embarcação G
enviada pelo governador da Terceira dando conta de uma
erupção vulcânica submarina a 9 milhas a Oeste da ilha, Lat.
38º 52’ e Long. 27º 33’. As freguesias da Serreta e Raminho
foram muito afectadas.
“ 298 “ CWD informa o SE em 26 Jun. que a 1 Jun. ocorrera uma G
erupção vulcânica, informa agora que a mesma se extinguiu.
“ 299 “ CWD remete em 6 Jul. mapas do 2.º trimestre. O saldo transita M3
para o período seguinte.
“ 300 “ Transcrição do Livro de Facturação com data de 30 Jun. 1867. E

“ 302 “ Registo da correspondência recebida no consulado no trimestre M4


findo a 30 Jun. 1867.
“ 303 “ Registo da correspondência recebida no consulado no triemstre M4
findo a 30 Jun. 1867.
“ 304 “ Registo da correspondência remetida pelo consulado no M4
trimestre findo em 30 Jun. 1867.
“ 306 “ Mapa da saída e entrada de navios entre 1 Abr. e 30 Jun. 1867. M1
e
307
“ 308 “ Mapa da navegação e comércio no trimestre findo a 30 Jun. M1; M2
1867.
“ 310 “ Carta de Thomas Hickling Jr. de 27 Jun. para o SE. [Ilegível].

“ 311 “ CWD em 8 Jul. acusa recepção de despachos e um pacote com B


livros e letras de câmbio.
“ 312 “ CWD em 15 Jul. para o SE trata do fornecimento de bandeiras B
para os consulados.
“ 313 “ CWD em 2 Ago. informa que necessita de formulários diversos B
conforme lista junta.
“ 314 “ CWD informa o SE em 10 Ago. que recebeu informação G
segura da extinção da erupção vulcânica na Terceira em Jun.
passado.
“ 315 “ CWD acusa recepção em 7 Set. de despacho n.º 166 e anexos e A
informa o SE de que o vapor Lucy Ward terá chegado à Horta,
partindo para S. Miguel no dia 29 Nov. tendo-lhe sido recusada
entrada até cumprir quarentena em Lisboa. Regressou depois a
S. Miguel e após descarga partiu com intenção de fazer escala
na Horta. Vai informar-se junto do Sr. Hickling e informará.
“ 316 “ John P. Dabney em carta de 12 Jun. para o Sr. Robert Smith Jr. A
informa que nada sabe sobre o Lucy Ward desde que partiu
para S. Miguel nos começos de Jan. Pretendia obter carga mas
foi afastado do porto com o mau tempo, tendo apenas meio
lastro pode ter-se perdido.
“ 317 “ CWD em 7 Set. acusa recepção de despacho n.º 167. B

“ 318 “ CWD informa o SE em 19 Set. que na noite de 10 para 11 teve A


lugar a bordo da barca inglesa Fredonia uma altercação entre
os marinheiros James Cournly, de Dublin e John Wyers, de
Brooklyn, na qual morreu este último com uma facada. Foi
preso James Cournly e feita uma investigação pelo vice-cônsul
inglês.
“ 319 “ CWD informa o SE em 21 Set. de que morreu no hospital de A
Angra, Joseph M. Ward, de New London, 1.º oficial a bordo do
navio baleeiro Old Fellow.
“ 320 “ CWD informa o SE em 24 Set. que havendo grande número de A
marinheiros a cargo do consulado, e não havendo navio
americano, aproveita a Fredonia para New Bedford para
repatriar 9.
“ 321 “ [Falta a 1.ª folha]. …refere uma proposta para o Presidente da G; A
a Câmara emitir circular à autoridade de polícia das diferentes
323 paróquias da ilha do Faial para prenderem desertores de navios.
CWD diz não acreditar na eficácia sugerindo antes que se
estipule uma recompensa por cada pessoa que volte para o
navio. O presidente julga ser excessivo e ficou surpreendido
quando CWD declarou que, mesmo assim, era duvidoso que
prendessem algum. Refere que a comunidade da ilha do Faial
tem sido muito perturbada pela presença de ociosos que aqui se
concentram por falta de navio para os repatriar, não se
prevendo uma solução. Está a fazer diligências para levar 90
repatriados no navio português Evarista, para Boston, caso
possa contornar a lei (mais de 50 tem de levar cirurgião).
“ 324 “ [Pode ser a 1.ª folha da correspondência anterior]. CWD G; A
a informa o SE em 1 Nov. da preocupação quanto aos baleeiros
327 desertores e que, desde meados de Setembro, o administrador
do concelho, em conjunto com o governador, têm tentado
acabar com a situação. [Sobre a continuação do texto ver os
n.ºs 321 a 323].
“ 328 “ CWD informa o SE em 16 Set. que Jesse Peters, de Martha’s A
Vineyard, morreu no hospital do Faial a 14 Ago. Tinha
desembarcado da barca Globe, de New Bedford, em Ago.
“ 329 “ CWD em 20 Nov. acusa recepção da mensagem do Presidente B
de 3 Set. e circulares diversas.
“ 330 “ CWD informa o SE em 17 Dez. que no dia 14, no brigue A. J. A
Ross repatriou marinheiros a cargo do consulado. Ainda ficam
alguns a aguardar transporte. Manda 5 na barca inglesa White
Wing para New Bedford, mas a USD 35,00/cada um, embora
seja mais adequado do que ficarem retidos no Faial.
“ 331 1868 Remetem-se em 8 Jan. mapas consulares e contas do trimestre M3; A
e findo em 31 Dez. Sacou USD 5.153,98 por desembolsos. Ainda
332 tem 14 marinheiros a cargo do consulado, 5 deles no hospital.
“ 333 “ Mapa da saída e entrada de navios de 1 Out. a 31 Dez. 1867. M1
a
335
“ 336 “ Mapa de navegação e comércio do trimestre findo a 31 Dez. M1; M2
1867.
“ 338 “ Registo da correspondência recebida no consulado no trimestre M4
e findo a 31 Dez. 1867.
339
“ 340 “ Mapa agregado das taxas consulares do trimestre de 1 Jan. a 31 M3
Dez. 1867.
“ 342 “ Registo da correspondência remetida pelo consulado no 4.º M4
trimestre 1867.
“ 344 “ Transcrição do Livro de Facturação em 31 Dez. 1867. E

“ 346 “ [Ilegível].

“ 348 “ CWD em 8 Jan. acusa recepção de despachos e circulares. B

“ 349 “ CWD informa o SE em 25 Jan. que a não chegada do brigue A


português Evarista ao destino, após 56 dias de viagem, tem
causado apreensão. Remete informações sobre os marinheiros
que foram repatriados naquele navio. [Ver n.ºs 321 a 323].
“ 350 “ CWD em 30 Mar. faz notar a omissão do nome de Samuel B
Dabney na lista que recebeu, como cônsul substituto para a ilha
do Faial. Justifica a necessidade devido às características do
porto e pede continuidade.
“ 352 “ CWD em 31 Mar. acusa recepção de documentos e cópia da B
mensagem do Presidente, bem como regulamentos e bandeiras.
“ 353 “ CWD informa o SE em 31 Mar. não ter informações do brigue A
português Evarista que partiu do Faial em 16 Nov. com 87
marinheiros americanos repatriados, com destino a Boston.
[Ver n.º 349].
“ 354 “ Em 8 Abr. remetem-se mapas do 1.º trimestre de 1868. O saldo M3
das contas é de USD 751,44.
“ 355 “ Transcrição do Livro de Facturação com data de 31 Mar. 1868. E

“ 357 “ Mapa da saída e entrada de navios no Faial de 1 Jan. a 31 Mar. M1


a 1868.
359
“ 360 “ [Ilegível].

“ 361 “ Registo da correspondência recebida no consulado no trimestre M4


findo a 31 Mar. 1868.
“ 363 “ Registo da correspondência remetida do consulado no trimestre M4
findo a 31 Mar. 1868.
“ 365 “ CWD informa o SE em 15 Abr. que pela barca Fredonia A
e repatria 11 marinheiros e ficam ainda 2 no hospital. Comenta
366 que jamais teve tanta dificuldade em obter transporte para os
EUA desde a partida do A. J. Ross a 16 Dez. passado [Ver n.º
330], não tendo havido nenhum navio americano à partida do
Faial para os EUA com excepção da barca inglesa White Wing.
Os outros navios com carga preenchida não podiam levar
passageiros.
“ 367 “ CWD em 16 Abr. acusa recepção de despachos e junta cópia de B
carta que havia sido enviada a bordo do Evarista.
“ 368 “ CWD informa o SE em 5 Mai. que um cidadão americano P; G
apresentou requerimento no consulado com Protesto sobre um
processo em curso no tribunal da ilha envolvendo um valor
inferior a USD 30,00.
“ 369 “ CWD informa o SE em 13 Mai. que pela barca Atlantic, da A
e praça de Bremen, para New York, repatriou dois marinheiros
370 tendo entregue certificado ao comandante de USD 40,00. Um
pertencia ao navio baleeiro Ceres, tendo embarcado no Acaso,
desembarcando 2 meses depois. O segundo desertou de um
navio baleeiro, tendo reembarcado no Hortense desembarcando
3 meses depois.
“ 372 “ CWD em 28 Jun. acusa recepção de despachos e circulares. B

“ 373 “ CWD remete em [30] Jul. mapas e contas consulares do M3


trimestre findo em 30 Jun.
“ 374 “ Transcrição do Livro de Facturação com dasta de 30 Jun. 1868. E

“ 376 “ Mapa da saída e entrade de navios de 1 Abr. a 30 Jun. 1868. M1

“ 379 “ Mapa de navegação e comércio do trimestre findo em 30 Jun. M1; M2


1868.
“ 381 “ CWD em 10 Jul. acusa recepção de despacho tratando de B
correspondência do encarregado de negócios em Lisboa.
“ 382 “ Cópia de correspondência de 8 Abr. entre W.C. Starbuck e A; G
a CWD. Vários documentos sobre um protesto contra decisão
385 judicial e seus desenvolvimentos envolvendo um caso com um
valor de USD 30,00. É colocada em questão a omissão do
cônsul em intervir por achar o caso irrelevante. Starbuck
questiona o incumprimento por parte do cônsul do dever de
defesa dos cidadãos americanos. [Ver n.º 368 acima].
“ 386 “ CWD remete em 10 Jul. lista dos marinheiros embarcados no A
Evarista. [Ver n.º 349].
“ 387 “ Cópia do certificado emitido para os marinheiros embarcados B
no Evartista, num total de 88 homens a USD 24,00.
“ 388 “ CWD remete ao SE em 25 Jun. cópia de documento sobre a B
não chegada do Evarista ao porto de destino passados 56 dias
após a partida.
“ 390 “ CWD informa o SE em 10 Jul. que o navio Ceres, da praça de A
Yarmouth, em viagem de Bordéus para New York, escalou a
Horta com água aberta e foi condenado a 22 Mai. 1867.
“ 391 “ CWD remete pela Fredonia em 10 Out. mapas e contas M3
consulares do trimestre findo em 30 Set. O Saldo é de USD
862,14.
“ 392 “ Transcrição do Livro de Facturação com data de 30 Set. 1868. E

“ 394 “ Mapa de saída e entrada de navios no Faial de 1 Jul. a 30 Set. M1


e 1868.
395
“ 396 “ Mapa de saída e entrada de navios no Faial com data de 30 Set. M1; B
a 1868. Lista de artigos requisitados para o consulado.
398
“ 400 “ Mapa de navegação e comércio do Faial, do trimestre findo em M1; M2
30 Set. 1868.
“ 402 “ CWD informa o SE em 22 Out. que o Cap. [?] G. Coffin surgiu A
na Horta de forma inesperada e foi feito acordo para repatriar
todos os marinheiros a cargo do consulado e em condições de
embarcar, a USD 24,00 por cada passageiro. Emitiu certificado
para o comandante.
“ 403 “ CWD em 23 Out. refere a correspondência anterior e informa A
ter esquecido de informar que 2 dos marinheiros embarcados
foram para New York no navio Janet Forbes por USD 10,00 e
passou certificado ao Cap. Walker.
“ 404 “ CWD informa o SE a 22 Nov. que recebeu o pedido de B
e demissão de Thomas Hickling, agente consular para S. Miguel
405 e Santa Maria por motivo de idade. O agente consular da ilha
Graciosa também resignou por ter passado a integrar a Câmara.
Para as substituições propõe Thomaz Ivens e José de Canto e
Castro, respectivamente. Também pensa que o de S. Jorge,
Sr.Raminha, deixará as funções e propõe o cunhado.
“ 406 “ Carta de Thomas Ivens datada de 19 Out. aceitando a B
nomeação e pedindo credencial para as autoridades.
“ 408 “ CWD acusa recepção de despachos e a correspondência B
diplomática do ano de 1867.
“ 409 1869 Mapa de saída e entrada de navios do Faial de 1 Out. a 31 Dez. M1
e 1868.
410
“ 412 “ Transcrição do Livro de Facturação com data de 31 Dez. E
e
413
“ 415 “ Mapa de navegação e comércio do Faial do trimestre findo a 31 M1; M2
e Dez. 1868.
416
“ 418 “ CWD em 10 Jan. remete mapas e contas do trimestre findo em M3; B
31 Dez. O saldo é de USD 3.622,24. Acusa recepção dos
“Statutes at Large” de 1867 e Correspondência Diplomática de
1867.
“ 419 “ Registo de correspondência consular remetida [no ano de M4
e 1868].
420
“ 421 “ Registo de correspondência consular recebida até 31 Dez. M4
1868.
“ 423 “ Registo da correspondência consular recebida em 31 Dez. M4
1868. [Repetição].
“ 425 “ CWD informa o SE em 20 Fev. que morreu a 6 Fev. Thomaz A
Benson, oficial a bordo do John Bright, de New York, devido a
uma facada do marinheiro William Graham. O assassino e duas
testemunhas seguem na barca Fredonia para entrega ao Chefe
da Polícia de Boston.
“ 426 “ [Ilegível].

“ 427 “ Mapa com os nomes dos marinheiros amercicanos falecidos e A


valores e haveres pessoais de 1 Jan. a 31 Mar.
“ 429 “ Mapa de navegação e comércio do Faial no trimestre findo a 31 M1; M2
Mar.
“ 431 “ Mapa de saída e entrada de navios de 1 Jan. a 31 Mar. M1
e
432
“ 434 “ Transcrição do Livro de Facturação de 31 Mar. E

“ 436 “ CWD informa em 28 Abr. ter recebido o discurso inaugural do B


Presidente Grant, congratulando-se com a nomeação do SE
Hamilton Fish. Recebeu despachos.
“ 437 “ Cópia de carta de 14 Jun. de J. C. Cover para o SE informando B
ter tomado conhecimento pelo Senador H. Carpenter ter sido
nomeado cônsul para o Faial. Fica a aguardar instruções para
começar a estudar a língua e recordar o francês.
“ 438 “ CWD informa o SE Fish em 14 Jun. que não havendo qualquer A
navio americano no porto, para os EUA, aproveita o navio
português Etelvina com destino a Boston para repatriar 5
marinheiros. Emitiu certificado de USD 120,00.
“ 439 “ CWD acusa a recepção despachos em 28 Jun. B

“ 440 “ CWD remete em 15 Jul. mapas consulares de contas do M3


trimestre findo a 30 Jun.
“ 441 “ Registo de correspondência consular remetida até 30 Jun. 1869. M4

“ 443 “ Registo da correspondência consular remetida em 1869. M4

“ 445 “ Registo da correspondência consular recebida no trimestre M4


findo em 30 Jun. 1869.
“ 447 “ Correspondência de J. C. Cover para o SE em 30 Jun. B
remetendo a garantia consular para assumir funções consulares
nos Açores. Nasceu na Pensilvânia e nunca residiu em
Portugal. Aguarda ordens.
“ 448 “ Carta de JCC para o SE em 14 Jul. acusando a recepção de B
passaporte oficial como cônsul nos Açores.
“ 449 “ Carta de JCC para o SE em 24 Jul. informando que parte da sua B
residência para seguir para a ilha do Faial.
“ 450 “ Carta de JCC para o SE em 26 Ago. informando ter chegado a B
Boston a 25 Ago., não havendo navio para os Açores nas
próximas 3 semanas.
“ 451 “ JCC informa o SE em 17 Set. que enquanto aguardava B
embarque para o Faial a 14 Set. recebeu despacho para adiar a
partida, tendo agido em conformidade. [A correspondência tem
cabeçalho do consulado do Faial].
“ 452 “ JCC informa o SE Fish de que adiará o embarque conforme B
despacho recebido.
“ 454 “ CWD em 25 Set. acusa recepção de despacho. B

“ 455 “ JCC em 4 Out. acusa recepção de despacho de 21 Set. B


e inquirindo quando partirá para a ilha do Faial. Cover informa
456 que o responsável do Departamento de Finanças de New York
havia pedido que só partisse em Dezembro, planeando
embarcar a 10 Dez., embora esteja pronto a seguir em qualquer
altura. [Continua a utilizar papel com cabeçalho do consulado
do Faial].
“ 457 “ CWD remete em 10 Out. mapas e contas do trimestre findo em M3
30 Set.
“ 458 “ CWD informa o SE Davis em 27 Nov. que a escuna americana A
e B.D. Everett, para Boston, leva 9 repatriados, tendo emitido
459 certificado ao comandante.
“ 460 “ JCC informa o SE em 6 Dez. que de acordo com despacho B
parte para o Faial em 10 Dez.
“ 461 “ JCC informa o SE em 23 Dez. para que toda a correspondência B
para o consulado seja enviada para J. C. Cover / Care of Mr.
Borges / 130 Commercial Street / Boston Mass. Parte na data
de New York no vapor Palmyra da “Cunard Line” para
Liverpool e para o Faial via Lisboa.
7 1 1870 Folha separadora identificando o Rolo de Microfilme n.º 7,
cobrindo o período de 18 Jan. 1870 a 30 Dez. 1874.
“ 2 “ CWD informa o SE Davis em 18 Jan. ter recebido o despacho B
de 15 Dez.
“ 3 “ CWD em 19 Jan. acusa recepção de despachos e circulares. B

“ 4 “ CWD remete em 20 Jan. ao SE Davis mapas e contas do último A; M3


a trimestre de 1869. Informa que tem grande número de homens
7 a seu cargo o que tem causado preocupações. O último navio
que teve para os EUA foi o D. B. Everett que partiu a 27 Nov.
para Boston. Embora com apenas dois lugares levou mais 7 na
cabine do capitão a preço mais elevado. Refere que o navio
Fredonia é o único com viagens regulares entre os EUA e os
Açores mas as viagens de Outono e Inverno haviam sido
fretadas para o transporte de laranja o que não consente o
embarque de passageiros. Por isso enviados marinheiros para
outros destinos; 28 para Inglaterra e alguns com trabalho a
bordo poupando verbas. Ainda permanecem bastantes no Faial,
12 dos quais desertores do navio baleeiro Almira, tendo ido
num bote para a ilha Graciosa. O Almira aportou à Horta
posteriormente mas o Cap. não os recebeu ficando nesta ilha
para serem enviados para julgamento. Tudo tem implicado
grandes gastos com pensão e roupas, sendo esta a questão mais
grave, embora os marinheiros sejam ameaçados de prisão se as
venderem. Mesmo assim não respeitam a proibição. Num caso
recente um marinheiro vendeu a cama, cobertor e a camisa, o
mesmo fazendo com as roupas dos companheiros, para obter
bebida, sendo o pedido de colaboração às autoridades ineficaz,
pois não há lei que o proíba.
“ 8 “ Registo de correspondência do consulado remetida no trimestre M4
findo em 30 Set. 1869.
“ 10 “ Registo de correspondência do consulado remetida no trimestre M4
findo em 31 Dez. 1869.
“ 12 “ Registo de correspondência do consulado recebida no trimestre M4
findo em 30 Set. 1869.
“ 14 “ Registo de correspondência do consulado recebida no trimestre M4
findo a 31 Dez. 1869.
“ 16 “ JCC informa o DE em 23 Jan. que chegou ao Faial nesta data. B

“ 18 “ CWD informa o SE Davis em 25 Jan. que não havendo A


oportunidade de transporte, 9 dos marinheiros a cargo do
consulado pedem para seguir no vapor mensal para Lisboa
onde procurarão trabalho e meios para seguir para os EUA.
Concordou mas consultou o Sr. Cover que acaba de chegar e
ainda não assumiu funções consulares, mas que deu o seu
acordo. Cada passagem custará USD 16,80.
“ 19 “ SWD informa o SE em 31 Jan. que tendo chegado à Horta o Sr. M3
Cover e devendo assumir funções a 1 Fev., remete contas até
31 Jan. O saldo é de USD 1.260,30.
“ 20 “ Carta com assinatura conjunta de CWD e JCC em 1 Fev. para o B
DE informando nesta data ter tomado posse do selo consular e
arquivos do consulado, do que foi feito inventário conjunto
assinado por ambos.
“ 21 “ [Documento idêntico ao anterior]. B

“ 23 “ Documento conjunto assinado por CWD e JCC a 1 Fev. B


certificando ter CWD cessado funções a 31 Jan. e iniciado JCC
a 1 Fev. no dia seguinte após inventário anexo.
“ 25 “ Documento contendo o inventário detalhado e datado de 1 Fev. B
a
27
“ 29 “ JCC em 3 Fev. acusa recepção de material para uso do B
consulado.
“ 31 “ JCC em 21 Mar. acusa recepção de despachos e regulamentos B
consulares de 1868.
“ 33 “ JCC em 22 Mar. acusa recepção de uma cópia do “Register of B
the Department of State 1869/70”
“ 35 “ JCC em 25 Mar. propõe ao Encarregado de Negócios dos EUA B
em Lisboa os seguintes nomes para exercício de cargos
consulares nos Açores:
Flores: Guilherme Freitas Henriques; Graciosa: J. de Castro C.
e Mello; São Jorge: A. J. de Albergaria; S. Miguel: Domingos
Dias Machado; Terceira: Thomé de Castro. JCC informa que
todos são pessoas respeitáveis e bons comerciantes e falando
inglês excepto o das Flores que tem empregado que fala.
“ 36 “ JCC informa o SE Davis em 31 Mar. que os marinheiros de que A
e remete lista estão há mais de 6 meses a cargo do consulado por
37 falta de transporte (excepto para Lisboa, Brasil ou Inglaterra).
O cônsul em Lisboa opõe-se a ser intermediário. Refere os
elevados encargos que a situação implica e refere igualmente a
entrada de marinheiros no hospital devido à “impureza” das
mulheres e sugere que o governo deveria manter na ilha um
grupo de mulheres saudáveis para os servir.
“ 38 “ JCC em 31 Mar. trata da prisão dos 8 marinheiros americanos B
criminosos a bordo do navio Almira que aguardam julgamento.
“ 39 “ JCC informa o SE Davis em 31 Mar. que enviou 10 A
e marinheiros para Lisboa no vapor Insulano por USD 168,00.
40 Estavam há meses no Faial. [Correspondência não concluída].
“ 41 “ [Conclusão da anterior]. Informa que apesar do cônsul em A; B
e Lisboa os rejeitar, cabe-lhe defender os interesses do governo.
42
“ 44 “ JCC em 1 Abr. trata junto do SE da questão dos marinheiros do A
a navio Almira por se terem amotinado a bordo. Remete
46 declarações ao Procurador Distrital e repatria os homens pela
barca inglesa Fredonia à responsabilidade do Cap. Edmund
Burk.
“ 48 “ JCC remete ao SE em 1 Abr. a s declarações dos marinheiros A
amotinados a bordo do Almira.
“ 49 1869 Declarações tomadas pelo agente consular da Graciosa a 14 A
a Out. 1869 sobre a apresentação de 13 marinherios do Almira
52 pedindo apoio. Entre os marinheiros estão 3 portugueses.
“ 53 “ Declaração de 2 Nov. assinadas pelo cônsul substituto Samuel P
a W. Dabney e mais 4 testemunhas, certificada por JCC, com
58 declarações do Cap. do navio baleeiro Almira para registar
protesto contra parte da sua tripulação.
“ 59 1870 Cópia do art.º 11 do Tratado Comercial entre Portugal e os A; G
e EUA a 26 Ago. 1840. Trata de presos e desertores, com
60 comentário do cônsul de 7 Abr. 1870 sobre libertação dos 2
presos ordenada pelo juiz por serem portugueses. O juiz alega
que o tratado é contra a Constituição Portuguesa.
“ 62 “ JCC informa o SE Davis em 7 Abr. que estão presos na Horta 8 A
e marinheiros americanos acusados de se terem amotinado a
63 bordo do Almira a 13 Out. 1869. Segue lista de nomes. Fez
acordo com a Fredonia para os repatriar para Boston para
julgamento a USD 24,00 por cada um. Teve de construir-se um
separador a bordo por USD 8,00 e fazer um pagamento extra de
USD 5,00 por cada marinheiro, para vigilância e entrega no
destino. Desde Out. não houve oportunidade de os enviar.
“ 65 “ JCC informa o SE em 8 Mai. que a barca americana R. G. W. A
a Dodge, da praça de Filadélfia, chegou à Horta em dificuldades.
67 Foi mantida 14 dias em quarentena. A 26 Abr. entregou os
documentos. Feita inspecção foi condenada ao abrigo do
regulamento consular, Secção 572, p. 295. A tripulação foi
desembarcada sem salário extra e o proprietário estava presente
e entendeu colocar o navio em condições de o levar para o
Havre.
“ 69 “ JCC informa o SE a 14 de Mai. que nesta data repatriou 4 A
marinheiros para Bangor na barca portuguesa Júlia do Cap.
António F. Silveira. Refer que um deles permaneceu no Faial
quase um ano e que agora apenas permanece um marinheiro.
“ 71 “ JCC em 14 Mai. acusa recepção da nomeação para cônsul no B
Faial e também duas nomeações para agentes consulares em S.
Miguel e Flores. Também recebeu despachos.
“ 72 “ JCC remete pela Fredonia em 16 Mai. mapas do trimestre M3; G
a findo a 31 Mar. Nenhuma actividade comercial lhe foi dada a
75 conhecer por parte dos agentes consulares. Sacou o saldo de
USD 1.114,76 de desembolsos e USD 7,62 de portes e
expediente. Informa que as roupas, pensão, hospital e diversos
fornecedores são como que monopólios, não havendo
concorrência. Acrescenta que o governo da terra é o verdadeiro
monopolista permitindo impostos e aumento de tarifas sobre
artigos e serviços.
“ 76 “ Carta de George S. J. Oliver [genro de CWD] para JCC em 12 E
a Jun. tratando de interesses comerciais que terão surpreeendido
79 JCC e dando esclarecimentos para que o cônsul possa dar
informação ao governo. A questão envolve sobretudo o tabaco
que George Oliver diz fornecer por preço mais reduzido.
Refere a introdução da cultura em 1867/68.
“ 80 “ Registo da correspondência consular recebida no trimestre M4
e findo a 31 Mar. 1870.
81
“ 82 “ Registo de correspondência consular remetida no trimestre M4;
e findo a 31 Mar. 1870. Seguem anexos Mapa de navegação e M1; M2
83 comércio; Conta-corrente.
“ 84 “ Lista de anexos.

“ 85 “ JCC propõe ao SE Fish em 14 Jun. a nomeação de Samuel W. B


e Dabney como cônsul substituto o qual considera qualificado e
86 falando português, francês e espanhol.
“ 87 “ JCC em 30 Jun. trata de custos com correio e expediente. B

“ 89 “ JCC relata ao SE em 9 Jul. que o navio americano a vapor A


Palos chegou ao porto da Horta, vindo de Boston, a 4 Jul.,
partindo a 9 para a China via Gibraltar e Mediterrâneo. Um
voluntário, John Clark ficou em terra por falta de comparência
ao embarque.
“ 90 “ JCC remete ao SE em 13 Jul. mapas do trimestre findo a 30 G; A
a Jun. Não há marinheiros a cargo do consulado. Refere que
93 quanto aos preços da roupa nada há a fazer e que o mais difícil
é impedir a venda de roupas pelos marinheiros para terem
dinheiro para bebida e mulheres, voltando a pedir roupas. Se
não as obtêm ficam doentes e é ainda mais dispendioso para o
consulado. Entende que a lei estimula a deserção dos navios
baleeiros. Nos casos de presos a cadeia do Faial é insegura e
apenas permanecem presos se o desejarem e o consulado ainda
tem de pagar prejuízos na cadeia.
“ 94 “ JCC informa o SE em 14 Jul. sobre o custo com portes de B
e correio. Recebe correio de Boston do seu agente Sr. Borges que
95 o reencaminha sem custo pelos capitães dos navios que vêm
para o Faial e as entregam ao chefe dos correios por ser ilegal a
entrega directa ao destinatário. O chefe do correio cobra então
o porte. Sugere que o governo deveria providenciar. Informa
que o seu correio privado totalizou no último trimestre USD
25,00.
“ 97 “ Exemplo de um envelope e dos custos dos portes referidos B
acima.
“ 99 “ Outro exemplo de envelope com custos de porte pelos correios. B

“ 100 “ Outro exemplo como nos anteriores. B

“ 102 “ Outro exemplo de envelope com o custo dos portes. B

“ 104 “ Outro exemplo de envelope e portes. B

“ 106 “ Facturas dos correios do Faial com lista dos portes e entregas B
somando 10$120 réis.
“ 107 “ JCC informa o SE em 14 Jul. que o vapor Palos chegou à Horta A
a 4 Jul. e partiu a 9 para a China via Canal. A bordo todos bem.
[Ver n.º 89].
“ 108 “ JCC relata ao SE em 16 Jul. que a 9 Jul. um marinheiro John A; B
a Clark, voluntário, ficou no Faial como faltoso ao embarque do
110 navio Palos, Cap. Beardsler. Meia hora antes da partida o
capitão emitiu uma garantia endossada ao cônsul para
conhecimento da polícia local para procurar e prender o Clark e
o mandar para bordo, fixando recompensa de USD 10,00. Não
foi encontrado senão depois da partida do navio. Terá estado a
beber tendo adormecido. Segundo o comandante seria um dos
melhores homens a bordo. JCC providenciou pensão e 40 cts.
por dia não o tendo tratado como desertor, não sabendo como
enquadrar o caso.
“ 111 “ JCC informa o SE em 1 Set. que envia cópia de B
e correspondência remetida ao oficial da “Navy Yard” sobre o
112 caso do marinheiro Clark com relatório detalhado e declarações
do Cap. Beardsler.
“ 113 “ JCC em 14 Set. trata de emissão e verificação de passaportes. B
[parcialmente suprimido].
“ 114 “ O mesmo documento do n.º anterior, na íntegra. Pede B
a concessão de aurtorização para emitir e verificar passaportes
116 aos cidadãos locais naturalizados.
“ 118 “ JCC pede em 23 Set. uma bandeira para o consulado. B

“ 119 “ JCC informa o SE em 26 Set. que nesta data enviou para A


Boston no navio inglês Anne Bayard, 13 marinheiros a cargo
do consulado a USD 20,00 cada.
“ 120 “ JCC remete ao SE em 30 Set. lista dos marinheiros A
e desembarcados e desertores que chegaram ao Faial para apoio e
121 repatriamento. Um total de 21.
“ 122 “ JCC informa o SE em 23 Out. ter contratado passagens para os A
EUA no brigue inglês Surprise, Cap. Elisha Brown para 10
marinheiros por USD 240,00. Emitiu certificado para o capitão
pelo valor.
“ 123 “ JCC informa o SE em 26 Out. que na correspondência de 22 B
a Set. pedia poderes para emitir passaportes. [Parte ilegível].
127
“ 128 “ JCC remete em 11 Nov. mapas trimestrais e contas do trimestre M3; E
a findo a 30 Set. 1870. No 3.º trimestre menos encargos devem-
130 se à presença de menor número de baleeiras o que tem a ver
com a descida dos preços do óleo. Fez novos acordos com o
hospital para reduzir despesas.
“ 132 “ JCC remete ao SE em 24 Nov. cópia de carta do Cap. John C. B
Walis da barca Cordelia na qual se queixa da aplicação de
algumas taxas consulares. [Parte ilegível].
“ 133 “ Repete o documento anterior mas parte ilegível. B
a
135
“ 137 “ JCC informa o SE em 18 Dez. que a escuna americana Lath A
Rich, de New Bedford, Cap. William Paddock foi condenada
no porto da Horta com carga para S. Miguel. Aos tripulantes
desembarcados não foram pagos os 3 meses de salário. A lista
de tripulantes inclui dois nomes portugueses, António Miguel e
Manuel Terra.
“ 138 “ SWD informa o SE adjunto em 26 Dez. que foram recebidos B
despachos e acusada a recepção da sua garantia consular.
Acusa recepção do passaporte oficial.
“ 139 1871 JCC em 10 Jan. acusa recepção de cópia de regulamentos B
consulares e outras instruções e ainda 2 bandeiras americanas.
“ 140 “ JCC informa o SE em 14 Jan. ter feito acordo com o navio A
e americano Kate Williams para levar 6 marinheiros repatriados.
141 [Parte ilegível].
“ 143 “ JCC remete em 12 Fev.mapas consulares trimestrais e contas M3; E
a do trimestre findo em 31 Dez. Sacou o valor do saldo de USD
148 34,80. Sublinha que as despesas no corrente ano têm sido
menores do que é habitual devido à menor afluência de navios.
Refere de novo os problemas com a venda de roupa pelos
marinheiros desembarcados. [Ver n.ºs 90 a 93 acima]. Anexa
uma informação do Sr. George Oliver [genro de CWD]. Sobre
os desembarcados refere que são na maior parte oriundos de
navios baleeiros. Informa que o navio Kate Williams entrou
recentemente ao serviço da rota EUA/Açores.
“ 149 “ Carta de George Oliver de 31 Jan. para JCC [referida no n.º E
a anterior], sobre a necessidade de voltar a praticar os preços de
151 1868/69 para o vestuário fornecido pelo consulado aos
marinheiros desembarcados. Anexa declarações justificativas.
Não havendo roupa pronta a vestir o negócio do vestuário está
dependente dos pedidos do consulado. Identifica-se como
genro de CWD e que este lhe entregou o negócio por confiar
que assim não haveria fraudes. Desenvolve na carta informação
sobre preços e sobre o modo como o negócio se processa. A
par dos esclarecimentos dá informação estatística sobre o porto
e sobre os valores envolvidos no fornecimento de roupas aos
marinheiros desembarcados.
“ 153 “ Remessa de pacote com envelopes e tratando do assunto dos B
portes e seu custo.
“ 156 “ Em 10 Mar. remete registo da correspondência consular no ano M4
a de 1870.
160
“ 162 “ Nota s/data acusando recepção de volume com regulamentos B
consulares para distribuição.
“ 163 “ [Repete anterior]. JCC em 4 Mar. acusa recepção de B
regulamentos consulares para distribuição.
“ 164 “ Nota s/data requisitando formulários. B

“ 165 “ JCC em 12 Mar. requisita material de expediente e formulários B


e também o novo regulamento consular.
“ 166 “ Nota s/data acusa recepção de despachos e circulares. B

“ 167 “ JCC em 10 Abr. acusa recepção de despachos e circulares. B

“ 168 “ [Parcialmente repete o anterior]. Informa ter morrido Charles B


William Dabney com 77 anos, antigo cônsul dos EUA nos
Açores.
“ 169 “ Correspondência do agente consular em S. Miguel datada de 10 A
Abr. esclarecendo razões para não apoiar 5 marinheiros negros.
“ 170 “ JCC transmite ao SE em 12 Abr. a resposta do agente consular A
de S. Miguel justificando a razão pela qual não deu apoio a 5
marinheiros negros.
“ 171 “ Correspondência de Domingos Dias Machado de 10 Abr. para A
e JCC sobre os marinheiros negros. Eram tripulantes de
172 nacionalidade inglesa de uma escuna que chegou a S. Miguel a
19 Set. Vieram a terra com licença por 24 horas e foram
informados para vir ao escritório para obter despacho por não
haver consulado americano na Bermuda. Decorridas 48 horas
não se apresentaram a bordo e mais tarde compareceram no
escritório na condição de desembarcados. Recusou apoio
porque os nomes não constavam da documentação e eram
britânicos. Alegaram para o desembarque os maus-tratos do
capitão.
“ 174 “ JCC remete em 12 Abr. mapas e contas do trimestre findo em E;C
e 31 Mar. 1871. Refere que o navio Kate Williams será útil por
175 oferecer ligações para Boston com maior frequência. Nota
haver mais emigração. Fala das perspectivas de um cabo de
Lisboa para a Bermuda e EUA com ligação pelas ilhas e
também comunicações por vapor. Manterá o DE informado.
“ 177 “ JCC informa o SE em 20 Jun. que nesta data chegaram ao porto A
a da Horta, em botes, o Cap. Albert Winslow com os oficiais e
178 marinheiros num total de 19, do navio americano White
Swallow de 985 toneladas, da praça de Boston, que devido ao
tempo adverso e tendo aberto água a 17, foi abandonado a 19 a
180 milhas do Faial na Longitude de 31º 37’ W e Latitude de
37º 16’ N. Chegaram a 20 Jun. e todos, excepto o capitão,
ficaram a cargo do consulado.
“ 180 “ JCC em 26 Jun. acusa recepção de despachos e remete mapa M3; B
agregado de taxas consulares do ano de 1870.
“ 181 “ Mapa agregado das taxas consulares de 1 Jan. a 31 Dez. 1870. M3

“ 183 “ [Ilegível].
e
184
“ 185 “ Lista dos nomes das pessoas empregadas no consulado do B
Faial.
“ 186 “ [Ilegível].
a
188
“ 190 “ JCC remete em 24 Jul. correspondência do agente consular de B
S.Miguel.
“ 191 “ Cópia de correspondência do agente consular de S. Miguel para A
e JCC. [Repetição sobre o caso dos 5 marinheiros negros; ver
192 n.ºs 169 a 172 acima].
“ 194 “ Relatório de 26 Ago. sobre o vapor americano Massachusetts A
chegado ao porto da Horta a 18 Ago. em 14 dias de viagem de
Norfolk e segue para Lisboa.
“ 196 “ JCC informa o SE em 10 Out. que o navio americano Franklin, A
Cap. C.H. Parker, com 600 tripulantes, chegou à Horta a 7
vindo de Gibraltar e partiu a 8 para Boston levando 10
repatriados.
“ 198 “ JCC remete em 12 Out. relatórios do trimestre findo em 30 Set. M3
a e informa que as taxas quase suportam os encargos do
204 consulado. [Parte ilegível].
“ 206 “ JCC requisita material de expediente e selo para o consulado. B

“ 208 “ JCC em 13 Dez. pede licença ao presidente Grant para se B


ausentar para os EUA em 1872 para tratar de assuntos
familiares. Na ausência ficará em exercício o substituto SWD.
“ 210 1872 JCC remete em 4 Jan. mapas consulares do trimestre findo em M3; G;
a 31 Dez. 1871. Sacou o valor do saldo de USD 2.196,23. E
213 Informa que no dia 8 Set. Benjamim Cummings, baleeiro,
agrediu um polícia e foi preso. Tendo fugido foi recapturado e
será julgado em Mai. O sustento na prisão é de 6 cêntimos por
dia e o consulado reforçou com 16 cêntimos e forneceu-lhe
roupas. Informa também que tem um grupo numeroso a cargo
do consulado devido a navios condenados e sem pagamento de
avanço de 3 meses de salários. Tece longas considerações sobre
as despesas do consulado e sua justificação. Acrescenta que no
Inverno os navios que vêm ao porto transportam fruta e, por
isso, não levam passageiros.
“ 215 “ JCC acusa a recepção em 22 Jan. de despacho e circulares e B
correspondência com acusações contra Dias Machado, agente
consular dos EUA em S. Miguel.
“ 217 “ JCC responde em 1 Fev. ao SE sobre o despacho com G; E
acusações formuladas ao DE pelo cap. Nickerson envolvendo o
agente consular dos EUA em S. Miguel. Remete a resposta do
agente consular e certificados da Alfândega de Ponta Delgada
provando a defesa de Dias Machado. JCC faz a defesa de Dias
Machado e alega a sua simpatia pelos americanos, referindo
que o Sr. Ivens é inglês e que não defenderia melhor os
interesses americanos naquela ilha, assegurando comércio
sobretudo com a Inglaterra. Defende ainda que as condições
não estimulam a fixação de um cidadão americano na ilha de S.
Miguel. Comenta que há interesses subjacentes à reclamação
de Nickerson. Faz ainda referências ao contrabando ede tabaco
e de jóias para os EUA, sobretudo das ilhas de S. Miguel e
Faial. Estima que anualmente entram nas ilhas mais de cem
carregamentos de tabaco de contrabando e faz referência à
emissão de certificados consulares fraudulentos. Remata a
correspondência reafirmando a confiança em Dias Machado.
“ 223 “ Anexo à resposta de Domingos Dias Machado a JCC em 4 Fev. G; E
a sobre as acusações de Nickerson, dizendo desconhecer quem é
225 e refuta a acusação de que muitos navios americanos entrados
em Ponta Delgada são condenados para servir interesses
particulares, facto que refuta com certificado da Alfândega.
Junta estatísticas da Alfândega.
“ 226 “ Requerimento de Domingos Dias Machado à Alfândega de A
Ponta Delgada para certificar o movimento de navios nos
últimos três anos.
“ 227 “ Certidão de Guilherme Read Cabral, da Alfândega de Ponta A
e Delgada, sobre o número de navios que escalaram o porto de
228 Ponta Delgada entre 1869 e 1871, conforme requerimento
acima.
“ 229 “ Requerimento de Domingos Dias Machado à Alfândega de A
Ponta Delgada sobre navios condenados no período de 1869 a
1871, em S. Miguel.
“ 230 “ Certificado da Alfândega de Ponta Delgada de que nenhum A
navio foi condenado entre 1869 e 1871.
“ 231 “ Requerimento de Domingos Dias Machado para que a B
Alfândega certifique se aportou a Ponta Delgada algum navio
tendo por capitão Thomas Nickerson.
“ 232 “ Certificado da Alfândega de Ponta Delgada que não consta B
nenhum nome como o referido.
“ 233 “ Traduções da cocumentação anterior com atestado de JCC de B
a que as traduções estão conforme e elaboradas pelo funcionário
241 Senhor J. B. Medeiros.

“ 244 “ JCC remete ao SE Ajunto mapas e contas consulares do M1;


trimestre findo a 31 Mar. 1872 e sacou o respectivo saldo. M3; A
Informa que um número significativo de marinheiros ficou
bastante tempo a cargo do consulado, o que representa a maior
parte das despesas. Acrescenta que foi impossível repatriar
mais cedo, o que é agravado por se tratar da época de Inverno
em que os navios têm contratos de transporte de fruta. Informa
que o Senhor W. Boyle vai ser julgado em Maio e certamente
será condenado.
“ 245 “ JCC em carta de 14 Jun. para o Presidente Grant apresenta a B
sua demissão do cargo de cônsul dos EUA nos Açores por
razões de saúde, a ter efeito no encerramento do presente
trimestre a 30 Jun. 1872.
“ 246 “ JCC em carta de 22 Jun. requesita duas bandeiras para uso do B
consulado.
“ 248 “ SWD, cônsul substituto, remete em 10 Jul. contas e relatórios M3
do trimestre findo em 30 Jun. e informa que JCC sacou sobre o
DE o saldo que lhe era devido.
“ 250 “ Carta do “The Grant County Herald” de 8 Ago. ao DE sobre a B
a morte de J. C. Cover, no mar, a 4 Jul., remetendo volume com
252 documentos do consulado do Faial.
“ 254 “ SWD em 20 Ago. acusa envio de circulares do DE. B

“ 256 “ SWD em 24 Ago. informa o SE Adjunto de que recebeu o B


e despacho de 23 Jul. do Presidente Grant com aprovação do
257 Senado, nomeando-o para cônsul dos EUA nos Açores.
Agradece a confiança.
“ 258 “ Carta de John Cover de 9 Ago. para o DE informando que nos B
objectos pertencentes a JCC se encontravam documentos do
consulado que remete por julgar poderem ser úteis.
“ 260 “ SWD informa o SE em 12 Set. que Guilherme B. de F. B
a Henriques, agente consular nas Flores, informa desejar resignar
261 do cargo. SWD propõe James MacKay Jr.
“ 263 “ SWD informa o SE Adjunto em 14 Set. quanto a rumores que B; E
e lhe chegaram de Domingos Dias Machado, agente consular em
264 S. Miguel, estar a diligenciar no sentido de elevar a agência a
consulado. Sente-se no dever de informar que o dito cavalheiro
carece de qualidades essenciais como o conhecimento da língua
inglesa. Acrescenta que as obrigações em Ponta Delgada são
limitadas e poucos navios americanos escalam a ilha, menos
ainda do que na ilha das Flores, pelo que acha que não há
necessidade de um consulado. No caso de ser decidido manter
a agência como está, sugere que na ilha há pessoas qualificadas
e na altura própria recomendará um nome para agente consular.
“ 266 “ SWD informa o SE Adjunto em 16 Set. que a 24 Ago. John M. A
Allen, capitão do navio baleeiro americano Greyhound, de
Westport, deixou neste porto, sem aviso, três homens, L.
Harrison, John Wagner, Geo. Hillbrand. Envia-os com outros
na barca americana Kate Williams para Boston.
“ 268 “ SWD remete ao SE em 20 Set. o inventário logo após a partida B
e de J. C. Cover para Boston. Requisita material de escritório.
269
“ 270 “ Inventário do consulado. B
a
273
“ 275 “ SWD acusa a recepção de circulares e despachos em 27 Set. B
e Pede formulários.
276
“ 278 “ SWD em 24 Out. lamenta informar o SE Adjunto de que tomou A
e conhecimento que a 13 do corrente a barca baleeira Falcon, de
279 New Bedford, encontrando-se surta no canal entre o Faial e o
Pico, alguns tripulantes fizeram buracos no fundo quase
ocasionando a sua perda. Quando ancorou tinha oito pés de
água no porão. Os quatro tripulantes foram presos para serem
repatriados junto com três testemunhas.
“ 281 “ SWD remete ao SE Adjunto em 24 Out. mapas e contas do M3; B
a consulado do 3.º trimestre de 1872 com pequenos saldos que
284 transporta para o trimestre seguinte. A 14 Ago. recebeu um
indivíduo de nome Alonzo Pierce, americano, da barca baleeira
Ocean Stead, com bandeira inglesa, pago com os três meses
extra, ($60,00), o qual se revelou como um benefício para o
Governo do ponto de vista pecuniário. Pede cobertura para
estes casos de desembarcados de nacionalidade americana, de
bordo de navios ingleses. Informa que na conta de Diversos
consta um valor de renda de instalações do consulado – a
primeira vez que acontece. O pai nunca debitou custos e
quando Cover chegou cedeu-lhe as instalações. Desde a morte
do pai a herança é comum e uma renda seria justa, pois o
edifício só é usado para o consulado.
“ 286 “ SWD acusa em 9 Nov. a recepção de despachos com anexos A; G
a sobre o caso do agente consular de S. Miguel, Domingos Dias
291 Machado.Tomou conhecimento também de carta dos
negociantes de New Bedford para o DE e dá opinião,
considerando que naquela se cometem erros graves. Refere
diligências sobre redução dos encargos com o desembarque de
óleo de baleia e afirma que as facilidades alcançadas se devem
ao pai e não ao agente consular de S. Miguel. Junta carta que a
firma Charles William Dabney & Sons escreveu aos mesmos
negociantes a esclarecer a questão. Retoma a opinião de que
Domingos Dias Machado não está qualificado para exercer o
cargo de agente consular dos EUA, criticando a nomeação feita
por J. C. Cover. Corre que Dias Machado está envolvido em
negócios ilegais e embarque clandestino de emigrantes, sendo
um dos donos da escuna Galena, com bandeira americana,
navio que se encontra sob fiança por ter chegado a New
Bedford com o dobro dos passageiros permitidos.Viola, assim,
leis próprias e do país que representa. Não é figura de prestígio
em S. Miguel nem é influente, pelo que não se responsabiliza
por ele. Anexa carta da firma CWD & Sons para New Bedford.
“ 292 “ Cópia da carta de 8 Nov. 1872 da firma CWD & Sons aos E
a negociantes de New Bedford defendendo a primazia de CWD
298 na defesa da redução de direitos sobre óleo a desembarcar nos
portos dos Açores para transbordo.
“ 300 “ SWD em 11 Nov. acusa recepção de despachos e circulares. B

“ 302 “ SWD informa o SE Adjunto em 19 Nov. que a Fredonia A


a chegou à Horta em 31 Out. tendo trazido notícia de que a Kate
308 Williams sairia de Boston 5 dias depois. Informa que aguardará
a chegada para verificar se poderá repatriar alguns marinheiros,
estando muitos a aguardar no Faial. O único navio na Horta,
com excepção da barca Tropic Bird para a Serra Leoa, é a
escuna Valentine Doan e tendo sugerido que os levasse a
Boston, recusou por considerar que o navio não está em
condições. Não havendo perspectivas de transporte, SWD usou
da sua posição na firma CWD & Sons para que a Fredonia
transportasse repatriados para Boston, em lugar da fruta.
Remete carta da firma com a concordância e condições. Envia
todos os homens a cargo do consulado, incluindo 4 presos,
excepto sete, estando um doente e os restantes seguirão pela
Kate Williams ao abrigo da lei de 28 Fev. 1803, ou, se falhar,
em navio equivalente que se espera para levar laranja para os
EUA. Refere que tem havido grande número de desertores dos
navios baleeiros, esclarecendo que no último ano teve 65
desertores entre 1 de Jul. e 21 Nov. e neste Verão e Outono
apenas 45, sendo 24 enviados das outras ilhas, sobretudo das
Flores. Refere que nesta ilha teve a possibilidade de prender 15
em 33, que voltaram para bordo. Entretanto, após o fecho da
carta, chegou a 20 o navio Kate Williams.
“ 309 “ Cópia da carta da firma CWD & Sons, datada de 19 Nov. para E; B
e o cônsul SWD sobre o envio de passageiros para Boston no
310 navio Fredonia.
“ 311 “ Carta de John Cover de 23 Nov. para o DE remete documentos B
encontrados nos bens pessoais de J. C. Cover.
“ 312 “ Mapa de chegadas e partidas de navios americanos de 1 Set. M1
e 1870, 1871 e Jan. 1872 com assinatura de Domingos Dias
313 Machado, agente consular em S. Miguel.
“ 314 “ Carta de 20 Fev. 1872 de Domingos Dias Machado para J. C. B
a Cover, cônsul no Faial e dando opinião ao cônsul sobre a
318 questão de Thomas Nickerson que alega jamais ter conhecido.
[Ver 217 e ss.].
“ 319 “ [Documentação repetida sobre o caso tratado acima]. B
a
332
“ 334 “ SWD em 2 Dez. acusa recepção de despachos e circulares. Um B
dos despachos nomeia James Mackay Jr. para agente consular
nas Flores.
“ 336 “ SWD remete em 31 Dez. registo da correspondência enviada M4
e pelo consulado no ano a terminar e corrige sequência numérica
337 do período do consulado de JCC.
“ 338 “ Lista datada de 31 Dez. com a identificação dos marinheiros A
falecidos na área do consulado entre Out. e 31 Dez.
“ 339 “ Lista dos despachos emitidos no ano de 1872. M4

“ 342 1873 SWD remete em 25 Jan. para o SE Adjunto remete mapas A; M3


a consulares e contas do 4.º trimestre de 1872. Informa sobre
345 diligências junto de dois armadores de New Bedford para
averiguar sobre marinheiros desembarcados, para pagarem os
salários extra de USD 60,00 por cada um. Os donos do China
aceitaram pagar USD 120,00 que serão escriturados. Porém, a
firma Swift & Perry donos do Janne objectaram porque os
homens admitiram ser desertores. SWD alega que prendeu um
e o colocou de novo a bordo, tendo sido depois desembarcado
no Pico. Continua com um homem hospitalizado. Desde a
viagem da Fredonia não teve oportunidade de enviar
marinheiros. Refere conta de Diversos com saldo de USD
38,30 e da conta de apoio a marinheiros com saldo de USD
1.506,86, tendo sacado.
“ 347 “ SWD em 1 Fev. acusa recepção de despachos e circulares e B
e justifica atrasos no envio de contas.
348
“ 350 “ SWD responde em 2 Fev. ao SE Adjunto sobre o despacho de B
a 31 Dez. relativamente à agência consular de S. Miguel. Propõe
353 para vice-cônsul no Faial o irmão John P. Dabney. Para agente
consular em S. Miguel recomenda Thomas Ivens e para a
Terceira Thomé de Castro. Para a Graciosa reconduz o actual,
José de C. Canto e Mello e para S. Jorge propõe igualmente o
actual, Amaro S. de Albergaria. Pede aprovação.
“ 355 “ SWD remete ao SE em 3 Fev. documento sobre os desertores A
nestas ilhas e suas proporções.
“ 356 “ SWD em 1 Fev. faz longo relatório sobre o caso dos desertores A
a dos navios baleeiros americanos quando fazem escala nestas
365 ilhas, implicando grandes gastos para o consulado. Refere que
sendo a Horta uma pequena cidade com 10.000 habitantes e
apenas com 3 polícias, que não podem abandonar a cidade, a
presença de um tão elevado número de desertores causa
preocupações. Refere que nos meses de Inverno tem uma
média de 40 a 80 marinheiros para alimentar, dar alojamento e
vestir, sendo igualmente grave o problema da venda das roupas
que recebem. Faz descrição do vestuário atribuido conforme a
estação do ano. Entre as razões das deserções está o facto de as
ilhas serem o primeiro ponto de desembarque após um começo
de viagem já com alguns meses de navegação. Refere a
atribuição de uma recompensa local para os apanhar em terra e
devolver aos navios.Considera que no último Verão teve muita
sorte pois 15 em 31 foram presos, mas habitualmente apenas
são apanhados uns 25%. Sugere medidas, sobretudo para as
Flores. Em 1872 num total de 44 desertores no Faial, Flores,
Terceira, S. Miguel e Pico, só as Flores contava com 23, apesar
de receber menos navios que o Faial. O facto de ser a mais
Ocidental das ilhas, dispor de água e frescos, contribui para a
procura. Sugere a atribuição de um salário anual de USD
300,00 ao agente consular das Flores, com dedução de USD
10,00 por cada desertor que envie para o Faial a cargo do
consulado. Aponta o constante decréscimo de navios nestas
águas.
“ 367 “ SWD remete em 4 Fev. requisição de artigos para o consulado. B

“ 368 “ Requisição detalhada dos artigos da requisição. B


“ 370 “ SWD remete em 28 Mar. ao SE Adjunto mapas de taxas M3
ed consulares dos anos de 1871 e 1872, das Flores, S. Miguel e
371 Terceira. Justifica a falta das de S. Jorge.
“ 374 “ SWD remete ao SE Adjunto em 3 Abr. mapas e contas M3; M1
e consulares do 1.º trimestre. A conta de apoio a marinheiros
375 com saldo de USD 185,20 e a de Diversos com saldo de USD
24,46, que sacou. Dos cinco homens que enviou, quatro foram
em navios estrangeiros. [Os anexos não constam do processo].
“ 377 “ SWD remete em 26 Abr. mapas de taxas consulares da M3
Graciosa e S. Jorge.
“ 379 “ SWD em 26 Abr. acusa recepção de despachos e circulares, B
e livros oficiais e artigos requisitados.
380
“ 382 “ SWD responde em 28 Abr. ao despacho de 21 Mar. sobre a B
a recusa do DE quanto ao pagamento de uma renda pelas
385 instalações do consulado no Faial. Contesta e apresenta razões
recorrendo aos regulamentos consulares e pede para
reconsiderarem.
“ 387 “ SWD responde ao SE Adjunto em 29 Abr. sobre o despacho de B
e 14 Mar. e agradece a aprovação das propostas de nomeação de
388 agentes consulares.
“ 390 “ SWD requisita em 3 Mai. artigos e formulários para uso do B
consulado.
“ 392 “ SWD em 20 Mai. cumpre a circular n.º 34 sobre a edição B
a revista de regulamentos consulares e dá as sugestões pedidas e
397 discordâncias.
“ 399 “ SWD em 14 Jun. relata ao SE Adjunto que a barca Modena, de A
e Boston, meteu tanta água em viagem que foi abandonada a 22
400 Abr. A tripulação de 9 homens mais 3 passageiros foi recolhida
pela barca italiana Giuseppe, de Palermo, e desembarcou-os
nas Flores a 5 Mai. Chegaram à Horta a 11 mas o capitão
William Long ficou nas Flores para tentar voltar aos EUA.
Recomenda agradecimento ao capitão italiano e enviará os
homens na primeira oportunidade.
“ 402 “ SWD em 27 Jun. acusa a recepção de despachos e circulares. B
e
403
“ 405 “ SWD congratula-se em 27 Jun. com a aprovação da sugestão B
e sobre a atribuição de um salário ao agente consular das Flores.
406
“ 408 “ SWD em 5 Jul. justifica não poder remeter os mapas e contas B
do trimestre findo a 30 Jun. por falta de envio pelas agências.
“ 410 “ SWD informa o SE Adjunto em 25 Jul. que tem os mapas e A; M3
a contas prontos para seguir na primeira oportunidade. Faz
415 comentários sobre o seu conteúdo. Informa que Joaquim
Moura, o primeiro marinheiro referido nos mapas foi enviado
das Flores e embarcado no Faial no navio Clarice, de New
Bedford, a 20 Jul., sendo desembarcado na Fajã Grande de
novo com uma perna partida a 21 Out com USD 14,00 para
despesas. Acabado o dinheiro viveu de caridade. Natural de
Santa Maria, SWD achou não dever recusar apoio por
desembarcar de um navio americano. O capitão Marchand terá
julgado estar a salvo ao desembarcá-lo na terra natal dos
Açores. Enviou-o para Boston no Kate Williams. Saldo de USD
445,07 e USD 3,13 na conta de Diversos que sacou. [Faltam os
anexos].
“ 417 “ SWD remete em 14 Ago. mapa de taxas consulares do M3; B
e trimestre. Refere a aposição de vistos em passaportes
418 portugueses, o que não tem sido prática no Faial. Uma vez que
é uma receita possível, pede orientação para o futuro.
“ 420 “ SWD em 3 Set. acusa a recepção de circulares e despachos. B

“ 422 “ SWD em 13 Set. requisita material para uso do consulado. B

“ 424 “ SWD em 28 Out. remete ao SE Adjunto mapas e contas do M3;


a consulado do trimestre findo a 30 Set. O saldo é de USD M1; A
426 224,00 que sacou. A conta de Diversos tem saldo tão pequeno
que transita. Informa sobre o desembarque ilegal de
marinheiros na Terceira, da escuna S. E. Lewis, de Boston, e
repatriou um marinheiro para Inglaterra.
“ 427 “ Cópia de carta de 15 Jul. para o cônsul americano em Liverpool B
e sobre o repatriamento de marinheiros no vapor Augustine.
428
“ 429 “ Cópia da carta de 6 Ago. de resposta do consulado de B
Liverpool sobre o assunto acima.
“ 432 “ SWD informa o SE Adjunto em 3 Nov. que a escuna baleeira A
e Valentine Doane, de Boston, capitão Joseph F. Francis, foi
433 abandonada quando se afundava a cerca de 4 milhas da ponta
dos Fenais da Ajuda, em S. Miguel, salvando-se a tripulação
nos próprios botes. Todos, excepto o capitão que era português,
regressaram aos EUA.
“ 435 “ SWD em 11 Nov. acusa a recepção de despachos e circulares. B

“ 437 “ SWD em 14 Nov. remete formulários diversos e faz E


e comentários sobre as relações comerciais entre as ilhas do
438 distrito da Horta e os EUA.
“ 439 “ Relatório com comentários sobre o comércio entre os Açores e E; G
a os EUA. Refere haver pouco movimento. Alguns
442 carregamentos de laranja, bordados e trabalhos em palha. Dos
EUA recebem algumas centenas de barris de combustível e
alguns fardos de algodão. A madeira, outrora em quantidade
apreciável, agora quase se limita ás importações das possessões
britânicas. A emigração vem crescendo para os EUA,
sobretudo deste distrito. O Governo Português tenta em vão
deter estes fluxos. Os que não conseguem embarcar com
passaporte, fazem-no clandestinamente, apanhados nas rochas
em pequenos botes. No Verão também se faz contrabando de
tabaco, além dos clandestinos. Calcula que além dos 800
emigrantes legais saídos anualmente do distrito, emigrem
clandestinamente mais uns 400. Para além das vantagens que
os EUA oferecem, o receio do recrutamento e o aumento dos
impostos para uma população muito pobre, são factores
explicativos. A firma CWD & Sons pediu ao deputado Dr.
Moraes diligências para obter a abolição dos direitos sobre o
óleo desembarcado para baldeação, excessivos e prejudiciais à
indústria baleeira americana.
“ 444 “ SWD informa o SE Adjunto em 19 Nov. que a barca Fredonia, E; A
a com bandeira inglesa, está prestes a sair para Boston e além de
446 mercadorias leva alguns passageiros de coberta a USD 30,00.
Tinha dezoito marinheiros a cargo do consulado, pelo que
resolveu enviar naquele navio os possíveis. Explica que o único
navio no porto para os EUA era a escuna britânica Ella Clifton
e os seus fretadores não aceitam passageiros, como certifica.
Não se previa outro transporte, a não ser o Kate Williams,
incerto, devido ao suicídio do proprietário que era cônsul de
Portugal em Boston e que estaria falido. As tarifas normais no
Fredonia são USD 24,00 de Verão e USD 30,00 no Inverno.
“ 447 “ Carta de 19 Nov. do capitão do navio Ella Clifton, recusando B
embarcar passageiros devido ao contrato de transporte de
laranja.
“ 450 “ SWD remete ao SE Adjunto em 31 Dez. registo dos despachos M4; B
emitidos pelo consulado no ano passado. Acusa recepção de
circulares.
“ 451 “ Registo da correspondência expedida. M4
e
452
“ 454 1874 SWD remete em 26 Jan. ao SE Adjunto mapas e contas do A; M3
a consulado do trimestre findo a 31 Dez. Comenta que 7 homens
458 foram desembarcados ilegalmente da escuna baleeira W.m A.
[?] de Princetown – 2 no Pico e 5 em S. Jorge. Na altura da
escala em S. Miguel tinham desertado e foram apanhados e
reembarcados. Chama a tenção do DE para o reduzido número
de desertores no passado Verão, em parte pela redução da frota.
Tendo havido nas Flores apenas 1 desertor, SWD é de opinião
que a sua proposta de salário para o agente nas Flores se
justificava. Havendo um saldo a seu favor nas contas, sacou
USD 501,75 e mais USD 6,65 da conta de Diversos.
“ 460 “ SWD em 3 Fev. acusa recepção de despachos e circulares. B
e
461
“ 463 “ SWD informa o SE Adjunto em 4 Abr. que faleceu o irmão B
a John P. Dabney. Havia sido proposto para vice-cônsul mas
465 estava ausente desde Abr. e morreu a 24 Jan. Comenta que
apenas o genro George S. Oliver teria condições para ser
proposto mas está ausente. O único residente americano é
pessoa sem condições. Prefere nomear um substituto que é o
Senhor Jacintho Leal, guarda-livros da firma CWD & Sons,
faialense de 40 anos e pessoa íntegra.
“ 467 “ SWD em 18 Mar. acusa recepção de despachos e circulares. B

“ 469 “ SWD remete ao SE Adjunto em 7 Abr. mapas e contas do M3; M1


trimestre findo em 31 Mar., com saldo de USD 161,74 que
sacou.
“ 471 “ SWD acusa em 24 Abr. recepção de despachos e circulares e B
agradece a aprovação de Jacintho Leal para cônsul substituto.
“ 473 “ SWD acusa em 24 Abr. recepção de circulares e despachos e B
cópia de regulamentos alfandegários.
“ 475 “ SWD informa o SE Adjunto em 9 Mai. que a 29 Abr. os A
vapores americanos [Luniatta] e Alaska ancoraram no porto da
Horta e depois de tomarem carvão partiram, a 4 e 6 para
Bordéus e Cadiz, respectivamente, via S. Miguel.
“ 477 “ SWD pede esclarecimento em 19 Mai. para os casos de B
e deserções de navios mercantes que não estão abrangidos pelos
478 regulamentos, e período de tempo em que podem ser retidos
para aguardar por eventual reembarque.
“ 480 “ SWD em 9 Jun. requisita artigos para uso do consulado. B
e
481
“ 483 “ SWD acusa recepção de despacho em 17 Jun. e informa que J. B
C. Cover embarcou do Faial na Fredonia a 22 Jun. 1872.
“ 485 “ SWD em 18 Jun. acusa recepção de despachos e de mapas. B

“ 487 “ SWD em 1 Jul. acusa recepção de circulares e despachos. B

“ 489 “ SWD informa o SE Adjunto em 2 Jul. que o Senhor Thomas B


e Ivens, agente consular em S. Miguel, pediu para se ausentar por
490 3 meses e recomenda o Sr. John George Adams para o
substituir. É um comerciante inglês conhecido e merece o seu
assentimento,
“ 492 “ SWD informa o SE Adjunto em 18 Jul. que fechou contas do M3
a trimestre findo a 30 Jun. que remeterá oportunamente. O saldo
494 é de USD 224,24 contra ele e o da conta de Diversos é de USD
3,74, ambos transitando.
“ 496 “ SWD em 22 Ago. acusa recepção de despachos e circulares e B
e regulamentos consulares. Informa que o valor das taxas
497 consulares cobradas nos últimos três anos foi em média de
USD 483,27. Pequeno número de facturas. O número de
marinheiros carenciados e as exigências dos navios causam a
maior parte do trabalho do escritório. O número médio de
homens assistidos nos últimos três anos foi de 97. A Casa
Dabney tem 2 escriturários (embora um fosse suficiente) e o
salário médio de um escriturário varia de USD 300,00 a
600,00.
“ 499 “ SWD informa o SE Adjunto em 15 Set. que recebeu despachos B
e e circulares. Informa que o China ainda não apareceu nestas
500 paragens, mas logo que chegue tratará do pedido do DE sobre o
jovem W. Dubant. Soube por acaso que o China poderá ir para
S. Miguel e vai providenciar.
“ 502 “ SWD em 15 Set. acusa recepção de despacho em que é B
e informado que o consulado está na lista B e recebeu a caução
503 para assinatura. Pede uma moratória ao DE. A firma CWD &
Sons desde 1871 tinha quatro sócios, agora reduzidos a dois –
George Oliver e SWD – e aquele está nos EUA, devendo
regressar depois de Nov., altura em que poderá remeter a
caução.
“ 505 “ SWD remete em 27 Out. mapas e contas consulares do 3.º M3; A
e trimestre com um saldo de USD 588,90 contra SWD. O Verão
506 foi muito favorável ao consulado devido ao reduzido número
de navios e consequente número de marinheiros a assistir, só
comparável ao período em que a frota estava na sua infância.
Só teve um desertor no Faial e pouco mais nas Flores e S.
Miguel.
“ 508 “ SWD retoma em 2 Nov. o assunto do relatório enviado ao DE A; B
a em Fev. 1873 sobre os desertores e sugerindo métodos para os
512 reduzir, sobretudo nas Flores. Foi então criado o salário anual
de USD 300,00 para o agente consular nas Flores, aprovado por
despacho de 18 Abr. 1874. Irregularidades de processamento
detectadas pelo DE obrigam a reposição. SWD defende tratar-
se de um mal-entendido e pede reanálise do assunto, até porque
os resultados foram muito bons.
“ 513 “ Relatório de 11 de Jan. [1873] do “Consular Bureau” faz o B
e historial do assunto anterior.
514
“ 516 “ SWD remete em 3 Nov. mapas do comércio entre o distrito da M2
Horta e os EUA do trimestre findo a 30 Set. Pouco a comentar.
“ 518 “ SWD em 3 Nov. acusa recepção de despachos e circulares. B

“ 519 “ SWD em 2 Dez. expõe ao SE Hamilton Fish a situação do B


a consulado e a passagem de C para B, tendo recebido depois
522 uma caução para assinatura que proíbe o envolvimento do
cônsul em negócios privados. Compreende que a fixação do
salário de USD 1.500,00/ano se destina a estimular dedicação
com qualidade. Dá opinião que o consulado no Faial é
excepcional e que aquele salário não dá para suportar os
encargos com uma família e ainda ter um nível de
representação compatível. Assim, a proibição de realizar
negócios incompatível. Apresenta as suas qualificações para o
cargo e afirma o seu patriotismo e a sua posição social no meio,
sem comparação. Pede para que o consulado passe à letra C
para manter o cargo e dar continuidade aos negócios.
“ 523 “ SWD dirige-se em 3 Dez. ao SE Fish referindo o acordo feito B
e com o tio W. Horton e o SE sobre o consulado do Faial,
524 relativo à demora do envio da caução com a assinatura.
“ 525 “ Carta de 17 Dez. para o Senhor Cadwalader sobre o mesmo B
e assunto da caução e sua moratória.
526
“ 528 “ SWD em 29 Dez. acusa recepção de despachos. B

“ 530 “ SWD em 29 Dez. acusa recepção de 3 volumes dos B


regulamentos consulares.
“ 532 “ SWD em 31 Dez. remete o registo de correspondência emitida M4
a pelo consulado no ano de 1874.
534
8 1 1875 Folha separadora identificando o Rolo de Microfilme n.º 8,
cobrindo o período de 10 Jan. 1875 a 2 Set. 1882.
“ 2 “ Folha separadora.

