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O SÉCULO DABNEY
UMA PERSPECTIVA DAS RELAÇÕES ENTRE OS AÇORES E OS
ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA À LUZ DA
CORRESPONDÊNCIA CONSULAR
1806 - 1892
INTRODUÇÃO 5
I PARTE
A instalação do consulado e o 1.º Cônsul para os Açores 7
As tarefas e responsabilidades consulares 8
Os registos consulares 9
Breve apontamento sobre os Dabney na ilha do Faial 10
Conclusão 14
II PARTE
Os sumários 15
Quadro I 16
Quadro II 150
ANEXO DOCUMENTAL
Nota explicativa 188
Índice dos documentos 189
Transcrições 192
INTRODUÇÃO
A base documental é constituída por 6.420 fotogramas contidos em dois CD’s editados
pelo IAC – Instituto Açoriano de Cultura 1 a partir de microfilmes do The U. S. National
Archives 2. A análise, contudo, restringe-se ao período assegurado pelos cônsules John
Bass Dabney, Charles William Dabney e Samuel Wyllys Dabney, ou seja, ao período
acima referenciado e ao qual já designámos como O Século Dabney, designação que
julgamos expressiva para integrar o título deste trabalho. Assim, a análise concentra-se
apenas num conjunto de 5.597 fotogramas, muito embora se torne indispensável referir
que, em muitos casos, um dado documento ocupa vários fotogramas. Por esta razão, não
obstante o elevado número de fotogramas referido, os documentos entendidos como
relevantes e contemplados nos sumários, alcançam o número bem mais modesto de
1.992.
Além dos mandatos dos três cônsules da família Dabney, incluiremos também o período
intercalar em que o cargo foi exercido por J. C. Cover, um episódio quase acidental
ocorrido entre 23 de Janeiro de 1870 – data da chegada ao Faial – e 14 de Junho de
1
IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores. 1795-1906, 2 CD, Angra do
Heroísmo, Instituto Açoriano de Cultura, 2005.
2
The U. S. National Archives, Portugal, Consular Despatches, Fayal, Azores, 1793-1897, T 203, 11
Rolls.
1872, data em que apresenta a demissão. Um curto período que pode entender-se como
uma continuidade do mandato de Charles William Dabney. É mesmo significativo
referir que Samuel Dabney assegura funções de cônsul substituto quando o cargo foi
exercido por Cover.
Em termos gerais, a documentação é predominantemente constituída por ofícios ou
“despachos”, se seguirmos a terminologia utilizada, com origem no Consulado dos
Estados Unidos nos Açores e destinados ao Departamento de Estado do Governo dos
Estados Unidos da América., quer aos Secretários de Estado quer aos seus adjuntos.
Num acervo com a dimensão daquele que agora se estuda, dificilmente poderia afirmar-
se que a matéria contida em correspondência relativa a um período tão amplo, não teria
relevância. A verdade, porém, é que qualquer eventual suspeita de que neste conjunto
documental poderia deparar-se com um manancial rico do ponto de vista do
conhecimento da realidade açoriana, nomeadamente no que tem a ver com os factos que
animaram a vida política portuguesa neste período e que se repercutiram nos Açores,
acaba por revelar-se um pouco frustrante. Estamos perante uma correspondência muito
formal na qual raramente se surpreendem os cônsules em iniciativa destinada a dar
conta ao Departamento de Estado dos acontecimentos desta época tão agitada da
política portuguesa. Cingindo-se de forma estrita ao espírito e à letra do normativo que
regulava a função consular, as informações veiculadas para o Departamento de Estado
quase sempre decorrem dos incidentes e interesses relativos à navegação americana no
Atlântico e às tripulações em dificuldade por motivos de natureza diversa, havendo a
destacar a actividade baleeira assegurada pela frota yankee.
Como é natural, umas vezes por dificuldade na leitura da caligrafia dos autores de
alguns despachos, sobretudo aqueles que estão redigidos por Charles William Dabney,
outras vezes por deficiente estado de conservação dos originais, ou ainda por questões
de natureza técnica originadas no processo de microfilmagem, alguns documentos,
designadamente mapas estatísticos, encontram-se ilegíveis. Esta circunstância será
devidamente assinalada nos sumários.
Importa ainda notar que a partir de dada altura a documentação ficou muito
empobrecida uma vez que os mapas anexos, referidos em número significativo dos
despachos consulares, não se encontram, de facto, apensos aos processos. Algumas
anotações por funcionários envolvidos na recepção dos documentos, indiciam que a
esses anexos seria dado destino diverso daquele em que o despacho de remessa seria
arquivado.
I PARTE
O exercício da função consular tem origem remota e terá a sua génese nas necessidades
decorrentes da prática do comércio internacional. Para o século XIX, período que nos
interessa considerar, a situação é idêntica, pelo que aos cônsules estava cometida uma
tarefa estreitamente associada à defesa dos interesses da navegação mercante, sendo
excepcional a sua intervenção no plano da representatividade como dignitários dos
países que os nomeavam. É isto mesmo que resulta da introdução do manual contendo
os regulamentos consulares que o governo dos E.U.A. ao longo dos anos foi
aperfeiçoando para uso e execução na sua rede consular11.
Independentemente do quadro normativo geral aplicável a todos os consulados,
complementado pelas circulares frequentemente emitidas pelo Departamento de Estado
do Governo dos E.U.A que os tutelava, o enquadramento geográfico e as circunstâncias
específicas em que a função consular era exercida, determinavam as linhas dominantes
da sua actuação.
A leitura da correspondência emitida pelo consulado dos E.U.A. na ilha do Faial
permite, naturalmente, aperceber os aspectos que exigiam mais persistente e frequente
atenção dos titulares nos Açores, concluindo-se desde logo que a situação estratégica do
arquipélago a meio do Atlântico constitui elemento essencial na configuração do
modelo de actuação da representação consular nestas ilhas.
Sem a preocupação de quantificar, de acordo com a sua natureza específica, as
intervenções e tarefas mais relevantes do consulado, podemos sintetizá-las do seguinte
modo:
<http://memory.loc.gov/cgi-bin/query/D?hlaw:5:./temp/~ammem_m7YP::@@@mdb=...>
9
IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores. 1795-1906, Angra do Heroísmo,
Instituto Açoriano de Cultura, 2005, CD 1, rolo 1, doc. 29.
10
William F. Doty, op. cit., p. 15.
11
Como obra de referência na elaboração do presente trabalho usou-se a seguinte edição: Regulations
prescribed for the use of the consular service of the United States, Washington, Government Printing
Office, 1888.
- Socorro prestado a cidadãos americanos, nomeadamente por motivo de naufrágio ou
de dificuldades surgidas em viagem, desembarque forçado em resultado de actos de
corso etc.
- Assistência aos capitães de navios americanos e seus armadores em situações
envolvendo interesses comerciais e o relacionamento com as autoridades locais no
desembaraço de formalidades e cumprimento de procedimentos.
-Observação e registo do movimento de embarcações de nacionalidade americana em
escala pelo arquipélago.
-Elaboração de relatórios sobre a economia local em geral e de mapas de natureza
estatística sobre o movimento de importação e exportação.
-Elaboração de mapas e relatórios sobre a própria actividade consular, designadamente
no que respeita a contas de receita e despesa.
OS REGISTOS CONSULARES
Bound Books
- Consular Reports
- Foreign Relations
- Commercial Relations
- State of Labor in Europe
- Treaties
- Diplomatic Correspondence
- Indian Statistics
- United States Statutes
12
IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores. 1795-1906, Angra do Heroísmo,
Instituto Açoriano de Cultura, 2005, CD 2, rolo 10, docs. 561-565.
- Synoptical index
- International Law Digest
- Bible
- International Monetary Conferences
- Department of Agriculture
- U.S. Consular Regulations 1881
- Reports Department of Agriculture
- Customs Regulations 1874
Consular Books
- Record and Protests
- Miscellaneous Letter Books
- Department of State Books
- Ship Daily Journal
- Marine Note of Protest
- Marine Extension of Protest
- Record of Quarterly Fees
- Arrival and departure U.S. Vessels
- Register of Seamen
- Treasury Fees
- Relief of Seamen
- Register of Landing Certificate
- Register of Passports
- Register of Invoices
- Register of Letters received & sent
- Relating to Seamen
- Returns. Fees and Sundries
- Relating to Fees
- Record Book
13
Joseph C. Abdo, No Limiar da História, s.l., Tenth Island Editions, 2006, p. 30.
14
Roxana Dabney (compil.), Anais da Família Dabney no Faial, [Horta], Instituto Açoriano de Cultura;
Núcleo Cultural da Horta, 2004, Vol. 1, pp. 41-48. Tradução do inglês cf. Roxana Dabney (compil.),
Annals of the Dabney Family in Fayal, 3 vols., [Boston], ed. for private circulation, [1899].
15
Para uma visão comparativa da economia do vinho e da laranja, ver Ricardo Manuel Madruga da Costa,
Os Açores em finais do regime de Capitania-Geral. 1800-1820, Horta, Núcleo Cultural da Horta; Câmara
Municipal da Horta, 2005, vol.1, pp. 337-343.
16
Avelino de Freitas de Meneses, “A preponderância geoeconómica do Faial na conjuntura açoriana de
Setecentos”, in Boletim do Núcleo Cultural da Horta, Vol. IX, 1989-90, pp. 3-21.
seguirem directamente para os portos deste último país17. É o próprio cônsul que o
reconhece ao afirmar em correspondência o seguinte:
“As minhas exportações em 1810, por minha própria conta e à comissão, ficaram pouco aquém
de 90.000 dólares.
Em consequência da lei interditando o intercâmbio comercial com a Inglaterra, esta ilha
converteu-se num dos entrepostos externos (em 1809 e 1810) para os produtos americanos que
eram daqui reexpedidos para Inglaterra. Isto originou aqui uma tremenda pressão comercial.
Chegaram aqui, nesse período, cento e sessenta embarcações americanas, em geral grandes
navios com caregamentos valiosos, três quartos dos quais me eram consignados. […]. Tinha em
geral três a dez navios a carregar ou descarregar ao mesmo tempo, e tantas pessoas ao meu
serviço que os pagamentos semanais das despesas relacionadas com a navegação se elevavam a
mil e cem dólares, para todo um ano, apesar de os salários dos trabalhadores serem apenas vinte
cêntimos e o serviço de barcaças etc. ser em proporção" 18.
CONCLUSÃO
Estabelecido na ilha do Faial em 1806, num período muito conturbado na cena
internacional envolvendo o conflito entre a França e a Inglaterra e entre este último país
e os Estados Unidos da América, mas propiciador de oportunidades extraordinárias para
o florescimento dos negócios ligados ao trato comercial à escala do Atlântico, o
primeiro dos Dabney – John Bass Dabney – soube entender os sinais do tempo e as
potencialidades da ilha do Faial, lançando os fundamentos de uma próspera casa
comercial. A obtenção do estatuto de Cônsul dos Estados Unidos da América para os
Açores revelar-se-ia instrumento útil de actuação, quer nos proveitos decorrentes da
privilegiada situação da ilha no quadro do Atlântico e da navegação norte-americana,
quer na afirmação social junto das elites locais e da sociedade faialense de então. Os
seus continuadores – Charles William Dabney e Samuel Wyllys Dabney – igualmente
“herdeiros” da função consular, prosseguiram na senda do fundador, sendo evidente a
correlação entre o êxito dos negócios, com o seu auge no período do 2.º cônsul, e o seu
declínio com o 3.º cônsul, Samuel W. Dabney. A leitura da correspondência consular, a
este propósito, e independentemente do seu formalismo, oferece testemunho
inestimável, permitindo uma leitura que traduz, de facto, o desenvolvimento do “ciclo”
da economia faialense ao longo do século XIX, dominado até aos anos 50 pela
exportação de vinho do Pico, a par do desenvolvimento da actividade da frota baleeira
americana com escala pelo porto da Horta, cujo declínio, depois da devastação das
vinhas e, também, dos pomares, marcou a fase dos negócios sob a responsabilidade do
último cônsul levando, inevitavelemente, ao abandono da ilha, sobretudo ao acentuar-se
a incompatibilidade entre o cargo consular e realização de negócios.
Por tudo isto, pode afirmar-se que este trabalho sobre a correspondência consular
constitui contributo fundamental para o conhecimento da história dos Açores no
contexto transatlântico e, de um modo particular, para o conhecimento da história
económica da ilha do Faial e do seu porto.
22
Joseph C. Abdo, No Limiar da História, s.l., Tenth Island Editions, 2006.
II PARTE
OS SUMÁRIOS
- R. – Rolo de microfilme
- N.º - Número (s) de sequência do (s) fotograma (s) como estão referenciados nos CD
Para os meses do ano adoptam-se as seguintes abreviaturas: Jan., Fev., Mar., Abr., Mai.,
Jun., Jul., Ago., Set., Out., Nov. e Dez.
Na identificação do documento nos sumários, sempre que não se explicite o local da
respectiva emissão, entende-se que se trata do consulado dos EUA na ilha do Faial.
QUADRO I
SUMÁRIOS DA CORRESPONDÊNCIA CONSULAR 1806 – 1892
23
Para que se tenha uma ideia da amplitude de jurisdição destes magistrados, da documentação transcrita
constam os termos exactos com que o juiz se identifica: “O Doutor Antonio Gaspar Tavares de Carvalho,
Juiz de Fora, Órfãos e Alfandega, Mar e Direitos Reaes, Conservador do Estanque dos Tabacos,
Saboarias e das Nações Estrangeiras, Comissário Delegado da Intendência da Policia em toda esta ilha de
Santa Maria por Sua Magestade Fidelissima que Deos Guarde etc….”.
localmente, entre ele e as autoridades, reina total harmonia.
“ 452 “ CWD, em 2 Dez., informa o SE da perda do navio baleeiro A
e Richard Mitchell, Cap. E. Coffin, da praça de Nantucket, por
453 ter naufragado nas Flores no dia 3 de Novembro no decorrer de
uma tempestade. Não houve perda de vidas e a tripulação
chegou à Horta a 30 Nov. no brigue Gallego da firma Dabney.
[Documento parcialmente ilegível].
“ 456 “ Carta de 27 Out., de Boston, expedida pela firma A&C B
Cunningham relativa a um saque de CWD sobre o DE no valor
de USD 1.070,81.
“ 458 “ Nota de 27 Out., com origem em Boston, de um inspector, B; A
certificando que o capitão, oficiais e tripulantes, num total de
25, chegados a Boston no Gallego, Cap. Savage, provenientes
do Faial, são marinheiros repatriados pelo cônsul americano
naquela ilha, pertencendo ao navio americano Richard Mitchell
naufragado nas Flores.
“ 460 1829 CWD, em 16 Jul., informa o SE que em colaboração com o C; G; A
e cônsul britânico no Faial oficiou como mediador entre o
461 governo da ilha do Faial e o comandante de uma fragata
brasileira. [Documento parcialmente ilegível].
“ 464 “ CWD, em 16 Jan., informa o SE da perda de outro navio, o A
e brigue [?], Cap. John S. Farran, da praça de New York,
465 naufragado na Horta a 28 passado quando em viagem de La
Rochelle para New York. Os marinheiros salvaram-se bem
como parte da carga. O brigue Gallego fretado para transportar
a carga e os tripulantes.
“ 467 1830 Série de mapas estatísticos sobre o movimento verificado no M2; M1
a porto da Horta entre 1821 e 1830, relativamente a produtos
510 americanos exportados para o Faial; movimento de navios
americanos.
“ 511 1829 Mapa estatístico do movimento de entrada de navios no porto M1
da Horta entre 30 Jun. 1828 e 30 Jun. 1829.
“ 512 “ CWD, em 1 Out., informa o SE, Martin Van Buren, do saldo de A; B
USD 1.503,58 que transferiu para os seus agentes A&C
Cunningham por saque sobre o DE. Remete lista de navios
americanos entrados na Horta de 30 Jun. 1828 até 1829, bem
como o registo e os “Mediterranean Papers” (Register &
Mr.Paps) do brigue [George] de New York naufragado no
Faial. Como é a primeira correspondência para Van Buren
saúda-o.
“ 514 “ CWD, em 1 Out., remete ao SE, Van Buren, documentos C; G
a relativos à escuna [Eleonor of ?]da praça de New Bedford
516 detida pelo esquadrão português envolvido no bloqueio da ilha
Terceira. Informa que desde o bloqueio a ilha de S. Miguel
tornou-se residência do capitão-general. Refere diligências de
Thomas Hickling para resolver essas situações mas sem
resultado. [Documento parcialmente ilegível].
“ 519 [?] Fac-simile de registo de navio. F
“ 520 1829 Declaração de Thomas Hickling de 12 Set. certificando que os C; A; G
documentos 1 a 27 por ele referenciados e relativos à detenção
do navio Galatea, de New Bedford, são cópias fieis.
“ 521 “ Conjunto documental sobre a detenção da galera Galatea e da C; P; A
a atitude alegadamente hostil para com o destacamento da fragata
527 Pérola que pretendia proceder ao seu registo. Apensos
documentos diversos da autoria de Thomas Hickling sobre o
caso, nomeadamente um relato elaborado em 5 Jul. 1829 a
bordo da nau portuguesa D. João VI ao largo de Angra, navio
onde se encontrava o chefe da esquadra no bloqueio à Terceira.
Depreende-se que a galera em questão já fora registada e
informada para não se dirigir à Terceira por esta ilha estar sob
bloqueio. Do processo consta também um protesto do
comandante da Galatea. Tratar-se-ia de um navio baleeiro em
rota para o Brasil mas que vinha apanhando baleias junto às
Flores e Faial, tendo abastecido na Graciosa, após o que
decidira ir à Terceira completar o refresco. Então deu-se a
abordagem pela fragata.
“ 529 “ Cópia de documentos sobre o caso da galera Galatea e a C; A
e intervenção da fragata ao serviço do bloqueio da ilha Terceira.
530
“ 531 “ Cópia de documentos sobre o mesmo caso da galera Galatea, C; A
e Cap. Elihu Russell, e a alegada ilegalidade da detenção pela
532 fragata portuguesa ao serviço do bloqueio da Terceira.
“ 533 “
e “ “ “ “
534
“ 535 “ Abaixo-assinado do Cap. e marinheiros em presença de C; P; A
a Thomas Hickling, declarando que a galera Galatea está a ser
548 alvo de uma intervenção contra as leis do bloqueio: Anexos
outros documentos sobre o mesmo caso, nomeadamente um
Protesto formal.
“ 549 “ [Documento em português colocado fora de ordem, mas
e pertencente ao processo da galera Galatea] “
550
“ 551 “ Documento sobre a visita de Thomas Hickling à prisão de
a Ponta Delgada para contacto com os marinheiros da Galatea. “
553
“ 555 “ Transcrições de documentos sobre a questão da galera
a americana Galatea; Thomas Hickling regista o facto de se “
557 terem completado 30 dias sobre a prisão dos marinheiros da
galera Galatea sem que se conheça o motivo da mesma.
“ 559 “ Transcrição de documentos sobre o caso da galera Galatea. “
“ 561 “ Thomas Hickling, em 25 Jul., escreve a Israel P. Hutchinson, “
e em Lisboa, sobre o caso da galera Galatea e remete
562 documentos diversos alegando ser infundada a situação, pelo
que pede a sua intervenção. Hutchinson responde dando conta
de estar a diligenciar e pede a Hickling para o manter
informado.
“ 563 “ Hickling envia a Hutchinson mais documentos sobre o caso da
galera Galatea e informa que os marinheiros foram enviados “
para Lisboa para julgamento, o que considera sem fundamento.
“ 565 “ Certificado de Thomas Hickling sobre a bondade dos “
documentos que numera de 1 a 12.
“ 567 “ Auto elaborado a bordo da nau D. João VI à vela à vista do C; A
e porto de Angra, sobre um caso de detenção de um navio
568 americano que violou o bloqueio da ilha Terceira. Fica a
aguardar ordens do capitão-general.
“ 569 “ Protesto exarado a 10 Jun. perante Thomas Hickling pelo Cap. C; P; A
a Robert H. Thayer, Silas Hall Júnior e outros, todos do navio
571 americano Gleaner, da praça de Portland. A 3 de Jun. chegou
ao Faial e a 6 à Terceira avistando uma nau com 74 peças,
tendo ancorado a Oeste do Monte Brasil. Foram detidos devido
ao bloqueio e alegam não o ter violado.
“ 573 “ Documento de 12 Jun. em português sobre o Protesto exarado
a pelo Cap. Robert H Thayer do iate Gleaner e relatando factos
576 sobre a sua chegada à Terceira, só tomando conhecimento do “
bloqueio após chegada. Foi-lhe recusada saída da Terceira e ao
fazê-lo foi assaltado por 4 embarcações que saquearam bens do
navio. Pede intervenção do general.
“ 577 “ Folha de Carga do iate Gleaner, datada de Portland de 9 Mai. “
1829.
“ 579 “ Factura com valor da carga do iate Gleaner, nomeadamente C; E
bacalhau, óleo de cachalote, carne, farinha, arroz, pregos e
tabuado.
“ 581 “ Requerimento de Robert H. Thayer, Cap. e sobrecarga do C; G
Gleaner ao general pedindo a libertação do navio para
julgamento em Lisboa. O general manda aplicar o mesmo
procedimento adoptado para o navio britânico, brigue Briton.
“ 583 “ Documento dirigido ao comandante da Esquadra Real no C; G
a bloqueio à Terceira, José Joaquim da Rosa Coelho, com lista
585 dos artigos roubados aos marinheiros do iate Gleaner. Outro
documento acusa resposta dada com desculpas pelo excesso
cometido, informando ter castigado os autores. Procederão a
averiguações e informarão o Sr. Hickling.
“ 587 “ Robert Thayer dirige ofício à Alfândega de Ponta Delgada em C; G
22 Jul., protestando contra a venda de qualquer carga como se
pretende, o que está contra as leis marítimas sem decisão
judicial competente.
“ 589 “ Informação de Thomas Hickling alertando para a proximidade C; G
do Inverno e dos consequentes riscos para o navio Gleaner
ancorado no porto de Ponta Delgada.
“ 591 “ Protesto formal do Cap. Robert Thyer perante Thomas P; C; G
a Hickling.
594
“ 595 1830 Lista dos navios americanos entrados no porto da Horta entre M1
30 Jun. 1829 e 30 Jun. 1830. [Documento ilegível, mas o total
será de 42 navios].
“ 596 “ Lista dos navios americanos entrados em Ponta Delgada entre M1
30Jun. 1829 e 30 Jun. 1830. Em nota no final do mapa consta a
indicação de que cerca de 20 navios baleeiros refrescaram na
ilha das Flores e 16 em S. Jorge. [Documento ilegível, mas o
total em Ponta Delgada será de 15 navios].
“ 597 1832 Lista de navios americanos entrados no porto da Horta entre 30 M1; E
a Jun. 1831 e 30 Jun. 1832. O total é de 39 navios com origem
599 em Boston, New Bedford, New London, Fairhaven, New York,
Nantucket, Bristol e Hudson.
A lista continua com mais 30 navios a que se adicionam os
seguintes portos de origem: Rochester, Bermuda, Gibraltar, St.
Thomas. Para a maioria dos navios o destino é “whaling”.
Nova página da lista acrescenta outros 14 navios. No final do
mapa consta a seguinte nota: “NB. Whaling ships do not come
to anchor unless they have some motive beyond taking in
refreshments”.
“ 600 1830 CWD, em 18 Ago, informa o SE Van Buren que o brigue C; E
a Malaga em viagem para Boston o que lhe dá oportunidade de
602 remeter listas do movimento de navios. Refere a detenção do
navio Galego pelo esquadrão do bloqueio à ilha Terceira, com
graves prejuízos. Refere o aumento dos navios baleeiros e do
consequente aumento do número de marinheiros
desembarcados por motivos diversos, nomeadamente por
doença. Sugere que os navios baleeiros deviam embarcar um
cirurgião, dado que alguns marinheiros morrem a bordo, sem
motivo grave.
“ 604 “ CWD, em 15 Ago., remete ao SE documentação relativa ao C; G
e brigue [Planter] e do brigue Ann, ambos detidos pelo
605 esquadrão por alegada violação do bloqueio à ilha Terceira. Os
navios encontram-se em S. Miguel para averiguações e decisão.
Alguns navios ingleses também foram detidos, entre eles o
paquete das East Indies Co.
“ 607 “ [Documento parcialmente ilegível]. No final da B; C
e correspondência para o SE, em 4 Set., consta uma nota de John
608 L. Dabney informando que o irmão CWD seguiu na véspera
para Lisboa tendo delegado naquele as funções consulares. A
deslocação estará relacionada com conflito de interesses
envolvendo locais e o cônsul.
“ 610 “ CWD, em 4 Set., dirige-se ao Presidente dos EUA, Andrew B; C; G
a Jackson. CWD, segundo informação de Lisboa, do encarregado
612 de negócios, foi considerado suspeito de conspiração contra o
governo. Esclarece que é proprietário de uma firma importante
de onde, em circunstâncias que remontam a 1829, foram
retiradas 7 ou 9 armas velhas que eram pertença do navio
Galego, o que fez recair sobre ele a suspeita, que na altura
esclareceu junto do governador. Diligências mais recentes
retomaram a questão o que o fez deslocar-se a Lisboa para
defender a sua honra.
“ 614 “ CWD, em 18 Set., informa o SE sobre o assunto que transmitiu B; C; G
e ao presidente dos EUA e que vai tratar em Lisboa com o Sr.
615 Brent.
“ 617 “ CWD, em correspondência de 5 Out., dirigida ao SE Van B; C; G
Buren, informa que o assunto da alegada conspiração de que
era suspeito foi esclarecido e que regressa ao Faial.
“ 619 “ CWD, em correspondência de 3 Out., para o SE Van Buren, B; C; G
retoma o assunto da anterior correspondência para louvar a
intervenção do Sr. Brent em Lisboa.
“ 621 “ CWD, em correspondência de 30 Out., de novo para Van B; C; G
Buren, informa que antes de partir de Lisboa convenceu
inteiramente o governo do Reino da sua inocência. Retomou
funções no dia 27.
“ 623 “ CWD, em 1 Dez., torna a referir ter sido ilibado quanto às B; A; C
a suspeitas que sobre ele recaíam. Trata de uma presumível
625 irregularidade havida com um saque de despesas adiantadas a
marinheiros carenciados, a favor de A&C Cunningham. Trata
da perda total do navio Robert Fulton em viagem de New York
para Liverpool o qual teve de arribar às Flores para salvar 112
vidas. Foram apoiados pelo agente de CWD que obteve
transporte para o Faial. Refere dificuldades no repatriamento de
marinheiros devido à época de Inverno. Por fim refere que não
foram avistados navios do bloqueio à ilha Terceira nos últimos
6 meses.
“ 627 “ CWD, em 1 Dez, alegando não se deslocar aos EUA há 7 anos, B
pede licença para se ausentar, ficando a substitui-lo John L.
Dabney.
“ 629 1831 [Documentos ilegíveis].
e
630
“ 632 1831 CWD, em 30 Jun., informa o SE que a 23 deste mês a ilha do C; A
e Faial foi tomada por um destacamento militar de 800 homens
633 sob o comando do Conde de Vila Flor e foi proclamada D.
Maria II. A transição deu-se sem qualquer luta e sem
resistência local. Informa que as ilhas do Pico e S. Jorge já
haviam sido ocupadas, sendo que nesta última surgira uma
pequena resistência. A fragata inglesa Galatea permaneceu na
baía e presenciou os acontecimentos, tendo em vista a
protecção dos cidadãos britânicos. As novas autoridades
instalaram-se de forma pacífica. Pouco tempo antes escalou a
Horta no navio britânico Volage para refresco, tendo a bordo o
imperador do Brasil e comitiva. Teve conhecimento que a
França acaba de declarar guerra a Portugal e que uma chalupa
portuguesa foi capturada por um brigue francês nestas águas.
“ 635 “ CWD, em 8 Ago., para o SE, refere carta de Dez. em que B; A
a relatou o naufrágio do Robert Fulton e informa que o transporte
638 dos náufragos foi resolvido. Aborda também os problemas de
aplicação de quarentena devido à presença de marinheiros
provenientes de zonas infectadas.
“ 639 “ CWD informa a 9 Ago. o SE sobre uma expedição enviada da C
Terceira a S. Miguel, tendo-se verificado a rendição desta
última ilha ao Conde de Vila Flor.
“ 641 1832 CWD, a bordo do navio Harbinger, a 24 Abr., informa o SE ter C
embarcado no Faial a 12 ao abrigo da licença concedida e que,
entretanto, a 13 ainda próximo da ilha, teve conhecimento da
chegada à Terceira do Duque de Bragança e comitiva, na
fragata Rainha de Portugal de 44 peças, com a fragata D.
Maria da Glória de 42 peças e mais dois transportes para
preparação da expedição contra Portugal prevista para final de
Maio. Refere que os oficiais e tripulantes das fragatas são
ingleses sob nomes falsos.
“ 644 “ [Documento ilegível].
a
647
“ 648 “ CWD, a 28 Nov., informa o SE que a escuna americana B; A
[Porpoise], Cap. McIntosh, chegou à Horta a 26 e parte esta
tarde. Obteve informações para a sua missão [envolvimento em
tráfico de escravos?].
“ 650 “ Nota do vice-consulado do Faial e Pico, certificando em 10 A
Nov., que os brigues americanos Yellow Bird e Sophia e a
escuna Eagle, o Harbinger e a escuna Factor, foram os únicos
navios que partiram para os EUA entre 19 Ago. 1830 e 15 Out.
1831. Acrescenta que o Harbinger e o navio sueco Harriett
foram os únicos que despacharam para os EUA desde 1 Jan. do
passado ano.
2 1 Folha separadora identificando o Rolo de Microfilme n.º 2,
cobrindo o período de 26 Jul. 1833 a 4 Dez. 1841.
“ 2 1833 Mapa dos navios americanos entrados no porto da Horta entre 1 M1; M2
Jul. 1832 e Jun. 1833. O total é de 21 navios, 14 dos quais
destinados à actividade baleeira.
“ 4 “ CWD em 26 Jul, trata das novas instruções consulares as quais B
passará a cumprir. Não remete contas do consulado dada a
dificuldade que tem tido em obter as despesas feitas no hospital
devido à mudança dos responsáveis. Junta lista de navios
entrados no porto no ano passado até 30 Jun. [Será a lista
anterior].
“ 6 “ CWD escreve a Thomas Hickling em 29 Jul. acusando P; B; A
e recepção do Protesto e informação sobre o caso do motim a
7 bordo do navio South Carolina. Pergunta se os homens não
estariam embriagados e confirma que tem tido grandes
problemas em lidar com marinheiros indisciplinados. Para 8
deles obteve colocação a bordo de outros navios. Faz notar que
uma situação de motim é muito grave.
“ 8 “ Transcrição de uma carta de Thomas Hickling, de S. Miguel, P; B; A
e para CWD, datada de 7 Ago. sobre os marinheiros presos após
9 insubordinação a bordo envolvendo embriaguês e violência
contra o comandante e oficiais. Entende tratar-se de motim.
Envia o protesto formal. Informa ter já embarcado um dos
marinheiros e que irá embarcando os restantes à medida que lhe
for possível. Pede esclarecimento sobre as situações em que os
capitães têm de pagar 3 meses de salários em situações de
desembarque.
“ 10 “ CWD, em 26 Ago. informa Thomas Hickling que recebeu a sua P; A; B
a correspondência e deseja que possa embarcar os marinheiros
14 em falta. Sugere que venham para a Horta para embarcar no
Harbinger. Refere a tendência destes homens para o consumo
de álcool pelo que os oficiais deveriam impedir o acesso a
bebida. Informa que no caso de não serem culpados têm direito
ao pagamento de 3 meses de salários e a exarar protesto. Pede
mapas do movimento anual de navios e da exportação e
importação.
“ 15 “ Transcrição de carta de Thomas Hickling para CWD em 19 P; A
a Ago. informa esperar enviar dois dos insubordinados pelo
17 brigue Imagine. Enviou outro dos amotinados pelo Pacific,
Cap. David Collins.
“ 18 “ CWD informa o SE McLane em 27 Set. e lamenta que a B; A
a questão dos 4 marinheiros amotinados desembarcados em S.
19 Miguel do South Carolina, de New Bedford, tenha sido levada
ao governo. Informa ter feito as diligências adequadas sobre o
assunto junto de Thomas Hickling. Acusa alguns capitães de
serem incapazes de manter a disciplina a bordo.
“ 22 “ CWD, em 1 Nov., informa o SE Louis McLane sobre um caso A; C; E
a que pensa ser exemplar quanto ao modo como os navios em
24 dificuldades são acolhidos nos portos do Reino de Portugal,
dando como exemplo o brigue Borodine, de Boston, que
escalou o porto da Horta a 11 Set. com água aberta e com uma
carga de sal destinada a Boston a qual foi descarregada. O
navio foi reparado e o sal reembarcado seguindo para o destino.
O governo não cobrou taxas, mas os oficiais da Alfândega
exigiram emolumentos sobre o custo original do sal. Acha que
a época é favorável a corrigir situações típicas do passado.
“ 26 “ Conta dos encargos com a entrada do navio Borodine no porto E
e da Horta com água aberta.
27
“ 28 “ CWD em 1 Nov. informa o SE McLane de ter recebido a B
a circular de 29 Mai. com cópia da mensagem do Presidente dos
30 EUA e lista dos postos consulares com novas instruções e uma
lista dos agentes diplomáticos e comerciais no estrangeiro.
Refere decreto de D. Pedro sobre redução de direitos
alfandegários.
“ 32 “ Mapas com o movimento de navios e cargas no porto da Horta M1; M2
e de 30 Jun. 1833 a 31 Dez. Ainda mapa de taxas consulares
36 [ilegível]. Dos dados conclui-se por um total de 67 navios
entrados com uma tonelagem acumulada de 22.648 ton. e um
movimento de 1898 tripulantes.
“ 37 1834 CWD informa o SE em 2 Jan. sobre o estatuto e obrigações B
e sociais dos cônsules.
38
“ 40 “ CWD em 21 Jan. acusa recepção de despachos de 2 Out. e 3 B
e Dez. Aprecia, lisonjeado, a avaliação superior feita sobre as
41 iniciativas tomadas relativamente aos marinheiros amotinados
do navio South Carolina em S. Miguel.
“ 43 “ CWD, em 26 Jan. remete ao SE diversos documentos e A; B
a submete à apreciação superior a questão do acolhimento e
46 tratamento dos marinheiros desembarcados de navios baleeiros.
Refere o caso do navio Swift, Cap. Tobay, que escalou a Horta
para refresco, tendo desembarcado 2 marinheiros doentes,
declarando que os pais eram ricos e não haviam tirado da
viagem entre os EUA e o Faial qualquer benefício. Comenta a
questão e os encargos que envolve para o governo. Informa que
exigiu pagamento de 3 meses de salário de avanço. É de
opinião que os navios com mais de 150 toneladas deveriam ter
primeiros socorros. [Correspondência em papel timbrado com
novo lettering].
“ 47 “ CWD, em 6 Fev., remete ao SE lista de movimento dos navios M1;
a e mapa das taxas consulares, bem como a conta do consulado M3; E
51 com um saldo favorável de USD 382,00 que sacou sobre o DE
a favor de A&C Cunningham. Trata da questão do avanço de
salários a marinheiros desembarcados e insiste nos casos de
insubordinação. Refere o estado de estagnação do comércio
entre a ilha Terceira e os EUA, devido à instabilidade
monetária na ilha e também ao nível dos direitos de tonelagem
sobre os navios americanos em escala por aquele porto. [Parte
ilegível]
“ 52 “ CWD, em 12 Fev. , remete ao SE lista dos navios entrados no M1
porto da Horta de 30 Jun. a 31 Dez. e lista dos marinheiros
desembarcados no Faial. Remete também conta dos honorários
do Dr. Poet.
“ 54 CWD, em 8 Mai. acusa recepção de circulares. Lamenta B
e informar que Thomas Hickling não está em condições de
55 continuar em funções consulares em S. Miguel e que nomeou o
filho Thomas Hickling Jr.
