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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ....................................................... 3

2.GESTÃO & FLEXIBILIDADE .................................... 4

3.FOCO NA SOLUÇÃO ................................................ 5

4.ÍNDICES ZOOTÉCNICOS ........................................ 8

ÍNDICES REPRODUTIVOS ............................................ 9

ÍNDICES PRODUTIVOS .............................................. 12

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................... 16

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1. INTRODUÇÃO
Na história recente, fazendas sem definição no processo de gestão
cresciam e geravam lucro. Este fato traduzia quão bom era o negócio.
Destaca-se que até o início da década de 80 o valor de cada boi gordo
comprava 5 bezerros, o dobro ou mais do realizado atualmente. Vale
lembrar que em tempos de inflação, alguns meses de altos juros eram
suficientes para anular o efeito negativo de eventual erro na compra de
insumos, falhas no processo de produção entre outros, afinal o que valia
neste momento era o processo financeiro e não produtivo.
Após 1994, com estabilidade da moeda o quadro especulativo vem
sofrendo mudanças que exigem a profissionalização do setor. Por outro
lado, mesmo anos depois, ainda se encontram, com facilidade, fazendas
que operam exatamente da mesma forma a mais de 20 anos.
Várias são as mudanças que ocorreram na pecuária, como evolução
do manejo de pastagem, manejo racional do rebanho, técnicas de
reprodução dentre outras, mas a principal mudança que pode ser observa
se refere ao valor da @, como mostra o gráfico abaixo.

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O fato é que o negócio mudou na produção pecuária, e quem não
se adaptou vive a realidade de degradação do solo, a depreciação das
instalações, redução do rebanho e a própria área da fazenda. Operando
numa margem de fluxo de caixa na ordem de 15% ou menos, do
resultado obtido no passado. Este ciclo que tende ao caos assola qualquer
negócio onde a GESTÃO não está presente.
Diante disto, o presente treinamento, objetiva gerar informações
para auxiliar o gerenciamento da empresa pecuária moderna, facilitando
a tomada de decisão na busca pela sustentabilidade e do lucro da
atividade.

2.GESTÃO & FLEXIBILIDADE


Podemos encontrar que Gestão é uma seqüência de medidas que
buscam dirigir, administrar e empreender. Considera-se que o conceito
clássico compreende uma série de funções que buscam o LUCRO como
objetivo final, ou seja, gerir o processo pelo custo com melhor benefício
para obter o melhor resultado de forma sustentável.
Entendemos que a informação é pilar principal para aplicação do
processo de gestão. Na pecuária de corte notáveis instituições, dentre
elas a EMBRAPA, instituições de pesquisa e universidades desenvolvem a
cada dia tecnologias que auxiliam o produtor em seu trabalho, por outro
lado, a pura existência destas ferramentas não traduz benefícios se as
mesmas não forem utilizadas da maneira correta e na hora certa.
Ao contrário do que foi construído nos últimos quinze anos: “o
problema está fora da porteira”, podemos afirmar que se cuidarmos
muito bem do que “está da porteira para dentro” obteremos o sucesso
procurado. Desta forma aplicando aquilo que foi desenvolvido pelos
pesquisadores, aliados a experiência do empresário e de sua equipe, tudo
isto voltado ao propósito de obtenção de um resultado específico, a
fazenda estará inserida num ciclo virtuoso e sustentável. Neste momento
a palavra de ordem é a FLEXIBILIDADE e ADAPTAÇÃO ÀS MUDANÇAS.

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Para atingir flexibilidade estratégica, as fazendas precisam encarar
a mudança como parte essencial e inevitável de seu crescimento. O que
devemos fazer é preparar-nos para o futuro desconhecido, garantindo
que a equipe esteja pronta para a mudança, venha esta de onde vier e
quando vier. Em outras palavras, os funcionários têm de ser capazes de
mudar de função, de mudar a maneira de executar o que fazem e de
mudar de equipe de uma hora para outra.
Em termos práticos, a aplicação da gestão deve ser efetuada em
quatro grandes etapas: Onde estamos? (Diagnóstico), Aonde queremos
chegar? (Metas), Como vamos chegar? (Planejamento) e Estamos
dentro do planejado? (Controle).

