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As leis normalmente são criadas para definir algumas regras que devem ser seguidas, com o objetivo de facilitar
a convivência em sociedade. No trânsito, elas são importantes para aumentar a segurança e para organizar a
circulação de pessoas, veículos, pedestres e demais usuários das vias.
O CTB foi criado em 1997, sob a Lei nº 9.503/1997, entrando em vigor em 22 de janeiro de 1998. Através desse
órgão é possível ter acesso a Decretos, Resoluções, Portarias e Normativas complementares, tudo relacionado
às Leis que regem o trânsito no país. Além disso, possuem todas as orientações de segurança no trânsito,
valendo lembrar, que todo trânsito em vias terrestres urbanas e rurais são regidas através do CTB.
Disposições preliminares.
Do sistema nacional de trânsito
Das normas gerais de circulação e conduta
Dos pedestres e condutores de veículos não motorizados.
Do cidadão
Da educação para o trânsito
Da sinalização para o trânsito
Da engenharia de tráfego, da operação, da fiscalização e do policiamento ostensivo.
Dos veículos
Dos veículos em circulação internacional
Do registro de veículos.
Do licenciamento
Da condução de escolares
Da habilitação
Das infrações
Das penalidades
Das medidas administrativas
Do processo administrativo
Dos crimes de trânsito
Das disposições finais e transitória
E para quem está dando início a sua vida de condutor de veículos automotores têm a obrigação de conhecer as
normas que regem o trânsito, com suas obrigações e direitos.
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Assim, desde o planejamento até a execução da construção e sinalização de uma via pública, tem um órgão
responsável; da mesma forma o é em relação a aquisição, registro e licenciamento de um veículo ou de um
candidato a habilitação, sua formação, a fiscalização de trânsito e aplicação das penalidades decorrentes de
infrações de trânsito cometidas.
Dentre os objetivos do Sistema Nacional de Trânsito, previstos em seu art. 6º, vou destacar o de estabelecer
diretrizes da Política Nacional de Trânsito, com vistas à segurança, à fluidez, ao conforto, à defesa ambiental e à
educação para o trânsito, e fiscalizar seu cumprimento.
O Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN, através da Resolução nº 514/14, dispôs sobre a Política
Nacional de Trânsito, a regulamentando no sentido de que deverá se constituir como marco referencial do País
para o planejamento, organização, normalização, execução e controle das ações de trânsito, através dos
seguintes instrumentos: programa nacional de trânsito; deliberações do Comitê de Mobilização pela saúde,
segurança e paz no trânsito e ações interministeriais integradas voltadas para a segurança viária.
Vai além, visando assegurar a proteção da integridade humana e o desenvolvimento socioeconômico do País,
atendendo aos seguintes princípios: assegurar ao cidadão o pleno exercício do direito de locomoção; priorizar
ações à defesa da vida, incluindo a preservação da saúde e do meio ambiente e incentivar o estudo e a
pesquisa orientada para a segurança, fluidez, conforto e educação para o trânsito.
A Política Nacional de Trânsito, ainda apresenta cinco objetivos: promover a melhoria da segurança viária;
aprimorar a educação para a cidadania no trânsito; garantir a melhoria das condições de mobilidade urbana e
viária, a acessibilidade e a qualidade ambiental; fortalecer o Sistema Nacional de trânsito e incrementar o
planejamento e a gestão do trânsito.
CONTRAN
O Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), é o órgão máximo normativo e consultivo e também
coordenador do Sistema Nacional de Trânsito, cuja sede é Brasília, tendo representantes de nove Ministérios e
da Agência Nacional de Transportes Terrestres.
Regulamentar as disposições do CTB através de Resoluções, zelar pela uniformidade do cumprimento das
normas previstas no próprio código e nas resoluções, aprovar, complementar ou alterar os dispositivos de
sinalização e os dispositivos e equipamentos de trânsito, além de normatizar o processo de formação do
candidato a obter a Carteira Nacional de Habilitação, estão entre suas vastas e importantes atribuições.
Recentemente, através das alterações promovidas pela Lei 13.281/16, com a inclusão do art. 319-A no CTB,
passou a ter também a competência de atualizar os valores das multas de trânsito a cada ano, evitando, esta
forma, a que os valores permaneçam sem reajustes, o que ocorreu desde 2002 até 1º de novembro de 2016.
CETRAN/CONTRANDIFE
Conselho Estadual de Trânsito/Conselho de Trânsito do Distrito Federal, com sede na capital de cada
estado/Distrito Federal, que coordena os órgãos do Sistema, na circunscrição de sua respectiva unidade da
federação.
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O Presidente e Membros do CETRAN são nomeados pelo respectivo Governador do Estado, devendo serem
pessoas de reconhecida experiência em matéria de trânsito.
DENATRAN
O órgão máximo executivo de trânsito da União. Sua sede fica em Brasília e é vinculado ao Ministério das
Cidades. Seu Presidente, também é o Presidente do CONTRAN.
