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AVALIAÇÃO I

1. Com a chegada da família real, uma série de medidas foi tomada para tentar aproximar a cidade do Rio de
Janeiro aos padrões urbanísticos e culturais das capitais europeias, como a iluminação de ruas, a criação de aterros,
a canalização de córregos, a construção de estradas, entre outras mudanças. Além disso, eventos como bailes, óperas,
jantares e a cerimônia do “beija-mão”, típica das monarquias europeias, tornaram-se comuns na cidade. Sobre as
principais medidas adotadas por D. João, assinale a alternativa que apresenta as obras de realização de D.
João durante sua permanência no Brasil.

Criação do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, do Banco do Brasil, da Real Biblioteca e do Museu
Nacional.
Fundação do primeiro colégio do Brasil e da Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios, criação do Conselho de
Estado.
Elaboração da primeira Constituição do Brasil, criação da Guarda Nacional e da primeira ferrovia do Brasil.
Criação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e adoção do parlamentarismo como sistema de governo.
Criação da primeira lei que proibia o tráfico de escravos para o Brasil e criação da Imprensa Régia.

2. Os altos lucros obtidos pelas elites coloniais e metropolitanas, além de pela Coroa portuguesa, levaram ao
incremento da economia colonial do açúcar no Nordeste. Com esse objetivo, foram inseridos animais nas cadeias de
produção. Sobre esse processo, são feitas as seguintes afirmações:

I. A pecuária foi responsável pela expansão territorial e ocupação do sertão nordestino, a partir dos regramentos
estabelecidos para sua criação.

II. O gado era utilizado somente para alimentação, já que, como força de tração, não traria nenhum benefício à
produção do açúcar.

III. Os cavalos, animais de origem americana, foram muito importantes para o transporte de cargas entre os
engenhos e os portos localizados no litoral.

Quais afirmativas estão corretas?

Apenas I e II.
Apenas I e III.
Apenas II.
Apenas III.
Apenas I.
3. Se o Império Português se diferencia em relação às práticas econômicas e políticas dos demais Estados Modernos
europeus, em relação à sociedade portuguesa do Antigo Regime ele apresenta muitas semelhanças. Assinale a
alternativa que apresenta a principal semelhança entre a sociedade do Antigo Regime portuguesa e as demais
monarquias europeias ocidentais:  

A principal semelhança entre a sociedade do Antigo Regime portuguesa e as demais monarquias europeias
ocidentais era a tolerância religiosa, que permitiu o convívio pacífico dos praticantes dos mais diferentes credos
religiosos e práticas sobrenaturais.
A principal semelhança entre a sociedade do Antigo Regime portuguesa e as demais monarquias europeias
ocidentais era a hierarquização dos gêneros, a partir da ênfase nas diferenças naturais e sociais entre homens e
mulheres.
A principal semelhança entre a sociedade do Antigo Regime portuguesa e as demais monarquias europeias
ocidentais era a inexistência de hierarquia social, possibilitando a todos os indivíduos ascenderem socialmente por
meio do sistema de mercês.
A principal semelhança entre a sociedade do Antigo Regime portuguesa e as demais monarquias
europeias ocidentais era a hierarquização dos estamentos, que refletia uma compreensão hierárquica do
sagrado, da ordem natural e, portanto, da ordem social.
A principal semelhança entre a sociedade do Antigo Regime portuguesa e as demais monarquias europeias
ocidentais era a sociedade de classes, que refletia a divisão e a especialização das atividades produtivas e das
relações de trabalho.

4. Em Portugal, a primeira metade do século XVIII foi marcada pela crise econômica. Analise as afirmativas que
dizem respeito aos motivos devido aos quais a economia portuguesa enfrentava um momento tão delicado.

I) As disputas entre França, Inglaterra e Holanda afetaram a economia portuguesa, uma vez que Portugal era
dependente da Inglaterra, que tinha como principal rival a França.

II) A queda na arrecadação de impostos relacionados à produção aurífera foi um dos pontos mais sensíveis da crise
econômica portuguesa.

III) Os processos de independência das colônias espanholas afetaram, ainda que indiretamente, a economia
portuguesa, pois o comércio intercolonial foi interrompido.

IV) O Pacto Colonial foi encerrado, uma vez que o monopólio do comércio não garantia boa receita para os cofres
portugueses por incentivarem o contrabando e a sonegação de impostos.

