Você está na página 1de 66

Guia CONSTRUIR

Para quem vai construir ou reformar

12
projetos
luminotécnicos
internos e
externos

FIBRA ÓTICA
Efeitos especiais
em áreas abertas
e fechadas
GRUPO ÚNICO PDF
APARTAMENTOS
PEQUENOS
Ganhe amplitude e
valorize a decoração
LÂMPADAS LED
Economia sem
abrir mão do
conforto e design
CONTA DE
LUZ ENXUTA
Projeto elétrico
garante menos
gastos com
energia
GRUPO ÚNICO PDF
Editorial

Enquanto a luz natural é fonte de vida, a artificial permite que haja


atividade na ausência do sol. Mas, com a debandada das lâmpadas in-
candescentes do mercado, o aumento do preço da energia elétrica e a
queda dos custos dos produtos LED, o padrão de iluminação dos bra-
sileiros mudou, primeiro nos espaços públicos e comerciais e, depois,
nos lares. Considerando este cenário, o Guia Construir Iluminação
atende à demanda por informações práticas e precisas sobre os mais
modernos recursos disponíveis para iluminação residencial, unindo tec-
nologia e decoração. Da fiação aos interruptores, há muito a mostrar.
Boa leitura!

GRUPO ÚNICO PDF


Índice

Plugues e adaptadores ..................................................8 Fibra ótica......................................................................40


Interruptores ................................................................10 Sem eletricidade, tecnologia reúne
Lâmpadas ......................................................................12 segurança, economia e versatilidade

REPORTAGENS Efeitos luminotécnicos..................................................42


Plantas, luminárias e cenografia noturna valorizam jardins e piscinas
Fios e cabos....................................................................20
Projeto elétrico correto garante PROJETOS ILUMINAÇÃO INTERNA
economia de energia e segurança
Diogo Luz e José Guilherme Carceles..........................46
Lâmpadas LED ..............................................................24 Vanessa Féres ................................................................48
Consumo de energia menor e durabilidade
maior que das tradicionais incandescentes Júnior Piacesi ................................................................50
Danielle Bellinim e Luís Bellini ....................................53
Artigo Abilumi ..............................................................26 Raduan Arquitetura e Interiores ................................54
Combate às práticas ilegais beneficia setor e consumidores Isabela Canaan ..............................................................58
Deborah Roig ................................................................59
Decoração para pequenos espaços ............................28
Iluminação dá sensação de amplitude e valoriza apês enxutos PROJETOS ILUMINAÇÃO EXTERNA
Como planejar a iluminação de casa? ........................32 Felipe Alalou ................................................................60
Diferentes atmosferas para espaços de uso social ou íntimo
Luiz Carlos Orsini ..........................................................62
Reforma elétrica ..........................................................36 Alex Hanazaki ..............................................................65
Trocar circuitos antigos previne incêndios,
choques e queima de aparelhos Contatos ........................................................................66

GRUPO ÚNICO PDF

4
www.steLLa.com.br

GRUPO ÚNICO PDF


Luz é inteLigência.

Luz é taLento.

uma boa ideia é representada por uma Lâmpada.

a steLLa, na busca peLo novo, por soLuções práticas, 

por designs arrojados, por tecnoLogia de úLtima geração,

faz questão de trazer Luz ao mercado da Luz. 

a steLLa é tocada por pessoas com grandes ideias e ideais. 

pessoas eLétricas. pessoas com energia.

nosso negócio não são apenas Lâmpadas.

são ideias.

steLLa. ideias Luminosas.


Diretores
Luiz Fernando Cyrillo
Renato Sawaia Sáfadi

Administrativo Natália Seemann


Assinaturas, Atendimento ao Leitor e Revenda Danielle França

Distribuição Dinap SA

FALE CONOSCO
ASSINATURAS, atendimento especial ao assinante: assinaturas@casadois.com.br
ATENDIMENTO AO LEITOR, para compra de edições anteriores: leitor@casadois.com.br
PUBLICIDADE, anúncios, encartes e ações dirigidas: publicidade@casadois.com.br
REDAÇÃO, dúvidas, críticas e sugestões: editorial@casadois.com.br
REVENDA, para colocar nossos produtos em seu ponto de venda: revenda@casadois.com.br

Guia Construir Iluminação, é uma publicação da CasaDois Editora, CNPJ 00.935.104/0001-


98. Ninguém está autorizado a representar o nome da revista sem a apresentação do crachá da

GRUPO ÚNICO PDF editora e/ou carta assinada pela diretoria. Não é permitida a reprodução total ou parcial das ma-
térias, das fotos ou dos textos publicados, exceto com autorização da CasaDois Editora. Os artigos
assinados não refletem necessariamente a opinião da revista. A editora não se responsabiliza por
informações ou teor dos anúncios publicados.
IMPRESSO NO BRASIL.

Colaboradores Alessandro Guimarães, Eduardo Liotti, Edson Ferreira, Evelyn Müller, Gui Morelli,

REVENDA OS PRODUTOS Gustavo Xavier, Leo Giantomasi e Ricardo Bassetti

DA CASADOIS EDITORA A CasaDois Editora não contrata serviços de terceiros para cobranças ou qualquer outro tra-

Aumente seu faturamento revendendo os balho administrativo-financeiro. Todos os contatos são feitos pelos nossos departamentos. Qual-

produtos da CASADOIS Editora em seu quer dúvida ligue para (11) 2108-9000 ou mande e-mail para financeiro@casadois.com.br

estabelecimento. Entre em contato hoje


PUBLICAÇÕES DA CASADOIS EDITORA
mesmo conosco. Não perca tempo!
ARTESANATO: Arte com as Mãos Appliqué, Bolos Decorados, Bonecas de Pano, Bonecas de
Pano Bichos, Bonecos de Feltro, Capitonê, Cupcake, E.V.A., Feltro, Fuxico, Fuxico com Feltro,
Panos de Prato, Ponto Cruz e Crochê, Tapeçaria, Tricô Bebê, Unhas Decoradas, Arte e Artesanato,
NOSSOS REVENDEDORES
Decoração de Natal Especial, Fuxico Passo a Passo, Guia Arte com as Mãos, Guia Arte e Artesa-
nato, Guia da Mamãe Crochê Baby, Guia da Pintura e Tela Passo a Passo. ARQUITETURA E
DISTRITO FEDERAL (45) 3055-3210 – Toledo REDE CAETANO DECORAÇÃO: Construir, Construir Especial Banheiros, Construir Especial Cozinhas, Construir
LEROY MERLIN (15) 3322-5000 – Tatuí Especial Quartos, Construir Especial Salas, Construir Rústicas, Decoração de Interiores Varandas
RIO DE JANEIRO
(61) 3701-7200 – Brasília RODO BANCA e Espaços Gourmets, Guia Construir Casas Rústicas, Guia Construir Melhores Ideias Banheiros e
LEROY MERLIN - RIO BARRA
MINAS GERAIS (14) 3227-1730 – Bauru Cozinhas, Guia de Modelos de Piscinas e Piscinas & Churrasqueiras. DECORAÇÃO DE FESTAS:
(21) 3937-7100 Rio de Janeiro
LEROY MERLIN PARÁ Decoração de Festas Infantis, Guia de Decoração de Festa de Casamento e Guia de Decoração
(31) 3118-5000 – Belo Horizonte LEROY MERLIN - RIO NORTE GONÇALO FRANKLIN
(21) 3088-3600 – Rio de Janeiro de Natal. GASTRONOMIA E CULINÁRIA: Cake Design, Cake Design Cupcakes, Coleção Delícias
(31) 3369-6565 – Contagem (93) 3522-1637 – Santarém
da Cozinha, Culinária Fácil Bolos, Guia da Cerveja, Guia de Decoração de Festas Infantis Bolos,
PARANÁ SÃO PAULO
Guia de Degustação de Cervejas e Guia de Delícias Festas de Aniversário. JARDINAGEM E PAI-
BALAROTI LEROY MERLIN
(11) 5613-2500 – Interlagos SAGISMO: Coleção Cultivo de Orquídeas, Como Cultivar Orquídeas, Guia Como Cultivar Orquí-
(41) 3035-8080 (SAC) – Curitiba
(11) 4083-1300 – Lar Center deas para Iniciantes, Guia da Jardinagem, Guia de Orquídeas, Guia Sítio & Cia - Horta & Pomar,
LEROY MERLIN (11) 3732-0800 – Raposo Tavares
Jardins em Pequenos Espaços e Paisagismo & Jardinagem. PROJETO E CONSTRUÇÃO: Casas
(41) 3111-2000 – Curitiba (11) 2065-1900 – Ricardo Jafet
MAIS LIVRARIA de 50 a 90 m², Construção do Começo ao Fim, Guia Construir Drywall, Guia Construir Economize
Água, Guia Construir Iluminação, Guia Construir Portas e Janelas de PVC, Guia Construir Reforma,
Guia de Projetos para Construir, Manual da Piscina, Melhores Projetos e Projetos de 100 a 200
LIGUE PARA
(11) 2108-9000OU ACESSEWWW.CASADOIS.COM.BR m². SAÚDE: Coleção Guia Saúde Hoje e Sempre e Saúde Hoje e Sempre.

ENCONTRE A CASADOIS NO FACEBOOK


WWW.FACEBOOK.COM/CASADOISEDITORA
GRUPO ÚNICO PDF
Plugues e adaptadores
Texto Beatriz Schadeck, sob supervisão de Amanda Agutuli

Sem furos
O adaptador de módulo Granbella para trilho DIN, da Weg, é
uma solução prática para instalação de tomadas e interrup-
tores em trilho. A peça não necessita de furos e pode ser mon-
tada, possibilitando a alteração do módulo. Mais informações:
(47) 3276-4000 e www.weg.net

Foco nos detalhes


Com plugues e tomadas desmontáveis, a Margirius oferece
o plugue com 2 pinos, com tensão de até 250 V de potência
e contatos em latão. Mais informações: 0800-7073262 e
www.margirius.com.br

Para todos os modelos


Divulgação/Weg

Com três pinos, o adaptador de tomada da Weg está


disponível em diferentes cores e tamanhos. O design funcio-
nal e ergonômico facilita o manuseio e, ainda, apresenta
pinos maciços que reforçam o produto. Mais informações:
(47) 3276-4000 e www.weg.net

Não deforma
O plugue macho 90°, da Weg, apresenta pino maciço, que
não deformam com o uso constante. A peça está disponível
nas cores preta, branco e cinza e apresenta capacidade máxi-
GRUPO ÚNICO PDFma de 250 V. Mais informações: (47) 3276-4000 e www.weg.net

Conexão rápida
Da Weg, o plugue macho de 180° está disponível em dife-
rentes cores. Com três pinos maciços, a peça tem capacidade
máxima de 250 V. Mais informações: (47) 3276-4000 e
www.weg.net

Design e resistência
eg
/W
ão

Da Weg, a tomada de painel retangular com colar externo


ulg
Div

está disponível nas cores vermelha, preta e branca e apre-


senta design ergonômico e resistência. Mais informações:
(47) 3276-4000 e www.weg.net

Maior segurança
Ideal para utilização em equipamentos eletroeletrônicos em
geral, a tomada com entrada para dois pinos, da Margirius,
prensa cabos para maior fixação, assegurando uma conexão
elétrica eficiente e segura. Disponível em 12 cores. Mais in-
formações: 0800-7073262 e www.margirius.com.br

Adaptabilidade
Fabricado em doze cores distintas, o adaptador da Margirius
apresenta três pinos resistentes e acessórios móveis constituí-
dos em uma única peça. Mais informações: 0800-7073262 e
www.margirius.com.br

Prático
Da Weg, o adaptador de tomada de três pinos Faston é de-
s
senvolvido de maneira simples e suas formas facilitam o ma-
rgiriu
o/Ma
Divu
lgaçã nuseio e limpeza. Com pinos maciços, não deforma com o uso
contínuo. Mais informações: (47) 3276-4000 e www.weg.net

8
Div
ulg
açã
o/W
eg
Div
ulg
açã
o/W
eg

GRUPO ÚNICO PDF

eg
ão/W
lgaç
Divu

argirius
Divulgação/M

Divu
lgaç
ão/M
argir
ius

Div
ulga
ção
/We
g

9
Interruptores

Faça a escolha certa!