“ 58 “ CWD remete em 30 Jun. ao SE lista de navios e a conta A
e consular, informando que a 9 Mai. o navio Waverly, de New
59 York, em viagem de Liverpool para New York, escalou o porto
da Horta quase em situação de afundar-se, com 195 passageiros
de coberta e 14 de cabine. Pediu apoio às autoridades para os
acolher num dos conventos recentemente vagos, ao que
acederam sem encargos. CWD considera que o facto se deverá
à consideração de que goza localmente.
“ 60 “ Mapas estatísticos relativos ao período de 1 Jan. a 31 Jun. M1
e
61
“ 62 “ Nota avulsa com dados que se presume serem o sumário dos M1
mapas anteriores. Os totais daquele semestre são: 29 navios,
1412 toneladas e 686 tripulantes.
“ 63 “ Mapa de taxas consulares entre 1 Jan. e 30 Jun. O total no M3
e período será de USD 218,00.
65
“ 66 “ CWD acusa recepção de correspondência do SE em 6 Ago. B
“ 67 “ CWD, em 14 Set., informa o SE de que Thomas Hickling B
e faleceu com 91 anos e que nomeou o filho Thomas Hickling Jr
68 para exercer funções em S. Miguel e Santa Maria.
“ 69 “ Documento de 17 Set. que será uma comunicação de CWD B
apresentando cumprimentos ao novo SE, John Forsyth.
“ 70 “ CWD, em 30 Set. informa o SE Forsyth que a 22 chegou à A; B
a Horta a fragata francesa Sirenne tendo a bordo o Príncipe de
74 Joinville. Dá detalhes de uma recepção oferecida e das notas
protocolares trocadas entre ele e o navio.
“ 76 “ CWD, em 25 Nov., acusa recepção de circular de 8 Ago. B
e Remete registo dos documentos e bens do consulado.
77
“ 78 “ Lista da legislação americana dos anos 30 e registo de Protestos B
e de correspondência desde o início do consulado.
“ 79 “ CWD, em 30 Nov., informa o SE que a estação [da caça ao B; E \
e cachalote] tem início em Maio e termina em Outubro ou
80 Novembro.
“ 81 “ CWD em 5 Dez. envia carta ao SE, a qual é endereçada a B
Mr.Webster, e pede que se for do seu acordo a faça chegar ao
destinatário.
“ 82 “ CWD, em 25 Dez., para o SE, acusa recepção de circular de 4 B
Jul. comunicando a sua nomeação, pelo que o felicita.
“ 83 “ Lista dos marinheiros americanos desembarcados no Faial de 1 M1
Jan. a 30 Nov. 1834. Despendidos USD 1.298,92 com 22
marinheiros.
“ 84 “ Mapa de taxas consulares de 1 Jul. a 31 Dez. M3
“ 86 1835 CWD, em 24 Mar., informa o Se ter recebido circulares M1; M3
e diversas. Remete mapas de movimento de navios e das taxas
87 consulares referidos a 31 Dez. 1834. Informa o SE que a ilha
está em sossego e que nada de notável há a informar.
“ 89 “ CWD, em 16 Mai., informa o SE que na noite de 7 a corveta B
a francesa [La Naiade] ancorou na Horta. Dá conta de oferta de
91 porcelana de Sèvres, ofertas de agradecimento pelo
acolhimento ao Príncipe de Joinville. Pede licença para aceitar.
“ 93 “ CWD, em 10 Mai, dirige-se a Edward Livingston, ministro B
a plenipotenciário na Corte de França e informa-o da escala do
95 navio La Naiade e da mensagem que o comandante lhe
transmitiu da parte do Príncipe de Joinville. Pede para
transmitir o seu reconhecimento.
“ 96 “ CWD, em 20 Jun. para o SE acusa recepção de actas. B
“ 97 “ CWD, em 27 Jul. para o SE acusa recepção de circulares B;
e remetendo formulários consulares e lista de diplomatas e M1:M3
98 agentes dos EUA. Dá sugestões sobre os formulários. Remete
mapas de navios e de taxas consulares. Informa que a Terceira
não foi escalada por qualquer navio americano nos últimos 6
meses e refere que são inexistentes as relações com o
estrangeiro. Acrescenta que as ilhas estão em sossego e nada de
notável há a informar.
“ 100 “ Mapas de navios entrados e saídos do Faial desde 1 Jan. a 30 M1
e Jun. 1835.
101
“ 103 “ Mapa das taxas consulares de 1 Jan. a 30 Jun. 1835. M3
e
104
“ 106 “ CWD, em 10 Dez. acusa a recepção de correspondência em que B
se informa a recepção dos mapas consulares enviados em 1834.
“ 108 “ CWD, em 23 Dez. informa o SE que em Dez. de 1827 tomou B
a posse do cargo informando Lisboa para obter a sanção da
111 Corte. Situação confusa em Lisboa de que informou o Sr.Brent.
“ 112 “ Ofício de 13 [?] da Legação dos EUA em Portugal dando conta B
das buscas no Ministério dos Negócios Estrangeiros para emitir
a documentação relativa ao cônsul CWD.
“ 113 “ Mapas consulares de 1 Jul. a 31 Dez. 1834 com lista de navios. M1
[Em parte ilegível].
“ 114 “ Nota resumindo as informações referidas a 31 Dez. 1834: E
Navios: 65; 18.951 toneladas; 1.346 tripulantes americanos;
171 tripulantes estrangeiros; 15.000 USD de carga entrada;
3.800 USD de carga exportada.
“ 115 1836 CWD, em 30 Jan., para o SE tratando de questões gerais B
a relativas aos marinheiros carenciados que ficam a cargo do
117 consulado e respectivos pagamentos.
“ 119 “ CWD remete em 30 Jan. mapas consulares do movimento de M1;
e navios e das taxas consulares do Faial e de S.Miguel. Refere M3; E;
120 que o comércio com estas ilhas se mantém estável e que a A
maior vantagem das ilhas é servirem para refresco para os
navios baleeiros. Informa que o naturalista conde Vargas de
Bedemar está a fazer pesquisas nestas ilhas.
“ 122 “ Mapas consulares do movimento de navios e de taxas M1; M3
a consulares em S.Miguel de Jul. 1834 a Jun. 1835
128
“ 129 “ Mapas consulares com lista de navios e dados correlacionados M1; M3
a e mapas de taxas consulares.
147
“ 148 “ Nota relativa aos mapas antecedentes. Nesta nota informa-se A; E
que os Cap. dos navios, à chegada, têm de se apresentar ao
governador, ao Sub-Prefeito e à autoridade policial e quando
prontos a partir exige-se uma presença pessoal do Cap. na
Alfândega para obter o despacho de saída. Uma lista de
tripulantes é assinada pelo cônsul e tem de ser remetida à
polícia para assinatura, sendo então as listas anexadas ao
requerimento a levar ao Sub-Prefeito para exarar ordem para
partida. Tudo é então enviado ao governador militar que junta a
sua autorização. Todo o processo passa então ao oficial do
Forte principal e ao comandante do porto. Para estes serviços a
taxa para depósito dos documentos é de USD 12,00. Taxas
referidas como “consular & brokerage fee” para evitar conflito
legal pois a lei não contempla este serviço. Os navios que não
lançam âncora pagam uma taxa de USD 6,00.
“ 150 “ CWD, em 1 Mar. para o SE trata da caça à baleia e da pesca do E;A
a bacalhau em Portugal e do estabelecimento de uma Companhia
152 para o efeito. Refere que na lista que remete pode confirmar-se
que grande número dos navios baleeiros americanos escala
estas ilhas para refresco. Em conclusão refere que em 100
navios baleeiros frequentando estas águas, 96 são americanos,
3 ingleses e 1 francês.
“ 154 “ CWD, em 30 Jun., remete ao SE lista dos navios e de taxas A; B
e consulares do Faial e de S.Miguel. Refere que o comércio entre
155 os EUA e a Terceira continua sem expressão, por isso não
remete qualquer informação sobre aquela ilha. Envia os
“Mediterranean Papers” do brigue [Oracle] e o registo do
brigue Sarah Maria e respectiva lista de tripulação com uma
carta de Thomas Hickling sobre o assunto. Informa que houve
deficiente cumprimento de formalidades, pelo que lhe deu
instruções.
“ 157 “ Cópia de carta de 30 Jun. de Thomas Hickling Jr. para CWD A; B
sobre o caso anterior. Informa sobre as despesas em que
incorreu com marinheiros americanos em dificuldade no
decorrer do ano, num total de 599$969 Rs. Também envia
relatórios de taxas consulares. Informa que os capitães dos
navios Oracle e Sarah Maria não procederam a qualquer
pagamento adiantado aos tripulantes. Remete registos e listas
de tripulantes e os “Mediterranean Papers”. Envia lista
remetida pelo administrador da Alfândega com os encargos
portuários pagos por navios portugueses nos portos americanos.
“ 159 “ Lista de tripulantes do Oracle. B
“ 160 “ Lista da tripulação e declaração atestando que os dados B
e relativos aos tripulantes do Oracle são autênticos.
161
“ 162 “ Fac-simile de registo do Oracle, com assinatura do Presidente F
dos EUA Andrew Jackson.
“ 163 “ Registo de navio. F
“ 165 “ Certificado de Thomas Hickling Jr. a declarar o registo nulo. B
“ 166 “ Lista de tripulantes em fac-simile. F
“ 167 “ Declaração sobre a autenticidade da lista de tripulantes do B
Sarah Maria.
“ 168 “ Certificado de Thomas Hickling Jr cancelando a lista de B
tripulantes devido à venda do navio Sarah Maria.
“ 169 “ Fac-simile do registo do navio Sarah Maria. F
“ 170 “ Certificado de Thomas Hickling cancelando o registo do Sarah B
Maria por venda do mesmo.
“ 171 “ Mapa de taxas consulares do Faial. M3
e
172
“ 174 “ Mapa de taxas consulares de S. Miguel M3
a
176
“ 177 “ Mapas e notas sobre a lista de navios entrados no Faial entre 1 M1
a Jan. e 30 Jun. 1836. Resumo: 41 navios; 1.179 toneladas, 808
179 tripulantes e 185 passageiros.
“ 180 “ Notas de conclusão sobre os mapas anteriores: o comércio E; A
entre as ilhas dos Açores e os EUA pode estimar-se em USD
80.000,00 por ano a que pode juntar-se o valor de USD
20.000,00 do refresco fornecido a navios baleeiros que CWD
considera da maior relevância.
“ 181 “ Mapa do movimento de navios em S. Miguel. M1
a
183
“ 184 “ CWD, em 3 Set. informa o SE que recebeu de Lisboa A;B
e informação sobre a homologação da sua nomeação consular
185 pelo que se congratula. Informa que alguns capitães de navios
baleeiros desembarcam marinheiros doentes e menos prestáveis
sem pagar os salários de 3 meses que lhes são devidos. Refere
que procedem ao desembarque em locais onde julgam que não
serão vistos.
“ 187 “ Cópia de declaração de George [Wells] que embarcou no A; B
e brigue Minerva, da praça de New Bedford, para a caça à baleia
188 no Pacífico Sul. Terá adoecido e ao chegar próximo do Faial e
Pico foi-lhe proposto desembarcar no Faial. O Cap. não pagou
os 3 meses adiantados, tendo-se apresentado ao cônsul que em
5 Set. 1836 certifica as declarações.
“ 189 “ CWD informa o SE em 5 Set. que o conde Vargas de Bedemar, A
e naturalista dinamarquês, já referido em anterior
190 correspondência, está a estudar a estrutura geológica das ilhas,
o que está prestes a completar, estando convencido de que as
ilhas não são de origem vulcânica como se crê. Faz
considerações sobre a personalidade do conde.
“ 192 “ CWD informa o SE em 1 Dez. que a única circunstância com C
e interesse para levar ao seu conhecimento é o rumor que corre
193 de que D. Miguel estaria a dirigir-se para estas ilhas, causando
medo na população. Enviada uma corveta para as ilhas.
“ 195 “ CWD informa o SE em 31 Dez. que uma embarcação do navio C; A
e baleeiro Sarah, ao tentar chegar a terra a NE da ilha de S.
196 Miguel foi alvejado, tendo um marinheiro ficado ferido com
um tiro de mosquete. Feito um inquérito, o governador terá
dado instruções para impedir qualquer desembarque com receio
dos miguelistas. A embarcação terá sido alertada mas não
entendeu os sinais, até por ser prática corrente para refresco.
Remete os ”Mediterranean Papers” do navio Elizabeth, de New
Bedford, que ao perseguir uma baleia próximo do Pico,
naufragou a 17 Set. Enviou socorros e ainda salvou parte dos
mantimentos.
“ 198 “ CWD remete ao SE, em 31 Dez., mapas de movimento de M1;
a navios e de taxas consulares do último semestre e ainda lista M3; A;
201 despesas feitas com marinheiros carenciados assistidos no G
consulado. [Parte ilegível]. Dá informações sobre o hospital da
Horta que agora está instalado num antigo convento dos
franciscanos. Amplo, mas de momento não permite
proporcionar aos doentes exercício ao ar livre, o que implica
que venham para as ruas da Horta, embebedando-se e adiando
a sua recuperação. Por esta razão sugeriu já um espaço para
recreio ao ar livre para evitar esta situação, mas o hospital não
tem fundos. Em P.S. informa que [Geo R. Davies] foi
desembarcado nas Flores do navio Herald, de Fairhaven.
“ 202 “ [Documentação quase toda ilegível relativa a mapas M1; M3
a estatísticos].
213
“ 214 “ Mapa de taxas consulares no período 1 Jul. a 31 Dez. 1836. M3
“ 215 “ Notas finais sobre os procedimentos do porto. [Ver R.2, N.º A; E
148 com informação idêntica].
“ 216 “ Mapas de taxas consulares e do movimento de navios entrados M1; M3
a no porto da Horta de 1 Jul. a 31 Dez 1836.
226
“ 227 “ Id. sobre a ilha de S.Miguel. M1; M3
a
234
“ 235 1837 CWD informa o SE em 8 Mar. sobre o decreto de direitos de A; C; E
e tonelagem de 14 Nov. 1836 e da isenção para as ilhas, facto
236 com interesse para os navios que escalam o Faial.
“ 238 “ CWD acusa a recepção em 12 Mai. de circulares e 3 volumes B
e com regulamentação comercial. [Parcialmente ilegível].
239
“ 241 “ CWD, em 9 Jun. acusa recepção de correspondência da SE via B
e Madeira.
242
“ 243 “ CWD remete ao SE em 10 Jul. mapas de movimento de navios M1;
e e de taxas consulares do Faial no período 1 Jan. a 30 Jun. 1837. M3; B
244 Manifesta toda a confiança no irmão Frederick Dabney ao qual
nomeia vice-cônsul, confiando que será aprovado.
“ 245 “ Mapa de entrada de navios no porto da Horta. Informa-se em M1; E
e nota que os mapas de S. Miguel não chegaram e que o
248 comércio da Terceira não recuperou e que as demais ilhas não
têm trocas com o estrangeiro. No que respeita ao Faial o
comércio pode ser calculado em USD 10.375,00 de
mercadorias importadas e 24.000,00 de produtos exportados no
semestre terminado a 30 Jun. 1837.
“ 249 “ Mapa de taxas consulares do Faial do semestre de 1 Jan. a 30 M1
a Jun. 1837.
252
“ 253 “ CWD, em 27 Set. para o SE trata das comunicações entre as E
e ilhas e os EUA e da sua precariedade. Refere a necessidade de
254 acautelar a aplicação de direitos por inteiro a todas as
mercadorias vindas do estrangeiro para qualquer dos portos,
mesmo quando não são descarregadas. Todos os que conhecem
a situação alfandegária despacham os navios para outros
destinos quando a sua intenção seria vir directamente para estas
ilhas.
“ 256 “ CWD informa o SE em 1 Nov. que o navio Baltimore, da praça A
de Plymouth, em viagem de Cadiz para Boston com carga de
sal, e tendo água aberta, para evitar ir ao fundo, encalhou nas
Flores onde se salvou tudo excepto o casco e 2/3 do sal. Enviou
o irmão numa escuna para assegurar todo o apoio e a aplicação
regular dos procedimentos. A tripulação foi trazida para o Faial
para tomar o Harbinger. Remete o registo, os “Mediterranean
Papers” e a lista de tripulantes.
“ 258 “ CWD em 14 Nov. acusa recepção das actas da segunda sessão B
do 24.º Congresso.
“ 260 “ CWD informa o SE em 20 Nov. sobre um navio suspeito que C
alarmou a população local, mas nada de certo se apurou.
“ 261 “ Cópia de um relato que se refere ao assunto anterior sobre a C
e possível presença de um navio corsário na proximidade do
262 porto.
“ 264 “ CWD retoma em 31 Dez. o assunto anterior. Remete contas do M3; P
a consulado. Trata do número de baleeiros desembarcados por
267 doença que voltou a subir e também dos amotinados. Considera
que o uso do álcool é o responsável. Tem procurado
reembarcar alguns destes marinheiros. Remete o Protesto de
George Collins, Cap. do navio Jamestown de Fall River que
desembarcou 4 homens. Outro Protesto de Frederick Stall, Cap.
do navio Nile, de New Bedford, que desembarcou 6 homens.
Sacou 1.932,52 de despesas.
“ 268 “ Cópia de certidão de um Protesto exarado a 29 Ago 1837 P; A
perante Frederick Dabney, vice-cônsul, por George Collins,
Cap. do Jamestown, declarando que 4 marinheiros se
associaram em abaixo-assinado recusando trabalhar, sendo por
isso desembarcados, pelo que exara este protesto por perdas e
danos, o que é atestado por testemunhas.
“ 270 “ Cópia do Protesto de Frederick A. Stall, Cap. do Nile, de New P; A
a Bedford, declarando que em viagem para caça à baleia no
273 Atlântico Sul, Herman Treat resistiu a um oficial agredindo-o.
Chegado ao Faial para refresco e depois de regularizar
negócios em terra, foi para bordo sendo insultado por vários
tripulantes ao chegar ao convés e foi agredido. Não se
intimidaram com ameaças. Presos sob vigilância. Os 5
recusaram trabalhar ou ir para terra, pelo que reuniu uma
tripulação num bote para ir a terra pedir auxílio. O cônsul
mandou guardas que os conduziram e prenderam no castelo.
274 “ CWD certifica a autenticidade da assinatura do director e B
funcionário principal da Alfândega da Horta, Bernardo Telles
d’Utra Machado.
“ 275 1838 CWD requer à Alfândega da Horta a emissão de certidão B
e atestando o número de navios despachados naquela Alfândega
276 com destino aos EUA de 1 Jan. 1837 a 1 Jan. 1838.
“ 277 “ Mapas do movimento dos navios entrados e saídos do porto da M1; M2
a Horta entre 1 Jul. 1837 e 31 Dez. 1837. Em resumo: 125
288 navios; 35.176 toneladas; 2.572 tripulantes americanos e 461
estrangeiros. Também mapas com movimento de mercadorias.
“ 289 “ Mapa das taxas consulares de 1 Jul. a 31 Dez. 1838. M3
a
293
“ 294 “ CWD pede ao SE em 20 Mar. autorização para se ausentar por B
6 meses e que Frederick Dabney o substituirá.
“ 296 “ CWD em 20 Mar. acusa recepção de circulares aos cônsules e B
actas do 25.º Congresso. Sobre bandeiras e seu uso esclarece
que cada uma dura cerca de 2 anos em condições normais.
“ 298 “ Em 4 Abr. acusa recepção de um despacho de 2 Out. sobre C; B
e taxas consulares. Refere o novo sistema de navegação em
299 estudo em Portugal mas concebido de forma muito prejudicial
para as ilhas dos Açores, Madeira e Cabo Verde, facto que
levou à sua suspensão, pelo que os navios navegam sem
sujeição a qualquer taxa de tonelagem.
“ 301 “ CWD informa o SE em 13 Jul. que a 7 o navio americano A
e [Cyane], Cap. Percival, ancorou nesta baía da Horta e deu
302 conta que dois dias antes foi abalroado pelo brigue inglês
Isabella com 120 dias de viagem de Sidney para Londres.
“ 304 “ CWD remete ao SE em 30 Jun. mapas do movimento de navios M1;
e e de taxas consulares de 31 Dez. a 30 Jun. Informa que a ilha M3; C;
305 Terceira continua sem qualquer comércio directo com os EUA. A
Não foram ainda aplicados quaisquer direitos da Tarifa
Portuguesa e segundo opinião de pessoas bem informadas a
situação não pode permanecer muito mais tempo. Estão 3
naturalistas no Faial, os senhores Guthnick, Gygax e
Hochstetter, envolvidos em pesquisas geológicas e botânicas.
CWD informa que lhes tem garantido todo o apoio possível,
opinando que é útil para uma boa imagem dos EUA.
“ 307 “ Mapas de movimento de navios e de taxas consulares de 1 Jan. M1; M3
a 1838 a Jun. 1838. Em resumo: 24 navios; 7.093 toneladas; 461
313 tripulantes americanos e 88 estrangeiros.
“ 314 “ CWD informa o SE em 29 Ago. que foi necessário prender P; A
e James Thompson, o patrão de um bote baleeiro do brigue
315 Charleston Packet, de New Bedford, com vista ao seu
repatriamento. Remete Protesto do Cap. [Dagett] e cópia da
carta que remeteu ao Chefe da Polícia de Bóston para onde
envia cópia do protesto e depoimento sob juramento.
“ 316 “ Cópia de correspondência enviada ao Chefe da Polícia em 31 P; A
e Ago. em que CWD relata o caso de insubordinação do
317 marinheiro James Thompson do brigue Charlestown Packet.
Refere que são frequentes os casos de insubordinação a bordo
dos navios baleeiros. Refere que não decorre uma estação sem
que tenha de lidar com casos desta natureza. O caso em apreço
é agravado por ser um oficial subalterno que desertou do navio.
Embarca no Harbinger e CWD remete relato ao Chefe da
Polícia.
“ 320 “ Exemplar do Protesto em impresso do consulado apresentado P
e pelo Cap. Freeman [Dagett].
321
“ 323 “ CWD informa o SE em 31 Ago. de que foi informado há cerca A; C
e de uma hora que um brigue sob cores espanholas roubou um
324 brigue inglês. Trata-se do brigue espanhol Diamante de Palma,
Cap. Leandro de la Rosa, navio com 4 canhões. O Cap.
espanhol ordenou ao inglês para enviar uma embarcação o que
este recusou, mas sob ameaça cumpriu. [Ver 301/302]. Um
tripulante espanhol foi então a bordo do navio inglês de onde
retirou meia pipa de carne, uma vela, tela, cabo, para o que
pretendeu pagar uma quantia irrisória o que foi recusado. CWD
considera um caso notável até por estarem passageiros a bordo.
Vai informar o cônsul britânico.
“ 326 “ CWD informa o SE em 31 Ago. que tem a seu cargo grande A
número de marinheiros desembarcados de navios baleeiros.
Repatriou 24 no Harbinger, tendo entregue ao comandante
certificado para o pagamento de USD 764,00. Permanecem no
Faial ainda alguns cujo estado de saúde não permite o
embarque. Estando a Alfândega encerrada, remete certificado
dos cônsules inglês e francês atestando não haver no porto
qualquer navio americano com destino aos EUA.
“ 328 “ CWD informa o SE em 2 Out. de que acaba de receber C; E
e comunicação do director da Alfândega abolindo os
329 emolumentos e taxas até então aplicadas na carga de navios em
situação de dificuldade em escala pelas ilhas. Refere ter
colocado este assunto há 8 anos ao representante dos EUA em
Lisboa.
“ 331 “ CWD dirige-se ao Departamento do Tesouro em 2 Out. sobre a B
lei de 28 de Fev. 1803 sobre os deveres dos cônsules no
tratamento aos marinheiros americanos em situação de
carência. Trata do repatriamento em que se colocam dúvidas
sobre o uso de navios próprios com tarifas inadequadas. Em
causa também a não exigência aos capitães dos navios quanto
ao pagamento dos 3 meses de salários adiantados por
desembarque.
“ 333 “ CWD informa o SE em 25 Out. sentir-se desolado com o B; E; A
a despacho que lhe foi remetido [Ver 333/336] e constata que a
336 questão do repatriamento dos marinheiros enviados dos Açores
se revela problemática. Entende que aplica todo o seu empenho
na solução dos problemas e ao enviar marinheiros no
Harbinger está seguro de não estar a cometer qualquer
irregularidade. Refere que nos casos de marinheiros
incapacitados e acusados de insubordinação os capitães não
pagam o devido adiantamento. Argumenta que os navios de
grande porte em viagem da Europa para a América têm uma
tarifa de 20,00 a 30,00 USD por passageiro de coberta mas que
os navios pequenos não podem praticar estes preços, sendo que
só o custo das provisões oscila na ordem dos USD 14 a 17.
Mesmo que cobrasse USD 60,00 o governo não teria
alternativa mais económica. Faz notar que este consulado é
como que um entreposto para recepção de marinheiros
rejeitados de bordo dos navios baleeiros e que isso requer
meios extraordinários.
“ 337 “ CWD, em 4 Dez. acusa recepção das actas da 2.ª Sessão do 25.º B
Congresso e instruções gerais para os cônsules.
“ 339 “ CWD informa o SE em 4 Dez. que volta a ter necessidade de B; A; E
recorrer a meios extraordinários para repatriar marinheiros
inválidos que estão à sua responsabilidade. Repatriou 11 a
bordo do Harbinger para Boston e certifica a despesa de USD
310,00 para passagens e mantimentos, que corresponde a USD
30,00 para 3 e USD 35,00 para os restantes.
“ 341 1839 CWD remete ao SE em 5 Jan. mapas de movimento de navios e M1; M3
de taxas consulares do período de 30 Jun. a 31 Dec.1838.
Remete conta corrente do consulado com o DE com saldo de
31 Dez. a seu favor de USD 633, 30 que sacou a favor de A&C
Cunnigham.
“ 343 “ Remessa de Mapas consulares de taxas e de movimento de M3; M1
a navios do período de 30 Jun. a 31 Dez. 1838 e 1 Jul. a 31 Dez.,
362 respectivamente. Em resumo 116 navios; 32.461 toneladas;
2.199 tripulantes americanos e 443 estrangeiros.
“ 364 “ CWD informa o SE em 10 Mai. que o brigue Mercator, de B; A
New York, foi condenado no porto da Horta por incapaz.
Remete registo e lista de tripulantes.
“ 366 “ CWD informa o SE em 8 Jun. que o Cap. do navio General B; A
Pike, Cap. Luther Little, de New Bedford, desembarcou 2
marinheiros por alegada doença não tendo pago os 3 meses de
salários adiantados.
“ 368 “ CWD informa o SE em 10 Jun. que o navio Robert Isaac, Cap. B; A
J.K. Mills, de Savanah em viagem de Liverpool para New
York, desarvorou e escalou a Terceira onde o navio foi
condenado por falta de material. Veio para o Faial por ordem
do cônsul onde está a reparar.
“ 370 “ Cópia de carta particular de CWD de 18 Jul. de New York, B
dirigida ao SE informando que partiu do Faial a 11 de Jun. e
acaba de chegar a New York. O irmão Frederick Dabney
assegura as funções.
“ 372 “ Frederick Dabeny em 10 Ago. remete listas de movimento de M1; M3
navios e de taxas consulares de 31 Dez. a 30 Jun. 1839.
“ 374 “ Mapas de taxas consulares e de movimento de navios de 1 Jan. M3; M1
a a 30 Jun. 1839
380
“ 381 “ CWD informa o SE em 24 Dez. ter retomado funções e que B
nada de relevante ocorreu na ausência excepto uma tempestade
muito violenta que deve ter causado prejuízos à navegação.
“ 383 “ Mapas de taxas consulares e de movimento de navios de 1 Jan. M1;
a a 30 Jun. Em resumo: 39 navios; 18.842 toneladas; 727 M3; M2
392 tripulantes americanos e 163 estrangeiros. Também mapas
estatísticos com movimento de mercadorias.
“ 393 “ [Documento 381 repetido].
“ 394 “ [Documento ilegível].
“ 396 “ Mapas de taxas consulares de 1 Jul. a 31 Dez. 1839 M3
a
406
“ 407 “ Mapas com o movimento de navios de 1 Jul. a 31 Dez. 1839 M1
a
420
“ 421 1840 CWD em 10 Jun. apresenta ao SE conta corrente do consulado B; A
e informa ter sacado a favor de A&C Cunninghham. Informa
que pensa enviar os marinheiros ainda retidos no Faial dentro
de 2 a 3 semanas.
“ 423 “ CWD , em 26 Jun. acusa recepção de documento sobre as B
relações comerciais com países estrangeiros.
“ 425 “ Remessa de mapas com movimento de navios e de taxas M1; M3
consulares de 1 Jan. até à data.
“ 427 “ Mapas de taxas consulares e de movimento de navios de 1 Jan. M1; M3
a a 31 Jun 1840
432
“ 433 “ CWD em 30 Set. acusa recepção de circulares de 1 Abr. e 30 B; A
a Jul. e lei sobre embarque e desembarque de marinheiros bem
436 como as actas do 26.º Congresso. Refere que o artigo 6.º é
muito embaraçoso porque não inclui instruções sobre doentes e
que desde há muitos anos pede sempre o pagamento de salários
adiantados pelo desembarque de marinheiros doentes. A
questão é tanto mais relevante quanto é certo que cerca de um
mês após saída dos portos americanos os navios baleeiros
demandam estas águas. Os marinheiros quando embarcam
recebem 50,00 a 100,00 USD de abono. Até novas instruções
continuará a exigir dos comandantes o adiantamento dos 3
meses de salário. Remete o registo do navio St. Johns, de New
York, e lista de tripulantes. Chegou ao Faial com água aberta
em viagem de Liverpool para New York e não tem condições
de reparação.
“ 437 “ CWD em 10 Dez. acusa recepção de despacho de 1 Out e cópia B
a de documento do Sr. Pleasanton. Agradece oportunidade de
446 poder justificar-se e lamenta a atitude do Sr. Pleasanton. [Ver
331].
“ 447 “ Documentação relativa ao processo anterior envolvendo o Sr. B; A
a Pleasanton, (Auditor Treasury Dep.t) e argumenta que este
460 parece inculcar a ideia de que os assuntos do consulado são
conduzidos de modo irregular, refutando tal ponto de vista e
afirmando a sua isenção e zelo. Segue-se longo debate sobre o
problema do desembarque de marinheiros doentes e o
pagamento, ou não pagamento, de 3 salários adiantados.
Aponta a recusa dos capitães sobre esse pagamento como uma
tentativa de não perderem esses tripulantes. Sobre a exigência
da prestação de contas semestrais, CWD refere que a estação
da baleação decorre de Maio a Outubro e que os desembolsos
se processam, em geral, entre Maio e Novembro, por isso tem
remetido uma conta anual. Prossegue o processo com carta de
CWD de 5 Out. informando ter embarcado 39 marinheiros
carenciados no Harbinger, para Boston, tendo debitado ao
governo 1.290,00 USD de passagens. 7 seguirão na barca
Venice, a reparar e que seguirá para Boston com carga parcial
de sal e tendo espaço para 100 ou 200 passageiros, mas o Cap.
Bisbee indisponível para receber passageiros. Insiste que a lei
sobre embarque e desembarque de marinheiros não contempla
estes casos de doentes. Pleasanton refere noutra
correspondência a situação de marinheiros transportados no
navio britânico Washington que levou 5 marinheiros para
Savannah por USD 10,00 cada. Demonstra as vantagens
comparativas das tarifas praticadas pelo Harbinger. Do
documento resulta o conhecimento de que os capitães
manifestam resistência em transportar estes marinheiros. Segue
lista de 11 marinheiros enviados no Harbinger.
“ 462 “ Rascunho parcialmente riscado sobre justificação de tarifas de B
e passageiros para os EUA.
463
“ 464 “ Cópia de correspondência do Sr. Pleasanton para o SE com B; A
a data de 26 Ago. Recebeu um certificado de CWD enviado pelo
466 SE com lista de 15 marinheiros repatriados no Harbinger, ao
custo de 35,00 USD por cada um. Coloca de novo a questão do
pagamento dos 3 meses de salários adiantados que CWD nem
sempre aplica, pelo que dá instruções a CWD para o fazer em
todos os casos que não incluam criminosos. Com este dinheiro
cobrirá as passagens e despesas em terra, debitando o governo
se os salários forem insuficientes. Foi igualmente instruído para
não pagar mais de USD 10,00 por cada marinheiro embarcado,
devendo enviar prova de não haver no porto navio americano
disponível. Considera que ao enviar 15 marinheiros no seu
próprio navio desrespeitou as instruções e não remeteu
certificado de não haver navio americano, nem indicação dos
navios de onde desembarcaram e se recebeu os 3 meses de
salários adiantados. O Sr.Pleasanton pede a intervenção do SE
John Forsyth.
“ 468 “ Cópia de um extracto de carta da auditoria estabelecendo que B; A
em todos os casos de marinheiros desembarcados se exigirá dos
capitães o pagamento de 3 meses de salários e se procederá ao
repatriamento no mais breve prazo possível com pagamento
recorrendo àquele dinheiro e utilizando a tarifa mais barata.
Remeter-se-ão contas detalhadas das despesas, juntando
certificado dos navios americanos surtos no porto na altura do
repatriamento.
“ 469 “ Cópia de um extracto da auditoria para CWD em 18 Mai. B; A
Reafirma que no futuro aplicará os salários recebidos e
exigidos aos capitães sempre que se desembarquem
marinheiros, para cobrir os encargos do hospital e passagens,
pelo que estas quantias serão apresentadas nas contas do
consulado a apresentar trimestralmente ou semestralmente, no
máximo. Nos casos de insuficiência debitar ao governo.
“ 470 “ CWD informa o SE em 24 Dez. que o Harbinger embarca B; A
e agora os restantes marinheiros inválidos. Saca 2.800,00 USD
471 sobre o DE a favor de A&C Cunningham. Dá conhecimento da
morte de Robert Earl, marinheiro de um navio baleeiro.
“ 472 1841 CWD em nota de 20 [Jul.] felicita Daniel Webster por saber ter B
sido nomeado SE.
“ 474 1841 Repetição do documento anterior. B
“ 475 “ Remete mapas de movimento de navios e de taxas consulares M1; M3
de 30 Jun. a 31 Dez. Comenta que os navios baleeiros foram
invulgarmente bem sucedidos nestas águas na época que
decorreu.
“ 477 “ Mapas de taxas consulares de 1 Jul. a 31 Dez. M3
a
484
“ 485 “ Mapas de movimento de navios de 1 Jul. a 31 Dez. Em resumo M1
a 133 navios; 34.828 toneladas; 2.555 tripulantes americanos e
488 477 estrangeiros.
“ 489 “ Mapas estatísticos do movimento de mercadorias. E
a
496
“ 497 “ CWD remete em 8 Jul. ao SE Daniel Webster, mapa do M1;
movimento de navios e de taxas consulares de 1 Jan. a 30 Jun. M3; B;
Informa nada de notável haver a informar mas faz notar que as G
relações entre o cônsul e as autoridades locais são as melhores,
facto que é favorável aos concidadãos mais do que para os de
outra qualquer nação. Recebeu as actas do Congresso.
“ 499 “ Mapa de movimento de navios de 1 Jan. a 30 Jun. 1841. M1
a
502
“ 503 “ Mapa das taxas consulares de 1 Jan. a 30 Jun. M3
a
505
“ 506 “ CWD em 9 Ago. informa o SE da morte no hospital da Horta, B; A
de James Doyl, marinheiro do Harbinger.
“ 508 “ CWD informa o SE em 9 Ago. de que estas ilhas estão a B; A
e distância conveniente em relação às necessidades dos capitães
509 dos navios baleeiros, nomeadamente para o desembarque de
marinheiros inválidos. Informa que após receber a lei de 20 Jul.
1840 do antecessor, lhe dirigiu correspondência pedindo a
atenção para as dificuldades da sua posição com tão grande
número de inválidos. O SE havia dado informação que lhe
permitia alguma flexibilidade e continuou por isso a cobrar 36
USD, para o que deseja a aprovação superior. Pelo Harbinger
que parte nesta data para Boston, envia 20 marinheiros
carenciados e ainda ficam 8 no hospital. Informa que se dirigirá
ao Sr. Pleasanton sobre o assunto.
