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EXECUÇÃO PENAL

Lei de Execução Penal – Parte I

SISTEMA DE ENSINO
EXECUÇÃO PENAL
Lei de Execução Penal – Parte I
Daniel Barbosa

Sumário
Lei de Execução Penal – Parte I...............................................................................................................................3
1. Princípios...........................................................................................................................................................................3
2. Objetivos da Execução Penal.. ..............................................................................................................................4
3. Natureza Jurídica da Execução Penal..............................................................................................................5
4. Sujeitos da Execução Penal.. .................................................................................................................................5
5. Classificação do Condenado e do Internado................................................................................................6
6. Assistência.. ....................................................................................................................................................................8
6.1. Assistência Material..............................................................................................................................................9
6.2. Assistência à Saúde............................................................................................................................................ 10
6.3. Assistência Jurídica.. ........................................................................................................................................... 10
6.4. Assistência Educacional....................................................................................................................................11
6.5. Assistência Social.................................................................................................................................................12
6.6. Assistência Religiosa.. ........................................................................................................................................13
6.7. Assistência ao Egresso.. ....................................................................................................................................13
Resumo.................................................................................................................................................................................15
Questões de Concurso.................................................................................................................................................19
Gabarito...............................................................................................................................................................................26
Gabarito Comentado....................................................................................................................................................27

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LEI DE EXECUÇÃO PENAL – PARTE I


1. Princípios
A aplicação e interpretação das normas de execução penal são norteadas por princípios
contidos na Constituição Federal, Código de Processo Penal, Código Penal, Lei de Execução
Penal e nos Tratados e Convenções internacionais.
Falaremos agora dos princípios relacionados à execução penal mais cobrados em prova.
a) Princípio da humanidade: Na CF/88, o princípio da humanidade está previsto no art. 5º,
XLVII, que veda o estabelecimento de penas de caráter perpétuo, de banimento, cruéis, de tra-
balhos forçados e de morte (salvo em caso de guerra declarada), bem como no inciso XLIX do
mesmo dispositivo, que estabelece a obrigatoriedade de respeito à integridade física e mora
do condenado.
Ademais, importante regra é estabelecida pela LEP:

LEP
Art. 45. Não haverá falta nem sanção disciplinar sem expressa e anterior previsão legal ou regula-
mentar.
§1º As sanções não poderão colocar em perigo a integridade física e moral do condenado.
§2º É vedado o emprego de cela escura.

Em suma, o princípio da humanidade determina a prevalência dos direitos humanos, razão


pela qual se proíbem determinados tipos de penas perversas.
b) Princípio da proporcionalidade: A pena deve ser proporcional ao crime praticado, ou
seja, deve haver equilíbrio entre a infração e a sanção.
c) Princípio da legalidade (nulla poena sine praevia lege): O princípio da legalidade está
previsto na CF/88 (art. 5º, XXXIX) e no Código Penal (art. 1º) e significa que nenhum com-
portamento pode ser considerado crime e nenhuma pena pode ser aplicada sem que uma lei
anterior a sua prática assim estabeleça.
O caput do art. 45 da LEP também traz uma importante previsão sobre o princípio da
legalidade:

LEP
Art. 45. Não haverá falta nem sanção disciplinar sem expressa e anterior previsão legal ou regula-
mentar.

A doutrina desdobra o princípio da legalidade em outros dois, quais sejam: o princípio da


reserva legal, segundo o qual não há crime sem lei que o defina, nem pena sem cominação
legal e o princípio da anterioridade, certificando que não há crime sem lei anterior que o defina,
nem pena sem prévia cominação legal.

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d) Princípio da intranscendência ou personalidade: A pena atinge o infrator da lei em sua


pessoa. Portanto, somente poderá ser dirigida ao autor da infração penal, não podendo ul-
trapassá-lo.
Essa garantia está prevista no art. 5º, XLV da CF/88 que afirmar: “nenhuma pena passará
da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimen-
to de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o
limite do valor do patrimônio transferido”.

A obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens podem ser estendidas


aos sucessores do condenado, tendo sempre como limite o valor do patrimônio transferido.

e) Princípio da individualização da penal: O princípio da individualização da pena tem pre-


visão no art. 5º, XLVI, da CF/88.
O princípio da individualização da pena desenvolve-se em três fases distintas:
• âmbito legislativo (individualização legislativa ou formal): ocorre quando da criação do
tipo penal incriminador pelo legislador, mais precisamente, quando é estabelecido abs-
tratamente o mínimo e o máximo da pena cominada;
• âmbito judicial (individualização judicial): ocorre quando, diante do caso concreto, o juiz
fixa a pena cabível ao autor do delito;
• âmbito executório (individualização executória): ocorre quando o juiz da execução penal
adapta a pena aplicada na sentença ao condenado ou internado, concedendo-lhe ou
negando-lhe benefícios previstos na LEP.

2. Objetivos da Execução Penal


O art. 1º da LEP estabelece que, a execução penal tem por objetivo efetivar as disposições
de sentença ou decisão criminal e proporcionar condições para a harmônica integração social
do condenado e do internado.

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Resumidamente, a execução penal visa efetivar a sentença penal condenatória ou abso-


lutória imprópria, se aplicando também, excepcionalmente, aos presos provisórios oriundos
de prisões cautelares.

3. Natureza Jurídica da Execução Penal


A doutrina não é pacífica a respeito da natureza jurídica da execução penal.
A primeira corrente entende que a execução penal possui caráter puramente administrati-
vo. Já a segunda corrente sustenta sua natureza jurisdicional.
Prevalece, no entanto, o entendimento que a execução penal tem natureza jurídica mista,
se desenvolvendo tanto no plano administrativo como no plano jurisdicional.
Assevera Ada Pellegrini Grinover:

Na verdade, não se desconhece que a execução penal é atividade complexa, que se desenvolve, en-
trosadamente, nos planos jurisdicionais e administrativo. Nem se desconhece que dessa atividade
participam dois poderes estaduais: o Judiciário e o Executivo, por intermédio, respectivamente, dos
órgãos jurisdicionais e dos estabelecimentos penais.

4. Sujeitos da Execução Penal


a) Sujeito ativo: O sujeito ativo da execução penal é o Estado. A execução da pena é mo-
nopólio estatal, independentemente da natureza da ação penal que gerou (pública ou privada).
b) Sujeito passivo: O sujeito passivo é aquele a quem é imposta a pena ou aplicada medida
de segurança. Conforme se compreende do art. 2º, parágrafo único, da LEP, o executado pode
ser tanto o preso definitivo quanto o provisório.

LEP
Art. 2º A jurisdição penal dos Juízes ou Tribunais da Justiça ordinária, em todo o Território Nacional,
será exercida, no processo de execução, na conformidade desta Lei e do Código de Processo Penal.
Parágrafo único. Esta Lei aplicar-se-á igualmente ao preso provisório e ao condenado pela Justiça
Eleitoral ou Militar, quando recolhido a estabelecimento sujeito à jurisdição ordinária.

A LEP aplica-se ao preso provisório.

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5. Classificação do Condenado e do Internado


Afirma Renato Marcão que a classificação dos condenados é requisito fundamental para
demarcar o início da execução tanto das penas privativas de liberdade, quanto da medida de
segurança.
Segundo o art. 5º da LEP, os condenados serão classificados, segundo os seus anteceden-
tes e personalidade, para orientar a individualização da execução penal.

Com relação ao exame dos antecedentes, será analisada a vida pregressa do condenado,
verificando-se os processos criminais que já respondeu, com destaque a sua eventual condi-
ção de reincidente.
Quanto ao exame da personalidade, trata-se de uma análise genérica das características
do condenado, principalmente no que tange seu caráter e tendências.
De acordo com o art. 6º da LEP, a classificação será feita por Comissão Técnica de Classifi-
cação que elaborará o programa individualizador da pena privativa de liberdade adequada ao
condenado ou preso provisório.
A Comissão Técnica de Classificação, existente em cada estabelecimento, será presidida
pelo diretor e composta, no mínimo, por 2 (dois) chefes de serviço, 1 (um) psiquiatra, 1 (um)
psicólogo e 1 (um) assistente social, quando se tratar de condenado à pena privativa de liber-
dade. Nos demais casos a Comissão atuará junto ao Juízo da Execução e será integrada por
fiscais do serviço social.
No caso de condenado ao regime fechado e eventualmente, no semiaberto, além da clas-
sificação acima citada, haverá o exame criminológico, que tem por objetivo a obtenção dos
elementos necessários para classificar e individualizar a execução. Vejamos o que estabelece
o art. 8º da LEP:

LEP Art. 8º O condenado ao cumprimento de pena privativa de liberdade, em regime fechado, será
submetido a exame criminológico para a obtenção dos elementos necessários a uma adequada
classificação e com vistas à individualização da execução.
Parágrafo único. Ao exame de que trata este artigo poderá ser submetido o condenado ao cumpri-
mento da pena privativa de liberdade em regime semiaberto.

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Esse dispositivo da LEP despenca em prova. O exame criminológico será obrigatório ao condena-
do à pena privativa de liberdade no regime fechado e facultativo aos regimes semiaberto e aberto.

Pode em outros casos o condenado ser submetido ao exame criminológico? Excepcional-


mente, sim! Esse é o teor da súmula 439 do STJ: “Admite-se o exame criminológico pelas pe-
culiaridades do caso, desde que em decisão motivada”. Nesses casos, caberá ao magistrado
verificar a necessidade ou não do exame.
A Comissão, no exame para a obtenção de dados reveladores da personalidade, observan-
do a ética profissional, poderá:
• entrevistar pessoas;
• requisitar, de repartições ou estabelecimentos privados, dados e informações a respeito
do condenado;
• realizar outras diligências e exames necessários.

O art. 9º-A da LEP refere-se à identificação obrigatória do perfil genético, mediante extração
de DNA. A identificação do perfil genético deverá ser realizada nos condenados pela prática de
crime doloso praticado com violência de natureza grave contra pessoa ou crimes hediondos.
Essa previsão da LEP objetiva abastecer banco de dados a fim de facilitar a elucidação de
crimes em futuras investigações.

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A técnica utilizada para extração de DNA deve ser adequada e indolor.

Depois de realizada, a identificação do perfil genético será armazenada em banco de dados


sigiloso regulamentado pelo Poder Executivo.
Vale ressaltar que, a autoridade policial, federal ou estadual, poderá requerer ao juiz com-
petente, no caso de inquérito instaurado, o acesso ao banco de dados de identificação de
perfil genético.
A Lei 13.964/19, conhecido popularmente como pacote anticrime, trouxe importantes re-
gras acerca do exame de perfil genético.
A primeira delas é que deve ser viabilizado ao titular de dados genéticos o acesso aos seus
dados, bem como a todos os documentos da cadeia de custódia que gerou esse dado.
Outra importante regra é que, o condenado pelos crimes previstos no caput do art. 9º-A que
não tiver sido submetido à identificação do perfil genético por ocasião do ingresso no estabe-
lecimento prisional deverá ser submetido ao procedimento durante o cumprimento da pena.
Por fim, constitui falta grave a recusa do condenado em submeter-se ao procedimento de
identificação do perfil genético.

6. Assistência
Uma das finalidades primordial da pena e da medida de segurança é a reabilitação do indi-
víduo. Para que isso ocorra, o Estado deve adotar medidas de assistência ao preso e ao inter-
nado, a fim de prepará-los ao retorno à sociedade. Nessa toada, o art. 10 da LEP estabelece:

LEP
Art. 10. A assistência ao preso e ao internado é dever do Estado, objetivando prevenir o crime e
orientar o retorno à convivência em sociedade.
Parágrafo único. A assistência estende-se ao egresso.

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Observe que a assistência será conferida aos presos definitivos e provisórios, internados
(aqueles condenados a medida de segurança) e aos egressos.

Professor, quem são os egressos?

São aqueles liberados do cumprimento da pena de forma definitiva pelo prazo de 1 ano a
contar da saída do estabelecimento e o liberado condicional, durante o período de prova (art.
26 da LEP).
Segundo o art. 11 da LEP as espécies de assistência são:
• assistência material;
• assistência à saúde;
• assistência jurídica;
• assistência educacional;
• assistência social;
• assistência religiosa.

6.1. Assistência Material


A assistência material inclui o fornecimento de alimentação, vestuário e instalações
higiênicas.

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Segundo o art. 13 da LEP, o estabelecimento disporá de instalações e serviços que aten-


dam aos presos nas suas necessidades pessoais, além de locais destinados à venda de pro-
dutos e objetos permitidos e não fornecidos pela Administração.

6.2. Assistência à Saúde


Como sabemos, o preso está suscetível a doenças, risco que se eleva em razão das con-
dições inadequadas dos estabelecimentos prisionais brasileiros. Por esse motivo, o art. 14 da
LEP determina que sejam disponibilizados aos presos e internados, em caráter preventivo e
curativo, o atendimento médico, farmacêutico e odontológico.

Vale ressaltar que, quando o estabelecimento penal não estiver aparelhado para prover a
assistência médica necessária, esta será prestada em outro local, mediante autorização da
direção do estabelecimento. Essa solução, na prática, acaba ocorrendo corriqueiramente, já
que muitos estabelecimentos penais não dispõem de estrutura para a adequada assistência à
saúde do preso.
Ademais, também será assegurado acompanhamento médico à mulher, principalmente no
pré-natal e no pós-parto, extensivo ao recém-nascido.

6.3. Assistência Jurídica


Nos termos do art. 15 da LEP, a assistência jurídica deve ser destinada aos presos e in-
ternados pobres, assim compreendidos aqueles que não possuem recursos financeiros para
constituir advogado particular.
Estabeleceu o art. 16 da LEP a responsabilidade dos Estados pela prestação de assistência
jurídica, integral e gratuita, por meio da Defensoria Pública, dentro e fora dos estabelecimen-
tos penais.

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Cabe inclusive as unidades da Federação prestar auxílio estrutural, pessoal e material à


Defensoria Pública, no exercício de suas funções, dentro e fora dos estabelecimentos penais.

Ademais, em todos os estabelecimentos penais, haverá local apropriado destinado ao


atendimento pelo Defensor Público.

6.4. Assistência Educacional


Dispõe o art. 17 da LEP que estão inseridas na assistência educacional a instrução escolar
e a formação profissional do preso e do internado.

O professor Noberto Avena faz importante consideração sobre o dispositivo:

O dispositivo concilia-se com regras constitucionais que asseguram a educação para todos, o que
abrange, evidentemente, não apenas os homens livres, mas também os segregados. Veja-se que
o art. 205 da CF preceitua que “a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será
promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da
pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Já o art. 208,
§1º, da mesma Carta refere que “o acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjeti-
vo”. Especificamente em relação ao segregado, deve-se ter em conta que o estudo funciona como
fator ressocializador, adaptando-o ao reingresso no convívio em sociedade.

Vale ressaltar que, o ensino de 1º grau será obrigatório, integrando-se no sistema escolar
da Unidade Federativa.

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O ensino médio, regular ou supletivo, com formação geral ou educação profissional de


nível médio, será implantado nos presídios, em obediência ao preceito constitucional de sua
universalização.
Ademais, o ensino ministrado aos presos e presas serão integrados ao sistema estadual e
municipal de ensino e será mantido, administrativa e financeiramente, com o apoio da União,
não só com os recursos destinados à educação, mas pelo sistema estadual de justiça ou ad-
ministração penitenciária.

Os sistemas de ensino oferecerão aos presos e às presas cursos supletivos de educação de


jovens e adultos.

Importante mencionar que, a União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal incluirão


em seus programas de educação à distância e de utilização de novas tecnologias de ensino, o
atendimento aos presos e às presas.
Considerando que a capacitação profissional é fator de extrema importância a reabilitação
do indivíduo, o art. 19 da LEP estabelece que esse ensino ocorrerá tanto em nível de iniciação,
para aqueles que ainda não possuem habilitação profissional, ou em aperfeiçoamento técnico,
para os que já desempenhavam determinada profissão antes da segregação.

A mulher condenada terá ensino profissional adequado à sua condição.

Importante ressaltar que, as atividades educacionais podem ser objeto de convênio com
entidades públicas ou particulares, que instalem escolas ou ofereçam cursos especializados.

6.5. Assistência Social


Dispõe o art. 22 da LEP que a assistência social tem por finalidade amparar o preso e o
internado e prepará-los para o retorno à liberdade.

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Para tanto, incumbe ao serviço de assistência social:


• conhecer os resultados dos diagnósticos ou exames;
• relatar, por escrito, ao Diretor do estabelecimento, os problemas e as dificuldades en-
frentadas pelo assistido;
• acompanhar o resultado das permissões de saídas e das saídas temporárias;
• promover, no estabelecimento, pelos meios disponíveis, a recreação;
• promover a orientação do assistido, na fase final do cumprimento da pena, e do liberan-
do, de modo a facilitar o seu retorno à liberdade;
• providenciar a obtenção de documentos, dos benefícios da Previdência Social e do se-
guro por acidente no trabalho;
• orientar e amparar, quando necessário, a família do preso, do internado e da vítima.

6.6. Assistência Religiosa


Estabelece o art. 24 da LEP que a assistência religiosa, com liberdade de culto, será pres-
tada aos presos e aos internados, permitindo-se-lhes a participação nos serviços organizados
no estabelecimento penal, bem como a posse de livros de instrução religiosa.
Precisa é a lição do Professor Noberto Avena, citando inclusive o grande penalista Mirabete

A partir daí se depreende que cabe ao Estado estimular o segregado à prática da religião, tendo
em vista seu conteúdo pedagógico e positivamente influente para frear impulsos ou tendências
criminais, animando-o, no futuro, a conduzir-se de acordo com a lei. Com propriedade, refere Julio
Fabbrini Mirabete que, “na atualidade, a assistência religiosa no mundo prisional não ocupa lugar
preferencial nem é o ponto central dos sistemas penitenciários, tendo-se adaptado às circunstân-
cias de nossos tempos. Não se pode desconhecer, entretanto, a importância da religião como um
dos fatores da educação integral das pessoas que se encontram internadas em um estabelecimen-
to penitenciário, razão pela qual a assistência religiosa é prevista nas legislações mais modernas

No estabelecimento haverá local apropriado para os cultos religiosos.

Nenhum preso ou internado poderá ser obrigado a participar de atividade religiosa.

6.7. Assistência ao Egresso


Os egressos segundo a LEP são:
• o liberado definitivo, pelo prazo de 1 (um) ano a contar da saída do estabelecimento;
• o liberado condicional, durante o período de prova.

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O legislador andou bem garantido assistência ao egresso. Sabemos como é difícil para o
ex-preso ser aceito novamente na sociedade. Essa assistência evitar que o abandono social do
ex-preso o direcione novamente ao caminho do crime.
A assistência ao egresso consiste:
• na orientação e apoio para reintegrá-lo à vida em liberdade;
• na concessão, se necessário, de alojamento e alimentação, em estabelecimento ade-
quado, pelo prazo de 2 (dois) meses. Esse prazo poderá ser prorrogado uma única vez,
comprovado, por declaração do assistente social, o empenho na obtenção de emprego.

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RESUMO
A aplicação e interpretação das normas de execução penal são norteadas por princípios
contidos na Constituição Federal, Código de Processo Penal, Código Penal, Lei de Execução
Penal e nos Tratados e Convenções internacionais.
Princípios relacionados à execução penal:
Princípio da humanidade: Na CF/88, o princípio da humanidade está previsto no art. 5º,
XLVII, que veda o estabelecimento de penas de caráter perpétuo, de banimento, cruéis, de tra-
balhos forçados e de morte (salvo em caso de guerra declarada), bem como no inciso XLIX do
mesmo dispositivo, que estabelece a obrigatoriedade de respeito à integridade física e mora
do condenado. Em suma, o princípio da humanidade determina a prevalência dos direitos hu-
manos, razão pela qual se proíbem determinados tipos de penas perversas.
Princípio da proporcionalidade: A pena deve ser proporcional ao crime praticado, ou seja,
deve haver equilíbrio entre a infração e a sanção.
Princípio da legalidade (nulla poena sine praevia lege): O princípio da legalidade está pre-
visto na CF/88 (art. 5º, XXXIX) e no Código Penal (art. 1º) e significa que nenhum comporta-
mento pode ser considerado crime e nenhuma pena pode ser aplicada sem que uma lei ante-
rior a sua prática assim estabeleça.
Princípio da intranscendência ou personalidade: A pena atinge o infrator da lei em sua pes-
soa. Portanto, somente poderá ser dirigida ao autor da infração penal, não podendo ultrapassá-
-lo. Essa garantia está prevista no art. 5º, XLV da CF/88 que afirmar: “nenhuma pena passará da
pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento
de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limi-
te do valor do patrimônio transferido”.
Princípio da individualização da penal: O princípio da individualização da pena tem previ-
são no art. 5º, XLVI, da CF/88. Esse princípio se se desenvolve em três fases distintas: âmbito
legislativo (individualização legislativa ou formal), âmbito judicial (individualização judicial) e
âmbito executório (individualização executória).
A execução penal tem por objetivo efetivar as disposições de sentença ou decisão criminal
e proporcionar condições para a harmônica integração social do condenado e do internado.
A doutrina não é pacífica a respeito da natureza jurídica da execução penal. A primeira
corrente entende que a execução penal possui caráter puramente administrativo. Já a segun-
da corrente sustenta sua natureza jurisdicional. Prevalece, no entanto, o entendimento que a
execução penal tem natureza jurídica mista, se desenvolvendo tanto no plano administrativo
como no plano jurisdicional.
O sujeito ativo da execução penal é o Estado. A execução da pena é monopólio estatal, in-
dependentemente da natureza da ação penal que gerou (pública ou privada). O sujeito passivo
é aquele a quem é imposta a pena ou aplicada medida de segurança. Conforme se compreen-
de do art. 2º, parágrafo único, da LEP, o executado pode ser tanto o preso definitivo quanto o
provisório.

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Os condenados serão classificados, segundo os seus antecedentes e personalidade, para


orientar a individualização da execução penal.
A classificação será feita por Comissão Técnica de Classificação que elaborará o programa
individualizador da pena privativa de liberdade adequada ao condenado ou preso provisório.
No caso de condenado ao regime fechado e eventualmente, no semiaberto, além da clas-
sificação acima citada, haverá o exame criminológico, que tem por objetivo a obtenção dos
elementos necessários para classificar e individualizar a execução.
Súmula 439 do STJ: “Admite-se o exame criminológico pelas peculiaridades do caso, desde
que em decisão motivada”. Nesses casos, caberá ao magistrado verificar a necessidade ou
não do exame.
A identificação do perfil genético deverá ser realizada nos condenados pela prática de cri-
me doloso praticado com violência de natureza grave contra pessoa ou crimes hediondos.
A técnica utilizada para extração de DNA deve ser adequada e indolor.
Depois de realizada, a identificação do perfil genético será armazenada em banco de dados
sigiloso regulamentado pelo Poder Executivo.
A autoridade policial, federal ou estadual, poderá requerer ao juiz competente, no caso de
inquérito instaurado, o acesso ao banco de dados de identificação de perfil genético.
Deve ser viabilizado ao titular de dados genéticos o acesso aos seus dados, bem como a
todos os documentos da cadeia de custódia que gerou esse dado.
O condenado pelos crimes previstos no caput do art. 9º-A que não tiver sido submetido à
identificação do perfil genético por ocasião do ingresso no estabelecimento prisional deverá
ser submetido ao procedimento durante o cumprimento da pena.
Constitui falta grave a recusa do condenado em submeter-se ao procedimento de identifi-
cação do perfil genético.
A assistência ao preso e ao internado é dever do Estado, objetivando prevenir o crime e
orientar o retorno à convivência em sociedade.
A assistência estende-se ao egresso.
As espécies de assistência são:
• assistência material;
• assistência à saúde,
• assistência jurídica,
• assistência educacional,
• assistência social
• assistência religiosa.

A assistência material inclui o fornecimento de alimentação, vestuário e instalações


higiênicas.

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O estabelecimento disporá de instalações e serviços que atendam aos presos nas suas
necessidades pessoais, além de locais destinados à venda de produtos e objetos permitidos e
não fornecidos pela Administração.
O art. 14 da LEP determina que sejam disponibilizados aos presos e internados, em caráter
preventivo e curativo, o atendimento médico, farmacêutico e odontológico.
Quando o estabelecimento penal não estiver aparelhado para prover a assistência médica ne-
cessária, esta será prestada em outro local, mediante autorização da direção do estabelecimento.
Será assegurado acompanhamento médico à mulher, principalmente no pré-natal e no pós-
-parto, extensivo ao recém-nascido.
A assistência jurídica deve ser destinada aos presos e internados pobres, assim compre-
endidos aqueles que não possuem recursos financeiros para constituir advogado particular.
Estabeleceu o art. 16 da LEP a responsabilidade dos Estados pela prestação de assistência
jurídica, integral e gratuita, por meio da Defensoria Pública, dentro e fora dos estabelecimen-
tos penais.
Em todos os estabelecimentos penais, haverá local apropriado destinado ao atendimento
pelo Defensor Público.
Estão inseridas na assistência educacional a instrução escolar e a formação profissional
do preso e do internado.
O ensino de 1º grau será obrigatório, integrando-se no sistema escolar da Unidade
Federativa.
O ensino médio, regular ou supletivo, com formação geral ou educação profissional de
nível médio, será implantado nos presídios, em obediência ao preceito constitucional de sua
universalização.
O ensino ministrado aos presos e presas serão integrados ao sistema estadual e mu-
nicipal de ensino e será mantido, administrativa e financeiramente, com o apoio da União,
não só com os recursos destinados à educação, mas pelo sistema estadual de justiça ou
administração penitenciária.
Os sistemas de ensino oferecerão aos presos e às presas cursos supletivos de educação
de jovens e adultos.
A União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal incluirão em seus programas de
educação à distância e de utilização de novas tecnologias de ensino, o atendimento aos pre-
sos e às presas.
O art. 19 da LEP estabelece que esse ensino ocorrerá tanto em nível de iniciação, para
aqueles que ainda não possuem habilitação profissional, ou em aperfeiçoamento técnico, para
os que já desempenhavam determinada profissão antes da segregação.
A mulher condenada terá ensino profissional adequado à sua condição.
As atividades educacionais podem ser objeto de convênio com entidades públicas ou par-
ticulares, que instalem escolas ou ofereçam cursos especializados.

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A assistência social tem por finalidade amparar o preso e o internado e prepará-los para o
retorno à liberdade.
Incumbe ao serviço de assistência social:
• conhecer os resultados dos diagnósticos ou exames;
• relatar, por escrito, ao Diretor do estabelecimento, os problemas e as dificuldades en-
frentadas pelo assistido;
• acompanhar o resultado das permissões de saídas e das saídas temporárias;
• promover, no estabelecimento, pelos meios disponíveis, a recreação;
• promover a orientação do assistido, na fase final do cumprimento da pena, e do liberan-
do, de modo a facilitar o seu retorno à liberdade;
• providenciar a obtenção de documentos, dos benefícios da Previdência Social e do se-
guro por acidente no trabalho;
• orientar e amparar, quando necessário, a família do preso, do internado e da vítima.

A assistência religiosa, com liberdade de culto, será prestada aos presos e aos internados,
permitindo-se-lhes a participação nos serviços organizados no estabelecimento penal, bem
como a posse de livros de instrução religiosa.
No estabelecimento haverá local apropriado para os cultos religiosos.
Nenhum preso ou internado poderá ser obrigado a participar de atividade religiosa.
Os egressos segundo a LEP são:
• o liberado definitivo, pelo prazo de 1 (um) ano a contar da saída do estabelecimento;
• o liberado condicional, durante o período de prova.

O legislador andou bem garantido assistência ao egresso. Sabemos como é difícil para o
ex-preso ser aceito novamente na sociedade. Essa assistência evitar que o abandono social do
ex-preso o direcione novamente ao caminho do crime.
A assistência ao egresso consiste:
• na orientação e apoio para reintegrá-lo à vida em liberdade;
• na concessão, se necessário, de alojamento e alimentação, em estabelecimento ade-
quado, pelo prazo de 2 (dois) meses. Esse prazo poderá ser prorrogado uma única vez,
comprovado, por declaração do assistente social, o empenho na obtenção de emprego.

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Lei de Execução Penal – Parte I
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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (AOCP/SUSIPE-PA/TÉCNICO EM GESTÃO PENITENCIÁRIA/2018) São garantidos aos
condenados e internados uma série de assistências previstas na Lei de Execução Penal. Acer-
ca dessas assistências, assinale a alternativa correta.
a) A assistência material ao preso e ao internado consistirá no fornecimento de alimentação,
vestuário e instalações higiênicas. O estabelecimento disporá de instalações e serviços que
atendam aos presos nas suas necessidades pessoais, além de locais destinados à venda de
produtos e objetos permitidos e não fornecidos pela Administração.
b) A assistência à saúde do preso e do internado ocorre em caráter apenas curativo e compre-
ende o atendimento médico, farmacêutico e odontológico.
c) As Unidades da Federação não deverão ter serviços de assistência jurídica, integral e gra-
tuita, pela Defensoria Pública, dentro e fora dos estabelecimentos penais, sendo obrigação do
condenado providenciar defensor particular.
d) A assistência educacional compreenderá a instrução escolar e a formação profissional do
preso e do internado. Dessa forma, o ensino de 1º grau será facultativo, integrando-se no sis-
tema escolar da Unidade Federativa.
e) A assistência ao egresso consiste na orientação e apoio para reintegrá-lo à vida em liberda-
de e na concessão obrigatória de alojamento e alimentação, em estabelecimento adequado,
pelo prazo de 3 (três) meses.

002. (AOCP/SUSIPE-PA/TÉCNICO EM GESTÃO PENITENCIÁRIA/2018) A Lei de Execu-


ção Penal dispõe sobre o condenado e o internado. Acerca desse assunto tratado na Lei n.
7.210/84, assinale a alternativa correta.
a) Os condenados serão classificados, segundo os seus antecedentes, independentemente
dos aspectos de sua personalidade, para orientar a individualização da execução penal.
b) A classificação dos condenados será feita por Comissão Técnica de Classificação existente
em cada estabelecimento, que será presidida pelo diretor e composta, no mínimo, por 2 (dois)
chefes de serviço, 2 (dois) psiquiatras, 1 (um) psicólogo e 1 (um) assistente social, quando se
tratar de condenado à pena privativa de liberdade
c) A Comissão, no exame para a obtenção de dados reveladores da personalidade, observan-
do a ética profissional e tendo sempre presentes peças ou informações do processo, poderá,
dentre outras ações, entrevistar pessoas.
d) A Comissão Técnica de Classificação não poderá requisitar, de repartições ou estabeleci-
mentos privados, dados e informações a respeito do condenado.
e) O condenado ao cumprimento de pena privativa de liberdade, em regime aberto, será sub-
metido a exame criminológico para a obtenção dos elementos necessários a uma adequada
classificação e com vistas à individualização da execução.

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003. (SEGPLA-GO/SEAP-GO/VIGILANTE PENITENCIÁRIO/2015) A exposição de motivos da


Lei de Execução Penal entende que: “26. A classificação dos condenados é requisito funda-
mental para demarcar o início da execução científica das penas privativas de liberdade e da
medida de segurança detentiva...” De acordo com a Lei de Execução Penal, os condenados
serão classificados segundo os seus antecedentes e personalidade, tal classificação tem por
finalidade:
a) assegurar ao condenado e ao internado todos os direitos não atingidos pela sentença
ou pela lei.
b) estabelecer distinções de natureza racial, social, religiosa ou política.
c) orientar a individualização da execução penal.
d) atribuir trabalho ao preso.
e) todas as afirmações estão corretas.

004. (IDECAN/SEJUC-RN/AGENTE PENITENCIÁRIO/2017) Segundo a Lei n. 7.210, de 11 de


julho de 1984 – Lei de Execução Penal, os condenados serão classificados, segundo os seus
antecedentes e personalidade, para orientar a individualização da execução penal. A classifi-
cação será feita por Comissão Técnica de Classificação que elaborará o programa individuali-
zador da pena privativa de liberdade. Esta Comissão deverá ser composta, no mínimo, por dois
chefes de serviço e:
a) Um psiquiatra, um psicólogo e um assistente social.
b) Um psicólogo, um assistente social e um enfermeiro.
c) Um psiquiatra, um assistente social e um enfermeiro.
d) Um assistente social, um farmacêutico e um psicólogo.

005. (FUNCAB/SEGEP-MA/AGENTE PENITENCIÁRIO/2016) A Comissão Técnica de Classi-


ficação é composta, no mínimo:
a) pelo juiz da Execução Penal, bem como por fiscais do serviço social, quando se tratar de
condenado à pena privativa de liberdade.
b) por fiscais do serviço social, quando se tratar de condenado à pena privativa de liberdade.
c) pelo diretor do estabelecimento, que a presidirá, bem como por um chefe de serviço e um
psiquiatra, quando se tratar de condenado à pena privativa de liberdade.
d) por dois chefes de serviço, um psicólogo, um psiquiatra e um assistente social, quando se
tratar de condenado à pena privativa de liberdade ou restritiva de direitos.
e) pelo diretor do estabelecimento, que a presidirá, bem como por dois chefes de serviço, um
psicólogo, um psiquiatra e um assistente social, quando se tratar de condenado à pena priva-
tiva de liberdade.

006. (TJ-SC/TJ-SC/ASSISTENTE SOCIAL/2010) A fim de orientar a individualização da exe-


cução penal, os condenados devem ser classificados levando em consideração:

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a) Comportamento e Situação Econômica.


b) Nível Cultural e Situação Econômica.
c) Vida pregressa e Comportamento.
d) Nível Cultural e Vida pregressa.
e) Antecedentes e Personalidade.

007. (IBADE/SEJUDH-MT/ADVOGADO/2017) Segundo o art.5º da Lei de Execução Penal, os


condenados serão classificados, segundo os seus antecedentes e personalidade, para orientar
a individualização da execução penal, tratando-se, destarte, do princípio da:
a) igualdade.
b) legalidade
c) jurisdicionalidade.
d) intransmissibilidade da pena.
e) individualização da pena.

008. (AOCP/SUSIPE-PA/TÉCNICO EM GESTÃO PENITENCIÁRIA/2018) A Lei Federal no


7.210/1984, ao dispor sobre a Execução Penal, apresentou em seu Título II considerações so-
bre a pessoa do condenado e do internado, tratando de sua classificação e assistência. Com
base nessas informações e no contido na respectiva lei, assinale a alternativa correta.
a) A classificação dos condenados ao cumprimento de pena privativa de liberdade em regime
fechado servirá para individualizar a aplicação da lei penal, ocasião em que, havendo elemen-
tos suficientes para se aferir a personalidade e os antecedentes criminais, não haverá a neces-
sidade de realização de exame criminológico.
b) Como forma de prevenir o crime e orientar o retorno do preso ou do internado à convivência
em sociedade, é obrigatório ao Estado, ao Poder Público e à coletividade o dever de assistên-
cia material, jurídica, social, educacional, religiosa, social e de saúde.
c) É entendido que o dever de auxílio (estrutural, pessoal e material) das Unidades da Federa-
ção à Defensoria Pública, no exercício de suas funções, dentro e fora dos estabelecimentos
penais, faz parte da assistência material ao preso e ao internado.
d) No estabelecimento prisional ou de internação, por força da assistência religiosa, haverá local
apropriado para os cultos religiosos, respeitando, inclusive, a posse de livros de instrução religiosa.
e) Por ser a implementação de cursos profissionais em nível de iniciação ou aperfeiçoamento
técnico uma assistência social ao preso, como forma de sua melhor efetivação, pode ser rea-
lizado o convênio com entidades públicas ou particulares.

009. (IADES/SEAP-GO/AGENTE DE SEGURANÇA PRISIONAL/2019) Considerando que o


cumprimento de pena deve ser pautado pela individualização da respectiva execução, bem
como objetivar a integração social do condenado, a Lei no 7.210/1984 dispõe acerca das me-

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didas a serem tomadas. Nesse sentido, no que diz respeito às regras de classificação dos
condenados dispostas na Lei de Execução Penal, assinale a alternativa correta.
a) Os condenados serão classificados segundo a respectiva periculosidade, que será medida,
entre outros critérios, pelo fato de integrarem ou não facção criminosa.
b) A classificação será feita por Comissão Técnica de Classificação, que elaborará o programa
individualizador da pena privativa de liberdade adequada ao condenado ou preso provisório.
c) O condenado ao cumprimento da pena privativa de liberdade em regime aberto deverá ser
submetido, no início da execução da pena, ao exame criminológico para a obtenção dos elemen-
tos necessários a uma adequada classificação e com vistas à individualização da execução.
d) Apenas os condenados por crime hediondo praticado dolosa ou culposamente serão sub-
metidos, obrigatoriamente, à identificação do perfil genético, mediante extração de ácido deso-
xirribonucleico (DNA), por técnica adequada e indolor.
e) A Comissão Técnica de Classificação, no exame para a obtenção de dados reveladores da
personalidade, poderá apenas se valer de exames psiquiátricos os quais deverão ser realiza-
dos por profissionais específicos da área, e nada mais.

010. (VUNESP/MPE-SP/ANALISTA DE PROMOTORIA/2010) Determina a Lei de Execução


Penal (Lei n.º 7.210/84) que, a fim de orientar a individualização do cumprimento da pena do
sentenciado condenado à privação de liberdade, os estabelecimentos prisionais devem contar
com Comissão Técnica de Classificação, a qual obrigatoriamente deve ser composta, entre
outros, por:
I – psiquiatra;
II – psicólogo;
III – assistente social.
É correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) III, apenas.
c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.

011. (AOCP/SUSIPE-PA/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/2017) Acerca da execução penal,


disciplinada na Lei n. 7.210/84, assinale a alternativa INCORRETA.
a) Os condenados por qualquer crime, doloso ou culposo, serão submetidos, obrigatoriamente,
à identificação do perfil genético, mediante extração de DNA, por técnica adequada e indolor
b) A execução penal tem por objetivo efetivar as disposições de sentença ou decisão criminal
e proporcionar condições para a harmônica integração social do condenado e do internado.
c) Ao condenado e ao internado serão assegurados todos os direitos não atingidos pela sen-
tença ou pela lei.

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d) O Estado deverá recorrer à cooperação da comunidade nas atividades de execução da pena


e da medida de segurança.
e) Os condenados serão classificados, segundo os seus antecedentes e personalidade, para
orientar a individualização da execução penal.

012. (FUNRIO/DEPEN/TERAPEUTA OCUPACIONAL/2009) A lei de execução penal, a LEP


– lei n. 7210/84 prevê em seu art. 10 que a assistência ao preso e ao internado é dever do Es-
tado, objetivando prevenir o crime e orientar o retorno à convivência em sociedade. A assistên-
cia estende-se ainda ao egresso. Dessa forma, a assistência será: material; à saúde; jurídica;
educacional; social; e religiosa. Com relação a esses tipos de assistência citados é correto
afirmar que:
a) A assistência à saúde do preso e do internado de caráter preventivo e curativo, compreende-
rá atendimento somente médico.
b) A assistência jurídica é destinada aos presos e aos internados com recursos financeiros
para constituir advogado custeado pelo estado.
c) A assistência material ao preso e ao internado consistirá no fornecimento de alimentação,
vestuário e instalações higiênicas.
d) A assistência educacional compreenderá a instrução escolar, não sendo necessária, entre-
tanto, a formação profissional do preso e do internado.
e) A assistência social tem por finalidade amparar o preso e o internado e prepará-los para o
retorno à carceragem.

013. (NUCEPE/SEUJUS-PI/AGENTE PENITENCIÁRIO/2017) A lei de execução penal garante


assistência ao preso. Incumbe ao serviço de assistência social:
a) Relatar, de forma oral ao diretor do estabelecimento, os problemas e as dificuldades enfren-
tadas pelo preso.
b) Acompanhar o resultado das permissões de saídas e das saídas temporárias.
c) Promover de 2 (dois) em 2 (dois) anos, no estabelecimento, pelos meios disponíveis, a
recreação.
d) Incumbe ao serviço de assistência social providenciar a obtenção de documentos, dos be-
nefícios da Previdência Social e do seguro-desemprego.
e) Não cabe ao serviço de assistência social orientar e amparar, quando necessário, a vítima.

014. (CONSULPLAN/SEJUC-RN/AGENTE PENITENCIÁRIO/2009) Considere as seguintes


assertivas:
I – A assistência ao preso e ao internado é dever do Estado, objetivando prevenir o crime e
orientar o retorno à convivência em sociedade.
II – A assistência estende-se ao egresso.

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III – A assistência ao preso e ao internado será material, médica, jurídica, educacional, social
e religiosa.
Está(ão) correta(s) apenas a(s) assertiva(s):
a) I
b) II
c) III
d) I, III
e) I, II, III

015. (IDECAN/SEJUC-RN/AGENTE PENITENCIÁRIO/2017) Estabelece a Lei de Execução


Penal que a assistência social tem por finalidade amparar o preso e o internado e prepará-los
para o retorno à liberdade. NÃO incumbe ao serviço de assistência social:
a) Conhecer os resultados dos diagnósticos ou exames.
b) Apurar a existência de bibliotecas e as condições de seu acervo.
c) Promover, no estabelecimento, pelos meios disponíveis, a recreação.
d) Acompanhar o resultado das permissões de saídas e das saídas temporárias.

016. (FUNCAB/SEDS-TO/TÉCNICO EM DEFESA SOCIAL/2014) A assistência ao preso e ao


internado é dever do Estado, objetivando prevenir o crime e orientar o retorno destes à convi-
vência em sociedade. A assistência, de acordo com a Lei de Execução Penal, será:
a) médica, odontológica, psicológica, sexual, preventiva e curativa.
b) material, à saúde, jurídica, educacional, social e religiosa.
c) previdenciária, orçamentária, jurídica, preventiva, social e familiar.
d) familiar, sexual, médica, previdenciária, educacional e laborativa.

017. (OBJETIVA/PREFEITURA DE VITORINO-PR/PROCURADOR-PR/2015) Segundo a Lei n.


7.210/84, que instituiu a Lei de Execução Penal, o Estado deve prover assistência ao preso e
ao internado. Dentre as espécies de assistência, assinalar a alternativa que NÃO está prevista
na referida Lei:
a) Material.
b) À saúde.
c) Jurídica.
d) Religiosa.
e) À família.

018. (CEPERJ/SEAP-RJ/INSPETOR DE SEGURANÇA E ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁ-


RIA/2012) A assistência educacional compreenderá, nos termos da Lei de Execução Penal, o
seguinte aspecto:
a) instrução escolar básica

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b) formação superior geral


c) ensino especial fundamental
d) pós-graduação em Direito
e) formação de magistério popular

019. (CEPERJ/FSC/ADVOGADO/2014) Nos termos da Lei de Execução Penal, a assistência


jurídica será prestada pela Defensoria Pública:
a) internamente, em regime integral de vinte e quatro horas
b) externamente pela instituição de núcleos especializados
c) internamente com equipes multidisciplinares com psicólogos forenses
d) externamente com auxílio de advogados voluntários
e) internamente com apoio de policiais engajados na ressocialização

020. (CEPERJ/SEAP-RJ/ADVOGADO/2014) A assistência à saúde do preso e do internado,


nos termos da Lei de Execução Penal, abrangerá a:
a) médica
b) fisioterápica
c) estética
d) religiosa
e) trabalhista

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GABARITO
1. a
2. c
3. c
4. a
5. e
6. e
7. e
8. d
9. b
10. e
11. a
12. c
13. b
14. e
15. b
16. b
17. e
18. a
19. b
20. a

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GABARITO COMENTADO
001. (AOCP/SUSIPE-PA/TÉCNICO EM GESTÃO PENITENCIÁRIA/2018) São garantidos aos
condenados e internados uma série de assistências previstas na Lei de Execução Penal. Acer-
ca dessas assistências, assinale a alternativa correta.
a) A assistência material ao preso e ao internado consistirá no fornecimento de alimentação,
vestuário e instalações higiênicas. O estabelecimento disporá de instalações e serviços que
atendam aos presos nas suas necessidades pessoais, além de locais destinados à venda de
produtos e objetos permitidos e não fornecidos pela Administração.
b) A assistência à saúde do preso e do internado ocorre em caráter apenas curativo e compre-
ende o atendimento médico, farmacêutico e odontológico.
c) As Unidades da Federação não deverão ter serviços de assistência jurídica, integral e gra-
tuita, pela Defensoria Pública, dentro e fora dos estabelecimentos penais, sendo obrigação do
condenado providenciar defensor particular.
d) A assistência educacional compreenderá a instrução escolar e a formação profissional do
preso e do internado. Dessa forma, o ensino de 1º grau será facultativo, integrando-se no sis-
tema escolar da Unidade Federativa.
e) A assistência ao egresso consiste na orientação e apoio para reintegrá-lo à vida em liberda-
de e na concessão obrigatória de alojamento e alimentação, em estabelecimento adequado,
pelo prazo de 3 (três) meses.

LEP
Art. 12. A assistência material ao preso e ao internado consistirá no fornecimento de alimentação,
vestuário e instalações higiênicas.
LEP Art. 13. O estabelecimento disporá de instalações e serviços que atendam aos presos nas suas
necessidades pessoais, além de locais destinados à venda de produtos e objetos permitidos e não
fornecidos pela Administração.

b) Errada. O art. 14 da LEP determina que sejam disponibilizados aos presos e internados, em
caráter preventivo e curativo, o atendimento médico, farmacêutico e odontológico.

LEP
Art. 14. A assistência à saúde do preso e do internado de caráter preventivo e curativo, compreen-
derá atendimento médico, farmacêutico e odontológico.

c) Errada. Estabeleceu o art. 16 da LEP a responsabilidade dos Estados pela prestação de


assistência jurídica, integral e gratuita, por meio da Defensoria Pública, dentro e fora dos esta-
belecimentos penais.

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LEP
Art. 16. As Unidades da Federação deverão ter serviços de assistência jurídica, integral e gratuita,
pela Defensoria Pública, dentro e fora dos estabelecimentos penais.

d) Errada. O ensino de 1º grau será obrigatório.

LEP
Art. 17. A assistência educacional compreenderá a instrução escolar e a formação profissional do
preso e do internado.
Art. 18. O ensino de 1º grau será obrigatório, integrando-se no sistema escolar da Unidade Federa-
tiva.

e) Errada. A assistência ao egresso consiste:


• na orientação e apoio para reintegrá-lo à vida em liberdade;
• na concessão, se necessário, de alojamento e alimentação, em estabelecimento ade-
quado, pelo prazo de 2 (dois) meses. Esse prazo poderá ser prorrogado uma única vez,
comprovado, por declaração do assistente social, o empenho na obtenção de emprego.

LEP
Art. 25. A assistência ao egresso consiste:
I – na orientação e apoio para reintegrá-lo à vida em liberdade;
II – na concessão, se necessário, de alojamento e alimentação, em estabelecimento adequado, pelo
prazo de 2 (dois) meses.
Parágrafo único. O prazo estabelecido no inciso II poderá ser prorrogado uma única vez, comprova-
do, por declaração do assistente social, o empenho na obtenção de emprego.
Letra a.

002. (AOCP/SUSIPE-PA/TÉCNICO EM GESTÃO PENITENCIÁRIA/2018) A Lei de Execu-


ção Penal dispõe sobre o condenado e o internado. Acerca desse assunto tratado na Lei n.
7.210/84, assinale a alternativa correta.
a) Os condenados serão classificados, segundo os seus antecedentes, independentemente
dos aspectos de sua personalidade, para orientar a individualização da execução penal.
b) A classificação dos condenados será feita por Comissão Técnica de Classificação existente
em cada estabelecimento, que será presidida pelo diretor e composta, no mínimo, por 2 (dois)
chefes de serviço, 2 (dois) psiquiatras, 1 (um) psicólogo e 1 (um) assistente social, quando se
tratar de condenado à pena privativa de liberdade
c) A Comissão, no exame para a obtenção de dados reveladores da personalidade, observan-
do a ética profissional e tendo sempre presentes peças ou informações do processo, poderá,
dentre outras ações, entrevistar pessoas.
d) A Comissão Técnica de Classificação não poderá requisitar, de repartições ou estabeleci-
mentos privados, dados e informações a respeito do condenado.

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e) O condenado ao cumprimento de pena privativa de liberdade, em regime aberto, será sub-


metido a exame criminológico para a obtenção dos elementos necessários a uma adequada
classificação e com vistas à individualização da execução.

LEP
Art. 9º A Comissão, no exame para a obtenção de dados reveladores da personalidade, observando
a ética profissional e tendo sempre presentes peças ou informações do processo, poderá:
I – entrevistar pessoas;
II – requisitar, de repartições ou estabelecimentos privados, dados e informações a respeito do
condenado;
III – realizar outras diligências e exames necessários.

a) Errada. Segundo o art. 5º da LEP, os condenados serão classificados, segundo os seus ante-
cedentes e personalidade, para orientar a individualização da execução penal.

LEP
Art. 5º Os condenados serão classificados, segundo os seus antecedentes e personalidade, para
orientar a individualização da execução penal.

b) Errada. A Comissão Técnica de Classificação, existente em cada estabelecimento, será pre-


sidida pelo diretor e composta, no mínimo, por 2 chefes de serviço, 1 psiquiatra, 1 psicólogo e 1
assistente social, quando se tratar de condenado à pena privativa de liberdade. Nos demais ca-
sos a Comissão atuará junto ao Juízo da Execução e será integrada por fiscais do serviço social.

LEP
Art. 7º A Comissão Técnica de Classificação, existente em cada estabelecimento, será presidida
pelo diretor e composta, no mínimo, por 2 (dois) chefes de serviço, 1 (um) psiquiatra, 1 (um) psicólo-
go e 1 (um) assistente social, quando se tratar de condenado à pena privativa de liberdade.

d) Errada.

LEP
Art. 9º A Comissão, no exame para a obtenção de dados reveladores da personalidade, observando
a ética profissional e tendo sempre presentes peças ou informações do processo, poderá:
I – entrevistar pessoas;
II – requisitar, de repartições ou estabelecimentos privados, dados e informações a respeito do
condenado;
III – realizar outras diligências e exames necessários.

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e) Errada. O exame criminológico será obrigatório ao condenado à pena privativa de liberdade


no regime fechado e facultativo aos regimes semiaberto e aberto.

LEP
Art. 8º O condenado ao cumprimento de pena privativa de liberdade, em regime fechado, será sub-
metido a exame criminológico para a obtenção dos elementos necessários a uma adequada classi-
ficação e com vistas à individualização da execução.
Letra c.

003. (SEGPLA-GO/SEAP-GO/VIGILANTE PENITENCIÁRIO/2015) A exposição de motivos da


Lei de Execução Penal entende que: “26. A classificação dos condenados é requisito fundamen-
tal para demarcar o início da execução científica das penas privativas de liberdade e da medida
de segurança detentiva...” De acordo com a Lei de Execução Penal, os condenados serão clas-
sificados segundo os seus antecedentes e personalidade, tal classificação tem por finalidade:
a) assegurar ao condenado e ao internado todos os direitos não atingidos pela sentença
ou pela lei.
b) estabelecer distinções de natureza racial, social, religiosa ou política.
c) orientar a individualização da execução penal.
d) atribuir trabalho ao preso.
e) todas as afirmações estão corretas.

Segundo o art. 5º da LEP, os condenados serão classificados, segundo os seus antecedentes


e personalidade, para orientar a individualização da execução penal.

LEP
Art. 5º Os condenados serão classificados, segundo os seus antecedentes e personalidade, para
orientar a individualização da execução penal.
Letra c.

004. (IDECAN/SEJUC-RN/AGENTE PENITENCIÁRIO/2017) Segundo a Lei n. 7.210, de 11 de


julho de 1984 – Lei de Execução Penal, os condenados serão classificados, segundo os seus
antecedentes e personalidade, para orientar a individualização da execução penal. A classifi-
cação será feita por Comissão Técnica de Classificação que elaborará o programa individuali-
zador da pena privativa de liberdade. Esta Comissão deverá ser composta, no mínimo, por dois
chefes de serviço e:
a) Um psiquiatra, um psicólogo e um assistente social.
b) Um psicólogo, um assistente social e um enfermeiro.
c) Um psiquiatra, um assistente social e um enfermeiro.
d) Um assistente social, um farmacêutico e um psicólogo.

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A Comissão Técnica de Classificação, existente em cada estabelecimento, será presidida pelo


diretor e composta, no mínimo, por 2 chefes de serviço, 1 psiquiatra, 1 psicólogo e 1 assistente
social, quando se tratar de condenado à pena privativa de liberdade. Nos demais casos a Co-
missão atuará junto ao Juízo da Execução e será integrada por fiscais do serviço social.

LEP
Art. 7º A Comissão Técnica de Classificação, existente em cada estabelecimento, será presidida
pelo diretor e composta, no mínimo, por 2 (dois) chefes de serviço, 1 (um) psiquiatra, 1 (um) psicólo-
go e 1 (um) assistente social, quando se tratar de condenado à pena privativa de liberdade.
Letra a.

005. (FUNCAB/SEGEP-MA/AGENTE PENITENCIÁRIO/2016) A Comissão Técnica de Classi-


ficação é composta, no mínimo:
a) pelo juiz da Execução Penal, bem como por fiscais do serviço social, quando se tratar de
condenado à pena privativa de liberdade.
b) por fiscais do serviço social, quando se tratar de condenado à pena privativa de liberdade.
c) pelo diretor do estabelecimento, que a presidirá, bem como por um chefe de serviço e um
psiquiatra, quando se tratar de condenado à pena privativa de liberdade.
d) por dois chefes de serviço, um psicólogo, um psiquiatra e um assistente social, quando se
tratar de condenado à pena privativa de liberdade ou restritiva de direitos.
e) pelo diretor do estabelecimento, que a presidirá, bem como por dois chefes de serviço, um
psicólogo, um psiquiatra e um assistente social, quando se tratar de condenado à pena priva-
tiva de liberdade.

A Comissão Técnica de Classificação, existente em cada estabelecimento, será presidida pelo


diretor e composta, no mínimo, por 2 chefes de serviço, 1 psiquiatra, 1 psicólogo e 1 assistente
social, quando se tratar de condenado à pena privativa de liberdade. Nos demais casos a Co-
missão atuará junto ao Juízo da Execução e será integrada por fiscais do serviço social.

LEP
Art. 7º A Comissão Técnica de Classificação, existente em cada estabelecimento, será presidida
pelo diretor e composta, no mínimo, por 2 (dois) chefes de serviço, 1 (um) psiquiatra, 1 (um) psicólo-
go e 1 (um) assistente social, quando se tratar de condenado à pena privativa de liberdade.
Letra e.

006. (TJ-SC/TJ-SC/ASSISTENTE SOCIAL/2010) A fim de orientar a individualização da exe-


cução penal, os condenados devem ser classificados levando em consideração:

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a) Comportamento e Situação Econômica.


b) Nível Cultural e Situação Econômica.
c) Vida pregressa e Comportamento.
d) Nível Cultural e Vida pregressa.
e) Antecedentes e Personalidade.

Segundo o art. 5º da LEP, os condenados serão classificados, segundo os seus antecedentes


e personalidade, para orientar a individualização da execução penal.

LEP
Art. 5º Os condenados serão classificados, segundo os seus antecedentes e personalidade, para
orientar a individualização da execução penal.
Letra e.

007. (IBADE/SEJUDH-MT/ADVOGADO/2017) Segundo o art.5º da Lei de Execução Penal, os


condenados serão classificados, segundo os seus antecedentes e personalidade, para orientar
a individualização da execução penal, tratando-se, destarte, do princípio da:
a) igualdade.
b) legalidade
c) jurisdicionalidade.
d) intransmissibilidade da pena.
e) individualização da pena.

Princípio da individualização da penal: O princípio da individualização da pena tem previsão


no art. 5º, XLVI, da CF/88.
O princípio da individualização da pena desenvolve-se em três fases distintas:
• âmbito legislativo (individualização legislativa ou formal): ocorre quando da criação do
tipo penal incriminador pelo legislador, mais precisamente, quando é estabelecido abs-
tratamente o mínimo e o máximo da pena cominada;
• âmbito judicial (individualização judicial): ocorre quando, diante do caso concreto, o juiz
fixa a pena cabível ao autor do delito;
• âmbito executório (individualização executória): ocorre quando o juiz da execução penal
adapta a pena aplicada na sentença ao condenado ou internado, concedendo-lhe ou
negando-lhe benefícios previstos na LEP.

LEP
Art. 5º Os condenados serão classificados, segundo os seus antecedentes e personalidade, para
orientar a individualização da execução penal.
Letra e.

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008. (AOCP/SUSIPE-PA/TÉCNICO EM GESTÃO PENITENCIÁRIA/2018) A Lei Federal no


7.210/1984, ao dispor sobre a Execução Penal, apresentou em seu Título II considerações so-
bre a pessoa do condenado e do internado, tratando de sua classificação e assistência. Com
base nessas informações e no contido na respectiva lei, assinale a alternativa correta.
a) A classificação dos condenados ao cumprimento de pena privativa de liberdade em regime
fechado servirá para individualizar a aplicação da lei penal, ocasião em que, havendo elemen-
tos suficientes para se aferir a personalidade e os antecedentes criminais, não haverá a neces-
sidade de realização de exame criminológico.
b) Como forma de prevenir o crime e orientar o retorno do preso ou do internado à convivência
em sociedade, é obrigatório ao Estado, ao Poder Público e à coletividade o dever de assistên-
cia material, jurídica, social, educacional, religiosa, social e de saúde.
c) É entendido que o dever de auxílio (estrutural, pessoal e material) das Unidades da Federa-
ção à Defensoria Pública, no exercício de suas funções, dentro e fora dos estabelecimentos
penais, faz parte da assistência material ao preso e ao internado.
d) No estabelecimento prisional ou de internação, por força da assistência religiosa, haverá local
apropriado para os cultos religiosos, respeitando, inclusive, a posse de livros de instrução religiosa.
e) Por ser a implementação de cursos profissionais em nível de iniciação ou aperfeiçoamento
técnico uma assistência social ao preso, como forma de sua melhor efetivação, pode ser rea-
lizado o convênio com entidades públicas ou particulares.

LEP
Art. 24. A assistência religiosa, com liberdade de culto, será prestada aos presos e aos internados,
permitindo-se-lhes a participação nos serviços organizados no estabelecimento penal, bem como a
posse de livros de instrução religiosa.
§1º No estabelecimento haverá local apropriado para os cultos religiosos.

a) Errada. No caso de condenado ao regime fechado e eventualmente, no semiaberto, além


da classificação acima citada, haverá o exame criminológico, que tem por objetivo a obtenção
dos elementos necessários para classificar e individualizar a execução. Vejamos o que esta-
belece o art. 8º da LEP:

LEP
Art. 8º O condenado ao cumprimento de pena privativa de liberdade, em regime fechado, será sub-
metido a exame criminológico para a obtenção dos elementos necessários a uma adequada classi-
ficação e com vistas à individualização da execução.
Parágrafo único. Ao exame de que trata este artigo poderá ser submetido o condenado ao cumpri-
mento da pena privativa de liberdade em regime semiaberto.

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O exame criminológico será obrigatório ao condenado à pena privativa de liberdade no regime


fechado e facultativo aos regimes semiaberto e aberto.
b) Errada. Trata-se de um dever do Estado.

LEP
Art. 10. A assistência ao preso e ao internado é dever do Estado, objetivando prevenir o crime e
orientar o retorno à convivência em sociedade.

c) Errada. O dever de auxílio (estrutural, pessoal e material) das Unidades da Federação à De-
fensoria Pública, no exercício de suas funções, dentro e fora dos estabelecimentos penais, faz
parte da assistência jurídica ao preso e ao internado.

LEP
Art. 16. As Unidades da Federação deverão ter serviços de assistência jurídica, integral e gratuita,
pela Defensoria Pública, dentro e fora dos estabelecimentos penais.
§1º As Unidades da Federação deverão prestar auxílio estrutural, pessoal e material à Defensoria
Pública, no exercício de suas funções, dentro e fora dos estabelecimentos penais.
§2º Em todos os estabelecimentos penais, haverá local apropriado destinado ao atendimento pelo
Defensor Público.
§3º Fora dos estabelecimentos penais, serão implementados Núcleos Especializados da Defensoria
Pública para a prestação de assistência jurídica integral e gratuita aos réus, sentenciados em liber-
dade, egressos e seus familiares, sem recursos financeiros para constituir advogado.

e) Errada. O correto é assistência educacional e não assistência social.

LEP
Art. 19. O ensino profissional será ministrado em nível de iniciação ou de aperfeiçoamento técnico.
Parágrafo único. A mulher condenada terá ensino profissional adequado à sua condição.
Art. 20. As atividades educacionais podem ser objeto de convênio com entidades públicas ou parti-
culares, que instalem escolas ou ofereçam cursos especializados.
Letra d.

009. (IADES/SEAP-GO/AGENTE DE SEGURANÇA PRISIONAL/2019) Considerando que o


cumprimento de pena deve ser pautado pela individualização da respectiva execução, bem
como objetivar a integração social do condenado, a Lei no 7.210/1984 dispõe acerca das me-
didas a serem tomadas. Nesse sentido, no que diz respeito às regras de classificação dos
condenados dispostas na Lei de Execução Penal, assinale a alternativa correta.
a) Os condenados serão classificados segundo a respectiva periculosidade, que será medida,
entre outros critérios, pelo fato de integrarem ou não facção criminosa.
b) A classificação será feita por Comissão Técnica de Classificação, que elaborará o programa
individualizador da pena privativa de liberdade adequada ao condenado ou preso provisório.

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c) O condenado ao cumprimento da pena privativa de liberdade em regime aberto deverá ser


submetido, no início da execução da pena, ao exame criminológico para a obtenção dos elemen-
tos necessários a uma adequada classificação e com vistas à individualização da execução.
d) Apenas os condenados por crime hediondo praticado dolosa ou culposamente serão sub-
metidos, obrigatoriamente, à identificação do perfil genético, mediante extração de ácido deso-
xirribonucleico (DNA), por técnica adequada e indolor.
e) A Comissão Técnica de Classificação, no exame para a obtenção de dados reveladores da
personalidade, poderá apenas se valer de exames psiquiátricos os quais deverão ser realiza-
dos por profissionais específicos da área, e nada mais.

LEP
Art. 6º A classificação será feita por Comissão Técnica de Classificação que elaborará o programa
individualizador da pena privativa de liberdade adequada ao condenado ou preso provisório.

a) Errada. Segundo o art. 5º da LEP, os condenados serão classificados, segundo os seus ante-
cedentes e personalidade, para orientar a individualização da execução penal.

LEP
Art. 5º Os condenados serão classificados, segundo os seus antecedentes e personalidade, para
orientar a individualização da execução penal.

c) Errada. No caso de condenado ao regime fechado e eventualmente, no semiaberto, além


da classificação acima citada, haverá o exame criminológico, que tem por objetivo a obtenção
dos elementos necessários para classificar e individualizar a execução. Vejamos o que esta-
belece o art. 8º da LEP:

LEP
Art. 8º O condenado ao cumprimento de pena privativa de liberdade, em regime fechado, será sub-
metido a exame criminológico para a obtenção dos elementos necessários a uma adequada classi-
ficação e com vistas à individualização da execução.
Parágrafo único. Ao exame de que trata este artigo poderá ser submetido o condenado ao cumpri-
mento da pena privativa de liberdade em regime semiaberto.

O exame criminológico será obrigatório ao condenado à pena privativa de liberdade no regime


fechado e facultativo aos regimes semiaberto e aberto.
d) Errada. O art. 9º-A da LEP refere-se à identificação obrigatória do perfil genético, mediante
extração de DNA. A identificação do perfil genético deverá ser realizada nos condenados pela
prática de crime doloso praticado com violência de natureza grave contra pessoa ou crimes
hediondos.

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LEP
Art. 9º-A. Os condenados por crime praticado, dolosamente, com violência de natureza grave contra
pessoa, ou por qualquer dos crimes previstos no art. 1º da Lei 8.072, de 25 de julho de 1990, serão
submetidos, obrigatoriamente, à identificação do perfil genético, mediante extração de DNA – ácido
desoxirribonucleico, por técnica adequada e indolor.
e) Errada.

LEP
Art. 9º A Comissão, no exame para a obtenção de dados reveladores da personalidade, observando
a ética profissional e tendo sempre presentes peças ou informações do processo, poderá:
I – entrevistar pessoas;
II – requisitar, de repartições ou estabelecimentos privados, dados e informações a respeito do
condenado;
III – realizar outras diligências e exames necessários.
Letra b.

010. (VUNESP/MPE-SP/ANALISTA DE PROMOTORIA/2010) Determina a Lei de Execução


Penal (Lei n.º 7.210/84) que, a fim de orientar a individualização do cumprimento da pena do
sentenciado condenado à privação de liberdade, os estabelecimentos prisionais devem contar
com Comissão Técnica de Classificação, a qual obrigatoriamente deve ser composta, entre
outros, por:
I – psiquiatra;
II – psicólogo;
III – assistente social.
É correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) III, apenas.
c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.

A Comissão Técnica de Classificação, existente em cada estabelecimento, será presidida pelo


diretor e composta, no mínimo, por 2 chefes de serviço, 1 psiquiatra, 1 psicólogo e 1 assistente
social, quando se tratar de condenado à pena privativa de liberdade. Nos demais casos a Co-
missão atuará junto ao Juízo da Execução e será integrada por fiscais do serviço social.

LEP
Art. 7º A Comissão Técnica de Classificação, existente em cada estabelecimento, será presidida
pelo diretor e composta, no mínimo, por 2 (dois) chefes de serviço, 1 (um) psiquiatra, 1 (um) psicólo-
go e 1 (um) assistente social, quando se tratar de condenado à pena privativa de liberdade.
Letra e.

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011. (AOCP/SUSIPE-PA/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/2017) Acerca da execução penal,


disciplinada na Lei n. 7.210/84, assinale a alternativa INCORRETA.
a) Os condenados por qualquer crime, doloso ou culposo, serão submetidos, obrigatoriamente,
à identificação do perfil genético, mediante extração de DNA, por técnica adequada e indolor
b) A execução penal tem por objetivo efetivar as disposições de sentença ou decisão criminal
e proporcionar condições para a harmônica integração social do condenado e do internado.
c) Ao condenado e ao internado serão assegurados todos os direitos não atingidos pela sen-
tença ou pela lei.
d) O Estado deverá recorrer à cooperação da comunidade nas atividades de execução da pena
e da medida de segurança.
e) Os condenados serão classificados, segundo os seus antecedentes e personalidade, para
orientar a individualização da execução penal.

O art. 9º-A da LEP refere-se à identificação obrigatória do perfil genético, mediante extração de
DNA. A identificação do perfil genético deverá ser realizada nos condenados pela prática de
crime doloso praticado com violência de natureza grave contra pessoa ou crimes hediondos.

LEP
Art. 9º-A. Os condenados por crime praticado, dolosamente, com violência de natureza grave contra
pessoa, ou por qualquer dos crimes previstos no art. 1º da Lei 8.072, de 25 de julho de 1990, serão
submetidos, obrigatoriamente, à identificação do perfil genético, mediante extração de DNA – ácido
desoxirribonucleico, por técnica adequada e indolor.
b) Certa.

LEP
Art. 1º A execução penal tem por objetivo efetivar as disposições de sentença ou decisão criminal e
proporcionar condições para a harmônica integração social do condenado e do internado.
c) Certa.

LEP
Art. 3º Ao condenado e ao internado serão assegurados todos os direitos não atingidos pela sen-
tença ou pela lei.
d) Certa.

LEP
Art. 4º O Estado deverá recorrer à cooperação da comunidade nas atividades de execução da pena
e da medida de segurança.
e) Certa.

LEP

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Art. 5º Os condenados serão classificados, segundo os seus antecedentes e personalidade, para
orientar a individualização da execução penal.
Letra a.

012. (FUNRIO/DEPEN/TERAPEUTA OCUPACIONAL/2009) A lei de execução penal, a LEP – lei


n. 7210/84 prevê em seu art. 10 que a assistência ao preso e ao internado é dever do Estado, ob-
jetivando prevenir o crime e orientar o retorno à convivência em sociedade. A assistência esten-
de-se ainda ao egresso. Dessa forma, a assistência será: material; à saúde; jurídica; educacional;
social; e religiosa. Com relação a esses tipos de assistência citados é correto afirmar que:
a) A assistência à saúde do preso e do internado de caráter preventivo e curativo, compreende-
rá atendimento somente médico.
b) A assistência jurídica é destinada aos presos e aos internados com recursos financeiros
para constituir advogado custeado pelo estado.
c) A assistência material ao preso e ao internado consistirá no fornecimento de alimentação,
vestuário e instalações higiênicas.
d) A assistência educacional compreenderá a instrução escolar, não sendo necessária, entre-
tanto, a formação profissional do preso e do internado.
e) A assistência social tem por finalidade amparar o preso e o internado e prepará-los para o
retorno à carceragem.

LEP
Art. 12. A assistência material ao preso e ao internado consistirá no fornecimento de alimentação,
vestuário e instalações higiênicas.
a) Errada.

LEP
Art. 14. A assistência à saúde do preso e do internado de caráter preventivo e curativo, compreen-
derá atendimento médico, farmacêutico e odontológico.
b) Errada.

LEP
Art. 15. A assistência jurídica é destinada aos presos e aos internados sem recursos financeiros
para constituir advogado.
d) Errada.

LEP
Art. 17. A assistência educacional compreenderá a instrução escolar e a formação profissional do
preso e do internado.
e) Errada.

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LEP
Art. 22. A assistência social tem por finalidade amparar o preso e o internado e prepará-los para o
retorno à liberdade.
Letra c.

013. (NUCEPE/SEUJUS-PI/AGENTE PENITENCIÁRIO/2017) A lei de execução penal garante


assistência ao preso. Incumbe ao serviço de assistência social:
a) Relatar, de forma oral ao diretor do estabelecimento, os problemas e as dificuldades enfren-
tadas pelo preso.
b) Acompanhar o resultado das permissões de saídas e das saídas temporárias.
c) Promover de 2 (dois) em 2 (dois) anos, no estabelecimento, pelos meios disponíveis, a
recreação.
d) Incumbe ao serviço de assistência social providenciar a obtenção de documentos, dos be-
nefícios da Previdência Social e do seguro-desemprego.
e) Não cabe ao serviço de assistência social orientar e amparar, quando necessário, a vítima.

LEP
Art. 23. Incumbe ao serviço de assistência social:
I – conhecer os resultados dos diagnósticos ou exames;
II – relatar, por escrito, ao Diretor do estabelecimento, os problemas e as dificuldades enfrentadas
pelo assistido; (A – ERRADO)
III – acompanhar o resultado das permissões de saídas e das saídas temporárias; (B – CORRETA)
IV – promover, no estabelecimento, pelos meios disponíveis, a recreação; (C – ERRADO)
V – promover a orientação do assistido, na fase final do cumprimento da pena, e do liberando, de
modo a facilitar o seu retorno à liberdade;
VI – providenciar a obtenção de documentos, dos benefícios da Previdência Social e do seguro por
acidente no trabalho; (D – ERRADO)
VII – orientar e amparar, quando necessário, a família do preso, do internado e da vítima. (E – ER-
RADO)
Letra b.

014. (CONSULPLAN/SEJUC-RN/AGENTE PENITENCIÁRIO/2009) Considere as seguintes


assertivas:
I – A assistência ao preso e ao internado é dever do Estado, objetivando prevenir o crime e
orientar o retorno à convivência em sociedade.
II – A assistência estende-se ao egresso.
III – A assistência ao preso e ao internado será material, médica, jurídica, educacional, social
e religiosa.
Está(ão) correta(s) apenas a(s) assertiva(s):

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a) I
b) II
c) III
d) I, III
e) I, II, III

LEP
Art. 10. A assistência ao preso e ao internado é dever do Estado, objetivando prevenir o crime e
orientar o retorno à convivência em sociedade.
Parágrafo único. A assistência estende-se ao egresso.
Art. 11. A assistência será:
I – material;
II – à saúde;
III – jurídica;
IV – educacional;
V – social;
VI – religiosa.
Letra e.

015. (IDECAN/SEJUC-RN/AGENTE PENITENCIÁRIO/2017) Estabelece a Lei de Execução


Penal que a assistência social tem por finalidade amparar o preso e o internado e prepará-los
para o retorno à liberdade. NÃO incumbe ao serviço de assistência social:
a) Conhecer os resultados dos diagnósticos ou exames.
b) Apurar a existência de bibliotecas e as condições de seu acervo.
c) Promover, no estabelecimento, pelos meios disponíveis, a recreação.
d) Acompanhar o resultado das permissões de saídas e das saídas temporárias.

Apurar a existência de bibliotecas e as condições de seu acervo NÃO incumbe ao serviço de


assistência social.

LEP
Art. 23. Incumbe ao serviço de assistência social:
I – conhecer os resultados dos diagnósticos ou exames; (LETRA – A)
II – relatar, por escrito, ao Diretor do estabelecimento, os problemas e as dificuldades enfrentadas
pelo assistido;
III – acompanhar o resultado das permissões de saídas e das saídas temporárias; (LETRA – D)
IV – promover, no estabelecimento, pelos meios disponíveis, a recreação; (LETRA – C)
V – promover a orientação do assistido, na fase final do cumprimento da pena, e do liberando, de
modo a facilitar o seu retorno à liberdade;

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VI – providenciar a obtenção de documentos, dos benefícios da Previdência Social e do seguro por
acidente no trabalho;
VII – orientar e amparar, quando necessário, a família do preso, do internado e da vítima.
Letra b.

016. (FUNCAB/SEDS-TO/TÉCNICO EM DEFESA SOCIAL/2014) A assistência ao preso e ao


internado é dever do Estado, objetivando prevenir o crime e orientar o retorno destes à convi-
vência em sociedade. A assistência, de acordo com a Lei de Execução Penal, será:
a) médica, odontológica, psicológica, sexual, preventiva e curativa.
b) material, à saúde, jurídica, educacional, social e religiosa.
c) previdenciária, orçamentária, jurídica, preventiva, social e familiar.
d) familiar, sexual, médica, previdenciária, educacional e laborativa.

LEP
Art. 11. A assistência será:
I – material;
II – à saúde;
III – jurídica;
IV – educacional;
V – social;
VI – religiosa.
Letra b.

017. (OBJETIVA/PREFEITURA DE VITORINO-PR/PROCURADOR-PR/2015) Segundo a Lei n.


7.210/84, que instituiu a Lei de Execução Penal, o Estado deve prover assistência ao preso e
ao internado. Dentre as espécies de assistência, assinalar a alternativa que NÃO está prevista
na referida Lei:
a) Material.
b) À saúde.
c) Jurídica.
d) Religiosa.
e) À família.

LEP
Art. 11. A assistência será:
I – material;
II – à saúde;

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III – jurídica;
IV – educacional;
V – social;
VI – religiosa.
Letra e.

018. (CEPERJ/SEAP-RJ/INSPETOR DE SEGURANÇA E ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁ-


RIA/2012) A assistência educacional compreenderá, nos termos da Lei de Execução Penal, o
seguinte aspecto:
a) instrução escolar básica
b) formação superior geral
c) ensino especial fundamental
d) pós-graduação em Direito
e) formação de magistério popular

Dispõe o art. 17 da LEP que estão inseridas na assistência educacional a instrução escolar e a
formação profissional do preso e do internado.

LEP
Art. 17. A assistência educacional compreenderá a instrução escolar e a formação profissional do
preso e do internado.
Letra a.

019. (CEPERJ/FSC/ADVOGADO/2014) Nos termos da Lei de Execução Penal, a assistência


jurídica será prestada pela Defensoria Pública:
a) internamente, em regime integral de vinte e quatro horas
b) externamente pela instituição de núcleos especializados
c) internamente com equipes multidisciplinares com psicólogos forenses
d) externamente com auxílio de advogados voluntários
e) internamente com apoio de policiais engajados na ressocialização

LEP
Art. 16. As Unidades da Federação deverão ter serviços de assistência jurídica, integral e gratuita,
pela Defensoria Pública, dentro e fora dos estabelecimentos penais.
§3º Fora dos estabelecimentos penais, serão implementados Núcleos Especializados da Defensoria
Pública para a prestação de assistência jurídica integral e gratuita aos réus, sentenciados em liber-
dade, egressos e seus familiares, sem recursos financeiros para constituir advogado.
Letra b.

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020. (CEPERJ/SEAP-RJ/ADVOGADO/2014) A assistência à saúde do preso e do internado,


nos termos da Lei de Execução Penal, abrangerá a:
a) médica
b) fisioterápica
c) estética
d) religiosa
e) trabalhista

A assistência à saúde do preso e do internado abrange o atendimento médico, farmacêutico e


odontológico.

LEP
Art. 14. A assistência à saúde do preso e do internado de caráter preventivo e curativo, compreen-
derá atendimento médico, farmacêutico e odontológico.
Letra a.

Daniel Barbosa
Coach de concursos desde 2015. Atende carreiras policiais e tribunais (técnico e analista judiciário).
Agente de Polícia da PCDF. Aprovado nos concursos da PMDF, da PRF, da PCDF e do MPU. Advogado de
2010 a 2014. Formado em Direito. Pós-graduado em Direito Administrativo.

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