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Técnicas em Segurança
do Trabalho
2019
Copyright © UNIASSELVI 2019
Elaboração:
Prof. Cristian Luiz Hruschka
Profª Lili de Souza
H873l
ISBN 978-85-515-0245-7
CDD 344.810465
Impresso por:
Apresentação
Olá, acadêmico! Você está recebendo o Livro sobre Legislação e
Normas Técnicas em Segurança do Trabalho, no qual poderá constatar, após
sua leitura, que a prevenção ainda se mostra a maneira mais eficiente para
evitar acidentes e levar uma vida produtiva e saudável.
O livro que agora está em suas mãos servirá como base para que
possa iniciar seus estudos no amplo tema das normas técnicas e de proteção
e saúde ao trabalho, tema que merece cada vez mais destaque quando se fala
em eficiência e produtividade, valendo destacar que prevenção na saúde do
trabalhador não é despesa, mas sim investimento.
Bom estudo!
III
NOTA
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também contribui
para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
UNI
IV
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 – NOÇÕES SOBRE DIREITO DO TRABALHO...................................................... 1
VII
3.1 NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO..................................................................... 59
3.2 O BRASIL E A OIT.......................................................................................................................... 60
4 LEGISLAÇÃO ACIDENTÁRIA........................................................................................................ 70
5 CAT - COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO........................................................ 77
LEITURA COMPLEMENTAR.............................................................................................................. 81
RESUMO DO TÓPICO 3...................................................................................................................... 83
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................ 84
VIII
2 ATRIBUIÇÕES DO PROFISSIONAL EM SEGURANÇA DO TRABALHO.......................... 140
3 A RESPONSABILIDADE CIVIL E PENAL DO PROFISSIONAL EM SEGURANÇA
DO TRABALHO.................................................................................................................................. 147
LEITURA COMPLEMENTAR.............................................................................................................. 153
4 INSPEÇÃO DO TRABALHO............................................................................................................ 155
RESUMO DO TÓPICO 3...................................................................................................................... 159
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................ 160
REFERÊNCIAS........................................................................................................................................ 223
IX
X
UNIDADE 1
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade você
encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo apresentado.
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
DIREITO DO TRABALHO
1 INTRODUÇÃO
Um estudo de assunto tão específico como a Segurança e Medicina do
Trabalho nos remete, inicialmente, à observação de um montante de normas técnicas
que regem a matéria, mas não se pode olvidar que todo conhecimento só será
perfeitamente entendido e completo quando se observam os movimentos históricos
que culminaram no todo da disciplina, em seus conceitos teóricos e sua prática.
3
UNIDADE 1 | NOÇÕES SOBRE DIREITO DO TRABALHO
Em Roma, também o trabalho era feito pelos escravos. Lex Aquilia (284 a.C.)
considerava o trabalho como coisa e como algo desonroso e vil. No contexto romano
havia uma modalidade de contrato, a locatio conductio, cujo objetivo era regular a
atividade do indivíduo que resolvia “locar” sua força de trabalho ou resultado em
troca de pagamento. Era uma forma de trabalho do homem livre e não do escravo.
Este tipo de modalidade contratual, por assim dizer, se dividia em três formas:
locatio rei, que era o arrendamento de uma coisa; a locatio conductio operarum, em
que eram locados serviços mediante pagamento; e a locatio conductio operis, que era
a entrega de uma obra ou resultado mediante pagamento (empreitada).
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TÓPICO 1 | DIREITO DO TRABALHO
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UNIDADE 1 | NOÇÕES SOBRE DIREITO DO TRABALHO
Na Espanha, noticia-se que a partir de 1873 até 1912 foram criadas leis que
também disciplinaram questões diversas, como o trabalho de menores e de mulheres,
descanso semanal, direitos de associação e de greve, e conselhos de arbitragem.
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TÓPICO 1 | DIREITO DO TRABALHO
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UNIDADE 1 | NOÇÕES SOBRE DIREITO DO TRABALHO
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TÓPICO 1 | DIREITO DO TRABALHO
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UNIDADE 1 | NOÇÕES SOBRE DIREITO DO TRABALHO
Algumas leis de relevo também foram editadas nesta época: Lei 605/49,
sobre repouso semanal remunerado na Lei 3.207/57, sobre as atividades dos
empregados vendedores, viajantes e pracistas; Lei 4.090/62, instituindo o 13º
salário; Lei 4.266/63, que criou o salário-família.
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TÓPICO 1 | DIREITO DO TRABALHO
Uma nota importante ainda é que o artigo 7º da Lei Maior abriga uma lista
extensa dos direitos trabalhistas, parecendo uma verdadeira CLT. E ainda os art.
8º ao 11 estabelecem regras atinentes ao direito sindical e à associação profissional.
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UNIDADE 1 | NOÇÕES SOBRE DIREITO DO TRABALHO
Há alguns que entendem ser este ramo do direito melhor definido quando
enfocam todas as relações de trabalho, e outros defendem as relações de trabalho
subordinado, sendo por essa razão a mais aceita para o atendimento da meta
científica estabelecida para uma definição.
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TÓPICO 1 | DIREITO DO TRABALHO
5.1 CONCEITO
Princípio como a própria palavra denota, é onde começa algo é o
fundamento, a origem, a causa, o início, o ponto de partida.
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UNIDADE 1 | NOÇÕES SOBRE DIREITO DO TRABALHO
Neste sentido, resta claro que violar um princípio é muito mais grave do
que violar uma regra, já que isto implica na não observância a todo o sistema
jurídico. Violar um princípio significa violar toda a base de sustentação de um
sistema que desta forma não se sustenta.
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TÓPICO 1 | DIREITO DO TRABALHO
O princípio não tem por objetivo ser aplicado apenas à determinada situação
jurídica, mas a uma série indeterminada de situações. Além do quê, não seguir um
princípio não gera uma sanção legal, o que pode haver é uma sanção moral.
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UNIDADE 1 | NOÇÕES SOBRE DIREITO DO TRABALHO
5.2 FUNÇÕES
Os princípios possuem as funções informadora, normativa e interpretativa.
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TÓPICO 1 | DIREITO DO TRABALHO
Nosso Código Civil, por sua vez, estabelece que não constituem atos
ilícitos os praticados no exercício regular de um direito reconhecido (art. 188,
I). Veda o enriquecimento sem causa, privilegia a função social do Direito, no
sentido de regular a vida humana na sociedade, estabelecendo regras de conduta
que devem ser respeitadas por todos. Entretanto, pode-se dizer que o Direito é
que está a serviço da sociedade e não esta a serviço do Direito.
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UNIDADE 1 | NOÇÕES SOBRE DIREITO DO TRABALHO
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TÓPICO 1 | DIREITO DO TRABALHO
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UNIDADE 1 | NOÇÕES SOBRE DIREITO DO TRABALHO
Princípio da Razoabilidade
Bom senso e uso da razão são elementos que devem informar igualmente
o Direito do Trabalho, pois é correto pensar que o ser humano, em suas
atividades cotidianas e mais especificamente o trabalho, fará uso de sua razão
para caracterizar seu comportamento. Razoabilidade no contrato de trabalho
diz respeito às condições e meios normais para a consecução de resultados
pretendidos, apresentando-se como elemento norteador da solução dos casos,
limitando ou elastecendo direitos, tendo em vista a regra do equilíbrio e isonomia
conveniente ou razoabilidade. Quando se conjetura de Direito do Trabalho,
os princípios assumem relevância ainda maior, por regular relações jurídicas
em torno da prestação do trabalho humano mediante remuneração e sob
subordinação, destacada a posição de disparidade entre as partes predominante
nesse tipo de relação.
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TÓPICO 1 | DIREITO DO TRABALHO
Princípio da Boa-Fé
Há alguns que dividem este ramo de forma bem específica atinente a cada
assunto: Introdução ao Direito do Trabalho; Direito Internacional do Trabalho;
Direito Individual do Trabalho (contrato de trabalho e seu conteúdo); Direito
Sindical e Direito Público do Trabalho (que se subdividiria em Direito Processual do
Trabalho, Direito Administrativo do Trabalho, Direito Penal do Trabalho, Direito
da Previdência e Assistência Social, incluído no penúltimo o acidente do trabalho).
Entretanto, uma divisão coerente, que seria um meio termo entre as duas
primeiras relatadas, seria a seguinte:
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UNIDADE 1 | NOÇÕES SOBRE DIREITO DO TRABALHO
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RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
23
AUTOATIVIDADE
24
UNIDADE 1
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Avançamos nosso estudo, agora apresentando lições sobre o Ordenamento
Jurídico Brasileiro e Função Social, com a análise de leis, decretos e portarias.
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UNIDADE 1 | NOÇÕES SOBRE DIREITO DO TRABALHO
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TÓPICO 2 | ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO
Essa concepção do direito como Ordenamento Jurídico foi criada por Santi
Romano (1918). Para esse jurista italiano, que influenciou grandemente a doutrina, a
expressão “direito”, no sentido objetivo, significa um ordenamento na sua completude
e unidade, ou seja, uma instituição e um preceito ou complexo de preceitos, sejam
normas ou disposições particulares, sistematizadas, de caráter jurídico.