Estão corretas apenas as afirmativas:

I e III.
I e II.
II e III.
III e IV.
I e IV.
5. A economia colonial da América portuguesa organizou-se a partir de demandas e necessidades específicas, em
função dos principais produtos de exportação e das relações de comércio estabelecidas na triangulação Portugal-
América-África. Sobre a economia colonial, são feitas as seguintes afirmações: I. No que diz respeito à agricultura,
era comercializado com a Europa somente o excedente de produção da economia interna, caracteristicamente de
subsistência. II. A economia interna desenvolvia-se somente a partir do extrativismo, pois toda e qualquer lavoura
estava destinada às exportações. III. O mercado externo da América portuguesa foi condicionado às demandas
internacionais, por isso houve a introdução do cultivo da cana no território luso-americano. Quais alternativas estão
corretas?

Apenas III.
Apenas I e III.
Apenas I e II.
Apenas I.
Apenas II.

6. A economia do Antigo Regime português está diretamente relacionada às práticas coloniais e mercantilistas
desenvolvidas na relação metrópole-colônia entre Portugal e suas possessões na África, na América e na Ásia. Sobre
a América Portuguesa, Caio Prado Júnior, em Formação do Brasil contemporâneo, assim se expressou sobre o
“sentido da colonização” no Brasil:  “Se vamos à essência de nossa formação, veremos que na realidade nos
constituímos para fornecer açúcar, tabaco, alguns outros gêneros [...] e em seguida café, para o comércio europeu
[...]. Foi com tal objetivo, objetivo exterior, voltado para fora do País e sem atenção a considerações que não fossem
do interesse daquele comércio, que se organizaram a sociedade e a economia brasileiras. Tudo se disporá naquele
sentido: a estrutura, bem como as atividades do País”. Em relação à historiografia sobre a economia do Antigo
Regime português e ao trecho citado, são feitas as seguintes afirmações.

Assinale V para as verdadeiras e F para as falsas.

(  ) Caio Prado Júnior seria representante de uma historiografia marxista ortodoxa, que estabelecia uma relação de
dependência e subordinação da colônia perante a metrópole.

(  ) Como contraponto à tese de Caio Prado Júnior, uma historiografia mais contemporânea tem demonstrado que a
economia da América Portuguesa tinha mercado interno, relativamente autônomo à lógica colonial.

(  ) Caio Prado Júnior apresenta as únicas funções que as colônias tinham para as metrópoles europeias: exportar
matérias-primas e importar produtos manufaturados.

(  ) O autor despreza a extração de metais preciosos como parte da economia colonial porque a prata e o ouro não
despertavam o interesse das metrópoles europeias. A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para
baixo, é:

V – V – F – F.
F – V – F – V.
F – V – V – F.
V – F – V – F.
V – F – F – V.
7. A partir de 1812, Antônio Araújo de Azevedo, Conde da Barca, dirige a pasta dos Negócios do Reino. Depois da
queda de Napoleão, o Conde procurou aproximação diplomática com a França, atraindo intelectuais e artistas
perseguidos. Foi sob influência do Conde da Barca que D. João aprovou a vinda da Missão Artística Francesa para o
Brasil, em 1816, sobre a qual é correto afirmar:

Faziam parte da Missão apenas pintores renomados e com experiência em retratar a nobreza e os burgueses
mais influentes.
O principal objetivo da Missão francesa era ensinar os filhos dos nobres portugueses que estavam defasados nos
estudos artísticos.
Um dos artistas mais reconhecidos da Missão foi Jean Baptiste Debret, que fez inúmeras ilustrações do
cotidiano do Brasil.
A Missão Artística Francesa teve curta duração, pois os artistas não se adaptaram ao clima do Brasil, retornando
para a França em seguida.
Os pintores e retratistas franceses foram enviados ao Brasil com a missão de retratar a família real e os membros
da corte portuguesa.

