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OBJETIVO GENERAL

 Identificar os diferentes sistemas de transporte em Curitiba:

• Transporte não motorizado.

• Transporte público coletivo.

• Transporte motorizado privado.

• Transporte público motorizado privado.

• Intermodalidade no transporte urbano.

INTRODUÇÃO

O planejamento do sistema viário, de circulação e trânsito em Curitiba começa


formalmente em 1943, com o Plano Agache que buscava organizar a malha
urbana e introduzir novos padrões viários. O Plano Diretor de 1966 ao mudar a
conformação radiocêntrica para uma conformação linear antecipa o atual
fenômeno de metropolização.

Nesses 40 anos, importantes adaptações e transformações foram feitas no


sistema viário, sendo uma das mais recentes a reconfiguração de um novo eixo
metropolitano, na antiga BR-116, a chamada Linha Verde. A atual configuração
do sistema viário, feita na reavaliação da Lei de Zoneamento 2000 e revalidada
no Plano Diretor de 2004, baseou-se na reavaliação da hierarquização das
vias, segundo sua importância e estágio de crescimento urbano em processo
acentuado de metropolização.

A atual classificação dos Setores Especiais em função do sistema viário leva


em conta as categorias de eixos de circulação, considerando natureza, porte,
níveis de articulação viária urbana e metropolitana, dinâmica da circulação,
função das atividades instaladas nas vias. É composto por: vias normais; vias
coletoras 1, 2 e 3; vias setoriais; vias prioritárias 1 e 2; vias externas (Setor
Estrutural); vias centrais (Setor Estrutural); outras vias (Setor Estrutural);
sistema viário do Linhão do Emprego e Eixos de Adensamento. Estes
conjuntos de vias articuladas entre si estruturam a cidade, segundo uma
hierarquização que permite cobertura quase completa do território municipal e
promove facilidades na mobilidade dos cidadãos, no trânsito de veículos, no
transporte coletivo, no tráfego de cargas e produtos.

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 Transporte público coletivo.
A Rede Integrada de Transporte Coletivo de Curitiba (RIT) permite ao usuário
a utilização de mais de uma linha de ônibus com o pagamento de apenas uma
tarifa. O processo de integração ocorre a partir de terminais de integração onde
o cidadão pode desembarcar de uma linha e embarcar em qualquer outra
dentro daquele espaço sem um novo pagamento.

Assim, o usuário pode compor o seu próprio trajeto para se deslocar por
diversos bairros de Curitiba.

Terminais de Integração

Os Terminais permitem a integração entre as diversas linhas que formam a RIT


(expressas, diretas, interbairros e alimentadoras); possibilitam a implantação de linhas
alimentadoras mais curtas, com melhor atendimento aos bairros e auxiliam a

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estruturação dos bairros com a concentração de atividades diversas.

O Sistema de transporte coletivo funciona como Rede Integrada em Curitiba e em


treze municípios metropolitanos, conforme a figura a cima.

A RIT é constituída por terminais, estações tubo e diversos tipos de linhas


alimentadoras, diretas, expressas, interbairros e troncais. O sistema é remunerado por
quilômetro rodado e não por passageiro.

Integração com o uso do solo e sistema viário, configurando uma cidade com
crescimento linear;

Ampla acessibilidade com o pagamento de uma única tarifa;

Prioridade do transporte coletivo sobre o individual;

Caracterização tronco/alimentador;

Terminais de integração fechados;

83 quilômetros de canaletas, vias ou faixas exclusivas, caracterizando


corredores de transporte;

Terminais fora dos eixos principais ampliam a integração.

Utilização da RIT pelo Sistema Metropolitano.

A Rede Integrada de Transporte Coletivo de Curitiba (RIT), apresenta varias


categorías conforme a seguir a baixo:

Categorias de Linhas
Expresso Ligeirão

São operadas por veículos biarticulados nas cores azul ou vermelha, em


canaletas exclusivas, com número reduzido de paradas. Proporcionam
deslocamentos mais rápidos. Embarque e desembarque são feitos em nível em
terminais e estações-tubo.