Outro italiano, Norberto Bobbio (1960) salienta que para que haja direito,
é necessário que haja um completo sistema de normas, e estas não podem ser
consideradas isoladamente, pois cada norma se torna eficaz a partir de uma
complexa organização, que é produto de um ordenamento jurídico.
2.1 LEIS
Nos regimes constitucionais, com base na constituição, são elaboradas
leis que, no quadro geral da legislação como fonte, são de especial importância.
As próprias constituições costumam garantir-lhes uma preeminência na forma
de um princípio: ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa
senão em virtude de lei. Eis o princípio da legalidade, previsto no art. 5º, II da
Constituição da República Federativa do Brasil.
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TÓPICO 2 | ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO
2.2 DECRETO
O decreto tem menos força normativa (para garantia dos governados,
assim deve ser visto) porque não passa pela discussão e aprovação legislativa,
é simplesmente elaborado e assinado pelo presidente, governador ou prefeito,
conforme o caso. O processo de formação da lei chama-se processo legislativo. O
decreto não é submetido ao processo legislativo.
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UNIDADE 1 | NOÇÕES SOBRE DIREITO DO TRABALHO
2.3 PORTARIAS
Portarias são atos administrativos, geralmente internos, expedidos pelos
chefes de órgãos. As portarias possuem fundamento de validade em Decretos
que por sua vez encontram fundamento de validade nas leis. Todos necessitam
ter fundamento de validade na Constituição da República Federativa do Brasil.
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TÓPICO 2 | ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO
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TÓPICO 2 | ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO
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UNIDADE 1 | NOÇÕES SOBRE DIREITO DO TRABALHO
a) independência nacional;
b) prevalência dos direitos humanos;
c) autodeterminação dos povos;
d) não intervenção;
e) igualdade entre os Estados;
f) defesa da paz;
g) solução pacífica dos conflitos;
h) repúdio ao terrorismo e ao racismo;
i) cooperação entre os povos para progresso da humanidade;
j) concessão de asilo político.
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TÓPICO 2 | ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO
4 LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL
Diz-se que Legislação Infraconstitucional é a norma, preceito, regramento,
regulamento e lei que estão hierarquicamente abaixo da Constituição Federal. A
Constituição Federal é considerada a Lei Maior do Estado, conforme já visto, e as
demais normas jurídicas são consideradas infraconstitucionais, pois são inferiores
às regras previstas na Constituição.
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UNIDADE 1 | NOÇÕES SOBRE DIREITO DO TRABALHO
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TÓPICO 2 | ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO
5 FUNÇÃO SOCIAL
Em 2012, Berton, ao discorrer sobre “O tempo de trabalho e a sua função
social”, contextualiza que nesta época a movimentação pela redução da carga horária
de trabalho semanal retorna ao centro das relações entre capital e trabalho, num
momento em que a exploração do trabalho avança para a sua intensidade máxima,
agora outros vínculos, com as diferentes formas de precariedade, novos turnos,
horários aleatórios, incorporação dos feriados e fins de semana na rotina do trabalho,
a transformação do assalariado em (falso) autônomo, trabalho por tempo parcial,
trabalho por contrato temporário, redução de direitos, insegurança e instabilidade.
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UNIDADE 1 | NOÇÕES SOBRE DIREITO DO TRABALHO
tempo fica, de forma unilateral, a critério do empregador. Assim ele passa a ter
à disposição, a qualquer hora do dia e a qualquer dia da semana, o tempo do
trabalhador. Essa disponibilidade é gratuita; o empregador só precisa remunerá-
la quando fizer uso efetivo da força de trabalho.
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TÓPICO 2 | ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO
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UNIDADE 1 | NOÇÕES SOBRE DIREITO DO TRABALHO
Sob esta perspectiva, tem-se que o trabalho deve ser parte da vida e não
ao contrário.
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TÓPICO 2 | ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO
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RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
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AUTOATIVIDADE
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UNIDADE 1
TÓPICO 3
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
1 INTRODUÇÃO
Tendo em mente a importância da análise da legislação trabalhista, neste
tópico, analisaremos alguns aspectos dessa legislação, pormenorizando-as para
melhor compreensão.
Por ter reunido várias leis, a CLT não foi um código, porque não foi uma lei
nova no sentido estrito da palavra, mas para que tivesse coerência, foram criadas
juntamente diversas outras normas com finalidade de possibilitar sistematicidade
e técnica. Foi um monumental instrumento que atingiu todos os empregados,
sem distinção entre a natureza do trabalho técnico, manual ou intelectual.
Várias atualizações têm sido realizadas no texto da CLT com a edição de novas
leis que modificam seu conteúdo, sem, contudo, lhe retirar a importância e aplicação.
A CLT revelou seu enorme valor ao longo dos anos, pela influência cabal que
exerceu no Direito do Trabalho. Sua técnica e abrangência são notáveis, pois a mesma:
45
UNIDADE 1 | NOÇÕES SOBRE DIREITO DO TRABALHO
46
TÓPICO 3 | LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
O texto do artigo 154 deixa claro que as empresas não só devem cumprir o
que reza este Capítulo, mas, também, as disposições sobre a mesma matéria, que se
incluírem em códigos de obras ou regulamentos sanitários estaduais ou municipais.
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UNIDADE 1 | NOÇÕES SOBRE DIREITO DO TRABALHO
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TÓPICO 3 | LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
O artigo 156 da CLT estatui acerca da função relevante das SRTEs, pois
executam, monitoram e fiscalizam o cumprimento das leis trabalhistas em matéria
de Medicina e Segurança do Trabalho, fazendo presentes as atribuições do MTE em
suas respectivas jurisdições. Além disso, prestam apoio e orientação ao trabalhador,
atuando também em negociações coletivas, com mediação e arbitragem.
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UNIDADE 1 | NOÇÕES SOBRE DIREITO DO TRABALHO
O § 1º do art. 161 da CLT dispõe sobre o apoio, sempre que se fizer necessário
que as autoridades federais, estaduais e municipais, o que inclui a autoridade
policial – militar e civil –, estadual ou federal devem dar ao cumprimento de
medidas de intervenção ou embargo. E ainda o § 2º dispõe que a interdição ou o
embargo poderão ser requeridos, inclusive, pela entidade sindical.
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TÓPICO 3 | LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
O art. 162 da CLT dispõe ainda sobre a obrigação das empresas em manter
serviços especializados em segurança e medicina do trabalho, de acordo com as
normas expedidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego, as quais estabelecerão:
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UNIDADE 1 | NOÇÕES SOBRE DIREITO DO TRABALHO
Sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra
os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados, as empresas são obrigadas
a fornecer aos empregados, gratuitamente, equipamento de proteção individual
adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, com o devido
certificado de aprovação pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Assim estabelecem
os artigos 166 e 167 da CLT. Os EPIs são regulamentados pela NR-6.
De acordo com o art. 171 da CLT, o pé direito (altura livre entre o piso e o teto)
do local de trabalho deverá ser de, no mínimo, três metros. O parágrafo único deste
artigo estabelece a exceção, onde esta altura pode ser menor, desde que a iluminação
e conforto térmico sejam compatíveis com a natureza do trabalho, o que deverá ser
avaliado pelo órgão competente em matéria de segurança e medicina do trabalho.
52
TÓPICO 3 | LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
O artigo 175 trata sobre iluminação, a qual deve haver adequada, natural
ou artificial, apropriada à natureza da atividade, em todos os locais de trabalho
é o Ministério do Trabalho e Emprego que deve estabelecer os níveis mínimos
de iluminamento a serem observados, bem como a forma de distribuição da
iluminação, para que seja geral e bem difundida por todo o ambiente de trabalho,
a fim de evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos.
Quanto à ventilação, o art. 176 estabelece que os locais de trabalho devem ter
ventilação natural, compatível com o serviço realizado, e que a ventilação artificial
é obrigatória sempre que a natural não preencha as condições de conforto térmico.
O art. 177 ainda prevê questões relativas ao trabalho onde existem condições
extremas de calor ou de frio, fatores que se mostram bastante prejudiciais à
saúde do trabalhador. Assim, para os casos em que as condições de ambiente
se tornarem desconfortáveis, em virtude de instalações geradoras de frio ou de
calor, será obrigatório o uso de vestimenta adequada ou serão providenciadas
capelas, anteparos, paredes duplas, isolamento térmico e recursos similares, de
forma que os empregados fiquem protegidos contra as radiações térmicas.
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UNIDADE 1 | NOÇÕES SOBRE DIREITO DO TRABALHO
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TÓPICO 3 | LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
Os artigos 184 a 186 da CLT tratam dos trabalhos com máquinas equipamentos:
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UNIDADE 1 | NOÇÕES SOBRE DIREITO DO TRABALHO
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TÓPICO 3 | LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
Importante ainda expor que a CLT, em seu art. 199 ainda normatiza a
obrigação de colocação de assentos ergonômicos aos trabalhadores que executam
suas tarefas sentados, bem como a utilização de assentos para possibilitar pausas
permitidas aos empregados que executem tarefas em pé.
