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Curso Online:

Básico de NR 5
Funções e atribuições da CIPA...........................................................................2

Riscos ambientais, insalubridade e periculosidade.............................................4

Doenças ocupacionais e acidentes de trabalho..................................................8

Mapa de riscos e investigação de acidentes.....................................................10

Primeiros socorros e combate a incêndios........................................................13

CIPA - o que é e como implantar em uma empresa..........................................15

SIPAT- Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho....................17

Investigação e análise de acidentes..................................................................19

Referências bibliográficas..................................................................................25

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FUNÇÕES E ATRIBUIÇÕES DA CIPA

CIPA significa Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e é um comitê


constituído de funcionários de determinada empresa, que visa a prevenção de
acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. A Comissão está prevista
na NR5 e é obrigatória para todas as empresas, pública ou privada.

A CIPA é composta por representantes do empregador e dos empregados, em


ressalva as alterações disciplinadas em atos normativos para setores
econômicos específicos, de acordo com a NR5.

Os representantes do empregador são indicados por ele, enquanto os


representantes dos empregados são eleitos através de uma eleição feita na
própria empresa. Os membros eleitos têm um mandato de um ano e é
permitida uma reeleição.

O membro da CIPA deve dividir seu tempo de trabalho entre sua real função e
o trabalho voluntário de prevenção. Reuniões mensais para que os
trabalhadores possam apontar eventuais problemas de segurança do trabalho
devem ocorrer. Assim é possível buscar soluções com o empregador ou com o
setor de segurança do trabalho da empresa.

A CIPA não trabalha sozinha. Todos os funcionários têm papel fundamental


para o funcionamento da comissão. É preciso que ocorra diálogo entre
funcionários, CIPA e empregadores para que se busquem as melhores
soluções para os trabalhos realizados.

Além disso, o SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e


Medicina do Trabalho) auxilia a CIPA em relação à prevenção de acidentes e
doenças ocupacionais.

A CIPA terá por atribuição:

- identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos,


com a participação do maior número de trabalhadores, com assessoria do
SESMT, onde houver;

- elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de


problemas de segurança e saúde no trabalho;

2
- participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de
prevenção necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação nos
locais de trabalho;

- realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho


visando a identificação de situações que venham a trazer riscos para a
segurança e saúde dos trabalhadores.

Cabe ao empregador proporcionar aos membros da CIPA os meios


necessários ao desempenho de suas atribuições, garantindo tempo suficiente
para a realização das tarefas constantes do plano de trabalho.

Cabe aos empregados:

-participar da eleição de seus representantes;

-colaborar com a gestão da CIPA;

-indicar à CIPA, ao SESMT e ao empregador situações de riscos e apresentar


sugestões para melhoria das condições de trabalho;

-observar e aplicar no ambiente de trabalho as recomendações quanto a


prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho.

Comissão Interna de Prevenção de Acidentes.

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RISCOS AMBIENTAIS, INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE

De acordo com a Lei Federal nº 6.514, de 1977, que altera a Consolidação das
Leis do Trabalho (CLT) e que trata da segurança e da medicina do trabalho, as
empresas devem constituir uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
(CIPA) em conformidade com as normas estabelecidas pelo Ministério do
Trabalho e Emprego (MTE).

Conforme determina a Norma Regulamentadora nº 5 (NR-5) do MTE, que


estabelece as diretrizes para a CIPA, esta comissão tem como objetivo ―a
prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar
compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e
a promoção da saúde do trabalhador‖.

Insalubridade x periculosidade

Os dois conceitos são bem parecidos, mas há uma diferença importante entre
eles que deve ser levada em consideração na hora do registro. De acordo com
a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), a insalubridade ocorre quando o
empregado está exposto diariamente a agentes nocivos à saúde, como ruídos,
calor e produtos químicos. Já a periculosidade é quando há possibilidade de
morte durante a exposição ao risco, como a atuação com explosivos, radiação
ou segurança pessoal.

Os dois casos são regidos por legislações diferentes, mas a principal


semelhança entre eles é a necessidade de a empresa assegurar e verificar a
utilização dos equipamentos de proteção coletivos e individuais. Também é
obrigatório criar programas de conscientização para eliminar ou diminuir as
ameaças mapeadas.

Para caracterizar uma atividade como insalubre, é preciso realizar uma perícia
técnica. Pelo artigo 195 da CLT, o responsável por realizar essa caracterização
é o médico ou o engenheiro do trabalho, devidamente registrados no Ministério
do Trabalho e Emprego.

A perícia pode ser solicitada tanto pelas empresas quanto pelos sindicatos das
categorias profissionais interessadas, desde que o objetivo seja classificar ou
delimitar as atividades insalubres e perigosas.

