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de Linguagem
Profª. Karissa Cristina Aued
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Prof. Dr. Flávio Ricardo Guilherme (44) 3045-9898
Graduação:
● Fonoaudiologia
● Pós Graduação:
● Pós-Graduação Completa em Educação Especial com Ênfase em Educação
Inclusiva, Universidade Salgado de Oliveira - RJ);
● Pós-Graduação Completa em Neuro psicopedagogia (Faculdade UNIMA);
● Pós-Graduação em Fonoaudiologia Escolar, (Faculdade UNIMA);
● Ampla experiência nas áreas de fonoterapia, audiometrias ocupacionais,
indicação e adaptação de aparelhos auditivos.
Prezado (a) aluno (a), falar de fonoaudiologia de maneira clara é o que nos traz a
este momento, os assuntos abordados nessa disciplina são de suma importância no labor
fonoaudiológico.
Minha proposta é iniciar nossa aprendizagem e trazer o conhecimento básico para
um futuro fonoaudiólogo de sucesso.
Na unidade I, nos será apresentado conceitos básicos á fonoaudiologia, assim como
algumas teorias essenciais para o desenvolver do pensar fonoaudiológico. E na unidade
II, nos será apresentado conhecimento para facilitar a compreensão de como acontece a
aquisição de fala e linguagem, entendendo a comunicação efetiva; A estimulação de fala
e linguagem e algumas alterações que acontecem ou podem acontecer nesse processo
de desenvolvimento.
Chegando à unidade III, nos será apresentado algumas patologias fonoaudiológicas
específicas, como identifica-las e encaminhar para o tratamento adequado.
Por fim, na unidade IV, nos será apresentado como elaborar anamnese, avaliação
e tratamento das patologias específicas anteriormente relatadas.
Iniciando assim o projeto de saber das funções fonoaudiológicas, no qual o aluno é
convidado a compreender não apenas a função do fonoaudiólogo, mas também a base que
fará parte do seu conhecimento, assim como a organização terapêutica para o desempenho
desta função.
Meu convite se faz a você, futuro fonoaudiólogo, para iniciar e continuar esta jornada
de conhecimento, pois conhecimento necessita ser multiplicado, compartilhado e renovado.
Bons estudos!
SUMÁRIO
UNIDADE I ...................................................................................................... 3
Conceitos Básicos
UNIDADE II ................................................................................................... 21
Aquisição de Fala e Linguagem
UNIDADE IV .................................................................................................. 56
Avaliação
UNIDADE I
Conceitos Básicos
Profª. Karissa Cristina Aued
Plano de Estudo:
● Conceitos básicos;
● Jean Piaget;
● Vygotsky;
● Chomsky;
● Skinner.
Objetivos da Aprendizagem:
● Estudar os pensadores da aquisição de fala e linguagem;
● Desenvolver pensamento crítico pertinente a fonoaudiologia;
● Entender as diferentes teorias e como elas podem
ajudar nossa construção do conhecimento;
● Engrandecer nossos estudos e nossa prática.
.
3
INTRODUÇÃO
Considerando que a emissão dos primeiros sons e das primeiras palavras são
momentos esperados com grande expectativa pela família sabemos que o desenvolvimento
de fala e linguagem e suas Teorias vem sendo estudado a anos por profissionais de diversas
áreas tais como: medicina, psicologia, fonoaudiologia entre outros.
A linguagem é um processo em que através de métodos inerentes a cada indivíduo
transmitimos algo a outra pessoa, nesse contexto esperamos que a linguagem esteja
sempre evoluindo ou se adaptando ao meio onde a pessoa vive.
Nossa disciplina abordará os conceitos, principais teorias de aquisição de linguagem,
desenvolvimento de fala e linguagem normais, avaliação, diagnóstico e tratamento
fonoaudiológico (estimulação e intervenção).
Fonte: COMO funciona o nosso cérebro. Home Seniors Day Care. 2022. Disponível em: https://home-
seniors.blogspot.com/2018/11/como-funciona-o-nosso-cerebro.html Acesso em: 15 dez. 2021.
Fonte: PARDO, D. T. Guia Visual Rápido para Neurofisiologia da Fala e da Audição. PsicoSabedoria,
2016. Disponível em: https://psicowisdom.wordpress.com/2015/02/13/guia-visual-rapida-sobre-neurofisio-
logia-del-habla-y-escucha/. Acesso em: 15 dez. 2021.
Piaget nos diz que a existência da criança em um contexto, ou seja, no meio onde
vive desenvolve estruturas cognitivas fundamentais para o desenvolvimento. Considera
“esquema” um padrão de comportamento ou pensamento que acontece com a integração
das unidades mais simples em um todo, levando em conta que este todo é mais complexo
e organizado.