3.FOCO NA SOLUÇÃO
É indiscutível que a paixão é essencial para o sucesso de
qualquer negócio. Ela é o alimento para nossa dedicação,
superação dos desafios, para o trabalho árduo e,
sobretudo, para fazermos nosso melhor. Este melhor,
cada vez mais necessário em todos os negócios de sucesso.
O grande tema é quando a paixão cega a razão e desvia nosso foco
do que realmente importa. Muitas vezes acabamos nos dedicando muito
ao problema e pouco à solução.
Quando falamos em pecuária de corte como negócio, o foco é:
RESULTADO GERENCIAL POR HECTARE, ou seja, lucro obtido em um
ano em cada hectare de pastagem. Estamos convencidos que podemos
ter uma pecuária de corte, lucrativa nas diferentes fases do sistema
produtivo. A única grande convergência onde não há alternativa é que
temos que ser extraordinários em produzir e colher pastagem. Nunca
podemos deixar de lembrar que pecuária de corte é a transformação de
capim em carne.
Retomando o ponto principal: “foco na solução”, podemos
simplificar que o LUCRO POR HECTARE POR ANO é conseqüência da
interação de 4 fatores principais, onde seu produto representa de forma
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direta o lucro de uma fazenda. Estes fatores são: Lotação x Ganho Médio
Diário (GMD) X Margem sobre a venda (MSV) X Valor da @.
LOTAÇÃO: A lotação representa a carga animal mantida em uma
unidade de área, podendo ser expressa em cabeças, unidade animal, ou
peso vivo. Apesar da fragilidade deste indicador, que não leva em
consideração a variação na disponibilidade de forragem existente, ele é
largamente utilizado. Para utilização deste indicador, existe o pré-
requisito que a lotação esteja equilibrada com a pressão de pastejo, cuja
expressa quilos de forragem que estão disponíveis para cada 100 kg de
peso vivo mantidos por unidade de área.
O que se busca diretamente é que a fazenda possa apascentar a
máxima quantidade de animais possíveis, desde que estejam ganhando
peso, que é o nosso próximo indicador.
GMD: O ganho médio diário é a quantidade de kg que um animal
ganha por dia.
MSV: A margem sobre a venda é o percentual de resultado, ou lucro,
que a fazenda obtém em cada @ vendida. Neste caso se a MSV foi de
35%, significa que a fazenda teve 65% de desembolso sobre o
faturamento obtido com uma @.
VALOR DA @: O valor da @ é o total de reais recebido por uma @
na hora da venda.
Na figura abaixo, seguem os principais elementos que interferem
em cada um dos quatro fatores.

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Desta forma o lucro de uma fazenda, em sua maioria é:
R$/ha de pasto/ano = Lotação (cab./ha) x GMD (kg/cab/dia) x 365
dias X MSV (%) x Rendimento de Carcaça (%) x Valor da @

Devemos nos atentar que o ágil ou deságio pago na reposição


interferem neste resultado.
De forma geral, toda decisão que tiver interferência nestes fatores
deve acontecer de forma que o aumento de um não gere redução de
outro numa proporção superior. Ou seja, o aumento da lotação só é valido
quando não cause redução no GMD. Medidas que aumentem o GMD não
pode gerar uma redução na MSV superior ao aumento no ganho obtido.
Quando o processo produtivo é focado em interações positivas
destes quatro fatores, a fazenda tem grandes chances de apresentar
resultados que superem a tímida média brasileira estimada pelo Instituto
Terra em menos de R$ 100/ha/ano, podendo chegar a valores maiores
que R$ 600/ha/ano.
É importante lembrar que a maximização desses fatores só irá
acontecer se a pecuária estiver estabelecida sobre uma base sólida e
virtuosa composta pelos itens descritos abaixo.

