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50 Questões Inéditas

do CTB para PRF


Área Policial
Professor: Paulo Sérgio
FICHA TÉCNICA DO MATERIAL
grancursosonline.com.br

CÓDIGO:
1272023279

TIPO DE MATERIAL:
E-book

TÍTULO:
50 Questões Inéditas do CTB para PRF

PROFESSOR:
Paulo Sérgio

ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO:
7/2023
50 QUESTÕES INÉDITAS DO CTB PARA PRF
Prof. Paulo Sérgio

Sumário
50 QUESTÕES INÉDITAS DO CTB PARA PRF................................................................4

GABARITO.........................................................................................................................12

GABARITO COMENTADO.................................................................................................13

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50 QUESTÕES INÉDITAS DO CTB PARA PRF
Prof. Paulo Sérgio

50 QUESTÕES INÉDITAS DO CTB PARA PRF

Considerando a composição e as competências dos órgãos do Sistema Nacional de


Trânsito, julgue os itens abaixo com base no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e suas alte-
rações, inclusive as da Lei n. 14.599, de 19 de junho de 2023.

1. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran), com sede no Distrito Federal, será presi-
dido pelo Ministro de Estado ao qual estiver subordinado o órgão máximo executivo de
trânsito da União (Senatran).   

2. O Contran, com sede no Distrito Federal, é composto dos Ministros de Estado respon-
sáveis pelas seguintes áreas de competência: ciência, tecnologia e inovações; educa-
ção; defesa; meio ambiente; saúde; justiça; relações exteriores; indústria e comércio;
agropecuária; transportes terrestres; segurança pública e mobilidade urbana.

3. Compete ao dirigente do órgão máximo executivo de trânsito da União atuar como


Secretário-Executivo do Contran. O quórum de votação e de aprovação no Contran é o
de minoria absoluta.

4. Poderão ser convidados a participar de reuniões do Contran, com direito a voto, repre-
sentantes de órgãos e entidades setoriais responsáveis ou impactados pelas propostas
ou matérias em exame.

5. Compete ao CONTRAN apreciar os recursos interpostos contra as decisões das instân-


cias inferiores, na forma prevista no Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

6. As Câmaras Temáticas, órgãos técnicos vinculados ao CONTRAN, são integradas por


especialistas e têm como objetivo estudar e oferecer sugestões e embasamento téc-
nico sobre assuntos específicos para decisões daquele colegiado. A coordenação das
Câmaras Temáticas será exercida por representantes do órgão máximo executivo de
trânsito da União ou dos Ministérios representados no Contran, conforme definido no
ato de criação de cada Câmara Temática.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio Borges é Especialista em Trânsito pela Polícia Militar do DF, Instrutor e Examinador de
Trânsito pela ABDETRAN, pedagogo, pós-graduado em Letras – Gramática, membro do grupo de
trabalho que elaborou o Manual de Policiamento e Fiscalização de Trânsito-MPFT/DETRAN-DF e autor
do Manual do Condutor para Habilitação, Renovação de CNH e Concursos Públicos da Editora Meridional
– 1ª edição/2011. Palestrante em diversos órgãos públicos e particulares e professor de Legislação de
Trânsito na PMDF e em diversos cursos preparatórios para concursos há mais de 20 anos.

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7. Compete a SENATRAN, órgão máximo executivo de trânsito da União, organizar, manter


e atualizar o Registro Nacional Positivo de Condutores (RNPC) e também organizar e
manter o Registro Nacional de Infrações de Trânsito (Renainf).   

8. O FUNSET é um fundo de âmbito nacional destinado à segurança e educação de trân-


sito. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) estabelece que o percentual de 5% (cinco
por cento) do valor das multas de trânsito deve ser depositado, anualmente, na conta
do FUNSET – Fundo Nacional de Segurança e Educação de Trânsito.

9. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e estradas federais, apli-
car a penalidade de suspensão do direito de dirigir, quando prevista de forma específica
para a infração cometida, e comunicar a aplicação da penalidade ao órgão máximo exe-
cutivo de trânsito da União.

10. Compete às Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal executar a fiscalização
de trânsito, quando e conforme convênio firmado, como agente do órgão ou entidade
executivos de trânsito ou executivos rodoviários, concomitantemente com os demais
agentes credenciados.

11. Os veículos de utilidade pública, além de prioridade no trânsito, gozam de livre circula-
ção, estacionamento e parada, quando em serviço de urgência, de policiamento osten-
sivo ou de preservação da ordem pública.

Considerando as competências da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no âmbito das rodo-


vias e estradas federais, julgue os itens abaixo com base na Lei n. 9.503, de 23 de setembro
de 1997 – Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e suas alterações.

12. Compete a PRF realizar o patrulhamento ostensivo nas rodovias e estradas federais,
executando operações relacionadas com a segurança pública, com o objetivo de pre-
servar a ordem, incolumidade das pessoas, o patrimônio da União e o de terceiros.

13. Compete a PRF executar a fiscalização de trânsito, aplicar as penalidades de adver-


tência por escrito e multa e as medidas administrativas cabíveis, com a notificação dos
infratores e a arrecadação das multas aplicadas e dos valores provenientes de estadia
e remoção de veículos, objetos e animais e de escolta de veículos de cargas superdi-
mensionadas ou perigosas. Sendo assim, o policial rodoviário federal, ao constatar o
cometimento de uma infração de trânsito na rodovia federal, tem competência para apli-
car a penalidade de multa ao respectivo infrator.

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14. Efetuar levantamento dos locais de sinistros de trânsito e dos serviços de atendimento,
socorro e salvamento de vítimas e credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar
medidas de segurança relativas aos serviços de remoção de veículos, escolta e trans-
porte de carga indivisível são competências da PRF no âmbito das rodovias e estra-
das federais.

15. Compete a PRF, no âmbito das rodovias e estradas federais, realizar perícia judicial e
administrativa nos locais de sinistros de trânsito.

16. Compete a PRF assegurar a livre circulação nas rodovias federais, podendo solicitar
ao órgão rodoviário a adoção de medidas emergenciais, e zelar pelo cumprimento das
normas legais relativas ao direito de vizinhança, promovendo a interdição de constru-
ções e instalações não autorizadas.

Considerando as normas gerais de circulação, habilitação de condutores e licenciamento


de veículos, julgue os itens abaixo com base na Lei n. 9.503, de 23 de setembro de 1997 –
Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e suas alterações.

17. Antes ou logo após colocar o veículo em circulação nas vias públicas, o condutor
deverá verificar a existência e as boas condições de funcionamento dos equipamen-
tos de uso obrigatório, bem como assegurar-se da existência de combustível suficiente
para chegar ao local de destino.

18. O trânsito de veículos sobre passeios, calçadas e nos acostamentos, só poderá ocorrer
para que se adentre ou se saia dos imóveis ou áreas especiais de estacionamento.

19. Os pedestres, ao ouvirem o alarme sonoro ou avistarem a luz intermitente dos veículos
em serviço de urgência, deverão aguardar no passeio ou atravessar a via rapidamente
para dar preferência de passagem aos referidos veículos.

20. As prerrogativas de livre circulação e de parada serão aplicadas somente quando os


veículos em serviço de urgência estiverem identificados por dispositivos regulamenta-
res de alarme sonoro e iluminação intermitente.

21. A prerrogativa de livre estacionamento será aplicada somente quando os veículos em


serviço de urgência estiverem identificados por dispositivos regulamentares de ilu-
minação intermitente, não sendo necessária a utilização de alarme sonoro (sirenes)
nessa situação.

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22. Para habilitar-se na categoria C, o condutor deverá estar habilitado no mínimo há dois
anos na categoria B e não ter cometido nenhuma infração grave ou gravíssima, ou ser
reincidente em infrações médias, durante os últimos doze meses.