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UNIDADE 1 | NOÇÕES SOBRE DIREITO DO TRABALHO
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TÓPICO 3 | LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
Convenções e Protocolos
Recomendações
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UNIDADE 1 | NOÇÕES SOBRE DIREITO DO TRABALHO
Resoluções e Declarações
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TÓPICO 3 | LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
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UNIDADE 1 | NOÇÕES SOBRE DIREITO DO TRABALHO
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TÓPICO 3 | LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
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UNIDADE 1 | NOÇÕES SOBRE DIREITO DO TRABALHO
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TÓPICO 3 | LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
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UNIDADE 1 | NOÇÕES SOBRE DIREITO DO TRABALHO
Convenção nº 115 – Proteção - De acordo com o art. 2º, 1, - Conforme MTE, não
contra radiações se aplica a todas as atividades se aplica às substâncias
que envolvam a exposição radiativas, lacradas ou não,
de trabalhadores a radiações nem aos aparelhos geradores
ionizantes. de radiações ionizantes,
- O art. 5º dispõe que "Não que, devido às fracas doses
deverá se medir nenhum de radiações ionizantes que
esforço para reduzir ao se podem receber por sua
nível mais baixo possível a causa, ficar excetuados de
exposição dos trabalhadores sua aplicação segundo um
a radiações ionizantes e todas dos meios que para dar efeito
as partes interessadas deverão ao Convênio se preveem no
evitar toda exposição inútil". artigo 1º.
- Os menores de 16 (dezesseis)
anos são proibidos de
trabalharem com radiações
ionizantes.
- Cabe aos empregadores:
sinalizar a presença de
radiações ionizantes;
proporcionar toda informação
necessária aos trabalhadores;
instruir sobre as precauções
a serem tomadas para
sua proteção; monitorar
trabalhadores e locais de
trabalho para verificação
do respeito aos índices
permitidos; realizar exame
médico admissional e
periódico dos trabalhadores;
especificar condições em que
devem ser tomadas medidas
imediata realização de exame
médico do trabalhador,
notificação da autoridade
competente, avaliação das
condições de trabalho por
pessoal especializado e de
tomada de ações corretivas.
Convenção 176 – Segurança e Art. 1º dispõe que o termo Fica a cargo dos
Saúde na Mineração mina engloba: empregadores eliminar,
- As instalações, subterrâneas controlar e reduzir os
ou de superfície, onde se riscos em sua fonte, com a
realizam em particular, as elaboração de métodos de
seguintes atividades de trabalho seguros; perdurando
exploração de minérios, os riscos, prover a utilização
excluídos o gás e o petróleo,
de equipamentos de proteção
incluídas a trituração, a
individual, em consonância
molduração, a concentração ou
a lavagem no material extraído com a prática e o exercício da
- todas as máquinas, devida diligência.
equipamentos, acessórios,
instalações, edifícios e
estruturas de engenharia civil
utilizados em relação com as
atividades a que se refere a
alínea anterior.
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TÓPICO 3 | LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
Convenção 167 – Segurança e Art. 1° dispõe que ela abrange Segundo o art. 4º e 6º,
Saúde na Construção "os trabalhos de edificação, as todo membro que ratificar
obras públicas e os trabalhos a presente Convenção
de montagem e desmonte, compromete-se, a adotar e
inclusive qualquer processo, manter em vigor legislação
operação e transporte nas que assegure a aplicação das
obras, desde a sua preparação disposições da Convenção,
até a conclusão do projeto". devendo ser adotadas
Seu art. 2° traz as definições medidas de cooperação entre
úteis a sua interpretação: empregados e empregadores
a) a expressão "construção" de conformidade com
abrange: a edificação de legislação que assegure a
obras privadas e públicas e segurança e a saúde nas obras.
a fabricação, a montagem
e o desmonte de edifícios e
estruturas a base de elementos
pré-fabricados, nas obras ou
nas suas imediações;
b) a expressão "obras"
designa qualquer lugar onde
sejam realizados quaisquer
dos trabalhos ou operações
descritas como construção;
c) a expressão "local de
trabalho" designa todos os
sítios onde os trabalhadores
devem estar ou para onde
devam estar ou para onde
devam se dirigir devido
ao seu trabalho e que se
encontrem sob o controle de
um empregador no sentido do
item (e);
d) a expressão "trabalhador"
designa qualquer pessoa
empregada na construção;
e) a expressão "empregador"
designa: qualquer pessoa
física ou jurídica que emprega
um ou vários trabalhadores
em uma obra; e, segundo
for o caso, o empreiteiro
principal, o empreiteiro e o
subempreiteiro;
f) a expressão "pessoa
competente" designa a pessoa
possuidora de qualificações
adequadas, tais como
formação apropriada e
conhecimentos, experiência
e aptidões suficientes para
executar funções específicas
em condições de segurança;
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UNIDADE 1 | NOÇÕES SOBRE DIREITO DO TRABALHO
g) a expressão "andaimes"
designa toda estrutura
provisória fixa, suspensa ou
móvel, e os componentes em
que ela se apoie, que sirva de
suporte para os trabalhadores
e materiais, excluindo-se
os aparelhos elevadores
definidos no item (h);
h) a expressão "aparelho
elevador" designa todos os
aparelhos, fixos ou móveis,
utilizados para içar ou descer
pessoas ou cargas;
i) a expressão "acessório
içamento" designa todo
mecanismo ou equipamento
onde seja possível segurar
uma carga ou um aparelho
elevador, mas que não seja
parte integrante do aparelho
nem da carga.
Convenção 152 – Segurança Compreende a totalidade Designa como responsável
e Higiene no Trabalho ou cada uma das partes toda pessoa nomeada
Portuário dos trabalhos de carga ou pelo empregador, pelo
descarga de todo navio, assim capitão do navio ou pelo
como quaisquer operações proprietário de uma máquina,
relacionadas com estes conforme o caso, para
trabalhos. assegurar o cumprimento
de uma ou várias funções
específicas, e que possua
suficientes conhecimentos e
experiência autoridade para o
desempenho adequado de tais
funções.
Convenção n° 120 - Higiene Estabelece a obrigatoriedade, O art. 3º estabelece
no comércio e escritórios nos locais de trabalho, de: que havendo dúvida
higienização e manutenção quanto à aplicação desta
adequadas de equipamentos Convenção relativamente
e instalações, que devem a um estabelecimento, a
ser ventiladas, iluminadas uma instituição ou a um
e providas de conforto
determinado organismo,
térmico, inclusive quando
subterrâneas e sem janelas; a questão será resolvida
disponibilização de assentos ou pela autoridade
adequados em número competente, após consulta às
suficiente; a manutenção de organizações representativas
lavatórios, instalações sanitárias dos empregadores e dos
e vestiários adequados e trabalhadores interessadas,
mantidos em condições se as houver, ou por qualquer
satisfatórias. Implantação outro processo conforme à
de medidas de redução de legislação e prática nacionais.
ruídos e vibrações que possam
provocar danos à saúde dos
trabalhadores; disponibilização
de enfermaria ou posto de
primeiros socorros ou ainda
caixas de primeiros socorros.
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TÓPICO 3 | LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
Convenção 184 – Segurança e No seu art. 14, ela define A convenção orienta que
Saúde na agricultura a abrangência: o termo os empregadores realizem
Esta Convenção não "agricultura" compreende avaliações de risco adequadas
foi ratificada no Brasil, as atividades agrícolas e e adotem medidas preventivas
entretanto, a NR-31 do MTE florestais conduzidas em e protetivas de segurança nas
foi elaborada com base nela. explorações agrícolas, atividades agrícolas, instalações,
máquinas, equipamentos,
A NR-31 regulamenta o incluindo produção vegetal,
produtos químicos, ferramentas
trabalho rural e dispõe que atividades florestais, e processos, que providenciem
"nos locais de trabalho rural pecuária e criação de insetos, treinamento, instruções e
serão observadas as normas processamento primário de supervisão adequada aos
de segurança e higiene produtos agrícolas e animais trabalhadores agrícolas, que
estabelecidas em portaria pelo empreendedor ou em tomem medidas imediatas de
do ministro do Trabalho e seu nome, assim como a evacuação e interrupção de
Previdência Social". utilização e manutenção da qualquer operação em que
Esta Convenção encontra-se maquinaria, de equipamentos, haja risco grave e iminente
publicada no eletrônico do aparelhos, instrumentos à segurança e saúde, e
Ministério do Trabalho e e instalações agrícolas, fornecer transporte seguro aos
Emprego. inclusive todo processamento, trabalhadores rurais.