Organização das funções de tomadas e interruptores
garante conforto, praticidade, economia e segurança
Texto Janaína Silva

Os fabricantes de tomadas e interruptores disponibilizam inúmeras fun- como televisão, DVD, home theater, blue-ray, videogame, antenas, cuja
ções, módulos e diversidade de placas. As composições, além de adicio- análise do consumo precisa ser prevista para aumentar a segurança das
narem beleza aos espaços por conta das novas cores e design, ajudam tam- instalações. Enquanto isso, os sensores de presença para áreas de baixa
bém a organizar os eletrodomésticos, evitam o uso de extensões e, con- circulação eliminam o uso de interruptores, com acionamento automáti-
sequentemente, impactam na economia e na segurança da morada. co de circuitos de iluminação, e contribuem a redução dos gastos com
Na hora de definir o uso dos espaços, é importante que o engenheiro energia elétrica.
eletricista responsável e o arquiteto sigam as recomendações presentes Entre as novidades, vale olhar o que as empresas líderes do segmento
na norma NBR 5410 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), estão apostando. A Margirius, por exemplo, destaca os conjuntos para mó-
para o dimensionamento correto da instalação elétrica e o número exato veis planejados, com placas e suportes de dimensões compactas, de fácil
de pontos. Por exemplo, em uma cozinha, pode-se ter micro-ondas, for- instalação, que harmonizam com os demais acabamentos. Já os modelos
no elétrico e outros eletrodomésticos de bancada, como liquidificador, mi- da Weg podem ser instalados em paredes drywall. Confira as sugestões de
xer, cafeteira, torradeira etc. O mesmo ocorre nas salas, com equipamentos modelos para residência e ganhe funcionalidade no dia a dia.
GRUPO ÚNICO PDF
Divulgação/Weg

Divulgação/Weg
Divulgação/Margirius

Divulgação/Margirius

Conjunto com dois interruptores simples, Da Weg, conjunto de interruptor Conjunto de interruptor bipolar simples, da
separados, de 10 A e 250 V, mais placa simples, entrada USB e tomada 2P+T Em 10 opções de cores, módulo de saída Margirius, da linha Sleek Colors, nas opções
e suporte, da Margirius. com placa e suporte. de fio, com placa e suporte, da Weg. vanilla, skin, gris, lavanda, acqua e menta.

10
Divulgação/Weg

Divulgação/Weg
Divulgação/Margirius

GRUPO ÚNICO PDF


Relé sensor de presença bivolt 3 fios, 127 V,
Da Margirius, a tomada coaxial é utilizada A tomada RJ 45 é indicada para organizar a CA/600 W - 220 V CA/1.100 W, para qual-
para a entrada de sinal de antena para TVs. rede de informática, da Weg. quer lâmpada, com suporte e placa em 10
opções de cores da linha Composé, da Weg.

APOSTE NAS CORES!


A linha Composé, da Weg, acaba de ter seu design premiado
pelo IF Design Award 2016. São dez opções de cores,
placas com cantos arredondados, sem parafusos
aparentes e módulos com
inúmeras configurações.
eg
ção/W
Divulga

Divulgação/Margirius
Divulgação/Weg

Divulgação/Margirius

Os interruptores e tomadas
residenciais Margirius são
encontrados em várias cores e
funções. Os da linha Sleek (foto)
Variador de luminosidade (dimmer) rotativo, Da Margirius, nas cores branca e marfim, possuem acabamento polido
127 V, CA/300 W, com placa e suporte, da conjunto duas tomadas 2P+T separadas para combinar com todos os
linha Composé, da Weg. (3 pinos), com placa e suporte. ambientes da casa.

11
Lâmpadas

FIAT LUX
Texto Janaína Silva
Opções de lâmpadas LED para todo
tipo de ambiente e efeito desejado

GRUPO ÚNICO PDF


ch
l ate
tel
o/S

1 2 açã
h
tec ulg
tella Div
o/ S
gaçã
Divul

Versátil, o modelo
BULBO destina-se ao
uso em geral

1
O modelo Baloon, da Stellatech, é bivolt, tem 1200 lm de fluxo lumino-
so e temperatura de cor de 3000 K (luz quente), sendo indicado para
salas e quartos por transmitir aconchego. Tem vida útil de 25 mil horas
e dois anos de garantia.

2
Da Stellatech, os modelos mini-bulbo são encontrados na versão bivolt,
com 260 lm ou 400 lm de fluxo luminoso e com 3000k de temperatura
de cor (quente).

3
a
l
si

Br
Com 25 mil horas de vida útil, as lâmpadas A60, da Sylvania, possuem an
i a
difusor de policarbonato (PC), garantindo uma ótima resistência mecâ- S yl v
lls
nica. Com corpo de alumínio, promovem a dissipação de calor de ma- 3 Divulg
açã
o/ H
av
e

neira ideal, o que contribui diretamente para a durabilidade do produto.


Com 6,5 W ou 9,5 W, temperatura de cor 2.700 K ou 6.500 K. Bivolt e base
E27. Com fluxo luminoso de 470 lm, 490 lm, 806 lm e 820 lm

12
Indicada para destacar
VELA o décor e valorizar
luminárias

1
As lâmpadas Vela LED, da Sylvania, são ideias para
substituir as tradicionais lâmpadas vela incandescentes
de 25W em luminárias decorativas e, ainda, proporcio-
nam uma economia de energia de até 80%. Nas opções
127 V e 220 V, com temperatura de cor de 2500 K.

2
Dimerizável, a versão Vela Chama, da Stellatech,
é bivolt e possui fluxo luminoso de 325 lm
e temperatura de cor de 2700 K (luz quente).

3
Com acabamento fosco e bivolt, a lâmpada Vela,

s il
da Stellatech, é encontrada com fluxo luminoso B

ra
de 200 lm ou 400 lm.
GRUPO ÚNICO PDF
1 lg aç
ão /Ha
ve
l ls Sy
lv a
nia

Divu

2 tec
h 3 /Ste
llat
ec
h

tella ação
lg a ção/S D ivu lg
Divu

13
Lâmpadas

Substitui com praticidade


TUBO os modelos fluorescentes,
dispensando o uso de reatores

1
Com bulbo de vidro difuso, as lâmpadas tubulares LED, da
Sylvania, estão disponíveis nas versões 1400 lm e 6500 K, 1
1400 lm e 4000 K, 700 lm e 6.500 K e 700 lm e 4000 K.

2
Tubular Eco T8, da Stellatech, com 60 cm, bivolt e fluxo
luminoso de 700 lm, nas versões luz quente (3000 K),
neutra (4000 K) e fria (6500 K). Encontrada também no
Divulgação/Havells Sylvania Brasil
tamanho 120 cm e 1400 lm.

Divulgação/Stellatech

GRUPO ÚNICO PDF

Ideal para
FITA soluções criativas
na decoração

1
Da Stellatech, a fita LED 12 V está disponível
em embalagens com 5 m, nas opções luz quente
(2700 K) e fria (5700 K), com fluxo luminoso
de 150 lm/m e 160 lm/m, respectivamente.
Divulgação/Stellatech

14
GRUPO ÚNICO PDF

#fibraotica #ailuminaçãoalémdaimaginação

Você já pensou o que a fibra ótica pode fazer pela iluminação dos seus ambientes?

Não importa se será uma aplicação mais lúdica, decorativa ou técnica, os


benefícios são igualmente encontrados. Econômica, eficiente e totalmente
segura, esta tecnologia vai te surpreender pelos resultados. Encante-se:

www.fibraotica.com.br

br.pinterest.com/fasafibraotica

facebook.com/fibraotica +55 13 3458-2878


Lâmpadas

Divulg
ação
/S tell
ate

ch

l
asi
Br
nia
lv a
Sy
h

ls
el
ec

ll av
at

3
te
1 ulg

ão
/S
ulg

ão
/H

Div
2 Div

1 4
Versão dimerizável para controle da intensidade da luz Da linha Stella Eco, da Stellatech, o modelo GU10 mini
da lâmpada GU10 bivolt, da Stellatech, com 500 lm de é bivolt, possui 200 lm e nas opções de temperatura de
fluxo luminoso e na opção luz quente com 2700 K. In- cor 2700 K e 3000 K.
cluso soquete GU10.

5
Ideal para fazer retrofit das lâmpadas halógenas dicroi-

DI- 2
Para enfatizar detalhes decorativos, o modelo bivolt cas, a Sylvania desenvolveu a linha RefLED GU10, dis-
GU10, da Stellatech, tem fluxo luminoso de 400 lm ponível na temperatura de cor de 3000 K e 6500 K e
Para iluminação
CROI- dirigida com destaque
e temperaturas de cor quente (2700 e 3000 K)
e fria (5700 K), com vida útil de 25 mil horas.
também na versão dimerizável.

CAS a objetos e quadros


GRUPO ÚNICO PDF
6
A lâmpada GU 10 Dicroica da linha Stellaeco, da

3
Para fazer retrofit das lâmpadas halógenas dicroicas, Stellatech, é encontrada em três versões de
a Sylvania oferece a linha RefLED GU10, disponível temperatura de cor 2700 K, 3000 K e 5700 K,
nas temperaturas de cor de 3000 K e 6500 K.   com fluxo luminoso de 400 lm

Divulg
ação
/Ste
llat
tellatech

ec
h
Divulga
ção/H
ação/S

ave
lls S
ylv
an
ia
Divulg

B
ra
sil

4 5 6

16
il
Bras
ania
ylv
sS
el l
av
PAR PAR PAR Ideais para substituição de

o/H
çã
ga
lâmpadas halógenas em ilu- Di
v

ul
20 30 38 minação geral ou dirigida

1
A linha de lâmpadas PAR 20, da Sylvania, é uma excelente
solução para destaque de objetos e quadros. Disponível
nas temperaturas de cor fria (6000 K) ou quente (3000 K).

2
Bivolt e dimerizável, a lâmpada PAR 30, da Stellatech,
é encontrada com fluxo luminoso de 950 lm e temperatura
da cor de 2700 K (quente), com durabilidade de 30 mil horas.

3 GRUPO ÚNICO PDF


Bivolt, a lâmpada PAR 38, da Stellatech, é encontrada
com fluxo luminoso de 1200 lm e temperatura
da cor de 3000 K (quente).

4
Bivolt e 80 % mais econômica, as lâmpadas PAR 20 COB,
da Sylvania, estão disponíveis com 500 lm e 800 lm de fluxo
luminoso, nas versões luz quente e fria.
h
ec
2 iv ul gaçã
o/S
te l
lat

sil
ia Bra
lvan
s Syll
ave
ch
te

o/H
a
ell
St

açã
o/
çã

ulg
lga

3
Div

4
vu
Di

17
Lâmpadas

DE VOLTA AO PASSADO,
MAS COM TECNOLOGIA DE HOJE

O toque retrô das antigas lâmpadas incan-


descentes com filamento de carbono pode ser
encontrado com tecnologia LED, aposta mais
que perfeita para levar aos ambientes uma ilu-
minação intimista e com alto apelo decorativo.
“Considero uma releitura das primeiras lâmpa-
das criadas por Thomas Edison, no final do sé-
h
llatec

llatech
culo 19. É uma boa opção para aqueles que bus-
St e
ão/

/Ste
cam o charme secular, com a tecnologia atual,

ulg

ção
Div

sem abrir mão da economia”, enfatiza Jefferson

lga
GRUPO ÚNICO PDF

ivu
D
Garcia, especialista em projetos de iluminação,
de São Paulo, SP.
Os modelos bulbo filamento e vela filamen-
to, da Stellatech, são encontrados nas versões
127 e 220 V com fluxo luminoso de 400 lm e
temperatura de cor de 2.700 K.

GLOSSÁRIO

Consumo de energia elétrica: é a quantidade de Potência: representada em Watt, abreviação W, equivale a potência de um
eletricidade que cada aparelho utiliza para funcionar. agente produtor de energia que produz um joule (J) em cada segundo.

Dimerizável: é a capacidade de regular a intensidade Tensão (Volts): representada em Volts, é a tensão elétrica
do brilho da lâmpada, geranco economia de energia recomendada para o adequado funcionamento dos equipamentos.
e alterando a aparência visual e clima dos ambientes. Pode ser 127 V, 220 V ou bivolt.

Eficiência luminosa (lúmens por watt ou lm/W): Vida útil: representa a expectativa de durabilidade da lâmpada.
é a quantidade de luz emitida por uma fonte luminosa
em relação ao seu consumo. Temperatura de cor (Kelvins, albreviação K): indica a tonalidade de cor da luz.

