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CIRCULAR TÉCNICA

Nº57/ 2023

Agosto de 2023
Publicação de
difusão científica e
tecnológica editada
Reação de cultivares de algodoeiro
a doenças e nematoides, safra 2022/23
pelo Instituto
Mato-grossense
do Algodão
(IMAmt) e dirigida
a profissionais
Rafael Galbieri1, Edivaldo Cia2, Jean L. Belot1, Rodrigo C. Franzon1, Alberto S. Boldt1, Bárbara F. Negri1,
envolvidos Fernando T. Nakayama2, Paulo Boller Gallo3, Flávio Sueo Tokuda4, Patrícia M.C.A. Vilela1.
com o cultivo e
beneficiamento do
algodão.

Diretor executivo
Álvaro Salles

Contato
www.imamt.com.br

Email
publicacoesimamt@
imamt.org.br

Tiragem
2000 exemplares

Figura 1. Contraste entre cultivar mais tolerante a R. reniformis (esquerda) e


intolerante (direita) em Campo Verde, MT. (Foto: Rafael Galbieri)

1
Instituto Mato-
grossense do 1. Introdução condição aumentou a média de produtivi-
Algodão, BR Dando continuidade ao trabalho anual de dade e a tolerância das plantas aos patóge-
070, Km 266,
Cx. Postal 149, avaliação de cultivares de algodoeiro para nos de solo. Por outro, favoreceu a ocorrên-
CEP 78.850- doenças e nematoides, este é o sétimo cia de doenças de parte aérea das plantas,
000, Primavera
do Leste-MT.
ano em que estão sendo apresentadas as sobretudo manchas foliares.
rafaelgalbieri@ informações no formato de circular técni-
imamt.org.br; ca com o objetivo de manter os produto- 2. Metodologia
2
Agência Paulista
de Tecnologia res e técnicos constantemente informa- Foram conduzidos 26 ensaios específicos para
dos Agronegócios dos sobre o tema. avaliações de doenças e nematoides distribuí-
(APTA).
3
Núcleo Regional A safra 2022-23 no estado de Mato Gros- dos em diferentes regiões de produção de al-
de Pesquisa de so foi caracterizada pela elevada precipita- godão no Brasil. As áreas foram selecionadas
Mococa – (IAC/
APTA)
ção pluviométrica principalmente nos me- em função do histórico de ocorrência dos pa-
4
CATI/DSMM ses entre fevereiro e abril. Por um lado, essa tógenos, visto que são áreas tradicionalmente
utilizadas para trabalhos com doenças sob alta pressão de inóculo (Quadro 1).

Quadro 1. Distribuição dos ensaios conduzidos em diferentes regiões para avaliação de doenças e
nematoides na cultura do algodoeiro, safra 2022/23.

Bac-
Fungos Nematoides Viroses
téria
Mancha de ramu-
Muni- Con- Lo- Mur- Man- M. incognita R. reniformis Vi-
laria* Ra- Do-
cípio dição cal cha cha rose
Iso- Iso- Iso- mu- fusa- an- Resis- Tole- Resis- Tole- ença atí-
lado lado lado lose rium gular tên- rân- tên- rân- azul pica
1 2 3 cia cia cia cia
Prima-
vera
do Les- Campo IMA XX X XX XX
te-MT
Prima- Fa-
vera Campo zen- X X
do Les- da
te-MT
Prima- Casa
vera de IMA X X X XX XX X X X
do Les- vege-
te-MT tação
Campo
Verde- Campo IMA XX X
-MT
Ada-
manti- Canpo IAC X X
na-SP
Cos-
mora- Campo CATI X
ma-SP
Riolân- Campo IAC X
dia-SP

Mancha de ramularia: “Isolados 1 e 2” são origens diferentes do fungo Ramulariopsis pseudoglycines e


“isolado 3” é do fungo Ramulariopsis gossypii; Ramulose: Colletotrichum gossypii South. var. cephalosporioides;
Murcha fusarium: Fusarium oxysporum f. sp. vasinfectum; Mancha angular: Xanthomonas citri subsp.
malvacearum; Nematoides: Meloidogyne incognita e Rotylenchulus reniformis; Virose doença azul: Cotton
leafroll dwarf virus (CLRDV); Virose Atípica: “mosaico das nervuras atípico”, genótipo do CLRDV.