23. Os condutores da categoria B estão autorizados a conduzir veículo automotor da


espécie motor-casa, definida nos termos do Anexo I do CTB, cujo peso não exceda a
6.000 kg (seis mil quilogramas), ou cuja lotação não exceda a 8 (oito) lugares, exclu-
ído o do motorista.

24. É obrigatório o porte do Certificado de Licenciamento Anual. O porte será dispensado


quando, no momento da fiscalização, for possível ter acesso ao devido sistema infor-
matizado para verificar se o veículo está licenciado. A referida dispensa não cabe para
o documento de habilitação, sendo obrigatório o porte do documento físico ou digital.

25. Decorridos dois anos da cassação da Carteira Nacional de Habilitação, o infrator poderá
requerer sua reabilitação, submetendo-se a todos os exames necessários à habilitação,
na forma estabelecida pelo CONTRAN.

Com relação ao Código de Trânsito Brasileiro (CTB) – Lei n. 9.503/1997 e suas alte-
rações, incluindo as da Lei n. 14.599/2023, julgue os seguintes itens relativos aos crimes
de trânsito.

26. Aos crimes cometidos na direção de veículos automotores, de propulsão humana e


tração animal aplicam-se as normas previstas no Código de Trânsito Brasileiro, incluindo
as da Lei n. 9.099/1995.

27. Para os crimes de homicídio culposo e lesão corporal culposa de natureza grave ou
gravíssima cometidos na direção de veículos automotores, que envolvam a ingestão
de bebida alcoólica ou que os condutores estejam com a capacidade psicomotora alte-
rada em razão de álcool ou substâncias psicoativas, não há previsão para substituição
das penas restritivas de liberdade por penas restritivas de direito previstas no Código
Penal Brasileiro (inciso I do caput do art. 44 do Decreto-Lei n. 2.848, de 7 de dezem-
bro de 1940).

28. Aplica-se aos crimes de trânsito de lesão corporal culposa o disposto nos artigos 74,
76 e 88 da Lei n. 9.099, de 26 de setembro de 1995, inclusive se o agente estiver sob a
influência de álcool ou qualquer outra substância psicoativa que determine dependên-
cia ou participando, em via pública, de corrida, disputa ou competição automobilística,
de exibição ou demonstração de perícia em manobra de veículo automotor, não autori-
zada pela autoridade competente.

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29. Transitada em julgado a sentença condenatória, o réu será intimado a entregar à auto-
ridade judiciária, em quarenta e oito horas, a Permissão para Dirigir ou a Carteira de
Habilitação. Sendo que, a penalidade de suspensão ou de proibição de se obter a per-
missão ou a habilitação para dirigir veículo automotor não se inicia enquanto o senten-
ciado, por efeito de condenação penal, estiver recolhido a estabelecimento prisional.

30. São circunstâncias que sempre agravam as penalidades dos crimes de trânsito ter o
condutor do veículo cometido a infração com dano potencial para duas ou mais pes-
soas ou com grande risco de grave dano patrimonial a terceiros ou utilizando o veículo
sem placas, com placas falsas ou adulteradas. Tais condutas também são considera-
das causas de aumento de pena para os crimes de homicídio e lesão corporal culposa
cometidos na direção de veículos automotores, conforme estabelece o Código de Trân-
sito Brasileiro (CTB).

31. A pena privativa de liberdade é de reclusão de dois a cinco anos, se o agente conduz
o veículo com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de
outra substância psicoativa que determine dependência.

Com relação ao Código de Trânsito Brasileiro (CTB) – Lei n. 9.503/1997 e suas altera-
ções, julgue os seguintes itens.

32. A receita arrecadada com a cobrança das multas de trânsito será aplicada, exclusi-
vamente, em sinalização, em engenharia de tráfego, em engenharia de campo, em
policiamento, em fiscalização, em renovação de frota circulante e em educação de
trânsito. Sendo que, o percentual de cinco por cento do valor das multas de trânsito
arrecadadas será depositado, mensalmente, na conta de fundo de âmbito nacional des-
tinado à segurança e educação de trânsito.

33. O veículo apreendido ou removido a qualquer título e não reclamado por seu proprietá-
rio dentro do prazo de sessenta dias, contado da data de recolhimento, será avaliado
e levado a leilão, a ser realizado preferencialmente por meio eletrônico. Publicado o
edital do leilão, a preparação poderá ser iniciada após trinta dias, contados da data
de recolhimento do veículo, o qual será classificado em duas categorias: conservado,
quando apresenta condições de segurança para trafegar; e sucata, quando não está
apto a trafegar.

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34. É defeso o retorno do veículo leiloado como sucata à circulação. Sendo que a cobrança
das despesas com estada do veículo no depósito será limitada ao prazo de seis meses.

35. Caso o infrator declare pelo sistema de notificação eletrônica de que trata o Código de
Trânsito Brasileiro (CTB), a opção por não apresentar defesa prévia nem recurso, reco-
nhecendo o cometimento da infração, o pagamento da multa poderá ser efetuado por
60% (sessenta por cento) do seu valor, em qualquer fase do processo, até o vencimento
do prazo de pagamento da multa, mesmo que a adesão ao sistema seja realizada antes
do correspondente envio da notificação da autuação.

36. Na notificação de autuação e no auto de infração, quando valer como notificação de


autuação, deverá constar o prazo para apresentação de defesa prévia, que não será
inferior a 15 (quinze) dias, contado da data de expedição da notificação.

Com base nas situações hipotéticas apresentadas e no Código de Trânsito Brasileiro


(CTB) – Lei n. 9.503/1997 e suas alterações, julgue os seguintes itens.

37. James Bond, ao conduzir o seu automóvel numa via rural não pavimentada, desprovida
de sinalização regulamentadora de velocidade a 110 km/h, cometeu infração de natu-
reza gravíssima com previsão de multa e suspensão do direito de dirigir.

38. Jack resolveu passear com sua sobrinha de 7 anos em sua motocicleta numa rodovia
brasileira. Bastante cuidadoso, tanto Jack quanto sua sobrinha utilizavam capacete de
segurança com viseira diante dos olhos. Jack conduziu a motocicleta em velocidade
moderada e tomando todos os cuidados necessários à segurança. Assertiva: Jack não
cometeu infração de trânsito, pois transportava uma criança com 7 anos de idade e com
todos os cuidados necessários à segurança.

39. Magno, motorista profissional, conduziu seu caminhão numa rodovia federal transpor-
tando grãos, de forma ininterrupta, por exatas cinco horas e meia. Parou em um posto
de combustível e descansou por 30 minutos, retomando seu trajeto logo depois. Asser-
tiva: A conduta adotada por Magno está em conformidade com o previsto no Código de
Trânsito Brasileiro.

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40. Juliver, condutor inabilitado, utiliza todos os dias a sua motocicleta para transitar dentro
da fazenda de seu tio, que é uma propriedade privada sem acesso do público externo,
observando os trabalhadores na agricultura e no tratamento do gado. Assertiva: A con-
duta de Juliver caracteriza infração gravíssima, com penalidade de multa e retenção do
veículo, conforme descrito no Código de Trânsito Brasileiro.

Com relação ao Código de Trânsito Brasileiro (CTB) – Lei n. 9.503/1997 e suas altera-
ções, julgue os seguintes itens relativos às infrações de trânsito, suas penalidades e respec-
tivas medidas administrativas.

41. Todas as infrações de trânsito descritas no Capítulo XV da Lei n. 9.503/1997 – CTB,


acarretam pontos na habilitação do condutor/infrator.

42. Jotão, condutor habilitado na categoria E, apesar de estar com a habilitação dentro do
prazo de validade, foi flagrado conduzindo uma caminhonete (com PBT de 3.500 kg e
3 lugares) sem renovar o exame toxicológico exigido pelo CTB, tendo o prazo expirado
há mais de 30 dias. Nessa situação, é correto afirmar que Jotão cometeu uma infração
de trânsito de natureza gravíssima.

