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PESSOAS

NATURAIS
PERSONALIDADE JURÍDICA

CONCEITO DE Qualquer ser humano com vida  é aqui onde reside nosso estudo
PESSOA NATURAL

CONCEITO DE O embrião em fase de gestação  é aqui ATENÇÃO!! EMBRIÃO IN VITRO NÃO É NASCITURO, é
NASCITURO onde reside a parte 2 do nosso estudo mero objeto do direito (pode estar em pesquisas cient)
CONCEITO DE Quem acabou de nascer com vida
NEONATO
CONCEITO DE Quem nasceu morto
NATIMORTO

CONCEITO DE Aptidão (potencialidade – quanto a questões de nascituro) de ter/TITULARIZAR direitos e deveres.


PERSONALIDADE Quem tem personalidade é pessoa e, como tal, pode adquirir direitos e deveres.
JURÍDICA
INÍCIO DA Art. 2 CC: A personalidade civil da pessoa Art. 2 CC mas a lei põe a salvo, desde a concepção,
PERSONALIDADE começa do nascimento com vida os direitos do nascituro.
JURÍDICA

SE, SEGUNDO O NOSSO CC, O NASCITURO NÃO TEM PERSONALIDADE JURÍDICA/CIVIL, A PARTIR DE QUE
IDEIA/TESE/LÓGICA A LEI PÕE A SALVO SEUS DIREITOS? COMO ISSO SE DÁ?

Teoria Natalista Teoria Concepcionista Teoria da personalidade


condicional

Início da personalidade jurídica: com o Início da personalidade jurídica formal: Início da personalidade jurídica: com a
nascimento com vida com a concepção, concepção, tendo a personalidade
jurídica condição suspensiva
Início da personalidade jurídica material:
com o nascimento com vida

Fundamento: o nascituro é potencialmente uma futura pessoa (pela mesma razão, há proteção ao NATIMORTO... há direito a
enterro, à imagem, ao nome, à dignidade, a um enterro, etc).

CONCLUSÃO TEÓRICA-PRÁTICA: O NASCITURO TEM DIREITOS DA PERSONALIDADE NO QUE COUBER

Assim: Nascituro possui direitos da Assim: Nascituro não tem personalidade Assim: Os direitos da personalidade do
personalidade, no que couber, a jurídica MATERIAL (dos direitos nascituro podem ser protegidos diante
integridade física, a honra (podendo ser patrimoniais), direito a imóvel em seu da possibilidade de proteção de
indenizado por DANO MORAL), com nome, por ex; MAS pode receber doação situações jurídicas eventuais; já há
legitimidade ativa para propor ações do imóvel, com aceite de seu proteção, condicionada ao nascer com
(desde que representado), direito a representante legal, chama-se, conforme vida
alimentos gravídicos (pensão) teoria ao lado, doação sob condição (ART 130 CC Ao titular do direito eventual,
suspensiva nos casos de condição suspensiva ou
resolutiva, é permitido praticar os atos
destinados a conservá-lo)
A personalidade adquirida ao nascer faz nascer o conjunto de capacidades (poder de exercícios aos atos da vida) referentes a uma
pessoa.
Obs1.: Essas são as três principais teorias sobre esse tema, só que existem outras; Obs2.: No fim das contas, as três
CAPACIDADE
chegam ao mesmo resultado prático (CONCLUSÃO TEÓRICA, PRATICA). com base em argumentos diversos; Obs3.: Não
se pode dizer que uma prevalece sobre a outra diante da fragmentação doutrinária. Obs4.: Se a prova perguntar qual teoria
o BR adotou, pode afirmar que foi a natalista
CONCEITO DE Espécie do gênero “Personalidade”. É a potencialidade de exercício de atos da vida civil, oriunda da
CAPACIDADE personalidade jurídica adquirida com o nascimento com vida.

CONCEITO DE Exigência legal de que o agente ostente determinadas condições jurídicas


LEGITIMIDADE para praticar determinados atos. A falta de legitimação acarreta um
IMPEDIMENTO ESPECÍFICO para a prática de certos atos ou negócios
NÃO jurídico
CONFUNDIR EXEMPLO DE Art. 1.749. Ainda com a autorização judicial, não pode o tutor, sob pena de
CAPACIDADE SITUAÇÃO QUE nulidade: I – adquirir por si, ou por interposta pessoa, mediante contrato
COM PEDE particular, bens móveis ou imóveis pertencentes ao menor.
LIGITIMIDADE LEGITIMIDADE
Conclusão: o tutor possui capacidade de direito ou de gozo, assim como a
capacidade de fato ou de exercício, entretanto, não possui legitimidade para
adquirir bens móveis ou imóveis do menor que ele representa.