Fluxo luminoso (lúmens, abreviação lm): é a


quantidade de luz que a lâmpada é capaz de fornecer. 5000 K 3000 K

LED - Light Emitting Diode: sistema composto por


componente eletrônico semicondutor que, ao ser
submetido à energia elétrica, emite luminosidade.
*Cor fria: indicada para cozinha, banheiro, * Cor quente: indicada para salas e quartos,
lavanderia, em torno de 5000 K a 6500 K. transmite conforto, em torno de 2700 K e 3000 K.

18
Fios e cabos

FIAÇÃO INTELIGENTE
Saiba como a escolha correta dos cabos e a boa execução do
projeto elétrico garantem economia de energia e segurança
Reportagem Paula Lopes

GRUPO ÚNICO PDF

20
Você já reparou que, muitas vezes, o desembolso feito para quitar Diferentemente dos fios,
a conta de energia pode não parecer condizente com o pouco consu- cabos elétricos são mais flexíveis,
mo que praticamos no dia a dia? Se a resposta é um enfático sim, tal- proporcionando mais rapidez
e facilidade na instalação
vez você deva fazer uma análise detalhada do seu sistema elétrico. Al-
tas de impostos à parte, sabe-se que um projeto elétrico bem elabora-
do e executado é capaz de evitar o desperdício de energia (e dinheiro)
enquanto a vida útil dos fios durar.
Nesse assunto, o ditado “o barato pode sair caro” faz todo o sen- Divulgação/Cobrecom

tido. Adquirir fios e cabos mais “em conta” e optar pelo famoso “faz
tudo” na hora de implantar o sistema elétrico da residência podem até
parecer medidas econômicas de imediato, mas a falta de qualidade dos
produtos e os erros cometidos na execução do projeto geram desper-
dícios de energia, que, ao longo dos anos, facilmente custarão mais ca-
ro do que materiais e mão-de-obra de qualidade.
O prejuízo causado pelas escolhas erradas já são grandes o suficiente DE CABO A RABO
sem nem mesmo citar o fator mais importante quando o assunto é ele- Embora desempenhem a mesma função, fios e cabos possuem dife-
tricidade: a segurança. Sim, além de gastos desnecessários, a instala- renças cruciais na hora da instalação. “O que muda são os materiais: os
ção incorreta e o uso de materiais inadequados ainda podem causar cabos elétricos são mais flexíveis e, portanto, permitem uma instalação mais
curtos circuitos e até incêndios. Mas não se assuste, a solução para fácil e rápida”, explica Paulo Delgado, gerente de marketing da Cobrecom
passar bem longe desse monte dor de cabeça é simples. Para começar, Fios e Cabos Elétricos. Ambos os produtos possuem a mesma capacidade
invista sem dó no projeto elétrico e fique por dentro do assunto para de corrente, desde que sejam usadas as mesmas seções nominais (espes-
GRUPO ÚNICO PDF
ter certeza de que tudo será feito dentro dos conformes. suras). A vida útil também não muda: fios ou cabos instalados correta-
mente duram, em média, 25 anos. “Contudo, observa-se que a maioria
das instalações elétricas atuais no Brasil é feita com cabos flexíveis”, pon-
tua Nelson Volyk, engenheiro eletricista da Sil Fios e Cabos Elétricos.
No momento das compras, a recomendação é ficar atento: produtos
sem a certificação do Inmetro não devem entrar na lista, já que não há ga-
rantia de que foram fabricados de acordo com os padrões da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). “Conhecidos como 'desbitolados',
esses condutores possuem menos cobre do que o recomendado. Isso re-
sulta em menor capacidade de condução de corrente e maior perda elé-
trica, o que os torna vilões da conta de energia”, explica Volyk. Embora
pareça um pouco abstrato, o desperdício energético em circuitos elétricos
tem identidade: é o calor. Para simplificar a equação, o engenheiro eletri-
cista dá um exemplo prático. “O aquecimento de fios e cabos é pago na
conta de energia, assim como aquele gerado pelo ferro de passar roupas.
A diferença é que o calor produzido pelo circuito elétrico não é utilizado:
é uma perda elétrica”, alerta.
A varredura para prevenir desperdício e perigos elétricos não acaba na
aquisição de bons cabos elétricos. O eletroduto (conduíte) também preci-
sa atender aos padrões. “Seu diâmetro deve ter espaço suficiente para que
haja troca de calor entre os condutores e o meio ambiente, facilitando tam-
bém a instalação ou retirada dos fios”, diz Delgado. De acordo com a nor-
ma NBR 5410, da ABNT, que trata de instalações elétricas de baixa tensão,
é preciso deixar 60% do espaço do conduíte livre para que os condutores
trabalhem dentro dos limites normais de temperatura. “Caso essa regra
não seja respeitada, a vida útil dos condutores ficará comprometida, au-
mentando os riscos de fios derretidos e curtos-circuitos, entre outros pro-
blemas”, aponta o profissional. Para garantir a segurança, também é pre-
Divulgação/Cobrecom

ciso certificar-se de que os conduítes, comumente feitos de plástico, não


propaguem chamas. “Os eletrodutos flexíveis devem ser de boa qualida-
de para que não amassem nas curvas, dificultando a passagem e até da-
nificando condutores”, ressalta Volyk.

21
Fios e cabos

DIMENSIONAMENTO CORRETO mento no consumo de energia, ocorre drástica redução na vida útil dos con-
Para fechar o ciclo de economia e segurança, é preciso que o projeto dutores, ocasionando fugas de correntes e até incêndios”, enfatiza Delgado.
elétrico e sua execução sejam feitos por profissionais preparados. Por isso, De acordo com as normas vigentes, circuitos destinados a iluminação
contrate somente engenheiros eletricistas e equipes de sua confiança. Um devem contar com cabos de seções nominais mínimas de 1,5 mm², sendo
plano bem elaborado para os circuitos garantirá que os materiais adquiri- esse valor de 2,5 mm² para tomadas destinadas a uso geral. “As últimas
dos serão utilizados para os fins corretos, desempenhando, assim, o máxi- podem ser usadas para conectarem aparelhos que consomem até 10 A. Já
mo de seu potencial. “Caso o fio seja empregado para conduzir uma cor- aqueles que ultrapassam esse limite precisam receber um circuito especí-
rente elétrica maior do que a suportada pela sua seção nominal, também fico. Exemplos são os chuveiros, máquinas de lavar, micro-ondas, geladei-
haverá aquecimento e, portanto, desperdício. Assim, o dimensionamento ras e aparelhos de ar condicionado”, explica Volyk.
correto é essencial para evitar perdas”, ressalta Clóvis Carvalho, engenheiro As instalações elétricas devem ser divididas em tantos circuitos quanto
responsável pelas ações de Eficiência Energética da Eletrosul. necessários, sendo recomendado que cozinha e área de serviço tenham es-
Esse tal de dimensionamento, tão importante no projeto elétrico, nada mais truturas elétricas independentes daquelas feitas para as tomadas de uso
é do que o emprego de fios ou cabos com espessuras correspondentes a ca- geral, uma vez que, nesse ambientes, os aparelhos precisam de maior car-
da demanda elétrica, considerando que certos equipamentos precisam de mais ga elétrica. “Em residências térreas geralmente são instalados, pelo me-
energia para funcionar do que outros. “Um bom projeto prima pela seguran- nos, dois circuitos de iluminação: um para salas, banheiros, dormitórios,
ça, eficiência, conforto e durabilidade dos eletrodomésticos. É nessa fase que hall e áreas de circulação e outro para cozinha, lavanderia e área externa.
definimos a finalidade de cada tomada e as necessidades de cada circuito, o Caso haja edícula, é preciso que esta tenha seu próprio circuito e quadro
que determina a capacidade dos condutores a serem empregados”, diz Car- de força”, afirma Delgado. Em sobrados, o segundo pavimento deve con-
valho. “Os fios e cabos elétricos devem ser dimensionados de acordo com as tar com um circuito próprio, sendo possível planejar um outro sistema, de-
cargas que passarão por cada circuito. Caso isso não seja feito, além de au- pendendo da metragem dos ambientes.
GRUPO ÚNICO PDF

A linha Superatox, da Cobrecom, segue


SEGURANÇA A TODA PROVA o padrão não halogenado, com cabos livres
Quando o assunto é segurança os chamados fios de toxicidade em caso de incêndios
não halogenados possuem vantagens extras. Re-
correndo à tabela periódica é possível confe-
rir quem são os integrantes da família dos ha-
logênios, elementos químicos que, na pre-
sença de fogo, emitem fumaça e gases tó-
xicos. “O grande diferencial dos cabos des-
providos desses elementos é a não propa-
gação de chamas, além da baixa emissão de
toxinas em casos de incêndio”, destaca Del-
gado. Esses materiais são de uso obrigató-
rio na execução de projetos elétricos
de locais como teatros, cinemas e
estádios, onde possíveis eva-
cuações são mais difíceis. “Em-
bora as normas técnicas ain-
da não obriguem a utilização
desses cabos a nível residen-
cial, os não halogenados tam-
bém podem ser empregados
m

para este fim, já que oferecem


co
re
ob

ão
/C

mais vantagens em relação aos u lg



Div
fios e cabos convencionais”, fi-
naliza o profissional.

22
CASA EFICIENTE casa modelo conta com soluções inovadoras e eficientes que visam o uso
A fase de concepção dos projetos, quando as ideias começam a nas- racional de energia. “Trata-se de uma vitrine de tecnologias de ponta em
cer, é o melhor momento para pensar nas estratégias para um sistema elé- eficiência energética. O projeto possui sistemas de geração de energia fo-
trico eficiente e econômico. Mas não é apenas em fios, cabos e conduítes tovoltaica interligada à rede, estratégias passivas de condicionamento de
que deve-se pensar nessa hora. “Todos os projetos estão relacionados. O ar e aquecimento solar de água”, descreve o engenheiro.
planejamento arquitetônico, por exemplo, influencia muito e diretamente O projeto demonstra os resultados que podem ser alcançados em
no projeto de iluminação e de condicionamento de ar”, pontua Carvalho. questões de eficiência, economia e sustentabilidade, tendo como obje-
A partir desse conceito de máxima eficiência e economia, surgiu o pro- tivo transmitir essas medidas e tecnologias para o público em geral e tam-
jeto Casa Eficiente, concretizada por meio de uma parceria entre a Eletro- bém para os profissionais da área. A Casa Eficiente recebe, anualmente,
brás, a Eletrosul e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Fruto três mil visitas presenciais e cerca de dez mil virtuais através do acesso
do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), essa ao site www.eletrosul.gov.br/casaeficiente.
Divulgação/Hermínio Nunes/Eletrosul

Aberta para visitas, Casa Eficiente


é uma vitrine de ideias e tecnologias
em eficiência energética

GRUPO ÚNICO PDF

23
Tipos de lâmpadas

GRUPO ÚNICO PDF

A vez do LED
Alternativa eficiente tem consumo de energia até 85% menor
que as lâmpadas tradicionais e descarte sustentável

Reportagem Janaína Silva

Cada vez mais acessível, a tecnologia Light Emitting Diode (LED), que mero de lâmpadas. Naquela que recebeu a opção convencional, houve 30
se distingue por não emitir calor diretamente aos ambientes e pela isen- trocas de cada uma das seis lâmpadas, totalizando 180 unidades, ao lon-
ção de gases tóxicos, que poluem o meio ambiente, apresenta novos for- go do tempo. Na outra, foram usadas apenas seis lâmpadas LED, durante
matos de lâmpadas e conquista mais adeptos. “A previsão é de que, em o mesmo período. “As lâmpadas LED têm vida útil superior às lâmpadas
2018, as lâmpadas LED superem em 70%, em valores, os demais tipos no tradicionais e consomem muito menos energia”, resume.
mundo”, afirma Isac Roizenblatt, diretor técnico da Associação Brasileira As lâmpadas LED, contudo, não exigem novas instalações em casa, fa-
da Indústria de Iluminação (Abilux). cilitando a sua adoção, com praticidade e segurança. “Temos soluções
O sistema LED consiste em um componente eletrônico semicondutor que, equivalentes a todos os tipos de tecnologias tradicionais. As incandescen-
ao ser submetido à energia elétrica, emite luminosidade. Entre os principais tes e fluorescentes eletrônicas (econômicas) podem ser substituídas pelos
diferenciais estão a eficiência, maior vida útil, possibilidade de qualquer apa- modelos de bulbo A60, que usam a mesma rosca E27 e têm a vantagem
rência de cor, alto índice de reprodução de cores, isenção de materiais pesa- de funcionar nas voltagens 110/127 e 220 Volts. Os modelos de Tubo LED
dos e design. repõem as tubulares fluorescentes, com a vantagem de não precisarem de
“Uma lâmpada LED pode consumir dez vezes menos que uma lâmpa- reator, funcionando ligadas diretamente à rede. As dicroicas LED são tam-
da convencional, com durabilidade 30 vezes maior”, destaca o engenhei- bém encontradas em diversas potências, como as similares, com os bene-
ro eletricista Marcos Mota, coordenador de Engenharia Elétrica da Stella- fícios da tecnologia”, esclarece o engenheiro de produtos Leandro Con-
tech. Para exemplificar, ele compara duas residências com o mesmo nú- sentino Ferreira, da Havells Sylvania Brasil.