43. Transportar crianças em veículo automotor sem observância das normas de segu-
rança especiais estabelecidas no CTB constitui infração gravíssima, com a penalidade
de multa e a medida administrativa de retenção do veículo até que a irregularidade
seja sanada.

44. Patrick, ao conduzir o seu veículo em via pública, resolveu imobilizar o mesmo sobre
uma ciclovia pelo tempo estritamente necessário para desembarcar sua irmã. Nessa
situação, é correto afirmar que Patrick cometeu infração de natureza grave, com a
penalidade de multa. Porém, não há previsão de medida administrativa de remoção do
veículo para tal conduta infracional.

45. Seguir veículo em serviço de urgência, estando este com prioridade de passagem
devidamente identificada por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e ilumi-
nação intermitente acionados constitui infração de natureza gravíssima com a penali-
dade de multa.

46. Tício, ao conduzir sua motoneta em uma rodovia de pista simples e sem sinalização
regulamentadora de velocidade, transitava há uma velocidade de 165 km/h e, ao ultra-
passar um ciclista, deixou de reduzir a velocidade de forma compatível com a segu-
rança, cometendo assim, duas infrações de natureza média, conforme descrito no CTB.

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47. O agente da autoridade de trânsito competente para lavrar o auto de infração poderá
ser servidor civil, estatutário ou celetista ou, ainda, policial militar designado pela autori-
dade de trânsito com jurisdição sobre a via no âmbito de sua competência.

48. A infração deverá ser comprovada por declaração da autoridade ou do agente da auto-
ridade de trânsito, por aparelho eletrônico ou por equipamento audiovisual, reações
químicas ou qualquer outro meio tecnologicamente disponível, previamente regulamen-
tado pelo CONTRAN.

49. Na apresentação de defesa ou recurso, em qualquer fase do processo, para efeitos de


admissibilidade, não serão exigidos documentos ou cópia de documentos emitidos pelo
órgão responsável pela autuação.

50. O pagamento da multa poderá ser efetuado até a data do vencimento expressa na noti-
ficação, por oitenta por cento do seu valor. Contudo, o recurso contra a imposição de
multa não poderá ser interposto no prazo legal, sem o recolhimento do seu valor.

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GABARITO
1. C 18. C 35. E
2. C 19. E 36. E
3. E 20. C 37. C
4. E 21. C 38. E
5. E 22. E 39. C
6. C 23. C 40. E
7. C 24. E 41. E
8. E 25. C 42. C
9. C 26. E 43. C
10. C 27. C 44. C
11. E 28. E 45. E
12. C 29. C 46. E
13. E 30. E 47. C
14. C 31. E 48. C
15. E 32. C 49. C
16. C 33. C 50. E
17. E 34. C

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GABARITO COMENTADO

Considerando a composição e as competências dos órgãos do Sistema Nacional de


Trânsito, julgue os itens abaixo com base no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e suas alte-
rações, inclusive as da Lei n. 14.599, de 19 de junho de 2023.

1. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran), com sede no Distrito Federal, será presi-
dido pelo Ministro de Estado ao qual estiver subordinado o órgão máximo executivo de
trânsito da União (Senatran).   

Conforme estabelece o artigo 10 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), alterado pela Lei
n. 14.599/2023, o presidente do CONTRAN é o Ministro de Estado ao qual estiver subordi-
nado a SENATRAN. Atualmente é o Ministro dos Transportes.

Art. 10, § 3º-A. O Contran será presidido pelo Ministro de Estado ao qual estiver subordi-
nado o órgão máximo executivo de trânsito da União. (Incluído pela Lei n. 14.599, de 2023)

2. O Contran, com sede no Distrito Federal, é composto dos Ministros de Estado respon-
sáveis pelas seguintes áreas de competência: ciência, tecnologia e inovações; educa-
ção; defesa; meio ambiente; saúde; justiça; relações exteriores; indústria e comércio;
agropecuária; transportes terrestres; segurança pública e mobilidade urbana.

Conforme estabelece o artigo 10 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), alterado pela Lei
n. 14.599/2023, a composição do CONTRAN é a seguinte:

 Obs.: nova composição do CONTRAN (DESTRIMCA MJS) 2023

O Contran, com sede no Distrito Federal, é composto dos Ministros de Estado responsáveis
pelas seguintes áreas de competência: ciência, tecnologia e inovações; educação; defe-
sa; meio ambiente; saúde; justiça; relações exteriores; indústria e comércio; agropecuária;
transportes terrestres; segurança pública e mobilidade urbana.

Defesa;
Educação;
Saúde;
Transportes terrestres;
Relações exteriores;

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Indústria e comércio;
Mobilidade urbana;
Ciência, tecnologia e inovações;
Agropecuária;

Meio ambiente;
Justiça;
Segurança pública.

3. Compete ao dirigente do órgão máximo executivo de trânsito da União atuar como


Secretário-Executivo do Contran. O quórum de votação e de aprovação no Contran é o
de minoria absoluta.

Conforme estabelece o artigo 10 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), alterado pela Lei
n. 14.599/2023, o diretor da SENATRAN (órgão máximo executivo de trânsito da União) é
o secretário-executivo do CONTRAN. Contudo, o quórum de votação e de aprovação no
CONTRAN é o de MAIORIA absoluta.

Art. 10, § 5º Compete ao dirigente do órgão máximo executivo de trânsito da União atuar
como Secretário-Executivo do Contran.
§ 6º O quórum de votação e de aprovação no Contran é o de maioria absoluta.

4. Poderão ser convidados a participar de reuniões do Contran, com direito a voto, repre-
sentantes de órgãos e entidades setoriais responsáveis ou impactados pelas propostas
ou matérias em exame.

Os referidos convidados NÃO têm direito a voto nas reuniões do CONTRAN, confor-
me estabelece o artigo 10-A do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), alterado pela Lei n.
14.599/2023:

Art. 10-A. Poderão ser convidados a participar de reuniões do Contran, sem direito a
voto, representantes de órgãos e entidades setoriais responsáveis ou impactados pelas
propostas ou matérias em exame.

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5. Compete ao CONTRAN apreciar os recursos interpostos contra as decisões das instân-


cias inferiores, na forma prevista no Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

O CONTRAN não é mais a última instância para recursos interpostos contra as decisões de
instâncias inferiores. Tal atribuição agora é de um colegiado especial formado por membros
das JARI da localidade, conforme descrito no artigo 289, inciso I, do CTB, transcrito abaixo:

Art. 289. O recurso de que trata o art. 288 deste Código deverá ser julgado no prazo de
24 (vinte e quatro) meses, contado do recebimento do recurso pelo órgão julgador: (Re-
dação dada pela Lei n. 14.229, de 2021)
I – tratando-se de penalidade imposta por órgão ou entidade da União, por colegiado es-
pecial integrado pelo Coordenador-Geral da Jari, pelo Presidente da Junta que apreciou
o recurso e por mais um Presidente de Junta; (Redação dada pela Lei n. 14.071, de 2020)

6. As Câmaras Temáticas, órgãos técnicos vinculados ao CONTRAN, são integradas por


especialistas e têm como objetivo estudar e oferecer sugestões e embasamento téc-
nico sobre assuntos específicos para decisões daquele colegiado. A coordenação das
Câmaras Temáticas será exercida por representantes do órgão máximo executivo de
trânsito da União ou dos Ministérios representados no Contran, conforme definido no
ato de criação de cada Câmara Temática.

De acordo com o art. 13 da Lei n. 9.503/1997 – CTB, a coordenação das Câmaras Temáti-
cas, órgãos técnicos vinculados ao CONTRAN, será exercida por representantes do órgão
máximo executivo de trânsito da União ou dos Ministérios representados no Contran, con-
forme definido no ato de criação de cada Câmara Temática.

