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PRINCÍPIOS BÁSICOS
Legalidade
Princípios Constitucionais do Direito Penal
Princípio da LEGALIDADE
“NULLUM CRIMEN SINE PRAEVIA LEGE” OBS: Para algumas bancas, Reserva Legal é a mesma coisa que Legalidade.
NÃO É ISSO
- Art 5º, XXXIX da CF RESERVA LEGAL é uma parte do princípio da legalidade (CESPE)
“não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia
cominação legal;”
RESERVA LEGAL
“Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem
Somente LEI (SENTIDO ESTRITO) pode definir:
prévia cominação legal.”
Condutas criminosas
Estabelecer penas
O Código Penal é de 1940, e a CF de 88
Medida provisória NÃO pode criar crime
Decreto NÃO pode criar crime
Portaria NÃO pode criar pena
ANTERIORIDADE
LEI EM SENTIDO ESTRITO => emanada pelo poder legislativo 2º Prisma do Princípio da Legalidade
Ex: Lei de drogas. Diz que o tráfico e o porte de drogas é crime . Ela simplesmente (Art. 5º, XL, CF)
diz droga, mas qual a definição de droga? Cola de sapateiro?
“a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;”
Lei de drogas não diz o que é droga, não elenca substâncias proibidas. Tem
que buscar em outra norma => PORTARIA DA ANVISA.
A LEI PENAL RETROAGE PARA BENEFICIAR O RÉU,
Lei de drogas, sozinha, não tem condições de punir ninguém, precisa da
portaria da ANVISA, ou seja, um COMPLEMENTO. Em penal, pode ser chamado de PRINCÍPIO DA RETROATIVIDADE DA LEI
PENAL MAIS BENÉFICA.
limite da herança.
Art. 5º XLVI – “a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre
outras, as seguintes:” Se o condenado morre e não deixa nada para a família, esta não vai pagar.
XLVIII – “a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de Só pagam se tem bens transferidos.
acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado;”
- Natureza do Delito
- Idade
- Sexo MULTA PENA
Não é reparação de danos
Princípio da Intranscedência ou da Responsabilidade Pessoal
Nem perdimento de bens
Princípio da Intranscedência ou da Responsabilidade Pessoal Até réu confesso deve ser tratado como inocente até a sentença transitar em
julgado.
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do In dubio pro reo (favor do rei)
art. 84, XIX; Se não tiver a certeza absoluta do cometimento do crime, deve ser
absolvido. => Exceção: in dubio pro societate
b) de caráter perpétuo;
XIX - declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado RECEBE a denúnica com base em INDÍCIOS.
pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no Neste momento, entra a exceção do “in dubio pro societate”, porque
intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total o juiz não tem certeza. O princípio neste momento é o “in dubio pro
ou parcialmente, a mobilização nacional; societate” e no processo o réu poderá mostrar que (garantido o
contraditório e a ampla defesa) as provas são frágeis, as provas não
se sustentam ou não existe provas para a condenação. (ver mais)
Princípio da Presunção de Inocência ou Presunção de Não Culpabilidade
Prisões Provisárias
Pode se chamado de - Flagrante
Art. 5º LVII – “ ninguém será considerado culpado até o trânsito em Prisão CAUTELAR ou - Preventiva
julgado de sentença penal condenatória;” PROCESSUAL - Temporária
Não pode ser punido por ser racista, mas se praticar racismo sim.
Aula 3
Por esse princípio eu não posso ser punido por destruir meus próprios bens.
Princípios NÃO constitucionais de Direito Penal
Por esse princípio a autolesão e a tentativa de suicídio não são crimes.
São princípios próprios do Direito Penal
Alteridade = Lesividade
Princípio da Alteridade (ou lesividade)
Princípio da Adequação social - Princípio da Consumação
Princípio da Fragmentariedade - Princípio da Absorção Conduta que não tem lesividade o direito Penal não estuda.
Subsidiariedade
Princípios vistos em Lei de drogas - Conduta que não põe em risco bem jurídico o direito Penal não estuda.
Intervenção mínima (ultimato ratio) Tráfico por equiparação
Princípio do “ne bis in idem” 12/04/2021 Comentários do Prof. Lucas Cebrian do Youtube:
Princípio da Proporcionalidade
Princípio da Insignificância ( da Bagatela)
Princípio da Alteridade Proíbe:
de Condutas
Proíbe: que NÃO
Condutas que causam
- Vida Bom Jurídico
LESÃO Criminalização lesam
Bem Jurídico - Patrimônio de TERCEIROS
ou por em risco Tipificação
RISCO - Honra
Ex. Crime de Adultério. Em 2005 deixou de ser tratado pelo Dir. Penal.
Art. 28, L 11343/06 – Lei de Drogas -> Crime de uso O Adultério foi retirado do Direito Penal num fenômeno chamado de “abolitio
criminis”.