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Segundo o artigo 192 da CLT e o item 15.2 da NR 15, existem três graus de
insalubridade. Eles variam de acordo com a exposição aos fatores de risco:

• Máximo: 40%
• Médio: 20%
• Mínimo: 10%

A base para o cálculo, porém, ainda é controversa. Uma decisão do Supremo


Tribunal Federal (STF) causou divergências sobre qual referência seria
utilizada, se o salário mínimo ou o salário base do trabalhador.

Além disso, o trabalhador não pode receber mais de uma insalubridade. Caso
esteja exposto a mais de um fator de risco, o item 15.3 da NR 15 determina
que será considerado apenas aquele de grau mais elevado para o cálculo do
acréscimo salarial.

A legislação determina que o empregador deve, sempre que possível, eliminar


os agentes insalubres a que o empregado é exposto. De acordo com a
legislação, isso inclusive o eximiria do pagamento do adicional: ―O direito do
empregado ao adicional de insalubridade ou de periculosidade cessará com a
eliminação do risco à sua saúde ou integridade física, nos termos desta Seção
e das normas expedidas pelo Ministério do Trabalho‖ (art. 194 da CLT).

A Norma Regulamentadora 9 (NR 9) também rege sobre o assunto, definindo a


hierarquia a ser seguida pelas empresas no desenvolvimento e implantação de
ações de prevenção de acidentes.

Oferecemos em nosso site Curso na área de Segurança do Trabalho e Cursos


Básicos de Normas Regulamentadoras - NRs. São cursos básicos e teóricos
oferecidos para o aluno atualizar seu conhecimento na área. São cursos de
reciclagem. Só pode capacitar o trabalhador o profissional habilitado e que
tenha sido autorizado pelo empregador. Estude sobre NR 5 em nosso site!

As Normas Regulamentadoras (NRs) tratam-se do conjunto de requisitos e


procedimentos relativos à segurança e medicina do trabalho, de observância
obrigatória às empresas privadas, públicas e órgãos do governo que possuam
empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

―35.3.6 O treinamento deve ser ministrado por instrutores com comprovada


proficiência no assunto, sob a responsabilidade de profissional qualificado em
segurança no trabalho.‖

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sobre Saúde e Segurança no Trabalho.

Os riscos ambientais ou agentes ambientais são todas as substâncias ou


elementos existentes nos ambientes de trabalho, que acima dos limites de
tolerância, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador em função de
sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição. Podem ser
classificados como físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e mecânicos
(acidentes).

Tipos de Riscos Ambientais

Riscos Físicos: As diversas formas de energia, como ruído, vibrações,


pressões anormais, temperaturas extremas, radiações etc.

Riscos Químicos: As substâncias, compostos ou produtos que possam


penetrar no organismo pela via respiratória, como poeiras, fumos, névoas,
neblinas, gases, vapores que podem ser absorvidos por via respiratória ou
através da pele etc.

Riscos Biológicos: bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus,


entre outros.

Riscos Ergonômicos: são fatores relacionados à aspectos psicológicos e


fisiológicos, em virtude da adaptação do ambiente de trabalho às
necessidades, habilidades e limitação do trabalhador.

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Riscos Mecânicos (acidentes): todas as atividades que envolvam máquinas,
equipamentos e outra situação que proporcionem um contato lesivo e a
acidentes de trabalho.

É importante respeitar o limite de tolerância. Isto porque, é o tempo máximo de


exposição aos riscos ambientais. Assim como a intensidade máxima permitida
dos agentes para que não cause dano à saúde da maioria dos trabalhadores
expostos.

Quando o risco é identificado corretamente no ambiente de trabalho, é


necessário tomar algumas medidas de segurança para garantir a proteção do
trabalhador. A empresa é obrigada a fornecer Equipamentos de Proteção
Individual adequado Além de orientar e fiscalizar os colaboradores para que
façam o uso correto dos EPIs.

Os riscos ambientais são substâncias ou elementos existentes nos ambientes


de trabalho, que em relação a sua concentração, intensidade, natureza e
tempo de exposição podem ocasionar danos à saúde ou à integridade física
dos trabalhadores.

O mapa de risco é a representação gráfica dos possíveis riscos ambientais


presentes nos locais de trabalho de uma determinada empresa ou instituição.

Utilize como auxílio na identificação dos riscos ambientais outros


levantamentos ambientais já realizados, assim como as declarações dos
trabalhadores expostos aos mesmos riscos no ambiente de trabalho.