ESPÉCIES DE CAPACIDADE
CAPACIDADE DE DIREITO OU DE GOZO CAPACIDADE DE FATO OU DE EXERCÍCIO
(mnemônico: DIGO) (mnemônico: CAFÉ)
O que é: a aptidão para ser TITULAR de direitos e O que é: aptidão para alguém EXERCER por si só (sozinho)
deveres na ordem civil | art. 1º do CC. A capacidade de os atos da vida civil; Capacidade de praticar pessoalmente
direito ou de gozo é adquirida através do nascimento com os atos da vida civil, independentemente de assistência ou
vida; representação.
Quando se adquire: no nascimento com vida/junto com a Quando se adquire: com a maioridade (+emancipação,
personalidade, ou seja... levantamento da interdição) ou seja...
Quem possui: todo aquele que nasce com vida (por isso: Quem possui: apenas os que, Quem não possui: os
CAPACIDADE DE DIREITO OU GOZO É ILIMITADA) atingindo requisito(s), INCAPAZES
adquirem-na (por isso: (ABSOLUTAMENTE OU
CAPACIDADE DE FATO OU RELATIVAMENTE)
DE EXERCÍCIO É LIMITADA)
Exemplos1: Uma criança de dois anos pode ser Exemplos1: A mesma criança de dois anos, proprietária de
proprietária de um apartamento, pois ela tem capacidade um apartamento, tem de estar assistida para questões como
de direito ou de gozo. assinatura de contrato de aluguel do
apartamento/autenticação do contrato em cartório, pois ela
tem a deficiência jurídica (não tem capacidade de fato ou de
exercício)
Exemplos1: Uma criança de dois anos pode ser Exemplos1: A mesma criança de dois anos, pleiteando
destinatária de alimentos (em pensão alimentícia), pode alimentos em ação de pensão, tem de estar assistida para
inclusive ser autora de uma ação em que pleiteia os estar em juízo, pois ela tem deficiência jurídica (não tem
alimentos, pois ela tem capacidade de direito ou de gozo. capacidade de fato ou de exercício)

FÓRMULA DA CAPACIDADE (as pessoas que têm as duas capacidades):

CAPACIDADE DE DIREITO + CAPACIDADE DE FATO = CAPACIDADE PLENA

QUEM NÃO POSSUI CAPACIDADE DE FATO OU DE


EXERCICIO (NÃO POSSUI A CAPACIDADE PLENA) É
O CHAMADO: INCAPAZ (ABSOLUTAMENTE OU
RELATIVAMENTE)
INCAPACIDADE (SUBASSUNTO DE CAPACIDADE DE FATO OU EXERCICIO)

CONCEITO DE Restrição legal ao exercício dos atos da vida civil e tem como objetivo proteger os que são portadores
INCAPACIDADE de alguma deficiência jurídica apreciável através da graduação da forma de proteção.

ESPECIES DE INCAPACIDADE
INCAPACIDADE ASBOLUTA INCAPACIDADE RELATIVA
O que é: Restrição legal ao exercício dos atos da vida civil

(RELATIVAMENTE INCAPAZES podem: 1 Fazer um testamento; 2 Aceitar mandato para praticar negócios; 3 Ser testemunha
a partir de 16 anos – são atos civis, mas esses 3 os RI podem)
Forma de suprimento da incapacidade abs: representação Forma de suprimento da incapacidade relativa: assistência

RIA RIA

Relativamente Incapaz é Assistido Absolutamente incapaz é representado

Papel do incapaz: não esboça Papel do representante: Papel do incapaz: decide se Papel do assistente: o
sua vontade em relação à ato ou negócio jurídico é pratica ou não o ato ou assistente apenas presencia a
prática ou não do ato ou realizado de acordo com a negócio jurídico, esboçando, celebração
negócio jurídico, pois esta é vontade do representante. portanto, a sua vontade do ato.
tomada pelo representante
legal.
Vicio de representação (falta de representante): ato NULO Vicio de representação (falta de representante): Ato
ANULÁVEL