“ 4 “ SWD informa o SE adjunto John L. Cadwalader que não B


remeteu contas das agências consulares por não as ter recebido.
“ 6 “ SWD informa o SE adjunto em 28 Jan. que fechou contas do A; M3
a trimestre findo em 31 Dez. 1874. Dá conhecimento da deserção
8 de um marinheiro de bordo do navio baleeiro Perry of
Edgartown e o capitão não deu informação. Outro marinheiro
foi desembarcado do navio baleeiro Andrew Hicks, da praça de
New Bedford, sem pagamento do abono de 3 meses. O motivo
deve-se ao facto do Cap. Howland o ter aceite na Dominica
quando em estado de carência e apenas por uma questão
humanitária, não estando o nome na documentação do navio. O
saldo da conta-corrente é de USD 189,18 contra o cônsul.
“ 9 “ Lista dos americanos falecidos no Faial e valor dos seus bens A
pessoais, entre 1 Out. e 31 Dez. 1874.
“ 10 “ Lista de passaportes emitidos entre 1 Jul. e 31 Dez. 1874. A; B

“ 12 “ SWD em 2 Abr. acusa recepção do despacho n.º 35 de 13 Mar. B


e isentando-o da obrigação de não se envolver em negócios.
13 Agradece.
“ 15 “ SWD informa o SE adjunto em 3 Abr. que recebeu despachos a B
que responderá.
“ 17 “ SWD, a pedido do SE adjunto Cadwalader informa em 3 Abr. A
a sobre a continuidade dos consulados na ilha Terceira, S. Jorge e
19 Graciosa. Considera-os sem interesse quando avaliados do
ponto de vista das taxas consulares cobradas, mas entende que
não devem ser encerrados uma vez que este grupo de ilhas fica
nas rotas de uma parte do tráfego entre os dois continentes e no
Inverno há sempre a possibilidade de um navio poder ali
refugiar-se. Durante o Verão os navios baleeiros escalam-nas
por vezes para diversos fins. Refere que a Grã-Bretanha tem
agentes em todas as ilhas.
“ 20 “ SWD em 15 Abr. trata da contratação de um escriturário para o B
e consulado para o que sacaria USD 500,00.
21
“ 23 “ SWD remete requisição de material em 26 Abr. B

“ 25 “ SWD acusa recepção em 16 Abr. de circulares e documentos B


sobre a Exposição do Centenário e cópia dos “Statutes at
Large”.
“ 26 “ SWD pede ao Presidente Grant em 26 Abr. licença para se B
ausentar por motivos de saúde.
“ 28 “ SWD remete em 26 Abr. mapas e contas do 1.º trimestre de M3
1875. O saldo é de USD 205,39 contra o cônsul.
“ 31 “ SWD em 27 Abr. trata das condições de exercício do agente B
a consular nas Flores considerando a sua utilidade,
33 nomeadamente no controle das deserções.
“ 35 “ SWD em 9 Jul. acusa recepção de despachos e circulares bem B
como 1 volume dos “Statutes at Large”.
“ 37 “ SWD remete em 14 Jul. mapas consulares e conta-corrente do M3
e trimestre findo em 30 Jun. O saldo é de USD 121,93 contra o
38 cônsul. O salário acumulado do agente das Flores, desde 1 Jul.
1873 é de USD 560,00.
“ 41 “ SWD informa o SE em 31 Jul. da morte do agente consular na B
e Terceira, Sr. Thomé de Castro, no mês de Maio. Propõe a
42 nomeação do filho, Henrique de Castro.
“ 44 “ SWD em 10 Ago. acusa a recepção de despachos e circulares. B

“ 46 “ SWD em 5 Out. acusa a recepção de despachos e circulares. B

“ 48 “ SWD remete em 29 Out. mapas e contas do trimestre findo em M3


e 30 Set.
49
“ 51 “ SWD remete em 29 Out. conta de diversos com saldo de USD M3
12,95.
“ 54 “ SWD remete em 29 Out. conta do escriturário acompanhada de M3
documento.
“ 56 “ SWD informa o SE em 30 Out. que não havendo navio A
e americano já há dois meses para repatriar marinheiros
57 (conforme Lei de 28 Fev. 1803), fez acordo com a barca
americana Addison para envio de 17 marinheiros para New
Bedford, ao custo de USD 24,00. O mesmo navio já recebera
repatriados em S. Miguel. Ficam 6 marinheiros no hospital da
Horta.
“ 59 “ SWD requisita em 6 Nov. cópia de regulamentos consulares B
para uso do agente nas Flores.
“ 61 “ SWD informa o SE adjunto William Hunter que o despacho n.º B
e 43 de 17 Set. foi recebido e o certificado de aprovação da
62 nomeação de Henrique de Castro para agente consular na
Terceira.
“ 64 “ Registo da correspondência consular remetida no ano findo. M4

“ 66 1876 SWD acusa a circular de 22 Nov. informando a morte do Vice- B


Presidente.
“ 68 “ SWD remete em 14 Jan. requisição para formulários e B
e aproveita para informar que as contas do último trimestre das
69 agências já chegaram e serão enviadas proximamente.
“ 71 “ SWD em 26 Jan. chama a atenção para as contas do consulado A; E
a do 4.º trimestre passado que seguem nesta data com os mapas.
73 Refere ter sido um trimestre com custos elevados para o
consulado no Faial, apesar do esforço para conter despesas e
enviar os repatriados. A frota baleeira afluiu em grande
número, fazendo aumentar o número de desertores. Muitos
navios receberam ordens para ir para S. Miguel a título
experimental e ali perderam parte das tripulações que
desertaram. Sobre o assunto remete informação do agente de S.
Miguel. Entre 82 homens a cargo do consulado, alguns a cargo
das Agências, apenas 6 permanecem no Faial, um deles
aguardando julgamento por ter agredido um polícia. Inclui
estatística. [Ver n.ºs 210 a 212, rolo 7].
“ 75 “ [Ilegível].
a
78
“ 80 “ SWD remete em 26 Jan. contas do trimestre findo em 31 Dez. M3

“ 82 “ SWD informa o SE em 26 Jan. que inclui contas do escriturário M3; B


contratado, pelo trimestre findo em 31 Dez. e sacou pelo valor
de USD 100,00.
“ 84 “ SWD acusa recepção de despachos e regulamentos consulares B
e de 1874 para a agência das Flores.
85
“ 86 “ SWD informa o SE a 6 Mai. da perda no porto da Horta, na A
e manhã de 23 Fev., da barca americana Addison, de Boston.
87 Tinha chegado de New Bedford a 21 e estava ancorada tendo
sido arrastada. Todos foram salvos bem como quase toda a
carga.
“ 89 “ SWD dirige-se ao SE em 9 Mar. pedindo esclarecimento a A; G
a propósito da lei portuguesa que estabelece que um navio ao
91 receber a bordo cidadãos portugueses sem passaporte, não só
fica sujeito a desembarque como a multa de 400$000 réis.
Apresenta o caso de navio americano recebendo a bordo
marinheiros, legalmente e sob protecção.
“ 93 “ SWD informa o SE a 3 Abr. de que por motivos de saúde vai B
e utilizar a licença concedida por cerca de 6 semanas. Acusa
94 recepção de despachos.
“ 96 “ Jacintho Leal, cônsul substituto, remete em 12 Abr. mapas e M3
e contas do consulado do trimestre findo a 31 Mar. 1876. O saldo
97 é de USD 1.465,36 a favor do cônsul.
“ 99 “ JL remete conta de diversos do trimestre findo a 31 Mar. de M3
1876.
“ 101 “ JL remete em 12 Abr. conta do escriturário relativa ao 1.º M3
trimestre, no valor de USD 100,00.
“ 103 “ JL informa o SE Cadwalader em 21 Abr. que remete relatórios B
e do ano fiscal findo a 30 Jun. 1875.
104
“ 106 “ SWD informa o SE John Cadwalader em 1 Jun. que retomou B
funções em 22 Mai.
“ 108 “ SWD em 3 Jun. acusa recepção de despachos e refere A
e correspondência em que lhe era pedido o repatriamento de um
109 jovem desertor de nome Allen L. Miller. Informa que foi
repatriado pela barca Kate Williams para Boston em 11 Mar.
depois de aguardar no Faial desde 24 Nov.
“ 111 “ SWD em 30 Jun. remete cópia de tradução do art.º 27 do G
e regulamento português de polícia sobre navios que recebam
112 portugueses sem passaporte.
“ 113 “ Tradução do art.º 27 do Regulamento Geral de Polícia para G
e trânsito no Continente do Reino e nas ilhas adjacentes. [Datado
114 de 1825].
“ 116 “ SWD em 22 Jul. acusa recepção de despachos diversos. B
e
117
“ 119 “ SWD informa o SE em 22 Jul. que recebeu a circular n.º 4 de B
19 Jun.
“ 121 “ SWD remete em 24 Jul. mapas e contas do 2.º trimestre de M3
e 1876 com um saldo de USD 149,00 que sacou.
122
“ 123 “ Mapa com lista dos nomes das pessoas a quem foi dado B
passaporte de 1 Jan. a 30 Jun. 1876.
“ 125 “ SWD remete em 24 Jul. conta de diversos do 2.º trimestre de M3
1876 no valor de USD 3,15 que sacou.
“ 127 “ SWD remete em 24 Jul. conta do escriturário relativa ao 2.º M3
trimestre de 1876 pelo valor de USD 100, 00 que sacou.
“ 129 “ SWD informa em 6 Ago. que tendo sabido por telegrama B
e recebido via Lisboa que os saques do substituto não foram
130 aceites, remete ao agente cópias por ele assinadas. Era sua
convicção que o Sr. Jacintho Leal prestara caução de USD
2.000,00 para poder actuar na sua ausência.
“ 132 “ SWD remete em 1 Set. conta do escriturário, renda e diversas M3
e despesas.
133
“ 135 “ SWD em 21 Set. acusa recepção de despachos e circulares. B

“ 137 “ SWD remete relatórios do ano findo a 30 Jun. 1876. B

“ 139 “ SWD em 17 Out. acusa recepção de circulares. B

“ 141 “ SWD remete ao SE em 26 Out. mapas e contas do 3.º trimestre A; E;


e de 1876, tendo sacado o saldo de USD 44,29. Informa que o M3
142 consulado teve a seu cargo 22 homens no último trimestre, 8
dos quais desertores. Repatriou 4 pelo navio-escola St. Marys,
3 pela barca Com. Morris e embarcou 2 como marinheiros
noutros navios e 1 ficou por sua conta. Informa que teve de
aumentar o valor da pensão de 40 para 48 cêntimos por dia
devido à desistência de uma das casas que ofereciam esse
serviço e também ao aumento do custo da alimentação.
“ 144 “ SWD remete em 26 Out. conta do escriturário relativa ao 3.º M3
trimestre de 1876 e sacou o valor de USD 100,00.
“ 146 “ SWD remete em 26 Out. conta de diversos do 3.º trimestre de M3
1876 no valor de USD 10,87 que sacou.
“ 148 “ SWD remete em 28 Out. requisição de formulários para uso do B
consulado.
“ 150 “ SWD em 8 Out. faz aditamento à requisição anterior. B

“ 152 “ SWD em 12 Dez. acusa recepção de despachos e circulares. B

“ 154 “ SWD em correspondência de 14 Dez. para o SE Cadwalader A


a anexa cópia de carta recebida do agente consular em S. Miguel
157 datada de 24 Nov. tratando da concentração naquela ilha de um
grande número de marinheiros a cargo do consulado naquela
ilha e da falta de transporte para os repatriar. Trata do acordo
feito com a escuna americana [?] para os transportar para
Boston e preços ajustados.
“ 158 “ Carta do agente consular em S. Miguel, Thomas Ivens, para o A
e cônsul Dabney em 19 Nov. 1876 informando ter a seu cargo 50
159 desertores de navios baleeiros e 9 da barca Spartan que fora
condenada. Diligências feitas para resolver a situação e
dificuldades encontradas por se tratar de gente desordeira.
Dificuldade de ligação com os EUA e ainda dificuldade de
alojamento sendo alguns recebidos na cadeia por serem
insubordinados.
“ 160 “ Cópia da carta do Cap. da barca britânica Modesta, J.A.Dias, A
e para Thomas Ivens oferecendo tarifa de USD 30,00 e
161 informação do agente consular para as Finanças de New
Bedford dando conta do embarque de repatriados. Refere as
dificuldades de transporte e o facto de já ter tido marinheiros
retidos em S. Miguel durante 3 meses.
“ 162 “ Cópia de carta do Faial de 27 Nov. para o cônsul Dabney com A
as condições de transporte oferecidas pelo Cap. Harris para
transportar marinheiros para Boston.
“ 163 1877 Registo da correspondência consular remetida no ano de 1876. M4
a
166
“ 168 “ SWD remete ao SE em 20 Jan. mapas e contas do 4.º trimestre A
a tendo sacado USD 3.527,59. As elevadas despesas devem-se
173 sobretudo a desertores desembarcados na ilha de S. Miguel. As
despesas da agência consular de S. Miguel representam USD
1.965,16. A ilha de S. Miguel tem estado à experiência como
escala de apoio nas duas últimas épocas mas a impopularidade
dos marinheiros já é grande e na próxima estação a situação
pode alterar-se. Com a construção da doca a facilidade para
desertar é maior e como a ilha é grande os mariheiros
refugiam-se no campo. O Sr. Ivens esteve prestes a demitir-se
devido às dificuldades em lidar com a situação, mas SWD
conseguiu persuadi-lo a permanecer no cargo. Repatriou 48
homens incluindo 5 vindos das Flores. As tentativas de
empregar marinheiros na obra da doca da Horta que começou a
construir-se, foram inúteis por recusa do director das obras que
não os aceita por serem desordeiros.
“ 174 “ Lista das pessoas às quais foram concedidos passaportes de 1 B
Jul. a 31 Dez. 1876.
“ 176 “ SWD remete conta do escriturário relativa ao trimestre findo M3
em 31 Dez. 1876 e sacou USD 100,00.
“ 178 “ SWD remete ao SE em 20 Jan. conta de diversos tendo sacado M3
pelo montante de USD 10,42.
“ 180 “ SWD informa o SE em 22 Jan. que a 7 Jan. o navio americano A
a Dakota, de Bath, Cap. E. Day, na Lat 41º 30 ‘N e Long. 38º
182 50’W, em viagem de New Orleans para Liverpool, com carga
de algodão, foi atingido por um raio incendiando-se. O Cap.
Day com a mulher e filhos e a tripulação foram forçados a
abandonar o navio na manhã do dia 8 e foram recolhidos na
tarde de 10 pelo brigue alemão Hedwig, Cap. Christian Kieff
que lhes deu o melhor acolhimento, deixando-os na Horta a 13.
SWD pede para o governo manifestar o melhor apreço ao
comandante do navio e sugere o pagamento das despesas.
“ 184 “ SWD em 3 Fev. prevendo que possa ter de se deslocar aos B
EUA na Primavera, pede licença para se ausentar por período
não superior a 6 meses e se for necessário.
“ 186 “ SWD em 27 Mar. acusa recepção de despachos e circulares. B

“ 188 “ SWD remete em 3 Abr. mapas e contas do 1.º trimestre de M3


e 1877 e sacou USD 1.180,51. Trata dos encargos causados pelos
189 náufragos do Dakota e dos tripulantes da barca [Old
Dominion], de Filadélfia, condenada no porto da Horta.
“ 191 “ SWD remete em 3 Abr. contas do escriturário contratato M3
relativas ao trimestre findo a 31 Mar. e sacou USD 100,00.
“ 193 “ SWD informa o SE em 3 Abr. que sacou USD 3,25 de despasas M3
diversas do 1.º trimestre de 1877.
“ 195 “ JL em 9 Abr. acusa recepção de material de expediente para o B
e consulado.
196
“ 197 “ SWD, em Boston, informa o SE adjunto Seward em 2 Mai. que B
e partiu do Faial a 5 Abr. e que chegou a Boston a 26. Agradece
198 a licença.
“ 200 “ SWD informa o SE adjunto Seward que regressou ao Faial em B
26 Mai.
“ 202 “ SWD acusa recepção em 28 Mai. de circular dirigida ao corpo B
diplomático americano informando que William Evarts
assumiu o cargo de SE e que Frederick Steward assumiu o
cargo de SE adjunto.
“ 205 “ SWD em 1 Jun. acusa recepção de despachos e circulares. B

“ 207 “ SWD informa o SE adjunto Seward que contactou os A


e proprietários do brigue alemão Hedwig [Ver n.º 180 a 182] para
208 comunicar a decisão de compensar os gastos havidos com os
náufragos do Dakota.
“ 209 “ Factura das despesas acima referidas. B

“ 212 “ SWD remete em 9 Jul. mapas e contas do 2.º trimestre de 1877 M3; A
e e sacou USD 29,88. Informa ter ao cuidado do consulado 12
213 homens e 9 foram repatriados em navios americanos.
“ 215 “ SWD remete em 9 Jul. conta do escriturário contratado e sacou M3
o valor de USD 100,00.
“ 217 “ SWD remete em 9 Jul. conta de diversos pelo valor de USD M3
3,03 que sacou.
“ 219 “ SWD em 30 Jun. acusa recepção de circular. B

“ 221 “ SWD em 20 Set. acusa recepção de despacho de 28 Jul. sobre B


e funcionários ao serviço do consulado. Informa que apenas tem
222 um escriturário, o Sr. L. B. de Medeiros que recebe USD
400,00 sacados anualmente. Tem nacionalidade portuguesa,
fala e escreve inglês fluentemente, falando igualmente francês.
Está ao serviço desde Jun. 1870. O vice-cônsul não recebe
qualquer remuneração.
“ 224 “ SWD em 26 Out. remete mapas e contas do 3.º trimestre e M3; E
e informa que sacou USD 113,83. Repatriou 27 marinheiros que
226 constam das listas enviadas. A escassez de alimentos nas ilhas
e o aumento do custo de vida fez com que aumentasse o
subsídio diário para subsistência desde 1 Out., de 12 para 16
cêntimos por dia.
“ 228 “ SWD em 26 Out. remete conta do escriturário relativo ao 3.º M3
trimestre no valor de USD 100,00 que sacou.
“ 230 “ SWD informa o SE adjunto Seward em 26 Out. que sacou USD M3
3,72 de despesas diversas do trimestre findo a 30 Set.
“ 232 “ SWD informa o SE adjunto em 27 Out. não lhe ser possível B
remeter o relatório comercial por falta de estatísticas.
“ 234 “ SWD em 27 Out. acusa recepção de despachos e material de A; B
expediente. Informa ir proceder ao pagamento das despesas do
navio Dakota aos proprietários do navio Hedwig. [Ver 207 e
208 acima].
“ 236 “ SWD em 29 Nov. acusa a recepção de despacho de 16 Ago E
a pedindo informação sobre viabilidade de aumentar o comércio
238 entre os Açores e os EUA. Refere as ilhas de S. Miguel,
Terceira e Faial como as ilhas que consomem a maior
quantidade de produtos estrangeiros e as que mais frequentes
ligações mantêm com os EUA. A baixa de preço dos tecidos de
algodão nos EUA e outros artigos como máquinas de costura,
mobiliário barato estão, a pouco e pouco, a ter procura. Dado o
mercado ser reduzido não é, no entanto, previsível poder tomar
medidas eficazes. Ficará atento e informará.
“ 240 “ SWD informa o SE em 3 Dez. sobre as taxas de tonelagem E
aplicadas aos navios no porto da Horta, para resposta ao
despacho de 17 Set.
“ 241 “ Tradução do texto das taxas de tonelagem acima referidas. E
e
242
“ 244 “ SWD informa o SE em 20 Dez. que no dia 18 o navio A
americano Kearsarge, vindo de Gibraltar, escalou a Horta para
tomar carvão partindo no mesmo dia para Boston.
“ 246 “ SWD remete em 20 Dez. relatório comercial do ano findo em E
30 Jun. 1877.
“ 248 “ SWD remete em 31 Dez. registo da correspondência remetida M4
pelo consulado no ano de 1877.
“ 250 1878 SWD comenta a opção entre a nomeação de um substituto e de B
e um vice e das responsabilidades inerentes. Jacintho Leal foi
251 nomeado como substituto com entrega de caução para exercer
funções. Agora propõe para vice-cônsul o filho Herbert Dabney
que voltou ao Faial com intenção de residir. Tem quase 25 anos
e terminou estudos no “Institute of Technology de Boston”,
falando português, francês e alemão.
“ 253 “ SWD em 11 Jan. acusa recepção de despachos. B

“ 255 “ SWD informa o SE Seward em 14 Jan. que na noite de 13 Nov. A; B


e Charles Davis, trancador na barca Daniel Webster, da praça de
256 New Bedford, foi preso por alegadamente estar na posse de
uma pistola carregada e por ter tentado assaltar uma casa. Será
julgado em Mai. e se for culpado pode ser preso e pagar multa.
Pede esclarecimento se deve procurar advogado e se pagará
eventual multa.
“ 258 “ SWD remete em 7 Fev. mapas e contas consulares do Faial e A; M3
a de S. Miguel do 4.º trimestre de 1877. O saldo da conta é de
264 USD 3.789,61 tendo sacado. O elevado montante inclui USD
832,00 de passagens de marinheiros e ainda USD 492,86 de
conta do Sr. Ivens. No último trimestre do ano de 1877 vieram
aos Açores muitos navios baleeiros para deixar tripulantes e
por isso o consulado foi sobrecarregado com muitas despesas.
Das listas constam 151 homens, dos quais apenas 7 transitaram
de trimestre. 43 eram desertores. No final de Out. contratou o
Silver Heels para levar para Boston todos os homens a USD
28,00 com pagamento adiantado para provisões. De novo em
Dez. contratou a escuna inglesa Rubina em viagem para St.
Johns e que escalou a Horta para reparações, para transportar
59 a USD 30,00 cada um. Alguns repatriados vieram de S.
Miguel e das Flores. Dos 75 de S. Miguel, 71 eram desertores
de 15 navios. Remete carta do Sr. Ivens sobre a questão dos
desertores. Vinham em condição miserável. Pede instruções
para reduzir as deserções e evitar problemas de instabilidade
local.
“ 265 “ Cópia da carta do Sr. Ivens para SWD sobre o caso dos A
a desertores de navios em escala por S. Miguel e das diligências
267 para os prender. Paga USD 6,00 pela prisão de cada um se
forem trazidos antes da partida dos navios.
“ 269 “ SWD remete em 7 Fev. conta de diversos do 4.º trimestre de M3
1877 e sacou USD 12,12.
“ 271 “ SWD informa o SE em 7 Fev. que sacou USD 100,00 pelo M3
encargo com o escriturário relativo ao 4.º trimestre de 1877.
“ 273 “ SWD em 28 Mar. acusa recepção de despachos e circulares. B

“ 275 “ SWD em 3 Abr. remete mapas e contas consulares do trimestre M3


e findo em 31 Mar. Sacou USD 202,65.
276
“ 278 “ SWD em 3 Abr. remete conta de diversos do trimestre findo em M3
31 Mar. sacando USD 3,92.
“ 280 “ SWD remete em 3 Abr. conta do escriturário pelo que saca M3
USD 100,00.
“ 282 “ SWD em 5 Abr. requisição de material para uso do consulado. B

“ 284 “ SWD informa o SE adjunto Seward em 10 Abr. que no começo A


a de Dez. tinha a cargo do consulado 60 desertores
290 desembarcados em S. Miguel onde não havia meio de os
transportar para os EUA. Na altura apenas seria possível a
saída da Horta da Azorean para meados de Janeiro e a Kate
Williams incerta nas suas viagens. De facto partiram a 23 Jan. e
9 Abr. Para os restantes acabou por recorrer à barca inglesa
Rubina para St. Johns. [Ver os n.ºs 258 a 264]. Propôs USD
28,00 que o capitão recusou por serem arruaceiros e aceitou
então USD 30,00, mediante avanço para provisões. O Rubina
partiu a 7 Dez. com 59 marinheiros. Entretanto o Departamento
do Tesouro entende que a tarifa de USD 30,00 é muito elevada.
SWD apresenta argumentos justificativos. Admite no futuro
enviar os repatriados para Lisboa.
“ 292 “ SWD em 13 Mai. acusa recepção de despachos e agradece B
informação sobre o preso Charles Davis. [Ver n.ºs 255 e 256].
“ 294 “ SWD informa o SE adjunto Seaward em 20 Jun. que foi A
a realizado no dia 21 Mai. o julgamento do marinheiro Charles
296 Davis, tendo pago 56$000 réis ao advogado [Ver n.ºs 255 e
256]. [Parcialmente ilegível].
“ 298 “ SWD em 2 Jul. trata da nomeação de substituto para Soares B
e Albergaria, agente consular na ilha de S.Jorge desde 1867.
299 [Parcialmente ilegível].
“ 301 “ SWD remete em 8 Jul. mapas e contas consulares do trimestre M3
e findo em 30 Jun. Sacou o saldo de USD 71,62.
302
“ 304 “ SWD remete conta do escriturário contratado para o consulado M3
e sacou o valor de USD 100,00.
“ 306 “ SWD remete em 8 Jul. conta de diversos do 2.º trimestre, tendo M3
sacado USD 2,30.
“ 308 “ SWD acuda recepção de diversos despachos e exprime B
satisfação pela aprovação do seu procedimento quanto ao envio
de repatriados pelo navio Rubina. [Ver n.ºs 284 a 290].
“ 310 “ SWD informa o SE adjunto Seward em 17 Ago. que a 11 do A
e mês a tripulação da barca Lawrence, da praça de Boston, foi
311 desembarcada na ilha de S. Miguel pela fragata portuguesa
Dom Fernando, tendo sido encontrada na Lat. 37º 12’ e Long.
19º 17’ poucas horas depois de ser abandonada a arder no dia
6. O Cap. Howes fez as melhores referências sobre o pessoal da
fragata e do seu comandante António M. de Sande
Vasconcelos. Os tripulantes partem hoje para os EUA no vapor
Mississipi.
“ 313 “ SWD em 10 Out. acusa recepção de despacho sobre o B
e afastamento do agente consular de S. Jorge A. S. Albergaria e
314 está a diligenciar sobre a substituição.
“ 316 “ SWD remete em 23 Out. mapas e contas consulares do M3
e trimestre findo a 30 Set. e sacou USD 55,55.
317
“ 319 “ SWD remete em 23 Out. conta do escriturário do consulado M3
pelo trimestre findo em 30 Set. e sacou pelo valor de USD
100,00.
“ 321 “ SWD remete em 23 Out. conta de diversos do 3.º trimestre e M3
sacou USD 5,51.
“ 323 “ SWD remete em 24 Out. quadros do movimento do comércio M2
do ano findo em 30 Jun.
“ 325 “ SWD em 21 Nov. acusa a recepção de despachos e circulares. B

“ 327 “ SWD informa o SE adjunto Seward em 25 Nov. que já B


e encontrou pessoa adequada para o cargo de agente consular de
328 S. Jorge e já o nomeaou para receber os arquivos, selos e outros
bens na posse de Amaro Soares de Albergaria. Trata-se de
Joaquim José Cardoso, com cerca de 30 anos, português com
bons conhecimentos de inglês e durante algum tempo exerceu o
cargo de vice-cônsul de Inglaterra. Aguarda aprovação.
“ 330 “ SWD remete em 25 [Dez.] o inventário dos bens da agência B
consular de S. Jorge.
“ 331 “ Mapa do inventário efectuado em S. Jorge a 21 Nov. B

“ 333 “ SWD remete registo de correspondência remetida pelo M4


consulado no ano findo a 31 Dez. 1878.
“ 334 “ Mapas referidos acima. M4
e
335
“ 337 1879 SWD remete em 28 Jan. mapas e contas consulares do último M3; A
e trimestre de 1878 tendo sacado USD 2.144,16 que inclui USD
338 622,08 pelo apoio prestado a marinheiros vindos de S. Miguel e
USD 324,00 de despesas com marinheiros vindos das Flores.
Remete lista dos marinheiros que receberam apoio no último
trimestre num total de 101 enquanto que em idêntico período
de 1877 esse número fora de 150. Informa que 40 dos 101
desembarcaram em S. Miguel e 27 – a tripulação da barca
Midas condenada nas Flores – vieram desta ilha para o Faial. S.
Miguel continua a registar o número mais elevados de
desertores.
“ 340 “ SWD remete em 28 Jan. conta de diversos do 4.º trimestre de M3
1878 e sacou pelo valor de USD 40,72.
“ 342 “ SWD remete em 28 Jan. conta do escriturário do consulado M3
referente ao trimestre findo em 31 Dez. pelo valor de USD
100,00 que sacou.
“ 344 “ SWD refere em 1 Fev. carta recebida do agente consular em S. P; A
e Miguel e informa o SE de que o Cap. Philip Johnson da barca
345 americana Veronica apresentou protesto por ter recebido 8
marinheiros (o número que o seu navio por lei tem de aceitar
para repatriar) à tarifa de USD 10,00 por cada um, alegando
que o seu navio não ia em viagem directa para os EUA mas sim
para o Faial onde tomaria carga, e reclamando ter direito a
receber USD 35,00 por cada. Remete cópia da carta do agente
consular sobre o assunto. SWD informa ter-se disponibilizado
para alojar os homens durante o trânsito no Faial.
“ 346 “ Cópia da carta do agente consular em S. Miguel, Thomas P; A
e Ivens.
347
“ 349 “ SWD informa o SE adjunto Seward em 14 Fev. de uma P; G
a ocorrência verificada a bordo da escuna baleeira americana
362 Lizzie P. Simmons em que um cidadão americano foi preso com
grave prejuízo para a escuna. Junta cópia do Protesto do Cap.
Lance W. Buddington que narra os factos e os fundamentos
alegados para a prisão e condenação. Trata-se de um caso de
contrabando de tabaco em que apesar da defesa do comandante
a autoridade não cedeu. Para o comandante a questão prende-se
com o facto de não ter manifestado o tabaco da tripulação e que
é transportado em quantidade considerável para longas viagens.
Remete cópia da carta remetida ao Almoxarife e outra
correspondência insistindo. Culpa o intérprete e a falta de
explicação sobre a regulamentação. Em causa o juiz João
Gomes Relego Arouca e o comandante, condenado, sugere
procedimento oficial contra ele por arbitrariedade.
“ 363 “ Declaração de protesto e documentos anexos. [Ilegível]. P; G
a
380
“ 382 “ Cópia de carta em português de SWD para o Director da P; G
a Alfândega da Horta sobre o assunto anterior.
384
“ 385 “ Tradução do documento anterior. P; G
a
387
“ 389 “ Cópia de carta em português do Director da Alfândega para P; G
a SWD.
391
“ 392 “ Tradução da anterior para inglês. [Ilegível]. P; G
a
395
“ 396 “ Instruções impressas com regulamentação alfandegária sobre o P; G
tabaco da tripulação.
“ 399 “ SWD em 22 Fev. acusa recepção do despacho de 29 Jan. com a B
nomeação do agente consular de S. Jorge.
“ 401 “ SWD em 19 Mar. remete requisição de material para uso do B
consulado.
“ 403 “ SWD informa em 2 Abr. ter recebido despachos e circulares. G
e Sobre alegados casos ocorridos em S. Miguel com o tratamento
404 de autoridades portuguesas para com os navios baleeiros A. R.
Tucker e Lagoada vai averiguar junto do agente consular
naquela ilha.
“ 406 “ SWD remete conta do escriturário do consulado do trimestre M3
findo a 31 Mar. pelo valor de USD 100,00 que sacou.
“ 408 “ SWD remete em 5 Abr. conta de diversos do 1.º trimestre M3
pelom valor de USD 4,54 que sacou.
“ 410 “ SWD remete em 15 Abr. mapas e contas consulares do M3
e trimestre findo a 31 Mar. e sacou USD 237,22.
411
“ 414 “ SWD em 2 Mai. acusa recepção de despacho sobre o caso dos G
a navios A.R. Tucker e Lagoada ocorrido em S. Miguel [Ver n.ºs
424 403/4]. Averiguou junto do agente em S. Miguel tratando-se de
irregularidades com tabaco. O caso de outro navio o L. P.
Simmons será mais grave. Em causa em todos os casos o
manifesto de mercadorias e faz notar que os navios baleeiros
não possuem manifesto e nota que apenas vão ao porto para
desembarcar óleo, receber mantimentos e permitir a ida dos
marinheiros a terra. Apesar dos casos, SWD alega que em
nenhum outro lugar é dada tanta atenção aos concidadãos como
no Faial, onde há um sentimento de amizade por parte da
população para com os EUA. Sobre a questão do tabaco aponta
exemplo de um navio inglês que escalou o porto da Horta em
1878 e que foi detido mais de 40 dias, com prisão do capitão e
multa de 666$900 réis em virtude de terem sido encontradas
164 libras de tabaco não manifestado. Esta severidade deve-se
ao facto dos oficiais da alfândega receberem percentagem das
multas.
“ 425 “ Cópia de carta do agente consular em S. Miguel, Thomas G
e Ivens, para SWD sobre o assunto antecedente.
427
“ 429 “ Cópia de carta de Thomas Ivens, agente consular em S. Miguel, G
a para SWD.
431
“ 433 “ Tradução dos interrogatórios levados a efeito na alfândega de G
a Ponta Delgada e tradução do despacho decisório do director e
440 tradução da sentença do juiz.
“ 442 “ SWD informa o SE adjunto em 4 Mai. que chegou à Horta o A
navio americano Saratoga, tendo partido a 30 para a Madeira.
“ 444 “ SWD informa o SE em 17 Mai. ter recebido despachos e B; A
e circulares. Refere que pelo “Register of the Department of
445 State” que igualmente recebeu, repara que os vice-cônsules têm
direito a a receber dos agentes consulares ½ das taxas recebidas
por estes, desde que o montante exceda USD 1.000,00 por ano.
Faz notar que neste consulado jamais se usou essa prática. As
taxas são insignificantes. Em S. Miguel, onde nos últimos anos
as taxas ascenderam a USD 404,20, o agente julga-se mal
remunerado pelo seu trabalho face aos incómodos causados
pelos marinheiros.
“ 448 “ SWD informa o SE em 19 Mai. que recebeu o despacho A; E; B
a tratando do trânsito no Faial de marinheros repatriados vindos
452 de S. Miguel na barca Verónica, com destino a New Bedford.
[Ver n.ºs 344/5]. Lembra a circunstâncias em que o
comandante protestou em S. Miguel por não se destinar aos
EUA mas ao Faial onde vinha receber carga. Lembra que
informou que a lei obriga a receber repatriados ao custo de
USD 10,00 nos navios americanos destinados aos EUA, o que é
gravoso. Refere o caso do Galena que foi ainda mais grave
dado destinar-se primeiro a S. Miguel para receber laranja.
Entende que sendo S. Miguel, actualmente, porto de escala
escolhido por muitos navios baleeiros, o repatriamento a partir
daquela ilha é mais difícil pela falta de ligações para os EUA,
sendo necessário fixar uma tarifa diferente para estes casos,
sugerindo um acréscimo de USD 4,00 que é a tarifa habitual
para passageiros de coberta entre S. Miguel e o Faial.
“ 453 “ Cópia da carta do Departamento do Tesouro sobre o assunto A; B
e antecedente envolvendo o Galena.
454
“ 457 “ SWD em 20 Mai. acusa recepção de despachos. Comenta que A; G
a os navios baleeiros recebem nas ilhas jovens sem
461 documentação e aptos a cumprir serviço militar. Considera que
é uma situação difícil de impedir, uma vez que os navios
partem do porto de origem com tripulação incompleta.
Também acabam por recrutar marinheiros devido ao número de
deserções. Dá o caso do navio Daniel Webster com jovens a
bordo sem ao menos estarem registados no navio e que
aconselhou o capitão a não ancorar antes de se livrar deles. O
certo é que dias depois a Câmara pediu para revistar o navio
por suspeita de clandestinos, sendo encontrados dois jovens.
“ 463 “ SWD informa em 23 Mai. que após terminar a correspondência A; G
e anterior sobre queixas de autoridades relativamente ao
464 embarque de clandestinos a bordo de navios americanos,
ocorreram-lhe alguns comentários úteis, sobre as muitas vagas
a preencher devido ao elevado número de desertores e que se
estas fossem reduzidas a procura seria inferior. Isso implicaria
maior empenho das autoridades na prisão dos desertores dos
navios.
“ 466 “ SWD acusa recepção da 2.ª edição dos “Revised Statutes of the B
United States” para o consulado.
“ 468 “ SWD remete em 25 Jul. mapas e contas do trimestre findo a 30 M3
e Jun. e sacou o saldo de USD 73,00.
469
“ 471 “ SWD remete em 25 Jul. contas do escriturário do consulado do M3
trimestre findo a 30 Jun. tendo sacado USD 100,00.
“ 473 “ SWD remete em 25 Jul. conta de diversos no valor de USD M3
4,93 que sacou.
“ 475 “ SWD acusa recepção de despachos e circulares e remete cópia B
e de resposta que deu ao Sr. C. F. Wade com toda a informação
476 que recolheu sobre as questões referidas no despacho.
“ 478 “ SWD acusa recepção em 30 Ago. de despachos e circulares. B
“ 480 “ SWD em correspondência de 11 Set. para o SE adjunto refere E; G
a ser seu desejo alargar as relações comerciais entre os Açores e
482 os EUA, mas dá conta da posição desfavorável das
manufacturas americanas em relação a Portugal em relação a
artigos congéneres importados de França, Inglaterra e
Alemanha com quem tem tratados de comércio. A importação
de artigos dos EUA para os Açores está a aumentar e mais
artigos poderiam ser adicionados à lista. Anexa tabela
comparativa de direitos.
“ 484 “ SWD em [22 Set.] acusa recepção do despacho 86 juntando B; A
a carta dirigida ao DE por Edward E. Dixon que alega ter sido
487 desembarcado do navio baleeiro Adeline Gibbs. Informa que
recebeu o adiantamento de USD 36,00 pelo desembarque e que
foi abonado de 80 cêntimos por dia tendo sido repatriado no
brigue Rescue. Deseja saber se não tem direito a parte do
dinheiro. SWD informa que Edward Dixon desembarcou por
consentimento mútuo e que o capitão pagou a pensão até
embarque e USD 10,00 pela passagem. As contas constam de
documento remetido do trimestre findo a 30 Jun. Envia cópia e
esclarece que a pensão foi paga a 40 cêntimos e não a 80.
“ 488 “ Cópia de documento impresso de despesa a favor de Edward B
Dixon.
“ 489 “ Conta do consulado incluindo as despesas de Edward Dixon. B

“ 492 “ SWD em 21 Out. remete mapa e conta do consulado do M3


e trimestre findo em 30 Set. e sacou o saldo de USD 175,99.
493
“ 494 “ SWD remete em 21 Out. conta de diversos do trimestre findo a M3
30 Set. e sacou USD 1,73.
“ 497 “ SWD em 4 Nov. acusa recepção de despachos. B

“ 499 “ SWD em 4 Nov. acusa recepção de circular n.º 17 de 30 Jul. B


e sobre um trabalho prestes a ser publicado sobre o tema “Wealth
500 of the United States” e pedindo aos consulados para indicarem
instituições associadas ao comércio onde considerasse
vantajoso colocar aquela obra. De acordo com informação
recolhida das agências, as únicas instituições nos Açores onde
se justifica é a “Associação Comercial da Ilha Terceira” e a
“Associação Comercial de S. Miguel”.
“ 502 “ SWD informa o SE em 8 Nov. que toda a documentação e B
a livros do consulado estão guardados em duas estantes que são
506 propriedade do consulado e explica como tudo se encontra
organizado desde o tempo do pai CWD.
“ 508 “ SWD remete em 10 Nov. relatórios relativos ao ano findo em M1;
a 30 Jun. 1879 bem como mapas de navegação e comércio de M2; E
511 importação e exportação entre o Faial e os EUA, com dados
comparativos. Regista informação quantitativa detalhada sobre
os artigos transaccionados e seus valores. Refere que as
manufacturas americanas estão a ter procura crescente devido à
sua qualidade. Os direitos são um obstáculo a um maior
intercâmbio comercial.
“ 513 “ SWD informa o SE em 14 Nov. sobre a situação da mão-de- E
e obra no Faial e seus preços, referindo que nas outras ilhas são
514 em geral mais baixos por haver menos emigração. Informa que
os salários têm subido nos últimos anos. A emigração em S.
Miguel é sobretudo para o Brasil mas recentemente também
para o Hawai o que é encorajado pela oferta de passagens pelo
governo daquele arquipélago.
“ 515 “ Mapa com o valor dos salários das várias artes na ilha do Faial. E
“ 517 “ SWD informa o SE em 20 Nov. que o estado de atraso das B
estatísticas da Alfândega do Faial impede o envio de
informação pedida.
“ 519 “ SWD em 25 Nov. acusa recepção de circular sobre transmissão B
de informação semanal ao Departamento de Saúde.
“ 521 “ SWD remete em 31 Dez. registo da correspondência remetida M4
pelo consulado no ano de 1879.
“ 523 1880 SWD em 8 Jan. 1880 em correspondência para o SE William B
Evarts acusa recepção de circular com informação da
nomeação do Sr. John Hay para adjunto do Secretário de
Estado.
“ 525 “ SWD em 10 Jan. acusa recepção de despacho sobre a questão E; G
e da pauta de direitos em Portugal e sobre as perspectivas de
526 aumento das importações dos EUA.
“ 528 “ SWD remete em 22 Jan. conta de diversos do trimestre findo M3
em 31 Dez. tendo sacado USD 3,98.
“ 530 “ SWD em 22 Jan. remete mapas e contas do 4.º trimestre de M3
e 1879 e sacou USD 594,50. Felicita-se pelo facto de ter sacado
531 um montante tão reduzido num 4.º trimestre o que se deve
sobretudo ao reduzido número de navios vindos no Outono.
“ 533 “ SWD pede informações ao SE em 14 Fev. sobre uma B
e reclamação da escuna Lizzie P. Simmons [Ver n.ºs 349 a 362]
534 junto do governo português por prejuízos.
“ 536 “ SWD remete em 14 Fev. mapas trimestrais de importação e M2
e exportação com os valores de marcado e das taxas portuárias.
537
“ 539 “ SWD remete em 23 Fev. o mapa de taxas do 4.º trimestre 1879. M3

“ 541 “ SWD informa o SE em 13 Mar. ter falecido a 9 do corrente o B


e Sr. Thomas Ivens, agente consular na ilha de S. Miguel.
542 Recomenda a nomeação do Sr. Richard Seemann, um
cavalheiro alemão residente em S. Miguel e conhecedor do
português e inglês.
“ 544 “ SWD acusa a recepção em 18 Mar. de despachos. Regozija-se A
e pelo apreço manifestado pelo apoio prestado pelo filho Herbert
545 Dabney (e ele próprio) aos tripulantes da malograda barca
francesa Jacques Coeur na noite de 30 Nov., o que é muito
gratificante.
“ 546 “ [Repetição da última folha da correspondência]. A

“ 547 “ Recorte do jornal “New York Herald” de 8 Jan. 1880; o título é B


o seguinte: Heroism of a United States Consul and his son.
“ 549 “ SWD em 31 Mar. acusa recepção de despacho. B

“ 551 “ SWD remete em 12 Abr. mapas e contas do trimestre findo em M3


31 Mar. e sacou USD 44,90.
“ 553 “ SWD remete em 12 Abr. conta de diversos do trimestre findo a M3
31 Mar. sacando pelo valor de USD 1,14.
“ 555 “ SWD dirige-se ao SE Hay em 14 Abr. por ter recebido uma B
e carta do Sr. Stanley H. Frisbie a candidatar-se ao cargo de
556 agente consular em S. Miguel, anexando cartas de
recomendação do comodoro C. G. Clary e de Charles H. Word,
sabendo que idênticas cartas terão sido enviadas ao SE.
Entende dever comentar o assunto e refere que conhece o Sr.
Frisbie de reputação e não o recomenda, julgando útil remeter a
carta do visado que lhe foi dirigida e pela qual o SE pode
avaliar a sua personalidade e maneira de ser. Caso necessário
dará explicações adicionais.
“ 557 “ Cópia da carta do Sr. Stanley H. Frisbie para SWD. B
“ 559 “ SWD em 10 Mai. acusa recepção de circular de 20 Mar. sobre a B
equivalência da moeda americana.
“ 561 “ SWD remete mapas de importação e exportação do último M2
trimestre de 1879, com os valores de mercado e direitos.
“ 563 “ SWD em 1 Jun. pede ao SE Hay autorização para deslocação B
aos EUA pelo período de 6 meses.
“ 565 “ SWD informa o SE em 7 Jun. que estando a barca Sarmiento P
e prestes a partir para Boston, apenas tem tempo para remeter
566 cópia de protesto apresentado pelo Cap. Anexa cópia de
documentos relacionados com o protesto. [Ver 567 a 569
abaixo].
“ 567 “ Cópia do protesto do Cap. L. W. Tibbetts da barca Sarmiento P
a da praça de Portland. O protesto é datado de 5 Jun. em que se
569 declara ter rcebido a bordo um homem bêbedo, David
Callagham, mandado pelo Sr. Dabney e que fora desembarcado
do navio americano Baltic por mau comportamento e preso por
esse motivo, tanto a bordo como em terra. Por ter a bordo
mulheres, crianças e inválidos, recusou aceitá-lo, tendo o
cônsul insistido e por isso protesta.
“ 570 “ SWD em carta para o Cap. E. C. Taylor, pede informação se B
aceita Daniel Callagham a bordo e o capitão deu assentimento.
“ 571 “ SWD remete carta idêntica à anterior para o Cap. [?] sendo a B
resposta afirmativa.
“ 572 “ Carta idêntica às duas anteriores. [Quase ilegível]. B

“ 574 “ SWD informa o SE em 19 Jun. que chegou ao porto da Horta A


no dia 14 o navio americano Portsmouth sob o comando de A.
S. Crowninshield, tendo partido a 18.
“ 576 “ SWD acusa recepção em 23 Jun. de despachos e de circular B
e sobre direitos e responsabilidades relativos a navios
577 construídos no estrangeiro e propriedade de cidadãos dos EUA.
Agradece a aprovação de Richard Seemann para agente
consular em S. Miguel.
“ 579 “ SWD informa o SE Hay que recebeu circular de 19 Abr. sobre B
“Landing Certificates” e regulamentos de natureza consular.
“ 581 “ SWD remete em 8 Jul. mapas consulares e contas do trimestre M3
e findo a 30 Jun. tendo sacado USD 115,27.
582
“ 584 “ SWD remete em 8 Jul conta de diversos e sacou pelo valor de M3
USD 5,34.
“ 586 “ SWD remete em 10 Jul. requisição de artigos necessários ao B
consulado incluindo 2 bandeiras.
“ 588 “ SWD remete em 27 Jul. mapas consulares de importação e M2
exportação com valores de mercado, direitos e taxas portuárias
do trimestre findo em 30 Jun.
“ 590 “ SWD remete ao SE Hay em 28 Jul. cópia de declaração B
e enviada pelo agente consular em S. Miguel sobre telegrama
591 recebido e a ser enviado ao Departamento da Marinha sobre a
situação do navio que transporta o obelisco egípcio.
“ 592 “ Cópia de carta de 20 Jul. do agente consular em S. Miguel, A; B
Richard Seemann declarando ter recebido do Cap. Emílio
Lucovick da barca austríaca Nettuno, telegrama do Cap. Henry
Gorringe para ser enviado para Washington relativo ao vapor
Dessang transportando o obelisco e que avariou o veio a 6 Jul.
na latitude de 37º e Long. 47º.
“ 594 “ SWD remete mapas de importação e exportação com valores M2
e de mercado, direitos e taxas portuárias do trimestre findo a 30
595 Jun. Corrige erro em mapas anteriores.
“ 597 “ SWD em 20 Set. acusa recepção de despachos e circulares e B
agradece autorização concedida para se ausentar.
“ 599 “ SWD acusa recepção de circulares sobre os relatórios E
e necessários sobre a questão do desenvolvimento do comércio e
600 da indústria americanas. Reafirma o seu desejo de contribuir
mas aponta a dimensão do mercado dos Açores como
condicionante.
“ 602 “ SWD em 12 Out. acusa recepção de despacho de 1 Set. e vários B
artigos requisitados.
“ 604 “ SWD informa em 13 Out. não poder remeter os mapas B
consulares devido a grave doença do escriturário que os
prepara.
“ 606 “ SWD remete em 3 Nov. os mapas e contas do consulado do 3.º M3; E
a trimestre com um saldo contra ele de USD 280,82 o qual
609 transita para o próximo período. Informa que o Dr. Davies que
presta assistência aos marinheiros americanos desde 1838 se
demitiu, estando agora a substituí-lo o Dr. A. M. d’Oliveira que
é o mais experiente na Horta, cobrando uma tarifa de 500 réis
por dia. No hospital os encargos diários para estrangeiros,
desde Jun. de 1879, são de 1$000 réis por dia em vez dos
anteriores $720 réis. Tendo reclamado, baixaram para $700
mas os remédios passam a ser fornecidos por uma das duas
drogarias locais a preços elevados. Felizmente, comenta, o
número de navios tem sido mais reduzido e os meios de
transporte para os EUA mais frequentes.
“ 611 “ SWD remete em 3 Nov. conta de diversos e sacou USD 2,66 M3
pelo trimestre findo a 30 Set.
“ 614 “ SWD remete ao SE Hay em 15 Nov. o mapa de comércio do E; M2
a ano findo em 30 Jun. e faz extensos comentários. Uma primeira
618 observação é o decréscimo do comércio americano em relação
a anos anteriores e explica que tal se deve em parte à crise de
cereais. Refere decréscimo nos algodões que se deve ao grande
stock do início do ano, mas de facto o seu consumo está a
aumentar. Também diminui a importação de bacalhau mas a
importação do ano anterior não tem precedentes, além de que
os direitos são elevados sobre este produto. As exportações
também decresceram nos últimos dois anos e isso deve-se à
crise dos trabalhos em palha. Também diminuiu o comércio da
laranja com os EUA e tende a acabar devido aos fornecimentos
da Florida e de outras origens mais bem colocadas. Em
qualquer caso os números, em valor absoluto, são pouco
significativos devido à dimensão da ilha do Faial.
“ 620 “ SWD informa o SE em 27 Dez. que se perdeu no porto da A
Horta a barca americana Azorean, da praça de Boston, no
decorrer de uma tempestade de Leste. Era um navio apenas
com 3 anos e construído para o comércio entre as ilhas e os
EUA. Morreu um jovem norueguês.
“ 621 “ SWD dirige-se ao Presidente Rutherford B. Hayer em 29 Dez. B
e informando ter sabido pelo SE que o presidente lhe atribuíra e
622 ao filho Herbert a medalha de ouro assinalando os serviços
prestados à barca francesa Jacques Coeur. [Ver n.ºs 544 e 545].
Manifesta regozijo.
“ 624 “ SWD em 30 Dez. acusa recepção de despachos e cartas sobre a B
e concessão de medalha pelo Presidente dos EUA.
625
“ 627 “ SWD remete em 31 Dez. registo da correspondência remetida M4
no ano que termina.
“ 629 1881 SWD remete em 2 Fev. mapas e contas do consulado do 4.º M3; A
a trimestre de 1880. Refere que a conta dos abonos a
631 marinheiros, em número de 50, foi apenas de USD 606,54 uma
vez que os homens eram quase todos saudáveis e não teve de
suportar elevadas despesas hospitalares, havendo apenas um
que teve de ser internado. 35 seguiram para os EUA em vários
navios e 15 foram embarcados como marinheiros ou ficaram
por sua conta. Sacou pelo valor de USD 801,14.
“ 633 “ SWD remete em 2 Fev. conta de diversos do 4.º trimestre de M3
1880.
“ 635 “ [Segunda página de uma carta quase ilegível].

“ 636 “ Cópia de carta em português [quase ilegível] do cônsul para o


a Director da Alfândega.
641
“ 642 “ [Tradução da carta precedente, também ilegível].

