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MANUAL DE ESTUDO

DO CTB
1° HABILITAÇÃO
2023
Passo a Passo, Simples e Objetivo.

Instrutor de Trânsito:
V. Alves
Seguir em Frente 15 anos de experiência

1
Introdução

Bem-vindo ao estudo do Código de Trânsito Brasileiro (CTB)! Este manual foi elaborado para
facilitar o aprendizado e a compreensão das leis de trânsito para aqueles que desejam obter a
primeira habilitação.

O autor deste manual tem vasta experiência na área de trânsito, tendo ministrado cursos para
obtenção da primeira habilitação por mais de 15 anos e trabalha com profissionais de trânsito
em várias empresas em todo o Brasil. Com sua experiência e conhecimento, ele criou este
manual para ajudar os estudantes a entender melhor as leis de trânsito e se preparar para o
exame de habilitação.

Ao longo deste manual, você aprenderá sobre as principais regras e regulamentos do CTB,
incluindo os direitos e deveres dos usuários das vias terrestres. Também serão abordadas
questões importantes como a segurança no trânsito, a sinalização e as penalidades previstas
pelo CTB. Além disso, o manual também inclui informações sobre direção defensiva, noções de
primeiros socorros, noções de mecânica, meio ambiente e cidadania.

Este manual já ajudou milhares de alunos a passar no exame do DETRAN de maneira fácil e
eficiente. Com sua abordagem clara e concisa, ele é uma ferramenta valiosa para aqueles que
desejam obter a primeira habilitação.

Este manual certamente será útil em sua jornada para obter a primeira habilitação e se tornar
um condutor responsável e seguro nas vias terrestres do Brasil.

Instrutor: Valdemir Alves. E-mail: transitobrasil10@gmail.com – WhatsApp (85) 99641-7162

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Índice

Introdução ........................................................................................... 02

Conceitos e Definições ........................................................................... 04


LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Introdução à Legislação de Trânsito ......................................................... 05

Sistema Nacional de Trânsito – SNT ......................................................... 05

Processo de Habilitação e Formação do Condutor ....................................... 07

“Renovação” da Habilitação ..................................................................... 07

Documentos de Porte Obrigatório ............................................................. 07

Categoria de Habilitação e Mudança de Categoria ...................................... 08

Classificação dos Veículos ....................................................................... 08

Classificação das Vias ............................................................................. 09

Sinalização de Trânsito ........................................................................... 10

Normas Gerais de Circulação ................................................................... 11

Estudo das Infrações .............................................................................. 13

Penalidades e Medidas Administrativas ..................................................... 14

Crimes De Trânsito ................................................................................ 15

Principais Infrações mais praticadas no trânsito ......................................... 16

DIREÇÃO DEFENSIVA ................................................................................ 19


NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS .......................................................... 23
CIDADANIA E MEIO AMBIENTE .................................................................. 27
NOÇÕES DE MECÂNICA .............................................................................. 28
PLACAS DE TRÂNSITO (Regulamentação, advertência e indicação) ........... 40

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CONCEITOS E DEFINIÇÕES
Estudar os principais conceitos e definições do anexo I do CTB facilita o aprendizado do CTB
para obtenção da primeira habilitação. Vejamos, portanto, os principais conceitos, antes de
partirmos para os assuntos do exame do Detran.

ACOSTAMENTO - parte da via diferenciada da pista de rolamento destinada à parada ou


estacionamento de veículos, em caso de emergência, e a circulação de pedestres e bicicletas,
quando não houver local apropriado para esse fim.
AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO - pessoa, civil ou policial militar, credenciada pela
autoridade de trânsito para o exercício das atividades de fiscalização, operação, policiamento
ostensivo de trânsito ou patrulhamento.
AUTOMOVEL - veículo automotor destinado ao transporte de passageiros, com capacidade
para até oito pessoas, exclusive o condutor.
AUTORIDADE DE TRÂNSITO - dirigente Máximo de órgão ou entidade executivo integrante
do Sistema Nacional de Trânsito ou pessoa por ele expressamente credenciada.
CAMINHONETE - veículo destinado ao transporte de carga com peso bruto total de até três
mil e quinhentos quilogramas.
CAMIONETA - veículo misto destinado ao transporte de passageiros e carga no mesmo
compartimento.
CANTEIRO CENTRAL - obstáculo físico construído como separador de duas pistas de
rolamento, eventualmente substituído por marcas viárias (canteiro fictício).
CARROCA - veículo de tração animal destinado ao transporte de carga.
CHARRETE - veículo de tração animal destinado ao transporte de pessoas.
CICLO - veículo de pelo menos duas rodas a propulsão humana.
CICLOFAIXA - parte da pista de rolamento destinada a circulação exclusiva de ciclos,
delimitada por sinalização específica.
CICLOMOTOR - veículo de duas ou três rodas, provido de um motor de combustão interna,
cuja cilindrada não exceda a cinquenta centímetros cúbicos (3,05 polegadas cúbicas) e cuja
velocidade máxima de fabricação não exceda a cinquenta quilômetros por hora.
CICLOVIA - pista própria destinada a circulação de ciclos, separada fisicamente do tráfego
comum.
CONVERSÃO - movimento em angulo, a esquerda ou à direita, de mudança da direção original
do veículo.
CRUZAMENTO - interseção de duas vias em nível.
ESTRADA - via rural não pavimentada.
ILHA - obstáculo físico, colocado na pista de rolamento, destinado a ordenação dos fluxos de
trânsito em uma interseção.
INFRACÃO - inobservância a qualquer preceito da legislação de trânsito, as normas emanadas
do Código de Trânsito, do Conselho Nacional de Trânsito e a regulamentação estabelecida
pelo órgão ou entidade executiva do trânsito.
INTERSECÃO - todo cruzamento em nível, entroncamento ou bifurcação, incluindo as áreas
formadas por tais cruzamentos, entroncamentos ou bifurcações.
LOTE LINDEIRO - aquele situado ao longo das vias urbanas ou rurais e que com elas se limita.
MOTOCICLETA - veículo automotor de duas rodas, com ou sem sidcar, dirigido por condutor
em posição montada.
MOTONETA - veículo automotor de duas rodas, dirigido por condutor em posição sentada.
PASSAGEM DE NIVEL - todo cruzamento de nível entre uma via e uma linha férrea ou trilho
de bonde com pista própria.
REBOQUE - veículo destinado a ser engatado atrás de um veículo automotor.
RODOVIA - via rural pavimentada.
SEMI-REBOQUE - veículo de um ou mais eixos que se apoia na sua unidade tratora ou e a ela
ligado por meio de articulação.

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SILVO - sinais sonoros, emitidos exclusivamente pelos agentes da autoridade de trânsito nas
vias, para orientar ou indicar o direito de passagem dos veículos ou pedestres, sobrepondo-
se ou completando sinalização existente no local ou norma estabelecida neste Código.
VIA - superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais, compreendendo a pista de
rolamento, a calcada, o acostamento, ilha e canteiro central.

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO

1. Introdução a legislação
➢ A legislação de Trânsito no Brasil é formada:
✓ Pela lei n° 9503 de 23/09/97
✓ Código de Trânsito Brasileiro – CTB.
✓ Um conjunto de Resoluções, portarias, decretos e normatizações complementares.
2. Código de Trânsito Brasileiro – CTB
➢ Objetivo Principal do Código de Trânsito Brasileiro:
✓ Segurança do trânsito.
✓ Respeito pela vida.
✓ Defesa e preservação do meio ambiente.
➢ Função do Código de Trânsito Brasileiro:
✓ Define atribuições das autoridades e órgãos ligados ao trânsito.
✓ Fornece diretriz para a engenharia de tráfego.
✓ Estabelece normas de conduta, define infrações e penalidades para os usuários do
trânsito.
➢ Base do Código de Trânsito Brasileiro – CTB
✓ Constituição do Brasil.
✓ Convenção de Viena – 1968. Padronizou a sinalização e normas de trânsito
internacionais na qual o Brasil está incluído.
✓ Acordo MERCOSUL – 1992. Estabeleceu normas para uniformizar o trânsito entre
Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e recentemente a Venezuela.

SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO – SNT

O Sistema Nacional de Trânsito é o Conjunto de Órgãos e Entidades da União, dos Estados,


do Distrito Federal e dos Municípios.

1. São objetivos do Sistema Nacional de Trânsito:


✓ Segurança, fluidez, conforto, defesa ambiental e educação;
✓ Padronização de critérios técnicos, administrativos e financeiro;
✓ Fluxo de dados.
2. Compõem o Sistema Nacional de Trânsito:
 Órgãos normativos, consultivos e coordenadores:
➢ CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito, órgão máximo normativo e
consultivo.
➢ CETRAN – Conselho Estadual de Trânsito.
➢ CONTRANDIFE – Conselho de Trânsito do Distrito Federal.
 Órgãos e entidades executivos de trânsito:

(Federais)

➢ DENATRAN – Departamento Nacional de Trânsito. (SENATRAN)*

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➢ DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte.
➢ PRF – Polícia Rodoviária Federal.

(Estaduais):

➢ DETRAN – Departamento Estadual de Trânsito.


➢ DER – Departamento de Estradas de Rodagem.
➢ PRE – Polícia Rodoviária Estadual

(Municipal)

➢ DEMUTRAN – Departamento Municipal de Trânsito.

 Órgãos recursais (julgamento)

JARI – (Juntas Administrativas de Recursos de Infrações). Todos os


órgãos de trânsito que emitem multas possuem sua própria JARI,
apoiando e sustentando financeiramente.

Sua função é julgar os recursos dos motoristas que foram autuados por infrações de
trânsito.

* O DENATRAN foi transformado em Secretaria = SENATRAN (Secretaria Nacional


de Trânsito)

Sistema Nacional de Trânsito

Órgãos Executivos
Instâncias Órgãos Agentes de fiscalização Julgamento
Normativos 1°
Trânsito Rodoviário
✓ Agentes: PRF
FEDERAL CONTRAN DENATRAN DNIT ✓ Agentes: DNIT JARI

✓ PM (convênio)
ESTADUAL CETRAN / ✓ Agentes: PRE
CONTRANDIFE DETRAN DER ✓ Agentes: DETRAN JARI
Agentes DER
✓ PM (convênio)
MUNICIPAL --------- DEMUTRAN ✓ Agentes: DEMUTRAN JARI

• Todos os órgãos Normativos, Consultivos e coordenadores começam com a letra “C”,


cria norma, dá conselho e coordena.
• Todos os Executivos começam com a letra “D” e terminam com a letra “N” e executam
para veículos e condutores.
• Todos os Executivos rodoviários começam com “D” mas não terminam com “N” e
executam nas Vias.
• Os Recusais servem para julgar recursos.