Os ônibus das linhas Expresso Ligeirão podem ainda ser mais bem
identificados pela população devido ao efeito-vertical presente em seu painel
de itinerário frontal, ajudando na diferenciação à distância do veículo Ligeirão
em relação ao Expresso parador.

Expresso

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São operadas por veículos tipo biarticulados, na cor vermelha, que ligam os
terminais de integração ao centro da cidade, através das canaletas exclusivas.
Embarques e desembarques são feitos em nível nos terminais e nas estações-
tubo existentes no trajeto.

Linha Direta (Ligeirinho)

Operam com veículos nas cores prata ou cinza, com paradas em média a cada
3 km, com embarque e desembarque em nível nas estações-tubo. São linhas
complementares, principalmente das linhas expressas e interbairros.

Interbairros

São operados por veículos tipo padron ou articulados, na cor verde, que ligam
os diversos bairros e terminais sem passar pelo Centro da cidade.

Alimentador

São operadas por veículos tipo micro, comum ou articulados, nas cores laranja
ou amarela, que ligam os terminais de integração aos bairros de cada região.

Troncal

Operam com veículos tipo padron ou articulados, nas cores amarela ou laranja,
que ligam os terminais de integração ao Centro da cidade, utilizando vias
compartilhadas.

Linhas Especiais
Circular Centro

Operada com veículo tipo micro-ônibus, atende os principais pontos atrativos


da região central de Curitiba, tais como praças, shoppings, Rodoviária e
Biblioteca Pública. Apresenta tarifa diferenciada .

Convencional

Operam com veículos tipo micro ou comum, nas cores amarela ou laranja, que
ligam os bairros ao Centro da cidade, sem integração.

Linha Turismo

Com saída do Centro, passa pelos principais parques e pontos turísticos da


cidade (tarifa diferenciada).

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A Linha Turismo é uma linha de ônibus especial com dois andares (double
decker) que passa por 26 pontos de atração de Curitiba. Com ela é possível
conhecer os principais parques(como o Barigui e o Tanguá), bosques (Alemão,
do Papa) praças (Tiradentes e Rui Barbosa), o Jardim Botânico (grande cartão
postal da cidade) e outros espaços interessantes, como a icônica Rua das
Flores. Considerada uma das melhores do país, circula a cada 30 (trinta)
minutos, percorrendo aproximadamente 48 km em cerca de 3 (três) horas.

O roteiro começa na Rua 24 Horas (centro da cidade), mas é possível iniciar o


trajeto em qualquer um dos pontos (ilustração abaixo). Para percorrer a rota, o
passageiro adquire um cartão-turismo individual, que dá direito a embarques
ilimitados na linha, em um período de 24 horas, após a sua 1ª utilização de
embarque. Esta é uma comodidade que facilita ao turista escolher a quais
atrações vai dedicar mais tempo para visitar.

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Composição da Frota

Equipamentos de Controle de Tráfego


Os principais dispositivos utilizados para o controle são:
- Controladores de semáforos existentes em 950 cruzamentos sendo:
549 ligados a três sistemas de controle de tráfego centralizados Sistema CTA,
e 396 que permanecem isolados;
detectores de tráfego; controladores de cruzamentos rodo-ferroviário;
- Equipamentos eletrônicos de controle de velocidade, como as lombadas
eletrônicas e os radares. Hoje existem 42 pontos equipados com lombadas
eletrônicas em operação.
Os equipamentos de radar 110 são alugados e mantidos por empresa
contratada pela URBS.

Dimensionamento da Frota
CRITÉRIOS TÉCNICOS UTILIZADOS PELA URBS PARA
DIMENSIONAMENTO DA FROTA

O sistema de transporte coletivo, exceto para linhas especiais, é dimensionado


em função da demanda, número de passageiros a serem transportados e da
capacidade máxima do veículo. Esta capacidade é a soma do número de
assentos/lugares, mais uma quantidade pré-definida* do número de
passageiros em pé - por metro quadrado - de área livre no interior do veículo,
dados que variam conforme o tipo do veículo, podendo ser entre 40 (MICRO) e
250 passageiros (BIARTICULADO).

A Lei Municipal 12597/08 define que para a RIT (Rede Integrada de Transporte
Coletivo de Curitiba) a ocupação deve ser, no máximo, de seis passageiros por
metro quadrado em pé.

