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Este é um relatório elaborado de acordo com o prospecto divulgado pela

companhia e análise da Levante para a série As Melhores Ações.

Sumário do IPO da Neoenergia (NEOE3)


A Neoenergia é a segunda maior empresa de distribuição de energia elétrica
do Brasil, que atua na distribuição, transmissão, geração e comercialização
de energia elétrica. A nossa recomendação é SIM, participar da oferta
pagando no máximo R$ 15,00 por ação.

Gostamos da exposição ao setor de energia elétrica, devido a previsibilidade


e com oportunidade de crescimento. Os principais pontos da tese de
investimento para comprar as ações da Neoenergia são:

(i) Boas perspectivas de crescimento do consumo de energia


elétrica apoiado no crescimento econômico;
(ii) Controlador forte e experiente: Iberdrola (Espanha);
(iii) Eficiência operacional e controle de custos; e
(iv) Marco regulatório, taxas de retorno atrativas nos novos leilões
de projetos de energia.
Vantagens competitivas da Neoenergia

Custos de troca

Os clientes da Neonergia são dependentes do serviço de distribuição de


energia elétrica, considerado um monopólio natural. É muito difícil para a
base de clientes trocar a distribuição de energia elétrica por outra empresa
distribuidora de energia. Praticamente não existe concorrência na área de
atuação. Além disso, a empresa se beneficia da extensão da sua rede, que
atende 34 milhões de clientes residenciais.

Baixo custo de capital

O grupo espanhol Iberdrola tem acesso a linhas de financiamento mais


baratas, creditado ao seu porte global e boa nota de classificação de risco.
Investimentos
A companhia acredita em um momento oportuno no mercado de energia para
alavancar seu crescimento orgânico, visando se tornar a maior e mais
rentável empresa de energia elétrica integrada no Brasil. Para isso, a
Neoenergia pretende investir cerca de R$ 30 bilhões em cinco anos (2018-
2022).
Neoenergia em números
A Neoenergia é a segunda maior empresa de distribuição de energia elétrica
do Brasil.
A empresa atende uma população de 34 milhões de pessoas numa área de
835 mil km quadrados, espalhada por 18 estados. A capacidade instalada
total é de 4,55 GW, com 5,3 mil km de extensão de redes.
A empresa atende 13,9 milhões de consumidores ativos e atua na distribuição
de energia elétrica nos estados da Bahia (Coelba), Pernambuco (Celpe), Rio
Grande do Norte (Cosern) e em parte dos estados de São Paulo (Elektro),
Paraíba e Mato Grosso do Sul.
A empresa possui uma capacidade de geração de energia (convencional e
renovável) de 3,2 GW, dos quais 2,5 GW em hidrelétricas, 0,5 GM em
eólicas e 533 MW em termelétricas.
Até o final de 2019 entrarão em operação as últimas unidades geradoras da
usina hidrelétrica em Belo Monte (MG) com 367 MW, e com total previsto
de 4,0 GW em operação na geração.
No segmento de transmissão, a Neonergia possui três linhas de transmissão
em operação, com 679 km de extensão, receita anual permitida (RAP) de R$
90 milhões nos estados da Bahia, Paraíba e Rio Grande do Norte.
Com os leilões ocorridos em 2017 e 2018, a Neoenergia obteve uma adição
de 4.653 km em linhas de transmissão, R$ 788 milhões de RAP e R$ 8,8
bilhões de CAPEX (ANEEL).
A empresa possui uma base de ativos regulatória (RAB) total de R$ 17,3
bilhões.
Visão Geral da Companhia
A Neoenergia é uma empresa de energia que atua, por meio de participação
acionária em outras empresas, em todos os segmentos do setor elétrico:
geração (convencional e renovável), transmissão, distribuição e
comercialização. A companhia tem foco principalmente no segmento de
distribuição e está presente em 18 estados brasileiros. A Neoenergia é o
segundo maior conglomerado em distribuição de energia no Brasil em
número de consumidores, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE),
órgão do Ministério de Minas e Energia.
Em 2018, a Neoenergia distribuiu 56,5 GWh de energia para mais de 34
milhões de indivíduos por meio de 607 mil km de redes de distribuição.
Ainda, a companhia dispõe de 679 km de redes de transmissão em operação
e 4.653 km ainda em construção.
No segmento de geração, o portfólio energético é principalmente de usinas
eólicas, concentradas na região Nordeste e hidrelétricas, ao redor de todo o
país. Em 2018, a companhia possuía 3,2 GW em operação. Já no segmento
de comercialização de energia, a subsidiária NC Energia efetuou operações
na ordem de 1.469 MW.
No mapa abaixo, é possível visualizar todos os ativos da empresa.
A Companhia tem quatro subsidiárias no segmento "redes" (distribuição e
transmissão): COELBA S/A; CELPE S/A; COSERN S/A; e Elektro redes,
incorporada em 2017. Juntas, as subsidiárias de distribuição e transmissão
corresponderam a 91,3% da receita líquida e 79,78% do EBITDA da
Neoenergia, no exercício de 2018. O restante da receita líquida advém da
comercialização de energia (7,9%) no Ambiente de Contratação Livre (ACL)
– segmento "liberalizado" da empresa e da geração de energia no segmento
de energias renováveis (0,9%).
Ainda sobre a receita da Neoenergia, houve um crescimento de 26% no
resultado de 2018 (R$ 25,9 bi) em relação ao exercício do ano anterior (R$
20,9 bi). Neste primeiro trimestre de 2019, o aumento da receita líquida em
relação ao mesmo período do ano anterior foi de 28,1% (1T18: R$ 5,5 bi vs.
1T19: R$ 7,1 bi). A companhia atribui o aumento das receitas principalmente
à revisão tarifária no segmento de distribuição.

