BOAS IDEIAS

PARA SUA CASA

Caminhos, Fachadas,
Interiores, Pergolados,
Recantos, Janelas,
Muros, Vasos,
e Ideias Criativas

Aprenda
a fixar
ORQUÍDEAS
EM
ÁRVORES LEVE VIVACIDADE
PARA SEU JARDIM
cultivando a petúnia
EDITORIAL
Para deixar o jardim mais bonito, mas sem aumentar o trabalho
com a manutenção, aposte no cultivo de orquídeas em árvores.
Jardins em Pequenos Espaços mostra, passo a passo, como fixá-
las e mantê-las saudáveis.
Também são apresentados os detalhes de trato da petúnia. Esta
planta de floração extremamente colorida é uma ótima opção para
levar alegria à área verde.
Veja ainda como usar vegetação em diferentes partes de sua
casa. Nesta edição, são 48 ambientes planejados por profissionais.

3
ÍNDICE

8Jardinagem 10 Plantas
Aprenda a fixar orquídeas Garanta cor na área verde
em árvores cultivando a petúnia

18

12 24
Vasos Recantos
Pergolados

26 36 Ideias
criativas

30
Caminhos Muros
38
Editora-Chefe Solange Bassaneze
Editora Fernanda Oliveira
Repórteres Paula Andrade e Vanessa Sarzedas
Designer Anna Luiza Rocha Geraldo
Arte Viviane Cristina de Jesus Silva (coordenação); Felipe Rondelli Djanikian (tratamento de imagem)
Editor de Fotografia Caio Cezar Guimarães
Publicidade Kilma Lima
Executiva de Negócios Camila Ruth

Colaboradores Bruno Carvalho, Edgar César, Evelyn Müller, Fran Parente,

Gui Morelli, Leonardo Costa, Patrícia Cardoso, Ricardo Braescher, Tarso Figueira,
Tatiana Villa e Victor Fernandes

Impressão Prol Editora Gráfica

Distribuição no Brasil FC Logística

Jardins em Pequenos Espaços, ISSN 1677-3667, registrada no 1º RTD sob o nº 219.334,é uma
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50
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 JARDINAGEM
Beleza natural
FIXAR ORQUÍDEAS EM ÁRVORES É SIMPLES E RÁPIDO.
ALÉM DISSO, AINDA GARANTE BELEZA EXTRA AO JARDIM!
Texto Renata Putinatti Fotos Tatiana Villa
Ao contrário do que muitos pensam, cul-
tivar orquídeas não é tão difícil ou compli-
cado, nem demanda trabalho excessivo.
Aliás, o tempo dispensado ao cuidado
dessas plantas pode ser reduzido a quase
nada quando são fixadas em espécies ar-
bóreas. Isso porque as orquidáceas conse-
guem obter por meio da árvore todos os
nutrientes de que necessitam para viver e
se manter saudáveis.
“Só é preciso atentar para a rega em dias
muito quentes ou durante épocas de seca,
pois elas não suportam longos períodos sem
água”, destaca Ronaldo Sabino, proprietário
do Orquidário Imirim, de São Paulo, SP.
Ele ainda alerta sobre a relação entre
8
Foto Evelyn Müller
a arbórea escolhida para ser hospedeira e Para fixar uma orquídea em árvore, acom-
a orquídea. “Cattleya, Dendrobium, Laelia panhe as explicações de Sabino, passo a
e Vanda apreciam muita luminosidade, passo. Ele plantou uma Cattleya em um
então, a árvore precisa ter uma copa menor exemplar de pata-de-elefante.
e com menos volume de folhas para facili-
tar a incidência solar. Já Miltonia, Oncidium
e Phalaenopsis gostam de meia-sombra e
MATERIAIS
muda de orquídea, faixa de juta,
devem ser cultivadas em exemplares de
tesoura de poda, corda de sisal
copa mais frondosa.”
e musgo
O especialista também afirma que tron-
cos rugosos, como os de frutíferas cítricas,
são ótimos para essa finalidade, uma vez que
as nervuras ajudam na adesão das raízes. “E-
vite plantar a orquidácea em troncos que pro-
duzem alguma substância, como pinheiros,
que apresentam resina na casca.”
 1 2