É importante destacar, que na elaboração do mapa de risco não será


necessário realizar avaliação quantitativa, somente avaliação
qualitativa pelos os trabalhadores da CIPA, juntamente com a participação do
maior número possível de trabalhadores e com assessoria do SESMT (onde
houver). O PPRA foi estabelecido pela Secretaria de Segurança e Saúde do
Trabalho, do Ministério do Trabalho, por meio da Norma Regulamentadora
NR9, Portaria 3214/78, com objetivo de definir uma metodologia de ação para
garantir a preservação da saúde e integridade dos trabalhadores face aos
riscos existentes nos ambientes de trabalho.

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DOENÇAS OCUPACIONAIS E ACIDENTES DE TRABALHO

Conforme dispõe o art. 19 de Lei 8.213/91 acidente do trabalho é o que ocorre


pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho
dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 da referida Lei, provocando
lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou
redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.

Fazem jus a benefícios por acidente de trabalho:

Os empregados (inclusive os temporários);

Os trabalhadores avulsos;

Os segurados especiais;

Os médicos residentes (conforme art. 4, § 5º da Lei 6.932/81);

Empregados Domésticos (conforme Emenda Constitucional 72/2013).

As doenças ocupacionais são aquelas deflagradas em virtude da atividade


laborativa desempenhada pelo Segurado. As doenças ocupacionais são
consideradas como acidente de trabalho e se dividem em doenças
profissionais e do trabalho.

Doenças Profissionais: são aquelas decorrentes de situações comuns aos


integrantes de determinada categoria profissional de trabalhadores. Estão
relacionadas no anexo II do Decreto 3.048/99 ou reconhecida pela Previdência
Social;

Doenças do Trabalho: são aquelas adquiridas ou desencadeadas em função


de condições especiais em que o trabalho é realizado. Está relacionada
diretamente às condições do ambiente, ou seja, a atividade profissional
desenvolvida não é a causadora de nenhuma doença ou perturbação funcional,
mas as condições do ambiente que cerca o segurado.

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Não são consideradas como doença do trabalho:

A doença degenerativa;

A inerente a grupo etário;

A que não produza incapacidade laborativa;

A doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se


desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato
direto determinado pela natureza do trabalho.

Importante:

Em caso excepcional, constatando-se que a doença não incluída na relação


prevista anexo II do Decreto 3.048/99 resultou das condições especiais em que
o trabalho é executado e com ele se relaciona diretamente, a Previdência
Social deve considerá-la acidente do trabalho.

Podemos definir doenças ocupacionais como variações que ocorrem na saúde


do trabalhador, causadas por fatores relacionados ao trabalho. Muitas vezes
essas doenças se manifestam devido à exposição inadequada a agentes
químicos, radioativos e/ou às más condições oferecidas no ambiente laboral.

Os acidentes de trabalho podem ser considerados como imprevistos


provocados por situações adversas nos locais destinados à execução das
tarefas diárias. Esses acidentes englobam queimaduras, quedas, cortes e
outros males que podem afetar membros e, consequentemente, a saúde do
trabalhador.

Todas as ações de prevenção devem ser adotadas pelas organizações e


pelos próprios trabalhadores, visando eliminar as condições inseguras no
ambiente laboral, mas é importante reforçar que essas mesmas ações devem
sempre ser orientadas por profissionais capacitados a oferecer serviços em
engenharia de segurança e em medicina do trabalho.

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MAPA DE RISCOS E INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) tem como objetivo


promover melhorias na segurança do trabalho, auxiliando na investigação de
acidentes, sugerindo medidas para prevenir ou neutralizar riscos, zelando pelo
cumprimento das normas de segurança da empresa, propondo cursos e
colaborando com programas relacionados à saúde do trabalho.

Uma das responsabilidades da CIPA é elaborar um mapa dos riscos


ambientais existentes em determinado local de trabalho. Este documento é
uma representação gráfica que aponta os riscos presentes no ambiente e
diagnostica a situação geral da empresa, determinando medidas de prevenção
ou anulação dos riscos existentes.

Como elaborar um mapa de riscos

Em primeiro lugar, conhecer o processo de trabalho da empresa analisada,


assim como os seguintes aspectos abaixo:

 O número de trabalhadores por ambiente de trabalho e ao total na


empresa;
 Os equipamentos, procedimentos e materiais utilizados no exercício do
trabalho;
 As atividades exercidas pelos trabalhadores;
 As características de cada ambiente de trabalho.

Identifique os riscos existentes em cada ambiente de trabalho com auxilio da


tabela de classificação dos riscos.

Os riscos ocupacionais são importantes e devem ser devidamente


identificados, classificados e prevenidos.

Os riscos ocupacionais são os riscos de acidentes aos quais os trabalhadores


estão sujeitos em um ambiente de trabalho. Esses riscos estão associados a

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ruídos, vibrações, gases, vapores, iluminação inadequada, presença de
máquinas, calor, dentre várias outras possibilidades.