Obs.: Os veículos de tração animal, de propulsão humana, motonetas e o pedestre,


caberão a responsabilidade ao município.

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PROCESSO DE HABILITAÇÃO E FORMAÇÃO DO CONDUTOR
• O processo de habilitação tem duração de 12 meses

1°: Pré-requisitos, (Ser penalmente imputável, ser alfabetizado, e possuir documento de


identificação, RG e CPF.
2°: Exame Médico.
3°: Exame psicológico.
4º: Curso Teórico técnico de formação de Condutores de 45 h aulas.
5º: Exame Teórico técnico. (70% de aproveitamento.)
A provado no exame teórico recebe - LADV (Licença para Aprendizagem de Direção
Veicular)
6º: Curso Prático de Direção Veicular de 20 h aulas.
Obs.: O candidato que for flagrado treinando em desacordo com a legislação de
trânsito, além das sanções previstas pelo CTB, terá sua LADV Suspensa por Seis
meses.
7º: Exame Prático de Direção Veicular.

“RENOVAÇÃO” DA HABILITAÇÃO (Os exames físicos e mentais serão


renovados)

• A cada 10 anos, para condutores com idade inferior a 50 anos.


• A cada 5 anos, para condutores com idade igual ou superior a 50 anos e inferior a 70
anos.
• A cada 3 anos, para condutores com idade igual ou superior a 70 anos.

DOCUMENTOS DE PORTE OBRIGATÓRIO:

1. Do condutor: CNH, PPD ou ACC

2. Do veículo:

• CRLV – Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo = CLA – Certificado de


Licenciamento Anual. (é o mesmo documento, mas pode vir com essa sigla).
Obs. O CRLV = CLA é emitido anualmente licenciando o veículo para a circulação
em vias públicas.
• CRV – Certificado de Registro do Veículo. Documento do veículo não é de porte
obrigatório (Recibo de compra e venda).
Obs. O CRV só é emitido quando:
1º Trocar o proprietário do veículo;

2º proprietário mudar de município de domicílio;

3º Alterar características do veículo;

4º Mudar a categoria do veículo.

DPVAT – Danos Pessoais causados por Veículos Automotores Terrestres

IPVA- Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores

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CATEGORIA DE HABILITAÇÃO
A: Veículo de 2 ou3 rodas. (Motocicletas ou motonetas)
B: Veículo com até 8 passageiros. (Automóveis Camionetas e Camionetes)
C: Veículo com o PTB superior à 3.500 Kg. (Caminhões e Tratores)
D: Veículo acima de 8 passageiros. (Ônibus, micro-ônibus e Vans)
Obs.; ou quando for transporte escolar ou coletivo.
E: Veículo com o PTB superior à 6000 Kg. (Reboque semirreboque e Trailer)

ACC: Veículo de até 50 Km/h. (Ciclomotor). Não é uma categoria.

MUDANÇA DE CATEGORIA
B  C = 01 ano de “B”
B  D = 02 anos de “B” e 21 anos
C  D = 01 ano de “C” e 21 anos
C  E = 01 ano de “C” e 21 anos
D  E = 01 dia de “D”

Obs. Requisitos ao condutor que desejar mudar de Categoria:


• Exame físico e mental
• Cursar prática de 20h aulas
• Exame prático no DETRAN
• Para habilitar-se na categoria “C”, “D” e “E” o condutor não pode ter cometido mais
de uma infração gravíssima nos últimos 12 (doze) meses.

CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS


1. Tração: (forma de propulsão):
Automotor; Elétrico; Propulsão
Humana; Tração Animal; e
Reboque e Semirreboque.

2. Espécie: (natureza ou
destinação): Passageiros;
Carga; Misto; Especiais;
Competição; e Tração.

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3. Categoria: (propriedade do veículo) (As cores das placas identificam a categoria):

CATEGORIA DO VEÍCULO COR PLACA E


CARACTERES
TARJETA FUNDO
A Particular Cinza Preto
B Aluguel Vermelho Branco
C Experiência/Fabricante Verde Branco
D Aprendizagem Branco Vermelho
E Coleção Preto Cinza
F Oficial Branco Preto
G Missão Diplomática Azul Branco
G Corpo Consular Azul Branco
G Organismo Internacional Azul Branco
G Corpo Diplomático Azul Branco
Organismo
G Consular/Internacional Azul Branco
Acordo Cooperação
G Azul Branco
Internacional
H Representação Preto Dourado

Novos modelos de Placas - MERCOSUL

CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS


1. Urbanas (dentro das cidades):
• Vias de Trânsito Rápido: Não possuem cruzamentos diretos, nem semáforos, nem
travessia de pedestres em nível (diretamente sobre a pista de rolamento). Velocidade
Máxima 80 Km/h
• Vias Arteriais: Ligam diferentes regiões de uma cidade, com cruzamento ou
interseções geralmente controlados por semáforos. Velocidade Máxima 60 Km/h
• Vias Coletoras: Coletam redistribuem o trânsito dentro das regiões da cidade e dão
acesso a vias de maior porte. Velocidade Máxima 40 Km/h
• Vias Locais: Vias de trânsito loca, com cruzamentos geralmente sem semáforos.
Velocidade Máxima 30 Km/h

2. Rurais (fora das cidades):


• Rodovias: (Vias pavimentadas)
o Com pista dupla. Velocidade Máxima de 110 Km/h para automóveis,
camionetas, camionetes e motocicletas. Os demais veículos, Max. de 90 Km/h
o Com pista única. Velocidade Máxima de 100 Km/h para automóveis,
camionetas, camionetes e motocicletas. Os demais veículos, Max. de 90 Km/h
• Estradas: (vias não pavimentadas).
o Todos os veículos, Velocidade Máxima de 60 Km/h
Obs.: As velocidades máximas somente serão válidas se o local não for sinalizado, se
houver sinalização deve-se seguir a ordem de sinalização.

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SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO
Definição: Sinalização é o conjunto de sinais de trânsito e dispositivos de segurança
colocados na via pública com o objetivo de garantir sua utilização adequada.

1. Vertical (Placas):
Regulamentação, Advertência e Indicação

2. Horizontal (pinturas sobre a pista de rolamento)


➢ Branca: vias de sentido único;
➢ Amarela: vias de sentido duplo;
➢ Vermelha: Ciclo faixas, farmácia, hospital;
➢ Azul: Embarque e desembarque, deficiente físico e idoso;
➢ Preta: Para dar contraste as outras cores.

3. Sonora: apitos (silvos) do Agente de Trânsito.


1 Silvo Breve Siga
2 Silvos Breves Pare
1 Silvo Longo Diminua a marcha

4. Semafórica: Controla o fluxo de trânsito de veículos e pedestre.


Também serve de advertência.

5. Gestos do agente de Trânsito:

Ordem de Ordem de parada para Ordem de parada para todos Ordem de diminuição
parada para todos os veículos que os veículos que estão da velocidade.
todos os estão transitando em transitando em sentido
veículos. sentido transversal aos transversal aos braços.
braços.

Ordem de parada para Ordem de seguir. Gesto


os veículos aos quais a com palma da mão
luz é dirigida. voltada para trás.

6. Gestos do Condutor:

Conversão à Conversão à Redução ou


esquerda direita parada

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7. Dispositivos de sinalização auxiliar: Cones, tambores, cavaletes, cilindros,
balizador novel, faixas e fitas zebradas.

Ordem de prevalência da sinalização:


1° As ordens do agente de trânsito;
2° As indicações dos semáforos;
3° As indicações dos sinais sobre as demais normas de trânsito.

NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO


REGRAS DE PERCURSO:

1. Mão de Direção - O trânsito brasileiro deve ser realizado pelo lado direito da via,
admitidas exceções devidamente sinalizadas.
2. Pista com várias faixas:
• Faixa da direita para os veículos mais lentos e de maior porte,
quando não existir faixa especial para eles.
• Faixa da esquerda para os veículos em ultrapassagem e em
maior velocidade.
3. Trânsito sobre calçadas e passeios - Só é permito para entrar ou sair de garagens e
áreas de especiais de estacionamento.
4. Responsabilidade entre veículos - Os veículos de grande porte são responsáveis pela
segurança dos de menor porte, os motorizados pelos não motorizados e todos juntos
pela segurança dos pedestres.

PREFERÊNCIA NAS INTERSEÇÕES – quando veículos se aproximarem de interseção


não sinalizada terá preferência:

1. Rodovia - em caso de Rodovia o veículo que estiver circulando por ela terá a
preferência;
2. Rotatória - em caso de rotatória o veículo que estiver circulando por ela terá a
preferência;
3. Pela direita - em via de mesmo porte, o veículo que vier pela Direita
do condutor terá a preferência;
4. Os veículos que se deslocam sobre trilhos sempre terão a preferência
sobre os demais.

PRIORIDADES NO TRÂNSITO:
1. Prioridade de Passagem - assegurada aos veículos precedidos de batedores.
2. Prioridade de Parada e Estacionamento - assegurados aos veículos prestadores de
serviços de utilidade pública.
3. Prioridade de Passagem, Parada e Estacionamento - para os veículos em socorro de
incêndio e salvamento, polícia, fiscalização, operação de trânsito e ambulâncias.
Obs.: Estes veículos terão prioridade somente quando na efetiva prestação de serviço
de urgência ou emergência e devem estar identificados com alarme sonoro (sirene) e
dispositivo de iluminação intermitente (giroflex).
Obs.: Ao perceberem a proximidade destes veículos, os demais condutores deverão
deslocar-se para a direita da via deixando livre a passagem pela esquerda e os
pedestres deverão aguardar na calçada.