A idade mínima para o trabalho
armazenamento, operação
na agricultura deverá ser de 18
ou transporte realizados no
anos.
empreendimento agrícola. Deve haver a garantia de que
O art. 2° dispõe que não estão somente pessoas qualificadas
abrangidos: agricultura de e instruídas quanto à forma
subsistência; processamentos segura de operação operem os
industriais que utilizam equipamentos e máquinas, que
produtos agrícolas matéria- também devem estar nos padrões
prima, e serviços correlatos; de segurança e saúde, tanto
e exploração industrial de quanto ao uso a que se destinam
florestas. quanto à operação dos mesmos.
Quanto aos produtos químicos,
deverá haver medidas de
proteção e de prevenção quanto
à utilização (manuseio) destes.
Os produtos químicos deverão
ser utilizados e descartados de
forma segura, devendo haver um
sistema seguro de coleta, descarte
e reciclagem de lixo químico e
recipientes químicos vazios.
Quanto ao manuseio de
manuseio de animais, deverão
ser prevenidos riscos com
envenenamentos, infecções,
alergias, de acordo com padrões
reconhecidos de segurança.
As instalações deverão ser
construídas e reparadas de
acordo com as de segurança e
saúde e ser adequadas ao bem-
estar do trabalhador.
As medidas se aplicam também
aos trabalhadores temporários
e sazonais e medidas especiais
devem ser garantidas às
mulheres grávidas ou que
estejam amamentando.
FONTE: A autora
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UNIDADE 1 | NOÇÕES SOBRE DIREITO DO TRABALHO
4 LEGISLAÇÃO ACIDENTÁRIA
Antes de adentrarmos às questões específicas relativas à legislação
acidentária, cabe aqui uma explanação sobre responsabilidade acidentária.
Importante destacar que esta proteção legal prévia não anula o direito do
trabalhador que se acidentou ao recebimento de indenização infortunística cumulada
com ação de reparação com base no direito comum. Existe divergência entre
doutrinadores e jurisprudência quanto à compensação ou não dos valores respectivos.
Legislação Acidentária
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TÓPICO 3 | LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
71
UNIDADE 1 | NOÇÕES SOBRE DIREITO DO TRABALHO
Embora hoje a situação ainda não seja das melhores, o fato é que tal
produção legislativa tem surtido resultados bastante expressivos na redução do
número de acidentes de trabalho no país.
72
TÓPICO 3 | LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
Nada melhor, neste tema, do que lançar mão da definição legal de acidente
de trabalho, trazida pelo art. 19 da Lei nº 8.213/91:
73
UNIDADE 1 | NOÇÕES SOBRE DIREITO DO TRABALHO
74
TÓPICO 3 | LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
75
UNIDADE 1 | NOÇÕES SOBRE DIREITO DO TRABALHO
76
TÓPICO 3 | LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
77
UNIDADE 1 | NOÇÕES SOBRE DIREITO DO TRABALHO
A empresa que não informar o acidente de trabalho dentro do prazo legal estará
sujeita à aplicação de multa, conforme disposto nos arts. 286 e 336 do Decreto 3.048/99.
78
TÓPICO 3 | LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
79
UNIDADE 1 | NOÇÕES SOBRE DIREITO DO TRABALHO
80
TÓPICO 3 | LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
LEITURA COMPLEMENTAR
81
UNIDADE 1 | NOÇÕES SOBRE DIREITO DO TRABALHO
FONTE: <https://www.conjur.com.br/2018-fev-09/reflexoes-trabalhistas-previdencia-nao-
compensa-indenizacao-acidente-trabalho>. Acesso em: 25 nov. 2018.
82
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
83
AUTOATIVIDADE
Extraímos alguns recortes desse artigo para melhor nortear você na realização
da atividade:
[...]
Segundo dados de 2013, da OIT, são cerca de 312 milhões de acidentes
laborais não mortais que ocorrem a cada ano; 2,02 milhões de pessoas morrem
anualmente devido a enfermidades relacionadas com o trabalho. Cerca de 321
mil pessoas morrem a cada ano como consequência de acidentes no trabalho.
A cada 15 segundos, um trabalhador morre de acidente ou doença relacionada
com o trabalho e 115 trabalhadores sofrem um acidente laboral. O custo total
estimado desses acidentes e doenças equivale a 4% do PIB global. Cerca de 2,8
trilhões de dólares são perdidos por ano em custos diretos e indiretos, devido
aos acidentes de trabalho e doenças relacionadas com o trabalho.
Segundo a Lei 8213/91, acidente do trabalho (AT) é o que ocorre pelo exercício
do trabalho, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a
morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade do
trabalho. Ele pode ser de dois tipos: o chamado acidente de trabalho típico
(ATT) que é aquele que ocorre durante o desempenho laboral e inclui os
acidentes de trajeto, que ocorrem durante o deslocamento entre residência e
84
local de trabalho, e a doença relacionada ao trabalho (DRT). A análise dos ATT
no Brasil demonstrou transformações no processo produtivo, com ampliação
dos espaços de exercício profissional e expansão para as ruas. Isso representou
uma ampliação da exposição aos riscos já existentes e novos riscos envolvidos.
Constatou-se que o espaço da rua e o contato direto com o público permanece
como fatores de risco de acidentes de trânsito e violência em geral. A violência
urbana também ganha relevância como fator desencadeante. A ocorrência
dos chamados acidentes de trajeto teve aumento de 700% se comparamos os
números nos últimos 30 anos.
A realidade atual brasileira é muito negativa pois apesar dos esforços do governo,
de empresas, entidades e profissionais da área de Saúde e Segurança do Trabalho
em adotar medidas preventivas, elas ainda não são suficientes para proteger a vida
e a segurança do trabalhador. Os números são reveladores e muito preocupantes,
principalmente quando se observa a tendência crescente de acidentes típicos, os
quais nós temos condições de evitar porque acontecem dentro do ambiente de
trabalho, onde os riscos deveriam ser conhecidos e controlados.
[...]
É necessário ainda que durante a formação médica, a medicina do trabalho
seja matéria curricular obrigatória para que todos os médicos tenham
conhecimento básico das leis trabalhistas e NRs, assim como a capacidade
de identificação das doenças relacionadas ao trabalho pelo menos para
encaminhar os trabalhadores aos serviços especializados e de notificação”.
85
Neste artigo, Dra. Eliane adverte para a capacitação dos médicos, ainda
no ambiente acadêmico, ou seja, sugere matéria curricular obrigatória,
conhecimentos básicos das leis trabalhistas.
86
UNIDADE 2
RELAÇÃO DE EMPREGO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade você
encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo apresentado.
87
88
UNIDADE 2
TÓPICO 1
DO CONTRATO DE TRABALHO E
DIREITOS TRABALHISTAS
1 INTRODUÇÃO
No Tópico 1 da Unidade 1, fizemos um esboço abordando a evolução
histórica do Direito do Trabalho. Vimos que o direito do trabalho e, por
consequência, o contrato de trabalho passaram por inúmeros movimentos
históricos para chegar às características e contornos atuais.
89
UNIDADE 2 | RELAÇÃO DE EMPREGO
2 DENOMINAÇÕES E CONCEITO
A relação de emprego é também denominada contrato de emprego, relação
de trabalho, contrato de trabalho. No exame de nossa legislação, encontramos
tanto a expressão contrato de trabalho como relação de emprego, pois ambas
denotam o pacto efetuado entre o empregado e o empregador, através de
prestação de trabalho subordinado.
90
TÓPICO 1 | DO CONTRATO DE TRABALHO E
91
UNIDADE 2 | RELAÇÃO DE EMPREGO
4 CARACTERÍSTICAS
Uma das características da relação contratual de trabalho subordinado é a
sua natureza privatística, porque, mesmo com a intervenção estatal, não foi retirada
do âmbito do direito privado, já que se trata de relação jurídica entre particulares: de
um lado o empregado, pessoa física, de outro o empregador, pessoa física ou jurídica.
O Estado age apenas como regulador da relação de trabalho, normatizando-a. E
mesmo quando o Estado contrata prestadores de serviços através da CLT, a natureza
privatística não descaracteriza essa situação, pois o Estado desce de sua posição para
figurar no domínio privado como se fosse particular.
92
TÓPICO 1 | DO CONTRATO DE TRABALHO E
5 CONTRATO DE TRABALHO
O art. 442 da CLT estabelece: “Contrato individual de trabalho é o acordo
tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego”.
93
UNIDADE 2 | RELAÇÃO DE EMPREGO
5.1.1 Empregado
• Definição
94
TÓPICO 1 | DO CONTRATO DE TRABALHO E
a) toda pessoa física, excluindo-se, portanto, a pessoa jurídica, já que esta jamais
poderá executar o próprio trabalho, fazendo-o por meio de pessoas físicas.
Quem desenvolve a energia para a execução do trabalho é o ser humano e
o Direito do Trabalho resguarda o homem trabalhador. Logicamente, seria
impróprio cogitar, por exemplo, da aplicação de leis de salário mínimo, de
duração diária de trabalho, de riscos profissionais às pessoas jurídicas;
c) a pessoa que possui o animus contrahendi, o elemento subjetivo que lhe confere o
propósito de trabalhar para outrem como empregado e não com outra finalidade,
como é o caso do trabalho cívico, religioso, assistencial ou por mera amizade.