Piaget usa o termo esquema para um padrão de comportamento ou pensamento,
no bebê este “esquema” é o conjunto de reflexos que este apresenta e quanto mais
estes se organizam e se desenvolvem vão amadurecendo e se tornando generalizados,
diferenciados e numerosos formando estrutura intelectual que percebe, compreende e
classifica os acontecimentos de acordo com suas características comuns.
Tendo em vista aquisição da linguagem propriamente dita, Piaget enfatiza que a
mesma inicia seu processo de desenvolvimento após uma elaboração cognitiva individual,
não sendo dessa forma inata, pois vê o indivíduo como construtor e dependente do meio
para esta organização e manifestação de seus processos de assimilação.
Piaget entende o desenvolvimento individual como uma função de atividades múltiplas
em seus aspectos de exercício, de experiência e de ação sistemáticos onde estes aspectos se
coordenam, se autorregulam e se equilibram e dependem das circunstancias, potencialidades
e condições de cada indivíduo, gerando uma assimilação e acomodação e quando estes dois
fatores sem desvios dissemos que o indivíduo está adaptado (em equilíbrio).
Para a teoria behaviorista, o ser humano é um ser moldável pelo seu meio. Dessa
forma, nessa abordagem teórica, o comportamento linguístico de uma criança é uma
resposta à estimulação realizada por um fator externo: família, professor ou outros estímulos
(QUADROS e FINGER, 2007).
REFLITA
Procurar entender o que os pensadores acima estudaram e como suas teorias foram
estruturadas faz parte do saber fonoaudiológico, portanto não nos permitamos estagnar
nos estudos!
Algumas teorias nos foram apresentadas, mas com o pensamento crítico sempre
devemos nos questionar sobre os fatores que desenvolvem a linguagem: Seriam apenas
fatores biológicos ou apenas fatores externos.
Hoje sabemos que vários são os fatores responsáveis pela aquisição da fala e da
linguagem. Para a fonoaudiologia conhecer as diferentes teorias é de suma importância
pois diante destes desenvolveremos análise para avaliação e planejamento terapêutico.
As teorias de aquisição de fala e linguagem são variadas, para conhecer mais sobre
o tema, aprender sobre outras teorias que não foram citadas nesse material e conhecer
sobre pesquisas no Brasil a respeito de aquisição de linguagem.
LIVRO
Título: Manual de Fonoaudiologia
Autor: J. Peña-Casanova.
Editora: Artmed.
Sinopse: A segunda edição desta obra chega num momento
de grandes mudanças e avanços no âmbito da patologia e da
reabilitação da linguagem. O acumulo progressivo de conhecimentos
e o desenvolvimento de novas tecnologias irão representar uma
revolução na atividade clínica. Dentre as contribuições dos últimos
tempos, destacam-se: a eclosão das abordagens cognitivas,
o desenvolvimento da psicolinguística e da neurolinguística, o
espetacular avanço das técnicas de neuroimagem, a expressiva
introdução dos computadores no diagnóstico e na reabilitação,
os avanços na neurobiologia, a decisiva introdução do controle
metodológico e de estudos sobre a eficácia das diferentes
formas de terapia e a aplicação de abordagens antropológicas,
sociológicas e socio terapêuticas. Muitas dessas contribuições
marcam os conhecimentos atuais em fonoaudiologia e fazem
com que o futuro da patologia da linguagem e a sua recuperação
sejam muito mais promissores. Nesse contexto de inovações, o foi
reescrito e acrescido de capítulos, propiciando ao leitor - estudante
ou profissional - um texto-fonte completo e contemporâneo.
FILME/VÍDEO
Título: Especial Síndrome de Down
Ano: 2017.
Sinopse: Dia 21 de março é o Dia Internacional da Síndrome de
Down. Conheça histórias de famílias que contém membros com
essa deficiência e como eles lidam e aprendem com eles.
Plano de Estudo:
● Aquisição de fala e linguagem;
● Estimulação de fala e linguagem.
Objetivos da Aprendizagem:
● Iniciar o estudo da comunicação humana efetiva;
● Conhecer o estudo das Alterações de fala e linguagem.
21
INTRODUÇÃO
Atenção:
Após aos 48 meses toda troca, omissão ou distorção fonêmica deve-se observada
atentamente. A família da criança deve procurar avaliação fonoaudiológica sempre que
tiver dúvidas quanto ao desenvolvimento de fala da criança e o fonoaudiólogo necessita ter
conhecimento específico dos marcos do desenvolvimento infantil para uma estimulação,
intervenção ou para orientação a família.
O desenvolvimento da linguagem depende não somente das condições biológicas
inatas de cada indivíduo, como também sofre influência de fatores ambientais presentes
nos meios em que as crianças estão inseridas, como por exemplo, a família e a escola
(SCOPEL et al., 2011, p. 734).