“ 511 “ CWD remete ao SE em 24 Ago. tradução da carta que remeteu B
a Francisco Soares Franco comandante do navio Dom João I.
“ 512 “ Cópia da tradução da carta em que agradece o envio de 3 B
embarcações para apoiar o navio baleeiro Julius Caesar quando
em situação de perigo em resultado do vento que se levantou de
repente em local onde não podiam ancorar.
“ 514 “ Por motivo da morte do cunhado Samuel W. Pomeroy, CWD B
pede ao SE, em 25 Out. para se ausentar. Frederick Dabney
substituí-lo-á.
“ 516 “ Informação de 4 Dez. para o SE dá conta de que o navio [Galen A
of Bucksport], Cap. [Jalez H. Snow] se afundou ao largo do
Faial no dia 3, quando em viagem de Waterford para New York
com uma carga de ferro para vias-férreas. Os 17 tripulantes e
36 passageiros foram recolhidos pelo navio Vespesian, de
Boston e desembarcados no Faial. Remete o registo e lista de
tripulantes.
3 1 1842 Folha separadora identificando o Rolo de Microfilme n.º 3,
cobrindo o período de 3 Jan. 1842 a 10 Dez. 1850.
“ 2 “ CWD remete ao SE Daniel Webster, em 3 Jan. conta do ano E; M1;
findo com saque a favor de A&C Cunningham. Lamenta M3
informar que poucos capitães de navios baleeiros acedem a
pagar os 3 meses de adiantamento de salários, ou seja 36 USD
por desembarque de cada marinheiro. Reputa esta actividade do
maior interesse nacional (179 navios na época passada) mas
reconhece que transgridem a lei. Tem agentes em todas as ilhas
para assistirem estes navios. Pede medidas. Remete mapas de
movimento de navios e taxas consulares do semestre terminado
a 31 Dez.
“ 7 “ Mapas das taxas consulares de 1 Jul. a 31 Dez. 1841. M3
a
16
“ 17 “ Mapas do movimento de navios de 1 Jul. a 31 Dez. 1841. M1
a
21
“ 22 “ [Documentação ilegível].
a
29
“ 30 “ Em 6 Jan. acusa recepção de circular de 17 Nov. e actas do 27º B
Congresso. Agradece a concessão de licença para se ausentar.
“ 31 “ CWD informa o SE em 13 Jan. de que a barca [Statira], de A
New York, foi condenada no porto da Horta pelo que junta o
registo e lista de tripulantes. O navio [?], de Bristol também
escalou o Faial em dificuldades mas estando em melhor
condição está a ser reparado.
“ 33 ” CWD informa o SE em 11 Fev. que o vapor Styx do comando E; A
do Cap. A. H. Vidal chegou a 22 Jan. para trabalhos de
sondagem e reconhecimento nas ilhas. A vinda do vapor nesta
estação de mau tempo deu lugar a conjecturas mas julgo saber
que a vinda é mesmo para aquele fim e veio averiguar qual a
melhor ilha para abastecer carvão para os paquetes da
Companhia West Indies e pode ser interessante para o nosso
governo saber que o Faial foi seleccionado para esse fim.
“ 34 “ CWD responde ao SE em 3 Mar. a um pedido de informações E
a sobre a economia local. O valor das importações da América
37 nas ilhas, em 1838, foi de 16.224,00 USD e os direitos
2.463,00 USD. As importações em 1839 terão atingido
14.163,00 USD e os direitos 2.264,00 USD. Em 1840 as
importações atingiram o total de 13.386,00 USD e os direitos
2.488,00 USD. Remete uma pauta dos direitos, mas muitas
mercadorias já têm os direitos aumentados. Informa ainda os
encargos portuários: taxas portuárias e de saúde – 5,00 USD;
Alfândega – 8,50 USD; Pilotagem – 1,20 USD; Governo e
capitão do porto – 3,60 USD. São também cobrados a navios
portugueses excepto a taxa de intérprete que está incluída na
saúde e alfândega. [O câmbio é de 1 USD = Mil réis]. Trata de
equivalência de pesos e medidas e refere um regulamento
vexatório que exige direitos por inteiro sobre a carga de navios
despachados para os Açores, mesmo que nenhuma carga seja
adquirida. Sugere intervenção junto do governo português.
“ 38 “ CWD em 4 Abr. acusa recepção de estatísticas americanas. A
e Lamenta informar que a 19 o navio Olive & Eliza, de
39 Portsmouth, em viagem de St. Joseph para Liverpool com
algodão, fez escala no porto da Horta com fogo causado há oito
dias por um raio. [Parcialmente ilegível].
“ 40 “ [Documento ilegível, possivelmente relacionado com o assunto
anterior].
“ 41 “ Cópia da repartição do tesoureiro do porto de New London de B; A
19 Abr. para o SE, remetendo carta do Sr. Lauren. Refere que a
maioria dos navios baleeiros fazem escala nos Açores e trata do
problema dos marinheiros desembarcados e das dificuldades
entre os capitães e o cônsul no que respeita ao pagamento dos 3
meses de salários, que aqueles recusam pagar.
“ 42 “ [Documento parcialmente ilegível mas que tratará do assunto B; A
e anterior].
43
“ 44 “ Id. B; A
“ 45 “ CWD remete em 1 Jul. mapas de movimento de navios M1;
e entrados no porto da Horta e das taxas consulares de 31 Dez. M3; A
46 1841 a 30 Jun.1842. Informa que o vapor da West Indies Mail
tem feito escala quinzenal regular no porto da Horta e o Liffy,
uma escuna com boas acomodações escala esta ilha vinda da
Madeira para ligação. O vapor Styx, Cap. Vidal, esteve no porto
da Horta desde 25 Mai. estando a efectuar sondagens nas ilhas.
“ 48 “ Mapas de taxas consulares e do movimento de navios [muito M1; M3
e deficiente] com um total de 39 navios; 9.751 toneladas; 663
58 tripulantes americanos e 113 estrangeiros.
“ 59 “ CWD, em Boston, em 3 Ago., informa o SE que chegou aos B
EUA e que Frederick Dabney o substitui.
“ 60 “ CWD a 10 Dez. informa o SE que retomou as funções A; B
a consulares. Refere o caso do navio Olive & Eliza, em viagem
62 de St. Joseph (Florida) e informa que o comprou em leilão.
Pede nova licença de 3 meses.
“ 64 “ CWD em 10 Dez. acusa recepção de despacho de 18 Out. e B
e lista de diplomatas e agentes.
65
“ 67 “ CWD, respondendo à circular de 6 Set., informa o SE em 12 E
e Dez. sobre aspectos da economia das ilhas. Informa que as
68 exportações das ilhas são vinho e citrinos. O preço do vinho
oscila entre os 20,00 e 40,00 USD por pipa de 110 galões. A
época do embarque dos citrinos decorre de Nov. a Abr., mas
devido à seca de 1841 perdeu-se muita fruta. A venda de
artigos decorre sobretudo a bordo. O seguro dos Açores para os
EUA é de 1 a 1,5 %. O transporte por tonelada é de 5 a 10 USD
entre os Açores e Boston. As comissões por compra e venda
são de 5%. Os carregamentos são feitos em geral em sistema de
permuta ou por conta do carregador. O meio USD corresponde
a 500 réis. Os carpinteiros de construção civil e naval ganham
entre 40 a 50 cêntimos por dia; os pedreiros entre 30 e 40
cêntimos; os sapateiros entre 20 e 40 cêntimos; os alfaiates de
20 a 40 cêntimos e outros ofícios mecânicos em proporção. Os
trabalhadores do campo de 10 a 16 cêntimos por dia. Os
carregadores de mercadorias pesadas 20 cêntimos por dia e na
estiva 56 cêntimos por dia.
“ 70 “ CWD em 22 Dez. remete contas do consulado ao SE com saldo M3; B;
e favorável de 728,03 USD que sacou a favor de A&C A
71 Cunningham. Informa que William [Fraga] morreu no hospital
a 27 Set. e os seus pertences enviados para Boston. Moses
Phelps permanece no hospital em perigo de vida. Informa que o
número de desembarcados de navios baleeiros foi
invulgarmente elevado nesta época, mas alguns já recuperaram
e foram repatriados ou embarcados noutros navios para evitar
gastos. Lembra que os compatriotas e ele próprio continuam a
gozar da melhor cooperação da parte das autoridades.
“ 73 1843 Mapas de movimento de navios entrados e de taxas consulares M1;
e de 30 Jun. a 31 Dez. 1842. Na correspondência que os remete M3; E
74 em 3 Jan. reafirma o interesse dos Açores para refresco dos
navios como principal vantagem destas ilhas para os EUA.
Lamenta informar o facto de estar a propagar-se a destruição
das laranjeiras e limoeiros. Refere ainda as experiências de
introdução das multicaulis.
“ 76 “ Mapas de movimento de navios e de taxas consulares M1; M3
a [Documentação ilegível].
87
“ 88 “ CWD em 4 Mar. para o SE acusa recepção de despacho dando C; B
conhecimento de encontro havido com Lord Ashburton sobre
casos de “impressment” de marinheiros.
“ 89 “ [Documento ilegível].
a
92
“ 93 1842 Carta de 4 Abr. [talvez anexa à anterior] dirigida à firma B; E
a William Rice e outros proprietários do Olive & Eliza. Um
97 relato do caso que a 19 chegou à Horta com fogo. Refere que a
venda do algodão no local era inviável porque não existe
ninguém com capital disponível, excepto ele próprio. [Ver
38/39]
“ 98 1843 [Documento ilegível].
“ 99 “ CWD em 15 Ago. para o SE informa que o navio Splendid, em A
viagem de Havre para New York, esteve na Horta e o Cap.
desembarcou para obter biscoito e refresco. Tendo alguns
marinheiros inválidos a cargo do consulado, diligenciou o seu
envio neste navio apesar de não ter ancorado, pagando mais 4
USD do que paga no Harbinger.
“ 100 “ CWD em 21 Ago. para o SE informa que o vapor Missouri, A; E
Cap. Newton, esteve no porto da Horta a 18, tomando 198
toneladas de carvão, prosseguindo viagem ontem, dia 20.
Exprime regozijo pela escala.
“ 101 “ CWD informa o SE em 7 Out. que aproveita o brigue A
e Wilkinson, em viagem para St. Johns, para enviar 20 inválidos
102 que até agora não teve oportunidade de embarcar. Pagou ao
Cap. USD 350,00, ou seja 17,50 USD por pessoa. O navio veio
consignado à firma Dabney com carvão.
“ 103 “ CWD em 8 Out. lamenta não ter enviado antes os mapas B
consulares que agora remete pelo Harbinger.
” 104 “ Mapas de movimento de navios e de taxas consulares de 1 Jan. M1; M3
a a 30 Jun. 1843.
110
“ 111 “ CWD em 23 Nov. para o SE informa seguirem os últimos 9 A; B
e marinheiros carenciados desta época. Também remete registo e
112 lista de tripulantes do brigue [?], da praça de Filadélfia, por ter
sido condenado.
“ 113 1844 CWD remete em 4 Jan. para o SE mapas consulares relativos B
ao período findo em 31 Dez. Nota haver pouca alteração no
comércio. Remete igualmente conta corrente com saldo de
USD 65,03 que sacou.
“ 114 “ Mapas de movimento de navios e de taxas consulares até 31 M1; M3
a Dez. 1843.
144
“ 145 “ CWD, em Boston, a 6 Jun. para o SE J.C. Calhoun, acusa B
recepção de circular de 1 Abr. em que comunica a posse.
Informa estar ausente e que é substituído por Frederick
Dabney.
“ 146 “ Frederick Dabney em 1 Jul., [novo papel timbrado do A
consulado], remete mapas de movimento de navios e de taxas
referidos ao período de 1 Jan. a 30 Jun. Informa que a 16 a
fragata americana Constitution, Cap. Percival e tendo a bordo o
Ilustre Henry A. Wise e família. Partiu a 19 para a Madeira,
Tenerife e Brasil. Regozija-se com a visita e tudo fez para um
bom acolhimento.
“ 147 “ Mapas de movimento de navios e de taxas consulares para o M1; M3
a período de 1 Jan. a 30 Jun. 1844.
153
“ 154 “ CWD informa o SE em 10 Out. ter regressado na véspera ao B; A
e exercício do cargo. Faz notar que o único facto digno de
155 referência foi a visita do representante americano para o Brasil
na fragata Constituition. Informa terem seguido inválidos no
brigue Margaret e o Harbinger levará 3 em recuperação.
“ 156 1845 CWD remete em 10 Jan. mapas de movimento de navios e de E; M3;
e taxas consulares do período de 30 Jun. a 31 Dez. 1844. Aborda A
157 a questão da doença das laranjeiras. Informa que o navio
Empire, da praça de New York, encalhou nas Flores a 25 Set.
Os náufragos seguiram para Lisboa pelo que não envia o
registo. Parte da tripulação veio para o Faial. Remete conta
consular no total de USD 754,54.
“ 158 “ Mapas de movimento de navios e de taxas consulares no M1; M3
a período de 1 Jul. a 31 Dez. 1844.
189
“ 190 “ CWD informa o SE em 25 Jan. que Thomas Read, marinheiro B; A
e inválido, morreu ontem no hospital da Horta. Tinha sido
191 desembarcado do navio Jefferson. Era católico pelo que ficou
no cemitério anexo ao hospital. Trata do cemitério para
estrangeiros.
“ 192 Repetição do assunto anterior. B
“ 193 “ CWD informa o SE em 1e 3 Abr. que Horace Barnes B; A
desembarcou da barca Washington a 27 Set e morreu ontem no
hospital. Antes pediu para ser baptizado na Igreja católica pelo
que se enterrou no cemitério anexo o que não implica despesas
para o governo. Os seus pertences foram selados e enviados
para Boston para a Repartição de Finanças.
“ 194 “ CWD informa o SE James Buchanan em 14 Mai, que os novos C; G
a regulamentos de saúde entraram em vigor. As novas taxas são
196 de 3 cêntimos por tonelada aplicáveis às nações com tratados e
de 1 ½ cêntimos por carta de saúde à partida do porto. Outros
navios pagam 5 cêntimos por tonelada à chegada e 1 ½ cêntimo
pela carta de saúde na partida. A localização das ilhas é
importante e muitos navios vêm refrescar, mas uma tarifa
destas pode demovê-los com prejuízo para as tripulações e para
os ilhéus. Faz notar que os concidadãos já estão habituados a
esta escala entre os meses de Maio a Setembro, para refrescar,
mesmo sem ancorar, mas a nova tarifa é gravosa. Já deu a
conhecer esse facto ao governo municipal.
“ 197 “ [Documento ilegível].
“ 198 “ CWD informa em 29 Mai que o brigue Malaga, de Boston, do B; A
Porto para Boston, chegou a 24 tendo sido abalroado por um
brigue inglês. Foi condenado, pelo que remete o registo e lista
de tripulantes.
“ 199 “ CWD informa o SE em 15 Jul. que teve conhecimento pelo seu A
e agente na Terceira que 5 homens da equipagem do navio
200 baleeiro Lydia, tomaram um bote durante a noite e
abandonaram o navio a cerca de 15 milhas da Terceira. O
governador foi informado e 3 já foram presos em S. Jorge e
mandados para Angra.
“ 201 “ CWD informa o SE James Buchanan em 18 Jul. que o navio A
a baleeiro Thomas Williams teve um incêndio a 11 e a tripulação,
203 com dificuldade, salvou-se chegando à ilha Graciosa. O agente
na Graciosa enviou-os para o Faial tendo providenciado roupa
e alojamento. A 24 o navio baleeiro Charles & Therry, apesar
de tempo calmo, foi arrastado para terra no Corvo e perdeu-se.
Os 22 tripulantes vieram para o Faial e obteve lugar para uma
parte deles nalguns navios. Todavia, os restantes mais os que já
estavam a cargo do consulado atingem o número de 63 sem
contar os dois capitães. A escassez de comunicações entre o
Faial e os EUA obriga a meios extraordinários para os
repatriar, havendo apenas um navio no porto com destino às
West Indies. Fretou a escuna portuguesa Amizade para levar 40
marinheiros para Boston, que é o máximo naquele navio. Não
tendo frete de Boston para o Faial, o navio seguirá para a Terra
Nova para carregar bacalhau de modo a reduzir os custos das
passagens. Também para reduzir custos embarcou 150 barris de
vinho do Porto que vinham no navio Malaga [Ver 198] que foi
condenado no porto da Horta.
O marinheiro [Preston Austen] desembarcou do navio Roman e
John Whiting também desembarcou em estado de loucura.
Remete registo e lista de tripulantes do navio Thomas Williams.
“ 204 “ Requerimento de CWD para lhe ser certificado pela alfândega B
da Horta o número de navios americanos que foram
despachados do Faial para os EUA até 23 Jun. 1845.
“ 205 “ Certidão emitida por Bernardo Telles Utra Machado, escrivão B
da Mesa Grande da Alfândega da Horta de que de 1 Jun. a 23
Jun. 1845 nenhum navio foi despachado para os EUA.
“ 206 “ Conta das despesas realizadas para preparação da escuna M3
portuguesa Amizade para transporte de marinheiros do Faial
para Boston por ordem do cônsul dos EUA.
“ 207 “ Documento de fretamento da escuna Amizade para transportar B
40 marinheiros carenciados.
“ 208 “ CWD remete ao SE em 23 Jul. mapas do movimento de navios M1;
e de taxas consulares do semestre findo em 30 Jun. Continuam M3; C
em vigor os regulamentos de saúde mas espera que sejam
alterados [Ver 194 a 196].
“ 209 “ Mapas de movimento de navios e de taxas consulares no M1; M3
a período de 1 Jan. a 30 Jun. 1845.
216
“ 217 “ Carta de [Samuel Haigh] de 11 Ago. para o SE em que acusa a B
recepção do despacho do SE informando que o Presidente dos
EUA o nomeou cônsul dos EUA para os Açores. Agradece que
o seu pedido tenha sido satisfeito e informa que embarcará na
primeira oportunidade.
“ 218 “ CWD em 20 Ago. informa o SE que o seu amigo William B
e Riggs, vice-cônsul na ilha Terceira, faleceu no dia 22.
219 Desempenhou o cargo durante 39 anos com zelo. Nomeou para
o cargo seu irmão William H. Dabney. Informa que Thomas
Hickling Jr pediu licença para se ausentar por 8 meses ao que
acedeu, ficando o cargo assegurado por Thomas E. Ivens.
“ 220 “ Documento de 20 Ago. sobre a morte de William Riggs e a B
nomeação de William Dabney e a substituição de Thomas
Hickling por Thomas Ivens.
“ 221 “ [Documento de 17 Nov. ilegível, percebendo-se ter havido A \
e desembarque de um marinheiro inválido e tendo morrido no
222 hospital da Horta outro marinheiro.]
“ 223 “ CWD em 16 Nov. para o SE trata de questões sobre o A
transporte de marinheiros para Boston.
“ 224 “ CWD informa o SE em 2 Dez. que envia marinheiros inválidos A
no Harbinger, ficando um ainda em recuperação.
“ 225 1846 CWD remete ao SE em 1 Jan. 1846 mapas de movimento de M1; M3
navios e de taxas consulares do semestre findo em 31 Dez.
1845.
“ 226 “ CWD remete ao SE em 2 Jan. o registo e lista de tripulantes do A
navio Robert Isaac, da praça de New York, condenado no porto
da Horta. Também remete a “Sea Letter” do navio Charles &
Terry de que já remeteu o registo e lista de tripulantes.
“ 227 “ Mapas de movimento de navios e de taxas consulares do M1; M3
a período de 1 Jul. a 31 Dez. 1845.
241
“ 242 “ CWD a 30 Jan. informa o SE do saldo da conta corrente até 31 M3
Dez. do ano passado no valor de USD 1.034,25 que sacou a
favor de A&C Cunnigham.
“ 243 “ [Samuel Haigh] em carta de Boston de 29 Abr. para o SE B
e apresenta a demissão de cônsul para os Açores, alegando que o
244 valor pecuniário é insignificante para o cargo e que só o cônsul
Dabney pode assegurar as funções uma vez que tem grandes
interesses na ilha. Recomenda que deve continuar a exercer
aquele cargo, dado o seu prestígio e consideração de que goza.
24
“ 245 “ J. Howard March cônsul na Madeira, remete a 30 Jun. para o B
SE contas semestrais de 1 Jan. a 30 Jun. com 4 “vouchers” das
despesas com marinheiros inválidos. O saldo é de USD 39,56.
25
“ 246 “ Mapa do movimento de navios da Madeira no período de 1 Jan. M1
24
Documento respeitante ao consulado da Madeira e que terá sido arquivado por lapso.
a 30 Jun. 1846 [10 navios; 1992 toneladas; 78 tripulantes
americanos e 3 tripulantes estrangeiros].
“ 248 “ Mapa de taxas consulares.
“ 249 “ CWD remete ao SE em 14 Jul. mapa do movimento de navios e M1; M3
de taxas consulares do semestre findo em 30 Jun. 1846. Remete
contas do consulado com o saldo de 1.085,82 que sacou a favor
de A& C Cunningham. Remete registo e lista de tripulantes de
um navio [?] condenado no porto da Horta.
“ 250 “ Mapas do movimento de navios e de taxas consulares de 1 Jan. M1; M3
a a 30 Jun.
256
“ 257 “ CWD remete ao SE em 2 Out. registo e lista de tripulantes do A
navio Warsaw que foi condenado no porto da Horta.
“ 258 “ CWD agradece ao SE em 3 Nov. a renomeação consular B
conforme despacho de 10 Ago.
“ 259 “ CWD informa o SE em 29 Dez. que os habitantes de S. Miguel C
e rejeitaram o novo governador e mantêm-se fiéis ao governo no
260 Porto. Um navio veio à Terceira para pedir às autoridades
adesão, o que não foi aceite. O mesmo navio veio ao Faial e o
governo da ilha não fez contacto com o navio sabendo tratar-se
de idêntica diligência. O coronel Fontoura foi preso. O cônsul
refere que mantém com as autoridades o melhor
relacionamento.
“ 261 1847 CWD remete ao SE em 10 Jan. os mapas de movimento de M1; M3
navios e de taxas consulares do período de 30 Jun. a 31 Dez.
Remete conta corrente com saldo de USD 698,74.
“ 262 “ Mapas de movimento de navios e de taxas consulares no M1; M3
a período de 1 Jul. a 31 Dez. 1846.
269
“ 270 “ Correspondência de A & C Cunningham de 23 Fev para o SE, B
a pedido de CWD, remetendo uma garantia.
“ 272 “ CWD em 10 Mai. para o SE julga ser adequado informar, a C
e propósito da movimentação política, que nesta comunidade nos
273 últimos 20 anos foi mediador em situações de dificuldade,
despertando a confiança de todos. Por ocasião do
Pronunciamento de 28 Abr. no Porto foi intermediário entre as
partes, permitindo a partida das autoridades anteriores.
“ 274 “ CWD informa o SE em 21 Mai. que acaba de ter conhecimento C
e que a escuna portuguesa Amizade vai partir para um porto nos
275 EUA pelo que aproveita para informar que o Pronunciamento
alastrou à Terceira em 20 do mês passado.
“ 276 “ CWD remete em 2 Jul. para o SE mapas do movimento de M1; M3
navios e de taxas consulares até 30 Jun.
“ 277 “ Mapas de movimento de navios e de taxas consulares. M1; M3
a
284
“ 285 “ [Documento ilegível].
“ 289 “ [Documento ilegível].
a
292
“ 293 “ CWD em 10 Ago. para o SE acusa recepção do despacho de 27 B
e Jul. sobre a garantia e intervenção de A & C Cunningham. [Ver
294 270].
“ 295 “ CWD pede ao SE em 3 Set. a sua intervenção na elaboração da B; A
e lei reguladora do transporte de marinheiros repatriados em
296 navios mercantes, aprovada em 22 de Fevereiro. Informa que o
Harbinger é o único navio comercial mas não pode acomodar
25
Ver nota supra.
uma boa parte dos marinheiros desembarcados. Informa que
estão na Horta 36 marinheiros e se a lei for aprovada só pode
transportar 9 no Harbinger.
“ 297 “ CWD, em 20 Nov., acusa recepção de despacho de 30 Set. A; B
e determinando que a lei do Congresso aprovada em 22 Fev. não
298 se aplica ao caso dos repatriamentos feitos pelos cônsules, o
que vai reduzir custos. Informa que o último navio para os
EUA desde a última correspondência foi o [Cheeson] para
Boston. Já tinha enviado a madeira para bordo para criar as
condições para transporte de 70 marinheiros quando o capitão
verificou que não tinha licença para transporte de passageiros.
Por isso só levou 4 de acordo com a tonelagem. Uma grande
contrariedade uma vez que o Harbinger tem carga de fruta a
qual não consente o calor produzido pelos passageiros. Informa
que um tal número de pessoas na Horta – algumas há já muitos
meses – tem sido uma preocupação para a comunidade. Remete
registo e lista de tripulantes do navio baleeiro Atlantic, da praça
de Mystic, naufragado no Faial a 23 Set. [Ver assunto anterior].
“ 299 “ Nota avulsa assinada pelo Sr. Rodman, datada de 30 Set., refere B
que a lei de Fev. 1847 não se aplica aos marinheiros repatriados
pelos cônsules, mas sim a lei de 28 Fev. 1803. [Ver assunto
anterior]
“ 300 “ Nota da mesma autoria da anterior e sobre o mesmo assunto do B
repatriamento de marinheiros.
“ 301 “ CWD em 20 Mar., pede ao SE licença de 6 meses, informando B
que Frederick Dabney o substituirá como cônsul. Informa que
nomeou John Pomeroy para vice-cônsul no Faial.
“ 302 1848 Em 17 Jul. remetem-se mapas de movimento de navios e de M1; M3
taxas consulares até 30 Jun. Remete-se conta corrente com
saldo de USD 271,48.
“ 303 “ Mapas de movimento de navios e de taxas consulares de 1 Jan. M1; M3
a a 30 Jun. Em resumo: 8 navios; 2.177 toneladas; 101
310 tripulantes americanos e 13 estrangeiros.
“ 311 “ Frederick Dabney informa o SE em 14 Out. de que a 7 escalou A
o porto da Horta o navio Eric em viagem de New York para a
Madeira. O objectivo foi o acompanhamento do navio francês
Mannett, desarvorado. O Eric permaneceu na Horta 3 dias
devido ao mau tempo e partiu a 10.
“ 312 “ CWD, em Boston a 16 Out. remete ao SE uma garantia. B
“ 313 “ Frederick Dabney informa o SE em 20 Out. que Joseph A
e Morales, espanhol de nascimento, desembarcou do navio
314 Dartmouth, de New Bedford, e morreu no hospital da Horta a
29 Jul. Também desembarcou William H. Muliken da barca
Barclay, que morreu a 11 Ago. John Owen, inglês de
nascimento, desembarcou da barca Catherwood e morreu no
hospital da Horta a 25 Ago. No Harbinger seguem os
marinheiros em condições de saúde e 4 desertores, para os
quais as passagens custaram apenas USD 15,00, custo das
provisões. Nesta estação houve muitos desertores. 8 seguiram
no Eric sem custo para o governo.
“ 315 “ A & C Cunningham em carta de 26 Out. para o SE sobre a B
emissão da garantia para autenticação.
“ 317 “ CWD informa o SE em 6 Nov. que retomou as funções B
consulares.
“ 318 “ CWD informa o SE em 24 Dez. que o navio baleeiro Helen A; B
naufragou no porto da Horta no decorrer de uma tempestade
violenta na noite de 10. A tripulação salvou-se, embora com
dificuldade. Evi Sayer, marinheiro desembarcado do navio
Lalla Rookh morreu de pneumonia no hospital no dia 15.
Remete registo e lista da tripulação do Helen.
“ 319 1849 CWD informa o SE em 6 Jan. que no dia 4 dois botes do navio A; E; B
e Cincinatti, da praça de Baltimore, Cap. Childs, chegaram à
320 Horta com os oficiais e tripulantes que abandonaram o navio às
8 da manhã do mesmo dia devido ao facto de estar a afundar-
se. Total de 21 pessoas. O Harbinger estava pronto a seguir
para New York quando os botes chegaram, pelo que o preparou
para receber passageiros e provisões. Tem 1.100 caixas de
laranja a bordo que pode ficar prejudicada devido ao calor de
um grande número de pessoas, o que pode levar à rejeição da
fruta. Remete registo e lista de tripulantes.
“ 321 “ CWD informa o SE em 6 Jan. que foi descoberto um baixio B
entre S. Miguel e Terceira, 38º 18’ Lat e 26º 50’ Long,
observado por Victorino Joaquim Falcão, Cap. da escuna
portuguesa Três Amigos. Um brigue americano estava próximo
quando o mar “explodiu”. Já tinha havido abalos de terra em
Nov. e começo de Dez. e isto pode ser resultado de erupção.
“ 322 “ CWD informa o SE em 20 Jan. que se perdeu o navio Mary A; B
e Frances, de Hampden, Cap. John Williams, desarvorado e
323 abandonado. Informa que se deu um acontecimento notável. O
Cap. Thomas Harris da barca Peru, de Boston, recebeu a
medalha de ouro do governo britânico por ter salvo a tripulação
do navio Britannia naufragado em Jan. Remete o registo e lista
de tripulantes do Mary Frances.
“ 324 “ CWD informa o SE em 24 Jan. que o imediato do Mary B
e Frances , William Merril, tem o filho de 15 anos como
325 tripulante o qual não pode ser repatriado nos moldes habituais.
[Ver 322 e 323]
“ 326 “ Declaração de William Merrill de 24 Jan, na qual considera A; B
e estar em condições de embarcar na barca Baring Brothers. O
327 cônsul confirma o documento.
“ 328 “ CWD em 1 Fev., dirige-se a Zachary Taylor felicitando-o pela B
eleição como presidente dos EUA.
“ 329 “ CWD remete ao SE em 1 Fev. mapas de movimento de navios M1; M3
e de taxas consulares e ainda a conta corrente do consulado
com saldo de USD 1.350,38 que sacou a favor de Charles W.
Dabney Jr ou Frederick Cunningham. Refere que o comércio
insular permanece sem alteração e faz notar que os concidadãos
gozam da maior popularidade entre todos os estrangeiros.
“ 330 “ Mapas de movimento de navios e de taxas consulares do M1; M3
a período de 1 Jul. a 31 Dez. 1848.
343
“ 345 “ Carta de Joseph Patterson, de 15 Fev., de Augusta, para o SE A; B
Buchanan, informa que um jovem de nome Charles Mitchell
marinheiro da barca Chase, de New Bedford, foi desembarcado
na ilha das Flores em Set. 1845 a cargo do cônsul americano
por doença, tendo morrido cerca de um mês depois. Tinha
alguns pertences que a mãe deseja, em particular um livro
relativo a um depósito num banco. Pede informação e
diligências.
“ 347 “ CWD em20 Fev. retoma o assunto da descoberta de um baixio B
e agora informa que Mr. Hunt, cônsul britânico, enviou carta ao
governador de S. Miguel declarando ter pedido ao Cap. de uma
escuna [?] para inspeccionar o local mas, no regresso, informou
nada ter encontrado. Porque é importante para a navegação, dá
conhecimento do facto.
“ 348 “ CWD, em 11 Mai. felicita J.M. Clayton pela nomeação como B
SE.
“ 349 “ Certificado do Dr. John Davies de 18 Maio 1849, atesta que B
John Rose no hospital da Horta, sofre há alguns meses de
infecção pulmonar e está em estado grave não podendo ser
transportado.
“ 350 “ CWD informa o SE J.M. Clayton, que John Rose é o único B
marinheiro actualmente a cargo do consulado e não seguiu no
Monte Cristo, conforme certificado remetido.
“ 351 “ CWD informa o SE em 1 Jun. que foi assaltado no dia 22 por G
Sebastião d’Arriaga Brum da Silveira, até agora julgado um
cavalheiro. Declara ter ficado satisfeito com a punição que ele
próprio aplicou, mas a sua conduta foi tão indigna que o juiz da
ilha lhe instaurou processo.
“ 352 “ CWD informa o SE Clayton em 9 Jun. que no dia 4 chegou à A
Horta o navio americano Eric, partindo hoje.
“ 353 “ CWD informa o SE em 16 Jul. que apenas recebeu o despacho A; B
de 21 Fev em começo de Jun. e só em 3 Jul. teve oportunidade
de contactar a ilha das Flores para averiguar o caso do
marinheiro Charles Mitchell. Anexa carta recebida do agente
nas Flores. [Ver 345].
“ 354 “ Transcrição da carta de 11 Jun. de António Xavier da Silveira, A; B
vice-cônsul nas Flores, dirigida a CWD, sobre o marinheiro
Charles Mitchell, falecido nas Flores. Informa que apenas tinha
dois pares de calções, 1 colete, 1 casaco, 1 boné e 1 par de
meias e tudo muito usado. Parte foi para a sepultura e o resto
queimado por ser velho e o doente ser portador de tísica. Sobre
o livro nada sabe informar.
“ 355 “ CWD remete ao SE em 18 Jul. mapas do movimento de navios M1;
e e de taxas consulares referidos a 30 Jun. A conta consular tem M3; A
356 o saldo de USD 626,42que sacou a favor de Dabney &
Cunningham. William Smith, mestre da barca Rosane, de New
Bedford, desembarcou a 11 em precário estado de saúde mas
recuperou e regressa no Monte Cristo.
“ 357 “ Mapas com movimento de navios e de taxas consulares do M1; M3
a período de 31 Dez. a 30 Jun. 1849.
363
“ 364 “ Carta de Joseph Patterson, de Augusta, para o SE em 20 Jul., A; B
refere que em 15 Fev. escreveu sobre o caso do marinheiro
Charles Mitchell [Ver 345 e 353] e pede resposta.
“ 366 “ Id. em 5 Out. insistindo por resposta. A; B
“ 368 “ CWD em 16 Nov. para o SE Clayton, acusa a recepção de A
e circulares de 16 Jun. e 22 Ago. Refere os casos deserção de
369 navio e alega que os casos em que isso possa justificar-se é nas
situações em que intervêm agentes que aliciam marinheiros
para uma viagem para caça à baleia que dura 3 ou 4 anos. Esta
é quase a única razão que leva ao desembarque nestas ilhas por
aquele motivo. O cônsul acentua que não está de acordo com a
violação do contracto mas como os navios raramente ancoram,
nem sempre pode encontrá-los a tempo pelo que tem de os
assistir sob condição de se alistarem noutro navio na
oportunidade que surja. Algumas vezes bem sucedido mas
muitos capitães não os recebem. Pelo brigue Harbinger envia
10 marinheiros carenciados que é o que pode transportar.
Ficam ainda 15 a cargo do consulado.
“ 370 “ CWD informa o SE Clayton em 24 Nov. que a barca inglesa A
e Sarah chegou à Horta com 399 pessoas salvas do navio
371 americano Caleb Grimshaw da praça de New York. Quando
chegou à Horta restavam 300 galões de água e 100 libras de
pão, tendo viajado em regime de 1 pint de água e de 1 biscoito
por dia. Alguns morreram. Como o navio vinha de porto
suspeito de cólera foi posto em quarentena mas tudo está a ser
diligenciado para os apoiar. A barca americana Clare vai partir
para New York e reteve-a para levar alguns dos passageiros de
cabine, mesmo tendo já um carregamento de laranja na cabine.
“ 372 “ CWD em 29 Nov. para o SE complementa a informação A
a anterior sobre a chegada à Horta dos náufragos do Caleb
374 Grimshaw. Foi destruído por um incêndio a 21 na viagem de
Liverpool para New York. O Sr. Mitchin, vice-cônsul inglês,
pediu para tomar conta dos passageiros mas declinou. Refere a
lei em vigor que é um obstáculo ao transporte de repatriados,
fixando o espaço mínimo para cada pessoa. O navio Sarah
apenas tem um lastro de cal e poderia levar muita gente com
adaptações. Os náufragos mantiveram-se 10 dias no convés do
Grimshaw depois do fogo descoberto e passaram 6 dias no
convés do Sara. 106 passageiros terão morrido na jangada, nos
botes e de fome.