QUEM SÃO OS INCAPAZES??? (QUE PODEM SER INTERDITADOS: - 18 TEM TUTOR / + 18 TEM CURADOR)
INCAPAZES ASBOLUTAMENTE INCAPAZES RELATIVAMENTE
Os menores de 16 anos Os maiores de 16 e menores de 18 anos
Ébrios habituais (ex: alcoolatras) e viciados em tóxicos
COMO LEMBRAR QUE SÓ TEM UMA HIPOTESE DE Os que, transitória (ex: UTI; quem tem discernimento
INCAPACIDADE ABS??? reduzido/nenhum por questão mental) ou permanentemente
(ex: estado vegetativo), não podem exprimir vontade
LEMBRETE1: não existe nenhum absolutamente Pródigos (ex: quem gasta irresponsavelmente)
incapaz maior de 18 anos, ok???
LEMBRETE2: +16 -18 é relativamente
INdio não combina com INcapacidade (decora o mnemônico)
O INdio não é INcapaz
A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial (PARAGRAFO ÚNICO, art 4 CC)

FIM DA INCAPACIDADE (ALCANCE DA CAPACIDADE PLENA ATRAVÉS DA CONQUISTA DA CAPACIDADE DE FATO)


Motivo 1: Maioridade Motivo 2: Levantamento da interdição Motivo 3: Emancipação
Como ocorre: ao Como ocorre: Com o cessar da incapacidade (ex: Como ocorre: Aquisição da capacidade
completar 18 anos deixou de ser prodigo, ou ébrio, ou passou a plena antes dos 18a; antecipação de
exprimir a vontade) capacidade de fato de QUEM CONTINUA
MENOR, apenas fica antecipado
1 Voluntária 2 Judicial 3 Legal
Art. 5º A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada
à prática de todos os atos da vida civil.

Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

I – pela concessão dos pais ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento


público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o
tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;
II – pelo casamento;
III – pelo exercício de emprego público efetivo;
IV – pela colação de grau em curso de ensino superior;
V – pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde
que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.
DOMICÍLIO DA PESSOA NATURAL/FÍSICA

CONCEITO DE é a residência com ânimo definitivo (isso não quer dizer eterno), com a vontade de permanecer e/ou a
DOMICILIO permanência de modo habitual (ainda que odeie o lugar)

RESIDÊNCIA (ELEMENTO OBJETIVO) DOMICILIO DA PESSOA NATURAL


ANIMO DEFINITIVO (ELEMENTO SUBJETIVO)

NÃO É Morada: Lugar onde a pessoa é encontrada. Onde é encontrada para dormir
DOMICÍLIO (POIS
DOMICÍLIO É Residência: Morada habitual, onde é encontrada habitualmente
MAIS AMPLO)

ESPECIES DE DOMÍCILIO DA PESSOA NATURAL


1 VOLUNTÁRIO 2 NECESSÁRIO OU LEGAL
1.1 VOLUNTÁRIO COMUM OU 2.1 NECESSÁRIO OU LEGAL POR IMPOSIÇÃO DE LEI
GERAL
Aquele(S) escolhido(S) livremente  Art. 76. Têm domicílio necessário o INCAPAZ, o SERVIDOR PÚBLICO, o MILITAR, o
pela pessoa e que poderá ser MARÍTIMO e o PRESO; o domicilio de cada um deles faz-se assim:
mudado por ela  Art. 70. O
DO INCAPAZ DO SERVIDOR DO MILITAR (DO
domicílio da pessoa natural é o lugar
É o domicilio do seu É o lugar em que exercer EXERCITO)
onde ela estabelece a sua residência
representante ou assistente permanentemente suas funções onde servir,
(elemento objetivo) com ânimo
definitivo (elemento subjetivo)
sendo da Marinha ou da
Aeronáutica, a sede do
CONCLUSÃO: Brasil adota o
comando a que se
Princípio da pluralidade de domicílios:
encontrar
o CC admite que tenhamos mais de
imediatamente
um domicilio
subordinado
DO AGENTE DIPLOMÁTICO DO BRASIL DO MARÍTIMO DO PRESO
 Art. 71. Se, porém, a pessoa
Onde o navio
natural tiver diversas residências,
O Distrito Federal OU no último ponto do estiver O lugar em que cumprir a
onde, alternadamente, viva,
território brasileiro onde o esteve matriculado sentença (precisa ter a
considerar-se-á domicílio seu
sentença condenatória
qualquer delas; Ex: quem passa uma
transitada em julgado!!!!)
semana no RJ e todo final de semana
(se, citado no exterior 1) alegar
em SP)
extraterritorialidade 2) não mencionar onde
tem domicilio no brasil)