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COMO ULTRAPASSAR COM SEGURANÇA

Todo condutor, antes de efetuar uma ultrapassagem, deve indicar com antecedência, a
manobra pretendida, acionando a luz indicadora de direção (seta) ou gesto convencional de
braço, além de:

1. Verificar se nenhum outro condutor que o esteja seguindo tenha iniciado a manobra
primeiro;
2. Verificar se o veículo à sua frente não está indicando a intenção de ultrapassar um
terceiro;
3. Verificar se a faixa de trânsito a ser tomada (contramão) está livre para fazer a
manobra com segurança.
4. Todo condutor, ao perceber que outro que o segue tem o propósito de ultrapassá-lo,
deve:
• Se estiver na faixa da esquerda, deslocar-se para a direita sem acelerar o veículo;
• Se estiver circulando pelas demais faixas (que não seja a da esquerda),
permanecer onde está sem acelerar o veículo.

Obs.: As ultrapassagens devem ser realizadas pelo lado esquerdo


da via. Só é permitido ultrapassar pela direita quando o veículo da
frente indicar a intenção de ENTRAR à esquerda.

MANOBRAS E MUDANÇAS DE DIREÇÃO

Conversão a direita: Sinalizar com antecedência, aproximar-se o


máximo possível do bordo direito da via e fazer a manobra no menor
espaço possível.

Conversão à esquerda em via de sentido único: Sinalize com


antecedência, entre na faixa correspondente.

Conversão à esquerda envia de duplo sentido de circulação sem


acostamento: Sinalize com antecedência diminua a velocidade aproxime
se do eixo central dê a preferência e faça conversão

Conversão à esquerda envia de mão dupla com acostamento:


Sinalize com antecedência diminua a velocidade pare no acostamento da
direita dê preferência, e faça sua conversão.

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MEDIDAS E VALORES (Principais)

• 5 metros - Não estacionar a menos de 5 metros das esquinas.


• 30 metros - Triângulo de sinalização (mínimo).
• 1,5 metros - Distância frontal de outro veículo.
• 1,5 metros – Distância lateral de um ciclista.
• 1,6 mm – Sulcos do pinéu.
• 10 metros – Estacionar antes ou depois dos pontos coletivos.
• 10 anos – Criança no banco da frente.
• 10 anos – crianças em motocicletas.
• 50 metros - Travessia de pedestre obrigatória.
• 2 anos período da cassação da habilitação.
• 6 decigramas – (igual ou superior) Porcentagem de álcool por litro de sangue.

ESTUDO DAS INFRAÇÕES


ESTUDO DAS INFRAÇÕES
Definição:
“Constitui infração de trânsito a inobservância de qualquer preceito deste Código, da
legislação complementar ou das resoluções do CONTRAN.” Art. 161 do CTB.

Natureza das infrações:

LEVE 3 Pontos R$ 88,38


MÉDIA 4 Pontos R$ 130,16
GRAVE 5 Pontos R$ 195,23
GRAVÍSSIMA 7 Pontos R$ 293,47

Obs.: A pontuação será registrada na habilitação do condutor e ficará por um


período de 12 meses.
Obs.: Não sendo imediata a identificação do infrator, o proprietário do veículo terá
30 dias de prazo após a notificação da autuação para apresentá-lo, não o fazendo,
será considerado pela infração.

Obs.: Algumas infrações gravíssimas podem ter o valor multiplicado por:


x 2 = 586,94
x 3 = 880,41
x 5 = 1.467,35
x 10 = 2.934,70
x 20 = 5.869,40
x 60 = 17.608,20
Exemplo de infrações gravíssimas mais comuns com fator multiplicador:

a) Dirigir sob influência de álcool ou outra substância psicoativa


Fator multiplicador: 10X
Multa: R$ 2.934,70
b) Participar de corridas não autorizadas, os “rachas”
Fator multiplicador: 10X
Multa: R$ 2.934,70
c) Dirigir com a CNH cassada ou suspensa
Fator multiplicador: 3X
Multa: R$ 880,41
d) Dirigir com a CNH de categoria diferente
Fator multiplicador: 2X
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7162
Multa: R$ 586,94
e) Deixar de prestar socorro a vítima
Fator multiplicador: 5X
Multa: R$ 1.467,35
f) Dirigir acima da velocidade em mais de 50%
Fator multiplicador: 3X
Multa: R$ 880, 41
g) Realizar com o veículo manobras perigosas em vias públicas
Fator multiplicador: 10X
Multa: R$ 2.934,70

Infração leve: Relacionada à falta de atenção.


Quando de estacionamento, não gera grandes obstáculos.
Infração Média:
o Relacionada à utilização de algum membro do corpo.
o Relacionada a parada e estacionamento, geralmente cometida sobre a pista de
rolamento, criando obstáculos à serviços e entradas e saídas de veículos.
Infração Grave:
• De estacionamento, geralmente fora da pista de rolamento.
• De estacionamento sobre a pista de rolamento: (1) Em fila dupla; (2)
Estacionado na faixa de pedestre; (3) Estacionar afastado da guia da calçada +
de um metro; (4) Junto ao canteiro central;
(5) Onde é proibido parar e estacionar; (6) Onde a placa é de estacionamento
regulamentado.
Exceto Estacionar nas vagas reservadas à deficiência ou idoso
(gravíssima).
Infração Gravíssima: Risco a vida e quando envolve pedestre e crianças.

Obs.: A infração será de responsabilidade do condutor quando for por qualquer ato
praticado na direção do veículo e responsabilidade do proprietário quando tratar
sobre documentação do veículo e do condutor, pelo estado de conservação do veículo
e existência e funcionamento de seus respectivos equipamentos obrigatório.

PENALIDADES
Definição: São sanções impostas aos infratores, aplicadas pelo DETRAN ou outros órgãos
com jurisdição sobre a via (Art.256 e 268)

1. Multa: existe em todas as infrações.


2. Advertência por escrito: Em caso da infração seja leve ou média, e o infrator não
tenha cometido nenhuma outra infração nos últimos 12 (doze) meses.
3. Suspensão da CNH:
a) Sempre quando atingir:
o 20 pontos, se constarem 2 ou mais infrações gravíssimas no prontuário do
condutor em 12 meses.
o 30 pontos, caso o motorista tenha 1 infração gravíssima registrada em seu
prontuário em 12 meses.
o 40 pontos de limite, se o motorista não tiver cometido nenhuma infração
gravíssima em 12 meses.
b) Quando cometer infração auto suspensiva.
4. Cassação da PPD: quando cometer infração gravíssima, grave ou for reincidente em
Média.
5. Cassação da CNH:
• Quando conduzir com habilitação suspensa.

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• Quando for delito de trânsito.
• Quando for reincidente em determinadas infrações.
6. Curso de reciclagem:
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• Quando a habilitação for suspensa;
• Quando se envolver em acidente grave para o qual haja contribuído;
• Quando condenado judicialmente por delito de trânsito;
• Quando gerar risco a segurança do trânsito.

MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
Definição: É aquela ação imposta pelo agente de trânsito nos locais das infrações,
dependendo da ocorrência.

1. Retenção do veículo:
• Toda vez que o problema puder ser resolvido no local.
2. Remoção do veículo: Retirar o veículo de um local e colocá-lo em outro.
• Existem dois tipos de remoção:
o Em todas as infrações de estacionamento, exceto estacionar na contramão de
direção. (o veículo é retirado do local onde está criando obstáculo)
o Em algumas Infrações gravíssimas. (removido para o depósito do órgão de
trânsito)
▪ (Documentos) licenciamento atrasado, veículo não registrado ou não
identificado. E outros.
3. Recolhimento de documentos:
• PPD: toda vez que for caçada.
• CNH: toda vez que for suspensa ou casada, ou quando não tiver nenhuma utilidade
• CLA: quando o licenciamento estiver vencido ou quando a irregularidade do veículo
não puder ser sanada no local.
• CRV: quando for alienado e não transferir no prazo máximo de 30 dias.
Obs. Em qualquer um dos casos existirá recolhimento se houver suspeita
de inautenticidade.
4. Recolhimento de animais.
5. Realização de exames complementares.
6. Realização de teste de alcoolemia.
7. Transbordo de excesso de carga.

Obs. Todas as Medidas Administrativas começam com “R” exceto


Transbordo de excesso de carga.

CRIMES DE TRÂNSITO
CRIME DETENÇÃO PENALIDADE
Homicídio 2 a 4 anos Suspensão do direito de dirigir
Embriaguez 6 meses a 3 anos Suspensão do direito de dirigir
Lesão Corporal 6 meses a 2 anos Suspensão do direito de dirigir
Competição 6 meses a 2 anos Multa
Violação 6 meses a 1 ano Multa
Entregar veículo a não 6 meses a 1 ano Multa
habilitado
Não socorrer vítima de 6 meses a 1 ano Multa
acidente
Velocidade incompatível 6 meses a 1 ano Multa

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15
O Crime pode ter agravante quando;
1. Com dano potencial para duas ou mais pessoas ou com grande risco de grave dano
a terceiros;
2. Utilizar o veículo sem placas, com placa falsa ou adulterada.
3. Sem possuir PPD ou CNH;
4. Com PPD ou CNH de categoria diferentes da do veículo;
5. Quando sua profissão ou atividade exigir cuidado especiais com o transporte de
passageiros ou carga;
6. Utilizar veículo em que tenha sido adulterados os equipamentos ou características
sem autorização de acordo com o CTB;
7. Sobre faixa de trânsito temporário o ou permanente destinado à pedestres.

Ar. CTB Infração leve (mais comuns) / 3 pontos

169 Dirigir sem atenção ou sem os cuidados indispensáveis à segurança.

Fazer reparo em via pública (a infração é grave quando isso acontece em rodovias e vias
179
de trânsito rápido).
181 Estacionar veículo afastado de 50 centímetros a 1 metro do meio-fio.

181 Estacionar veículo nos acostamentos, salve motivo de força maior.

182 Parar o veículo afastado de 50 centímetros a 1 metro do meio-fio.


227 Usar buzina em desacordo com os padrões e frequências estabelecidas pelo Contran.

232 Conduzir veículo sem os documentos de porte obrigatório (CNH e CRLV).

Ar. CTB Infra. Média (mais comuns) / 4 pontos Med. Administrativa

172 Atirar do veículo ou abandonar na via objetos ou substâncias. —


180 Ter o veículo imobilizado na via por falta de combustível. Remoção do veículo.
181 Estacionar o veículo nas esquinas e a menos de 5 metros do bordo do Remoção do veículo.
alinhamento da via transversal (esquina).
181 Estacionar o veículo em desacordo com as posições estabelecidas. Remoção do veículo.
181 Estacionar o veículo junto ou sobre hidrantes de incêndio, registro de Remoção do veículo.
água ou tampas de poços de visita de galerias subterrâneas.
181 Estacionar o veículo onde houver meio-fio rebaixado destinado à Remoção do veículo.
entrada ou saída de veículos.
181 Estacionar o veículo impedindo a movimentação de outro veículo. Remoção do veículo.