“ 376 “ CWD informa o SE Clayton em 29 Nov. que David Cook, Cap. A; B
da barca inglesa Sara se distinguiu pela sua conduta e
humanidade ao salvar a tripulação e 367 passageiros do navio
Caleb Grimshaw destruído por um incêndio em viagem de
Liverpool para New York.
“ 378 1850 CWD remete ao SE em 10 Jan. mapas de movimento de navios M1; M3
e de taxas consulares, bem como conta corrente com o saldo de
USD 1.218,29. Informa que obteve transporte gratuito para 6
marinheiros e mais 3 seguiram nas mesmas condições. Ficam
ainda 3 marinheiros a cargo do consulado.
“ 380 “ Mapas de movimento de navios e de taxas consulares de 1 Jul. M1; M3
a a 31 Dez.
386
“ 387 “ [Documentos ilegíveis].
e
388
“ 389 “ Carta de R.R. Reed de 16 Jan. para o SE, informando ter tido A
conhecimento que um seu conhecido se encontra em situação
de dificuldade na ilha do Faial. Partiu de Liverpool a 16 Set.
1849 no navio Waverly que escalou o Faial com água aberta.
Pede intervenção junto do consulado e assegura o pagamento
das despesas.
“ 390 “ Carta particular de 22 Fev. enviada de Washington ao Sr. A; B
Furtado, remete protesto do Cap. do navio Menkar de New
Bedford e uma carta de F. Dabney para o proprietário do navio.
O navio escalou as Flores para alistar tripulantes e naquela ilha
tripulantes incendiaram o navio, tendo sido presos a cargo do
cônsul até envio para julgamento. Foi exigido ao Cap. o
pagamento dos 3 meses de salários o que considera contrário à
lei.
“ 391 1848 Carta do Faial de 15 Out. para o Sr. Philip Anthony, A; B
proprietário do navio Menkar, de Frederick Dabney. Cumpre o
dever de informar que 4 tripulantes, ao largo das Flores, na
ausência do Cap., largaram fogo ao navio, o que se descobriu a
tempo de extinguir. O Cap. Norton ficou com um a bordo e
entregou 3 e conforme a lei pagou 3 meses de salários. Informa
que no final do ano, se for caso para reembolso, o fará dadas as
circunstâncias extraordinárias. O Cap. Norton embarcou 3
homens nos Açores e prosseguiu viagem.
“ 392 “ Certidão de um Protesto exarado no Faial a 3 Out. perante P; A; B
e Frederick Dabney pelo Cap. Thomas H. Norton do navio
393 Menkar em viagem de caça à baleia em escala pelas Flores para
refresco e quando se encontrava em terra, alega a ocorrência de
um incêndio a bordo da responsabilidade de 3 tripulantes que
foram postos a ferros e desembarcados.
“ 394 1850 CWD informa o SE em 13 Mar. que o navio Waverly, de New A; B
e York, Cap. James Robertson, depois de efectuar reparações
395 partiu para New York a 5 e tendo de novo água aberta e
lançado parte da carga ao mar regressou à Horta a 19 acabando
por ser condenado. Como resultado, em vez de reduzir 10
marinheiros aos que o consulado tinha à sua responsabilidade,
ficou com mais 16. Fez arranjos com o Cap. Robertson e o
Cap. do navio português Pomona para levar todos os
passageiros para New York. [Ver 389].
“ 396 “ CWD informa o SE Clayton em 4 Abr. sobre os arranjos feitos A; B
e com o navio Pomona para transporte de todas as pessoas a
397 cargo do consulado, aproveitando os bens salvos do Waverly.
Debate questões legais e de direitos. Remete registo e lista de
tripulantes do Waverly.
“ 398 “ Memorando do acordo com James Robertson do Waverly e A; E
CWD. Trata-se do acordo para transporte no navio Pomona
para New York por USD 2.927,00, ou seja por USD 40,00 por
34 passageiros e USD 6, 25 por tonelada de carga pelas 250
toneladas descarregadas do Waverly.
“ 400 “ Declaração de 12 Fev. de William Bishop, Cap. do navio North A
Star que apesar da oferta do Sr.Dabney para levar marinheiros
a seu cargo recusou para não correr risco de insubordinação a
bordo.
“ 401 “ Carta de 26 Abr. de R.R. Reed para o SE Clayton referindo A
carta de 20 Jan. sobre um amigo em situação de dificuldade na
decorrência da condenação do Waverly. Pede informação. [Ver
389].
“ 402 “ Carta do Secretário do Tesouro para o SE em 22 Mai. refere B
carta sobre lista de marinheiros e carga do Waverly
transportados no Pomona e inclui instruções para a repartição
de finanças de New York para a chegada.
“ 403 “ Cópia de correspondência do Secretário do Tesouro para a B
repartição de finanças da Alfândega de New York de 22 Mai.
Remete correspondência relativa ao contrato com o Pomona.
Dá instruções sobre os procedimentos de recepção.
“ 404 “ CWD remete em 12 Jul. mapas de movimento de navios e de M1; M3
taxas consulares do semestre findo em 30 Jun. e conta corrente
com saldo de USD 1.938,28. Trata dos marinheiros enviados
no Pomona e da poupança de mais de USD 2.000,00 para o
governo.
“ 405 “ Mapas de movimento de navios e de taxas consulares. M1; M3
a
411
“ 412 “ CWD em 13 Jul. acusa recepção de circular de 4 Mar. Informa A; B
que tem sempre comunicado as nomeações que faz. Nomeou
George Phillipe Dart vice-cônsul na Terceira em lugar de
William H. Dabney que se demitiu. O Faial, a Terceira e S.
Miguel são as únicas ilhas que têm comércio com o
estrangeiro. Em nota final refere Frederick Dabney vice-cônsul
no Faial; Thomas Hickling vice-cônsul em S. Miguel; George
Phillip Dart vice-cônsul na Terceira e John P. Dabney vice-
cônsul no Faial.
“ 413 “ Documento com assinatura e selo oficial usado por John P. B
Dabney vice-cônsul para o Faial.
“ 414 “ Documento com assinatura e selo oficial de George Phillip B
Dart, vice-cônsul na Terceira.
“ 415 “ Documento com assinatura e selo oficial de Thomas Hickling B
vice-cônsul em S. Miguel.
“ 416 “ Documento com assinatura e selo oficial de Frederick Dabney B
vice-cônsul para os Açores.
“ 417 “ CWD em 13 Jul. acusa recepção de despacho de 4 Mai. e trata B
e de questões sobre aplicação de justiça e refere o caso do navio
418 Menkar.
“ 419 “ Carta de 10 Jul. de Frederick Dabney para CWD sobre o caso B
e do navio [Merkan] e dos três homens que lhe atearam fogo na
420 ilha das Flores em Out. 1848. Declara que o Cap. Norton
recusou enviar testemunhas para acompanhar os acusados e não
teve alternativa senão receber os 3 meses de salários
adiantados, creditados na conta do governo. O Cap. contactou
os proprietários desejando ser reembolsado. CWD ausente na
altura.
“ 421 “ CWD em 13 Jul. para o SE congratula-se pelo facto do seu A; B
procedimento no caso do transporte dos náufragos do navio
Caleb Grimshaw ter sido aprovado. [Ver 372 a 376]. Recebeu
documentos sobre a morte e pertences de Joseph Vicente mas
não sabe de que ilha é e será difícil averiguar herdeiros.
Mandou notificação para várias ilhas sobre o assunto.
“ 423 “ CWD em 24 Set. informa o SE Daniel Webster de que recebeu B
a circular de 25 Jul. com a nomeação.
“ 424 “ CWD em 20 Set. acusa recepção de informação sobre a morte B
do Presidente Taylor.
“ 425 1848 Carta de 29 Set. de Boston, de CWD para James Buchanan , B
e remete garantia consular.
426
“ 427 1850 CWD informa o SE Webster em 10 Out. que desde 19 Jul. A; B
nenhum navio foi despachado do porto da Horta para os EUA.
Informa que uma grande quantidade de marinheiros
carenciados tem desembarcado. Fez arranjos para os repatriar
para New York no brigue português Prenda. Entregará ao Cap.
certificado do valor das passagens. Por motivos de saúde
alguns ficarão ainda no Faial.
“ 428 “ CWD em 10 Dez. acusa recepção de circular de 1 Set. com B
e cópia da 6.ª e 8ª sessões do Congresso.
429
4 1 1851 Folha separadora identificando o Rolo de Microfilme n.º 4,
cobrindo o período 6 Jan. 1851 a 31 Dez. 1857.
“ 2 “ CWD remete ao SE em 6 Jan. mapas de movimento de navios e M1;
de taxas consulares de 30 Jun. a 31 Dez. e ainda conta corrente M3; A
com saldo de USD 805, 25. Informa que o comércio entre os
Açores e os EUA tem estado a decrescer devido aos maus anos
vinícolas. Informa que a barca Elizabeth, de Boston, naufragou
no Faial no dia 16 passado. Remete registo e lista de
tripulantes.
“ 4 Fac-simile da lista de tripulantes do brigue Harriet, de F
a Filadélfia, Cap. Thomas Duling em viagem para Cabo Verde.
6
“ 7 1851 Declaração do cônsul de Portugal em Boston certificando a B
lista de tripulantes do Harriet. [Parcialmente ilegível].
“ 8 “ Mapas de movimento de navios e de taxas consulares de 1 Jul. M1; M3
a a 31 Dez. 1850.
23
“ 24 “ CWD acusa recepção em 10 Jun. da circular de 20 Mar. sobre a B
questão Austro-Hungara.
“ 26 “ CWD informa o SE Daniel Webster em 6 Jul. que enviou a B
conta corrente semestral.
“ 28 “ Mapas de movimento de navios e de taxas consulares do M1; M3
a período 30 Dez. a 30 Jun. 1851.
35
“ 36 “ CWD informa o SE Webster em 21 Out. que Federick Johnson, A
marinheiro desembarcado a 22 Jul. da barca [Milenard], de
New Bedford, morreu no hospital a 19. Mais 3 marinheiros do
navio Rescue, de New Bedford, a cerca de 3 milhas de terra
lançaram-se ao mar tentando nadar para terra. Apenas dois
conseguiram. Este ano tem havido mais casos de
insubordinação a bordo dos navios americanos do que em
outros anos.
“ 38 [“] Carta particular com várias assinaturas para o SE remetendo A; B
notas de 3 marinheiros americanos desembarcados a cargo do
consulado no Faial. Suscitam a questão do pagamento ao
cônsul dos salários adiantados de USD 36,00 pelos capitães. É
sua convicção que o cônsul não contabilizou aquelas quantias e
pedem investigação.
“ 40 “ Abaixo-assinado declarando que as declarações da memória A; B
a anexa são verdadeiras e seguem-se as assinaturas e várias
45 declarações individuais. Declara-se que foram pagas ao cônsul
somas devidas pelo desembarque e que foram repatriados para
Boston sem lhes pagarem qualquer quantia. Pedem justiça.
“ 47 1852 CWD remete em 4 Jan. mapas do movimento de navios e de M1;
taxas consulares do último semestre. Remete conta consular M3; A
com saldo de USD 1.580,81 e envia registo e lista de
tripulantes do navio [Sharman] condenado no porto da Horta.
“ 49 “ Mapas de movimento de navios e de taxas consulares do M1; M3
a semestre findo em 31 Dez. 1851.
64
“ 65 “ CWD pede ao SE Webster em 15 Jan. licença para se ausentar B
por 6 meses ficando Frederick Dabney a substitui-lo.
“ 67 “ CWD expõe em 3 Fev. ao SE o caso da barca baleeira Mexico, A
a de Westport, ancorada no porto da Horta a 16 Set. para refresco
69 e descanso da tripulação, tendo partido a 24 Set. quando,
apanhado pela maré sofreu estragos e teve de reparar avarias. A
tripulação desembarcou e quando o navio se encontrava pronto
a partir vários marinheiros recusaram-se a trabalhar a bordo do
navio. O cônsul interveio junto deles explicando os riscos da
sua conduta e intimando-os a embarcar; persistiram e por isso
foram levados para o castelo, dando-lhes 24 horas para
reconsiderarem. No dia seguinte persistiram na recusa.
“ 71 “ Abaixo-assinado a pedido de CWD sobre o caso anterior e A
tentativa de persuadir os marinheiros a regressar ao navio.
“ 73 “ Abaixo-assinado dos marinheiros do navio Mexico com A
atestado de CWD.
“ 75 “ CWD em 26 Mar. acusa a recepção do despacho de 15 Jan. do A; B
e SE sobre o caso dos marinheiros que reclamaram o não
76 pagamento pelo cônsul. CWD recorre à lei de 20 Jul. 1840
sobre o desembarque de marinheiros. Informa que foi feito
acordo entre o cônsul e Mr. Forsyth para o pagamento de USD
36,00 e desde então sempre assim procedeu. O caso presente
corresponde a uma situação de motim.
“ 79 “ Lista de navios, nomes de marinheiros e valores pagos [Deve B
estar relacionado com o assunto anterior].
“ 81 “ [Documento ilegível].
a
84
“ 86 “ [Documento ilegível].
“ 88 “ CWD, em Boston a 17 Mai. informa o SE sobre assunto B
e relativo aos pagamentos dos marinheiros desembarcados.
89
“ 91 “ Documento de 2 Jun. do DE para o Procurador-Geral, A; B
a remetendo cartas de S. G. Thomas e Frederick W. Sawyer
93 remetidas ao DE e cópia de carta em resposta à reclamação por
eles formulada sobre pagamentos a marinheiros a cargo do
cônsul Dabney quando desembarcaram de navios americanos.
Alguns desembarcaram no Faial sendo aplicada a lei de 28 Fev.
1803 sobre protecção a marinheiros com pagamento de 3 meses
extra ao cônsul. Foram repatriados com passagens pagas com
tarifas elevadas. O documento debate o quadro legal de
pagamentos e suas condições. Pede parecer.
“ 94 1851 Carta de Boston de 18 Dez. de Frederick Sawyer para o SE A; B
e [Ver documento anterior]. Entende que os salários adiantados
95 são dos marinheiros quando embarcam e o resto é do cônsul
para pagamento de despesas e são de opinião que as passagens
não devem ser pagas daquele montante. Coloca-se em
confronto a lei de 1803 e a lei de 20 Jul. 1840.
“ 97 “ Carta de Boston de 26 Dez. para Mr.Flallett de J.G. Thomas A; B
e sobre o mesmo assunto acima.
98
“ 100 “ Carta ao SE com abaixo-assinado dos marinheiros A
a desembarcados por doença e incapacidade no Faial, tendo
104 havido pagamento a CWD do montante dos 3 meses. CWD
repatriou os marinheiros para Boston e recusou pagar 2 meses
pagos pelos capitães. Segue a lista e identificação dos
marinheiros e pedem justiça.
“ 105 1852 CWD remete ao SE em 26 Set. mapas do movimento de navios M1; M3
e de taxas consulares do período de 31 Dez. 1851 a 30 Jun.
1852. Também remete conta-corrente com saldo de USD
628,12.
“ 106 “ Mapas de movimento de navios e de taxas consulares do M1; M3
a período 1 Jan. a 30 Jun. 1852.
113
“ 114 “ CWD em 26 Nov. saúda a nomeação de Edward Everett como B
SE e agradece a concessão de licença para ausência e que a 20
já retomou funções.
“ 115 “ Mapas de movimento de navios e de taxas consulares de 1 Jul. M1; M3
a a 1 Dez. 1852.
130
“ 131 1853 CWD informa o SE Edward Everett em 10 Jan. do caso A
e extraordinário em que Daniel Baker, Cap. da barca baleeira
132 Nye, de New Bedford, antes de escalar o porto da Horta reuniu
a tripulação informando que se alguém desejasse abandonar o
navio que o podia fazer levando os seus pertences e que ele os
não daria por desembarcados, o que implicaria o pagamento de
USD 36,00 por cada um. A 30 Set. alguns vieram a terra e
quando se propunham embarcar o Cap. recusou-os com o
pretexto de ausência superior a 48 horas e sem pagamento.
“ 134 “ CWD em 10 Jan. informa o SE de que remete mapas de M1; M3
movimento de navios e de taxas consulares até 31 Dez.
passado. Remete conta-corrente. Informa que a redução na
Pauta portuguesa não teve qualquer resultado no comércio.
“ 136 “ CWD informa o SE W. L. Marcy em 21 Mai. que tomou C
a conhecimento há pouco da intervenção de Napoleão III no caso
139 do navio General Armstrong. Comenta que o resultado
pecuniário é sem consequência mas não pode deixar de frisar o
brilho da acção. Acha que Napoleão III não compreendeu bem
a questão. Em 1814 o Calypso e o Íris foram prudentes e com a
chegada do Carnation pensou-se que não haveria problema
quanto à neutralidade do porto. CWD tinha então 21 anos e
presenciou o acontecimento, tendo sido enviado pelo pai ao
Cap. Reid para aproximar o navio do castelo. Remete plano do
porto com as posições dos navios nas duas refregas.
“ 140 [?] Nota datada de Washington de recibo do DE declarando que B
entregou um plano do porto do Faial que acompanhou a carta
do cônsul.
“ 141 “ Nota referindo que com a carta de CWD foi recebido plano do B
porto da Horta com as posições dos navios britânicos no
episódio do General Armstrong.
“ 142 1851 Páginas do jornal “New York Herald” de 12 Abr. 1851 tendo C
a na 3.ª coluna notícia com o seguinte título: “Portugal and the
145 Armstrong claim”.
“ 146 1853 CWD em 3 Jun. acusa a recepção da circular de 9 Mar. com a B
nomeação oficial do SE W. L. Marcy.
“ 148 “ CWD informa o SE Marcy em 13 Jun. que o navio Angela, de A
Boston, foi condenado no porto da Horta e remete registo e
lista de tripulantes.
“ 150 “ CWD remete ao SE em 30 Jun. mapas de movimento de navios M1; M3
e de taxas consulares do período findo em 30 Jun. Informa que
nada digno de nota se passa que justifique informação. Remete
conta-corrente com saldo de USD 656,90.
“ 152 “ Mapas de movimento de navios e de taxas consulares do M1; M3
a período de 1 Jan. a 30 Jun. 1853.
159
“ 160 “ CWD em 29 Ago. acusa recepção de circular e informa que os B
negócios na Horta são tão limitados que o salário pago a um
administrativo não estimula um americano a residir neste local,
para além dos hábitos serem muito diferentes.
“ 162 “ CWD em 29 Ago. acusa a recepção de circular de 10 Jun. e B
uma caixa com legislação.
“ 164 “ CWD informa o SE Marcy em 26 Out. que o navio Macedonia A
escalou o porto da Horta em viagem de Inglaterra para New
York e por ter capacidade fez um acordo com o Cap. para
repatriar 35 marinheiros incapacitados, ficando apenas 5 no
hospital. O Cap. Preble concordou e transporta os marinheiros
ao preço de USD 25,00.
“ 166 1854 CWD em 2 Jan. acusa recepção de circulares de 8 e 10 Out. B
[Documento parcialmente ilegível].
“ 168 “ CWD informa o SE Marcy em 10 Jan. que remete mapas de M1; M3
movimento de navios e de taxas consulares do semestre de 30
Jun. até 31 Dez. e ainda conta-corrente do consulado.
“ 170 “ Mapas de movimento de navios e de taxas consulares de 1 Jul. M1; M3
a a 31 Dez. 1853.
185
“ 186 “ CWD remete em 22 Mar. assinaturas e selos oficiais dos 3 B
agentes consulares nos três portos dos Açores, conforme
pedido.
“ 188 “ Assinatura e selo oficial do consulado de S. Miguel. B
e
189
“ 190 “ Declaração do vice-cônsul da Terceira com assinatura e selo B
oficial.
“ 191 “ Assinatura de Frederick Dabney vice-cônsul nos Açores, de B
John Dabney vice-cônsul no Faial e Samuel W. Dabney que
por vezes assina por CWD.
“ 192 “ CWD em 6 Jul. remete mapas de movimento de navios e de M1;
taxas consulares de 31 Dez. a 30 Jun. Remete também conta- M3; E
corrente com saldo de USD 457,92. Informa que as vinhas
foram atacadas pelo Oidium, e ninguém prevê a miséria que
poderá causar se persistir. Agradece a mensagem do presidente
dos EUA na abertura do Congresso.
“ 194 “ Mapas de movimento de navios e de taxas consulares no M1; M3
a período de 1 Jan. a 30 Jun. 1854.
201
“ 202 “ CWD em 10 Ago. informa sobre a fraca expressão do comércio E
das ilhas e julga que não é de esperar melhoria, excepto se
houver grande alteração na sua produção. No que toca à
construção naval não é de esperar que tenha relevância.
Continua o Oidium e 4/5 das uvas foram destruídas.
“ 204 “ Notas com resposta ao questionário n.º 1 remetido do DE. Dão- E
a se informações sobre navios, nacionalizações e direitos a pagar;
206 construção naval; produções das ilhas; madeiras usadas; preços
de madeiras; ferro, seu uso e preços; cabos e cordame; velas e
palamenta; correntes e âncoras; imprensa etc.
“ 207 “ Regras para estabelecer a tonelagem dos navios portugueses B
e pelo decreto de 24 Abr. 1844.
208
“ 209 “ Resposta ao questionário n.º 2. N.º de marinheiros na ilha; E
e relação dos marinheiros por tonelada; hierarquia a bordo;
210 pilotagem; supercargas26 empregados em viagem ao
estrangeiro; número de “green hands” 27 alistados anualmente
nos navios baleeiros; hierarquia a bordo dos navios baleeiros
etc.
“ 211 “ Resposta ao questionário n.º 3. A tonelagem conjunta das ilhas E
a pode estimar-se em 3.000 toneladas no comércio interno e
216 externo; o estrangeiro compreende o Brasil, Inglaterra, Norte
da Europa e EUA; o costeiro é com Lisboa, Madeira e Açores;
a emigração para o Brasil processa-se com frete de 32 a 50
USD por pessoa; o hospital do Faial cobra 45 cêntimos por dia.
Facilidades de amarração, armazenagem e suas taxas; não há
motores a vapor; a exportação principal é a laranja quase toda
para o Reino Unido, sendo 4/5 exportadas em navios
estrangeiros, os navios portugueses limitam-se quase só ao
transporte de cereais para a Madeira e Lisboa; nos últimos 10
anos o comércio com os EUA manteve-se quase sem alteração;
a emigração tem sofrido um aumento gradual no mesmo
período; qualquer alteração no comércio dependerá de redução
mútua de direitos; os artigos susceptíveis de exportação para os
EUA são laranja e vinho; o mercado local é muito limitado; as
manufacturas vêm quase exclusivamente da Inglaterra. Nos
Açores não existem agentes de seguros.
“ 217 “ Modelo de Passaporte. B
“ 219 “ Minuta de documento notarial. B
a
223
“ 224 “ Modelo da capitania do porto da Horta; hierarquias a bordo. B
“ 225 “ Obrigações do Código Comercial Português; mapas de rações a B
bordo de navios por pessoa; mapa da qualidade dos géneros e
suas rações a bordo, em navegação e ancorados.
“ 227 “ CWD em 15 Ago. acusa a recepção de despacho de 31 Mai. e B
circular de 15 Mar. Informa que Thomas Hickling, agente
consular em S. Miguel é cidadão americano e George Dart
inglês; não teria nomeado um estrangeiro se houvesse um
americano, mas na Terceira não há condições para um
americano residir.
“ 229 “ CWD responde em [1 Nov.] à circular de 15 Mar. informando E
a que tem grandes razões de queixa das regras sanitárias em
232 vigor nas ilhas. O valor das produções americanas importadas
nos Açores em 1851 foi de USD 22.475,00, em 1852 de USD
25.044,00, em 1853 de USD 24.554,00 e os direitos em 1851
somaram USD 6.189,00, em 1852, USD 3.607,39 e 1853
somaram USD 5.872,70. Informa outros dados sobre
navegação e regulamentação associada. [Parcialmente ilegível].
26
“Supercarga” corresponde a uma função exercida pelo responsável pela gestão das mercadorias
embarcadas a bordo de um navio para negociação nos portos a que se destina.
27
“Green Hands” é uma expressão usada na época para designar os marinheiros embarcados pela
primeira vez sem qualquer experiência.
Informa que a Laranja da Terceira é de qualidade idêntica à do
Faial mas tem melhor preço depois do mês de Dez. São Jorge
produz alguns milhares de caixas mas vende a preço mais baixo
que o Faial. A taxa de câmbio tem-se mantido constante nos
últimos 20 anos, em 1 USD para mil réis. O Faial exporta
vinho, laranja e cestaria.
“ 233 “ Mapa anual das importações dos EUA no porto da Horta em M2; E
1851.
“ 235 “ Mapa das importações dos EUA no porto da Horta em 1852. M2; E
“ 237 “ Mapa das importações dos EUA no porto da Horta em 1853 M2; E
[ilegível].
“ 239 “ Nota das taxas portuárias no porto da Horta e lista dos ofícios e E
remunerações.
“ 241 “ Mapa do comércio estrangeiro no Faial em 1852. E
“ 243 “ CWD informa o SE Marcy em 6 Nov. sobre o facto de muitos A
e capitães de navios baleeiros saberem ser ilegal desembarcar
244 marinheiros incapazes, sem fazer provisão para seu sustento,
pelo que informa os nomes de vários marinheiros chegados das
Flores que reclamaram. Referiram, nomeadamente, o Cap. [?]
do navio [Liza], de Providence, que os contratara e os deixou
nas Flores. Refere outros casos sem pagamento, citando vários
capitães.
“ 246 “ CWD em 9 Nov. acusa recepção dos “Statutes at Large” e B
documentação da sessão do Congresso bem como normas
consulares.
“ 248 1855 CWD acusa recepção de circular de 8 Mar. e de 8 e 9 Nov. e B
pede instruções sobre as mesmas. Também recebidos
despachos de 10 Nov. e 5 Dez.
“ 250 “ CWD em 19 Jan. remete mapa de movimento de navios e de M1; M3
taxas consulares bem como conta-corrente do consulado
referida a 31 Dez. Trata da constituição de uma secção no
cemitério para estrangeiros.
“ 252 “ Mapas de movimento de navios e de taxas consulares do M1; M3
a período de 1 Jul. a 31 Dez. 1854.
267
268 “ CWD pede ao SE em 24 Jan. licença para se ausentar por 6 B
meses. Será substituído por John P. Dabney e Samuel Dabney.
“ 269 “ CWD em 15 Mai. acusa recepção de despachos de 19 Dez. e de B; A
a 15 e 23 Jan. e também legislação sobre o sistema diplomático e
271 consular. Recebeu ainda circulares de 1 e 3 Mar. e ainda de 4
Abr. Refere que a nomeação de George Dart não sendo
aprovada e não havendo nenhum americano residente na
Terceira, pede orientação sobre o que fazer para defesa dos
interesses dos EUA. Refere lei de Jul. 1840 afirmando que as
tripulações dos navios baleeiros são compostas, sobretudo, por
“green hands” e recebem 50 a 100 USD de avanço antes de
embarque. Trata também do desembarque de marinheiros e da
compensação de USD 36,00 paga a cada marinheiro.
“ 273 “ CWD acusa recepção em 10 Jul. de circulares de 1 Jun. e de 9 B; M3
Jul. e ainda do despacho de 7 do mês passado. Remete conta-
corrente de 30 Jun. com saldo de USD 839,35.
“ 275 “ Mapas de movimento de navios e de taxas consulares do M1; M3
a período de 1 Jan. a 30 Jun. 1855.
284
“ 285 “ CWD informa o SE Marcy em 15 Out. que o brigue A
dinamarquês Dorothea, de Kiel, Cap. H. N. Diewitz, escalou o
Faial no dia anterior para desembarque da tripulação e
passageiros do navio americano Badger, de Portsmouth,
abandonado por estar a afundar-se a cerca de 250 milhas a SW
do Faial.
“ 287 “ CWD chama a atenção em 20 Nov. para a secção 110 das B
instruções consulares sobre o que o cônsul tem de fazer prova
para além da certidão de chegada e partida de navios, referindo
tratar-se de uma falta de confiança.
“ 289 “ CWD em 20 Nov. acusa recepção de circulares. [Documento B
e parcialmente ilegível].
290
“ 292 “ CWD acusa recepção em 30 Nov. de circulares com n.ºs 12 a B
14 e uma obra de natureza jurídica.
“ 294 1856 CWD remete ao SE Marcy em 4 Jan. mapas de movimento de M1;
navios e de taxas consulares do último semestre e ainda listas M3; M4
de empregados e lista de correspondência de 1855. Remete
também conta-corrente com saldo de USD 1.826,10.
“ 296 “ Mapas de movimento de navios e de taxas consulares. M1; M3
a [Parcialmente ilegível]
303
“ 304 “ Declaração dos navios que no 1.º trimestre findo em 31 Dez. M1
1855 e marinheiros neles repatriados.
“ 306 “ Mapa da correspondência expedida no ano findo em 31 Dez. M4
1855.
“ 308 “ Lista do pessoal ao serviço do consulado nos Açores. B
“ 310 “ Declaração da natureza e valor das taxas recebidas no B
consulado.
“ 312 “ CWD em 4 Jun trata dos novos regulamentos consulares que B
a proíbem que os cônsules tenham qualquer envolvimento ou
314 interesse no fornecimento de vestuário aos marinheiros.
Identifica João Batista Dias como sendo a pessoa que trata do
fornecimento de roupas no Faial.
“ 316 “ CWD informa o SE Marcy em 4 Jan. que a ilha do Faial recebe B
a navios que a escalam por vários motivos, partindo algumas
318 vezes na mesma tarde em que chegam. Por vezes passam-se
meses sem qualquer chegada, mas tem de haver sempre alguém
atento. Refere que as pessoas mais importantes passam os
meses de Verão na ilha do Pico onde veraneiam e tratam da
vindima. Deslocam-se com a família sendo desejável que fique
alguém que possa assinar e legalizar documentos. Nomeou F.
Dabney substituto para as ilhas e J.P. Dabney para o Faial.
Pede que John Dabney e Samuel Dabney sejam autorizados a
legalizar documentos sob sua responsabilidade. Informa que só
o Faial, Terceira e S. Miguel são portos de entrada e que nas
demais ilhas tem agentes, a saber: António Xavier da Silveira
para Flores e Corvo; António da Cunha Bettencourt para a
Graciosa; António Miguel [Raminho] para S. Jorge e António
de Bettencourt Cardoso Machado para o Pico.
“ 320 “ CWD informa o SE adjunto J. A. Thomas, sobre a perda do A
navio Ravenswood, de New York, na ilha do Pico, a 15. A
tripulação, com excepção de um tripulante, foi salva e ainda
parte considerável da carga. Vinha do Havre para New York.
“ 322 “ CWD em 10 Fev. acusa a recepção de despachos. Trata dos B
e esforços do capitão dinamarquês Deowitz para salvar náufragos
323 [Ver 285 acima] e congratula-se pelo acolhimento dado pelo
governo americano. Manifesta agrado pela nomeação de
George Dart. Acusa recepção de 5 livros para expediente,
instruções consulares e material de expediente diverso.
“ 325 “ CWD acusa recepção em 10 Fev. de despachos de 8 Jan. e A; B
e transcrição de um despacho do cônsul de Sidney relativo à
326 morte de José António, com uma nota sobre as últimas
vontades e bens.
“ 328 “ CWD informa o SE Marcy em 14 Mar. que Edward Harvey, A; B
marinheiro natural de St. Helena foi desembarcado na ilha das
Flores da barca americana [Sunflower] e mandado para a ilha
do Faial tendo entrado no hospital a 13 Jul. Morreu a 13 Mar. e
declarou deixar os seus pertences a Christopher Kelly por ter
sido amável com ele.
“ 330 “ CWD em 29 Mar informa o SE que remete o seu orçamento. B
Não prevê quando receberá o de S. Miguel. [Primeira
referência que se faz à elaboração de um orçamento].
“ 332 “ Mapa trimestral referido a 31 Mar. 1856, com dados sobre M2
a navios, carga e tripulantes.
336
“ 337 “ Mapa de importações e exportações do Faial no trimestre findo M2
em31 Mar. 1856.
“ 339 “ Mapa de navios saídos do porto da Horta para os EUA no M1
trimestre findo em 31 Mar.1856.
“ 341 “ CWD remete ao SE Marcy em 1 Jul. mapas do movimento de M1;
navios e de taxas consulares de 31 Mar. a 30 Jun. e também M3; E
conta-corrente com saldo de USD 1.342,35. Acusa recepção de
legislação. Informa que o oidium atacou a vinha com maior
violência para desespero de todos os que estão ligados à
actividade.
“ 342 “ [Repete e completa a anterior]. M1;
e M3; E
343
“ 345 “ Formulário n.º 6. B
a
349
“ 351 “ Mapa de importações e exportações do Faial no trimestre findo M2
em 30 Jun.
“ 353 “ Indagação sobre a eventual morte de Theodor Patrick Henry A; B
Lyman na ilha do Faial, a partir de 1840.
“ 354 “ CWD informa o SE adjunto Thomas em 30 Set. que não se A; B
encontra qualquer informação sobre a eventual morte de
Theodor Patrick Henry Lyman no Faial.
“ 356 “ CWD remete ao SE em 1 Out. documentos diversos, a saber: M1;
mapa de navios e taxas; mapa de importações e exportações; M2;
lista de marinheiros apoiados pelo consulado; lista de navios M3; E
que navegaram do Faial para os EUA; cópia de inquérito a
marinheiros desembarcados. Informa que o oidium fez nova
aparição e apenas haverá umas 800 pipas de vinho de qualidade
inferior na ilha do Pico em vez das habituais 16.000. Alguns
problemas com a produção de cereais em S. Miguel e Terceira.
“ 358 “ Mapa de importações e exportações no porto da Horta. M2
“ 360 “ [Repetição do n.º 358 acima] M2
“ 362 “ Mapa dos navios que saíram do porto da Horta para os EUA no M1
trimestre findo em 31 Set. e lista dos marinheiros repatriados.
“ 364 “ Lista de marinheiros ainda a cargo do consulado em 30 Set. A; B
1856.
“ 366 “ Lista de taxas recebidas de navios [que não ancoraram]. M3
e
367
“ 368 “ Mapas de movimento de navios. M1
a
372
“ 373 “ CWD informa o SE Marcy em 1 Out. que foi notificado pelo E
e hospital que os preços pela manutenção de marinheiros seriam
374 aumentados a 1 Ago. para 720 réis por dia quando antes eram
de 450 réis e sete meses depois 500 réis. Propôs 600 réis mas
em vão, mas pretende abordar os dirigentes após o seu regresso
de veraneio.
“ 376 “ CWD informa o SE em 4 Nov. que a 17 do mês passado o A
e consulado estava assoberbado com grande número de
377 marinheiros a seu cargo e sem perspectiva de navio para os
transportar, pelo que resolveu fretar o navio português Argo por
um preço bom uma vez que associava ao transporte uma carga
de milho. Levará 12 passageiros a USD 35,00 cada. Informa
que a 28 chegou o navio Horatio, da praça de New York, mas
não se previa.
“ 379 “ [Documentos ilegíveis].
e
380
“ 381 1857 CWD em 2 Jan. acusa recepção de circulares e de legislação B
sobre a actividade diplomática e consular.
“ 383 “ [Transcrição de documento que será um rascunho do B
documento anterior].
“ 384 “ Mapa de importações e exportações do Faial no trimestre findo M2
em 31 Dez. 1856.
“ 386 “ CWD remete em 2 Jan. conta-corrente de 30 Jun. a 31 Dez. M1; M3
com saldo de USD 2.861,24 que sacou a favor de Dabney &
Cunningham. Também remete mapas de movimento de navios
e de taxas consulares. Retoma o assunto do preço das diárias no
hospital e informa que não conseguiu a redução dos preços.
[Ver n.º 373 e 374 acima].
“ 387 “ [O começo do documento encontra-se truncado]. Passou A
certidão de que os marinheiros que seguem no Argo [Ver n.os
376 e 377 acima] eram marinheiros [americanos e estrangeiros]
incapacitados que haviam sido desembarcados de navios
americanos. A. F. Smith foi deixado ilegalmente pelo capitão
da barca Mary e John Smith também está na mesma situação,
desembarcado da barca Dave, de New London. Foram ambos
contratados para uma viagem de caça à baleia e aos donos foi
pedido o pagamento do avanço legal.