O Ministério do Trabalho classifica os riscos ocupacionais em 5 tipos. De


acordo com suas características, são:

 Riscos físicos;
 Químicos;
 Biológicos;
 Ergonômicos;
 Acidentais.

De um ponto de vista mais amplo, os riscos ocupacionais estão em três grupos:

 Riscos operacionais;
 Riscos comportamentais
 Riscos ambientais (físicos, químicos ou biológicos, ergonômicos).

Os riscos ambientais são especialmente importantes e existe uma portaria só


para eles. Trata-se da portaria nº 25 de 29/12/1994, que regulamenta a NR-9,
relativa aos riscos ambientais e ao programa de prevenção de riscos
ambientais.

Após a classificação de riscos, estabeleça a intensidade da presença dos


riscos identificados durante o passo anterior (2º passo) através do uso de
círculos, especificamente, 3 (três) círculos:

Risco Pequeno
Gradação
dos
Riscos.
Risco Médio

Risco Grande

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Risco Pequeno – Para intensidade ou presença baixa do risco no ambiente de
trabalho;

Risco Médio – Para intensidade ou presença regular do risco no ambiente de


trabalho;

Risco Grande – Para intensidade ou presença excessiva do risco no ambiente


de trabalho.

Existem outros métodos ou símbolos para indicar a intensidade do risco


em determinado ambiente de trabalho. No entanto, o uso dos círculos é o mais
comum.

Através do layout da empresa elaborar o mapa de risco, descrevendo os


seguintes itens abaixo:

Indicar o grupo em que o risco pertence, conforme a tabela de classificação


dos riscos ambientais;

Estabelecer a intensidade da presença do risco no ambiente de trabalho,


conforme gradação ou graduação dos riscos (círculo pequeno, médio e
grande);

Definir a cor em que o risco pertence, conforme a tabela de classificação dos


riscos ambientais;

Estabelecer o número de trabalhadores expostos ao risco, o qual deve ser


anotado dentro do círculo;

Especificar o agente causador dentro do círculo, por exemplo: ácido clorídrico,


ergonômico-repetitividade, ritmo excessivo, etc.;

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PRIMEIROS SOCORROS E COMBATE A INCÊNDIOS

Todo o lugar que frequentamos deve (ou deveria) sempre ter uma brigada de
incêndio pronta, assim como sistemas de combate portáteis e/ou fixos
preparados para qualquer emergência, mas nem sempre isso acontece. Se o
incêndio ocorrer em casa, é sempre necessário entrar em contato com o 193
(Corpo de Bombeiros).

Às vezes também, tudo pode estar pronto para salvamentos e contenção das
chamas, mas todo o cuidado acaba não sendo suficiente, por isso é bom que
saibamos os devidos procedimentos a serem realizados com as vítimas desse
tipo de emergência.

Principalmente por causa da fumaça e das queimaduras, as pessoas que


possam ter sofrido algum tipo de sequela por causa de uma situação de
incêndio precisam ser atendidas o mais rápido possível, afim de minimizar os
problemas causados.

Primeiros socorros em caso de incêndio:

 Mantenha a calma, olhe em volta e procure uma saída segura.


 Molhe um pano e amarre-o na face como se fosse uma máscara. Isso
fará com que você não respire diretamente a fumaça.
 Caso haja muita fumaça, fique agachado. Quanto mais próximo do chão,
menor é o calor e há mais oxigênio.
 Remova eventuais vítimas do local pela saída identificada no passo 1 e
deite-a no chão.
 Verifique se ela está respirando e confira os batimentos cardíacos.
 Dê espaço para que ela respire e a sensação de claustrofobia seja
reduzida aos poucos.

Vamos aprender um pouco mais

Imagem: projunior.com.br
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Uma das opções mais usadas no combate a incêndio são os extintores, porém
há diferentes tipos que devem ser empregados de maneira correta para cada
situação.

A princípio, é importante tomar conhecimento da classe de incêndio para poder


escolher a melhor maneira de se extingui-lo.

Classe A:

Composta pelos materiais combustíveis sólidos que queimam e deixam


resíduos (ex.: madeira, papel…);

Classe B:

Resume-se nos combustíveis líquidos inflamáveis; (ex.: álcool, gasolina…);

Classe C:

Formada pelos equipamentos elétricos (ex.: televisão, computadores…);

Classe D:

Consiste nos metais combustíveis (ex.: alumínio, zinco);

Classe K:

Classificação do fogo e gordura em cozinhas.

Para combater essas classes de incêndio, existem quatro tipos de extintores:

 extintor de pó químico,
 gás carbônico,
 água pressurizada e
 espuma.