Cada ensaio foi conduzido especifica- R. gossypii e os ensaios para avaliação da


mente para uma doença, não sendo aplicado resistência para M. incognita e para R. reni-
nenhum método de controle, a não ser o ge- formis foram inoculados e conduzidos em
nético (diferentes cultivares). Cultivares teste- condições de casa de vegetação. Para as de-
munhas padrão de resistência e suscetibilida- mais doenças foram conduzidos ensaios sob
de foram empregadas para comparações das condições de infestação natural de ocorrên-
reações dos genótipos frente aos patógenos. cia de patógenos.
As 22 cultivares avaliadas foram: Os ensaios foram delineados em blocos ao
DP 1746B2RF, DP 1857B3RF, DP 1866B3RF, acaso com 6 repetições, cada uma constituída
DP 1949B3RF, FM 911GLTP, FM 912GLTP RM, de 2 linhas de 6 metros de comprimento nas
FM 970GLTP RM, FM 978GLT, FM 974GLT, condições de campo ou um vaso com 4 plan-
FM 985GLTP, IMA 5801B2RF, IMA 5901B2RF, tas cada nas condições de casa de vegetação.
IMA 243B2RF, IMA 5542GLT, IMA 5044WS3, Os ensaios de avaliação de resistência
IMA 5045WS3, TMG 21GLTP, TMG 22GLTP, para M. incognita e R. reniformis foram instala-
TMG 31B3RF, TMG 44B2RF, TMG 51WS3 e dos com 12 repetições com uma planta cada,
TMG 91WS3. Foram desenvolvidos trabalhos em vasos de 2,5 L, com inoculação de 5.600
em condições de campo e casa de vegeta- ovos e processamento do sistema radicular
ção. Os ensaios de doença azul, bacteriose, com 80 dias após o plantio. Foi quantificado
o número de ovos e espécimes e os genótipos foram três aplicações de fungicidas específicos (comprovada-
classificados como: Resistente: genótipos com popu- mente eficientes) para o controle da mancha de ramu-
lação final de nematoide entre 0 a 10% do valor obtido lária em cultivares resistentes durante o ciclo da cultura.
no padrão de suscetibilidade (FM 966); Moderada- Para R. gossypii (“isolado 3”), todas as cultivares
mente Resistente: 11 a 30% da população final obtida foram suscetíveis ao patógeno (Tabela 1). Essa es-
no padrão de suscetibilidade e Suscetível: >30% da pécie, por mais que seja relatada e presente nas
população obtida no padrão de suscetibilidade. áreas de produção de Mato Grosso (Galbieri et. al
No campo, as avaliações foram realizadas aproxi- 2021), parece permanecer mais confinada em de-
madamente aos 90 dias após a semeadura de acordo terminados locais, sem que tenha sido registrada,
com escala de notas de 1 (sem sintomas) até 5 (má- até o momento, sua disseminação expressiva nas
ximo de severidade das doenças) de acordo com Cia áreas de produção do estado. Na safra atual (2023)
et al. (2007). As notas foram transformadas em Índices não houve relato confirmado de danos causados
Relativos em função de uma testemunha resistente, por essa espécie nas regiões produtoras. Trabalhos
variando de 0 (mais suscetível) a 1 (maior resistência). de monitoramento continuarão sendo executados
Os genótipos foram classificados de acordo com Cia et para acompanharmos a evolução, ou não, dessa es-
al. (2002), da forma apresentada no Quadro 2. pécie nas áreas de produção, sempre com o objeti-
vo de anteceder o problema com informações que
Quadro 2. Classes de resistência para a caracterização possam auxiliar no manejo da doença. Os ensaios
de genótipos de algodoeiro para doenças. de avaliação de cultivares são realizados de forma
isolada em condições controladas (Figura 2). Levan-
Classes de Resistência Índice Específico
do em consideração a completa falta de cultivares
Resistente 0,92 - 1,08 resistentes para esse isolado, caso a presença do
fungo seja confirmada em uma determinada região,
Moderadamente Resistente 0,72 - 0,88
fica clara a necessidade de intensificar o manejo da
Moderadamente Suscetível 0,60 - 0,68 doença mesmo em cultivares “resistentes”.
Suscetível 0,32 - 0,56

