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Embrapa Hortaliças. Documentos, 24 Este guia, resultado da colaboração entre a


Exemplares desta publicação podem ser solicitados à: Embrapa e a Zeneca, tem a finalidade de auxiliar
Embrapa Hortaliças produtores e extensionistas na identificação das
Caixa Postal, 218
70359-970 Brasilia-DF principais doenças do tomateiro. O diagnóstico
Telefone: (OXX61) 385.9110 Fax: (OXX61) 556-5744 correto de uma doença é fundamental para que se
e-rnail: sac@cnph.embrapa.br possa adotar medidas corretas de controle. É comum
http://www.cnph.embrapa.br
ocorrerem sintomas atípicos, ocasionados por
Planejamento gráfico: Marcelo Mancuso da Cunha
condições climáticas diversas, variedades com
Tiragem: 2000 exemplares
diferentes níveis de resistência, distintos graus de
Lopes, Carlos Alberto virulência do patógeno, associação de mais de um
Guia de identificação das doenças do tomateiro. Brasília: Embrapa patógeno na mesma planta e diferentes épocas de
Hortaliças / São Paulo: Zeneca, 2000.
30p. ilust. (Embrapa Hortaliças. Documentos, 24)
infecção dos tecidos vegetais. Por este motivo,
sempre que possível, o diagnóstico deve ser
l.Tomate - Doença - Fungo. 2. Tomate - Doença - Bactéria. 3. confirmado em laboratório especializado.
Tomate - Doença - Vírus. 4. Tomate - Doença - Nematóide. I. Titulo.
11.Série.
A MENÇÃO DE NOME DE PRODUTO
COMERCIAL NESTA PUBLICAÇÃO NÃO IMPLICA
ISSN: 1415-2312 CDD 635.64293
EM SEU ENDOSSO PELA EMBRAPA.
SUMÁRIO
REQUEIMA - Pbytopbtbora infestans 1
PINTA-PRETA - Alternaria solani : 3
SEPTORIOSE - Septoria !Jcopersici ! 5
MANCHA-DE-ESTENFÍLIO - Stempf?y/ium solam e S. !Jcopersici 7
OÍDIO - Oidiopsis sicu/a e Erysiphe sp ; 9
PODRIDÃO-DE-ESCLEROTÍNIA - Sclerotinia sclerotiorum 11
RIZOCTONIOSE - Rhizoctonia solani 13
VIRA-CABEÇA - Várias espécies de tospovírus 15
MOSAICO-DOURADO - Geminivírus 17
MURCHA-BACTERIANA - Ralstonia so/anacearum 19
CANCRO-BACTERIANO - C/avibacter michiganensis subs. michiganensis 21
PINTA-BACTERIANA - Pseudomonas !Jringae pv. tomato 23
MANCHA-BACTERIANA - Xanthomonas campestris pv. vesicatoria 25
TALO-OCO OU PODRIDÃO - MOLE - Erwinia spp 27
GALHAS OU NEMATÓIDE - Meloidogyne spp 29
Sintomas. Desenvolvimento da doença. Controle.
Lesões grandes, marrom-escuras, Destrói a folhagem rapidamente Por ser uma doença de alto poder
encharcadas, aparecendo primeiro sob alta umidade (acima de 90%) destrutivo, o controle deve ser
nas folhas mais novas (Fig. 1), e temperatura em torno de 18 - feito com a aplicação preventiva
evoluindo para uma "queima" ou 20°C. Embora a doença raramente de fungicidas registrados para a
"mela" geral da planta. No início ocorra em alta temperatura (acima cultura, quando a condição
do ataque da doença, é comum de 30 0C), o patógeno pode climática for favorável à doença.
observar-se um escurecimento do sobreviver nesta condição e Áreas sujeitas a nevoeiros cons-
caule no topo da planta (Fig. 2), provocar epidemia quando a tantes devem ser evitadas para o
que se torna quebradiço. Frutos temperatura se tornar mais amena, plantio de tomate. Não existem
afetados apodrecem, ficam amar- o que explica surtos inesperados cultivares resistentes.
ronzados, porém permanecem da doença no verão.
com a consistência firme (Fig. 3).