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CIPA - O QUE É E COMO IMPLANTAR EM UMA EMPRESA

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) é uma das coisas mais


importantes no que se refere à segurança e medicina do trabalho dentro de
uma empresa. Esse grupo é instalado na organização com o objetivo de
prevenir acidentes e doenças decorrentes do trabalho, para que as condições
ambientais no espaço laboral sejam melhoradas e sejam promovidos o bem-
estar e a saúde dos trabalhadores.

As eleições devem ser providenciadas até 60 dias antes do término da gestão


anterior, segundo as regras de seleção da NR 5.

Quando a comissão é instalada pela primeira vez na empresa, o empregador


— que é o responsável pela convocação do processo eleitoral — pode
imediatamente protocolar no sindicato da categoria majoritária que trabalha na
empresa um comunicado sobre o fato de que haverá eleições para a CIPA.

Uma Comissão Eleitoral deverá ser constituída e, em seguida, o edital e as


fichas de inscrição para os candidatos deverão ser demarcadas no mínimo 45
dias antes do início dos trabalhos da CIPA a ser instalada começarem. O fato
deve ter ampla publicidade para que todos os interessados possam participar.

A apuração dos votos também deve acontecer em dia normal de trabalho,


acompanhada pelos representantes dos empregados e do empregador, de
preferência logo após o encerramento da votação. Se isto não for possível, a
Comissão Eleitoral deve guardar a urna, mantendo-a a salvo e inviolável.

Antes da posse, os membros da CIPA devem receber treinamentos


específicos, a fim de saber se portar diante das novas responsabilidades do
cargo. Só depois disso é que pode ser convocada a reunião para instalação e
posse da comissão, com mandato de um ano a partir da data da posse.

Tendo sido devidamente empossada, a CIPA já pode começar a pensar no


calendário anual das Reuniões Ordinárias que terá pela frente. A empresa tem
prazo de 10 dias para protocolizar, na unidade mais próxima do Ministério do
Trabalho e Emprego (MTE), as cópias das atas de eleição e de posse, além do
calendário anual das Reuniões Ordinárias da CIPA.

A documentação que se refere à CIPA deve ficar arquivada por pelo menos 5
anos na empresa e disponível à fiscalização do MTE.

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Uma das funções prioritárias dos responsáveis pela segurança do trabalho nas
empresas é esclarecer sobre o que é CIPA e sua importância para todos os
colaboradores.

CIPA significa Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. Essa comissão é


obrigatória para empresas públicas e privadas vinculadas ao regime da CLT —
Consolidação das Leis do Trabalho — e regularizada pelo Ministério do
Trabalho e Emprego.

Seu objetivo é a prevenção dos acidentes de trabalho e o zelo pelo bem-estar


dos colaboradores no ambiente laboral. Os participantes são representantes
definidos pelo empregador e os eleitos, por escrutínio fechado, pelos
colaboradores.

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes deverá realizar as seguintes


atividades:

 realizar treinamentos para todos os seus componentes;


 definir programação de trabalhos com reuniões periódicas de
discussões;
 identificar os riscos nos ambientes de trabalho;
 elaborar mapa interno de riscos por local;
 determinar alterações que devam ser feitas para melhorar as condições
de trabalho;
 tentar viabilizar essas alterações;
 negociar com a alta administração da empresa;
 acompanhar as modificações sugeridas e aprovadas;
 executar inspeções periódicas em todas as instalações;
 realizar palestras e apresentações voltadas para a segurança;
 acompanhar as ocorrências de eventuais acidentes de trabalho;
 arquivar cópia das CAT — Comunicação de Acidente de Trabalho;
 promover as semanas anuais de prevenção de acidentes — SIPAT;
 interagir com os setores de segurança e medicina do trabalho, entre
outros.

Uma empresa deve contar com uma CIPA quando ela apresenta um quadro de
funcionários com mais de 20 trabalhadores. A norma que regulamenta
a necessidade de uma CIPA é a NR5. Independentemente do tipo de risco que
a empresa possa oferecer ao trabalhador, ela é obrigada a ter uma comissão
de prevenção de acidentes quando atinge o número de trabalhadores
determinados pela lei.

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SIPAT- SEMANA INTERNA DE PREVENÇÃO DE

ACIDENTES DO TRABALHO

A SIPAT deve ser organizada anualmente pela Comissão Interna de Prevenção


de Acidentes (CIPA) em conjunto com o Serviço Especializado em Engenharia
de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) com o objetivo de
conscientizar os empregados sobre a saúde e segurança no trabalho além da
prevenção de acidentes.

Durante a semana, são realizadas atividades envolvendo os empregados com


o objetivo de promover a conscientização, em geral com foco em um
tema definido anteriormente. Entre as atividades estão palestras, treinamentos,
avaliações médicas, atividades lúdicas, entre outras.

Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (SIPAT) é um evento


obrigatório nas empresas instaladas no Brasil segundo a legislação trabalhista.

Segundo a legislação trabalhista as empresas também devem criar uma


Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) que tem como outras
atribuições além da organização da SIPAT, desenvolver ações para a
prevenção de acidentes e doenças, preservando a saúde dos trabalhadores.
Esta comissão é constituída por representantes do empregador e
dos empregados.

É regida pela Lei nº 6.514 de 22 de dezembro de 1977 e regulamentada pela


NR-5 do Ministério do Trabalho, a Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes foi aprovada pela portaria nº 3.214 de 8 de junho de 1978, publicada
no Diário Oficial da União de 29 de dezembro de 1994 e modificada em 15 de
fevereiro de 1995.

No planejamento de uma SIPAT, o ponto mais importante é a definição do


objetivo, do Tema central do evento, pois é através dele que se irá montar a
programação da mesma.

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Obrigatória pela alínea O, item 5.16 da NR-5, Portaria MTE/DSST n° 8/99, ela
deve ser feita uma vez ao ano, devendo ser considerada como uma Campanha
de Saúde e Segurança.

A SIPAT tem por finalidade a divulgação dos conhecimentos de Segurança e


Saúde no Trabalho seja dentro ou fora do ambiente de trabalho.

Os Temas para escolhidos para SIPAT devem incentivar as pessoas a


recuperação e procura de tratamento aos já considerados casos de problemas
da empresa.

Desta forma, todas as palestras de segurança do trabalho, shows e atividades


paralelas devem voltar-se a aos Temas escolhidos para programação.
Para que a SIPAT possa ter sucesso também é necessário que a mesma crie
uma discussão sobre os Temas e assuntos que serão abordados durante a
semana.
Esses Temas por sua vez devem ser importantes para a prevenção de
acidentes e doenças ocupacionais decorrentes na empresa.
Os Temas específicos como proteção auditiva, respiratória, ou segurança com
as mãos entre outros, podem ser resolvidos através das parcerias com os
fornecedores de E.P.I‘s.

Sugestões para SIPAT:

 Atividade Física – Importância da realização de exercícios físicos;


 LER-DORT;
 Ginástica Laboral;
 Ergonomia – postura no posto de trabalho;
 Inclusão Social;
 Os 05 Sensos; (Utilização, Organização, Saúde, Limpeza e Auto
Disciplina)
 Dentre outros assuntos que poderão ser abordados.

Comente em nosso Blog sobre sua experiência na SIPAT e sobre os temas


que gostaria de ver em uma SIPAT. Estude sobre o assunto com a iEstudar!

Para acesso ao Blog da iEstudar click no botão abaixo:

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INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE DE ACIDENTES

As conclusões acerca das causas principais são firmadas em termos de


categorias são:

Operacionais – Falhas de componentes materiais ou equipamentos, reações


aceleradas ou inesperadas, perdas de controle, etc.;

Ambientais – Mudanças climáticas, falhas ou deficiências de proteções,


interferência de outro acidente, etc.;

Organizacionais – Inadequações no gerenciamento da organização ou de


atitudes, falhas em procedimentos, treinamentos, supervisão, suporte, análise
de processos, construção de instalações, sistema de isolamento de
equipamentos, manutenção, etc.;

Pessoais – Erros, problemas de saúde, desobediências, intervenção maliciosa


e outras. Recomenda-se que, sendo necessário, sejam detalhados aspectos
relativos a treinamento, experiência, etc.

Os defensores da análise de barreiras partem do pressuposto de que por


ocasião de um acidente ocorre a liberação (descontrole) ou fluxo de alguma
forma de energia que estava presente de modo controlado na situação de
trabalho.

Nem sempre as técnicas que recomendam sua utilização apresentam como


efetuá-la. Nesse documento, resgatam-se as questões propostas por Paradies
et al. (1993) para isso:

• que meios de controle físico, humano, natural e/ou administrativo estão


colocados como barreiras para evitar esse acidente?

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• em que ponto da sequência de eventos essas barreiras poderiam ter evitado
o acidente?

• quais barreiras falharam?

• quais barreiras obtiveram sucesso?

• algum outro meio de controle físico, humano, natural e/ou administrativo


poderia ter evitado esse acidente se estivesse presente?

A análise de mudanças baseia-se na ideia de que a ocorrência do acidente


sempre inclui a presença de alguma modificação a ser detectada por meio da
comparação entre as situações de trabalho sem e com acidente. Identificada tal
ou tais mudanças, o passo imediato é pesquisar suas origens, integrando-se as
informações obtidas no processo de análise e de informação de acidentes.