Altamente Suscetível < 0,28

Para a mancha de ramulária, mantiveram-se avalia-


ções das cultivares realizadas separadamente para três
diferentes isolados do fungo obtidos em condições de
campo no estado de Mato Grosso. Para esses isolados,
foram caracterizados por meio de trabalhos molecula-
res de sequenciamento para determinar exatamente a
espécie do fungo, uma vez que há ocorrência de duas
espécies para a mancha de ramulária no algodoeiro:
Ramulariopsis pseudoglycines e Ramulariopsis gossypii
(Silva et al., 2021). Os procedimentos e confirmação
das espécies em função dos 03 isolados de trabalho
Figura 2. Local de ensaios para avaliação de
foram relatados na circular técnica IMA nº 49, publica- diferentes isolados da mancha de Ramularia em
da em 2021 (Galbieri et al., 2021). Assim, as espécies do algodoeiro em Primavera do Leste-MT. (Foto:
fungo para os três isolados deste trabalho são: “Isolado Rafael Galbieri)
01 e 02”: Ramulariopsis pseudoglycines e “Isolado 03”:
Ramulariopsis gossypii.
Outra doença de ocorrência muito intensa na safra,
3. Resultados principalmente nos estados de Mato Grosso e Rondô-
Para a mancha de ramularia “isolado 01”, das 22 cultivares nia, foi a mancha alvo (Corynespora casssicola). Estão
testadas, 9 apresentaram níveis de resistência ao fungo (R sendo realizados vários trabalhos para essa doença e os
e MR), totalizando 40,9% das cultivares. Para o “isolado 2”, dados de avaliação de cultivares serão apresentados em
cinco cultivares foram consideradas resistentes, ou 22,7% uma circular específica para este ano agrícola. Devido
do total, número maior do que o verificado na safra ante- ao aumento da importância dessa doença no sistema
rior, quando apenas três cultivares foram resistentes para produtivo, a partir da próxima safra a proposta é realizar
este isolado. Seguindo recomendações dos obtentores, avaliações/ensaios específicos e reportar os dados de
para preservar a tecnologia de resistência, em função avaliação nesse formato de circular técnica conjunta-
dessa variabilidade do fungo, recomenda-se pelo menos mente aos das outras doenças. Por mais que ainda não
tenha sido identificado cultivar resistente, há com qualidade sanitária livre da presença do
variabilidade quanto à reação nos níveis mo- patógeno e aplicações iniciais de fungicidas
derados, o que pode ajudar o produtor no ma- com eficiência de controle.
nejo da doença. As informações para murcha de Fusarium
No caso da ramulose, os dados apresen- foram obtidas em Adamantina-SP pelos traba-
tados de caracterização foram obtidos por lhos realizados pelo Instituto Agronômico de
meio de ensaio inoculado com alta pressão Campinas (IAC) em parceria com CATI. Há di-
da doença no campo. Houve diferenças entre ferenças na resposta entre as cultivares testa-
as cultivares, mas a grande maioria apresenta das, variando de suscetível a moderadamente
suscetibilidade ao patógeno e não há cultivar resistente. Quanto à mancha angular, confor-
resistente, mas apenas com nível moderado me os resultados obtidos em anos anteriores,
(duas cultivares). Assim, entre as recomenda- a grande maioria das cultivares foi considera-
ções mais importantes para o manejo adequa- da resistente à bactéria pelo teste conduzido
do dessa doença, além da questão genética, em condições de casa de vegetação (Figura 3).
estão a destruição eficiente de soqueira em Apenas duas cultivares apresentaram níveis
áreas com incidência, a utilização de sementes de suscetibilidade (Tabela 1).

Figura 3. Contraste entre cultivar suscetível à bacteriose (folha à esquerda) e resistente


(folha à direita), em ensaio inoculado (método com palito) em condições de casa de
vegetação em Primavera do Leste, MT. (Foto: Rafael Galbieri)