8. A economia colonial da América portuguesa tinha o açúcar como seu principal produto de exportação, devido ao
grande apreço que a sociedade europeia tinha por essa iguaria. O texto abaixo aborda uma das dimensões dessa
prática econômica: “A cultura do açúcar criou formas de viver peculiares, que moldaram suas construções. A
família dilatada, resultante de um patriarcalismo poligâmico, acrescida por afilhados, agregados e compadres, gerou
programas arquitetônicos extensos e complexos. As condições de reclusão quase monásticas das mulheres, em
especial das moças solteiras, que viviam confinadas nas alcovas e nas cozinhas povoadas de escravas domésticas,
marcariam muito as casas-grandes. A privacidade era imposta por meio de expedientes arquitetônicos, como os
quartos sem janelas, os pátios internos e as varandas periféricas, que estabeleciam uma comunicação resguardada
entre o exterior e o interior da casa. Também as capelas guardam testemunhos dessa segregação, como janelas de
treliças separando a capela-mor de uma das sacristias, onde as filhas donzelas assistiam à missa sem ser notadas.”
Com base na leitura do texto e em seus conhecimentos sobre o período colonial da América portuguesa, é correto
afirmar que:

a economia açucareira não apresentou diferenciais nas configurações familiares, na habitação e na sociabilidade,
e não apresentou formas de hierarquias de gênero e hierarquias sociais diferentes da dicotomia “senhor de engenho”
e “escravizado”.
a economia açucareira criou formas peculiares de configurações familiares, de habitação e de
sociabilidade, mas não apresentou formas de hierarquias de gênero e hierarquias sociais diferentes da
dicotomia “senhor de engenho” e “escravizado”.
a economia açucareira não apresentou diferenciais nas configurações familiares, na habitação e na sociabilidade,
mas reproduziu, dentro dos engenhos, hierarquias de gênero e hierarquias sociais mais amplas do que a dicotomia
“senhor de engenho” e “escravizado”.
a economia açucareira criou formas peculiares de configurações familiares, de habitação e de sociabilidade, além
de reproduzir, dentro dos engenhos, hierarquias de gênero e hierarquias sociais mais amplas do que a dicotomia
“senhor de engenho” e “escravizado”.
a economia açucareira criou formas peculiares de configurações familiares, de habitação e de sociabilidade, mas
as hierarquias de gênero e as hierarquias sociais somente eram identificadas no espaço público, como nas câmaras,
e não nos ambientes domésticos.
9. O Império Português foi um dos mais extensos da Idade Moderna. Além de Portugal, as possessões imperiais
ultramarinas incluíam colônias na África, na América e na Ásia, comercializando especiarias, produtos agrários e
seres humanos. A colonização, em suas dimensões econômicas e sociais, somente foi possível a partir de um complexo
sistema conhecido como “sistema de mercês”. Sobre esse sistema, são apresentadas as seguintes características:

I – Concessão de benefícios pelo rei, como terras e títulos, em troca de benfeitorias ao Estado pelos indivíduos.

II – Forma de ascensão social aberta aos camponeses e aos indivíduos empobrecidos.

III – Contrato estabelecido entre o Estado e os súditos para garantir a liberdade econômica.

IV – Correlata à descentralização do poder, já que muitos cargos administrativos eram concedidos via mercês.

Quais apresentam características do “sistema de mercês”?

I e II.
III e IV.
II e IV.
I e IV.
II e III.

10. O príncipe regente de Portugal, D. João, chegou a Salvador, na antiga sede da colônia portuguesa, no dia 22 de
janeiro de 1808. Na semana seguinte à sua chegada, no dia 28, D. João assinou um decreto que abria os portos
brasileiros ao comércio com as nações amigas. Sobre a abertura dos portos, é correto afirmar:

Representou o fim do exclusivo comercial português com Portugal.


Reforçou os laços coloniais com a metrópole, Portugal.
Ampliou e diversificou a produção de produtos manufaturados no Brasil.
Permitiu ao Brasil estreitar as relações comerciais com a França.
Garantiu o abastecimento do mercado brasileiro por produtos espanhóis.
1. A Companhia de Jesus foi criada no contexto das reformas religiosas ocorridas na Europa no século XVI.
Subordinadas diretamente ao papa, seu objetivo era atrair, por meio da conversão, mais fiéis para a Igreja Católica.
Leia o trecho baixo, que trata dessa ordenação: Os métodos utilizados pelos jesuítas diferiram-se das demais
ordenações porque, além da ação catequizadora, fundaram ______________. Houve alguns confrontos com os
colonos, principalmente com os bandeirantes, porque, em relação aos indígenas, os jesuítas tinham uma opinião
______________ à escravidão. As atividades desenvolvidas na colônia geraram _________________ para a
Companhia, e, durante as reformas pombalinas, a coroa portuguesa determinou a _______________ da Companhia
de Jesus em suas possessões americanas.

