Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Tópico 1 – Nutrição
1.1. Milho
• Adubação nitrogenada de milho segunda safra
• Adubação foliar para milho
• Novidades no uso de Azospirillum em milho
1.2. Soja
• Manejo do boro na cultura da soja
• Interação Manganês e Glifosato na soja
• FBN Fixação Biológica de Nitrogênio na Soja
2
SUMÁRIO
Tópico 4 – Pragas e doenças em Soja
Tópico 5 – Nematoides
3
MILHO
Adubação nitrogenada de milho
segunda safra
Autoria: Bianca de Almeida Machado
(Engenehira Agrônoma (ESALQ/USP)
O país das três safras milho. Em média, são necessários por volta de
23 kg de N para a produção de 1 tonelada
O Brasil é privilegiado pelo clima tropical, que (Tabela 1), sendo que deste total, cerca de 60%
permite, a cada ano agrícola, o cultivo é exportado com os grãos (Tabela 2), restando
consolidado de duas safras de milho nas apenas 40% nos restos culturais que ficam nas
principais regiões produtoras. Nos últimos anos, lavouras.
também tem se observado o cultivo de uma
terceira safra, que ocorre durante o período
entre maio e junho na região da Sealba
(Sergipe, Alagoas e nordeste da Bahia),
Pernambuco e Roraima.
5
Estima-se disponibilização de 15 kg de N a Para calcular a quantidade de N a ser
cada tonelada de soja produzida, ou seja, aplicada no milho segunda safra, pode-se
em uma área onde a produção de soja foi de utilizar os boletins de recomendação para
3 t ha-1, considera-se disponibilização de 45 cada região do país, como exemplo temos
kg ha-1 de N, por exemplo. Além disso, na Tabela 2 as recomendações de N para
também se considera a disponibilização do milho segunda safra para o estado do
N proveniente da matéria orgânica (MO) do Paraná, que é um estado com expressiva
solo. produção desta cultura e que teve seu
boletim atualizado recentemente (no ano
De modo geral, cada ponto (%) de MO no 2017).
solo disponibiliza 20 kg ha-1 de N para a
cultura. Por exemplo, há a disponibilização
de 60 kg ha-1 de N por meio da mineralização
da matéria orgânica de um solo que possui
3% de MO. Estes fatores podem ser
considerados para diminuir a dose de N a ser
aplicada via adubação mineral.
6
Tabela 3. Exemplo da utilização da equação Considerações finais
de Stanford e Legg (1984) para estimativa da
adubação nitrogenada de cobertura no A adubação do milho segunda safra foi
milho segunda safra, visando produtividade bastante negligenciada quando esta
de 8 t ha-1. modalidade de cultivo se iniciou no Brasil,
por isso que no início a sua produtividade
era muito baixa, e também por isso que esta
safra era conhecida como “safrinha”. Mesmo
com todas as adversidades climáticas que
reduzem o seu potencial produtivo, como
chuvas irregulares, menores temperaturas e
baixa radiação solar, hoje é fato que o
principal tipo de cultivo de milho no Brasil é
decorrente do milho “safrinha”, tanto que
esta expressão cedeu seu espaço para o
“milho segunda safra”.
7
Adubação foliar para milho
Autoria: Bianca de Almeida Machado
(Engenehira Agrônoma (ESALQ/USP)
Algumas recomendações adicionais quanto Por isso, Vitti e Mira (2020) recomendam a
ao fornecimento de micronutrientes são: aplicação de 450 g ha-1 de Mg no pré-
pendoamento + 450 g ha-1 de Mg no pós-
• Em áreas alagadas, onde o lençol freático pendoamento (Tabela 3).
é mais superficial e há excesso de água, o
Cu2+ é reduzido a Cu+, que fica indisponível A absorção de Mg também pode ser
para absorção radicular. Neste caso, comprometida em solos com alta saturação
recomenda-se a aplicações do nutrientes de K (o que pode ocorrer devido à aplicação
via folar, de forma parcelada, de acordo de vinhaça ou uso contínuo de fertilizantes
com a tabela 2. formulados com concentrações elevadas de
9
K). Neste contexto, a adubação foliar de Mg De modo geral, fertilizantes na forma de sais
também é altamente recomendada. são muito reativos e a sua mistura com
defensivos pode ocasionar em precipitação,
Em condições de temperaturas altas, os entupimento de bicos e perda de eficiência
efeitos do estresse térmico são amenizados dos produtos envolvidos.
quando as plantas apresentam
concentrações adequadas de magnésio, o Fosfitos são fontes que podem diminuir o pH
que corrobora a aplicação foliar deste da calda de pulverização e por causa disso,
elemento e, também, o correto fornecimento em algumas situações, podem diminuir a
de Mg via solo, de modo a manter teores eficiência de fungicidas quando aplicados
adequados nas plantas ao longo de todo o em conjunto.
desenvolvimento.
Fontes com baixa solubilidade, como óxidos
Temperaturas elevadas também podem e carbonatos, podem não reagir
diminuir a atividade da enzima nitrato quimicamente com outros compostos da
redutase, que está diretamente ligada à calda, mas são dificilmente absorvidas
assimilação de N absorvido via nitrato. Neste pelas plantas e podem decantar no fundo
contexto a aplicação foliar de Mo em V4/V6 do tanque em alguns casos.
+ N na forma amoniacal (por exemplo,
sulfato de amônio) via solo em cobertura, As fontes mais recomendadas para misturas
pode amenizar os efeitos negativos do de tanque tem sido os quelatos, pelo fato de
estresse térmico sobre a assimilação de N. não reagirem com outros componentes em
misturas de tanque, não alterarem
Adicionalmente, o silício (Si, que é um drasticamente o pH da mistura e serem
elemento benéfico) pode amenizar efeitos facilmente absorvidos pelas folhas.
negativos de altas temperaturas. Segundo
Freitas et al. (2011), a aplicação de 217 g ha- De qualquer forma, é válido ressaltar que
1 de Si resultou em maiores concentrações estas recomendações são genéricas. Neste
deste elemento nas folhas do milho. caso, cada tanque preparado é um universo
particular que deve ser estudado de forma
única. Todas as fontes podem ser utilizadas,
desde que combinadas de maneira correta,
respeitando toda a química envolvida na
mistura.