AS ETAPAS
De acordo com o proprietário do Orqui-
dário Imirim, o início da brotação de novas
raízes é o melhor momento para realizar
esse plantio 11. “Não existe uma época ade-
quada, é necessário atentar somente ao sur-
gimento das novas raízes”, frisa.
Usando a tesoura de poda, faça uma ala-
vanca para retirar a planta do vaso 2 e a
puxe delicadamente pela parte mais robus-
ta. Sabino diz que se ela estiver muito enrai- 3 4
zada ou difícil de desprender, pode-se re-
gá-la para facilitar a saída, evitando tam-
bém machucá-la. Depois, elimine o exces-
so de substrato 3 .
Em seguida, coloque a parte da frente
da orquídea – ou seja, aquela onde estão
surgindo as novas raízes – voltada para a
árvore 4 e adicione o musgo junto ao sis-
tema radicular 55 . “A quantidade é apenas
o suficiente para cobrir as raízes. Este subs-
trato também auxilia na retenção da umi-
dade”, esclarece o especialista.
Passe a juta em torno da arbórea, pren- 5 6
dendo a planta 66 , mas não aperte muito,
pois o tecido será apenas um apoio. Então,
use a corda de sisal para sustentar a juta e
a orquidácea, dando algumas voltas no tron-
co da árvore 77 .
“Tanto o sisal quanto a juta são fibras
naturais e irão se decompor em cerca de
quatro meses. Durante o plantio, eles são
importantes para auxiliar na aderência da
planta, mas, depois disso, são dispensáveis.”
Ao final do processo, irrigue-a utilizan-
do um borrifador 88 ou uma mangueira.
Sabino revela que a orquídea se adapta
7 8
rapidamente às novas condições e que em
poucos meses já está bem fixada. “Se não
faltar água, ela se desenvolve rapidamente.
Caso comece a enrugar, é sinal de que pre-
cisa de mais rega”, ensina.
Após o enraizamento, o proprietário do
Orquidário Imirim recomenda fazer aduba-
ções esporádicas, colocando o fertilizante
no vão entre a planta e a arbórea. “Isto garan-
tirá seu crescimento saudável”, finaliza.