24
QUENTE, FRIA OU NEUTRA? olhamos para o sol vemos cores quentes, mais amarelas. Quando elas fi-
Como é um componente eletrônico, os parâmetros na hora da escolha cam mais brancas, temos as frias”, ilustra o coordenador de engenharia
diferem dos empregados anteriormente em relação às incandescentes e elétrica da Stellatech.
fluorescentes. Assim, além da atenção quanto à tensão da rede em que A temperatura da cor da lâmpada é diretamente ligada ao conforto vi-
será instalada, 110/127 V, 220 V ou bivolt, Mota explica que o mais im- sual e ao ambiente. “Para áreas nas quais é desejado maior conforto vi-
portante é a informação de fluxo luminoso (lúmens ou lm). “O fluxo lumi- sual, como salas de estar e quartos, recomendam-se lâmpadas com me-
noso diz respeito à quantidade de luz que a lâmpada é capaz de fornecer, nor temperatura de cor, algo em torno de 2700 K e 3000 K, o chamado
ou seja, quanto maior a área do local a ser iluminada, maior deve ser o flu- branco morno. Para os locais nos quais haverá desenvolvimento de ativi-
xo luminoso”, esclarece Ferreira. dades que exijam maior atenção, como cozinha, lavanderia e banheiro, o
Na sequência, outro fator que impacta o efeito desejado é a tempera- indicado são lâmpadas com maior temperatura de cor, algo em torno de
tura da cor, indicada em kelvins ou k, que indica a tonalidade de cor da 5000 K a 6500 K, o chamado branco frio”, orienta o engenheiro de pro-
luz. “As cores quentes são mais próximas às radiações solares. Quando dutos na Havells Sylvania Brasil.

Divulgação/Stellatech
O efeito da temperatura
de cor nos ambientes

QUENTE NEUTRA FRIA

GRUPO ÚNICO PDF

De olho na etiqueta
QUAL A INTENSIDADE? Regulamentadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (In-
Algumas lâmpadas LED permi- metro) desde 2015, as lâmpadas LED, que já passaram pelo processo de certificação, são
comercializadas com a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia, na qual o consumi-
tem regular intensidade de luz, por
dor é informado sobre capacidade de iluminação e eficiência energética, além visualizar
meio do uso de dispositivos de va- um comparativo de consumo com a incandescente e fluorescente compacta.
riadores de luminosidade (dimmers). Na opinião do diretor técnico da Abilux, a certificação representa a garantia de que as
lâmpadas atendem aos requisitos do Inmetro e oferecem segurança e desempenho. “Os con-
“Verifique as informações na em- sumidores devem buscar o selo do Inmetro na embalagem e verificar, em especial, alguns
balagem se a lâmpada escolhida per- itens como eficiência, fluxo luminoso, índice de reprodução de cor, aparência e vida útil”,
mite o recurso. Atente também aos afirma. O próximo passo será a classificação (A-D), de acordo com a eficiência energética.
“A troca das lâmpadas antigas por outras mais eficientes traz resultados que com-
reguladores escolhidos, muitos de- pensam o investimento inicial. Sem falar que o preço das LED já está caindo, com a gran-
les não funcionam com lâmpadas de procura”, destaca Alfredo Lobo, diretor de Avaliação da Conformidade do Inmetro.
LED”, alerta Mota.

25
Artigo

Sem apagão
Combater práticas ilegais beneficia o setor
de iluminação e o consumidor

GRUPO ÚNICO PDF

Georges Blum (*)

Em virtude de suas inúmeras vantagens, o LED revolucionou o merca- lâmpadas econômicas/compactas.


do de iluminação em todo o mundo e, no Brasil, não tem sido diferente. O mercado mundial de iluminação LED está mudando de maneira mui-
Todo esse cenário positivo, porém, atrai pessoas mal-intencionadas, inte- to rápida. Ao mesmo tempo em que a tecnologia avança, as tendências
ressadas apenas em comercializar produtos de baixo custo e qualidade, de compra e venda modificam-se de forma acelerada. Os preços dos bul-
sem comprometimento com a segurança do cliente. Neste artigo, vamos bos LED caem, continuamente. A versatilidade está crescendo, a fabrica-
conhecer um pouco mais sobre o mercado de LED e como as empresas ção fica mais eficiente e, com isso, seu custo se torna mais efetivo.
idôneas, que mais sofrem com práticas irregulares, buscam inibir a con- Atualmente, estima-se em 20% o percentual de utilização do LED no
corrência desleal, que prejudica o setor e, sobretudo, o consumidor. Brasil, tanto para a iluminação pública e residencial, volume que tem au-
Para termos ideia, a iluminação representa cerca de 20% da energia mentado vertiginosamente. A expectativa é que, em 2018, o LED domine
elétrica consumida no Brasil, o que por si só justificaria toda e qualquer o mercado mundial, inclusive o País.
atenção a ela dispensada. O fato de este sistema exercer influência direta No que tange as novas tecnologias em iluminação LED, o Brasil já se
na qualidade de vida das pessoas, tanto nos momentos de trabalho quan- iguala ao nível dos mais desenvolvidos, pois 95% dos produtos vêm da
to de lazer, aumenta mais a necessidade de o consumidor se preocupar China com a tecnologia mais moderna, existente e ela exporta pratica-
com a qualidade e a eficiência dos produtos que usa. mente os mesmos produtos para o mundo inteiro.
Neste momento, o setor de iluminação passa por uma verdadeira re- Os consumidores também vêm dando preferência às lâmpadas LED com
volução. O banimento das lâmpadas incandescentes, os sucessivos rea- qualidade que não tenham somente desempenho, mas que também apre-
justes no preço da energia elétrica e a queda vertiginosa do preço fa- sentem custo e economia efetivos. Os grandes players deste mercado vêm
voreceram muito o aumento do uso do LED no País. Percebe-se que, no fazendo grandes esforços para dar aos consumidores produtos com óti-
futuro próximo, o preço deve chegar perto do praticado em relação às mos índices de eficiência energética.

26
GRUPO ÚNICO PDF

(*) Georges Blum é presidente-executivo da Abilumi (Associação Brasileira de


Fabricantes e/ou Importadores de Produtos de Iluminação) e engenheiro de produção.

O potencial médio de redução do consumo de energia que se pode ob- Essas ocorrências motivaram a Abilumi (Associação Brasileira dos Fa-
ter a partir do uso da tecnologia LED aliada a sistemas de automação, ou se- bricantes e/ou Importadores de Produtos de Iluminação) a criar o guia
ja, iluminação inteligente, é expressivo. Dependendo do que o sistema LED Prevenção a Práticas Irregulares no Comércio de Produtos de Ilumina-
irá substituir, reduz de 30% a 80% no consumo de energia. Sem contar que ção, que está sendo divulgado aos lojistas, para a conscientização so-
o custo continua caindo muito, quase 50% a cada ano, e quanto maior a bre os riscos de comercializar produtos sem qualidade e que colocam a
produção com novas tecnologias, maior a tendência de queda no preço. vida dos clientes em perigo. Além disso, chama a atenção para o fato
Todo esse cenário positivo, porém, atrai empresários interessados ape- de que, ao comprar de fornecedores que não cumprem suas obrigações
nas em levar vantagem financeira, oferecendo produtos de baixo custo e legais, lojistas também estão sujeitos à penalidades graves. A cartilha
qualidade, prejudicando a tecnologia e a segurança do cliente. pode ser consultada no site da Abilumi: www.abilumi.org.br.
Diante disso, um passo importante para garantir um padrão de quali- A medida foi necessária por conta das inúmeras reclamações sobre em-
dade aos produtos é a certificação compulsória das lâmpadas, já em cur- presas do setor de produtos de iluminação que descumprem seus deveres
so, o que dará maior tranquilidade aos consumidores e lojistas e permitirá legais, realizando importações e vendas sem a regular documentação fis-
uma competição saudável entre as empresas importadoras ou fabricantes. cal de suas operações.
Lamentavelmente, ainda existe muita concorrência desleal no comér- Considerando o prejuízo causado por essas práticas ilícitas às empresas do
cio de produtos de LED. Por isso, consumidores, lojistas e projetistas de- setor que observam suas obrigações legais, a Abilumi objetiva informar, de ma-
vem evitar produtos muito baratos, que não têm o desempenho declara- neira clara, as responsabilidades do comerciante. O objetivo é coibir ações que
do na embalagem, que não trazem informações em português e que não prejudicam tanto as empresas idôneas (fabricantes, importadores e comer-
possuem CNPJ e, muitas vezes, nem mesmo garantia - pois não informam ciantes) quanto o consumidor, conscientizando os lojistas que eles também
telefone de SAC para reclamações. têm responsabilidades. Afinal, o barato pode acabar saindo caro para todos.

27
Decoração para pequenos espaços

Quando menos
GRUPO ÚNICO PDF
é muito mais
Decoração para pequenos apartamentos ganha
destaque com o auxílio da iluminação artificial
Reportagem Beatriz Schadeck, sob supervisão de Amanda Agutuli

A decoração em pequenos apartamentos vi- aplicação ou substituição da luminária comple-


sa evidenciar as principais características do es- ta – para este caso existem luminárias em LED,
paço e, principalmente, ampliá-lo, se combinada que já incluem módulo e driver LED para instala-
com spots, pendentes e luminárias. “Quando ção direta. Nesta última situação, são muitas as
bem projetada, a iluminação ajuda a valorizar os opções disponíveis para os mais variados espa-
apês com medidas enxutas e ainda permite a sen- ços e estilos”, explica ele. Luminárias com foco
sação de amplitude do local”, indicam as arqui- mais aberto são bem vindas para a sala de jan-
tetas Carolina Mello e Petra Linkewitsch, do Stu- tar, já as com foco mais fechado podem ser dis-
dio MLAA, de São Paulo, SP. tribuídas pelo ambiente, sempre com o cuidado
Atualmente, existem no mercado modelos de não sobrecarregar a área.
que, além de atenderem a função principal (a ilu- Porém é preciso ficar atento à intensidade da
minação), ajudam também na decoração para pe- iluminação “Quartos e sala normalmente utilizam
quenos apartamentos como é o caso das lâm- cores quentes para despertar o sono e curtir bons
padas e luminárias em um só produto, que mui- filmes sem ofuscar a visão. Em ambientes como ba-
tas vezes utilizam o LED. Para Leandro Ferreira, nheiros e área de serviço, utilizam-se cores frias,com
engenheiro de produtos da Sylvania existem duas a luz mais branca”, indica Marcos Mota, coorde-
situações quando pretendemos usar iluminação nador de engenharia elétrica da Stellatech.
de LED. “A primeira diz respeito à aplicação ou Aproveite essas dicas e inspire-se nos projetos
substituição somente da lâmpada; a segunda, à selecionados pelo Guia Construir Iluminação.

28
Alessandro Guimarães
PARA DESTACAR
O compacto apartamento paulistano de 37 m² de arte: uma gravura de Hércules Barsotti na en-
leva assinatura do arquiteto Maximiliano Crova- trada e um desenho da artistaTeresa Viana na pa-
to, de São Paulo, SP. Os destaques do setor so- rede lateral da sala. Para iluminar, foram dispos-
cial ficam por conta da luminária Arco, design de tas peças da designer Baba Vacaro: luminária de
Achille e Pier Giacomo Castiglioni, e para as obras leitura Bob e lustre Essayage sobre a cama.