Fonte: BOONE, D; PLANTE, E. Comunicação Humana e seus distúrbios. Ed. Artes médicas, 1994.; BEE, H.
A criança em desenvolvimento. Ed. Artes Médicas, 1996; FRANKENBURG, W.K e cols. Manual de aplicação
do teste de desenvolvimento, Denver II, 1992.
Concluímos que para muitas crianças produzir sons de acordo com a língua é
um desafio, em alguns casos esta dificuldade está relacionada a alterações neurológicas,
auditivas, orgânicas em OFAs (órgãos fonoarticulatórios), autismo ou síndromes. Porém
há casos em que as crianças apresentam alterações na fala e não apresentam nenhuma
das condições citadas são casos de possíveis Desvios Fonológicos. Considerando as
alterações na fala, é imprescindível que o fonoaudiólogo tenha conhecimento da fonética,
da fonologia e do desenvolvimento normal da fala para que a partir daí exista uma avaliação
da história pregressa dos distúrbios atuais, avaliando e concluindo e em qual patologia
fonoaudiológica o mesmo se enquadra e a partir daí estruturar o melhor tratamento.
Fonte: Adaptado de FERNANDES, B. Aquisição dos sons do Português Brasileiro. Smarty Ears, Estados
Unidos, 2017. Disponível em: http://www.ipadfono.com/aquisicao-dos-sons-do-portugues-brasileiro/.
Acesso em: 10 jan. 2021.
Desde o momento em que uma criança nasce ela passa por várias fases até adquirir
competências no desenvolvimento geral, em se tratando de fala e linguagem observando
o quadro abaixo perceberemos as nuances da evolução da fala e linguagem em um curto
período de existência.
Fonte: Adaptado de: ATTACHMENT: Etapas do desenvolvimento da linguagem oral. Psicosol, Blumenau,
2021. Disponível em: https://psicosol.com/tabela-com-desenvolvimento-da-linguagem/etapas-do-
desenvolvimento-da-linguagem-oral-4-jpg/#top_of_page. Acesso em: 10 jan. 2021.
SAIBA MAIS
Quando a criança adquire (produz) palavras e lhes atribui significados as áreas de Broca,
Werneck e Córtex de Associação Adjacente, estão atuantes.
REFLITA
LIVRO
Título: Linguagem e linguística: uma introdução
Autor: John Lyons.
Editora: LTC; 1ª edição.
Sinopse: Escrito por um dos mais conhecidos linguistas britânicos,
Lingua(gem) e linguística – uma introdução começa com uma
exposição geral sobre os objetivos, métodos e princípios básicos da
teoria linguística, seguindo-se uma introdução a cada um de seus
principais subcampos: os sons da língua, a gramática, a semântica,
as modificações linguísticas, a psicolinguística, a sociolinguística,
a linguagem e a cultura. Em cada uma dessas seções, John Lyons
refere-se às tendências atuais mais significativas e examina obras
afins, dando ênfase aos aspectos da disciplina que parecem
mais fundamentais e duradouros. Ressalta também, ao longo de
todo o livro, o contexto biológico da linguagem humana e mostra
como as preocupações e os interesses dos linguistas se conectam
produtivamente aos interesses das ciências humanas e sociais. Esta
obra consiste em uma introdução geral à linguística e ao estudo da
linguagem, destinada particularmente aos estudantes que se iniciam
na matéria e aos leitores sem conhecimentos prévios do assunto.
A cada capítulo seguem-se um amplo questionário e exercícios de
revisão, com o objetivo de testar o aproveitamento da leitura.
FILME/VÍDEO
Título: Vídeo dia do Fonoaudiólogo
Ano: 2017.
Sinopse: O vídeo aborda as áreas de atuação da Fonoaudiologia.
Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=pvcD9GWivmM
Plano de Estudo:
● Desvio fonológico;
● Autismo;
● Gagueira;
● Alterações neurológicas e Síndromes.
Objetivos da Aprendizagem:
● Iniciar o estudo de como acontecem as
patologias fonoaudiológicas acima citadas;
● Identificar e direcionar para o tratamento
específico quando este for necessário.
37
INTRODUÇÃO
Quando a criança adquire a fala com alterações fonológicas sem causas aparentes
consideramos que esta apresenta um Desvio Fonológico, nesse transtorno existe a
ausência de alterações anatômicas dos órgãos fonoarticulatórios ou de outra ordem, sendo
assim consideramos Desvio Fonológico uma dificuldade de usar o sistema fonológico de
maneira correta (fonemas e/ou estruturas silábicas), nessa patologia a criança apresenta
substituições, omissões ou distorções na fala.