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3
Sintomas. Desenvolvimento da doença -, Controle.
Lesões escuras, com as bordas Ocorre com maior intensidade no A partir do início da frutificação,
bem definidas, freqüentemente verão, pois é favorecida por as plantas ficam mais sensíveis ao
com anéis concêntricos, mais temperaturas altas' (27 - 30°C) e ataque da doença e devem ser
evidentes nas folhas mais velhas períodos chuvosos, irrigações pulverizadas preventivamente
(Fig. 1), afetando também o caule freqüentes ou nevoeiros, que com fungicidas registrados para
(Fig. 2). A doença provoca mantêm a folha molhada, a cultura, principalmente em
desfolha pela seca das folhas condição essencial para a verões chuvosos. Devem ser
baixeiras. Nos frutos, causa um germinação do fungo. Plantas com evitadas áreas muito úmidas ou
apodrecimento escuro, de con- deficiência de nitrogênio são mais próximas a cultivos mais velhos
sistência firme, na região do sensíveis. de tomate. Não existem cultivares
pedúnculo (Fig. 3). resis ten teso
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Sintomas. Desenvolvimento 'da doença. Controle.


Aparecem inicialmente nas folhas É favorecida por temperaturas Sob condições favoráveis à
mais velhas e consistem de man- altas (acima de 25°C) e alta doença, recomenda-se o uso de
chas arredondadas, marrom- umidade. Ocorre com maior pulverizações preventivas com
escuras, com o centro cinza-claro, intensidade em cultivos de verão fungicidas registrados para a
onde pontuações negras podem chuvoso ou sujeitos a irrigações cultura. Devem ser evitadas áreas
ser visíveis. O coalescimento das freqüentes. Plantas no início de de plantio próximas a cultivos
lesões provoca seca das folhas produção são mais sensíveis ao velhos de tomate ou sujeitas a alta
(Fig. 1). Lesões podem aparecer ataque desta doença. umidade. As irrigações não
também no caule (Fig. 2), pe- devem ser muito freqüentes. Não
dúnculo e cálice (Fig. 3), mas rara- existem cultivares resistentes a
mente nos frutos. esta doença.
Sintomas. Desenvolvimento da doença. Controle.
Consistem de lesões cinzentas a Temperaturas entre 24 e 27 "C O mais efetivo é o uso de
marrom-escuras, irregulares e favorecem a doença, mas a cultivares resistentes, disponíveis
pequenas (2 - 4 mm de diâmetro), presença de água livre proveniente principalmente para o pro-
espalhadas no limbo das folhas de chuva, irrigação ou nevoeiro é cessamento industrial. Para
mais novas da planta (Fig. 1) ou necessária para a germinação dos cultivares suscetíveis, o controle
mesmo ainda na fase de mudas. esporos que caem sobre as folhas químico com fungicidas regis-
O centro de lesões velhas pode do tomateiro, dando início ao trados é bastante eficiente
secar e cair (Fig. 2); sob condições processo infeccioso. Mudas quando aplicado preventiva-
favoráveis à doença, estas lesões infectadas comumente são a causa mente. Campos não devem ser
coalescem e "queimam" as folhas. do inicio de epidemias em plantios plantados em proximidade a
Não afeta os frutos. comerciars. tomateiros ou outras solanáceas.
Sintomas. Condições de desenvolvimento. Controle.