A URBS realiza avaliações periódicas verificando a quantidade de passageiros


que se utilizam das linhas do transporte coletivo, por tipo de dia, útil, sábado e
domingo, e por faixa horária de picos e entre picos. A definição do número de
viagens ocorre a partir deste comparativo entre a oferta e o número de
passageiros no período mínimo de uma hora. Com estes critérios,

consideramos as seguintes capacidades máximas para os veículos:

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Gestão e Operação do Sistema
De acordo com a Lei 12.597/2008, compete à URBS - Urbanização de Curitiba
S.A., a regulação, o gerenciamento, a operação, o planejamento e a
fiscalização do Sistema de Transporte Coletivo de Passageiros do Município de
Curitiba–PR.

Entre as atribuições da URBS estão:

 Contratar as empresas operadoras;


 Definir itinerários, pontos de paradas e horários;
 Determinar tipos e características dos veículos;
 Vistoriar a frota e fiscalizar os serviços;
 Calcular a tarifa técnica;
 Controlar a quilometragem rodada e passageiros;
 Gerenciar o Cartão Transporte.

A operação do sistema é executada por empresas privadas, através de


concessão. Compete às empresas operadoras / consórcios, dentre outras
atribuições:

 Adquirir a frota de ônibus de acordo com as determinações da URBS


 Contratar e remunerar pessoal de operação (motoristas, cobradores, etc)
 Manutenção e limpeza dos veículos
 Executar as ordens de serviços encaminhadas pela URBS
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Sistema Trinário de Vias

Via Central:

Canaleta central exclusiva para a circulação das linhas expressas (transporte


de massa) e duas vias lentas para acesso às atividades lindeiras. A via
exclusiva confere ganhos significativos para a velocidade operacional das
linhas expressas.

Vias Estruturais:

Duas vias paralelas à via central com sentido único, situadas a uma quadra de
distância do eixo, destinadas às ligações centro-bairro e bairro-centro, para a
circulação dos veículos privados.

Corredores de Transporte:

Os corredores de transporte coletivo, componentes dos sistemas trinários, são


elementos referenciais dos eixos estruturais de desenvolvimento, pois:

Ordenam o crescimento linear da cidade;

Caracterizam as maiores densidades demográficas;

Priorizam a instalação de equipamentos urbanos;

Concentram a infra-estrutura urbana;

Definem uma paisagem urbana própria;

Traduzem os mecanismos do planejamento integrado do uso do solo;

Ordenam o sistema viário e o transporte coletivo;

Terminais de Integração
São equipamentos urbanos que permitem a integração entre as diversas linhas
que formam a Rede Integrada de Transporte (expressas, alimentadoras, linhas
diretas e interbairros);

Possibilitam a implantação de linhas alimentadoras mais curtas, com melhor


atendimento aos bairros, ampliando o número de viagens a partir da diminuição
do tempo de percurso;

A concentração de demanda nestes espaços facilita a substituição de modal


nos corredores;

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Os terminais promovem ainda a estruturação dos bairros, concentrando
atividades diversas no seu entorno.

Confira a relação de terminais

 Transporte público motorizado privado.

De acordo com a disciplina de planejamento e gerenciamento de mobilidade e


urbana sustentavel, diz que os taxis são um serviço de transporte privado com
autorização de baixa capacidade em comparação os antigos miro ônibus e com
a maior ocupação do que os carros e a mesma acessibilidade para qualquer
pessoa que queira usa-lo, o que torna alternativa ao carro particular no interior
das ciudades, onde podem ser uma boa opção para determinadas rotas mal
atendidas pelo transporte público ou para viagens que exijam maior vrlocidade
ou aproximação.

No caso particular Curitiba,existem oito associações de táxis, com 2.307


associados, que operam com serviço auxiliar de rádio. A infra-estrutura é
composta por 392 pontos de táxi (236 livre e 156 semiprivativo). A estrutura
administrativa é composta pela Gerência dos Serviços de Táxi e do Transporte
Comercial, que integra a Diretoria de Transporte da URBS e é responsável pelo
controle e pela fiscalização dos condutores e dos veículos. Parte da frota (20%)
de táxi utiliza como combustível o gás natural veicular, de acordo com uma
regulamentação do poder público, para a redução da poluição atmosférica.