“ 643 “ Carta de SWD de 4 Fev. para o SE acusando recepção de B


e circulares e publicações oficiais. [Deveria estar a seguir ao n.º
644 634].
“ 646 “ SWD em 6 Fev. acusa recepção de despacho de 21 Dez. com A
a cópia de carta do Sr. Wolf para o SE sobre o desembarque de
648 John Adams do brigue Henry Trowbridge, em S. Miguel em
Out. 1877. SWD contesta a acusação de que o agente consular
recusou receber do capitão o adiantamento de 3 meses de
salários e que o valor de USD 45,00 está creditado em 12 Out.
“ 650 “ SWD informa o SE em 17 Fev. que na Alfândega da Horta não B
e há elementos relativos aos últimos 6 meses para elaborar um
651 mapa pedido pelo DE.
“ 653 “ SWD informa o SE em 26 Mar. que a 24 recebeu despacho de A; B
a 24 Jan. copiando carta do Sr.Geo Taylor sobre a morte do
660 artista americano Sr. William H. de Hans em que o cônsul teria
negligenciado relatar a sua morte conforme regulado. SWD
refere que o Sr. Hans veio ao Faial por razões de saúde e aqui o
contactou. Pouco depois adoeceu gravemente e visitou-o no
quarto várias vezes, assistindo-o. A 15 Jul. pressentindo a
morte deu orientações ao cônsul sobre o funeral e o destino dos
seus bens. Averiguou se era cidadão americano, pois nascera na
Holanda, pelo que depois do falecimento entregou o assunto ao
cônsul holandês, tendo ficado acordado que SWD assistiria ao
funeral e inventário. Nestas diligências foi encontrado o
passaporte confirmando-se a nacionalidade holandesa, pelo que
colocou o assunto nas mãos do cônsul que solicitou a SWD
para concluir o inventário. Os bens foram remetidos para New
York para o irmão M. F. H. Hans, como pedira. Nestas
circunstâncias não teria que informar o DE. Recebeu entretanto
cartas de Miss Eliza Taylor pedindo detalhes, nomeadamente
sobre testamento, pelo que a orientou para o irmão do falecido.
Segue lista do inventário.
“ 662 “ SWD informa o SE em 30 Mar. ter recebido despachos e B
circulares sobre taxas permitidas para assistência médica a
pessoas a bordo de navios em portos estrangeiros, rumo aos
EUA.
“ 664 “ SWD informa o SE em 30 Mar. ter sido condenada no porto da A
Horta a barca Lisbon, da praça de Bath, por incapaz.
“ 666 “ SWD remete em 19 Abr. conta de diversos do 1.º trimestre e M3
sacou USD 7,32.
“ 668 “ SWD remete em 19 Abr. mapas e contas consulares do 1.º M3
trimestre de 1881 e sacou USD 115,39.
“ 670 “ SWD em 22 Abr. para James G. Blaine, acusa recepção de B
e despacho de 7 Mar. para o corpo consular anunciando a
671 nomeação como SE.
“ 673 “ SWD em 29 Abr. acusa recepção de despachos e circulares. B
“ 675 “ SWD informa o SE em 29 Abr. que pelo navio do correio B
e chegado a 28 recebeu do Sr. Henrique Castro, agente consular
676 na Terceira, informação de que teria de se ausentar por 2 meses
e recomendava o Sr. L. d’Almeida Monjardino para o
substituir. Dá o seu acordo. Informa também que a 8 o agente
consular da Graciosa informou que por razões de saúde tinha
de se ausentar por pouco tempo e recomenda Jerónimo de
Castro, com o que concordou.
“ 678 “ SWD remete em 18 Mai. mapas da importação e exportação do M2
Faial do trimestre findo em 31 Mar., indicando preços de
mercado, direitos e taxas portuárias.
“ 680 “ SWD em 27 Jun. acusa recepção de circular que acompanha lei B
sobre os serviços consulares e diplomáticos.
“ 682 “ SWD informa Robert Kitt em 13 Jul. ter recebido circular B
e anunciando a sua nomeação como adjunto do SE.
683
“ 685 “ SWD informa o adjunto SE em 14 Jul. que recebeu despachos e B; A
e circulares. Sobre a condenação da barca americana Lisbon
686 informa que foi adquirida em hasta pública por L. M. Silveira e
outros portugueses para desmantelar.
“ 688 “ SWD remete em 16 Jul. mapas e contas consulares do 2.º A; M3
e trimestre e transfere para o período seguinte o saldo de USD
690 148,38 a favor do DE. Apesar de 12 desembarcados e 13
desertores, como consta nos mapas, apenas gastou USD 19,86
devido à ida do Sr. Gill para o hospital. Para os restantes
conseguiu trabalho e embarcação para os levar. Nas contas
incluem-se USD 5,76 e USD 21,00 gastos nas Flores e em S.
Miguel, respectivamente.
“ 692 “ SWD remete em 16 Jul. conta de diversos e sacou USD 6,90. M3

“ 694 “ SWD informa o SE adjunto em 18 Jul. que, de acordo com B


notícias chegadas de Lisboa, tomou conhecimento da tentativa
de assassinato do Presidente Garfield o que lamenta.
“ 696 “ SWD informa em 13 Ago. que a barca americana Salmon P. A
Chase [Rescue bark] chegou à Horta a 2 do corrente e partiu a
6 para os EUA.
“ 698 “ SWD remete em 16 Ago. mapas de importação e exportação do M2
trimestre findo a 30 Jun. com os valores de mercado, direitos e
taxas portuárias.
“ 700 “ SWD informa em 3 Set. ter recebido regulamentos consulares e B
circulares sobre facturação e embarque de mercadorias para os
EUA.
“ 702 “ SWD remete a 5 Set. mapas do comércio do trimestre findo a M2
e 30 Jun.
703
“ 705 “ SWD informa em 12 Set. que recebeu pacote com circulares e B
regulamentos para impedir colisões no mar, para serem
distribuídos aos navios que demandarem o porto da Horta.
“ 707 “ SWD remete em 12 Set. requisição de artigos e formulários B
para o consulado.
“ 708 “ [Repetição do documento anterior]. B

“ 709 “ Lista de formulários e livros necessários para o consulado. B

“ 711 “ SWD informa em 13 Set que os agentes consulares da Graciosa B


e e Terceira regressaram ao exercício do cargo. Informa também
712 que o agente consular em S. Miguel se deslocou a Lisboa mas
regressou a 9.
“ 714 “ SWD acusa recepção em 8 Out. de despachos e circulares. B
“ 716 “ SWD em 13 Out. exprime junto do SE o pesar pela morte do B
a Presidente Garfield. Mandou içar bandeiras a meia haste por 3
718 dias e pediu ao pessoal para usar braçadeira de luto por 6
meses.
“ 720 “ SWD informa o SE a 27 Out. sobre um acto de mérito do Cap. A; B
e Caleb O. Hamblin da baleeira americana Henry Trowbridge e
721 remete relatório do sucedido que registou no consulado. Sugere
que seja manifestado reconhecimento ao Cap. Hamblin [Ver
n.ºs 722 a 725 a seguir].
“ 722 “ Cópia do registo consular de 26 Out. 1881 tendo por título: A
a “Record of a Christian Act”. Soube-se que a 23 Out. fora
725 avistado da freguesia do Salão, ilha do Faial, um bote com
homens a bordo, sem remos e próximo da costa, mas numa
situação de vento e de mar desfavoráveis. SWD enviou
mensagem ao Cap. do Trowbridge, no porto, que apesar do
tempo adverso e apenas parte da tripulação, e regressado há
pouco de uma viagem de 6 meses com avarias, saiu. Não
obstante o esforço o bote não foi avistado. Mais tarde soube-se
que chegou a S. Jorge, salvando-se 6 homens de uma escuna
inglesa.
“ 727 “ SWD informa o SE adjunto em 2 Nov. que chegou ao porto da A
Horta a 29 Out. o navio americano Lancaster sob comando do
almirante L. W. Nickolson, tendo partido a 1 Nov. para
Gibraltar.
“ 729 “ SWD informa o SE em 2 Nov. que desde 30 Set. não tem M3; A
comunicação directa para os EUA. Dentro de dias terá
transporte e remetrá mapas do 3.º trimestre e informa que saca
USD 120,98. Apenas 9 homens constam das contas. [Falta o
resto da carta].
“ 730 “ [Conclui a carta anterior] 3 homens foram desembarcados e 6 A
a são desertores, 4 dos quais em S. Jorge e os outros 2 do navio
732 baleeiro California da praça de New Bedford. Vieram poucos
navios baleeiros aos Açores na passada época e, por isso, as
despesas são reduzidas.
“ 733 “ Mapa do movimento de navios e marinheiros entre o Faial e os M1
EUA no trimestre findo em 30 Set. 1881.
“ 735 “ SWD remete em 2 Nov. conta de diversos do trimestre findo a M3
30 Set. e sacou USD 2,94.
“ 738 “ SWD em 14 Nov. acusa a recepção de circular pedindo B; M3
a informações sobre facturação e taxas e informa que vai colher
740 os dados para comunicar.
“ 742 “ Cópia das informações dadas pelo consulado de S. Miguel B; M3
e sobre o assunto acima.
743
“ 744 ” Id. da Terceira. B; M3
e
745
“ 746 “ Id. das Flores, de James MacKay B; M3
e
747
“ 748 “ Id. de S. Jorge, de Joaquim José Cardoso. B; M3
e
749
“ 751 “ SWD informa o SE em 28 Nov. que recebeu o despacho de 1 B
Out. e que o atraso dos mapas do trimestre se deve à
Alfândega.
“ 753 “ JL em 30 Dez. a pedido de SWD informa que este se encontra a B
e recuperar de doença e remete mapas do trimestre findo em 30
754 Set.
“ 756 “ JL remete em 31 Dez. registo de correspondência emitida no M4
ano findo nesta data.
“ 758 1882 JL informa em 14 Jan. que o Sr. Richard Seemann, agente B
e consular em S. Miguel, pede licença para se ausentar e
759 recomenda para substituto o Sr. A. H. Eiffe com o que
concorda.
“ 761 “ JL em 18 Jan. acusa recepção de circulares. B

“ 763 “ JL em 18 Jan. informa ter recebido circular de 1 Dez. para os B


e consulados remeterem cópias das tabelas de direitos em vigor.
764 Informa que localmente não existem cópias do que é pedido,
mas são idênticas às que Lisboa terá enviado.
“ 766 “ SWD em 14 Fev. para o SE Frederick J. Frelinghuysen acusa B
e recepção de circular de 19 Dez. para o corpo diplomático
767 comunicando a nomeação de J. C. Bancroft Davies para
adjunto.
“ 769 “ SWD informa em 14 Fev. que depois da doeença que o reteve 2 B
meses, retomou as funções.
“ 771 “ SWD remete em 15 Fev. mapas e contas consulares do M3; A
e trimestre findo a 31 Dez. e sacou USD 404,21. A maior
772 despesa deve-se à agência consular de S. Miguel onde se
acumularam muitos desertores de navios baleeiros. Do pequeno
número de marinheiros na Horta, 12 seguiram no Lancaster
para Gibraltar por isso a despesa foi reduzida. Os navios
baleeiros têm preferido a escala em Tenerife como porto de
apoio e neste último ano poucos apareceram nos Açores.
“ 773 “ Mapa impresso com movimento de navios e marinheiros no M1
Faial no trimestre findo a 31 Dez.
“ 774 “ Mapa trimestral do movimento notarial. B

“ 776 “ SWD remete em 15 Fev. conta de diversos do trimestre findo M3


em 31 Dez. e sacou USD 4,42.
“ 778 “ SWD acusa a recepção em 16 Fev. de despachos e material de B
expediente.
“ 780 “ SWD em 16 Fev. remete mapa do comércio do Faial do M2
e trimestre findo em 31 Dez.
781
“ 783 “ SWD em 4 Mar. recebeu relatório do agente consular de S. A
e Miguel informando que a 25 Fev. o vapor inglês Richmond, de
784 Londres, em viagem de Charlton para Sebastopol, Cap.
Greystone, chegou ao porto de Ponta Delgada com 4
marinheiros salvos do naufrágio da barca americana M. D.
Brookman, de New York, a 17 Fev. O capitão e imediato
prosseguem para Gibraltar e os outros dois desembarcaram em
S. Miguel. Os outros 4 homens terão sido recolhidos pelo Duke
of [?].
“ 786 “ SWD em 12 Abr. acusa recepção do despacho 117 informando B
e que o Rei de Portugal o condecorara por serviços prestados no
787 decorrer de uma tempestade em que um pequeno bote se
encontrava em perigo. Já soubera por Lisboa mas julga que o
título de comendador não seria autorizado. Agora que a questão
se coloca pede autorização para aceitar por delicadeza.
“ 789 “ SWD remete em 26 Abr. mapas consulares e contas do M3
e trimestre findo a 31 Mar. e o saldo a favor do governo é de
790 USD 412,19 e transita para o período seguinte.
“ 791 “ Mapa impresso com movimento trimestral de navios e M1
marinheiros no Faial.
“ 792 “ Mapa impresso para registo do movimento do notariado do B
consulado do Faial. [Sem movimento].
“ 794 “ SWD remete em 24 Abr. conta de diversos e saca USD 1,20. M3

“ 796 “ SWD em 10 Mai. acusa recepção de despachos e circulares e B


e agradece referências ao seu restabelecimento.
797
“ 799 “ SWD em 12 Mai. remete mapas do comércio do Faial do ano E; M2
a de 188131. Apresenta crescimento nas importações dos EUA.
802 Os trabalhos de palha continuam a constituir o artigo mais
importante das exportações do Faial para os EUA. A emigração
regista aumento nos últimos dois anos, após período de
abrandamento. Não pode dar números exactos devido ao
volume da emigração clandestina. Em S. Miguel, devido às
dificuldades das camadas mais pobres que não permitem
adquirir passagens, a emigração está orientada para o Hawai
devido ao facto do governo pagar o transporte.
“ 805 “ SWD informa o SE em 14 Mai. ter recebido circulares sobre B; E
e regras sanitárias e cartas de saúde. Informa que nos Açores não
806 existem indústrias de algodão ou de lã.
“ 809 “ SWD informa o SE em 22 Mai. ter verificado uma troca de B
e numeração na correspondência, o que corrige.
810
“ 812 “ SWD informa em 26 Mar. ter recebido circular com apelo do B
comité executivo do “Garfield Memorial Hospital”.
“ 814 “ SWD em 13 Jun. acusa recepção de despachos, um dos quais B
e trata da reclamação do marinheiro desembarcado em S. Miguel,
815 José de Pina por falta de pagamento de salários adiantados.
Apresenta refutação referenciando a documentação em que as
contas estão registadas.
“ 816 “ Cópia de correspondência do agente consular de S. Miguel B
e sobre o assunto anterior.
817
“ 819 “ SWD remete em 19 Jun. mapa do comércio do Faial no M2
trimestre findo em 31 Mar.
“ 821 “ SWD em 22 Jun. pede ao SE esclarecimento sobre a B
e legitimidade de cobrar taxa consular por certificados de
822 autenticação pedidos por repartição pública para fins
governamentais no país em que o cônsul reside. A questão é
colocada porque as autoridades dizem não ter fundos para o
efeito.
“ 824 “ SWD remete em 1 Jul. mapas e contas do trimestre findo em 30 M3
e Jun. e sacou USD 288,31.
825
“ 826 “ Mapa de movimentos de navios, contas e marinheiros com data M1; M3
de 30 Jun.
“ 827 “ Registo do movimento do notariado consular. [Sem dados]. B

“ 829 “ SWD remete em 1 Jul. conta de diversos e sacou USD 2,81. M3

“ 831 “ SWD informa o SE em 6 Jul. que na véspera a barca americana A


e Star of the West, em viagem para Boston, escalou o porto da
832 Horta para refresco. Pediu ao Cap. George Paine para levar 9
marinheiros americanos, o que recusou. Anexa resposta do
comandante que apenas recebe dois. A justificação é a falta de
provisões e no local não há carne salgada.
“ 833 “ Cópia da carta a que se refere o assunto anterior. A

31
Anteriormente o encerramento do ano fiscal verificava-se a 30 Junho.
“ 835 “ SWD em 19 Jul. trata da devolução de um certificado emitido B
e pela agência consular em S. Miguel pela passagem de um
836 repatriado. Invoca os regulamentos consulares.
“ 838 “ SWD em 29 Jul. acusa recepção de despachos. B

“ 840 “ SWD em 1 Set. acusa recepção de circulares, uma das quais B


e divulga a nomeação do adjunto do SE.
841
“ 843 “ SWD em 2 Set. acusa recepção de circulares, uma das quais B
e para renumerar a correspondência.
844
“ 846 “ SWD remete em 2 Set. mapas do comércio do Faial do M2
trimestre findo em 30 Jun.
9 1 “ Folha separadora identificando o Rolo de Microfilme n.º 9,
cobrindo o período de 14 Out. 1882 a 17 Nov. 1888.
“ 2 “ Folha separadora.

“ 4 “ SWD remete em 14 Out. ao SE carta sobre o “Garfield B


e Memorial Hospital” com lista de subscritores e uma ordem de
5 USD 76,58, soma modesta que se compreenderá.
“ 7 “ SWD acusa recepção de despacho e circulares. B

“ 9 “ SWD informa o SE em 20 Out. que cerca de 1 Out. um A


e marinheiro foi ilegalmente desembarcado no porto da Horta
10 pelo Cap. Henry Mandly, da escuna baleeira Mary E. Simmons
de New Bedford. O marinheiro foi colocado a bordo da
Veronica para seguir para New Bedford por conta da escuna e
sem registo no consulado. O marinheiro Rufino Ramos pediu
esclarecimento se, estando doente, era obrigado a trabalhar a
bordo da Veronica na viagem de regresso.
“ 12 “ SWD remete em 24 Out. mapas e contas do trimestre findo em M3; E
e 30 Set. e sacou USD 239,44. Informa que a maior parte dos
13 navios baleeiros no Atlântico Norte depois de experimentar
Tenerife veio de novo para o Faial este Verão para deixar o
óleo e dar algum tempo de terra aos homens, por isso o número
de marinheiros ao cuidado do consulado aumentou. Mas
considera ter tido sorte porque com 53 homens as despesas do
trimestre ascenderam apenas a USD 524,44, sem contar com os
das Flores e S. Miguel.
“ 15 “ SWD remete ao SE em 24 Out. conta de diversos do trimestre M3
findo a 30 Set. tendo sacado USD 3,82.
“ 17 “ SWD remete em 16 Nov. mapas do comércio do Faial no M2
trimestre findo a 30 Set.
“ 18 “ [Mapa ilegível].

“ 20 “ [Mapa ilegível].
e
21
“ 23 “ SWD em 20 Nov. dá conta de justificação do agente consular B
e em S. Miguel sobre assistência a marinheiros, proporcionada
24 por médico particular, o que os regulamentos consulares
obrigam a justificar.
“ 26 “ SWD remete em 20 Nov. requisição de formulários para o B
consulado.
“ 28 “ SWD remete em 20 Nov. ao SE registo do brigue baleeiro B
Henry Trowbridge, condenado no porto da Horta por danos
recebidos no decorrer de um furacão.
“ 30 “ SWD informa o SE J. Davis em 15 Dez. que o navio americano A
[Juniata] ancorou naquela data no porto da Horta por grave
doença do comandante.
“ 32 “ SWD informa o SE em 19 Dez. ter recebido despachos e B
e circulares sobre contas de serviços prestados a navios e ainda
33 sobre informação dos agentes consulares e sua identificação a
remeter para o DE.
“ 35 1883 SWD remete em 2 Jan. registo da correspondência remetida M4
pelo consulado no ano de 1882.
“ 37 “ SWD informa o SE em 8 Janeiro que o Juniata [Ver n.º 32 e 33 A
acima] partiu a 3 Jan. estando o Cap. Dewey a convalescer.
“ 39 “ SWD remete ao SE J. Davis em 27 Jan. mapas e contas do M3; A
e consulado do trimestre findo em 31 Dez. e sacou USD
40 1.273,31. Nos registos do consulado constam 67 homens pelo
que o valor não é elevado para um número como este. Em S.
Miguel com 18 desertores o valor atinge USD 624,87 e muitos
precisavam de roupa. O aumento também se deve ao abandono
de Tenerife pelos navios da frota baleeira.
“ 42 “ SWD remete em 27 Jan. conta de diversos do trimestre findo a M3
31 Dez. e sacou USD 5,35.
“ 44 “ SWD remete ao SE em 17 Fev. mapas do comércio do Faial do M2
trimestre findo a 31 Dez.
“ 46 “ SWD em 22 Mar. acusa recepção de despachos e circulares. B

“ 48 “ [Repetição do documento anterior]. B

“ 49 “ Id. B

“ 50 “ Id. B

“ 51 “ SWD em correspondência de 30 Mar. para o SE, J. Davis, B


e retoma o assunto da atribuição da medalha de ouro concedida
52 pelo Presidente da República Francesa. A questão é suscitada
pela carta do representante dos EUA em Lisboa e respondeu
afirmativamente. Entretanto soube que em 1882 teria sido
autorizado pela Comissão dos Negócios Estrangeiros, pelo que
vem pedir esclarecimento. Também refere correspondência
anterior em que lhe foi perguntado se aceitava a condecoração
do Rei de Portugal [Ver n.ºs 786 e 787 do rolo anterior] ao que
respondeu afirmativamente, mas nada mais soube.
“ 54 “ SWD remete em 16 Abr. mapas e contas do trimestre findo a M3
e 31 Mar. e sacou USD 93,71.
55
“ 57 “ SWD remete em 16 Abr. conta de diversos do trimestre findo M3
em 31 Mar. e sacou USD 2,85.
“ 59 “ SWD remete em 29 Abr. cópia de requisição de artigos, B
e remetida em 20 Nov, indicando já ter recebido.
60
“ 62 “ SWD remete ao SE, J. Davis, em 5 Mai. mapa do comércio do M2; E
a Faial em 1882. Revelam maior movimento comercial do que
67 em 1881. SWD comenta de modo extenso a situação das
relações com os EUA e refere que o aumento é devido à pesca
da baleia a partir de terra, iniciada há alguns anos, em que todo
o equipamento usado é americano e as tripulações constituídas
por gente que aprendeu a bordo dos navios. Esta pesca local
permitiu que SWD tenha oferecido um esqueleto completo de
cachalote ao Museu de Anatomia Comparada de Paris. Refere
que são as ilhas do Faial, Pico, Flores e Corvo as ilhas que
maior número de marinheiros embarcam nos navios
americanos, e os baleeiros açorianos têm boa reputação. Não
menos de 7 navios têm comandantes açorianos. Mas
actualmente a frota tem diminuído e poucos embarcam, embora
a emigração prossiga. A doca iniciada no Faial em 1876 dá
agora protecção à navegação, permitindo rápido abastecimento
de carvão com qualquer tempo.
“ 69 “ SWD em 13 Mai. informa ter recebido despacho de 5 Abr. B; E
a colocando questões que o cônsul sente necessidade de
85 esclarecer para defesa do seu bom-nome e que se prendem com
carta anónima. O documento refere questões de interesse
económico como sejam câmbios e a actual situação de declínio
da actividade baleeira.
“ 87 “ SWD em 21 Mai, acusa recepção de circulares sobre assuntos B
a diversos.
89
“ 91 “ SWD em 21 Mai. acusa recepção de circulares e informa que B
e nos Açores não existem minas e não se publicam estatísticas
92 das espécies monetárias em circulação.
“ 94 “ SWD em 21 Mai. acusa recepção de circular sobre numeração B
e de facturas.
95
“ 97 “ SWD informa o SE em 29 Mai. que Henrique de Castro, agente B
e consular na Terceira, se ausentou para a Inglaterra e nomeia
98 como substituto António do Rego Botelho de Faria que é o
vice-cônsul inglês.
“ 100 “ SWD remete ao SE em 6 Jun. despacho do Sr. Richard A
e Seemann de 25 Mai. sobre contas de assistência a marinheiros
101 a que se refere despacho de 5 Abr. [Ver n.ºs 69 a 85]. As
declarações são idênticas às que já enviara para o SE e que
apontam para falta de seriedade dos marinheiros queixosos,
como por exemplo as afirmações que se referem a não terem
recebido colchão e cobertores à partida do Faial.
“ 102 “ Cópias das declarações de Richard Seemann sobre o assunto A
a anterior. O documento trata ainda do impacto negativo da
107 presença dos marinheiros em terra.
“ 109 “ SWD remete em 7 Jun. mapa do comércio do trimestre findo a M2
31 Mar.
“ 111 “ SWD informa em 9 Jun. ter recebido circular sobre envio de B
e mapas agregados de taxas e seus períodos, e ainda sobre taxas
112 de tonelagem e facturas.
“ 114 “ SWD informa o SE em 13 Jul. sobre o naufrágio na costa do A
e Pico na noite de 27 Jun. do bergantim português Pimpino em
115 que se perderam 15 vidas das 18 a bordo, entre as quais
Edward Mead, de Roxbury, que vinha como médico de bordo.
“ 117 “ SWD em 18 Jul. acusa recepção de circulares sobre o exercício B
da actividade consular.
“ 119 “ SWD em 23 Jul. acusa recepção de circular de 15 Mai. e E
e informa que nas ilhas não existe qualquer instituição que possa
120 designar-se como instituição de crédito com interesse.
“ 122 “ SWD remete em 24 Jul. mapas do movimento do porto e contas M1; M3
e do trimestre findo a 30 Jun. com saldo a favor do DE de USD
123 10,47.
“ 125 “ SWD remete em 24 Jul. conta de diversos e sacou USD 4,11. M3

“ 127 “ SWD informa o SE Davis em 6 Ago. que o Sr. Henrique de B


Castro regressou à Terceira e retomou funções.
“ 129 “ SWD remete em 27 Ago. conta do escriturário do consulado do M3
trimestre findo a 30 Jun.
“ 131 “ SWD em 1 Out. acusa recepção de despachos e circulares. B
e
132
“ 134 “ SWD em 2 Out. responde a um questionário sobre facilidades E; A
de abastecimento de carvão e reparação de navios. [O anexo
não consta do processo].
“ 136 “ SWD informa o SE em 2 Out. que recebeu do Ministro Francês B
e da Administração Pública carta a agradecer a oferta de um
137 esqueleto de cachalote ao Museu de Anatomia Comparada de
Paris [Ver n.ºs 62 a 67 acima], e a oferta de um vaso de
porcelana. Sublinha que a carta lhe é dirigida como negociante
e não como cônsul.
“ 139 “ SWD em 4 Out. acusa recepção de despacho de 29 Jul. B
e informando que a lei o autoriza a receber a medalha de ouro do
140 Presidente de França.[Ver n.ºs 51 e 52 acima].
“ 142 “ SWD em 2 Nov. acusa recepção do despacho sobre a tripulação A
do navio Brookman desembarcada em S. Miguel em Fev. de
1882 pelo vapor inglês Richmond. [Ver n.ºs 783 e 784 do rolo
8].
“ 145 “ SWD informa o SE Davis em 6 Nov. de uma ocorrência em S. A; G
a Miguel há algumas semanas com a barca baleeira americana
151 Herman Smith, de Boston, Cap. G. E. Senter que escalou
aquela ilha em mau estado, tendo sido condenada por não ter
reparação. No decorrer da confirmação a bordo em presença
das autoridades, deu-se uma agressão em que o Cap. deu um
soco ao marinheiro Manuel de Simas por este o chamar
mentiroso. O capitão do porto e o Director da Alfândega
consideraram isto um insulto e prenderam o capitão sem que o
agente consular desse opinião. Libertado após 3 dias com
fiança de USD 100,00. Conhecedor dos factos SWD informou
o agente que um capitão no seu navio não pode ser preso por
estrangeiros e deu instruções para cancelar a fiança invocando
o tratado com Portugal. Pede esclarecimento sobre o
procedimento.
“ 154 “ SWD informa o SE em 9 Nov. que o navio americano Thomas A
Dana desembarcou na Horta 21 homens sobreviventes entre
110 que seguiam no brigue francês Rocabey. Junta relatório do
Cap. Tisson sobre o acidente [que terá sido uma colisão].
“ 155 “ Cópia do relatório referido no número anterior dando conta da A
e colisão e suas circunstâncias na viagem da Terra Nova para
156 Saint Malô.
“ 157 “ SWD remete ao SE em 9 Nov. metade do registo do navio B
americano Herman Smith condenado na ilha de S. Miguel. [Ver
n.os 145 a 151].
“ 158 “ SWD remete em 12 Nov. mapas e contas do 3.º trimestre com M3; A
a saldo de USD 187,04 que transita para o 4.º trimestre. Refere
160 que tem dado atenção ao problema dos desertores. No Outono
de 1882 registou 13 navios com 69 desertores (2 presos e 52
protegidos) e no Outono de 1883, 12 navios com 59 desertores
(5 presos e 23 protegidos]. Dos restantes 31, 16 eram
estrangeiros, sobretudo alemães, e 15 eram portugueses, a
maioria de Cabo Verde.
“ 161 “ SWD remete ao SE em 12 Nov. conta de diversos do 3.º M3
trimestre e sacou USD 4,31.
“ 162 “ SWD em 12 Nov. acusa recebida circular de 18 Jul. sobre B
criação de gado.
“ 163 “ SWD em 22 Nov. remete mapa de importação e exportação do M2
trimestre findo em 30 Set.
“ 164 “ SWD informa o SE Davis em 30 Dez. que o navio americano A
Trenton chegou ao porto da Horta a 17 para tomar carvão e saiu
a 18 para Gibraltar. Lamenta não lhe ter dado acolhimento
pessoal por motivo de doença.
“ 165 1884 SWD remete registo de correspondência remetida pelo M4
consulado em 1883.
“ 166 “ SWD em 12 Jan. acusa recebidos despachos. Também recebeu B
a a medalha de ouro. [Ver n,ºs 51 e 52].
168
“ 169 “ SWD remete em 22 Jan. mapas e contas do 4.º trimestre e M3
sacou USD 374, 30.
“ 170 “ SWD remete mapa de navegação e de movimento de M1
marinheiros do trimestre findo a 31 Dez.
“ 171 “ SWD remete em 22 Jan. conta de diversos e sacou USD 4,59. M3

“ 172 “ SWD em 1 Fev. acusa recebida circular estabelecendo moldes B


de elaboração dos relatórios mensais dos artigos exportados.
“ 173 “ SWD em 16 Fev. acusa recebidos despachos e circulares. B

“ 174 “ SWD em 7 Mar. recorda correspondência de Fev. 1880 A


e pedindo esclarecimento sobre reclamação dos donos do navio
175 Lizzie P. Simmons contra o governo português. Pede
informação sobre o desfecho do assunto.
“ 176 “ SWD remete em 13 Mar. mapa do comércio. Refere que o M2
e relatório anual aguarda dados da Alfândega.
177
“ 179 “ SWD em 7 Abr. acusa recepção de circulares diversas. B

“ 181 “ SWD em 12 Abr. remete mapas consulares do 1.º trimestre e M3


não há nenhum item a considerar na conta corrente.
“ 182 “ SWD em 31 Mar. remete mapas com o movimento de navios e M1
de marinheiros.
“ 184 “ SWD remete em 12 Abr. conta de diversos do trimestre findo M3
em 31 Mar. e sacou USD 3,22.
“ 186 “ SWD em 24 Abr. remete relatório sobre a cultura de fruta nos B
Açores. [O anexo não consta].
“ 188 “ SWD remete em 5 Mai. informações sobre artigos importados e B
exportados do Faial, Terceira e S. Miguel. [O anexo não
consta].
“ 190 “ SWD remete em 17 Mai. mapa do movimento anual do M2
comércio relativo a 1883.
“ 192 “ SWD informa o SE em 21 Mai. que o navio americano A
Ossipee, Cap. John F. M. Gonsey chegou à Horta a 18 e partiu
a 20 para Gibraltar, tendo tomado 125 toneladas de carvão.
“ 194 “ SWD em 16 Jun. acusa a recepção de circular sobre E
equipamento agrícola e outra sobre mão-de-obra. Informa que
no Faial não há qualquer maquinaria agrícola que valha a pena
referir. [Falta uma folha].
“ 196 “ [Repetição do documento 194 mas agora com a folha em falta]. E
e
197
“ 199 “ SWD informa em 22 Jun. que o agente consular em S. Miguel, B
Sr. Seemann partiu para a Europa por 3 ou 4 meses e fica a
exercer o cargo o Sr. A. S. Moreira.
“ 201 “ SWD remete em 7 Jul. relatório sobre mão-de-obra. [Não B
e consta em anexo].
202
“ 204 “ SWD remete ao SE em 15 Jul. conta de diversos do trimestre M3
e findo a 30 Jun. e sacou USD 25,49. A conta de diversos é
205 geralmente muito reduzida mas esta deveu-se a material
adquirido para o consulado.
“ 207 “ SWD remete ao SE em 15 Jul. mapas e contas consulares do M3
e trimestre findo em 30 Jun. com saldo de USD 10,00 que
208 transita para o período seguinte.
“ 210 “ SWD informa o SE em 18 Jul. que morreu Jacintho Leal que B
por muitos anos foi cônsul substituto no Faial e que fora a
Lisboa por motivos de saúde. Uma perda na comunidade que
muito o estimava. Propõe Jacintho Manuel da Silveira cunhado
do falecido, com 49 anos, natural do Faial e escreve e fala
fluentemente o inglês e tem boa reputação. Se a nacionalidade
for impedimento propõe o segundo filho Ralph Pomeroy
Dabney de 25 anos e licenciado por Harvard, mas prefere a
primeira proposta porque não sabe quanto tempo o filho
residirá no Faial. O mais velho não pode ser porque é cônsul do
Império Germânico.
“ 214 “ SWD informa o SE em 28 Jul. que o navio americano A
e [Powhaten], chegou à Horta a 8 e partiu a 9 para Lisboa, tendo
215 tomado 125 toneladas de carvão. Mais informa ter sabido que a
barca Salomon P. Chase chegou a S. Miguel a 23 Jul. e partiu
no dia seguinte.
“ 217 “ SWD em 6 Ago. acusa recepção de despacho e de circular B
sobre a Exposição Mundial da Indústria do Algodão em New
Orleans.
“ 219 “ SWD em 29 Ago. acusa recepção de circulares. B
e
220
“ 222 “ SWD remete em 3 Set. mapa do comércio do 1.º trimestre. M2

“ 224 “ SWD em 3 Out. acusa recepção de despachos e a nomeação de B


e Jacintho Manuel da Silveira para vice e remete caução.
225
“ 227 “ SWD em 8 Out. acusa recepção de circulares uma das quais de B
e 30 Jun. com cópia de lei de 26 Jun. sobre navegação americana.
228
“ 230 “ SWD informa o SE em 9 Out. que a 31 Ago. o Cap. Joseph A
e Thompson da barca baleeira Sea Queen, de New Bedford,
231 deixou dois desertores no Faial e dias mais tarde deixou mais
quatro no Pico. O navio não ancorou e os homens afirmam que
foram para terra no bote do navio em serviço e aproveitaram
para desertar. São todos americanos e alegam que a comida era
de má qualidade e insuficiente.
“ 233 “ SWD em 15 Out. acusa recepção de circular de 31 Ago sobre a A; E
a rede consular e pedindo comentários aos consules sobre as suas
238 áreas. SWD relata detalhadamente a constituição da área dos
Açores com 5 agências consulares e refere que eram da maior
importância quando a marinha americana era predominante nos
mares, em particular no que respeita à sua frota baleeira.
Numerosos navios procuravam o Faial no Inverno e cerca de
2/3 tinham bandeira americana. Refere estar-se agora numa
época de declínio, chegando agora aqui uma décima parte dos
navios que antes aqui afluíam. Assim, as responsabilidades
consulares decresceram bastante. Continua a defender a
permanência de agências na Terceira, Graciosa e S. Jorge dado
que no Inverno podem ter de atender casos de dificuldade da
navegação. Trata também do comércio de importação e
exportação. Entre os Açores e os EUA.
“ 240 “ SWD remete ao SE em 16 Out. Protesto datado de 13 Set. P
a registado na ilha de S. Miguel pelo Cap. Albert C. Sherman da
242 barca baleeira John Carver, de New Bedford, contra o
pagamento de adiantamento de salário que lhe foi pedido pelo
agente consular, alegando que o tripulante desembarcado
estava já doente quando embarcou, embora o homem em causa,
3.º oficial, declare que estava bem. Entretanto o navio seguiu
para o Pacífico, mas pela lei de 26 Jun. um marinheiro que
embarque doente, pode ser desembarcado sem pagamento.
“ 245 1885 JMS em 20 Mar. acusa recepção de circulares. B
“ 247 “ JMS em 28 Abr. para o SE J. F. Bayard, acusa recepção de B
e circular de 7 Mar. informando a nomeação como SE e circular
248 de 21 Mar. informando que James D. Porter é o SE adjunto.
“ 250 “ JMS remete em 2 Mai. para o SE adjunto Porter conta de M3
diversos e sacou USD 3,17.
“ 253 “ JMS remete ao SE adjunto Porter em 3 Mai. mapas e contas do M3
1.º trimestre e sacou USD 136,71.
“ 255 “ SWD informa o SE adjunto Porter que regressou ao Faial a 5 e B
e retomou as funções. Acrescenta que a natureza do seu
256 impedimento não permitiu ir a Washington.
“ 258 “ SWD responde em 9 Mai. ao SE adjunto Porter sobre o B
a despacho de 2 Abr. e lamenta verificar que a sua partida em
261 Novembro, com autorização de 1880, não foi aprovada e que
nenhum salário foi autorizado na ausência. Justifica a ausência
por doença e que ter de aguardar dois meses por nova licença
poderia ter-lhe sido muito prejudicial. Refere que desde que é
cônsul em 1872, apenas se ausentou duas vezes num total de 3
meses e oito dias.
“ 263 “ SWD em 15 Mai. acusa recepção de despachos. B

“ 265 “ SWD informa o SE adjunto Porter em 29 Mai. que chegaram à A


Horta a 26 e 28, respectivamente, os navios americanos
Jamestown e Saratoga e ambos partiram para Lisboa a 1 Jun.
“ 266 “ SWD dirige-se ao Presidente Grove Cleveland e informa que B
e foi com satisfação que viu o seu nome apresentado como um
267 dos que permaneceriam em funções e tomou conhecimento das
razões, que lhe são muito lisonjeiras.
“ 269 “ SWD em 8 Jun. acusa recepção de circular sobre pagamento B
e aos agentes consulares por serviços prestados a navios
270 americanos.
“ 272 “ SWD informa o SE adjunto em 14 Jun. que chegou à Horta a 8 A
o navio americano S.Mary’s e partiu a 13 para a ilha da
Madeira.
“ 274 “ SWD remete em 15 Jul. conta de diversos e sacou USD 4,22. M3

“ 276 “ SWD remete em 14 Jul. mapas consulares do trimestre findo a M1


e 30 Jun.
277
“ 279 “ SWD em 18 Jul. acusa recepção de circular de 16 Abr. sobre B
e comércio de calçado e peles.
280
“ 281 “ Cópia do agente consular de S. Miguel sobre o comércio de B
e calçado e peles. Refere que a população quase não usa calçado.
282
“ 284 “ SWD em 24 Jul. acusa recepção de circulares de 9 Abr. sobre B
e cólera e sobre prestação de serviços.
285
“ 287 “ SWD em 28 Abr. acusa recepção de despachos sobre contas B
a consulares. Faz comentários sobre o assunto e dá explicações
303 sobre o tratamento hospitalar e sobre vestuário. Mostra quadro
comparativo de valores pagos em S. Miguel e no Faial.
Reclamação de marinheiros causa repulsa de SWD.
“ 304 “ Cópia de carta do agente consular de S. Miguel sobre o assunto B
a antecedente.
308
“ 310 “ Tradução da carta da Alfândega sobre o mesmo assunto e sobre B; E
a entrada de navios baleeiros em 1884.
“ 311 “ Id. documento. E
“ 312 “ Id. documento. E

“ 313 “ Documento do vice-consulado de França em S. Miguel sobre o E


assunto acima.
“ 315 “ Documento do consulado britânico em S. Miguel sobre o E
mesmo assunto.
“ 316 “ Outro documento do vice-consulado de França em S. Miguel E
sobre o mesmo assunto.
“ 318 “ Documento do consulado britânico em S. Miguel sobre o E
e mesmo assunto.
319
“ 321 “ Cópia de carta do agente consular dos EUA em S. Miguel. E

“ 323 “ Documento do vice-consulado de França em S. Miguel. E

“ 325 “ Continuação do documento anterior. E

“ 326 “ Cópia de documento do agente consular dos EUA em S. E


Miguel sobre o mesmo assunto.
“ 329 “ SWD em 29 Ago. acusa recepção de despachos e circulares, B
e nomeadamente de 30 Jun. e circular de 28 Mai. sobre saques
330 consulares, certificados de desembarque e ainda sobre a morte
do General Ulysses Grant.
“ 332 “ SWD em 31 Ago. remete mapas de taxas agregadas até 30 jun. M3
do ano findo.
“ 336 “ SWD em 10 Set. corrige identificação do mapa de comércio já M1; M2
e remetido e remete mapa de navegação de 1884.
337
“ 339 “ SWD em 28 Set. acusa recepção de circulares. B
e
340
“ 342 “ SWD em 21 Out. remete mapas e contas do trimestre findo em M3
e 30 Set. e sacou USD 25,12.
343
“ 345 “ SWD em 21 Out. remete conta de diversos e sacou USD 3,22. M3

“ 347 “ SWD em 23 Out. acusa recepção de circular sobre aceitação de B


e lugares de representação de governos estrangeiros. Refere já o
348 ter feito na ausência do filho quando este, cônsul alemão no
Faial, se ausentou. O cargo não é pago e é raro vir à Horta um
navio alemão.
“ 350 “ SWD em 26 Out. acusa recepção de despachos e circulares. B
e
351
“ 353 “ SWD informa em 3 Dez. ter recebido despacho de 26 Out. B
e pedindo informação sobre o caso de James O’Callagham o qual
354 dirigiu carta ao DE com queixa.de que SWD o não teria
assistido. Informa que a pessoa em causa foi dada como
desertor pelo Cap. do Eunice H. Adams, com outros cinco. Nos
registos Callagham era inglês e o capitão informou ser um
inútil. A polícia prendeu os outros e SWD informou Callagham
de que era livre de proceder como entendesse.
“ 356 “ Requisição de artigos para o consulado. [Quase ilegível]. B

“ 358 “ SWD remete em 18 Dez. mapas do consulado do trimestre M3


e findo em 31 Mar.
359
“ 361 “ SWD em 28 Dez. acusa recepção de despacho com cópia de B
e carta de Roswell Tempkin e John L. Hasburne pedindo
362 esclarecimento sobre ocorrência em S. Miguel quando eram
marinheiros da barca Mary Frazier.
“ 364 “ SWD em 28 Dez. acusa recepção de despachos e circulares. B
e
365
“ 366 1886 SWD informa o SE adjunto Porter em 18 Jan. que em Jun. A; B
a 1883 recebeu carta confidencial do ministro dos EUA em
369 Lisboa, exprimindo pontos de vista sobre nomeações de
agentes consulares para actuarem como agentes da Lloyds. Era
carta particular pelo que não foi arquivada oficialmente. Em
Mai. 1885 a Casa Cha.s W. Dabney & Sons de que SWD é
sócio mais antigo foi consultada pela Lloyds para os
representar nas Flores, ilha onde o agente não cumpria
adequadamente. Recomendou-se o Sr. McKay agente consular
dos EUA na ilha das Flores. Ao reler recentemente a carta
depreendeu que teria procedido incorrectamente. Caracteriza a
ilha das Flores e refere a dificuldade de encontrar alguém que
fale inglês. McKay, além de agente consular dos EUA é vice-
cônsul britânico e agente da Casa Dabney e consignatário de
quase todos os navios. Coloca a questão à consideração do DE.
“ 371 “ SWD remete em 11 Jan. registo de correspondência do M4
consulado no ano de 1885.
“ 373 “ SWD remete em 28 Jan. mapas e contas do 4.º trimestre e A; E
e sacou USD 383,83. Refere que o passado ano foi o mais
374 económico do consulado do Faial em que as despesas foram
ainda menores do que em 1881. Lamentavelmente isso deve-se
ao declínio na actividade baleeira no Atlântico. Também o
menor número de americanos a bordo explicará menos
desembarques e desertores.
“ 376 “ SWD remete em 28 Jan. conta de diversos do 4.º trimestre e M3
sacou USD 2,84.
“ 379 “ SWD em 13 Fev. acusa recepção de despachos e circulares. B
e
380
“ 382 “ SWD em 13 Fev. tomou conhecimento das acusações do DE B
a contra o agente consular de S. Miguel, Sr. Seemann, por ser
387 cônsul do Hawai em S. Miguel e que deve nomear alguém para
agente consular dos EUA. Torna a argumentar a dificuldade em
encontrar nos Açores pessoas conhecedoras da língua inglesa e
falando também o português tendo, além disso, conhecimento
sobre os procedimentos alfandegários. Informa que a aceitação
de outra agência nunca foi entendida como um impedimento.
Abona a favor do Sr. Seemann.
“ 389 “ SWD remete em 22 Mar. mapas de comércio do trimestre findo M2
e a 30 Jun. 1885.
390
“ 392 “ SWD em 12 Abr. acusa recepção de despachos e circulares. A; G
a Um dos despachos refere-se a carta de John Wait sobre o
394 “impressment” de António Chaves na ilha de Santa Maria para
que investigue. Informa que Chaves foi preso e acusado de
pregar a portugueses e de colocar a ridículo os dogmas da fé
católica. Foi libertado sob caução e ficou a aguardar
julgamento. É cidadão naturalizado americano e nascido em
Santa Maria. A lei portuguesa não é clara sobre o caso.
Aguarda.
“ 396 “ SWD em 12 Abr. acusa recepção de despachos e circulares. B
e
397
“ 399 “ SWD em 12 Abr. manifesta gratidão pela concordância dada à B
e manutenção dos cargos consulares. [Ver n.ºs 382 a 387].
400
“ 402 “ SWD remete em 20 Abr. mapas e contas consulares do M3
e trimestre findo em 31 Mar. tendo sacado USD 29,52.
403
“ 405 “ SWD em 20 Abr. remete conta de diversos do 1.º trimestre e M3
sacou USD 7,53.
“ 407 “ SWD informa o SE adjunto Porter que o Sr. Castro, agente B
e consular na Terceira, informou ter de ir a Lisboa por cerca de 2
408 meses, ficando a substitui-lo A. P. Botelho de Faria. Aprovou.
“ 410 “ SWD remete em 21 Mai. mapa de comércio do trimestre findo M2
a 30 Set.
“ 413 “ SWD remete em 14 Jul. conta de diversos do 2.º trimestre e M3
sacou USD 2,21.
“ 415 “ SWD remete em 14 Jul. mapas e contas do trimestre findo a 30 M3
e Jun. e sacou USD 56,70.
416
“ 418 “ SWD em 14 Jul. acusa recepção de despachos e circulares. B
e Informa que o Sr. Castro já regressou ao exercício de funções
419 na Terceira.
“ 421 “ SWD informa o SE adjunto Porter em 3 Ago. que chegaram à A
Horta no dia 29 Jul. os navios americanos Portsmouth e
Saratoga e partiram no dia 2 para Lisboa.
“ 423 “ SWD informa o SE adjunto em 13 Ago. de que chegou à Horta A
a 11 o navio americano Trenton e partiu a 12. Veio de Gibraltar
para tomar carvão.
“ 425 “ SWD informa o SE adjunto em 28 Ago. que chegou à Horta a A
26 o navio americano Brooklyn, partindo para Lisboa na manhã
de 28 após tomar carvão.
“ 427 “ SWD remete em 13 Set. mapa agregado de taxas do ano findo a M3
30 Jun.
“ 429 “ SWD informa o SE adjunto Porter em 24 Set. de que há alguns A; E
a dias o Cap. Brightman do navio baleeiro California, de New
433 Bedford, desembarcou na Horta 4 homens – 2 por doença sobre
a qual o médico manifestou dúvidas e 2 desembarcados por
serem considerados pelo capitão incapazes. Por estes dois
recebeu o adiantamento de salários, com relutância do capitão.
Tem dúvidas sobre aplicabilidade do Acto de Navegação de
1884 e pede esclarecimento. A ser assim muitos capitães
dispensariam grande número de tripulantes. Há alguns anos,
quando mais de 150 navios frequentavam as águas dos Açores
durante o Verão, havia lei que autorizava o desembarque sem
custos, o que está na origem do desembarque de milhares de
marinheiros. Actualmente menos impacto, até porque o número
de navios é menor.
“ 435 “ SWD em 2 Out. acusa recepção de diversas circulares. B
e
436
“ 438 “ SWD remete em 25 Out. mapas e contas do trimestre findo a M3; G;
e 30 Set. e sacou USD 36,90. Informa que a 19 Set. um A
439 marinheiro do navio baleeiro americano Sarah W. Hunt foi
preso por assalto a uma casa na Horta. Está preso para
julgamento.
“ 441 “ SWD remete em 25 Out. conta de diversos do 3.º trimestre e M3
sacou USD 2,70.
“ 443 “ SWD remete mapas de navegação e comércio do Faial do 4.º M1; M2
e trimestre.
444
“ 446 “ SWD informa em 29 Nov. que de acordo com o Departamento M3
e do Tesouro sacou USD 2,94.
447
“ 449 “ SWD informa o SE adjunto Porter em 10 Dez. que a 7 chegou à A
Horta o navio americano Alliance vindo de New York em 21
dias e partiu a 8 para Gibraltar tendo tomado 70 toneladas de
carvão.
“ 451 1887 SWD remete em 4 Jan. registo da correspondência do M4
consulado em 1886.
“ 452 “ Mapa da correspondência anterior. M4

“ 454 “ SWD em 4 Jan. acusa recepção de circulares. B


e
455
“ 457 “ SWD em 5 Jan. acusa recepção de despachos e deu ordem para B
e pagamento aos donos do California o valor de salários
458 recebidos. [Ver n.º 429 a 433].
“ 460 “ SWD em 20 Jan. acusa recepção de despacho remetendo cópia A; G
a de carta do Sr. G. Littlefield sobre multa imposta à escuna E.
463 M. Bacon, quando esteve na Horta em Out. Informa que a
multa foi aplicada devido à posse de sabão, café, bacalhau,
farinha e algodão pelos passageiros e não manifestados com
certificado do cônsul de Portugal no porto de embarque.
“ 465 “ SWD em 25 Jan. remete mapas e contas do 4.º trimestre de M3; G
e 1886 e sacou USD 388,71. Informa que L. H. Smith foi julgado
466 e liberto a 2 Dez. A defesa custou USD 30,00. [Ver 438 e 439].
“ 468 “ SWD remete em 25 Jan. conta de diversos e sacou USD 1,95. M3

“ 470 “ SWD informa o SE adjunto Porter em 1 Mar. que o agente B


e consular em S. Miguel, Sr. Seemann, pede licença para se
471 ausentar por 6 meses. Fica no cargo o Sr. Augusto J. Moreira.
“ 473 “ SWD em 3 Mar. remete requisição de formulários para uso do B
consulado.
“ 475 “ SWD em 3 Mar. acusa recepção de despacho sobre o A
a desembarque de Joseph Silva do navio baleeiro E. H. Adams e
478 cópia de queixa do mesmo por não lhe ser paga a viagem.
Joseph Silva é natural e residente no Faial. Não foi obtido
consenso entre ele e o capitão também do Faial.
“ 480 “ SWD em 16 Mar. acusa recepção de circulares diversas. B
e
481
“ 483 “ SWD informa o SE J. F. Bayard em 2 Abr. ter recebido artigo A; B
a de jornal sob o título “Spanish Outrage” sobre o caso da barca
487 americana [ ?] e no qual o nome do cônsul é referido de forma
abusiva. Não estava no Faial, embora o navio fosse consignado
a Charles W. Dabney & Sons. O caso surge porque na chegada
a Málaga o capitão não honrou o pagamento de uma garantia
prestada pela firma.
“ 488 “ Cópia do artigo de jornal acima referido. A;B
a
491
“ 492 “ Recorte do jornal acima. A;B

“ 495 “ SWD remete em 26 Abr. mapas e contas do trimestre findo a M3


e 31 Mar. e sacou USD 292,00.
496
“ 498 “ SWD remete em 26 Abr. conta de diversos do trimestre findo a M3
31 Mar. e sacou USD 3,10.
“ 500 “ SWD em 30 Abr. acusa recepção de despacho com cópia de E
e carta da firma Henckel and Company pedindo informação
501 sobre a produção de álcool nos Açores. Informa que há duas
destilarias em S. Miguel, uma das quais pode destilar 60
toneladas por dia.
“ 503 “ SWD em 5 Mai. acusa recepção de circulares diversas. B
e
504
“ 506 “ SWD em 7 Mai. remete mapas consulares do comércio do Faial M2
a e refere que é escasso com os EUA. Pagou USD 10,00 pela
508 elaboração destes relatórios que levará a conta de diversos.
“ 510 “ SWD em 14 Mai. informa que a varíola se manifestou no Faial G
há dias, com origem na Terceira e também existe em S. Miguel.
“ 512 “ SWD em 13 Jun. informa que o agente consular na Terceira se B
e ausenta por dois meses e fica a substituí-lo Mr. Douglas H.
513 Chasseran.
“ 515 “ SWD informa o SE adjunto Porter em 28 Jun. que recebeu do B
e Dr. G. Pouchet do Museu de História Natural de Paris, medalha
516 que lhe foi atribuída pelo Conselho Municipal de Paris em
reconhecimento pelos serviços prestados nos seus estudos
sobre o cachalote.
“ 518 “ SWD em 2 Jul. acusa recepção de despachos e circulares. B

“ 520 “ SWD em 13 Jul. remete conta de diversos do trimestre findo a M3


30 Jun. e sacou USD 14,60.
“ 522 “ SWD em 13 Jul. remete mapas e contas do trimestre findo a 30 M3
e Jun. e sacou USD 15,78.
523
“ 525 “ SWD remete ao SE adjunto Porter em 14 Jul. registo da escuna B
Flying Cloud, vendido na ilha de S. Miguel onde mudou de
bandeira.
“ 527 “ SWD remete em 13 Ago. mapa agregado de taxas do presente M3
ano fiscal.
“ 529 “ SWD em 14 Set. acusa recepção de despachos. B

“ 531 “ SWD responde ao SE em 16 Set. sobre uma queixa formulada B


a contra si por Henry Watson, alegando ter estado no consulado e
539 que o cônsul não se encontrava presente e que cobrava taxas
indevidas.
“ 541 “ SWD informa o SE adjunto em 14 Out. da chegada no dia 11 A; E
e do navio americano Carrie W. Clark a reboque do vapor inglês
542 Southwood, Cap. L. Gameworthy. A escuna, do comando de
Escolástico P. da Cunha, natural do Faial e naturalizado
americano, foi rebocada cerca de 100 milhas a Oeste. Era usada
no transporte de passageiros entre as ilhas e Boston.
“ 544 “ SWD em 25 Out. acusa recepção de circulares. B

“ 546 “ SWD em 28 Out. remete conta de diversos e sacou 3,35. M3

“ 548 “ SWD em 28 Out. remete mapas e contas do trimestre findo a M3


e 30 Set. e sacou USD 177,98.
549
“ 551 “ SWD em 16 Nov. acusa recepção de circulares. B

“ 553 “ SWD informa o SE adjunto Porter em 2 Dez. que a escuna A


Carrie W. Clark, de Boston, [Ver n.º 541 e 542] chegada ao
Faial desarvorada, foi vendida em leilão a 26 Nov. Remete
metade do registo.
“ 555 “ SWD informa o SE adjunto Porter em 27 Dez. que o caso da G
e escuna americana E. M. Bacon [Ver n.ºs 460 a 463 acima] foi
556 encerrado com redução da multa a 50.000 réis, moeda do
continente.
“ 558 “ SWD em 29 Dez. acusa recepção de despacho sobre a queixa A; B
e de Watson [Ver n.ºs 531 a 539] com instruções para informar
559 os horários do consulado e das casas comerciais do Faial.
Informa que o consulado é no mesmo edifício de Charles W.
Dabney & Sons junto ao cais de desembarque e abre das 9 até
ao pôr-do-sol. A moradia fica a cerca de 300 jardas com
comunicação e, por isso, pode ser chamado em poucos
minutos. O vice-cônsul trabalha na firma e está quase sempre
nas instalações.
“ 561 1888 SWD remete ao SE adjunto George L. Rines registo da M4
correspondência do consulado do ano findo.
“ 563 “ SWD em 3 Jan. acusa recepção de circulares diversas. B
e
564
“ 566 “ SWD em 28 Jan. remete conta de diversos do trimestre findo a M3
31 Dez. e sacou USD 3,01.
“ 568 “ SWD remete ao SE adjunto Rines em 28 Jan. mapas e contas A; E
a do 4.º trimestre e sacou USD 1.064,00. A conta é maior que
572 nos anos mais recentes porque tem havido maior número de
marinheiros a necessitar de assistência. No trimestre passado
teve 81 homens a cargo do consulado e 10 ainda permanecem
no Faial. Em anos passados seria um pequeno número, mas o
colapso da pesca da baleia no Atlântico Norte, com o baixo
preço do óleo de espermacete, faz parecer que é significativo.
Faz notar que muitos eram desertores estrangeiros os quais não
entram no número indicado. Refere a dificuldade em prender os
desertores por serem protegidos nas freguesias e a polícia é
pouco activa apesar da recompensa de 10$000 réis.
“ 574 “ SWD em 27 Fev. acusa recepção de circulares diversas. B
e
575
“ 577 “ SWD informa o SE adjunto em 1 Mar. que chegou ao porto da A
Horta a 16 Fev. o navio americano Enterprise, cap. B. H. Mc
Callan, partindo para Gibraltar a 21.
“ 579 “ SWD informa o SE adjunto em 15 Mar. que a varíola está a B
e assolar intensamente a Terceira. Em S. Miguel terá alastrado a
580 algumas freguesias e no Faial foi controlada.
” 582 “ SWD em 13 Abr. remete conta de diversos do trimestre findo a M3
31 Mar. e sacou USD 2,70.
“ 586 “ SWD remete em 13 Abr. mapas e contas do trimestre findo a M3
e 31 Mar. e sacou USD 538,42. Retoma a informação de que no
587 último trimestre teria tido, excepcionalmente, elevado número
de homens para apoiar, mas a situação repetiu-se.
“ 590 “ SWD em 14 Abr. pede ao SE adjunto licença para o agente B
consular de S. Jorge se ausentar por 3 meses, ficando nas
funções Inácio Pereira Júnior.
“ 592 “ SWD em 11 Mai. remete correspondência enviada no navio B
Sarah e que foi devolvida.
“ 594 “ SWD em 16 Mai. acusa recepção de nova edição dos B
e regulamentos consulares e de despachos.
595
“ 597 “ SWD informa o SE adjunto em 29 Mai. sobre a situação da B
e varíola nos Açores, em particular na Terceira, acontecendo que
598 os passageiros com origem nesta ilha ficam em quarentena.
“ 600 “ SWD remete em 31 Mai. requisição de formulários para uso do B
consulado.
“ 602 “ SWD remete em 13 Jul. mapas e contas do trimestre findo a 30 M3
e Jun. e sacou USD 131,25.
603
“ 605 “ SWD remete em 13 Jul. conta de diversos do trimestre findo a M3
30 Jun. e sacou USD 4,45.
“ 607 “ SWD em 18 Jul. acusa recepção de despachos e circulares. B
e
608
“ 610 “ SWD informa o SE adjunto em 28 Jul. que chegou à Horta a 23 A
a barca Salomon P. Chase e partiu a 23 para os EUA.
“ 612 “ SWD em 1 Out. acusa recepção de diversos despachos e B
e circulares.
613
“ 615 “ SWD em 12 Out. remete mapas e contas do trimestre findo em M3
e 30 Set. e sacou USD 11,18.
616
“ 618 “ SWD remete em 12 Out. conta de diversos do trimestre findo a M3
30 Set. e sacou USD 2,03.
“ 621 “ SWD informa o SE adjunto em 12 Out. que o navio de patrulha G
e fiscal português Açor sob o comando de Amaro L. d’Azevedo
622 Gomes rebocou para a Horta a barca baleeira Mary Frazier,
sob prisão por escapar aos direitos de cerca de 100 libras de
tabaco, enquanto o navio navegava a Leste do Pico. A multa
pode atingir 1:360$000 réis. O assunto vai a julgamento.
“ 624 “ SWD em 17 Nov. retoma o caso do Açor e do apresamento do G
a Mary Frazier e que o julgamento do Cap. J. G. Lapham
627 terminou a 12, tendo sido condenado com a multa de 210$000
réis. Aconselho de SWD recorreu para tribunal superior, mas
entretanto acusado de outra transgressão por ter vendido tabaco
nas noites de 15 e 16 de Set. ao largo das Flores, o que está a
ser julgado naquela ilha.
10 1 1889 Folha separadora identificando o Rolo de Microfilme n.º 10,
cobrindo o período de 2 Jan. 1889 a 30 Dez. 1893.
“ 4 “ SWD remete em 2 Jan. registo da correspondência do M4
consulado no ano de 1888.
“ 7 “ SWD a 14 Jan. acusa a recepção de despacho sobre o caso do G
a navio Mary Frazier. Aguarda julgamento nas Flores. Foi de
11 novo condenado no Tribunal Fiscal em 300$000 réis. Acabou
por perder o navio a favor dos captores e veio para terra com a
tripulação. [Ver n.ºs 624 a 627].
“ 14 “ SWD em [?] Jan. relata ao SE de forma muito detalhada o caso G; A
a do Mary Frazier do Cap. Joshua G. Lapham. Dá conta de todo
37 o percurso e circunstâncias em que o navio cruzou nestas ilhas
durante alguns meses e da carga que tinha para uso da
tripulação. Refere o desembarque de marinheiros na ilha do
Pico, de onde eram naturais, e do contacto havido com um
guarda da alfândega. A intervenção do Açor vem descrita em
seguida, começando com uma ida de um oficial a bordo para
verificar o tabaco. A prisão do comandante Lapham vem na
decorrência da inspecção realizada. Após chegada à Horta o
cônsul relata o seu encontro com as autoridades locais e o facto
de não terem sido conclusivas. Intervenção da firma Charles
W. Dabney com prestação de garantias. SWD entende estar-se
em presença de um caso de abuso de autoridade envolvendo
enormes custas. Refere também o caso das Flores e a denúncia
de um marinheiro descontente. Deu conhecimento à embaixada
em Lisboa. Remete documentação para apreciação do caso.
“ 38 “ Documentos sobre o caso do Mary Frazier. G
a
45
“ 46 “ Conjunto de cartas em português do director da Alfândega da G
a Horta sobre o caso acima; traduções para inglês das mesmas;
191 cartas em português de SWD para a Alfândega e traduções para
inglês.
“ 192 “ Tradução das alegações finais em defesa do réu Joseph G
a Lapham, Cap. do navio Mary Frazier.
199
“ 200 “ Breves alegações finais em defesa do réu Joseph Lapham, Cap. G
a do Mary Frazier.
208
“ 210 “ Recurso do Cap. Joseph Lapham do Mary Frazier ao Rei e ao G
a tribunal de 2.ª instância.
221
“ 222 “ Tradução dos documentos anteriores. G
a
233
“ 234 “ Recurso apresentado por João José da Graça a 13 Dez. 1888 G
a sobre o mesmo caso.
244
“ 246 “ Tradução do decreto de 29 Jul. 1886 sobre a introdução G
a fraudulenta de mercadorias e do decreto n .º 6 de 17 Set. 1885
250 sobre descarga de mercadorias, a propósito do caso do Mary
Frazier acima.
“ 251 “ Decreto de 29 Jul. 1886 (versão em português), e Decreto n.º 6 G
a de 17 Set. 1885, também versão portuguesa.
255
“ 258 “ SWD em 7 Fev. acusa recepção de despachos e circulares. B
e
259
“ 261 “ SWD em 8 Fev. remete conta de diversos do trimestre findo a M3
31 Dez. e sacou USD 6,06.
“ 263 .” SWD remete em 8 Fev. mapas e contas do trimestre findo a 31 M3
e Dez. e sacou USD 321,88.
264
“ 266 “ SWD em correspondência dirigida ao SE James G. Blaine B
e acusa recepção de circulares informando a nomeação do novo
267 SE.
“ 269 “ SWD retoma em 14 Abr. o caso do Mary Frazier e informa G
e que o caso das Flores foi arquivado e que o caso em recurso foi
270 confirmado na pena de multa de 210$000 réis ficando o navio
livre. [Ver n.º 14 e ss.]. A 31 o capitão visitou o navio mas
verificou que houve roubo a bordo num valor estimado em
344$000 réis. O caso foi entregue às autoridades.
“ 272 “ SWD remete em 16 Abr. mapas e contas do trimestre findo a M3; E
e 31 Mar. e sacou USD 290,68. O valor relativamente pequeno
273 demonstra o estado de declínio da outrora florescente pesca ao
cachalote no Âtlântico, quando comparado com os valores de
meados do século.
“ 275 “ SWD remete em 16 Abr. a conta de diversos do trimestre findo M3
a 31 Mar. e sacou USD 4,04.
“ 278 “ SWD em 1 Mai. acusa recepção do despacho sobre o caso do G
a Mary Frazier. Informa que não houve mais qualquer
281 desenvolvimento. Continua a considerar uma injustiça e abuso.
O Mary Frazier permanece aqui há 7 meses e parte dentro de
dias. [Ver n.ºs 269 e 270].
“ 283 “ SWD em 18 Mai. acusa recepção de despacho e de circular B
e nomeando William F. Wharton para SE adjunto.
284
“ 286 “ SWD informa o SE adjunto Wharton que o navio Mary Frazier G
a partiu finalmente da Horta a 11 Mai. depois de ter sido trazido,
289 para o mesmo porto a 3 Out. 1888. Sobre a investigação do
roubo [Ver n.ºs 269 e 270] nada sabe e junta tradução de
documento do Procurador para a Alfândega sobre o caso.
“ 290 “ Tradução da comunicação do procurador para a Alfândega. G