Art. 13. As Câmaras Temáticas, órgãos técnicos vinculados ao CONTRAN, são integra-
das por especialistas e têm como objetivo estudar e oferecer sugestões e embasamento
técnico sobre assuntos específicos para decisões daquele colegiado.
§ 3º A coordenação das Câmaras Temáticas será exercida por representantes do órgão
máximo executivo de trânsito da União ou dos Ministérios representados no Contran,
conforme definido no ato de criação de cada Câmara Temática. (Redação dada pela Lei
n. 14.071, de 2020)

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7. Compete a SENATRAN, órgão máximo executivo de trânsito da União, organizar, manter


e atualizar o Registro Nacional Positivo de Condutores (RNPC) e também organizar e
manter o Registro Nacional de Infrações de Trânsito (Renainf).  

A SENATRAN (Secretaria Nacional de Trânsito) é a responsável em organizar e manter


o RNPC e o Renainf, conforme descrito no artigo 19, incisos XXX e XXXI, do CTB, trans-
crito abaixo:

Art. 19. Compete ao órgão máximo executivo de trânsito da União:


XXX – organizar e manter o Registro Nacional de Infrações de Trânsito (Renainf). (Inclu-
ído pela Lei n. 13.281, de 2016)
XXXI – organizar, manter e atualizar o Registro Nacional Positivo de Condutores (RNPC).
(Incluído pela Lei n. 14.071, de 2020)

8. O FUNSET é um fundo de âmbito nacional destinado à segurança e educação de trân-


sito. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) estabelece que o percentual de 5% (cinco
por cento) do valor das multas de trânsito deve ser depositado, anualmente, na conta
do FUNSET – Fundo Nacional de Segurança e Educação de Trânsito.

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) estabelece que o percentual de 5% (cinco por cento) do
valor das multas de trânsito deve ser depositado, MENSALMENTE, na conta do FUNSET –
Fundo Nacional de Segurança e Educação de Trânsito, conforme previsto no artigo 320 do CTB:

Art. 320. A receita arrecadada com a cobrança das multas de trânsito será aplicada,
exclusivamente, em sinalização, em engenharia de tráfego, em engenharia de campo,
em policiamento, em fiscalização, em renovação de frota circulante e em educação de
trânsito. (Redação dada pela Lei n. 14.440, de 2022)
§ 1º O percentual de cinco por cento do valor das multas de trânsito arrecadadas será
depositado, mensalmente, na conta de fundo de âmbito nacional destinado à segurança
e educação de trânsito.

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9. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e estradas federais, apli-
car a penalidade de suspensão do direito de dirigir, quando prevista de forma específica
para a infração cometida, e comunicar a aplicação da penalidade ao órgão máximo exe-
cutivo de trânsito da União.

Essa é uma das competências da Polícia Rodoviária Federal (PRF), descritas no artigo 20
do Código de Trânsito Brasileiro (CTB):

Art. 20. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e estradas federais:
XII – aplicar a penalidade de suspensão do direito de dirigir, quando prevista de forma
específica para a infração cometida, e comunicar a aplicação da penalidade ao órgão
máximo executivo de trânsito da União.

10. Compete às Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal executar a fiscalização
de trânsito, quando e conforme convênio firmado, como agente do órgão ou entidade
executivos de trânsito ou executivos rodoviários, concomitantemente com os demais
agentes credenciados.

Essa é a única competência das Polícias Militares dos Estados e do DF, descrita no artigo
23, inciso III, do CTB:

Art. 23. Compete às Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal:


I – (VETADO)
II – (VETADO)
III – executar a fiscalização de trânsito, quando e conforme convênio firmado, como
agente do órgão ou entidade executivos de trânsito ou executivos rodoviários, concomi-
tantemente com os demais agentes credenciados;

11. Os veículos de utilidade pública, além de prioridade no trânsito, gozam de livre circula-
ção, estacionamento e parada, quando em serviço de urgência, de policiamento osten-
sivo ou de preservação da ordem pública.

Os veículos de utilidade pública NÃO gozam de LIVRE CIRCULAÇÃO, somente de livre


parada e estacionamento no local de prestação do serviço, conforme estabelece o artigo
29, inciso VIII, do CTB.

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Considerando as competências da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no âmbito das rodo-


vias e estradas federais, julgue os itens abaixo com base na Lei n. 9.503, de 23 de setembro
de 1997 – Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e suas alterações.

12. Compete a PRF realizar o patrulhamento ostensivo nas rodovias e estradas federais,
executando operações relacionadas com a segurança pública, com o objetivo de pre-
servar a ordem, incolumidade das pessoas, o patrimônio da União e o de terceiros.

Essa é uma das competências da Polícia Rodoviária Federal (PRF), descritas no artigo 20
do Código de Trânsito Brasileiro (CTB):

Art. 20. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e estradas federais:
II – realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações relacionadas com a se-
gurança pública, com o objetivo de preservar a ordem, incolumidade das pessoas, o
patrimônio da União e o de terceiros;

13. Compete a PRF executar a fiscalização de trânsito, aplicar as penalidades de adver-


tência por escrito e multa e as medidas administrativas cabíveis, com a notificação dos
infratores e a arrecadação das multas aplicadas e dos valores provenientes de estadia
e remoção de veículos, objetos e animais e de escolta de veículos de cargas superdi-
mensionadas ou perigosas. Sendo assim, o policial rodoviário federal, ao constatar o
cometimento de uma infração de trânsito na rodovia federal, tem competência para apli-
car a penalidade de multa ao respectivo infrator.   

A competência para aplicar MULTA é da autoridade de trânsito, ou seja, do diretor da PRF


e não do policial rodoviário federal (que é o agente da autoridade de trânsito). Cabe ao
policial rodoviário federal apenas lavrar o auto de infração. Já a penalidade de MULTA so-
mente deve ser aplicada posteriormente pela autoridade de trânsito, conforme descrito no
artigo 256 do CTB. Agora, é importante ressaltar que, a competência para aplicar multa é
sim da instituição Polícia Rodoviária Federal (por intermédio do diretor da PRF – que é a
autoridade de trânsito), conforme descrito no artigo 20, inciso III, do CTB:

Art. 20. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e estradas federais:
III – executar a fiscalização de trânsito, aplicar as penalidades de advertência por escrito e
multa e as medidas administrativas cabíveis, com a notificação dos infratores e a arreca-
dação das multas aplicadas e dos valores provenientes de estadia e remoção de veículos,
objetos e animais e de escolta de veículos de cargas superdimensionadas ou perigosas;

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14. Efetuar levantamento dos locais de sinistros de trânsito e dos serviços de atendimento,
socorro e salvamento de vítimas e credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar
medidas de segurança relativas aos serviços de remoção de veículos, escolta e trans-
porte de carga indivisível são competências da PRF no âmbito das rodovias e estra-
das federais.

Essa é uma das competências da Polícia Rodoviária Federal (PRF), descritas no artigo 20
do Código de Trânsito Brasileiro (CTB):

Art. 20. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e estradas federais:
IV – efetuar levantamento dos locais de sinistros de trânsito e dos serviços de atendi-
mento, socorro e salvamento de vítimas; (Redação dada pela Lei n. 14.599, de 2023)
V – credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar medidas de segurança relativas
aos serviços de remoção de veículos, escolta e transporte de carga indivisível;

15. Compete a PRF, no âmbito das rodovias e estradas federais, realizar perícia judicial e
administrativa nos locais de sinistros de trânsito.

A PRF não realiza perícia judicial, que é de responsabilidade da polícia judiciária da loca-
lidade. A PRF realiza somente a perícia administrativa, conforme descrito no artigo 20 do
Código de Trânsito Brasileiro (CTB):

Art. 20. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e estradas federais:
XIII – realizar perícia administrativa nos locais de sinistros de trânsito. (Redação dada
pela Lei n. 14.599, de 2023)

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16. Compete a PRF assegurar a livre circulação nas rodovias federais, podendo solicitar
ao órgão rodoviário a adoção de medidas emergenciais, e zelar pelo cumprimento das
normas legais relativas ao direito de vizinhança, promovendo a interdição de constru-
ções e instalações não autorizadas.