Yavas, Hernandorena e Lamprecht (2001) afirma que a maioria das crianças
apresentam desordens na comunicação ou tem dificuldades no âmbito fonológico, isto é,
dificuldade quanto a organização dos sons, escolha dos sons em sua sequência correta,
na constituição de palavras ou até mesmo na utilização desse conhecimento. Nessa
organização temos a consciência fonológica como algo de suma importância para o
desenvolvimento de fala e linguagem, pois de forma simplória é a capacidade de segmentar
as palavras em sua menor unidade, sendo assim muitas vezes o diagnóstico acontece em
idade escolar. A consciência fonológica se faz pela competência em várias habilidades:
reconhecimento e produção de rimas, diferenciação de pares mínimos, habilidades de
segmentação, subtração de fonemas, segmentação de palavras em sílabas, entre outras
deixando claro a sua importância na aquisição de fala e na alfabetização da criança
A consciência fonológica na aprendizagem da comunicação gráfica é amplamente
referenciada na literatura, assim como sua importância no emprego de atividades de cons-
ciência fonológica de forma preventiva ou reabilitadora.
(neste quesito devemos sempre levar em consideração a estimulação que é ofertada a esta
criança), as condições cardíacas congênitas normalmente precisam de atenção.
Como em outras síndromes nem todas as características estão presente em todas
os indivíduos com esta síndrome.
4.1.2 Diagnóstico
O diagnóstico pode ser realizado antes do bebê nascer por meio de exames es-
pecíficos solicitados pelo médico responsável (ginecologista). Após o nascimento do bebê,
quando existe a suspeita desta síndrome o médico responsável solicita um exame chamado
cariótipo, que avalia a posição dos cromossomos para saber se existe trissomia.
Características:
● Mandíbula diminuída;
● Queda da língua na garganta;
● Obstrução de vias pulmonares;
● Fenda palatina;
● Úvula bífida;
● Infecções de ouvido frequentes;
● Alterações na anatomia de nariz;
● Malformações dentárias;
● Refluxo;
● Alterações cardíacas;
● Crescimento de um dedo a mais nos pês ou nas mãos.
Características
● Mal formações de cabeça e de face;
● Olhos caídos, fissuras labiais ou palatinas;
● Orelhas pequenas ou ausentes o que nos leva a outra característica: a perda
auditiva;
● Não apresenta cílios;
● Ausência de alguns ossos da face;
● Maxilar descentralizados;
● Desenvolvimento incompleto do crânio;
● Dificuldades na mastigação e deglutição;
● Problemas respiratórios.
4.4.1 Diagnóstico
O diagnóstico desta Síndrome é realizado pelo médico através da observação,
ou seja, é sintomatológico, não sendo usados recursos como exames para identificar
esta doença, mas normalmente o neurologista solicita uma ressonância ou tomografia
computadorizada, para verificar a possibilidade de comorbidades neurológicas.
4.4.2 Etiologia
A síndrome de Tourette é considerada uma doença genética, esta acomete pessoas
que pertençam a mesma família, mas não sabemos ainda o causa, há dados de pessoas
que tiveram diagnóstico fechado após um traumatismo crânio encefálico. Vale ressaltar que
um número expressivo de pessoas que sofrem com esta Síndrome apresenta Transtorno
Obsessivo Compulsivo e/ou hiperatividade paralelamente.
SAIBA MAIS
A proposta deste texto é descrever resumidamente o caminho percorrido pela AMA – Associação
de Amigos do Autista, desde sua fundação em agosto de 1983 até o desenvolvimento da atual
metodologia do “Sistema Educacional e Terapêutico da AMA”.
O primeiro atendimento da AMA para crianças com autismo foi realizado no quintal de uma
Igreja Batista, em maio de 1984, momento em que as dificuldades ligadas ao atendimento de
pessoas com autismo foram fortemente sentidas. Essa experiência conscientizou aquele grupo
determinado de pais, a pesquisar quais seriam os melhores tratamentos para pessoas com
autismo no mundo. Com esse objetivo, em meados de 1988, com a ajuda do Governo Brasileiro,
a AMA organizou uma viagem de pesquisa metodológica para a Europa e os Estados Unidos.
Depois de visitar vários países, a AMA constatou – na época – que a metodologia com os
melhores resultados na maioria dos países visitados, era o método TEACCH – Treatment
and Education of Autistic and related Communication handicapped Children ou Tratamento e
Educação de Crianças com Autismo e Problemas de Comunicação Correlatos.
REFLITA
Você sabia que crianças com Síndrome de Down quando bem atendidas e estimuladas,
tem potencial para uma vida saudável com plena inclusão social. Tendo em vista sua
aprendizagem, você acredita que crianças outras síndromes ou patologias neurológicas
conseguem uma inclusão de qualidade?