São observados somente nas Ocorre em qualquer condição A aplicação preventiva de
folhas, a partir das mais velhas. a favorável ao desenvolvimento do fungicidas (registrados) tem sido
parte superior da folha, aparecem tomateiro, embora perdas maiores a forma mais eficiente de
inicialmen te lesões cloróticas, aconteçam sob temperatura e controle. Devem ser evitados
cujos centros podem necrosar umidade relativa altas. Sob plantios próximos a campos de
(Fig. 1). O tecido afetado pode ou proteção de plástico, normalmente tomate ou de pimentão infecta-
não ficar coberto por um pó irrigada por gotejamento, a doença dos pela doença. Restos culturais
branco (Fig. 2), dependendo da é mais severa, pois as estruturas do devem ser eliminados. Não
espécie do fungo. Folhas atacadas fungo não são removidas pela água existem cultivares resistentes.
podem secar, mas não se de chuva ou de irrigação por
desprendem da planta. aspersão.
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Sintomas. Condições de desenvolvimento. Controle.
Apodrecimento que aparece Temperaturas amenas, em torno Devem ser evitadas áreas
normalmente na base do caule de 18-20 °C, e alta umidade do infestadas e, em caso de ocorrer
(Fig. 1), seguido de murcha e solo, favorecem a doença. A a doença, deve-se fazer rotação
morte da planta (Fig. 2). O caule doença se manifesta normalmente de culturas com gramíneas por,
atacado, ao secar, fica esbran- quando as plantas cobrem o pelo menos, cinco anos. O
quiçado, contendo es tru turas terreno, no caso de tomate para manejo da água de irrigação é
pretas do fungo (escleródios) em processamento industrial, propor- importante para se evitar alta
seu interior (Fig. 3). O ataque pode cionando um microambiente umidade na base da planta,
ocorrer na parte superior das úmido entre as plantas e o solo. principalmente em solos
plantas, afetando também os argilosos. O controle químico é
frutos. eficiente para evitar que a doença
se espalhe na parte aérea.
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Sintomas. Condições de desenvolvimento. Controle.
Cancros amarronzados na base de Esta doença é mais afetada pela Devem ser evitados solos
plantas jovens (Fig. 1), que podem umidade do que pela ternpe- argilosos, que retêm umidade por
causar o seu tombamento. Frutos ratura.Irrigação excessiva ou chuva mais tempo que os arenosos, e a
em contato com o solo, mais no final do ciclo da cultura irrigação deve ser reduzida no
comumnete em tomateiro para provocam alta umidade do final do ciclo. A colheita não deve
processamento industrial, desen- ambiente debaixo das plantas, coincidir com período chuvoso.
volvem um apodrecimento firme, facilitando a infecção dos frutos e Em áreas propensas à ocorrência
de cor marrom, que fica recoberto outros órgãos em contato com o da doença, deve-se preferir
com partículas de solo e micélio solo. Esta situação é muito mais cultivares que permitam maior
esbranquiçado do fungo (Fig. 2). comum em tomate para pro- arejamento na base da planta.
cessamento industrial.
Sintomas. Condições de desenvolvimento. Controle.
Plantas ficam menores, com as Clima seco e quente, que favorece Deve ser feito visando proteger
folhas arroxeadas (Fig. 1) e com o a multiplicação e a movimentação as mudas, através da combinação
broto superior deformado, virado das espécies de tripes trans- de barreiras físicas (telados) e a
para o lado, às vezes com pontos missoras do vírus, resulta em aplicação de inseticidas para o
necróticos (Fig. 2). Os frutos ficam ataques mais severos da doença. A controle de tripes em plantas
deformados e manchados de predominância de uma ou mais jovens no campo. Deve ser
marrom, onde é comum apa- espécie do vírus depende da evitado o plantio de tomate
população do vetor presente na próximo a culturas hospedeiras
recerem anéis mais claros (Fig. 3).
região. . de tripes, como alho, cebola,
Os sintomas são mais severos
ervilha e cultivos mais velhos de
quando a planta é atacada mais
tomate. Existem cultivares
nova, podendo comprometer
resistentes, principalmente para
totalmente a produção.
processamento industrial.
Sintomas. Condições de desenvolvimento. Controle.