• Capacidade
Para o direito civil, o negócio jurídico é nulo quando celebrado por pessoa
absolutamente incapaz (art. 166) e anulável nos casos de incapacidade relativa
do agente (art. 171). Aqueles, os nulos, não são suscetíveis de confirmação nem
convalescimento pelo decurso do tempo (art. 169); estes, os anuláveis, permitem
confirmação pelas partes, salvo direito de terceiro (art. 172).
95
UNIDADE 2 | RELAÇÃO DE EMPREGO
96
TÓPICO 1 | DO CONTRATO DE TRABALHO E
O art. 446 da CLT foi revogado pela Lei nº 7.855, de 1989, com o que a autorização
do cônjuge é desnecessária. Além do que, o Código Civil dispõe que, qualquer que
seja o regime de bens, tanto o marido quanto a mulher podem livremente praticar
todos os atos de disposição e de administração necessários ao desempenho de sua
profissão (art. 1.642), excluídos da comunhão patrimonial, resultante do casamento,
os proventos do trabalho pessoal de cada cônjuge (art. 1.659, VI).
• Cargos e funções
De fato, não há uma definição na lei de cargo de confiança, mas sim uma
enumeração, não taxativa, desses cargos, especialmente para com os cargos de direção,
gerência, fiscalização, gestores e chefes de departamento. Os cargos técnicos não são,
necessariamente, de confiança, embora muitos deles possuam esta atribuição.
97
UNIDADE 2 | RELAÇÃO DE EMPREGO
É diferente do cargo da alta direção das empresas, pois este não constitui
empregado e possui a função de agir como representante do próprio empregador
e com um poder de iniciativa muito grande, a ponto de ser responsável pela
marcha do negócio. Estes não necessitam de proteção trabalhista, e não estão em
situação de subordinação perante o empregador e, por tal razão, não possuem
um contrato de trabalho sujeito a regulamentação.
5.1.2 Empregador
• Definição
Empregador é todo ente para quem uma pessoa física prestar serviços
continuados, subordinados e assalariados. O termo empregador é certamente o
mais utilizado, embora se utilizem, bastante eventualmente, os termos patrão,
patrono, dador de trabalho, entidade patronal etc. Fala-se, mesmo no Brasil, às
vezes, em patronato para designar os empregadores como segmento da sociedade.
98
TÓPICO 1 | DO CONTRATO DE TRABALHO E
Acrescente-se ainda que, mesmo não sendo taxativo, o art. 2º, § 1º da CLT
equiparou a empresa as instituições sem fins lucrativos e outras. Assim, há outras
figuras que não estão elencadas no citado dispositivo, como os entes de direito
público que contratam pessoal pelo regime da legislação trabalhista.
• Tipos de empregador
• Interposição de empresas
A subcontratação entre empresas não é vedada pela lei e nada impede que
empresas contratem outras empresas para prestação de serviços, caso em que entre
a contratante e a contratada haverá um vínculo jurídico de direito civil ou comercial.
99
UNIDADE 2 | RELAÇÃO DE EMPREGO
• O sócio e a empresa
Por isso, tem se tornado praxe, nas execuções na Justiça do Trabalho, a penhora
do patrimônio pessoal do sócio. Em alguns casos, são penhorados bens de ex-sócios,
de viúva de sócio no inventário, e até mesmo de ex-sócios que já se retiraram há muitos
anos da sociedade. A constrição de bens de ex-sócios não é ilimitada e há que se ter
fundamento, especialmente porque deve se limitar até a data de seu desligamento,
e não será possível se, até esta data, todas as obrigações trabalhistas estavam pagas,
salvo, logicamente, se comprovada qualquer fraude na cessão de quotas, ou ainda
quando, por ocasião desta, já havia ação trabalhista contra a empresa.
As formações são diversas, não existe uma definição legal exata que permita
abranger todas as situações que são como tal denominadas, todas apresentando
como característica a intenção de realizar um projeto ou empreendimento comum.
100
TÓPICO 1 | DO CONTRATO DE TRABALHO E
A CLT, por sua vez, mantém a solidariedade passiva, como estabelece seu
art. 2º, § 2º:
Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas,
personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou
administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial
ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da
relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal
e cada uma das subordinadas.
101
UNIDADE 2 | RELAÇÃO DE EMPREGO
• Consórcio de empregadores
102
TÓPICO 1 | DO CONTRATO DE TRABALHO E
103
UNIDADE 2 | RELAÇÃO DE EMPREGO
• A microempresa
104
TÓPICO 1 | DO CONTRATO DE TRABALHO E
5.2 REQUISITOS
Os requisitos do contrato de trabalho são: continuidade, subordinação,
onerosidade, pessoalidade, alteridade. Esses requisitos são primordiais para que
o contrato de trabalho exista como a relação jurídica específica que é.
105
UNIDADE 2 | RELAÇÃO DE EMPREGO
• Continuidade
Para ser um contrato de trabalho, este deve ser prestado com continuidade.
Aquele que presta serviços eventualmente não é empregado.
• Subordinação
• Onerosidade
• Pessoalidade
106
TÓPICO 1 | DO CONTRATO DE TRABALHO E
• Alteridade
5.3 ESPÉCIES
A doutrina, de forma geral, situa as espécies de contratos de trabalho em
relação ao tempo da contratação. O contrato de emprego pode ter sua duração
limitada no tempo ou ser pactuado por duração indeterminada, entretanto, como já
mencionado, tendo como requisito a continuidade, é de se concluir que o contrato
de trabalho, quanto ao tempo, possui a regra de ser por prazo indeterminado.
Assim, em decorrência do princípio da continuidade da relação de emprego e de
sua natureza sucessiva, o contrato de trabalho não se exaure em um único ato, ou
seja, é uma relação de débito permanente, salvo ajuste expresso em contrário.
107
UNIDADE 2 | RELAÇÃO DE EMPREGO
Assim, neste ponto do estudo, vamos nos ater aos deslindes do contrato
por prazo determinado, já que este possui características e espécies próprias,
conceitos legais e/ou doutrinários bastante específicos.
A suspensão está prevista no artigo 474 da CLT, e pode ser de até 30 dias.
A dispensa por justa causa está disposta no art. 482, da mesma Lei.
109
UNIDADE 2 | RELAÇÃO DE EMPREGO
110
TÓPICO 1 | DO CONTRATO DE TRABALHO E
111
UNIDADE 2 | RELAÇÃO DE EMPREGO
112
TÓPICO 1 | DO CONTRATO DE TRABALHO E
113
UNIDADE 2 | RELAÇÃO DE EMPREGO
114
TÓPICO 1 | DO CONTRATO DE TRABALHO E
115
UNIDADE 2 | RELAÇÃO DE EMPREGO
Na Inglaterra, desde 1802, por iniciativa de Roberto Peel, existia uma lei
de proteção aos menores trabalhadores nas indústrias têxteis.
116
TÓPICO 1 | DO CONTRATO DE TRABALHO E
A primeira tentativa parlamentar foi com o Projeto nº 4-A, de 1912, que deveria
regular o trabalho industrial. Nele se proibia o trabalho dos menores de 10 anos e se
limitava o tempo de trabalho, dos 10 aos 15 anos, a seis horas diárias, condicionada
a admissão a exame médico e certificado de frequência anterior em escola primária.
117
UNIDADE 2 | RELAÇÃO DE EMPREGO
118
TÓPICO 1 | DO CONTRATO DE TRABALHO E
O art. 912 da CLT também assim dispõe ao tratar da "aplicação imediata" das
normas de caráter imperativo — e as de natureza proibitiva o são por excelência —,
ressalvadas as relações consumadas sob o império da legislação anterior. E incidem
sobre os contratos em execução, alterando para o futuro as disposições contratuais,
naquilo que sejam incompatíveis com a nova lei. Destarte, eventual lei futura de
ordem pública afetará diretamente, como as de agora afetam, contratos de trato
sucessivo, em curso de execução, modificando as condições contratuais, ou até
extinguindo o próprio contrato. Se uma das condições para a validade dos contratos
é a licitude de seu objeto e essa condição adquire nova expressão normativa, deixa
de ter existência jurídica o contrato cujo objeto passou a ser proibido por lei.
119
UNIDADE 2 | RELAÇÃO DE EMPREGO
120
TÓPICO 1 | DO CONTRATO DE TRABALHO E
Para o trabalho nas atividades artísticas (art. 405, § 3º, letras a e b), o menor
deverá obter autorização do Juiz de Menores.
121
UNIDADE 2 | RELAÇÃO DE EMPREGO
7.2.9 Férias
O menor não pode ter suas férias fracionadas. Deverá gozá-las de uma só vez.
O menor estudante tem direito a fazer coincidir suas férias com as férias escolares.
7.2.10 Da aprendizagem
A aprendizagem é o processo por prazo certo, a que se submete o menor,
objetivando formação técnico-profissional, para posteriormente disputar uma
colocação no mercado de trabalho. A aprendizagem não pode prejudicar sua
formação escolar básica. É uma mescla de transmissão de ensinamentos metódicos
especializados agregados à atividade prática no próprio mister escolhido, com
vistas à futura obtenção de emprego.