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4.ÍNDICES ZOOTÉCNICOS

“Visão da fazenda
através dos números”
...O fim do “achismo”!!!

Informações como: “morre pouquinho”, “abatemos bastante este


ano”, “a reprodução está boa”, entre outras, nem sempre apresentam as
informações de uma forma que nos sirva à tomada de decisões. Para que
haja uma correta tradução dos números da fazenda, necessitamos
conhecer os ÍNDICES ZOOTÉCNICOS.
Os índices zootécnicos são dados produtivos referentes aos
segmentos da exploração. Eles refletem em forma numérica (relação
entre dados) o desempenho dos diversos parâmetros da exploração
pecuária.
A interpretação dos índices deve ser feita de forma conjunta com as
características de produção empregadas na propriedade.
Diversas formas e nomenclaturas são encontradas, sendo assim,
devemos nos atentar quanto à metodologia de cálculo do índice em
discussão.
Abaixo segue um exemplo da relação entre a taxa de desmame e o
custo de produção do bezerro.

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ÍNDICES REPRODUTIVOS

ÍNDICE DE FERTILIDADE/PRENHEZ: É a relação do número de


fêmeas em cobertura que ficaram prenhes em determinado período de
exposição reprodutiva.

ÍNDICE DE FERTILIDADE = No de Fêmeas prenhas


x 100
No Fêmeas em cobertura

ÍNDICE DE NATALIDADE: É a forma de medir o resultado das fêmeas


em cobertura, quantas conseguiram parir bezerros vivos.

ÍNDICE DE NATALIDADE = No de bezerros nascidos


x 100
No fêmeas em cobertura

Tabela 1 - Efeito da eficiência reprodutiva na estrutura do rebanho

MATRIZES NECESSÁRIAS
NATALIDADE % PARA PRODUZIR 1000
CRIAS/ANO
95 1053
75 1333
60 1667
40 2500

A Tabela acima descreve a elevação no número de matrizes para se


produzir a mesma quantidade de bezerros quando ocorre redução nos
índices de natalidade.

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ÍNDICE DE MORTALIDADE INTRA-UTERINA/PERDA PRÉ-PARTO:
Representa o índice de perdas de animais que foram abortados,
reabsorvidos ou natimortos. Lembrando que natimortos são aqueles
bezerros que nasceram mortos, seja por já estarem mortos no útero, ou
por terem morrido durante o parto.

Diante da dificuldade ou impossibilidade em se observar as perdas


por reabsorção este item pode ser avaliado da seguinte forma:

ÍNDICE DE MORTALIDADE INTRA-UTERINA =


No de fêmeas prenhes - No de fêmeas que pariram
x 100
No de fêmeas prenhes

É importante destacar que neste índice está incluído o eventual erro


no diagnóstico de gestação.

TAXA DE DESMAME (% DESMAME) OU EFICIÊNCIA


REPRODUTIVA: É o mais importante na reprodução. Representa o total
de animais desmamados em relação às vacas expostas em reprodução
dentro de determinado ano agrícola.

% DESMAME = No de bezerros desmamados


x 100
No de fêmeas em cobertura

Este índice reflete o dado global da atividade de cria, pois está


diretamente relacionado com todos os índices citados anteriormente.

RELAÇÃO DE DESMAMA (%): Peso do bezerro, em percentual do peso


da mãe, no dia da desmama.

RELAÇÃO DE DESMAMA = _ Peso do bezerro_


x 100
Peso de sua mãe
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PRODUÇÃO REAL (Kg): Mostra quantos kg de bezerro a vaca
desmamou no ano.

PRODUÇÃO REAL = ____Peso do bezerro X 365___


Intervalo entre partos de sua mãe

PERÍODO DE SERVIÇO: Período em dias compreendido entre um parto


e a primeira cobertura fértil posterior a este parto, de uma mesma matriz.
Deve-se fazer avaliação média das matrizes.