Essa é uma das competências da Polícia Rodoviária Federal (PRF), descritas no artigo 20
do Código de Trânsito Brasileiro (CTB):

Art. 20. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e estradas federais:
VI – assegurar a livre circulação nas rodovias federais, podendo solicitar ao órgão rodo-
viário a adoção de medidas emergenciais, e zelar pelo cumprimento das normas legais
relativas ao direito de vizinhança, promovendo a interdição de construções e instalações
não autorizadas;

Considerando as normas gerais de circulação, habilitação de condutores e licenciamento


de veículos, julgue os itens abaixo com base na Lei n. 9.503, de 23 de setembro de 1997 –
Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e suas alterações.

17. Antes ou logo após colocar o veículo em circulação nas vias públicas, o condutor
deverá verificar a existência e as boas condições de funcionamento dos equipamen-
tos de uso obrigatório, bem como assegurar-se da existência de combustível suficiente
para chegar ao local de destino.

O erro da questão é o termo “logo após”, pois o condutor deve verificar os equipamentos
obrigatórios e o combustível ANTES de colocar o veículo em circulação, conforme descrito
no artigo 27 do CTB:

Art. 27. Antes de colocar o veículo em circulação nas vias públicas, o condutor deverá
verificar a existência e as boas condições de funcionamento dos equipamentos de uso
obrigatório, bem como assegurar-se da existência de combustível suficiente para chegar
ao local de destino.

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18. O trânsito de veículos sobre passeios, calçadas e nos acostamentos, só poderá ocorrer
para que se adentre ou se saia dos imóveis ou áreas especiais de estacionamento.

Transitar pelo acostamento, passeio ou calçadas constitui infração gravíssima descrita no


artigo 193 do CTB, salvo nos casos citados no artigo 29, inciso V, do CTB, transcrito abaixo:

Art. 29, V – o trânsito de veículos sobre passeios, calçadas e nos acostamentos, só poderá
ocorrer para que se adentre ou se saia dos imóveis ou áreas especiais de estacionamento;

19. Os pedestres, ao ouvirem o alarme sonoro ou avistarem a luz intermitente dos veículos
em serviço de urgência, deverão aguardar no passeio ou atravessar a via rapidamente
para dar preferência de passagem aos referidos veículos.

Os pedestres jamais deverão atravessar correndo (rapidamente) a faixa de pedestres ao


ouvir a sirene dos veículos em serviço de urgência. Nesse caso devem aguardar no pas-
seio, conforme descrito no artigo 29, inciso VII, do CTB, transcrito abaixo:

Art. 29, VII – os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia,


os de fiscalização e operação de trânsito e as ambulâncias, além de prioridade no trânsi-
to, gozam de livre circulação, estacionamento e parada, quando em serviço de urgência,
de policiamento ostensivo ou de preservação da ordem pública, observadas as seguin-
tes disposições: (Redação dada pela Lei n. 14.071, de 2020)
b) os pedestres, ao ouvirem o alarme sonoro ou avistarem a luz intermitente, deverão aguar-
dar no passeio e somente atravessar a via quando o veículo já tiver passado pelo local;

20. As prerrogativas de livre circulação e de parada serão aplicadas somente quando os


veículos em serviço de urgência estiverem identificados por dispositivos regulamenta-
res de alarme sonoro e iluminação intermitente.

Os veículos em serviço de urgência somente terão direito à livre circulação e parada quan-
do estiverem com a sirene e as luzes intermitentes acionadas, conforme descrito no artigo
29, inciso VII, do CTB, transcrito abaixo:

Art. 29, VII – os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia,


os de fiscalização e operação de trânsito e as ambulâncias, além de prioridade no trânsi-
to, gozam de livre circulação, estacionamento e parada, quando em serviço de urgência,

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de policiamento ostensivo ou de preservação da ordem pública, observadas as seguin-


tes disposições:
e) as prerrogativas de livre circulação e de parada serão aplicadas somente quando os
veículos estiverem identificados por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e ilu-
minação intermitente;

21. A prerrogativa de livre estacionamento será aplicada somente quando os veículos em


serviço de urgência estiverem identificados por dispositivos regulamentares de ilu-
minação intermitente, não sendo necessária a utilização de alarme sonoro (sirenes)
nessa situação.

Os veículos em serviço de urgência somente terão direito à livre estacionamento quando


estiverem com as luzes intermitentes acionadas, não sendo obrigatório estar com a sirene
acionada, pois está estacionado, por exemplo, no local de socorro do sinistro de trânsito.
Veja o descrito no artigo 29, inciso VII, do CTB, transcrito abaixo:

Art. 29, VII – os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia,


os de fiscalização e operação de trânsito e as ambulâncias, além de prioridade no trânsi-
to, gozam de livre circulação, estacionamento e parada, quando em serviço de urgência,
de policiamento ostensivo ou de preservação da ordem pública, observadas as seguin-
tes disposições:
f) a prerrogativa de livre estacionamento será aplicada somente quando os veículos esti-
verem identificados por dispositivos regulamentares de iluminação intermitente;  

22. Para habilitar-se na categoria C, o condutor deverá estar habilitado no mínimo há dois
anos na categoria B e não ter cometido nenhuma infração grave ou gravíssima, ou ser
reincidente em infrações médias, durante os últimos doze meses.

Para habilitar-se na categoria C, o condutor deverá estar habilitado no mínimo há 1 (UM)


ano na categoria B e não ter cometido mais de uma infração gravíssima nos últimos 12
(doze) meses, conforme descrito no artigo 143, § 1º, do CTB:

Art. 143, § 1º Para habilitar-se na categoria C, o condutor deverá estar habilitado no mí-
nimo há 1 (um) ano na categoria B e não ter cometido mais de uma infração gravíssima
nos últimos 12 (doze) meses.

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23. Os condutores da categoria B estão autorizados a conduzir veículo automotor da espécie


motor-casa, definida nos termos do Anexo I do CTB, cujo peso não exceda a 6.000 kg (seis
mil quilogramas), ou cuja lotação não exceda a 8 (oito) lugares, excluído o do motorista.

Os condutores habilitados na categoria B agora estão autorizados a conduzir veículos


automotores do tipo motor-casa, conforme descrito no artigo 143, § 2º, do CTB, trans-
crito abaixo:

Art. 143, § 2º São os condutores da categoria B autorizados a conduzir veículo automo-


tor da espécie motor-casa, definida nos termos do Anexo I deste Código, cujo peso não
exceda a 6.000 kg (seis mil quilogramas), ou cuja lotação não exceda a 8 (oito) lugares,
excluído o do motorista.   

24. É obrigatório o porte do Certificado de Licenciamento Anual. O porte será dispensado


quando, no momento da fiscalização, for possível ter acesso ao devido sistema infor-
matizado para verificar se o veículo está licenciado. A referida dispensa não cabe para
o documento de habilitação, sendo obrigatório o porte do documento físico ou digital.

Tanto o porte do CRLV quanto da CNH é obrigatório. Contudo, com base nos artigos 133
e 159 do CTB, o porte será dispensado quando, no momento da fiscalização, for possível
ter acesso ao devido sistema informatizado para verificar se o veículo está licenciado e se
o condutor está devidamente habilitado, conforme transcrito abaixo:

Art. 133. É obrigatório o porte do Certificado de Licenciamento Anual.


Parágrafo único. O porte será dispensado quando, no momento da fiscalização, for pos-
sível ter acesso ao devido sistema informatizado para verificar se o veículo está licenciado.
Art. 159, § 1º É obrigatório o porte da Permissão para Dirigir ou da Carteira Nacional de
Habilitação quando o condutor estiver à direção do veículo.
§ 1º-A. O porte do documento de habilitação será dispensado quando, no momento da
fiscalização, for possível ter acesso ao sistema informatizado para verificar se o con-
dutor está habilitado.

