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1 NÃO pode A LEI TEM DE PODEM NÃO PODEM A LEI TEM DE A LEI TEM DE
LEGALIDAD haver CRIME, SER ESTRITA - CRIAR CRIAR SER CERTA - SER
E nem pena que apenas a lei em CRIMES E E COMINAR Princípio da NECESSÁRIA -
não resultem sentido estrito, PENAS: PENAS: taxatividade ou Princípio da
(Sinônimos: de uma LEI APROVADA determinação: intervenção
Leis ordinárias Medidas
legalidade PELO
provisórias,
VEDA a criação mínima -
estrita ou da CONGRESSO Decretos, de tipos penais NÃO se admite
Leis
reserva legal) Nacional, pode Resoluções, OBSCUROS OU a criação de
complementar
criar crimes e es Leis delegadas, VAGOS. TIPOS penais
cominar penas. Costumes (direito DESNECESSÁ
consuetudinário) RIOS.
Não há crime
sem LEI que
o defina.
Não há pena sem Leis novas só devem ser aplicadas a fatos concretizados sob a sua égide.
PRÉVIA
cominação legal Resumidamente: Lei penal não se aplica a fato anterior à sua vigência.
QUANTO AO Autêntica/legislativa: feita pelo próprio legislador Contextual: a norma interpretativa (dizendo o
SUJEITO (QUEM (deputados, senadores, vereadores, etc) significado de algo) é editada junto do que está
FAZ) sendo normatizado (exemplo: foi editado o CP e
foi editado o art 347 EXPLICANDO o que seria
servidor público)
Posterior: a norma interpretativa (dizendo o
significado de algo) vem após a edição da norma
originária – possui eficácia RETROATIVA ao
tempo em que a norma originária foi produzida
(ainda que seja mais gravosa ao réu)
Doutrinária: exercida por doutrinadores (estudiosos
do direito, por exemplo)
Interpretação analógica (pode para beneficiar o réu, pode para PREJUDICAR): interpretação feita
quando legislador traz “formula casuística/caso/concreta/expressa + formula genérica”: “homicídio
qualificado por paga ou promessa deDA
INTEGRAÇÃO recompensa
LEI PENAL ou por outro motivo torpe”
Lembra de uma coisa: O LEGISLADOR NÃO TEM COMO CRIAR LEI FALANDO CASO POR
Analogia: ocorre
CASO,quando não háTODAS
EXPLICANDO lei, háASumOCASIÕES
vácuo legislativo,
QUE SÃOentão o aplicador
“MOTIVO TORPE”. do
TEM DE TER A
direito precisa INTEGRAR, olhando para outra lei, buscando amoldar ao caso.
INTERPRETAÇÃO
E Se esse processo de buscar a outra lei + encontra-la + aplicar ao caso for
prejudicar o réu? NÃO SE FAZ A ANALOGIA.
ANALOGIA
INTEGRAÇÃO ANALÓGICA INTERPRETAÇÃO
APLICAÇÃO ANALÓGICA ANALÓGICA
1 Há lei omissa.
2 Busca uma norma, para aplicação 1 Não há lei omissa.
ao caso. 2 Lei, que há, oferta formula
3 Só para beneficiar o réu casuísta + formula genérica,
que nos levará a interpretar no
caso concreto
3 Pode beneficiar ou prejudicar
o réu
Obs.:
Diferenças entre analogia e interpretação analógica caem muito nas provas. Ter
atenção. A primeira é forma de integração, a segunda é forma de interpretação. A
primeira só serve se for para beneficiar o réu, a segunda serve tanto para benficiar
como para prejudicar. Na primeira, há uma lei omissa e na segunda há uma lei que
dá uma situação genérica, cabendo ao interprete compreender e aplicar. FIM!