“ 293 “ SWD informa o SE Wharton em 14 Jun. que a 30 Mai. a barca A


a Mary Frazier, ancorada nas Flores, foi abandonada durante
296 uma tempestade que tornou perigosa a permanência a bordo, e
ao arriar um dos botes perdeu cinco homens.O navio afundou-
se. [Parte ilegível].
“ 298 “ SWD informa o SE em 14 Jun. que o navio-escola St. Mary A
chegou à Horta a 13 e parte a 15 para Cadiz.
“ 300 “ SWD remete em 12 Jul. conta de diversos do trimestre findo a M3
30 Jun. e sacou USD 2,71.
“ 302 “ SWD remete em 12 Jul. mapas e contas do trimestre findo em M3
e 30 Jun. e sacou USD 406,39.
303
“ 305 “ SWD remete em 12 Jul. mapa de taxas recebidas de cartas de M3Q
e saúde e de vistos no total de USD 80,00.
306
“ 308 “ SWD em 23 Jul. acusa recepção de circulares diversas. B
a
310
“ 312 “ SWD informa o SE em 28 Ago. que a 22 chegou ao porto da A
Horta o navio Portsmouth e partiu a 27 para a Madeira.
“ 314 “ SWD em 18 Out. acusa recepção de despachos e circulares. B
a Uma das circulares pedindo informação sobre irrigação nos
317 Açores suscita a resposta de que no arquipélago, devido à
abundância de chuva, não há irrigação e não existem canais nas
ilhas. À circular de 16 Ago. responde enviando o hino do Faial
composto em 1821 por um membro de uma família inglesa,
Searle, a residir na ilha.
“ 319 “ SWD informa o SE em 30 Out. que o Sr. Seemann abandonou B
a o cargo de agente consular dos EUA em S. Miguel e um
321 cidadão americano candidatou-se. William W. Nicholls, de
Boston. Conhece-o e recomenda-o, pois já reside há alguns
anos em S. Miguel e fala o português. É agente da casa E. A.
Adams, de Boston, o que obriga a viagens mas o Sr. A. S.
Moreira fica de substituto.
“ 323 “ SWD remete ao SE em 22 Out. relatório sobre tecidos de E; B
e algodão em resposta a uma circular de 27 Mai.
324
“ 326 “ SWD remete em 23 Out. relatório sobre questionário enviado B
com circular de 15 Jul.
“ 328 “ SWD remete em 23 Out. mapas e contas do trimestre findo em M3
e 30 Set. e sacou USD 102,18.
329
“ 331 “ SWD remete em 23 Out. conta de diversos e sacou USD 5,25. M3

“ 333 “ SWD em 30 Out. acusa recepção de circulares. B


e
334
“ 336 “ SWD remete em 30 Out. requisição para artigos e formulários. B

“ 337 “ Requisição. B

“ 339 “ SWD informa o SE em 4 Nov. que chegou à Horta no dia 2 o A


navio Pensacola e tomou 200 toneladas de carvão, partindo a 3.
“ 341 “ SWD informa o SE em 18 Nov. que o agente consular em S. B
e Miguel, Sr. Moreira, foi obrigado a ausentar-se a Lisboa no dia
342 31 Out. e confiou a agência ao Sr. John Bessone, vice-cônsul
do Paraguai, esperando regressar a 25 Nov.
“ 344 “ SWD informa o SE em 21 Nov. que a quantia debitada pela G
e Alfândega da Horta pelos guardas a bordo do navio Mary
345 Frazier, no total de 167$500 réis foi devolvida. A soma dos
remadores de 20$000 réis não foi reembolsada. [Ver n.ºs 14 a
17].
“ 348 “ SWD informa o SE em 27 Nov. que no dia 22 morreu o B
a cidadão naturalizado americano Jesse Rogers. A 11 chamou
349 SWD para fazer um saque no caso de morte, aos executores das
suas vontades Joseph A. West e Joseph Manta, ambos de
Provincetown, a favor de sua irmã Mary Ryder Holmes e de
seu irmão Jackson Rogers.
“ 352 “ SWD em 6 Dez. acusa recepção de circulares uma das quais B; E
e sobre cultivo de laranja, à qual responderá após receber
353 informação do agente consular na ilha de S. Miguel.
“ 355 “ SWD remete em 13 Dez. inventário dos bens de Jesse Rogers. B
e [Ver n.ºs 348 e 349].
356
“ 357 “ Inventário dos bens de Jesse Rogers no valor de USD 80,03. B
e
358
“ 360 “ SWD informa o SE a 27 Dez. que chegou à Horta no dia 18 o A
navio americano Yorktown, partindo para Lisboa a 20 depois de
tomar 160 toneladas de carvão e de fazer reparações no leme.
“ 362 1890 SWD remete em 2 Jan. registo de correspondência do M4
consulado do ano de 1889.
“ 364 “ SWD responde em 10 Jan. à circular sobre o cultivo da laranja, E
e limão, figueira e oliveira. A figueira tem um cultivo primitivo.
365 A exportação da laranja de S. Miguel, Terceira e Faial era
considerável em tempos passados mas a da Valência e da
Florida suplantou-a e agora apenas persiste em S. Miguel mas
de modo mais reduzido. [O relatório anexo não consta].
“ 367 “ SWD em 16 Jan. acusa recepção de despachos e circulares. B
e
368
“ 370 “ SWD remete em 21 Jan. conta de diversos e sacou USD 4,82. M3

“ 372 “ SWD remete em 21 Jan. mapas e contas do trimestre findo a 31 M3


e Dez. e sacou USD 347,81.
373
“ 375 “ SWD remete em 21 Jan. lista sumária dos passaportes emitidos B
no trimestre findo a 31 Dez.
“ 376 “ [Novo impresso para sumários de conteúdo dos despachos]. B

“ 377 “ SWD informa o SE Wharton em 30 Jan. do aparecimento de B


varíola em S. Miguel.
“ 379 “ SWD remete em 1 Mar. requisição de passaportes, sugerindo B
e os meios de transporte a utilizar.
380
“ 381 “ Requisição de 150 passaportes. B

“ 383 “ SWD informa o SE Wharton em 11 Mar. de que permanece o B


surto de varíola na ilha de S. Miguel.
“ 385 “ SWD informa o SE em 15 Abr. de que a 8 Mar. o Sr. W. W. B
Nicholls tomou posse do cargo de agente consular na ilha de S.
Miguel e remete cópia do inventário.
“ 386 “ Cópia do inventário referido acima. B
e
387
“ 390 “ SWD remete ao SE em 16 Abr. conta de diversos do trimestre M3
findo a 31 Mar. e sacou USD 7,22.
“ 392 “ SWD remete em 16 Abr. mapas e contas consulares do M3
trimestre findo a 31 Mar.
“ 394 “ SWD remete em 16 Abr. lista de passaportes do trimestre findo B
a 31 Mar.
“ 396 “ SWD em 16 Mai. acusa recepção de circulares e despachos B
e diversos.
397
“ 399 “ SWD em 22 Mai. remete anexo com relatório sobre desertores B
de navios, de acordo com circular de 31 Mar. Refere que
apenas os navios baleeiros deixam desertores e a causa
principal é a duração das viagens e a reduzida remuneração.
“ 400 “ Relatório sobre as causas de deserção dos navios baleeiros A; E
a americanos. São raros os desertores de cargueiros no Faial e
404 nos Açores. Presentemente, pequeno número de navios
baleeiros. O reduzido número de navios tem a ver com a
descida do preço do óleo. Apesar de tudo, quando se verifica a
existência de desertores a razão que alegam é o facto de não
gostarem da profissão. Ocorrem geralmente quando a viagem
ainda decorre apenas há poucos meses, embora a viagem dure
no total 2 a 3 anos. A comida também é motivo. SWD
considera, de facto, que estes homens embarcados nos navios
baleeiros são tratados de forma cruel. Refere ainda as leis
recentes de protecção como forma de estímulo à deserção.
“ 406 “ SWD informa o SE em 2 Jun. que o Sr. Henrique Castro, B
agente consular na Terceira teve de ausentar-se para a
Inglaterra e ficou a substituí-lo o Sr. L. L. de Sequeira.
“ 408 “ SWD informa o SE em 3 Jun. que a varíola está a decrescer na B
ilha de S. Miguel mas ainda está nalgumas freguesias mais
remotas.
“ 410 “ SWD remete em 11 Jul. mapas e contas do ano fiscal findo a 30 M3
Jun.
“ 412 “ SWD remete em 11 Jul. conta de diversos do trimestre findo a M3
30 Jun. e sacou USD 4,50.
“ 414 “ SWD remete em 11 Jul. lista de passaportes emitidos no B
trimestre findo a 30 Jun. [Não consta anexo].
“ 416 “ SWD em 16 Jul. acusa recepção de circular sobre relatórios de B
e saúde semanais. SWD justifica a inutilidade de prazo tão
417 frequente.
“ 419 “ SWD em 29 Jul. acusa recepção de despacho sobre a assinatura B
e do agente consular na Terceira.
420
“ 422 “ SWD em 28 Agosto renova a requisição de passaportes por não B
e ter recebido o número que havia pedido.
423
“ 425 “ SWD remete em 7 Out. mapa agregado de taxas do ano fiscal M3
findo a 30 Jun. 1890.
“ 427 “ SWD remete em 16 Out. conta de diversos do trimestre findo a M3
30 Set. e sacou 4,20.
“ 429 “ SWD remete mapas e contas do trimestre findo a 30 Set. e M3
sacou USD 40,98.
“ 431 “ SWD remete em 18 Out. lista de passaportes emitidos no B
trimestre findo a 30 Set.
“ 433 “ SWD em 17 Nov. acusa recepção de circulares. B
e
434
“ 436 “ SWD informa o SE em 19 Nov. que o Sr. Nicholls, agente B
consular em S. Miguel, foi aos EUA por 2 meses, ficando a
substitui-lo o Sr. Moreira.
“ 438 “ SWD informa o SE em 13 Dez. sobre pautas aduaneiras, G
e referindo que a dos Açores é igual à de Lisboa, pelo que manda
439 apenas as taxas municipais. [O anexo não consta].
“ 441 1891 SWD em 13 Jan. remete registo da correspondência do M4
consulado do ano de 1890.
“ 443 “ SWD informa o SE em 14 Jan. que pediu 100 passaportes para B
e naturais e naturalizados e insiste para o seu fornecimento
444 sugerindo o meio de transporte para o envio.
“ 446 “ SWD remete em 14 Jan. mapas e contas do trimestre findo a 31 M3
e Dez. Pede a tenção para o facto de ao longo de todo o ano de
447 1890 apenas ter sacado USD 40,98 para apoio a marinheiros
desembarcados, o que comprova a opinião que tem dado.
“ 449 “ SWD remete em 14 Jan. conta de diversos do trimestre findo a M3
31 Dez. e sacou USD 4,09.
“ 451 “ SWD remete em 14 Jan. lista de passaportes emitidos no B
trimestre findo a 31 Dez.
“ 452 “ SWD insiste em 14 Jan. pelo envio de 100 passaportes. B
e
453
“ 455 “ SWD remete ao departamento do Tesouro em 14 Fev. um A
relatório sobre a perda no Faial da barca Kenard e remete
metade do registo.
“ 457 “ SWD volta a insistir em 15 Fev. pelo envio de passaportes. B

“ 459 “ SWD em 17 Fev. acusa recepção de despachos e circulares, B


e nomeadamente sobre assuntos ligados à agricultura e criação de
460 gado.
“ 462 “ SWD responde ao SE em 19 Fev. sobre circular recebida em 12 B
e Dez. sobre quantidade e natureza de documentos existentes no
463 consulado. SWD faz um relato detalhado sobre o assunto e que
a sua guarda não causa inconveniente ou custo. A maior
quantidade da documentação existente é relativa a despesas.
“ 465 “ SWD em 9 Mar. acusa recepção de despacho e insiste pelo B
fornecimento de 100 passaportes uma vez que apenas lhe
enviaram 43.
“ 467 “ SWD informa o SE em 10 Mar. que o Sr. William Nicholls já B
regressou ao seu posto em S. Miguel a 16 Fev.
“ 469 “ SWD remete em 10 Mar. requisição de formulários e artigos B
para o consulado e sugere que o funcionário que atende estes
assuntos seja mais cuidadoso.
“ 471 “ SWD em 17 Abr. remete mapas e contas do trimestre findo a M3
31 Mar. e sacou USD 324,16.
“ 473 “ SWD remete em 17 Abr. conta de diversos do trimestre findo a M3
31 Mar e sacou USD 3,70.
“ 475 “ SWD remete em 17 Abr. lista de passaportes emitidos. B

“ 477 “ SWD em 2 Mai. acusa recepção de despacho sobre os B


e passaportes enviados.
478
“ 480 “ SWD em 9 Mai. acusa recepção de circulares diversas. B
a
482
“ 484 “ SWD informa o SE em 6 Jun. que o Sr. Henrique Castro, B
e agente consular na Terceira, teve de deslocar-se a Lisboa e
485 deixou no exercício do cargo o Sr. José Luís de Sequeira.
“ 487 “ SWD informa o SE em 12 Jun. que chegou ao porto da Horta a A
7 o navio americano Monongahala, Cap. J. H. Sands, saindo a
18.
“ 489 “ SWD em 13 Jul. acusa recepção de despachos e circulares. B

“ 491 “ SWD remete em 14 Jul. mapas e contas do trimestre findo a 30 M3


Jun.
“ 493 “ SWD remete em 14 Jul. conta de diversos do trimestre findo a M3
30 Jun. e sacou USD 1,75.
“ 495 “ SWD remete em 14 Jul. lista dos passaportes emitidos no B
trimestre findo a 30 Jun.
“ 497 “ SWD em 3 Ago. acusa recepção de um livro para regiso. B

“ 499 “ SWD em 1 Set. justifica uma troca de numeração de B


correspondência.
“ 500 “ SWD em carta de 1 Set. para o Presidente dos EUA, Benjamim B
a Harrison, informa que pretendendo mudar a sua residência dos
502 Açores para os EUA, pede a demissão do cargo de cônsul dos
EUA no arquipélago.
“ 504 “ SWD em 29 Set. acusa recepção de despachos e circulares. B
e
505
“ 507 “ SWD remete ao SE em 24 Out. mapas e contas do trimestre M3
findo a 30 Set. e sacou USD 60,83.
“ 509 “ SWD remete em 24 Out. conta de diversos do trimestre findo a M3
30 Set. e sacou USD 5,04.
“ 511 ” SWD remete em 24 Out. lista de passaportes emitidos no B
trimestre findo a 30 Set.
“ 513 “ SWD em 4 Nov. acusa recepção de despacho sobre alterações B
e relativas aos procedimentos sobre a correspondência.
514
“ 516 “ SWD em 10 Nov. informa o SE que o Sr. Henrique Castro se B
ausenta com frequência da Terceira mas dada a pouca
importância da agência consular nesta ilha não propõe
alteração.
“ 518 “ SWD em 19 Nov. acusa recepção de circulares. B
e
519
“ 521 “ SWD em 26 Dez. acusa recepção de circulares. B

“ 523 “ SWD em 26 Dez. acusa recepção de despacho no qual se B


e informa que o Presidente dos EUA aceitou o seu pedido de
524 demissão e manifesta apreço pelo serviço prestado. SWD pensa
partir dos Açores em meados de Janeiro.
“ 526 1892 SWD remete em 3 Jan. registo da correspondência emitida pelo M4
consulado no ano de 1891.
“ 528 “ SWD informa o SE em 4 Jan. ter omitido o tratamento de uma B
circular de 25 Fev. sobre duplicados de relatórios.
“ 530 “ SWD remete em 7 Jan. lista de passaportes emitidos no B
trimestre findo em 31 Dez.
“ 532 “ SWD em 12 Jan. remete mapas e contas do trimestre findo a 31 M3
Dez. e sacou USD 251,02.
534 “ SWD remete em 12 Jan. conta de diversos do trimestre findo a M3
31 Dez. e sacou USD 2,22. [Última correspondência de SWD;
a seguinte é assinada por J. M. Silveira, como vice-cônsul].
“ 535 “ JMS informa o DE que SWD partiu no dia 15 Jan. para New B
e York e que a 13 Jan. assumiu as funções consulares.
536
QUADRO II
DOCUMENTAÇÃO SEM RELEVÂNCIA TEMÁTICA

ROLO NÚMEROS DE SEQUÊNCIA NOTA


1 34; 39; 40; 47; 48; 51; 54; 59; 61; 68; 75; 79; 86; 87; 91; 203; 213; 217; 223; 227;
357; 361; 363; 365; 367; 369; 377; 380; 381; 383; 385; 388; 389; 392; 393; 396;
397; 399; 407; 409; 411; 443; 449; 451; 454; 455; 457; 459; 462; 463; 466; 513;
517; 518; 528; 554; 558; 560; 564; 566; 572; 580; 582; 586; 588; 590; 603; 606;
609; 613; 616; 618; 620; 622; 626; 628; 631; 634; 640; 643; 649; 651; 652.
2 3; 5; 21; 25; 31; 39; 42; 53; 56; 57¸85; 88; 92; 99; 102; 105; 107; 118; 121; 149;
153; 156; 158; 164; 173; 186; 191; 194; 197; 237; 240; 255; 257; 259; 295; 297;
300; 303; 306; 318; 319; 322; 325; 327; 330; 332; 338; 340; 342; 363; 365; 367;
369; 371; 373; 382; 395; 422; 424; 426; 461; 467; 473; 476; 498; 507; 510; 513;
515; 517.
3 5; 6; 32; 47; 63; 66; 69; 72; 75; 247; 271; 286; 287; 288; 316; 346; 365; 367; 375;
377; 379; 422.
4 3; 5; 27; 37; 39; 46; 48; 66; 70; 72; 74; 77; 78; 80; 85; 87; 90; 96; 99; 133; 135;
147; 149; 151; 161; 163; 165; 167; 169; 187; 193;203; 218; 226; 228; 234; 236;
238; 240; 242; 245; 247; 249; 251; 272; 274; 286; 288; 291; 293; 295; 305;307;
309; 311; 315; 319; 321; 324; 327; 329; 331; 338; 340; 344; 350; 352; 355; 357;
359; 361; 363; 365; 376; 378; 382; 385; 388; 389; 391; 393; 395; 405; 407; 409;
410; 412; 414; 416; 421; 424; 427; 429; 431; 436; 447; 449; 461; 464; 468; 470;
472; 475; 477; 478.
5 11; 13; 15; 18; 20; 26; 29; 32; 34; 36; 38; 40; 42; 45; 47; 50; 55; 57; 59; 61; 63;
65; 68; 70; 72; 78; 80; 82;84; 86; 88; 101; 103; 107; 109; 111; 114; 117; 119;
122; 124; 128; 130; 134; 136; 138; 142; 143; 145; 147; 151; 153; 155; 157; 159;
166; 170; 172; 174; 176; 180; 185; 210; 214; 216; 218; 220; 222; 230; 232; 234;
236; 239; 242; 248; 255; 257; 259; 264; 266; 268; 278; 280; 282; 284; 286; 288;
290; 299; 301; 303; 305; 306; 311; 313; 315; 322; 324; 326; 332; 334; 336; 338;
340; 342; 344; 349; 351; 355; 357; 362; 364; 366; 369; 371; 373; 376; 379; 381;
383; 387; 393; 397; 402; 405; 407; 409; 416; 418; 420; 422; 427; 431; 434; 436;
438; 443; 445; 449; 451; 453; 455; 457; 461; 463; 466; 470; 472; 474; 487; 491;
495; 500; 502; 506; 514; 522; 528; 534; 536; 538; 541; 544; 547; 549; 551; 563;
565; 567; 571; 575; 579; 587; 591; 594; 596; 599; 601; 604; 606; 612; 615; 617;
619; 623; 626; 635; 646; 648; 650; 652; 654; 656; 658; 661.
6 13; 37; 46; 48; 51; 52; 53; 63; 65; 79; 82; 84; 86; 88; 90; 96; 98; 102; 104; 106;
121; 124; 129; 131; 133;135; 137; 147; 149; 151; 153; 155; 170; 176; 178; 182;
184; 189; 191; 197; 207; 208; 210; 225; 230; 232; 234; 244; 246; 248; 257; 259;
261; 263; 265; 267; 280; 282; 284; 286; 291; 301; 305; 309; 337; 341; 343; 345;
347; 351; 356; 362; 364; 371; 375; 378; 380; 389; 393; 399; 401; 407; 411; 414;
417; 422; 424; 428; 430; 433; 435; 442; 444; 446; 453.
7 8; 11; 13; 15; 17; 22; 24; 28; 30; 32; 34; 43; 47; 61; 64; 68; 70; 88; 96; 98; 101;
103; 105; 117; 131; 136; 142; 152; 154; 155; 161; 173; 176; 179; 182; 189; 193;
195; 197; 205; 207; 209; 214; 216; 242; 243; 247; 249; 253; 255; 259; 262; 265;
267; 274; 277; 280; 285; 299; 301; 333; 335; 340; 341; 346; 349; 354; 366; 369;
372; 373; 376; 378; 381; 386; 389; 391; 398; 401; 404; 407; 409; 416; 419; 421;
423; 430; 431; 434; 436; 443; 448; 449; 453; 459; 462; 466; 468; 470; 472; 474;
476; 479; 482; 484; 486; 488; 491; 495; 498; 501; 504; 507; 515; 517; 527; 529;
531.
8 3; 5; 11; 14; 16; 22; 24; 27; 29; 30; 34; 36; 39; 40; 43; 45; 47; 50; 52; 53; 55; 58;
60; 63; 65; 67; 70; 74; 79; 81; 83; 88; 92; 95; 98; 100; 102; 105; 107; 110;115;
118; 120; 124; 126; 128; 131; 134; 136; 138; 140; 143; 145; 147; 149; 151; 153;
167; 175; 177; 179; 183; 185; 187; 190; 192; 194; 199; 201; 204; 206; 210; 211;
214; 216; 218; 220; 223; 227; 229; 231; 233; 235; 239; 243; 245; 247; 249; 252;
254; 257; 268; 270; 272; 274; 277; 279; 281; 283; 291; 293; 297; 300; 303; 305;
307; 309; 312; 315; 318; 320; 322; 324; 326; 329; 332; 336; 339; 341; 343; 348;
381; 388; 397; 398; 400; 402; 405; 407; 409; 412; 413; 443; 446; 447; 455; 456;
462; 465; 467; 470; 472; 474; 477; 479; 483; 490; 491; 495; 496; 498; 501; 507;
512; 516; 518; 520; 522; 524; 527; 529; 532; 535; 538; 540; 543; 548; 550; 552;
554; 558; 560; 562; 564; 573; 575; 578; 580; 583; 585; 587; 589; 593; 596; 598;
601; 603; 605; 612; 613; 619; 623; 626; 628; 632; 634; 645; 649; 652; 661; 663;
665; 667; 669; 672; 674; 677; 679; 681; 684; 687; 691; 693; 695; 697; 699; 701;
704; 706; 710; 713; 715; 719; 726; 728; 734; 736; 737; 741; 750; 752; 755; 757;
760; 762; 765; 768; 770; 775; 777; 779; 782; 785; 788; 793; 795; 798; 803; 804;
807; 808; 811; 813; 818; 820; 823; 828; 830; 834; 837; 839; 842; 845.
9 3; 6; 8; 11; 14; 16; 19; 22; 25; 27; 29; 31; 34; 36; 38; 41; 43; 45; 47; 53; 56; 58;
61; 68; 86; 90; 93; 96; 99; 108; 110; 113; 116; 118; 121; 124; 126; 128; 130;
133; 135; 138; 141; 144; 152; 153; 178; 180; 183; 185; 187; 189; 191; 193; 195;
200; 203; 206; 209; 213; 216; 218; 221; 223; 226; 229; 232; 239; 243; 244; 246;
249; 251; 252; 254; 257; 262; 264; 268; 271; 273; 275; 278; 283; 286; 309; 314;
317; 320; 322; 324; 327; 328; 331; 333; 334; 335; 338; 341; 344; 346 349; 352;
355; 357; 360; 363; 370; 372; 375; 377; 378; 381; 395; 398; 401; 404; 406; 409;
411; 412; 414; 417; 420; 422; 424; 426; 428; 434; 437; 440; 442; 445; 448; 450;
453; 456; 459; 464; 467; 469; 472; 474; 479; 482; 493; 494; 497; 499; 502; 505;
509; 511; 514; 517; 519; 521; 524; 526; 528; 530; 540; 543; 545; 547; 550; 552;
554; 557; 560; 562; 565; 567; 573; 576; 578; 581; 583; 584; 585; 588; 589; 591;
593; 596; 599; 601; 604; 606; 609; 611; 614; 617; 619; 620; 623.
10 2; 3; 5; 6; 12; 13; 48; 51; 54; 57; 62; 66; 70; 73; 80; 83; 90; 93; 96; 99; 209; 245;
256; 257; 260; 262; 265; 268; 271; 274; 276; 277; 282 285; 291; 292; 297; 299;
301; 304; 307; 311; 313; 318; 322; 325; 327; 330; 332; 335; 338; 340; 343; 346;
350; 351; 354; 359; 361; 363; 366; 369; 371; 374; 378; 382; 384; 388; 389; 391;
393; 395; 398; 405; 407; 409; 411; 413; 415; 418; 421; 424; 426; 428; 430; 432;
435; 437; 440; 442; 445; 448; 450; 454; 456; 458; 461; 464; 466; 468; 470; 472;
474; 476; 479; 483; 486; 488; 490; 492; 494; 496; 498; 503; 506; 508; 510; 512;
515; 517; 520; 522; 525; 527; 529; 531; 533.
ÍNDICE ANALÍTICO

O presente índice está organizado em função dos textos dos sumários que constam do
QUADRO I. Do critério de anotação adoptado, resulta a indicação a negro do número
do rolo de microfilme referenciado na primeira coluna dos sumários, a que se segue,
entre parêntesis, o número de ordem utilizado na edição em CD na qual os sumários se
baseiam e que constam da segunda coluna dos quadros.
Na elaboração do índice analítico, sempre que se regista o nome de um navio, este vem
grafado em itálico.
Para os nomes de pessoas seguiu-se o critério da indicação do apelido seguido do nome
próprio, separado por vírgula.
As abreviaturas são as mesmas que adoptámos para a elaboração dos sumários.
Sempre que se entendeu que uma mesma palavra ou expressão correspondia a mais do
que uma acepção ou conteúdo, procedeu-se à sua repetição, indicando entre parêntesis o
sentido específico em que deve ser tomada.
A. J. Ross (brigue) – R6 (330); (365-366)
A. R. Tucker (navio) – R8 (403-404); (414-424)
Abalos de terra – R3 (321)
Acaso (barca) – R5 (314); R6 (69); (77); (158-159); (160-161); (241)
Açor (navio patrulha) – R9 (621-622); (624-627); R10 (14-37)
Açores (relevância no Atlântico) – R3 (194-196); R6 (114)
Açores (situação social) – R2 (97-98)
Acto de Navegação de 1884 – R9 (429-433)
Adams, C. F. (enviado dos EUA em Londres) – R5 (399-400); (403-404); (471); (529-
532)
Adams, John (desembarcado) – R8 (646-648)
Adams, John George (substituto de Ivens em S. Miguel) – R7 (489-490)
Addison (barca) – R8 (56-57); R8 (86-87)
Adele (navio suspeito de apoio aos confederados) – R5 (584-586)
Adelene Spragel (navio) – R5 (323)
Adeline Gibbs (barca) – R6 (268); R8 (484-487)
Agência consular (de S. Miguel; elevação a consulado) – R7 (263-264); (286-291);
(350-353)
Agência consular (Flores) – R5 (337); R7 (260-261); (334); R8 (37-38)
Agente consular (Graciosa) – R3 (201-203); R6 (404-405); R7 (350-353); R8 (17-19);
(675-676); (711-712)
Agente consular (S. Jorge) – R6 (404-405); R7 (350-353); R8 (17-19); (298-299); (313-
314); (327-328); (399); R9 (590)
Agente consular (Terceira) – R7 (350-353); R8 (17-19); (41-42); R8 (61-62); R8 (675-
676); (711-712); R9 (97-98); (512-513)
Agente consular (S. Miguel) – R7 (169); (170); (171-172); (191-192); (217); (350-353);
R8 (541-542); (576-577); R9 (199); (382-387); (399-400)
Agentes consulares (condições de nomeação) – R4 (227); (316-318)
Agentes consulares (da Grã-Bretanha) – R8 (17-19)
Agentes consulares (selos e assinaturas) – R4 (186); (188-189); (190); (191)
Agentes de navegação – R5 (240-241); (243-245)
Agnes M. Lovett (barca) – R6 (186)
Agricultura (fruticultura) – R10 (364-365)
Agricultura (ausência de equipamento agrícola no Faial) – R9 (194); (196-197)
Agricultura (maus anos) – R4 (445-446); R5 (48-49); (118); (120)
Agripina (navio confederado no porto da Praia) – R5 (462)
Alabama (navio confederado na Terceira) – R5 (462); (464-465); (473); (475-476);
(477-480); (482-486); (488-490); (499); (501); (507-513); (515-518); (519-521); (523-
527); (529-532); (533); (539-540); (545); (548); (564); (592-593); (600); (603)
Alaska (vapor americano) – R7 (475)
Albergaria, A. J. de (agente consular em S. Jorge) – R7 (35)
Albergaria, Amaro Soares de (agente consular S. Jorge) – R7 (350-353); R8 (298-299);
(313-314); (327-328)
Álcool (produção nos Açores) – R9 (500-501)
Alcoolismo (marinheiros) – R7 (4-7); (90-93)
Alert (barca de New London) – R5 (304)
Alert (navio baleeiro destruído pelo Alabama) – R5 (473); (519-521)
Alexander MacNeil (barca) – R6 (160-161)
Alfândega (contrabando de tabaco) – R8 (382-384); (385-387); (389-391); (392-395);
(396); (433-440)
Alfândega (caso Mary Frazier) – R10 (46-191); (290); (344-345)
Alfândega (de S. Miguel) – R7 (217); (223-225); (226); (227-228); (229); (230); (231);
(232)
Alfândega (redução de direitos) – R2 (28-30); R4 (134)
Alfândega (director da Horta) – R2 (274)
Alfândega (taxas de baldeação) – R2 (22-24); (328-329)
Alfândega (chegada/partida de navios) – R2 (148); (215)
Alfândega (certificado de navios americanos) – R3 (204); (205)
Alfândega (taxas) – R3 (34-37)
Alistamento (em navios baleeiros) – R8 (457-461)
Allen, D. R. (Cap. do navio baleeiro Eagle; sobre o Alabama) – R5 (473)
Allen, John M. (Cap. do navio baleeiro Greyhound) – R7 (266)
Alliance (navio americano) – R9 (449)
Almira (navio) – R7 (4-7); (38); (44-46); (48); (49-52); (53-58); (62-63)
American Geographical & Statistical Society of New York – R6 (163)
Amizade (escuna portuguesa) – R3 (201-203); (206); (207); (274-275)
Anchor (brigue americano) – R1 (69-71)
Ancoradouros (segurança) – R5 (240-241)
Andes (navio) – R1 (358-359)
Andrew & Charles Cunningham (firma representante de JBD nos EUA) – R1 (358-
359); 364; (382); (408); (456); (512); (623-625); R2 (47-51); (341); (421); R3 (2); (70-
71); (242); (249); (270); (293-294); (315)
Andrew Hicks (navio baleeiro) – R8 (6-8)
Angela (navio) – R4 (148)
Anglia (vapor inglês suspeito de apoio aos confederados) – R5 (432-433); (584-586);
(588)
Ann (brigue americano apresado no bloqueio à Terceira) – R1 (604-605)
Ann Bayard (navio) – R7 (119)
Anna Child (vapor) – R5 (398); (399-400); (401); (403-404)
Anthony, Philip (senhorio do Menkar) – R3 (391)
Araújo (morte do General) – R1 (354-355)
Araújo, Cap. Domingos Pinto dos Santos – R1 (398)
Argo (navio português) – R4 (376-377); (387)
Arnold (navio) – R6 (249)
Aron (barca) – R5 (154)
Arouca, João Gomes Relego (juiz) – R8 (349-362)
Artefactos (de palha) – R7 (439-442); R8 (614-618); (799-802)
Asia (navio americano) – R1 (45-46)
Assistência médica (honorários) – R8 (606-609)
Associação Comercial da Ilha Terceira – R8 (499-500)
Associação Comercial de S. Miguel – R8 (499-500
Atlanta (vapor inglês) – R6 (20); (21)
Atlantic – (navio baleeiro) – R3 (297-298)
Atlantic (barca de Bremen) – R6 (369-370)
Atlas (navio baleeiro) – R1 (384)
Augustine (vapor) – R7 (427-428); (429)
Austen, Preston (marinheiro) – R3 (201-203)
Áustria-Hungria (a questão) – R4 (24)
Autoridades (abuso; conflito) – R8 (349-362); (401); (433-440); R9 (145-151); R10
(14-37); (278-281)
Autoridades (queixa do governador de Angra) – R5 (272-273); (274); (275-276); (358);
(359-360)
Ayers, Charles H. (Cap. da barca Cavalier) – R5 (154)
Azor (navio) – R5 (277)
Azorean (barca) – R8 (284-290); (620)
B. D. Everett (escuna) – R6 (458-459); R7 (4-7)
Babcock (Cap. da barca Adeline Gibbs) – R6 (268)
Bacalhau (importação) – R8 (614-618)
Badger (navio americano) – R4 (285)
Baixio (descoberta) – R3 (321); (347)
Baker, Daniel (Cap. navio baleeiro Nye) – R4 (131-132)
Baldeação (de óleo de baleia nos Açores) – R7 (286-291); (292-298); (439-442)
Baldwin (comodoro) – R5 (564)
Baleação (abonos de embarque) – R2 (433-436)
Baleação (relevância) – R1 (521-527); (597-599); R2 (2); (119-120); (150-152); (508-
509); R3 (2); (73-74)
Baleação (decréscimo; colapso no Atlântico Norte) – R3 (194-196); R7 (128-130);
(143-148); R9 (568-572); R10 (272-273)
Baleação (vida de bordo) – R1 (600-602); R4 (36); R9 (230-231); R10 (400-404)
Baleação (desembarque de marinheiros) – R2 (326); (366); (470-471); R3 (70-71);
(313-314); (318); R4 (131-132); (243-244)
Baleação (entrada de navios sem ancorar) – R1 (597-599)
Baleação (época de “pesca” nos Açores) – R2 (79-80); (475); R3 (2)
Baleação (falecimento de marinheiros) – R3 (190-191); (193); (345); (353); (354)
Baleação (homicídio e indisciplina) – R2 (195-196); (316-317); R4 (67-69); R6 (54-
56); (158-159); R6 (69)
Baleação (desertores) – R3 (199-200)
Baleação (naufrágios) – R2 (195-196); R3 (201-203); (297-298)
Baleação (navio Thomas Williams com fogo) – R3 (201-203)
Baleação (predominância de navios americanos em águas açorianas) – R2 (150-152)
Baleação (recrutamento; motim) – R3 (390); (392-393); R4 (269-271)
Baleação (rede de agentes consulares em todas as ilhas para assistência) – R3 (2)
Baleação (situação da ilha das Flores) – R4 (428)
Baleação (valor do refresco) – R2 (180)
Baleeiros (açorianos; origens) – R9 (62-67)
Baltic (navio) – R1 (62-65); (66-67)
Baltic (navio) – R8 (567-569)
Baltimore (navio) – R2 (256)
Bandeira (uso por particulares) – R6 (240)
Banif (navio da praça de Nantucket) – R1 (62-65)
Baptismo (de marinheiro falecido na Horta) – R3 (193)
Barbados (área de interesse dos confederados) – R5 (564)
Barcelona (vapor ao serviço dos confederados) – R5 (458-460); (462); (492-493); (535)
Barclay (barca) – R3 (313-314)
Baring Brothers (barca) – R3 (326-327)
Barnes, Horace (marinheiro) – R3 (193)
Barrow, Eugene (marinheiro) – R6 (122); (123)
Bartlet, Charles F. (marinheiro) – R6 (268); (271)
Batata (mau ano agrícola) – R5 (118)
Beardsler (Cap. do Palos) – R7 (108-110)
Bedemar, Conde Vargas de (naturalista dinamarquês) – R2 (119-120); (189-190)
Bell,William (marinheiro) – R6 (164); (215); (218-222); (223)
Benjamim & Wright (escuna; transporte clandestino nas ilhas) – R5 (272-273); (274)
Benjamim (Cap. de navio baleeiro Tekoa, natural da Graciosa) – R6 (237-238)
Benson, Thomas (marinheiro) – R6 (425)
Bermuda (área de interesse confederado; o Juno) – R5 (573); (621); R6 (20); (21); (42);
(71)
Bessone, John (agente consular em S. Miguel) – R10 (341-342)
Bettencourt, António C. S. (agente consular na Graciosa) – R5 (426)
Bettencourt, António da Cunha (agente consular na Graciosa) – R4 (316-318)
Bettencourt, Bartolomeu A. C. S. (agente consular na Graciosa) – R5 (426); (454)
Bisbee (Cap. da barca Venice) – R2 (447-460)
Bisbee, Charles (marinheiro) – R6 (268); (271)
Bishop, William (Cap. do navio North Star) – R3 (400)
Black Eagle (navio baleeiro) – R5 (473)
Black Eagle (navio) – R5 (592-593)
Blake,George (marinheiro) – R5 (27-28)
Bloqueio – R5 (452); (618); (621); R6 (38); (60); (157)
Bloqueio (à ilha Terceira) – R1 (514-516); (521-527); (529-530); (531-532); (533-534);
(535-548); (549-550); (559); (567-568)
Bloqueio (apresamento de navios) – R1 (569-571); (573-576); (581); (583-585); (604-
605)
Bloqueio (detenção de navios ingleses; o paquete da East Indies Co.) – R1 (604-605)
Bloqueio (intervenção de Thomas Hickling) – R1 (514-516)
Boicote (ao abastecimento de carvão na Horta; Secessão) – R5 (399-400); (401); (403-
404); (424-425); (432-433); (473); (569); (572); (573); (576); (578); (581-583); (584-
586); (588); (589); (590); (597-598); (610-611); (618); (621); (634); (640); (641-644)
Bonny Brest (escuna com carvão) – R5 (589); (590)
Bordados (exportação) – R7 439-442)
Borges (agente de J. C. Cover em Boston) – R6 (461)
Borodine (brigue americano) – R2 (22-24)
Boston (navio) – R1 (78)
Boston Packet (navio) – R1 (384)
Boyle, W. (processo em tribunal) – R7 (244)
Brasil (emigração) – R8 (513-514)
Brightman (Cap. do California) – R9 (429-433)
Brown, E. (Cap. de navio) – R5 (203-206)
Brown, Elisha (Cap. do Ann Bayard) – R7 (122)
Bruges, Jácome (governador de Angra) – R5 (358)
Buddington, Lance W. (Cap. do Lizzie P. Simmons) – R8 (349-362)
Burk Edmund (Cap. da Fredonia) – R7 (44-46)
Burocracia – R1 (512); R2 (66); (69); (76-77); (81); (82); (96); (106); (238-239); (241-
242); 258); (296); (337); (423); R3 (30); (64-65); (103); (145); (348); (423); (428-429);
R4 (114); (140); (146); (162); (166); (246); (248); (289-290); (292); (381); (383); (406);
(408); (432); (473); (474); R5 (1); (24); (41); (69); (73-76); (235); (254); (258); (306);
(356); (375); (377); (435); (537); (568); (595); (647); (649); (655); (659); R6 (33); (59);
(66-67); (75); (91); (113); (116); (118); (138); (198); (214); (228); (235); (236); (272);
(289); (292); (311); (312); (313); (317); (329); (348); (350); (352); (372); (381); (408);
(436); (439); (454); (457); R7 (2); (3); (29); (31); (33); (87); (118); (139); (162); (163);
(164); (165); (166); (167); (190); (206); (246); (254); (275-276); (300); (347-348);
(367); (368); (379-380); (387-388); (390); (392-397); (402-403); (408); (420); (422);
(435); (460-461); (467); (473); (480-481); (485); (487); (518); (528); (530); R8 (15);
(23); (25); (35); (44); (46); (59); (66); (68-69); (84-85); (89-91); (103-104); (116-117);
(119); (135); (137); (139); (148); (150); (152); (186); (195-196); (202); (205); (219);
(232); (253); (273); (282); (325); (401); (466); (475-476); (478); (497); (519); (549);
(579); (586); (597); (602); (604); (636-641); (641); (643-644); (650-651); (670-671);
(673); (680); (682-683); (694); (700); (705); (707); (708); (709); (714); (716-718);
(751); (761); (763-764); (766-767); (769); (778); (796-797); (809-810); (812); (835-
836); (838); (840-841); (843-844); R9 (7); (23-24); (26); (32-33); (46); (48); (49); (50);
(59-60); (87-89); (94-95); (117); (131-132); (172); (173); (179); (219-220); (227-228);
(245); (247-248); (263); (284-285), (329-330); (339-340); (350-351); (356); (364-365);
(379-380); (396-397); (435-436); (446-447); (454-455); (473); (480-481); (503-504);
(518); (529) (544); (551); (563-564); (574-575); (594-595); (600); (607-608); (612-
613); R10 (258-259); (266-267); (283-284); (308-310); (326); (333-334); (336); (337);
(367-368); (376); (379-380); (381); (396-397); (416-417); (419-420); (422-423); (433-
434); (443-444); (452-453); (457); (459-460); (465); (469); (477-478); (480-482);
(489); (497); (499); (504-505); (513-514); (518-519); (521); (528)
Cabo submarino (Lisboa/Bermuda via Açores) – R7 (174-175)
Cabo Verde (desertores) – R9 (158-160)
Cabral, Guilherme Read (alfândega de Ponta Delgada) – R7 (227-228)
Caça à baleia (seu estabelecimento em Portugal) – R2 (150-152)
Cachalote (oferta de esqueleto) – R9 (62-67); (136-137)
Caetano, José (avista navio confederado nas Flores) – R5 (600); (603)
Calamidades – R5 (118); (120); (133); (135); R6 (296); (298); (314)
Caleb Grimshaw (navio americano) – R3 (370-371); (372-374); (376); (421)
California (navio baleeiro) – R8 (730-732); R9 (429-433); (457-458)
Callagham, David (marinheiro) – R8 (567-569); (570); (571); (572)
Callagham, James O’ (queixa; falta de assistência) – R9 (353-354)
Calypso (navio britânico; caso do General Armstrong) – R4 (136-139)
Câmbios – R3 (34-37); R4 (229-232); R8 (559); R9 (69-85)
Câmbios (letras de câmbio, taxas) – R6 (50); (108); (175)
Camroux (agente da firma Dabney em Londres) – R5 (581-583); (584-586); (588)
Capitães (naturais dos Açores) – R6 (237-238); R7 (432-433); R9 (62-67); (475-478);
(541-542)
Capitão-General dos Açores (intervenções) – R1 (92-202); (370-371)
Cardoso, Joaquim (agente para S. Jorge) – R8 (327-328); (399)
Carga (de laranja incompatível com passageiros) – R6 (365-366); R7 (210-213); (244)
Carga (navios naufragados) – R1 (417-442)
Carga baldeada (de navios condenados) – R3 (201-203)
Carnation (navio britânico; caso do General Armstrong) – R4 (136-139)
Carne Salgada (inexistente no Faial) – R8 (831-832)
Carolina (navio) – R1 (356)
Caroline (navio) – R1 (78)
Carrie W. Clark (navio americano) – R9 (541-542); (553)
Carta de saúde (entrada no porto da Horta) – R5 (93-95)
Carvalho, António Gaspar Tavares de (juiz de fora) – R1 (417-442)
Carvão (abastecimento) – R3 (33); (100); R8 (244); R9 (62-67); (164); (192); (214-
215); (425); (449); R10 (339); (360)
Carvão (carregamento destruído por incêndio) – R5 (233)
Carvão (depósito na Terceira para os confederados) – R5 (569); (573); (576); R6 (20);
(42); (43); (71)
Carvão (depósito em S. Miguel) – R6 (19); (22); (38) (60); (114)
Carvão (depósitos da Horta; procura; stocks) – R3 (101-102); R5 (399-400); (432-433);
(584-586); (613-614); R6 (226); (227); R7 (475); R9 (134)
Carvão (depósitos na Horta para abastecer confederados) – R5 (569); (573); (576);
(597-598)
Carvão (fornecimento a navios suspeitos) – R5 (424-425); (467-469); (581-583); (589);
(597-598); (610-611); R6 (71); R9 (407-408); (418-419); (484-495)
Carvão (perdas por boicote na Horta) – R5 (588)
Castro, Henrique (agente Terceira) – R8 (61-62); (675-676); (711-712); R9 (97-98);
(127); R10 (406); (484-485); (516)
Castro, Jerónimo (agente Graciosa) – R8 (675-676)
Castro, José de Canto (agente consular Graciosa) – R6 (404-405)
Castro, Thomé (falecimento) – R8 (41-42)
Castro, Thomé (agente consular Terceira) – R5 (574); (613-614); R7 (35); (350-353)
Catherwood (barca) – R3 (313-314)
Caução (consular) – R1 (408); R3 (270); (293-294); (425-426); R4 (401); (402); (403);
(404); (433); R6 (447); R7 (138); (502-503); (525-526); R8 (129-230);
Cavalier (barca de New Bedford) – R5 (154)
Cemitério (para estrangeiros, na Horta) – R3 (190-191); (192); R4 (250)
Cemitério (terreno para jazigo Dabney; oferta do município) – R5 (406)
Cereais (ano favorável) – R5 (281); (361)
Cereais (carga de milho para os EUA) – R4 (376-377)
Cereais (isenção de direitos em 1858) – R5 (62); (64)
Cereais (em S. Miguel e Terceira) – R4 (356)
Ceres (navio com água aberta e condenado) – R6 (369-370); (390)
Certificados (para autoridades locais; taxas) – R8 (821-822)
Certificados fraudulentos (para contrabando) – R7 (217)
Champion (navio baleeiro de New Bedford) – R5 (60)
Champion, Hugh (marinheiro) – R6 (268); (271)
Charles & Terry (navio baleeiro) – R3 (201-203); (226)
Charles William Dabney & Sons (proprietários da Fredonia) – R7 (309-310)
Charles William Dabney & Sons (conflito com Dias Machado) – R7 (286-291); (292-
298)
Charles William Dabney & Sons (diligência para baldeação de óleo de baleia) – R7
(439-442)
Charles William Dabney & Sons (empregados e sócios) – R7 (496-497); (502-503)
Charles William Dabney & Sons (garantias) – R10 (14-37)
Charles William Dabney & Sons (guarda livros) – R7 (463-465)
Charles William Dabney & Sons (queixa; garantia da firma não honrada) – R9 (483-
487); (488-491); (492)
Charles William Dabney & Sons (representação Lloyds) – R9 (366-369)
Charleston (porto infectado com febre-amarela) – R5 (93-95)
Charleston (praça do brigue Fame) – R1 (394-395)
Charleston Packet (brigue baleeiro de New Bedford) – R2 (314-315); (316-317)
Chase (barca de New Bedford) – R3 (345); (353)
Chase, Cap. Owen (Cap.navio Winslow) – R1 (384)
Chasseran, Douglas H. (agente Terceira) – R9 (512-513)
Chaves, António (propaganda anti-católica) – R9 (392-394)
Cheeson (navio para Boston) – R3 (297-298)
China (barca de New Bedford) – R6 (164); (215); (216-217); (223); R7 (342-345);
(499-500)
Church, Edwin (Cap. do navio Alert) – R5 (519-521)
Cincinatti (navio da praça de Baltimore afundado ao largo do Faial) – R3 (319-320)
Cise, John (marinheiro) – R6 (122); (123)
Citrinos (na economia das ilhas) – R3 (67-68)
Citrinos (propagação da doença nos pomares) – R3 (73-74); (156-157)
Clandestinos (a bordo de navios baleeiros) – R5 (16-17); R8 (457-461); (463-464)
Clare (barca americana) – R3 (370-371)
Clarice (navio de New Bedford) – R7 (410-415)
Clark, C. G. (recomendação Frisbie) – R8 (555-556)
Clark, John (marinheiro) – R7 (89); (108-110); (111-112)
Código Comercial (português) – R4 (225)
Coelho, José Joaquim da Rosa (comandante da esquadra no bloqueio à Terceira) – R1
(583-585)
Coffin, E. (Cap. do navio Richard Mitchell) – R1 (452-453)
Coffin, G. (Cap. de navio) – R6 (402)
Collins, David (Cap. do Imagine) – R2 (15-17)
Collins, George (Cap. do navio Jamestown) – R2 (264-267)
Columbia (navio suspeito de apoio aos confederados) – R5 (584-586)
Com. Morris (navio) – R8 (141-142)
Comandante do porto (procedimentos na chegada/partida de navios) – R2 (148)
Combate naval (no porto da Horta) – R1 (55)
Comércio (Açores-EUA) – R2 (245-248); (253-254); R4 (202); R7 (437-438); (439-
442); R8 (236-238); (246); (480-482); (508-511); (525-526); (599-600); (614-618); R9
(188); (233-238)
Comércio (de calçado e peles) – R9 (279-280); (281-282)
Comércio (estagnação do comércio entre a Terceira/EUA) – R2 (47-51); (154-155);
(245-248)
Comércio (estrangeiro no Faial) – R4 (241)
Comércio (falta de perspectivas; limites da produção) – R2 (47-51);R4 (202); R5 (281)
Comércio (ilhas com comércio externo) – R3 (412)
Comércio (o negócio a bordo de navios) – R3 (67-68)
Comércio (sistema de permuta) – R3 (67-68)
Comércio externo (caracterização) – R4 (211-216)
Comet (escuna) – R1 (49-50)
Companhias de navegação (West Indies) – R3 (33); (45-46)
Condecoração (aos Dabney) – R8 (621-622); (624-625); R9 (139-140); (166-168)
Condenações (alegadamente fraudulentas; S. Miguel) – R7 (223-225); (229); (230)
Condenações (de navios) – R1 (49-50); (62-65); (66-67); (76-77); (382); R2 (364);
(433-436); R3 (31); (111-112); (198); (226); (249); (257); R8 (337-338); R9 (145-151);
Condenações (regulamento consular) – R7 (65-67)
Conflitos (Dabney vs. Silveira) – R3 (351)
Conselho de Saúde (portos infectados) – R5 (93-95)
Constitution (fragata americana) – R3 (146)
Construção naval (no Faial) – R4 (202)
Cônsul (avocação de funções) – R1 (417-442)
Cônsul (de Portugal em Boston) – R4 (7); R7 (444-446)
Cônsul (J. C. Cover) – R6 (437); (447); (448); (449); (450); (451); (452); (455-456);
(460); (461); R7 (16); (20); (21); (23); (245)
Cônsul (inglês em S. Miguel) – R3 (347); R9 (315); (318-319)
Cônsul (nomeação de Samuel Haigh) – R3 (217); (243-244)
Cônsul (papel mediador de conflitos) – R3 (272-273)
Cônsul (do Império Germânico) – R9 (210)
Cônsul (da Holanda) – R8 (653-660)
Cônsul substituto – R7 (463-465)
Consulado (agenciamento em todas as ilhas) – R3 (2); R4 (316-318)
Consulado (queixas; irregularidades) – R2 (108-111); (112); (184-185); R4 (38); (75-
76); R5 (657); R6 (382-385); R7 (132); (133-135); R9 (100-101); (287-303); (304-
308); (310); (313); (316); (318-319); (321); (323); (325); (326); (531-539)

Consulado (apreço) – R3 (421)


Consulado (categoria B) – R7 (502-503); (519-522)
Consulado (incompatibilidades) – R2 (447-460); R4 (312-314); R7 (519-522); R9
(347-348); (399-400)
Consulado (condições em S. Miguel) – R7 (217)
Consulado (conflito de interesses com legação de Lisboa) – R7 (41-42)
Consulado (contratação de escriturário) – R8 (20-21)
Consulado (de Sidney) – R4 (325-326)
Consulado (decréscimo de responsabilidades) – R9 (233-238)
Consulado (defesa dos interesses americanos) – R3 (34-37); (194-196)
Consulado (despesas de funcionamento) – R5 (46); R7 (94-95); (97); (99); (100); (102);
(104); (198-204); (210-213); R7 (281-284); (382-385)
Consulado (devolução de documentos) – R7 (254); (258)
Consulado (dificuldades com assistência a marinheiros) – R2 (508-509)
Consulado (parecer sobre a elevação de S. Miguel) – R6 (293-294)
Consulado (empregados) – R4 (294); (308); R7 (185); R8 (221-222)
Consulado (estrutura; funcionamento) – R2 (4); (28-30); (78); R4 (308); (425-426); R7
(25-27); (496-497); R8 (502-506); R9 (233-238); (558-559); R10 (462-463)

Consulado (Liverpool) – R7 (427-428); (429)


Consulado (emigração clandestina) – R6 (194-196)
Consulado (nomeação de Samuel Dabney) – R7 (256-257)
Consulado (ausências no período estival) – R4 (316-318)
Consulado (novo timbre) – R2 (43-46); R3 (146)
Consulado (procedimentos com navios) – R4 (287)
Consulado (relações com as autoridade locais) – R2 (497); R3 (70-71); (259-260);
(329)
Consulado (renovação no cargo) – R3 (258)
Consulado (sobre o estatuto dos cônsules) – R2 (37-38)
Consulado (apoio a carenciados) – R1 (45-46); (62-65); (72-74); (356); (358-359);
(360); (364); (382)
Consulado (repatriamento) – R1 (45-46); (62-65); (78)
Consular & brokerage fee (designação para as taxas portuárias) – R2 (148)
Cônsules (credenciais; selos e assinaturas) – R3 (413); (414); (415); (416)
Cônsules (inibição de negócios) – R7 (519-522); R8 (12-13)
Cônsules (salário) – R7 (519-522)
Conta corrente (consulado com DE) – R2 (341); (421); R3 (2); (70-71); (113); (156-
157); (242); (248); (261); (302); (329); (355-356); (378); (404); R4 (2); (26); (47);
(105); (134); (150); (168); (192); (273); (294); (341); (386); (434-435); R5 (16-17);
(27-28); (71); (110); (137); (231); (247); (267); (281); (314); (325); (343); (361); (392);
(408); (437); (550); (605); (622); (651); R6 (3); (25); (44); (61); (77); (94); (126);
(141); (165-166); (205-206); (242); (331-332); (373); (391); (418); (440); R7 (4-7);
(19); (128-130); (143-148); (174-175); (210-213); (342-345); (374-375); (424-426);
(454-458); (469); (492-494); (505-506); R8 (28); (37-38); (48-49); (64); (71-73); (80);
(96-97); (121-122); (141-142); (168-173); (188-189); (212-213); (224-226); (258-264);
(275-276); (301-302); (316-317); (337-338); (410-411); (468-469); (492-493); (530-
531); (551); (581-582); (606-609); (629-631); (668); (688-690); (729); (753-754); (771-
772); (789-790); (824-825); R9 (12-13); (39-40); (54-55); (122-123); (158-160); (169);
(181); (207-208); (253); (255-256); (276-277); (342-343); (358-359); (402-403); (415-
416); (438-439); (465-466); (495-496); (522-523); (548-549); (568-572); (586-587);
(602-603); (615-616); R10 (263-264); (272-273); (302-303); (328-329); (372-373);
(392); (410); (429); (446-447); (471); (491); (507); (532)
Contas (desembolsos) – R1 (66-67); (76-77); (356); (382); (456); (512); R2 (47-51);
(83); (157); (198-201); (264-267); R3 (2); (70-71); (242); R4 (2); (47); (105); (152-
159); (192); (273); (294); (341); (386); R5 (16-17); (27-28); (71); (110); (123); (137);
(158); (231); (248); (261); (267); (281); (302); (314); (325); (329); (343); (355-356);
(361); (378); (392); (404); (437); (550); (605); (622); (651); R6 (3); (25); (61); (77);
(94); (126); (141); (165-166); (205-206); (251-252); (278); (299); (331-332); (354);
(391); (418); R7 (19); (72-75); (143-148); (210-213); (244); (248); (342-345); (374-
375); (410-415); (424-426); (454-458); (469); (492-494); (505-506); R8 (6-8); (28);
(37-38); (96-97); (121-122); (141-142); (168-173); (188-189); (212-213); (224-226);
(258-264); (316-317); (337-338); (468-469); (492-493); (530-531); (551); (581-582);
(606-609); (629-631); (668); (688-690); (729); (771-772); (789-790); (824-825); R9
(12-13); (39-40); (158-160); (169); (207-208); (253); (342-343); (373-374); (402-403);
(415-416); (438-439); (465-466); (495-496); (522-523); (548-549); (568-572); (602-
603); (615-616); R10 (263-264); (272-273); (302-303); (328-329); (372-373); (429);
(471); (532)
Contas (expediente e diversos) – R7 (72-75); (94-95); (106); (281-284); (342-345);
(374-375); (410-415); (424-426); (454-458); (492-494); R8 (51); (99); (125); (132-
133); (146); (178); (193); (217); (230); (269); (278); (306); (321); (340); (408); (473);
(494); (528); (553); (584); (611); (633); (666); (692); (735); (776); (794); (829); R9
(15); (42); (57); (125); (161); (171); (184); (204-205); (250); (274); (345); (376); (405);
(413); (441); (468); (498); (520); (546); (566); (582); (605); (618); R10 (261); (275);
(300); (331); (370); (390); (412); (427); (449); (473); (493); (509); (534)
Contas (salários escriturário) – R8 (54); (82); (101); (127); (132-133); (144); (176);
(191); (215); (228); (271); (280); (304); (319); (342); (406); (471); R9 (129)
Contrabando (de jóias para os EUA) – R7 (217)
Contrabando (de tabaco) – R7 (217); R8 (349-362); (382-384); (385-387); (389-391);
(392-395); (396); (414-424); (425-427); (429-431); (433-440); R9 (621-622); (624-
627); R10 (14-37); (36-45); R10 (246-250)
Contrabando (legislação) – R10 (246-250); (251-255)
Contrabando (mercadorias várias) – R9 (460-463)
Contrabando de guerra (Guerra da Secessão) – R5 (584-586); R6 (22); (38); (71
Contra-revolução nos Açores – R1 (354-355)
Contrato (transporte de repatriados) – R3 (398); (402); (403); (404)
Cook, David (Cap. da barca Sarah) – R3 (376)
Cordalia (navio americano) – R1 (76-77)
Cordelia (navio) – R7 (132); (133-135)
Corregedor (S.Miguel/Santa Maria) – R1 (412-415)
Corrupção – R1 (412-415); (416); (417-442)
Corsário (comandante natural de S. Miguel) – R1 (448)
Corso – R1 (78); (398); (448); R2 (260); (261-262)
Cournly, James (marinheiro) – R6 (318)
Cover, J. C. (nomeação; exercício do cargo) – R6 (437); (447); (448); (449); (450);
(451); (452); (455-456); (460); (461); R7 (16);(19) (20);(21); (23); (71)
Cover, J. C. (demissão; embarque) – R7 (245); (483)
Cover, J. C. (morte em viagem) – R7 (250-252)
Cover, J. C. (licença para ausência) – R7 (208)
Cover, John (devolução de documentos do consulado nos Açores) – R7 (258); (311)
Craven (comandante do Tuscarora) – R5 (499); (543)
Credenciais (dos agentes consulares) – R3 (413); (414); (415); (416)
Crédito (ausência de instituições) – R9 (119-120)
Criação de gado – R9 (162)
Crise de alimentos – R4 (445-446); R5 (48-49); (62); (64)
Cromwell, Capitão Seth – R1 (80-85)
Crowninshield (Cap. do Portsmouth) – R8 (574)
Cumberland, Edward (marinheiro) – R6 (69); (77)
Cummings, Benjamim (marinheiro) – R7 (210-213)
Cumplicidades (locais) – R7 (76-79)
Cunard Line – R6 (461)
Cunha, Escolástico P. da (Cap. da escuna Carrie W. Clark) – R9 (541-542)
Cunningham, Frederick (agente nos EUA) – R3 (329)
Cunningham, John (marinheiro) – R5 (247)
Cyane (navio americano) – R2 (301-302)
D. João VI (auto de apresamento do navio Galatea) – R1 (567-568)
D. João VI (nau no bloqueio da Terceira) – R1 (521-527)
D. Maria da Glória (fragata na esquadra de D. Pedro) – R1 (641)
Dabney & Cunningham (agente de CWD nos EUA) – R3 (355-356); R4 (386); R5 (16-
17); (46)
Dabney (louvores; condecorações) – R2 (40-41; R5 (454); (548); (578); (610-611);
(645); R6 (68); R8 (547); (621-622); (624-625); (786-787); R9 (51-52); (139-140);
(166-168)
Dabney (conflitos) – R1 (460-461); R3 (351); R5 (589); (590); (597-598); (610-611);
(630-633); (634)
Dabney (transição para J. C. Cover) – R7 (19); (20); (21); (23)
Dabney Jr., Charles (agente nos EUA) – R3 (329); R6 (77)
Dabney, Charles William (apoio a naturalistas) – R2 (304-305)
Dabney, Charles William (ausência nos EUA) – R1 (627); (641); R2 (294); (370);
(514); R3 (59); (60-62); (145); (301); (317); R4 (65); (114); (268); (430); R5 (237);
(339); R6 (92); (93)
Dabney, Charles William (candidatura a cônsul) – R1 (387)
Dabney, Charles William (defesa da honra) – R1 (607-608); (610-612); (614-615);
(617); (619); (621)
Dabney, Charles William (impedido de exercício de funções) – R5 (256)
Dabney, Charles William (falecimento) – R7 (168)
Dabney, Charles William (relações com autoridades locais) – R1 (450); R2 (58-59); R3
(243-244)
Dabney, Charles William (relações com Departamento de Estado) – R1 (386)
Dabney, Charles William (substituição de JBD) – R1 (60); (362)
Dabney, Frederick (falecimento) – R4 (476)
Dabney, Frederick (vice-cônsul) – R2 (243-244); R3 (412); (416)
Dabney, Frederick (substitui CWD) – R2 (370; (514); R3 (145); (301); R4 (65); (430)