Considerações finais
Novidades no uso
patógenos.
de Azospirillum
em milho
Autoria: Beatriz Nastaro Boschiero
Engenheira Agrônoma, pela UNESP Botucatu
11
Não é novidade, portanto que existem
benefícios na utilização desse bioproduto.
Contudo somente agora, mais de 10 anos
depois, é que foi possível compilar vários
resultados de pesquisas realizada ao longo
de todo esse tempo e compreender
claramente quais os benefícios do uso
desse inoculante
12
Redução de 25% na dose de N em O produto comercial é vendido na
cobertura após inoculação com forma turfosa ou na forma líquida.
Azospirillum em milho Embora para o milho o produto possa ser
aplicado via foliar em estágios que vão do
As informações mais recentes publicadas V2 ao V6, o mais comum e o que traz os
pela Embrapa indicam para o produtor, que melhores resultados é a aplicação via
na prática, a inoculação de sementes de inoculação das sementes (Figura 10).
milho com a bactéria Azospirillum brasilense
(estirpes Ab-V5 e Ab-V6) permite a redução
de 25% da adubação nitrogenada de
cobertura - considerando a dose de 90 kg
por hectare de N-fertilizante - sem perdas de
produtividade (Figura 7).
13
• No caso de uso de inoculante turfoso Conclusão
utilizar solução açucarada a 10% para
permitir aderência do produto nas
sementes;
• Não inocular diretamente na caixa de
semeadura;
• A semeadura deve ser imediatamente ou
no máximo 24 horas após a inoculação;
• Lembrar que o inoculante contém
bactérias vivas, sensíveis ao calor,
deficiência hídrica (cuidado com solo
seco) e agrotóxicos. Nessas condições,
aumentar a dose do inoculante,
permitindo maior número de células de
Azospirillum por semente e semear o mais
breve possível.
• Não ultrapassar 1 dose na semente e 2
doses no sulco.
14
SOJA
Manejo do boro na cultura da soja
O boro é o micronutriente cuja a aplicação via fertilizante tem mais
respondido em produtividade na cultura da soja.
Autoria: Eduardo Zavaschi
Engenheiro Agrônomo, Doutor em solos e nutrição de planta.
19
Mn, antes e após a mistura do glifosato.
Considerações finais e
recomendações
22
Ambientalmente falando a fixação biológica Tabela 1. Principais vantagens e
de nitrogênio reduz os impactos ambientais desvantagens da utilização de fertilizantes
devido à não utilização de fertilizantes nitrogenados e do processo de fixação
minerais. O aproveitamento dos fertilizantes biológica de N2 (FBN) em leguminosas
nitrogenados pelas plantas é baixo e
raramente ultrapassa 50%. Isso significa que
ao aplicar 100 kg de N, pelo menos 50 kg são
perdidos por diferentes processos que
ocorrem no solo, como volatilização e
lixiviação.
• Rotação de culturas;
Os princípios 2 (Monitoramento)
e 3 (Tomada de decisão), que entram em
ação uma vez implantado o sistema de
cultivo, baseiam-se na ideia de que as
medidas de controle na estação resultam de
Figura 7. Rendimento de grãos de milho não inoculado e um processo de tomada de decisão sólido
recebendo fertilizante 100% N (90 kg ha-1 de N) aplicado que leva em conta a incidência real ou
em cobertura aos 35 d após emergência, inoculadas prevista de pragas.
com as cepas de Azospirillum brasilense Ab-V5 e Ab-V6
e recebendo adubação 75% N. Fonte: Traduzido de
Hungria et al., 2022 O monitoramento envolve a coleta regular
de dados sobre a presença e a abundância
Figura 1. O raciocínio sequencial por trás dos oito das pragas, permitindo que os agricultores e
princípios do MIP (P1-P8). Fonte: Traduzido de
pesquisadores acompanhem as tendências
Barzman et al (2015).
e desenvolvam estratégias adequadas de
O princípio 1 (Prevenção e supressão) vem controle. O uso de feromônios e armadilhas é
em primeiro lugar porque engloba o muito importante nesta etapa.
desenho inicial e as ações realizadas no
nível do sistema de cultivo para reduzir a No caso de uma intervenção ser decidida,
severidade e a frequência de surtos de os Princípios 4 a 7 oferecem uma sequência
pragas. de opções de controle que podem ser
exploradas começando com as menos
A prevenção envolve a adoção de sistemas preocupantes primeiro:
de cultivo que sejam menos suscetíveis a
perdas causadas por pragas. Já a supressão • dar preferências para métodos não
consiste em reduzir a incidência e a químicos (princípio 4),
severidade do impacto das pragas, • seleção de defensivos agrícolas com
complementando a prevenção. menores impactos possíveis (princípio 5),
• diminuição da dose e frequência de
O objetivo não é erradicar totalmente as aplicação (princípio 6) e
pragas, mas evitar que elas se tornem • adotar estratégias para minimizar a
dominantes ou prejudiciais em um sistema evolução da resistência de pragas aos
de cultivo. defensivos agrícolas (princípio 7).