GRUPO ÚNICO PDF


Alessandro Guimarães

Alessandro Guimarães

29
Decoração para pequenos espaços

GRUPO ÚNICO PDF Gui Morelli


Gui Morelli

ILUMINAÇÃO QUE AMPLIA


Localizado em São Paulo, SP, o apartamento criar ambientes únicos, porém integrados, tra-
de 60 m² foi repaginado e ganhou nova vida pe- balhando com os pontos existentes na laje, de-
las mãos das arquitetas Carolina Mello e Petra vido ao pé-direito baixo e impossibilidade de lu-
Linkewitsch, do Studio MLAA, da mesma cida- minárias embutidas. Cada ambiente possui uma
de. O destaque fica por conta da iluminação pro- característica própria de iluminação, dando a im-
jetada pelo especialista no assunto Jefferson Gar- pressão de espaços diferentes e causando, assim,
Gui Morelli

cia, da JG Luz, também da capital paulista. “Co- a sensação de ser um apartamento bem maior”,
mo o apartamento é pequeno, a proposta foi explica o profissional.

30
GRUPO ÚNICO PDF
Divulgação/ Henrique Ribeiro

Projeto Camila Klein


CONFORTO QUE VEM DA LUZ
O compacto apê de 40 m² localizado na re- de gesso, foi possível investir na iluminação de
gião metropolitana de São Paulo leva a assinatu- maneira decorativa, usando lâmpadas dicroicas e
ra do designer de interiores Ricardo Lopez, tam- fluorescentes para garantir aconchego e com o

Foto Gui Morelli


bém da capital paulista, que teve a tarefa de dei- lustre acima da mesa de jantar. Já na cozinha, o
xar o projeto colorido, moderno e, acima de tu- profissional optou por pendentes com ilumina-
do, funcional. Na sala de jantar, com forro ção difusa sobre a bancada.
Divulgação/Henrique Ribeiro

Como usar lustres em salas de jantar


com medidas enxutas?
Em um ambiente pequeno, deve-se tomar cuidado com
o excesso de luz, para não deixar o espaço desagradável.
O ideal é que a iluminação principal seja a da sala de estar
e, no jantar, pode-se usar um lustre pendente, peça deco-
rativa importante que melhora a luminosidade do setor
durante as refeições, em especial à noite. “Recomendamos
uma lâmpada num tom mais quente, para destacar a co-
mida e os convidados, além de ser mais aconchegante. A
distância deve ser entre 0,70 e 1 m do tampo para não in-
terferir na visão de quem estiver sentado à mesa”, expli-
cam Carolina e Petra.

31
Iluminação planejada

Iluminar para criar


Para idealizar a iluminação de casa é
preciso muito mais do que lâmpadas
Reportagem Beatriz Schadeck, sob supervisão de Amanda Agutuli
Foto Leo Giantomasi

GRUPO ÚNICO PDF


Projeto Cawy Arquitetura, Danilo Keila e Carolina Ferraz

A iluminação de casa está muito presente como parte da decoração dos próximas às radiações solares. Quando as cores ficam mais brancas, temos
projetos contemporâneos, mas para garantir um resultado visualmente agra- as frias. “A temperatura da cor da lâmpada é diretamente ligada ao con-
dável é importante um bom planejamento. Afinal ela interfere diretamen- forto visual e ao ambiente onde o modelo irá operar”, informa Mota.
te na sensação e na emoção das pessoas. A luz quente proporciona acon- Para o cálculo da quantidade de pontos de luz, Ugo Nitzsche arquiteto
chego, relaxamento e, por isso, é a mais indicada para ambientes como e lighting designer, ressalta a importância em saber o tamanho do ambiente
quartos e salas de estar. Já a luz branca é adequada para espaços em que e quantidade de iluminação desejada para cada área. “Para tal, é necessá-
a concentração é a palavra de ordem. Assim, deve ser a mais usada em lo- rio saber quanto cada lâmpada/ luminária gera de luz e, essa é a parte com-
cais como cozinhas, escritórios e áreas industriais. plexa. Há também a opção de usar softwares que fazem cálculos e simula-
Atualmente, com a popularização de sancas e tetos rebaixados, uma ções 3D de iluminação, mas, novamente, o usuário precisará saber que lâm-
iluminação de casa atraente é aquela que sai do tradicional ponto central pada usar”, alerta o profissional. Entretanto, é recomendado a contratação
e único de distribuição de luz que, por sua vez, ainda necessita de um con- de um profissional especializado e, assim, evitar gastos desnecessários e pro-
sumo elevado de energia. Para Vinicius Teixeira analista de produtos da blemas futuros a fim de garantir um resultado satisfatório.
Sylvania, é necessário ficar atento em alguns pontos. “Neste caso, é im- A iluminação de casa planejada pode criar diferentes atmosferas para
portante verificar tanto em casas quanto nos apartamentos (se forem co- cada atividade destinada aos espaços de convivência social ou íntima. Po-
bertura), se os mesmos possuem algum tipo de proteção contra infiltra- rém, nem todos lembram de destinar um montante para os projetos lumi-
ções, pois sem tal proteção corre-se o risco de acontecerem sérios proble- notécnicos, devido ao deconhecimento dos valores ou, até mesmo, por
mas estéticos, como mofo e, até mesmo, de segurança”, alerta. deixar este tópico como último a ser avaliado. “É importante lembrar, no
O principal critério para avaliar os modelos na hora da decisão final é a entanto, que um bom projeto de iluminação pode valorizar ou esconder
escolha da temperatura de cor, aconselha Marcos Mota, coordenador de as particularidades da arquitetura, por exemplo, destacando um objeto ou
engenharia elétrica da Stellatech. As cores quentes, mais amareladas, são algo da estrutura que se deseje valorizar”, ressalta Vinícius.

32
TIPOS DE ILUMINAÇÃO

Projeto Ecto Arquitetura


Há três tipos de iluminação: direta, indireta e difusa. Com o uso de di-
ferentes tipos de lâmpadas é possível criar efeitos de luz e sombra, que va-
lorizam o ambiente e criam climas diferentes. “São tipos parecidos de luz,
uma vez que são consideradas luzes gerais (luz geral direta, indireta e difu-

Foto Leo Giantomasi


sa) que iluminam o ambiente de maneira uniforme. Por isso, são indicadas
em ambientes com muitos objetos decorativos, quando há interesse em des-
tacar todos sem diferença de importância entre eles”, revela Nitzsche.
A iluminação de casa direta tem como principal função iluminar o am-
biente como um todo e, geralmente, tem uma intensidade maior. Já a luz
difusa, que passa através de um difusor, é indicada para não haver marcas
ou sombras no ambiente. Por fim, a luz indireta é a luz refletida em algum
plano, em geral o teto e, em casos mais raros, paredes, que por reflexão ilu-
mina o ambiente. “Uma iluminação indireta pode se adequar bem com as
cores das paredes e do teto, proporcionando um ambiente mais harmoni-
zado e confortável. Também é interessante utilizar iluminação de destaque
para realçar algo na arquitetura, um quadro ou uma obra de arte.”, ressal-
ta Vinicius. Há também a iluminação indicada para áreas de leitura e escri-
ta, idealmente é uma luz difusa, porém com uma boa quantidade de luz.
ILUMINAÇÃO DIRETA

DE MANEIRA UNIFORME, LUZES DE


LED FORAM INSTALADAS ATRÁS DA NO PROJETO DE REFORMA,
ESTANTE NA SALA QUE PROPORCIONA DO ESCRITÓRIO ECTO ARQUITETURA,
UM AMBIENTE DE CONFORTO NO PROJETO DE SÃO PAULO, SP, FORAM
QUE LEVA A ASSINATURA DA ARQUITETA USADOS SPOTS PARA ILUMINAR
PAULISTANA DEBORAH ROIG TODO O AMBIENTE

GRUPO ÚNICO PDF

Projeto Deborah Roigh


Foto Evelyn Müller

ILUMINAÇÃO INDIRETA

33
Iluminação planejada

NO PROJETO DA CONSTRUTORA CASA DA


MONTANA, A MESA DE JANTAR GANHOU
LUMINÁRIAS COM LAMPADAS
INCANDESCENTESQUE PROMOVEM
UMA ILUMINAÇÃO DIFUSA E AGRADÁVEL

ILUMINAÇÃO DIFUSA

GRUPO ÚNICO PDF

Eduardo Liotti
Projeto Roberto Aracri
ILUMINAÇÃO NATURAL
Foto Edson Ferreira

A iluminação natural valoriza os projetos, sem falar na economia ao fi-


nal do mês. As arquitetas Renata Castilho e Camila Buciani, do escritório
carioca RCB Arquitetura e Design de interiores, sempre buscam manter li-
vre a entrada da luz natural, pois além de iluminar e deixar o ambiente
aconchegante, garante a economia. “Próximo a janelas, peles de vidro e
varandas, sempre usamos elementos que não bloqueiam a entrada da luz,
tais como móveis baixos e cores claras (a branca é a cor que melhor refle-
te a luz natural) e cortinas leves para proteger o mobiliário e manter a pri-
vacidade, sem bloquear a luz e nem a visão exterior”, explicam. Para com-
binar a iluminação natural com a artificial, há arquitetos, por exemplo, que
colocam passagens de luz, como vidros, em perfeita sintonia com luminá-
rias que são acionadas ao final da tarde. “Um ambiente com muitas jane-
las, requer apenas a iluminação artificial a partir do início da noite. Opte
por uma iluminação mais calorosa, tornando o ambiente mais aconche-
gante”, finalizam as arquitetas.

34
ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL
GRUPO ÚNICO PDF
Foto Leo Giantomasi
Projeto Ecto Arquitetura

Quando a luz solar já não supre mais as necessidade da morada, a ilu-


minação artificial ganha vez e deve ser planejada de acordo com cada am-
biente. “Para que ela não seja nem demais, deixando o ambiente muito cla-
ro, nem de menos, deixando-o desconfortável este é um cuidado a ser to-
ESCOLHA O MODELO
mado”, indicam as profissionais do escritório RCB Arquitetura e Design de O coordenador de engenharia elétrica da Stellatech, Marcos
Interiores. Neste momento é preciso saber qual o melhor modelo de lâmpa- Mota, explica que o primeiro passo é escolher a tensão de rede
onde será instalada a lâmpada: 127V ou 220V. Em seguida e mais
das e luminárias escolher para garantir o efeito desejado. As lâmpadas in- importante, deve-se verificar o fluxo luminoso (lúmens). Esta in-
candescentes, que emitem luz quente, são usadas para iluminação de quar- formação deve ser precisa, pois quanto maior a radiação total
to, sala e proporcionam um efeito acolhedor. Já as lâmpadas fluorescentes emitida, mais luz terá o ambiente. Por último, avalie a tempera-
tura de cor em Kelvin. “A temperatura de cor informa se a luz
são aquelas que emitem uma luz fria, ideal para lugares de bastante movi- emitida é cor branca ou amarela. Isto depende do ambiente a ser
mento e com atividades intensas, como cozinha e lavanderia. instalado e do conforto visual desejado”, indica Mota.

35
Reforma elétrica

Modernização elétrica
Reforma de circuitos antigos é essencial para a prevenção de incêndios, choques e queima de aparelhos

GRUPO ÚNICO PDF

36
Reportagem Paula Lopes

O uso da eletricidade pode até parecer uma espécie de magia: um cli-


que no interruptor e alguns encaixes de tomada já bastam para fazer a ca-
sa se encher de luz, sons e imagens. É como se tudo ganhasse vida es-
pontaneamente e só nos lembramos da existência dos emaranhados no in-
terior das paredes quando algo deixa de funcionar. Embora possam ocor-
rer em qualquer casa, problemas elétricos são mais frequentes em edifica-
ções antigas. Isso ocorre porque, como todo o produto, fios também têm
data de validade.
Quedas frequentes de disjuntor e tomadas que deixam de funcionar
são alguns sinais de que a rede elétrica precisa ser modernizada. Caso
a avaliação – feita preferencialmente por empresas de engenharia ou
arquitetura – acuse problemas nos circuitos, a reforma elétrica é o mais
indicado para manter os padrões de segurança. Executada por equipes
multidisciplinares, a renovação previne o desperdício de energia, a da-
nificação de eletrodomésticos, curto-circuitos e até incêndios.