181 Estacionar o veículo em local de embarque ou desembarque de Remoção do veículo.


passageiros de transporte coletivo.

181 Estacionar o veículo na contramão de direção.


181 Estacionar o veículo em locais com placa de proibido estacionar. Remoção do veículo.

182 Parar o veículo nas esquinas e a menos de cinco metros do bordo do —


alinhamento da via transversal.

182 Parar o veículo na área de cruzamento (interseção) de vias, —


prejudicando a circulação de veículos e pedestres.
182 Parar o veículo na contramão de direção. —
183 Parar o veículo sobre a faixa de pedestres na mudança de sinal —
luminoso.

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197 Deixar de deslocar para a esquerda ou direita com antecedência antes —
de realizar uma manobra para esse lado.
198 Deixar de dar passagem pela esquerda, quando solicitado. —
199 Ultrapassar pela direita, salvo quando o veículo da frente estiver —
colocado na faixa apropriada e der sinal de que vai entrar à esquerda.
201 Deixar de guardar a distância lateral de 1,5 metro ao passar ou —
ultrapassar bicicleta.
219 Transitar com o veículo em velocidade inferior à metade da —
velocidade máxima estabelecida para a via.
230 Conduzir veículo com defeito no sistema de iluminação, de sinalização —
ou com lâmpadas queimadas.
250 Deixar de manter a placa traseira iluminada à noite em veículo em —
movimento.
252 Dirigir o veículo com o braço do lado de fora. —
252 Dirigir o veículo transportando pessoas, animais ou volume à sua
esquerda ou entre os braços e pernas. —
252 Dirigir o veículo usando calçado que não se firme nos pés ou que
comprometa a utilização dos pedais. —
252 Dirigir o veículo com apenas uma das mãos. —
252 Dirigir o veículo utilizando fones de ouvido conectados a aparelhagem
sonora ou de telefone celular. —

Ar. CTB Infra. Grave (mais comuns) / 5 pontos Med. Administrativa

167 Retenção do veículo até


Não usar o cinto de segurança (motorista ou passageiro). colocação do cinto pelo
infrator.
181 Estacionar afastado do meio-fio a mais de um metro Remoção do veículo.
181 Estacionar o veículo no passeio ou sobre faixa destinada a Remoção do veículo.
pedestre.
181 Estacionar ao lado de outro veículo, em fila dupla. Remoção do veículo.

181 Estacionar o veículo em desacordo com placa de estacionamento Remoção do veículo.


regulamentado.
186 Transitar pela contramão em vias com duplo sentido de
circulação (exceto em manobra de ultrapassagem). —
192 Deixar de guardar distância de segurança lateral e frontal entre o
seu veículo e os demais e em relação ao bordo da pista. —
195 Desobedecer às ordens emanadas da autoridade competente de
trânsito ou de seus agentes. —
207 Executar operação de conversão à direita ou à esquerda em locais
proibidos pela sinalização. —

214 Deixar de dar preferência de passagem a pedestre quando este


houver iniciado a travessia. (Na faixa de pedestre é gravíssima) —
223 Transitar com o farol desregulado ou com o facho de luz alta de Retenção do veículo p/
forma a perturbar a visão de outro condutor. regularização.
230 Conduzir o veículo com inscrições, adesivos, legendas e símbolos Retenção do veículo para
de caráter publicitário afixados ou pintados no para-brisa e em regularização.
toda a extensão da parte traseira do veículo.
230 Conduzir o veículo em mau estado de conservação, Retenção do veículo para
comprometendo a segurança, ou reprovado na avaliação de regularização.
inspeção de segurança e de emissão de poluentes e ruído.
231 Transitar com o veículo produzindo fumaça, gases ou partículas Retenção do veículo para
em níveis superiores aos fixados pelo Contran. regularização.
233 Deixar de efetuar o registro de veículo no prazo de 30 dias. Retenção do veículo para
regularização.
244 Conduzir motocicleta sem segurar o guidom com ambas as mãos. Retenção do veículo para
regularização.

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244 Conduzir motocicleta transportando carga incompatível com suas Retenção do veículo para
especificações. regularização.

244 Conduzir motocicleta efetuando transporte remunerado de Retenção do veículo para


mercadorias em desacordo com o previsto nas normas que regem regularização.
a atividade profissional dos mototaxistas.

Ar. CTB Infra. Gravíss. (mais comuns)/7 pont. Med. Administrativa X

162 Dirigir veículo sem possuir habilitação. Retenção do veículo até a


apresentação de condutor 3x
habilitado.
162 Dirigir veículo com habilitação cassada ou com Recolhimento da habilitação e
suspensão do direito de dirigir. retenção do veículo até a 3x
apresentação de condutor
habilitado.
162 Dirigir veículo com habilitação de categoria Retenção do veículo até a
diferente da do veículo que esteja conduzindo. apresentação de condutor 2x
habilitado.
162 Dirigir veículo com validade da habilitação vencida Recolhimento da habilitação e
há mais de 30 dias. retenção do veículo até a —
apresentação de condutor
habilitado.
162 Dirigir veículo sem usar lentes de contato, óculos Retenção do veículo até o
ou aparelho de audição, caso a necessidade esteja saneamento da irregularidade ou —
registrada na habilitação. apresentação de condutor
habilitado.
165 Dirigir sob a influência de álcool. Recolhimento do documento de
habilitação e retenção do veículo. 10x
165 Recusar-se a ser submetido a teste do bafômetro. Recolhimento do documento de
Essa infração causa suspensão do direito de dirigir habilitação e retenção do veículo. 10x
por 12 meses.

168 Transportar crianças em veículo automotor sem Retenção do veículo até que a
observância das normas de segurança especiais. irregularidade seja sanada.
173 Disputar corrida. Essa infração causa suspensão Recolhimento do documento de
do direito de dirigir. habilitação e remoção do veículo. 10x
175 Utilizar-se de veículo para demonstrar ou exibir Recolhimento do documento de
manobra perigosa. habilitação e remoção do veículo. 10x
176 Deixar o condutor envolvido em acidente com Recolhimento do documento de
vítima de prestar ou providenciar socorro à vítima. habilitação. 5x
181 Estacionar o veículo nas vagas reservadas às
pessoas com deficiência ou idosos, sem credencial Remoção do veículo. —
que comprove tal condição.
186 Transitar pela contramão de direção em vias com
sinalização de regulamentação de sentido único — —
de circulação.
189 Deixar de dar passagem aos veículos precedidos
de batedores identificados por sirene. — —
191 Forçar passagem entre veículos que, transitando
em sentidos opostos, estejam na iminência de 10x
passar um pelo outro ao realizar operação de
ultrapassagem. Essa infração causa suspensão do —
direito de dirigir.
193 Transitar com o veículo em calçadas, passeios, —
passarelas, ciclovias, ciclofaixas etc. 3x
203 Ultrapassar pela contramão outro veículo nas
faixas de pedestre. — 5x

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203 Ultrapassar pela contramão outro veículo nas
curvas, aclives e declives, sem visibilidade — 5x
suficiente.
203 Ultrapassar pela contramão outro veículo nas
pontes, viadutos ou túneis. — 5x
203 Ultrapassar pela contramão outro veículo em local
marcado com linha contínua. — 5x
206 Executar operação de retorno em locais proibidos
pela sinalização. — —
206 Executar operação de retorno passando por cima
da calçada. — —
208 Avançar o sinal vermelho do semáforo ou o de
parada obrigatória. — —
210 Transpor, sem autorização, bloqueio viário Remoção do veículo e
policial. Essa infração causa suspensão do direito recolhimento do documento de —
de dirigir. habilitação.
212 Deixar de parar o veículo antes de transpor linha
férrea. — —
218 Transitar em velocidade mais de 50% superior à
máxima permitida para o local. Essa infração — 3x
causa suspensão do direito de dirigir.
230 Conduzir o veículo transportando passageiros em Medida administrativa: remoção
compartimento de carga. do veículo. —
230 Conduzir o veículo sem qualquer uma das placas Remoção do veículo.
de identificação. —
230 Conduzir o veículo que não esteja registrado e Remoção do veículo.
devidamente licenciado. —
244 Conduzir motocicleta sem usar capacete. Essa Recolhimento do documento de
infração causa suspensão do direito de dirigir. habilitação. —
244 Conduzir motocicleta transportando passageiro Recolhimento do documento de
sem o capacete ou fora do assento suplementar. habilitação. —
Essa infração causa suspensão do direito de
dirigir.
244 Conduzir motocicleta fazendo malabarismo ou Recolhimento do documento de
equilibrando-se apenas em uma roda. Essa habilitação. —
infração causa suspensão do direito de dirigir.
244 Conduzir motocicleta transportando criança Recolhimento do documento de
menor de 10 anos ou que não tenha condições de habilitação. —
cuidar de sua própria segurança. Essa infração
causa suspensão do direito de dirigir.
252 Dirigir o veículo com apenas uma das mãos por — —
estar manuseando telefone celular.
253 Bloquear a via com veículo. Remoção do veículo. —

DIREÇÃO DEFENSIVA

DEFINIÇÃO: Dirigir um veículo de modo a evitar acidentes, apesar dos erros dos outros
(motoristas e pedestres) e das condições adversas.
ACIDENTES EVITÁVEIS: aqueles que o condutor deixou de fazer algo que
poderia para evitar.
ACIDENTES INEVITÁVEIS: aquele que ocorre motivado por alguma das
condições adversas, as quais não dependem da interferência do homem, provavelmente de
causas naturais.