Algumas correntes entendem que este dispositivo viola o princípio da
alteridade/Lesividade. O tráfico de drogas está seguindo esse caminho.
A atitude do mero usuário de drogas alimenta toda uma industria da Princípio da Fragmentariedade
criminalidade, e assim como no crime de receptação, segue a mesma linha.
O direito Penal não tutela todos os bens jurídicos que existem.
O entendimento dos tribunais quanto a isto é de que o art. 28 protege não a
O Direitom Penal só tutela os Bens Jurídicos MAIS IMPORTANTES que ele
saúde e sim a saúde pública.
ELEGE.
O Direito Penal só vai ser utilizado quando todas as outras formas de controle
social falharem, todos os outros ramos de direito não solucionarem o
Princípio da Só criminaliza lesionem
problema.
Alteridade/ condutas que BEM JUR. ou
Lesividade afetivamente RISCO Direito Penal -> usado de forma => SUBSIDIÁRIA
Princípio da condutas que perdem o Comentários do prof.: Qualquer problema que ocorra, as pessoas culpam o
Adequação se adequam interesse do Direito Penal (que é de 1940), dizem que as leis são ultrapassadas. Mas o
Social ao seio social Dir. Penal Direito Penal devfe ser usado de forma subsidiária, quando todos os outros
meios falharem.
Quanto mais tipos penais existem numa sociedade, menos desenvolvida é
(inversamente proporcional) - citou países nórdicos – filosofia barata.
Direito Civil
Direito Adm. Subsidiário: Princípio do “ne bis in idem”
Não resolvem
Direito Trib. Direito Penal
etc.
Ninguém será punido duas vezes pelo mesmo fato!
Princípio da Proporcionalidade
Como o Direito Penal será utilizado quando todos os outros ramos falharem
(princ. Da subsidiariedade) será usado em ultima hipotese, INTERVIR
MINIMAMENTE, só irá intervir quando não tiver mais jeito.
e só vai intervir
Último recurso
MINIMAMENTE
Direito Penal (princ.
(princ. Intervenção
subsidiariedade)
minima)
Ex: 3 balas comidas dentro do supermercado, preenche todos os requisitos
(objetivos e subjetivos).
Princípio da Insignificância ( da Bagatela)
Porém se o vendedor é pobre, o requisito subjetivo pode ser considerado.
Condutas insignificantes não servem nem para que o direito Penal tutele.
Juriprudência
STF já consolidou esse pensamento. A Lei produz efeitos desde a sua vigência até a sua revogação.
Revogação:
Expressa Tácita
Revogação
As leis não caducam, não perdem vigência pelo desuso e deixam de valer.
Revogação Expressa
Lei nova regula inteiramente a matéria da lei anterior sem precisar dizer “fica Nova lei cria uma conduta criminosa QUE NÃO EXISTIA.
revogada a lei anterior”
Revogação
Ab-rogação Agrava a Pena -> Lei anti-crime
TOTAL
Revogação Abolitio Criminis:
Inquérito: acaba
Derrogação => PARCIAL
Denúncia: acaba
Condenação: acaba
Pena: acaba
Conflito Aparente de Leis Penais no Tempo Volta a ser réu primário
Aparente -> Não é real Porém => Efeitos Civis continuam
O estupro que era só conjunção carnal passa a ser também qualquer outro
Novatio Legis in Mellius:
fato libidinoso diverso da conjunção carnal.
(ex mitior)
Continuidade Típico-normativa X Abolitio Criminis Lei Nova que revoga Lei Especial
Lei Nova que revoga Lei Especial X Abolitio Criminis
Se uma lei específica foi abolida, uma lei geraql ainda pode conter o crime,
por isso não é abolitio criminis.
Ex. Atentado violento ao pudor HIPÓTESE-> se viesse uma lei nova que acabasse com essa CONDUTA de
No Código Penal, estava descrito no art. 214, porém a Lei nº tráfico internacional de drogas, e ainda dissesse que droga é proibida no Brasil,
12.015/09 alterou a disciplina dos crimes sexuais. não estaríamos diante de Abolitio Criminis.
Possibilidade de Combinação de Leis
Uma lei nova pode ser boa numa parte e ruim em outra. Ex. Nova lei de
drogas de 2007, foi benéfica ao usuário (porte para consumo), hpuve uma
descarcerização. Em relação ao traficante a pena aumentou.
Pdo combinar essas leis? Pegar a parte “boa” da lei passada e a parte “boa”
da nova lei? Para o traficante a eli boa é a passada, pode continuar usando ela?
Pode misturar, com binas lei?
Duas teorias:
Se pudesse,
Não pode criaria uma
Teoria da Ponderação combinar terceira lei.
Tem que
Unitária ou Global STJ e STF escolher uma
das duas leis.
Pode haver
combinação
Teoria da Ponderação
Diferenciada minoria