Nesta unidade iniciamos nosso saber acerca de patologias com as quais nos
deparamos em nossa vida profissional, estas patologias vem sendo estudadas com o passar
dos anos e todos os dias novas bibliografias, novos estudos surgem visando a melhora da
qualidade de vida das pessoas que necessitam do nosso auxílio, sendo assim continuem
vossa busca, analisando todas as informações e buscando novos estudos para ter uma
visão individualizada e crítica de todas as informações que possam agregar conhecimento
e discernimento direcionando o exercer da profissão.
LIVRO
Título: Novo Tratado de Fonoaudiologia
Autor: Otacílio Lopes Filho; Alcione Ramos Campiotto; Cilmara
Cristina Alves da Costa Levy; Maria do Carmo Redondo e Anelli,
Wanderlene Anelli.
Editora: Manole.
Sinopse: Organizada pela Santa Casa de São Paulo, a obra
abrange detalhadamente os cuidados para auxiliar os pacientes
portadores de distúrbios de audição, voz, motricidade oral,
deglutição e linguagem, bem como os pacientes oncológicos
de cabeça e pescoço, minimizando as incapacidades e as
desvantagens geradas por tais alterações, com o objetivo de
melhorar a sua qualidade de vida. Em 55 capítulos, o livro oferece a
estudantes e profissionais de otorrinolaringologia e fonoaudiologia
as mais atuais condutas e diretrizes das áreas.
FILME/VÍDEO
Título: Forrest Gump
Ano: 1994.
Sinopse: Quarenta anos da história dos Estados Unidos, vistos
pelos olhos de Forrest Gump (Tom Hanks), um rapaz com QI abaixo
da média e boas intenções. Por obra do acaso, ele consegue
participar de momentos cruciais, como a Guerra do Vietnã e
Watergate, mas continua pensando no seu amor de infância,
Jenny Curran.
Plano de Estudo:
● Anamnese, avaliações e terapia nas alterações de fala e linguagem;
● Anamnese, avaliação e terapia no Transtorno no Espectro Autista;
● Anamnese, avaliação e terapia na Gagueira.
Objetivos da Aprendizagem:
● Conhecer como faze anamnese e avaliação
nas alterações de fala na infância e terapias;
● Iniciar a aprendizagem de técnicas terapêuticas que fazem
a diferença no trabalho do profissional de fonoaudiologia.
56
INTRODUÇÃO
UNIDADE IV Avaliação 57
1. ANAMNESE, AVALIAÇÕES E TERAPIA NAS ALTERAÇÕES DE FALA E LINGUAGEM
A anamnese deve nos fornecer dados sobre a história da criança desde sua
concepção até os dias atuais pois estes contribuem para nossa hipótese diagnóstica e
muitas vezes direciona nossa intervenção:
Vou sugerir algumas questões básicas:
● Nome, idade e data de nascimento do paciente;
● Nome, idade e profissão dos responsáveis;
● Endereço do paciente;
● Queixa principal (por que procuraram o apoio fonoaudiológico);
● Dados gestacionais: tempo de gestação e intercorrências;
● Dados de parto e pós-parto;
● Dados de amamentação;
● Dados de hábitos deletérios (sucção de chupeta, dedo, onicofagia...);
● Dados de controle de esfíncteres;
● Dados do sono (ronca, baba);
● Dados de desenvolvimento de fala e linguagem (balbuciou, como se comunica,
fala palavras...
● Dados do desenvolvimento motor (engatinhou, andou, com quanto tempo?);
● Dados de alimentação;
● Faz uso de brincadeiras simbólicas;
UNIDADE IV Avaliação 58
● Escolaridade e como é seu contato na escola com professores e amigos, se
gosta da escola, se gosta de estudar;
● Como é sua socialização com outras crianças;
● Tem irmãos e como é a socialização entre eles;
● Já realizou terapia fonoaudiológica ou com outra especialidade;
● Já foi ao neurologista? Teve diagnóstico?
1.1 Avaliação
Segundo Guacheti (2014) a Fonoaudiologia atua junto a diversos diagnósticos das
mais variadas etiologias. Cada diagnóstico dos distúrbios da comunicação apresenta um
contexto multidisciplinar particular.
Existem vários protocolos para avaliação da fala e linguagem de uma criança dentre
eles podemos citar o ADL ( Avaliação de Desenvolvimento da Linguagem), o TALC (Teste de
Avaliação da Linguagem da Criança), mas além dos protocolos existentes também podemos
avaliar utilizando nosso próprio saber de desenvolvimento normal de fala e linguagem, nessa
avaliação normalmente nos valemos de materiais lúdicos, como brinquedos (mini objetos de
casa: cama, sofá, cadeira, mesa, pratos), animais, brinquedos pedagógicos, enfim brinquedos
que nos possibilitem avaliar a organização fonética/fonológica da fala e a linguagem.