9
 PLANTAS
Colorido intenso
AS FLORES DA PETÚNIA CONFEREM VIVACIDADE AO JARDIM
Flores em diversos formatos, tamanhos
e cores. Este é o principal atrativo da petú-
nia. Grandes ou pequenas, apresentando
pétalas simples ou dobradas e ainda franja-
das, listradas ou estreladas, nas tonalidades
branca, vermelha, roxa, entre outras, suas
inúmeras variedades podem ser usadas com
destaque no jardim, garantindo vivacidade.
Esta diversidade existe, pois, além das
espécies encontradas na natureza, foram
realizadas muitas hibridações. “Programas
de melhoramento genético originaram uma
gama enorme de cultivares”, explica Roberto
Berganton, diretor da Ball Horticultural do
Brasil, de Holambra, SP.
10
Texto Fernanda Oliveira Fotos Tatiana Villa
A partir disso, pode-se afirmar que gran-
de parte das petúnias cultivadas em áreas
verdes é híbrida, sendo encontradas as gran-
diflora (de flores grandes) e milliflora (de flo-
res pequenas). Além disso, maior resistên-
cia também é uma característica dessas
variedades obtidas artificialmente. Elas re-
sultam principalmente das espécies Petunia
axillaris e Petunia violacea, ambas originá-
rias da Argentina.
No entanto, a P. axillaris também pode
ser nativa do Uruguai e do Brasil. Além das
características já mencionadas, é possível
acrescentar que exalam um perfume bas-
tante agradável durante a noite e apresen-
tam crescimentos vegetativo e florífero ex-
tremamente vigorosos.
É importante frisar que essa herbácea
é uma planta perene, mas deve ser tratada
como anual. O intenso colorido que a petú-
nia confere ao jardim permanece por pou-
co tempo, já que os exemplares, que flo-
rescem principalmente na Primavera-Verão,
perdem a beleza com o tempo.
Quando são considerados os atrativos
das espécies do gênero Petunia, pode-se ci-
tar também suas folhas. Ovaladas, levemente
viscosas e dispostas em ramos cobertos por
pelos finos, são bastante ornamentais, agre-
gando mais beleza.
 PETÚNIA
Nome científico: Petunia x hybrida
Nome popular: petúnia
Origem: híbrido resultante principalmente das espécies
P. axillaris e P. violacea, ambas originárias da Argentina
Porte: de 15 a 30 cm de altura
Flores: grandes ou pequenas, podem apresentar pétalas
simples ou dobradas e franjadas, listradas ou estreladas.
Aparecem em diversas tonalidades, como branca,
vermelha e roxa
Folhas: ovaladas, levemente viscosas e dispostas
em ramos cobertos por pelos finos
Cultivo: em vasos, floreiras, cuias pendentes
e canteiros no jardim, formando maciços
Solo: bem estruturado, com boa aeração e umidade
Clima: ameno
Luminosidade: pleno sol
Irrigação: com a frequência necessária para manter
o solo úmido
Dificuldade de cultivo: não tolera temperatura
e umidade altas
Adubação: matéria orgânica
Multiplicação: não é recomendado fazê-la
domesticamente
Curiosidade: a maioria das petúnias cultivadas
em jardim resulta de hibridações

PREFERÊNCIAS
A petúnia não é uma planta de difícil tra-
to. Basta seguir suas necessidades básicas,
que são poucas e simples. No entanto, é pri-
mordial atenção especial com o clima da
região onde será plantada.
“O desempenho das variedades em con-
dições de temperatura e umidade altas po-
de ser comprometido”, alerta Berganton,
afirmando ainda que o local de cultivo não
deve ser muito úmido e precisa apresentar
clima ameno.
Ainda de acordo com ele, é indicado que
o solo seja bem estruturado e com boa aera-
ção. Kimi Kimura, produtor de petúnias, de
Embu das Artes, SP, concorda destacando
que, para a planta se desenvolver bem, é
necessário afofar a terra, que deve ser de
boa qualidade e bem preparada.
Além disso, é necessário que apresente
pH ácido – em torno de 5,8 – e boa disponi-
bilidade de nutrientes. Por isso, a adubação
é fundamental. De forma geral, profissionais
aconselham o uso de matéria orgânica em
intervalos curtos, já que a petúnia apresen-
ta intensa floração, o que demanda muita
energia. Kimura aconselha também o empre-
go do NPK, em proporções como 10-10-10,
10-10-20 e 10-10-30.
Ainda em relação ao solo, o diretor da Ball
Horticultural do Brasil recomenda que seja
mantido úmido, mas evitando seu encharca-
mento. O produtor também destaca que não
pode faltar água. Já quanto à luminosidade,
são indicados locais a pleno sol. “A petúnia
precisa receber o sol direto da manhã, mas
deve ser protegida do sol forte da tarde.”
Garantindo os cuidados exigidos, ela
crescerá saudável. No entanto, como todas
as espécies vegetais, também corre risco de
contrair doenças e ser atacada por pragas.
Kimura diz que comumente aparecem fun-
gos, principalmente em épocas de tempe-
raturas mais elevadas.
Para evitar seu surgimento, ele sugere
que a irrigação seja feita somente no come-
ço da manhã. “Se os exemplares receberem
água no final da tarde, permanecerão molha-
dos a noite inteira. Com a alta umidade, o
aparecimento de doenças fúngicas é facili-
tado”, explica.
PRINCIPAL ATRATIVO
Berganton conta que a durabilidade das
coloridas flores da petúnia está diretamen-
te relacionada a seu trato. Quando feito apro-
priadamente, elas chegam a durar alguns
meses. Kimura afirma que se mantêm belas
por cerca de três meses, entretanto, em
locais com temperaturas mais baixas, per-
duram consideravelmente mais.
Por se tratar de uma planta que deve
ser tratada como anual, é preciso realizar
reposições constantes, já que depois da flo-
ração perde a beleza e o vigor. Por isso, seu
cultivo é indicado para aqueles que dis-
põem de tempo para cuidar de seus exem-
plares, já que manutenções frequentes são
inevitavelmente necessárias.
Porém, essa maior dedicação é retri-
buída com um colorido único que, com cer-
teza, confere vivacidade ao jardim.