Enfezamento vermelho
Enfezamento pálido
Considerações finais
milho: Ferrugem
polysora,
ferrugem tropical
e ferrugem
comum do milho
Autoria: Ísis Tikami
Engenheira Agrônoma, mestre e doutoranda
em Fitopatologia pela ESALQ/USP
Estes produtos tinham como ingredientes Embora tenham nomes parecidos, Ferrugem
ativos tiofanato metílico, carbendazin, polysora, ferrugem comum do milho e
triazois, estrobilurinas ou estrobilurinas em ferrugem tropical são doenças com
conjunto com triazois (Figura 3) (Costa et al., diferentes agentes causais. A ferrugem
2013). Há 65 produtos registrados para o comum é causada por Puccinia sorghi e
controle da doença, que incluem, além dos provoca pústulas mais alongadas que a
ingredientes ativos e grupos já citados, o ferrugem polysora, com cor mais escura
grupo das carboxamidas, dos (marrom-canela) e ocorrência generalizada
ditiocarbamatos e das cloronitrilas tanto na face superior como na face inferior
(AGROFIT). das folhas (Figura 4B) (Pereira et al., 2005).
principais fungos,
prejuízos e
prevenção
Autoria: Ísis Tikami
Engenheira Agrônoma, mestre e doutoranda
em Fitopatologia pela ESALQ/USP
Figura 4. Pústulas das ferrugens do milho. A: Ferrugem Os grãos de milho ardidos são resultantes
polysora (Puccinia polysora), B: Ferrugem comum
da incidência de fungos que causam as
(Puccinia sorghi) e C: Ferrugem tropical (Physopella
zeae). Fontes: Mississippi State University Extension (A), podridões da espiga. A presença de grãos
Henrickson, M. (B), Canteri, M.G. (C). de milho ardidos não apenas reduz o peso e
a qualidade dos grãos, mas também pode
Embora o controle químico esteja disponível representar riscos à saúde humana e
para o manejo das ferrugens comum e animal quando o milho é colonizado por
tropical, sua principal estratégia de controle fungos que produzem toxinas (micotoxinas).
também é emprego de cultivares resistentes.
A rotação ou sucessão de culturas são Milho ardido e suas causas
também fundamentais no manejo destas
doenças. Como a ferrugem comum é Grãos de milho ardidos são aqueles com
favorecida por temperaturas baixas, descoloração, em ao menos 25% de sua
cultivares suscetíveis à P. sorghi devem ser superfície, podendo ser de matiz que varia
evitados em regiões de temperaturas mais de marrom a roxo (Figura 1A) ou de
amenas (Pereira et al., 2005). A ferrugem vermelho claro a vermelho intenso (Figura
tropical, assim como a ferrugem polysora, é 1B) (Pinto, 2005). Estes grãos sofreram o
favorecida em regiões de temperaturas mais ataque de fungos e, além do aspecto
elevadas. depreciado e grande chance de conterem
micotoxinas, têm menor peso que os grãos
Quando a semeadura e escolha do cultivar sadios.
com base na duração do ciclo são
programadas para evitar épocas de
temperaturas mais favoráveis à doença,
também estamos colaborando com o seu
manejo.
39
Milho ardido causado Com o desenvolvimento da doença, o
por Diplodia spp. micélio cotonoso branco a rosado do fungo
cobre os grãos infectados, que podem estar
isolados ou em grupos (Figura 3B) (Pereira
A podridão de Diplodia (ou Stenocarpella), et al., 2005; Pinto, 2005). O patógeno produz
chamada de podridão branca,é favorecida toxinas chamadas vomitoxina e fumonisinas,
em regiões de altitude elevada e pela que são prejudiciais à saúde animal e
ocorrência de períodos chuvosos a partir de humana (Pinto, 2005). O fungo sobrevive em
R1 (CPN, 2016). Seus sintomas normalmente restos culturais de milho (Pinto, 2005).
se iniciam na base da espiga, o fungo se
desenvolve entre os grãos e o seu micélio
(estrutura vegetativa) pode ser observado
entre os grãos (Figura 2a), pode ocorrer
ainda a formação de pequenos pontos
pretos, que correspondem a uma estrutura
reprodutiva do fungo (picnídios), sobre o
micélio (Figura 2b) (Pereira et al., 2005).
Aspergillus spp.
Figura 6. Espiga de milho infectada por Penicillium spp.
As espécies de Aspergillus produzem toxinas (A) e sintoma de “olho-azul” em grãos de milho, que
chamadas aflatoxina e ocratoxina, perigosas pode ser decorrente da infecção por Penicillium spp.
quando ingeridas tanto por pessoas como ou Aspergillus spp. Fontes: Allen, T. (A); Woloshuk (B).
por animais. O fungo sobrevive no solo e em
restos culturais e tem a infecção favorecida
quando ocorrem altas temperaturas e seca Como evitar os grãos de milho
na época de pré-florescimento (Costa, 2018). ardidos
Plantas de milho com injúrias e submetidas a
estresses, como seca e desbalanço O manejo das doenças que provocam os
nutricional, são infectadas mais facilmente grãos de milho ardido deve levar em
(CPN, 2016). consideração que os patógenos que as
causam sobrevivem em restos culturais de
Grãos infectados podem apresentar um milho, deste modo, sempre que possível,
escurecimento na região do embrião, deve-se realizar a rotação de culturas.
chamado de “olho-azul do milho” (Figura 6B)
(Woloshuk; Maier, 1994). Grãos sem Quando não é possível a rotação (que
ferimentos ou sem estruturas do fungo alterna cultivos diferentes entre anos
visíveis ainda podem conter toxinas consecutivos), deve-se realizar no mínimo a
produzidas pelo patógeno. Os esporos do sucessão de culturas (que alterna culturas
fungo possuem cor verde-oliva (Figura 5) e diferentes, uma após o término do ciclo da
podem se dispersar facilmente. O atraso na outra). Um maior adensamento da lavoura
colheita pode agravar a deterioração de (menor espaçamento entre plantas)
grãos e levar a um aumento dos teores de também deve ser evitado, pois aumenta as
aflatoxina presentes (CPN, 2016). perdas decorrentes destas doenças (Trento
et al., 2002).
42
PRAGAS E DOENÇAS
EM SOJA
Ocorrência de ácaro branco na soja
Ácaro branco: saiba como identificar sua ocorrência na lavoura e como
manejar essa praga.