Para os fitonematoides foram feitas avalia- média de nematoides avaliada nas áreas va-
ções de tolerância e resistência. No primeiro riaram de 582 a 2.874 para M. incognita e de
caso, a caracterização está em função do de- 1.836 a 4.302 espécimes por 200 cm3 de solo
senvolvimento e produção das cultivares em para R. reniformis aos 90 dias após o plantio do
áreas infestadas com os nematoides relatados algodoeiro, dependendo do ensaio avaliado.
em condições de campo, podendo haver mu- Para a resistência ao M. incognita, levan-
danças de classificação principalmente em do-se em consideração a multiplicação do
função da população do nematoide presente nematoide nos genótipos de algodoeiro, a
na área e das condições ambientais. Nos en- maioria das cultivares são suscetiveis, com
saios realizados para tolerância, a população exceção de cinco cultivares: IMA 5801B2RF,
FM 970GLTP RM, IMA 5901B2RF, FM 912GLTP e havendo a necessidade de confirmação dos dados
TMG 51WS3, que apresentam níveis de resistên- apresentados na safra seguinte. Daí a importância
cia (resistentes ou moderadamente resistentes) da realização de trabalhos constantes de avaliação,
(Figura 4). Essas cultivares estão classificadas tam- com periodicidade anual, como vem sendo realiza-
bém com relação à tolerância na Tabela 1, para fa- do no presente projeto.
cilitar o entendimento dos produtores. No entanto, Para a resistência ao R. reniformis, todas as culti-
segundo o conceito clássico essa classificação não vares comerciais avaliadas foram suscetíveis ao ne-
seria apropriada, pois tais cultivares já apresentam matoide. Porém, houve diferença quanto ao nível de
níveis de resistência ao nematoide. Houve aumen- tolerância das cultivares, que partiram de moderada-
to da quantidade de cultivares ofertadas com re- mente tolerante a intolerante, conforme apresenta-
sistência comparativamente ao ano anterior (Gal- do na Tabela 1. Programas de melhoramento estão
bieri et al. 2022). É importante que cada cultivar atuando no desenvolvimento de cultivares. Possivel-
seja avaliada por pelo menos duas safras, visando mente, na próxima safra, haverá cultivar com níveis
sua correta caracterização. Assim, para aquelas que de resistência ao nematoide, que poderão ser ava-
foram lançadas comercialmente na safra atual, a in- liadas e terem as informações sobre seus resultados
formação do nível de resistência ainda é preliminar, inseridas na próxima circular técnica.

Figura 4. Contraste entre cultivar Resistente à M. incognita (raíz à esquerda) e suscetível (raiz à
direita), em ensaio inoculado em condições de casa de vegetação em Primavera do Leste, MT.
(Foto: Rafael Galbieri)

Em relação às viroses, foram realizadas avaliações das fundamentais para não se elevar a incidência da
em condições de casa de vegetação para “Doença doença no campo.
azul” e também em campo para “Virose atípica”. No Como relatado nas circulares técnicas anteriores
caso da Doença azul, todos os materiais testados referentes ao tema, podem haver diferenças nas in-
apresentaram nível de resistência (R e MR). Para Vi- formações de caracterizações apresentadas neste ma-
rose atípica, as cultivares foram de suscetível a mo- terial em relação às declaradas pelos obtentores das
deradamente resistente (Tabela 1). Como técnicas de cultivares, sobretudo nos níveis intermediários de re-
manejo da doença, além da questão da cultivar, re- sistência, que muitas vezes apresentam variação em
comenda-se realizar uma eficiente destruição de so- função da pressão de inóculo aplicada nos testes, além
queira e manter baixo o nível de pulgão, ambas medi- da variabilidade dos patógenos. Caso isso ocorra, os
autores do trabalho poderão ser contatados sobre as reações das cultivares a doenças e
e, juntamente com os obtentores, poderão nematoides, chegando o mais próximo pos-
desenvolver novos estudos com o objetivo sível da realidade do campo para auxiliar o
de, a cada safra, aprimorar essas informações manejo fitossanitário da cultura.

Tabela 1. Reação de cultivares de algodoeiro a doenças e nematoides, safra 2022-23.

Bac-
Fungos Nematoides Viroses
téria
Mancha de
M. incognita R. reniformis Vi-
ramularia**