1.2 VOLUNTÁRIO PROFISSIONAL


O(S) lugar(ES) onde se exerce
profissão QUANDO se tratar de
relações concernentes a essa
profissão

CONCLUSÃO: Brasil adota o


Princípio da pluralidade de domicílios
também quanto a domicilio
profissional:

 Parágrafo único. Se a
No art. 74 exercitar
pessoa do Código Civil está
profissão prevista a
em lugares
diversos,
forma para cada
uma um deles mudar
pessoa constituirá
o seu
domicílio
domicílio. para as relações que lhe
corresponderem.
1.3 VOLUNTÁRIO
Domicilio Especial (art.POR78AUSÊNCIA
do CC): é
DE RESIDÊNCIA HABITUAL
aquele que possibilita aos contratantes
O lugar um
estabelecer onde
localforpara
encontrada a
o cumprimento
pessoa, QUANDO não tem
das obrigações (foro de contrato) ou um
residência habitual.
local para dirimir quaisquer controvérsias
surgidas em decorrência
CONCLUSÃO: dodomicílio;
todos têm contratoo(foro
de eleição).
que nem todos têm é residência
habitual, considerando o domicilio o
lugar onde for encontrada a pessoa
cigana, circense, etc.
DIREITOS DA PERSONALIDADE

CONCEITO DE São direitos subjetivos da pessoa de defender o que lhe é próprio


Dando-se o direito a protegermos:

nossa integridade física (vida, alimentos, próprio corpo vivo ou morto, corpo alheio vivo ou morto, partes
separadas do corpo vivo ou morto);

nossa integridade intelectual (liberdade de pensamento, autoria científica, artística e literária);

nossa integridade moral (honra, recato, segredo profissional e doméstico, identidade pessoal, familiar e
social)

C Intransmissibilidad NÃO cabe afastamento Ex: atleta que se Ex: não cabe/não é Exceção: os direitos
A e e volitivo (pela vontade expõe a uma possível cessão de patrimoniais
R irrenunciabilidade do situação de risco imagem em caráter do autor são transmissíveis a
A agente) de tais direitos e renuncia vitalício/permanente herdeiros pelo tempo que a
C expressamente a (“Art.11: o exercício lei fixar
T qualquer dos direitos da
E indenização futura personalidade pode
RI decorrente de lesão sofrer limitação
S ou ameaça a tais voluntária, desde Exceção: Pode alguém dispor
TI direitos. A que não seja de seu corpo (doação de
C declaração não permanente nem órgão) desde que provada
A vale. geral”) necessária por médico, não
S contrarie costumes, não traga
risco a doador, etc
Absolutismo Oponibilidade erga omnes, ou seja, todas as pessoas devem respeitar os direitos da personalidade
de outra, sem exceção;
Não limitação o Código Civil enumera impossível imaginar uma lista taxativa de tais direitos. Conclui-se que eles
um rol meramente são ilimitados;
exemplificativo
de direitos da
personalidade
Imprescritibilidade direitos da personalidade não se extinguem pelo não uso ou pelo decurso de tempo
Impenhorabilidade direitos inerentes à São indisponíveis, ou seja, não podem ser penhorados
pessoa humana e dela
inseparáveis
Não sujeição à Os direitos da personalidade não podem ser retirados contra a vontade da pessoa
desapropriação:
Vitaliciedade: Direitos da Adquiridos no momento da concepção – no que couber - e nos
personalidade são acompanham até a morte, e mesmo posteriormente a esta (como o
inatos respeito ao morto, à sua honra, à sua memória, ao seu direito de autor etc)

Art. 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito
disposição do próprio corpo, quando importar diminuição da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de
permanente da integridade física, ou contrariar os bons outras sanções previstas em lei.
costumes. Parágrafo único. Em se tratando de MORTO, terá legitimação
Parágrafo único. O ato previsto neste artigo será para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge
admitido para fins de transplante, na forma estabelecida sobrevivente, ou qualquer parente em
em lei especial. linha reta, ou colateral
DIREITOS DA PERSONALIDADE: NOME até o quarto grau (OS LESADOS EM
RICOCHETE/REFLEXO)
Art. 14. É válida, com objetivo científico (PESQUISA), ou altruístico (TRANSPLANTE), a disposição GRATUITA do próprio
corpo, no todo ou em parte, para depois da morte (CONSENSO ANTES MORTE – PRINCIPIO DO CONSENSO
AFIRMATIVO). Parágrafo único. O ato de disposição pode ser livremente revogado a qualquer tempo.
Art. 16. Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome.