A alternativa que preenche corretamente as lacunas do texto é:

colégios – contrária – enriquecimento – expulsão.

colégios – favorável – endividamento – institucionalização.

capitanias – contrária – endividamento – expulsão.

capitanias – favorável – enriquecimento – institucionalização.

colégios – contrária – endividamento – expulsão.

2. Os indígenas, chamados pelos portugueses de “negros da terra”, foram utilizados como mão de obra no processo
de colonização e exploração econômica da América portuguesa. Sobre esse fato, são feitas as seguintes afirmações.
Assinale V para verdadeiro e F para falso:

(  ) Com a introdução da mão de obra africana escravizada, o trabalho compulsório dos indígenas foi extinto em todo
o território colonial português.

(  ) No processo de escravização dos indígenas, os colonos se valeram dos conflitos intertribais pré-existentes e de
expedições de apresamento.

(  ) Houve diversos conflitos de interesse entre colonos e jesuítas no que diz respeito à escravização dos indígenas,
tendo a coroa portuguesa que mediar esses conflitos por meio de várias leis indigenistas.

(  ) Os aldeamentos foram formas de organização social criadas pelos indígenas para se proteger das investidas
econômicas e religiosas dos colonos e dos padres.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:


V – V – V – F.

V – F – V – F.

F – V – V – F.

F – F – V – V.

F – V – F – V.

3. As tropas francesas foram expulsas de Portugal em 1809, graças à ajuda dos ingleses. Desde então, Portugal foi
governado com o auxílio dos ingleses. Os franceses ainda tentaram invadir Portugal mais duas vezes, sem sucesso.
Em 16 de dezembro de 1815, D. João elevou o Brasil à categoria de Reino Unido, em uma habilidosa manobra de
política internacional. Sobre tal acontecimento, leia as frases a seguir e assinale a alternativa correta.

I) A elevação de nossa colônia para Reino Unido a Portugal e Algarves quebrou nossa antiga relação com a
metrópole, tornando-nos muito mais autônomos.

II) A permanência de D. João revelou seu receio de voltar a Portugal, desencadeando a possibilidade da
desintegração do Império e a instauração de uma república.

III) D. João se recusava a voltar a Portugal porque temia que o território português fosse novamente invadido pelas
tropas francesas, sob comando de Napoleão.

IV) A exigência do Congresso de Viena do regresso da família real a Portugal não foi acatada devido à necessidade
do apoio da elite brasileira para evitar conflitos na colônia. Estão corretas as afirmativas:

III e IV.

I e II.

II e III.

I e IV.

I, II e IV.

4. Em Portugal, a primeira metade do século XVIII foi marcada pela crise econômica. Analise as afirmativas que
dizem respeito aos motivos devido aos quais a economia portuguesa enfrentava um momento tão delicado.

I) As disputas entre França, Inglaterra e Holanda afetaram a economia portuguesa, uma vez que Portugal era
dependente da Inglaterra, que tinha como principal rival a França.

II) A queda na arrecadação de impostos relacionados à produção aurífera foi um dos pontos mais sensíveis da crise
econômica portuguesa.

III) Os processos de independência das colônias espanholas afetaram, ainda que indiretamente, a economia
portuguesa, pois o comércio intercolonial foi interrompido.

IV) O Pacto Colonial foi encerrado, uma vez que o monopólio do comércio não garantia boa receita para os cofres
portugueses por incentivarem o contrabando e a sonegação de impostos.
Estão corretas apenas as afirmativas:

I e IV.

II e III.

I e III.

I e II.

III e IV.