IDADE À PRIMEIRA CRIA: Idade na qual a novilha pariu pela primeira


vez. Deve-se fazer avaliação média de todas as novilhas.

Tabela 2 – Efeito da idade a primeira cria na estrutura do rebanho

IDADE AO PRIMEIRO PARTO


(ANOS)
4 3 2
N0 DE MATRIZES 1000 1000 1000
Taxa de desmama (%) 80 80 80
% Descarte 25 25 25
Novilhas necess. em recria 750 500 250

A estrutura do rebanho representa diretamente a composição de


custos. A variação na quantidade de novilhas necessárias para a
reposição de acordo com a idade ao primeiro parto interfere diretamente
na rentabilidade da empresa. Cada vez mais é necessária uma estrutura
enxuta para a produção pecuária econômica.

ÍNDICE DE SERVIÇO: No caso da utilização de inseminação artificial,


esse índice relaciona o numero de doses de sêmen gastas pelo total de
fêmeas prenhes.

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INTERVALO ENTRE PARTOS: Período compreendido entre 2 partos
consecutivos de uma matriz. Devemos efetuar a média geral dentro das
categorias de matrizes.

Tabela 3 - Efeito do intervalo entre partos na produtividade de rebanhos


com sistema de cria (considerando 1000 matrizes em 3 anos de
produção)

INTERVALO ENTRE N0 DE CRIAS KG DESMAMADOS/VACA/ANO


PARTOS (MESES) PRODUZIDAS *

20 1800 102
18 2000 113
14 2571 145
12 3000 170

*Considerando peso médio ao desmame de 170 kg

ÍNDICES PRODUTIVOS

MORTALIDADES

MORTALIDADE EM BEZERROS: Mede a percentagem de mortes de


animais do nascimento à desmama.

MORTALIDADE EM BEZERROS =
No de bezerros mortos até o desmame
x 100
No de bezerros nascidos

ou = Bez. Nascidos – Bez. Desmamados


x 100
No de bezerros nascidos
No caso acima citado devemos considerar eventuais saídas
(vendas/transferências) destas categorias.
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MORTALIDADE EM ANIMAIS JOVENS: Mede a percentagem de mortes de
animais da desmama até 2 anos.

MORTALIDADE EM ANIMAIS JOVENS =


No de animais da categoria mortos
x 100
No de animais da categoria

MORTALIDADE EM ANIMAIS ADULTOS: Mede a percentagem de mortes


de animais acima de 2 anos.

MORTALIDADE EM ANIMAIS ADULTOS =


No de animais da categoria mortos
x 100
No de animais da categoria

No caso da mortalidade de animais jovens e adultos devemos


considerar sempre o número de animais da categoria do mês em que
ocorreu a morte para o cálculo, ou seja, devemos calcular a mortalidade
mensal, e a somatória das mortalidades mensais será a mortalidade
anual.

TAXA DE ABATE: Mede a percentagem de animais abatidos dentro do


período determinado (ano agrícola ou civil).

TAXA DE ABATE = __ Animais abatidos____


x 100
Total do rebanho (inicial)

TAXA DE VENDAS: Mede a percentagem de animais vendidos dentro do


período determinado (ano agrícola ou civil).

TAXA DE VENDAS = Animais vendidos_____ x 100


Total do rebanho (inicial)

TAXA DE CRESCIMENTO VEGETATIVO (TCV %): Este índice mede o


crescimento do estoque pecuário da empresa dentro do ano em questão.
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Este índice deve ser calculado não apenas em cabeças, mas em kg de
peso vivo, kg de carne (carcaça), UA’s, e em valores financeiros (R$,
US$).
TCV = Diferença do total de cab. (kg, R$, etc.) no final e início do ano* x 100
Total de animais (kg, R$, etc.) no início do ano

*É importante efetuar o desconto referente aos animais


provenientes de compras no cálculo deste índice, já que os mesmos não
são de produção interna do rebanho.