122
TÓPICO 1 | DO CONTRATO DE TRABALHO E
• o trabalho a ser realizado pelo menor não poderá ser prestado em locais que possam
prejudicar sua formação e desenvolvimento físico, psíquico, moral ou social;
• a remuneração do aprendiz não poderá ser inferior à do salário mínimo hora;
• o empregador está obrigado a assinar a carteira de trabalho do menor aprendiz.
Este, por sua vez, além de bem desempenhar as tarefas de sua função, é
obrigado a matricular-se em escola primária (se não houver concluído ainda
o estudo fundamental); e a frequentar ainda o curso profissionalizante para
obter a formação profissional metódica, e nele obter aproveitamento;
• o empregado aprendiz que incorrer em faltas reiteradas ao curso de formação
profissional, sem justificativa aceitável, vindo, em razão dessas faltas, a perder
o ano letivo, poderá ser despedido por justa causa;
• os depósitos do empregador, relativos ao FGTS do empregado aprendiz, foram
limitados de 8% para 2% da remuneração;
• dos 16 aos 18 anos, o menor poderá ter contrato de trabalho não mais como
aprendiz, e sim como trabalhador normal, mas com as limitações já conhecidas:
vedação do trabalho em horário noturno (após 22 horas) e o desenvolvido em
atividades insalubres ou perigosas, ou prejudiciais à moralidade (por exemplo,
a venda de bebidas alcoólicas, produção, comercialização e distribuição de
objetos e gravuras eróticas ou pornográficas, o trabalho em cinemas e boates,
cassinos, casas noturnas e similares).
7.2.11 Penalidades
O descumprimento das disposições relativas ao trabalho do menor leva à
imposição de penalidades, conforme estabelece o art. 434 da CLT. A empresa poderá
ficar sujeita, ainda, à formalização de Termo de Ajuste de Conduta (TAC), bem como
a instauração de Inquérito Administrativo e/ou ajuizamento de Ação Civil Pública,
todos estes de autoria e responsabilidade do Ministério Público do Trabalho.
123
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
124
AUTOATIVIDADE
1 Aplicada em: 2015
Banca: FCC
Órgão: TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Prova: Juiz do Trabalho Substituto
a) ( ) I, II e IV, apenas.
b) ( ) I, II, III e IV.
c) ( ) II, III e IV, apenas.
d) ( ) I, II e III, apenas.
e) ( ) I, III e IV, apenas.
2 Aplicada em: 2016
Banca: IBFC
Órgão: EBSERH
Prova: Advogado (HUPEST-UFSC)
125
a) ( ) Verificado pela autoridade competente que o trabalho executado pelo
menor é prejudicial à sua saúde, ao seu desenvolvimento físico ou a
sua moralidade, poderá ela obrigá-lo a abandonar o serviço, devendo
a respectiva empresa, quando for o caso, proporcionar ao menor todas
as facilidades para mudar de funções.
b) ( ) Ao menor de 18 (dezoito) anos é vedado o trabalho noturno, considerado
este o que for executado no período compreendido entre as 22 (vinte e
duas) e as 6 (seis) horas.
c) ( ) O trabalho exercido nas ruas, praças e outros logradouros dependerá de
prévia autorização dos pais ou responsáveis, ao quais cabe comunicar
ao Conselho Tutelar para verifcar se a ocupação é indispensável a sua
própria subsistência ou à de seus avós ou irmãos e se dessa ocupação
não poderá advir prejuízo a sua formação moral.
d) ( ) É permitido o trabalho nos locais e serviços perigosos ou insalubres,
constantes de quadro para esse fm aprovado pelo Diretor Geral do
Departamento de Segurança e Higiene do Trabalho.
e) ( ) É permitido o trabalho em empresas circenses, em funções de acróbata,
saltimbanco, ginasta e outras semelhantes, desde que obtida autorização
junto ao Conselho Tutelar e mediante a comprovação de que o trabalho
é indispensável à própria subsistência do menor.
126
UNIDADE 2 TÓPICO 2
SEGURANÇA DO TRABALHO
1 INTRODUÇÃO
A questão envolvendo segurança do trabalho ganhou força a partir da
Emenda Constitucional nº 45, de 30 de dezembro de 2004, que alterou diversos
dispositivos da Constituição Federal e atribuiu à Justiça do Trabalho competência
material para julgar ações de indenização decorrentes de acidentes e doenças
ocupacionais.
127
UNIDADE 2 | RELAÇÃO DE EMPREGO
E
IMPORTANT
128
TÓPICO 2 | SEGURANÇA DO TRABALHO
129
UNIDADE 2 | RELAÇÃO DE EMPREGO
130
TÓPICO 2 | SEGURANÇA DO TRABALHO
131
UNIDADE 2 | RELAÇÃO DE EMPREGO
132
TÓPICO 2 | SEGURANÇA DO TRABALHO
E
IMPORTANT
134
TÓPICO 2 | SEGURANÇA DO TRABALHO
LEITURA COMPLEMENTAR
I- o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja
contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da
sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica
para a sua recuperação;
II- o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em
consequência de:
a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou
companheiro de trabalho;
b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa
relacionada ao trabalho;
c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de
companheiro de trabalho;
d) ato de pessoa privada do uso da razão;
e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de
força maior;
III- a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício
de sua atividade;
135
UNIDADE 2 | RELAÇÃO DE EMPREGO
IV- o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho:
a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa;
b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar
prejuízo ou proporcionar proveito;
c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada
por esta dentro de seus planos para melhor capacitação da mão de obra,
independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de
propriedade do segurado;
d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela,
qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do
segurado.
§ 1º Nos períodos destinados à refeição ou ao descanso, ou por ocasião da
satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante
este, o empregado é considerado no exercício do trabalho.
136
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
• A força de trabalho não deve prevalecer sobre regras que promovem a saúde e
proteção do trabalhador.
137
AUTOATIVIDADE
Analisando as imagens abaixo, que bem representam essa busca desenfreada pelo
lucro em prejuízo à saúde e segurança do trabalhador, reflita e apresente seus
comentários a respeito da necessidade de um meio ambiente de trabalho saudável.
FONTE: <http://www.estadao.com.br/blogs/estadinho/wp-content/uploads/sites/580/2011/10/
est29_07.jpg>. Acesso em: 21 nov. 2018.
138
UNIDADE 2 TÓPICO 3
ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES
DO PROFISSIONAL EM SEGURANÇA
DO TRABALHO
1 INTRODUÇÃO
Conforme visto no tópico anterior, torna-se cada vez maior a importância
quanto à observância de regras que tratem de segurança e medicina do trabalho,
devendo as empresas adotarem medidas a fim de promover e preservar um
ambiente laboral sadio e livre de acidentes.
139
UNIDADE 2 | RELAÇÃO DE EMPREGO
E
IMPORTANT
140
TÓPICO 3 | ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES
FONTE: Revista Digital Canal da Prevenção. O que faz o engenheiro de segurança do trabalho.
Disponível em: <https://canaldaprevencao.com/o-que-faz-o-engenheiro-de-seguranca-do-
trabalho/>. Acesso em: 18 jun. 2018.
141
UNIDADE 2 | RELAÇÃO DE EMPREGO
142
TÓPICO 3 | ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES
143
UNIDADE 2 | RELAÇÃO DE EMPREGO
E
IMPORTANT
FONTE: <http://www.mtecbo.gov.br/cbosite/pages/pesquisas/BuscaPorTituloResultado.jsf>.
Acesso em: 4 dez. 2018.
144
TÓPICO 3 | ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES
NOTA
145
UNIDADE 2 | RELAÇÃO DE EMPREGO
146
TÓPICO 3 | ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES
NOTA
147
UNIDADE 2 | RELAÇÃO DE EMPREGO
E
IMPORTANT
148
TÓPICO 3 | ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES
Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes
no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além
da indenização por dano material, moral ou à imagem;
Art. 7º. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros
que visem à melhoria de sua condição social:
XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador,
sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer
em dolo ou culpa (BRASIL, 1988, s.p.).
149
UNIDADE 2 | RELAÇÃO DE EMPREGO
150
TÓPICO 3 | ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES
E
IMPORTANT
151
UNIDADE 2 | RELAÇÃO DE EMPREGO
A lesão corporal, por sua vez, é punida na forma do artigo 129, Código
Penal. Constitui-se na ofensa à integridade corporal ou à saúde de outrem, punida
com detenção de três meses a um ano (art. 129, caput, CP).
A pena pelo crime de lesão corporal será agravada para dois a oito anos de
reclusão se da lesão corporal resultar para a vítima (a) incapacidade permanente
para o trabalho; (b) enfermidade incurável; (c) perda ou inutilização do membro,
sentido ou função; (d) deformidade permanente; ou (e) aborto (art. 129, §2º, CP).