Ramulose

fusarium
Cultivares Do-

Mancha
angular
Murcha
rose
ença

Tolerân-

Tolerân-
Isolado

Isolado

Isolado

tência*

tência*
atípi-

Resis-

Resis-
azul

cia

cia
1

ca

DP 1746B2RF S S S S S R S MI S MT R MR
DP 1857B3RF S S S S MR R S I S I R MR
DP 1866B3RF S S S S MR R S MI S MI R MR
DP 1949B3RF MR S S S MS R S I S I R MR
FM 911GLTP S S S MS MS R S I S I R MR
FM 912GLTP RM S MS S S MR R MR MT S I R MR
FM 970GLTP RM R R S S MR R R T S MI R MS
FM 978GLTP RM MR S S S MS R S MI S MI R MR
FM 974GLT S S S S MR R S MT S MT R S
FM 985GLTP S S S S S R S MT S MT R MS
IMA 5801B2RF R R S S MS MS R T S MI R MS
IMA 5901B2RF R R S S MR MS R T S MI R MR
IMA 243B2RF S S S S MR MR S MI S I MR MR
IMA 5542GLT S MS S MR MR R S MT S MT R MR
IMA 5044WS3 S S S S MS R S MT S MI R MR
IMA 5045WS3 S S S S MR R S MI S I R MS
TMG 21GLTP R R S MR S R S MI S MT R MS
TMG 22GLTP S S S S MR R S MI S MI R MR
TMG 31B3RF MR S S S MS R S I S I R MR
TMG 44B2RF MR S S S MR R S I S I R MR
TMG 51WS3 R R S MS MR R MR MT S MT R MS
TMG 91WS3 S S S S MS R S MT S MI R S

R: Resistente; MR: Moderadamente Resistente; MS: Moderadamente Suscetível; S: Suscetível; AS: Altamente Suscetível;
T: Tolerante; MT: Moderadamente Tolerante; MI: Moderadamente Intolerante; I: Intolerante; AI: Altamente Intolerante.
**Mancha de ramularia: “Isolado 1”, R. pseudoglycines, originário do Mato Grosso na cultivar IMA 2106 GL;
“Isolado 2”, R. pseudoglycines, originário do MT na cultivar TMG 47B2RF; “Isolado 3”, R. gossypii, originário do MT na cultivar
IMA 5801B2RF. Atentar para o local de plantio, pois o fungo patogênico apresenta alta variabilidade no Brasil.
*Resistência: Avaliação de resistência aos nematoides em condições de casa de vegetação. Resistentes: genótipos com
população final de nematoide entre 0 a 10% do valor obtido no padrão de suscetibilidade (FM 966); Moderadamente
Resistente: 11 a 30% da população final obtida no padrão de suscetibilidade e Suscetível: >30% da população obtida
no padrão de suscetibilidade.
Mancha de ramularia: Ramulariopsis pseudoglycines “Isolados 1 e 2” são origens diferentes do fungo, e
Ramulariopsis gossypii “Isolado 3”; Ramulose: Colletotrichum gossypii South. var. cephalosporioides; Murcha
fusarium: Fusarium oxysporum f. sp. vasinfectum; Mancha angular: Xanthomonas citri subsp. malvacearum;
Nematoides: Meloidogyne incognita e Rotylenchulus reniformis; Virose Doença azul: Cotton leafroll dwarf virus (CLRDV);
Virose atípica: “mosaico das nervuras atípico”, genótipo do CLRDV.
4. Referências
CIA, E.; GALBIERI, R.; FUZATTO, M. G.; LÜDERS, R.R. et al. Comportamento de genótipos de algodoeiro na presença
de patógenos e nematóides. Revista Brasileira de Oleaginosas e Fibrosas, v. 11, nº 2, p. 99-109, 2007.

CIA, E.; FUZATTO, M.G.; PIZZINATTO, M.A.; BORTOLETTO, N. Uma escala para classificação da resistência a doenças
do algodoeiro. Summa Phytopathologica, v. 28, p. 28-32, 2002.

GALBIERI, R.; CIA, E.; BELOT, J.L.; FRANZON, R.C.; BOLDT, A.S.; NEGRI, B.F.; NAKAYAMA, F.T.; TOKUDA, F.S.; VILELA, P.M.C.A.
Reação de cultivares de algodoeiro a doenças e nematoides, safra 2021/22. Circular Técnica IMA nº 54, 8 p., 2022.

GALBIERI, R.; CIA, E.; BELOT, J.L.; BASSO, M.F.; BOLDT, A.S.; NAKAYAMA, F.T.; TOKUDA, F.S.; VILELA, P.M.C.A. Reação de
cultivares de algodoeiro a doenças e nematoides, safra 2020/21. Circular Técnica IMA nº 49, 8 p., 2021.

SILVA, A. S.; RENNO, M. H. L.; QUITANIA, A. C. R.; CAFÉ-FILHO, A. C.; MILLER, R. N. G.; ARAÚJO, A. E.; PINHO, D.
B. Ramularia leaf spot: PCR-based methods reveal widespread distribution of Ramulariopsis pseudoglycines and
limited presence of R. gossypii in Brazil. 29 de abril de 2021, PREPRINT (Version 1), disponível em Research Square
[https://doi.org/10.21203/rs.3.rs-477759/v1]
REALIZAÇÃO

PARCERIA

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