Autoria: Raquel Maria Cury Rodrigues
Zootecnista pela UNESP
Na lavoura, o ataque de ácaro branco, é
habitualmente observado em reboleiras, ou
seja, uma sequência de plantas vizinhas
Na atual safra (2022/23) tem sido frequente atacadas, raramente ocorre ataque intenso
a ocorrência de brotos de soja com folhas em plantas isoladas na lavoura.
enrugadas, pecíolos e hastes retorcidos e de
coloração castanho-escura ou bronzeados. As reboleiras podem ser bastante
irregulares, compostas por poucas plantas
Esse sintoma pode ser ocasionado pelo ou abrangerem áreas amplas e costumam
ataque do ácaro branco ser mais extensas no sentido da linha de
(Polyphagotarsonemus latus). No caso de semeadura devido ao maior contato entre
ataque dessa praga, observa-se as plantas, o que favorece o deslocamento
bronzeamento apenas externamente na dos ácaros entre as plantas.
haste da planta de soja.
Estratégias antirresistência
55
Soja ardida, Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, que determinam os defeitos,
queimada, as regras e os limites de enquadramento da
soja que será comercializada no país.
fermentada:
pela aptidão de uso e aplicados os
descontos para os itens que ultrapassarem
os limites estabelecidos no momento da
entenda 10 avarias comercialização.
que afetam a
Apesar dessas normativas serem um
referencial para classificação, nenhuma
instituição com fim comercial necessita
qualidade dos segui-la, desde que a classificação seja
explicada ao produtor e esteja em contrato
Defeitos Graves:
Soja queimada
Grãos ou pedaços de grãos que apresentam Pedaços de grãos, inclusive cotilédones, que
visivelmente a emissão da radícula. ficam retidos na peneira circular de 3,0 mm
de diâmetro.
Soja Imatura
Soja esverdeada
Grãos de formato oblongo, que se
apresentam intensamente verdes, por não
terem atingido seu desenvolvimento
fisiológico completo e que podem se
apresentar enrugados.
Soja Chocha
60
NEMATOIDES
4 principais gêneros de nematoides
no sistema soja e milho
Autoria: Beatriz Nastaro Boschiero
Engenheira Agrônoma, pela UNESP Botucatu
62
NEMATOIDE DAS LESÕES RADICULARES
(Pratylenchus brachyurus)
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
CONTROLE QUÍMICO
CONTROLE BIOLÓGICO
A aplicação de Bionematicidas ou
nematicidas microbiológicos é realizada
normalmente via solo. E a sua composição
(fungo ou bactéria) pode agir de diversas
maneiras sobre o ciclo biológico do
nematoide, podendo ocasionar morte direta,
interferir na reprodução ou agir no processo
Fonte: Revista Plantio Direto.
de penetração no hospedeiro.
Conclusões
• Paecilomyces lilacinus: fungo de solo e
parasita facultativo de ovos de
A melhor e mais eficiente estratégia de
nematoides. Cresce em grande variedade
controle é o manejo integrado de
de substratos, adapta-se a uma ampla
nematoides. Desde a correta identificação
faixa de pH do solo e é bastante
dos fitonematoides e união de métodos de
competitivo em campo;
controle visando minimizar as perdas e
retomar a produtividade.
• Pochonia chlamydosporia: é parasita de
nematoides de galha e tem sido descrito
como parasita de fungos patogênicos de
plantas, propriedades que o tornam um
potencial bioagente de controle tanto de
nematoides parasitas de plantas como de
fungos causadores de doenças de
plantas;
64
Controle biológico
de nematoides no
Brasil
Autoria: Beatriz Nastaro Boschiero
Engenheira Agrônoma, pela UNESP Botucatu
Bionematicidas disponíveis
no mercado brasileiro
Evolução do mercado de
nematicidas no Brasil
65
Tabela 1. Continua
66
No total são 14 agentes de controle biológico Principais microrganismos usados
registrado: no controle biológico de nematoides
no Brasil
Modo de ação
Modo de ação
Saiba como garantir campos mais limpos e Atualmente, dentre as plantas daninhas
preservar a produtividade da cultura da soja mais problemáticas da cultura da soja,
para as próximas safras. destaca-se o capim-amargoso (Digitaria
insularis). Esta gramínea apresenta
Não perca este guia abrangente para o crescimento agressivo e é altamente
controle precoce do capim amargoso e o competitiva.
manejo adequado na agricultura de soja.
Um dos grandes entraves do controle de
Entendendo o problema capim-amargoso é o fato da resistência da
planta ao herbicida glyphosate.
A soja é uma das principais culturas Considerando que o uso do glyphosate na
agrícolas do Brasil e apresenta posição de cultura da soja é de extrema importância e
destaque no agronegócio brasileiro. O nosso de uso abundante, o controle do capim-
país é maior produtor de soja do mundo, amargoso se tornou um entrave para os
com produção de 135 milhões de toneladas, produtores.
seguido dos Estados Unidos, com produção
de 112 milhões de toneladas (CONAB, 2021). Competição do capim
amargoso com a soja
A produtividade brasileira tem sido
alavancada devido a melhores cultivares, O capim-amargoso é uma espécie perene
manejo mais aprimorado da cultura e que apresenta formação de touceiras e alta
aumento das tecnologias, apresentando produção de sementes (Figura 1), podendo
produtividade média aproximada de 3600 kg ser encontrada em todas as regiões
por hectare, porém com áreas superando produtoras de soja no Brasil.
4800 kg ha-1.
71
Além disso, as sementes são revestidas por geneticamente modificadas) e controlava
muitos pelos e são facilmente dispersadas eficientemente as principais plantas
pelo vento. O capim-amargoso é altamente daninhas da cultura.
adaptado as mais variadas regiões
brasileiras e em diferentes épocas do ano O capim-amargoso também é um
(ANDRADE, 2019). problema para outras culturas, como
o milho.