11
 VASOS

Gui Morelli

A fim de adornar ainda mais o jardim, a arquiteta paisagista Pedrinha Parisi, da capital paulista, dispôs sobre o deque
de madeira um vaso de cerâmica branco com um exemplar de pata-de-elefante, destacando a bela planta de grande porte.

12
 Para garantir um toque especial
à varanda do piso superior da
casa de linhas contemporâneas
projetada pelo arquiteto Davi
Cotta, do escritório Oliveira Cotta
Arquitetura, de Campinas, SP, fo-
ram adicionados ao ambiente
três vasos com exemplares de
iuca. Além disso, o verde das
plantas tem o papel de quebrar
a monotonia do branco, cor pre-
ponderante no imóvel.

Bela composição
APROVEITE A DIVERSIDADE DE MODELOS DE VASOS
Fran Parente

INCREMENTANDO DIFERENTES AMBIENTES DE SUA CASA

13
 VASOS
Neste projeto paisagístico de Gigi Botelho,
paisagista, de São Paulo, SP, os caixotes
de cruzeta fazem o papel de cachepô.
Uma ideia interessante, que acompanha
o estilo rústico do espaço, além de levar
vida ao muro de tijolos aparentes. A ipo-
meia-rubra foi uma boa escolha, já que
suas flores agregam delicadeza.
14
Fran Parente
Ao usar vasos de cerâmica
arredondados com buxinhos
topiados, a arquiteta paisa-
gista Juliana Castro, de Flo-
rianópolis, SC, brinca com
as formas. A argila expan-
dida usada como forração
confere bom acabamento.
 A dupla de vasos esmaltados disposta no canto da piscina confere vida ao

Gui Morelli
ambiente. As cicas escolhidas pela arquiteta paisagista Anna Avorio Saraceni,
da capital catarinense, garantem o estilo tropical.

Gui Morelli

15
 VASOS
O conjunto de jardineiras e vasos
de plástico disposto em uma estan-
te de ferro compõe uma charmosa
horta vertical. Dessa maneira, ervas
e temperos podem ser colhidos fres-
quinhos de forma prática. Ideia da
engenheira agrônoma e paisagista
Rosana Nejar Badu Mahfud, de
Campos do Jordão, SP.

Para sair da casa em direção à peque-

na área verde na lateral da casa, é
preciso atravessar uma ponte. Dois
vasos com pacová marcam uma das
extremidades dessa estrutura dia-
logando com o jardim organicamente
desenhado com o uso de grama-
preta e pedriscos em tom de bege.
Projeto paisagístico assinado por
Evelyn Müller

Alexandre Fabbri, engenheiro agrô-

nomo e paisagista, de São Paulo, SP.
Gui Morelli

16
 Pedrinha Parisi colocou no espa-
ço de curvas formadas por grama-
esmeralda e pedriscos um con-
junto de vasos quadrados com or-
quídea-bambu, contrastando as
linhas retas das peças com a lin-
guagem orgânica da forração.
Gui Morelli