TAXA DE DESFRUTE**: Este índice representa a produção do rebanho


dentro do período avaliado. É a capacidade que o rebanho teve de gerar
excedente.

TAXA DE DESFRUTE =
Estoque Final -Estoque Inicial- Compras + Vendas x 100

Estoque inicial

LOTAÇÃO MÉDIA ANUAL: Mede a carga animal que a fazenda manteve


por unidade de área (ha ou Alq.) durante o ano. Deve ser avaliada em
cabeças e principalmente em UA’s (450 kg de PV).

LOTAÇÃO MÉDIA ANUAL = Rebanho Médio _


Área de Pastagem

PRODUÇÃO DE CARNE/ha: Mede a produção em kg de carcaça por


unidade de área. Este é o principal indicador de produtividade de uma
fazenda de gado de corte.

PRODUÇÃO DE CARNE/ha** =
Estoque Final -Estoque Inicial- Compras + Vendas
Área de pastagem
** este indicador deve ser calculado em kg de peso vivo e @

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Os dados citados acima representam avaliações globais, porém,
cada empresa apresenta suas particularidades, sendo necessárias coletas
de eventuais informações, as quais não foram acima citadas.
Abaixo segue tabela com índices zootécnicos e produtivos que
caracterizam uma empresa pecuária dentro dos padrões aceitáveis.
Considera-se que podemos obter índices melhores aos apresentados.
Tabela 4 – Índices Zootécnicos e Produtivos
DESCRIÇÃO Valor UNIDADE

Fertilidade Novilhas > 87 %


Fertilidade Primíparas > 78 %

Fertilidade Multíparas > 82 %

Fertilidade Geral > 83 %

Perda Pré-Parto <4 %

Natalidade > 80 %

Idade a primeira cria < 36 meses

Intervalo entre partos < 14 meses

Mortalidade de Bezerros < 2,5 %

Mortalidade Animais Jovens < 1,2 %

Mortalidade Animais Adultos < 0,8 %

Taxa de Desmame > 75 %

Relação Desmame > 40 %

Índice de serviço da IA < 1,7 %

Índice de serviço da IATF < 2,5 %

Idade ao abate < 36 meses

GMD > 0,42 Kg/dia

Lotação > 1,2 UA/ha

Produção de PV/ha > 300 kg/ha

Produção de Carc./ha > 150 kg/ha

Produção @/ha > 10 @/ha

Taxa de Desfrute Ciclo Comp. (Cab.) > 32 %

Taxa de Desfrute Ciclo Comp. (kg) > 43 %

Taxa de Desfrute Cria (Kg) > 35 %

Taxa de Desfrute Recria/Engorda > 55 %

(Kg)

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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O propósito administrativo com ênfase nas quatro grandes etapas
da gestão, 1) ONDE ESTAMOS, 2) ONDE PRETENDEMOS CHEGAR,
3) COMO VAMOS CHEGAR e 4) O QUE DEVEMOS MEDIR, permite
conhecer de forma profunda o negócio e conseqüentemente oferece
subsídios para que tomemos as ações necessárias à evolução econômico-
produtiva do negócio.
Acreditamos na atividade pecuária e reconhecemos a possibilidade
de ganhos superiores a R$ 600/ha/ano, ainda com elevado grau de
segurança. Lembramos que o foco deve ser LOTAÇÃO, GANHO DIÁRIO
E MARGEM SOBRE A VENDA. Quem faz a diferença é o homem e quem
possibilita os ganhos é o respeito ao animal e meio ambiente.

MENSAGEM
Entendemos que o estabelecimento de um sistema

moderno de gestão, compreendendo metas, planos de

ação, entre outros, apresentados no presente

treinamento, se apresenta num plano distinto de sua

execução. A operacionalização das atividades sugeridas

é mais complexa que sua apresentação num

treinamento. Por outro lado, sabemos que, através de

foco e trabalho, a distância entre os parâmetros atuais

e aqueles que objetivamos, seja apenas determinada

por um período de tempo.

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