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1 – INTRODUÇÃO:
Crime de Perigo de dano É o que se consuma com a mera exposição do bem jurídico a uma
situação de perigo. Basta a mera probabilidade de dano.
Ou,
Atenção: Estimadxs alunxs o material didático utilizado é um mero apoio. Imprescindível para o efetivo aprofundamento nos conteúdos
ministrados nas aulas é o estudo pelos manuais que constam da bibliografia básica do Programa da Disciplina Estudos do Crime I.
DOS CRIMES CONTRA A PESSOA (Artigos 121 - 154)
UNIDADE II – DA PERICLITAÇÃO DA VIDA E DA SAÚDE (artigos 130 a 136)
Art. 130 - Expor alguém, por meio de relações sexuais ou qualquer ato libidinoso, a contágio de
moléstia venérea, de que sabe ou deve saber que está contaminado:
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.
Trata-se de uma infração subsidiária, pela qual responde o agente quando o fato não
configurar crime de maior gravidade.
Com o intuito de evitar a contaminação por moléstias venéreas, via ato sexual,
o legislador criou o tipo penal, em tela, embora o fato pudesse eventualmente ser considerado como lesão
corporal tentada ou ocorrendo o contágio como lesão corporal, dolosa ou culposa.
Alguns autores, entretanto, entendem tratar-se de um crime próprio (pois exige uma
situação fática diferenciada do autor), e mais, de mão-própria (pois sua autoria não poderia ser delegada a
qualquer outra pessoa, sendo incompatível com a coautoria, admitido somente a participação).
É irrelevante à tipificação da conduta, que a vítima saiba ou possa supor que o seu
parceiro esteja contaminado ou mesmo que seja por este alertado.
6. Tipo Objetivo: O núcleo do tipo é o verbo expor, que consiste em colocar alguém ao alcance de
determinada situação de perigo (contaminação), mediante a prática de relações sexuais ou qualquer outro
ato libidinoso capaz de transmitir a moléstia venérea (doença que se contrai exclusivamente pelo contato
sexual).
A AIDS, embora possa ser transmitida por atos libidinosos, não é uma moléstia
venérea, respondendo o agente por homicídio tentado ou lesão corporal grave (moléstia incurável).
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Atenção: Estimadxs alunxs o material didático utilizado é um mero apoio. Imprescindível para o efetivo aprofundamento nos conteúdos
ministrados nas aulas é o estudo pelos manuais que constam da bibliografia básica do Programa da Disciplina Estudos do Crime I.
DOS CRIMES CONTRA A PESSOA (Artigos 121 - 154)
UNIDADE II – DA PERICLITAÇÃO DA VIDA E DA SAÚDE (artigos 130 a 136)
7. Tipo Subjetivo: Caput: Dolo de Perigo: De que sabe caracteriza o dolo direto.
De que deve saber caracteriza o dolo eventual.
§1°... Dolo de Dano: Se há intenção Dolo direto de dano. Neste caso há um crime
de perigo em que se exige o dolo de dano, ou seja, deve o agente querer o resultado lesivo.
10. Concurso: Doença sexualmente transmissível e crime contra a dignidade sexual (artigos 213 a 234)
conforme previsto no artigo 234-A a pena será aumentada de um sexto até a metade, se ocorrer o
contágio. Em não havendo o contágio incidirá a pena do crime em estudo e o correspondente à violação
sexual.
Observação: Nada impede que a vítima que consentiu no ato libidinoso, embora sabedora da
possibilidade de contágio, represente contra o agente. O consentimento na prática do ato não elide o crime
nem retira da vítima a possibilidade de tomar a iniciativa processual.
Lesão leve Mero Exaurimento (caput, 130) Mero exaurimento (§1º, 130)
Art. 131 - Praticar, com o fim de transmitir a outrem moléstia grave de que está contaminado,
ato capaz de produzir o contágio:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
Trata-se de uma infração subsidiária, pela qual responde o agente quando o fato não
configurar crime de maior gravidade.
Alguns autores, entretanto, entendem tratar-se de um crime próprio (pois exige uma
situação fática diferenciada do autor).