Por que, para haver conflito, tem se der Por que, para haver o conflito, tem de
de mesma hierarquia? Porque, sendo serem as normas vigentes (as duas) à
de hierarquias diversas, NÃO HÁ época do fato? Porque, sendo uma
CONFLITO!!! é só aplicar o critério vigente ao tempo do crime e a outra
HIERARQUICO: qual a superior (a que não (porque esta foi revogada, por
se aplica), qual a inferior (a que não se exemplo), NÃO HÁ CONFLITO!! é só
aplica) aplicar o critério de CRONOLOGIA, em
que, no nosso exemplo, a revogada
Regra 1: A norma mais grave e Possível em caso de tipos Lei primária (mais grave, Lei/norma especial (mais branda
abrangente ABSORVE a menos penais que possuem várias com mais elementos) ou mais grave; IRRELEVANTE),
grave e abrangente condutas, vários verbos, DERROGA lei que possui todos os elementos do
ação múltipla, conteúdo secundária/subsidiária tipo geral + as especificidades –
Ocorre quando: variado (SEMPRE mais branda) DERROGA lei geral
Sujeito não responde por Só se aplica a norma Afasta-se a lei/norma geral e se
* Em crimes complexos: crimes cada verbo (DO MESMO subsidiária se não conseguir aplica a lei/norma especial
que resultam de 2 ou mais tipos CONTEXTO, MESMO aplicar norma secundária
OBJETO, MESMA
Roubo = furto + ameaça OCASIÃO), mas por um
ou lesão crime que engloba todas as
condutas
Quem comete só responde
por roubo, não por furto ou
por ameaça ou lesão
+ nacional
Navios e aeronaves públicos, onde quer que se encontrem – TERRITÓRIO POR EXTENSÃO
Art 5. § 2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou
embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território
nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do
Brasil
EXTRATERRITORIALIDADE INCONDICIONADA:
EXTRATERRITORIALIDADE CONDICIONADA
muito importante estudar pra saber quem processa, onde processa; pra entender como se
compreende o crime quando a vítima vem a falecer, em decorrência dos tiros, um ano depois,
etc
BRASIL:
Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o
momento do resultado.
Quando do último ato do crime praticado Consequência LÓGICA: se o último ato é o fim do crime, ao crime aplica-
se a lei penal vigente ao tempo desse último ato, não importando sequer a
análise de ser mais gravosa ou não que a vigente à época do início do
ato, não se fala em retroatividade, irretroatividade nesse tempo de fim de
ato
Se, após o final do ato, advém lei que beneficia o sujeito ativo de crime continuado
ou permanente (ex: sequestro), aplica-se retroatividade, ok?? há a retroatividade
para ele, normalmente. Preste atenção, pois o que não tem nada a ver é a
comparação de leis (retroage ou não) quando o crime ainda está em curso.
Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou
em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado
O Código Penal, visando o princípio de NON BIS IN IDEM (não dupla punição), estabelece que a
pena cumprida por brasileiros em países estrangeiros tem validade em território nacional,
embora com efeitos limitados.
Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas OU
nela é computada, quando idênticas.
Para que a sentença estrangeira condenatória tenha eficácia no Brasil, a pena deverá ser
homologada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), para REQUISITOS:
PRAZO EXEMPLO: Dia 4/8 (sexta) sai Regra 1: Exclui o primeiro dia - Regra 2: Inclui o último dia
PROCESSUAL no processo prazo de 5 dias (4/8) 11/08
(conta-se para apresentação de
somente os dias recurso. No exemplo, começa a contar No exemplo, temos até dia
úteis) o prazo do dia 7/8, que é 11/08 às 23h59 para
Até que dia a gente pode segunda. Não pode contar apresentar recurso
apresentar o tal recurso? sábado, nem domingo, nem
feriado
PRAZO PENAL EXEMPLO: Uma prisão Regra 1: Inclui o primeiro dia, Regra 2: Inclui o último dia e
(conta-se os dias temporária (que só pode independentemente do horário diminui 1 – SOLTA NO DIA
corridos, não durar até 5 dias) é decretada em que foi ofertado o 5º, NO EXEMPLO 9/8, NO
necessariamente em 5/8 (sábado) às 23h. prazo/decretada a prisão MÁXIMO ATÉ 23H59
útil)
Quando o preso precisa ser No exemplo, começa a contar
solto? o prazo/o limite da prisão do
dia 5/8 mesmo, devendo ser
contado independente da hora,
do fato de não ser dia útil, etc