 O nome (sinal que representa no meio social) da pessoa natural (E DA PESSOA JURÍDICA) é
protegido

Art. 17. O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou
representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção
difamatória.

Art. 18. Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial.

Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.

 O nome atrás do qual esconde-se o autor de obra (XUXA, PELÉ) também é protegido

Sobre as partes do nome, temos o seguinte:

• Prenome (pode ser simples ou composto);


• Sobrenome ou patronímico (designa a origem familiar da pessoa);
• Agnome (é a partícula acrescentada ao final do nome para diferenciar as pessoas da mesma
família com o mesmo nome).

ESTADO
PESSOAS
JURÍDICAS

DISPOSIÇÕES GERAIS

a) Teoria Ficção: a pessoa jurídica seria uma criação da pura técnica do direito, tendo uma existência
CONCEITO meramente ideal ou abstrata.
DE b) Teoria da Realidade Objetiva: a pessoa jurídica seria um organismo social vivo, não sendo explicada
PESSOA pela técnica do direito, mas pela sociologia.
JURÍDICA c) Teoria da Realidade Técnica (ADOTADA PELO BRASIL): a pessoa jurídica seria uma criação do
direito, mas que também participa de relações sociais.

TIPOS DE PESSOAS JURÍDICAS


De direito públic6 (MEUCA) De direito privad6 (SAPOF ou SAPO com F)
Municipios Sociedades
Estados (+DF + Territórios) Associações
União Partidos políticos
Demais entidades de direito publico e criadas por lei Organizações Religiosas
Autarquias Fundações

A) Vontade humana
B) Objetivos lícitos
CRIAÇÃO DE 1.1 Estatuto Social: para Cooperativa, Entidades sem fins lucrativos e sociedades
PESSOA C) Elaboração por ações.
JURÍDICA do 1. ato 1.2 Contrato Social: para demais entidades
constitutivo

Obs.: ENTES DESPERSONALIZADOS: o espólio, a massa falida, a herança jacente, a herança vacante, o
condomínio. Os referidos entes não são pessoas jurídicas conforme o Código Civil vigente, entretanto,
possuem capacidade processual para postular perante o Poder Judiciário na defesa de interesses próprios

D) Registro do ato constitutivo no cartório:


- Registro tem EFEITO CONSTITUTIVO, não declaratório
- Registro do ato é QUANDO, LEGALMENTE, SE INICIA A PESSOA JURÍDICA DE DIREITO
PRIVADO
- Qualquer alteração nesse ato constitutivo deve ser averbada no registro

Obs.: Publicação de lei é QUANDO, LEGALMENTE, SE INICIA A PESSOA JURÍDICA DE DIREITO


PÚBLICO

ANULAÇÃO DE Prazo para anular constituição de pessoas jurídicas (por defeito no ato constitutivo):
ATO DE - 3 anos
CONSTITUIÇÃO - Conta-se DA publicação de inscrição/registro do ato constitutivo
DA PESSOA
JURÍDICA

EXTINÇÃO DE DISSOLUÇÃO: Ato que representa o encerramento das atividades por parte da pessoa
PESSOA jurídica, podendo ser convencional, legal, judicial ou administrativa
JURÍDICA
1 Previsão dos sócios, conforme previsão no estatuto
(dissolução + CONVENCIONAL ou contrato.
liquidação +
cancelamento) Lembrete: Código Penal (Convencional é Previsão)

2 Falecimento de sócio, anulada sua constituição,


LEGAL exaurimento de seu fim social, falência, etc.

Lembrete: Legal que Fiz o Exato

3 Cassação de autorização do Poder Executivo,


ADMINISTRATIVA tornando-se ilícita, impossível ou inútil a finalidade da
pessoa jurídica, etc.

Lembrete: Administração rima com cassação

4 Em regra, ocorre quando a pessoa jurídica se


JUDICIAL enquadra em casos de dissolução previstos no
estatuto, contrato ou lei e mesmo assim continua em
operação.

Lembrete: Chama o juiz em caso de desobedientes

LIQUIDAÇÃO Consiste na venda dos ativos para pagar os ativos, se porventura houver
um saldo positivo, há divisão desses valores entre os sócios.
CANCELAMENTO Fim da personalidade com o registro do encerramento da pessoa jurídica
junto ao órgão competente.

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