Devido as suas características, o capim-
amargoso é uma gramínea altamente Desse modo, os produtores começaram a
competitiva e de difícil controle: apenas seis ter problemas no controle do capim-
plantas/m2 poderá diminuir a produtividade amargoso com o aumento das
da soja em 44% (GAZZIERO et al., 2012). populações resistentes, havendo a
necessidade de alterações no manejo da
Atrelado ao rápido crescimento e dispersão cultura.
das sementes, o fato de o capim-amargoso
apresentar resistência ao herbicida Manejo do capim-amargoso na soja
glyphosate acrescentou ainda mais
dificuldades no controle para os produtores.
O primeiro relato de resistência do capim- O controle do capim-amargoso pode ser
amargoso foi em 2006, no Paraguai (HEAP, realizado com manejo cultural, mecânico ou
2017). químico.
77
A aplicação de herbicida em pós- Resumo dos herbicidas que podem
emergência ocorre quando as plantas ser aplicados em diferentes épocas
daninhas e a cultura se encontram
emergidas. A relação dos principais
no cultivo do milho
herbicidas indicados para uso em pós-
emergência na cultura do milho pode ser A figura 1 apresenta resumidamente os
encontrada na Tabela 3. herbicidas que podem ser aplicados em
dessecação pré-plantio, em pré-
Tabela 3. Herbicidas utilizados em pós- emergência e em pós-emergência na
emergência para a cultura do milho cultura do milho.
78
Conclusões
79
REREFÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
Adubação nitrogenada de milho segunda safra
ALTARUGIO, L. M.; SAVIETO, J.; MACHADO, B. A.; MIGLIAVACCA, R. A.; ALMEIDA, R. F.;
ZAVASCHI, E. CARNEIRO, L. M. S.; VITTI, G. C.; OTTO, R. Optimal Management
Practices for Nitrogen Application in Corn Cultivated During Summer and Fall
in the Tropics. Communications in Soil Science and Plant Analysis. 50:6, 662-
672, 2019 DOI: 10.1080/00103624.2019.1589478.
STANFORD, G.; LEGG, J.O. Nitrogen and yield potential. In: Nitrogen in crop
production. Hauck, R.D., editor. ASA. p. 263-272. 1984.
80
REREFÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
GOMES, M. H. F. et al. In vivo evaluation of Zn foliar uptake and transport in
soybean using X-ray absorption and fluorescence spectroscopy. Journal of
Agricultural and Food Chemistry, 14 out. 2019.
VITTI, G. C.; MIRA, A. B. Fertilizing for High Yield and Quality: Maize. Israel: [s.n.].
v. 1
Barbosa, J.Z.; Roberto, L.A.; Hungria, M.; Corrêa, R.S.; Magri, E.; Correia, T.D. Meta-
analysis of maize responses to Azospirillumbrasilense inoculation in Brazil:
Benefits and lessons toimprove inoculationefficiency. Applied Soil Ecology, v.
170, 104276, 2022. DOI: 10.1016/j.apsoil.2021.104276
Hungria, M.; Barbosa, J.Z.; Rondina, A.B.L.; Nogueira, M.A. Improving maize
sustainability withpartialreplacement of N fertilizers by inoculation with
Azospirillumbrasilense. Agronomy Journal, p. 1-12, 2022. DOI: 10.1002/agj2.21150
Santos, F.; Pañaflor, M.F.G.V.; Paré, P.W.; Sanches, P.A.; Kamiya, A.C.; Tonelli, M.;
Nardi, C,; Bento, J.M.S. A novel interactionbetweenplant-beneficial
rhizobacteria and roots: colonization induces corn resistance against the root
herbivore Diabrotica speciosa. Plos One, v. 18, p. E113280, 2014.
DOI:10.1371/journal.pone.0113280
Pii, W.; Aldrighetti, A.; Valentinuzzi, F.; Mimmo, T.; Cesco, S. Azospirillum
brasilense inoculationcounteracts the induction of nitrate uptake in maize
plants. Journal of Experimental Botany, v. 70, p. 1313–1324,
2019.doi:10.1093/jxb/ery433.
81
REREFÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
Rodrigues, A.C.; Bonifácio, A.; Araújo, F.F.; Lira Junior, M.A.; Figueiredo, M.V.B.
Azospirillumsp. as a Challenge for Agriculture. In: Maheshwari, D.K (ed).
Bacterial Metabolites in Sustainable Agroecosystem, Springer. 2015. DOI
10.1007/978-3-319-24654-3.
Scudeletti, D.; Crusciol, C.A.C.; Momesso, L.; Bossolani, J.W.; Moretti, L.G.; Oliveira,
E.F.; Tubana, B.S.; Silva, M.A.; Castro, S.G.Q.; Hungria, M. Inoculation with
Azospirillum brasilense as a strategy to enhance sugarcane biomass
production and bioenergy potential. European Journal of Agronomy, v. 144,
126749, 2023. DOI: 10.1016/j.eja.2023.126749
RAIJ, B. van; CANTARELA, H.; QUAGGIO, J.A. & FURLANI, A.M.C. Recomendações
de adubação e calagem para o Estado de São Paulo. 2.ed. Campinas,
Instituto Agronômico, 1996. 285p. (Boletim Técnico, 100).
82
REREFÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
Interação Manganês e Glifosato na soja
BERNARDS, M. L. et al. Glyphosate interaction with manganese in tank mixtures
and its effect on glyphosate absorption and translocation. Weed Science, v.
53, n. 6, p. 787–794, 2005.
NAULT, L.R. Adult and late instar nymphs of the corn leafhopper, Dalbulus
maidis, vector of maize rayado fino virus. Figura científica em ResearchGate.
Disponível em: <https://www.researchgate.net/figure/Adult-and-late-instar-
nymphs-of-the-corn-leafhopper-Dalbulus-maidis-vector-of-
maize_fig1_249297198> Acesso em 19/01/2021.
NAULT, L.R. Maize Bushy Stunt and Corn Stunt: A Comparison of Disease
Symptoms, Pathogen Host Ranges, and Vectors. Phytopathology, v.70, p.659-
662, 1980.
