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SISTEMA

NACIONAL DE
TRÂNSITO
SUMÁRIO

BLOCO 133���������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO�������������������������������������������������������������������������� 3
DA COMPOSIÇÃO E DA COMPETÊNCIA DO SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO��������������������������������������������������������������3
ÓRGÃO DE COORDENAÇÃO MÁXIMA���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������4
BLOCO 133 3

BLOCO 133

SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO


Para implementar o trânsito no Brasil o CTB teve que criar órgãos que materializam esse direito.
Nessa vertente, o Sistema Nacional de Trânsito (SNT) está previsto nos arts. 5º e 7º do CTB, e seus
objetivos e finalidades estão positivados no art. 6º:
Art. 5º O Sistema Nacional de Trânsito é o conjunto de órgãos e entidades da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios que tem por finalidade o exercício das ativi-
dades de planejamento, administração, normatização, pesquisa, registro e licenciamento
de veículos, formação, habilitação e reciclagem de condutores, educação, engenharia, ope-
ração do sistema viário, policiamento, fiscalização, julgamento de infrações e de recursos
e aplicação de penalidades.
Art. 6º São OBJETIVOS básicos do Sistema Nacional de Trânsito:
I – estabelecer diretrizes da POLÍTICA NACIONAL DE TRÂNSITO, com vistas à segurança,
à fluidez, ao conforto, à defesa ambiental e à educação para o trânsito, e fiscalizar seu
cumprimento;
II – fixar, mediante normas e procedimentos, a PADRONIZAÇÃO de critérios TÉCNICOS,
FINANCEIROS E ADMINISTRATIVOS para a execução das atividades de trânsito;
III – estabelecer a sistemática de FLUXOS PERMANENTES DE INFORMAÇÕES entre os seus
diversos órgãos e entidades, a fim de facilitar o processo decisório e a integração do Sistema.
ATENÇÃO! A Resolução nº 514/2014 do CONTRAN estabelece como será a Política Nacional
de Trânsito aplicada em todo o território nacional!

DA COMPOSIÇÃO E DA COMPETÊNCIA DO SISTEMA NACIONAL DE


TRÂNSITO
O art. 7º do CTB distribui a organização dos órgãos componentes do SNT da seguinte forma:
Art. 7º Compõem o Sistema Nacional de Trânsito os seguintes órgãos e entidades:
I – o Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN, coordenador do Sistema e órgão máximo
normativo e consultivo;
II – os Conselhos Estaduais de Trânsito – CETRAN e o Conselho de Trânsito do Distrito Federal
– CONTRANDIFE, órgãos normativos, consultivos e coordenadores;
III – os órgãos e entidades executivos de trânsito da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios;
IV – os órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios;
V – a Polícia Rodoviária Federal;
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VI – as Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal; e


VII – as Juntas Administrativas de Recursos de Infrações – JARI.

MUNICÍPIOS
UNIÃO ESTADOS/DF (Após
municipalização)
CONTRAN
Consultivos e CETRAN ou
Obs.: órgão MÁXIMO –
normativos CONTRANDIFE
CONSULTIVO
DENATRAN Cada município tem o
Executivos OBS.: órgão MÁXIMO DETRAN seu com nomenclatu-
EXECUTIVO ra própria
Cada município tem o
Executivos
DNIT DER seu com nomenclatu-
rodoviários
ra própria
PM
Órgãos policiais e
PRF Obs.: dependem de Agentes Fiscalizadores
fiscalizadores
convênio

Julgador JARI JARI JARI

ATENÇÃO! Era considerado órgão MÁXIMO DE COORDENAÇÃO o Ministério das Cidades (Decreto
nº 4.711/03). No entanto, em 2019, o governo Bolsonaro determinou que o Ministério da Infraes-
trutura absorvesse as atribuições do Ministério das Cidades!
O CTB, entre muitas inovações, introduziu o conceito da municipalização do trânsito, ou seja, a
integração do município ao Sistema Nacional de Trânsito (SNT). Dessa forma, os Municípios adqui-
rem a responsabilidade sobre o trânsito da cidade APENAS APÓS a criação de Órgãos Executivos
Municipais de Trânsito, ou ainda cadastramento da prefeitura (Lei nº 14.071/20).
As prefeituras tornam-se responsáveis pelo planejamento, projeto, operação, fiscalização e
educação de trânsito, não apenas no perímetro urbano, mas também nas estradas municipais.
Assumem as questões relacionadas ao pedestre, à circulação, ao estacionamento, à parada de
veículos e à implantação da sinalização, atendendo de forma direta as necessidades da comuni-
dade. Por menor que seja a cidade, deve ser feito tratamento especial para a circulação segura dos
pedestres, ciclistas ou carroças. O trânsito não é feito só de automóveis ou caminhões. Tudo isso
está previsto no art. 8º do CTB.
Art. 8º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão os respectivos órgãos e
entidades executivos de trânsito e executivos rodoviários, estabelecendo os LIMITES CIR-
CUNSCRICIONAIS de suas atuações.
ATENÇÃO! Já foi alvo de prova que os municípios não integram automaticamente o SNT,
mas dependem de municipalização! Atualmente, com a Lei nº 14.071/20, não se mostra mais
necessária a criação de órgãos de trânsito. Basta que a prefeitura estabeleça um convênio com
o órgão executivo de trânsito.

ÓRGÃO DE COORDENAÇÃO MÁXIMA


Atualmente, cabe ao Presidente da República definir qual será o Ministério responsável por
coordenar o SNT. Hoje, existe o Ministério da Infraestrutura, o qual está vinculado o CONTRAN e
Sistema Nacional de Trânsito 5

subordinado o DENATRAN. Vale lembrar que o presidente do CONTRAN e o diretor do DENATRAN


NÃO é a mais a MESMA PESSOA. Segundo a nova sistemática da Lei nº 14.071/20, agora o presi-
dente do Contran será o Ministro da Infraestrutura, enquanto o diretor do Denatran funcionará
como secretário executivo.
Art. 9º O Presidente da República DESIGNARÁ o ministério ou órgão da Presidência respon-
sável pela coordenação máxima do Sistema Nacional de Trânsito, ao qual estará VINCULADO
o CONTRAN e SUBORDINADO o órgão máximo executivo de trânsito da União.

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