“ 390 “ Lista da correspondência remetida pelo consulado no ano de M4
1856.
“ 392 “ Mapa dos navios saídos do Faial para os EUA e dos M1
marinheiros embarcados, no trimestre findo em 31 Dez. 1856.
“ 394 “ Mapa das importações e exportações do Faial no trimestre M2
findo em 31 Dez 1856.
“ 396 “ Mapa do movimento dos navios. M1
a
400
“ 401 “ CWD remete ao SE em 2 Jan. 1857 a garantia consular. B
“ 402 “ [Documento de carácter notarial, parcialmente ilegível, B
estabelecendo, provavelmente, as responsabilidades consulares
mediante garantia prestada e envolvendo CWD e Charles
Cunningham].
“ 403 “ Nota avulsa considerando a declaração feita sob juramento B
como suficiente.
“ 404 “ Declaração de CWD e Charles Cunnigham assumindo-se B
responsáveis pelo documento referido em 402 acima.
“ 406 “ CWD em 2 Jan. acusa recepção do despacho de 3 Nov. e trata B
de material de expediente para os agentes em S. Miguel e
Terceira. Pede uma bandeira para o consulado.
“ 408 1856 CWD em 4 Abr. remete mapas do trimestre findo em 31 Mar. B
“ 411 1857 Mapa de navegação e comércio entre o Faial e os EUA no M1; M2
semestre findo a 31 Mar. 1857.
“ 413 “ Lista de navios saídos do Faial para os EUA no trimestre findo M1
em 31 Mar. 1857 e nomes dos marinheiros embarcados.
“ 415 “ Mapa das importações e exportações do Faial no trimestre M2
findo em 31 Mar. 1857.
“ 417 “ Mapas de navios. M1
e
418
“ 419 “ CWD em 3 Abr. acusa recepção de despacho de 6 Fev. e A; B
e lamenta não ter transmitido uma ideia correcta dos casos dos
420 capitães Jaber e Jeffries. Entendeu que conheciam os seus
deveres e colocou-se em posição delicada ao sacar sobre os
proprietários as quantias que aqueles não haviam pago.
Recebeu material de expediente, uma bandeira e instruções
consulares.
“ 422 “ CWD remete ao SE em 3 Abr. mapas do movimento de navios E; M1;
e e de taxas consulares. Lamenta informar que nada de M3
423 extraordinário há a referir sobre o comércio das ilhas com os
EUA. A vindima de 1855/56 foi prejudicada pelo oidium quer
na quantidade quer na qualidade. A maior parte foi exportada e
o que restou é muito reduzido. Da ilha de S. Miguel
exportaram-se na última época 300.000 caixas de laranja e
cerca de 40.000 da Terceira e cerca de 5.500 do Faial. Para os
EUA apenas 1.500 caixas do total.
“ 425 “ CWD para o SE em 3 Abr. refere que nas últimas instruções B
e consulares se estabelece que os cônsules têm de jurar perante
426 pessoas qualificadas quanto ao teor das suas declarações.
Considera tratar-se de uma desconfiança e leva o assunto à
consideração.
“ 428 “ CWD informa o SE em 27 Abr. que o cargo de agente consular B
na Terceira será desempenhado pelo Sr. José Ignácio
d’Almeida Monjardino na ausência de George Dart. Nas
Flores, por mudança de residência do Sr. António Xavier para o
Faial, o Sr. Fernando Joaquim Mesquita Henriques foi
nomeado agente naquela ilha. Não sendo ilha dotada de porto,
os navios baleeiros fazem escala no Verão e refugiam-se na
ilha em casos desesperados.
“ 430 “ CWD informa o SE em 28 Abr. que de acordo com licença que B
obteve, embarca hoje para os EUA, Frederick Dabney fica
como vice-cônsul e John Dabney e Samuel Dabney como
substitutos.
“ 432 “ CWD, em Boston, informa o SE Lewis em 18 Mai. que chegou B
na véspera aos EUA, tendo recebido a circular de nomeação do
SE. Congratula-se e afirma a sua gratidão para com ele devido
à amabilidade que teve para com os filhos em Paris.
“ 433 “ CWD, em Boston, para o SE adjunto, Appleton, remete a B
garantia consular.
“ 434 “ Informação sobre remessa dos mapas de movimento de navios M1;
e e taxas consulares, bem como de navegação e comércio, de 31 M3; M2
435 Mar. a 30 Jun. Remete também conta consular.
“ 437 “ Mapas de navegação e comércio do trimestre findo em 30 M1; M2
a Jun.1857.
444
“ 445 “ Remetem-se ao SE Lewis Cass em 3 Out. mapas de navios e de M1;
e taxas consulares do trimestre findo em 30 Set., bem como M2;
446 mapas de comércio e navegação. O consulado foi notificado M3; E
pelo fornecedor de roupa para os marinheiros carenciados à
conta do consulado, que em resultado do aumento dos artigos
de lã tem de aumentar os preços em 20 %. Informa-se ainda
que a 24 Ago. as ilhas foram atingidas por uma violenta
tempestade que causou grande destruição nas colheitas, pelo
que vai haver falta de milho. O Pico, que produzia uma média
de 12.000 pipas de vinho, este ano produziu cerca de 300 de
inferior qualidade.
“ 448 “ Lista de importações e exportações do Faial no trimestre findo M2
a 30 Set.
“ 450 “ Lista de importações e exportações do Faial no trimestre findo M2
em 30 Jun.
“ 452 “ Mapa
a
457
“ 458 “ Mapa de navegação e comércio do trimestre findo em 30 Set. M2
1857.
“ 459 “ O consulado informa o SE Cass em 9 Nov. que pelo navio A; B
e Nicholas Biddle remete para New York 3 marinheiros. Um
460 ficou a cargo do consulado a 4 do mês passado para ser
repatriado e julgado por assalto e os outros são voluntários para
o acompanhar. Remete os depoimentos dos tripulantes tomados
na presença de John P. Dabney. O Cap. Enes exigiu USD 60,00
para tomar conta do preso e entregá-lo às autoridades.
“ 462 “ O consulado informa o SE Cass em 16 Nov. que ainda A
e permanecem a cargo do consulado alguns marinheiros e só está
463 disponível o navio Nicholas Biddle. Pediu transporte e remete
resposta. Também remete resposta do Cap. White da barca
Tidal Wave e do Cap. Hill do Grand Duchess que informam
não lhes ser possível transportar todos os marinheiros. Ainda
estão no hospital 5 homens doentes.
“ 465 “ Declaração assinada por J. H. Hill de 30 Out da qual consta que A
e John Dabney pediu transporte para levar 16 homens no Grand
466 Duchess para os EUA o que declinou por não ter espaço e por
ter ainda 2 embarcados clandestinamente. Levará apenas 4 em
dois beliches vagos.
“ 467 “ Declaração de Charles White de 24 Out. da barca Tidal Wave. A
Tendo-lhe sido pedido transporte para 7 marinheiros, recusou
por estar com carga, só podendo transportar 3.
“ 469 “ Cópia de declaração de 4 Nov. do Nicholas Biddle, que em face A
do pedido para levar 20 marinheiros além dos que a lei prevê,
cobrará USD 20,00 devido à necessidade de adquirir provisões
e mais USD 60,00 pela entrega de prisioneiros ao chefe da
polícia de New York.
“ 471 “ Certificado emitido em 16 Nov. pelo cirurgião Davies, A
atestando que os marinheiros citados estão em tratamento e não
é recomendável o seu transporte no Nicholas Biddle.
“ 473 1856 Documento do DE, assinado pelo SE adjunto J. A. Thomas de B
9 Dez. para Patrick Gordon ao cuidado de J. V. Ramos, de
Richmond, respondendo a um pedido de declaração que
Charles W. Dabney é o cônsul dos EUA nos Açores.
“ 474 1857 CWD informa o SE Cass em 10 Dez. que já reassumiu as B
funções a 8 do corrente.
“ 476 “ CWD informa o SE em 31 Dez. que faleceu o irmão Frederick B
Dabney no dia 29 e pede que aprove a nomeação de William
Henry Dabney como cônsul substituto.
5 1 1858 Folha separadora identificando o Rolo de Microfilme n.º 5,
cobrindo o período de 4 Jan. 1858 a 9 Nov. 1863.
“ 2 1855 Carta de Thomas Hickling Jr.de S. Miguel em 22 Ago. para B
a Francis [Marko] em Washington. Refere correspondência de
5 1840 sobre a qual insiste. [Documento ilegível].
“ 6 1858 Mapa das exportações de S.Miguel no ano de 1857. M2
“ 7 “ Mapa das importações de S. Miguel em 1857. [Ilegível]. M2
“ 8 “ Mapa do movimento dos navios em Ponta Delgada em 1857 M1
e [Ilegível]
9
“ 10 “ Mapa de navegação e comércio do Faial no trimestre findo em M1; M2
31 Dez.
“ 12 “ Transcrição do Livro de Facturas [Invoice Book] do trimestre M2
findo em 31 Dez. 1857.
“ 14 “ Mapa de importações e exportações do trimestre findo em 31 M2
Dez. 1857.
“ 16 “ CWD remete ao SE Cass em 4 Jan. conta-corrente do A
e consulado referente a 31 Dez. com saldo de USD 1.763,00 com
17 saque a favor de Dabney & Cunningham. 3 marinheiros
esconderam-se a bordo do Grand Duchess pelo que os
vouchers não foram assinados. James [?], um desertor, partiu
sem pedir voucher para rações; tem a assinatura da pensão e a
declaração da pessoa que pagou. A conta das roupas é elevada
devido ao aumento e também à necessidade de dispensar mais
roupa devido ao tempo frio. Informa que as despesas com 12
homens vindos da Graciosa serão incluídas no próximo
trimestre.
“ 19 “ Transcrição do registo oficial da correspondência enviada do M4
consulado do Faial.
“ 21 “ Transcrição do registo oficial da correspondência enviada do M4
a Faial em 1857.
23
“ 24 “ CWD em 4 Jan. acusa recepção de livros e formulários B
diversos bem como os vol. 1 a 3 das relações comerciais dos
EUA.
“ 25 “ CWD informa o SE Cass em 4 Fev. que nos dias 16,17,18 e 19 A
do mês passado as ilhas foram atingidas por uma violenta
tempestade de SE com duração sem precedentes. 9 navios
naufragaram na baía da Horta, entre eles a barca North Sea, de
New Bedford e a escuna Pathfinder, de Washington. As
tripulações perderam todos os seus pertences e 31 ainda estão a
cargo do consulado. Teriam embarcado na barca [?] mas esta
pediu USD 75,00 por cada pessoa o que recusou. Poderão
seguir no brigue Newsboy por USD 40,00.
“ 27 “ CWD remete em 6 Abr. mapas do trimestre findo a 31 Mar. e A; M3
e faz notar as despesas elevadas de Nelson A. Whiting e chama a
28 atenção para o certificado do Dr. Davies, como justificação.
Foram pagas 4 £ pelas passagens de Svenson & Dadekam, 2
marinheiros da barca North Sea, na escuna S. George, para
Inglaterra. George Blake foi trazido de Tristão da Cunha pelo
navio baleeiro Hannibal e remete certificado do capitão. Foi
fornecida roupa a um marinheiro chegado à Horta no Mathew
Whitmore, embarcado pelo cônsul em Cadiz. A conta-corrrente
tem um saldo de USD 1.237,14.
“ 30 “ Mapa de saída e entrada de navios americanos no porto da M1
e Horta de 1 Jan. a 31 Mar. 1858.
31
“ 33 “ Mapa de navegação e comércio no porto da Horta do trimestre M1; M2
findo em 31 Mar.
“ 35 “ Transcrição do Livro de Facturas do trimestre findo em 31 M2
Mar. 1858.
“ 37 “ Mapa das importações e exportações do Faial do trimestre M2
findo em 31 Mar. 1858.
“ 39 “ CWD informa o SE adjunto John Appleton em 23 Abr., que A
George Davis, marinheiro do brigue Newsboy, de Boston,
ancorado neste porto, foi dado como ausente na tarde de 20
Abr. Supõe-se que pode ter caído ao mar.
“ 41 “ CWD em 28 Abr. acusa recepção do despacho de 19 Fev. B
“ 43 “ [Documento ilegível].
e
44
“ 46 “ CWD informa o SE Cass em 4 Jul. que sacou USD 385,00 a M3; B
favor de Dabney & Cunningham e mais USD 36,00 do custo de
uma estante para o consulado.
“ 48 “ CWD em 16 Jul. acusa recepção do “Washington Union” de 6 B; E;
e Mai. e lista das agências diplomáticas e consulares no M1
49 estrangeiro. Informa que George Dart é cônsul na Terceira e o
erro resultará da ausência temporária do mesmo e substituição
pelo Sr. Monjardino. Informa que continua a haver escassez de
milho e que o povo sente as maiores dificuldades. Informa que
o aspecto das culturas é favorável mas prevê-se uma vindima
escassa devido à tempestade de Abr. que não deixou muito para
o oidium destruir. Nestas circunstâncias o povo não tem nada
para troca com o cereal, a não ser dinheiro que é muito escasso
no lugar. Remete mapas de navegação e de taxas do trimestre
findo em 30 Out.
“ 51 “ Mapa de entrada e saída de navios de 1 Abr. a 30 Jun. 1858. M1
a
53
“ 54 “ Mapa de importação e exportação do Faial no trimestre findo M2
em 30 Jun.
“ 56 “ Lista de marinheiros ainda a cargo do consulado em 30 Jun. A
1858.
“ 58 “ Mapa de navegação e comércio dos EUA com o Faial no M1; M2
trimestre findo em 30 Jun. 1858.
“ 60 “ CWD informa o SE adjunto Appleton em 20 Jul., que Edward A
Sowle, Cap. do navio baleeiro Champion, de New Bedford,
terá cometido um acto de indiscrição que se deverá a
inexperiência.
“ 62 “ CWD informa o SE adjunto em 30 Ago. que recebeu E; B
informação de que o trigo e outros cereais, será admitido ao
consumo no distrito de Angra sem pagamento de direitos, com
excepção de um taxa local, até 31 Jul. 1859.
“ 64 “ CWD informa o SE adjunto em 12 Set. que devido à previsão E; B
das culturas, o governador do distrito da Horta autorizou a
importação de cereais e farinha com direitos a fixar pelo
governo, até 31 Mai. 1859.
“ 66 “ CWD informa o SE adjunto em 25 Set. que a 19 a barca A
e francesa [Marianne], Cap. Renaud, desembarcou 54 pessoas,
67 que somando às 12 que haviam sido retiradas daquele navio
para o navio inglês Lotus, totaliza 67. [Parcialmente ilegível].
“ 69 “ CWD em 29 Set. acusa recepção das circulares de 1 Jun. e de B
26 Ago. com formulários diversos e cópia de documentos do
último Congresso.
“ 71 “ CWD em 16 Out. remete conta-corrente do trimestre findo em M1; M3
30 Set. com saldo de USD 83,48. Informa a chegada da barca
francesa Maurice com sobreviventes do navio Austria.
Também remete mapa de navegação e de taxas.
“ 73 “ Modelo do formulário n.º 44 para informação trimestral de B
a taxas recebidas.
76
“ 77 “ Mapa de navegação e comércio do trimestre findo em 30 Set. M1; M2
1858.
“ 79 “ Mapa de importações e exportações do Faial do trimestre findo M2
em 30 Set. 1858.
“ 81 “ Extracto do livro de taxas. M3
“ 83 “ Lista dos marinheiros a cargo do consulado em 30 Set. 1858. A
“ 85 “ Transcrição do Livro de Facturas do trimestre findo em 30 Set. M2
1858.
“ 87 “ Mapa dos navios do Faial para os EUA no trimestre findo em M1
30 Set. 1858.
“ 89 “ Mapa de entrada e saída de navios de 1 Jul. a 30 Set. 1858. M1
a
92
“ 93 “ CWD informa o SE adjunto em 20 Nov. que foi afixado edital C; G
a do Conselho de Saúde que controla as regras sanitárias do
95 reino, declarando que o porto de Charleston está infectado com
febre-amarela e os restantes portos americanos sob suspeita
excepto New Orleans que já tinha sido declarado infectado.
Comenta a situação de forma negativa e dá exemplo que um
navio chegado à Horta, mesmo com carta de saúde “limpa”,
visada pelo cônsul português, não seria admitido e teria de ir
para Lisboa porque não há lazareto nos Açores.
“ 96 “ Relatório sobre as exportações de S. Miguel em 1858. E
“ 97 “ Relatório sobre as importações de S. Miguel em 1858. E
“ 98 “ Mapa das taxas consulares do Faial do trimestre 1 Out. a 31 M3
Dez. 1858.
“ 100 “ Transcrição do livro de taxas de serviços. [Ilegível]. B
“ 102 “ Mapa da navegação e comércio no trimestre findo em 31 Dez. M1
1858.
“ 104 “ Mapa da saída e entrada de navios do Faial entre 1 Out. e 31 M1
e Dez. 1858.
105
“ 106 “ Declaração de exportações e importações do Faial no trimestre M2
findo em 31 Out. 1858.
“ 108 “ [Ilegível]
“ 110 1859 CWD informa o SE Cass em 3 Jan. que remete a conta corrente M3
do consulado referida a 31 Dez. com um saldo de USD
2.849,72.
“ 112 “ Transcrição do registo da correspondência remetida do M4
e consulado no ano de 1858.
113
“ 115 “ [Documentos ilegíveis]
“ 116 “ Registo da correspondência recebida no consulado em1858. M4
“ 118 “ CWD informa o SE adjunto em 3 Jan. que a vindima de 1858 E
está totalmente perdida em resultado, simultaneamente, do
oidium e do mau tempo, destruindo ainda ¾ da cultura de
batata e ¼ da cultura de milho do distrito. Comenta que a
miséria causada é indescritível e muitos pobres serão obrigados
a emigrar, uma vez que a fome do ano passado esgotou os seus
recursos.
“ 120 “ Nota de 7 Jan. será apontamento da correspondência anterior e E
refere calamidades agrícolas.
“ 121 “ CWD em 16 Fev. acusa recepção de circular de 15 Nov. e B
informa que os relatórios do trimestre findo em 30 Set. não
foram enviados por falta de oportunidade e falta de navio entre
10 Out. e 15 Dez.
“ 123 “ CWD informa o SE Cass em 31 Mar. que o consulado não teve M1; M3
marinheiros a seu cargo no trimestre findo em 31 do mês
passado e, por isso, não tem conta a apresentar. Remete conta
das taxas e salários com saldo a favor de USD 116,34. Também
remete Mapa de navegação e taxas.
“ 125 “ Mapa trimestral de taxas de 1 Jan. a 31 Mar. 1859. M3
e
126
“ 127 “ Transcrição do Livro de Facturação do trimestre findo em 31 M2
Mar. 1859.
“ 129 “ Mapas de navegação e comércio do Faial do trimestre findo em M1; M2
31 Mar.
“ 131 “ Mapa de saída e entrada de navios no Faial no trimestre entre 1 M1
e Jan. e 31 Mar. 1859.
132
“ 133 “ CWD informa o SE adjunto Appleton em 7 Mai. sobre o estado E
de miséria do povo do Faial que assumiu grandes proporções
devido ao alto preço do milho e da falta de meios para o
adquirir. Informa que vai apelar ao espírito filantrópico dos
seus concidadãos.
“ 135 “ CWD em 28 Jul. pede formulários e acusa recepção dos B; E
“Statutes at Large”. Informa que decorridos 58 dias sobre o
apelo que fez para socorro do povo do Faial, o navio voltou
com USD 10.000,00 de milho.
“ 137 “ CWD em 25 Jul. remete mapas de navegação e taxas do M1; M3
trimestre findo a 30 do mês passado. Remete conta corrente
com saldo de USD 14,24.
“ 139 “ Mapa de saída e entrada de navios no Faial de 1 Abr. a 30 Jun. M1
e 1859.
140
“ 141 “ Mapa de navegação e comércio do Faial do trimestre findo em M1; M2
30 Jun. 1859.
“ 144 “ Transcrição do Livro de Facturas no trimestre findo em Jun. M2
1859.
“ 146 “ Lista dos navios do Faial para os EUA no trimestre findo em 30 M1
Jun. 1859.
“ 148 “ Mapa trimestral de taxas consulares. M3
e
149
“ 150 “ Declaração de importações e exportações do Faial no trimestre M2
findo a 30 Mar. 1859.
“ 152 “ Declaração de importações e exportações do Faial do trimestre M2
findo em 30 Jun. 1859
“ 154 “ CWD informa o SE adjunto Appleton em 20 Set. que faleceu a A
5 Set. Charles H. Ayers, Cap. da barca Cavalier, de New
Bedford. Também faleceu a 12 Set. W.m Howland, Cap. do
brigue baleeiro Water Witch, de New Bedford. Os seus bens
serão enviados pela barca Aron.
“ 156 “ CWD informa o SE adjunto Appleton em 21 Set. que na falta A
de navios destinados aos EUA que pudessem levar os
marinheiros concentrados no Faial, a cargo do consulado, ao
preço legal de acordo com a tonelagem, aproveitei o brigue
Newbay para New Bedford para enviar 4 a USD 24,00 cada.
“ 158 “ CWD em 4 Nov. remete mapas de navios e contas consulares M1; M3
com referência a 30 de Set., sendo o saldo de USD 498,84.
“ 160 “ Mapas de taxas consulares de 1 Jul. a 30 Set. 1859. M3
a
165
“ 167 “ Mapa de saída e entrada de navios do Faial de 1 Jul. a 30 Set. M1
e
168
“ 169 “ Transcrição do Livro de Facturação relativo ao trimestre findo M2
em 30 Set. 1859.
“ 171 “ Declaração de importações e exportações do Faial no trimestre M2
findo em 30 Set. 1859.
“ 173 “ Lista de navios para os EUA no trimestre findo em Set e lista M1
do nome dos marinheiros embarcados nos mesmos navios.
“ 175 “ Mapa de navegação e comércio do Faial no trimestre findo em M1; M2
30 Set. 1859.
“ 177 “ CWD comenta de forma crítica em correspondência de 17 Out. A
a para o SE Cass, instruções recebidas do Departamento do
179 Tesouro impondo aos cônsules não fazer o desembarque de
marinheiros sem o pagamento de 3 meses de salários
adiantados. [Parcialmente ilegível].
“ 181 “ [Documento ilegível].
“ 182 1871 Correspondência de 1871 a remeter mapas diversos.
“ 183 1859 Documento sem cabeçalho assinado por Fontes Pereira de
Melo. Será tradução de um documento em português.
[Ilegível].
“ 184 [?] [Documento ilegível].
“ 186 1859 CWD submete ao SE Cass em 24 Nov. um relatório sobre a A
a famosa escuna Wanderer, a 6 sob o nome de William, Cap. Geo
189 D. Walker, aliás, D. S. Martin, aliás, Lincoln Patten, chegado
às Flores, vindo de Savanah com destino a Esmirna.
Apresentou protesto em virtude do tempo tempestuoso que
apanhou e que causou danos no navio e provisões. Teve de
fazer compras e a 12, antes do prazo marcado por ele para
pagamento, levantou ferro deixando atrás o carpinteiro do
navio que se encontrava em terra. Terá praticado actos de
pirataria em rota. Nas Flores terá usado de estratagemas para
não pagar as contas num total de USD 1.405,93.
“ 190 “ Relato assinado por Major F. Donnell, o carpinteiro que ficou A
a nas Flores por abandono. [Ver assunto anterior].
196
“ 197 “ Documentação ilegível mas que estará relacionada com o A
a abandono do carpinteiro da escuna Wanderer na ilha das
202 Flores.
“ 203 “ Correspondência de CWD de 24 Nov. para o SE Cass sobre o A
a assunto do navio Wanderer e das ocorrências na ilha das
206 Flores. No final da correspondência informa que embarca o
carpinteiro no brigue [?], Cap. E Brown, a entregar ao chefe da
polícia no destino.
“ 207 “ Correspondência de 24 Nov. de CWD para o SE tratando do A
a mesmo assunto do Wanderer e em termos idênticos.
209
“ 211 1860 Mapa de saída e entrada de navios no Faial no trimestre findo M1
e em 31 Dez. 1859.
212
“ 213 “ Mapa de navegação e comércio do Faial no trimestre findo em M1; M2
31 Mar. 1860.
“ 215 “ Mapa de navegação e comércio do Faial do trimestre findo em M1; M2
31 Dez. 1859.
“ 217 Transcrição do Livro de Facturação do trimestre findo em 31 M2
Dez. 1859.
“ 219 “ Lista de navios saídos para os EUA e dos marinheiros M1
embarcados nos mesmos, do trimestre findo em 31 Dez. 1859.
“ 221 “ Declaração das importações e exportações do Faial no trimestre M2
findo em 31 Dez. 1859.
“ 223 “ Mapa de taxas consulares de 30 Set. a 31 Dez. 1859. M3
a
226
“ 227 “ Registo da correspondência expedida do consulado no Faial no M4
a ano de 1859.
229
“ 231 “ CWD remete ao SE Cass em 20 Jan. mapas de navegação e de E; M1;
taxas, bem como conta com saldo de USD 2.811,84. A M3
produção agregada das colheitas de cereais nestas ilhas nos
últimos anos ficou acima da média. A produção de vinho ficou
de novo em zero devido ao oidium. A colheita da laranja foi
muito abundante em S. Miguel, num total de 690.000 caixas
sicilianas, 96% para Inglaterra. A Terceira teve uma colheita
estimada em 120.000 caixas e o Faial em 20.000. Nem um
único carregamento de laranja de S. Miguel seguiu para os
EUA, apenas 1 da Terceira e 2 do Faial.
“ 233 “ CWD em 20 Jan. acusa recepção de circular de 1 Out. e A
informa que Benjamim Davies desembarcou a 15 Set. do navio
baleeiro Lewis Bruce, de Orleans e morreu no dia 9. As poucas
roupas foram dadas a quem o ajudou. Dá conta da destruição
do navio Venice devido a um incêndio na manhã de 13. Tinha
um carregamento de carvão. A tripulação salvou-se.
“ 235 “ CWD em 20 Jan. acusa recepção de despacho de 15 Set. e de B
formulários. Pede uma bandeira.
“ 237 “ CWD em 20 Jan. pede licença para se ausentar por 6 meses. B
John Dabney e Samuel Dabney ficarão a substitui-lo.
“ 238 “
“ 240 “ CWD informa o SE adjunto Appleton em 22 Jan. sobre o caso A
e do brigue americano Newsboy, de Savanaah, Cap. Joseph S.
241 Perry (faialense naturalizado], que partiu do porto da Horta no
passado dia 3 para S. Miguel na busca de frete que obteve para
Londres. Teve uma longa espera devido ao tempo que obrigou
a sair algumas vezes para o largo e a regressar, perdendo 3
amarras e âncoras. A 22 apareceu neste porto. O agente, Sr.
Sequeira logo lhe deu instruções para seguir para S. Miguel
para carregar laranja. Para espanto de todos o navio esteve
ancorado neste porto e os tripulantes recusam-se a seguir para
S. Miguel. No dia seguinte avistou-se com o capitão mas sem
resultado. O agente protestou e seguem documentos. O
imediato do Sunshine foi contratado para comandar o Newsboy.
Alguns dos tripulantes eram naturais desta ilha e não receberão
qualquer assistência.
“ 243 “ Certidão do protesto de Manuel José Sequeira, consignatário do A
a navio Newsboy sobre o caso acima.
245
“ 246 “ Artigos fornecidos ao Newsboy. [Documento ilegível]. A
“ 247 “ CWD em 3 Abr. remete mapas de movimento de navios e de M1; M3
taxas consulares do trimestre findo a 31 Mar. O saldo da conta
corrente é de USD 622,12. As despesas de John Cunnigham
foram muito elevadas devido à longa permanência no hospital
como certifica o Dr. Davies.
“ 249 “ Mapas de saída e entrada de navios no Faial no trimestre de 1 M1
a Jan. a 31 Mar. 1860.
251
“ 252 “ Mapa de taxas consulares de 1 Jan. a 31 Mar. 1860. M3
e
253
“ 254 “ CWD em 4 Abr. acusa recepção do despacho de 1 Mar. dando- B
lhe licença para ausência. Acusa recepção de formulários e de
uma bandeira.
“ 256 “ John Dabney informa o SE Cass em 5 Abr. que em resultado de B
varíola, CWD está impedido de exercer as funções consulares.
“ 258 “ CWD em 26 Mai. acusa recepção de circulares e de B
formulários diversos. Justifica atraso de envio de documentos
devido à sua doença.
“ 260 “ Mapa de saída e entrada de navios no Faial entre 1 Abr. e 30 M1
a Jun. 1860.
262
“ 263 “ Transcrição do Livro de Facturação do trimestre findo a 30 Jun. M2
1860.
“ 265 “ Mapa de navegação e comércio do trimestre findo a 30 Jun. M1; M2
1860.
“ 267 “ CWD em 2 Jul. remete mapas e contas do consulado do M3
trimestre findo a 30 Jun. O saldo da conta corrente é de USD
33,00 a favor do DE o que creditou.
“ 269 “ Mapas de taxas consulares do Faial do trimestre de 1 Abr. a 30 M3
a Jun. 1860.
271
“ 272 “ CWD remete ao SE Cass em 21 Ago. uma queixa do G
e governador civil de Angra, José Maria da Silva Leal, contra o
273 Cap. Harding da escuna Benjamin & Wright, de Bóston, por
alegado transporte clandestino de passageiros na ilha de S.
Jorge.
“ 274 “ Cópia da carta do governador em que se relata que o navio G
Benjamin & Wright aportou às Velas em 1 de Jun. e
desembarcou passageiros recebidos na Calheta e litoral, alguns
sendo mancebos em idade de recrutamento.
“ 275 “ Tradução da carta acima. G
e
276
“ 277 “ CWD informa o SE adjunto em 13 Set. sobre a perda do navio A
baleeiro Louise Sears, Cap. George Fisher, a 7. A tripulação
salvou-se, ficando a cargo do consulado e seguirá no Azor.
“ 279 “ CWD informa o SE Cass em 25 Set. que o brigue [?], Cap. A
Harding, escalou a Horta para Boston e fez acordo com ele para
levar os marinheiros desembarcados, por USD 20,00. A
maioria pertencia ao navio baleeiro Hamer, Cap. Gibson, da
praça de Fairhaven, que havia naufragado na Terceira.
“ 281 “ CWD em 20 Out. remete mapas de movimento de navios e de M1;
taxas consulares do trimestre findo em 30 Out. O saldo da M3; E
conta corrente é de USD 702,24. Informa que as culturas de
cereais nas ilhas, no presente ano, estão acima da média. As
vinhas foram de novo atacadas pelo oidium e a uva destruída.
O resto das exportações insignificante.
“ 283 “ Declaração de importações e exportações do Faial no trimestre M2
findo a 30 Jun.
“ 285 “ Declaração de importações e exportações do Faial no trimestre M2
findo em 30 Mar. 1860.
“ 287 “ Declaração de importações e exportações do Faial no trimestre M2
findo em 30 Set. 1860.
“ 289 “ Mapa das Taxas consulares do Faial no trimestre de 1 Jul. a 30 M3
Set. 1860.
“ 291 “ Mapas das taxas consulares do Faial no trimestre de 1 Jul. a 30 M3
a Set. 1860.
294
“ 295 “ Mapas de saída e entrada de navios do Faial no trimestre 1 Jul. M1
a a 30 Set. 1860. [Ilegível].
297
“ 298 “ Mapa de navegação e comércio do Faial no trimestre findo em M1; M2
30 Set.
“ 300 “ Lista de navios americanos partidos do porto da Horta e lista M1
dos marinheiros embarcados no trimestre findo em 30 Set.
1860.
“ 302 “ Transcrição do Livro de Facturação do trimestre findo a 30 Set. M2
1860.
“ 304 “ CWD informa o SE Cass em 21 Out. que alguns marinheiros A
[nomes ilegíveis] foram ilegalmente deixados na ilha de S.
Jorge a 14 Ago., da barca Alert, da praça de New London.
“ 306 “ Correspondência do DE de 19 Dez. 1860 com declaração da B
qual consta que CWD é o cônsul dos EUA no Faial.
“ 308 “ Mapa de saída e entrada de navios no Faial, do trimestre de 1 M1
e Out. a 31 Dez. 1860.
309
“ 310 “ Mapa de navegação e comércio do Faial no trimestre findo a 31 M1; M2
Dez. 1860.
“ 312 “ Mapa de importações e exportações do Faial no trimestre findo M2
a 31 Dez. 1860.
28
“ 314 “ CWD informa o SE Cass em 2 Jan. que aproveita a barca M1; M3
Acaso para remeter mapas de navios e de taxas do consulado
do trimestre findo em 31 Dez. 1859. Também envia
marinheiros que já estão há algum tempo no Faial. O saldo da
conta corrente é de USD 2.462,75.
“ 316 “ Mapa de taxas consulares do Faial do trimestre entre 1 Out. e M3
a 31 Dez. 1860.
318
“ 319 “ Registo da correspondência remetida do consulado do Faial no M4
a ano de 1860.
321
“ 323 1861 CWD informa o SE Cass em 1 Fev. que recebeu do agente na A
Terceira informação da perda do brigue [Adelene Sprague], da
praça de Boston, devido a forte tempestade no dia 26 Jan. A
tripulação foi salva. Segue o registo via Lisboa.
“ 325 “ CWD em 4 Abr. remete mapa de navios e contas do trimestre M1;
findo em 31 Mar. O saldo é de USD 566,16. Informa não lhe M3; E
ser possível dar notícias favoráveis sobre a situação das pessoas
pobres. Seis anos consecutivos de produção de vinho falhada,
reduziram-nos à necessidade de importar o que antes era o
único artigo de exportação para o estrangeiro.
“ 327 “ Mapa da saída e entrada de navios do Faial do trimestre de 1 M1
e Jan. a 31 Mar. 1861.
328
“ 329 “ Mapa das taxas consulares do Faial no trimestre de 1 Jan. a 31 M3
e Mar. 1861.
330
“ 331 “ Declaração das importações e exportações do Faial no trimestre M2
findo a 31 Mar 1861.
“ 333 “ Transcrição do Livro de Facturação do trimestre findo a 31 M2
Mai. 1861.
“ 335 “ Mapa de navegação e comércio do Faial no trimestre findo em M1; M2
31 Mar. 1861.
“ 337 “ CWD informa o SE H. Seward em 24 Abr. que nas Flores A
morreu Fernando José Henriques Mesquita, agente consular
naquela ilha. Nomeou James Mackay Júnior, vice-cônsul
britânico, ficando a aguardar a aprovação. A ilha das Flores é
um lugar sem importância mas os navios algumas vezes
escalam a ilha para refresco.
“ 339 “ CWD informa o SE Seward em 24 Abr. estar prestes a usar a B
licença concedida para ausência a qual não gozou por razões
familiares. John Dabney e Samuel Dabney ficam no exercício
do cargo.
“ 341 “ CWD em 24 Abr. acusa recepção de despachos de 6 Fev. sobre B
uma bóia. Informa que a barca [Robert Donell], de Boston, será
o único navio que a podia ter levado dado ser muito volumosa.
O capitão pediu USD 100,00 de frete mas depois recusou.
“ 343 “ A 2 Jul. remetem-se mapas de navios e de taxas consulares e M1; M3
conta-corrente do consulado do trimestre findo a 30 Jun. O
saldo é de USD 183,48 a favor do governo.
“ 345 “ Mapas de taxas consulares do trimestre entre 1 Abr. e 30 Jun. M3
a 1861.
348
28
Em termos cronológicos, o documento não está correctamente arquivado.
“ 350 “ Declaração de importações e exportações do Faial do trimestre M2
findo a 30 Jun. 1861.
“ 352 “ Mapa da saída e entrada de navios no Faial do trimestre de 1 M1
e Abr. a 30 Jun. 1861.
353
“ 354 “ Mapa da navegação e comércio do Faial do trimestre findo em M1; M2
30 Jun. 1861.
“ 356 “ O consulado em 6 Set. acusa recepção de circular de 5 Jun. e B
mensagem do Presidente.