17
 RECANTOS

RECANTOS EM MEIO A PLANTAS SÃO IDEAIS TANTO

PARA MOMENTOS DE DESCANSO COMO DE LAZER

Ambiente perfeito
Gui Morelli

18

Para contemplar o jardim com calma, a paisagista Paula
Bergamin, do Rio de Janeiro, RJ, fez uso de um belo banco
de ferro estilo namoradeira à frente de um maciço de lírio-
da-paz. O conforto térmico é garantido por arbóreas de gran-
de porte que oferecem uma agradável sombra. Destaque
também para a orquídea Phalaenopsis colocada junto ao
banco no chão, o que agrega requinte ao espaço.
Gui Morelli
O recanto gramado e ornamentado por um
canteiro de moreias nas proximidades do muro
ganhou um ar tropical com os exemplares de
palmeiras. Além disso, ficou bastante acon-
chegante com a disposição da grande chai-
se. Ideia da engenheira agrônoma e paisagis-
ta Adriana Fonseca, da capital fluminense.
19
 RECANTOS
O banco com design rústico e super origi-
nal dá um charme todo especial ao ambien-
te. Feito com ripas de madeira e suporte
de rodas de carroça, ele ainda é agraciado
pela sombra de uma árvore frondosa. Projeto
de Lami Buccolo, arquiteto paisagista, de
São Paulo, SP.

Ao dispor o banco de pedra em meio a gra-

ma-preta e logo à frente de um maciço de
costela-de-adão, a engenheira agrônoma
e paisagista Daniela Infante e a paisagista
Sonia Infante, ambas de Itaipava, RJ, garan-
tiram um ar rústico ao recanto. Assim, cria-
ram um espaço de paz e tranquilidade em
meio ao jardim, convidando quem passa a
Gui Morelli

sentar e ler um bom livro ou mesmo admi-

rar a paisagem.
Gui Morelli

20
Tarso Figueira

A escolha de bancos de madeira com forma bem definida agrega elegância à área verde, que combina perfeitamente revesti-
mento e grama-esmeralda. Os vasos com suculentas completam o estilo clássico do ambiente. Ideia do engenheiro agônomo
e paisagista Alex Sá Gomes, de Salvador, BA.

21
 RECANTOS

Os bancos de madeira sob a volumosa folhagem de uma trepadeira

criam um ambiente aconchegante logo na entrada da casa planejada
pela arquiteta Christiane Sacco e pela designer de interiores Denise
Fran Parente

Abdalla, de São Paulo, SP.

22
Victor Fernandes

Gui Morelli
A varanda ganhou um ar acolhedor com a
cadeira de madeira disposta junto ao can-
teiro de formas simétricas delimitado por
pedriscos brancos. O verde aparece por meio
dos exemplares de bambu-mossô em vasos.
Projeto do arquiteto Thomas Michaelis, da
capital paulista.

Lígia Resstom, arquiteta, de São Paulo, SP,

colocou na varanda uma ampla e convida-
tiva chaise-longue acompanhada por dois
vasos pretos com arbustos de troncos retor-
cidos. Resultado: um ambiente aconche-
gante e charmoso.

23
 PERGOLADOS

Instalado na lateral da casa, o pergolado de

toras de madeira dá continuidade à constru-
ção e ainda propicia um recanto agradável na
área externa. A trepadeira tumbérgia-azul é
bem-vinda, oferecendo sombra nos dias enso-
larados e flores delicadas. O projeto paisagís-
Tarso Figueira

tico é de Alex Sá Gomes, de Salvador, BA.

24
 PERGOLADOS

Instalado na lateral da casa, o pergolado de

toras de madeira dá continuidade à constru-
ção e ainda propicia um recanto agradável na
área externa. A trepadeira tumbérgia-azul é
Tarso Figueira

bem-vinda, oferecendo sombra nos dias enso-

larados e flores delicadas. O projeto paisagís-
tico é de Alex Sá Gomes, de Salvador, BA.