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TIPOS DA DIREÇÃO DEFENSIVA
➢ PREVENTIVA = o condutor consegue observar, prever e reagir no tempo certo.
➢ CORRETIVA = ele executa reações corretamente condicionadas

OBSERVAÇÃO: ações básicas da direção defensiva


VER / PENSAR / AGIR

ELEMENTOS DO TRÂNSITO

Observadas as estatísticas, as principais causas de acidentes são:


a) HOMEM 90%
- Negligência= deixar de tomar providências às leis
- Imprudência= desobediências às leis
- Imperícia= falta de habilidade
b) VIA 6%
- Sinalização
- Conservação
- Estrutura ou construção
c) VEÍCULO 4%
- Falhas mecânicas

AUTOMATISMOS: São gestos ou ações efetuados


pelos condutores de forma não consciente, ou seja,
automaticamente.

ELEMENTOS DA DIREÇÃO DEFENSIVA

➢ CONHECIMENTO – basicamente o condutor deve conhecer a legislação, a sinalização


e o veículo para utilizá-lo corretamente.
➢ ATENÇÃO - um motorista ao dirigir um veículo de estar ciente de que está sujeito a
diversas situações que podem causar acidentes, portanto deve estar sempre com toda
a atenção voltada para o trânsito.
➢ PREVISÃO – poder identificar o que poderá acontecer dentro da via é uma das
qualidades que o motorista defensivo deve ter a fim de se antecipar a possíveis
problemas que possam causar acidentes. Ele deve prever situações de risco.
➢ HABILIDADE – saber dirigir bem é um dos requisitos básicos do condutor. É executar
corretamente automatismo como: trocar as marchas sem olhar, utilizar comandos dos
pedais e da sinalização do veículo de forma correta, estar com a atenção sempre
voltada para a frente, posicionar corretamente o banco e retrovisores e nos momentos
em que esteja parado poder manter o veículo em ponto neutro (ponto morto).
➢ AÇÃO – As decisões tem que ser rápidas, uma vez que dentro do trânsito as coisas
ocorrem com muita agilidade. É saber o que fazer na hora certa.

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LEIS DA FÍSICA

➢ ADERENCIA
É a capacidade de atrito do pneu com o solo e está diretamente relacionada com a
velocidade (maior velocidade = menor atrito).
➢ FORÇA CENTRÍFUGA
Tendência do carro de ser puxado para fora da pista. Para sair desse tipo de força o
condutor deverá tirar o pé do acelerador, não frear, contra esterçar o volante e após
recuperar trajeto voltar a acelerar.
➢ TRAVAMENTO DAS RODAS –
É o bloqueio das rodas provocando o arrastamento de pneus. Ocorre quando a força
pedal de freio é maior que o atrito do pneu ao solo. Para corrigi-lo é necessário aliviar
o pé sobre o freio e se for o caso acioná-lo novamente.
SOBRE-ESTERÇAMENTO
É quando o condutor faz muito movimento na direção do veículo e este tende a entrar
demais na curva e o pneu traseiro bate na calçada.
Para controlar é só diminuir o giro (ESTERÇAMENTO) na direção do veículo.
SUB- ESTERÇAMENTO
É quando o condutor faz pouco movimento na direção do veículo e este tende a sair da
curva e o pneu dianteiro bate na calçada ou sai da trajetória em alguns casos atingindo a
contramão de direção.
Para controlar é só aumentar o giro (ESTERÇAMENTO) feito na direção.
FRENAGEM – É a utilização do sistema de freios para reduzir ou parar.
FRENAGEM DE EMERGÊNCIA – É a redução da velocidade no menor espaço possível.
TRAJETÓRIA – É o rumo direcional do veículo.
DERRAPAGEM – É o deslocamento do veículo de sua trajetória.

CONDIÇÕES ADVERSAS

São as circunstâncias que interferem na forma de dirigir o veículo ou contribuem para a


ocorrência de acidentes.

HOMEM – o estado físico e psíquico do condutor deve estar sempre sendo observado.
O código e trânsito estabelece que o condutor deva poder ver os outros e ser visto por
estes, para tal não é permitido que o veículo tenha película protetora que tornem os
vidros do carro com visibilidade inferior a 75% (Para-brisa dianteiro) 70% (vidros
laterais e para-brisa traseiro).

VEÍCULO – o veículo deve estar constantemente sendo observado pelo seu


proprietário para que este possa estar transitando de forma segura. O código de
trânsito impede que transite nas vias veículos com equipamentos obrigatórios
ausentes, ineficientes ou inoperantes. O cinto de segurança deve estar sempre sendo
utilizado e estar em condições de poder ajudar a salvar em caso de acidentes.

VIAS – O condutor deve sempre estar observando o estado da via para prever
possíveis problemas com pista escorregadia, buracos e má sinalização ou falta de
visibilidade.

TRÂNSITO – A condição de trânsito deve sempre estar sendo observada pelo


condutor, pois existem momentos onde o pouco ou muito fluxo de veículos facilita ou

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dificulta a dirigibilidade do condutor. Deve-se observar também que locais com grande
movimentação de pedestre como próximo a escolas e hospitais já obriga ao condutor
dedicar um pouco mais de atenção.

TEMPO – Sob chuva obrigatoriamente o condutor deverá reduzir a velocidade para


evitar a “aquaplanagem” ou “hidroplanagem” (perda de contato com o solo pela
formação de uma camada de água na pista). Na chuva ou neblina deverão estar
sempre acesas as luzes de posição (lanterna ou meia luz), pode-se ter mais do que
isto; na chuva também é obrigatório ter os limpadores de para-brisa acionados.

OBS. A aquaplanagem também pode ser chamada de HIDROPLANAGEM.


Os fatores que causam esse fenômeno são: água na pista, pista plana asfalto
fino, pneu careca e, é lógico, água na pista. Para sair é só diminuir a aceleração
SEM FREAR.

LUZ – A luz proveniente de outro veículo pode prejudicar a visão, caso isto ocorra, sinalize piscando duas
vezes e caso o outro veículo não reduza a luz, guie-se pela borda direita pista e reduza a velocidade. O
incômodo causado pela iluminação natural (luz solar por exemplo) pode ser diminuído com o uso da PALA
INTERNA DE PROTEÇÃO.

TIPOS DE COLISÃO E COMO EVITÁ-LAS

➢ COLISÃO COM O VEÍCULO DA FRENTE


Evitável através a manutenção da distância de segurança (segmento) que permite ter
tempo para uma distância de reação (entre VER e acionar o pedal de FREIO e PARAR
totalmente o veículo). A soma das duas distancias, de reação e frenagem, resulta na
distância de parada (de VER até a PARADA total de veículo).

➢ COLISÃO COM O VEÍCULO DE TRÁS


Caso este não mantenha a distância de segmento o condutor deve fazer com que ele o
ultrapasse para evitar possíveis colisões. Além de isso sinalizar suas intenções, e não ficar
indeciso ao mudar de direção isso diminuem as chances de ocorrência desse tipo de
acidente.

➢ COLISÃO FRENTE A FRENTE


Colisão mais perigosa e deve ser evitada a qualquer custo, mesmo que se tenha que
colidir contra um alvo fixo ou carro lateral. Acontece principalmente nas ultrapassagens e
manobras para dobrar à esquerda.
Para evitá-la é preciso obedecer a sinalização indicativa de permissão de ultrapassagem
(faixa seccionada) e ceder a passagem aos veículos que trafegam em sentido contrário ao
convergir à esquerda além de não conduzir pela contramão de direção.

➢ COLISÃO NOS CRUZAMENTOS


Deve-se reduzir a velocidade e redobrar a atenção, mesmo que a preferencial seja sua.
Esse tipo de colisão pode ser evitado obedecendo-se as regras de circulação que
determinam a preferência em casos de ausência da sinalização e na falta de alternativa
para definir essa preferência segue primeiro o veículo da direita.

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➢ COLISÃO AO SER ULTRAPASSADO
Mantenha-se na faixa da direita sem acelerar.

➢ COLISÃO AO FAZER ULTRAPASSAGEM


Sinalize com os faróis e com a luz indicadora de mudança de direção (seta) para que o
veículo a ser ultrapassado se prepare para a manobra. Verifique também se há espaço
suficiente na faixa que vai tomar para não pôr em perigo o trânsito do sentido contrário e
retome sua faixa após efetivada a manobra.

OBS: No caso de os veículos colidirem em sentidos


opostos, as velocidades se somam e o risco aumenta.
Se eles estão no mesmo sentido o risco diminui porque
as velocidades se subtraem.

➢ COLISÃO MISTERIOSA
Envolve somente um veículo e não tem indícios do que realmente possa ter acontecido,
pois se não tem testemunha O CONDUTOR OU MORRE OU NÃO ADMITE SEU ERRO.

➢ OUTROS TIPOS DE ACIDENTES


CHOQUE Com objetos fixos
ATROPELAMENTO Com seres vivos exceto árvores
TOMBAMENTO O veículo fica de lado ou ponta cabeça
CAPOTAMENTO O veículo dá a volta completa

PRIMEIROS SOCORROS

O CTB estabelece:
➢ Deixar de prestar socorro direto ou providenciar auxílio à vítima.
Penalidade = detenção de 6 meses a 1 ano ou multa.
➢ Afastar-se do local para fugir à responsabilidade que lhe pode ser atribuída.
Penalidade= detenção de 6 meses a 1 ano ou multa
➢ Alterar o estado de lugar, de coisa ou de pessoa a fim de induzir a erro o
agente policial, o perito ou o juiz.
Penalidade= detenção de 6 meses a 1 ano ou multa.
Em contrapartida:
➢ Ao condutor que prestar pronto e integral socorro à vítima não se imporá
prisão em flagrante nem se exigirá fiança.

CONCEITO:
São procedimentos iniciais, tomados fora do ambiente hospitalar, por qualquer pessoa, que
visem preservar os sinais vitais e evitar o agravamento das lesões sofridas.
FUNÇÃO OU UTILIDADE DOS PRIMEIROS SOCORROS:
O socorrista vai auxiliar a vítima ou pessoa que não esteja em condições de cuidar de sua
própria segurança até que receba atendimento especializado.

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AÇÕES DO SOCORRISTA:
Preocupa-se antes de tudo com você, protegendo-se de risco como novos acidentes, assaltos,
demais usuários da via, risco de incêndio e outros.
1º sinalize
2º use luvas
3º solicite ajuda
4º chame os especialistas

AVALIAÇÃO PRIMÁRIA:
➢ A – Vias aéreas e controle cervical (pescoço)
- Desobstrua boca e nariz retirando corpos estranhos e alimentos
➢ B – Respiração:
- Tente ouvir, ver e sentir a respiração da vítima.
➢ C – Circulação:
- Verifique a pulsação e perda de sangue.
➢ D – Nível de consciência:
- Tente se comunicar e veja se a vítima reage ao toque ou à dor.
➢ E - Exposição de ferimentos e proteção da vítima:
- Tenha acesso aos ferimentos, mas proteja a vítima da hipotermia (perda de calor).

PARADA RESPIRATÓRIA
CAUSAS SINTOMAS PROCEDIMENTOS
- Choque elétrico - Ausência de movimentos - Deite a vítima de costas com um
- Gases venenosos característicos apoio sob os ombros, caso possa
- Asfixia ou - Inconsciência movimentá-la.
sufocamento - Cianose (lábios línguas e - Desobstrua a passagem de ar
- Traumatismos dedos azulados) - Incline a cabeça um pouco para
- Queimaduras trás.
- Reações - Sopre 2 vezes
medicamentosas - Afaste-se e
- Intoxicação - Repitam 12 a 18 vezes por
- Infarto; outras. minuto até os movimentos naturais
voltarem.

PARADA CARDÍACA
CAUSAS SINTOMAS PROCEDIMENTOS
- Choque elétrico - Inconsciência - Com a vítima sobre uma superfície
- Gases venenosos - Palidez firme aplique movimentos de pressão
- Asfixia ou - Ausência de pulso forte e ritmado sobre o peito de forma
sufocamento - Pupilas dilatadas a comprimir o músculo cardíaco
- Traumatismos - Pele e lábios - Esses movimentos devem ser feitos
- Queimaduras arroxeados dois dedos acima da extremidade do
- Reações (cianose). esterno (60/min).
medicamentosas
- Intoxicação
- Infarto; outras.

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IMPORTANTE:
PODEM OCORRER SITUAÇÕES EM QUE SERÁ NECESSÁRIO APLICAR ALTERNADAMENTE
DOIS PROCEDIMENTOS. PROCEDA APLICANDO DUAS VENTILAÇÕES (SOPROS) PARA
CADA 30 MASSAGENS

DESMAIOS
CAUSA SINTOMAS PROCEDIMENTOS
- Cansaço - Palidez - Facilite a respiração
- Fome - Tontura - Coloque-a com a cabeça entre as
- Temperatura - Vista escura pernas
- Estado de choque - Mãos e pés frios e suados - Afrouxe as roupas
- Dificuldades para respirar - Eleve as pernas

ESTADO DE CHOQUE
CAUSAS SINTOMAS PROCEDIMENTOS
- Reações alérgicas - Pele pálida - Afaste ou controle a causa
- Hemorragias - Pulso fraco e rápido - Retire dentadura ou alimentos da
- Traumas - Respiração fraca, rápida boca
- Queimaduras e irregular - A vítima consciente deve ser
- Náuseas e vômitos deitada com a cabeça mais baixa
- Sensação de frio e que o corpo ou com as pernas
tremores elevadas
- Visão nublada - Facilite a respiração
- Por vezes inconsciência - Mantenha a temperatura corporal

HEMORRAGIA EXTERNA – quando o sangue verte para fora do corpo


CAUSAS SINTOMAS PROCEDIMENTOS
- Cortes - Capilar = o sangue sai em - Eleve o membro ferido acima
- Fraturas externas forma de gotas da linha do coração
- Perfurações - Venosa= o sangue escorre - Faça pressão direta com gaze
- Arterial = o sangue sai em ou pano limpo
forma de jato - Pressione uma artéria acima
do ferimento.

HEMORRAGIA INTERNA – o sangue extravasa nas cavidades internas


CAUSAS SINTOMAS PROCEDIMENTOS
- Pancadas fortes - Pulso fraco e rápido - Cabeça mais baixa que o
- Rompimento de vasos - Pele pálida e fria corpo
- Acidentes em - Inconsciência - Compressa fria no local
velocidade - Palidez - NÃO DÊ LÍQUIDOS
- Suor pegajoso
- Sede
- Gosto de sangue na boca
- O local fica duro e avermelhado

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FRATURAS
CAUSAS SINTOMAS PROCEDIMENTOS
- Impactos - Aspecto ou posição anormal - Imobilize o membro
- Acidentes em - Dor - Coloque na posição mais
velocidades - Deformidades natural possível
- Impossibilidade de - Não movimente a vítima
movimentos

QUEIMADURAS
CAUSAS SINTOMAS PROCEDIMENTOS
- Exposição ao calor ou - 1º grau= pele vermelha e - Lave o local com água fria ou
ao frio ardida em temperatura ambiente
- Substâncias químicas 2º grau= formação de bolhas - Proteja o ferimento
- Exposição excessiva ao 3º grau= degeneração de - Não coloque soluções ou
sol todas as camadas da pele produtos
incluindo os nervos - Encaminhe a vítima ao
hospital
- Não estoure as bolhas
- Não remova roupas grudadas

ENVENENAMENTO
CAUSAS PROCEDIMENTOS
- Inalação (1º caso) - Retirar a vítima do local cobrindo o rosto com um pano úmido
- Contato com a pele (1º caso)
(2º caso) - Lavar com água corrente (2º caso)
- Ingestão (3º caso) - Dê bastante água para diluir o veneno e provoque vômito com
água morna ou salgada exceto nos casos de o veneno ser
derivado de ácido soda ou petróleo (3º caso)
- Em qualquer caso encaminhe a vítima ao posto médico.

OMISSÃO DE SOCORRO
INFRAÇÃO MULTA PENALIDADE MEDIDA ADM.
Deixar de prestar ou providenciar socorro à vítima ou
evadir-se do local, não sinalizar e afastar o perigo,
identificar-se, prestar informações ou acatar as
determinações do agente (nesses casos o condutor GRAVÍS. Suspensão do Recolhimento
provavelmente está ENVOLVIDO no acidente). X5 direito de dirigir da habilitação
Deixar de prestar ajuda quando SOLICITADO pelo agente.
GRAVE
Deixar de remover o veículo em acidente SEM vítima
MÉDIA

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CIDADANIA E MEIO AMBIENTE

Tendo-se que CIDADANIA é o exercício de direitos e deveres do cidadão, faz-se necessário


conhecer o direito e os deveres de utilização da via sob pena de responder CIVIL PENA E
ADMINISTRATIVAMENTE pelos seus atos contrários à segurança coletiva.

Estão relacionados pelo CTB:


- Indenizações = responsabilidade civil
- Detenções = responsabilidade penal
- Penalidades e medidas administrativas = responsabilidade administrativa
Não deixe de observar que o usuário tem alguns direitos garantidos pela
legislação como:
- Utilização das vias.
- Condições seguras para essa utilização GARANTIDA A TODOS.
Os órgãos ou entidades respondem por danos causados aos usuários. Estes também darão
prioridade à defesa da vida, preservação da saúde e do meio ambiente.
Todo cidadão pode solicitar por escrito aos órgãos ou entidade a sinalização, fiscalização e
implantação de equipamentos bem como sugerir alterações em normas e procedimentos.
É também garantida a educação para o trânsito em todos os níveis da formação escolar seja
de 1º, 2º ou 3º graus e ainda na pré-escola.
Por conta das inúmeras fontes de poluição do veículo, é certo que o CTB preocupe-se também
com o meio ambiente estabelecendo infrações para aqueles que, de alguma forma, oferecem
risco à segurança humana, do trânsito e, é claro, ambiental.

INFRAÇÕES RELACIONADAS À POLUIÇÃO AMBIENTAL


INFRAÇÃO MULTA PENALIDADE MEDIDA ADM.

Derramar ou danificar algo na via GRAVÍSSIMA RETENÇÃO DO VEÍCULO


(proveniente do próprio veículo)
Produzir fumaça, dimensões superiores
às do veículo, vidros cobertos, descarga GRAVE
livre ou silenciador com defeito, SOM em RETENÇÃO DO VEÍCULO
volume ou frequência não autorizados.

Deixar de sinalizar carga derramada na


via ou depositar materiais nela. GRAVE
ALARME em desacordo. MÉDIA APREENSÃO REMOÇÃO
Atirar objetos ou substâncias,
arremessar sobre pedestre ou outros MÉDIA
veículos água ou detritos.
Uso inadequado de BUZINA, em local,
horário ou finalidades. LEVE

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NOÇÕES DE MECÂNICA

O QUE É UM MOTOR?
Motor é um dispositivo capaz de transformar qualquer tipo de energia em energia mecânica.
O motor pode ser elétrico ou térmico.
• No motor elétrico, uma bateria ou rede externa fornece energia elétrica para o motor
transformá-la em energia mecânica.
• O motor térmico, transforma a energia resultante da queima de combustíveis em
energia mecânica.
Os motores térmicos podem ser de 2 tipos:
o Motor térmico a vapor
o Motor térmico de combustão interna

Motor térmico a vapor


• A queima de combustíveis sólidos ou líquidos acontece num local separado do
motor (fornalha).

Motor térmico de combustão interna


• É uma máquina termodinâmica que transforma a energia liberada pela reação
química da mistura do ar com o combustível em energia mecânica para impulsionar
o veículo.]
• É o tipo de motor mais usado nos veículos atuais.

Observação: O motor térmico de combustão interna também é chamado de motor


de explosão

AS PARTES FIXAS DO MOTOR:

1. Bloco de cilindros

• O bloco do motor aloja os cilindros (são encaixados nos furos), os


canais de refrigeração e de lubrificação. Nele também são afixados
alguns dos sistemas auxiliares do motor.
• É a maior e mais pesada das peças do conjunto do motor. O
bloco é feito com material resistente a altas temperaturas, geralmente
ferro fundido ou alumínio.

Dica para não errar.


Uma pergunta comum para a matéria de Mecânica Básica é: Qual é a parte mais
pesada do motor? Marque sem bobear a resposta certa: bloco do motor.

2. Cilindros ou camisas

• São tubos cilíndricos que se encaixam no bloco do motor e por onde os pistões (ou
êmbolos) se deslocam. O diâmetro interno do cilindro e o curso do pistão definem o
volume do motor (cilindrada).
• São nos cilindros que a mistura ar e combustível é admitida e queimada. São
feitos de aço e, para suportar a alta temperatura gerada do processo de combustão,
devem ser refrigerados a ar ou água.

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• O mais comum nos veículos motorizados em circulação no Brasil é o motor com 4
cilindros.

3. Cabeçote

• O cabeçote é a peça que se encaixa na parte de cima do bloco do


motor. É feita com metais mais leves (geralmente alumínio),
sendo composta pelas válvulas de admissão e escape.
• Para cada cilindro do motor, há uma dupla de válvula. Pela válvula
de admissão entra o combustível e pela de escape saem os
resíduos da queima do combustível.

O nome “cabeçote” vem da palavra “cabeça”, e isso já sugere que é um componente


do motor que ficar por cima.

4. Cárter

• O cárter é a peça que fecha o fundo do motor e que serve


principalmente como reservatório do óleo lubrificante.
• Possui um orifício (pequeno buraco) pelo qual é feita a troca do
óleo.

5. Mancais fixos

• São peças fabricadas em ligas metálicas especiais, fixadas na


parte inferior do bloco do motor, próximo ao cárter.
• Os mancais fixos têm como função prender a árvore de
manivelas (ou virabrequim), que é uma das peças móveis ao
bloco do motor.

6. Juntas de vedação
• Vedam hermeticamente (isto é, fecham completamente) as
partes do motor. Existem juntas especiais para cada tipo de vedação.
• São feitas de materiais diversos, de acordo com sua função, como:
amianto, ligas metálicas, cortiça, plástico e papéis especiais.

AS PARTES MÓVEIS DO MOTOR:

1. Pistão (ou êmbolo)

• O êmbolo (pistão) se desloca para cima e para baixo dentro do


cilindro do motor.
• A pressão produzida pela queima do combustível pressiona os
êmbolos (pistões) e os coloca em movimento.
• O pino do pistão é a peça que acopla o pistão à biela.

O termo mais utilizado na prova teórica é “êmbolo”.

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2. Biela
• A biela é uma peça de ligação entre o pistão e a árvore de manivelas.
• As bielas possibilitam a transformação dos
movimentos retilíneos dos êmbolos em movimento de rotação
contínua da árvore de manivelas.

3. Árvore de manivelas (ou virabrequim)

• A árvore de manivelas (também chamada de virabrequim) é o eixo


central do motor que coordena seu tempo de funcionamento.

4. Volante do motor
• O volante do motor é um disco de metal, de formato circular,
preso na ponta da árvore de manivelas e que serve como
contrapeso, garantindo o equilíbrio do seu movimento.
• A função do volante do motor é transferir a potência gerada no
motor ao sistema de transmissão. Nele, estão conectados o
conjunto de embreagem e a peça de acoplamento com o motor de
partida.

5. Eixo de comando de válvulas


• É o eixo que comanda a abertura e fechamento das válvulas
de admissão e escape do cabeçote.

O TEMPO DO MOTOR

A cada ciclo, o motor realiza alguns processos sequenciais para receber o combustível, fazer a
combustão e liberar o calor que o coloca em funcionamento.

Como é o funcionamento do motor de um veículo?

O motor em funcionamento realiza 4 processos (em 4 tempos).

1º tempo: Admissão
• A válvula de admissão se abre, o êmbolo desce e a mistura do ar com o
combustível é sugada para dentro do cilindro.
• Ou seja, o combustível é admitido para o interior da câmara de combustão
(motor), por isso é chamado de admissão.

2º tempo: Compressão
• A válvula de admissão se fecha, o cilindro sobe e comprime a mistura "ar +
combustível" contra o cabeçote.

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3º tempo: Explosão
• Em um motor de Ciclo Otto, é nesse momento que a vela de ignição emite o
centelhamento elétrico (faísca) para queimar a mistura "ar + combustível". A
força da explosão empurra o êmbolo novamente para baixo.

4º tempo: Escape
• A válvula de escape se abre, o êmbolo sobe mais uma vez e expulsa os resíduos
(gases) gerados pela queima do combustível.
• Os resíduos são dispersados no sistema de escapamento, recebendo o
tratamento devido antes de serem liberados no meio ambiente.

Observe que a cada tempo há 2 pistões descendo (um em admissão e outro em


explosão) e 2 pistões subindo (um em compressão e outro em escape).

OS SISTEMAS DE UM VEÍCULO AUTOMOTOR

• Sistema do motor
• Sistema de transmissão
• Sistema de direção
• Sistema de suspensão
• Sistema de freios
• Sistema de arrefecimento
• Sistema de lubrificação
• Sistema elétrico
• Sistema de escapamento

SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO
O sistema de alimentação é um dos sistemas auxiliares do motor, sendo responsável por:

• Armazenar o combustível no tanque.


• Preparar a mistura do ar com o combustível.
• Transportar o "ar + combustível" até o motor.

No trajeto do tanque até o motor, o combustível precisa ser preparado para se tornar uma
mistura explosiva que é chamada de carburante (ar + combustível).
A transformação do combustível em carburante é feita pelo carburador ou pelo módulo de
injeção eletrônica.
• Carburador: Os automóveis fabricados até 1995 usam o
sistema de alimentação por carburador, que foi substituído
pelo sistema de alimentação por injeção eletrônica.
• Injeção eletrônica: No sistema de injeção eletrônica há
sensores em todo o veículo, que controlam automaticamente
a quantidade ideal de combustível para o funcionamento do
motor.

As principais peças que compõem o sistema de alimentação


dos veículos atuais são:

1. Tanque de combustível: reservatório que armazena o combustível (gasolina, etanol,


diesel ou GNV).
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2. Bomba de combustível: impulsiona o combustível pelas tubulações do sistema.
3. Filtro de combustível: retém impurezas do combustível, provenientes do tanque e
que podem danificar o funcionamento do motor.
4. Tubulações: fazem o trajeto que leva o combustível do tanque até o motor.
5. Filtro de ar: filtra o ar a ser misturado com o combustível, evitando que partículas de
sujeira entrem no motor.
6. Injeção eletrônica: sistema controlado por uma unidade de comando eletrônica, que
calcula a quantidade ideal de combustível para o funcionamento do motor.

Dica para não errar:


Em todos os sistemas do veículo que trabalham com algum tipo de fluido
(combustível, óleo ou água) há um dispositivo para impulsionar o fluido pelo
sistema. Esse dispositivo sempre será uma bomba.
• No sistema de alimentação, que trabalha a dispersão do combustível pelo motor,
haverá uma bomba de combustível.
• No sistema de lubrificação, que trabalha a dispersão do óleo pelo motor, haverá
uma bomba de óleo.
• No sistema de arrefecimento, que trabalha a dispersão da água para esfriar o
motor, haverá uma bomba de água.

SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO
O sistema de lubrificação é integrado ao sistema do motor.

A finalidade principal do sistema de lubrificação:

• É reduzir o atrito entre as peças móveis do motor, evitando seu desgaste prematuro.
• O óleo lubrificante também tem como função dispersar parte do calor gerado pelo
funcionamento do motor.

Dica para não errar:


Atenção! O sistema que tem como principal função controlar a temperatura do
motor é o sistema de arrefecimento, ok?
Se a prova te perguntar:
Qual sistema tem como função controlar a temperatura do motor? Marque sem
dúvidas a alternativa “sistema de arrefecimento”.
Se aparecer na prova uma afirmativa dizendo que o sistema de lubrificação contribui
com o controle da temperatura do motor ela será VERDADEIRA.
Não é a principal função desse sistema, mas é uma finalidade secundária e que pode
ser cobrada na sua prova.

As principais peças que fazem parte do sistema de lubrificação são as


seguintes:

1. Bomba de óleo: faz o óleo lubrificante percorrer as peças


do sistema e lubrificar todos os componentes móveis do
motor.
2. Filtro de óleo: filtra o óleo lubrificante que vai para o
bloco do motor impulsionado pela bomba. Conta com
uma válvula reguladora de pressão e um canal interno.
3. Galeria principal: tubulações por onde passa o óleo
lubrificante, levando-o para as peças móveis internas do
motor.
4. Cárter: é uma peça fixa do motor, que fecha sua parte de
baixo, ao mesmo tempo em que serve para armazenar o óleo lubrificante.

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SISTEMA DE ARREFECIMENTO

É o sistema responsável por controlar a temperatura do motor. Também pode ser


chamado sistema de resfriamento.

O sistema de arrefecimento pode ser somente a ar (mais comum em motocicletas) ou a água


e ar. Quase todos os automóveis usam o sistema a água e ar.

As principais peças do sistema de arrefecimento são:


1. Radiador: dispositivo dotado de pequenos tubos metálicos, com pequenas alas para
dissipar o calor.
2. Ventilador (ou ventoinha): puxa o ar do ambiente, fazendo com que ele circule e
passe pelo radiador.
3. Bomba d'água: bomba centrífuga que faz circular a água sobre o bloco do motor.
4. Termostato: também chamado de válvula termostática, mantém a temperatura da
água no ideal de 80º Celsius.
5. Canais de refrigeração: no interior do motor, existem galerias para conduzir a água
por todas as partes que precisam ser resfriadas.
6. Mangueiras: possibilitam a circulação da água do motor ao radiador e vice-versa.

SISTEMA ELÉTRICO

Sistema elétrico é o sistema responsável em gerar, armazenar, converter e liberar a


energia elétrica necessária para o funcionamento do veículo.

De modo geral, o princípio de funcionamento do sistema elétrico é o seguinte:


• A energia é gerada pelo alternador, que é ligado ao motor do veículo por uma correia. O
alternador produz a energia e a envia para ser armazenada na bateria.
• A chave de ignição, quando acionada, libera a energia da bateria que vai para
componentes dos circuitos elétricos, como a bobina que converte a energia em alta
voltagem.

Os principais componentes do sistema elétrico são:


1. Chave de ignição: funciona como um interruptor.
Quando a chave é acionada, ela permite que a
energia elétrica circule no sistema.
2. Motor de partida: também chamado de motor de
arranque, dá o impulso inicial para o funcionamento
do motor do veículo.
3. Alternador: também chamado de dínamo, é um
gerador de energia que transforma a energia
mecânica em energia elétrica.
4. Bateria: é formada por placas de chumbo que ficam
mergulhadas em uma solução de ácido sulfúrico, que
armazena e transforma a energia química em
elétrica.
5. Bobina: converte (transforma) a energia de baixa tensão, liberada pela bateria a partir
do acionamento da chave de ignição, em alta tensão.
6. Distribuidor: distribui a corrente elétrica de alta tensão produzida pela bobina para as
velas.
7. Velas de ignição: liberam a faísca elétrica que queima a mistura do combustível. Para
cada cilindro do motor há uma vela.
8. Cabos de vela: ligam as velas ao distribuidor.

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Dica para não errar:
Cuidado com a pegadinha!
O alternador é a peça responsável por gerar a energia elétrica, que fica armazenada
na bateria (que fornece eletricidade para os demais componentes do veículo).
Uma pergunta recorrente na matéria de mecânica é:
Qual peça gera a energia elétrica necessária para o funcionamento do veículo?
Você já sabe que "BATERIA" é a resposta ERRADA, pois a bateria armazena a
energia gerada pelo "ALTERNADOR" (que é a resposta CORRETA).

SISTEMA DE TRANSMISSÃO

É responsável por transmitir até as rodas a força motriz gerada pelo motor, controlando o
torque e a velocidade do veículo, conforme a marcha da embreagem.

O sistema de transmissão pode ser:


• Automático: as mudanças de marcha são selecionadas por um mecanismo de
comando automatizado, de acordo com a velocidade do veículo e o uso do acelerador.
• Semiautomático: o condutor pode selecionar as mudanças de marcha manualmente
ou pode optar por usar o modo de câmbio automático.
• Manual: o condutor seleciona manualmente, pela alavanca do câmbio e pedal de
embreagem, a melhor marcha para cada situação.

Para a prova teórica, você precisa conhecer o funcionamento do sistema de transmissão


manual:
• Ao movimentar a alavanca da caixa de câmbio, o condutor altera a posição das
engrenagens do motor que determinam a força e o torque das rodas.
• Para alterar a marcha do câmbio, é necessário acionar o pedal da embreagem.
• Quando o pedal da embreagem é pressionado (acionado), o sistema de transmissão é
desligado.
• Ao soltar o pé da embreagem, a informação sobre a força gerada pelo motor é passada
para o eixo das rodas responsáveis pela tração do veículo.

Há 3 tipos de tração:

1. Tração dianteira 2. Tração traseira 3. Tração nas 4 rodas

As principais peças do sistema de transmissão são:

1. Embreagem: é usada para trocar a marcha sem interromper o funcionamento do


motor. É a embreagem que liga o motor ao sistema de transmissão. É composta por
platô, disco e colar de embreagem.
2. Caixa de câmbio: conjunto de engrenagens que transmitem menor ou maior força às
rodas. Também conhecido como “caixa de marchas” ou “caixa de transmissão”.
3. Árvore de transmissão (ou eixo cardã): liga a caixa de câmbio ao diferencial
(presente em veículos com tração traseira ou nas 4 rodas).
4. Diferencial: transmite a força necessária às rodas de forma independente.
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Dica para não errar:
O que liga o motor ao sistema de transmissão? Embreagem.
Qual é a função do diferencial? Eliminar (ou reduzir) a diferença de percurso ou de
giro das rodas dentro das curvas.
O motivo é: quando o veículo está em curva, as rodas internas têm um percurso
menor do que as rodas externas. O dispositivo que tira essa diferença entre o giro das
rodas é o diferencial (e é por isso que ele leva o nome de “diferencial”). Guarde bem
essa dica!

SISTEMA DE DIREÇÃO

É o sistema que permite a mudança de trajetória do veículo pelo giro do volante.

O sistema de direção pode ser dos seguintes tipos (organizados hierarquicamente da direção
mais “pesada” para a mais "leve"):

• Direção mecânica: o giro do volante é totalmente mecânico e depende da força manual


do condutor, pois não há nenhum tipo de dispositivo auxiliando o movimento.
• Direção hidráulica: contém uma bomba hidráulica que utiliza como fluido o óleo que
fica em alta pressão, responsável por fazer a maior força na mudança de direção.
• Direção elétrica: um dispositivo elétrico na direção faz a maior parte da força de giro do
volante no sistema de direção.
• Direção eletro-hidráulica: combina no mesmo sistema o uso do óleo da direção
hidráulica com o dispositivo elétrico.

O sistema de direção é composto pelas seguintes peças:

1. Volante de direção: é o primeiro componente do


sistema de direção, sendo controlado totalmente pelo
motorista.
2. Coluna de direção: leva o movimento do volante de
direção até a caixa de direção.
3. Caixa de direção: recebe a rotação do volante através
da coluna e transforma em um movimento retilíneo.
4. Barra de direção: sai da caixa no sentido das rodas, é
articulável para acompanhar os movimentos da suspensão.
5. Terminal de direção (ou pivô de direção):rosqueada na barra de direção e ligada
ao montante da roda, transmite para a roda o movimento do volante.
6. Manga de eixo: diretamente ligada ao terminal de direção, é a peça que transforma o
movimento retilíneo da caixa de direção em movimento circular para as rodas.

O mais importante é você se lembrar das peças que integram o sistema de


direção. Na prova, não costumam cobrar mais do que isso, ok?

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SISTEMA DE SUSPENSÃO

O sistema de suspensão absorve os impactos gerados pelas irregularidades no


pavimento, além de proporcionar maior estabilidade ao veículo nas curvas.

O sistema de suspensão é composto por:

1. Amortecedores: instalados próximos às rodas,


ajudam na estabilização do veículo e auxiliam no
amortecimento das trepidações. Há um
amortecedor para cada roda.
2. Molas: têm a função de suportar o peso do veículo.
Também garantem a altura, o equilíbrio e a
estabilidade do veículo em curvas ou freadas.
3. Barra estabilizadora: na maior parte dos veículos,
fica na suspensão dianteira, unindo os dois lados da
suspensão. Mantém a aderência e agilidade do carro durante as manobras.
4. Braço triangular (ou bandeja):é a peça que faz a união da roda com o chassi.

A barra estabilizadora e as peças que ficam em suas extremidades (como a


bandeja) servem como “estabilizadores” para o veículo, diminuindo o balanço e
forçando o retorno à posição original depois de uma curva.

SISTEMA DE FREIOS

O sistema de freios serve para reduzir a velocidade ou imobilizar totalmente o veículo.

Nos veículos, o condutor pode acionar 2 tipos de freios:

1. Freio de serviço: é acionado com o pé pelo pedal entre o acelerador e a embreagem


do veículo. Ele atua nas 4 rodas.
2. Freio de estacionamento: é conhecido como freio de mão e atua apenas nas rodas
traseiras (tração do veículo).

Na prova serão usados os termos oficiais para cada um dos freios.


Guarde bem as informações destacadas:
• Freio de serviço atua nas 4 rodas.
• Freio de estacionamento somente nas rodas traseiras.

Existem diferentes tipos de mecanismos de freios usados nos veículos, sendo que alguns
atuam de forma conjunta. Abaixo apresentamos cada um deles.

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Freio mecânico: Atua diretamente nas rodas, sem auxílio
de nenhum dispositivo. A força aplicada no acionamento
do freio é repassada para as rodas. O freio de
estacionamento é um exemplo de freio mecânico.

Freio a disco e a tambor: O freio a tambor costuma ser


usado nas rodas traseiras. O freio a disco é mais eficiente
e por isso é encontrado nas rodas dianteiras (responsáveis
por 70% do potencial de frenagem). Veículos mais
sofisticados possuem freios a disco em todas as rodas.

Freio ABS: É o sistema antibloqueio de rodas que reduz


cerca de 20% da distância necessária para imobilização total do veículo em uma frenagem.
Os sensores das rodas ligados a uma central eletrônica regulam a pressão dos freios evitando
o travamento das rodas e tornando a frenagem segura.

SISTEMA DE ESCAPAMENTO

Conhecido como sistema de escapamento ou de exaustão, é por onde são expelidos os


resíduos resultantes da queima do combustível.

Tem como função:


• Filtrar os gases
• E abafar os ruídos da explosão do motor.

As principais peças que compõem o sistema de escapamento, são:


1. Tubo dianteiro: é ligado ao coletor de
escapamento do motor, sendo responsável por
recolher os resíduos sem tratamento liberados pela
queima do combustível.
2. Flexível: é uma peça não estática que absorve e
reduz as vibrações do motor, garantindo maior
durabilidade ao escapamento.
3. Catalisador: tipo de filtro dos gases tóxicos
4. Silenciador intermediário: é o primeiro abafador de ruído, é uma câmara localizada
no tubo de descarga que reduz os ruídos das explosões do combustível dentro do bloco
motor.
5. Tubo intermediário: é continuidade do tubo de escapamento, que fica entre os 2
silenciadores (intermediário e traseiro).
6. Silenciador traseiro: é o abafador de ruídos localizado próximo à saída de ar do tubo
de escapamento, que melhora ainda mais a redução dos barulhos do motor.

A fumaça escura pode indicar mau funcionamento de outros sistemas do veículo:


• Fumaça preta: provável problema no sistema de alimentação que está queimando
combustível em excesso, principalmente em veículos com carburador.
• Fumaça cinza (meio azulada):indica desgaste no motor, pois há queima de óleo
lubrificante junto com o combustível. Boas chances do motor ter que ser retificado.

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COMO FAZER A MANUTENÇÃO PREVENTIVA DO VEÍCULO?
Os itens do veículo que devem ser verificados frequentemente são os listados abaixo.

Calibragem dos pneus


• Deve ser feita semanalmente para garantir a aderência do veículo ao pavimento e
aumentar a durabilidade dos pneus.

Água no sistema de arrefecimento


• Verificação diária e com o motor frio. Retire a tampa do reservatório e observe o
nível, caso necessário coloque mais água.

Óleo de lubrificação do motor


• Pela vareta do motor, verifique diariamente o nível e viscosidade do óleo. Preste
atenção também ao prazo de validade.

O tempo de duração do motor depende diretamente da manutenção adequada do


sistema de lubrificação.

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PAINEL:

O painel dá importantes informações sobre o funcionamento do veículo. Aprenda no


manual do proprietário as particularidades do seu automóvel, pois, a maioria dos
comandos é igual para todos os veículos, mas, mudam de posição dependendo do
fabricante.

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