5. Sujeito Passivo: Qualquer pessoa inclusive a já portadora de moléstia grave, pois a eventual
transmissão de outra enfermidade tem o condão de debilitar ainda mais a saúde da vítima. Inclusive, em
se tratando, da mesma moléstia da qual a vítima já seja portadora (hipótese de sobrecarga ou crime
impossível caso fique demonstrado a impossibilidade de agravamento da debilidade da saúde da
vítima)
6. Tipo Objetivo: O núcleo do tipo é o verbo praticar, que consiste em colocar alguém ao alcance de
determinada situação de perigo (contaminação) mediante a prática de qualquer conduta apta/capaz de
transmitir a moléstia grave.
A moléstia não é necessariamente incurável, esta deve ser grave (que provoca séria
perturbação a saúde) e contagiosa (transmissível por contágio).
7. Tipo Subjetivo: É o dolo direto, consistente na vontade (livre e consciente) de praticar o ato capaz de
expor a vítima ao perigo de contágio de moléstia grave. Exige-se, ainda, o elemento subjetivo do tipo, ou
seja, querer o agente o contágio (dolo específico) “com o fim de transmitir...”.
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UNIDADE II – DA PERICLITAÇÃO DA VIDA E DA SAÚDE (artigos 130 a 136)
Observação: Haverá crime impossível se o agente não estiver contaminado, supondo o contrário; ou se a
pessoa que o agente quer contaminar já for portadora da doença (não sendo possível sequer sua
agravação). Também haverá crime impossível se o ato praticado não é hábil a contaminar, apesar de ser
transmissível a moléstia.
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UNIDADE II – DA PERICLITAÇÃO DA VIDA E DA SAÚDE (artigos 130 a 136)
Fórmula genérica.
6. Tipo Objetivo: O núcleo do tipo é o verbo expor, que consiste em colocar alguém em uma situação de
perigo direto (é o que alcança pessoa ou pessoas certas e determinadas) e iminente (é o capar de atingir
imediatamente a vida ou a saúde da vítima).
7. Tipo Subjetivo: É o dolo de perigo direto ou indireto na modalidade eventual, consistente na vontade
(livre e consciente) de praticar o ato capaz de expor a vida ou a saúde da vítima a perigo direito e
iminente (perigo concreto).
11. Causa de Aumento de Pena: parágrafo único. Transporte de trabalhadores não observando as regras
mínimas de segurança, previstas no CTB.
12. Conflito aparente de normas: Estatuto do Idoso: artigo 99 da Lei 10.741/2003 – pena menor
princípio da especialidade.
5 - ABANDONO DE INCAPAZ:
Abandono de incapaz:
Art. 133 - Abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade, e, por
qualquer motivo, incapaz de defender-se dos riscos resultantes do abandono:
Pena - detenção, de seis meses a três anos.
§ 2º - Se resulta a morte:
Pena - reclusão, de quatro a doze anos.
Aumento de pena
§ 3º - As penas cominadas neste artigo aumentam-se de um terço:
I - se o abandono ocorre em lugar ermo;
II - se o agente é ascendente ou descendente, cônjuge, irmão, tutor ou curador da vítima.
III – se a vítima é maior de 60 (sessenta) anos.
4. Sujeito Ativo: É a pessoa que tem o dever de zelar pela vida, saúde ou segurança da vítima (trata-se de
um crime próprio).
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UNIDADE II – DA PERICLITAÇÃO DA VIDA E DA SAÚDE (artigos 130 a 136)
Ocorre o crime, ainda que o dever de guarda seja por tempo breve.
5. Sujeito Passivo: É aquele que, por qualquer motivo (idade, doença, situação especial), não tem
condições de cuidar de si próprio, de defender-se dos riscos resultantes do abandono.
6. Tipo Objetivo: Trata-se de um crime bifásico abandonar e expor. O núcleo do tipo é o verbo
abandonar, que consiste em deixar alguém em uma situação de perigo.
7. Tipo Subjetivo: Trata-se de um crime exclusivamente doloso, podendo o dolo ser direito ou indireto
na modalidade eventual.
Caso reste demonstrado que o sujeito desejava a morte da vítima (dolo de dano),
responderá por crime de homicídio.