84
REREFÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
NAULT, L.R.; GINGERY, R. E.; GORDON, D. T. Leafhopper Transmission and Host
Range of Maize Rayado Fino Virus. Phytopathology. v.70, n.8, p.709-712, 1980.
OLIVEIRA, E.; CARVALHO, R.; DUARTE, A.; ANDRADE, R.; RESENDE, R.; OLIVEIRA,
C.; RECCO, P. Molicutes e Vírus em Milho na Safrinha e na Safra de Verão.
Revista Brasileira de Milho e Sorgo, v.1, n.2, p.38-46, 2002.
85
REREFÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
WAQUIL, J. M. Cigarrinha-do-milho: vetor de molicutes e vírus. Sete Lagoas:
Embrapa Milho e Sorgo, 2004, 6p. (Circular Técnica, 41). Disponível em:
<https://www.embrapa.br/documents/1344498/2767891/cigarrinha-do-
milho-vetor-de-molicutes-e-virus.pdf/17d847e1-e4f1-4000-9d4f-
7b7a0c720fd0> Acesso em 17/01/2021.
BOWEN, K.L.; PEDERSEN, W.L. Effects of Northern Leaf Blight and Detasseling on
Yields and Yield Components of Corn Inbreds. Plant Dis, v.72, p.952-956, 1988.
COTA, L.V.; COSTA, R.V.; SILVA, D.D. Helmintosporiose Causada por Exserohilum
turcicum na Cultura do Milho. 1. Ed. Sete Lagoas: Embrapa Milho e Sorgo, 2013,
8p. (Circular técnica, 195). Disponível em:
<https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/95096/1/circ-
195.pdf> Acesso em 16/02/2021.
86
REREFÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
COSTA, R. V.; COTA, L. V.; SILVA, D. D.; LANZA, F. E. Recomendações para o
controle químico da mancha branca do milho. Sete Lagoas: Embrapa Milho e
Sorgo, 2011, 6p. (Circular Técnica, 167). Disponível em:
<https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/50969/1/circ-
167.pdf> Acesso em 17/02/2021.
CROUS, P. W., GROENEWALD, J. Z., GROENEWALD, M., CALDWELL, P., BRAUN, U.,
HARRINGTON, T. C. Species of Cercospora associated with grey leaf spot of
maize. Studies in Mycology, v. 55, p. 189–197, 2006.
PACCOLA-MEIRELLES, L.D., FERREIRA, A.S., MEIRELLES, W.F., MARRIEL, I.E., CASELA, C.R.
Detection of a bacterium associated with a leaf spot disease of maize in
Brazil. Journal of Phytopathology, v. 149, p.275-79, 2001. Disponível em:
<https://onlinelibrary.wiley.com/doi/epdf/10.1046/j.1439-0434.2001.00614.x>
Acesso em 17/02/2021.
PEREIRA, O.A.P.; CARVALHO, R.V.; CAMARGO, L.E.A. Doenças do milho. In: KIMATI,
H.; AMORIM, L.; REZENDE, J. A. M; FILHO, A. B.; CAMARGO, L .E. A. Manual de
fitopatologia: doenças das plantas cultivadas. 4. ed. São Paulo: Ceres, 2005.
cap. 55, p. 477-488.
SAUER A.V.; ROCHA, K.R.; GONÇALVES, R.M.; MEIRELLES, W.F.; FIGUEIREDO, J.E.F.;
MARRIEL, I.E.; PACCOLA-MEIRELLES, L.D. Survival of Pantoea ananatis, causal
agent of maize white spot disease in crop debris. Agronomy Science and
Biotecnology, v.1, p.21-24, 2015.
SILVA, D.D.; COTA, L.V.; COSTA, R.V. Doenças. In: PEREIRA FILHO, I.A. Cultivo do
milho. Embrapa Milho e Sorgo, 2015. Disponível em:
<https://www.spo.cnptia.embrapa.br/conteudo?p_p_id=conteudoportlet_WA
R_sistemasdeproducaolf6_1ga1ceportlet&p_p_lifecycle=0&p_p_state=norm
al&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-1&p_p_col_count=1&p_r_p_-
76293187_sistemaProducaoId=7905&p_r_p_-996514994_topicoId=8666>
Acesso em 17/02/21.
88
REREFÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
HENRICKSON, M. Sintomas de Puccinia polysora e de Puccinia sorghi em milho
(Imagens). In: Southern Rust of Corn. Disponível em:
<https://www.pioneer.com/us/agronomy/southern_rust_cropfocus.html>
Acesso em 20/03/2021.
PEREIRA, O.A.P.; CARVALHO, R.V.; CAMARGO, L.E.A. Doenças do milho. In: KIMATI,
H.; AMORIM, L.; REZENDE, J. A. M; FILHO, A. B.; CAMARGO, L .E. A. Manual de
fitopatologia: doenças das plantas cultivadas. 4. ed. São Paulo: Ceres, 2005.
cap. 55, p. 477-488.
RAMIREZ-CABRAL, N. Y. Z.; KUMAR, L.; SHABANI, F. Global risk levels for corn rusts
(Puccinia sorghi and Puccinia polysora) under climate change projections.
Journal of Phytopathology, v.165, p.563–574, 2017.
REZENDE, I.C., SILVA, H.P.; PEREIRA, O.A.P. Perda da produção de milho causada
por Puccinia polysora Underw.. In: XX Congresso Nacional de Milho e Sorgo.
Anais… Goiânia: ABMS, 1994. p.174.
89
REREFÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
PEREIRA, O.A.P.; CARVALHO, R.V.; CAMARGO, L.E.A. Doenças do milho. In: KIMATI,
H.; AMORIM, L.; REZENDE, J. A. M; FILHO, A. B.; CAMARGO, L .E. A. Manual de
fitopatologia: doenças das plantas cultivadas. 4. ed. São Paulo: Ceres, 2005.
cap. 55, p. 477-488.