5. A economia do Antigo Regime português está diretamente relacionada às práticas coloniais e mercantilistas
desenvolvidas na relação metrópole-colônia entre Portugal e suas possessões na África, na América e na Ásia. Sobre
a América Portuguesa, Caio Prado Júnior, em Formação do Brasil contemporâneo, assim se expressou sobre o
“sentido da colonização” no Brasil:  “Se vamos à essência de nossa formação, veremos que na realidade nos
constituímos para fornecer açúcar, tabaco, alguns outros gêneros [...] e em seguida café, para o comércio europeu
[...]. Foi com tal objetivo, objetivo exterior, voltado para fora do País e sem atenção a considerações que não fossem
do interesse daquele comércio, que se organizaram a sociedade e a economia brasileiras. Tudo se disporá naquele
sentido: a estrutura, bem como as atividades do País”. Em relação à historiografia sobre a economia do Antigo
Regime português e ao trecho citado, são feitas as seguintes afirmações. Assinale V para as verdadeiras e F para as
falsas. (  ) Caio Prado Júnior seria representante de uma historiografia marxista ortodoxa, que estabelecia uma
relação de dependência e subordinação da colônia perante a metrópole. (  ) Como contraponto à tese de Caio Prado
Júnior, uma historiografia mais contemporânea tem demonstrado que a economia da América Portuguesa tinha
mercado interno, relativamente autônomo à lógica colonial. (  ) Caio Prado Júnior apresenta as únicas funções que
as colônias tinham para as metrópoles europeias: exportar matérias-primas e importar produtos manufaturados. (  )
O autor despreza a extração de metais preciosos como parte da economia colonial porque a prata e o ouro não
despertavam o interesse das metrópoles europeias. A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para
baixo, é:

V – F – F – V.

F – V – V – F.

V – V – F – F.

F – V – F – V.

V – F – V – F.

6. Em 20 de novembro de 1807, a família real portuguesa e sua corte deixaram Portugal com destino ao Brasil. Junto
com a família real, estima-se que tenham vindo entre 10 e 15 mil pessoas. A corte portuguesa se amontoou nos navios
portugueses e, sob escolta da marinha inglesa, chegou ao Brasil em janeiro de 1808. Sobre as causas e consequências
da vinda da família real para o Brasil, assinale V para verdadeiro ou F para falso:

(      ) Após o decreto do Bloqueio Continental por Napoleão Bonaparte, o governo português resolveu transferir a
família real e sua corte para o Brasil porque isso evitaria um conflito militar direto com a França, garantiria a
segurança da família real e ainda impediria a invasão do Brasil pela Inglaterra.
(      ) A decisão de transferir a corte portuguesa para o Brasil foi tomada quando Napoleão assinou o Tratado de
Fontainebleau com a Espanha. O Tratado determinava a invasão do território português, por este não ter respeitado
as determinações do Bloqueio Continental de não comercializar com a Inglaterra.

(      ) Todo o processo de tomada de decisão para transferir efetivamente a corte portuguesa para o Brasil foi
acompanhado pelos ingleses, que apoiavam a vinda da família real para o Brasil, imaginando que dessa forma seria
mais fácil para os ingleses dominarem a colônia e proclamar uma república.

(      ) A permanência da família real no Brasil trouxe mudanças políticas, econômicas e culturais muito importantes
para a colônia, graças ao desenvolvimento comercial proporcionado pela abertura dos portos e pela instalação da
corte e do aparato administrativo português no Rio de Janeiro. A sequência correta das afirmativas é:

V - F - F - V.

V - V - F - F.

F - F - V - V.

V - F - V - F.

F - V - F - V.

7. Ao chegar na América, um dos membros da esquadra de Cabral, Pero Vaz de Caminha, escreveu uma carta ao rei
de Portugal narrando o episódio do “achamento” da terra e o que encontraram por ali. Leia um trecho dessa carta:
“Pelo sertão nos pareceu, vista do mar, muito grande, porque, a estender olhos, não podíamos ver senão terra com
arvoredos, que nos parecia muito longa. Nela, até agora, não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem coisa
alguma de metal ou ferro; nem lho vimos. [...] Porém o melhor fruto, que nela se pode fazer, me parece que será
salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza em ela deve lançar.” Levando-se em
consideração o excerto acima e seus conhecimentos sobre a interação entre portugueses e indígenas, são feitas as
seguintes afirmações: I – O trecho evidencia que o único benefício buscado na exploração colonial da América era a
conversão dos nativos. II – O excerto da carta de Caminha mostra que a colonização está intrinsecamente
relacionada a aspectos religiosos, não somente econômicos. III – A salvação à qual Caminha faz referência diz
respeito a evitar que o território seja ocupado por outras nações devido à riqueza das terras. Qual(is) está(ão)
correta(s)?

Apenas I.

Apenas III.