“ 358 “ O consulado remete ao SE Seward em 9 Set. queixa do G
governador de Angra em exercício, Jácome de Bruges, contra
[?] Cap. Sewall da escuna [?] da praça de Bangor. O
fundamento da queixa é a frequente ocorrência de transporte de
passageiros clandestinos.
“ 359 “ Tradução de carta sobre o assunto da queixa anterior, referindo G
e escalas na Calheta, Santa Cruz da Graciosa, embarcando e
360 desembarcando passageiros.
“ 361 “ O consulado remete contas do consulado do trimestre findo a M3; E
30 Out. com saldo de USD 171,60. A cultura de cereais decorre
com boas perspectivas e houve melhoria na situação das vinhas
e do ataque do oidium, apesar da quantidade de vinho ser
diminuta.
“ 363 “ Repetição do documento em 361 acima. M3; E
“ 365 “ Mapa de comércio e navegação. M2
“ 367 “ Mapa de saída e entrada de navios no Faial entre 1 Jul. a 30 M1
e Set. 1861. [Ilegível].
368
“ 370 “ Mapa de navegação e comércio do trimestre findo em 30 Set. M1; M2
1861.
“ 372 “ Declaração de importações e exportações do Faial no trimestre M2
findo em 30 Set. 1861.
“ 374 “ [Documento ilegível].
“ 375 “ CWD informa o SE Seward em 24 Nov. ter já retomado o B
exercício de funções a 22.
“ 377 “ CWD informa o SE Seward em 24 Nov. de que ao regressar B
recebeu circular de 23 Ago. mas não teve ainda tempo de dar
resposta às questões colocadas.
“ 378 “ CWD informa que o navio Tamaro, de New Bedford, foi A
vendido no porto da Horta a Joseph Dias, um cidadão do Faial
naturalizado nos EUA, o que levanta uma questão face à
recente condenação do Water Witch e se isto afecta a sua
capacidade de manter um navio americano. Informa que o
navio Esther G. Barney, de New York, foi condenado no porto
da Horta.
“ 380 “ Mapa de navegação e comércio com data de 31 Dez. 1861 M1; M2
“ 382 “ Mapa das importações do Faial no trimestre findo em 31 Dez. M2
1861.
“ 384 “ Mapa das exportações do Faial no trimestre entre 1 Out. e 31 M2
Dez. 1861.
“ 385 “ Mapa de saída e entrada de navios do Faial entre 1 Out. e 31 M1
e Dez. 1861. [Documento ilegível].
386
“ 388 “ Mapa de navegação e comércio datado de 31 Dez. 1861. M1; M2
“ 390 “ Mapa de exportação de laranja da ilha de S. Miguel no período M2; E
e de 1859 a 1861.
391
“ 392 1862 CWD remete ao SE Seward em 14 Jan. mapas de contas do M3; E
consulado do trimestre findo em 31 Dez. com saldo de USD
1.145, 30. Informam que o oidium voltou a destruir as uvas
nestas ilhas, sendo o 7.º ano consecutivo e muita gente foi
obrigada a deixar a sua terra.
“ 394 “ Registo de correspondência remetida do consulado para os M4
a EUA em 1861.
396
29
“ 398 “ CWD informa o SE Seward em 28 Fev. sobre correspondência C; A
relativa ao vapor Anna Child, Cap. Hammer, e informa que
tendo sabido que tinha um canhão a bordo, deu conhecimento
ao governador civil e este informou diligenciar para confirmar.
O navio foi acolhido pelos Srs. Dart & Lane e recebeu carvão.
“ 399 “ CWD em 28 Fev. trata do caso do Anna Child junto de C.F. C; A
e Adams, enviado dos EUA junto da corte de St. James. Informa
400 que escalou o porto da Horta a 28, em viagem da Carolina do
Norte para Liverpool com carga de algodão e equipamento
naval, para receber carvão. Refere que a West Indies Steam C.º
tem aqui armazéns de carvão para os seus navios e também a
Lisbon Steam C.º. Refere que os Dabney são os únicos que
aqui têm depósitos de carvão desde o começo da navegação a
vapor, para fornecimento geral, pelo que aquele vapor teria de
ir a outro qualquer porto para abastecer. O navio ficou em
quarentena 3 dias e sabendo que o Cap. se dirigiu ao Sr. Dart,
vice-cônsul de Inglaterra, contactou-o e recomendou-lhe para
não aceitar consignação. Disse concordar e que havia
recomendado o mesmo ao Sr. Lane, agente consular da
Holanda e cidades do Báltico e da Lloyd’s. Sabendo que o Cap.
pedira ao agente da Lisbon Steam para abastecer, contactou-o
para não satisfazer o pedido, mas acabou por ceder. Sabe que o
Cap. Hammer escreveu ao Sr. Dart informando ter
documentação inglesa. Sabendo que havia um canhão a bordo
informou o governador civil e o capitão do porto.
“ 401 “ CWD remete ao SE Seward em 28 Fev. cópias da C; A
correspondência relativa ao vapor secessionista Anna Child,
Cap. Hammer.
“ 403 “ Repetição do documento com o n.º 399/400 acima. C; A
e
404
“ 406 “ CWD informa o SE Seward em 20 Fev. de que pediu ao G
município da Horta a venda de terra no cemitério público para
uma sepultura familiar. O governador civil autorizou com a
recomendação de que seria ocasião para o município manifestar
gratidão pelos serviços oferecidos aos habitantes. A Câmara
logo acolheu a sugestão e ofereceu o terreno para construir o
jazigo.
“ 408 “ CWD remete em 4 Abr. mapas das contas do consulado do M3
trimestre findo em 31 Mar.
“ 410 “ Mapas de saída e entrada de navios no Faial de 1 Jan. a 31 Mar. M1
a 1862.
412
“ 413 “ Mapa de navegação e comércio do Faial no trimestre findo a 30 M1; M2
Mar.
“ 415 “ Mapa das exportações do Faial no trimestre findo em 31 Mar. M2
1862.
“ 417 “ Mapa das importações do Faial no trimestre findo em 31 Mar. M2
1862.
“ 419 “ Transcrição do Livro de Facturação do trimestre findo em 31 M2
Mar. 1862.
“ 421 “ Lista de marinheiros a cargo do consulado em 31 Mar. 1862. A
29
Esta correspondência constituirá a primeira intervenção do cônsul Dabney relativa aos episódios da
Guerra da Secessão ocorridos em águas do arquipélago dos Açores.
“ 423 “ CWD em correspondência para o SE Seward em 2 Jun. trata da C; A
escala na Horta de um vapor. [Parcialmente ilegível].
“ 424 “ Cópia do relato de 27 Mai. 1862 dando conhecimento de ter C; A
e sabido de Inglaterra que 3 ou 4 navios a vapor estariam no
425 Faial por volta de 26 para abastecer 1.000 toneladas de carvão
que iria fornecer. Recusou o fornecimento até esclarecimento,
pelo que marcou reunião com o Cap. James Haste do vapor
Stlanley, um dos navios. Permanecem as suspeitas de
contrabando de guerra e o manifesto do vapor nada revela,
excepto 122 fardos de palha.
“ 426 “ CWD informa o SE Seward em 2 Jun. que a ilha Graciosa é B
pouco importante mas acidentalmente podem surgir
ocorrências que aconselhem ter ali um agente consular, pelo
que recorre ao amigo António C. S. Bettencourt. Foi
recentemente elevado à dignidade de Barão, pelo que decidiu
propor o filho Bartolomeu A. C. S. Bettencourt que aceitaria.
“ 428 “ [Documento idêntico ao que consta do n.º 423 acima]. C; A
e
429
“ 430 “ [Documento idêntico ao que consta do n.º 424/5 acima]. C; A
30
Documento respeitante ao consulado de Macau e que terá sido arquivado por lapso.
“ 50 “ Declaração de Manuel José Sequeira, comerciante no Faial, em M2
30 Jun., certifica que é conhecedor da taxa de câmbio nesta
data entre o Faial e os EUA e que uma letra de câmbio aqui
sacada será negociada por valor não superior a 1$000/USD.
“ 54 “ CWD informa o SE Seward em 4 Ago. que teve lugar uma A
a altercação a bordo do navio baleeiro americano Roscius, da
56 praça de New Bedford, Cap. Honeywell, entre José Bento de
Deus, aliás Joseph Bent e José Vieira de Mello, aliás John Silva
Smith, o primeiro carpinteiro e o outro trancador do bote de
que resultou a morte do último. À chega a 21 o capitão pediu
diligências para o criminoso ficar sob custódia do consulado.
Duas testemunhas ficaram em terra para seguir para os EUA. O
brigue britânico Theodorus a caminho de Boston, transportou
os marinheiros em questão por USD 140,00. Seguem
depoimentos.
“ 57 “ Certificado de Protesto com os depoimentos do Cap. P; A
e Honeywell narrando toda a ocorrência. [Ver assunto anterior].
58
“ 59 “ CWD em 10 Ago. acusa recepção de despachos diversos e B
circulares bem como jornais. Requisita formulários.
“ 60 “ CWD informa o SE em 11 Ago. que o Sr.Hickling lhe deu C
conhecimento que o vapor Ptarrmigan, Cap. Clark,
provavelmente um navio de bloqueio, esteve em S. Miguel a 27
e a 30 um grande vapor passou próximo de terra.
Posteriormente soube que outro navio, também para o
bloqueio, passou em S. Miguel.
“ 61 “ CWD remete ao SE a 10 Out. mapas de movimento de navios e M1; M3
de taxas consulares bem como conta-corrente com saldo de
USD 394,58, com data de 30 Set.
“ 62 “ Declaração de importações e exportações do Faial no 3.º M2
trimestre 1864.
“ 64 “ Lista de navios à saída do Faial e de marinheiros embarcados M1
no trimestre findo a 30 Set. 1864.
“ 66 “ CWD em 10 Out. acusa recepção de vários despachos e B
e circulares e informação de novas taxas consulares. Recebeu
67 também selo de autenticação e formulários, bem como jornais
(National Intelligence; Boston Globe; Congressional Globe).
“ 68 “ CWD em 10 Out. assegura ao SE que o apreço manifestado B
quanto ao seu procedimento e ao do agente consular no caso do
desembarque nas Flores causado pelo incêndio de navios, foi
gratificante.
“ 69 “ CWD informa o SE em 9 Nov. que Edward Cumberland, A
marinheiro a bordo do navio baleeiro, Janet, de Newport, foi
roubado em USD 212,00 por um companheiro, tendo-se
encontrado e recuperado o dinheiro. No mesmo dia 3 Nov.
Cumberland declarou que era desertor do Exército e os USD
212,00 parte da sua recompensa, tendo também apresentado um
passe do navio Ohio dando-lhe 48 horas de licença. Feitas
diligências para Boston para averiguação sobre o dinheiro.
Repatriado pelo Acaso, Cap. Silveira.
“ 71 “ CWD informa o SE Seward em 16 Nov. que por informação da C
Terceira tomou conhecimento que a 2 o vapor inglês Ruby, de
128 toneladas, Cap. Stinson, em viagem para a Bermuda,
escalou a ilha para tomar carvão e a 5 o vapor britânico
Runner, Cap. Davidson, de 700 toneladas em viagem de
Londres para a Bermuda, escalou também a Terceira para
tomar carvão. Trata-se de um vapor de grande porte e muito
veloz, tendo feito a viagem de Londres até à Terceira em 5
dias. Devido aos limites da baía de Angra o navio manobrou
com risco e bateu nos baixios metendo água. Foram salvas
13.000 caixas ditas de carne em conserva e maquinaria.
Solicitou ao agente consular, Sr. Castro, para averiguar o
verdadeiro conteúdo das caixas.
“ 72 “ CWD informa o SE em 24 Nov. que aquando do último A
repatriamento de marinheiros pela Fredonia julgou ser o final
da estação mas entretanto acumularam-se e envia mais 16 pelo
brigue inglês Leonna em viagem para Boston, pelo custo de
USD 20,00 tendo entregue certificado ao capitão.
“ 73 “ Mapa de importações e exportações do porto de Angra entre 30 M2
Set. e 31 Dez. 1864.
“ 74 “ Mapa do movimento de saída e entrada de navios americanos M1; M2
em S. Miguel de 1 Out. a 31 Dez. 1864. Inclui exportação e
importação.
“ 75 1865 CWD manifesta ao SE em 1 Jan. o seu regozijo pela eleição de B
Lincoln.
“ 76 “ CWD dá a saber ao SE a 10 Jan. ter tomado conhecimento que E; G
a Corte de Portugal aprovou lei autorizando a construção de
uma doca para tornar o porto da Horta seguro.
“ 77 “ CWD remete ao SE em 10 Jan. mapas e contas consulares do M3; A
trimestre findo a 31 Dez. O saldo é de USD 2.049,69. John
Norwich foi desembarcado na Horta de forma ilegal pelo Cap.
Hamlin do navio Roman, da praça de New Bedford. Edward
Cumberland [Ver n.º 69 acima] entregou-se como desertor da
Marinha dos EUA e foi enviado a 11 Nov. na barca portuguesa
Acaso. Tinha em seu poder USD 202,00 que foram remetidos a
Charles Dabney Jr. até novas ordens.
“ 78 “ Lista de navios à saída do Faial para os EUA do trimestre findo M1
a 31 Dez. 1864 e também lista de marinheiros repatriados.
“ 80 “ Mapa de saída e entrada de navios do Faial no trimestre de 1 M1
e Out. a 31 Dez. 1864.
81
“ 89 “ [Documento parcial].
“ 346 “ [Ilegível].
“ 106 “ Facturas dos correios do Faial com lista dos portes e entregas B
somando 10$120 réis.
“ 107 “ JCC informa o SE em 14 Jul. que o vapor Palos chegou à Horta A
a 4 Jul. e partiu a 9 para a China via Canal. A bordo todos bem.
[Ver n.º 89].
“ 108 “ JCC relata ao SE em 16 Jul. que a 9 Jul. um marinheiro John A; B
a Clark, voluntário, ficou no Faial como faltoso ao embarque do
110 navio Palos, Cap. Beardsler. Meia hora antes da partida o
capitão emitiu uma garantia endossada ao cônsul para
conhecimento da polícia local para procurar e prender o Clark e
o mandar para bordo, fixando recompensa de USD 10,00. Não
foi encontrado senão depois da partida do navio. Terá estado a
beber tendo adormecido. Segundo o comandante seria um dos
melhores homens a bordo. JCC providenciou pensão e 40 cts.
por dia não o tendo tratado como desertor, não sabendo como
enquadrar o caso.
“ 111 “ JCC informa o SE em 1 Set. que envia cópia de B
e correspondência remetida ao oficial da “Navy Yard” sobre o
112 caso do marinheiro Clark com relatório detalhado e declarações
do Cap. Beardsler.
“ 113 “ JCC em 14 Set. trata de emissão e verificação de passaportes. B
[parcialmente suprimido].
“ 114 “ O mesmo documento do n.º anterior, na íntegra. Pede B
a concessão de aurtorização para emitir e verificar passaportes
116 aos cidadãos locais naturalizados.
“ 118 “ JCC pede em 23 Set. uma bandeira para o consulado. B
“ 183 “ [Ilegível].
e
184
“ 185 “ Lista dos nomes das pessoas empregadas no consulado do B
Faial.
“ 186 “ [Ilegível].
a
188
“ 190 “ JCC remete em 24 Jul. correspondência do agente consular de B
S.Miguel.
“ 191 “ Cópia de correspondência do agente consular de S. Miguel para A
e JCC. [Repetição sobre o caso dos 5 marinheiros negros; ver
192 n.ºs 169 a 172 acima].
“ 194 “ Relatório de 26 Ago. sobre o vapor americano Massachusetts A
chegado ao porto da Horta a 18 Ago. em 14 dias de viagem de
Norfolk e segue para Lisboa.
“ 196 “ JCC informa o SE em 10 Out. que o navio americano Franklin, A
Cap. C.H. Parker, com 600 tripulantes, chegou à Horta a 7
vindo de Gibraltar e partiu a 8 para Boston levando 10
repatriados.
“ 198 “ JCC remete em 12 Out. relatórios do trimestre findo em 30 Set. M3
a e informa que as taxas quase suportam os encargos do
204 consulado. [Parte ilegível].
“ 206 “ JCC requisita material de expediente e selo para o consulado. B
“ 212 “ SWD remete em 9 Jul. mapas e contas do 2.º trimestre de 1877 M3; A
e e sacou USD 29,88. Informa ter ao cuidado do consulado 12
213 homens e 9 foram repatriados em navios americanos.
“ 215 “ SWD remete em 9 Jul. conta do escriturário contratado e sacou M3
o valor de USD 100,00.
“ 217 “ SWD remete em 9 Jul. conta de diversos pelo valor de USD M3
3,03 que sacou.
“ 219 “ SWD em 30 Jun. acusa recepção de circular. B
31
Anteriormente o encerramento do ano fiscal verificava-se a 30 Junho.
“ 835 “ SWD em 19 Jul. trata da devolução de um certificado emitido B
e pela agência consular em S. Miguel pela passagem de um
836 repatriado. Invoca os regulamentos consulares.
“ 838 “ SWD em 29 Jul. acusa recepção de despachos. B
“ 20 “ [Mapa ilegível].
e
21
“ 23 “ SWD em 20 Nov. dá conta de justificação do agente consular B
e em S. Miguel sobre assistência a marinheiros, proporcionada
24 por médico particular, o que os regulamentos consulares
obrigam a justificar.
“ 26 “ SWD remete em 20 Nov. requisição de formulários para o B
consulado.
“ 28 “ SWD remete em 20 Nov. ao SE registo do brigue baleeiro B
Henry Trowbridge, condenado no porto da Horta por danos
recebidos no decorrer de um furacão.
“ 30 “ SWD informa o SE J. Davis em 15 Dez. que o navio americano A
[Juniata] ancorou naquela data no porto da Horta por grave
doença do comandante.
“ 32 “ SWD informa o SE em 19 Dez. ter recebido despachos e B
e circulares sobre contas de serviços prestados a navios e ainda
33 sobre informação dos agentes consulares e sua identificação a
remeter para o DE.
“ 35 1883 SWD remete em 2 Jan. registo da correspondência remetida M4
pelo consulado no ano de 1882.
“ 37 “ SWD informa o SE em 8 Janeiro que o Juniata [Ver n.º 32 e 33 A
acima] partiu a 3 Jan. estando o Cap. Dewey a convalescer.
“ 39 “ SWD remete ao SE J. Davis em 27 Jan. mapas e contas do M3; A
e consulado do trimestre findo em 31 Dez. e sacou USD
40 1.273,31. Nos registos do consulado constam 67 homens pelo
que o valor não é elevado para um número como este. Em S.
Miguel com 18 desertores o valor atinge USD 624,87 e muitos
precisavam de roupa. O aumento também se deve ao abandono
de Tenerife pelos navios da frota baleeira.
“ 42 “ SWD remete em 27 Jan. conta de diversos do trimestre findo a M3
31 Dez. e sacou USD 5,35.
“ 44 “ SWD remete ao SE em 17 Fev. mapas do comércio do Faial do M2
trimestre findo a 31 Dez.
“ 46 “ SWD em 22 Mar. acusa recepção de despachos e circulares. B
“ 49 “ Id. B
“ 50 “ Id. B
“ 337 “ Requisição. B
O presente índice está organizado em função dos textos dos sumários que constam do
QUADRO I. Do critério de anotação adoptado, resulta a indicação a negro do número
do rolo de microfilme referenciado na primeira coluna dos sumários, a que se segue,
entre parêntesis, o número de ordem utilizado na edição em CD na qual os sumários se
baseiam e que constam da segunda coluna dos quadros.
Na elaboração do índice analítico, sempre que se regista o nome de um navio, este vem
grafado em itálico.
Para os nomes de pessoas seguiu-se o critério da indicação do apelido seguido do nome
próprio, separado por vírgula.
As abreviaturas são as mesmas que adoptámos para a elaboração dos sumários.
Sempre que se entendeu que uma mesma palavra ou expressão correspondia a mais do
que uma acepção ou conteúdo, procedeu-se à sua repetição, indicando entre parêntesis o
sentido específico em que deve ser tomada.
A. J. Ross (brigue) – R6 (330); (365-366)
A. R. Tucker (navio) – R8 (403-404); (414-424)
Abalos de terra – R3 (321)
Acaso (barca) – R5 (314); R6 (69); (77); (158-159); (160-161); (241)
Açor (navio patrulha) – R9 (621-622); (624-627); R10 (14-37)
Açores (relevância no Atlântico) – R3 (194-196); R6 (114)
Açores (situação social) – R2 (97-98)
Acto de Navegação de 1884 – R9 (429-433)
Adams, C. F. (enviado dos EUA em Londres) – R5 (399-400); (403-404); (471); (529-
532)
Adams, John (desembarcado) – R8 (646-648)
Adams, John George (substituto de Ivens em S. Miguel) – R7 (489-490)
Addison (barca) – R8 (56-57); R8 (86-87)
Adele (navio suspeito de apoio aos confederados) – R5 (584-586)
Adelene Spragel (navio) – R5 (323)
Adeline Gibbs (barca) – R6 (268); R8 (484-487)
Agência consular (de S. Miguel; elevação a consulado) – R7 (263-264); (286-291);
(350-353)
Agência consular (Flores) – R5 (337); R7 (260-261); (334); R8 (37-38)
Agente consular (Graciosa) – R3 (201-203); R6 (404-405); R7 (350-353); R8 (17-19);
(675-676); (711-712)
Agente consular (S. Jorge) – R6 (404-405); R7 (350-353); R8 (17-19); (298-299); (313-
314); (327-328); (399); R9 (590)
Agente consular (Terceira) – R7 (350-353); R8 (17-19); (41-42); R8 (61-62); R8 (675-
676); (711-712); R9 (97-98); (512-513)
Agente consular (S. Miguel) – R7 (169); (170); (171-172); (191-192); (217); (350-353);
R8 (541-542); (576-577); R9 (199); (382-387); (399-400)
Agentes consulares (condições de nomeação) – R4 (227); (316-318)
Agentes consulares (da Grã-Bretanha) – R8 (17-19)
Agentes consulares (selos e assinaturas) – R4 (186); (188-189); (190); (191)
Agentes de navegação – R5 (240-241); (243-245)
Agnes M. Lovett (barca) – R6 (186)
Agricultura (fruticultura) – R10 (364-365)
Agricultura (ausência de equipamento agrícola no Faial) – R9 (194); (196-197)
Agricultura (maus anos) – R4 (445-446); R5 (48-49); (118); (120)
Agripina (navio confederado no porto da Praia) – R5 (462)
Alabama (navio confederado na Terceira) – R5 (462); (464-465); (473); (475-476);
(477-480); (482-486); (488-490); (499); (501); (507-513); (515-518); (519-521); (523-
527); (529-532); (533); (539-540); (545); (548); (564); (592-593); (600); (603)
Alaska (vapor americano) – R7 (475)
Albergaria, A. J. de (agente consular em S. Jorge) – R7 (35)
Albergaria, Amaro Soares de (agente consular S. Jorge) – R7 (350-353); R8 (298-299);
(313-314); (327-328)
Álcool (produção nos Açores) – R9 (500-501)
Alcoolismo (marinheiros) – R7 (4-7); (90-93)
Alert (barca de New London) – R5 (304)
Alert (navio baleeiro destruído pelo Alabama) – R5 (473); (519-521)
Alexander MacNeil (barca) – R6 (160-161)
Alfândega (contrabando de tabaco) – R8 (382-384); (385-387); (389-391); (392-395);
(396); (433-440)
Alfândega (caso Mary Frazier) – R10 (46-191); (290); (344-345)
Alfândega (de S. Miguel) – R7 (217); (223-225); (226); (227-228); (229); (230); (231);
(232)
Alfândega (redução de direitos) – R2 (28-30); R4 (134)
Alfândega (director da Horta) – R2 (274)
Alfândega (taxas de baldeação) – R2 (22-24); (328-329)
Alfândega (chegada/partida de navios) – R2 (148); (215)
Alfândega (certificado de navios americanos) – R3 (204); (205)
Alfândega (taxas) – R3 (34-37)
Alistamento (em navios baleeiros) – R8 (457-461)
Allen, D. R. (Cap. do navio baleeiro Eagle; sobre o Alabama) – R5 (473)
Allen, John M. (Cap. do navio baleeiro Greyhound) – R7 (266)
Alliance (navio americano) – R9 (449)
Almira (navio) – R7 (4-7); (38); (44-46); (48); (49-52); (53-58); (62-63)
American Geographical & Statistical Society of New York – R6 (163)
Amizade (escuna portuguesa) – R3 (201-203); (206); (207); (274-275)
Anchor (brigue americano) – R1 (69-71)
Ancoradouros (segurança) – R5 (240-241)
Andes (navio) – R1 (358-359)
Andrew & Charles Cunningham (firma representante de JBD nos EUA) – R1 (358-
359); 364; (382); (408); (456); (512); (623-625); R2 (47-51); (341); (421); R3 (2); (70-
71); (242); (249); (270); (293-294); (315)
Andrew Hicks (navio baleeiro) – R8 (6-8)
Angela (navio) – R4 (148)
Anglia (vapor inglês suspeito de apoio aos confederados) – R5 (432-433); (584-586);
(588)
Ann (brigue americano apresado no bloqueio à Terceira) – R1 (604-605)
Ann Bayard (navio) – R7 (119)
Anna Child (vapor) – R5 (398); (399-400); (401); (403-404)
Anthony, Philip (senhorio do Menkar) – R3 (391)
Araújo (morte do General) – R1 (354-355)
Araújo, Cap. Domingos Pinto dos Santos – R1 (398)
Argo (navio português) – R4 (376-377); (387)
Arnold (navio) – R6 (249)
Aron (barca) – R5 (154)
Arouca, João Gomes Relego (juiz) – R8 (349-362)
Artefactos (de palha) – R7 (439-442); R8 (614-618); (799-802)
Asia (navio americano) – R1 (45-46)
Assistência médica (honorários) – R8 (606-609)
Associação Comercial da Ilha Terceira – R8 (499-500)
Associação Comercial de S. Miguel – R8 (499-500
Atlanta (vapor inglês) – R6 (20); (21)
Atlantic – (navio baleeiro) – R3 (297-298)
Atlantic (barca de Bremen) – R6 (369-370)
Atlas (navio baleeiro) – R1 (384)
Augustine (vapor) – R7 (427-428); (429)
Austen, Preston (marinheiro) – R3 (201-203)
Áustria-Hungria (a questão) – R4 (24)
Autoridades (abuso; conflito) – R8 (349-362); (401); (433-440); R9 (145-151); R10
(14-37); (278-281)
Autoridades (queixa do governador de Angra) – R5 (272-273); (274); (275-276); (358);
(359-360)
Ayers, Charles H. (Cap. da barca Cavalier) – R5 (154)
Azor (navio) – R5 (277)
Azorean (barca) – R8 (284-290); (620)
B. D. Everett (escuna) – R6 (458-459); R7 (4-7)
Babcock (Cap. da barca Adeline Gibbs) – R6 (268)
Bacalhau (importação) – R8 (614-618)
Badger (navio americano) – R4 (285)
Baixio (descoberta) – R3 (321); (347)
Baker, Daniel (Cap. navio baleeiro Nye) – R4 (131-132)
Baldeação (de óleo de baleia nos Açores) – R7 (286-291); (292-298); (439-442)
Baldwin (comodoro) – R5 (564)
Baleação (abonos de embarque) – R2 (433-436)
Baleação (relevância) – R1 (521-527); (597-599); R2 (2); (119-120); (150-152); (508-
509); R3 (2); (73-74)
Baleação (decréscimo; colapso no Atlântico Norte) – R3 (194-196); R7 (128-130);
(143-148); R9 (568-572); R10 (272-273)
Baleação (vida de bordo) – R1 (600-602); R4 (36); R9 (230-231); R10 (400-404)
Baleação (desembarque de marinheiros) – R2 (326); (366); (470-471); R3 (70-71);
(313-314); (318); R4 (131-132); (243-244)
Baleação (entrada de navios sem ancorar) – R1 (597-599)
Baleação (época de “pesca” nos Açores) – R2 (79-80); (475); R3 (2)
Baleação (falecimento de marinheiros) – R3 (190-191); (193); (345); (353); (354)
Baleação (homicídio e indisciplina) – R2 (195-196); (316-317); R4 (67-69); R6 (54-
56); (158-159); R6 (69)
Baleação (desertores) – R3 (199-200)
Baleação (naufrágios) – R2 (195-196); R3 (201-203); (297-298)
Baleação (navio Thomas Williams com fogo) – R3 (201-203)
Baleação (predominância de navios americanos em águas açorianas) – R2 (150-152)
Baleação (recrutamento; motim) – R3 (390); (392-393); R4 (269-271)
Baleação (rede de agentes consulares em todas as ilhas para assistência) – R3 (2)
Baleação (situação da ilha das Flores) – R4 (428)
Baleação (valor do refresco) – R2 (180)
Baleeiros (açorianos; origens) – R9 (62-67)
Baltic (navio) – R1 (62-65); (66-67)
Baltic (navio) – R8 (567-569)
Baltimore (navio) – R2 (256)
Bandeira (uso por particulares) – R6 (240)
Banif (navio da praça de Nantucket) – R1 (62-65)
Baptismo (de marinheiro falecido na Horta) – R3 (193)
Barbados (área de interesse dos confederados) – R5 (564)
Barcelona (vapor ao serviço dos confederados) – R5 (458-460); (462); (492-493); (535)
Barclay (barca) – R3 (313-314)
Baring Brothers (barca) – R3 (326-327)
Barnes, Horace (marinheiro) – R3 (193)
Barrow, Eugene (marinheiro) – R6 (122); (123)
Bartlet, Charles F. (marinheiro) – R6 (268); (271)
Batata (mau ano agrícola) – R5 (118)
Beardsler (Cap. do Palos) – R7 (108-110)
Bedemar, Conde Vargas de (naturalista dinamarquês) – R2 (119-120); (189-190)
Bell,William (marinheiro) – R6 (164); (215); (218-222); (223)
Benjamim & Wright (escuna; transporte clandestino nas ilhas) – R5 (272-273); (274)
Benjamim (Cap. de navio baleeiro Tekoa, natural da Graciosa) – R6 (237-238)
Benson, Thomas (marinheiro) – R6 (425)
Bermuda (área de interesse confederado; o Juno) – R5 (573); (621); R6 (20); (21); (42);
(71)
Bessone, John (agente consular em S. Miguel) – R10 (341-342)
Bettencourt, António C. S. (agente consular na Graciosa) – R5 (426)
Bettencourt, António da Cunha (agente consular na Graciosa) – R4 (316-318)
Bettencourt, Bartolomeu A. C. S. (agente consular na Graciosa) – R5 (426); (454)
Bisbee (Cap. da barca Venice) – R2 (447-460)
Bisbee, Charles (marinheiro) – R6 (268); (271)
Bishop, William (Cap. do navio North Star) – R3 (400)
Black Eagle (navio baleeiro) – R5 (473)
Black Eagle (navio) – R5 (592-593)
Blake,George (marinheiro) – R5 (27-28)
Bloqueio – R5 (452); (618); (621); R6 (38); (60); (157)
Bloqueio (à ilha Terceira) – R1 (514-516); (521-527); (529-530); (531-532); (533-534);
(535-548); (549-550); (559); (567-568)
Bloqueio (apresamento de navios) – R1 (569-571); (573-576); (581); (583-585); (604-
605)
Bloqueio (detenção de navios ingleses; o paquete da East Indies Co.) – R1 (604-605)
Bloqueio (intervenção de Thomas Hickling) – R1 (514-516)
Boicote (ao abastecimento de carvão na Horta; Secessão) – R5 (399-400); (401); (403-
404); (424-425); (432-433); (473); (569); (572); (573); (576); (578); (581-583); (584-
586); (588); (589); (590); (597-598); (610-611); (618); (621); (634); (640); (641-644)
Bonny Brest (escuna com carvão) – R5 (589); (590)
Bordados (exportação) – R7 439-442)
Borges (agente de J. C. Cover em Boston) – R6 (461)
Borodine (brigue americano) – R2 (22-24)
Boston (navio) – R1 (78)
Boston Packet (navio) – R1 (384)
Boyle, W. (processo em tribunal) – R7 (244)
Brasil (emigração) – R8 (513-514)
Brightman (Cap. do California) – R9 (429-433)
Brown, E. (Cap. de navio) – R5 (203-206)
Brown, Elisha (Cap. do Ann Bayard) – R7 (122)
Bruges, Jácome (governador de Angra) – R5 (358)
Buddington, Lance W. (Cap. do Lizzie P. Simmons) – R8 (349-362)
Burk Edmund (Cap. da Fredonia) – R7 (44-46)
Burocracia – R1 (512); R2 (66); (69); (76-77); (81); (82); (96); (106); (238-239); (241-
242); 258); (296); (337); (423); R3 (30); (64-65); (103); (145); (348); (423); (428-429);
R4 (114); (140); (146); (162); (166); (246); (248); (289-290); (292); (381); (383); (406);
(408); (432); (473); (474); R5 (1); (24); (41); (69); (73-76); (235); (254); (258); (306);
(356); (375); (377); (435); (537); (568); (595); (647); (649); (655); (659); R6 (33); (59);
(66-67); (75); (91); (113); (116); (118); (138); (198); (214); (228); (235); (236); (272);
(289); (292); (311); (312); (313); (317); (329); (348); (350); (352); (372); (381); (408);
(436); (439); (454); (457); R7 (2); (3); (29); (31); (33); (87); (118); (139); (162); (163);
(164); (165); (166); (167); (190); (206); (246); (254); (275-276); (300); (347-348);
(367); (368); (379-380); (387-388); (390); (392-397); (402-403); (408); (420); (422);
(435); (460-461); (467); (473); (480-481); (485); (487); (518); (528); (530); R8 (15);
(23); (25); (35); (44); (46); (59); (66); (68-69); (84-85); (89-91); (103-104); (116-117);
(119); (135); (137); (139); (148); (150); (152); (186); (195-196); (202); (205); (219);
(232); (253); (273); (282); (325); (401); (466); (475-476); (478); (497); (519); (549);
(579); (586); (597); (602); (604); (636-641); (641); (643-644); (650-651); (670-671);
(673); (680); (682-683); (694); (700); (705); (707); (708); (709); (714); (716-718);
(751); (761); (763-764); (766-767); (769); (778); (796-797); (809-810); (812); (835-
836); (838); (840-841); (843-844); R9 (7); (23-24); (26); (32-33); (46); (48); (49); (50);
(59-60); (87-89); (94-95); (117); (131-132); (172); (173); (179); (219-220); (227-228);
(245); (247-248); (263); (284-285), (329-330); (339-340); (350-351); (356); (364-365);
(379-380); (396-397); (435-436); (446-447); (454-455); (473); (480-481); (503-504);
(518); (529) (544); (551); (563-564); (574-575); (594-595); (600); (607-608); (612-
613); R10 (258-259); (266-267); (283-284); (308-310); (326); (333-334); (336); (337);
(367-368); (376); (379-380); (381); (396-397); (416-417); (419-420); (422-423); (433-
434); (443-444); (452-453); (457); (459-460); (465); (469); (477-478); (480-482);
(489); (497); (499); (504-505); (513-514); (518-519); (521); (528)
Cabo submarino (Lisboa/Bermuda via Açores) – R7 (174-175)
Cabo Verde (desertores) – R9 (158-160)
Cabral, Guilherme Read (alfândega de Ponta Delgada) – R7 (227-228)
Caça à baleia (seu estabelecimento em Portugal) – R2 (150-152)
Cachalote (oferta de esqueleto) – R9 (62-67); (136-137)
Caetano, José (avista navio confederado nas Flores) – R5 (600); (603)
Calamidades – R5 (118); (120); (133); (135); R6 (296); (298); (314)
Caleb Grimshaw (navio americano) – R3 (370-371); (372-374); (376); (421)
California (navio baleeiro) – R8 (730-732); R9 (429-433); (457-458)
Callagham, David (marinheiro) – R8 (567-569); (570); (571); (572)
Callagham, James O’ (queixa; falta de assistência) – R9 (353-354)
Calypso (navio britânico; caso do General Armstrong) – R4 (136-139)
Câmbios – R3 (34-37); R4 (229-232); R8 (559); R9 (69-85)
Câmbios (letras de câmbio, taxas) – R6 (50); (108); (175)
Camroux (agente da firma Dabney em Londres) – R5 (581-583); (584-586); (588)
Capitães (naturais dos Açores) – R6 (237-238); R7 (432-433); R9 (62-67); (475-478);
(541-542)
Capitão-General dos Açores (intervenções) – R1 (92-202); (370-371)
Cardoso, Joaquim (agente para S. Jorge) – R8 (327-328); (399)
Carga (de laranja incompatível com passageiros) – R6 (365-366); R7 (210-213); (244)
Carga (navios naufragados) – R1 (417-442)
Carga baldeada (de navios condenados) – R3 (201-203)
Carnation (navio britânico; caso do General Armstrong) – R4 (136-139)
Carne Salgada (inexistente no Faial) – R8 (831-832)
Carolina (navio) – R1 (356)
Caroline (navio) – R1 (78)
Carrie W. Clark (navio americano) – R9 (541-542); (553)
Carta de saúde (entrada no porto da Horta) – R5 (93-95)
Carvalho, António Gaspar Tavares de (juiz de fora) – R1 (417-442)
Carvão (abastecimento) – R3 (33); (100); R8 (244); R9 (62-67); (164); (192); (214-
215); (425); (449); R10 (339); (360)
Carvão (carregamento destruído por incêndio) – R5 (233)
Carvão (depósito na Terceira para os confederados) – R5 (569); (573); (576); R6 (20);
(42); (43); (71)
Carvão (depósito em S. Miguel) – R6 (19); (22); (38) (60); (114)
Carvão (depósitos da Horta; procura; stocks) – R3 (101-102); R5 (399-400); (432-433);
(584-586); (613-614); R6 (226); (227); R7 (475); R9 (134)
Carvão (depósitos na Horta para abastecer confederados) – R5 (569); (573); (576);
(597-598)
Carvão (fornecimento a navios suspeitos) – R5 (424-425); (467-469); (581-583); (589);
(597-598); (610-611); R6 (71); R9 (407-408); (418-419); (484-495)
Carvão (perdas por boicote na Horta) – R5 (588)
Castro, Henrique (agente Terceira) – R8 (61-62); (675-676); (711-712); R9 (97-98);
(127); R10 (406); (484-485); (516)
Castro, Jerónimo (agente Graciosa) – R8 (675-676)
Castro, José de Canto (agente consular Graciosa) – R6 (404-405)
Castro, Thomé (falecimento) – R8 (41-42)
Castro, Thomé (agente consular Terceira) – R5 (574); (613-614); R7 (35); (350-353)
Catherwood (barca) – R3 (313-314)
Caução (consular) – R1 (408); R3 (270); (293-294); (425-426); R4 (401); (402); (403);
(404); (433); R6 (447); R7 (138); (502-503); (525-526); R8 (129-230);
Cavalier (barca de New Bedford) – R5 (154)
Cemitério (para estrangeiros, na Horta) – R3 (190-191); (192); R4 (250)
Cemitério (terreno para jazigo Dabney; oferta do município) – R5 (406)
Cereais (ano favorável) – R5 (281); (361)
Cereais (carga de milho para os EUA) – R4 (376-377)
Cereais (isenção de direitos em 1858) – R5 (62); (64)
Cereais (em S. Miguel e Terceira) – R4 (356)
Ceres (navio com água aberta e condenado) – R6 (369-370); (390)
Certificados (para autoridades locais; taxas) – R8 (821-822)
Certificados fraudulentos (para contrabando) – R7 (217)
Champion (navio baleeiro de New Bedford) – R5 (60)
Champion, Hugh (marinheiro) – R6 (268); (271)
Charles & Terry (navio baleeiro) – R3 (201-203); (226)
Charles William Dabney & Sons (proprietários da Fredonia) – R7 (309-310)
Charles William Dabney & Sons (conflito com Dias Machado) – R7 (286-291); (292-
298)
Charles William Dabney & Sons (diligência para baldeação de óleo de baleia) – R7
(439-442)
Charles William Dabney & Sons (empregados e sócios) – R7 (496-497); (502-503)
Charles William Dabney & Sons (garantias) – R10 (14-37)
Charles William Dabney & Sons (guarda livros) – R7 (463-465)
Charles William Dabney & Sons (queixa; garantia da firma não honrada) – R9 (483-
487); (488-491); (492)
Charles William Dabney & Sons (representação Lloyds) – R9 (366-369)
Charleston (porto infectado com febre-amarela) – R5 (93-95)
Charleston (praça do brigue Fame) – R1 (394-395)
Charleston Packet (brigue baleeiro de New Bedford) – R2 (314-315); (316-317)
Chase (barca de New Bedford) – R3 (345); (353)
Chase, Cap. Owen (Cap.navio Winslow) – R1 (384)
Chasseran, Douglas H. (agente Terceira) – R9 (512-513)
Chaves, António (propaganda anti-católica) – R9 (392-394)
Cheeson (navio para Boston) – R3 (297-298)
China (barca de New Bedford) – R6 (164); (215); (216-217); (223); R7 (342-345);
(499-500)
Church, Edwin (Cap. do navio Alert) – R5 (519-521)
Cincinatti (navio da praça de Baltimore afundado ao largo do Faial) – R3 (319-320)
Cise, John (marinheiro) – R6 (122); (123)
Citrinos (na economia das ilhas) – R3 (67-68)
Citrinos (propagação da doença nos pomares) – R3 (73-74); (156-157)
Clandestinos (a bordo de navios baleeiros) – R5 (16-17); R8 (457-461); (463-464)
Clare (barca americana) – R3 (370-371)
Clarice (navio de New Bedford) – R7 (410-415)
Clark, C. G. (recomendação Frisbie) – R8 (555-556)
Clark, John (marinheiro) – R7 (89); (108-110); (111-112)
Código Comercial (português) – R4 (225)
Coelho, José Joaquim da Rosa (comandante da esquadra no bloqueio à Terceira) – R1
(583-585)
Coffin, E. (Cap. do navio Richard Mitchell) – R1 (452-453)
Coffin, G. (Cap. de navio) – R6 (402)
Collins, David (Cap. do Imagine) – R2 (15-17)
Collins, George (Cap. do navio Jamestown) – R2 (264-267)
Columbia (navio suspeito de apoio aos confederados) – R5 (584-586)
Com. Morris (navio) – R8 (141-142)
Comandante do porto (procedimentos na chegada/partida de navios) – R2 (148)
Combate naval (no porto da Horta) – R1 (55)
Comércio (Açores-EUA) – R2 (245-248); (253-254); R4 (202); R7 (437-438); (439-
442); R8 (236-238); (246); (480-482); (508-511); (525-526); (599-600); (614-618); R9
(188); (233-238)
Comércio (de calçado e peles) – R9 (279-280); (281-282)
Comércio (estagnação do comércio entre a Terceira/EUA) – R2 (47-51); (154-155);
(245-248)
Comércio (estrangeiro no Faial) – R4 (241)
Comércio (falta de perspectivas; limites da produção) – R2 (47-51);R4 (202); R5 (281)
Comércio (ilhas com comércio externo) – R3 (412)
Comércio (o negócio a bordo de navios) – R3 (67-68)
Comércio (sistema de permuta) – R3 (67-68)
Comércio externo (caracterização) – R4 (211-216)
Comet (escuna) – R1 (49-50)
Companhias de navegação (West Indies) – R3 (33); (45-46)
Condecoração (aos Dabney) – R8 (621-622); (624-625); R9 (139-140); (166-168)
Condenações (alegadamente fraudulentas; S. Miguel) – R7 (223-225); (229); (230)
Condenações (de navios) – R1 (49-50); (62-65); (66-67); (76-77); (382); R2 (364);
(433-436); R3 (31); (111-112); (198); (226); (249); (257); R8 (337-338); R9 (145-151);
Condenações (regulamento consular) – R7 (65-67)
Conflitos (Dabney vs. Silveira) – R3 (351)
Conselho de Saúde (portos infectados) – R5 (93-95)
Constitution (fragata americana) – R3 (146)
Construção naval (no Faial) – R4 (202)
Cônsul (avocação de funções) – R1 (417-442)
Cônsul (de Portugal em Boston) – R4 (7); R7 (444-446)
Cônsul (J. C. Cover) – R6 (437); (447); (448); (449); (450); (451); (452); (455-456);
(460); (461); R7 (16); (20); (21); (23); (245)
Cônsul (inglês em S. Miguel) – R3 (347); R9 (315); (318-319)
Cônsul (nomeação de Samuel Haigh) – R3 (217); (243-244)
Cônsul (papel mediador de conflitos) – R3 (272-273)
Cônsul (do Império Germânico) – R9 (210)
Cônsul (da Holanda) – R8 (653-660)
Cônsul substituto – R7 (463-465)
Consulado (agenciamento em todas as ilhas) – R3 (2); R4 (316-318)
Consulado (queixas; irregularidades) – R2 (108-111); (112); (184-185); R4 (38); (75-
76); R5 (657); R6 (382-385); R7 (132); (133-135); R9 (100-101); (287-303); (304-
308); (310); (313); (316); (318-319); (321); (323); (325); (326); (531-539)
A forma como o anexo documental está organizado obedece aos seguintes critérios:
Cabeçalho
- Cada documento apresenta um número de ordem de 1 a 77;
- Na linha a seguir ao número de ordem do documento consta um breve texto indicativo
do tema, ou temas, mais em destaque;
- Vem em seguida a localização do documento original, referenciada aos CD’s em que
este trabalho se fundamenta, e que se encontram reflectidos nas respectivas colunas do
QUADRO I contendo os sumários.