PINTO, N.F.J.A. Grãos ardidos em milho. Sete Lagoas: Embrapa Milho e Sorgo,
2005, 6p. (Circular Técnica, 66). Disponível em:
<https://docsagencia.cnptia.embrapa.br/milho/Circular66_Graos_ardidos_e
m_milho.pdf> Acesso em 17/04/2021.
SCHMALE III, D.G.; MUNKVOLD, G.P. Mycotoxins in Crops: A Threat to Human and
Domestic Animal Health (Figura). Disponível em:
<https://www.apsnet.org/edcenter/disimpactmngmnt/topc/Mycotoxins/Page
s/Aflatoxins.aspx> Acesso em 17/04/2021.
TRENTO, SIMONE M.; IRGANG, HELBER H.; REIS, ERLEI M.. Efeito da rotação de
culturas, da monocultura e da densidade de plantas na incidência de grãos
ardidos em milho.Fitopatol. bras., v. 27, n. 6, p. 609-613, 2002.
WOLOSHUK, C.P.; MAIER, D.E. Blue Eye In Corn, 1994. Disponível em:
<https://www.extension.purdue.edu/extmedia/GQ/GQ-18.pdf> Acesso em
17/04/2021.
90
REREFÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
Mancha alvo da soja ( Corynespora cassiicola):
potencial de perdas e manejo da doença
EDWARDS MOLINA, J.P., PAUL, P.A., AMORIM, L., DA SILVA, L.H.C.P., SIQUERI, F.V.,
BORGES, E.P., CAMPOS, H.D., VENANCIO, W.S., MEYER, M.C., MARTINS, M.C.,
BALARDIN, R.S., CARLIN, V.J., GRIGOLLI, J.F.J., BELUFI, L.M.D.R., NUNES JUNIOR, J.;
GODOY, C.V. Effect of target spot on soybean yield and factors affecting this
relationship. Plant Pathol, v. 68, p.107-115, 2019a. https://doi.org/10.1111/ppa.12944
EDWARDS MOLINA, J.P., PAUL, P.A., AMORIM, L., DA SILVA, L.H.C.P., SIQUERI, F.V.,
BORGES, E.P., CAMPOS, H.D., NUNES JUNIOR, J., MEYER, M.C., MARTINS, M.C.,
BALARDIN, R.S., CARLIN, V.J., GRIGOLLI, J.F.J., BELUFI, L.M.D.R.; GODOY, C.V.
Meta‐analysis of fungicide efficacy on soybean target spot and cost–benefit
assessment. Plant Pathol, v. 68, p.94-106, 2019b.
https://doi.org/10.1111/ppa.12925
FRAC. Quinone ‘outside’ inhibitor (QoI) Working Group. 2020 Disponível em: <
https://www.frac.info/docs/default-source/working-groups/qol-
fungicides/qoi-meeting-minutes/minutes-of-the-2020-qoi-wg-meeting-
and-recommendations-for-2020-(jan-2020).pdf?sfvrsn=bb68499a_2>
Acesso em 02/02/2021.
GODOY, C. V.; UTIAMADA, C. M.; MEYER, M. C.; CAMPOS, H. D.; LOPES, I. de O. N.;
DIAS, A. R.; PIMENTA, C. B.; SICHOCKI, D.; MOREIRA, E. N.; KONAGESKI, F. T.; GRIGOLLI,
J. F. J.; NUNES JUNIOR, J.; ARRUDA, J. H.; BELUFI, L. M. de R.; LIMA, L. A. de S.; SILVA, L.
H. C. P. da; GOUSSAIN JUNIOR, M. M.; DIAS, M. D.; MULLER, M. A.; MARTINS, M. C.;
KONAGESKI, T. F.; CARLIN, V. J. Eficiência de fungicidas para o controle da
mancha alvo, Corynespora cassiicola, na cultura da soja, na safra 2019/2020:
resultados sumarizados dos ensaios cooperativos. Londrina: Embrapa Soja,
2020, 9p. (Circular técnica, 159). Disponível em: <
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/214311/1/Circ-Tec-159-
de-2020.pdf> Acesso em 01/02/2021.
91
REREFÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
GODOY, C.V.; ALMEIDA, A.M.R.; COSTAMILAN, L.M.; MEYER, M.; DIAS, W.P.; SEIXAS,
C.D.S.; SOARES, R.M.; HENNING, A.A.; YORINORI, J.T.; FERREIRA, L.P.; SILVA, J.F.V.;
Doenças da soja. In: AMORIM, L.; REZENDE, J.A.M.; BERGAMIN FILHO, A.; CAMARGO,
L.E.A. (Org.). Manual de Fitopatologia: v. 2. Doenças das Plantas Cultivadas. 5.
ed. São Paulo: Ceres, 2016a. p. 657- 675.
GODOY, C. V. Target Spot. In: HARTMAN, G. L.; RUPE, J. C.; SIKORA, E. J.; DOMIER, L.
L.; DAVIS, J. A.; STEFFEY, K. L. Compendium of soybean diseases and pests. 5.ed.
St. Paul: APS Press, 2016b.
ALMEIDA, A.M.R.; FERREIRA, L.P.; YORINORI, J.T.; SILVA, J.F.V.; HENNING, A.A; GODOY,
C.V.; COSTAMILAN, L.M.; MEYER, M.C. Doenças da soja. In: KIMATI, H.; AMORIM, L.;
REZENDE, J.A.M.; BERGAMIN FILHO, A.; CAMARGO, L.E.A. Manual de Fitopatologia,
v.2. Doenças de plantas cultivadas. São Paulo: Ceres, 2005. p.569-588.
92
REREFÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
DIAS, M. D.; PINHEIRO, V. F.; CAFÉ-FILHO, A. C. Impact of anthracnose on the yield
of soybean subjected to chemical control in the north region of Brazil. Summa
Phytopathologica, v. 42, n. 1, p. 18–23, 2016.