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25. Decorridos dois anos da cassação da Carteira Nacional de Habilitação, o infrator poderá
requerer sua reabilitação, submetendo-se a todos os exames necessários à habilitação,
na forma estabelecida pelo CONTRAN.

A cassação da CNH é uma penalidade aplicada ao infrator quando o mesmo dirige com a
CNH suspensa, por exemplo. Nesse caso, o infrator poderá requerer sua reabilitação após
dois anos, submetendo-se a todos os exames necessários à habilitação, na forma estabe-
lecida pelo CONTRAN, conforme descrito no artigo 263 do CTB:

Art. 263, § 2º Decorridos dois anos da cassação da Carteira Nacional de Habilitação, o


infrator poderá requerer sua reabilitação, submetendo-se a todos os exames necessá-
rios à habilitação, na forma estabelecida pelo CONTRAN.

Com relação ao Código de Trânsito Brasileiro (CTB) – Lei n. 9.503/1997 e suas alte-
rações, incluindo as da Lei n. 14.599/2023, julgue os seguintes itens relativos aos crimes
de trânsito.

26. Aos crimes cometidos na direção de veículos automotores, de propulsão humana e


tração animal aplicam-se as normas previstas no Código de Trânsito Brasileiro, incluindo
as da Lei n. 9.099/1995.

As normas previstas no CTB não se aplicam aos crimes cometidos na direção de veículos
de propulsão humana e tração animal, somente aos crimes cometidos na direção de veí-
culos automotores, conforme previsto no artigo 291 do referido código.

Art. 291. Aos crimes cometidos na direção de veículos automotores, previstos neste
Código, aplicam-se as normas gerais do Código Penal e do Código de Processo Penal,
se este Capítulo não dispuser de modo diverso, bem como a Lei n. 9.099, de 26 de se-
tembro de 1995, no que couber.

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27. Para os crimes de homicídio culposo e lesão corporal culposa de natureza grave ou
gravíssima cometidos na direção de veículos automotores, que envolvam a ingestão
de bebida alcoólica ou que os condutores estejam com a capacidade psicomotora alte-
rada em razão de álcool ou substâncias psicoativas, não há previsão para substituição
das penas restritivas de liberdade por penas restritivas de direito previstas no Código
Penal Brasileiro (inciso I do caput do art. 44 do Decreto-Lei n. 2.848, de 7 de dezem-
bro de 1940).

Tal previsão encontra-se estabelecida nos artigos 302 e 303 do CTB, cabendo pena de
reclusão, desde que presente as qualificadoras de embriaguez e de lesão grave ou gravís-
sima, conforme descrito abaixo:

Art. 302. Praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor:


Penas – detenção, de dois a quatro anos, e suspensão ou proibição de se obter a per-
missão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
§ 3º Se o agente conduz veículo automotor sob a influência de álcool ou de qualquer outra
substância psicoativa que determine dependência: (Incluído pela Lei n. 13.546, de 2017)
Penas – reclusão, de cinco a oito anos, e suspensão ou proibição do direito de se ob-
ter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor. (Incluído pela Lei n.
13.546, de 2017)
Art. 303. Praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor:
Penas – detenção, de seis meses a dois anos e suspensão ou proibição de se obter a
permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
§ 2º A pena privativa de liberdade é de reclusão de dois a cinco anos, sem prejuízo das
outras penas previstas neste artigo, se o agente conduz o veículo com capacidade psi-
comotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa
que determine dependência, e se do crime resultar lesão corporal de natureza grave
ou gravíssima.

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28. Aplica-se aos crimes de trânsito de lesão corporal culposa o disposto nos artigos 74,
76 e 88 da Lei n. 9.099, de 26 de setembro de 1995, inclusive se o agente estiver sob a
influência de álcool ou qualquer outra substância psicoativa que determine dependên-
cia ou participando, em via pública, de corrida, disputa ou competição automobilística,
de exibição ou demonstração de perícia em manobra de veículo automotor, não autori-
zada pela autoridade competente.

Aplica-se aos crimes de trânsito de lesão corporal culposa o disposto nos artigos 74, 76 e
88 da Lei n. 9.099, de 26 de setembro de 1995, EXCETO se o agente estiver sob a influên-
cia de álcool ou qualquer outra substância psicoativa, conforme artigo 291 do CTB.

29. Transitada em julgado a sentença condenatória, o réu será intimado a entregar à auto-
ridade judiciária, em quarenta e oito horas, a Permissão para Dirigir ou a Carteira de
Habilitação. Sendo que, a penalidade de suspensão ou de proibição de se obter a per-
missão ou a habilitação para dirigir veículo automotor não se inicia enquanto o senten-
ciado, por efeito de condenação penal, estiver recolhido a estabelecimento prisional.

É o que prescreve o artigo 293 do CTB, transcrito abaixo:

Art. 293. A penalidade de suspensão ou de proibição de se obter a permissão ou a habi-


litação, para dirigir veículo automotor, tem a duração de dois meses a cinco anos.
§ 1º Transitada em julgado a sentença condenatória, o réu será intimado a entregar à
autoridade judiciária, em quarenta e oito horas, a Permissão para Dirigir ou a Carteira
de Habilitação.
§ 2º A penalidade de suspensão ou de proibição de se obter a permissão ou a habilitação
para dirigir veículo automotor não se inicia enquanto o sentenciado, por efeito de conde-
nação penal, estiver recolhido a estabelecimento prisional.

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30. São circunstâncias que sempre agravam as penalidades dos crimes de trânsito ter o
condutor do veículo cometido a infração com dano potencial para duas ou mais pes-
soas ou com grande risco de grave dano patrimonial a terceiros ou utilizando o veículo
sem placas, com placas falsas ou adulteradas. Tais condutas também são considera-
das causas de aumento de pena para os crimes de homicídio e lesão corporal culposa
cometidos na direção de veículos automotores, conforme estabelece o Código de Trân-
sito Brasileiro (CTB).

As condutas citadas não são consideradas causas de aumento de pena para os crimes de
homicídio e lesão corporal culposa cometidos na direção de veículos automotores, somen-
te são consideradas causas agravantes, conforme estabelece o artigo 298 do Código de
Trânsito Brasileiro (CTB).

31. A pena privativa de liberdade é de reclusão de dois a cinco anos, se o agente conduz
o veículo com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de
outra substância psicoativa que determine dependência.

A pena para o condutor que conduz o veículo com capacidade psicomotora alterada em
razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência
é de detenção de seis meses a três anos + multa e suspensão do direito de dirigir ou proi-
bição de se obter CNH, conforme prescreve o artigo 306 do CTB.

Art. 306. Conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da
influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência: (Re-
dação dada pela Lei n. 12.760, de 2012)
Penas – detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se
obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.

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Com relação ao Código de Trânsito Brasileiro (CTB) – Lei n. 9.503/1997 e suas altera-
ções, julgue os seguintes itens.

32. A receita arrecadada com a cobrança das multas de trânsito será aplicada, exclusi-
vamente, em sinalização, em engenharia de tráfego, em engenharia de campo, em
policiamento, em fiscalização, em renovação de frota circulante e em educação de
trânsito. Sendo que, o percentual de cinco por cento do valor das multas de trânsito
arrecadadas será depositado, mensalmente, na conta de fundo de âmbito nacional des-
tinado à segurança e educação de trânsito.

É o que prescreve o artigo 320 do CTB, transcrito abaixo:

Art. 320. A receita arrecadada com a cobrança das multas de trânsito será aplicada,
exclusivamente, em sinalização, em engenharia de tráfego, em engenharia de campo,
em policiamento, em fiscalização, em renovação de frota circulante e em educação de
trânsito. (Redação dada pela Lei n. 14.440, de 2022)
§ 1º O percentual de cinco por cento do valor das multas de trânsito arrecadadas será
depositado, mensalmente, na conta de fundo de âmbito nacional destinado à segurança
e educação de trânsito.