8. Consumação: Trata-se de um crime formal, consumando-se com a verificação do risco corrido pelo
ofendido. (Crime Instantâneo de efeitos permanentes).
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DOS CRIMES CONTRA A PESSOA (Artigos 121 - 154)
UNIDADE II – DA PERICLITAÇÃO DA VIDA E DA SAÚDE (artigos 130 a 136)
I – local ermo.
II – ascendente, descendente, cônjuge, irmão, tutor ou curador.
III – maior de 60 anos (atenção não previu o legislador o menor de 14 anos).
12. Distinções: Relação de dependência Abandono de Incapaz X Quando não existe esta relação
Omissão de Socorro.
§ 2º - Se resulta a morte:
Pena - detenção, de dois a seis anos.
Duas correntes: para uma só a mãe poderia ser sujeito ativo do delito. Já para outra, não
só a mãe, como o pai, no caso de filhos adulterinos ou incestuosos, podem praticar o delito.
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Atenção: Estimadxs alunxs o material didático utilizado é um mero apoio. Imprescindível para o efetivo aprofundamento nos conteúdos
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UNIDADE II – DA PERICLITAÇÃO DA VIDA E DA SAÚDE (artigos 130 a 136)
5. Sujeito Passivo: É o recém-nascido (até três dias após o parto / até a queda do coto umbilical / até um
mês após o parto, tempo suficiente para que o organismo materno volte ao status quo ante).
6. Tipo Objetivo: O tipo penal possui dois núcleos penais: expor / abandonar. Embora o tipo penal utilize
a partícula alternativa OU, percebe-se que nestes casos não basta o mero abandono, sendo necessária a
efetiva exposição ao perigo. Trata-se de um crime bifásico.
Elemento normativo do tipo: “para ocultar desonra própria” a desonra deve ser
própria (e não de terceiro) e o ato é para ocultar tal desonra.
7 - Tipo Subjetivo: Trata-se de um crime exclusivamente doloso, dolo direto vontade de abandonar o
recém-nascido, ciente o sujeito de que está ocasionado o perigo.
A meretriz, em regra – não aproveita o dispositivo – pois não há, neste caso, honra
sexual a tutelar, respondendo pela violação ao artigo 133 Código Penal.
8. Consumação: Trata-se de um crime formal, consumando-se com a verificação do risco corrido pelo
recém-nascido. (Crime Instantâneo de efeitos permanentes).
11. Distinção: Abandono de Recém-nascido X infanticídio neste exige-se o dolo de dano, ou seja, a
vontade de causar a morte da vítima ou, ao menos, assumir o risco de produzi-la. Naquele basta a
exposição ao perigo.
Não havendo motivo de honra; não sendo o Sujeito Ativo, pai ou mãe da vítima; e, não
sendo mais o Sujeito Passivo mais recém-nascido restará tipificado o artigo 133 e não o artigo 134.
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7 – OMISSÃO DE SOCORRO:
Omissão de socorro:
Art. 135 - Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança
abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e
iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública:
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
4. Sujeito Ativo: Trata-se de um crime comum, podendo ser praticado por qualquer pessoa.
5. Sujeito Passivo: Criança abandonada (ver artigo 133 do CP., o Código Penal não fixou limite de idade,
considerando-se criança a pessoa que não tem condições de autodefesa por imaturidade (ECA pessoa com
idade inferior a 12 anos), e artigo 134 do CP. recém-nascido).
Atenção: Não afasta o crime o fato da vítima não consentir em ser socorrida.
6. Tipo Objetivo: Trata-se de um tipo omissivo puro. Apresenta dois núcleos verbais: deixar de prestar
assistência ou não pedir ajuda da autoridade pública. (Tipo penal misto alternativo Forma alternativa:
ou presta o socorro de foram direta e imediata ou aciona a autoridade pública).
Não exige a lei que o sujeito arrisque a sua vida ou integridade corporal a fim de
auxiliar a vítima, podendo escusar-se aquele que comprovar que, no caso de agir, colocar-se-ia em
situação de risco pessoal.
Quando duas ou mais pessoas omitem o socorro, todos respondem pelo crime. Mas,
se uma delas o prestar as outras se desobrigam, não respondendo pela omissão.