No Brasil, estudos acerca do perfil de acidentes do trabalho, aliados a


numerosas discussões realizadas nos últimos anos, com auditores-fiscais do
trabalho e, principalmente, a leitura de relatos de acidentes incluídos no SFIT,
levam às seguintes constatações:

• a maioria dos acidentes graves e fatais analisados ou discutidos por


auditores-fiscais do trabalho ocorre em situação em que há flagrante
desrespeito às normas legais vigentes;

• grande parte das descrições efetuadas pelos auditores, nesses casos, são
sumárias, não possibilitando a compreensão de como o acidente ocorreu;

• tais descrições não explicitam se, nesses casos, a forma habitual de


realização do trabalho já vinha implicando exposição a fatores de risco
evidentes, facilmente reconhecíveis por meio de inspeção.

A adoção da concepção pluricausal dos acidentes do trabalho, já aceita por


parcela considerável de auditores-fiscais, ainda encontra, entretanto,
resistências, cujas origens, muito provavelmente estão na concepção
dicotômica de acidentes de trabalho, durante décadas, hegemônica no Brasil.
Por essa ótica, acidentes resultariam, sobretudo, de comportamentos
―inadequados‖ dos acidentados, isto é, da prática de atos inseguros pelos
trabalhadores.

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Reason, Carthey e de Leval (2001)9 elaboraram algumas respostas possíveis a
esses questionamentos, a partir de análises de desastres em sistemas
complexos, mas que podem ser estendidas para outras situações que resultam
em atribuição de culpa.

Segundo esses autores: ―Investigações de acidentes [...] sugerem que um


grupo (‗cluster‘) de patologias organizacionais – a ‗Síndrome do Sistema
Vulnerável‘- torna alguns sistemas mais propensos que outros a eventos
adversos. Essa síndrome tem três elementos que interagem e que se
autoperpetuam: a atribuição de culpa aos indivíduos da linha de frente, a
negação da existência de erros sistêmicos provocando seu enfraquecimento e
a perseguição cega (‗blinkered pursuit‘) de indicadores financeiros e de
produção‖.

Discutindo as origens desses elementos, esses autores acrescentam que a


atribuição de culpa origina-se de quatro grupos de fatores psicológicos:

• atribuição fundamental de erro (―fundamental attribution error‖), isto é, a


tendência de atribuir erros de desempenho a aspectos da personalidade e ou
das capacidades da pessoa que os comete, considerada descuidada,
irresponsável, incompetente;

• ilusão de vontade livre, entendida como a crença de que as pessoas são, em


larga escala, as controladoras de seus próprios destinos e capazes de escolher
entre os cursos corretos ou incorretos de suas ações;

• hipótese do mundo justo (―just world attribution‖), ou seja, a crença de que as


coisas ruins acontecem às pessoas que as merecem;

• distorção da análise retrospectiva, isto é, a tendência de acreditar que


eventos passados eram mais previsíveis do que realmente o eram.

Um acidente de trabalho é aquele que se verifique no local e no tempo


de trabalho, produzindo lesão corporal, perturbação funcional ou doença de
que resulte redução na capacidade de trabalho, ou de ganho, ou a morte. Além
dos acidentes típicos de trabalho, segundo o artigo 20 da lei nº 8213/91
algumas doenças relacionadas ao exercício da função equiparam-se com
acidentes de trabalho. Entre elas encontra-se as doenças profissionais, que
são aquelas derivadas do exercício de uma determinada função. Também
temos a doença do trabalho, que é ocasionada pelas condições em que o
trabalho é realizado. Outras situações que também podem ser equiparadas
com o acidente de trabalho podem ser observadas no artigo 21 da lei de nº
8213/91, dentre elas encontram-se: acidentes ocorridos no local e hora de

21
trabalho (derivados de agressão sofrida por companheiros de
trabalho, imprudência, ofensa física intencional, inundações, desabamentos,
incêndios,etc.), doenças acarretadas por contaminações acidentais no
exercício do trabalho, acidente relacionado ao trabalho que mesmo não sendo
motivo único tenha contribuído diretamente para a lesão ou morte do
funcionário. Acidentes sofridos pelo segurado mesmo que fora do ambiente ou
horário de trabalho. Situações onde o acidente ocorre derivado de uma ordem
de serviço, prestação de serviços em prol da empresa e também no percurso
da residência para o ambiente de trabalho ( independente do meio de
locomoção utilizado pelo segurado ) e por ultimo em viagem a serviço da
organização contratante.

O conceito de Acidente de trabalho pode ter duas abordagens: o Conceito legal


e Conceito Prevencionista, Para todos os efeitos, o que vale mesmo é
o Conceito Legal, mas quando se trata de prevenção o Conceito Prevencionista
é bem mais completo.