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Transportes motorizados privados em Curitiba(Taxis)

 Intermodalidade no transporte urbano.

Concentrar todos os deslocamentos em apenas um modal pode saturar as


vias. Além disso, é muito difícil que somente um tipo atenda à infinidade de
demandas, espaços e perfis de locomoção que pode ser encontrada entre os
habitantes de um centro urbano. Dessa maneira, o transporte intermodal faz
com que diferentes meios de se locomover se integrem; assim, a mesma
pessoa pode utilizar vários para completar seu trajeto diário, aproveitando os
benefícios de cada um.

Sabe-se que confiar apenas em carros e motocicletas particulares para todos


os deslocamentos torna as cidades extremamente congestionadas, sendo
necessário procurar outras alternativas sempre que possível. Mas essa busca,
por si só, faz com que surjam outras questões.

Por um lado, mesmo que algumas opções, como bicicletas, patinetes e


caminhadas, sejam mais ecológicas e causem menos impacto no trânsito, elas
podem se tornar impraticáveis no contexto dos grandes centros urbanos onde
as pessoas precisam, muitas vezes, realizar deslocamentos muito extensos.
Por outro lado, concentrar todas esses indivíduos em ônibus, trens e linhas de
metrô pode causar superlotações.

Por isso, os moradores das grandes cidades precisam não apenas ter
diferentes opções de deslocamento, mas oportunidade de integrar diferentes
modais em um mesmo trajeto. Um exemplo simples disso seria a possibilidade
de pedalar até uma estação de metrô e, nela, poder deixar a bicicleta em um
local adequado ou, melhor ainda, levá-la consigo no vagão. Considerando isso,
empresas que oferecem serviços de transporte, juntamente com o poder
público, devem oferecer uma estrutura que facilite e incentive a integração
entre os modais, otimizando os deslocamentos pela cidade.

A intermodalidade não ocorre apenas entre meios de locomoção diferentes,


como a bicicleta e o metrô, mas também entre os similares, como os
transportes públicos. Desse modo, as capitais costumam permitir às pessoas
que saiam do ônibus e peguem um metrô sem ter que pagar outra passagem.
Esse é um exemplo cotidiano de transporte intermodal, que deve ser cada vez
mais incentivado.

No que diz respeito às bicicletas, é essencial que os eixos onde se concentram


o transporte público sejam alimentados também por ciclofaixas. Em Duque de
Caxias, na baixada fluminense, os projetos das linhas do BRT já preveem
ciclofaixas ligadas aos principais bairros residenciais da região.

Em Curitiba, é notória a integrações de BRT e ônibus, bem como espaços


para ciclistas, pedestres e pessoas que se desloquem de carro até elas. É
possível observar diferenças entre os projetos antigos e os mais novos.

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Uma vez que é possível observar essas diferenças, fica nítido que o transporte
intermodal deve ser cada vez mais incentivado, com políticas que tornem a
troca entre os modais mais barata, cômoda e eficiente para os usuários. Assim,
nenhum modal fica saturado ou superlotado e todos se tornam mais eficientes
dentro de suas propostas.

A Imagem mostra a Intermodalidade em Curitiba

 Transporte não motorizado

Priorizar os modos de transporte não motorizados, constitui um dos elementos


estruturadores da Política Nacional de Mobilidade Urbana estabelecida pelo
Ministério das Cidades, a qual indica a importância de se proporcionar o
acesso amplo e democrático aos espaços urbanos, de forma efetiva, que não
gere segregações espaciais, que sejam socialmente inclusivas e
ecologicamente sustentáveis. As más condições e até a ausência de
infraestrutura adequada (passeios e ciclovias), desestimulam os
deslocamentos a pé ou por bicicleta nas cidades brasileiras.