Existe grande variação de Climas mais secos favorecem a Baseia-se no controle do inseto-
sintomas, dependendo da espécie movimentação da mosca-branca, vetor principalmente na primeira
do vírus envolvida, da idade em vetor desta virose, e resultam em fase do ciclo da cultura. As mudas
que a planta foi infectada e da danos maiores à cultura. A devem ser produzidas em telados
cultivar. O mais comum é um proximidade do tomatal a plantas e mantidas pulverizadas com
amarelecimento intenso nas folhas hospedeiras do vetor, como inse,ticidas antes e depois de
mais novas (Fig. 1), seguida ou não cucurbitáceas e várias ornamentais, serem transplantadas no campo.
de deformação das folhas, que aumenta o risco de epidemias. Cultivares resistentes a algumas
ficam pequenas e em forma de Poucos insetos na lavoura podem espécies do vírus deverão ser
colher (Fig. 2). A planta fica causar altas infestações da virose. brevemente disponibilizadas.
subdesenvolvida.
Sintomas. Condições de desenvolvimento. Controle.
Murcha inicialmente da parte Esta doença somente causa perdas Deve ser preventivo, escolhendo
superior das plantas, normalmente em cultivos sob alta umidade e alta a área de cultivo e fazendo
a partir do inicio de frutificação, a temperatura. Plantas em terrenos rotação de culturas de preferência
princípio só nas horas mais baixos e encharcados são as com gramíneas. O solo deve ser
quentes do dia. Aparece em primeiras a serem atacadas. A bem drenado e a irrigação não
reboleiras. Com a evolução da doença se espalha pela água que pode ser excessiva. Não existem
doença, a planta murcha total- escorre de uma cova infestada cultivares com alto grau de
mente e morre (Fig. 1). A região para outras. A bactéria sobrevive resistência e o controle químico
dos vasos na base do caule da por muitos anos no solo associada não é economicamente viável.
planta doente fica marrom (Fig. 2) à rizosfera de várias plantas.
e exsuda o pus bacteriano no teste
do copo (Fig.3).
Sintomas. Condições de desenvolvimento. Controle.
Murcha e seca das folhas mais A bactéria causadora da doença é Deve ser preventivo, plantando-
velhas da planta, acompanhadas de transmitida pela semente e se sementes ou mudas de boa
queda de frutos (Fig.l), como provoca epidemia sob amplo qualidade sanitária em terrenos
resultado da infecção vascular intervalo de temperatura, desde não contaminados. Fungicidas à
que haja alta umidade no solo e base de cobre e antibióticos
(Fig. 2). Os sintomas são mais
nas folhas. A doença é muito aplicados preventivamente
típicos nos frutos, onde aparecem
contagiosa e se espalha rapida- exercem certa proteção contra a
lesões esbranquiçadas com o
mente por respingos de água e por doença e são recomendados em
centro escuro, conhecidas como
manuseio das plantas na desbrota esquema de pulverização do
"olho-de-perdiz"(Fig. 3). Peque- e no amarrio, sendo, por isso mais tomateiro. Deve ser feita rotação
nas lesões marrom-claras apa- importante em tomateiro para de culturas e esterilização das
recem nos pedúnculos dos frutos. mesa. estacas usadas em cultivos
anteriores.
Sintomas. Condições de desenvolvimento. Controle.
Manchas necróticas, concen- Temperatura e umidade altas O controle químico, com cobre
trando-se nas bordas das folhas favorecem a doença. A bactéria é ou antibióticos, só apresenta
(Fig. 1), que evoluem para uma transmitida pela semente e a alguma eficiência quando o clima
"queima" da folhagem de baixo doença se espalha através de gotas não é muito favorável à doença.
para cima. Caule, pedolo e pedún- de chuva ou de água de irrigação, Preventivamente, deve-se usar
culo também ficam manchados. mais rapidamente na presença de semente de boa qualidade, evitar-
No fruto, as lesões são inicial- ventos. Excesso de umidade no se o excesso de água de irrigação
mente esbranquiçadas, evoluindo solo mantém um ambiente úmido e realizar o plantio em área isolada
para uma cor marrom (Fig. 2), na base da planta, favorecendo a de campos mais velhos atacados
podendo atingir até 5 mm de doença. pela doença.
diâmetro.