24
Frescor A IMPLANTAÇÃO DE PERGOLADOS CRIA UM ESPAÇO
PROTEGIDO DO SOL FORTE NA ÁREA EXTERNA

Bruno Carvalho

O pergolado de madeira combina perfeitamente com o estilo rústico da construção planejada pelo arquiteto Alexandre Sodré e pela
paisagista Rita Ribeiro, de Petrópolis, RJ. A trepadeira, ao mesmo tempo em que propicia um ambiente fresco, não bloqueia completa-
mente a passagem do sol, garantindo uma leve iluminação natural.

25
 CAMINHOS

Bruno Carvalho

Além da circulação
CAMINHOS PERMITEM PASSEIOS TRANQUILOS, MAS TAMBÉM PODEM INCREMENTAR O JARDIM

26

Para chegar à entrada da casa de praia,
foi planejado um caminho de pedras
naturais em meio à grama-esmeralda.
Formado por grandes placas irregulares,
dá um toque mais despojado. Projeto do
arquiteto Roberto Aracri, de Búzios, RJ.
Evelyn Müller
Com o objetivo de criar um contraste com as
linhas contemporâneas da construção, a ar-
quiteta paisagista Elza Niero, da capital paulis-
ta, projetou um caminho de estilo mais rústi-
co e retrô. Ladeado por moreias, o passeio si-
métrico é composto por tijolos de demolição.
27
 CAMINHOS
Gui Morelli

Para compor o caminho que leva à por-

Edgard César

ta de entrada da casa, optou-se por pla-

cas irregulares de pedra em meio ao ta-
pete verde de grama-esmeralda. Projeto
das arquitetas Claudina Ferrante e Silvia
Tranjan, de São Paulo, SP.

Delicadeza é a palavra que define o pro-

jeto do arquiteto Marcello Bokel, de Bra-
sília, DF. O caminho de placas grandes e
retangulares de mosaico, que é acom-
panhado por um conjunto de ixora com
suas pequenas flores vermelhas, garan-
te essa característica.

28
Gui Morelli

O caminho composto por pedra madeira e ajuga usadas de forma intercalada foi planeja-
do pela paisagista Inês Gouveia, de Guaratinguetá, SP.

29
 MUROS

Algo a mais
O USO DE VEGETAÇÃO NAS PROXIMIDADES DE MUROS OU MESMO
COMPONDO-OS COMPLEMENTA O VISUAL DA ÁREA VERDE

30
 Eduardo Delphino, paisagista, da capital paulista, selecionou a helicônia, espécie tropical
com inflorescências exuberantes, para levar cor ao muro. O verde e vermelho de seus
exemplares ainda contrastam com o piso claro de pedra portuguesa.

Gui Morelli
Fran Parente

Composto por tábuas de madeira rústica, o

muro ganhou viço com a presença de vege-
tação. As palmáceas, que acompanham a
altura da estrutura, incrementam o espaço
e combinam perfeitamente com o estilo da
casa localizada no litoral. Fórmio e clúsia tam-
bém aparecem junto ao muro. Projeto de
Ricardo Viggiani, arquiteto, de Ubatuba, SP.

31
 MUROS

Fran Parente
Leonardo Costa

Para limitar parte da lateral da propriedade, foi criada uma densa cerca-viva. Solução verde
que também está em harmonia com a divisória de bambu. Projeto do arquiteto Hélio G. Pellegrino,
do Rio de Janeiro, RJ.

32
 A construção – toda branca – ganha vida com o muro revestido por
trepadeira. Acompanhando a estrutura, há um canteiro com exem-
plares de cróton e camarão-amarelo. Projeto da arquiteta Christiane
Sacco e da designer de interiores Denise Abdalla, de São Paulo, SP.