O acionista majoritário da Neoenergia é o grupo Iberdrola – multinacional


espanhola que figura entre os líderes mundiais em energia eólica e
armazenamento de energia.

Estrutura acionária
Composição Acionária Antes Part% Após Part%
Iberdrola 636.576.093 52% 606.898.625 50%
Previ 463.790.668 38% 398.854.240 33%
BB 113.430.487 9% 0%
Free float - 0% 208.044.383 17%
TOTAL 1.213.797.248 100% 1.213.797.248 100%
Breve Histórico
1997 – Primeiras aquisições do consórcio Guaraniana (atual Neoenergia) nos
leilões de privatização da COELBA e da COSERN
2000 - Aquisição da CELPE e início de construções de usinas termelétricas
em Pernambuco (UTE Termopernambuco) e no RN (Termoaçu)
2000 - Criação da NC Energia, comercializadora de energia, para atender
indústrias e empresas interessadas na compra e venda de energia no mercado
atacadista
2004 - Reestruturação e criação da holding, com o nome de Neoenergia
2005 - Leilão de concessão para construção da hidrelétrica de Baguari (UHE
Baguari)
2005 - Constituição da Afluente Geração e Transmissão de Energia Elétrica
S.A., empresa criada para se adaptar às diretrizes de desverticalização das
atividades de distribuição