7. Tipo Subjetivo: Dolo: vontade de não prestar assistência, podendo fazê-lo sem risco pessoal ou, na
impossibilidade desta, de não pedir auxílio. É necessário, porém, que o sujeito tenha consciência do
perigo.
8. Consumação: Consuma-se o delito quando o sujeito deixa de agir, instante em que, presentes os seus
pressupostos, o sujeito omite a prestação de socorro.
11. Causas de Aumento de Pena: Preterdolo: Se resultar lesão grave a pena será aumentada de metade e
se resultar morte a pena será triplicada.
12. Distinções: Omissão de socorro a idoso (maior de 60 anos): artigo 97 do Estatuto do Idoso.
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Art. 304. Deixar o condutor do veículo, na ocasião do acidente, de prestar imediato socorro à
vítima, ou, não podendo fazê-lo diretamente, por justa causa, deixar de solicitar auxílio da
autoridade pública:
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa, se o fato não constituir elemento de
crime mais grave.
Parágrafo único. Incide nas penas previstas neste artigo o condutor do veículo, ainda que a sua
omissão seja suprida por terceiros ou que se trate de vítima com morte instantânea ou com
ferimentos leves.
Se aquele que omite o socorro, tem o dever jurídico de cuidar da vítima por uma relação
jurídica, anterior ao fato (artigo 13, § 2°), poderá ocorrer, outro crime.
Art. 135-A. Exigir cheque-caução, nota promissória ou qualquer garantia, bem como o
preenchimento prévio de formulários administrativos, como condição para o atendimento
médico-hospitalar emergencial:
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa.
Parágrafo único: A pena é aumentada até o dobro se da negativa de atendimento resulta lesão
corporal de natureza grave, e até o triplo se resulta a morte.
8 – MAUS TRATOS:
Maus-tratos:
Art. 136 - Expor a perigo a vida ou a saúde de pessoa sob sua autoridade, guarda ou vigilância,
para fim de educação, ensino, tratamento ou custódia, quer privando-a de alimentação ou
cuidados indispensáveis, quer sujeitando-a a trabalho excessivo ou inadequado, quer
abusando de meios de correção ou disciplina:
Pena - detenção, de dois meses a um ano, ou multa.
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§ 2º - Se resulta a morte:
Pena - reclusão, de quatro a doze anos.
4. Sujeito Ativo: Trata-se de um crime próprio, exigindo-se como pressuposto a existência de uma
relação jurídica preexistente entre os sujeitos ativo e passivo.
5. Sujeito Passivo: É quem se acha sob a autoridade, guarda ou vigilância do sujeito ativo.
Filhos, tutelados, curatelados, alunos, aprendizes, empregados, presos (cuidado ver lei
de abuso de autoridade) e etc.
6. Tipo Objetivo: O núcleo do tipo é o verbo expor, que consiste em colocar a vítima em situação de
perigo (concreto), conforme as situações expressamente previstas em lei (conduta vinculada).
Trabalho excessivo: que produz fadiga extraordinária ou não pode ser suportado sem
grande esforço.
Abuso dos meios de correção e disciplina - O poder disciplinar pode ser exercido por
quem tem o encargo legal ou convencional de educar, tratar, custodiar, mas é vedado o abuso que pode
causar dano à vida ou saúde - configurando o crime em estudo. (O que se pune é o abuso).
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UNIDADE II – DA PERICLITAÇÃO DA VIDA E DA SAÚDE (artigos 130 a 136)
Deve-se observar, porém, que se o castigo não traz perigo ou à vida ou à saúde da
vítima, não há crimes de maus tratos.
7. Tipo Subjetivo: Dolo direto ou indireto na modalidade eventual. Exige-se o elemento subjetivo
especializado do tipo: “para fim de educação, ensino, tratamento ou custódia”.
12. Causa Especial de Aumento de Pena: §3° do artigo 136 (menor de 14 anos).
13. Distinção: Maus Tratos: delito de perigo X Lesão Corporal: delito de dano.
Maus Tratos: castigo perigoso (dolo de perigo) X Tortura: intenso sofrimento físico ou
mental (dolo de dano).
14 - Concurso: Maus Tratos X Lesão Corporal Leve neste caso o tipo penal em estudo absorve a lesão
corporal.
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