Dando continuidade à beleza do jardim, a arquiteta paisagista Pedrinha

Parisi, da capital paulista, incrementou o muro com bambu-negro e uma
cerca-viva de murta. No entanto, o verde fica concentrado na vegetação
mais baixa composta por gardênia, maria-sem-vergonha e estrelítzia.
Gui Morelli

33
 MUROS

Fran Parente
O muro de pedra ganhou um leve
toque verde com a disposição da
trepadeira na parte superior, que
confere um belo efeito de caída,
e de tufos de capim ornamental
na base. Projeto da arquiteta So-
raya Tessaro, de Atibaia, SP.

Para incrementar o ambiente

bastante clean, o paisagista Fer-
nando M. Yamasaki, de Suzano,
SP, criou um canteiro que acom-
panha a estrutura em toda sua
Patrícia Cardoso

base. Nele foi disposta a moreia

com suas flores delicadas e folha-
gem ornamental.

34
 Gui Morelli

Para levar vida ao muro, Pedrinha Parisi apostou na composição de um canteiro com diferentes texturas, volumes
e tonalidades de verde, usando a murta e o aspargo-rabo-de-gato, além dos pedriscos empregados como forração.

35
 IDEIAS CRIATIVAS

Para inovar
PERSONALIZE SEU JARDIM UTILIZANDO ESPÉCIES
E RECURSOS DE FORMA CRIATIVA

Gui Morelli

Para seguir a linha contemporânea do projeto arquitetônico, a arquiteta paisagis-

ta Anna Avorio Saraceni, de Florianópolis, SC, dispôs junto a buxinhos topiados e
Gui Morelli

exemplares de podocarpos uma caixa de correio em aço inox de formas moder-

nas. A tonalidade metálica se destaca em meio ao verde predominante.

36
A casa apresentava um trecho de laje livre e sem utilidade.
Aproveitando o espaço, Roberto Riscala, arquiteto paisagista, da
capital paulista, colocou exemplares de pândanos e buxinhos
topiados, explorando suas formas bem definidas e esculturais.

Como os filodendros apreciam ambientes úmidos, seu cultivo

junto a fonte é bastante adequado, além de complementar o
estilo rústico do recurso disposto na parede de tijolos apa-
rentes. Paulino de Campos foi o engenheiro responsável pelo
projeto feito pelo proprietário da casa, Bunny Monteiro, de Porto
Alegre, RS.

Gui Morelli

37
 JANELAS

Tarso Figueira

Toque especial
COM O CULTIVO DE PLANTAS PERTO DAS JANELAS,
GARANTE-SE A PROXIMIDADE DO VERDE
Alex Sá Gomes, engenheiro agrôno-
mo e paisagista, da capital baiana,
garantiu um cenário bonito e refres-
cante colocando na base da janela
um conjunto de lírios-da-paz. Mais à
frente, distribuiu grandes bromélias
em um canteiro forrado por seixos.

38
 Gui Morelli

Um verdadeiro universo verde foi criado pelo paisagista Eduardo Delphino, de São Paulo, SP. Através da janela, pode-se obser-
var diversas espécies de grande e pequeno porte convivendo em harmonia. Entre elas, filodendros e costela-de-adão.

39
 JANELAS

Evelyn Müller

Projetado pela arquiteta paisagista Christiane Roncato, de Campinas, SP, o jardim garan-
te aos moradores da residência o contato direto com o verde mesmo em áreas inter-
Gui Morelli

nas. Isto porque os exemplares de leia-rubra aparecem junto às janelas, mas sem atra-
palhar a visão do restante da área verde.

40
 As amplas janelas voltadas para o jardim garantem aos moradores uma
bela vista. De características clássicas, o espaço é composto por buxi-
nhos topiados e pinheiros. Projeto das arquitetas Paula Sauer e Roberta
Homem de Melo, de Campinas, SP.

No projeto de Lami Buccolo, arquiteto paisagista, de São Paulo, SP, a jane-

la é acompanhada por um muro de pedra com jardineira inserida, onde
está o hibisco.