HARTMAN, G. L. Brown Spot. In: HARTMAN, G. L.; RUPE, J. C.; SIKORA, E. J.; DOMIER, L.
L.; DAVIS, J. A.; STEFFEY, K. L. Compendium of soybean diseases and pests. 5.ed.
St. Paul: APS Press, 2016.
WARD-GAUTHIER, N. A.; SCHNEIDER, R. W.; CHANDA, A.; SILVA, E. C.; PRICE, P. P.; CAI,
G. Cercospora Leaf Blight and Purple Seed Stain. In: HARTMAN, G. L.; RUPE, J. C.;
SIKORA, E. J.; DOMIER, L. L.; DAVIS, J. A.; STEFFEY, K. L. Compendium of soybean
diseases and pests. 5.ed. St. Paul: APS Press, 2016.
WISE, K. A.; NEWMAN, M. E. Frogeye Leaf Spot. In: HARTMAN, G. L.; RUPE, J. C.;
SIKORA, E. J.; DOMIER, L. L.; DAVIS, J. A.; STEFFEY, K. L. Compendium of soybean
diseases and pests. 5.ed. St. Paul: APS Press, 2016.
93
REREFÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
GODOY, C.V.; ALMEIDA, A.M.R.; COSTAMILAN, L.M.; MEYER, M.; DIAS, W.P.; SEIXAS,
C.D.S.; SOARES, R.M.; HENNING, A.A.; YORINORI, J.T.; FERREIRA, L.P.; SILVA, J.F.V.;
Doenças da soja. In: AMORIM, L.; REZENDE, J.A.M.; BERGAMIN FILHO, A.; CAMARGO,
L.E.A. (Org.). Manual de Fitopatologia: v. 2. Doenças das Plantas Cultivadas. 5.
ed. São Paulo: Ceres, p. 657- 675, 2016.
RUPE, J.; L. SCONYERS, L.. Soybean Rust. The Plant Health Instructor. 2008.
https://doi.org/10.1094/PHI-I-2008-0401-01.
Wenneck, G.S. et al. 2021. Burnt, blazed and fermented soybeans: changes in
protein, lipid and phenolic compounds and theirs consequences in the animal
diet. Research, Society and Development, v. 10, n. 2, e31110212561, 2021. DOI:
http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i2.12561
94
REREFÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
Controle biológico de nematoides no Brasil
AGROFIT, 2023. Disponível em:
https://agrofit.agricultura.gov.br/agrofit_cons/principal_agrofit_cons.
Acesso: 15 de maio de 2023.
HU, H.J.; CHEN, Y.L.; WANG, Y.F.; TANG, Y.Y.; CHEN, S.L.; YAN, S.Z. Endophytic Bacillus
cereus effectively controls Meloidogyne incognitaon tomato plants through
rapidrhizosphere occupation and repellentaction. Plant Disease, v. 101, p. 448-
455, 2017. Doi: 10.1094/PDIS-06-16-0871-RE.
95
REREFÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
Gazziero, D. L. P.; Adegas, F. S.; Vargas, L.; Voll, E. 2012; Manejo Integrado de
plantas daninhas In: Velini, E. D.; Carbonari, C. A.; Meschede, D. K.; Trindade, M.
L. B. Glyphosate uso sustentável. Botucatu: FEPAF. p.185- 202.
Aita, C., Basso, C.J., Ceretta, C.A., Gonçalves, C.N., Ros, C.O. Plantas de
cobertura de solo como fonte de nitrogênio ao milho. R. Bras. Ci. Solo, 25:157-
165, 2001. https://doi.org/10.1590/S0100-06832001000100017.
Calegari, A., Heckler, J.C., Santos, H.P., Pitol, C., Fernandes, F.M., Hernani, L.C.,
Gaudêncio, C.A. Culturas, Sucessões e Rotações. In Sistema Plantio Direto. O
produtor pergunta a Embrapa responde. Dourados: EMBRAPA-CPAO, p. 59-80,
1998.
96
REREFÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
Momesso, L., Crusciol, C.A.C., Soratto, R.P., Vyn, T.J., Tanaka, K.S., Costa, C.H.M.,
Ferrari Neto, J., Cantarella, H. Impacts of nitrogen management on no-till
maize production following forage cover crops.
https://doi.org/10.2134/agronj2018.03.0201.
Momesso, L., Crusciol, C.A.C., Soratto, R.P., Nascimento, C.A.C., Rosolem, C.A.,
Moretti, L.G., Kuramae, E.E., Cantarella, H. Early nitrogen supply as an alternative
management for a cover crop-maize sequence under a no-till system. Nutr.
Cycl. Agroecosyst. In press, 2021. https://doi.org/10.1007/s10705-021-10158-1
Miyazawa, M., Pavan, M.A., Franchini, J.C. Evaluation of plant residues on the
mobility of surface applied lime. Braz. Arch. Biol. Technol., 45(3), 251-256, 2002.
Pitelli, R.A., Pitelli, R.L.C.M. Biología e ecofisiologia das plantas daninhas. In:
Vargas, L., Romam, E.S. (Eds.). Manual de manejo e controle de plantas
daninhas. Bento Gonçalves: Embrapa Uva e Vinho, 2004. p. 29-56.
Rosolem, C.A., Calonego, J.C., Foloni, J.S.S. Potassium leaching from millet
straw as affected by rainfall and potassium rates. Communications in Soil
Science and Plant Analysis, 36, 1063-1074, 2005.
97
REREFÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
HRAC-BR. Disponível em: https://www.hrac-br.org/. Acesso: 21/03/2023.
Karam, D. Cruz, M.B.; Rizzardi, M.A. Manejo de plantas daninhas na cultura do
milho. Disponível
em: https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/30122/1/Manejo-
plantas.pdf. Acesso: 21/03/2023.
MAPA. Disponível
em: http://agrofit.agricultura.gov.br/agrofit_cons/principal_agrofit_cons Ace
sso em 21/03/2023.
98