2006 - Aquisição da autorização da UHE Corumbá III e leilão da concessão


da UHE Dardanelos
2008 - Leilão de concessão da UHE Baixo Iguaçu e inauguração das UHEs
Baguari e Corumbá
2010 - Aquisição da participação de 10% da UHE Belo Monte e leilão de
concessão de construção e exploração da UHE Teles Pires
2010 - Início da construção de 10 parques eólicos
2010 - Assinatura do Instrumento de compra e Venda com a Iberdrola para
aquisição das empresas de cogeração Energy Works e Capuava Energy
2013 - Conclusão da maioria das obras dos parques eólicos e liberação para
operação comercial pela ANEEL
2013 - Leilão de transmissão da ANEEL: aquisição de lote para construção,
operação e manutenção de 200 km de Linhas de Transmissão no RN.
2015 - Compra de 8,5% e 7,0% da participação da Iberdrola na COELBA e
COSERN, respectivamente
2017 - Incorporação da Elektro Holding
2017 - Participação em: a) leilão de transmissão da ANEEL, com aquisição
de quatro lotes; b) leilão de geração 5/2017; leilão para concessão de serviço
público de transmissão, com arremate de dois lotes.
2018 - Leilão para venda de energia referente ao UHE Baixo Iguaçu na
modalidade produto quantidade. Números: 234 lotes contratados e 6 milhões
de MWh.
Cenário Macroeconômico

O país passou por um forte susto com a inflação no passado (bem)


relativamente recente. O velho fantasma voltou a assombrar em
consequência de políticas monetárias e fiscais desastrosas.
No cenário atual, a Selic em seu menor patamar histórico, de 6,5% ao ano, é
resultado do fundamento econômico e do trabalho sério do Banco Central, o
que deve se traduzir em uma taxa básica de juros abaixo dos dois dígitos por
bons anos.
Agora, estamos diante de uma virada do ciclo econômico. Este é o principal
driver de crescimento do consumo per capita de energia elétrica.
A economia brasileira enfrentou a sua maior crise em 2015 e 2016, com
queda acumulada do PIB de 7% no período. Em 2017 e 2018 o crescimento
da economia medida pelo PIB foi de 1% e 1,1% por cento, respectivamente.

A expectativa atual de crescimento de PIB é de 1,0% em 2019 e 2,2% em


2020. Este número, já considerando a redução no crescimento esperado do
PIB em 2019: de 2,5% no início de 2019 para 1,0% em junho.
Mesmo assim, estamos saindo de uma queda na economia (PIB) de 7% em
dois anos para um crescimento acumulado superior a 5% em quatro anos (de
2017 a 2020). Desta vez será diferente.
Visão setorial
O setor elétrico brasileiro é dividido em três grandes grupos: Geração,
Transmissão e Distribuição. Todos regulados pela Agência Nacional de
Energia Elétrica (ANEEL), dentro de suas competências legais.
A transmissão leva a energia elétrica da fonte geradora até os responsáveis
pela distribuição para os clientes. Esses dois grupos (transmissão e
distribuição) são considerados monopólios naturais, visto que uma
competição entre empresas do setor não traria quaisquer benefícios para a
sociedade.
O trânsito da energia é possível graças ao Sistema Interligado Nacional
(SIN), uma grande rede de transmissão com mais de 100 mil quilômetros
(km) de extensão. Apenas 2% do mercado nacional não consegue ser
atendido.

O terceiro grupo é composto pela Geração. Aqui, é possível encontrar


empresas de portes e tecnologias diferentes que coexistem em um ambiente
competitivo para atender consumidores livres e cativos.
E para os consumidores do mercado livre, o governo permite negociações
livres entre esses geradores, comercializadores e consumidores.
De forma resumida, as geradoras produzem a energia, as transmissoras a
transportam do ponto de geração até os centros consumidores, de onde as
distribuidoras a levam até a população
No mercado de energia, dados da Empresa de Pesquisa Energética (EOE)
mostram aumento no consumo nacional de energia.
No comparativo de 12 meses, divulgado em dezembro de 2018, o consumo
total de energia cresceu 1,1%, com resultado positivo em todas as classes de
consumo (residencial, industrial, comercial e outros), puxado,
principalmente, pelo setor industrial e pelo setor residencial, com aumento
no consumo de 1,3% e 1,2%, respectivamente.
As metas de universalização e qualidade no serviço de distribuição de
energia, definidas pelo governo federal, desdobram-se em elevados níveis de
investimento nos estados do Nordeste, com o objetivo de atender a padrões
de qualidade e a totalidade da demanda. Essa agenda governamental tem
relação à expansão do acesso à energia elétrica para novos locais
(universalização) em conjunto com o maior crescimento observado na
região, demandarão crescimento da base de ativos regulados, e o aumento da
base de clientes, com impacto positivo no longo prazo para a Neoenergia.
Condições da oferta