Já a lesão corporal seguida de morte será punida com pena de reclusão de quatro
a doze anos (art. 129, §3º, CP).
152
TÓPICO 3 | ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES
LEITURA COMPLEMENTAR
153
UNIDADE 2 | RELAÇÃO DE EMPREGO
FONTE: <http://www.crea-sc.org.br/portal/index.php?cmd=artigos-detalhe&id=4056#.
WyhvGlVKjIU>. Acesso em: 19 jul. 2018.
154
TÓPICO 3 | ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES
4 INSPEÇÃO DO TRABALHO
Versa o artigo 160 da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) que
“nenhum estabelecimento poderá iniciar suas atividades sem prévia inspeção e
aprovação das respectivas instalações pela autoridade regional competente em
matéria de segurança e medicina do trabalho” (BRASIL, 1943, s.p.).
E
IMPORTANT
O agente de inspeção, por sua vez, terá livre acesso a todas as dependências
da empresa submetida à legislação, devendo esta, por seus dirigentes ou
prepostos, prestar as informações que forem solicitadas, apresentando os
documentos exigidos, bem como apresentar todos os esclarecimentos que se
fizerem necessários para que o fiscal possa exercer sua atividade com ampla
liberdade (art. 630, §3º, CLT).
155
UNIDADE 2 | RELAÇÃO DE EMPREGO
156
TÓPICO 3 | ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES
157
UNIDADE 2 | RELAÇÃO DE EMPREGO
NOTA
158
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
159
AUTOATIVIDADE
1 Ano: 2017
Banca: FCC
Órgão: DPE-RS
Prova: Técnico - Segurança do Trabalho
160
d) ( ) 5 técnicos de Segurança do Trabalho, 1 Engenheiro de Segurança do
Trabalho em tempo integral; 1 Enfermeiro do Trabalho, 1 Médico do
Trabalho em tempo integral.
e) ( ) Somente 1 Técnico de Segurança do Trabalho.
2 Ano: 2017
Banca: IADES
Órgão: Correios
Prova: Engenheiro de segurança do trabalho
161
162
UNIDADE 3
NORMAS REGULAMENTADORAS,
CERTIFICAÇÕES E QUESTÕES
ECONÔMICAS RELACIONADAS À
SEGURANÇA DO TRABALHO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Esta unidade tem por objetivos:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade você
encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo apresentado.
TÓPICO 2 – CERTIFICAÇÕES
163
164
UNIDADE 3
TÓPICO 1
NORMAS REGULAMENTADORAS
1 INTRODUÇÃO
Antes de adentrarmos no assunto em pauta, é importante relembrar algumas
questões que permeiam o meio ambiente de trabalho. Meio ambiente, por si só,
significa que o ser humano está inserido em um local onde nasce, procria e morre.
Esse sistema de vida envolve as pessoas e impõe regras de conduta que devem ser
observadas, razão pela qual a preocupação em manter esse hábitat saudável.
Não é só a natureza que está abrangida pelo meio ambiente. Dentro dele
existem outros microssistemas e um dos mais importantes, objeto do presente
livro, é o meio ambiente de trabalho.
Isso tudo, porém, não depende apenas da vontade do homem, visto que
vivemos em um sistema capitalista que visa ao lucro de maneira desmesurada,
ainda que para isso seja necessário avançar sobre direitos básicos do trabalhador,
como o direito à saúde.
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UNIDADE 3 | NORMAS REGULAMENTADORAS, CERTIFICAÇÕES E QUESTÕES ECONÔMICAS RELACIONADAS À SEGURANÇA
DO TRABALHO
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TÓPICO 1 | NORMAS REGULAMENTADORAS, CERTIFICAÇÕES E QUESTÕES ECONÔMICAS RELACIONADAS
À SEGURANÇA DO TRABALHO
Pela análise dos artigos acima citados já se verifica que as regras pertinentes
às condições seguras de trabalho merecem destaque, visto prevenir acidentes e
impor aos empregadores a tomada de medidas efetivas para evitar acidentes.
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DO TRABALHO
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TÓPICO 1 | NORMAS REGULAMENTADORAS, CERTIFICAÇÕES E QUESTÕES ECONÔMICAS RELACIONADAS
À SEGURANÇA DO TRABALHO
Ainda que extenso o rol, em razão da sua importância e pelo fato das
Normas Regulamentadoras se incorporarem ao contrato de trabalho, gerando
o mínimo de segurança ao trabalhador face sua observância obrigatória pelas
empresas, faz-se adequado tecer breves comentários sobre cada uma delas:
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TÓPICO 1 | NORMAS REGULAMENTADORAS, CERTIFICAÇÕES E QUESTÕES ECONÔMICAS RELACIONADAS
À SEGURANÇA DO TRABALHO
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À SEGURANÇA DO TRABALHO
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À SEGURANÇA DO TRABALHO
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DO TRABALHO
Como exemplo dessa regra, cabe transcrever o item 8.4 da referida NR,
referente à proteção contra intempéries:
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TÓPICO 1 | NORMAS REGULAMENTADORAS, CERTIFICAÇÕES E QUESTÕES ECONÔMICAS RELACIONADAS
À SEGURANÇA DO TRABALHO
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UNIDADE 3 | NORMAS REGULAMENTADORAS, CERTIFICAÇÕES E QUESTÕES ECONÔMICAS RELACIONADAS À SEGURANÇA
DO TRABALHO
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TÓPICO 1 | NORMAS REGULAMENTADORAS, CERTIFICAÇÕES E QUESTÕES ECONÔMICAS RELACIONADAS
À SEGURANÇA DO TRABALHO
Em 11/01/17 foi editada a Instrução Normativa nº 129 (IN 129) pela Secretaria
de Inspeção do Trabalho (SIT), estabelecendo Procedimento Especial para a
ação fiscal da NR-12, com vigência de 36 meses e válida para todas as empresas,
independentemente do porte, introduzindo substanciais mudanças, por exemplo:
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UNIDADE 3 | NORMAS REGULAMENTADORAS, CERTIFICAÇÕES E QUESTÕES ECONÔMICAS RELACIONADAS À SEGURANÇA
DO TRABALHO
Por fim, em 14/03/17, foi expedida pela SIT a Nota Técnica nº 55, com a
finalidade de prestar esclarecimentos acerca da aplicação da IN 129, tendo como
destaque:
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TÓPICO 1 | NORMAS REGULAMENTADORAS, CERTIFICAÇÕES E QUESTÕES ECONÔMICAS RELACIONADAS
À SEGURANÇA DO TRABALHO
Súmula nº 39 do TST
PERICULOSIDADE (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
Os empregados que operam em bomba de gasolina têm direito ao adicional de
periculosidade (Lei nº 2.573, de 15.08.1955).
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TÓPICO 1 | NORMAS REGULAMENTADORAS, CERTIFICAÇÕES E QUESTÕES ECONÔMICAS RELACIONADAS
À SEGURANÇA DO TRABALHO
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TÓPICO 1 | NORMAS REGULAMENTADORAS, CERTIFICAÇÕES E QUESTÕES ECONÔMICAS RELACIONADAS
À SEGURANÇA DO TRABALHO
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UNIDADE 3 | NORMAS REGULAMENTADORAS, CERTIFICAÇÕES E QUESTÕES ECONÔMICAS RELACIONADAS À SEGURANÇA
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a) minerações subterrâneas;
b) minerações a céu aberto;
c) garimpos, no que couber;
d) beneficiamentos minerais; e
e) pesquisa mineral.
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TÓPICO 1 | NORMAS REGULAMENTADORAS, CERTIFICAÇÕES E QUESTÕES ECONÔMICAS RELACIONADAS
À SEGURANÇA DO TRABALHO
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UNIDADE 3 | NORMAS REGULAMENTADORAS, CERTIFICAÇÕES E QUESTÕES ECONÔMICAS RELACIONADAS À SEGURANÇA
DO TRABALHO
Também estabelece regras que devem ser observadas para que se tenha
condições adequadas de conforto e higiene em cozinhas e alojamentos, chegando,
quanto a este último, a estabelecer que é “vedada a permanência de pessoas com
moléstias infectocontagiosas” (item 24.5.29).
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TÓPICO 1 | NORMAS REGULAMENTADORAS, CERTIFICAÇÕES E QUESTÕES ECONÔMICAS RELACIONADAS
À SEGURANÇA DO TRABALHO
A utilização das cores, por sua vez, não dispensa outros meios de
prevenção de acidentes, devendo o seu uso ser o mais reduzido possível para que
não cause distração, confusão e até mesmo fadiga ao trabalhador.
A NR-28 ainda define as regras que devem ser obedecidas pelo agente da
inspeção do trabalho, bem como prazos para cumprimento dos itens notificados,
podendo referido agente, quando:
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UNIDADE 3 | NORMAS REGULAMENTADORAS, CERTIFICAÇÕES E QUESTÕES ECONÔMICAS RELACIONADAS À SEGURANÇA
DO TRABALHO
Por fim, estabelece o valor das multas (penalidades), bem como sua gradação.