Para a caracterização do desempenho dos indivíduos, os dados da avaliação
fonoaudiológica devem sempre ser conjugados à história clínica. Ressalta-
se que esse processo pode ser realizado de duas formas distintas e/ou
complementares: informal e formal. Na primeira, faz-se a avaliação clínica
sem o uso de escore, sendo o perfil do sujeito traçado a partir dos critérios
considerados como desenvolvimento típico. Já para a avaliação formal, usam-
se instrumentos sistemáticos/formais que fornecem dados quantitativos. Tais
instrumentos devem, necessariamente, estar adequados à idade do indivíduo
e possibilitar a avaliação de habilidades específicas relacionadas à recepção
e expressão da linguagem falada e escrita e de habilidades subjacentes
à linguagem (p. ex., memória), e expressivas, fornecendo, assim, as
potencialidades e dificuldades de cada indivíduo (GUACHETI, 2014, p. 950).
UNIDADE IV Avaliação 59
FIGURA 2 - LÂMINA AVALIAÇÃO FONOLÓGICA
FIGURA 3 - ABFW
UNIDADE IV Avaliação 60
Essas lâminas ou um álbum avaliativo podem ser construídos pelo próprio
fonoaudiólogo com figuras contendo todos os fonemas da nossa língua. O fonoaudiólogo
necessita manter um registro das ocorrências na fala, em que a análise direcionará a
terapia, segue um exemplo:
UNIDADE IV Avaliação 61
Pensando especificamente nas trocas, omissões ou distorções fonêmicas, o
fonoaudiólogo tem como centro das terapias adequação do padrão fonético ou fonológico
da criança, ou seja, fazendo com que o paciente automatize a emissão correta dos fonemas.
Para que isso aconteça a criança necessita reconhecer, discriminar e só assim conseguirá
automatizar esta produção.
Por exemplo, foi trabalhado a diferença entre os fonemas /f/ e /v/, mas além
de adquirir o /f/ e /v/, o paciente adquiriu /p/ e /b/, isto é, realizou o que chamamos de
generalização. Para Mota (2002), essa é a prova real da eficácia da terapia fonoaudiológica.
Para definir a ordem dos fonemas a serem trabalhados observamos as oscilações
que ocorrem com maior frequência, quais fonemas deveriam estar adequados mais cedo,
quais fonemas comprometem a inteligibilidade de fala da criança e quais fonemas ela tem
mais facilidade de emissão, outro fato a ser considerado é se a troca acontece sistemática
ou assistemática. Após delimitar o fonema a ser trabalhado o fonoaudiólogo apresentará
diversas atividades com o fonema escolhido, ocasionalmente o profissional produz esses
materiais específicos. Sempre considerando que o paciente necessitará reconhecer,
discriminar, em seguida nomear este fonema e a partir daí será iniciado o processo de
automatização propriamente dito.
Exemplo de atividade para emissão do fonema /b/:
Orientação para pronunciar o fonema /b/ necessitamos encostar um lábio no outro,
ou necessitamos fechar os lábios (reconhecimento).
1. Fechar os lábios bem forte e ao abrir emitir o som do /b/;
2. Emitir o som do BA, BE, BI, BO, BU;
3. Emitir palavras iniciem com os sons do BA, BE, BI, BO, BU:
● Baleia
● Bengala
● Bico
● Bota
● Burro
4. Emitir palavras que contenham o som do BA, BE, BI, BO, BU, no meio da palavra:
● ABA
● BEBA
● BIBO
● BOBO
● IBU
UNIDADE IV Avaliação 62
5. Emitir palavras que contenham o som do BA, BE, BI, BO, BU, no final da palavra,
lembrando que a palavra não precisa ter significado real:
● CABA
● CABE
● CABI
● CABO
● CABU
Lembrando que cada fonema tem sua individualidade.
FIGURA 5 - FONEMA S
UNIDADE IV Avaliação 63
Algumas metodologias que podem ser utilizadas pelo fonoaudiólogo nos Desvios
fonéticos ou fonológicos:
● Método das Boquinhas;
● Oposições Contrastivas;
● Modelo Abab – Retirada e Provas Múltiplas;
● Modelo Metaplon;
● Modelo de Ciclos.
UNIDADE IV Avaliação 64
2. ANAMNESE, AVALIAÇÃO E TERAPIA NO TRANSTORNO NO ESPECTRO AUTISTA
A anamnese deve nos fornecer dados sobre a história da criança desde sua
concepção até os dias atuais pois estes contribuem para nossa hipótese diagnóstica e
muitas vezes direciona nossa intervenção:
Vou sugerir algumas questões básicas:
● Nome, idade e data de nascimento do paciente;
● Nome, idade e profissão dos responsáveis;
● Endereço do paciente;
● Queixa principal (por que procuraram o apoio fonoaudiológico);
● Dados gestacionais: tempo de gestação e intercorrências;
● Dados de parto e pós-parto;
● Dados de amamentação;
● Dados de hábitos deletérios (sucção de chupeta, dedo, onicofagia...);
● Dados de controle de esfíncteres;
● Dados do sono (ronca, baba);
● Dados de desenvolvimento de fala e linguagem (balbuciou, como se comunica,
fala palavras...
● Dados do desenvolvimento motor (engatinhou, andou, com quanto tempo?);
● Dados de alimentação;
● Faz uso de brincadeiras simbólicas;
UNIDADE IV Avaliação 65
● Escolaridade e como é seu contato na escola com professores e amigos, se
gosta da escola, se gosta de estudar;
● Como é sua socialização com outras crianças;
● Tem irmãos e como é a socialização entre eles;
● Já realizou terapia fonoaudiológica ou com outra especialidade;
● Já foi ao neurologista? Teve diagnóstico?
● Apresenta movimentos estereotipados;
● Anda na ponta dos pés;
● Olha quando chamado pelo nome;
● Anda na ponta dos pés;
● Gosta de dar e receber carinho;
● Gosta de brinquedos específicos;
● Da tchau com as mãos ou manda beijo quando está saindo;
● Mantém contato visual.
2.1 Avaliação
A avaliação fonoaudiológica realizada em crianças com indícios de TEA, tem início
como as avaliações específicas de Alterações no Desenvolvimento de Fala e Linguagem,
porém já na anamnese o terapeuta nota situações e características tipicamente deste
transtorno, o que o direciona para perguntas diretas e relacionadas a área.
Na avaliação o fonoaudiólogo se orienta pelas noções básicas de desenvolvimento
de fala e linguagem, podendo se especializar e fazer a avaliação específica da metodologia
usada para desenvolver sua terapia. Lembrando que nesses casos o tratamento com a
equipe multiprofissional é imprescindível.
UNIDADE IV Avaliação 66
● TEACCH (Treatment and Education of Autistic and Related Communication
Handcapped) é um método que trabalha a rotina visando que o paciente com TEA
desenvolva maior independência, trabalhando a compreensão no dia a dia do
paciente. Este método é voltado a um ensino a partir de estimulação de habilidades
visuais promovendo assim a generalização de outras habilidades.
● PECS (Picture Exchange Communication System ou Sistema de comunicação por
troca de figuras) é uma metodologia de comunicação alternativa, que utiliza como
o próprio nome diz figuras do cotidiano para formar um sistema de comunicação
onde a criança consiga expor suas necessidades;
● PADOVAN: visa recapitular o processo de desenvolvimento motor de fala
e pensamento, através da estimulação do Sistema Nervoso Central (SNC) e
trabalhando com seu potencial genético.
● DENVER: é uma técnica que preconiza a intervenção precoce, objetivando o
aprendizado e desenvolvimento da criança de maneira lúdica, com foco na integração
sensorial levando em conta as etapas esperadas no desenvolvimento infantil;
● INTEGRAÇÃO SENSORIAL: é uma técnica de intervenção com foco de
organização, interpretação e respostas a estímulos sensoriais, a terapia necessita
ser realizada em ambiente com múltiplos estímulos de modo que a criança explore
esses estímulos e com apoio necessário evolua da melhor maneira possível.
Temos muitas abordagens teóricas, mas necessitamos lembrar que cada criança é
uma criança e nem todas respondem da mesma maneira a uma abordagem específica por
isso se faz necessário o conhecimento de várias abordagens para delimitar a melhor para
o desenvolvimento da criança.
É evidente a importância de um trabalho fonoaudiológico individual precoce
com crianças autistas, visando, por meio de metas terapêuticas adequadas,
a interação social, atenção conjunta, troca de turnos interacionais e, conse-
quentemente, aquisição da linguagem oral e compreensão do processo de
comunicação (SILVA et al., 2007, p. 327).
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3. ANAMNESE, AVALIAÇÃO E TERAPIA NA GAGUEIRA
3.1 Avaliação
A avaliação fonoaudiológica necessita verificar nomeação, fala espontânea, fala
direcionada e coordenação pneumofônica, identificando assim bloqueios, repetições,
hesitações, tiques e outros possíveis sintomas de gagueira, a partir daí se faz necessário uma
investigação de possíveis fatores emocionais que possam estar interferindo na fluência da fala.
Ao identificar a gagueira é necessário iniciar o mais rápido possível a intervenção
fonoaudiológica, muitas vezes a intervenção multidisciplinar é indispensável ao sucesso do
tratamento, contando com o apoio de um profissional da área de psicologia.
3.2 Terapia
A terapia fonoaudiológica deve contar com a sensibilidade do profissional para com as
dificuldades do paciente, em que o terapeuta não pode mostrar ansiedade e também nunca
deve terminar uma frase pelo paciente, a postura do terapeuta necessita ser de tranquilidade.
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Sugestão de atividades terapêuticas:
● Exercícios de propriocepção respiratória, visando maior controle da fala e respiração;
● Exercícios respiratórios como: inspirar e soltar emitindo som de /Z/, inspirar
profundamente e expirar, inspirar e soltar emitindo o som do /S/, entre outros
indicados para cada caso em específico;
● Atividades de fala espontânea: utilizar materiais lúdicos para facilitar a fala
espontânea, contar histórias e pedir para a criança reproduzir a história como ela
entendeu, pedir para criança contar uma história, pedir para criança contar algo
muito bom que aconteceu e ela se lembra;
● Trava línguas;
● Parlendas;
● Ditados populares;
● Exercícios com sons foneticamente semelhantes;
● Exercícios articulatórios, como: “A, E, É, I, Ô, Ó, U”, “IU-IU-IU-IU”, “PA-TA-KA”,
“VA-SA-JÁ”, entre outros;
Para o sucesso do tratamento a família deve ser orientada sobre sua conduta
(não corrigir ou chamar a atenção da criança quando a mesma estiver em situações
de gagueira), assim como a realização dos exercícios passados pela fonoaudióloga
necessitam ter continuidade em casa.
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SAIBA MAIS
Foi realizada uma campanha para conscientização da gagueira em que o tem foi Gagueira
não tem graça tem tratamento, visando a maior informação, pois muitos acometidos por essa
patologia sofrem bullying o que piora a situação do indivíduo acometido. Essa campanha foi
elaborada e vinculada pelos Conselhos de Fonoaudiologia, assim como outras campanhas
aceca da nossa profissão estão nas páginas do Crefono. Vale a pena conferir.
Para aprender mais sobre a terapia fonoaudiológica na gagueira, o livro em sequência é
uma excelente opção: JAKUBOVICZ, Regina. Tratamento da gagueira na criança 2012.
Fonte: BASBAUM, F. T.; JAKUBOVICZ, R. Tratamento da gagueira na criança. 1ª ed. Editora: Revinter, 2012.
REFLITA
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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MATERIAL COMPLEMENTAR
LIVRO
Título: Manual de fonoaudiologia
Autor: J. Peña-Casanova.
Editora: Grupo A.
Sinopse: Esta edição foi elaborada a partir dos avanços atuais no
âmbito da patologia e da reabilitação da linguagem, dentre elas:
as abordagens cognitivas, o desenvolvimento da psicolinguística e
neurolinguística, e os avanços na neurobiologia.
FILME/VÍDEO
Título: O Milagre na Cela 7
Ano: 2019.
Sinopse: Ambientado na Turquia dos anos 1980, Milagre na cela
7 conta a história de Mehmet (Aras Bulut Iynemli), ou Memos,
homem que tem a idade mental parecida com a da filha Ova (Nisa
Sofiya Aksongur), uma criança de seus 8 anos. A vida dele dá uma
guinada quando ele é acusado do assassinato de Seda, colega
de Ova com quem ela não se dá muito bem. A menina é filha de
um importante militar turco que quer fazer justiça (ao modo dele,
claro) a qualquer custo e pressiona o tribunal até que Memos
seja condenado à morte. Sem nenhuma prova, Memos é preso e
passa por maus bocados atrás das grades. Antes que o pai seja
executado, Ova precisa convencer a todos de que a versão do
pai, de que tudo não passou de um acidente e de que há uma
testemunha que prove isso, é verdadeira.
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REFERÊNCIAS
73
LECOURS, A. R. e LHERMITTE, F. L’aphasle. Flammarion, Paris, 1979.
MARCHESAN, I. Q.; SILVA, H. J.; TOMÉ, M.C. Tratado das Especialidades em Fonoau-
diologia. In: GIACHETI, C.M. Diagnóstico Fonoaudiológico em Genética,1ª edição. São
Paulo: Guanabara Koogan, 2014, p. 930-953.
PIAGET, J. The language and thought of the child. New York: Meridian Books. 1955.
74
RICE, C. Prevalence of autism spectrum disorders-autism and developmental disabilities
monitoring network, 14 sites, United States of America, 2007.
SILVERMAN, F. H. Stuttering and other fluency disorders. Englewood Cliffs, NJ: Prentice
Hall, 1992.
VAN RIPER, C. Speech correction: principles and methods. New Jersey: Prentice-Hall,
1939.
75
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. Rio de Janeiro: Martins Fontes, 1996.
YOUNG, R.; BREWER, N.; PATTISON, C. Parental identification of early behavioral abnor-
malities in children with autistic disorder. Autism, 7(2), 125-143, 2003.
76
CONCLUSÃO GERAL
77
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