33. O veículo apreendido ou removido a qualquer título e não reclamado por seu proprietá-
rio dentro do prazo de sessenta dias, contado da data de recolhimento, será avaliado e
levado a leilão, a ser realizado preferencialmente por meio eletrônico. Publicado o edital
do leilão, a preparação poderá ser iniciada após trinta dias, contados da data de recolhi-
mento do veículo, o qual será classificado em duas categorias: conservado, quando apre-
senta condições de segurança para trafegar; e sucata, quando não está apto a trafegar.

É o que prescreve o artigo 328 do CTB, transcrito abaixo:

Art. 328. O veículo apreendido ou removido a qualquer título e não reclamado por seu
proprietário dentro do prazo de sessenta dias, contado da data de recolhimento, será
avaliado e levado a leilão, a ser realizado preferencialmente por meio eletrônico. (Reda-
ção dada pela Lei n. 13.160, de 2015)
§ 1º Publicado o edital do leilão, a preparação poderá ser iniciada após trinta dias, con-
tados da data de recolhimento do veículo, o qual será classificado em duas categorias:
(Incluído pela Lei n. 13.160, de 2015)
I – conservado, quando apresenta condições de segurança para trafegar; e (Incluído
pela Lei n. 13.160, de 2015)
II – sucata, quando não está apto a trafegar.

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34. É defeso o retorno do veículo leiloado como sucata à circulação. Sendo que a cobrança
das despesas com estada do veículo no depósito será limitada ao prazo de seis meses.

Conforme prescreve o artigo 328, §§ 4º e 5º do CTB, “é vedado o retorno do veículo lei-


loado como sucata à circulação”. Sendo que “a cobrança das despesas com estada no
depósito será limitada ao prazo de seis meses”.

35. Caso o infrator declare pelo sistema de notificação eletrônica de que trata o Código de
Trânsito Brasileiro (CTB), a opção por não apresentar defesa prévia nem recurso, reco-
nhecendo o cometimento da infração, o pagamento da multa poderá ser efetuado por
60% (sessenta por cento) do seu valor, em qualquer fase do processo, até o vencimento
do prazo de pagamento da multa, mesmo que a adesão ao sistema seja realizada antes
do correspondente envio da notificação da autuação.

O pagamento da multa poderá ser efetuado por 60% (sessenta por cento) do seu valor, em
qualquer fase do processo, até o vencimento do prazo de pagamento da multa, SOMENTE
SE a adesão ao sistema for realizada antes do correspondente envio da notificação da
autuação, conforme artigo 284 do CTB, transcrito abaixo:

Art. 284, § 1º Caso o infrator declare pelo sistema de notificação eletrônica de que tra-
ta o art. 282-A deste Código a opção por não apresentar defesa prévia nem recurso,
reconhecendo o cometimento da infração, o pagamento da multa poderá ser efetuado
por 60% (sessenta por cento) do seu valor, em qualquer fase do processo, até o venci-
mento do prazo de pagamento da multa, desde que a adesão ao sistema seja realizada
antes do correspondente envio da notificação da autuação. (Redação dada pela Lei n.
14.599, de 2023)

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36. Na notificação de autuação e no auto de infração, quando valer como notificação de


autuação, deverá constar o prazo para apresentação de defesa prévia, que não será
inferior a 15 (quinze) dias, contado da data de expedição da notificação.

O prazo para apresentação de defesa prévia não será inferior a 30 (trinta) dias, contado da
data de expedição da notificação, conforme estabelece o artigo 281-A do CTB:

Art. 281-A. Na notificação de autuação e no auto de infração, quando valer como noti-
ficação de autuação, deverá constar o prazo para apresentação de defesa prévia, que
não será inferior a 30 (trinta) dias, contado da data de expedição da notificação. (Incluído
pela Lei n. 14.071, de 2020)   

Com base nas situações hipotéticas apresentadas e no Código de Trânsito Brasileiro


(CTB) – Lei n. 9.503/1997 e suas alterações, julgue os seguintes itens.

37. James Bond, ao conduzir o seu automóvel numa via rural não pavimentada, desprovida
de sinalização regulamentadora de velocidade a 110 km/h, cometeu infração de natu-
reza gravíssima com previsão de multa e suspensão do direito de dirigir.

A velocidade máxima numa estrada (via rural não pavimentada e não sinalizada) é de 60
km/h, conforme prescreve o artigo 61 do CTB. No caso citado, James Bond cometeu uma
infração gravíssima, prevista no artigo 218, inciso III, do CTB.

38. Jack resolveu passear com sua sobrinha de 7 anos em sua motocicleta numa rodovia
brasileira. Bastante cuidadoso, tanto Jack quanto sua sobrinha utilizavam capacete de
segurança com viseira diante dos olhos. Jack conduziu a motocicleta em velocidade
moderada e tomando todos os cuidados necessários à segurança. Assertiva: Jack não
cometeu infração de trânsito, pois transportava uma criança com 7 anos de idade e com
todos os cuidados necessários à segurança.

A idade mínima para a criança ser transportada em uma motocicleta é de 10 anos, confor-
me prescreve o artigo 64 do CTB. Sendo que, a infração gravíssima está prevista no artigo
168 do CTB.

Art. 64. As crianças com idade inferior a 10 (dez) anos que não tenham atingido 1,45 m
(um metro e quarenta e cinco centímetros) de altura devem ser transportadas nos ban-
cos traseiros, em dispositivo de retenção adequado para cada idade, peso e altura, salvo
exceções relacionadas a tipos específicos de veículos regulamentadas pelo Contran.

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39. Magno, motorista profissional, conduziu seu caminhão numa rodovia federal transpor-
tando grãos, de forma ininterrupta, por exatas cinco horas e meia. Parou em um posto
de combustível e descansou por 30 minutos, retomando seu trajeto logo depois. Asser-
tiva: A conduta adotada por Magno está em conformidade com o previsto no Código de
Trânsito Brasileiro.

A conduta de Magno está de acordo com o descrito no artigo 67-C do CTB, transcrito abaixo:

Art. 67-C. É vedado ao motorista profissional dirigir por mais de 5 (cinco) horas e meia
ininterruptas veículos de transporte rodoviário coletivo de passageiros ou de transporte
rodoviário de cargas. (Redação dada pela Lei n. 13.103, de 2015) (Vigência)
§ 1º Serão observados 30 (trinta) minutos para descanso dentro de cada 6 (seis) horas
na condução de veículo de transporte de carga, sendo facultado o seu fracionamento e
o do tempo de direção desde que não ultrapassadas 5 (cinco) horas e meia contínuas no
exercício da condução.

40. Juliver, condutor inabilitado, utiliza todos os dias a sua motocicleta para transitar dentro
da fazenda de seu tio, que é uma propriedade privada sem acesso do público externo,
observando os trabalhadores na agricultura e no tratamento do gado. Assertiva: A con-
duta de Juliver caracteriza infração gravíssima, com penalidade de multa e retenção do
veículo, conforme descrito no Código de Trânsito Brasileiro.

Por não estar transitando em via pública aberta à circulação, Juliver não cometeu nenhuma
infração do CTB. O CTB somente considera infração, se o fato ocorrer em vias terrestres
abertas à circulação, conforme estabelece o artigo 2º do referido código.

Com relação ao Código de Trânsito Brasileiro (CTB) – Lei n. 9.503/1997 e suas altera-
ções, julgue os seguintes itens relativos às infrações de trânsito, suas penalidades e respec-
tivas medidas administrativas.

41. Todas as infrações de trânsito descritas no Capítulo XV da Lei n. 9.503/1997 – CTB,


acarretam pontos na habilitação do condutor/infrator.

