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Sobre o significado de surdez, leia as informações e marque a alternativa correta.
I. Surdez é uma diminuição na capacidade de ouvir de um indivíduo.
II. Uma melhor definição para deficiência auditiva ou surdez, do ponto de vista pedagógico é a perda total ou parcial da
capacidade de ouvir e perceber os sons.
III. Do ponto de vista pedagógico, o surdo é uma pessoa diferente linguisticamente, e que por esta razão, necessita de uma
intervenção que considere tal diferença como fundamental nos processos de aprendizagem.
IV. A surdez é considerada uma deficiência, não uma diferença linguística que deve ser aceita e respeitada dentro da sala de
aula.
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A surdez pode ser unilateral quando a perda auditiva ocorre em apenas um ouvido, e bilateral quando ocorre nos dois. O
grau de comprometimento pode ser decisivo no desenvolvimento da linguagem, o nível de perda é medido em termos de
decibéis.
“A voz humana não é perceptível, o que impossibilita a aquisição da linguagem oral de modo espontâneo. O uso de
aparelhos auditivos pode ajudar, mas se faz necessário o uso de língua de sinais, pois sua aptidão visual supera a auditiva.
O professor deverá privilegiar o uso de imagens e ter o domínio da LIBRAS para que haja uma boa comunicação entre
eles”.
O texto acima refere-se a qual classificação de surdez?
Surdez
Surdez leve
Surdez moderada
Surdez severa
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As causas da surdez são variadas, e de acordo com o MEC estão divididas em três grupos:
I. Pré-natais – provocada durante a gestação por fatores genéticos e hereditários, doenças adquiridas pela mãe durante a
gestação (rubéola, diabetes, sífilis, etc.) ou uso de drogas ototóxicas (medicamentos que afetam a audição);
II. Peri-natais – adquiridas no momento do nascimento, como a prematuridade, anóxia (falta de oxigenação no cérebro),
hipóxia (pouca oxigenação no cérebro) ou parto traumático (parto rápido demais ou muito demorado);
III. Pós-natais – causada por alguma doença adquirida ao longo da vida, por exemplo, meningite, caxumba, sarampo,
infecções, entre outras.
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Os tipos de surdez variam de acordo com a localização da lesão no aparelho auditivo. O MEC divide em quatro os tipos de
perda auditiva.
– Condutiva – patologias localizadas no ouvido externo e/ou médio. Geralmente são ocasionadas por causas pós-natais e em
sua maioria são reversíveis após tratamento.
– Neurossensorial – de origens pré-natais. Localiza-se no nervo coclear e esse tipo de lesão é irreversível.
– Mista – afeta ao mesmo tempo o ouvido externo e/ ou médio e o ouvido interno. Ocorre devido a fatores ambientais. Esse
caso também é irreversível.
– Central – alteração localizada no cérebro. Pode ser localizada desde o tronco cerebral até as regiões subcorticais e córtex
cerebral.
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Existem cinco categorias de identidades surdas: política, híbrida, de transição, incompleta e flutuante. Por isso, é um erro
pensar que as pessoas surdas formam um grupo homogêneo.
Leia as informações abaixo e marque a alternativa que apresenta os termos correspondentes segundo a ordem em que estão
dispostas.
– Quando o surdo não aceita a própria surdez e faz de tudo para se enquadrar no mundo ouvinte.
– Acontece com surdos que usam identidades diferentes em momentos diferentes.
– É caracterizada por um momento específico da vida do surdo. É exatamente aquele em que ele passa de um mundo
ouvinte, onde sempre foi obrigado a viver, para uma nova experiência com o mundo surdo.
– Há o predomínio da experiência visual em detrimento da auditiva.
– Aquela em que a pessoa surda sofre pressões de toda a espécie para não se identificar com outros surdos.
Identidade surda flutuante; Identidade surda híbrida; Identidade surda de transição; Identidade surda
política; Identidade surda incompleta.
Identidade surda híbrida; Identidade surda de transição; Identidade surda política; Identidade surda
incompleta; Identidade surda flutuante.
Identidade surda flutuante; Identidade surda híbrida; Identidade surda política; Identidade surda
incompleta; Identidade surda de transição.
Identidade surda híbrida; Identidade surda flutuante; Identidade surda de transição; Identidade surda
política; Identidade surda incompleta.
No dia 26 de setembro de 1957 foi fundado o instituto de surdos-mudos de São Paulo, atualmente
conhecido como Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES).
A Libras é uma das línguas utilizadas no Brasil e reconhecida nacionalmente pela Lei nº 10.436/2004.
Em 2005 ocorreu um fato importante para a comunidade surda no Brasil, a regulamentação do Decreto
n° 5.626/2005 que regulamenta e oficializa a difusão da língua de sinais e a insere como disciplina
obrigatória nas instituições de ensino, para a formação de professores, instrutores de libras.
A Libras foi criada a partir da língua de sinais americana. Com a vinda do americano Eduard Hernest
Huet para o Brasil, que foi aluno do Instituto de Nova York, a educação de surdos teve início durante o
segundo império.
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Pensando em contextos de aquisição de língua pelas crianças surdas, Quadros e Cruz (2011) apresentam três espaços onde
há possibilidade de acontecer esse processo. Quais são eles?
5% das crianças surdas são filhas de pais ouvintes e, por isso, possuem o input linguístico adequado no
período de aquisição da linguagem.
Há a necessidade de uso da Libras desde o nascimento.
Alguns diagnósticos costumam ser concluídos quando as crianças estão no 3º ou 4º ano de vida. Isso,
comparado às crianças ouvintes, faz as crianças surdas apresentarem avanços no desenvolvimento da
linguagem, contribuindo com seu desenvolvimento integral e suas relações.
Os quatro estágios de aquisição de linguagem das crianças surdas, são: estágio pré-linguístico, estágio
de um sinal, estágio das primeiras cominações e estágio de combinações múltiplas. O primeiro estágio
ocorre quando as crianças surdas começam a gatinhar.
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Com o reconhecimento da Língua Brasileira de Sinais como forma de comunicação da comunidade surda, muitos foram os
avanços conquistados, exceto:
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Além da sinalização, a Libras possui uma forma de ser escrita, o sistema SignWriting. Esse sistema é pouco utilizado dentro
da comunidade surda, devido à sua complexidade. No entanto, segundo Paixão e Alves (2018, p. 48), esse sistema poderia
ser utilizado para:
o entretenimento do surdo, uma vez que, é um sistema de fácil aprendizagem pelo surdo e que o
entretenimento amplia o desenvolvimento do pensamento.
o letramento do surdo, uma vez que, é um sistema de fácil aprendizagem pelo surdo e que o letramento
amplia o desenvolvimento do pensamento.
o letramento do surdo, uma vez que, é um sistema de difícil aprendizagem pelo surdo e que o
letramento amplia o desenvolvimento do pensamento.
o entretenimento do surdo, uma vez que, é um sistema de difícil aprendizagem pelo surdo e que o
entretenimento amplia o desenvolvimento do pensamento.