Também digno de registro é que esse é o órgão federal responsável pela administração do FUNSET – Fundo
Nacional de Segurança e Educação para o Trânsito, previsto no § 1º do art. 320 do CTB, que tem como
principais fontes de recursos, 5% do total dos valores das multas de trânsito de todo o Brasil, assim como 5% do
valor do seguro DPVAT – Seguro por Danos Pessoais causados por veículos automotores e suas cargas, em
vias terrestres.
DETRAN’s
Os órgãos e entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, muito embora a legislação não
descreva desta forma, são os DETRAN’s de cada unidade da federação, local onde, dentre tantas atribuições,
nos dirigimos ao adquirirmos um veículo, para o respectivo registro e licenciamento e também, quando
almejamos nos habilitar a dirigir veículos automotores, alterarmos a categoria de habilitação, por exemplo.
Por delegação do DENATRAN, também controlam os nossos registros de habilitação e a pontuação quando
cometemos infrações de trânsito e somos autuados. Se houver a multa, os pontos ficarão registrados e há ainda
20 (vinte) infrações que preveem de forma específica a Suspensão do Direito de Dirigir. Ele é o órgão
responsável pelo processo administrativo para aplicação desta penalidade de trânsito, assim como da
Cassação do Direito de Dirigir.
A preservação da ordem, a incolumidade das pessoas, o patrimônio da União e de terceiros, podendo solicitar
apoio aos demais órgãos de segurança pública, quando for necessário, também está entre os objetivos
principais da Polícia Rodoviária Federal.
POLÍCIAS MILITARES
Com a previsão constante no inc. III do art. 23 do CTB, as Polícias Militares somente terão atuação na seara do
trânsito, como Agentes da Autoridade, mediante convênio de delegação de competência e concomitantemente
com os demais agentes credenciados. Isto implica em dizer que, nos municípios onde não haja a integração ao
Sistema Nacional de Trânsito, como não haverá a Autoridade de Trânsito Municipal, as suas competências não
poderão ser delegadas e a Polícia Militar somente poderá atuar e autuar por infrações de trânsito de
competência do Estado, através da competente delegação do respectivo DETRAN.
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A preservação da ordem, a incolumidade das pessoas, o patrimônio da União e de terceiros, podendo solicitar
apoio aos demais órgãos de segurança pública, quando for necessário, também está entre os objetivos
principais da Polícia Rodoviária Federal.
POLÍCIAS MILITARES
Com a previsão constante no inc. III do art. 23 do CTB, as Polícias Militares somente terão atuação na seara do
trânsito, como Agentes da Autoridade, mediante convênio de delegação de competência e concomitantemente
com os demais agentes credenciados. Isto implica em dizer que, nos municípios onde não haja a integração ao
Sistema Nacional de Trânsito, como não haverá a Autoridade de Trânsito Municipal, as suas competências não
poderão ser delegadas e a Polícia Militar somente poderá atuar e autuar por infrações de trânsito de
competência do Estado, através da competente delegação do respectivo DETRAN.
No que tange à atividade relativa a fiscalização de trânsito e adoção das Medidas Administrativas decorrentes
de infrações constatadas em rodovias estaduais, a delegação de competência à Polícia Militar, deverá ser da
respectiva autoridade executiva rodoviária, o DAER/DER de cada Unidade da Federação.
Dentre as atribuições das Polícias Militares, com as respectivas delegações de competências no trânsito, com a
fiscalização aos condutores e veículos automotores, está o registro das infrações de trânsito, que dão origem às
multas de trânsito, a remoção aos depósitos de veículos em mau estado de conservação e não licenciados e o
recolhimento de documentos com validade já expirada.
Assim como a Polícia Rodoviária Federal e todos os órgãos que integram o Sistema Nacional de Trânsito, a
Educação para o Trânsito deve ser uma atividade prioritária.
JARI
As Juntas Administrativas de Recursos de Infrações, são colegiados responsáveis pelo julgamento dos
recursos interpostos contra penalidades impostas pelos órgãos ou entidades de trânsito ou rodoviários e por
este motivo, junto a cada um deles, há a determinação de existir e funcionar uma JARI. As JARI têm regimento
próprio e apoio administrativo e financeiro do órgão ou entidade junto ao qual funcionem.
Como atribuição básica, está a de julgar os recursos interpostos pelos infratores, sendo a primeira instância
recursal; também podem solicitar aos órgãos e entidades de trânsito ou rodoviários, informações
complementares relativas aos recursos, objetivando melhor análise da situação recorrida, além de encaminhar
aos mesmos órgãos, informações sobre problemas observados nas autuações e apontados em recursos e que
se repitam sistematicamente.
A Resolução 357/10 do CONTRAN estabelece as diretrizes para a elaboração do Regimento Interno de cada
JARI, que deverá ter ao menos três integrantes, sendo: um com conhecimento na área de trânsito, com, ao
menos, nível médio de escolaridade; um representante servidor do órgão ou entidade que impôs a penalidade e
um representante de entidade representativa da sociedade ligada à área de trânsito.
O mandato de seus membros será de, no mínimo um ano e no máximo dois anos, sendo permitida a
recondução, de acordo com os termos do respectivo Regimento Interno e o seu Presidente poderá ser qualquer
um dos seus integrantes, a critério da autoridade competente para a designação.
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