Com as recentes alterações no CTB, existem algumas infrações que não pontuam, confor-
me descreve o artigo 259, § 4º, do CTB, transcrito abaixo:

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Art. 259, § 4º Ao condutor identificado será atribuída pontuação pelas infrações de sua
responsabilidade, nos termos previstos no § 3º do art. 257 deste Código, exceto aque-
las: (Redação dada pela Lei n. 14.071, de 2020)
I – praticadas por passageiros usuários do serviço de transporte rodoviário de passagei-
ros em viagens de longa distância transitando em rodovias com a utilização de ônibus,
em linhas regulares intermunicipal, interestadual, internacional e aquelas em viagem de
longa distância por fretamento e turismo ou de qualquer modalidade, excluídas as situa-
ções regulamentadas pelo Contran conforme disposto no art. 65 deste Código; (Incluído
pela Lei n. 14.071, de 2020)
II – previstas no art. 221, nos incisos VII e XXI do art. 230 e nos arts. 232, 233, 233-A,
240 e 241 deste Código, sem prejuízo da aplicação das penalidades e medidas adminis-
trativas cabíveis; (Incluído pela Lei n. 14.071, de 2020)
III – puníveis de forma específica com suspensão do direito de dirigir.

42. Jotão, condutor habilitado na categoria E, apesar de estar com a habilitação dentro do
prazo de validade, foi flagrado conduzindo uma caminhonete (com PBT de 3.500 kg e
3 lugares) sem renovar o exame toxicológico exigido pelo CTB, tendo o prazo expirado
há mais de 30 dias. Nessa situação, é correto afirmar que Jotão cometeu uma infração
de trânsito de natureza gravíssima.

Jotão cometeu infração gravíssima descrita no artigo 165-B do CTB com as recentes alte-
rações da Lei n. 14.599/2023:

Art. 165-B. Dirigir veículo sem realizar o exame toxicológico previsto no art. 148-A deste
Código: (Redação dada pela Lei n. 14.599, de 2023)
Infração – gravíssima; (Incluído pela Lei n. 14.071, de 2020)
Penalidade – multa (cinco vezes) e, em caso de reincidência no período de até 12 (doze)
meses, multa (dez vezes) e suspensão do direito de dirigir.

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43. Transportar crianças em veículo automotor sem observância das normas de segu-
rança especiais estabelecidas no CTB constitui infração gravíssima, com a penalidade
de multa e a medida administrativa de retenção do veículo até que a irregularidade
seja sanada.

É o que prescreve o artigo 168 do CTB, transcrito abaixo:

Art. 168. Transportar crianças em veículo automotor sem observância das normas de
segurança especiais estabelecidas neste Código:
Infração – gravíssima;
Penalidade – multa;
Medida administrativa – retenção do veículo até que a irregularidade seja sanada.

44. Patrick, ao conduzir o seu veículo em via pública, resolveu imobilizar o mesmo sobre
uma ciclovia pelo tempo estritamente necessário para desembarcar sua irmã. Nessa
situação, é correto afirmar que Patrick cometeu infração de natureza grave, com a
penalidade de multa. Porém, não há previsão de medida administrativa de remoção do
veículo para tal conduta infracional.

É o que prescreve o artigo 182 do CTB, transcrito abaixo:

Art. 182. Parar o veículo:


XI – sobre ciclovia ou ciclofaixa: (Incluído pela Lei n. 14.071, de 2020)
Infração – grave; (Incluído pela Lei n. 14.071, de 2020)
Penalidade – multa.

45. Seguir veículo em serviço de urgência, estando este com prioridade de passagem
devidamente identificada por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e ilumi-
nação intermitente acionados constitui infração de natureza gravíssima com a penali-
dade de multa.

Seguir veículo em serviço de urgência, estando este com prioridade de passagem devi-
damente identificada por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminação in-
termitente acionados constitui infração de natureza GRAVE com a penalidade de multa,
conforme prescreve o artigo 190 do CTB:

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Art. 190. Seguir veículo em serviço de urgência, estando este com prioridade de pas-
sagem devidamente identificada por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e
iluminação intermitente: (Redação dada pela Lei n. 14.440, de 2022)
Infração – grave;
Penalidade – multa.

46. Tício, ao conduzir sua motoneta em uma rodovia de pista simples e sem sinalização
regulamentadora de velocidade, transitava há uma velocidade de 165 km/h e, ao ultra-
passar um ciclista, deixou de reduzir a velocidade de forma compatível com a segu-
rança, cometendo assim, duas infrações de natureza média, conforme descrito no CTB.

Tício cometeu duas infrações de natureza GRAVÍSIMA, descritas nos artigos 218, inciso III
e 220, inciso XIII, respectivamente, conforme transcrito abaixo:

Art. 218. Transitar em velocidade superior à máxima permitida para o local, medida por
instrumento ou equipamento hábil, em rodovias, vias de trânsito rápido, vias arteriais e
demais vias: (Redação dada pela Lei n. 11.334, de 2006)
III – quando a velocidade for superior à máxima em mais de 50% (cinquenta por cen-
to): (Incluído pela Lei n. 11.334, de 2006)
Infração – gravíssima; (Redação dada pela Lei n. 14.071, de 2020)
Penalidade – multa (três vezes) e suspensão do direito de dirigir.
Art. 220. Deixar de reduzir a velocidade do veículo de forma compatível com a seguran-
ça do trânsito:
XIII – ao ultrapassar ciclista:
Infração – gravíssima; (Redação dada pela Lei n. 14.071, de 2020)
Penalidade – multa;

47. O agente da autoridade de trânsito competente para lavrar o auto de infração poderá
ser servidor civil, estatutário ou celetista ou, ainda, policial militar designado pela autori-
dade de trânsito com jurisdição sobre a via no âmbito de sua competência.

É o que prescreve o artigo 280, § 4º, do CTB, transcrito abaixo:

Art. 280, § 4º O agente da autoridade de trânsito competente para lavrar o auto de infra-
ção poderá ser servidor civil, estatutário ou celetista ou, ainda, policial militar designado
pela autoridade de trânsito com jurisdição sobre a via no âmbito de sua competência.

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48. A infração deverá ser comprovada por declaração da autoridade ou do agente da auto-
ridade de trânsito, por aparelho eletrônico ou por equipamento audiovisual, reações
químicas ou qualquer outro meio tecnologicamente disponível, previamente regulamen-
tado pelo CONTRAN.

É o que prescreve o artigo 280, § 2º, do CTB, transcrito abaixo:

Art. 280, § 2º A infração deverá ser comprovada por declaração da autoridade ou do


agente da autoridade de trânsito, por aparelho eletrônico ou por equipamento audiovisu-
al, reações químicas ou qualquer outro meio tecnologicamente disponível, previamente
regulamentado pelo CONTRAN.

49. Na apresentação de defesa ou recurso, em qualquer fase do processo, para efeitos de


admissibilidade, não serão exigidos documentos ou cópia de documentos emitidos pelo
órgão responsável pela autuação.

É o que prescreve o artigo 285, § 4º, do CTB, transcrito abaixo:

Art. 285, § 4º Na apresentação de defesa ou recurso, em qualquer fase do processo,


para efeitos de admissibilidade, não serão exigidos documentos ou cópia de documentos
emitidos pelo órgão responsável pela autuação.  

50. O pagamento da multa poderá ser efetuado até a data do vencimento expressa na noti-
ficação, por oitenta por cento do seu valor. Contudo, o recurso contra a imposição de
multa não poderá ser interposto no prazo legal, sem o recolhimento do seu valor.

O pagamento da multa poderá ser efetuado até a data do vencimento expressa na notifi-
cação, por oitenta por cento do seu valor. Contudo, o recurso contra a imposição de multa
PODERÁ ser interposto no prazo legal, sem o recolhimento do seu valor, conforme descrito
no artigo 286 do CTB:

Art. 286. O recurso contra a imposição de multa poderá ser interposto no prazo legal,
sem o recolhimento do seu valor.

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