Dabney, Herbert (assistência ao navio Jacques Coeur) – R8 (544-545); (621-622)


Dabney, Herbert (vice-cônsul) – R8 (250-251)
Dabney, J. P. (exercício de funções consulares) – R4 (316-318)
Dabney, John (vice-cônsul) – R4 (191); (430); R7 (350-353)
Dabney, John (substituto) – R5 (237); (339); R6 (92); (93)
Dabney, John Bass (conflito com a British Navy) – R1 (41-44)
Dabney, John Bass (informação sobre o combate naval na Horta) – R1 (56-58)
Dabney, John Bass (licença) – R1 (60); (362)
Dabney, John Bass (relações com Departamento de Estado) – R1 (45-46); (408)
Dabney, John Bass, (conflito com John Street) – R1 (35-38)
Dabney, John Bass, (nomeação cônsul americano no Faial) – R1 (33); (410)
Dabney, John P. (falecimento) – R7 (463-465)
Dabney, John P. (substituição de CWD) – R4 (268)
Dabney, John P. (vice-cônsul) – R3 (301); (412); (413)
Dabney, Ralph Pomeroy (alternativa para vice-cônsul) – R9 (210)
Dabney, Samuel (ausência não autorizada) – R9 (258-261)
Dabney, Samuel (conflito de interesses com Domingos Dias Machado) – R7 (263-264);
(286-291)

Dabney, Samuel (continuidade no posto consular) – R9 (266-267)


Dabney, Samuel (elogio próprio) – R7 (519-522)
Dabney, Samuel (exercício de funções consulares) – R4 (316-318)
Dabney, Samuel (isento de obrigação de não ser negociante) – R8 (12-13)
Dabney, Samuel (medalha do Conselho Municipal de Paris) – R9 (515-516)
Dabney, Samuel (nomeação para cônsul substituto) – R4 (268); (430); R5 (237); (339);
R6 (92); (93); R7 (85-86); (208)
Dabney, Samuel (nomeado Cônsul dos EUA) – R7 (256-257)
Dabney, Samuel (partida definitiva para os EUA) – R10 (535-536)
Dabney, Samuel (pedido de demissão ao Presidente dos EUA) – R10 (500-502); (523-
524)
Dabney, Samuel (licença para ausência) – R8 (26); (93-94); (106); (184); (197-198);
(200); (563)
Dabney, Samuel (recebe passaporte oficial) – R7 (138)
Dabney, Samuel (representa CWD) – R4 (191)
Dabney, William H. (vice-cônsul na Terceira) – R3 (218-219); (220); (412)
Dabney, William Henry (nomeação para cônsul substituto) – R4 (476)
Dabny, John Bass (morte) – R1 (386)
Dadekam (marinheiro) – R5 (27-28)
Daggett, Freeman (Cap. do Charleston Packet) – R2 (314-315)
Dakota (navio americano) – R8 (180-182); (188-189); (207-208); (209); (234)
Daniel Webster (barca de New Bedford) – R8 (255-256)
Daniel Webster (navio baleeiro com clandestinos) – R8 (457-461)
Dart, George (vice-cônsul inglês) – R5 (399-400); (574); (589)
Dart, George (demissão de cargo consular na Terceira) – R5 (456)
Dart, George (depósito de carvão na Terceira) – R5 (462); R6 (42)
Dart, George (nomeação consular) – R4 (269-271); (322-323)
Dart, George (vice-cônsul na Terceira) – R5 (48-49)
Dart, George Phillipe (vice-cônsul na Terceira) – R3 (412); (414)
Dart, Joseph (depósito de carvão na Terceira) – R6 (42)
Dart, Thomas (protesto) – R5 (634); (636-639); (640); (641-644)
Dartmouth (navio da praça de New Bedford) – R3 (313-314)
Dave (barca de New London) – R4 (387)
Davidson (Cap. do Runner) – R6 (71)
Davies, John (médico da Horta) – R3 (349); R4 (471); R5 (27-28); (247); R6 (190);
(224); R8 (606-609)
Davis, Benjamim (marinheiro) – R5 (233)
Davis, Charles (trancador) – R8 (255-256); (292); (294-296)
Davis, George (marinheiro) – R5 (39)
Day (Cap. do Dakota) – R8 (180-182)
Deborah (navio da praça de Savanah) – R1 (358-359)
Denson, John (marinheiro) – R6 (158-159)
Departamento de Estado (relacionamento com o consulado) – R1 (45-46); (62-65)
Desembarcados (sem pagamento) – R8 (6-8); R9 (240-242)
Desembarcados (quantitativos) – R7 (496-497); R9 (12-13); (373-374); (586-587)
Desembarque (de marinheiros; irregularidades) – R2 (184-185); (187-188); R7 (171-
172); (266); (424-426); (454-458); R9 (9-10); (429-433); (457-458)
Desertores (do exército) – R6 (69)
Desertores (de navios; problemática) – R2 (316-317); R3 (199-200); (368-369); R4
(36); (67-69); (71); (73); R5 (16-17); R6 (321-323); (324-327); R7 (4-7); (90-93); (302-
308); (342-345); (355); (356-365); (405-406); (454-458); (477-478); (505-506); (508-
512); (513-514); R8 (6-8); (31-33); (71-73); (158-159); (265-267); (284-290); (337-
338); (457-461); (463-464); (771-772); R9 (39-40); (230-231); (568-572); R10 (399);
(400-404)
Desertores (tratado Portugal/EUA) – R7 (59-60)
Desordem (com marinheiros) – R6 (318); (425); R7 (210-213); (278-179); R8 (158-
159); (168-173); (255-256); (294-296); R9 (109); (438-439)
Despesas (com desembarcados; repatriados) – R7 (143-148); (198-204); (210-213); R8
(71-73); (141-142); (168-173); (224-226); R9 (287-303); R10 (446-447)
Dessang (vapor transportando obelisco egípcio) – R8 (592)
Destilarias (em S. Miguel) – R9 (500-501)
Deus, José Vieira de (marinheiro) – R6 (54-56)
Dewey (Cap. do Juniata) – R9 (37)
Diamante de Palma (brigue espanhol) – R2 (323-324)
Dias, J. A. (Cap. da barca Modesta) – R8 (160-161)
Dias, João Batista (fornecedor de roupas aos marinheiros) – R4 (312-314)
Dias, Joseph (comprador do navio Tamaro) – R5 (378)
Diewitz, H. N. (Cap. do Dorothea) – R4 (285); (322-323)
Direitos (tabelas e pautas aduaneiras) – R2 (253-254); R8 (480-482); (508-511); (525-
526); R10 (438-439)
Direitos de tonelagem (decreto de 14 Novembro de 1836 com isenção para as ilhas) –
R2 (235-236)
Disciplina (responsabilidade dos capitães) – R2 (18-19); R9 (145-151)
Dixon, Edward E. (marinheiro) – R8 (484-487); (488); (489)
Doane, Samuel H. (Cap. da escuna Starlight reporta sobre o Alabama) – R5 (473);
(477-480); (523-527)
Doca de S. Miguel – R6 (293-294)
Doca da Horta – R6 (76); (293-294); R8 (168-173); R9 (62-67)
Dom Fernando (fragata) – R8 (310-311)
Dom João I (navio português) – R2 (511)
Donnell, Major F. (marinheiro) – R5 (190-196); (197-202); (203-206); (207_209)
Dorothea (brigue dinamarquês) – R4 (285)
Doyl, James (marinheiro) – R2 (506)
Dreadnought (navio) – R6 (3)
Dubant, John W. (marinheiro) – R7 (499-500)
Dulling, Thomas (Cap. do brigue Harriet) – R4 (4-6)
E. A. Adams (firma em S. Miguel) – R10 (319-321)
E. H. Adams (navio baleeiro) – R9 (475-478)
E. M. Bacon (escuna) – R9 (460-463); (555-556)
Eagle (brigue) – R1 (650)
Eagle (navio baleeiro) – R5 (473)
Earl, Robert (marinheiro) – R2 (470-471)
Economia (dos Açores) – R3 (34-37); (67-68); R4 (204-206); (209-210); R6 (115);
(293-294)
Edwards, José A. F. (desembarques ilegais nas Flores) – R6 (215); (216-217)
Eiffe, A. H. (agente consular em S. Miguel) – R8 (758-759)
Elizabeth (barca de Boston) – R4 (2)
Elizabeth (navio baleeiro de New Bedford) – R2 (195-196)
Ella Clifton (escuna britânica) – R7 (444-446); (447)
Embarque (clandestino) – R8 (457-461)
Embarque (de baleeiros; origem) – R9 (62-67)
Emigração – R4 (211-216); R5 (118); (392); (537); (613-614) R7 (174-175); (439-442);
R8 (513-514); (799-802) R9 (62-67)
Emigração (clandestina) – R6 (194-196); (211); (212-213); R7 (286-291); (439-442);
R8 (799-802)
Emigração (franceses para o Canadá) – R6 (156)
Emigração (política portuguesa restritiva) – R5 (605); (613-614); R7 (439-442)
Emigração (S. Miguel; Brasil e Hawai) – R8 (513-514); (799-802)
Empire (navio, praça de New York) – R3 (156-157)
Empregados (consulares) – R4 (294); (308); R7 (185)
Enes (Cap. do navio Nicholas Biddle) – R4 (459-460)
Enterprise (navio americano) – R9 (577)
Enterprise (navio da praça de New York) – R1 (76-77)
Época da caça à baleia – R2 (447-460)
Eric (navio americano) – R3 (311); (313-314); (352)
Eschel (brigue) – R5 (464-465); (467-469); (471)
Eschol (navio baleeiro; notícias do Alabama) – R5 (501)
Estaleiro naval (facilidades) – R9 (134)
Estatísticas (1834) – R2 (60-61); (62)
Estatística (marinheiros repatriados) – R3 (368-369); R6 (78)
Estatística (notarial) – R8 (774); (792); (827)
Estatísticas (comércio) – R2 (245-248); (489-496); R4 (437-444); (445-446); (458); R5
(10); (33); (77); (102); (106); (129); (141); (175); (213); (215); (231); (265); (298);
(310); (335); (354); (365); (370); (380); (388); (413); (450); (494); R6 (83); (97); (107);
(130); (264); (290); (308); (336); (379); (400); (415-416); (429); R7 (82-83); (516); R8
(246); (323); (508-511); (614-618); (702-703); (780-781); (799-802); (819); (846); R9
(17); (44); (62-67); (176-177); (190); (222); (389-390); (410); (443-444); (506-508)
Estatísticas (comparação S. Miguel e Flores) – R7 (263-264)
Estatísticas (dificuldades; Alfândega) – R8 (517)
Estatísticas (emigração legal e clandestina) – R7 (439-442)
Estatísticas (exportação de laranja) – R4 (422-423)
Estatísticas (importação e exportação) – R4 (229-232); (337); (351); (356); (358);
(360); (384); (394); (415); (448); (450); R5 6); (7); (14); (37); (54); (58); (79); (150);
(152); (171); (221); (283); (285); (287); (312); (331); (350); (372); (382); (384); (415);
(417); (442); R6 (3); (31-32); (45); (62); (73); (74); (85); (99); (101); (115); (134);
(150); (207); R8 (508-511); (561); (594-595); (678); (698); R9 (163)
Estatísticas (lista de marinheiros assistidos/assistir/repatriar/repatriados) – R2 (52);
(83); (264-267); R3 (201-203); (295-296); R4 (13); (79); (304); (356); (362); (392); R5
(56); (83); (173); (219); (300); (364); (421); R6 (7-8); (103); (112); (132); (146); (148);
(152); (179-180); (181); (183); R8 (733); (773); (791); (826); R9 (39-40); (170); (182);
(568-572)
Estatísticas (lista de passaportes emitidos) – R8 (10); (121-123); (174); R10 (375);
(394); (414); (431); (451); (475); (495); (511); (530)
Estatísticas (movimento de navios e de taxas consulares) – R2 (47-51); (119-120); (129-
147); (198-201); (227-234)
Estatísticas (movimento de navios) – R1 (49-50); (66-67); (356); (358-359); (364);
(382); (467-510); (511); (512); (595); (596); (597-599); R2 (2); (4); (32-36); (52); (58-
59); (86-87); (97-98); (100-101); (113); (122-128); (154-155); (177-179); (181-183);
(216-226); (243-244); (245-248); (277-288); (304-305); (307-313); (341); (343-362);
(372); (374-380); (383-392); (407-420); (425); (427-432); (475); (485-488); (497);
(499-502); R3 (2); (17-21); (45-46); (48-58); (73-74); (76-87); (104-110); (104-110);
(114-144); (146); (147-153); (156-157); (158-189); (208); (209-216); (225); (227-241);
(245); (249); (250-256); (261); (262-269); (276); (277-284); (302); (303-310); (329);
(330-343); (355-356); (357-363); (378); (380-386); (404); (405-411)
R4 (8-23); (28-35); (47); (49-64); (105); (106-113); (115-130); (134); (150); (152-159);
(168); (170-185); (192); (194-201); (250); (252-267); (275-284); (294); (296-303);
(341); (356); (368-372); (386); (392); (396-400); (411); (417-418); (422-423); (434-
435); (437-444); (445-446); (458)
R5 (8-9); (10); (30-31); (33); (48-49); (51-53); (58); (71); (77); (87); (89-92); (102);
(104-105); (123); (129); (131-132); (137); (139-140); (141); (158); (167-168); (173);
(175); (211-212); (213); (215); (231); (247); (249-251); (260-262); (265); (281); (295-
297); (298); (300); (308-309); (310); (325); (327-328); (335); (343); (352-353); (354);
(365); (367-368); (370); (380); (385-386); (388); (410-412); (413); (437); (446-447);
(450); (494); (496-498); (651)
R6 (3); (25); (44); (61); (64); (74); (77); (78); (80-81); (83); (97); (103); (105); (107);
(126); (127-128); (139); (132); (141); (142-143); (144-145); (146); (148); (181); (242);
(253-255); (264); (287-288); (290); (306-307); (308); (333-335); (336); (357-359);
(376); (379); (394-395); (396-398); (400); (409-410); (415-416); (429); (431-432); R7
(82-83); R8 (508-511); (733); (773); (791); (826); R9 (122-123); (170); (182); (310);
(311); (312); (336-337); (443-444)
Estatísticas (marinheiros desembarcados e desertores) – R3 (313-314); R7 (120-121);
(302-309); (356-365); R8 (141-142); (168-173); (212-213); (224-226); (258-264); (284-
290); (337-338); (629-631); (688-690); (729); (730-732); R9 (12-13); (39-40); (158-
160)
Estatísticas (marinheiros falecidos na Horta) – R6 (266); (285); (427); R7 (338); R8 (9)
Estatísticas (movimento de correspondência) – R4 (294); (306); (390); R5 (19); (21-
23); (112-113); (116); (227-229); (319-321); (394-396); (558-562); R6 (9-12); (171-
174); (231); (233); (245); (247); (256); (258); (283); (302; (303); (304); (338-339);
(342); (361); (363); (419-420); (421); (423); (441); (443); (445); R7 (8); (10); (12);
(14); (80-81); (82-83); (156-160); (336-337); (339); (450); (451-452); (532-534); R8
(4); (163-166); (248); (333); (334-335); (521); (523); (627); (756); R9 (35); (165);
(371); (451); (452); (561); R10 (4); (362); (441); (526)
Estatísticas (movimento de navios em Macau) – R6 (39-41)
Estatísticas (movimento de navios, tripulantes e comércio na Horta) – R2 (114); (277-
288); (383-392)
Estatísticas (navios com partida do Faial para EUA) – R4 (362); R5 (146); (219)
Estatísticas (navios em S. Miguel 1870-1872) – R7 (312-313)
Estatísticas (navios na alfândega de S. Miguel) – R7 (223-225); (226); (227-228); (229)
Estatísticas (navios, cargas e tripulantes) – R4 (332-336); (345-349)
Estatísticas (situação da Terceira no comércio e transportes) – R2 (97-98)
Estatísticas (vestuário fornecido a desembarcados) – R7 (149-151)
Esther G. Barney (navio de New York) – R5 (378)
Etelvina (navio português) – R6 (438)
Eunice H. Adams (navio) – R9 (353-354)
Euterpe (escuna inglesa) – R1 (384)
Evarista (brigue português) – R6 (139-140); (239); (321-323); (349); (353); (367);
(386); (387); (388)
Experiment (navio mercante britânico) – R1 (41-44)
Exportação (de laranja) – R4 (211-216); (422-423); R5 (96); (388)
Exposição Mundial da Indústria do Algodão (New Orleans) – R9 (217)
Faial (contra a dependência político-administrativa da Terceira) – R1 (354-355)
Faial (local para recuperar saúde) – R8 (653-660)
Faial (expressão do comércio com os EUA) – R2 (245-248)
Faial (situação de estabilidade social na ilha) – R2 (86-87)
Faial (tomada da ilha pelo Conde de Vila Flor) – R1 (632-633)
Fajã Grande (porto de desembarque de marinheiros) – R6 (216-217)
Falcão, Victorino Joaquim (capitão da escuna Três Amigos) – R3 (321)
Falcon (barca baleeira de New Bedford) – R7 (278-279)
Falcon (vapor) – R6 (38)
Fame (brigue) – R1 (394-395); (404-406)
Faria, António Rego Botelho de (agente consular Terceira) – R9 (97-98); (407-408)
Farran, John (Cap. de um brigue da praça de New York) – R1 (464-465)
Febre-amarela (nos EUA) – R1 (80-85)
Filantropia (apelo dos Dabney) – R5 (133); (135)
Fisher, George (Cap. do navio baleeiro Louise Sears) – R5 (277)
Flallett, Mr. (queixa) – R4 (97-98)
Flor do Pará (brigue brasileiro) – R1 (398)
Flores (agente consular) – R7 (35)
Flores (desembarque de náufragos) – R1 (384); R7 (399-400)
Flores (desembarque de marinheiros/baleeiros) – R4 (243-244); (328) R6 (164); (215)
Flores (impacto na capacidade alimentar pelos náufragos provocados pelo Alabama) –
R5 (475-476)
Flores (desertores) – R7 (302-308); (356-365); (405-406); (454-458); (508-512); (513-
514); R8 (31-33)
Flores (relevância para a navegação) – R1 (596); R4 (428); R5 (337)
Florida (concorrência da laranja) – R10 (364-365)
Florida (navio confederado) – R6 (35); (36)
Flying Cloud (registo da escuna; mudou de bandeira) – R9 (525)
Fome (do ano de 1858) – R5 (118); (120); (133); (135)
Fontoura, Coronel (prisão na Horta) – R3 (259-260)
Fornecimentos (a repatriados) – R7 (72-75)
Fraga, William (falecimento na Horta) – R3 (70-71)
Francis, Joseph F. (Cap. do Valentine Doane) – R7 (432-433)
Franco, Francisco Soares (comandante do navio D. João I) – R2 (511)
Franklin (navio americano) – R7 (194)
Fraudes (certificados consulares para contrabando) – R7 (217)
Fredonia (desordem a bordo) – R6 (318)
Fredonia (ligação Açores-EUA) – R6 (72); (119); (194-196); (214); (224); (320); (365-
366); (391); (425); R7 (44-46); (62-63); (302-308); (342-345); (444-446)
Frete (de repatriados; passageiros; emigrantes) – R3 (67-68); R4 (164); (211-216);
(469); R5 (25); (156); R6 (158-159); (186); (330); (402); (403); R7 (4-7); (18); (62-63);
(444-446); R8 (258-264); (344-345); (448-452)
Frete (S. Miguel-Faial) – R8 (448-452)
Frisbie, Stanley H. (candidato a agente consular) – R8 (555-556); (557)
Frota baleeira (frequência nos mares dos Açores) – R8 (71-73); (258-264); (448-452);
R9 (12-13); (39-40); (373-374); (429-433)
Frota baleeira (declínio e colapso da actividade) – R7 (128-130); (143-148); (356-365);
(454-458); (505-506); R8 (530-531); (611); (730-732); (771-772); R9 (69-85); (100-
101); (233-238); (568-572); R10 (272-273); (400-404); (446-447)
Frota baleeira (destruições pelo Alabama) – R5 (464-465); (467-469); (471); (473);
(477-480)
Fruta (transporte de fruta; condições) – R3 (297-298); (319-320); (370-371)
Furtado (interlocutor) – R3 (390)
Galatea (fragata inglesa) – R1 (632-633)
Galatea (navio da praça de New Bedford) – R1 (520); (521-527); (535-548); (549-550);
(551-553); (555-557); (559); (561-562); (567-568)
Galego (navio) – R1 (600-602)
Galen of Bucksport (navio) – R2 (516)
Galena (escuna americana) – R7 (286-291); R8 (448-452); (453-454)
Gallego (navio dos Dabney) – R1 (452-453); (458); (464-465)
Gameworthy, L. (Cap. do Southwood) – R9 (541-542)
Garantia (caução) – R3 (312); (315)
Garfield Memorial Hospital (subscrição) – R8 (812); R9 (4-5)
Gay Head – (navio de New Bedford) – R6 (164)
General Armstrong (combate naval no porto da Horta) – R1 (49-50); (55); R4 (136-
139); (140); (141); (142-145)
General Pike (navio baleeiro de New Bedford) – R2 (366)
Géneros (a bordo) – R4 (225)
Geografia dos Açores (baixio entre S. Miguel e Terceira) – R3 (321)
George (brigue) – R1 (512)
George Latimer (escuna) – R6 (35); (36)
Gibson (Cap. do navio Hamer) – R5 (279)
Gifford, Charles (Cap. do China) – R6 (216-217)
Gill (marinheiro) – R8 (688-690)
Giuseppe (barca italiana) – R7 (399-400)
Gleaner (navio americano) – R1 (569-571)
Globe (barca de New Bedford) – R6 (328)
Gold, (Cap.) – R1 (78)
Goldsborn (Cap. do Shenandoah) – R6 (185)
Gomes, Amaro L. d’Azevedo (Cap. do Açor) – R9 (621-622)
Gonsey, John F. M. (Cap. do Ossipee) – R9 (192)
Gorringe, Henry (Cap.) – R8 (592)
Governador civil da Horta (intervenções) – R5 (398); (406); (630-633)
Governador civil de Angra – R5 (272-273); (274); (358)
Governador civil de S. Miguel (intervenções) – R6 (22)
Governador Militar da Horta (protesto) – R1 (41-44)
Governador Militar da Horta (procedimentos a observar na chegada/partida de navios) –
R2 (148)
Governo (monopolista) – R7 (72-75)
Graça, João José da (advogado) – R10 (234-244)
Graciosa (agente consular) – R6 (404-405); R7 (35)
Graciosa (desembarque e falecimento do Cap. Benjamim do Tekoa) – R6 (237-238)
Graciosa (desertores de navio) – R7 (4-7)
Graciosa (relevância para a navegação) – R5 (426)
Graciosa (transporte clandestino) – R5 (359-360)
Graham, William (marinheiro) – R6 (425)
Grand Duchess (navio) – R4 (462-463); (465-466); R5 (16-17)
Grant (Cap. do navio baleeiro Milton) – R6 (158-159)
Grant County Herald (The) (morte de J. C. Cover) – R7 (248)
“Green Hands” (maioria a bordo dos navios baleeiros) – R4 (269-271)
Greyhound (navio baleeiro de Westport) – R7 (266)
Greystone (Cap. do Richmond) – R8 (783-784)
Guarda Livros (da CWD & Sons; Jacintho Leal) – R7 (463-465)
Guerra da Secessão – R5 (398); (399-400); (401); (403-404); (423); (424-425); (428-
429); (430); (432-433); (452); (456); (458-460); (462); (464-465); (467-469); (471);
(473); (475-476); (477-480); (482-486); (488-490); (492-493); (501); (503-505); (507-
512); (515-518); (519-521); (523-527); (529-532); (533); (535); (539-540); (542);
(543); (545); (548); (564); (566); (569); (573); (576); (577); (578); (581-583); (584-
586); (588); (589); (590); (592-593); (597-598); (600); (602); (603); (610-611); (618);
(621); (627-629); (630-633); (634); (640); (641-644); R6 (14); (15); (16-17); (19); (20);
(21); (22); (23-24); (35); (36); (38); (42); (43); (60); (68); (71); (72); (157); (226)
Guerra de 1812 – R1 (49-50); (55); R4 (136-139)
Guthnick (naturalista) – R2 (304-305)
Gygax (naturalista) – R2 (304-305)
Gypsy Queen (navio inglês) – R5 (569); (572); (576)
Haigh, Samuel (nomeação para cônsul e demissão) – R3 (217); (243-244)
Halifax (escala de repatriamento) – R1 (384)
Hamblin, Caleb O. (Cap. do Henry Trowbridge) – R8 (720-721); (722-725)
Hamer (navio baleeiro de Faihaven) – R5 (279)
Hamilton (navio da praça de Bath) – R1 (76-77)
Hamlin (Cap. do Roman) – R6 (77)
Hammer (Cap. do vapor Ann Child) – R5 (398); (401)
Hannibal (navio baleeiro) – R5 (27-28)
Hans, M. F. H. (irmão do artista W. Hans) – R8 (653-660)
Hans, William H. (artista) – R8 (653-660)
Harbinger (transporte Açores-EUA) – R1 (641); R2 (256); (316-317); (326); (333-
336); (339); (464-466); (447-460); (470-471); (506); (508-509); R3 (99); (154-155);
(224); (297-298); (295-296); (313-314); (319-320); (368-369)
Harding (Cap. da escuna Benjamim & Wright) – R5 (272-273); (279)
Harriet (brigue de Filadélfia) – R4 (4-6)
Harriett (navio sueco) – R1 (650)
Harris (Cap. de navio) – R8 (162)
Harris, Thomas (Cap. da barca Peru) – R3 (322-323)
Harrison, L. (marinheiro) – R7 (266)
Harvard (Ralph P. Dabney, licenciado por) – R9 (210)
Harvey, Edward (marinheiro) – R4 (328)
Hasburne, John L. (queixa) – R9 (361-362)
Haste, James (Cap. do vapor Stanley) – R5 (424-425)
Hawai (emigração) – R8 (513-514)
Hedwig (navio) – R8 (180-182); (207-208); (209); (234)
Helen (navio americano) – R3 (318)
Henkel and Company (firma) – R9 (500-501)
Henriques, Fernando Joaquim Mesquita (agente consular) – R4 (428)
Henriques, Guilherme B. de Freitas (agente consular nas Flores) – R7 (35); (260-261)
Henry Trowbridge (brigue baleeiro) – R8 (646-648); (720-721); (722-725); R9 (28)
Herald (navio de Fairhaven) – R2 (198-201)
Herman Smith (barca baleeira) – R9 (145-151); (157)
Hickling Jr, Thomas (agente consular em S. Miguel) – R2 (54-55); (67-68); R3 (218-
219); (220); (412); (415)
Hickling, Thomas (agente consular em S.Miguel) – R1 (76-77); (78); (204-212); (353);
(417-442); (417-442); (514-516); (520); (521-527); (535-548); (551-553); (555-557);
(561-562); (565); (589); (591-594); R2 (6-7); (8-9); R6 (310); (404-405)
Hickling, Thomas (alegado envolvimento em emigração clandestina) – R6 (194-196);
(211); (212-213)
Hickling, Thomas (falecimento) – R2 (67-68)
Hickling, Thomas (relações com cônsul britânico) – R1 (351-352)
Hill, J. H. (Cap. do navio Grand Duchess) – R4 (462-463); (465-466)
Hillbrand, Geo (marinheiro) – R7 (266)
Hino do Faial – R10 (314-317)
Hirondelle (navio português) – R6 (15)
Hochstetter (naturalista) – R2 (304-305)
Holmes, Mary Ryder (herdeira de Rogers) – R10 (348-349)
Honeywell (Cap.do navio Roscius) – R6 (5-56)
Horatio (navio de New York) – R4 (376-377)
Horta (acolhimento/repatriamento de náufragos) – R1 (452-453); (623-625)
Horta (taxas de baldeação) – R2 (22-24); (26-27)
Horta (movimento de navios americanos entre 1830 e 1831) – R1 (650)
Horta (condições sociais; emprego) – R4 (160)
Horta (escala de navios em dificuldade/água aberta/desarvorados) – R1 (78); R2 (22-
24); (26-27); (58-59)
Horta (porto de apoio da frota baleeira) – R1 (41-44); (62-65); (78); (390-391); (384);
(400-403); (448); R2 (58-59); (119-120)
Horta (população) – R7 (356-365)
Horta (tempestade) – R1 (394-395)
Hortense (transporte Açores-EUA) – R5 (475-476); (592-593); R6 (125)
Horton, W. (familiar Dabney) – R7 (523-524); (525-526)
Hospital (da Horta) – R2 (198-201); R4 (373-374); (386); R6 (34); R7 (128-130); R8
(606-609); R9 (287-303)
Hospitalidade (oferta do Príncipe de Joinville aos Dabney) – R2 (89-91)
Howes (Cap. da Lawrence) – R8 (310-311)
Howland (Cap. do Andrew Hicks) – R8 (6-8)
Howland, William (Cap. do brigue baleeiro Water Witch) – R5 (154)
Hunt (cônsul inglês em S. Miguel) – R3 (347)
Hutchinson, Israel P. (agente diplomático em Lisboa) – R1 (561-562); (563)
Imagine (brigue) – R2 (15-17)
Importações (dos EUA) – R4 (233); (235); (237); R5 (96); R8 (236-238); (480-482);
(508-511); (525-526); (599-600); (799-802)
Impostos (incentivo à emigração) – R7 (439-442)
Imprensa (jornais americanos no Faial) – R6 (66-67)
Impressment (casos) – R3 (88)
Indústria baleeira americana (taxas de baldeação) – R7 (439-442)
Indústria têxtil (inexistente no Faial) – R8 (805-806)
Informação (actividade confederada) – R5 (539-540); (542); (543); (572); (573); (577);
(600); (603); R6 (16-17); (38); (60); (71)
Inquérito (à actividade económica das ilhas) – R4 (204-206); (209-210)
Instalações (do consulado) – R7 (382-385)
Insubordinação (a bordo de navios) – R2 (268); (270-273); (316-317); R4 (36)
Insurgentes de Buenos Aires – R1 (448)
Intrepid (escuna holandesa) – R1 (394-395)
Inventário (dos consulados e agências) – R7 (25-27); (268-269); (270-273); R8 (330);
(331); R10 (386-387)
Inventário (por morte artista Hans) – R8 (653-660)
Íris (navio britânico; caso do General Armstrong) – R4 (136-139)
Irregularidades (consulado sob suspeita) – R4 (38); (40-45); (75-76)
Irrigação (sistema nos Açores) – R10 (314-317)
Isabella (brigue inglês) – R2 (301-302)
Isenção (de direitos de tonelagem nas ilhas) – R2 (235-236)
Ivens, Thomas (actividade consular) – R6 (404-405); (406); R7 (217); (350-353); (489-
490); R8 (168-173); (541-542)
Ivens, Thomas E. (substituto de Hickling Jr) – R3 (218-219); (220)
Jaber (Cap.de navio) – R4 (419-420)
Jacques Coeur (navio francês) – R8 (544-545); (621-622)
James R. Bailey (navio inglês) – R5 (589); (590)
Jamestown (navio americano) – R9 (265)
Jamestown (navio da praça de Fall River) – R2 (264-267); (268)
Janet (navio baleeiro de Newport) – R6 (69)
Janet Forbes (navio) – R6 (403)
Jefferson (navio americano) – R3 (190-191); 192)
Jeffries (Cap. de navio) – R4 (419-420)
John Bright (navio) – R6 (425)
John Carver (barca baleeira de New Bedford) – R9 (240-242)
John Good (navio inglês) – R6 (165-166)
Johnson, Frederick (marinheiro) – R4 (36)
Johnson, Philip (Cap. da barca Veronica) – R8 (344-345)
Joinville (Príncipe de) – R2 (70-74); (89-91)
José António (marinheiro) – R4 (325-326)
Josephine B Knowles (emigração clandestina) – R6 (211); (212-213)
Juiz de Fora (da Ribeira Grande) – R1 (417-442)
Juiz de Fora (de Santa Maria) – R1 (412-415)
Júlia (barca portuguesa) – R7 (69)
Júlia (brigue português) – R6 (250)
Julius Caesar (navio baleeiro) – R2 (512)
Juniata (navio) – R9 (30); (37)
Juno (navio inglês) – R5 (621); (630-633); (634); (640)
Jurisdição (a bordo de navio americano) – R9 (145-151)
Kallock, Robert B. (alegado envolvimento em emigração clandestina) – R6 (194-196);
(212-213)
Kate Williams (navio) – R7 (140-141); (143-148); (174-175); (266); (302-308); (410-
415); (444-446); R8 (108-109); (284-290)
Kearsarge (caça ao Alabama) – R5 (464-465); (467-469); (499); (539-540); (564);
(600); (602); (603); (621); (627-629); (630-633); (636-639); R6 (227); R8 (244)
Kelly, Christopher (herdeiro dos pertences de Edward Harvey) – R4 (328)
Kelly, William H. (Cap. do Gay-Head) – R6 (164)
Kenard (barca) – R10 (455)
Kieff, Christian (Cap. do Hedwig) – R8 (180-182)
Kiser, Charles C. (marinheiro) – R6 (268); (271)
Knapp, Cap. Thomas – R1 (412-415)
Knoth, Domingos (intervenção em caso de desembarque ilegal) – R6 (268)
La Naiade (corveta francesa) – R2 (89-91); (93-95)
Lagoada (navio) – R8 (403-404); (414-424)
Lalla Rookh (navio baleeiro americano) – R3 (318)
Lancaster (navio americano) – R8 (727); (771-772)
Lane (agente consular da Holanda e Lloyd’s) – R5 (399-400)
Laomis (barca) – R6 (119); (120)
Lapham, Joshua G. (Cap. do navio Mary Frazier) – R9 (624-627); R10 (14-37); (38-
45); (192-199); (200-208); (210-221); (222-233); (234-244)
Laranja (concorrência) – R8 (614-618); R10 (352-353); (364-365)
Laranja (transporte contractos) – R7 (4-7); (210-213); (244); (302-308); (447)
Laranja (cultura e exportação nos Açores) – R4 (229-232); (422-423); R5 (231); (390-
391); R6 (114); R7 (4-7); (439-442); R8 (614-618); R9 (186)
Laranja (quadro comparativo entre ilhas e estrangeiro) – R6 (203)
Lath Rich (escuna de New Bedford) – R7 (137)
Lawrence (barca de Boston, abandonada) – R8 (310-311)
Laws, Daniel W. (marinheiro desembarcado ilegalmente) – R6 (268); (271)
Lazareto (inexistência nos Açores) – R5 (93-95)
Leal, Jacintho (substituto no consulado; falecimento) – R7 (463-465); (471); R8 (96-
97); (129-130); (250-251); R9 (210)
Leal, José Maria da Silva (governador civil de Angra) – R5 (272-273); (274)
Lee, John (marinheiro) – R6 (164)
Legislação (portuguesa) – R4 (91-93); (94-95)
Legislação (americana) – R2 (78)
Legislação (cálculo de tonelagem de navios) – R4 (207-208)
Leonna (navio) – R6 (72)
Lewis Bruce (navio baleeiro) – R5 (233)
Liberalismo (causa de D. Maria) – R1 (450); (632-633); (639); (641)
Liffy (escuna de ligação Madeira/Açores com vapores) – R3 (45-46)
Lisbon (barca de Bath) – R8 (664); (685-686)
Lisbon Steam C.º (depósitos de carvão na Horta) – R5 (399-400)
Lisbon União Mercantil C.º (depósitos de carvão na Horta) – R5 (584-586)
Listas de tripulantes (de navios condenados; naufragados) – R2 (154-155); (159); (160-
161); (165); (166); (167); (256); (364); (433-436); (516) R3 (31); (111-112); (198);
(201-203); (318); (319-320); (322-323); (396-397); R4 (2); (4-6); (7); (47); (148)
Little, Luther (capitão do General Pike) – R2 (366)
Littlefield (queixa) – R9 (460-463)
Livingston, Edward (na corte de França) – R2 (93-95)
Livro de facturas (transcrição) – R5 (12); (35); (85); (127); (144); (169); (217); (263);
(302); (333); (419); (448); (653); R6 (29-30); (154); (177); (209); (229); (243); (262);
(279); (281); (300); (344); (355); (374); (392); (412-413); (434)
Livro de taxas de serviços (transcrição) – R5 (100)
Liza (navio baleeiro de Providence) – R4 (243-244) [?]
Lizzie P. Simmons (barca baleeira) – R8 (349-362); (414-424); (533-534); R9 (174-175)
Lloyds (critérios de nomeação de agentes) – R9 (366-369)
London Trader (navio da praça de New York) – R1 (412-415); (417-442)
Londres (laranja dos Açores) – R6 (203)
Long, William (Cap. da Modena) – R7 (399-400)
Lord Clyde (navio suspeito de apoio aos confederados) – R5 (618)
Lord, Cap. John – R1 (368)
Lotus (navio inglês) – R5 (66-67)
Louise Sears (navio baleeiro) – R5 (277)
Lovett, Edward (Cap. da barca inglesa Agnes M. Lovett) – R6 (186); (192-193)
Luce, George W. (Cap. do navio baleeiro Ocmuldgee) – R5 (488-490); (515-518)
Lucovick, Emílio (Cap. da barca austríaca Nettuno) – R8 (592)
Lucy Ward (vapor) – R6 (315); (316)
Luniatta (vapor americano) – R7 (475)
Lydia (navio baleeiro) – R3 (199-200)
Lyman, Theodor Patrick Henry (averiguações sobre morte no Faial) – R4 (353); (354)
M. D. Brookman (barca de New York) – R8 (783-784); R9 (142)
Macau (mapa de navegação) – R6 (39-41)
Macedonia (navio) – R4 (164)
Machado, António de Bettencourt Cardoso (agente consular no Pico) – R4 (316-318)
Machado, Domingos Dias – R7 (35); (171-172); (191-192); (215); (217); (223-225);
(226); (227-228); (231); (263-264); (286-291); (314-318); (319-332)
Mackay (irregularidades) – R5 (657); R6 (23-24)
Mackay (agente Lloyds) – R9 (366-369)
Mackay (louvor) – R6 (68)
Mackay Jr., James (agente consular nas Flores) – R5 (337); (475-476); (533); R7 (260-
261); (334)
Malaga (brigue da praça de Boston) – R3 (198); (201-203)
Malaga (brigue) – R1 (600-602)
Maling (Cap. fragata Undaunted) – R1 (41-44)
Maling (conflito com governador militar) – R1 (41-44)
Mandly, Henry (Cap. da Mary E. Simmons) – R9 (9-10)
Manifesto de carga – R1 (577); (579); (587)
Mannett (navio) – R3 (311)
Manta, Joseph (testamenteiro de Rogers) – R10 (348-349)
Manufacturas (inglesas) – R4 (211-216)
Mão-de-obra (no Faial) – R8 (513-514); (515); R9 (201-202)
Máquinas de costura (importações dos EUA) – R8 (236-238)
March, J. Howard (cônsul na Madeira) – R3 (245)
Marchand (Cap. do navio Clarice) – R7 (410-415)
Margaret (navio) – R3 (154-155)
Maria (navio da praça de New York) – R1 (356)
Marianne (barca francesa) – R5 (66-67)
Marin (Cap. da corveta S.t Louis) – R5 (432-433)
Marinheiros (desembarque; acolhimento) – R2 (115-117); (326); R3 (297-298); (392-
393); R4 (38); (100-104); (131-132); (243-244); (387); R5 (304); R6 (160-161); (164);
(186); (268); (369-370); R7 (169); (171-172); (191-192); (210-213); (244); (266); (302-
309); (454-458); R8 (154-157); (160-161); (414-424); R9 (373-374)
Marinheiros (clandestinos) – R5 (16-17)
Marinheiros (falecidos na Horta) – R3 (221-222); R6 (266); (285)
Marinheiros (hospitalização; prostituição) – R4 (462-463); R6 (119); R7 (36-37); R8
(56-57)
Marinheiros (indisciplina) – R2 (6-7); (10-14); (18-19); (198-201)
Marinheiros (maioria oriunda de navios baleeiros) – R7 (143-148)
Marinheiros (naturais do Faial) – R5 (240-241)
Marinheiros (naturais do Pico) – R10 (14-37)
Marinheiros (portugueses) – R7 (137); (432-433)
Marinheiros (sob alçada da justiça) – R4 (459-460)
Martha (navio da praça de New York) – R1 (356)
Mary (barca) – R4 (387)
Mary Celleste (vapor inglês) – R6 (22)
Mary E. Simmons (escuna baleeira de New Bedford) – R9 (9-10)
Mary Frances (navio da praça de Hampden) – R3 (322-323)
Mary Frazier (barca) – R9 (361-362); (621-622); (624-627); R10 (7-11); (38-45); (46-
191); (192-199); (210-221); (222-233); (234-244); (269-270); (278-281); (293-296);
(344-345)
Massachusetts (vapor americano) – R7 (194)
Matamoras (origem do Gypsy Queen) – R5 (572): (573)
Mathew Whitmore (navio) – R5 (27-28)
Maurice (barca francesa) – R5 (71)
Mc Callan, B. H. (Cap. do Enterprise) – R9 (577)
McShay (marinheiro) – R6 (224)
Mead, Edward (médico a bordo do Pimpino) – R9 (114-115)
Medeiros, L. B. (empregado do consulado) – R6 (268); (269-270); R7 (233-241); R8
(221-222)
Medina, Adolfo (marinheiro) – R6 (158-159)
Mediterranean Papers – R1 (356); (358-359); (404-406); (512); R2 (154-155); (256);
(195-197)
Mello, J. de Castro C. e (agente consular na Graciosa) – R7 (35)
Mello, José de C. Canto e (agente consular na Graciosa) – R7 (350-353)
Melo, Fontes Pereira de (documento) – R5 (183)
Menkar( navio de New Bedford) – R3 (390); (391); (417-418); (419-420)
Mercator (brigue da praça de New York) – R2 (364)
Merril, William (imediato do Mary Frances) – R3 (324-325); (326-327)
Merrimac (navio) – R5 (660)
Mesquita, Fernando José Henriques (agente consular nas Flores) – R5 (337)
Mexican (navio da praça de Boston) – R1 (76-77)
Mexico (barca baleeira) – R4 (67-69); (71); (73)
Mexico (navio) – R1 (80-85)
Midas (barca) – R8 (337-338)
Middlessex (navio da praça de Charleston) – R1 (76-77)
Miguelistas (adesão) – R1 (450); R2 (192-193)
Milenard (barca de New Bedford) – R4 (36)
Milho (mau ano agrícola) – R5 (118); (133)
Miller, Allen L. (marinheiro) – R8 (108-109)
Milton (navio baleeiro de New Bedford) – R6 (158-159)
Minas (inexistência nos Açores) – R9 (91-92)
Minerva (brigue baleeiro de New Bedford) – R2 (187-188)
Mississipi (vapor) – R8 (310-311)
Missouri (vapor) – R3 (100)
Mitchel (Cap. do Samson) – R5 (618)
Mitchell, Charles (marinheiro) – R3 (345); (353); (354); (364); (366)
Mitchin (cônsul inglês na Horta) – R3 (372-374)
Modena (barca, de Boston) – R7 (399-400)
Modesta (barca britânica) – R8 (160-161)
Moeda (circulação) – R5 (48-49); R9 (91-92)
Monjardino, J. J. A. (agente consular na Terceira) – R5 (492-493); (529-532); (535)
Monjardino, J. J. de A. (substituição de George Dart) – R5 (456); (458-460)
Monjardino, José Ignácio d’Almeida (substituto de George Dart) – R4 (428)
Monjardino, L. d’Almeida (substituição agente consular Terceira) – R8 (675-676)
Monongahala (navio americano) – R10 (487)
Monopólios (roupas, pensão, hospital) – R7 (72-75); (76-79)
Monte Cristo (navio) – R3 (350); (355-356)
Moraes, Dr. (deputado português) – R7 (439-442)
Morales, Joseph (marinheiro) – R3 (313-314)
Moreira, A. S. (substituto agente consular S. Miguel) – R9 (199); (470-471); R10 (319-
321); (341-342); (436)
Motins (a bordo) – R2 (6-7); (18-19); (264-267); (270-273); R5 (240-241); R6 (54-56);
R7 (44-46); (48); (49-52); (53-58); (62-63)
Motim (tripulantes furam fundo de barca baleeira) – R7 (278-279)
Motim (tripulantes incendeiam navio) – R3 (390); (391); (419-420)
Moura, Joaquim (marinheiro) – R7 (410-415)
Muliken, William H. (marinheiro) – R3 (313-314)
Multicaulis (experimentação) – R3 (73-74)
Museu de Anatomia Comparada de Paris (esqueleto de cachalote) – R9 (62-67); (136-
137); (515-516)
Napoleão III (intervenção no caso do General Armstrong) – R4 (136-139)
Nassau (apoio aos confederados) – R5 (432-433); (618); R6 (14); (22); (42)
Naturalistas (no Faial) – R2 (304-305); R8 (722-725)
Naufrágios – R1 (62-65); (384); (394-395); (404-406); (416); (417-442); (464-465); R3
(201-203); (297-298); (318); (319-320); (370-371); (372-374); (372-374); R4 (2); R5
(25); (323); (279); R7 (399-400); (432-433); R8 (544-545); R9 (114-115); (154); (155-
156)
Náufragos (recolha e repatriamento) – R1 (66-67); (384); (404-406); (448); (458); (623-
625); (635-638); R3 (156-157); R4 (285); R5 (25); (66-67); (71); (475-476); (529-532);
(657); R7 (177-178); R8 (180-182); (188-189); (310-311); (783-784); R9 (154)
Navegação (regulamentação) – R4 (229-232); R6 (321-323)
Navegação a vapor (armazéns Dabney) – R5 (399-400)
Navegação mercante (novo sistema em estudo em Portugal) – R2 (298-299)
Negociantes (de New Bedford; interesses) – R7 (286-291)
Nettuno (navio austríaco) – R8 (592)
Neutralidade (porto da Horta) – R4 (136-139); (142-145)
New Bedford (praça de navios baleeiros) – R1 (384)
New Orleans (declarada livre de bloqueio) – R5 (452)
New Orleans (febre-amarela) – R5 (93-95)
New York Herald (heroísmo dos Dabney) – R8 (547); (621-622)
New York Herald (o caso General Armstrong) – R4 (142-145)
Newbay (brigue) – R5 (156)
Newsboy (brigue) – R5 (25); (39); (240-241); (243-245); (246)
Newton (Cap. do Missouri) – R3 (100)
Nicholas Biddle (navio) – R4 (459-460); (462-463); (469); (471)
Nicholls, William W. (candidato agente S. Miguel) – R10 (319-321); (385); (436);
(467)
Nickerson, Thomas (Cap. de navio) – R7 (215); (217); (223-225); (231); (232); (314-
318); (319-332)
Nickolson, L. W. (almirante; comandante do Lancaster) – R8 (727)
Nile (navio da praça de New Bedford) – R2 (264-267); (270-273)
Nolan (navio inglês) – R6 (14)
North Sea (barca) – R5 (25); (27-28)
North Star (navio) – R3 (400)
Norton, Thomas H. (Cap. do navio Menkar) – R3 (392-393); (419-420)
Norwich, John (marinheiro) – R6 (77)
Nourmahal (navio inglês) – R6 (35); (36)
Nye (navio baleeiro de New Bedford) – R4 (131-132)
Obelisco egípcio – R8 (590-591)
Ocean Rover (navio baleeiro) – R5 (473)
Ocean Stead (barca baleeira inglesa) – R7 (281-284)
Ocmuldgee (navio baleeiro) – R5 (473); (488-490)
Ohio (navio) – R6 (69)
Oídio (ataque às vinhas) – R4 (192); (202); (341); (342-343); (356); (422-423); R5 (48-
49); (118); (231); (281); (325); (361); (363); (392)
Okolona (escuna) – R6 (186)
Old Dominion (barca) – R8 (188-189)
Old Fellow (navio baleeiro de New London) – R6 (319)
Óleo (baldeação) – R9 (12-13)
Óleo (preços em queda) – R7 (128-130); R9 (568-572)
Óleo (encargos de descarga) – R7 (286-291)
Olive & Eliza (navio) – R3 (38-39); (60-62); (93-97)
Oliveira, A. M. d’ (médico) – R8 (606-609)
Oliveira, António Maria (médico guarda-mor) – R6 (122); (123)
Oliver, George (vestuário e preços) – R7 (143-148); (149-151)
Oliver, George S. J. (genro de CWD; interesses locais; funções consulares) – R6 (92);
R7 (76-79); (463-465)
Oracle (brigue americano) – R2 (154-155); (157)
Orçamento (do consulado) – R4 (330)
Orontes (vapor) – R6 (227)
Osborn (Cap. do navio Superb) – R1 (390-391)
Ossipee (vapor americano) – R9 (192)
Owen, John (marinheiro) – R3 (313-314)
Pacific (navio) – R2 (15-17)
Packer (Cap. da Sunshine) – R6 (186); (188)
Paddock, William (Cap. do Lath Rich) – R7 (137)
Paim, João (negociante) – R5 (597-598)
Paine, George (Cap. Star of West) – R8 (831-832); (833)
Palha (artefactos) – R7 (439-442)
Palmyra (navio) – R6 (461)
Palos (vapor americano) – R7 (89); (107)
Paraguai (vice-cônsul em S. Miguel) – R10 (341-342)
Parkin, Thomas (vice-cônsul britânico) – R1 (41-44)
Passageiros (clandestinos em navios baleeiros) – R1 (370-371); (378-379)
Passaporte (modelo) – R4 (217)
Passaportes (vistos; emissão; controle) – R7 (113); (114-116); (123-127); (417-418)
Pathfinder (barca) – R5 (25)
Patten, Lincoln (falso nome de Walker, Geo D.) – R5 (186-189)
Patterson, Joseph (intervenção) – R3 (345); (364); (366)
Pensacola (vapor) – R10 (339)
Pensões (aumento) – R8 (141-142)
Percival (Cap. da fragata Constitution) – R3 (146)
Percival (Cap. do navio Cyane) – R2 (301-302)
Pereira Júnior, Inácio (agente em S. Jorge) – R9 (590)
Pérola (fragata portuguesa) – R1 (521-527)
Perry of Edgartown (navio baleeiro) – R8 (6-8)
Perry, Joseph S. (Cap. do navio Newsboy) – R5 (240-241)
Peru (barca) – R3 (322-323)
Pesca da baleia (estações costeiras) – R9 (62-67)
Pesca do bacalhau (em Portugal) – R2 (150-152)
Pesos e medidas (equivalências) – R3 (34-37)
Peters, Jesse (marinheiro) – R6 (328)
Peterson, Albert (marinheiro) – R6 (158-159)
Phelps, Moses (marinheiro) – R3 (70-71)
Pickering (comandante do Kearsarge) – R5 (499); (602)
Pico (contrabando) – R10 (14-37)
Pico (ausência de cirurgião e farmácia) – R5 (613-614)
Pierce, Alonzo (marinheiro) – R7 (281-284)
Pimpino (bergantim) – R9 (114-115)
Pina, José de (marinheiro) – R8 (814-815); (816-817)
Pirataria (actos) – R1 (448); R2 (323-324); R5 (186-189); (203-206); (207-209)
Planter (brigue americano) – R1 (604-605)
Pleasanton (auditor do Tesouro) – R2 (437-446); (447-460); (464-466); (468); (469);
(508-509)
Pobreza (calamidades) – R5 (118); (133); (135); (325)
Poet (médico na Horta) – R2 (52)
Polícia (agressão por baleeiro) – R7 (210-213)
Polícia (negligente) – R9 (568-572)
Política (situação nas ilhas) – R3 (259-260)
Pomeroy, Samuel (cunhado de CWD) – R2 (514)
Pomona (navio português) – R3 (394-395); (396-397); (398); (402); 403); (404)
População (da Horta) – R7 (356-365)
Porch, M. J. (marinheiro) – R6 (164); (215); (223)
Porpoise (escuna americana) – R1 (648)
Port Royal (declarado livre de bloqueio) – R5 (452)
Portes de correio – R7 (94-95); (97); (99); (100); (102); 104); (153)
Porto da Horta (apoio à navegação em dificuldade; condenações; náufragos) – R2 (256);
(333-336); (433-436); (516); R3 (38-39); (201-203); (311); (370-371); (389); (394-
395); R4 (47); (148); (285); R5 (25); (378); (660); R6 (186); (242); (390); R7 (65-67);
(137); (177-178); (278-279); (399-400); R8 (86-87); (180-182); (188-189); (544-545);
(546); (620); (664); R9 (28); (154); (541-542); R10 (455)
Porto da Horta (fornecimentos; estaleiro) – R2 (368); R3 (31); (33); (99); R4 (211-216)
Porto da Horta (formalidades) – R2 (148); (215); R5 (93-95)
Porto da Horta (doca) – R6 (76); (293-294); R9 (62-67)
Porto da Horta (natureza; frequência e motivos das escalas) – R4 (316-318)
Porto da Horta (medidas de disciplina de marinheiros) – R5 (545)
Porto da Horta (plano do episódio do General Armstrong) – R4 (141)
Porto da Horta (taxas; taxas de tonelagem) – R4 (239); R8 (240); (241-242)
Porto da Horta (valores do comércio e refresco) – R2 (180)
Porto da Horta (escala regular de vapores da West Indies Mail) – R3 (45-46)
Porto de Ponta Delgada (doca) – R6 (293-294)
Porto de Ponta Delgada (condições) – R5 (240-241)
Portsmouth (navio americano) – R8 (574); R9 (421); R10 (312)
Pouchet, G. (director Museu de Paris) – R9 (515-516)
Powhaten (vapor americano) – R9 (214-215)
Praia (equipamento de navios confederados) – R5 (458-460)
Preble (Cap. do Macedonia) – R4 (164)
Preços (do óleo) – R9 (568-572)
Preços e salários (produtos; profissões e ofícios) – R3 (67-68)
Prenda (navio) – R3 (427)
Presos (marinheiros e oficiais) – R7 (62-63); (278-279); R9 (145-151); (438-439); (465-
466)
Presos (tratado Portugal/EUA) – R7 (59-60); (62-63)
Presos (transporte de) – R4 (469)
Prim (general espanhol) – R5 (432-433)
Prisão (condições) – R7 (90-93); (210-213)
Profissões (salários) – R4 (239)
Pronunciamento do Porto (intervenção Dabney) – R3 (259-260); (272-273); (274-275)
Prosperous (navio inglês) – R5 (471)
Prostituição (na Horta) – R7 (36-37); (90-93)
Protesto (de capitães de navios) – R1 (80-85); (569-571); (573-576); (591-594); R2 (6-
7); (8-9); (264-267); (268); (270-273); (270-273); (314-315); (320-321); R3 (390);
(391); (392-393); (417-418); (419-420); R5 (186-189); R6 (57-58); (368); R7 (53-58);
R8 (344-345); (346-347); (349-362); (363-380); (448-452); (533-534); (565-566); (567-
569); R9 (174-175); (240-242)
Protesto (de Thomas Dart) – R5 (636-639); (640); (641-644)
Protestos (por agentes de navegação no Faial) – R5 (240-241)
Protocolo consular (pedido de Dabney para aceitar oferta do Príncipe de Joinville) – R2
(89-91)
Ptarrmigan (vapor suspeito de apoio aos confederados) – R6 (60)
Quarentena – R1 (76-77); (80-85); (88-90); (92-202); (204:212); (214-216); (218-222);
(224-226); (228-232); (233-348); (349-350); (351-352); (353); (635-638); R3 (370-
371); R5 (399-400); (573); R6 (35); (315); R7 (65-67)
R. G. W. Dodge (barca) – R7 (65-67)
Rações (a bordo) – R4 (225)
Rainha de Portugal (fragata) – R1 (641)
Raminho (local afectado por vulcão) – R6 (296)
Raminho, António Miguel (agente consular na ilha de S. Jorge) – R4 (316-318); R6
(404-405)
Ramos, Rufino (marinheiro) – R9 (9-10)
Raposo, Miguel Francisco (notário) – R1 (353)
Ravenswood (navio de New York) – R4 (320)
Read, William (cônsul britânico em S.Miguel) – R1 (351-352)
Rebecca Shepard (brigue) – R6 (160-161)
Reclamação (de pertences de marinheiro) – R3 (345); (353); (354)
Record of a Christian Act (registo de louvor ao Cap. Hamblin) – R8 (722-725)
Recrutamento (de tripulantes) – R3 (390); (391); R6 (268)
Recrutamento militar (marinheiros dos Açores) – R6 (237-238)
Recrutamentos (estímulo à emigração) – R7 (439-442)
Rede diplomática (dos EUA) – R5 (48-49)
Reed, R. R. (indagações sobre viagem no Waverly) – R3 (389); (401)
Reed, Thomas (marinheiro) – R3 (190-191); (192)
Reembarcados (fraudes) – R7 (342-345)
Registo (de navios condenados) – R1 (512); R2 (154-155); (162); (169); (364); (433-
436); (516); R3 (31); (111-112); (198); (201-203); (318); (319-320); (322-323); (396-
397); R4 (2); (47); (148); R5 (323); R9 (157); (553); R10 (455);
Registo (fac-simile de registo de navio) – R1 (519)
Regulamentação (hierarquia a bordo) – R4 (224)
Regulamentação (lei para tratamento de marinheiros americanos desembarcados) – R2
(331); (333-336); (433-436); (437-446); (447-460); R3 (299); (300); (372-374)
Regulamentação (procedimentos a observar na chegada/partida de navios) – R2 (148);
(215)
Regulamentação (aceitação de portugueses sem passaporte) – R8 (111-112); (113-114)
Reid (Cap. do General Armstrong) – R4 (136-139)
Reid, George (marinheiro) – R6 (249)
Release (navio americano) – R5 (501); (503-505); (577)
Release (vapor) – R5 (464-465); (467-469)
Religião (propaganda anti-católica) – R9 (392-394)
Renaud (Cap. da barca Marianne) – R5 (66-67)
Renda (instalações consulares) – R7 (382-385)
Repatriados – R2 (421); R4 (376-377); R5 (16-17); (56); (83); (123); (421); R6 (3);
(36); (72); (125); (139-140); (160-161); (165-166); (186); (188); (192-193); (239);
(241); (250); (320); (330); (331-332); (369-370); (438); (458-459); R7 (4-7); (18); (36-
37); (39-40); (41-42); (44-46); (62-63); (69); (90-93); (119); (122); (140-141); (194);
(210-213); (244); (302-308); (424-426); (427-428); R8 (56-57); (141-142); (212-213);
(224-226); (831-832); (833)
Repatriamento (problemática) – R1 (384); (394-395); R2 (10-14); (43-46); (314-315);
316-317); 326); (331); R3 (201-203); (223); (224); (295-296); (297-298); (324-325);
(378); (427); R4 (164); (459-460); (465-466); (467); (469); (471); R5 (314); (543);
(660); R6 (23-24); (224); (321-323); (365-366); R8 (154-157); (158-159); (160-161)
Repatriamento (intervenção do Departamento do Tesouro) – R3 (403)
Rescue (brigue) – R8 (484-487)
Rescue (navio de New Bedford) – R4 (36)
Revolução Liberal no Faial – R1 (354-355)
Revolução Liberal nos Açores – R1 (354-355)
Rice, William (Senhorio do navio Olive & Eliza) – R3 (93-97)
Richard Mitchell (navio baleeiro da praça de Nantucket) – R1 (452-453)
Richmond (vapor) – R8 (783-784); R9 (142)
Riggs, William (agente consular na Terceira) – R1 (370-371); R3 (218-219); (220)
Ringold (Cap. do navio Sabine) – R5 (543)
Robert Donell (navio) – R5 (341)
Robert Fulton (navio) – R1 (623-625)
Robert Isaac (navio da praça de New York) – R3 (226)
Robert Isaac (navio da praça de Savanah) – R2 (368)
Robertson (Cap. do navio baleeiro Eschel) – R5 (467-469); (471)
Robertson, James (Cap. do navio Waverly) – R3 (394-395); (396-397); (398)
Rocabey (brigue francês) – R9 (154); (155-156)
Rodman (lei do repatriamento) – R3 (299); (300)
Rogers, Jackson (herdeiro de Rogers) – R10 (348-349)
Rogers, Jesse (marinheiro) – R10 (348-349), (355-356); (357-358)
Roman (navio de New Bedford) – R6 (77)
Rosa, Leandro de la (Cap. do Diamante de Palma) – R2 (323-324)
Rosane (barca de New Bedford) – R3 (355-356)
Roscius (navio baleeiro de New Bedford) – R6 (54-56)
Rose, John (marinheiro) – R3 (349); (350)
Rowlins, Cap. Thomas (Cap.inglês) – R1 400-403)
Rubina (escuna) – R8 (258-264); (284-290); (308)
Ruby (vapor inglês) – R6 (71)
Runner (vapor inglês) – R6 (71)
Russell, Elihu (Cap. do navio Galatea) – R1 (531-532); (533-534)
S. E. Lewis (escuna de Boston) – R7 (424-426)
S. George (escuna) – R5 (27-28)
S. Jorge (acolhimento de náufragos) – R1 (78); R8 (722-725)
S. Jorge (agente consular) – R6 (404-405); R7 (35)
S. Jorge (desembarque ilegal) – R5 (304); R7 (454-458)
S. Jorge (transporte e emigração clandestina) – R5 (272-273); (359-360); R6 (212-213)
S. Jorge (refresco de navios baleeiros) – R1 (596)
S. Mary’s (navio americano) – R9 (272)
S. Miguel (agente consular) – R7 (35)
S. Miguel (economia) – R6 (115); (293-294)
S. Miguel (navios baleeiros) – R8 (71-73); (154-157); (158-159); (168-173); (258-264);
265-267); (268-264); (284-290)
S. Miguel (elevação a consulado) – R6 (293-294); R7 (263-264)
S.Miguel (escala de navios) – R1 (351-352)
S.t Louis (corveta americana) – R5 (432-433)
Sabine (navio) – R5 (543)
Sacramento (vapor americano) – R6 (139-140)
Salário (médio de escriturário) – R7 (496-497); R8 (20-21)
Salários (mão-de-obra dos ofícios) – R3 (67-68); R8 (515)
Salários (dos “green hands”) – R4 (269-271)
Salários adiantados (problemática) – R2 (8-9); (10-14); (43-46); (115-117); (157); (184-
185); (187-188); (331); (366); R3 (2); (41); (419-420); R4 (38); (75-76); (100-104);
(243-244); (269-271); R5 (177-179); R7 (210-213); (342-345);
Salários adiantados (quadro legal) – R2 (433-436); (447-460); (464-466); (468); R4
(91-93); (94-95)
Sally (navio da praça de Newcastle) – R1 (382)
Salmon P. Chase (barca) – R8 (696); R9 (214-215)
Salomon P. Chase (navio) – R9 (610)
Samson (brca inglesa) – R5 (618)
Sands, J. H. (Cap. do Monongahala) – R10 (487)
Santa Maria (repatriado de) – R7 (410-415)
Sarah (barca inglesa) – R3 (370-371)
Sarah (navio baleeiro americano) – R2 (195-196)
Sarah (navio) – R9 (592)
Sarah Maria (brigue americano) – R2 (154-155); (157); (168); (170)
Sarah W. Hunt (navio baleeiro) – R9 (438-439)
Saratoga (navio americano) – R8 (442); R9 (265); (421)
Sarmiento (barca de Portland) – R8 (565-566); (567-569)
Saúde (regulamentação) – R3 (194-196); (208); R4 (229-232)
Savage (Cap. do navio Gallego) – R1 (458)
Sawyer, Frederick (reclamação) – R4 (91-93); (94-95)
Sayer, Eric (marinheiro) – R3 (318)
Scotia (navio suspeito de apoio aos confederados) – R5 (584-586)
Sea Letter (do Charles & Terry) – R3 (226)
Sea Queen (barca baleeira de New Bedford) – R9 (230-231)
Searle (família inglesa; hino do Faial) – R10 (314-317)
Seedow, Jonathan (marinheiro) – R6 (164); (215); (223)
Seeman, Richard (agente consular S. Miguel) – R8 (541-542); (576-577); (758-759);
R9 (100-101); (102-107); (199); (382-387); (399-400); (470-471); R10 (319-321)
Seguros (inexistência) – R4 (211-216)
Seguros (Açores/EUA) – R3 (67-68)
Semmes (Cap. do Alabama) – R5 (475-476)
Senter, G. E. (Cap. da barca Herman Smith) – R9 (145-151)
Sequeira, L. L. (agente Terceira) – R10 (406); (484-485)
Sequeira, Manuel José (negociante; agente de navegação) – R5 (240-241); (243-245);
R6 (50); (108); (175)
Serreta (local afectado por erupção) – R6 (296)
Sewall (Cap. de escuna) – R5 (358)
Shamrock (vapor) – R6 (226)
Sharman (navio) – R4 (47)
Shenandoah (vapor americano) – R6 (185)
Sherman, Albert C. (Cap. da barca John Carver) – R9 (240-242)
Sidney (consulado) – R4 (325-326)
Silva, John (marinheiro) – R9 (475-478)
Silveira (Cap. do Acaso) – R6 (69); (158-159)
Silveira, António F. (Cap. da barca Júlia) – R7 (69)
Silveira, António Xavier da (agente consular nas Flores e Corvo) – R3 (354); R4 (316-
318)
Silveira, J. M. (funções consulares) – R10 (535-536)
Silveira, Jacintho Manuel da (vice-cônsul) – R9 (210); (224-225)
Silveira, L. M. (aquisição da barca Lisbon) – R8 (685-686)
Silveira, Sebastião d’Arriaga Brum da (conflito com Dabney) – R3 (351)
Silver Heels (navio) – R8 (258-264)
Simas, Manuel de (marinheiro) – R9 (145-151)
Sirenne (fragata francesa com o Príncipe de Joinville na Horta) – R2 (70-74)
Small, Samuel (Cap. da escuna baleeira Weather Gauge) – R5 (482-486); (507-513)
Smith, A. F. (marinheiro) – R4 (387)
Smith, John (marinheiro) – R4 (387)
Smith, John Silva (marinheiro) – R6 (54-56)
Smith, L. H. (marinheiro) – R9 (465-466)
Smith, William (Cap. da barca Rosane, de New Bedford) – R3 (355-356)
Smith, William (Cap. do navio baleeiro Black Eagle) – R5 (473)
Snow, Jalez H. (Cap. do navio Galen of Bucksport) – R2 (516)
Sociedade (alarme à vista de navio suspeito) – R2 (260)
Sociedade (desordem; impacto da presença de marinheiros) – R3 (297-298); R5 (545);
R6 (160-161); (321-323); (324-327); R8 (158-159); (168-173); (265-267); R9 (109)
Sociedade (miséria em mau ano agrícola) – R5 (118); (120); (325)
Sociedade (protecção aos desertores) – R9 (568-572)
Sophia (brigue) – R1 (650)
South Carolina (navio americano de New Bedford) – R2 (6-7); (18-19); (40-41)
Southwood (vapor inglês) – R9 (541-542)
Sowle, Edward (Cap. do navio baleeiro Champion) – R5 (60)
Spartan (navio) – R8 (158-159)
Splendid (navio) – R3 (99)
St. Johns (navio) – R2 (433-436)
St. Mary (navio) – R10 (298)
St. Marys (navio) – R8 (141-142)
Stacy, Herbert (marinheiro) – R6 (278)
Stag (navio inglês) – R6 (43)
Stall, Frederick (Cap. do navio Nile) – R2 (264-267)
Stanley (navio suspeito de apoio aos confederados) – R5 (424-425); (588)
Star of West (barca americana) – R8 (831-832); (833)
Starbuck, W. C.(caso em tribunal na Horta) – R6 (382-385)
Starlight (escuna) – R5 (477-480); (523-527)
Statira (navio) – R3 (31)
Stinson (Cap. do Ruby) – R6 (71)
Stockler (General) – R1 (354-355)
Street, João (conflito com John Dabney) – R1 (35-38)
Street, João (vice-cônsul americano no Faial) – R1 (35-38)
Stuart, James (desembarque de prisioneiros na Horta) – R1 (45-46)
Styx (vapor em missão de estudo) – R3 (33); (45-46)
Sub-Prefeito (chegada/partida de navios) – R2 (148)
Suicídio (cônsul de Portugal em Boston) – R7 (444-446)
Sumter (navio confederado) – R5 (473)
Sunflower (barca americana) – R4 (328)
Sunshine (barca) – R6 (186); (192-193)
Sunshine (navio) – R5 (240-241)
Superb (escuna) – R1 (390-391); (394-395); (404-406)
Surprise (brigue) – R7 (122)
Svenson (marinheiro) – R5 (27-28)
Swift & Perry (senhorio do navio Janne) – R7 (342-345)
Swift (navio baleeiro) – R2 (43-46)
Swiftsure (navio) – R1 (404-406)
Tabaco – R7 (76-79); R8 (349-362); (414-424); (425-427); (429-431); (433-440)
Tabaco (contrabando) – R7 (439-442); R9 (621-622); (624-627); R10 (14-37); (38-45);
246-250); (246-250); (286-289)
Tamaro (navio de New Bedford) – R5 (378)
Tarifas (de carga) – R3 (67-68); (398)
Tarifas (passageiros Europa/EUA) – R2 (333-336); (462-463)
Tarifas (repatriamento de marinheiros) – R2 (464-466); (468); (469); R3 (101-102);
(398)
Taxas (consulado) – R7 (132); (133-135)
Taxas (assistência médica) – R8 (662)
Taxas (por assistência a navios americanos) – R9 (269-270)
Taxas (portuárias) – R4 (239)
Taxas alfandegárias (por baldeação) – R2 (328-329)
Taxas consulares – R2 (32-36); (63-65); (84); (86-87); (97-98); (103-104); (122-128);
(154-155); (171-172); (174-176); (214); (216-226); (243-244); (249-252); (289-293);
(304-305); (341); (343-362); (372); (374-380); (383-392); (396-406); (425); (427-432);
(475); (477-484); (497); (503-505); R3 (2); (7-16); (45-46); (48-58); (73-74); (104-
110); (114-144); (146); (147-153); (156-157); (158-189); (208); (209-216); (225); (227-
241); (248); 250-256); (261); (262-269); (276); (277-284); (302); (303-310); (329);
(330-343); (355-356); (357-363); (378); (380-386); (404); (405-411); R4 (2); (8-23);
(28-35); (47); (49-64); (105); (106-113); (115-130); (134); (150); (152-159); (168);
(170-185); (192); (194-201); (250); (252-257); (275-284); (294); (296-303); (308);
(341); (356); (386); (422-423); (434-435); (445-446); R5 (48-49); (71); (81); (98);
(123); (125-126); (137); (148-149); (158); (160-165); (223-226); (247); (252-253);
(269-271); (281); (289); (291-294); (316-318); (329-330); (343); (345-348); (437);
(439-441); (552-554); (555-557); (605); (607-609); (624-625); R6 (4-6); (26-27); (44);
(47); (61); (77); (95); (109); (110); (111); (126); (167-158); (169); (260); (340); R7
(180); (370-371); (377); (417-418); R8 (444-445); (536-537); (539); (568); (738-740);
(742-743); (744-745); (746-747); (748-749); R9 (111-112); (332); (427); (527); R10
(305-306); (425)
Taxas consulares (navios sem ancoragem) – R4 (366-367)
Taxas consulares (na Madeira) – R3 (248)
Taxas consulares (por serviço prestado autoridades locais) – R8 (821-822)
Taxas consulares (valor médio) – R7 (496-497); R8 (444-445)
Taxas de entrada (navios sem ancoragem) – R2 (148)
Taxas de saúde – R3 (194-196)
Taxas de tonelagem – R8 (240); (241-242); R9 (111-112)
Taxas municipais – R10 (438-439)
Taxas portuárias – R2 (148); R3 (34-37); R8 (536-537); (588); (594-595); (678); (698)
Taylor, E. C. (Cap. do Sarmiento) – R8 (570)
Taylor, Eliza (averigua morte de Hans) – R8 (653-660)
Taylor, Geo (sobre artista falecido no Faial) – R8 (653-660)
Tecidos de algodão (importações dos EUA) – R8 (236-238); R10 (323-324)
Tekoa (navio baleeiro de Fairhaven) – R6 (237-238)
Tempestades – R1 (394-395); R2 (381); R3 (318); R4 (445-446); R5 (25); R8 (620)
Tempkin, Roswell (queixa) – R9 (361-362)
Tenerife (frota baleeira) – R8 (771-772); R9 (12-13); (39-40)
Terceira (agente consular) – R7 (35)
Thatcher, William (Cap. da escuna Okolona) – R6 (186); (192-193)
Thayer, Robert H. (Cap. do Gleaner da praça de Portland) – R1 (569-571); (581); (587)
Theodorus (brigue) – R6 (54-56)
Thomas Dana (navio americano) – R9 (154)
Thomas Williams (navio baleeiro) – R3 (201-203)
Thomas, S. G. (reclamação) – R4 (91-93); (97-98)
Thompson, Charles (marinheiro) – R2 (314-315)
Thompson, Joseph (Cap. do Sea Queen) – R9 (230-231)
Thornton (oficial do Kearsarge) – R5 (564); (600)
Tibbetts, L. W. (Cap. do Sarmiento) – R8 (567-569)
Tidal Wave (barca) – R4 (462-463); (467)
Tisson (Cap. do Rocabey) – R9 (154); (155-156)
Tobay (Cap. do navio baleeiro Swift) – R2 (43-46)
Tonelagem (regras de cálculo) – R4 (207-208)
Tovar, Manuel Vieira de Albuquerque (Capitão-General) – R1 (370-371)
Tráfego de escravos – R1 (448); 648
Transporte (Açores-EUA) – R6 (194-196); R7 (174-175); R8 (611); (620); R9 (541-
542)
Transporte clandestino (navios baleeiros) – R1 (370-371); (372-373); (378-379); R5
(272-273); (274); (358); (359-360)
Transporte de repatriados (procedimentos; limitações; alternativas) – R5 (121); R6
(119); (120); (365-366); R7 (36-37); (39-40); (41-42); R8 (56-57)
Transporte marítimo (frete nos percursos vazios) – R3 (201-203)
Tratados (entre Portugal e EUA) – R7 (59-60)
Treat, Herman (marinheiro) – R2 (270-273)
Trenton (navio americano) – R9 (164); (423)
Três Amigos (escuna portuguesa) – R3 (321)
Tribunal (cidadão americano) –
Tribunal (julgamentos de marinheiros) – R6 (368); (382-385); R7 (38); (244); R8 (71-
73); (255-256); (294-296)
Tribunal (Mary Frazier) – R9 (621-622); (624-627); R10 (7-11); (38-45); (192-199);
(200-208); (210-221); (222-233); (234-244); (269-270)
Triton (transporte clandestino) – R1 (372-373)
Tropa regular (efectivos em Angra) – R1 (450)
Tropic Bird (barca) – R7 (302-308)
Tuscarora (caça ao Alabama) – R5 (464-465); (467-469); (473); (499); (543)
Ulloa (vapor espanhol) – R5 (432-433)
Undaunted (fragata britânica) – R1 (41-44)
Upton (Cap. do Release) – R5 (501); (503-505)
Valência (concorrência da laranja) – R10 (364-365)
Valentine Doan (escuna baleeira) – R7 (302-309); R7 (432-433)
Vanderbuilt (navio americano) – R5 (564)
Vapores (escala regular do paquete da West Indies Mail) – R3 (45-46)
Varíola – R1 (69-71); R9 (510); (579-580); (597-598); R10 (377); (383); (408)
Vasconcelos, António M. de Sande – R8 (310-311)
Venice (barca) – R2 (447-460)
Venice (navio) – R5 (233)
Veraneio (as famílias faialenses na ilha do Pico) – R4 (316-318)
Veronica (barca) – R8 (344-345); (448-452); R9 (9-10)
Vespesian (navio) – R2 (516)
Vestuário (fornecimento; condições e preços) – R4 (312-314); (445-446); R5 (16-17);
R6 (3); R7 (90-93); (356-365); (149-151); R9 (287-303)
Vestuário (venda pelos beneficiários) – R7 (4-7); (90-93); (143-148)
Vice-cônsul (dos EUA no Faial) – R2 (243-244)
Vice-cônsul (inglês) – R6 (318)
Vice-cônsul (S. Miguel) – R6 (404-405)
Vice-cônsul (britânico nas Flores) – R9 (366-369)
Vice-cônsul (da França em S. Miguel) – R9 (313); (316); (323)
Vice-cônsul (inglês na Terceira) – R9 (97-98)
Vice-cônsul (dos EUA no Faial) – R7 (350-353)
Vice-consulado (S. Miguel) – R3 (412)
Vice-consulados – R3 (412)
Vice-cônsules – R3 (218-219); (301); (354)
Vicente, Joseph (herdeiros) – R3 (421)
Vidal, A. H. (Cap. do vapor Styx) – R3 (33)
Vinicultura (ataque pelo oídio) – R4 (192); (202); (341); (342-343); (356); (445-446);
R5 (118); (231); (325); (361); (363); (392)
Vinicultura (mau ano agrícola; transporte Açores/USA) – R1 (384); R4 (2); (422-423);
R5 (281)
Vinicultura (na economia das ilhas; produção e preços) – R3 (67-68)
Vinicultura (escassez; impacto económico) – R5 (48-49)
Vinicultura (produção média anual normal) – R4 (445-446
Volage (navio britânico) – R1 (632-633)
Vulcanismo (erupção a Oeste da Terceira) – R6 (296); (298); (314)
Wagner, John (marinheiro) – R7 (266)
Wait, John (queixa contra “impressment”) – R9 (392-394)
Wales, Thomas B. (agente de JBD nos EUA) – R1 (76-77); (356)
Walis, John C. (Cap. do navio Cordelia) – R7 (132); (133-135)
Walker (Cap. do Janet Forbes) – R6 (403)
Walker (Cap. do vapor americano Sacramento) – R6 (139-140)
Walker, Geo D. (Cap. da Wanderer) – R5 (186-189)
Wanderer (escuna) – R5 (186-189); (203-206); (207-209)
Ward, Joseph (imediato da Old Fellow) – R6 (319)
Warren, John (Cap. da escuna George Latimer) – R6 (35); (36)
Warsaw (navio) – R3 (257)
Washington (barca) – R3 (193)
Washington (navio americano) – R1 (45-46)
Water Witch (navio) – R5 (154); (378); (475-476)
Watson, Henri (queixa contra SWD) – R9 (531-539); (558-559)
Waverly (navio) – R2 (58-59); R3 (389); (394-395); (396-397); (398); (401); (402)
Wealth of the United States – R8 (499-500
Weather Gauge (navio baleeiro) – R5 (473); (482-486); 507-513)
Webster, Daniel (nomeação) – R2 (472); (474)
Wells, George (marinheiro) – R2 (187-188)
West Indies Steam C.º (armazém de carvão na Horta) – R5 (399-400); (584-586)
West, Josph A. (testamenteiros de Rogers) – R10 (348-349)
Whashington (navio) – R2 (447-460)
White Swallow (navio) – R7 (177-178)
White Wing (barca inglesa) – R6 (330); (365-366)
White, Charles (Cap. da barca Tidal Wave) – R4 (462-463)
Whiting, John (marinheiro) – R3 (201-203)
Whiting, Nelson A. (marinheiro) – R5 (27-28)
Wilkinson (brigue) – R3 (101-102)
William (navio da praça de New York) – R1 (62-65)
William (nome falso da escuna Wanderer) – R5 (186-189)
William Charles (navio da praça de Salem) – R1 (76-77)
Williams, John (Cap. do Mary Frances) – R3 (322-323)
Willis (barca de New Bedford) – R6 (242)
Winslow (capitão do Kearsarge) – R5 (564); (572); (573); (600); (603); (627-629);
(634); (640)
Winslow (navio baleeiro) – R1 (384)
Winslow, Albert (Cap. do navio White Swallow) – R7 (177-178)
Wise, Henry A. (diplomata americano) – R3 (146); (154-155)
Wolf (queixa) – R8 (646-648)
Wood, William (marinheiro) – R1 (384)
Woods (Cap. do Merrimac) – R5 (660)
Word, Charles H. (recomendação Frisbie) – R8 (555-556)
Wyers, John (marinheiro) – R6 (318)
Xavier, António (agente consular nas Flores) – R4 (428)
Yellow Bird (brigue) – R1 (650)
Yorktown (vapor americano) – R10 (360)
Zafarino, Izaac (judeu) – R1 (417-442)
ANEXO DOCUMENTAL
NOTA EXPLICATIVA