Documento
Transcreve-se na íntegra, em tradução para português da responsabilidade do autor do
presente trabalho, o documento seleccionado. Sempre que no original se deparou com
expressão ou palavra ilegível, indicou-se o facto com um ponto de interrogação entre
parêntesis recto.
ÍNDICE DOS DOCUMENTOS
DOCUMENTO 1
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD 1,
Rolo 2, n.º 52
Senhor,
DOCUMENTO 2
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 2, n.ºs 58 e 59
Senhor,
Tenho a honra de remeter a lista do movimento da navegação e das taxas consulares até
esta data e informo que a 9 de Maio o navio Waverly, de New York, em viagem de
Liverpool para New York, fez escala neste porto, prestes a afundar-se, transportando
195 passageiros de coberta e 14 de cabine. Este local não tem condições para alojar um
tão grande número de pessoas, pelo que solicitei às autoridades um dos conventos
recentemente deixados vagos, pedido a que logo amavelmente acederam, recusando
qualquer compensação. Faço referência a estas circunstâncias para evidenciar a
consideração de que gozamos. O navio foi reparado e prosseguiu viagem ao seu destino
a 12 do corrente.
Chas W Dabney
DOCUMENTO 3
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 2, n.ºs 235 e 236
Senhor,
Pela primeira oportunidade que se oferece após o decreto de Sua Majestade sobre o
estabelecimento de direitos de tonelagem, promulgados em 14 de Novembro passado,
dirigi-me ao Senhor Kavanagh e fiz notar os inconvenientes que resultariam para os
navios envolvidos na pesca à baleia e também àqueles que possam recorrer a estas ilhas
em razão de algum percalço. Agora tenho a honra de informar que as autoridades locais
receberam ordens para isentar as ilhas da aplicação do dito decreto. Em consequência, a
nossa navegação continuará a gozar de condições como até agora, o que é razão de
satisfação, com a excepção das embarcações que escalam este porto em dificuldades e
que desembarquem a respectiva carga do que dei conta oportunamente, nomeadamente
ao senhor Kavanagh.
Com a maior consideração e respeito
Cha.s W Dabney
DOCUMENTO 4
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 2, n.ºs 243 e 244
Senhor,
Cha.s W Dabney
DOCUMENTO 5
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 2, n.ºs 270 a 273
(Cópia)
Por esta declaração notarial de Protesto, faz-se constar a todos os que a lerem e a quem
possa interessar, que nesta data aos 12 de Setembro de 1837, perante mim, Frederick
Dabney, vice-cônsul dos Estados Unidos nos Açores, compareceu presencialmente
Frederick A. Stall, capitão do navio americano Nile, da praça de New Bedford, com 320
toneladas, conforme padrão americano, que faz as seguintes declarações: que tendo
partido com o dito navio de New Bedford a 14 de Agosto passado, para uma viagem de
pesca à baleia rumo ao Atlântico Sul e outras paragens, no dia seguinte Henry Treat
desobedeceu ao imediato e agrediu-o. Nada de assinalar ocorreu depois disso até 4 de
Setembro, altura em que chegou ao ancoradouro do Faial para abastecer de frescos. Que
tendo concluído os seus negócios em terra foi para bordo do navio, sendo insultado por
vários tripulantes na altura em que saltou para o convés. Que ao opor-se-lhes,
responderam com blasfémias e impropérios, detendo então Henry Treat, que era o chefe
do motim, para o prender, quando foi então esmurrado ficando a sangrar. Que pediu
então apoio dos oficiais quando o referido Treat, juntamente com John Hall, Thomas
[Orwitt], Jacob Waters e Warren Baker, atacaram o imediato e o agrediram
violentamente. Pediu então as suas armas e ameaçou fazer fogo sobre eles. Não se
deixaram intimidar pelas ameaças e avançaram em frente, altura em que Jacob Waters,
com a ajuda de John Hall, agarrou as lanças de cortar toucinho dos seus suportes,
preparando-se para as usar. Conseguiu então intimidá-los com as pistolas. Que então,
para evitar que assassinassem o seu imediato, foi forçado a prendê-los nos porões sob
vigia [postada no acesso] durante a noite inteira. Na manhã seguinte pairou de novo no
ancoradouro do Faial e os cinco referidos marinheiros recusaram-se a trabalhar ou a ir
para terra. Que conseguiu então que uma tripulação de um bote fosse a terra pedir
assistência, tendo o cônsul americano enviado guardas que levaram os ditos Henry
Treat, John Hall, Thomas [Orwitt], Jacob Waters e Warren Baker, conduzindo-os para
terra e prendendo-os no castelo. Que é de opinião que é do interesse de todas as partes
que os referidos marinheiros sejam desembarcados neste porto, embarcando-se outros
em seu lugar.
O referido Frederick A. Stall pede-me que registe o seu Protesto como o faz
solenemente contra os referidos Henry Treat, John Hall, Thomas [Orwitt], Jacob Waters
e Warren Baker acima mencionados pela insubordinação e motim por eles causados
como responsáveis o que colocou em perigo a segurança do referido navio, tornando
indispensável, por motivos de segurança, e no interesse de todos os envolvidos,
desembarcar os referidos homens de bordo do navio e também por todas as perdas,
custos e prejuízos que possam ter tido lugar ou que possam resultar em consequência.
E tudo é declarado sob juramento pelo dito Frederick A. Stall, capitão, John P. Brayton,
imediato, Thomas H. Smith segundo oficial, e Rodolphus Slocum, Charles Johnson e
Daniel J. Chase, marinheiros do dito navio.
(Assinado) Frederick A. Stall
John E. Brayton
Thomas H. Smith
Rodolphus Slocum
Charles Johnson
Daniel J. Chase
E eu, abaixo-assinado, Cônsul dos Estados Unidos nos Açores, certifico que as declarações
que antecedem são cópia autêntica do original arquivado neste consulado.
Como testemunha o exarei e leva o selo oficial do Faial aos 31 dias de Dezembro de 1837.
(Assinado) Ch.s W. Dabney
Aos 31 dias de Dezembro de 1837
(Assinado) Dabney
Selo
DOCUMENTO 6
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo2, n.ºs 314 e 315
Senhor,
DOCUMENTO 7
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo2, n.º 326
Senhor,
Com consideração,
Cha.s W Dabney
Uma vez que a Alfândega está encerrada, remeto certificado dos cônsules de Inglaterra
e de França, atestando não existirem embarcações neste porto, de partida para os
Estados Unidos.
DOCUMENTO 8
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo2, n.º 341
Senhor,
Cha.s W Dabney
DOCUMENTO 9
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 2, n.º 364
Senhor,
Tenho a honra de informar que o brigue Mercator, da praça de New York, foi
condenado neste porto por ter sido dado incapaz de navegar e remeto junto o registo e
lista de tripulação do referido navio.
Com a mais elevada consideração,
Cha.s W Dabney
DOCUMENTO 10
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 2, n.º 511
Senhor,
Cha.s W Dabney
DOCUMENTO 11
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 3, n.º 30
Senhor,
Tenho a honra de acusar a recepção da circular de V. Ex.a datada de 17 de Novembro e
pode contar com a informação solicitada tão depressa seja obtida da Alfândega.
Também recebi as comunicações datadas de 1 de Outubro e de 27 de Novembro que
acompanhavam os diplomas da primeira sessão do 27º Congresso.
Permita V. Ex,.a que agradeça a concessão de licença para me ausentar e manifesto a
maior consideração e respeito.
Cha.s W Dabney
DOCUMENTO 12
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 3, n.ºs 34 a 37
Senhor,
Cha.s W Dabney
DOCUMENTO 13
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 3, n.ºs 67 e 68
Senhor,
Cha.s W Dabney
DOCUMENTO 14
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 3, n.ºs 297 e 298
Consulado dos Estados Unidos
Faial
Senhor,
Cha.s W Dabney
DOCUMENTO 15
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 3, n.º 311
Senhor,
Fredk. L. Dabney
Pp Cha.s W Dabney
DOCUMENTO 16
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 3, n.ºs 313 e 314
Senhor,
Fredk L. Dabney
pp. Cha.s W Dabney
DOCUMENTO 17
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 3, n.º 321
Senhor,
Tenho a honra de informar que acabo de tomar conhecimento que foi descoberto um
baixio entre as ilhas de S. Miguel e a Terceira na Lat. 38º 18’ e Long. 26º 50’. Foi
avistado por Victorino Joaquim Falcão, capitão da escuna portuguesa Três Amigos,
estando próximo um brigue americano nessa ocasião quando o mar, segundo dizem,
irrompeu violentamente tendo o brigue de se afastar para o evitar.
As ilhas de S. Miguel e Terceira foram abaladas por tremores de terra em Novembro e
começo de Dezembro e o sucedido pode ser o resultado de alguma erupção vulcânica. É
possível que se trate do casco de algum navio submerso.
Cha.s W Dabney
DOCUMENTO 18
Descoberta de um baixio.
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 3, n.º 347
Senhor,
Tendo informado na minha carta de 16 do passado mês que se esperava ter sido
descoberto um baixio na Lat. 38º 18’ e Long. 26º 50’, tenho agora o prazer de informar
que o Sr. Hunt, cônsul britânico, dirigiu uma carta ao Governador de S. Miguel
afirmando ter proposto aos capitães das escunas Prospero e Aeolus para se deslocarem e
examinarem o local relatado onde teria sido encontrado um baixio, tendo eles
concordado. Ao voltarem declararam ter feito uma observação cuidada do local mas não
viram qualquer baixio. Como se trata de informação importante para os homens do mar,
apresso-me a comunicá-la para seu proveito.
Com a mais elevada consideração e respeito,
Cha.s W Dabney
DOCUMENTO 19
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 3, n.ºs 368 e 369
Senhor,
Cha.s W Dabney
DOCUMENTO 20
Protesto registado pelo Cap. Thomas H. Norton por motivo de fogo posto a bordo de
navio.
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 3, n.ºs 392 e 393
Por esta declaração notarial de Protesto declara-se a quem o assunto possa interessar
que neste dia 3 de Outubro de 1848, perante mim Frederick Dabney Vice-Cônsul dos
Estados Unidos nos Açores, compareceu presencialmente Thomas H. Norten capitão do
navio baleeiro Monkar, da praça de New Bedford, com trezentas e setenta e uma
toneladas de arqueação segundo padrão americano, que declarou o seguinte sob
juramento: que estando em curso uma viagem de pesca à baleia, escalou a ilha das
Flores para obter frescos; que durante a sua ida a terra, deram com fogo a bordo do
navio e a tripulação de forma providencial teve a possibilidade de o extinguir antes que
progredisse. Que após ter investigado, três dos tripulantes de nome George E Green,
Harry Leeff e John Coltor confessaram ter causado o incêndio de forma intencional,
sendo então postos a ferros e trazidos a este porto e desembarcados. É vontade do dito
capitão registar este Protesto pelo qual deseja solenemente protestar contra os homens
acima designados, assim como contra quaisquer outros que possam ter contribuído para
os danos, encargos e prejuízos que tenham resultado ou possam vir a resultar da referida
tentativa.
Tudo feito sob juramento por ser verdade e assinado pelo dito Thomas H. Norten,
capitão, James B. Snow, segundo oficial, John Kingsland, trancador e William
[Hennessey] marinheiro do dito navio.
Assina Thomas H. Norten
“ James B. Snow
“ John Kingsland
“ William [Hennessey]
E eu abaixo-assinado cônsul dos Estados Unidos nos Açores, certifico que as
declarações que antecedem são cópia autêntica do original registado no meu escritório.
Confirmado pelo meu punho e com o selo oficial no Faial a 6 de Outubro de 1848.
Fredk. L. Dabney
PP. Cha.s W Dabney
DOCUMENTO 21
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 4, n.ºs 91 a 93
Departamento de Estado
Washington. 2 de Junho de 1852
Ao Ilustre J. J. Crittenden
Procurador Geral dos Estados Unidos
Senhor,
Tenho a honra de junto remeter cópias de três cartas endereçadas por S. G. Thomas e
Frederic W. Sawyer ao Departamento, bem como uma cópia de uma carta em resposta à
primeira das comunicações do Senhor Sawyer sobre uma reclamação formulada por
certos marinheiros relativamente aos dois meses de salário extraordinário, entregues no
consulado do Faial na ocasião em que foram desembarcados de navios americanos.
Sucede que alguns marinheiros foram desembarcados no Faial e que, nos termos da lei
de 28 de Fevereiro de 1803, sobre a protecção a prestar aos marinheiros americanos, três
meses de salário extra foi pago ao cônsul por cada um deles. Ao permanecerem no Faial
por tempo considerável, a cargo do consulado, foram posteriormente repatriados pelo
cônsul dos Estados Unidos, como passageiros com pagamento de passagens caras.
Muito embora as despesas a que o Governo ficou sujeito tenham excedido em muito o
montante dos salários extra pagos ao cônsul por cada um, apresentam queixa contra o
cônsul por dois meses de salários extra.
Tem sido até ao presente prática da 5.ª Auditoria, aprovada pelo Departamento, não
considerar incapacitado qualquer marinheiro na posse dos dois meses de pagamento
extra. De igual modo, para permitir o pagamento de quaisquer despesas que o Governo
tenha de suportar por assistência médica, alojamento ou custos de passagens para os
Estados Unidos, com o dinheiro na posse do cônsul à conta dos três meses de
pagamento depositados na altura do desembarque de tais marinheiros.
Esta formulação da lei é contestada como estando correcta e contrapõe-se que o
pagamento dos dois meses tem de ser feito aos marinheiros quando são repatriados,
ainda que possam ter estado, entretanto, sob a responsabilidade do consulado.
O Departamento terá a maior satisfação em receber a V. opinião sobre a formulação
adequada a dar à lei em casos desta natureza e que agora sucedem com frequência.
DOCUMENTO 22
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 4, n.º 192
Senhor,
Cha.s W Dabney
DOCUMENTO 23
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 4, n.ºs 316 a 318
Ilustríssimo W. L. Marcy
Secretário de Estado dos Estados Unidos
Washington
Senhor,
Seja-me permitido chamar a V. atenção para as seguintes circunstâncias. Esta ilha reúne
condições para receber a escala de navios, em muitos casos mesmo de modo imprevisto,
podendo isso acontecer após as 16.00 horas, partindo na mesma tarde. Por vezes
decorrem meses sem qualquer chegada, mas é necessário ter sempre alguém atento para
prevenir qualquer inconveniente, e além destas circunstâncias acontece que uma boa
parte da gente importante deste lugar passa geralmente os meses de Verão na vizinha
ilha do Pico onde veraneiam e se dedicam a fazer o seu próprio vinho. Como também
tenho ali vinhas, parte da minha família passa ali a época de Verão, sendo desejável
dispor de um maior número de pessoas autorizadas a tratar de documentação, do que em
circunstâncias normais.
Tinha proposto a nomeação de Frederick Dabney para meu substituto nas ilhas e J. P.
Dabney para o Faial e as suas assinaturas e selos foram remetidos para o Departamento
a 22 de Março de 1834. Porém, de acordo com lista recente, verifico que este nome foi
omitido. Se não fosse exigir demasiado, gostaria de pedir o favor de considerar John P.
Dabney e Samuel W. Dabney para efeitos de autorização para legalizarem
documentação sob minha responsabilidade.
Com a mais elevada consideração e respeito
Cha.s W. Dabney
O Faial, S. Miguel e a Terceira são os únicos portos de entrada mas os navios escalam
as outras ilhas sem lançar âncora, havendo além do mais a possibilidade de naufrágio
nessas ilhas. Tenho agentes nessas ilhas, a saber: António Xavier da Silveira para as
Flores e Corvo, António da Cunha S. Bettencourt, na Graciosa, António Miguel da S.a
Raminha em S. Jorge e António de Bettencourt Cardoso Machado na parte leste do
Pico. S.ta Maria é uma extensão de S. Miguel.
DOCUMENTO 24
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 4, n.ºs 325 e 326
Ilustríssimo J. A. Thomas
Secretário de Estado Adjunto dos Estados Unidos
Washington
Senhor,
Cha.s W Dabney
DOCUMENTO 25
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 4, n.ºs 422 e 423
Ilustríssimo W. L. Marcy
Secretário de Estado dos Estados Unidos
Washington
Senhor,
Cha.s W Dabney
DOCUMENTO 26
Senhor,
Cha.s W Dabney
DOCUMENTO 27
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 5, n.º 231
Senhor,
Cha.s W Dabney
DOCUMENTO 28
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 5, n.ºs 272 e 273
Senhor,
Tenho a honra de junto remeter uma queixa de Sua Excelência o Governador Civil do
Distrito de Angra do Heroísmo, José Maria da Silva, contra o capitão Harding da escuna
Benjamin & Wright, da praça de Boston. O fundamento da queixa ocorre com
frequência.
Acusei a recepção da queixa e informei S. Ex.a que levaria o assunto ao V.
conhecimento.
Com a mais elevada consideração e respeito,
Vosso humilde servidor,
Cha.s W Dabney
DOCUMENTO 29
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 5, n.º 325
Ao
Secretário de Estado dos Estados Unidos
Washington
Senhor,
Cha.s W Dabney
DOCUMENTO 30
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 5, n.º 361
Consulado dos Estados Unidos
Faial
Senhor,
Cha.s W Dabney
DOCUMENTO 31
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 5, n.ºs 399 e 400
Ilustríssimo E. F. Adams
Ministro Plenipotenciário dos Estados Unidos
Na Corte de St. James
Senhor,
Tenho a honra de informar que a escuna dos confederados Anna Child, capitão
Hammer, escalou este porto no domingo, 23 do corrente, informando ser da Carolina do
Norte (inicialmente teria dito ser de Charleston), em viagem para Liverpool com carga
de algodão e equipamento naval e que o fim da sua escala era tomar carvão. A
companhia de navegação inglesa West India Steam C.o tem aqui um armazém para
fornecimento dos seus próprios navios e a Lisbon Steam C.o tem igualmente depósito
do qual nenhum uso é feito a não ser para os seus próprios navios. Sou o único que aqui
dispõe de um armazém, e sempre dispus, desde que se iniciou a navegação a vapor, para
fornecimento geral e por isso achei que o A. C. deveria seguir para outro qualquer local
para obter carvão. O navio ficou sob quarentena por três dias e ao saber que o capitão se
tinha dirigido ao Senhor Dart, vice-cônsul de Sua Majestade Britânica, procurei-o e
sugeri-lhe de modo amigável que não aceitasse o pedido de fornecimento ao que me
respondeu ter recusado e que tinha pedido ao seu amigo, Senhor Lane, agente consular
de Sua Majestade o Rei da Holanda, para as cidades Hanseáticas e dos Lloyds que então
se encontrava presente, e que era quem geria o negócio dos vapores. Pedi-lhe que
considerasse a forma como uma tal atitude seria olhada pelos interessados que o próprio
representava, na medida em que eu estava inclinado a ter no caso uma intervenção
relativa aos factos.
Ao tomar conhecimento de que se tinham dirigido ao Agente da Lisbon Steam C.o,
procurei-o e estava no campo, pelo que quando veio para a cidade, procurou-me e por
algum tempo, dois dias, fiquei esperançado de que não cederia mas a tentação dos
setenta “shillings” sobrepôs-se.
Sei de fonte autorizada que o capitão Hammer escreveu ao senhor Dart, devendo ter
documentos ingleses, e receio que o expediente seja usado por outros.
Tendo sido informado que o A.C. tinha um pequeno canhão no castelo da proa, dirigi
correspondência ao Governador para averiguar da sua natureza. Sua Ex.a dirigiu-se ao
Capitão do Porto e teve a amabilidade de procurar-me, mostrando-me o seu relatório e
parece poder concluir-se estar no nome de John P. Lafitte, de Charleston. Como antes se
declarou, tem 27 pessoas ao serviço e quatro passageiros, não havendo qualquer
referência a armamento.
Receio que esta não chegue à presença de V. a tempo de permitir qualquer diligência
para o seu aprisionamento.
DOCUMENTO 32
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 5, n.ºs 458 a 460
Caro Senhor,
DOCUMENTO 33
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 5, n.ºs 467 a 469
Para
Comandante D. P. [Uptow]
USS Release no porto
Senhor,
Permito-me chamar a atenção de V. para o seguinte:
O brigue baleeiro Eschol, capitão Robertson, da praça de New Bedford, * Mass.tts,
chegou a este porto no passado sábado à noite, dia 13 do corrente, tendo o capitão
relatado ontem que na passada 3.ª Feira, encontrando-se a Oeste das Flores, os vigias
avistaram dois vapores. Subindo munido de um óculo, concluiu que o que o fumo que
os vigias haviam avistado não era causado por navios a vapor, mas por dois cascos a
arder. Logo a seguir avistou um navio, que lhe pareceu ser um vapor, pela altura do
casco e pela distância entre o mastro da vela principal e o da mezena e ainda, depois de
prosseguir no seu rumo por algum tempo, uma barca baleeira e um brigue hermafrodita.
Mais tarde viu a barca a arder e envolvida em chamas, concluindo que o vapor seria um
navio corsário dos Rebeldes Americanos ou um navio do Governo Confederado.
Manteve-se junto à costa, preferindo manobrar o seu brigue de encosto à terra a ser
capturado. Cerca das 5 horas da tarde contactou com um bote das Flores que estivera
junto aos destroços tentando salvar o que fosse possível e soube pelos tripulantes que os
dois primeiros navios queimados tinham sido rebocados para longe de terra e então
incendiados a seis ou sete milhas da terra. Um deles era um navio de transporte entre o
Faial e Boston, pertencente à [Wellfleet] (sem dúvida a pequena escuna Starlight que
havia partido daqui, do Faial, uma semana antes com passageiros) e o outro um brigue
português tentando salvar o que podia entre os destroços. Aqueles homens também
informaram que outro vapor tinha incendiado quatro navios baleeiros ao largo da costa
Leste das Flores no dia anterior e na Sexta feira passada o baleeiro Ocmuldgee o qual ,
na altura, levava uma grande baleia junto ao costado.
O que o capitão Robertson viu por último, relativamente ao vapor, foi que se mantinha
sob vela a NE, estando na altura o vento a soprar de Leste. Nenhum dos navios tinha
pavilhão visível.
Não tenho dúvidas de que este vapor é um dos dois que estiveram na Terceira há umas
três semanas, os quais, sob bandeira inglesa, receberam, fora do porto, munições de
guerra de uma barca igualmente com pavilhão inglês, tendo evitado todo o contacto com
terra e ignorando as advertências das autoridades, entrando depois no porto e recebendo
tripulantes da barca.
Nesta época do ano, é comum no Atlântico Norte a frota baleeira escalar estas ilhas para
se abastecer. O facto é, sem qualquer dúvida, conhecido pelos predadores e penso que é
provável, por isso, que permaneçam em cruzeiro em águas dos Açores por mais
algumas semanas. Também tomei conhecimento hoje, de Inglaterra, que alguns
interessados nestas ilhas vão armazenar carvão, naturalmente para fornecer os vapores
Confederados, uma vez que sabem que isso só pode fazer-se no meu armazém. Por
todas estas circunstâncias parece-me ser razoável ser da maior importância para a nossa
marinha de comércio manter alguns navios de guerra, velozes e com poder de fogo,
nestas águas. Navios à vela será pior do que nada, já que seria mais fácil serem
apanhados por estes vapores do que capturá-los.
Como informa que os vapores Tuscarora e o Kearsarge estão em águas espanholas, em
Cádiz ou Algeciras, penso que poderá prestar um serviço ao nosso país, do modo mais
útil neste momento, indo imediatamente na procura de um ou ambos, relatando esta
informação para que possam de imediato, no caso das suas instruções o permitirem, ir
em perseguição destes cobardes ladrões.
DOCUMENTO 34
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 5, n.ºs 477 a 480
Cópia
Consulado dos Estados Unidos nos Açores
Sam.l H. Doane, último capitão da escuna Starlight, de Deer Island, declara sob
juramento o seguinte. A 7 de Setembro de 1862 estava a bordo do Starlight, a 5 milhas a
NE de Santa Cruz das Flores, onde um vapor com bandeira inglesa se aproximou de SW
tendo disparado um canhão a 1 milha e meia. Como avistei um navio na costa pensei
que o tiro disparado fosse contra ele. O vapor então arriou o pavilhão inglês e disparou
um tiro de canhão dirigido ao meu navio, tendo o tiro passado entre os mastros, içando
então a bandeira dos Confederados. Icei então a bandeira americana e aproei a Santa
Cruz, altura em que voltou a disparar, passando o tiro a dois pés do alto do mastro
principal. Sem esperança de escapar, fiz sinal. Mandou então um bote a bordo e o oficial
deu-me ordens para recolher os meus documentos e dirigir-me a bordo do vapor no seu
bote, o que fiz, ficando o oficial e os restantes homens a bordo da escuna. A minha
escuna estava carregada de passageiros para Boston, homens e mulheres e na maior
parte portugueses. Quando cheguei a bordo do vapor fui conduzido à cabine, altura em
que o tenente me disse, quando me apresentou ao comandante, este é o capitão Semmes.
O comandante era um homem de estatura mediana, magro, cabelo grisalho, bigode e
pequena barba sob o lábio inferior, fardado com uniforme cinzento. Os oficiais
fardavam de azul com botões da marinha. O capitão depois de verificar os meus
documentos, deu-me ordens para regressar à escuna e trazer todos os americanos para
bordo. Quando viemos para bordo fomos levados para um dos lados do convés, sendo
interrogados sobre o local de origem. Constatando que éramos todos do Norte, colocou-
nos todos a ferros sem possibilidade de contestação. Para além deste facto, não foi
cometido qualquer abuso e permitiram que ficássemos com a maior parte do nosso
vestuário, mas procuraram os meus instrumentos, mapas e dinheiro. Fomos mantidos a
ferros cerca de dezoito horas. Os passageiros foram mantidos a bordo da escuna. Fomos
levados cerca das 6 da tarde do dia 7 e a 8, pelas 11 horas da manhã, fomos largados no
nosso próprio bote a umas de três milhas das Flores, remando para terra. Os passageiros
já tinham sido levados para terra nos botes do vapor. Antes de partir da escuna, devolvi
o dinheiro das passagens ao maior número de passageiros que me foi possível,
distribuindo tudo o que tinha, com excepção de cerca de $100 Cem dólares. Isto foi
informado ao capitão Semmes e ouvi ele dizer que mandaria fazer uma busca neles
todos pela manhã para apreender tudo o que pudesse. Porém, na manhã seguinte, tendo
à vista outros navios, mandou-os para terra apressadamente, de modo a ficar livre para
perseguir as outras velas.
O vapor é feito de madeira e não revestido de ferro, longo, estreito e baixo próximo da
água. Está armado em barca, poder-se-ia julgar ser em bergantim, quando a vela
principal não está içada uma vez que tem uma grande pano. No entanto estou seguro
que a sua vela principal é quadrada.