Apenas II.

Apenas II e III.

Apenas I e II.

8. Entre as medidas político-administrativas tomadas por Pombal estavam as reformas direcionadas aos indígenas.
Para ele, incorporar os indígenas à sociedade colonial seria importante para povoar regiões de fronteiras, onde havia
disputa de terras com os espanhóis. Sobre a forma como essa integração dos indígenas se daria, é correto afirmar
que:
por meio da exploração da mão de obra indígena, os nativos seriam integrados à sociedade colonial. O trabalho
compulsório dos indígenas passou a ser tolerado, uma vez que Portugal não conseguia abastecer a colônia com
escravos africanos.

para integrar os indígenas à sociedade colonial, seria necessário adaptar o modo de vida dos colonos para que a
convivência com os indígenas se desse sem estranhamentos, uma vez que os costumes indígenas seriam
preservados.

os indígenas passariam a integrar a sociedade colonial a partir do momento em que adotassem o português
como língua oficial. Apesar de os casamentos mistos incentivarem a integração, eles foram proibidos, pois os
indígenas eram considerados inferiores.

a integração se daria por meio de casamentos mistos entre indígenas e brancos, o que passou a ser
permitido por lei. Para tanto, os indígenas deveriam aderir ao modo de vida dos portugueses, abandonando
inclusive a língua nativa.

seguindo a mesma linha de pensamento que os jesuítas, a integração se daria por meio do casamento entre
homens brancos e mulheres indígenas. Essa prática já era incentivada pelos jesuítas desde o início da colonização.

9. As reformas pombalinas não ficaram restritas à economia e à administração. Pombal promoveu uma ampla
reforma educacional, tanto em Portugal quanto nas colônias portuguesas. Historiadores e estudiosos da educação
defendem que a reforma educacional promovida por Pombal não obteve bons resultados. São causas do insucesso da
reforma educacional:

o ensino laico proposto por Pombal, que desencorajou os colonos a enviarem seus filhos para as escolas.
Ademais, o ensino só era permitido para os meninos.

as práticas educacionais adotadas pelos jesuítas, que continuaram sendo empregadas pelos professores,
inviabilizando o avanço pedagógico proposto pela reforma, mesmo com todo o investimento da Coroa portuguesa
para produzir novos manuais e livros.

a grande quantidade de escolas criadas, que não garantiu o sucesso da reforma educacional por não haver
número de alunos suficiente para frequentá-las.

a fragmentação do processo pedagógico, a falta de professores e materiais necessários, investimentos


insuficientes na educação pública e atraso no pagamento dos professores.

o generoso aporte financeiro feito para garantir a criação das escolas e destinado ao pagamento dos professores,
que não foi atrativo o suficiente. Havia verba, mas não professores interessados em ensinar na colônia.

10. Se o Império Português se diferencia em relação às práticas econômicas e políticas dos demais Estados Modernos
europeus, em relação à sociedade portuguesa do Antigo Regime ele apresenta muitas semelhanças. Assinale a
alternativa que apresenta a principal semelhança entre a sociedade do Antigo Regime portuguesa e as demais
monarquias europeias ocidentais:  

A principal semelhança entre a sociedade do Antigo Regime portuguesa e as demais monarquias europeias
ocidentais era a hierarquização dos estamentos, que refletia uma compreensão hierárquica do sagrado, da ordem
natural e, portanto, da ordem social.

A principal semelhança entre a sociedade do Antigo Regime portuguesa e as demais monarquias europeias
ocidentais era a inexistência de hierarquia social, possibilitando a todos os indivíduos ascenderem socialmente por
meio do sistema de mercês.

A principal semelhança entre a sociedade do Antigo Regime portuguesa e as demais monarquias europeias
ocidentais era a hierarquização dos gêneros, a partir da ênfase nas diferenças naturais e sociais entre homens e
mulheres.
A principal semelhança entre a sociedade do Antigo Regime portuguesa e as demais monarquias europeias
ocidentais era a tolerância religiosa, que permitiu o convívio pacífico dos praticantes dos mais diferentes credos
religiosos e práticas sobrenaturais.

A principal semelhança entre a sociedade do Antigo Regime portuguesa e as demais monarquias europeias
ocidentais era a sociedade de classes, que refletia a divisão e a especialização das atividades produtivas e das
relações de trabalho.

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