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Sintomas, Condições de desenvolvimento. Controle.


Lesões necróticas nas folhas Transmitida pela sementes, a Os hibridos de tomateiro mais
(Fig, 1), semelhantes às da bactéria encontra ambiente plantados para processamento
mancha-bacteriana, porém mais favorável em ambiente úmido industrial no Brasil possuem alto
freqüentemente associadas a um associado a temperaturas amenas grau de resistência a esta doença.
halo amarelado. No caule e no (em torno de 18-20 "C). A doença Outras medidas de controle
pedúnculo, as lesões (Fig. 2) se espalha rapidamente no campo envolvem o uso de sementes e
também podem ser confundidas em gotículas de água de chuva ou mudas de boa qualidade, o
com as da mancha-bacteriana, mas de irrigação. manejo adequado da água de
nos frutos as manchas são irrigação e o isolamento do
menores, mais escuras e mars campo de outros plantios afeta-
brilhantes (Fig, 3). dos pela doença.
Sintomas. Condições de desenvolvimento. Controle.
Apodrecimento do caule iniciando Períodos muito quentes, ambiente Deve ser preventivo, com escolha
por ferimento por onde a bactéria mal ventilado e com alta umidade de local e época de plantios não
penetra (Fig. 1). A parte interna do ar favorecem o aparecimento e favoráveis à doença. Insetos que
do caule é destruída (Fig. 2) e, o desenvolvimento rápido da danificam os frutos devem ser
como conseqüência, a planta doença. Plantas com ferimentos controlados. As plantas não
murcha e morre. Os frutos mecânicos ou provocados por devem ser manuseadas enquanto
danificados por traça e broca insetos tornam-se mais vulneráveis molhadas e a desbrota deve ser
apodrecem rapidamente (Fig. 3), ao ataque da bactéria. feita enquanto os brotos são
ficam escurecidos e moles, porém pequenos. Eventuais ferimentos
permanecem aderidos à planta. devem ser protegidos através de
pulverizações com fungicidas
cúpricos.
Sintomas. Condições de desenvolvimento. Controle.
As plantas doentes, normalmente Temperatura alta favorece a Deve ser preventivo, iniciando-se
ocorrendo em reboleiras, ficam multiplicação do nematóide pela escolha da área, que deve ser
subdesenvolvidas, amareladas e provocando, como conseqüência, nova ou que tenha sofrido
podem murchar (Fig. 1), pois as maior severidade da doença. rotação de culturas com espécies
raízes são danificadas pelo Maiores perdas também são não suscetíveis. Existem culti-
nematóide e não absorvem água observadas em solos arenosos, vares com alto nível de resistência
e nutrientes de forma normal. Ao com teor médio de umidade, em à doença. A matéria orgânica
se arrancar estas plantas, as raízes áreas cultivadas seqüencialmente incorporada ao solo favorece o
apresentam-se engrossadas (com com espécies hospedeiras do controle biológico. O controle
galhas) (Fig. 2), podendo apodre- nematóide. químico pode ser utilizado em
áreas muito infestadas.
cer sob ataque intenso da doença.
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Centro Nacional de Pesquisa de Hortaliça~
Ministério da Agricultura e do Abastecimento

ZENECA 'Agrícola
AJUDi\f\:DO o AGIHCUlTOft A AUMENTAR o MUNDO .

..."
MINISTÉRIO DA
AGRICULTURA E DO
ABASTECIMENTO IGOVERNO
FEDERAL I
Trabalhando em todo o Brasil

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