O segurado deve comparecer à perícia médica do Instituto Nacional de


Seguridade Social (INSS) munido de sua documentação médica e
da Comunicação de Acidente de Trabalho emitida pela empresa. Entretanto, o
perito médico pode reconhecer o nexo entre o trabalho e a lesão ou doença
sem a CAT. Pode ser necessário vistoriar o posto de trabalho.

A CAT deve ser preenchida em quatro vias, com a seguinte destinação:

1ª via – ao INSS;

2ª via – à empresa;

3ª via – ao segurado ou dependente;

4ª via – ao sindicato de classe do trabalhador.

O segurado possui direito a um ano de estabilidade no emprego após o fim


do auxílio-doença e a uma indenização se houve culpa ou dolo da empresa.
Cabe ao empregador indenizar o segurado caso ele tenha gerado risco para os
direitos do mesmo por meio de sua atividade econômica. Porém o empregador
só será obrigado a reparar o dano causado ao funcionário após comprovação
de que houve dolo ou culpa por parte da empresa. Caso o acidente ocorrido
seja por culpa exclusiva do trabalhador ou por força maior, o mesmo não terá
direito a indenização.

22
O empregador não pode re-expor o segurado aos mesmos agentes nocivos,
sob pena de multa. Caso a doença sofra agravamento e a empresa emita CAT
de reabertura, pode haver novo auxílio-doença acidentário e multa nos casos
de continuidade da exposição. A CAT de reabertura (para dissimulação) pode
ser desqualificada e caracterizada como CAT inicial, obrigando a empresa a
pagar novamente os primeiros quinze dias.

As estatísticas e os dados referentes à segurança e à saúde do trabalhador, no


Brasil, são controladas pelo Ministério da Previdência Social obtidas através da
CAT. Essas estatísticas, entretanto, não conseguem representar fielmente a
situação dos acidentes de trabalho do país, já que trabalhadores que não
estejam sob o regime da CLT, bem como trabalhadores informais e aqueles
que não são cobertos SAT (Seguro dos Acidentes do Trabalho), como
empregados domésticos, trabalhadores autônomos e avulsos, etc. Trata-se do
problema da subnotificação, isto é, muitas ocorrências de acidentes no trabalho
não são devidamente notificadas e contabilizadas, e acabam por não entrar
nas estatísticas.

No Brasil, quando analisa-se os dados da Previdência Social (mesmo com as


já citadas falhas no registro de acidentes e doenças de trabalho), percebe-se o
quão precárias são as condições de trabalho, como as medidas de prevenção
de segurança e saúde do trabalhador são insuficientes e ineficazes.

De acordo com as leis trabalhistas do Brasil, o acidente de trabalho é um


evento ocorrido durante a execução da função, dentro ou fora da empresa, que
resulte em danos leves ou graves ao colaborador e ao bem material. Em outras
palavras, é um episódio não planejado que termina em danos pessoais ou
financeiros — tanto para o funcionário quanto para a organização.

Sendo assim, é possível afirmar que a realização de uma investigação de


acidente de trabalho é a melhor maneira de prevenir essas ocorrências, desde
que um certo padrão seja seguido.

Afinal, é uma ação que verifica todas as possibilidades de perigo, garantindo a


redução de fatores que poderiam levar a essas situações. Além disso, é
possível prever e evitar os danos físicos aos colaboradores, assim como
possíveis prejuízos materiais e indenizatórios à empresa.

Um dos passos mais importantes de um processo de investigação de acidente


de trabalho é a coleta das informações de todo o cenário da ocorrência. Trata-
se do levantamento de todos os dados técnicos, fotos, documentações,
ferramentas ou qualquer outro fator que esteja presente no local do ocorrido.

23
Os funcionários precisam ter conhecimento sobre o acidente e seus motivos,
além de serem conscientizados pelo cumprimento das ações em todas as
áreas da empresa. Portanto, é fundamental que a equipe de investigação dê
um feedback claro para todos os empregados envolvidos, para que tenham
total conhecimento do resultado das ações definidas na análise.

Por fim, é possível concluir que uma investigação de acidente de trabalho é


uma tarefa muito importante que deve ser realizada rapidamente para que
cumpra com o seu objetivo.

Além disso, vale lembrar que seu propósito não é buscar culpados, mas, sim,
mergulhar a fundo para descobrir a causa do problema. Assim, a empresa
conseguirá implementar todas as medidas de controle e correção necessárias,
evitará novas ocorrências e proporcionará maior segurança e melhor qualidade
de vida aos colaboradores.

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Agradecemos por escolher a iEstudar.

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