Gui Morelli

41
 INTERIORES

Escolha certa!
ESPÉCIES ADAPTADAS A SOMBRA E MEIA-SOMBRA PODEM SER
DISTRIBUÍDAS EM ÁREAS INTERNAS SEM PROBLEMAS

Ricardo Braescher

O ambiente requintado ganha frescor e origi-

nalidade com a parede forrada por unha-de-
gato. Com isso, há uma integração harmonio-
sa entre o espaço interno e o jardim. Projeto
do escritório Polido Arquitetura & Interiores,
da capital gaúcha.
A arquiteta Lígia Resstom, de São Paulo, SP, levou
o verde para dentro da varanda por meio de vasos
pontuais. A orquídea Oncidium reina com suas flo-
res amarelas na mesa de centro, enquanto as Pha-
laenopsis dispostas junto ao aparador acrescentam
requinte ao espaço. Já nas proximidades das pare-
des de vidro, a profissional colocou um conjunto de
vasos pretos com exemplares de romã.

42
 43
Gui Morelli
 INTERIORES

A escada que faz a ligação en-

tre os dois andares da casa pla-
nejada pela arquiteta Tânia
Sampaio, de Salvador, BA, ga-
nha um ar mais leve com a im-
plantação do canteiro com pal-
meiras e espécies de folha-
Tarso Figueira

gem ornamental.

No espaço fechado, mas com bastante luminosidade, foi criado um ambiente agradável para
conversar ou tomar café. O verde, representado por um canteiro com palmeira-fênix e lirío-
pe e vasos com zamioculcas, garante vivacidade. A reforma que possibilitou o planejamen-
to desta área foi feita pelos arquitetos Marina Fabiani e Jan Florez, da capital paulista.

44
 O canteiro composto por costela-de-adão combinado à parede de
pedras confere um ar rústico ao ambiente que dá acesso à área
verde. Projeto do arquiteto Luís Antônio Jorge, de Campinas, SP.

Evelyn Müller
Gui Morelli

45
 FACHADAS

Em destaque
SEJA EM VASOS OU CANTEIROS, A VEGETAÇÃO JUNTO
A FACHADAS CRIA UM VISUAL ÚNICO EM SUA CASA
O paisagista Fernando M. Yamasaki,
de Suzano, SP, quis agregar à facha-
da espécies de diferentes formatos,
tamanhos, volumes e texturas. Para
tal, utilizou moreias, buxinhos e kai-
zukas, que conferem diversidade e
beleza à casa de estilo clássico.

A residência de linhas contemporâ-

neas pedia um jardim com plantas
de formas tão marcantes quanto sua
arquitetura. Sendo assim, a arquite-
ta paisagista Anna Avorio Saraceni,
da capital catarinense, apostou em
Patrícia Cardoso

um grande exemplar de butiá como

destaque, além de buxinhos topia-
dos e lavandas.

46
 47
Gui Morelli
 FACHADAS

Para contrastar com a tonalidade clean

da construção e os detalhes em vidro da
fachada, optou-se por abusar do verde.
Na calçada, a topiaria confere elegância.
Enquanto no trecho interno, a variedade
predomina, com cicas, dracenas, entre

Tarso Figueira
outras espécies. Projeto da arquiteta
Janete Chaoui, de Salvador, BA.

A casa projetada pelo arquiteto Eduardo

Figueiredo, de Ribeirão Preto, SP, é mar-
cada pela sobriedade. Então, para garan-
tir cor à fachada, foram dispostas espé-
cies de folhagem ornamental, como a
pleomele e o periquito, além da maria-
Patrícia Cardoso

sem-vergonha de flores brancas dispos-

ta na jardineira que limita a propriedade
da via pública.

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Paisagismo
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www.shopgarden.com.br Lígia Resstom (11) 3044-4049
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São Paulo/SP (11) 3083-2851/3068-8840 Proprietário do Orquidário
(11) 3062-6991 Imirim
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