O IPO se dará através da oferta de ações ordinárias:


Oferta secundária: venda de participação dos sócios controladores Iberdrola
Energía (29,7 milhões de ações), BB-Banco de Investimento (113,4 milhões
de ações) e Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil –
Previ (64,9 milhões de ações). O total são 208 milhões de ações à venda.

Destinação dos recursos

Como a oferta pública de ações (IPO) consiste em uma oferta secundária das
ações dos acionistas vendedores, eles receberão todos os recursos líquidos.
Dessa forma, a companhia não receberá recursos em decorrência da
realização da oferta.

Valores para reserva


O valor mínimo para participar da oferta é de R$ 3.000,00 e o máximo é de
R$ 1.000.000,00 por investidor não-institucional.

Preço por ação


O preço por ação estará situado na faixa indicativa entre R$ 14,42 e R$
16,89, porém, podendo ser fixado acima ou abaixo da faixa.
Considerando o preço médio de R$ 15,65, o valor (bruto) total da oferta será
de R$ 3,25 bilhões, sem lote suplementar.
Coordenadores da Oferta
O Bank of America Merrill Lynch é o coordenador líder. Os demais
coordenados são: (i) J.P. Morgan (agente estabilizador) (ii) Credit Suisse;
(iii) Citigroup e (iv) HSBC.

Cronograma da Oferta

Início do período de reserva 14 de junho de 2019

Encerramento do período de reserva 26 de junho de 2019

Fixação do preço por ação 27 de junho de 2019

Início das negociações 1º de julho de 2019


Análise Financeira

Principais indicadores

A receita líquida consolidada totalizou R$ 37,8 bilhões em 2018, aumento de


28% em relação a 2017.
O forte crescimento é explicado pelas revisões e reajustes tarifários das
distribuidoras e incorporação da holding da Elektro Holding em agosto de
2017.

O Ebitda atingiu R$ 4,5 bilhões em 2018, aumento de 47% em relação ao


ano anterior.
A margem Ebitda foi de 17,5% em 2018 (e 15% em 2017).
O aumento da margem Ebitda é explicado pelo controle sobre os custos e
despesas gerenciáveis, que apresentaram crescimento de 14% em 2018
(inferior ao aumento de 28% na receita).
Com isso, projetamos crescimento anual da receita líquida de 30% em 2019
em relação ao ano anterior.
Com o crescimento da receita líquida, projetamos que a margem Ebitda deve
ser manter por volta dos 18% a 20%.
Acreditamos que a empresa continuará a mante os seus custos e despesas
gerenciáveis (PMSO) abaixo do crescimento da receita líquida.
Isso somente é possível pela excelência operacional na distribuição de
energia elétrica, com bom desempenho da Neoenergia nos indicadores de
desempenho (FEC e DEC) melhor que o limite regulatório.
Conclusão
A Neoenergia é a segunda maior empresa de distribuição de energia elétrica
do Brasil, que atua na distribuição, transmissão, geração e comercialização
de energia elétrica.
Portanto, a nossa recomendação é SIM, participar da oferta pagando no
máximo R$ 15,00 por ação.

Avaliamos que o investimento permite uma exposição ao setor de energia


elétrica, mais previsível e com oportunidade de crescimento.
Acreditamos que o consumo de energia elétrica será impulsionado
diretamente pela recuperação econômica e pelo crescimento do PIB.
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) espera crescimento anual
composto (CAGR) de 5% no consumo de energia elétrica no Brasil até 2026.
Os principais pontos da tese de investimento para comprar as ações da
Neoenergia são:
(i)Boas perspectivas de crescimento do consumo per capita de energia
elétrica impulsionada pela virada do ciclo econômico;
(ii) Controlador forte: Iberdrola (Espanha);
(iii) Diversificação através de receitas (transmissão e energias
renováveis);
(iv) Marco regulatório, taxas de retorno atrativas nos novos leilões de
projetos de energia.
(v) Baixo nível de endividamento, com relação dívida líquida/Ebitda de
3,43 x em março de 2019.
Considerando a faixa média de preço de R$ 15,66 por ação, o múltiplo
“valor da empresa (EV)/base regulatória de ativos (RAB)” da Neoenergia é
1,6 x, com desconto em relação à Energisa (2,5 x) e Equatorial (2,1 x),
empresas de distribuição de energia elétrica referência em termos de
execução, rentabilidade e alocação de capital.
Na faixa média de preço da oferta, o múltiplo EV/EBITDA 2019 é de 5,8 x,
comparado à Energisa (7,6x) e Equatorial (10,6x).
Os principais riscos são: crescimento do consumo per capita de energia
elétrica; menor volume de chuvas (hidrologia) e custos administráveis mais
altos que podem impactar a margem Ebitda.
Como funciona o processo de abertura de capital (IPO)

Uma empresa pode captar recursos de diversas formas: por meio de


empréstimos e financiamentos, através da emissão de títulos de sua dívida,
ou ainda, por meio da venda de uma parte da empresa para investidores.
Quando ocorre a decisão desse aumento de capital com a venda de ações
publicamente, chamamos de Oferta Pública Inicial. Ou simplesmente, por
sua sigla, o tão famoso IPO – que vem da sigla em inglês, Initial Public
Offering.
Neste momento, a companhia passa a ter suas ações negociadas e
distribuídas para outros acionistas, como você.
No entanto, o processo não é simples e inclui um longo calendário e custo
elevado para as empresas. A necessidade de auditorias e registro junto à
CVM, que é feito por uma instituição financeira, demanda bastante tempo e
dinheiro. Somente após toda a adequação e roadshow (apresentação a
investidores profissionais) que você fica sabendo da estreante na Bolsa.
Em seguida, é divulgado o prospecto no site da Bolsa com várias datas
importantes, como: período de reserva, bookbuilding (precificação das ações)
e liquidação.
A grande vantagem de participar desse momento inicial é poder escolher
empresas potencialmente abaixo de seu preço logo no início e lucrar ao
longo do tempo – assim que mais investidores perceberem o seu benefício.
Existe, porém, um lado ruim. Como as empresas são privadas antes da oferta,
as informações são um tanto quanto “nebulosas” e você pode encontrar
dificuldade em entender o real potencial de cada empresa – já que ainda não
eram obrigadas a divulgar todos os seus balanços e números publicamente.
Contudo, fique tranquilo, pode deixar que nós fazemos esse trabalho para
você e enviamos relatórios completos próximos à data do IPO – não apenas
da Neoenergia, mas também das próximas empresas que optarem por abrir o
seu capital. Não deixe de acompanhar.
Cenário atual do mercado de capitais

Com todo o cenário nada favorável à estreia de empresas na Bolsa, 2018


finalizou com apenas três IPOs no Brasil: da NotreDame Intermédica
(GNDI3), da Hapvida (HAPV3) e do Banco Inter (BIDI4). As duas primeiras
companhias são operadoras de planos de saúde e, junto com o Banco Inter,
somaram US$ 1,8 bilhão em oferta. No entanto, a grande quantidade de IPOs
previstas para o ano de 2018 não se materializou. Apesar de apenas três
novas empresas com capital aberto, outras companhias chegaram bem
próximo a conseguirem ter o seu código negociado na Bolsa. Desde por falta
de demanda pelas ações ou por desistência da própria empresa.
Porém, algumas empresas brasileiras optaram por abrir o seu capital no
mercado internacional, que movimentaram ainda mais dinheiro do que por
aqui. Na Bolsa de Valores em Nova York, tivemos a PagSeguro (US$2,2
bilhões) e Stone (US$ 6,7 bilhões) e, em setembro, a Arco Educação (US$
850 milhões) que estreou na Nasdaq.
De forma geral, na janela dos últimos cinco anos, as empresas ficaram em
modo de espera das soluções para economia. Um claro reflexo de uma
recessão econômica e também de uma baixa confiança tantos dos
investidores quanto dos empresários.
Em meio a este panorama, no ano de 2019 esperamos que mais empresas
venham a mercado em busca do IPO, e com isso, a movimentação financeira
deverá superar os R$ 130 bilhões.

Como participar do IPO

Agora que você já sabe tudo sobre o IPO da Neoenergia, assim como nossa
recomendação sobre a oferta, com este passo a passo você saberá como
investir na nova ação da Bolsa de Valores brasileira.
Naturalmente, para comprar as ações de uma empresa ainda não listada na
Bolsa, é necessário ter um cadastro em uma instituição financeira. É por
meio dela que o investidor irá definir o volume financeiro a ser investido e o
preço que aceita pagar pelos papéis da companhia. Você deverá realizar a
reserva do papel. O(s) banco(s) que intermediam o IPO informam aos
investidores um intervalo de preço de referência para uma unidade de ação.
No caso da Neoenergia, o intervalo de preços é de R$ 14,42 e R$ 16,89.
Fique atento, pois há um prazo predeterminado para a realização dos pedidos
de reserva de ações – que vai até o dia 26 de junho. As reservas são feitas de
forma sigilosa, a fim de não interferir na formação definitiva do preço do
ativo da companhia.
Outro detalhe importante: quando o investidor define o preço máximo que
está disposto a pagar por cada ação, ele deve também reservar uma quantia
de dinheiro extra a ser destinado à corretora. Será a margem de garantia que
a corretora terá para assegurar que o investidor possui recursos para comprar
as ações.
Após o período de reserva e a fixação do preço, as ações passam a ser
negociadas na Bolsa de Valores. Daí para frente, o papel passa a funcionar
como qualquer outro.
O Relatório Especial IPO – Neoenergia foi produzido pela equipe da série As
Melhores Ações, disponível na plataforma de investimentos Levante.

A série é conduzida pelo especialista em ações Eduardo Guimarães.


Em 18 anos acompanhando a Bolsa, ele já produziu mais de 3.000 relatórios e
analisou 1.500 balanços empresariais.
Sua missão é encontrar ações vencedoras com alto potencial de valorização.
Funciona assim:
Primeiro, o Eduardo Guimarães informa a ação que você precisa ter e em que
momento comprar. E, mais tarde, diz a hora certa de vender.
Em As Melhores Ações, você encontrará:
• As ações que você precisa comprar para ganhar dinheiro na Bolsa e o
aviso de qual é o momento de venda;
• Relatórios semanais com as teses de investimento em cada uma das ações.
O material é disponibilizado em texto, áudio e vídeo (exclusividade da
Levante);
• Um manual prático com todas as informações para quem for comprar sua
primeira ação;
• Um canal em que o Eduardo responde as suas perguntas sobre o mercado
acionário; e
• Uma tabela com as taxas cobradas pelas principais corretoras.

Preparamos uma condição especial para os leitores do Relatório IPO –


Neoenergia.
Isso porque entendemos que todos merecem todos os brasileiros merecem ter
acesso a informações financeiras de primeira qualidade.
O preço no site da Levante para assinatura anual de As Melhores Ações é de 12x
de R$ 21,90.
Só que você não pagará esse valor.
Quem assinar a série no link presente neste documento vai desembolsar bem
menos.
Serão apenas 12x de R$ 14,90 por 1 ano de assinatura.

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