Por fim, em seus anexos, estabelece tabelas de classes de riscos dos agentes
biológicos, tabela de classificação dos agentes biológicos e plano de prevenção de
riscos de acidentes com materiais perfurocortantes.
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UNIDADE 3 | NORMAS REGULAMENTADORAS, CERTIFICAÇÕES E QUESTÕES ECONÔMICAS RELACIONADAS À SEGURANÇA
DO TRABALHO
a) risco de incêndio;
b) soterramento;
c) falta de oxigênio;
d) choque elétrico;
e) queda;
f) esmagamento;
g) soterramento;
h) intoxicação, entre outros.
Frise-se, ainda, que a NR-33 estabelece que todo trabalhador que será
submetido ao trabalho em espaços confinados deverá se submeter a exames
médicos específicos para a função, inclusive quanto a fatores de risco psicossociais.
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TÓPICO 1 | NORMAS REGULAMENTADORAS, CERTIFICAÇÕES E QUESTÕES ECONÔMICAS RELACIONADAS
À SEGURANÇA DO TRABALHO
A NR-36 estabelece:
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UNIDADE 3 | NORMAS REGULAMENTADORAS, CERTIFICAÇÕES E QUESTÕES ECONÔMICAS RELACIONADAS À SEGURANÇA
DO TRABALHO
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RESUMO DO TÓPICO 1
195
AUTOATIVIDADE
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UNIDADE 3
TÓPICO 2
CERTIFICAÇÕES
1 INTRODUÇÃO
Certificar algo significa lhe dar valor, importância, respeitabilidade e
confiança. Por certificação entenda-se o procedimento utilizado para estabelecer
se determinado produto é de procedência, se preenche os requisitos necessários
para ser considerado válido.
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UNIDADE 3 | NORMAS REGULAMENTADORAS, CERTIFICAÇÕES E QUESTÕES ECONÔMICAS RELACIONADAS À SEGURANÇA
DO TRABALHO
A certificação, por sua vez, pode ser voluntária, quando a empresa define se
deve ou não certificar seu produto, ou compulsória, que ocorre quando um regulamento
impõe a necessidade de certificação para produção e comercialização do seu produto.
Vale destacar, por oportuno, que o INMETRO não garante que o produto
avaliado efetivamente tenha qualidade garantida, pelo contrário, o órgão se limita
em certificar que determinado produto preencheu as condições necessárias para
sua certificação, gerando uma presunção de qualidade. Por tal motivo, caso o
produto provoque danos a terceiros, não há como responsabilizar o INMETRO,
respondendo a empresa por eventuais indenizações.
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TÓPICO 2 | CERTIFICAÇÕES
As regras da ISO 9000 podem ser usadas por empresas de grande ou pequeno
porte, seja ela do segmento de indústria, serviço ou até mesmo governamental.
Vale destacar, no entanto, que a certificação ISO 9000 não confere ao produto
ou serviço uma qualidade especial ou sobressalente, valendo apenas para demonstrar
que o sistema de qualidade de gestão está sendo observado e seguido à risca,
apresentando as mesmas características e seguindo o mesmo padrão de qualidade.
Dentro desse contexto, pelo fato das regras do sistema ISO terem sido
elaboradas por representantes de diversos países, ao consumidor de produtos
ou serviços fica a certeza de que estão contratando uma empresa preocupada
com o meio ambiente, com a satisfação do cliente quanto ao produto ou serviço
prestado, notadamente no tocante à segurança e proteção à saúde.
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UNIDADE 3 | NORMAS REGULAMENTADORAS, CERTIFICAÇÕES E QUESTÕES ECONÔMICAS RELACIONADAS À SEGURANÇA
DO TRABALHO
Outro fator que garante segurança diz respeito às auditorias. Com efeito,
empresas e prestadores de serviços certificados pela ISO estão constantemente
expostas a auditorias para verificação e manutenção da certificação. Assim,
mesmo após conferido o certificado ISO 9000, o titular será submetido a diversas
auditorias para constatar a manutenção às condições de certificação, ocasião em
que será avaliado o sistema de gestão de qualidade adotado.
200
TÓPICO 2 | CERTIFICAÇÕES
4 OHSAS
A sigla OHSAS significa Occupation Health ans Safety Assessments Series,
tendo sido publicada pela British Standards Institution (BSI). Está voltada para
a proteção dos trabalhadores a fim de que a empresa possua um ambiente de
trabalho seguro e saudável, tratando-se, portanto, de uma norma do Sistema de
Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional (SGSSO).
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TÓPICO 2 | CERTIFICAÇÕES
203
RESUMO DO TÓPICO 2
204
AUTOATIVIDADE
205
206
UNIDADE 3
TÓPICO 3
QUESTÕES ECONÔMICAS
RELACIONADAS À SEGURANÇA
DO TRABALHO
1 INTRODUÇÃO
Nos tópicos anteriores, analisamos que para aumentar os níveis de
produtividade é imprescindível que os trabalhadores laborem em condições de
absoluta segurança, privilegiando-se o chamado meio ambiente seguro de trabalho.
2 MEDICINA DO TRABALHO
Conforme apresentado na presente unidade de estudo, com todas as
regras de proteção ao trabalhador e de certificação dos produtos e serviços
pelas empresas, cujos fatores implicam em condições de bem-estar laboral, a
maior preocupação sempre foi a saúde e segurança daqueles que trabalham nas
empresas, gerando, com seu esforço físico ou intelectual, produtos e serviços de
alta qualidade e procedência.
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UNIDADE 3 | NORMAS REGULAMENTADORAS, CERTIFICAÇÕES E QUESTÕES ECONÔMICAS RELACIONADAS À SEGURANÇA
DO TRABALHO
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TÓPICO 3 | QUESTÕES ECONÔMICAS
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DO TRABALHO
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TÓPICO 3 | QUESTÕES ECONÔMICAS
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UNIDADE 3 | NORMAS REGULAMENTADORAS, CERTIFICAÇÕES E QUESTÕES ECONÔMICAS RELACIONADAS À SEGURANÇA
DO TRABALHO
O Anuário Estatístico de 2013, por sua vez, traz um estudo mais amplo,
abrangendo os anos de 2007 até 2013, informando que no período em questão foi
registrado um número maior que 5 milhões de acidentes de trabalho, com 19,4 mil óbitos.
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TÓPICO 3 | QUESTÕES ECONÔMICAS
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UNIDADE 3 | NORMAS REGULAMENTADORAS, CERTIFICAÇÕES E QUESTÕES ECONÔMICAS RELACIONADAS À SEGURANÇA
DO TRABALHO
5 INDENIZAÇÕES E PENSÕES
O artigo 19 da Lei 8.213/91 assim define acidente de trabalho:
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TÓPICO 3 | QUESTÕES ECONÔMICAS
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UNIDADE 3 | NORMAS REGULAMENTADORAS, CERTIFICAÇÕES E QUESTÕES ECONÔMICAS RELACIONADAS À SEGURANÇA
DO TRABALHO
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TÓPICO 3 | QUESTÕES ECONÔMICAS
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UNIDADE 3 | NORMAS REGULAMENTADORAS, CERTIFICAÇÕES E QUESTÕES ECONÔMICAS RELACIONADAS À SEGURANÇA
DO TRABALHO
LEITURA COMPLEMENTAR
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Da análise no setor específico da indústria, as atividades de produção de
alimentos e bebidas, com 59.976 ocorrências, e o da construção civil, com 54.664
registros, encontram-se dentre os com maior número absoluto de acidentes de
trabalho em 2010.
219
RESUMO DO TÓPICO 3
220
AUTOATIVIDADE
221
222
REFERÊNCIAS
AMBITO JURÍDICO. História do Trabalho da Mulher. Disponível em:
<http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_
leitura&artigo_id=3898>. Acesso em: 29 nov. 2018.
223
_______. Decreto-lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código Penal.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/
Del2848compilado.htm>. Acesso em: 24 jun. 2018.
224
CONFEA. RESOLUÇÃO Nº 437 DE 27 DE NOVEMBRO DE 1999. Disponível em:
http://normativos.confea.org.br/downloads/0437-99.pdf. Acesso em: 29 nov. 2018.
DELGADO, Maurício Godinho. Curso de direito do trabalho. 8. ed. São Paulo: LTr, 2009.
FERRAZ JR., Tércio Sampaio. A norma jurídica. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1980.
FILHO MORAES, Evaristo de. Introdução ao direito do trabalho. São Paulo: LTr, 1978.
MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do trabalho. 29. ed. São Paulo: Atlas, 2013.
225
______. Curso de direito do trabalho. 23. ed. São Paulo: Saraiva, 1932.
OLIVEIRA, Leoni Lopes de. Introdução do direito. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2004.
VALLS, Valéria Martins. O enfoque por processos da NBR ISO 9001 e sua aplicação
nos serviços de informação. 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.
php?script=sci_arttext&pid=S0100-19652004000200018>. Acesso em: 1º out. 2017.
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ANOTAÇÕES
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