O anexo documental que se apresenta integra 77 documentos, cujo índice também a


seguir se inclui, e foi organizado sem qualquer preocupação de sistematização temática.
A selecção documental foi feita de forma aleatória e com a correspondência transcrita
apenas se pretende proporcionar uma amostragem que, de algum modo, pelo seu
conteúdo, tipifica a natureza dos assuntos que predominavam no relacionamento entre o
consulado dos E.U.A. nos Açores, com sede na ilha do Faial, e o Departamento de
Estado do governo americano.

A forma como o anexo documental está organizado obedece aos seguintes critérios:
Cabeçalho
- Cada documento apresenta um número de ordem de 1 a 77;
- Na linha a seguir ao número de ordem do documento consta um breve texto indicativo
do tema, ou temas, mais em destaque;
- Vem em seguida a localização do documento original, referenciada aos CD’s em que
este trabalho se fundamenta, e que se encontram reflectidos nas respectivas colunas do
QUADRO I contendo os sumários.
Documento
Transcreve-se na íntegra, em tradução para português da responsabilidade do autor do
presente trabalho, o documento seleccionado. Sempre que no original se deparou com
expressão ou palavra ilegível, indicou-se o facto com um ponto de interrogação entre
parêntesis recto.
ÍNDICE DOS DOCUMENTOS

DOCUMENTO 1 – Correspondência de 12 de Fevereiro de 1834 remetendo lista de


navios e de marinheiros desembarcados no Faial.
DOCUMENTO 2 – Correspondência de 30 de Junho de 1834 remetendo lista de navios
e dando conta da escala do navio Waverly em dificuldades.
DOCUMENTO 3 – Correspondência de 8 de Março de 1837 sobre direitos de
tonelagem.
DOCUMENTO 4 – Correspondência de 10 de Julho de 1837 remetendo listas com
movimento de navios e de taxas.
DOCUMENTO 5 – Protesto registado pelo Cap. Frederick A. Stall.
DOCUMENTO 6 – Prisão de um tripulante de navio baleeiro e seu repatriamento.
DOCUMENTO 7 – Sobre a acumulação de marinheiros a cargo do consulado no Faial e
seu repatriamento.
DOCUMENTO 8 – Correspondência de 5 de Janeiro de 1839 remetendo mapas de taxas
e contas consulares.
DOCUMENTO 9 – Condenação de um navio no porto da Horta por incapacidade.
DOCUMENTO 10 – Correspondência de 24 de Agosto de 1841 com reconhecimento
por assistência.
DOCUMENTO 11 – Correspondência administrativa e gozo de licença.
DOCUMENTO 12 – Relatório sobre a situação da economia, sobre encargos portuários
e equivalências.
DOCUMENTO 13 – Relatório sobre a economia da ilha, preços, salários, equivalências
e prática de comércio por permuta.
DOCUMENTO 14 – Correspondência de 20 de Novembro de 1847 sobre repatriamento
de marinheiros, condições de transporte e consequências sociais da sua permanência.
DOCUMENTO 15 – Apoio a navio francês desarvorado.
DOCUMENTO 16 – Sobre a morte de marinheiros no Faial, desertores e repatriamento.
DOCUMENTO 17 – Correspondência sobre uma erupção submarina.
DOCUMENTO 18 – Descoberta de um baixio.
DOCUMENTO 19 – Sobre a deserção de marinheiros dos navios baleeiros.
DOCUMENTO 20 – Protesto registado pelo Cap. Thomas H. Norton por motivo de
fogo posto a bordo de navio.
DOCUMENTO 21 – Divergências sobre o pagamento de abonos pelo consulado a
marinheiros desembarcados.
DOCUMENTO 22 – Correspondência de 6 de Julho de 1854 remetendo mapas de
movimento de navios e de taxas. Informação sobre o ataque das vinhas pelo oídio.
DOCUMENTO 23 – Sobre o funcionamento do consulado na ilha do Faial.
DOCUMENTO 24 – Sobre a morte de um marinheiro na Austrália e suas disposições
testamentárias.
DOCUMENTO 25 – Estatísticas do movimento de navios e de taxas. Informação sobre
a situação da vinha e da colheita de citrinos.
DOCUMENTO 26 – Situação das culturas da vinha, cereais e batata. Perspectivas de
emigração.
DOCUMENTO 27 – Sobre a situação da agricultura. Informação sobre a produção de
cereais, vinho e citrinos.
DOCUMENTO 28 – Sobre transporte clandestino em navios americanos.
DOCUMENTO 29 – Sobre a situação da população face aos maus anos de produção
vinícola.
DOCUMENTO 30 – Situação das colheitas de cereais e da produção de vinho.
DOCUMENTO 31 – Escala na Horta de um navio suspeito de apoio à causa dos
Confederados.
DOCUMENTO 32 – Sobre as movimentações de navios na Terceira para equipar o
navio confederado Alabama.
DOCUMENTO 33 – Sobre a destruição de navios baleeiros pelo Alabama ao largo das
Flores.
DOCUMENTO 34 – Sobre a destruição de navios baleeiros ao largo das Flores pelo
Alabama
DOCUMENTO 35 – Sobre as depredações efectuadas pelo Alabama ao largo das
Flores.
DOCUMENTO 36 – Sobre a recusa de fornecimento de carvão a navios britânicos
apoiando a causa dos Confederados.
DOCUMENTO 37 – Suspeita da presença do Alabama na proximidade das Flores.
DOCUMENTO 38 – Sobre o Alabama e a perseguição pelo Kearsarge.
DOCUMENTO 39 – Sobre as restrições à emigração de portugueses.
DOCUMENTO 40 – Sobre o abastecimento de carvão a navios apoiando a causa dos
Confederados.
DOCUMENTO 41 – Episódio entre um navio confederado e um navio inglês.
DOCUMENTO 42 – Sobre o abastecimento de carvão a navios apoiando a causa dos
Confederados.
DOCUMENTO 43 – Fornecimento de carvão na ilha Terceira a navios apoiando os
Confederados.
DOCUMENTO 44 – Sobre a acumulação na Horta de marinheiros a cargo do consulado
e seu repatriamento.
DOCUMENTO 45 – Dificuldades com o repatriamento de marinheiros e encargos
inerentes.
DOCUMENTO 46 – Sobre emigração clandestina dos Açores para os E.U.A.
DOCUMENTO 47 – Sobre a emigração clandestina nos Açores.
DOCUMENTO 48 – Sobre o desembarque ilegal de marinheiros de bordo de navios
baleeiros americanos e embarque clandestino nas ilhas.
DOCUMENTO 49 – Parecer desfavorável à proposta de elevação de S. Miguel a
consulado.
DOCUMENTO 50 – Repatriamento de marinheiros e dificuldades de transporte.
DOCUMENTO 51 – Longa permanência de marinheiros retidos no Faial a cargo do
consulado e o problema da prostituição.
DOCUMENTO 52 – Sobre o fornecimento de vestuário a marinheiros retidos na Horta.
DOCUMENTO 53 – Sobre o fornecimento de vestuário a marinheiros retidos na Horta
e seus preços.
DOCUMENTO 54 – Despesas administrativas. Um caso judicial por agressão de um
marinheiro a um a polícia. Marinheiros retidos para repatriamento.
DOCUMENTO 55 – Movimento de navios baleeiros e encargos com tripulantes no
porto da Horta a cargo do consulado.
DOCUMENTO 56 – Concentração de marinheiros desembarcados em S. Miguel e
dificuldades de transporte.
DOCUMENTO 57 – Dificuldades para alojamento e repatriamento de marinheiros
retidos em S. Miguel.
DOCUMENTO 58 – Encargos elevados e dificuldades em lidar com marinheiros a
repatriar e com o grande número de desertores.
DOCUMENTO 59 – Perspectivas de comércio entre os Açores e os E.U.A.
DOCUMENTO 60 – Sobre taxas de tonelagem
DOCUMENTO 61 – Acréscimo de despesas com marinheiros desembarcados devido
ao elevado número de escalas de navios baleeiros.
DOCUMENTO 62 – Sobre o embarque de jovens nas ilhas e a questão do recrutamento
militar.
DOCUMENTO 63 – Sobre o pagamento de abonos a marinheiros.
DOCUMENTO 64 – Sobre o movimento de importação e exportação entre o Faial e os
E.U.A.
DOCUMENTO 65 – Sobre a situação da mão-de-obra no Faial e respectivos preços.
DOCUMENTO 66 – Sobre assistência hospitalar no Faial e seus encargos.
DOCUMENTO 67 – Sobre o decréscimo do comércio de importação e exportação com
as ilhas.
DOCUMENTO 68 – Sobre o comércio, artesanato e emigração dos Açores.
DOCUMENTO 69 – Aumento do número de navios baleeiros e de marinheiros
desembarcados.
DOCUMENTO 70 – Abandono da escala de Tenerife pelos navios da frota baleeira e
acréscimo de marinheiros desembarcados nos Açores.
DOCUMENTO 71 – Situação do comércio e relevância da “pesca” à baleia a partir da
terra. Baleeiros dos Açores na frota americana.
DOCUMENTO 72 – Sobre a área consular dos Açores e sua estrutura. Relevância da
frota baleeira americana.
DOCUMENTO 73 – Situação de assistência aos marinheiros e decréscimo da
actividade da frota baleeira americana.
DOCUMENTO 74 – Situação de afluência de marinheiros para repatriamento.
DOCUMENTO 75 – Um caso de alegado contrabando de tabaco praticado pela barca
Mary Frazier.
DOCUMENTO 76 – Os sinais do declínio da actividade baleeira no Atlântico.
DOCUMENTO 77 – As razões determinantes para a deserção de marinheiros.
TRANSCRIÇÕES

DOCUMENTO 1

Correspondência de 12 de Fevereiro de 1834 remetendo lista de navios e de marinheiros


desembarcados no Faial.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD 1,
Rolo 2, n.º 52

Consulado dos Estados Unidos nos Açores

Fayal, 12 de Fevereiro de 1834

Ilustríssimo Louis Mc Lane


Secretário de Estado dos Estados Unidos
Washington

Senhor,

Tenho a honra de remeter a lista do movimento da navegação neste Porto entre 30 de


Junho e 31 de Dezembro, com o número 8 A e a lista de marinheiros desembarcados
nesta ilha com o n.º 8 C, em vez da que foi enviada pelo brigue Harbinger de forma
inexacta. Também remeto uma cópia da conta do Dr. Poet, dado recear que a que enviei
seja idêntica a outra que guardo, na qual detectei uma omissão, embora não altere a
soma da conta e, consequentemente, não se torna necessário alterar a Conta Geral.
Fico confiante que daqui em diante as listas seguirão de maneira mais cuidada.
Com os mais respeitosos cumprimentos.

Continuo ao dispor de V. Ex.a


Chas W Dabney

DOCUMENTO 2

Correspondência de 30 de Junho de 1834 remetendo lista de navios e dando conta da


escala do navio Waverly em dificuldades.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 2, n.ºs 58 e 59

Consulado dos Estados Unidos nos Açores

Fayal, 30 de Junho de 1834

Ilustríssimo Louis Mc Lane


Secretário de Estado dos Estados Unidos
Washington

Senhor,

Tenho a honra de remeter a lista do movimento da navegação e das taxas consulares até
esta data e informo que a 9 de Maio o navio Waverly, de New York, em viagem de
Liverpool para New York, fez escala neste porto, prestes a afundar-se, transportando
195 passageiros de coberta e 14 de cabine. Este local não tem condições para alojar um
tão grande número de pessoas, pelo que solicitei às autoridades um dos conventos
recentemente deixados vagos, pedido a que logo amavelmente acederam, recusando
qualquer compensação. Faço referência a estas circunstâncias para evidenciar a
consideração de que gozamos. O navio foi reparado e prosseguiu viagem ao seu destino
a 12 do corrente.

Com os mais respeitosos cumprimentos,

Seu humilde servidor

Chas W Dabney

DOCUMENTO 3

Correspondência de 8 de Março de 1837 sobre direitos de tonelagem.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 2, n.ºs 235 e 236

Consulado dos Estados Unidos nos Açores

Fayal, 8 de Março de 1837


Ilustríssimo John Forsyth
Secretário de Estado dos Estados Unidos
Washington

Senhor,

Pela primeira oportunidade que se oferece após o decreto de Sua Majestade sobre o
estabelecimento de direitos de tonelagem, promulgados em 14 de Novembro passado,
dirigi-me ao Senhor Kavanagh e fiz notar os inconvenientes que resultariam para os
navios envolvidos na pesca à baleia e também àqueles que possam recorrer a estas ilhas
em razão de algum percalço. Agora tenho a honra de informar que as autoridades locais
receberam ordens para isentar as ilhas da aplicação do dito decreto. Em consequência, a
nossa navegação continuará a gozar de condições como até agora, o que é razão de
satisfação, com a excepção das embarcações que escalam este porto em dificuldades e
que desembarquem a respectiva carga do que dei conta oportunamente, nomeadamente
ao senhor Kavanagh.
Com a maior consideração e respeito

Seu humilde servidor,

Cha.s W Dabney

DOCUMENTO 4

Correspondência de 10 de Julho de 1837 remetendo listas com movimento de navios e


de taxas.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 2, n.ºs 243 e 244

Consulado dos Estados Unidos nos Açores

Fayal, 10 de Julho de 1837

Ilustríssimo John Forsyth


Secretário de Estado dos Estados Unidos
Washington

Senhor,

Tenho nesta oportunidade a honra de remeter as listas do movimento de navegação e


das taxas consulares do período entre 1 de Janeiro e 30 de Junho passado. A declaração
das taxas foi elaborada na base das sugestões dadas numa comunicação que tive a honra
de fazer no mês passado. Receio que as listas de S. Miguel não cheguem a tempo de
seguir nesta altura.
Neste momento, Senhor, tenho o prazer de informar que recebi o meu “Exequatur” e
confio em absoluto no meu irmão Frederick Dabney ao nomeá-lo para meu vice-cônsul
e espero ter a V. concordância.

Com toda a consideração


Sempre ao dispor de V. Ex.a,

Cha.s W Dabney

DOCUMENTO 5

Protesto registado pelo Cap. Frederick A. Stall.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 2, n.ºs 270 a 273

(Cópia)

Consulado dos Estados Unidos nos Açores

Por esta declaração notarial de Protesto, faz-se constar a todos os que a lerem e a quem
possa interessar, que nesta data aos 12 de Setembro de 1837, perante mim, Frederick
Dabney, vice-cônsul dos Estados Unidos nos Açores, compareceu presencialmente
Frederick A. Stall, capitão do navio americano Nile, da praça de New Bedford, com 320
toneladas, conforme padrão americano, que faz as seguintes declarações: que tendo
partido com o dito navio de New Bedford a 14 de Agosto passado, para uma viagem de
pesca à baleia rumo ao Atlântico Sul e outras paragens, no dia seguinte Henry Treat
desobedeceu ao imediato e agrediu-o. Nada de assinalar ocorreu depois disso até 4 de
Setembro, altura em que chegou ao ancoradouro do Faial para abastecer de frescos. Que
tendo concluído os seus negócios em terra foi para bordo do navio, sendo insultado por
vários tripulantes na altura em que saltou para o convés. Que ao opor-se-lhes,
responderam com blasfémias e impropérios, detendo então Henry Treat, que era o chefe
do motim, para o prender, quando foi então esmurrado ficando a sangrar. Que pediu
então apoio dos oficiais quando o referido Treat, juntamente com John Hall, Thomas
[Orwitt], Jacob Waters e Warren Baker, atacaram o imediato e o agrediram
violentamente. Pediu então as suas armas e ameaçou fazer fogo sobre eles. Não se
deixaram intimidar pelas ameaças e avançaram em frente, altura em que Jacob Waters,
com a ajuda de John Hall, agarrou as lanças de cortar toucinho dos seus suportes,
preparando-se para as usar. Conseguiu então intimidá-los com as pistolas. Que então,
para evitar que assassinassem o seu imediato, foi forçado a prendê-los nos porões sob
vigia [postada no acesso] durante a noite inteira. Na manhã seguinte pairou de novo no
ancoradouro do Faial e os cinco referidos marinheiros recusaram-se a trabalhar ou a ir
para terra. Que conseguiu então que uma tripulação de um bote fosse a terra pedir
assistência, tendo o cônsul americano enviado guardas que levaram os ditos Henry
Treat, John Hall, Thomas [Orwitt], Jacob Waters e Warren Baker, conduzindo-os para
terra e prendendo-os no castelo. Que é de opinião que é do interesse de todas as partes
que os referidos marinheiros sejam desembarcados neste porto, embarcando-se outros
em seu lugar.
O referido Frederick A. Stall pede-me que registe o seu Protesto como o faz
solenemente contra os referidos Henry Treat, John Hall, Thomas [Orwitt], Jacob Waters
e Warren Baker acima mencionados pela insubordinação e motim por eles causados
como responsáveis o que colocou em perigo a segurança do referido navio, tornando
indispensável, por motivos de segurança, e no interesse de todos os envolvidos,
desembarcar os referidos homens de bordo do navio e também por todas as perdas,
custos e prejuízos que possam ter tido lugar ou que possam resultar em consequência.
E tudo é declarado sob juramento pelo dito Frederick A. Stall, capitão, John P. Brayton,
imediato, Thomas H. Smith segundo oficial, e Rodolphus Slocum, Charles Johnson e
Daniel J. Chase, marinheiros do dito navio.
(Assinado) Frederick A. Stall
John E. Brayton
Thomas H. Smith
Rodolphus Slocum
Charles Johnson
Daniel J. Chase
E eu, abaixo-assinado, Cônsul dos Estados Unidos nos Açores, certifico que as declarações
que antecedem são cópia autêntica do original arquivado neste consulado.
Como testemunha o exarei e leva o selo oficial do Faial aos 31 dias de Dezembro de 1837.
(Assinado) Ch.s W. Dabney
Aos 31 dias de Dezembro de 1837
(Assinado) Dabney
Selo

DOCUMENTO 6

Prisão de um tripulante de navio baleeiro e seu repatriamento.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo2, n.ºs 314 e 315

Consulado dos Estados Unidos nos Açores

Fayal, 29 de Agosto de 1838

Ilustríssimo John Forsyth


Secretário de Estado dos Estados Unidos
Washington

Senhor,

Lamento ter de informar V. Ex.a que a 12 do corrente se tornou necessário prender


James Thompson, trancador de um bote a bordo do Brigue Charleston Packet, da praça
de New Bedford, capitão Freeman Daggett, para ser repatriado para julgamento. Remeto
neste momento uma cópia do Protesto do capitão Daggett e também uma cópia da
minha carta dirigida ao Chefe da Polícia de Boston ao qual envio cópia do Protesto com
os depoimentos sobre o caso.
No dia 23 do corrente tive o prazer de receber o despacho de V. Ex.a datado de 26 de
Março e peço que permita manifestar-lhe, Senhor, que sinto uma enorme gratidão face à
sua amabilidade relativamente ao meu pedido.

Com a maior consideração,


Cha.s W Dabney

DOCUMENTO 7

Sobre a acumulação de marinheiros a cargo do consulado no Faial e seu repatriamento.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo2, n.º 326

Consulado dos Estados Unidos nos Açores

Fayal, 31 de Agosto de 1838

Ilustríssimo John Forsyth


Secretário de Estado dos Estados Unidos
Washington

Senhor,

Tendo um número considerável de marinheiros incapacitados, desembarcados de navios


baleeiros, enviei vinte e quatro a bordo do brigue Harbinger, de Boston, capitão Brown,
pelo que entreguei ao mesmo um certificado dando garantia de pagamento de 764
dólares. Permanecem aqui uns quantos demasiado doentes para poderem embarcar.

Com consideração,

Seu humilde servidor,

Cha.s W Dabney

Uma vez que a Alfândega está encerrada, remeto certificado dos cônsules de Inglaterra
e de França, atestando não existirem embarcações neste porto, de partida para os
Estados Unidos.

DOCUMENTO 8

Correspondência de 5 de Janeiro de 1839 remetendo mapas de taxas e contas


consulares.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo2, n.º 341

Consulado dos Estados Unidos nos Açores

Fayal, 5 de Janeiro de 1839

Ilustríssimo John Forsyth


Secretário de Estado dos Estados Unidos
Washington

Senhor,

Tenho a honra de remeter as listas do movimento de navegação do período de 30 de


Junho a 31 de Dezembro passado, bem como a declaração das taxas consulares relativas
ao mesmo período. Também envio a conta corrente deste consulado com o Governo dos
Estados Unidos, apresentando um saldo a meu favor, referido a 31 de Dezembro, no
montante de 633 dólares e 30 cêntimos, que saquei a 60 dias a favor da firma A. & C.
Cunningham, de Boston, confiando que estará correcta.
Desde a última oportunidade em que me dirigi a V. Ex.a, nada que seja merecedor de
referência ocorreu aqui.
Com a mais elevada consideração e respeito

Seu humilde servidor,

Cha.s W Dabney

DOCUMENTO 9

Condenação de um navio no porto da Horta por incapacidade.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 2, n.º 364

Consulado dos Estados Unidos nos Açores

Fayal, 10 de Maio de 1839

Ilustríssimo John Forsyth


Secretário de Estado dos Estados Unidos
Washington

Senhor,

Tenho a honra de informar que o brigue Mercator, da praça de New York, foi
condenado neste porto por ter sido dado incapaz de navegar e remeto junto o registo e
lista de tripulação do referido navio.
Com a mais elevada consideração,

Seu humilde servidor,

Cha.s W Dabney
DOCUMENTO 10

Correspondência de 24 de Agosto de 1841 com reconhecimento por assistência.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 2, n.º 511

Consulado dos Estados Unidos nos Açores

Fayal, 24 de Agosto de 1841

Ilustríssimo Daniel Webster


Secretário de Estado dos Estados Unidos
Washington

Senhor,

Tenho a honra de submeter à apreciação de V. Ex.a a tradução anexa de uma carta


dirigida por mim ao Senhor Francisco Soares Franco Jr., capitão da corveta de S.M.F.
Dom João I.
O modo tão pronto como prestou a assistência é muito digna de crédito em seu favor e
tornam-no merecedor de gratidão e reconhecimento que, como confio, V. Ex.a
sancionará.
Com a mais elevada consideração,

Seu humilde servidor,

Cha.s W Dabney

DOCUMENTO 11

Correspondência administrativa e gozo de licença.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 3, n.º 30

Consulado dos Estados Unidos nos Açores

Fayal, 6 de Janeiro de 1842

Ilustríssimo Daniel Webster


Secretário de Estado dos Estados Unidos
Washington

Senhor,
Tenho a honra de acusar a recepção da circular de V. Ex.a datada de 17 de Novembro e
pode contar com a informação solicitada tão depressa seja obtida da Alfândega.
Também recebi as comunicações datadas de 1 de Outubro e de 27 de Novembro que
acompanhavam os diplomas da primeira sessão do 27º Congresso.
Permita V. Ex,.a que agradeça a concessão de licença para me ausentar e manifesto a
maior consideração e respeito.

Seu humilde servidor,

Cha.s W Dabney

DOCUMENTO 12

Relatório sobre a situação da economia, sobre encargos portuários e equivalências.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 3, n.ºs 34 a 37

Consulado dos Estados Unidos nos Açores

Fayal, 3 de Março de 1842

Ilustríssimo Daniel Webster


Secretário de Estado dos Estados Unidos
Washington

Senhor,

Tenho a honra de levar ao conhecimento de V. Ex.a a informação pedida na circular de


17 de Novembro passado.
O valor das produções dos Estados Unidos importadas por estas ilhas ao longo de 1838,
pode estimar-se em 16.224 dólares e os direitos atingiram 2.463 dólares. As
importações para o ano de 1839 podem estimar-se em 14.163 dólares e os direitos
atingiram 2.264 dólares. As importações do ano de 1840 terão alcançado 13.386 dólares
e os respectivos direitos ascenderam a 2.488 dólares. Junto receba V. Ex.a a Pauta de
Direitos em vigor, entretanto com alterações, pelo que alguns artigos já aumentaram.
Ao primeiro questionário cumpre informar que as disposições do tratado têm sido
observadas nestas ilhas. Ao segundo, as relações comerciais com estas ilhas com países
estrangeiros são reguladas pelo Governo de Lisboa. Ao terceiro, as relações comerciais
dos Estados Unidos gozam de idênticas facilidades, ou mesmo mais favoráveis, do que
outro qualquer país.
Taxas portuárias e de saúde 5$00
Alfândega 8.50
Patrão Mor 1.20
Taxa do governo 1$60 Capitão do porto 2$ 3.60
Taxa camarária .14
As mesmas taxas são aplicadas aos navios portugueses com excepção da taxa de
intérprete que está incluída nas que acima se referem à saúde e alfândega. Ao quinto,
que tem a ver com a carga que é desembarcada de um navio que tenha sido despachada
no porto da sua partida para um porto que não se encontre sob soberania portuguesa,
preenchendo a necessária declaração na altura da descarga em que é permitido
transbordo ao abrigo de um direito de exportação regulado pela Pauta geral e sem
distinção de bandeira. Ao sexto, a moeda desta região difere da que vigora no
continente, sendo o dólar equivalente a Mil réis e a moeda espanhola de prata,
exceptuando os quartos de dólar, implica um valor adicional de vinte por cento, por
disposição governamental; a libra pesa cerca* de um por cento mais que a dos Estados
Unidos; que a medida para os grãos é o “alqueire”e dois e meio equivalem a um “bushel
de Winchester”; a medida do sal é quarenta por cento maior e os líquidos são medidos
em “canadas”, em que oito perfazem 5 galões.
Permita Senhor, chamar a V. atenção para uma regra inadmissível que aqui vigora, que
é a de se exigir o pagamento de direitos por inteiro pela carga de um navio nas situações
em que está despachado para este porto, mas em que nenhuma parte da carga tem a ver
com este mercado e em que nunca se tenha pretendido desembarcá-la aqui. Esta
exigência injusta tem sido a razão de grandes conflitos e, sem qualquer dúvida, deveria
ser abolida sem qualquer dificuldade submetendo a questão ao governo português. Já
decorreu algum tempo desde que ocorreu um caso desta natureza, requerendo a minha
intervenção junto do governo para a questão, desde que o Governo Constitucional foi
estabelecido.
Com a maior consideração,

Seu humilde servidor,

Cha.s W Dabney

* A libra – uma arroba corresponde a 32 – um quintal 128 libras.

DOCUMENTO 13

Relatório sobre a economia da ilha, preços, salários, equivalências e prática de comércio


por permuta.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 3, n.ºs 67 e 68

Consulado dos Estados Unidos nos Açores

Fayal, 12 de Dezembro de 1842


Ilustríssimo Daniel Webster
Secretário de Estado dos Estados Unidos
Washington

Senhor,

Em conformidade com a circular de 6 de Setembro passado, tenho a honra de informar


que os únicos artigos de exportação destas ilhas para o estrangeiro, são o vinho e fruta
fresca (laranjas e limões). O preço do primeiro oscila entre 20 e 40 dólares por pipa de
110 galões. A época de embarque para a laranja vai de Novembro a Abril, mas em
resultado de uma seca excessiva no ano de 1841, muitas laranjeiras perderam a fruta e a
folha e quando chegou o Outono floresceram mas a fruta foi de qualidade muito
ordinária e alguma foi embarcada em Julho, Agosto e Setembro, vendida à razão de 60
cêntimos por caixa siciliana. Os limões das ilhas são de qualidade inferior e valem
aproximadamente o mesmo preço de 60 cêntimos por caixa siciliana. Geralmente, a
venda de artigos daqui faz-se a bordo, cobrindo naturalmente os encargos de embarque.
Os seguros daqui para os Estados Unidos rondam de um a um e meio por cento. A tarifa
de carga daqui para os Estados Unidos é de cerca de cinco a dez dólares por tonelada.
As comissões por compra e venda são de cinco por cento. Os embarques fazem-se
geralmente por artigos recebidos em permuta, ou por conta do carregador. Os meios
dólares americanos são trocados por quinhentos réis e o câmbio é equivalente a uma
taxa baseada nesta relação.
Os carpinteiros de construção civil e naval ganham de quarenta a cinquenta cêntimos
por dia. Os pedreiros ganham de trinta a quarenta cêntimos. Os ferreiros de quarenta a
cinquenta cêntimos. Os sapateiros de vinte a quarenta cêntimos. Os alfaiates de vinte a
quarenta cêntimos e as outras artes mecânicas em proporção.
Os trabalhadores do campo ganham de dez a dezasseis cêntimos por dia. Os
carregadores de cargas pesadas vinte cêntimos por dia. Os trabalhadores a bordo dos
navios, na estiva, cinquenta e seis cêntimos por dia. Os barqueiros de trinta a cinquenta
cêntimos. Dos referidos acima que sejam marinheiros ganham oito dólares por mês. Os
pesos aqui variam pouco em relação aos dos Estados Unidos a ponto de não haver
qualquer reparo. O “bushel” (Winchester) equivale a dez alqueires e meio. Quatro
galões correspondem a oito canadas. Será interessante saber que estas ilhas produzem
grande quantidade de cereais e como gozam de uma protecção exclusiva, os excedentes
são todos exportados para Portugal.
Com a mais elevada consideração e respeito,

Seu humilde servidor,

Cha.s W Dabney

DOCUMENTO 14

Correspondência de 20 de Novembro de 1847 sobre repatriamento de marinheiros,


condições de transporte e consequências sociais da sua permanência.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 3, n.ºs 297 e 298
Consulado dos Estados Unidos
Faial

Fayal, 20 de Novembro de 1847

Ilustríssimo James Buchanan


Secretário de Estado dos Estados Unidos
Washington

Senhor,

Tenho a honra de acusar a recepção do despacho de 30 de Setembro passado


informando-me que a lei do Congresso aprovada a 22 de Fevereiro e emendada a 2 de
Março de 1847, não se aplica aos marinheiros repatriados pelos cônsules. Esta decisão
causa-me a maior satisfação na medida em que encurtará a estadia e reduzirá as
despesas dos que ficam a cargo do consulado. O único navio que partiu para os Estados
Unidos desde os meus últimos relatórios foi a barca [Ehusan] que largou para Boston a
10 do corrente. Tinha feito as diligências para repatriar os marinheiros naquele navio e
já tinha mandado a madeira para bordo para os arranjos necessários para acomodação de
20 homens, quando o capitão descobriu que o seu certificado exceptuava o convés e que
ele não tinha autoridade para fazer adaptações para levar passageiros, pelo que me foi
possível mandar apenas os quatro que o navio tinha obrigação de levar de acordo com
as suas características. Isto foi uma grande contrariedade para mim, uma vez que o
brigue Harbinger é o único navio em que, de momento, podemos confiar para
transportar aqueles homens e que está para carregar fruta a qual será prejudicada pelo
calor causado por eles.
Um tão grande número de gente ociosa (alguns permanecem aqui há quatro meses e
muitos deles são indivíduos dissolutos e de má conduta) tem causado grande incómodo
nesta comunidade, apesar de todas as diligências para os manter na ordem, pelo que o
dia da sua partida é visto antecipadamente com grande ansiedade.
Aproveito esta oportunidade para remeter o Registo e a Lista de Tripulantes do navio
baleeiro Atlantic, da praça de Mystic o qual, infelizmente, naufragou nesta ilha no dia
23 de Setembro passado.
Com a mais elevada consideração e respeito

Seu humilde servidor,

Cha.s W Dabney

DOCUMENTO 15

Apoio a navio francês desarvorado.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 3, n.º 311

Consulado dos Estados Unidos


Faial

Fayal, 14 de Outubro de 1848

Ilustríssimo James Buchanan


Secretário de Estado dos Estados Unidos
Washington

Senhor,

Tenho a honra de informar que no dia 7 do corrente o navio de abastecimento


americano Eric escalou este porto em viagem de New York para a Madeira. O objectivo
do Capitão Mc. Blair’s ao parar aqui foi o de acompanhar o navio francês Mannett, de
Havre, o qual, no dia 2 do corrente, ficou desarvorado e sem condições de navegar. O
capitão Mc. Blair forneceu-se de vergas, velas e provisões e com a sua assistência foi-
lhe possível chegar a este porto.
O Eric ficou aqui três dias devido ao tempo adverso e voltou a partir rumo ao seu
destino no dia 10 do corrente.
Com elevada consideração e respeito,

Vosso humilde servo,

Fredk. L. Dabney
Pp Cha.s W Dabney

DOCUMENTO 16

Sobre a morte de marinheiros no Faial, desertores e repatriamento.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 3, n.ºs 313 e 314

Consulado dos Estados Unidos


Faial

Fayal, 20 de Outubro de 1848

Ilustríssimo James Buchanan


Secretário de Estado dos Estados Unidos
Washington

Senhor,

Tenho a honra de informar que Joseph E. Morales, espanhol por nascimento,


desembarcou do navio Dartmouth, de New Bedford, e assistido como cidadão
americano, morreu no hospital desta ilha a 29 de Julho passado.
W.m H. Muliken, de Lynn, Mass.tts, desembarcou da barca Barclay, da praça de
Westport, e faleceu no hospital no passado dia 11 de Agosto.
John Owen Bowers, nascido em Inglaterra, desembarcou da barca Catherwood, de
Westport, tendo sido assistido como cidadão americano e morreu no hospital no dia 25
de Agosto. A presente correspondência segue pelo brigue Harbinger com destino a
Boston e neste navio também envio todos os marinheiros que estão em condições de
embarcar, mais quatro fugitivos. Para as passagens dos últimos cobrei, como é habitual,
apenas quinze dólares o que apenas cobre as provisões.
Na presente época, tem-se verificado aqui grande número de desertores, apesar dos
meus esforços para os manter presos antes de embarcarem nos respectivos navios.
Libertei-me de alguns sem encargo para o governo, no navio de abastecimento Eric.
No que respeita às passagens, não me foi possível mandar oito sem encargos para o
governo dos Estados Unidos.
Com o maior respeito e consideração,

Vosso humilde servo,

Fredk L. Dabney
pp. Cha.s W Dabney

DOCUMENTO 17

Correspondência sobre uma erupção submarina.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 3, n.º 321

Consulado dos Estados Unidos


Faial

Fayal, 6 de Janeiro de 1849

Ilustríssimo James Buchanan


Secretário de Estado dos Estados Unidos
Washington

Senhor,

Tenho a honra de informar que acabo de tomar conhecimento que foi descoberto um
baixio entre as ilhas de S. Miguel e a Terceira na Lat. 38º 18’ e Long. 26º 50’. Foi
avistado por Victorino Joaquim Falcão, capitão da escuna portuguesa Três Amigos,
estando próximo um brigue americano nessa ocasião quando o mar, segundo dizem,
irrompeu violentamente tendo o brigue de se afastar para o evitar.
As ilhas de S. Miguel e Terceira foram abaladas por tremores de terra em Novembro e
começo de Dezembro e o sucedido pode ser o resultado de alguma erupção vulcânica. É
possível que se trate do casco de algum navio submerso.

Com a mais elevada consideração,


Vosso humilde servo,

Cha.s W Dabney
DOCUMENTO 18

Descoberta de um baixio.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 3, n.º 347

Consulado dos Estados Unidos


Faial

Fayal, 20 de Fevereiro de 1849


Ilustríssimo James Buchanan
Secretário de Estado dos Estados Unidos
Washington

Senhor,

Tendo informado na minha carta de 16 do passado mês que se esperava ter sido
descoberto um baixio na Lat. 38º 18’ e Long. 26º 50’, tenho agora o prazer de informar
que o Sr. Hunt, cônsul britânico, dirigiu uma carta ao Governador de S. Miguel
afirmando ter proposto aos capitães das escunas Prospero e Aeolus para se deslocarem e
examinarem o local relatado onde teria sido encontrado um baixio, tendo eles
concordado. Ao voltarem declararam ter feito uma observação cuidada do local mas não
viram qualquer baixio. Como se trata de informação importante para os homens do mar,
apresso-me a comunicá-la para seu proveito.
Com a mais elevada consideração e respeito,

Vosso humilde servo,

Cha.s W Dabney

DOCUMENTO 19

Sobre a deserção de marinheiros dos navios baleeiros.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 3, n.ºs 368 e 369

Consulado dos Estados Unidos


Faial

Fayal, 16 de Novembro de 1849


Ilustríssimo I. M. Clayton
Secretário de Estado dos Estados Unidos
Washington

Senhor,

Tenho a honra de acusar a recepção das circulares de 16 de Junho e de 22 de Agosto


passados, a primeira a 14 e a última a 9 do corrente, cujo conteúdo merecerá a minha
particular atenção.
Se existe alguma classe de desertores que possa justificar-se é o caso do infeliz
desembarcado que foi aliciado por um qualquer agente a matricular-se numa viagem de
pesca à baleia de três ou quatro anos de duração.
Esta praticamente a única circunstância sob a qual as deserções sucedem nestas ilhas.
Claro que discordo destas violações de contrato e ofereço recompensas para a sua
prisão, mas as embarcações raramente lançam âncora o que nos impede de as localizar a
tempo, pelo que não os podemos deixar morrer à fome e forneço-lhes de comer e de
beber e um abrigo, com a condição de embarcarem noutro navio, no caso de surgir uma
oportunidade. Nalguns casos tenho conseguido arranjar-lhes ocupação, mas a maioria
dos capitães recusam desertores.
Caso V. estivesse familiarizado com estas situações, não me parece que fosse do seu
agrado dar-lhe tantos pormenores, como é o caso.
Pelo brigue Harbinger envio marinheiros incapacitados, tantos quanto foi possível
embarcar. Ficam 15 para seguir depois.
Com a mais elevada consideração e respeito,

Vosso humilde servidor,

Cha.s W Dabney

DOCUMENTO 20

Protesto registado pelo Cap. Thomas H. Norton por motivo de fogo posto a bordo de
navio.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 3, n.ºs 392 e 393

Doc. Rolo 3, n.ºs 392 e 393

Consulado dos Estados Unidos


Faial

Por esta declaração notarial de Protesto declara-se a quem o assunto possa interessar
que neste dia 3 de Outubro de 1848, perante mim Frederick Dabney Vice-Cônsul dos
Estados Unidos nos Açores, compareceu presencialmente Thomas H. Norten capitão do
navio baleeiro Monkar, da praça de New Bedford, com trezentas e setenta e uma
toneladas de arqueação segundo padrão americano, que declarou o seguinte sob
juramento: que estando em curso uma viagem de pesca à baleia, escalou a ilha das
Flores para obter frescos; que durante a sua ida a terra, deram com fogo a bordo do
navio e a tripulação de forma providencial teve a possibilidade de o extinguir antes que
progredisse. Que após ter investigado, três dos tripulantes de nome George E Green,
Harry Leeff e John Coltor confessaram ter causado o incêndio de forma intencional,
sendo então postos a ferros e trazidos a este porto e desembarcados. É vontade do dito
capitão registar este Protesto pelo qual deseja solenemente protestar contra os homens
acima designados, assim como contra quaisquer outros que possam ter contribuído para
os danos, encargos e prejuízos que tenham resultado ou possam vir a resultar da referida
tentativa.
Tudo feito sob juramento por ser verdade e assinado pelo dito Thomas H. Norten,
capitão, James B. Snow, segundo oficial, John Kingsland, trancador e William
[Hennessey] marinheiro do dito navio.
Assina Thomas H. Norten
“ James B. Snow
“ John Kingsland
“ William [Hennessey]
E eu abaixo-assinado cônsul dos Estados Unidos nos Açores, certifico que as
declarações que antecedem são cópia autêntica do original registado no meu escritório.
Confirmado pelo meu punho e com o selo oficial no Faial a 6 de Outubro de 1848.

Fredk. L. Dabney
PP. Cha.s W Dabney

DOCUMENTO 21

Divergências sobre o pagamento de abonos pelo consulado a marinheiros


desembarcados.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 4, n.ºs 91 a 93

Departamento de Estado
Washington. 2 de Junho de 1852

Ao Ilustre J. J. Crittenden
Procurador Geral dos Estados Unidos

Senhor,

Tenho a honra de junto remeter cópias de três cartas endereçadas por S. G. Thomas e
Frederic W. Sawyer ao Departamento, bem como uma cópia de uma carta em resposta à
primeira das comunicações do Senhor Sawyer sobre uma reclamação formulada por
certos marinheiros relativamente aos dois meses de salário extraordinário, entregues no
consulado do Faial na ocasião em que foram desembarcados de navios americanos.
Sucede que alguns marinheiros foram desembarcados no Faial e que, nos termos da lei
de 28 de Fevereiro de 1803, sobre a protecção a prestar aos marinheiros americanos, três
meses de salário extra foi pago ao cônsul por cada um deles. Ao permanecerem no Faial
por tempo considerável, a cargo do consulado, foram posteriormente repatriados pelo
cônsul dos Estados Unidos, como passageiros com pagamento de passagens caras.
Muito embora as despesas a que o Governo ficou sujeito tenham excedido em muito o
montante dos salários extra pagos ao cônsul por cada um, apresentam queixa contra o
cônsul por dois meses de salários extra.
Tem sido até ao presente prática da 5.ª Auditoria, aprovada pelo Departamento, não
considerar incapacitado qualquer marinheiro na posse dos dois meses de pagamento
extra. De igual modo, para permitir o pagamento de quaisquer despesas que o Governo
tenha de suportar por assistência médica, alojamento ou custos de passagens para os
Estados Unidos, com o dinheiro na posse do cônsul à conta dos três meses de
pagamento depositados na altura do desembarque de tais marinheiros.
Esta formulação da lei é contestada como estando correcta e contrapõe-se que o
pagamento dos dois meses tem de ser feito aos marinheiros quando são repatriados,
ainda que possam ter estado, entretanto, sob a responsabilidade do consulado.
O Departamento terá a maior satisfação em receber a V. opinião sobre a formulação
adequada a dar à lei em casos desta natureza e que agora sucedem com frequência.

Com o maior respeito,

Vosso humilde servidor,

DOCUMENTO 22

Correspondência de 6 de Julho de 1854 remetendo mapas de movimento de navios e de


taxas. Informação sobre o ataque das vinhas pelo oídio.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 4, n.º 192

Consulado dos Estados Unidos


Faial

Fayal, 6 de Julho de 1854

Ilustríssimo W.L. Marcy


Secretário de Estado dos Estados Unidos
Washington

Senhor,

Tenho a honra de remeter as listas do movimento de navegação e das taxas consulares


de 31 de Dezembro a 30 do passado mês, bem como a conta-corrente do consulado com
o Governo dos Estados Unidos, no mesmo período, apresentando um saldo a meu favor
de quatrocentos e cinquenta e sete dólares e noventa e dois cêntimos, valor que saquei
sobre V. a 30 dias de vista a favor da firma Dabney & Cunningham, ficando confiante
que tudo estará em ordem.
As vinhas nestas ilhas foram todas atacadas pelo oidium, o que é uma verdadeira
calamidade e ninguém pode prever a miséria que trará em consequência, caso continue.
Quero agradecer o envio da mensagem do Presidente na abertura do Congresso.

Com a mais elevada consideração e respeito,

Vosso humilde servidor,

Cha.s W Dabney

DOCUMENTO 23

Sobre o funcionamento do consulado na ilha do Faial.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 4, n.ºs 316 a 318

Consulado dos Estados Unidos


Faial

Fayal, 4 de Janeiro de 1856

Ilustríssimo W. L. Marcy
Secretário de Estado dos Estados Unidos
Washington

Senhor,

Seja-me permitido chamar a V. atenção para as seguintes circunstâncias. Esta ilha reúne
condições para receber a escala de navios, em muitos casos mesmo de modo imprevisto,
podendo isso acontecer após as 16.00 horas, partindo na mesma tarde. Por vezes
decorrem meses sem qualquer chegada, mas é necessário ter sempre alguém atento para
prevenir qualquer inconveniente, e além destas circunstâncias acontece que uma boa
parte da gente importante deste lugar passa geralmente os meses de Verão na vizinha
ilha do Pico onde veraneiam e se dedicam a fazer o seu próprio vinho. Como também
tenho ali vinhas, parte da minha família passa ali a época de Verão, sendo desejável
dispor de um maior número de pessoas autorizadas a tratar de documentação, do que em
circunstâncias normais.
Tinha proposto a nomeação de Frederick Dabney para meu substituto nas ilhas e J. P.
Dabney para o Faial e as suas assinaturas e selos foram remetidos para o Departamento
a 22 de Março de 1834. Porém, de acordo com lista recente, verifico que este nome foi
omitido. Se não fosse exigir demasiado, gostaria de pedir o favor de considerar John P.
Dabney e Samuel W. Dabney para efeitos de autorização para legalizarem
documentação sob minha responsabilidade.
Com a mais elevada consideração e respeito

Vosso humilde servidor,

Cha.s W. Dabney

O Faial, S. Miguel e a Terceira são os únicos portos de entrada mas os navios escalam
as outras ilhas sem lançar âncora, havendo além do mais a possibilidade de naufrágio
nessas ilhas. Tenho agentes nessas ilhas, a saber: António Xavier da Silveira para as
Flores e Corvo, António da Cunha S. Bettencourt, na Graciosa, António Miguel da S.a
Raminha em S. Jorge e António de Bettencourt Cardoso Machado na parte leste do
Pico. S.ta Maria é uma extensão de S. Miguel.

DOCUMENTO 24

Sobre a morte de um marinheiro na Austrália e suas disposições testamentárias.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 4, n.ºs 325 e 326

Consulado dos Estados Unidos


Faial

Fayal, 10 de Fevereiro de 1856

Ilustríssimo J. A. Thomas
Secretário de Estado Adjunto dos Estados Unidos
Washington

Senhor,

Tenho a honra de acusar a recepção do despacho de 8 de Janeiro passado, que


acompanhava uma transcrição do despacho do cônsul americano em Sidney sobre a
morte de José António e ainda um memorando com as suas últimas vontades
relativamente aos seus bens. O resultado da V. amabilidade e também da parte do
Senhor Williams, estou certo, suavizarão bastante o desgosto da viúva e da mãe de José
António.
As informações que tinha para poder identificar os interessados eram muito vagas, mas
felizmente encontrei uma pessoa (um natural das Flores) que conhecia o pai e a mãe e a
associação dos dois nomes permitiu a identificação, muito embora, antes de fazer
qualquer comunicação à mãe (o pai já morreu há uns cinco anos) pensei ser melhor
assegurar-me junto do capitão Wilcox o que fora feito da sua parte no produto do óleo.

Com o maior respeito,

Vosso humilde servo,

Cha.s W Dabney
DOCUMENTO 25

Estatísticas do movimento de navios e de taxas. Informação sobre a situação da vinha e


da colheita de citrinos.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 4, n.ºs 422 e 423

Consulado dos Estados Unidos


Faial

Fayal, 3 de Abril de 1857

Ilustríssimo W. L. Marcy
Secretário de Estado dos Estados Unidos
Washington

Senhor,

Junto as listas do movimento de navegação e lamento não me ser possível anunciar


qualquer melhoria no comércio entre os Açores e os Estados Unidos.
A vindima de 1855-56 foi muitíssimo prejudicada pelo oidium, tanto no que respeita à
quantidade produzida, como à qualidade, de tal modo que nada foi exportado e a
produção ainda existente de anteriores anos vinícolas é por demais diminuta.
Da ilha de S. Miguel exportou-se nesta última época, agora a terminar, qualquer coisa
como trezentas mil caixas sicilianas de laranja; cerca de quarenta mil da Terceira e cerca
de cinco mil desta ilha, e de toda esta quantidade apenas umas mil e quinhentas caixas
foram exportadas para os Estados Unidos. Os embarques tem-se processado em maior
escala, mas os resultados não têm sido favoráveis e os navios têm sido obrigados a
enfrentar, de forma quase permanente, borrascas e ventos contrários, sendo a fruta de
natureza mais deteriorável do que a de Espanha e Portugal.
A importação de cereais [?] o valor das importações, mas isso será muito acidental e os
seus portos serão fechados tão depressa as circunstâncias permitam.

Com a mais elevada consideração,

Vosso humilde servidor,

Cha.s W Dabney

DOCUMENTO 26

Situação das culturas da vinha, cereais e batata. Perspectivas de emigração.


Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 5, n.º 118

Consulado dos Estados Unidos


Faial

Fayal, 3 de Janeiro de 1859

Ilustríssimo John Appleton


Secretário de Estado Adjunto dos Estados Unidos
Washington

Senhor,

Lamentando profundamente, informo ter-se verificado a perda total da vindima de 1858


em resultado da acção continuada do oidium e também do mau tempo, tendo sido
destruída ainda três quartos da colheita da batata e um quarto da colheita do milho desta
região. A miséria que esta calamidade causa é inquestionável e muita da gente pobre
será obrigada a emigrar uma vez que a fome do último ano esgotou os seus recursos.

Com a mais elevada consideração e respeito,

Vosso humilde servidor,

Cha.s W Dabney

DOCUMENTO 27

Sobre a situação da agricultura. Informação sobre a produção de cereais, vinho e


citrinos.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 5, n.º 231

Consulado dos Estados Unidos


Faial

Fayal, 20 de Janeiro de 1860

Ilustríssimo Lewis Cass


Secretário de Estado dos Estados Unidos
Washington

Senhor,

As listas do movimento de navegação e das taxas e a conta deste consulado até 31 do


mês passado seguem junto, pelo que saquei a 15 dias de vista a favor da firma Dabney
& Cunningham o montante de 2.811$86, valor do saldo a meu favor, confiando que
tudo se encontre em ordem.
A produção conjunta da colheita de cereais destas ilhas no ano passado está acima da
média. A produção das vinhas ficou, uma vez mais, em nada, devido ao oidium. A
colheita da laranja foi muito abundante em S. Miguel. A quantidade está estimada à
volta de 690.000, seiscentas e noventa mil caixas sicilianas. A caixa siciliana é referida
apenas para dar uma ideia da quantidade e posso dizer que 96 % é exportada para
Inglaterra, na maioria em caixas com o triplo da capacidade. A Terceira teve uma
produção que se estima em 120.000 caixas e aqui, nesta ilha, cerca de 20.000. Nem um
carregamento de laranja se exportou de S. Miguel para os Estados Unidos e da Terceira
apenas um e dois desta ilha nesta época.

Com o maior respeito,

Vosso humilde servidor,

Cha.s W Dabney

DOCUMENTO 28

Sobre transporte clandestino em navios americanos.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 5, n.ºs 272 e 273

Consulado dos Estados Unidos


Faial

Fayal, 21 de Agosto de 1860

Ilustríssimo Lewis Cass


Secretário de Estado dos Estados Unidos
Washington

Senhor,

Tenho a honra de junto remeter uma queixa de Sua Excelência o Governador Civil do
Distrito de Angra do Heroísmo, José Maria da Silva, contra o capitão Harding da escuna
Benjamin & Wright, da praça de Boston. O fundamento da queixa ocorre com
frequência.
Acusei a recepção da queixa e informei S. Ex.a que levaria o assunto ao V.
conhecimento.
Com a mais elevada consideração e respeito,
Vosso humilde servidor,

Cha.s W Dabney

[Nota: Em verbete anexo à carta acima, refere-se a razão da queixa do Governador de


Angra do Heroísmo a qual denuncia o capitão Harding por tomar clandestinamente
passageiros na costa da ilha de S. Jorge].

DOCUMENTO 29

Sobre a situação da população face aos maus anos de produção vinícola.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 5, n.º 325

Consulado dos Estados Unidos


Faial

Fayal, 4 de Abril de 1861

Ao
Secretário de Estado dos Estados Unidos
Washington

Senhor,

Tenho a honra de remeter as listas do movimento de navegação e a conta das taxas do


trimestre findo a 31 do mês passado. Pelo saldo da conta corrente saquei a favor da
firma Dabney & Cunningham pelo montante de quinhentos e sessenta e seis dólares e
16/100, confiando que tudo se encontre em ordem.
Lamento não poder dar conta de qualquer melhoria na situação das pessoas nesta ilha e
seis anos consecutivos de vindimas mal sucedidas, reduziram-nas à necessidade de
importar o que antes, creio poder afirmar, era o único artigo de exportação para o
estrangeiro.

Com a maior consideração,

Vosso humilde servidor,

Cha.s W Dabney

DOCUMENTO 30

Situação das colheitas de cereais e da produção de vinho.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 5, n.º 361
Consulado dos Estados Unidos
Faial

Fayal, 6 de Outubro de 1861

Ilustríssimo W.m H. Seward


Secretário de Estado dos Estados Unidos
Washington

Senhor,

Tenho a honra de junto remeter a conta do consulado referente ao trimestre findo a 30


do mês passado, apresentando um saldo de $ 171,60 a favor do consulado que saquei a
15 dias de vista a favor da firma Dabney & Cunningham, esperando ser aceite.
Não tenho nada de notável a assinalar a respeito deste distrito. As colheitas de cereais
têm sido razoáveis. Tem havido uma ligeira melhoria nas vinhas, ainda que a
quantidade do vinho nesta época nem mereça a pena referir.

Com a maior consideração e respeito,

Vosso humilde servidor,

Cha.s W Dabney

DOCUMENTO 31

Escala na Horta de um navio suspeito de apoio à causa dos Confederados.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 5, n.ºs 399 e 400

Consulado dos Estados Unidos


Faial

Fayal, 28 de Fevereiro de [1862]

Ilustríssimo E. F. Adams
Ministro Plenipotenciário dos Estados Unidos
Na Corte de St. James

Senhor,

Tenho a honra de informar que a escuna dos confederados Anna Child, capitão
Hammer, escalou este porto no domingo, 23 do corrente, informando ser da Carolina do
Norte (inicialmente teria dito ser de Charleston), em viagem para Liverpool com carga
de algodão e equipamento naval e que o fim da sua escala era tomar carvão. A
companhia de navegação inglesa West India Steam C.o tem aqui um armazém para
fornecimento dos seus próprios navios e a Lisbon Steam C.o tem igualmente depósito
do qual nenhum uso é feito a não ser para os seus próprios navios. Sou o único que aqui
dispõe de um armazém, e sempre dispus, desde que se iniciou a navegação a vapor, para
fornecimento geral e por isso achei que o A. C. deveria seguir para outro qualquer local
para obter carvão. O navio ficou sob quarentena por três dias e ao saber que o capitão se
tinha dirigido ao Senhor Dart, vice-cônsul de Sua Majestade Britânica, procurei-o e
sugeri-lhe de modo amigável que não aceitasse o pedido de fornecimento ao que me
respondeu ter recusado e que tinha pedido ao seu amigo, Senhor Lane, agente consular
de Sua Majestade o Rei da Holanda, para as cidades Hanseáticas e dos Lloyds que então
se encontrava presente, e que era quem geria o negócio dos vapores. Pedi-lhe que
considerasse a forma como uma tal atitude seria olhada pelos interessados que o próprio
representava, na medida em que eu estava inclinado a ter no caso uma intervenção
relativa aos factos.
Ao tomar conhecimento de que se tinham dirigido ao Agente da Lisbon Steam C.o,
procurei-o e estava no campo, pelo que quando veio para a cidade, procurou-me e por
algum tempo, dois dias, fiquei esperançado de que não cederia mas a tentação dos
setenta “shillings” sobrepôs-se.
Sei de fonte autorizada que o capitão Hammer escreveu ao senhor Dart, devendo ter
documentos ingleses, e receio que o expediente seja usado por outros.
Tendo sido informado que o A.C. tinha um pequeno canhão no castelo da proa, dirigi
correspondência ao Governador para averiguar da sua natureza. Sua Ex.a dirigiu-se ao
Capitão do Porto e teve a amabilidade de procurar-me, mostrando-me o seu relatório e
parece poder concluir-se estar no nome de John P. Lafitte, de Charleston. Como antes se
declarou, tem 27 pessoas ao serviço e quatro passageiros, não havendo qualquer
referência a armamento.
Receio que esta não chegue à presença de V. a tempo de permitir qualquer diligência
para o seu aprisionamento.

Com a maior consideração,

DOCUMENTO 32

Sobre as movimentações de navios na Terceira para equipar o navio confederado


Alabama.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 5, n.ºs 458 a 460

Tradução [Do texto português, inexistente no arquivo, para inglês]

Angra do Heroísmo, [21] de Agosto de 1862


Senhor Charles W. Dabney

Caro Senhor,

A recepção da V. carta de 28 passado, permitiu-me [?] com que teve a amabilidade de


me tratar.
Fico satisfeito de me ser dada oportunidade para o saudar e para informar que de modo
a dar satisfação ao pedido do meu cunhado, assegurei, temporariamente, as funções da
agência consular dos Estados Unidos nesta ilha, o que agora faço da melhor vontade já
que penso que isso, com a prontidão com que o faço, será por si devidamente apreciado.
Cerca das 6 horas da manhã do dia 10 do corrente o vapor inglês Barcelona, de Londres
(em 15 dias de viagem) e em viagem para Havana, lançou ferro na baía da Praia. Como
não tinha Carta de Saúde foi colocado em quarentena por três dias e após esse período
permaneceu ancorado no mesmo local. A 18 um navio à vela, também com pavilhão
britânico, chegou à baía e entrou logo em contacto com o vapor, sendo visível de terra
que algumas caixas foram transferidas do navio para o vapor. Ontem devido à mudança
do vento NE, soprando em direcção à baía, o vapor partiu e levando o navio a reboque,
chegaram próximo do Monte Brasil, ancorando na baía do Fanal, próximo desta cidade.
Um pouco depois outro vapor inglês surgiu vindo de Leste e lançou ferro junto do que
já estava no porto. Tal manobra causou grande excitação e como estas embarcações, de
acordo com os regulamentos da Alfândega, não podem estar ancoradas onde se
encontravam, foi exigido aos capitães, através do cônsul britânico, para levantar ferro
imediatamente ao que responderam que precisavam de mais três dias para fazer algumas
reparações, e então partiriam. Foi feita então, logo a seguir, nova intimação com o
mesmo fim, tendo dito que a observariam afastando-se três milhas da terra de modo a
realizar as reparações de que os navios necessitavam. Crê-se aqui, em geral, que os
vapores se destinam aos estados do Sul da América, transportando munições de guerra
recebidas do navio. Claro que isto são apenas conjecturas, uma vez que ninguém sabe
exactamente qual o seu verdadeiro destino.
O vapor que chegou aqui primeiro, mostra agora alguns canhões. Com esta ficam os
meus desejos de felicidades e prosperidade. Com a maior consideração, respeito e
amizade

(Assina) J. Ignacio d’Alm.da Monjardino

DOCUMENTO 33

Sobre a destruição de navios baleeiros pelo Alabama ao largo das Flores.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 5, n.ºs 467 a 469

(Cópia) Consulado dos Estados Unidos nos Açores

Faial, 2.ª feira, 15 de Setembro de 1862

Para
Comandante D. P. [Uptow]
USS Release no porto

Senhor,
Permito-me chamar a atenção de V. para o seguinte:
O brigue baleeiro Eschol, capitão Robertson, da praça de New Bedford, * Mass.tts,
chegou a este porto no passado sábado à noite, dia 13 do corrente, tendo o capitão
relatado ontem que na passada 3.ª Feira, encontrando-se a Oeste das Flores, os vigias
avistaram dois vapores. Subindo munido de um óculo, concluiu que o que o fumo que
os vigias haviam avistado não era causado por navios a vapor, mas por dois cascos a
arder. Logo a seguir avistou um navio, que lhe pareceu ser um vapor, pela altura do
casco e pela distância entre o mastro da vela principal e o da mezena e ainda, depois de
prosseguir no seu rumo por algum tempo, uma barca baleeira e um brigue hermafrodita.
Mais tarde viu a barca a arder e envolvida em chamas, concluindo que o vapor seria um
navio corsário dos Rebeldes Americanos ou um navio do Governo Confederado.
Manteve-se junto à costa, preferindo manobrar o seu brigue de encosto à terra a ser
capturado. Cerca das 5 horas da tarde contactou com um bote das Flores que estivera
junto aos destroços tentando salvar o que fosse possível e soube pelos tripulantes que os
dois primeiros navios queimados tinham sido rebocados para longe de terra e então
incendiados a seis ou sete milhas da terra. Um deles era um navio de transporte entre o
Faial e Boston, pertencente à [Wellfleet] (sem dúvida a pequena escuna Starlight que
havia partido daqui, do Faial, uma semana antes com passageiros) e o outro um brigue
português tentando salvar o que podia entre os destroços. Aqueles homens também
informaram que outro vapor tinha incendiado quatro navios baleeiros ao largo da costa
Leste das Flores no dia anterior e na Sexta feira passada o baleeiro Ocmuldgee o qual ,
na altura, levava uma grande baleia junto ao costado.
O que o capitão Robertson viu por último, relativamente ao vapor, foi que se mantinha
sob vela a NE, estando na altura o vento a soprar de Leste. Nenhum dos navios tinha
pavilhão visível.
Não tenho dúvidas de que este vapor é um dos dois que estiveram na Terceira há umas
três semanas, os quais, sob bandeira inglesa, receberam, fora do porto, munições de
guerra de uma barca igualmente com pavilhão inglês, tendo evitado todo o contacto com
terra e ignorando as advertências das autoridades, entrando depois no porto e recebendo
tripulantes da barca.
Nesta época do ano, é comum no Atlântico Norte a frota baleeira escalar estas ilhas para
se abastecer. O facto é, sem qualquer dúvida, conhecido pelos predadores e penso que é
provável, por isso, que permaneçam em cruzeiro em águas dos Açores por mais
algumas semanas. Também tomei conhecimento hoje, de Inglaterra, que alguns
interessados nestas ilhas vão armazenar carvão, naturalmente para fornecer os vapores
Confederados, uma vez que sabem que isso só pode fazer-se no meu armazém. Por
todas estas circunstâncias parece-me ser razoável ser da maior importância para a nossa
marinha de comércio manter alguns navios de guerra, velozes e com poder de fogo,
nestas águas. Navios à vela será pior do que nada, já que seria mais fácil serem
apanhados por estes vapores do que capturá-los.
Como informa que os vapores Tuscarora e o Kearsarge estão em águas espanholas, em
Cádiz ou Algeciras, penso que poderá prestar um serviço ao nosso país, do modo mais
útil neste momento, indo imediatamente na procura de um ou ambos, relatando esta
informação para que possam de imediato, no caso das suas instruções o permitirem, ir
em perseguição destes cobardes ladrões.

* Deve ser Beverly

Com o maior respeito,


Vosso humilde servidor,

(Assina) Cha.s W. Dabney

DOCUMENTO 34

Sobre a destruição de navios baleeiros ao largo das Flores pelo Alabama.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 5, n.ºs 477 a 480

Cópia
Consulado dos Estados Unidos nos Açores

Sam.l H. Doane, último capitão da escuna Starlight, de Deer Island, declara sob
juramento o seguinte. A 7 de Setembro de 1862 estava a bordo do Starlight, a 5 milhas a
NE de Santa Cruz das Flores, onde um vapor com bandeira inglesa se aproximou de SW
tendo disparado um canhão a 1 milha e meia. Como avistei um navio na costa pensei
que o tiro disparado fosse contra ele. O vapor então arriou o pavilhão inglês e disparou
um tiro de canhão dirigido ao meu navio, tendo o tiro passado entre os mastros, içando
então a bandeira dos Confederados. Icei então a bandeira americana e aproei a Santa
Cruz, altura em que voltou a disparar, passando o tiro a dois pés do alto do mastro
principal. Sem esperança de escapar, fiz sinal. Mandou então um bote a bordo e o oficial
deu-me ordens para recolher os meus documentos e dirigir-me a bordo do vapor no seu
bote, o que fiz, ficando o oficial e os restantes homens a bordo da escuna. A minha
escuna estava carregada de passageiros para Boston, homens e mulheres e na maior
parte portugueses. Quando cheguei a bordo do vapor fui conduzido à cabine, altura em
que o tenente me disse, quando me apresentou ao comandante, este é o capitão Semmes.
O comandante era um homem de estatura mediana, magro, cabelo grisalho, bigode e
pequena barba sob o lábio inferior, fardado com uniforme cinzento. Os oficiais
fardavam de azul com botões da marinha. O capitão depois de verificar os meus
documentos, deu-me ordens para regressar à escuna e trazer todos os americanos para
bordo. Quando viemos para bordo fomos levados para um dos lados do convés, sendo
interrogados sobre o local de origem. Constatando que éramos todos do Norte, colocou-
nos todos a ferros sem possibilidade de contestação. Para além deste facto, não foi
cometido qualquer abuso e permitiram que ficássemos com a maior parte do nosso
vestuário, mas procuraram os meus instrumentos, mapas e dinheiro. Fomos mantidos a
ferros cerca de dezoito horas. Os passageiros foram mantidos a bordo da escuna. Fomos
levados cerca das 6 da tarde do dia 7 e a 8, pelas 11 horas da manhã, fomos largados no
nosso próprio bote a umas de três milhas das Flores, remando para terra. Os passageiros
já tinham sido levados para terra nos botes do vapor. Antes de partir da escuna, devolvi
o dinheiro das passagens ao maior número de passageiros que me foi possível,
distribuindo tudo o que tinha, com excepção de cerca de $100 Cem dólares. Isto foi
informado ao capitão Semmes e ouvi ele dizer que mandaria fazer uma busca neles
todos pela manhã para apreender tudo o que pudesse. Porém, na manhã seguinte, tendo
à vista outros navios, mandou-os para terra apressadamente, de modo a ficar livre para
perseguir as outras velas.
O vapor é feito de madeira e não revestido de ferro, longo, estreito e baixo próximo da
água. Está armado em barca, poder-se-ia julgar ser em bergantim, quando a vela
principal não está içada uma vez que tem uma grande pano. No entanto estou seguro
que a sua vela principal é quadrada.
O seu armamento consiste em seis peças de 32 libras, e duas grandes giratórias de 8
polegadas a meia-nau. [?]. [?]. O condestável disse terem a bordo um total de 78
homens; contei 52 marinheiros e 12 artilheiros e todos os homens eram ingleses ou
irlandeses e não americanos. Os oficiais são sulistas e com excepção do Capitão e do 1.º
Tenente, parecem ignorar as tarefas náuticas. A disciplina de bordo era fraca ainda que
os homens parecessem ser bons marinheiros. Levaram mais de uma hora a colocar as
duas velas de joanete. Não pareciam muito satisfeitos. O condestável e vários
marinheiros disseram-me que havia em missão um outro vapor de nome Barcelona
comandado, segundo disseram, por [?]. Disseram que andaria próximo do Faial e que
esperavam encontrá-lo em breve. Alguns homens disseram que iam rumar a Sul em
busca de navios baleeiros uma vez que estavam bem localizados na zona por eles
frequentados. O engenheiro inglês disse-me que esperavam mais homens dentro de dias.
Os oficiais afirmaram que estavam apostados em apanhar a barca Azor do Senhor
Dabney, no caso de ficarem nesta área por um mês.

(Assinado) Samuel H. Doane


Faial, 19 de Setembro de 1862.

DOCUMENTO 35

Sobre as depredações efectuadas pelo Alabama ao largo das Flores.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 5, n.º 501

(Cópia)
Consulado dos Estados Unidos nos Açores

Faial, 18 de Setembro de 1862

Ilustre F. W. Seward
Secretário de Estado em exercício
Washington

Senhor,

Tenho a honra de informar que a 15 do corrente o navio americano de abastecimentos


Release, comandante Upton, chegou a este porto em 10 dias de viagem de Cadiz com
destino a Boston.
No dia anterior (Domingo) o brigue baleeiro Eschol chegou aqui para se proteger, vindo
das Flores, dando a saber terem sido incendiados sete navios americanos ao largo
daquela ilha por um ou dois vapores. Esta informação foi logo transmitida ao
comandante Upton e como não temos qualquer maneira de aceder a meios capazes de
actuar, e sendo esta a época em que muitos navios baleeiros se acolhem a estas ilhas,
manifestei ao comandante Upton que, caso não estivesse comprometido com qualquer
missão em particular, na minha opinião não poderia prestar melhor serviço do que
regressar a Cadiz onde o Tuscarora e o Kearsarge permaneciam, dando-lhes a conhecer
as circunstâncias. Remeti-lhe uma carta, de que remeto cópia, e ele partiu na mesma
tarde. Com o brigue português Hortense, que chegou a este porto a 15, de Swansea,
foram feitos acertos para descarregar parte da carga, de modo a seguir para as Flores na
mesma tarde, para obter informações e providenciar todo o apoio às tripulações.

Com o maior respeito,

(Assinado) Cha.s W. Dabney


Cônsul dos Estados Unidos

DOCUMENTO 36

Sobre a recusa de fornecimento de carvão a navios britânicos apoiando a causa dos


Confederados.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 5, n.ºs 584 a 586

Cópia

Para completo esclarecimento desta, faz-se saber que eu sou aqui a única pessoa que
possui um depósito de carvão desde que, posso afirmar, teve início a navegação a vapor.
A companhia inglesa West India Steam C.o e a Lisbon União Mercantil C.o têm
depósitos para os seus próprios navios.
De 1857 a 1859 a procura de carvão foi pequena e o meu stock aumentou para cima das
cinco mil toneladas, tendo enviado vários carregamentos para Boston, pelo que a pouco
e pouco decresceram até 1862, altura em que, devido à questão Mexicana, se verificou
uma procura fora do comum. O meu bom amigo Senhor F. R. Camroux, de Londres, ao
saber que eu tinha um grande stock de carvão e tendo-lhe sido pedido para fornecer
quinhentas toneladas de carvão para dois vapores que deviam escalar este porto para as
tomar, por volta de 25 de Maio, assumiu o contrato para entrega do carvão. Pouco
depois foi de novo contactado para fornecer mais quinhentas toneladas para dois outros
vapores que chegariam a este porto pela mesma altura. Note-se que os contractos foram
elaborados no começo de Maio e o carvão era para ser entregue aqui por volta de 25 do
mesmo mês. A informação que me chegou sobre o primeiro contracto para dois vapores,
facto sem precedentes, despertou logo as minhas suspeitas de que se trataria de operação
associada aos confederados, e a informação do segundo contracto aumentou a minha
suspeita. A chegada do vapor Stanley, o primeiro dos quatro vapores, afastou qualquer
dúvida do meu espírito e decidi recusar o fornecimento de carvão. Imagine-se o meu
estado de espírito face a um verdadeiro amigo, inteiramente alheio ao assunto. Tratava-
se de uma imprudência susceptível de afectar gravemente as suas finanças. Remeti-lhe
então uma carta de que junto cópia. Jamais uma questão de negócios me causou tão
grande preocupação. O meu amigo é uma pessoa criteriosa e de uma prudência
inexcedível, mas ao envolver-se em negócios tão fora do comum, aconteceu o pior e os
factos provam que os meus receios eram bem fundados, pois fora uma precipitação da
sua parte. Estava de tão boa fé que nem mesmo se fixara qualquer limite de
responsabilidade. Permita que recorde a minha carta de 22 de Maio para sublinhar como
agi nesta questão. Muito providencialmente o Scotia e o Anglia depararam-se com
ventos contrários e voltaram à origem, e soube que ainda lá estavam quando a minha
primeira recusa de fornecimento ao Stanley se soube, ficando lá retidos. Todavia, o
Anglia veio a este porto a 26 de Junho mas os procedimentos do comandante foram
irregulares e espera-se uma atitude para o provar.
Autorizei o Senhor C. a debitar a minha conta por montante que não exceda duzentas
libras a que poderá ter de recorrer para pagamento por incumprimento e exprimiu o seu
maior apreço pela minha generosidade informando que espera não se tornar necessário
utilizar nada de parecido com aquele valor. As últimas notícias, contudo, dão a saber
que lhe terá sido pedido £ 2.900 [apenas para] o Stanley e o Anglia. O Adela foi apenas
de £ [?], valor da penalização pela não execução do contracto com o Governo Britânico.
É extraordinário que o Adela, Anglia e Scotia foram capturados e consta que o Stanley
deu à costa para evitar ser capturado, e que o Columbia, que veio a este porto sem haver
qualquer contracto e ao qual se recusou o fornecimento de carvão, e apesar de se
garantir que não carregava contrabando a bordo, foi capturado tendo-se provado ser um
autêntico arsenal!

DOCUMENTO 37

Suspeita da presença do Alabama na proximidade das Flores

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 5, n.º 600

Consulado dos Estados Unidos nos Açores

Faial, 4 de Abril de 1863

Ilustre F. W. Seward
Secretário de Estado Adjunto

Senhor,

Um indivíduo de nome José Caetano declarou ter avistado um vapor a Norte das Flores
no dia 21 do passado mês, em perseguição de um navio por volta das seis e meia da
tarde. Afirma que se recorda perfeitamente do Alabama e julga que se tratava deste,
pelo que me apresso a dar conhecimento.

Com a mais elevada consideração e respeito,

Vosso humilde servidor,

Cha.s W Dabney
O Cap. Winslow e o Tenente Thornton estão ainda a aguardar a chegada do Kearsarge.

DOCUMENTO 38

Sobre o Alabama e a perseguição pelo Kearsarge.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 5, n.º 603

Consulado dos Estados Unidos nos Açores

Faial, 8 de Abril de 1863

Ilustre F. W. Seward
Secretário de Estado Adjunto

Senhor,

Tenho a honra de informar que o Capitão Winslow assumiu o comando do Kearsarge


bem como o Tenente Thornton que assumiu o cargo de imediato do mesmo navio.
Na minha última correspondência informei que um indivíduo de nome José Caetano
tinha declarado ter avistado a 21 do mês passado, a Norte das Flores, um vapor que
corresponderia ao Alabama a bordo do qual já tinha estado no Verão passado, em
perseguição de um navio de grande porte (possivelmente inglês) por volta das seis e
meia da tarde.
Nada de novo se soube em relação ao dito navio e sou levado a não dar crédito àquela
informação.

Respeitosamente, Senhor,

Vosso humilde servidor,

Cha.s W Dabney

DOCUMENTO 39

Sobre as restrições à emigração de portugueses.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 5, n.º 605

Consulado dos Estados Unidos nos Açores

Faial, 22 de Abril de 1863


Ilustre F. W. Seward
Secretário de Estado Adjunto

Senhor,

Tenho a honra de remeter a conta e as listas do movimento de navegação deste


consulado, do trimestre findo a 31 do mês passado e lamento não poder registar
qualquer melhoria no nosso comércio com estas ilhas.
A política do governo de Portugal vai no sentido de desencorajar a emigração e é com
este propósito que as restrições estão sempre a aumentar, ao mesmo tempo que o efeito
é contrariado devido ao sistema de recrutamento para o exército, incentivando muitos a
abandonar o país clandestinamente uma vez que não há nada neste mundo a que tenham
mais horror.
A conta apresenta um saldo a meu favor de trezentos e dezasseis dólares e cinquenta e
oito cêntimos, transportados para nova conta e que, espero, tudo seja achado em ordem.

Com o maior respeito,

Vosso humilde servidor,

Cha.s W Dabney

DOCUMENTO 40

Sobre o abastecimento de carvão a navios apoiando a causa dos Confederados.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 6, n.º 22

Consulado dos Estados Unidos nos Açores

Faial, 24 de Maio de 1864

Ilustre F. W. Seward
Secretário de Estado Adjunto

Senhor,

É com pesar que me cumpre informar que o Mary Cellest, um vapor inglês de duas
hélices (semelhante ao Atalanta referido na minha n.º 6 como tendo estado na Terceira)
constando seguir de Liverpool em viagem para Nassau, tomou carvão em S. Miguel e
partiu a 7 do corrente.
O nosso agente consular em S. Miguel, o Senhor Hickling, requereu ao Governador
Civil que mandasse fazer uma busca para proibir o seu abastecimento de carvão,
informando-me que o Governador o procurou para lhe dizer não dispor de autoridade
para promover qualquer uma das duas diligências. O M. C. foi dado como estando em
lastro mas o Senhor Hickling pensa que estava bem abaixo da linha de água.
Os vapores com hélice dupla, segundo se diz, são muito velozes em todas as manobras.
O Governo está sem duvido ao corrente desta nova e importante aplicação.

Com o maior respeito,

Vosso humilde servidor,

Cha.s W Dabney

DOCUMENTO 41

Episódio entre um navio confederado e um navio inglês.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 6, n.º 35

Consulado dos Estados Unidos nos Açores

Faial, 18 Junho de 1864

Ilustre F. W. Seward
Secretário de Estado Adjunto

Senhor,

O navio inglês, Nourmahal, capitão Fowler, em viagem da Austrália para Inglaterra,


lançou ontem ferro neste porto. Nas coordenadas de Lat. 22 º e Long. 42º foi abordado
pelo Florida cujo comandante transferiu para aquele navio a tripulação da escuna
americana George Latimer (de Baltimore para Pernambuco), capitão John Warren, cujo
navio foi incendiado na Lat. 34º 50’ N. e Long. 55º 20 W.
O Nourmahal não tinha Carta de Saúde (é bom notar que não é necessária em Inglaterra
e nos Estados Unidos) e ainda que em viagem há cem dias, e estando todos de boa
saúde, ficou de quarentena e o capitão Warren e os oficiais não puderam ter a
oportunidade de regressar daqui à sua pátria.
Remeto uma cópia da comunicação recebida dele.

Com a mais elevada consideração,

Vosso humilde servidor,

Cha.s W Dabney

DOCUMENTO 42

Sobre o abastecimento de carvão a navios apoiando a causa dos Confederados.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 6, n.º 42
[Transcrição de um jornal de Glasgow]
Importante para os vapores em viagem para a Bermuda e Nassau

Armazéns de Carvão – Terceira – Ilhas dos Açores

Sinal para tomar carvão. Bandeira sob o pavilhão inglês.


Os vapores são abastecidos com o melhor carvão por George Dart – Terceira
Para mais informações contacte Joseph H. Dart, 22 Great St.
[?] Londres – Irmãos Dart
9 Four Chambers Liverpool ou James Dunn & Sons 62 Jamaica St Glasgow

DOCUMENTO 43

Fornecimento de carvão na ilha Terceira a navios apoiando os Confederados.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 6, n.º 71

Consulado dos Estados Unidos nos Açores

Faial, 16 de Novembro de 1864

Ilustre F. W. Seward
Secretário de Estado Adjunto

Senhor,

Nos termos de uma nota do nosso agente consular na Terceira datada de 14 do corrente,
fui informado que a 2 do corrente o vapor inglês Ruby, de 128 toneladas, capitão
Stinson, em viagem de Cork para a Bermuda, escalou a Terceira para tomar carvão e a 5
o vapor britânico Runner, capitão Davidson de 700 toneladas, de Londres com destino,
claramente, para a Bermuda, escalou igualmente para tomar carvão. Era um vapor novo
em ferro, muito veloz, tendo feito a travessia de Londres para a Terceira em cinco dias!
A baía de Angra é muito apertada e o capitão, possivelmente na presunção das
qualidades superiores do seu navio, aproximou-se demasiado e, já tarde demais,
verificou que não havia espaço suficiente para voltar e foi bater nas rochas onde logo
começou a meter água. Salvaram-se treze mil caixas ditas de carne conservada e alguma
maquinaria.
Pedi ao Senhor Castro para averiguar, se possível, o verdadeiro conteúdo das caixas
salvas do Runner.

Com a mais elevada consideração e respeito,

Vosso humilde servidor,

Cha.s W Dabney
DOCUMENTO 44

Sobre a acumulação na Horta de marinheiros a cargo do consulado e seu repatriamento.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 6, n.ºs 160 e 161

Consulado dos Estados Unidos nos Açores

Faial, 31 de Outubro de 1865

Ilustre C. A. Seward
Secretário de Estado Adjunto
Washington

Senhor,

Acontecendo que este consulado está sobrecarregado com um grande número de


marinheiros carecidos de apoio, diligenciei junto do capitão Silveira do bergantim
português Acaso, em viagem para New Bedford, para levar vinte. Emiti certificado no
valor de quatrocentos e oitenta dólares ouro, à tarifa de vinte e quatro dólares por cada
um. O capitão Silveira mostrou muita relutância em levar estes marinheiros, porque são
em geral pessoas muito conflituosas e só foi possível conseguir convencê-lo a dar-lhes
transporte, com a promessa de escolher os mais calmos.
Na barca americana Alexander Mac Neil e no brigue Rebecca Shepard, que fizeram
escala neste porto em dificuldades, em viagem para os Estados Unidos, mandarei 21
marinheiros. Os capitães não mostraram vontade em levar mais do que o número que
são obrigados a levar, ficando 26 ainda para seguirem.
Todos os esforços serão feitos para os enviar o mais brevemente possível e com a menor
despesa.
As contas e listas do terceiro trimestre do presente ano, juntamente com os despachos
n.ºs 37 e 38, serão enviados pelo transporte regular que se aguarda todos os dias.

Muito respeitosamente,

Vosso humilde servidor,

John P Dabney
Cônsul substituto

Á última da hora o capitão Silveira achou que apenas podia acomodar dezasseis
marinheiros, pelo que lhe foi dado um certificado de acordo, pelo valor de $ 384 em vez
do de $480.
John P Dabney
DOCUMENTO 45

Dificuldades com o repatriamento de marinheiros e encargos inerentes.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 6, n.º 186

Consulado dos Estados Unidos nos Açores

Faial, 16 de Janeiro de 1866

Ilustre C. A. Seward
Secretário de Estado Adjunto
Washington

Senhor,

Não tendo qualquer perspectiva de poder repatriar nos próximos meses os marinheiros
carenciados que se foram acumulando aqui, que aumentaram devido à infeliz perda da
escuna Okolona, de New York, capitão Thatcher, à entrada deste porto, consegui que o
capitão Lovett da barca inglesa Agnes M. Lovett, a qual chegou aqui em dificuldade
quando em viagem de Inglaterra para Boston, MA, para os transportar.
Seis tripulantes do Okolona seguem nos termos que o navio tem de observar, e para lhes
ser possível executar as suas tarefas autorizei o capitão Lovett a gastar dezoito dólares
para adquirir vestuário à prova de água, à razão de $3 dólares cada um. Para os restantes
concordei com trinta e cinco dólares por cada um para o que emiti certificado. Junto
certificado do médico que assistiu cinco homens que ainda continuam no hospital e que
não podem embarcar.
Era para ter repatriado 8 homens na barca Sunshine, capitão Packer, que largou ontem e
que chegou a este porto em dificuldade, de Bordeaux para New York, mas mal tinha
espaço para a sua própria tripulação, como poderá verificar pela declaração do capitão,
confirmada pelo relatório dos capitães Thatcher e Lovett de que junto cópias.

Com elevada consideração,

Respeitosamente,

Cha.s W Dabney

DOCUMENTO 46

Sobre emigração clandestina dos Açores para os E.U.A.


Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 6, n.ºs 194 a 196

Consulado dos Estados Unidos nos Açores

Faial, 26 de Fevereiro de 1866

Ilustre F. W. Seward
Secretário de Estado Adjunto
Washington

Senhor,

Pela Fredonia, a 19 do corrente, tive a honra de receber os V. despachos 147 a 149, o


primeiro dos quais acompanhando um dirigido ao ministro de Sua Majestade sobre a
emigração clandestina de habitantes das ilhas, com destino aos Estados Unidos.
Creio que há razões fundamentadas de queixa, com excepção no que diz respeito a
quem quer que seja que esteja investido em cargos oficiais nestas ilhas, ligados ao
governo dos Estados Unidos, e jamais tive a menor razão para suspeitar disso.
O caso referido, como tendo ocorrido em S. Miguel, será investigado e a conclusão será
comunicada tão depressa quanto possível. Não hesito em afirmar a minha convicção que
o Senhor Hickling nada tem a ver com a questão, para além de ter acompanhado o
capitão Hallock à Alfândega para assinatura da garantia.
A questão da emigração clandestina, ao chegar ao V. conhecimento por outra via,
permite-me a oportunidade de fazer algumas considerações sem dar a impressão de ser
movido por qualquer interesse pessoal. Sou a única pessoa que tem um navio
assegurando ligações regulares entre esta ilha e os Estados Unidos. Os navios sobre os
quais tenho tido controle, têm-se mantido escrupulosamente fora da prática de qualquer
infracção à lei. Nenhum outro navio alguma vez incluiu um cirurgião, sem o qual
nenhum navio, por lei, pode transportar mais de cinquenta passageiros. Refiro estas
circunstâncias para sublinhar que, ainda que a emigração clandestina prejudique os
meus interesses de modo desfavorável, sempre me abstive de qualquer atitude que
pudesse ser entendida como visando o meu interesse particular, na medida em que
considero que o meu país retira alguma vantagem da situação.
A emigração clandestina é feita em pequenos navios, tanto americanos como
portugueses, No último Verão a maioria por portugueses, alguns dos quais, segundo
consta, transportaram mais do triplo do número permitido pelas leis americanas e
portuguesas. Destinaram-se a Boston e New Bedford e diz-se que algumas vezes
escalam Provincetown e outros pequenos portos, onde desembarcam supranumerários,
sem que as autoridades suspeitem devido ao seu pequeno porte.
Ouço dizer que pretendem voltar a fazer estas viagens no próximo Verão.

Respeitosamente,

Vosso humilde servidor,

Cha.s W Dabney
DOCUMENTO 47

Sobre a emigração clandestina nos Açores.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 6, n.º 212 e 213

S. Miguel, 15 de Abril de 1866

Charles W Dabney
Cônsul dos Estados Unidos nos Açores

Senhor,

Estou a responder à V. comunicação de 10 do mês passado sobre pedido de


esclarecimento de Sua Excelência Figanier e Morão, Ministro de Portugal, dirigida a
Sua Excelência o Secretário de Estado William H. Seward, e também sobre o despacho
n.º 147 que lhe foi dirigido e acusando os agentes consulares. O envolvimento e
intervenção do cônsul dos Estados Unidos em Ponta Delgada é absolutamente
infundado como se verá.
A 12 de Julho passado o navio americano Josephine B. Knowles, capitão Robert B.
Kallock, chegou de Bangor com um carregamento de madeira consignado a Clemente
Joaquim da Costa e antes de ancorar, um indivíduo de nome João Maria Bessone, saiu e
por falar algum inglês, Clemente Joaquim da Costa autorizou-o a dialogar com o
capitão do navio e conseguiu contratar com ele o transporte de alguns passageiros. Ao
tomar disso conhecimento o Governador dirigiu-se-me para fazer o capitão garantir que
não levaria quaisquer passageiros que não estivessem munidos de passaporte. Mandei
chamá-lo e intimei o dito Robert B. Kallock, sob juramento, a declarar que observaria as
leis do país. Remeti aquele documento ao governador mas o referido João Maria
Bessone, o verdadeiro instigador, convenceu o dito Robert B. Kallock a desrespeitar o
juramento feito. No dia 19 seguinte, partiu para a ilha de S. Jorge e na manhã seguinte,
dia 20, o escaler da Guarda com um oficial, apreendeu o bote do navio com Robert B
Kallock e João Maria Bessone, a tomar passageiros sem passaporte, prendendo-o,
embora, estranhamente, o governador nada tenha diligenciado quanto ao instigador João
Maria Bessone e o capitão, só mediante pagamento teve possibilidade de prosseguir
viagem, e sob ameaça de lhe ser retido o Registo e só o vi de novo quando lhe foram
entregues os documentos do navio. O violador da lei foi um português e não o agente
consular.
Que eu me recorde, nenhum navio alguma vez saiu desta ilha com passageiros
clandestinos.

Tenho a honra de ficar ao dispor de V.,

Vosso humilde servidor,


Thomas Hickling

DOCUMENTO 48

Sobre o desembarque ilegal de marinheiros de bordo de navios baleeiros americanos e


embarque clandestino nas ilhas.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 6, n.º 268

Consulado dos Estados Unidos nos Açores

Faial, 8 de Janeiro de 1867

Ilustre F. W. Seward
Secretário de Estado Adjunto
Washington

Senhor,

Lamento informar que Hugh Champlin, Daniel W. Laws, Charles Bisbee, Cha.s F.
Bartlett e Cha.s C. Kiser foram deixados neste porto de forma ilegal pela barca Adeline
Gibbs, de New Bedford, capitão Babcock. Com o n.º 1 junto a declaração dos homens e
também a declaração de J. B. de Medeiros e Domingos Knoth, com o n.º 2, funcionários
do Departamento de Saúde. Os homens não pretendem desertar, já que se apresentaram
no consulado meia hora após a partida do capitão Babcock, para saberem se ele
regressaria para os levar e é claro que o capitão Babcock pretendia deixá-los, uma vez
que contratou alguns naturais desta ilha, embarcando-os já em lugar afastado no exterior
da baía, infringindo a lei. Em resultado foi instaurado aqui processo contra ele.

Fico ao V. dispor,

Vosso humilde servidor,

Cha.s W Dabney

DOCUMENTO 49

Parecer desfavorável à proposta de elevação de S. Miguel a consulado.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 6, n.ºs 293 e 294

Consulado dos Estados Unidos nos Açores

Faial, 20 de Maio de 1867


Ilustre F. W. Seward
Secretário de Estado Adjunto
Washington

Senhor,

Tive a honra de receber o V. despacho n.º 163 pedindo o meu parecer quanto à
necessidade ou adequação de elevar S. Miguel à categoria de consulado.
Sinto a delicadeza que a posição em que sou colocado envolve e farei por me
desempenhar em termos que correspondam à confiança que em mim é depositada.
Para uma clara compreensão da questão será necessário afirmar que a ilha de S. Miguel
é a mais próspera dos Açores, mas a sua importância do ponto de vista comercial, em
relação aos Estados Unidos, é muito reduzida (as relações comerciais dos Açores com
os Estados Unidos são insignificantes). Os últimos oitenta anos não acresceram nada à
sua importância comercial com os Estados Unidos. (A sua vantagem comercial não teria
aumentado, com a existência de um consulado).
A exportação das produções de S. Miguel são, posso afirmar, a laranja e os cereais; da
primeira cerca de 19/20 é embarcada para a Inglaterra pelos proprietários dos pomares
que se juntaram numa companhia com vista a assegurar tanto quanto possam o maior
proveito. O resultado de tal modo de proceder foi o de excluir negociantes.
As importações dos Estados Unidos limitam-se a uns poucos carregamentos de madeira,
pregos e algum querosene.
Está em construção uma doca em S. Miguel e uma lei das Cortes de Portugal autorizou
a construção de uma aqui, estando em curso os preparativos para isso.
A possibilidade de construir docas que possam resistir à violência das tempestades é
vista por muitos com desconfiança. A parte da doca de S. Miguel já acima da água foi
muito danificada pela tempestade de Janeiro passado. Sejam os esforços bem sucedidos,
terão um importante impacto na prosperidade das respectivas ilhas.
O tempo pode alterar as condições, mas a minha opinião, de momento, é que a elevação
de S. Miguel à categoria de consulado poderia ser inconsequente quanto a trazer
qualquer vantagem para o nosso país.
Ao exprimir este ponto de vista estou ciente que a minha posição me coloca sob
suspeita de estar a agir por qualquer interesse, mas tendo conseguido perante o
Departamento, de modo claro, ser merecedor de confiança, julgo tornar-se supérfluo
acrescentar [?]. A reputação, contudo, é de uma natureza tão delicada que devo pedir
perdão por fazer referência [?].

Com os maior respeito,

Vosso humilde servidor,

Cha.s W Sabney

DOCUMENTO 50

Repatriamento de marinheiros e dificuldades de transporte.


Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 6, n.º 365 e 366

Consulado dos Estados Unidos nos Açores

Faial, 15 de Abril de 1868

Ilustre F. W. Seward
Secretário de Estado Adjunto
Washington

Senhor,

Pela barca britânica Fredonia enviei onze marinheiros carenciados, ficando dois no
hospital por não estarem em condições de embarcarem e que são os que sobram dos que
haviam desembarcado aqui na última época. Nunca tive tanta dificuldade em encontrar
transporte para os homens. Desde a partida do brigue A. J. Ross a 16 de Dezembro
nenhum outro navio americano partiu deste porto para os Estados Unidos, e os únicos
navios que saíram para aquele destino (com excepção da barca britânica White Wing, na
qual enviei cinco homens) carregaram fruta e não podiam levar passageiros.
Quando os que seguiram no Evarista, como transportava mais do que era permitido,
uma das condições estabelecidas pelo capitão era a de poder rejeitar aqueles que ele
considerasse mais desordeiros. O resultado foi que os mais dissolutos foram deixados
aqui e as desordens e a destruição de vestuário a que deram lugar excedeu tudo o que
até então sucedeu.

V. respeitosamente,

Vosso humilde servidor,

Cha.s W Dabney

DOCUMENTO 51

Longa permanência de marinheiros retidos no Faial a cargo do consulado e o problema


da prostituição.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 7, n.ºs 36 e 37

Consulado dos Estados Unidos nos Açores

Faial, 31 Março de 1870

Ilustre C. Bancroft Davis


Secretário de Estado Adjunto
Washington

Senhor,
Tenho a honra de informar que os seguintes marinheiros americanos carenciados:
Robert Potter, doente com asma.
Joseph [?], com perna partida; aleijado.
Tho.s Fletcher, [?] Henry, Francis Antone, Manuel Leon, J. Israel Donker, Enrique
Rogers, Todos habitualmente no hospital, assistidos pelo médico em tratamento de
doença venérea.
Têm estado todos à responsabilidade deste consulado há mais de seis meses e não tem
havido oportunidade de os enviar para a América ou para portos intermédios (excepto se
Lisboa, Brasil ou Inglaterra forem considerados pontos intermédios).
O consulado em Lisboa opõe-se a que envie quaisquer homens para a sua área (local
intermédio) ainda que eu esteja convencido que seria uma poupança para o governo,
havendo tantos homens aqui, mandá-los para Lisboa para serem repatriados ou onde
poderiam obter emprego.
Os meus relatórios mostram o montante das despesas de manter os homens aqui, além
de ser impossível mantê-los fora do hospital devido à grande contaminação das
mulheres. Compensaria o Governo manter uma dúzia ou duas dezenas de mulheres aqui,
livres de doença, para servirem estes marinheiros (!)

Vosso respeitosamente,

Humilde servidor,

J. C. Cover
Cônsul dos Estados Unidos

DOCUMENTO 52

Sobre o fornecimento de vestuário a marinheiros retidos na Horta.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 7, n.ºs 90 a 93

Consulado dos Estados Unidos nos Açores

Faial, 13 de Julho de 1870

Ilustre C. Bancroft Davis


Secretário de Estado Adjunto
Washington

Senhor,

Tenho a honra de junto remeter os meus relatórios do trimestre findo em 30 de Junho.


Poderá verificar-se que o consulado está, finalmente, sem marinheiros carenciados a seu
cargo e livre de tão grandes despesas, estas transitadas do ano de 69.
Quanto ao fornecimento de vestuário e roupas de cama etc. para os marinheiros, não
posso fazer melhor nas condições do comércio, especialmente porque as leis não
permitem ao cônsul negociar vestuário feito por medida, empregando mão-de-obra
barata.
O problema é evitar que os marinheiros vendam as roupas, para obter dinheiro para
bebida e mulheres, e voltem a pedir novas roupas. E se as recusamos podem ficar
doentes por falta de agasalho, o que dará lugar a novos encargos com médico e hospital.
Estes problemas podem ser enfrentados de modo significativo caso as leis sejam
alteradas conferindo aos cônsules mais opções. Os marinheiros são em grande medida
homens como os outros, apenas [?] Senhor, e os seus exageros deveriam ser
contemplados em leis muito rigorosas.
As leis, ao contrário, encorajam a deserção dos navios baleeiros, ao oferecer
alimentação e roupa gratuita aos desertores, além da liberdade para viver na ociosidade,
muitas vezes por vários meses. As deserções também são incentivadas pelo
conhecimento do facto de que a passagem em escala para a América em navios
americanos e mesmo em navios estrangeiros, são pouco frequentes, muito em especial
porque os comandantes americanos nunca estão disponíveis para transportar
marinheiros a $10,00 e porque só uns poucos capitães de navios estrangeiros os
transporta.
A cadeia daqui é tão frágil que não permite manter marinheiros americanos, a não ser
que queiram ali permanecer de livre vontade. As autoridades recusam-se a fazer
consertos; na verdade não têm possibilidades e, portanto, o cônsul não tem controlo
sobre os marinheiros americanos que se envolvem em desordens, ainda que, em certa
medida, seja responsável pela sua conduta. Marinheiros amotinados ou criminosos, não
podem ser mantidos presos aqui, excepto se preferirem ali permanecer. Claro que me
cabe tê-los em contacto, em qualquer altura, para os repatriar.
As autoridades prisionais estão já a exigir o pagamento de alguns $100,00 por prejuízos
causados por alguns marinheiros americanos [?]. Tenho cobertura para pagar? Seria
preferível e uma poupança, talvez mesmo uma grande poupança para o Departamento
de Estado, autorizar a fazer as reparações, digamos uns $300,00, e colocar o velho forte
em condições de ser usado no futuro.
Tanto quanto posso avaliar as despesas, os problemas com marinheiros e com as
autoridades daqui, serão susceptíveis no futuro de custar muito mais do que até agora,
salvo se algo for feito.
Já paguei várias pequenas quantias do meu próprio bolso por prejuízos para evitar
confrontar-me com estas autoridades locais, não havendo lei para [?].

De V. Ex.a,

J. C. Cover
Cônsul dos Estados Unidos

DOCUMENTO 53

Sobre o fornecimento de vestuário a marinheiros retidos na Horta e seus preços.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 7, n.ºs 149 a 151
Consulado dos Estados Unidos nos Açores

Faial, 31 de Janeiro de 1871

Senhor J.C. Cover


Cônsul dos Estados Unidos nos Açores

Senhor,

Por achar necessário voltar a praticar os preços de 1868/69 de alguns artigos de


vestuário fornecido ao Consulado dos Estados Unidos, junto em anexo algumas
declarações sobre as razões que exigem a alteração e que V. pode remeter ao
Departamento.
Tem de se ter em conta que aqui não existem estabelecimentos de venda de roupa
pronta a usar e não existe procura por parte do público em geral.
O género de vestuário pretendido para os marinheiros carenciados não é o mesmo que o
usado pelos habitantes da ilha, ainda que comprem roupas aos marinheiros sem
escrúpulos quando as vendem por preços mais baixos do que o seu custo, e por isso
esses artigos não são vendáveis aos locais com lucro, pelo que ninguém os importa.
Portanto, o negócio da roupa está totalmente dependente dos pedidos do consulado
(19/20 é proveniente do consulado) e a margem de lucro tem de ser necessariamente
maior do que a que seria num negócio em maior escala de modo a compensar quem o
promove pelo tempo e pelo trabalho que dá.
V. estará ciente da minha posição social aqui, mas como o Departamento não me
conhece não será irrelevante declarar que não sou negociante de roupas e que o seu
antecessor, o Senhor Dabney, me pediu há nove anos, como seu genro, para assegurar o
negócio das roupas por forma a que pudesse ficar descansado quanto a não haver fraude
ou qualquer irregularidade, contra a sua vontade. Nestes termos, entrei com o capital, fiz
as aquisições e fiquei sempre responsável por quaisquer defeitos e recebi os pagamentos
pelas roupas vendidas, indo parte do montante para o Senhor Figueiredo, dono da casa
fornecedora das roupas e quem emitia as facturas.
Este arranjo ainda continua, se for do seu acordo.
Apontei para um lucro de 25% das vendas, abaixo do que não seria compensador, com
base num cálculo anual entre os $2.000 e os $3.500. A margem de lucro varia com o
volume bruto das vendas e ao fixar os preços para o ano seguinte é impossível dizer
exactamente qual será o lucro, sobretudo porque os preços dos materiais tanto podem
subir como descer.
Em 1868 escalaram este porto 88 navios americanos e 61 eram navios baleeiros (de
onde desembarca a maior parte dos marinheiros incapacitados) e ficaram 138 homens a
cargo do consulado dos Estados Unidos.
Em 1869 escalaram o porto 87 navios americanos (dos quais 78 baleeiros) com 181
marinheiros a cargo do consulado dos Estados Unidos, havendo nessa altura grande
dificuldade em repatriá-los.
Por consequência houve um grande consumo de roupas e pensei que os preços podiam
baixar. Reduzi alguns no decorrer do último trimestre de 69 e tendo achado que o ano
seria um bom ano de negócios, resolvi reduzir outros também para 1870.
Contudo, foi um grande erro. Durante o ano de 1870 só fizeram escala no porto 43
navios americanos, dos quais apenas 29 eram navios baleeiros. Como o número de
marinheiros incapacitados é como uma bola de neve, o valor do aumento do rácio em
função do acréscimo no aliciamento à deserção e uma maior dificuldade em prender os
desertores quando há um número grande, o número de marinheiros incapacitados a
cargo do consulado terá alcança uns 59 e, tendo ainda havido frequentes oportunidades
de os repatriar, a sua estada foi curta e o consumo de roupas reduzido.
Como resultado, o volume total das vendas de roupa para 1870 atingiu apenas
$1.207,30 e calculando o stock imobilizado no final do ano num valor de $1.061,54
(que não teria venda se o negócio não tivesse continuidade) o saldo final, após dedução
dos custos com as mercadorias e a confecção das roupas, fica apenas em $134,94 para
cobrir a remuneração ao Senhor Figueiredo pelos serviços, assim como o juro do capital
aplicado e seguro, e isto já sem falar dos meus serviços.
Isto é tão manifestamente inadequado que ninguém ficará surpreendido por eu desejar
aumentar os preços para 1871 e como já lhe dei a conhecer verbalmente, voltarei aos
preços praticados em 1868/69 para alguns dos artigos que foram reduzidos em 1870.

Com o maior respeito,

Vosso,

George S. Oliver

DOCUMENTO 54

Despesas administrativas. Um caso judicial por agressão de um marinheiro a um a


polícia. Marinheiros retidos para repatriamento.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 7, n.ºs 210 a 213

Consulado dos Estados Unidos nos Açores

Faial, 4 de Janeiro de 1872

Ilustre C. Bancroft Davis


Secretário de Estado Adjunto
Washington

Senhor,

Tenho a honra de remeter ao departamento do Tesouro e ao Departamento de Estado em


Washington os meus mapas e relatórios trimestrais e as contas do trimestre findo em 31
Dezembro de 1871 e saquei sobre o Secretário de Estado o valor de $2.196,23 relativos
a apoio a marinheiros incapacitados. Há um saldo contra mim relativo a salário
ascendendo a $83,63 por conta da diferença das taxas recebidas. Na conta de diversos só
há uma despesa de alguns impressos feitos aqui e que achei necessário adquirir para uso
imediato, somando $7,71.
Faço algumas considerações: o marinheiro W. H. Boyle do navio baleeiro americano
Benjamim Cummings, estando em terra com licença no dia 8 de Setembro, teve a
infelicidade de agredir um polícia, sendo levado para a prisão. As autoridades recusaram
libertá-lo sob qualquer condição. Em resultado, acabou por se evadir da prisão, mas foi
de novo capturado e desde então tornou a fugir e uma vez mais foi preso. As leis
portuguesas consideram crime fazer prejuízos na cadeia e, por isso, Boyle aguarda
julgamento no próximo mês de Maio quanto a essa acusação. Tentei que fosse julgado
na Sessão de Novembro do tribunal pelas duas acusações contra ele, mas não consegui,
pois o procurador alegou não ser possível preparar os documentos a tempo. Portanto
será julgado no próximo mês de Maio pelas três acusações do que poderá resultar pena
de semanas ou meses de prisão. Como a verba concedida nas prisões portuguesas para
sustento é apenas de seis cêntimos por dia, o que é uma condenação à fome, desde o
começo que abonei ao dito Boyle mais dezasseis cêntimos por dia que é o valor
habitualmente concedido aos desertores, e ainda algumas roupas. Espero que a minha
preocupação no caso presente seja aprovada.
Em dois ou três casos proporcionei a marinheiros desertores, com saúde deficiente,
alimentação e alojamento como para desembarcados, a 40 cêntimos por dia, para os
manter fora do hospital onde as despesas seriam muito mais elevadas.
A barca americana John Freeman, capitão Asa Baker, foi condenada e desmantelada
aqui em Outubro passado. A bordo estava [a tonage passenger], um marinheiro
americano de nome Spiro Agnes repatriado no mesmo navio pelo consulado em
Estocolmo. O cap. Baker detinha um certificado de transporte no John Freeman no
valor de $10,00 pela passagem daquele marinheiro. Como aquele navio não pode
completar a viagem e fazer entrega do marinheiro Agnes no destino, tive de recebê-lo a
cargo do consulado. O capitão Baker entregou-me o referido certificado de $10,00 para
ser cancelado e para dar conhecimento ao Departamento do Tesouro, o que agora faço
remetendo-o.
No trimestre, um número invulgar de marinheiros desembarcados ficou a cargo do
consulado, proveniente de navios condenados e sem o adiantamento de três meses de
salários, ou seja do John Freeman e William & Henry. Em ambos os casos tinham
numerosas tripulações e não pagaram quaisquer adiantamentos. Mas no caso da barca
Lucy A. Nichols, desmantelada aqui e com o desembarque da tripulação no trimestre
anterior, tive sorte ao receber os adiantamentos que lhes eram devidos, suficientes para
os repatriar e pagar as despesas em que o consulado teria de incorrer, e muitos dos
homens partiram dentro do trimestre em curso. As contas das passagens e os recibos dos
marinheiros serão remetidos no último trimestre.
Como se verá, uma grande parte dos marinheiros enviados ficaram por sua conta,
reduzindo bastante os encargos. Algumas vezes os capitães, como condição para
transportarem marinheiros repatriados, apenas pelos seus serviços, exigem vestuário
impermeável para os homens para permitir fazerem turnos sob mau tempo. Isto explica
os vários recibos deste vestuário.
Ultimamente descobri o meu primeiro fornecedor a vender roupa [?] e imediatamente o
despedi nomeando outro que, estou certo, não agirá do mesmo modo. Poderia melhorar
fazendo a importação, mas isso implicaria capital de que eu não poderia receber
compensação por adiantar o investimento. As despesas têm sido de facto elevadas no
trimestre, e superiores a qualquer trimestre no decorrer da minha administração. Isto
deve-se, de algum modo, aos muitos marinheiros serem do piorio e do mais descuidado
que já tive a meu cargo. Muitos venderam as roupas para obter bebida a ponto de
aparecerem nas ruas quase nus. Assim ficaram até chegarem o frio e as chuvas de
Inverno altura em que tiveram de voltar a receber vestuário pois, caso contrário, em
breve se tornariam um encargo por irem para o hospital. Nalguns casos, nos dias frios
de Dezembro, vestuário recebido segunda vez, tornava a ser vendido. Em dois casos
foram deixados homens quase nus no hospital, mantidos de cama. Claro que é difícil
encontrar capitães disponíveis para aceitar marinheiros tão sem préstimo a bordo dos
seus navios, para repatriamento, e por isso permanecem mais tempo a cargo do
consulado do que quaisquer outros. A razão porque sobre o serviço na marinha
americana recai uma tal maldição, de ter marinheiros mais degradados do que os de
qualquer outro país do mundo, será porventura pelas causas que constam do anterior
relatório.
Por fim, no Inverno, todos os navios consignados para este porto, quer americanos quer
estrangeiros, regressam com contratos de carga de fruta pelo que não transportam
passageiros a preço algum, excepto se foram obrigados a levar [?] casos em que se tem
de contornar a lei, o que o cônsul tem de ignorar. Isto explica a razão pela qual os
marinheiros se matem aqui tanto tempo no Inverno na estação da fruta, desde Outubro a
Abril.

De V. Ex.a,

J. C. Cover
Cônsul dos Estados Unidos

DOCUMENTO 55

Movimento de navios baleeiros e encargos com tripulantes no porto da Horta a cargo do


consulado.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 8, n.ºs 71 a 73

Consulado dos Estados Unidos nos Açores

Faial, 26 de Julho de 1876

Ilustre John L. Cadwalader


Secretário de Estado Adjunto
Washington

Senhor,

Tenho a honra de pedir a V. atenção para umas quantas questões associadas com as
minhas contas do 4.º trimestre do ano passado que, junto com os mapas, se encontram
agora prontas para envio.
Esta última conta mostra ter sido um trimestre com custos elevados para o consulado do
Faial, apesar dos meus esforços para repatriar, o mais depressa possível os marinheiros
que num período [?].
A frota baleeira fez-se ao mar em grande número no Verão passado e como seria
inevitável, numerosos desertores procuraram protecção. Muitos dos navios baleeiros
receberam ordens para escalar S. Miguel a título experimental e alguns dos navios
perderam lá a maior parte dos tripulantes por deserção, apesar dos esforços do agente
consular para evitar o mal. Junto remeto uma cópia da sua correspondência para mim,
datada de 31 de Dezembro, que revela a dimensão do problema.
De 82 homens incluídos nos meus mapas, quer desembarcados, desertores ou enviados
para aqui pelos agentes, apenas restam seis, um deles na prisão a aguardar sentença por
ter agredido um polícia e cinco desertores aguardando próxima oportunidade. Os setenta
e seis foram repatriados como consta a seguir:
Enviados em navios americanos de acordo com a lei de 28 de Fevereiro de 1803 26
17 enviados no Addison como passageiros
1 pelo Kate Williams e 6 pelo M. L. Lee a $24 dólares 24
Enviados para Lisboa a $13,73 8
Morreu 1 e ficou 1 por sua conta 2
Embarcados nos termos das normas de vários navios com salário ou para trabalharem
pelas passagens 16
76
Saquei sobre o Departamento pelo saldo da minha conta-corrente $2.376,33 no qual se
inclui o saldo da conta das despesas de apoio, em dívida ao agente consular de S.
Miguel no valor de $947,28.

Respeitosamente,

Vosso humilde servidor,

S W Dabney
Cônsul dos Estados Unidos

DOCUMENTO 56

Concentração de marinheiros desembarcados em S. Miguel e dificuldades de transporte.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 8, n.ºs 154 a 157

Consulado dos Estados Unidos nos Açores

Faial, 14 de Dezembro de 1876

Ilustre John L. Cadwalader


Secretário de Estado Adjunto
Washington

Senhor,

Tenho a honra de incluir a cópia de um despacho recebido do agente consular em S.


Miguel datado de 24 de Novembro no qual sou informado de um grande número de
marinheiros incapacitados a seu cargo e da total falta de transporte para os repatriar.
Perante isto, mandei chamar imediatamente o capitão da escuna americana A. L.
Fabens, de Newburyport, que aguardava neste porto um carregamento de laranja,
conseguindo fazer um contracto com ele para levar para Boston todos os homens que eu
reunisse, excluindo uns poucos a que ele é obrigado por lei a transportar à tarifa de vinte
e quatro dólares/ouro americanos acima de cinquenta, e vinte e cinco dólares/ouro
americanos por passagem se forem menos do que cinquenta, desde que eu procedesse ao
pré-pagamento de um número suficiente de passagens para lhe permitir adquirir as
provisões necessárias.
Concordei neste aspecto, considerando as suas condições razoáveis e tomo a liberdade
de remeter cópia da carta do capitão confirmando o acordo, bem como uma carta
recebida pelo agente consular em S. Miguel, do capitão da barca britânica Modesta que
se encontrava ali a embarcar passageiros para Boston, e a minha decisão será melhor
compreendida e as dificuldades no modo de obter transporte para eles, apreciadas.
É raro que para os passageiros de coberta entre estas ilhas e os Estados Unidos, as
passagens fiquem abaixo dos trinta dólares nos meses de Inverno, enquanto que de
Boston para os Açores, seja aquele preço em todas as estações.
Considero ter tido muita sorte em libertar o consulado de todos estes homens desta
maneira, e terei o maior prazer em saber que isto merece a aprovação do Departamento.
Acrescentarei que não tendo podido conseguir do capitão Harris ir a S. Miguel para
receber os homens, fui forçado a mandar buscá-los lá pelo vapor da mala que liga estas
ilhas e Lisboa.

Com toda a consideração,

Vosso humilde servidor,

S W Dabney
Cônsul dos Estados Unidos

DOCUMENTO 57

Dificuldades para alojamento e repatriamento de marinheiros retidos em S. Miguel.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 8, n.ºs 158 e 159

Agência Consular dos Estados Unidos

S. Miguel, 19 de Novembro de 1876

Para
Senhor Sam.l W. Dabney
Cônsul dos Estados Unidos
Faial

Senhor,
Tenho de informar que tenho sob a responsabilidade desta Agência Consular cinquenta
desertores de navios baleeiros e nove marinheiros da barca Spartan, condenada.
Tenho tentado conseguir emprego para estes homens que desertaram, mas em virtude da
sua conduta desordeira, em muitos casos, tenho dificuldade em colocá-los.
As comunicações com a América são pouco frequentes e não consigo antever como é
que me vou ver livre deles e é igualmente difícil convencer qualquer pessoa a embarcá-
los, tendo estado muitos deles na cadeia devido aos seus modos conflituosos.
Também não têm qualquer roupa e chegam ao consulado quase nus.
Chamo a V. atenção para a situação em que me encontro e informe o Chefe da
Repartição do Tesouro na medida em que as despesas com apoio são elevadas.

Respeitosamente,

Vosso humilde servidor,

Assinado, Thomas E. Ivens

DOCUMENTO 58

Encargos elevados e dificuldades em lidar com marinheiros a repatriar e com o grande


número de desertores.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 8, n.ºs 168 a 173

Consulado dos Estados Unidos nos Açores

Faial, 20 de Janeiro de 1877

Ilustre John L. Cadwalader


Secretário de Estado Adjunto
Washington

Senhor,

Tenho a honra de remeter os mapas do 4.º trimestre e informo que nesta data saquei
sobre o Departamento $3.527,59, saldo da minha conta-corrente.
Os elevados encargos do trimestre devem-se, sobretudo, às desastrosas deserções dos
navios baleeiros na ilha de S. Miguel, ascendendo o saldo da conta da agência consular
a $1.965,16, além de ter sido forçado a pagar adiantadamente, como informei na minha
correspondência de 14 de Dezembro, $350,00 pelas passagens de 14 homens enviados
daquela ilha.
A ilha de S. Miguel tem sido procurada a título experimental, nos dois últimos Verões,
como porto de apoio por muitos dos nossos navios baleeiros, mas está a tornar-se tão
impopular para os proprietários que tenho razões para acreditar que na próxima época as
coisas se passarão de modo muito diferente.
Os navios ficam ali junto à costa, do lado de dentro da doca, o que permite às
tripulações enorme facilidade para desertarem e, sendo a ilha relativamente grande, uma
vez nos campos e acolhidos pelos camponeses como sucede em geral, dificilmente são
apanhados.
O Senhor Ivens, o agente consular, esteve prestes a demitir-se do cargo no ano passado
de 1875 e tornou a referir isso já nesta época, tais são os aborrecimentos a que tem de
sujeitar-se ao lidar com este homens. No entanto, sabendo que ali não há mais ninguém
tão habilitado para exercer o cargo, consegui convencê-lo a manter-se, na esperança que
o mal em breve termine.
A sorte favoreceu-me ao ter a possibilidade de enviar 48 homens, incluindo 5 mandados
das Flores que constavam dos registos do consulado durante o último trimestre como
mostra o esboço seguinte:
Enviados pela barca Kate Williams em 5 de Outubro 6
Enviados pela barca Azor em 2 de Novembro 8
14
Enviados para Cabo Verde gratuitamente 1
Enviado para Inglaterra 1
Embarcados em vários navios como marinheiros 20
1 morto. Não se apresentou 2
Á sua responsabilidade 4
Embarcados aqui tendo deixado de estar matriculado, sem encargos 2
Embarcados pela escuna A. L. Fabens em 16 de Dezembro 2
46
Permanecem no hospital (enviados de S. Miguel) 2
48
Um homem, Maurice Bernard, por demissão, foi alegadamente desembarcado na noite
de 22 de Novembro na costa do Pico do navio baleeiro California, de New Bedford,
mas não me foi possível verificar as suas declarações. O California não deu entrada em
qualquer dos portos das ilhas deste grupo, tanto quanto me foi possível saber.
Esperei poder obter emprego para desertores nas obras da doca que começaram
recentemente e assim poupar na sua manutenção, mas o engenheiro director, passadas
duas ou três semanas, informou-me que os homens não eram adequados àquele tipo de
trabalho, e além do mais eram conflituosos. Eu tinha aconselhado ao Senhor Ivens a
tentar este método em S. Miguel, mas ele informou ter tido lá a mesma dificuldade.
Assumi que devia ser apoiado ao recusar abonar desertores para os quais pudesse
arranjar trabalho, com o fundamento de que naquelas condições eles deixavam de ser
carenciados.
Estou confiante que a maneira como tenho agido com as dificuldades que me são
colocadas merecerão a V. aprovação.

Respeitosamente,

Vosso humilde servidor,

S W Dabney
Cônsul dos Estados Unidos
DOCUMENTO 59

Perspectivas de comércio entre os Açores e os E.U.A.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 8, n.ºs 236 a 238

Consulado dos Estados Unidos nos Açores

Faial, 29 de Novembro de 1877

Ilustre J. W. Seward
Secretário de Estado Adjunto
Washington

Senhor,

Tenho a honra de acusar a recepção do despacho anexo datado de 16 de Agosto pedindo


informação susceptível de levar ao desenvolvimento do comércio entre os Estados
Unidos e os Açores, e informo que não demorarei a minha resposta nos termos da
autorização dada, pois que a demora não me permitiria alcançar os fins desejados.
Os três principais consumidores de produtos estrangeiros neste grupo são as ilhas
Terceira, S. Miguel e Faial com comunicação permanente, se não mesmo frequente com
os Estados Unidos. Até há pouco a balança comercial foi contra o nosso país e os
negociantes destas ilhas procuravam artigos nos quais aplicavam os seus fundos, na
certeza de um retorno livre de custos.
Agora, contudo, o baixo preço dos tecidos de algodão nos Estados Unidos tem
conduzido ao objectivo desejado e aqueles artigos têm tendência a suplantar os de
idêntica qualidade que se importam aqui, vindos da Grã-Bretanha.
Alguns artigos, tais como máquinas de costura, mobiliário barato etc. estão
gradualmente a entrar, mas a procura ainda é reduzida.
Tendo em consideração os limites deste mercado e o número relativamente elevado de
negociantes empenhados em fazer negócio, penso que nenhuma diligência pode ser
levada a cabo com resultados significativos.
Tendo em conta os desejos do Departamento, manter-me-ei atento, em qualquer caso,
informando qualquer dado a ter em conta que possa interessar.

Respeitosamente,

Vosso humilde servidor,

S W Dabney
Cônsul dos Estados Unidos
DOCUMENTO 60

Sobre taxas de tonelagem

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 8, n.º 240

Consulado dos Estados Unidos nos Açores

Faial, 3 de Dezembro de 1877

Ilustre J. W. Seward
Secretário de Estado Adjunto
Washington

Senhor,

De acordo com as instruções recebidas no V. despacho de 1 de Setembro, tenho a honra


de junto remeter o relatório apresentando taxas de tonelagem aplicadas aos navios que
dão entrada no porto da Horta.

Respeitosamente,

Vosso humilde servidor,

S W Dabney
Cônsul dos Estados Unidos

Nota das taxas de tonelagem aplicadas aos navios portugueses e estrangeiros no porto
da Horta, Faial, Açores.

Todos os navios portugueses ou estrangeiros dando entrada no porto da Horta, desde


que o façam para fins de comércio, ficam sujeitos à taxa de tonelagem de 100 réis por
metro cúbico, e mais 25 réis por metro como taxa de saúde.
No caso de não darem entrada para fins de comércio, podem embarcar até 4 passageiros,
mediante pagamento de 4.000 réis tendo 100 metros cúbicos de capacidade; até 200,
pagam 5.000 réis e acima de 200, pagam 6.000 réis.
Os vapores pagam apenas 30 réis por metro cúbico e mais 7 réis e ½ de taxa de saúde.
Os navios de todas as classes e de todas as nações que tenham de ficar de quarentena
ficam sujeitos ao pagamento de 10 réis por metro cúbico por dia, o que não poderá
exceder, em nenhum caso, 15.000 réis para os navios à vela e 25.000 réis para os
vapores, o que será excedido apenas quando o navio fique de quarentena em portos
onde sejam aceites livremente.
Os navios que dêem entrada para reparações podem vender a carga para pagar as
despesas sem pagar tonelagem ou despesas de saúde. Os navios portugueses ou
estrangeiros que tenham dado entrada num porto português, e devam seguir para outros,
quer para depositar toda ou parte da carga, ou para a beneficiar ou completar, apenas
têm de pagar as taxas de tonelagem e de saúde no primeiro porto, desde que apresentem
o necessário documento de prova de que assim procederam.
Os navios portugueses ou estrangeiros que entrem em portos portugueses para
reparações e que não se envolvam em actividades de comércio, ficam isentos de taxas
de tonelagem e de saúde.
Os navios de guerra estão isentos destas taxas e os navios baleeiros apenas ficam
sujeitos ao pagamento de 4.000, 5.000 ou 6.000 réis em função da tonelagem, quando
façam transacções com terra.
Os navios à vela despachados para portos portugueses e que cheguem sem Carta de
Saúde, ficam sujeitos a taxa de saúde de 15.000 réis; os vapores a 25.000 réis e ambos a
uma multa de 10.000 réis por cada 100 metros cúbicos, desde que venham de portos
limpos. Se procederem de portos suspeitos ou infectados, aquelas taxas dobram, mas a
multa aplica-se, ainda que não deva exceder 100.000 réis no primeiro caso e 200.000 no
segundo. Em caso de repetição da mesma infracção a multa é de 300.000 réis.

DOCUMENTO 61

Acréscimo de despesas com marinheiros desembarcados devido ao elevado número de


escalas de navios baleeiros.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 8, n.ºs 258 a 264

Consulado dos Estados Unidos nos Açores

Faial, 7 de Fevereiro de 1878

Ilustre J. W. Seward
Secretário de Estado Adjunto
Washington

Senhor,

As contas e mapas de S. Miguel relativas ao 4.º trimestre de 1877, que aguardei como
informei a 11 de Janeiro, já chegaram pelo que me apresso a remetê-los com os meus.
Saquei o saldo da minha conta-corrente de $3.789,64 a meu favor, e ao mesmo tempo
que lamento ser tão elevado, permito-me informar que inclui $832,00 que se referem a
um pré-pagamento que tive de fazer para as passagens de marinheiros incapacitados,
assim como $492,86 do saldo da conta do Senhor Ivens.
Os Açores foram visitados no último trimestre de 1877 por muitos navios baleeiros que
entraram com a finalidade de dar às tripulações algum tempo em terra e, por isso, o
consulado ficou sobrecarregado com um grande número de homens.
Como pode ver-se, os mapas mostram 151 homens, dos quais apenas sete transitaram do
trimestre anterior. Daqueles, 43 desertaram nesta ilha e receberam apoio e outros mais
foram presos e postos a bordo dos navios, enquanto a outros foi recusado apoio com
fundamento adequado. Nenhuns cuidados deixei de dedicar na tentativa de evitar a
deserção, prendendo tantos quantos foi possível e, por fim, ao enviar os homens
rapidamente evitaram-se gastos. Para o último objectivo contratei no final de Outubro
com o capitão da escuna americana Silver Heels, para transportar para Boston todos os
homens, além dos dois que é obrigado a levar nos termos da lei, pagando à razão de $28
com adiantamento das passagens de quatro homens para lhe permitir completar as
provisões necessárias. De novo, no começo de Dezembro, consegui convencer, não sem
dificuldade, o capitão da escuna inglesa Rubina que escalou este porto em lastro para
reparações, em viagem para St. Johns, para levar a Boston 59 homens a $30, tendo de
adiantar a passagem de 24, também para adquirir provisões.
Dos 151 homens incluídos nas contas e mapas, 29 deixaram de estar matriculados e 43
eram desertores no Faial; 4 sem matrícula e 70 desertores vindos de S. Miguel; 2
desertores e um clandestino enviado das Flores e ainda 1 desertor enviado de Tenerife,
todos repatriados como segue:
Pagaram de sua conta (deixaram de estar matriculados) 7
Embarcados como marinheiros 14
Repatriados no navio USS Kearsarge 4
Repatriados a $10 21
Repatriados a $28 39
Repatriados a $30 59
Repatriados para a Brava a $16,80 2
Permanecem 5
151
Perante o grande número de homens deixados ao cuidado da protecção do consulado,
considero-me com sorte ter enviado estes tão depressa como consegui e isto deve-se à
presença das referidas escunas.
Como é evidente do que acima fica dito, a maior causa de despesa para o consulado, já
para não falar das preocupações, advém das numerosas deserções ocorridas em
S.Miguel. Dos 75 homens que me foram enviados daquela agência, 71 eram desertores
de 15 navios, e chamo para este facto a V. atenção. Tomo a liberdade de incluir uma
cópia do despacho do Senhor Ivens de 4 de Dezembro em resposta ao meu sobre o
assunto das deserções e sobre as sugestões dadas, como o único método que me tem
ocorrido de lidar com esta verdadeira maldição nesta ilha, ou seja que seja pedido às
autoridades pelo Governo Português para levarem a efeito a aplicação do artigo XI do
Tratado existente entre aquele país e os Estados Unidos, nunca levado a cabo, quando se
sabe que só um desertor de um total de 85 foi preso, como se diz na carta do Senhor
Ivens.
Uma grande maioria dos homens enviados de S. Miguel estava [?], sem sapatos e
casaco, em camisas de algodão.
Eu deveria estar de facto agradecido grato se alguns meios me pudessem ser sugeridos
para reduzir estas deserções com a consequente poupança de pesados encargos para o
nosso Governo e libertando-me de humilhações que aqueles que não as experimentam
não imaginam, ao tratar com estes homens num local pequeno como este.
Já o importunei demasiado, ocupando o seu valioso tempo e não tratarei das causas das
deserções nestas ilhas e das dificuldades encontradas para prender os fugitivos, mas
faço referência ao relatório que elaborei sobre o assunto em Fevereiro de 1873.

Respeitosamente,

Vosso humilde servidor,


S W Dabney

DOCUMENTO 62

Sobre o embarque de jovens nas ilhas e a questão do recrutamento militar.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 8, n.ºs 457 a 461

Consulado dos Estados Unidos nos Açores

Faial, 20 de Maio de 1879

Ilustre J. W. Seward
Secretário de Estado Adjunto
Washington

Senhor,

Tenho a honra de acusar a recepção do despacho n.º 81 de 17 de Abril.


O assunto tratado nesse despacho é importante para a frota baleeira dos Estados Unidos
e é de natureza a causar-me, por vezes, muita preocupação e desconforto.
A questão é inegável quanto ao facto dos capitães dos nossos navios baleeiros
receberem a bordo, nestas ilhas, jovens que não são portadores de licença para
embarcar, ou seja, homens com obrigação de cumprirem serviço militar.
No entanto, como informei o Senhor Moran, o mal é de difícil remédio.
Tais navios partem por vezes dos portos de origem com falta de mão-de-obra, para
completar no decorrer da viagem e, com mais frequência, ficam sem gente devido às
deserções.
Em comparação, são poucos os naturais destas ilhas que, podendo obter passaporte, se
interessam por embarcar nos navios baleeiros, ficando a questão em saber como vão
estes capitães encontrar homens que permitam levar a cabo a viagem a que se
comprometeram.
A grande maioria destes capitães preferiria embarcar homens devidamente legalizados e
conheci muitos que esperaram dias e dias para o conseguirem, sem sucesso. Pode
imaginar-se que, ao encontrar [?] acabam por receber uns tantos rapazes inquietos por
embarcar e de cujos serviços tanto precisam. De vez em quando, embora seja raro, os
transgressores são apanhados e seguem-se então as situações desagradáveis e as multas.
Tenho tido a preocupação de avisar os capitães dos navios que vêm a este porto e pela
minha intervenção evitado algumas penalizações, mas o seguinte relato de um caso
ocorrido no último Verão, persuadi-lo-á da dificuldade em impressionar estes homens.
O capitão G. B. Borden da barca baleeira Daniel Webster veio procurar-me por volta do
dia 22 de Setembro antes de lançar ferro e deu-me a saber que tinha a bordo como
marinheiros dois rapazes que tinha embarcado sob certas condições e que não estavam
matriculados no seu navio, pelo que me pedia conselho.
A minha resposta foi categórica: “não lance ferro até desembarcar esses homens”.
Passadas algumas horas depois do Daniel Webster ancorar e quatro dias mais tarde, o
Presidente da Câmara pediu para fazer uma busca ao navio por suspeitar que estavam
“clandestinos” a bordo.
Mandaram chamar o capitão e foi feita uma busca e, para minha grande surpresa,
encontraram dois rapazes que não estavam matriculados a bordo, sendo mandados para
terra.
Tinha havido tempo para desembarcar meia centena de rapazes e se o capitão tivesse
ouvido o meu conselho não teria tido problemas; ao não me escutar foi obrigado a
apresentar caução de 500$000 réis, sendo depois o processo decidido contra ele.
Um navio pertencendo aos mesmos proprietários foi multado pelas mesmas razões há
três anos e o facto foi largamente divulgado entre os capitães dos navios baleeiros.
O melindre da minha posição fica claro, mas garanto a V. que estou sempre firmemente
alerta para evitar problemas desta, ou de outra qualquer espécie, e defenderei [?] em
conformidade com as instruções agora recebidas do Departamento.

Respeitosamente,

Vosso humilde servidor,

S W Dabney
Cônsul dos Estados Unidos

DOCUMENTO 63

Sobre o pagamento de abonos a marinheiros.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 8, n.ºs 484 a 487

Consulado dos Estados Unidos nos Açores

Faial, [22] de Setembro de 1879

Ilustre J. W. Seward
Secretário de Estado Adjunto
Washington

Senhor,

Tenho a honra de acusar a recepção do despacho n.º 86 de 21 de Agosto, acompanhando


cópia de uma carta dirigida ao Ilustre Secretário de Estado, por Edward E. Dixon e na
qual sou solicitado a dar esclarecimentos.
Os termos em que a carta está escrita afirmam o seguinte: que foi desembarcado do
navio baleeiro Adeline Gibbs e que a soma de $36,00 me foi paga por isso; que lhe
concedi um abono diário de 80 cêntimos e que o repatriei no brigue americano Rescue e
que, por fim, deseja saber se não tem direito a parte do dinheiro, nos termos da lei.
O que a seguir afirmo corresponde à versão correcta da questão:
Edward E. Dixon deixou de fazer parte da tripulação do Adeline Gibbs por mútuo
acordo e sobre a sua reclamação dos dois meses de salário, apenas um mês, no valor de
$15,00 foi recebido, tendo o capitão pago a pensão até à data da partida, bem como os
$10,00 pela sua passagem de regresso aos Estados Unidos no Rescue, para o que
entreguei a este último uma ordem de pagamento sobre o Tesouro.
Ambas as quantias estão a crédito do Governo na minha conta-corrente do trimestre
findo a 30 de Junho já enviada, mas para que tudo fique perfeitamente claro, remeto
junto cópias da conta do consulado contra o Adeline Gibbs e o certificado dos dois
meses de salário extra emitido pelo dito Dixon.
Tivesse o E. E. Dixon melhor memória, e não teria sido necessário incomodar o
Departamento.
A pensão foi paga no escritório do consulado à razão de 48 cêntimos e não 80 cêntimos,
como declara, e logo depois recebida do capitão do A. Gibbs.
Posso referir que, como é prática nos navios baleeiros, a tripulação recebe uma parte da
pesca feita e, por conseguinte, não existe salário, pelo que o cálculo estabelecido para o
desembarque de tripulantes que deixam de estar matriculados, nos termos dos
regulamentos consulares de 1874, era de $15,00 por mês.

Respeitosamente,
Vosso humilde servidor,

S W Dabney
Cônsul dos Estados Unidos

DOCUMENTO 64

Sobre o movimento de importação e exportação entre o Faial e os E.U.A.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 8, n.ºs 508 a 511

Consulado dos Estados Unidos nos Açores

Faial, 10 de Novembro de 1879

Ilustre J. W. Seward
Secretário de Estado Adjunto
Washington

Senhor,

Tenho a honra de submeter à apreciação os mapas do ano fiscal findo a 30 de Junho de


1879, ou seja, do movimento de navegação, exportações e importações e do comércio
com os Estados Unidos.
Os resultados do comércio entre esta ilha e os Estados Unidos, em comparação com os
do ano anterior, divergem sobretudo no que respeita aos cereais importados e aos artigos
de palha exportados.
Os cereais importados no ano que terminou em 30 de Junho de 1879
atingem $108.092,69
enquanto que no passado alcançaram apenas 21.468,27
o que representa um decréscimo de $ 86.624,40
Este grande decréscimo tem origem nas colheitas abundantes no Outono de 1878, a que
se seguiram dois anos de escassez.
De modo geral os Açores têm uma produção de cereais muito abundante.
O trabalho em palha exportado no ano fiscal de 1878, atingiu $ 11.740,82
enquanto que no último se situou em $ 59.113,57
ou seja mais $ 47.372,75
O aumento referido deveu-se a uma repentina procura de chapéus do Faial e de uma
concorrência tão grande entre os compradores, que pode vir a ser prejudicial para o
negócio.
O resultado, como foi previsto por entendidos, foi um quase total colapso no comércio
dado que a procura quase cessou.
Como se verá pelos mapas, houve um aumento de importações na ilha com origem nos
Estados Unidos e isto, segundo estou convencido, continuará na medida em que os
vários artigos das nossas manufacturas começam a ser notados e a sua boa qualidade é
apreciada. Todavia, presentemente, muitos são rejeitados pelo mercado português
devido aos direitos serem mais elevados do que os aplicados nos mesmos artigos de
outros países com tratados comerciais com Portugal. Já tive a honra de chamar a
atenção para este assunto na minha carta de 11 de Setembro.

Respeitosamente,

Vosso humilde servidor,

S W Dabney
Cônsul dos Estados Unidos

[Nota: os mapas não constam em anexo]

DOCUMENTO 65

Sobre a situação da mão-de-obra no Faial e respectivos preços.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 8, n.ºs 513 e 515

Consulado dos Estados Unidos nos Açores

Faial, 14 de Novembro de 1879

Ilustre J. W. Seward
Secretário de Estado Adjunto
Washington

Senhor,

Ao mesmo tempo que envio os mapas relativos aos custos dos salários da mão-de-obra
qualificada e não qualificada nesta ilha do Faial, tenho a honra de informar que os
mesmos valores nas outras ilhas são geralmente mais baixos devido ao facto de ter
havido menos emigração do que aqui.
O preço de quase todos os tipos de trabalho neste local tem estado a subir desde há
muitos anos mas, em minha opinião, terá alcançado agora um máximo em virtude da
descida dos salários nos Estados Unidos, [dando lugar a um abrandamento] da
emigração.
Da ilha de S. Miguel, onde se pode dizer que há um excesso de população, e onde o
salário diário para mão-de-obra não qualificada desce para valores na ordem dos doze a
catorze cêntimos, a emigração tem-se dado sobretudo para o Brasil, mas começa agora a
divergir para as ilhas Sandwich, o que é estimulado pela oferta de passagens gratuitas
pelo governo do Hawai.

Respeitosamente,

Vosso humilde servidor,

S W Dabney
Cônsul dos Estados Unidos

Faial, Açores
Valores dos Salários da mão-de-obra qualificada

Carpinteiro naval a bordo de $1,20 a $1,80


“ “ em terra de 0,70 a $1,20
Carpinteiro de construção civil de 0,50 a 0,80
Marceneiro de 0,50 a 1,00
Ferreiro de 0,80 a 1,20
[?] de 0,60 a 1,00
Curtidores de peles
Sapateiros de 0,30 a 0,40
Alfaiates de 0,30 a 0,40
Pedreiros de 0,45 a 0,75
Estivadores de 1,20 a 1,20
Artífices de velas a bordo de 1,30 a 1,50
“ \ em terra

Não qualificada

Trabalhadores a bordo dos navios de 0,60 a 0,80


“ em tarefas em terra de 0,30 a 0,40
“ no trabalho do campo de 0,30 a 0,40
“ nas hortas (em permanência) de 0,24
Trabalhadores nas vinhas de 0,15 a 0,18
DOCUMENTO 66

Sobre assistência hospitalar no Faial e seus encargos.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 8, n.ºs 606 a 609

Consulado dos Estados Unidos nos Açores

Faial, 3 de Novembro de 1880

Ilustre John Hay


Secretário de Estado Adjunto
Washington

Senhor,

Os mapas deste consulado do 3.º trimestre, que se atrasaram por razões que já informei
no despacho n.º 244, estão em condições de seguir.
O saldo da conta-corrente no montante de $280,82 é, novamente, contra mim mas uma
vez que será necessário, no decorrer do presente trimestre, é transferido a débito.
Ao enviar os mapas do segundo trimestre, não referi que o médico inglês Dr. John
Davies que se tem encarregado de assistir os marinheiros americanos desde 1838 e
cujos honorários foram aprovados pelo Departamento a pedido do meu antecessor, o
Senhor J. C. Cover, se demitiu. Desde então, aquele cargo tem sido desempenhado pelo
Dr. M. d’Oliveira que é o médico mais experimentado no local, com honorários
idênticos de 500 réis por dia. Entretanto, sobre este assunto, direi que os encargos no
hospital do Faial, para os estrangeiros, são muito pesados. Em 1879 foi comunicado
pelo Provedor ou Director, que a 1 de Julho o preço da pensão para estrangeiros seria
aumentado de 720 réis para 1$000 réis. Em resposta, contestei veementemente este
aumento excessivo, declarando que no futuro evitaria enviar homens doentes para o
hospital sempre que pudessem ser tratados no exterior, porque poderia fazê-lo de modo
mais económico. Mantive esta posição o que deu os seus efeitos porque, em Junho
passado, fui notificado que após 1 de Julho o preço ficaria em 700 réis. Todavia,
enquanto que em anos anteriores o hospital dispunha de medicamentos a preços
aceitáveis, agora são fornecidos por uma das duas drogarias locais a preços muitíssimo
caros. Estes preços são fixados pelo Governo Português, e sei por experiência que não
há alternativa. Felizmente, o número de homens agora a cargo do consulado, devido à
escassez dos navios, é muito menor do que dantes e os meios de transporte para os
Estados Unidos muito mais frequentes, pelo que as despesas hospitalares deixaram de
ser um encargo pesado.

Respeitosamente,

Vosso humilde servidor,


S W Dabney
Cônsul dos Estados Unidos

DOCUMENTO 67

Sobre o decréscimo do comércio de importação e exportação com as ilhas.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 8, n.ºs 614 a 618

Consulado dos Estados Unidos nos Açores

Faial, 15 de Novembro de 1880

Ilustre John Hay


Secretário de Estado Adjunto
Washington

Senhor,

Tendo concluído os meus mapas consulares do comércio do ano fiscal terminado a 30


de Junho de 1880, tenho a honra de os colocar à apreciação com as considerações que
seguem.
O ponto mais interessante para nós, americanos, no que respeita às importações dos
Estados Unidos, à primeira vista parece desfavorecer-nos em termos comparativos com
o ano anterior, mas para que a comparação resulte correcta é necessário deduzir das
importações desse ano o volume de cereais o qual, como declarei no meu despacho n.º
209 anexo aos mapas, foi circunstancial e devido à colheita invulgarmente má.
Essa correcção dá-nos um resultado dos dois anos quase idêntico.
Verifica-se este ano um decréscimo na importação de algodão no valor de $5.894,55, o
qual deve ser atribuído, principalmente, ao grande stock imobilizado no começo do ano.
Acredito que, actualmente, o consumo de produtos americanos de algodão irá aumentar.
A importação de peixe, principalmente de bacalhau, apresenta uma redução de
$5.081,24, mas a quantidade importada no decorrer do último ano não tem precedentes,
não sendo fácil de contabilizar e não é provável que se repita. A forte incidência de
direitos sobre o peixe, agrava o preço de venda para valores praticamente fora do
alcance das classes mais pobres.
A comparação dos dois últimos anos mostra uma quebra no valor das exportações para
os Estados Unidos, não inferior a $42.743,16. Isto deve-se quase exclusivamente à
situação do negócio de trabalhos em palha, o que eu já tinha previsto e havia referido no
relatório de 1879. A queda, só para este artigo, atinge os $41.149,72.
O comércio da laranja com os Estados Unidos também diminuiu num valor da ordem de
$3.325,28. Trata-se de um negócio virtualmente no fim, o que fica a dever-se aos
fornecimentos da Florida e de outras proveniências mais adequadas.
Tenho consciência de que se trata de valores insignificantes e com reduzido significado.
O mercado da ilha do Faial é pequeno e as suas exportações são limitadas, tanto em
variedade como em valor.
Note-se que o montante das exportações do Faial para os Estados Unidos é
consideravelmente maior do que o valor das exportações da ilha para o conjunto dos
outros países, o que se deve ao facto dos valores do comércio serem apurados nos livros
do consulado, enquanto que os outros são obtidos das estatísticas da Alfândega onde,
evidentemente, constam valores mais baixos.

Respeitosamente,

Vosso humilde servidor,

S W Dabney
Cônsul dos Estados Unidos

DOCUMENTO 68

Sobre o comércio, artesanato e emigração dos Açores.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 8, n.ºs 799 a 802

Doc. Rolo 8, n.ºs 799 a 802

Consulado dos Estados Unidos nos Açores

Faial, 12 de Maio de 1882

Ilustre L. C. Bancroft Davis


Secretário de Estado Adjunto
Washington

Senhor,

Tenho a honra de colocar à V. consideração os mapas do comércio relativos ao ano civil


de 1881. O meu último relatório abrangeu o ano fiscal terminado a 30 de Junho de
1880. Conforme referi no meu despacho de 17 de Janeiro de 1881, em razão de uma
mudança do sistema, aparece um espaço vazio nas estatísticas da Alfândega e, por
consequência, os meus mapas datam do começo do ano civil de 1881.
Uma comparação dos resultados do comércio entre o Faial e os Estados Unidos para o
ano fiscal de 1880 e o ano civil de 1881, demonstra que, enquanto se dá um decréscimo
no montante de $33.034,20 no total das importações de todos os países, as importações
dos Estados Unidos aumentaram $3.889,46, e faz-se notar que o valor das importações
dos Estados Unidos em 1881 quase iguala o de todos os países em conjunto, como se vê
a seguir:
Total das importações em 1881 $145.983,76
Valor das importações dos Estados Unidos 71.086,96
Portanto, num valor insignificante embora, a nossa proporção no comércio é satisfatória
e os valores acima confirmam o que já afirmei antes ao Departamento, ou seja, que o
comércio entre este local e o nosso país não necessita ser promovido, porquanto os
numerosos pequenos comerciantes envolvidos e as facilidades de comunicação nos
meses de Verão, onde o mercado em proporção [?] dos negociantes caso houvesse, na
verdade, um comércio intenso.
A redução no valor das importações em geral no ano de 1881 é vista como acidental e
deve-se à excessiva importação do ano anterior.
As exportações para os Estados Unidos no decorrer de 1881 foram, como de costume,
de reduzido valor, sendo os trabalhos de palha o principal artigo atingindo $27.593,39.
A emigração dos Açores para os Estados Unidos, depois de um abrandamento tem
aumentado rapidamente nos últimos dois anos, mas não posso apresentar estatísticas
correctas pela simples razão de que uma boa parte dos emigrantes, devido às leis do
recrutamento, não consegue obter passaporte e embarca clandestinamente.
Da ilha de S. Miguel onde muita gente das classes mais baixas e mais pobres não
consegue obter dinheiro para tirar passaporte, números significativos, com apoio do
governo do Hawai, vêm embarcando para as ilhas Sandwich.

Respeitosamente,

Vosso humilde servidor,

S W Dabney
Cônsul dos Estados Unidos

DOCUMENTO 69

Aumento do número de navios baleeiros e de marinheiros desembarcados.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 9, n.ºs 12 e 13

Consulado dos Estados Unidos nos Açores

Faial, 24 de Outubro de 1882

Ilustre John Davis


Secretário de Estado Adjunto
Washington

Senhor,

Tenho a honra de junto remeter os mapas do consulado do trimestre findo em 30 de


Setembro, e informo que nesta data saquei sobre o Departamento $239,44, saldo que me
é devido conforme conta-corrente.
A parte mais significativa da nossa frota baleeira no Atlântico Norte, após uma
experiência na ilha de Tenerife, voltou este Verão ao Faial com a finalidade de baldear o
óleo e para permitir aos tripulantes a vinda a terra e, naturalmente, a consequência foi
que, em relação à época passada, um maior número de homens teve de ser apoiado.
Porém, a sorte bafejou-me de várias maneiras e as despesas do trimestre com 53 homens
registados, para além da conta de abonos para apoio a marinheiros, das outras agências
consulares das Flores e S. Miguel, ascendem apenas a $524,44.

Respeitosamente,

Vosso humilde servidor,

S W Dabney
Cônsul dos Estados Unidos

DOCUMENTO 70

Abandono da escala de Tenerife pelos navios da frota baleeira e acréscimo de


marinheiros desembarcados nos Açores.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 9, n.ºs 39 e 40

Consulado dos Estados Unidos nos Açores

Faial, 27 de Janeiro de 1883

Ilustre John Davis


Secretário de Estado Adjunto
Washington

Senhor,

Tenho a honra de levar ao conhecimento de V. os mapas consulares do trimestre findo


em 31 de Dezembro e informo que nesta data saquei sobre o Departamento o valor de
$1.273,31, saldo a meu favor conforme conta-corrente.
Considerando o número de homens que consta dos registos consulares do Faial para o
trimestre, num total de 69, o valor total das despesas não é elevado. No entanto, em S.
Miguel, com apenas 18 homens e todos desertores, a proporção das despesas, num valor
de $624,87, é muito elevada. Isto deve-se ao facto de a sua estadia ser muito longa e
também porque todos eles precisavam de vestuário.
Os nossos navios baleeiros, ao desistirem de Tenerife como porto para baldeação do
óleo e para permitir aos tripulantes irem a terra, voltaram nesta época aos Açores com
aquelas finalidades e por isso o aumento de homens a necessitar de protecção.
Fiz todas as diligências para evitar a deserção, mas, como habitualmente, com reduzido
sucesso.

Respeitosamente,

Vosso humilde servidor,

S W Dabney
Cônsul dos Estados Unidos
DOCUMENTO 71

Situação do comércio e relevância da “pesca” à baleia a partir da terra. Baleeiros dos


Açores na frota americana.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 9, n.ºs 62 a 67

Consulado dos Estados Unidos nos Açores

Faial, 5 de Maio de 1883

Ilustre John Davis


Secretário de Estado Adjunto
Washington

Senhor,

Tenho a honra de remeter os relatórios relativos ao comércio do ano civil de 1882.


São a prova que se verificou aqui uma maior actividade comercial no decorrer do
passado ano do que em 1881. A diferença positiva das importações entre os dois anos
alcançou o valor de $51.055,72 e a das exportações foi de $11.521,36. Desta diferença
nas importações, aos Estados Unidos cabem $23.890,93 enquanto que do total das
importações, de $197.039,48, lhes respeita $94.977,89, ou seja quase metade.
As exportações para os Estados Unidos, num total de $32.845,37, correspondem quase
aos mesmos valores que em 1881 e referem-se principalmente, como então, a artigos em
palha. Para outros países o valor das exportações foi superior ao do passado ano devido
principalmente à pesca costeira da baleia que teve início há alguns anos e que se tem
desenvolvido de forma considerável mais recentemente.
Os botes e equipamento usado nesta pesca são de origem americana e os botes têm
timoneiros e são tripulados, em parte, por homens que aprenderam a bordo dos nossos
navios baleeiros.
O Governo Português deseja muito promover nestas ilhas açorianas uma indústria que
produz um artigo de valor para exportação, pelo que isentou de direitos todos os artigos
importados ou adquiridos para as armações.
A espécie capturada é, com poucas excepções, o cachalote – “Physeter Macrocephalus”
– e o valor, comparativamente elevado, do óleo desta variedade, faz com que uma baleia
grande possa valer na ordem dos três mil dólares.
Tive ultimamente ao prazer de poder, em circunstâncias muito favoráveis, entregar um
esqueleto de um grande cachalote ao Museu de Anatomia Comparada de Paris, França,
a pedido do Dr. G. Pauchet, o director da instituição.
Possivelmente não é do conhecimento geral, que uma parte significativa das tripulações
dos nossos navios baleeiros é fornecida pelas ilhas dos Açores, e de forma particular
pelas ilhas do Faial, Pico, Flores e Corvo que constituem a parte mais ocidental dos três
grupos deste arquipélago, as quais têm sido, no último meio século o refúgio destes
navios. Não se encontra uma única freguesia nas referidas ilhas que não tenha um
número maior ou menor de baleeiros regressados, alguns dos quais foram promovidos a
trancadores e oficiais. Os baleeiros açorianos têm boa reputação nos portos baleeiros e,
presentemente, não menos do que sete navios partindo dos Estados Unidos, são
comandados por capitães nascidos nos Açores.
Desta maneira, e por muitas outras razões, os açorianos devem muito ao nosso país que,
merecidamente, assume o primeiro lugar entre as nações estrangeiras na estima dos
habitantes do grupo Ocidental.
A nossa frota está tão reduzida, que poucos destes ilhéus embarcam agora como
marinheiros, mas há um fluxo constante de emigrantes para os Estados Unidos para
onde vão juntar-se aos parentes e amigos, ficando sobretudo no Massachusetts e na
Califórnia.
Estão agora envolvidas no comércio entre os Açores e os Estados Unidos, duas barcas
sob bandeira americana; uma barca e uma escuna com bandeira inglesa e um bergantim
com pavilhão português. No entanto há pouca carga na viagem de regresso aos Estados
Unidos, para além do óleo desembarcado pelos nossos navios baleeiros para baldeação,
e que actualmente está reduzido a uma pequena quantidade. Por outro lado, sendo o
vapor muito mais do agrado dos passageiros, tem vindo a ser preferido à vela.
A construção da doca do Faial foi iniciada pelo Governo Português em 1876 e o que já
foi construído até agora proporciona alguma protecção à navegação e os vapores, ao ser
colocados bem no interior, podem tomar carvão de forma rápida com quase todas as
condições de tempo.

Respeitosamente,

Vosso humilde servidor,

S W Dabney
Cônsul dos Estados Unidos

[Os anexos não constam do processo]

DOCUMENTO 72

Sobre a área consular dos Açores e sua estrutura. Relevância da frota baleeira
americana.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 9, n.ºs 233 a 238

Consulado dos Estados Unidos nos Açores

Faial, 15 de Outubro de 1884

Ilustre John Davis


Secretário de Estado Adjunto
Washington
Senhor,

Tenho a honra de informar ter recebido a circular de 21 de Agosto emitida pelo


Departamento, sobre a intenção de levar ao conhecimento do Congresso, na próxima
sessão, relatório detalhado dos vários postos consulares, o que complementaria o
relatório geral da última sessão, e pedindo ao corpo consular para apresentar os seus
comentários sobre as respectivas áreas, para que o Departamento possa levar a cabo
aquele objectivo.
Assim apresento a seguinte informação.
O consulado do Faial com as suas cinco agências, em tempos passados quando a nossa
marinha mercante dominava os mares, assegurava um papel de certa importância. A sua
relevância devia-se sobretudo à bela frota de navios baleeiros que ao longo dos meses
de Verão procuravam o Faial para descarregar o óleo e proporcionar às tripulações uma
ida a terra, para além de abastecer de frescos.
Eram muitas as tarefas que o cônsul era chamado a assegurar nesses dias, com disputas
para regularizar, e um elevado número de homens a apoiar e a controlar, etc.
No Inverno, numerosos navios buscavam refúgio no Faial para desembarcar as suas
cargas e reparar avarias e destes, mais de dois terços ostentavam a nossa bandeira.
Agora tudo mudou. A frota baleeira nestas águas estará reduzida, talvez, a uma décima
parte do que costumava ser e a presença da nossa bandeira, excepto no que respeita aos
dois navios no comércio entre os Estados Unidos e as ilhas, causa surpresa quando
aparece a flutuar num navio mercante.
Em consequência, as obrigações do cônsul no Faial diminuíram muito em quantidade,
ainda que, pela natureza das questões, permaneçam.
Na Primavera e Outono temos navios baleeiros em pequeno número com a habitual [?]
de serviços e homens para serem apoiados e repatriados etc.
Outras obrigações, que não estão associadas à navegação, são serviços ocasionais a
prestar, por exemplo, registos de certificados de naturalização de muitos ilhéus que
estiveram nos Estados Unidos; estatísticas e relatórios pedidos pelo Departamento de
Estado etc.
Na ilha de S. Miguel, Terceira, Flores, S. Jorge e Graciosa, onde existem agências
consulares, as mudanças não se fizeram sentir de forma sensível, uma vez que eram
portos menos frequentados por navios americanos. No ano de 1875, foi pedida a minha
opinião quanto à possibilidade de suprimir as agências da Terceira, S. Jorge e Graciosa
e a minha resposta foi no sentido de que o seu isolamento, nos meses de Inverno,
quando os naufrágios podem ter lugar, tornava desejável a sua continuidade e, além do
mais, a Terceira era uma das ilhas mais importantes do grupo onde se situava a Diocese
e o comando militar.
A minha opinião permanece inalterada, ainda que as solicitações decresçam de ano para
ano.
As exportações do Faial para os Estados Unidos em 1883, atingiram o valor de
$9.078,47, o que é um valor invulgarmente baixo, e que se refere principalmente aos
artigos em palha.

Respeitosamente,

Vosso humilde servidor,

S W Dabney
Cônsul dos Estados Unidos

DOCUMENTO 73

Situação de assistência aos marinheiros e decréscimo da actividade da frota baleeira


americana.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 9, n.ºs 568 a 572

Consulado dos Estados Unidos nos Açores

Faial, 28 de Janeiro de 1888

Ilustre George L. Rives


Secretário de Estado Adjunto
Washington

Senhor,

Tenho a honra de informar que nesta data junto os mapas consulares para o último
trimestre de 1887 e saquei sobre o Departamento $1.064,00, saldo da conta do apoio a
marinheiros para o trimestre.
Nos últimos quatro meses o consulado do Faial tem tido a infelicidade de ser
sobrecarregado com marinheiros necessitados de apoio e, consequentemente, a minha
conta para o apoio a marinheiros é maior do que foi em qualquer dos trimestres dos
anos antecedentes.
Os mapas mostram que no decorrer do passado trimestre foram registados nos livros do
consulado, oitenta e um homens, dez dos quais ainda permanecem aqui aguardando
oportunidade de repatriamento. Em tempos passados este número seria considerado
pequeno, mas o colapso da pesca à baleia no Atlântico Norte, com a sua frota tão
drasticamente reduzida, faz com que o número pareça grande.
E é grande considerando o pequeno número de navios que vieram até estas ilhas. Para
além dos homens que receberam apoio, houve muitos desertores estrangeiros que não
foram protegidos e também alguns americanos que foram apanhados e devolvidos aos
navios.
De um só navio desembarcou um número não inferior a 18 desertores, e nenhum deles
alegou razões justificativas. Apenas sucedeu que o navio estava em viagem apenas há
quatro meses e os homens estavam em situação de débito, estando o preço do óleo baixo
e tendo produzido pouco óleo e, por fim, que os homens, na maioria principiantes, ainda
não estava adaptada ao desconforto da vida no mar e à disciplina indispensável a bordo
do navio para segurança de todos.
Actualmente é praticamente impossível apanhar desertores uma vez que são muito
protegidos pela gente do campo por toda a ilha e com a polícia pouco activa na sua
busca, apesar da oferta de uma recompensa de 10$000 Réis pela captura de qualquer
fugitivo americano.
Todavia, estas deserções dos nossos navios baleeiros, em larga escala, com os gastos daí
resultantes para o nosso governo, é mal em rápido desaparecimento e a sua ocorrência
este ano pode ser encarada como derradeira. O preço do óleo de espermacete desceu
tanto que dificilmente algum navio será aprestado para o Atlântico e é provável que no
próximo ano, ou antes na próxima época, haja um número muito limitado de homens a
ser apoiados. De um ponto de vista egoísta será bom para o cônsul dos Estados Unidos
no Faial

Respeitosamente,

Vosso humilde servidor,

S W Dabney
Cônsul dos Estados Unidos

DOCUMENTO 74

Situação de afluência de marinheiros para repatriamento.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 9, n.ºs 586 e 587

Consulado dos Estados Unidos nos Açores

Faial, 13 de Abril de 1888

Ilustre George L. Rives


Secretário de Estado Adjunto
Washington

Senhor,

Tenho a honra de submeter à V. apreciação os mapas consulares do trimestre findo em


31 de Março e referirei que nesta data saquei sobre o Departamento $538,42, saldo da
minha conta-corrente.
No meu despacho de 28 de Janeiro chamei a atenção para a má sorte que se abateu
sobre o consulado no último trimestre de 1887 ao ter tantos homens ao cuidado do
consulado, mas agora tenho de informar que a mesma infelicidade continua neste
trimestre. Os homens a cargo do consulado que deviam ter partido a 9 de Janeiro para
New Bedford no bergantim Moses B. Tower, ficaram aqui até ao dia 3 de Março em
virtude de uma colisão entre aquele e outro navio dado que, entretanto, não se
apresentou outra oportunidade para os repatriar.

Respeitosamente,

Vosso humilde servidor,

S W Dabney
Cônsul dos Estados Unidos
[Os anexos não se encontram no processo]

DOCUMENTO 75

Um caso de alegado contrabando de tabaco praticado pela barca Mary Frazier.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 9, n.ºs 621 e 622

Consulado dos Estados Unidos nos Açores

Faial, 12 de Outubro de 1888

Ilustre George L. Rives


Secretário de Estado Adjunto
Washington

Senhor,

Lamento informar que a 3 do mês corrente, o navio português, a canhoneira Açor,


comandante Amaro L. d’Azevedo Gomes, trouxe a reboque para este porto a barca
baleeira Mary Frazier, da praça de Edgartown, aprisionada por, alegadamente, tentar
escapar aos direitos relativos a cerca de cem libras de tabaco, quando o navio navegava
à vela ao largo da ponta Leste da ilha do Pico.
Não darei detalhes de momento porque tenho a expectativa de que o julgamento que
está prestes a ter lugar, termine com um veredicto favorável, ainda que tenha sido
imposta uma garantia relativa a uma multa máxima de 1.360$000 Réis, além de caução
pessoal do capitão pelo valor de 300$000 Réis.
Não deixarei de informar logo na primeira oportunidade o resultado do julgamento.

Respeitosamente,

Vosso humilde servidor,

S W Dabney
Cônsul dos Estados Unidos

DOCUMENTO 76

Os sinais do declínio da actividade baleeira no Atlântico.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 10, n.ºs 272 e 273

Consulado dos Estados Unidos nos Açores


Faial, 16 de Abril de 1889

Ilustre George L. Rives


Secretário de Estado Adjunto
Washington

Senhor,

Tenho a honra de levar ao V. conhecimento os meus mapas do trimestre findo a 31 de


Março e informo também que saquei sobre o Departamento nesta data $ 290,68, valor
do saldo da minha conta-corrente para o mesmo período.
O valor relativamente pequeno gasto em apoio aos marinheiros carenciados, na área
consular, no decorrer do passado ano, comparado com o que foi gasto para esse fim em
doze meses a meados do século, mostra de modo claro o estado de decadência a que
chegou a, outrora, florescente indústria levada a cabo pelos nossos navios de pesca ao
cachalote no Oceano Atlântico.

Respeitosamente,

Vosso humilde servidor,

S W Dabney
Cônsul dos Estados Unidos

[Os anexos não constam do processo]

DOCUMENTO 77

As razões determinantes para a deserção de marinheiros.

Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 10, n.º 399

Consulado dos Estados Unidos nos Açores

Faial, 22 de Maio de 1890

Ilustre William F. Wharton


Secretário de Estado Adjunto
Washington

Senhor,
Remeto junto um relatório solicitado pela circular de 31 de Março de 1890 sobre as
causas das deserções de bordo de navios americanos nesta área consular. No relatório
ver-se-á que são apenas os navios baleeiros que perdem os seus tripulantes nestes portos
e que a causa principal é o desagrado relativamente à vida proporcionada pelas várias
[?], duas das quais são a grande duração das viagens e a reduzida remuneração.

Respeitosamente,

Vosso humilde servidor,

S W Dabney
Cônsul dos Estados Unidos
DESTE TRABALHO EXISTEM
OITO EXEMPLARES POLICOPIADOS
OS QUAIS TIVERAM A SEGUINTE DISTRIBUIÇÃO:

FUNDAÇÃO PARA A CIÊNCIA E A TECNOLOGIA


CONSELHO CIENTÍFICO DA UNIVERSIDADE DOS AÇORES
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA, FILOSOFIA E CIÊNCIAS SOCIAIS DA
UNIVERSIDADE DOS AÇORES
SERVIÇOS DE DOCUMENTAÇÃO DA UNIVERSIDADE DOS AÇORES
MAGNÍFICO REITOR DA UNIVERSIDADE DOS AÇORES
PROFESSOR DOUTOR CARLOS DA COSTA CORDEIRO
AUTOR

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