O seu armamento consiste em seis peças de 32 libras, e duas grandes giratórias de 8
polegadas a meia-nau. [?]. [?]. O condestável disse terem a bordo um total de 78
homens; contei 52 marinheiros e 12 artilheiros e todos os homens eram ingleses ou
irlandeses e não americanos. Os oficiais são sulistas e com excepção do Capitão e do 1.º
Tenente, parecem ignorar as tarefas náuticas. A disciplina de bordo era fraca ainda que
os homens parecessem ser bons marinheiros. Levaram mais de uma hora a colocar as
duas velas de joanete. Não pareciam muito satisfeitos. O condestável e vários
marinheiros disseram-me que havia em missão um outro vapor de nome Barcelona
comandado, segundo disseram, por [?]. Disseram que andaria próximo do Faial e que
esperavam encontrá-lo em breve. Alguns homens disseram que iam rumar a Sul em
busca de navios baleeiros uma vez que estavam bem localizados na zona por eles
frequentados. O engenheiro inglês disse-me que esperavam mais homens dentro de dias.
Os oficiais afirmaram que estavam apostados em apanhar a barca Azor do Senhor
Dabney, no caso de ficarem nesta área por um mês.
DOCUMENTO 35
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 5, n.º 501
(Cópia)
Consulado dos Estados Unidos nos Açores
Ilustre F. W. Seward
Secretário de Estado em exercício
Washington
Senhor,
DOCUMENTO 36
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 5, n.ºs 584 a 586
Cópia
Para completo esclarecimento desta, faz-se saber que eu sou aqui a única pessoa que
possui um depósito de carvão desde que, posso afirmar, teve início a navegação a vapor.
A companhia inglesa West India Steam C.o e a Lisbon União Mercantil C.o têm
depósitos para os seus próprios navios.
De 1857 a 1859 a procura de carvão foi pequena e o meu stock aumentou para cima das
cinco mil toneladas, tendo enviado vários carregamentos para Boston, pelo que a pouco
e pouco decresceram até 1862, altura em que, devido à questão Mexicana, se verificou
uma procura fora do comum. O meu bom amigo Senhor F. R. Camroux, de Londres, ao
saber que eu tinha um grande stock de carvão e tendo-lhe sido pedido para fornecer
quinhentas toneladas de carvão para dois vapores que deviam escalar este porto para as
tomar, por volta de 25 de Maio, assumiu o contrato para entrega do carvão. Pouco
depois foi de novo contactado para fornecer mais quinhentas toneladas para dois outros
vapores que chegariam a este porto pela mesma altura. Note-se que os contractos foram
elaborados no começo de Maio e o carvão era para ser entregue aqui por volta de 25 do
mesmo mês. A informação que me chegou sobre o primeiro contracto para dois vapores,
facto sem precedentes, despertou logo as minhas suspeitas de que se trataria de operação
associada aos confederados, e a informação do segundo contracto aumentou a minha
suspeita. A chegada do vapor Stanley, o primeiro dos quatro vapores, afastou qualquer
dúvida do meu espírito e decidi recusar o fornecimento de carvão. Imagine-se o meu
estado de espírito face a um verdadeiro amigo, inteiramente alheio ao assunto. Tratava-
se de uma imprudência susceptível de afectar gravemente as suas finanças. Remeti-lhe
então uma carta de que junto cópia. Jamais uma questão de negócios me causou tão
grande preocupação. O meu amigo é uma pessoa criteriosa e de uma prudência
inexcedível, mas ao envolver-se em negócios tão fora do comum, aconteceu o pior e os
factos provam que os meus receios eram bem fundados, pois fora uma precipitação da
sua parte. Estava de tão boa fé que nem mesmo se fixara qualquer limite de
responsabilidade. Permita que recorde a minha carta de 22 de Maio para sublinhar como
agi nesta questão. Muito providencialmente o Scotia e o Anglia depararam-se com
ventos contrários e voltaram à origem, e soube que ainda lá estavam quando a minha
primeira recusa de fornecimento ao Stanley se soube, ficando lá retidos. Todavia, o
Anglia veio a este porto a 26 de Junho mas os procedimentos do comandante foram
irregulares e espera-se uma atitude para o provar.
Autorizei o Senhor C. a debitar a minha conta por montante que não exceda duzentas
libras a que poderá ter de recorrer para pagamento por incumprimento e exprimiu o seu
maior apreço pela minha generosidade informando que espera não se tornar necessário
utilizar nada de parecido com aquele valor. As últimas notícias, contudo, dão a saber
que lhe terá sido pedido £ 2.900 [apenas para] o Stanley e o Anglia. O Adela foi apenas
de £ [?], valor da penalização pela não execução do contracto com o Governo Britânico.
É extraordinário que o Adela, Anglia e Scotia foram capturados e consta que o Stanley
deu à costa para evitar ser capturado, e que o Columbia, que veio a este porto sem haver
qualquer contracto e ao qual se recusou o fornecimento de carvão, e apesar de se
garantir que não carregava contrabando a bordo, foi capturado tendo-se provado ser um
autêntico arsenal!
DOCUMENTO 37
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 5, n.º 600
Ilustre F. W. Seward
Secretário de Estado Adjunto
Senhor,
Um indivíduo de nome José Caetano declarou ter avistado um vapor a Norte das Flores
no dia 21 do passado mês, em perseguição de um navio por volta das seis e meia da
tarde. Afirma que se recorda perfeitamente do Alabama e julga que se tratava deste,
pelo que me apresso a dar conhecimento.
Cha.s W Dabney
O Cap. Winslow e o Tenente Thornton estão ainda a aguardar a chegada do Kearsarge.
DOCUMENTO 38
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 5, n.º 603
Ilustre F. W. Seward
Secretário de Estado Adjunto
Senhor,
Respeitosamente, Senhor,
Cha.s W Dabney
DOCUMENTO 39
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD1,
Rolo 5, n.º 605
Senhor,
Cha.s W Dabney
DOCUMENTO 40
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 6, n.º 22
Ilustre F. W. Seward
Secretário de Estado Adjunto
Senhor,
É com pesar que me cumpre informar que o Mary Cellest, um vapor inglês de duas
hélices (semelhante ao Atalanta referido na minha n.º 6 como tendo estado na Terceira)
constando seguir de Liverpool em viagem para Nassau, tomou carvão em S. Miguel e
partiu a 7 do corrente.
O nosso agente consular em S. Miguel, o Senhor Hickling, requereu ao Governador
Civil que mandasse fazer uma busca para proibir o seu abastecimento de carvão,
informando-me que o Governador o procurou para lhe dizer não dispor de autoridade
para promover qualquer uma das duas diligências. O M. C. foi dado como estando em
lastro mas o Senhor Hickling pensa que estava bem abaixo da linha de água.
Os vapores com hélice dupla, segundo se diz, são muito velozes em todas as manobras.
O Governo está sem duvido ao corrente desta nova e importante aplicação.
Cha.s W Dabney
DOCUMENTO 41
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 6, n.º 35
Ilustre F. W. Seward
Secretário de Estado Adjunto
Senhor,
Cha.s W Dabney
DOCUMENTO 42
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 6, n.º 42
[Transcrição de um jornal de Glasgow]
Importante para os vapores em viagem para a Bermuda e Nassau
DOCUMENTO 43
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 6, n.º 71
Ilustre F. W. Seward
Secretário de Estado Adjunto
Senhor,
Nos termos de uma nota do nosso agente consular na Terceira datada de 14 do corrente,
fui informado que a 2 do corrente o vapor inglês Ruby, de 128 toneladas, capitão
Stinson, em viagem de Cork para a Bermuda, escalou a Terceira para tomar carvão e a 5
o vapor britânico Runner, capitão Davidson de 700 toneladas, de Londres com destino,
claramente, para a Bermuda, escalou igualmente para tomar carvão. Era um vapor novo
em ferro, muito veloz, tendo feito a travessia de Londres para a Terceira em cinco dias!
A baía de Angra é muito apertada e o capitão, possivelmente na presunção das
qualidades superiores do seu navio, aproximou-se demasiado e, já tarde demais,
verificou que não havia espaço suficiente para voltar e foi bater nas rochas onde logo
começou a meter água. Salvaram-se treze mil caixas ditas de carne conservada e alguma
maquinaria.
Pedi ao Senhor Castro para averiguar, se possível, o verdadeiro conteúdo das caixas
salvas do Runner.
Cha.s W Dabney
DOCUMENTO 44
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 6, n.ºs 160 e 161
Ilustre C. A. Seward
Secretário de Estado Adjunto
Washington
Senhor,
Muito respeitosamente,
John P Dabney
Cônsul substituto
Á última da hora o capitão Silveira achou que apenas podia acomodar dezasseis
marinheiros, pelo que lhe foi dado um certificado de acordo, pelo valor de $ 384 em vez
do de $480.
John P Dabney
DOCUMENTO 45
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 6, n.º 186
Ilustre C. A. Seward
Secretário de Estado Adjunto
Washington
Senhor,
Não tendo qualquer perspectiva de poder repatriar nos próximos meses os marinheiros
carenciados que se foram acumulando aqui, que aumentaram devido à infeliz perda da
escuna Okolona, de New York, capitão Thatcher, à entrada deste porto, consegui que o
capitão Lovett da barca inglesa Agnes M. Lovett, a qual chegou aqui em dificuldade
quando em viagem de Inglaterra para Boston, MA, para os transportar.
Seis tripulantes do Okolona seguem nos termos que o navio tem de observar, e para lhes
ser possível executar as suas tarefas autorizei o capitão Lovett a gastar dezoito dólares
para adquirir vestuário à prova de água, à razão de $3 dólares cada um. Para os restantes
concordei com trinta e cinco dólares por cada um para o que emiti certificado. Junto
certificado do médico que assistiu cinco homens que ainda continuam no hospital e que
não podem embarcar.
Era para ter repatriado 8 homens na barca Sunshine, capitão Packer, que largou ontem e
que chegou a este porto em dificuldade, de Bordeaux para New York, mas mal tinha
espaço para a sua própria tripulação, como poderá verificar pela declaração do capitão,
confirmada pelo relatório dos capitães Thatcher e Lovett de que junto cópias.
Respeitosamente,
Cha.s W Dabney
DOCUMENTO 46
Ilustre F. W. Seward
Secretário de Estado Adjunto
Washington
Senhor,
Respeitosamente,
Cha.s W Dabney
DOCUMENTO 47
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 6, n.º 212 e 213
Charles W Dabney
Cônsul dos Estados Unidos nos Açores
Senhor,
DOCUMENTO 48
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 6, n.º 268
Ilustre F. W. Seward
Secretário de Estado Adjunto
Washington
Senhor,
Lamento informar que Hugh Champlin, Daniel W. Laws, Charles Bisbee, Cha.s F.
Bartlett e Cha.s C. Kiser foram deixados neste porto de forma ilegal pela barca Adeline
Gibbs, de New Bedford, capitão Babcock. Com o n.º 1 junto a declaração dos homens e
também a declaração de J. B. de Medeiros e Domingos Knoth, com o n.º 2, funcionários
do Departamento de Saúde. Os homens não pretendem desertar, já que se apresentaram
no consulado meia hora após a partida do capitão Babcock, para saberem se ele
regressaria para os levar e é claro que o capitão Babcock pretendia deixá-los, uma vez
que contratou alguns naturais desta ilha, embarcando-os já em lugar afastado no exterior
da baía, infringindo a lei. Em resultado foi instaurado aqui processo contra ele.
Fico ao V. dispor,
Cha.s W Dabney
DOCUMENTO 49
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 6, n.ºs 293 e 294
Senhor,
Tive a honra de receber o V. despacho n.º 163 pedindo o meu parecer quanto à
necessidade ou adequação de elevar S. Miguel à categoria de consulado.
Sinto a delicadeza que a posição em que sou colocado envolve e farei por me
desempenhar em termos que correspondam à confiança que em mim é depositada.
Para uma clara compreensão da questão será necessário afirmar que a ilha de S. Miguel
é a mais próspera dos Açores, mas a sua importância do ponto de vista comercial, em
relação aos Estados Unidos, é muito reduzida (as relações comerciais dos Açores com
os Estados Unidos são insignificantes). Os últimos oitenta anos não acresceram nada à
sua importância comercial com os Estados Unidos. (A sua vantagem comercial não teria
aumentado, com a existência de um consulado).
A exportação das produções de S. Miguel são, posso afirmar, a laranja e os cereais; da
primeira cerca de 19/20 é embarcada para a Inglaterra pelos proprietários dos pomares
que se juntaram numa companhia com vista a assegurar tanto quanto possam o maior
proveito. O resultado de tal modo de proceder foi o de excluir negociantes.
As importações dos Estados Unidos limitam-se a uns poucos carregamentos de madeira,
pregos e algum querosene.
Está em construção uma doca em S. Miguel e uma lei das Cortes de Portugal autorizou
a construção de uma aqui, estando em curso os preparativos para isso.
A possibilidade de construir docas que possam resistir à violência das tempestades é
vista por muitos com desconfiança. A parte da doca de S. Miguel já acima da água foi
muito danificada pela tempestade de Janeiro passado. Sejam os esforços bem sucedidos,
terão um importante impacto na prosperidade das respectivas ilhas.
O tempo pode alterar as condições, mas a minha opinião, de momento, é que a elevação
de S. Miguel à categoria de consulado poderia ser inconsequente quanto a trazer
qualquer vantagem para o nosso país.
Ao exprimir este ponto de vista estou ciente que a minha posição me coloca sob
suspeita de estar a agir por qualquer interesse, mas tendo conseguido perante o
Departamento, de modo claro, ser merecedor de confiança, julgo tornar-se supérfluo
acrescentar [?]. A reputação, contudo, é de uma natureza tão delicada que devo pedir
perdão por fazer referência [?].
Cha.s W Sabney
DOCUMENTO 50
Ilustre F. W. Seward
Secretário de Estado Adjunto
Washington
Senhor,
Pela barca britânica Fredonia enviei onze marinheiros carenciados, ficando dois no
hospital por não estarem em condições de embarcarem e que são os que sobram dos que
haviam desembarcado aqui na última época. Nunca tive tanta dificuldade em encontrar
transporte para os homens. Desde a partida do brigue A. J. Ross a 16 de Dezembro
nenhum outro navio americano partiu deste porto para os Estados Unidos, e os únicos
navios que saíram para aquele destino (com excepção da barca britânica White Wing, na
qual enviei cinco homens) carregaram fruta e não podiam levar passageiros.
Quando os que seguiram no Evarista, como transportava mais do que era permitido,
uma das condições estabelecidas pelo capitão era a de poder rejeitar aqueles que ele
considerasse mais desordeiros. O resultado foi que os mais dissolutos foram deixados
aqui e as desordens e a destruição de vestuário a que deram lugar excedeu tudo o que
até então sucedeu.
V. respeitosamente,
Cha.s W Dabney
DOCUMENTO 51
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 7, n.ºs 36 e 37
Senhor,
Tenho a honra de informar que os seguintes marinheiros americanos carenciados:
Robert Potter, doente com asma.
Joseph [?], com perna partida; aleijado.
Tho.s Fletcher, [?] Henry, Francis Antone, Manuel Leon, J. Israel Donker, Enrique
Rogers, Todos habitualmente no hospital, assistidos pelo médico em tratamento de
doença venérea.
Têm estado todos à responsabilidade deste consulado há mais de seis meses e não tem
havido oportunidade de os enviar para a América ou para portos intermédios (excepto se
Lisboa, Brasil ou Inglaterra forem considerados pontos intermédios).
O consulado em Lisboa opõe-se a que envie quaisquer homens para a sua área (local
intermédio) ainda que eu esteja convencido que seria uma poupança para o governo,
havendo tantos homens aqui, mandá-los para Lisboa para serem repatriados ou onde
poderiam obter emprego.
Os meus relatórios mostram o montante das despesas de manter os homens aqui, além
de ser impossível mantê-los fora do hospital devido à grande contaminação das
mulheres. Compensaria o Governo manter uma dúzia ou duas dezenas de mulheres aqui,
livres de doença, para servirem estes marinheiros (!)
Vosso respeitosamente,
Humilde servidor,
J. C. Cover
Cônsul dos Estados Unidos
DOCUMENTO 52
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 7, n.ºs 90 a 93
Senhor,
De V. Ex.a,
J. C. Cover
Cônsul dos Estados Unidos
DOCUMENTO 53
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 7, n.ºs 149 a 151
Consulado dos Estados Unidos nos Açores
Senhor,
Vosso,
George S. Oliver
DOCUMENTO 54
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 7, n.ºs 210 a 213
Senhor,
De V. Ex.a,
J. C. Cover
Cônsul dos Estados Unidos
DOCUMENTO 55
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 8, n.ºs 71 a 73
Senhor,
Tenho a honra de pedir a V. atenção para umas quantas questões associadas com as
minhas contas do 4.º trimestre do ano passado que, junto com os mapas, se encontram
agora prontas para envio.
Esta última conta mostra ter sido um trimestre com custos elevados para o consulado do
Faial, apesar dos meus esforços para repatriar, o mais depressa possível os marinheiros
que num período [?].
A frota baleeira fez-se ao mar em grande número no Verão passado e como seria
inevitável, numerosos desertores procuraram protecção. Muitos dos navios baleeiros
receberam ordens para escalar S. Miguel a título experimental e alguns dos navios
perderam lá a maior parte dos tripulantes por deserção, apesar dos esforços do agente
consular para evitar o mal. Junto remeto uma cópia da sua correspondência para mim,
datada de 31 de Dezembro, que revela a dimensão do problema.
De 82 homens incluídos nos meus mapas, quer desembarcados, desertores ou enviados
para aqui pelos agentes, apenas restam seis, um deles na prisão a aguardar sentença por
ter agredido um polícia e cinco desertores aguardando próxima oportunidade. Os setenta
e seis foram repatriados como consta a seguir:
Enviados em navios americanos de acordo com a lei de 28 de Fevereiro de 1803 26
17 enviados no Addison como passageiros
1 pelo Kate Williams e 6 pelo M. L. Lee a $24 dólares 24
Enviados para Lisboa a $13,73 8
Morreu 1 e ficou 1 por sua conta 2
Embarcados nos termos das normas de vários navios com salário ou para trabalharem
pelas passagens 16
76
Saquei sobre o Departamento pelo saldo da minha conta-corrente $2.376,33 no qual se
inclui o saldo da conta das despesas de apoio, em dívida ao agente consular de S.
Miguel no valor de $947,28.
Respeitosamente,
S W Dabney
Cônsul dos Estados Unidos
DOCUMENTO 56
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 8, n.ºs 154 a 157
Senhor,
S W Dabney
Cônsul dos Estados Unidos
DOCUMENTO 57
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 8, n.ºs 158 e 159
Para
Senhor Sam.l W. Dabney
Cônsul dos Estados Unidos
Faial
Senhor,
Tenho de informar que tenho sob a responsabilidade desta Agência Consular cinquenta
desertores de navios baleeiros e nove marinheiros da barca Spartan, condenada.
Tenho tentado conseguir emprego para estes homens que desertaram, mas em virtude da
sua conduta desordeira, em muitos casos, tenho dificuldade em colocá-los.
As comunicações com a América são pouco frequentes e não consigo antever como é
que me vou ver livre deles e é igualmente difícil convencer qualquer pessoa a embarcá-
los, tendo estado muitos deles na cadeia devido aos seus modos conflituosos.
Também não têm qualquer roupa e chegam ao consulado quase nus.
Chamo a V. atenção para a situação em que me encontro e informe o Chefe da
Repartição do Tesouro na medida em que as despesas com apoio são elevadas.
Respeitosamente,
DOCUMENTO 58
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 8, n.ºs 168 a 173
Senhor,
Tenho a honra de remeter os mapas do 4.º trimestre e informo que nesta data saquei
sobre o Departamento $3.527,59, saldo da minha conta-corrente.
Os elevados encargos do trimestre devem-se, sobretudo, às desastrosas deserções dos
navios baleeiros na ilha de S. Miguel, ascendendo o saldo da conta da agência consular
a $1.965,16, além de ter sido forçado a pagar adiantadamente, como informei na minha
correspondência de 14 de Dezembro, $350,00 pelas passagens de 14 homens enviados
daquela ilha.
A ilha de S. Miguel tem sido procurada a título experimental, nos dois últimos Verões,
como porto de apoio por muitos dos nossos navios baleeiros, mas está a tornar-se tão
impopular para os proprietários que tenho razões para acreditar que na próxima época as
coisas se passarão de modo muito diferente.
Os navios ficam ali junto à costa, do lado de dentro da doca, o que permite às
tripulações enorme facilidade para desertarem e, sendo a ilha relativamente grande, uma
vez nos campos e acolhidos pelos camponeses como sucede em geral, dificilmente são
apanhados.
O Senhor Ivens, o agente consular, esteve prestes a demitir-se do cargo no ano passado
de 1875 e tornou a referir isso já nesta época, tais são os aborrecimentos a que tem de
sujeitar-se ao lidar com este homens. No entanto, sabendo que ali não há mais ninguém
tão habilitado para exercer o cargo, consegui convencê-lo a manter-se, na esperança que
o mal em breve termine.
A sorte favoreceu-me ao ter a possibilidade de enviar 48 homens, incluindo 5 mandados
das Flores que constavam dos registos do consulado durante o último trimestre como
mostra o esboço seguinte:
Enviados pela barca Kate Williams em 5 de Outubro 6
Enviados pela barca Azor em 2 de Novembro 8
14
Enviados para Cabo Verde gratuitamente 1
Enviado para Inglaterra 1
Embarcados em vários navios como marinheiros 20
1 morto. Não se apresentou 2
Á sua responsabilidade 4
Embarcados aqui tendo deixado de estar matriculado, sem encargos 2
Embarcados pela escuna A. L. Fabens em 16 de Dezembro 2
46
Permanecem no hospital (enviados de S. Miguel) 2
48
Um homem, Maurice Bernard, por demissão, foi alegadamente desembarcado na noite
de 22 de Novembro na costa do Pico do navio baleeiro California, de New Bedford,
mas não me foi possível verificar as suas declarações. O California não deu entrada em
qualquer dos portos das ilhas deste grupo, tanto quanto me foi possível saber.
Esperei poder obter emprego para desertores nas obras da doca que começaram
recentemente e assim poupar na sua manutenção, mas o engenheiro director, passadas
duas ou três semanas, informou-me que os homens não eram adequados àquele tipo de
trabalho, e além do mais eram conflituosos. Eu tinha aconselhado ao Senhor Ivens a
tentar este método em S. Miguel, mas ele informou ter tido lá a mesma dificuldade.
Assumi que devia ser apoiado ao recusar abonar desertores para os quais pudesse
arranjar trabalho, com o fundamento de que naquelas condições eles deixavam de ser
carenciados.
Estou confiante que a maneira como tenho agido com as dificuldades que me são
colocadas merecerão a V. aprovação.
Respeitosamente,
S W Dabney
Cônsul dos Estados Unidos
DOCUMENTO 59
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 8, n.ºs 236 a 238
Ilustre J. W. Seward
Secretário de Estado Adjunto
Washington
Senhor,
Respeitosamente,
S W Dabney
Cônsul dos Estados Unidos
DOCUMENTO 60
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 8, n.º 240
Ilustre J. W. Seward
Secretário de Estado Adjunto
Washington
Senhor,
Respeitosamente,
S W Dabney
Cônsul dos Estados Unidos
Nota das taxas de tonelagem aplicadas aos navios portugueses e estrangeiros no porto
da Horta, Faial, Açores.
DOCUMENTO 61
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 8, n.ºs 258 a 264
Ilustre J. W. Seward
Secretário de Estado Adjunto
Washington
Senhor,
As contas e mapas de S. Miguel relativas ao 4.º trimestre de 1877, que aguardei como
informei a 11 de Janeiro, já chegaram pelo que me apresso a remetê-los com os meus.
Saquei o saldo da minha conta-corrente de $3.789,64 a meu favor, e ao mesmo tempo
que lamento ser tão elevado, permito-me informar que inclui $832,00 que se referem a
um pré-pagamento que tive de fazer para as passagens de marinheiros incapacitados,
assim como $492,86 do saldo da conta do Senhor Ivens.
Os Açores foram visitados no último trimestre de 1877 por muitos navios baleeiros que
entraram com a finalidade de dar às tripulações algum tempo em terra e, por isso, o
consulado ficou sobrecarregado com um grande número de homens.
Como pode ver-se, os mapas mostram 151 homens, dos quais apenas sete transitaram do
trimestre anterior. Daqueles, 43 desertaram nesta ilha e receberam apoio e outros mais
foram presos e postos a bordo dos navios, enquanto a outros foi recusado apoio com
fundamento adequado. Nenhuns cuidados deixei de dedicar na tentativa de evitar a
deserção, prendendo tantos quantos foi possível e, por fim, ao enviar os homens
rapidamente evitaram-se gastos. Para o último objectivo contratei no final de Outubro
com o capitão da escuna americana Silver Heels, para transportar para Boston todos os
homens, além dos dois que é obrigado a levar nos termos da lei, pagando à razão de $28
com adiantamento das passagens de quatro homens para lhe permitir completar as
provisões necessárias. De novo, no começo de Dezembro, consegui convencer, não sem
dificuldade, o capitão da escuna inglesa Rubina que escalou este porto em lastro para
reparações, em viagem para St. Johns, para levar a Boston 59 homens a $30, tendo de
adiantar a passagem de 24, também para adquirir provisões.
Dos 151 homens incluídos nas contas e mapas, 29 deixaram de estar matriculados e 43
eram desertores no Faial; 4 sem matrícula e 70 desertores vindos de S. Miguel; 2
desertores e um clandestino enviado das Flores e ainda 1 desertor enviado de Tenerife,
todos repatriados como segue:
Pagaram de sua conta (deixaram de estar matriculados) 7
Embarcados como marinheiros 14
Repatriados no navio USS Kearsarge 4
Repatriados a $10 21
Repatriados a $28 39
Repatriados a $30 59
Repatriados para a Brava a $16,80 2
Permanecem 5
151
Perante o grande número de homens deixados ao cuidado da protecção do consulado,
considero-me com sorte ter enviado estes tão depressa como consegui e isto deve-se à
presença das referidas escunas.
Como é evidente do que acima fica dito, a maior causa de despesa para o consulado, já
para não falar das preocupações, advém das numerosas deserções ocorridas em
S.Miguel. Dos 75 homens que me foram enviados daquela agência, 71 eram desertores
de 15 navios, e chamo para este facto a V. atenção. Tomo a liberdade de incluir uma
cópia do despacho do Senhor Ivens de 4 de Dezembro em resposta ao meu sobre o
assunto das deserções e sobre as sugestões dadas, como o único método que me tem
ocorrido de lidar com esta verdadeira maldição nesta ilha, ou seja que seja pedido às
autoridades pelo Governo Português para levarem a efeito a aplicação do artigo XI do
Tratado existente entre aquele país e os Estados Unidos, nunca levado a cabo, quando se
sabe que só um desertor de um total de 85 foi preso, como se diz na carta do Senhor
Ivens.
Uma grande maioria dos homens enviados de S. Miguel estava [?], sem sapatos e
casaco, em camisas de algodão.
Eu deveria estar de facto agradecido grato se alguns meios me pudessem ser sugeridos
para reduzir estas deserções com a consequente poupança de pesados encargos para o
nosso Governo e libertando-me de humilhações que aqueles que não as experimentam
não imaginam, ao tratar com estes homens num local pequeno como este.
Já o importunei demasiado, ocupando o seu valioso tempo e não tratarei das causas das
deserções nestas ilhas e das dificuldades encontradas para prender os fugitivos, mas
faço referência ao relatório que elaborei sobre o assunto em Fevereiro de 1873.
Respeitosamente,
DOCUMENTO 62
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 8, n.ºs 457 a 461
Ilustre J. W. Seward
Secretário de Estado Adjunto
Washington
Senhor,
Respeitosamente,
S W Dabney
Cônsul dos Estados Unidos
DOCUMENTO 63
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 8, n.ºs 484 a 487
Ilustre J. W. Seward
Secretário de Estado Adjunto
Washington
Senhor,
Respeitosamente,
Vosso humilde servidor,
S W Dabney
Cônsul dos Estados Unidos
DOCUMENTO 64
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 8, n.ºs 508 a 511
Ilustre J. W. Seward
Secretário de Estado Adjunto
Washington
Senhor,
Respeitosamente,
S W Dabney
Cônsul dos Estados Unidos
DOCUMENTO 65
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 8, n.ºs 513 e 515
Ilustre J. W. Seward
Secretário de Estado Adjunto
Washington
Senhor,
Ao mesmo tempo que envio os mapas relativos aos custos dos salários da mão-de-obra
qualificada e não qualificada nesta ilha do Faial, tenho a honra de informar que os
mesmos valores nas outras ilhas são geralmente mais baixos devido ao facto de ter
havido menos emigração do que aqui.
O preço de quase todos os tipos de trabalho neste local tem estado a subir desde há
muitos anos mas, em minha opinião, terá alcançado agora um máximo em virtude da
descida dos salários nos Estados Unidos, [dando lugar a um abrandamento] da
emigração.
Da ilha de S. Miguel, onde se pode dizer que há um excesso de população, e onde o
salário diário para mão-de-obra não qualificada desce para valores na ordem dos doze a
catorze cêntimos, a emigração tem-se dado sobretudo para o Brasil, mas começa agora a
divergir para as ilhas Sandwich, o que é estimulado pela oferta de passagens gratuitas
pelo governo do Hawai.
Respeitosamente,
S W Dabney
Cônsul dos Estados Unidos
Faial, Açores
Valores dos Salários da mão-de-obra qualificada
Não qualificada
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 8, n.ºs 606 a 609
Senhor,
Os mapas deste consulado do 3.º trimestre, que se atrasaram por razões que já informei
no despacho n.º 244, estão em condições de seguir.
O saldo da conta-corrente no montante de $280,82 é, novamente, contra mim mas uma
vez que será necessário, no decorrer do presente trimestre, é transferido a débito.
Ao enviar os mapas do segundo trimestre, não referi que o médico inglês Dr. John
Davies que se tem encarregado de assistir os marinheiros americanos desde 1838 e
cujos honorários foram aprovados pelo Departamento a pedido do meu antecessor, o
Senhor J. C. Cover, se demitiu. Desde então, aquele cargo tem sido desempenhado pelo
Dr. M. d’Oliveira que é o médico mais experimentado no local, com honorários
idênticos de 500 réis por dia. Entretanto, sobre este assunto, direi que os encargos no
hospital do Faial, para os estrangeiros, são muito pesados. Em 1879 foi comunicado
pelo Provedor ou Director, que a 1 de Julho o preço da pensão para estrangeiros seria
aumentado de 720 réis para 1$000 réis. Em resposta, contestei veementemente este
aumento excessivo, declarando que no futuro evitaria enviar homens doentes para o
hospital sempre que pudessem ser tratados no exterior, porque poderia fazê-lo de modo
mais económico. Mantive esta posição o que deu os seus efeitos porque, em Junho
passado, fui notificado que após 1 de Julho o preço ficaria em 700 réis. Todavia,
enquanto que em anos anteriores o hospital dispunha de medicamentos a preços
aceitáveis, agora são fornecidos por uma das duas drogarias locais a preços muitíssimo
caros. Estes preços são fixados pelo Governo Português, e sei por experiência que não
há alternativa. Felizmente, o número de homens agora a cargo do consulado, devido à
escassez dos navios, é muito menor do que dantes e os meios de transporte para os
Estados Unidos muito mais frequentes, pelo que as despesas hospitalares deixaram de
ser um encargo pesado.
Respeitosamente,
DOCUMENTO 67
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 8, n.ºs 614 a 618
Senhor,
Respeitosamente,
S W Dabney
Cônsul dos Estados Unidos
DOCUMENTO 68
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 8, n.ºs 799 a 802
Senhor,
Respeitosamente,
S W Dabney
Cônsul dos Estados Unidos
DOCUMENTO 69
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 9, n.ºs 12 e 13
Senhor,
Respeitosamente,
S W Dabney
Cônsul dos Estados Unidos
DOCUMENTO 70
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 9, n.ºs 39 e 40
Senhor,
Respeitosamente,
S W Dabney
Cônsul dos Estados Unidos
DOCUMENTO 71
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 9, n.ºs 62 a 67
Senhor,
Respeitosamente,
S W Dabney
Cônsul dos Estados Unidos
DOCUMENTO 72
Sobre a área consular dos Açores e sua estrutura. Relevância da frota baleeira
americana.
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 9, n.ºs 233 a 238
Respeitosamente,
S W Dabney
Cônsul dos Estados Unidos
DOCUMENTO 73
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 9, n.ºs 568 a 572
Senhor,
Tenho a honra de informar que nesta data junto os mapas consulares para o último
trimestre de 1887 e saquei sobre o Departamento $1.064,00, saldo da conta do apoio a
marinheiros para o trimestre.
Nos últimos quatro meses o consulado do Faial tem tido a infelicidade de ser
sobrecarregado com marinheiros necessitados de apoio e, consequentemente, a minha
conta para o apoio a marinheiros é maior do que foi em qualquer dos trimestres dos
anos antecedentes.
Os mapas mostram que no decorrer do passado trimestre foram registados nos livros do
consulado, oitenta e um homens, dez dos quais ainda permanecem aqui aguardando
oportunidade de repatriamento. Em tempos passados este número seria considerado
pequeno, mas o colapso da pesca à baleia no Atlântico Norte, com a sua frota tão
drasticamente reduzida, faz com que o número pareça grande.
E é grande considerando o pequeno número de navios que vieram até estas ilhas. Para
além dos homens que receberam apoio, houve muitos desertores estrangeiros que não
foram protegidos e também alguns americanos que foram apanhados e devolvidos aos
navios.
De um só navio desembarcou um número não inferior a 18 desertores, e nenhum deles
alegou razões justificativas. Apenas sucedeu que o navio estava em viagem apenas há
quatro meses e os homens estavam em situação de débito, estando o preço do óleo baixo
e tendo produzido pouco óleo e, por fim, que os homens, na maioria principiantes, ainda
não estava adaptada ao desconforto da vida no mar e à disciplina indispensável a bordo
do navio para segurança de todos.
Actualmente é praticamente impossível apanhar desertores uma vez que são muito
protegidos pela gente do campo por toda a ilha e com a polícia pouco activa na sua
busca, apesar da oferta de uma recompensa de 10$000 Réis pela captura de qualquer
fugitivo americano.
Todavia, estas deserções dos nossos navios baleeiros, em larga escala, com os gastos daí
resultantes para o nosso governo, é mal em rápido desaparecimento e a sua ocorrência
este ano pode ser encarada como derradeira. O preço do óleo de espermacete desceu
tanto que dificilmente algum navio será aprestado para o Atlântico e é provável que no
próximo ano, ou antes na próxima época, haja um número muito limitado de homens a
ser apoiados. De um ponto de vista egoísta será bom para o cônsul dos Estados Unidos
no Faial
Respeitosamente,
S W Dabney
Cônsul dos Estados Unidos
DOCUMENTO 74
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 9, n.ºs 586 e 587
Senhor,
Respeitosamente,
S W Dabney
Cônsul dos Estados Unidos
[Os anexos não se encontram no processo]
DOCUMENTO 75
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 9, n.ºs 621 e 622
Senhor,
Respeitosamente,
S W Dabney
Cônsul dos Estados Unidos
DOCUMENTO 76
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 10, n.ºs 272 e 273
Senhor,
Respeitosamente,
S W Dabney
Cônsul dos Estados Unidos
DOCUMENTO 77
Original: IAC, Correspondência dos Cônsules dos Estados Unidos nos Açores, CD2,
Rolo 10, n.º 399
Senhor,
Remeto junto um relatório solicitado pela circular de 31 de Março de 1890 sobre as
causas das deserções de bordo de navios americanos nesta área consular. No relatório
ver-se-á que são apenas os navios baleeiros que perdem os seus tripulantes nestes portos
e que a causa principal é o desagrado relativamente à vida proporcionada pelas várias
[?], duas das quais são a grande duração das viagens e a reduzida remuneração.
Respeitosamente,
S W Dabney
Cônsul dos Estados Unidos
DESTE TRABALHO EXISTEM
OITO EXEMPLARES POLICOPIADOS
OS QUAIS TIVERAM A SEGUINTE DISTRIBUIÇÃO: