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-judicial: quando, diante do caso concreto, o juiz do processo de conhecimento, a partir dos
critérios estabelecidos na legislação, fixa a pena cabível ao agente
-executório: quando o juiz da execução penal adapta a pena aplicada na sentença à pessoa do
condenado ou internado, concedendo-lhe ou negando-lhe benefícios como a progressão de
regime, o livramento condicional, a remição etc.
PRINCÍPIO DA INDIVIDUALIZAÇÃO
DA PENA
Entendimento do STF:
“o processo de individualização da pena é um caminhar no rumo da
personalização da resposta punitiva do Estado, desenvolvendo-se em
três momentos distintos e complementares: o legislativo, o judicial e o
executivo. É dizer: a lei comum não tem a força de subtrair do juiz
sentenciante o poder-dever de impor ao delinquente a sanção criminal
que a ele, juiz, afigurar-se como expressão de um concreto
balanceamento ou de uma empírica ponderação de circunstâncias
objetivas com protagonizações subjetivas do fato-tipo
PRINCÍPIO DA HUMANIDADE
CF Art. 5 XLVII - não haverá penas:
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84,
XIX;
b) de caráter perpétuo;
c) de trabalhos forçados;
d) de banimento;
e) cruéis;
PRINCÍPIO DA HUMANIDADE
Fixada a tese de Repercussão Geral no tema n.220: “é lícito ao Poder
Judiciário impor à Administração Pública obrigação de fazer, consistente
na promoção de medidas ou na execução de obras emergenciais em
estabelecimentos prisionais para dar efetividade ao postulado da
dignidade da pessoa humana e assegurar aos detentos o respeito à sua
integridade física e moral, nos termos do que preceitua o Art. 5, XLIX da
CF, não sendo oponível à decisão o argumento das reserva do possível
nem o princípio da separação dos poderes”
LOCAL DE CUMPRIMENTO DA PENA