SISTEMA ANTIGO, VIDA MODERNA


As aquisições tecnológicas atuais têm influência direta na sobrecarga
GRUPO ÚNICO PDF
de sistemas elétricos ultrapassados. “As instalações antigas não previam
a carga necessária para todos os equipamentos que usamos atualmente.
Antes as salas de estar contavam apenas com TV. Agora, existem home
theater e ar-condicionado, além de projetos luminotécnicos especiais”,
explica o arquiteto Gabriel Velloso, do escritório Horizontes Arquitetura,
em Belo Horizonte, MG.
E não foi só a sala de estar que elevou a demanda elétrica ao longo dos
anos. “A cozinha e a área de serviço são os ambientes onde houve mais
aumento, com a introdução de equipamentos que não existiam antes, co-
mo secadoras, panelas de arroz, grill, fornos elétricos, micro-ondas, entre
outros”, completa.
Além de equipamentos de maior demanda energética, também há de se
considerar que edificações antigas não possuem muitas tomadas – outro as-
pecto causador de sobrecargas. “Com essa escassez, os habitantes passam
a ligar diversos aparelhos em um mesmo ponto elétrico, o que pode gerar
superaquecimento dos circuitos”, pontua a arquiteta Lísea Kasper, do Estú-
dio Ka, na capital paulista. A profissional ainda ressalta que, nesses projetos,
é comum que os circuitos sejam integrados, o que causa perda de energia.
“O tipo de fio usado na rede também conta na avaliação de segurança do
sistema. Nas instalações antigas é comum a presença de fios rígidos, que não
se enquadram nas normas técnicas atuais”, acrescenta Lísea.
De forma geral, a vida útil de um sistema elétrico em condições ideais
de utilização chega a, aproximadamente, vinte anos. Mas, essa estimativa
pode variar em função do perfil de consumo da casa. “Esse prazo pode ser
maior ou menor dependendo da demanda que o sistema sofreu ao longo
dos anos. Por isso, é recomendado realizar avaliações e manutenções quan-
do houver qualquer sinal de desgaste”, afirma o engenheiro eletricista San-
dro José Gomes dos Santos, também do escritório Horizontes Arquitetu-
ra. “Tudo depende da qualidade do projeto elétrico. Se bem executadas,
até as redes antigas podem exigir pouca manutenção. Já se o dimensio-
namento não seguir as normas, mesmo sistemas recentes podem exigir re-
formas”, ressalta Lísea.

37
Reforma elétrica

SOLUÇÕES ELÉTRICAS entre outros aspectos”, destaca Santos. Caso a reforma seja em aparta-
Além do aumento na conta de energia, derivado do aquecimento dos mento, também é necessário avaliar os circuitos correspondentes a senso-
condutores, e dos riscos de curtos-circuitos e incêndios, a falta de manu- res e câmeras de segurança.
tenção em sistemas elétricos antigos ainda pode causar prejuízos como a Outra media a ser assegurada na reforma é a previsão de demanda fu-
danificação de aparelhos, aumentando a incidência de choques. “As to- tura. Para isso, o proprietário deve informar à empresa responsável pelo
madas modernas de três pinos exigem aterramento da rede elétrica, mui- projeto se haverá aumento no consumo de energia a longo prazo – mes-
tas vezes ausente nas instalações antigas. Esse recurso é o responsável por mo que seja apenas uma estimativa. Assim, projeta-se o sistema para su-
evitar choques e proteger os equipamentos”, explica Velloso. Para sanar portar demandas maiores do que as atuais, evitando novas reformas e
problemas desse tipo, a reforma deve incluir interruptores deferenciais re- adaptações. “Pode-se aumentar o consumo sem dores de cabeça com so-
siduais, conhecidos como DRs. “O dispositivo detecta fugas de corrente dos brecargas e desligamentos”, comenta o engenheiro.
condutores, desarmando o disjuntor e evitando acidentes”, explica Lísea. Feita com base na norma NBR 5410, da ABNT, que rege instalações elé-
A primeira medida no projeto de reforma elétrica é a avaliação do qua- tricas de baixa tensão, a reforma elétrica deve garantir não só a seguran-
dro de disjuntores e barramentos. “A partir daí será feito o planejamento ça dos circuitos, mas também maior eficiência energética do sistema. En-
para a criação de circuitos independentes, de acordo com a demanda elé- tre os pontos a serem analisados estão medidas simples, como a instala-
trica da casa”, diz a arquiteta. “O redimensionamento deve levar em con- ção de lâmpadas mais modernas. “As luminárias tipo LED são as mais re-
ta a carga exigida por equipamento instalado, a quantidade de circuitos comendadas, pois são mais eficientes e diminuem a corrente elétrica no
nos eletrodutos e a distância entre o painel de alimentação e a carga, circuito, sendo, portanto, mais econômicas”, encerra Santos.

Construído na década de 1940, o Museu de Arte


GRUPO ÚNICO PDF da Pampulha (MAP), em Belo Horizonte, MG,
passou por reforma elétrica executada pela
Horizontes Arquitetura, da mesma cidade, a fim
de se adequar aos padrões de segurança atuais,
prevenindo curtos-circuitos e incêndios
Divulgação/Marcelo Palhares

Divulgação/Marcelo Palhares

38
GRUPO ÚNICO PDF

O TEMIDO QUEBRA-QUEBRA
Não tem jeito: quebrar paredes é quase um pré-
requisito para qualquer tipo de reforma. No caso
da modernização do sistema elétrico não é dife-
rente, mas, com algumas medidas é possível mini-
mizar essa necessidade. “Tudo depende da forma
de instalação. Se for possível aproveitar os encami-
nhamentos existentes, o quebra-quebra pode
ser evitado”, lembra Santos. Além disso,
uma alternativa são os eletrodutos apa-
rentes, que podem, inclusive, acrescentar
um tom de modernidade aos ambientes.
Também vale conversar com o profissional
responsável pela reforma sobre a possibilidade
de uso de eletrofitas e luminárias de ponto deslo-
cado, que permitem a criação de novas instala-
ções elétricas sem a necessidade de que-
brar as paredes.

39
Fibra ótica

Studio Gisele Busmayer & Carolina Reis


GRUPO ÚNICO PDF

Divulgação/Nenad Radovanovic
PURA LUZ
Sem condução de eletricidade, Faixa estrelada completa o visual
do dormitório com sofisticação
fibra ótica ilumina com no projeto do Studio Gisele Busmayer
& Carolina Reis, de Curitiba, PR
segurança, economia e
versatilidade por onde passa
Reportagem Paula Lopes
PONTOS DE LUZ
O diâmetro da fibra ótica é levemente superior ao de um fio de cabelo. Mas, muito se en- Sucesso entre crianças e adultos, o efeito de teto e pisos estrela-
gana quem, diante de tamanha delicadeza, subestima seu poder: além de eficiente e dona de dos é perfeito para dormitórios e home theaters. “É possível, ainda,
programar sutis trocas de cores, além de leves oscilações, que dei-
efeitos surpreendentes, ela é campeã quando a questão economia e segurança entram em de- xam o sistema mais realístico”, diz Sallouti.
bate. “O sistema de iluminação ótica funciona através de uma única lâmpada, cuja luz é trans- As possibilidades da fibra ótica se tornam ainda mais diversas
considerando que o projeto luminotécnico pode ganhar vida com
portada por diversos cabos de fibras até a outra extremidade”, explica Wilson Sallouti, espe-
diferentes cores. Para isso, deve-se instalar um dispositivo de colo-
cialista na tecnologia e diretor da Fasa Fibra Ótica. “Isso é possível graças a filamentos flexíveis rização na fonte geradora de luz. Muito usado em luminárias, pis-
e transparentes, fabricados a partir de vidro ou plástico extrudido, condutores de elevado ren- cinas e cascatas, o recurso é sucesso garantido em festas e outras
ocasiões especiais. “No entanto, é preciso considerar que a luz tem
dimento no transporte de luz, imagens ou impulsos codificados”, completa a arquiteta e ligh- o poder de alterar a cor dos objetos e, até mesmo, o humor das
ting designer, Sílvia Dighero, do Estúdio Ilumina Arquitetura, em Porto Alegre, RS. pessoas. Por isso, no dia a dia, recomendo uma iluminação confor-
Essa eficiente “logística” dos raios de luz ao longo dos caminhos de fibra é a grande res- tável, variando entre o branco quente e o amarelo âmbar no inte-
rior, e entre tons naturais no exterior”, ressalva Adriana.
ponsável pela economia característica do sistema. “A iluminação da outra extremidade do ca- Para a criação de pontos iluminados, é preferível optar por su-
bo ocorre sem que haja nenhuma perda energética”, pontua a arquiteta Adriana Victorelli, do perfícies perfuráveis com facilidade, como gesso, madeira, fibra
de vidro, tecidos, isopor e outras forrações. “Desde que haja via-
escritório Neo Arq, na capital paulista.
bilidade técnica, também é possível criar o efeito em paredes e
O uso dessa tecnologia exerce papel funcional e decorativo, oferecendo tantas possibilida- pisos. Para um resultado agradável, a concentração deve ser de
des quanto a criatividade permitir. De áreas internas a ambientes de lazer e jardins, por onde 30 pontos por metro quadrado”, orienta Sílvia.
Outra forma criativa de usar a iluminação ótica em áreas in-
passa a fibra ótica deixa seu tom de encanto e elegância. As aplicações mais comuns são em ternas é na composição de luminárias e de desenhos em paredes,
tetos, pisos, paredes, piscinas, lagos e jardins. Com o toque certo, esse tipo de iluminação ain- sendo possível criar o efeito requintado de cristais iluminados.
da pode ser parte integrante de projetos arquitetônicos, criando efeitos de volumetria em fa- “Também fica interessante fazer um painel com o mapa múndi,
destacando as principais capitais com pontos de luz que podem
chadas e dando destaque a determinados elementos do projeto. “Outra aposta certeira é o uso ser intensificados, diminuídos ou apagados com um controle re-
para balizamentos, além da iluminação de nichos, escadas e obras de arte”, sugere Sílvia. moto”, sugere a lighting designer.

40
Decidido o projeto de iluminação, seja ele qual for, recomenda-se a instalação por Projeto luminotécnico realizado
profissionais capacitados. “Embora alguns fabricantes ofereçam kits pré-definidos, é pelo Studio Ix, na capital paulista,
sempre indicado que o serviço seja feito por um técnico da empresa”, pontua Sílvia. “O dá vida a piscina e spa residenciais
ideal é que as peças sejam produzidas sob medida para atender às necessidades do pro-
jeto. Por isso, é preciso procurar o suporte de uma empresa especializada no assunto”,
completa Sallouti.

GLAMOUR NO EXTERIOR
Embora seja perfeitamente possível instalar sistemas de iluminação ótica em obras
já concluídas, o aproveitamento das possibilidades é maior quando a decisão de im-
plantá-las é tomada no início do projeto. “A medida facilita muito a preparação da
infraestrutura, que, normalmente, é bastante simplificada”, afirma Sallouti.
Com isso, é possível evitar o desagradável quebra-quebra, transformando os am-
bientes externos em destaques da noite. Entre as finalidades mais procuradas, está a
iluminação de piscinas – o que não surpreende, considerando que a fibra ótica é a tec-

Divulgação/Fasa Fibra Ótica


nologia mais segura do mundo nesse quesito. “Isso porque seus fios conduzem apenas
luz e não energia elétrica, tornando nulo o risco de choques, mesmo em ambientes mo-
lhados. Só é preciso proteger a fonte de luz, abrigando-a em um alçapão, casa de equi-
pamentos ou de máquinas”, orienta Adriana.
Basicamente, existem três formas de iluminar piscinas com fibra ótica. A mais co-
mum delas é a subaquática, na qual a tecnologia é empregada para desempenhar o
papel de spots, destacando todo o volume de água. Também é possível optar pela emis-
são de luz lateral ou sidelight, que se projeta sobre a borda da piscina, destacando sua A parede em drywall recebeu
forma. A última, muito usada para realçar contornos, pode ser usada como parte es- iluminação ótica de efeito
tratégica do projeto arquitetônico. “A terceira e mais inovadora forma de iluminação estrelado da Guido Iluminação
aquática é o efeito estrelado no fundo da piscina, que proporciona um resultado sur- & Design, de Santos, SP, e
preendente”, completa Sallouti. “Espelhos d’água, cascatas, chafarizes, hidromassa- Fasa Fibra Ótica, de Peruíbe, SP
gens, spas e ofurôs também ficam incríveis com a iluminação ótica”, recomenda Sílvia.