O PlanMob é o principal instrumento de planejamento dos sistemas de


circulação e transporte em áreas urbanas. Ele busca traçar os objetivos e
ações para horizontes futuros. Dentre os principais objetivos dos planos de
mobilidade está o estímulo aos modos não motorizados, a priorização de
pedestres e ciclistas no sistema de mobilidade. Já desenvolvemos Planos de
Mobilidade para diversos municípios brasileiros, definindo diretrizes para
estimular o trânsito calmo, regularizar passeios públicos, garantir travessias

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seguras e confortáveis, implantar e ampliar as redes cicloviárias e o
estacionamento de bicicletas, e integrar os modos não motorizados aos demais
modos de transporte.

Imagem mostra ciclovia em Curitiba

Após a consulta do sistemas de transporte em Curitiba, foi possivel verificar


infraestruturas reservadas para o transporte não motorizado.

 Transporte público motorizado privado.

O transporte, também conhecido por transporte privado, compreende


a modalidade de deslocamento em que os passageiros podem ser ou não, os
proprietários do veículo a ser utilizado para o transporte.

Curitiba está em fase de revisão do plano diretor que contempla um novo plano
de mobilidade em aprovação na Câmara Municipal.

Quanto à mobilidade urbana, os órgãos gerenciadores de veículos em Curitiba


têm registrado aumento da frota de veículos particulares nos últimos anos.
Esse cenário atual impacta no espaço urbano, uma vez que inúmeros
estacionamentos são criados para acomodar estes automóveis, além de
ocuparem espaço nas vias de acesso tornando o trânsito lento.

Segundo o Observatório das Metrópoles (2013), o aumento da frota de


veículos particulares resulta de três principais fatores:

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O aumento da renda da população (especialmente da classe C), reduções
ficais do governo federal e facilidades de crédito promovidas pelos bancos.
Além disso, o crescimento populacional nas últimas décadas, aliado a falta de
investimentos no transporte coletivo, impulsionou os cidadãos curitibanos a
adquirir mais veículos particulares.

Portland é estudada por autores de vários locais do mundo por seu


planejamento urbano, baseado no controle do perímetro aliado à preservação
das áreas rurais e redução da expansão urbana desenfreada (JUN, 2008).

O diferencial é o veículo leve sobre trilho (VLT), chamado de railmax como


principal meio de deslocamento entre os habitantes locais.

Apesar de Curitiba e Portland apresentarem formas urbanas, culturas e


governanças muito distintas, houve interesse em investigar casos de
experiências concretizadas em contextos urbanos quanto a mobilidade urbana.
Desta forma, a problemática abordada resulta na seguinte pergunta:

Como se processa a evolução do deslocamento motorizado nas metrópoles de


Curitiba e Portland quanto à frota de veículos particulares e utilização do
transporte coletivo sob a perspectiva da mobilidade urbana no período de 2006
a 2013?

O objetivo é analisar a evolução do deslocamento motorizado em Curitiba e


Portland quanto à frota de veículos particulares e utilização do transporte
coletivo e correlacionar os resultados obtidos para reflexões das condições de
mobilidade urbana em Curitiba.

A justificativa dos casos se dá por Curitiba passar atualmente por discussões


quanto ao aumento de frota de veículos particulares, implicando em
congestionamentos em decorrência de possível ineficiência no transporte
coletivo. Além disso, o novo plano diretor para Curitiba está em aprovação pela
Câmara Municipal. O segundo caso foi escolhido por se tratar de uma
metrópole norte americana que, assim como Curitiba, também planeja suas
metas de mobilidade urbana em busca de redução da dependência por
veículos particulares.

Segundo Leite (2012), a metrópole de Portland lidera o ranking das cidades


americanas com menor número de viagens por veículos particulares. O
planejamento urbano de Portland está baseado em um processo de doze anos
em estabelecer uma estratégia sustentável: a reinvenção do centro como lugar
de moradia e trabalho, tornando uma cidade mais densa e compacta e a

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implementação de um moderno sistema de mobilidade urbana, incluindo o
railmax, veículo leve sobre trilho (METRO, 2014).

Bibiliografia
https://www.urbs.curitiba.pr.gov.br/transporte. A

VASCONCELLOS, A. E. Transporte e meio ambiente. Conceitos e informações para análise de


impactos. Ed. Annablume, 2006

Urbanização de Curitiba S.A (URBS) - http://www.urbs.curitiba.pr.gov.br/transporte

Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC) -


http://www.ippuc.org.br/default.php

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