ECONOMIA E SUSTENTABILIDADE GRUPO ÚNICO PDF


Além de figurar em primeiro lugar no quesito segurança e resistência a intempé-
ries, a fibra ótica também ganha pontos que se refere à manutenção. Se o ponto ilu-
minador for uma lâmpada LED, por exemplo, a durabilidade pode ser de até 60 mil
horas. Caso a fonte de luz queime, basta fazer a troca e todos os pontos voltam a fun-
cionar. Para substituir lâmpadas queimadas em piscinas, a principal vantagem é que
não é necessário esvaziá-la, uma vez que as fontes de luz ficam abrigadas na casa de
máquinas.
Além disso, o investimento feito para a implantação do sistema é facilmente com-

Divulgação/Fasa Fibra Ótica


pensado ao longo dos anos, visto que a tecnologia é muito econômica. “Com uma lâm-
pada de apenas 150 W é possível iluminar até onze spots subaquáticos, o que seria su-
ficiente para uma piscina de 22 x 11 m”, exemplifica Sallouti. E a lista de vantagens não
acaba por aí. Além de garantirem a saúde do bolso, a economia e baixa manutenção,
aliados ao processo de fabricação quase livre de resíduos, ainda atribuem à fibra ótica
o selo de produto ecologicamente correto.

Projeto arquitetônico de Cadi Arquitetura


e Verônica Brusa Arquitetura executado
com o Kit Light Flowers, da Fasa Fibra Ótica,
na Casa Cia & Serra

JARDIM ILUMINADO
No jardim, a não condutibilidade de energia elétrica e calor também
fazem da fibra ótica a queridinha. “Ela não transmite ondas ultravioletas
e infravermelhas, oferecendo iluminação de qualidade sem danificar as
plantas, sensíveis a estes raios”, destaca a arquiteta e paisagista Celeste
Moraes, do escritório Ecoarquitetura e Paisagismo, em Campinas, SP. A
profissional indica que as luzes também sejam utilizadas para demarcar
entradas, caminhos e escadas, já que além de bonito, o resultado garan-
te a segurança dos pedestres durante a noite.
Outra dica é a iluminação de espécies de maior porte, como palmei-
ras e outras árvores que estejam afastadas da residência. Também é pos-
Divulgação/Fasa Fibra Ótica

sível destacar arbustos e, até mesmo, o colorido das flores. “A iluminação


deve ser direta para realçar pontos específicos e indireta para demarcar
um espaço de forma geral”, ensina Celeste. “Antes de mais nada, é im-
portante lembrar que o conceito de jardim bem iluminado não é defini-
do pela quantidade de luz usada, mas sim pela criatividade e qualidade
do projeto luminotécnico” finaliza a arquiteta e paisagista.

41
Efeitos luminotécnicos

Realce
jardins e
piscinas
Escolha das plantas, luminárias corretas e técnicas
de cenografia noturna valorizam a área externa
Reportagem Janaína Silva

GRUPO ÚNICO PDF

Com objetivos estéticos e funções de segurança, a luz artificial acres-


centa horas extras para desfrutar as atrações das áreas de lazer por meio
da criação de espaços convidativos que aguçam a curiosidade e os senti-
dos dos visitantes. “A iluminação noturna foi criada, primeiramente, para
a seguridade”, afirma a arquiteta paisagista Alice Izumi Iwamoto, de São
Paulo, SP. De acordo com ela, a prioridade são os caminhos e as passa-
gens, pensando na circulação e proteção dos usuários. “A luminiscência
funcional entra como primeira necessidade. Na sequência, vem as plantas,
esculturas e elementos de maior porte e, então, o destaque das espécies
de menor porte em pontos focais”, orienta.
A luminosidade pode ser planejada desde a concepção do projeto de
paisagismo. A escolha das espécies pode se associar à tecnologia, de-
Foto Ricardo Bassetti

corrente do que se quer enfatizar ao percorrer o jardim à noite. “Nem


sempre iluminar é o mais bacana. O que faz a dramaticidade na ceno-
grafia noturna são as sombras. Aprender a dar efeito com elas é o dife-
rencial de um bom luminotécnico. Plantas com texturas dão efeitos mais
Projeto paisagístico Alex Hanazaki e luminotécnico Lustreco

dramáticos e cênicos comparadas às de textura mais lisa”, explica a ar-


quiteta paisagista.
Para o arquiteto e lighting designer Paulo Torniziello Rodrigues, de Cam-
pinas, SP, o fundamental é destacar a vegetação e a arquitetura para en-
xergar cada elemento e tudo ao mesmo tempo. “Iluminar a planta certa e
um ponto da arquitetura e dar a eles igual importância, da mesma manei-
ra que a intensidade preserve o volume, a proporção e a profundidade, são
os resultados desejados.” Na opinião dele, o maior desafio é iluminar a pai-
sagem certa na quantidade ideal. “Com pouca luz, não se vê; já muita, re-
duz o volume”, descreve.

42
GRUPO ÚNICO PDF

43
Efeitos luminotécnicos

“Tentar iluminar todas as árvores do jardim não é uma boa ideia. A be-
leza da luminescência externa está no jogo de luz e sombras e na intensi-
dade correta aplicada às espécies”, fala Alice. Entre os desafios está a ne-
cessidade de entender quais tipos de iluminação e efeito que a luz dará
em determinada espécie. Para um bom resultado, a arquiteta paisagista
lista entender a planta, isto é, porte, crescimento e desenvolvimento, a de-
finição acertada da luminária com proteção para água e poeira e a luz com
temperatura, potência e fachos adequados. “A maior dificuldade é atingir
a quantidade de luz correta. Além disso, nos dias atuais, deve-se conside-
rar a eficiência energética, a sustentabilidade e a geração de energia, sem-
pre de acordo com as normas técnicas da Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT)”, esclarece Rodrigues.
O excesso de luz sem dar destaque algum, ofuscamento devido ao mau
posicionamento de luminárias em caminhos e falta de manutenção estão
entre as falhas mais comuns. Na opinião do arquiteto e lighting designer,
o que existe é resultado não alcançado. “A iluminação externa não é pa-
ra sempre e deve ser encarada dia a dia. É preciso fazer a manutenção, co-
mo troca de lâmpadas queimadas, reposicionamento, readequação con-
forme o desenvolvimento da planta e cuidados com as luminárias que fi-
cam expostas”, fala a arquiteta paisagista. “Além disso, não se pode ilu-
minar uma espécie que acabou de ser plantada e que irá se firmar no lo-
Foto Ricardo Bassetti

cal nos próximos três meses”, completa ele.


Os efeitos proporcionados são diversos. “É possível fazer algo sofisti-
GRUPO ÚNICO PDF
cado com um produto extremamente simples. A luz concentrada pode
ser usada como alternativa tanto para iluminar o que se quer valorizar
Projeto paisagístico Alex Hanazaki e luminotécnico Lustreco

quanto um elemento mais distante, que uma luz mais abrangente não
iluminaria adequadamente”, exemplifica Rodrigues. “Há várias técnicas
de iluminação para a área externa e a combinação adequada para cada
situação equivale ao acerto do projeto”, pontua a arquiteta paisagista.
Segundo Alice:
• A melhor iluminação de um jardim deve ser sutil, fazendo algumas
plantas serem vistas como silhuetas e outras focalizadas diretamente;
• Em um jardim pequeno, deve-se restringir o efeito a um detalhe par-
ticular, como uma escultura, uma fonte ou uma planta especial;
• A iluminação lateral enfatiza melhor a forma e mostra mais a textu-
ra. A focada tende a chapar e diluir a superfície;
• Posicione as luminárias de modo que a luminosidade não ofusque a
visão de quem passa;
• Não abuse das cores, empregando-as em situações específicas, como
ambientes de entretenimento.

TECNOLOGIAS
“O momento é de transição das lâmpadas halôgenas para luminárias
Light Emitting Diode (LED)”, contextualiza Alice. Segundo Rodrigues, a
rápida atualização da tecnologia obriga a estar muito mais próximo dos
fabricantes. “Há uma infinidade de opções”, fala ele. “Os efeitos obti-
dos com as halogêneas garantem um brilho diferente no jardim”, con-
trapõe Alice.
A automação adiciona controles e a possibilidade de criar cenas de for-
ma rápida e inteligente. “É também um grande aliado para a economia de
energia. Nem sempre é preciso usar a potência máxima de uma luminá-
ria”, enfatiza a arquiteta e paisagista. Em um dia de festa, por exemplo,
utiliza-se a quantidade de luz que a luminária proporciona e, em dias co-
muns, esta é reduzida. “Há também tipos de lâmpadas que permitem a
dimerização, com o controle da quantidade de luz”, continua.

44
EFEITOS ESPECIAIS NA PISCINA
A iluminação na piscina funciona como item decorativo, de
segurança e até para fins de cromoterapia. A variedade de pro-
dutos possibilita inúmeros efeitos sem grandes impactos na ar-
quitetura. Confira orientações importantes que devem ser ob-
servadas durante a definição dos efeitos:

1 A cor do revestimento impacta na iluminação. Cores claras


refletem melhor a luz e cores escuras pouco. Assim, é im-
portante ter essa informação para a escolha da intensidade e ti-
po de LED.

2 Deve-se observar a área total da piscina para que não haja


sombreamento no projeto. Em formatos irregulares, esse
problema é mais frequente.

3 O LED, por ser um elemento eletrônico relativamente sensí-


vel, pode sofrer com os picos de rede. Dessa forma, não de-
ve ser ligado na mesma rede dos motores. O ideal é ter uma re-
de estabilizada vinda exclusiva do quadro de força.

GRUPO ÚNICO
4 PDF O LED apresenta consumo reduzido de energia, baixa am-
peragem, maior vida útil, variedade de cores e comandos à
distância. A manutenção também é favorecida. Em caso de quei-
ma, deve-se verificar a troca do módulo do LED, sem que seja
necessário a substituição completa da luminária.

5 Para o dia a dia, use luz branca fria, reserve as cores para
as festas e eventos especiais.

Agradecimentos: Alexandre Armentano, da Hi-Tech Piscinas; Anibal Reichenbach, diretor


da Reichenbach Instrumentos e Fibra Óptica, e Neide Senzi, arquiteta lighting designer.
Projeto paisagístico Luiz Carlos Orsini

TIPOS DE ILUMINAÇÃO

Geral: ilumina o jardim como um todo, de forma postes, luminárias de sobrepor embutidas no solo ou
uniforme, com o uso de postes ou refletores. em degraus.
Destaque ou dirigida (focal): valoriza alguns pon- Wall wash: consiste em banhar uma superfície com
tos dentro do projeto, como elementos escultórios, luz, para destacar sua textura.
Foto Gustavo Xavier

arbustos e painéis. Para isso, é preciso ter luminárias Indireta: carateriza-se pela luz projetada na parede
com facho direcionado ou embutidas no solo. ou no teto para refletir, indiretamente, na superfície
Up light: feita por luminárias embutidas no solo. ou ambiente a ser iluminado.
É empregada para valorizar copas e troncos de árvores. Backlight ou efeito selva: resultado conseguido
Moonlight: dá a sensação de que a luz vem da lua ao se inserir uma luminária entre a vegetação,
cheia. O efeito é obtido com luminárias presas à co- para que as folhas formem sombras e vultos sobre
pa de uma árvore ou um poste acima da copa. a parede ou entre a folhagem. Deve-se tomar cuida-
Balizamento: marca caminhos ou escadas. É obtido do para que o calor da lâmpada e da luminária
com luminárias que emitem pouca luz como mini- não prejudique a planta.

45
Iluminação interna

Técnica, tecnologia
e criatividade

GRUPO ÚNICO PDF

46
Confira projetos e ideias para
deixar a casa cheia de luz e charme
Reportagem Janaína Silva

Divulgação/Quadra 2 Fotografia
Balizadores embutidos na
parede iluminam os degraus
URBANO E CONTEMPORÂNEO de concreto bruto
No apartamento de 40 m², a dupla de ar-
quitetos Diogo Luz e José Guilherme Carceles,
do escritório paulistano Casa 100 Arquitetura,
criou um ambiente aconchegante graças às so-
luções luminotécnicas. “Empregamos uma ilu-
minação mais fraca e indireta e apostamos bas-
tante nas fitas de LED instaladas nas sancas”, ex-
plicam os arquitetos.
Spots (Lalampe) foram instalados na laje
por meio de trilhos para intensificar a
iluminação sobre o vazio do mezanino.
Dimerizáveis, eles garantem
variedade de efeitos
GRUPO ÚNICO PDF
Fitas de LED foram instaladas nas prateleiras
da cozinha e dicroicas LED fazem a iluminação
mais direta sobre a bancada. Na sala de jantar,
pendentes de cobre decoram e levam um tom
mais intimista na hora das refeições. Instalações
aparentes e a laje nervurada destacam-se pelo espaço

47
Iluminação interna

GRUPO ÚNICO PDF

48
Divulgação/Edu Castello
SOFISTICAÇÃO EM CLIMA INTIMISTA
A arquiteta Vanessa Féres, da capital paulis-
ta, desenvolveu um projeto de iluminação indi-
reta embutida no forro para dar suavidade ao
amplo living, no qual sobressai a linguagem mi-
nimalista com predominância de tons neutros.
“Como os proprietários gostam muito de efeitos
de iluminação, utilizei sancas no gesso e na mar-
cenaria para receberem fita de LED dimerizável,
para regular a intensidade da luz e permitir ce-
nários diferentes”, conta a arquiteta. A automa-
ção permite a troca de potência de cada circuito
e multiplica as opções de cenas.

GRUPO ÚNICO PDF

A fita de LED no recorte do forro confere


uma luz mais geral e espalhada, sem criar
sombras. Nos nichos da marcenaria,
a proposta é destacar os objetos

49
Iluminação interna
Divulgação/Gustavo Xavier

MODERNO E ACONCHEGANTE
Ambientes livres de excesso e otimizados são
a aposta do arquiteto mineiro Júnior Piacesi. Nes-
te apê de 150 m², a proposta foi criar um cená-
rio criativo e lúdico, com estilo cosmopolita, sem
abrir mão do conforto.

GRUPO ÚNICO PDF

50
Spots em trilhos presos ao teto conferem
iluminação à sala de jantar integrada
à cozinha, na qual marcam presença
dicroicas embutidas na forração de gesso.
A escolha permitiu dar ao espaço
um brilho dourado

GRUPO ÚNICO PDF

51
Iluminação interna
Divulgação/Gustavo Xavier

GRUPO ÚNICO PDF

Na sala, spots com lâmpadas dicróicas


MINIMALISMO NA MEDIDA embutidas em sancas permitem
De cobertura a loft. Após mudanças estrutu- iluminação direta e confortável.
No ambiente ao lado, o abajur dá
rais, a morada na capital mineira ficou perfeita
o toque de aconchego necessário
para celebrações e também para o descanso da
família e seus convidados. Adepto do movimen-
to lowsumerism, que propõe maneiras de tornar
os espaços bonitos e funcionais de forma eco-
nômica, Júnior Piacesi aliou a iluminação à con-
cepção para conferir o clima ideal a cada um dos
recantos da residência.

52
ATMOSFERA DE PAZ
A iluminação foi o ponto de destaque do pro-
jeto da designer de interiores Danielle Bellinim e
do arquiteto Luís Bellini, do escritório Bellini Ar-
quitetura e Design, de Belo Horizonte, MG. Tons
Luminárias e lâmpadas de LED
sóbrios garantem sofisticação e tranquilidade ao valorizam o décor e criam o
ambiente de descanso. clima perfeito para o repouso
Divulgação/Jomar Bragança

GRUPO ÚNICO PDF

53
Iluminação interna

Sancas com fita de LED valorizam


o adesivo retrô do hall de entrada.
O detalhe de madeira no teto do
living marca a circulação e o eixo
de acesso aos quartos

GRUPO ÚNICO PDF


Divulgação/Alessandro Guimarães

Spots embutidos com fundo


recuado preto ajudam na criação
de cenas no jantar

ÊNFASE NA BELEZA
Para trazer aconchego e aquecer os ambien-
tes, os profissionais da Raduan Arquitetura e Inte-
riores, de São Paulo, SP, apostaram em lâmpadas
de LED com temperatura de cor quente em san-
cas e detalhes no gesso. Os spots são embutidos
e alguns possuem fundo recuado preto, para dar
destaque e quebrar a hegemonia do branco no te-
to. “Com circuitos distintos, criamos cenas espe-
cíficas, como jantar, filme, entre outras”, afirmam.

54
No jantar, a parede
revestida com pedras
é ressaltada com lâmpadas
embutidas na forração

GRUPO ÚNICO PDF

55
Iluminação interna

CLARIDADE COM CRITÉRIO


Integração entre os ambientes sociais e o pro-
jeto luminotécnico, que conferiu um toque moderno Na estante embutida feita de
e, ao mesmo tempo, clean, marcam o projeto des- gesso, a iluminação é pontual
e reservada aos nichos, para
te apê, que leva a assinatura do escritório Raduan colocar objetos decorativos
Arquitetura e Interiores, da capital paulista. e porta-retratos da família

GRUPO ÚNICO PDF


Divulgação/Alessandro Guimarães

56
Iluminação embutida com
fita de LED na viga marca
a divisão entre a cozinha
e sala de maneira simples,
sem carregar os ambientes

GRUPO ÚNICO PDF

57
Iluminação interna

Divulgação/Jomar Bragança
SEM INTERFERÊNCIAS
Para o closet, a arquiteta Isabela Canaan, de
Nova Lima, MG, definiu lâmpadas tubulares, PAR
20 e mini-dicroicas, todas de LED. A proposta foi
mesclar lâmpadas tubulares com PAR 20 de 3000
k para criar uma iluminação com temperatura de
cor mais neutra. “Deve-se sempre prestar aten-
ção ao índice de reprodução de cores (IRC) das
lâmpadas para que reproduzam mais fielmente
a cor das roupas”, ensina.

Combinação de tipos
de lâmpada tem o objetivo

GRUPO ÚNICO PDF de balancear a temperatura


de cor e não interferir
nas tonalidades das peças

58
Materiais nobres ganham
Evelyn Müller

evidência com iluminação


pontual, feita com pendente,
e indireta, com fita LED

GRUPO ÚNICO PDF

ALIADA AO DÉCOR
No lavabo do apartamento da ar-
quiteta Deborah Roig, em São Pau-
lo, SP, o destaque é a iluminação pon-
tual, feita para destacar os materiais
nobres (mármore armani e madeira
nogueira americana) que criam a at-
mosfera luxuosa. “Destaco o pen-
dente em cobre e a sanca de luz abai-
xo da bancada, que deu leveza ao
material”, explica Deborah.

59
Iluminação externa

PAISAGENS ILUMINADAS
Sombras, texturas e até segurança pelos caminhos dão aos jardins um novo olhar à noite
Reportagem Janaína Silva

Jogo de luz e sombra


elaborado para
embelezar o exterior

GRUPO ÚNICO PDF


Ricardo Bassetti

60
Instalada à frente das
palmeiras (Arecaceae),

Ricardo Bassetti
luminárias distinguem
o porte das espécies GRUPO ÚNICO PDF
SUTILEZA PARA NÃO OFUSCAR de luz”, explica o engenheiro e paisagista Felipe Alalou. Por meio de pro-
Para deixar a área externa da morada ainda mais encantadora, o pro- jetores embutidos e lâmpadas PAR 30, para arbustos maiores, e PAR 20,
jeto luminotécnico criado pelo escritório paulistano Alalou Paisagismo des- para os menores, o posicionamento privilegiou o efeito pretendido: para
tacou os pontos principais e iluminou os arbustos e vegetações menores. enfatizar a altura, à frente das espécies e, na parte de trás, para mostrar a
A preocupação era não ofuscar a vista. “Deve-se mostrar a beleza, forma forma da espécie. As estruturas como escadas e jardineiras também foram
e contorno das plantas durante noite por meio de diferentes tonalidades ressaltadas para o passeio noturno.

Ricardo Bassetti

Efeitos luminotécnicos dão


evidência às jardineiras

61
Iluminação externa

PELOS CAMINHOS
Na área central da morada, localizada na cidade de Nova Lima, região
metropolitana de Belo Horizonte, MG, o convidativo passeio interno, no
qual se destacam espelhos d’água e folhagens exuberantes, recebeu ilu-
minação feita por meio de projetores embutidos que favorecem o livre ca-
minhar, ao mesmo tempo que explora as texturas e formas das espécies,
na criação do paisagista Luiz Carlos Orsini, com escritórios nas capitais mi-
neira e paulista.

GRUPO ÚNICO PDF

62
Formatos das plantas
ganham evidência
por meio de luminárias

Iluminação destaca porte


das plantas à noite

GRUPO ÚNICO PDF


Gustavo Xavier
Gustavo Xavier

Estrategicamente posicionadas,
as lâmpadas distinguem
as palmeiras ao redor
do espelho d´água
Gustavo Xavier

63
Iluminação externa
Balizadores realçam
caminho e vegetação

GRUPO ÚNICO PDF


Ricardo Bassetti

Na piscina, luminárias
subaquáticas emolduram
a estrutura
Ricardo Bassetti

64
PATAMARES DE LUZ
Com iluminação projetada por Jefferson Garcia, especialista em ilumi-
nação, de São Paulo, SP, balizadores em LED do tipo wall washer fazem
com que em cada patamar haja uma surpresa diferente, na proposta pai-
sagística assinada pelo arquiteto paisagista Alex Hanazaki, da mesma ci-
dade. A piscina de borda infinita ganhou ainda mais evidência graças às
luminárias subaquáticas de LED de alta potência (Ecopyre).

Ricardo Bassetti
GRUPO ÚNICO PDF

Iluminação criada para


valorizar formas e
texturas sem ofuscar
a passagem

65
Contatos

Empresas Stellatech Jefferson Garcia


Sapiranga/RS Especialista em projetos de iluminação
Alalou Paisagismo (51) 3529-7044 São Paulo/SP
São Paulo/SP vendas@stella.com.br (11) 4102-1125
(11) 3032-5000 stella.com.br www.jgluz.com.br
www.alalou.com.br
Studio ML Arquitetos Associados Júnior Piacesi
Associação Brasileira da Indústria
São Paulo/SP Arquiteto
de Iluminação (Abilux)
(11) 3034-4960 Belo Horizonte/MG
São Paulo/SP
www.studiomlaa.com (31) 3227-7861
(11) 3251-2744
www.abilux.com.br www.piacesi.com
Sylvania
Associação Brasileira de Importadores São Paulo/SP Luiz Carlos Orsini
de Produtos de Iluminação (ABilumi) (11) 3133-2430 Paisagista
São Paulo/SP www.sylvania-americas.com/pt São Paulo/SP
(11) 2787-6388 www.lcorsini.com.br
www.abilumi.org.br Weg
Jaraguá do Sul/SC
Maximiliano Crovato
Bellini Arquitetura e Design (47) 3276 4000
Belo Horizonte/MG
(31) 2515-0592
GRUPO ÚNICO PDF
info-br@weg.net
Arquiteto
São Paulo/SP
www.weg.net/tomadaseinterruptores
www.escritoriobellini.com.br (11) 2478-5232
www.maximilianocrovato.com.br
Profissionais
Casa 100 Arquitetura
São Paulo/SP Paulo Torniziello Rodrigues
Alex Hanazaki
(11) 3360-4842 Arquiteto e lighting designer
www.casa100.com.br Arquiteto paisagista
Campinas/SP
São Paulo/SP
(19) 99701-3773
Cobrecom Fios e Cabos Elétricos (11) 3061-3420
www.paulotorniziello.com.br
Itu/SP www.alexhanazaki.com.br
(11) 2118-3200
Ricardo Lopez
cobrecom@cobrecom.com.br Alice Izumi Iwamoto
www.cobrecom.com.br Arquiteta paisagista Designer de interiores
São Paulo/SP São Paulo/SP
MarGirius (11) 3062-8715 (11) 2837-0447
Porto Ferreira/SP www.lopezinteriores.com
(19) 3589-5000 Deborah Roig
www.margirius.com.br Ugo Nitzsche
Arquiteta
São Paulo/SP Arquiteto e lighting designer
Raduan Arquitetura e Interiores Rio de Janeiro/RJ
(11) 3044-3812
São Paulo/SP
www.deborahroig.com.br ntz.arq.br
(11) 5041-1878
www.raduanarquitetura.com.br
Isabela Canaan Vanessa Féres
Reed Exibitions Alcântara Machado Arquiteta Arquiteta
(11) 3060-5000/ 3060-4717 Nova Lima/MG São Paulo/SP
info@reedalcantara.com.br (31) 3286-2617 (11) 2539-7083
www.reedalcantara.com.br www.isabelacanaan.com.br www.vanessaferes.com.br

66
Motores | Automação | Energia | Transmissão & Distribuição | Tintas

BELEZA E FUNCIONALIDADE
NO MESMO LUGAR:
A SUA CASA

GRUPO ÚNICO PDF


Premiada pelo maior instituto de design do mundo,
o iF Design Award, a Composé é uma diversificada
linha de tomadas e interruptores. São 24 opções
de módulos, incluindo sensor de presença e
carregador USB, além de muitos outros.
Design, estilo e modularidade - isto é Composé.

Seu lar com o seu estilo

Transformando energia em soluções. www.weg.net

Você também pode gostar