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Acerca do Projeto de Circulação nas Vias, antes de aprofundar no assunto é

necessário conhecer o que é especificamente este projeto, para entendermos então


do que se trata ele e seus tipos.

(FRATAR-ENGENHARIA CONSULTIVA) O objetivo do Projeto de Circulação nas


Vias analisa as condições de mobilidade de veículos e pedestres e propõe
alterações no plano de circulação de uma cidade ou região, a fim de melhorar sua
capacidade e segurança. (DESENVOLVIMENTO PROCEMPA) E visando também
melhorar as condições de tráfego, fluidez e acessibilidade local, priorizando sempre
a segurança do pedestre e do motorista em questão. Inclui a identificação de pontos
críticos de segurança para o pedestre e congestionamentos viários, propondo
soluções de sinalização, controladores de velocidade e o restabelecimento de
conexões viárias, através da alteração do sentido de vias, ingressos e saídas,
aberturas de cruzamentos e liberação de vias atualmente bloqueadas ao tráfego.

Os Tipos de Circulação nas Vias:

(Velocidade máxima permitida em cada tipo de via. Fonte: CTB / Elaboração: ICPS)

(TECFIL) As vias urbanas são divididas pelo CTB, em quatro categorias: trânsito
rápido, local, arterial e coletora.
Como por exemplo: ruas, avenidas, vielas ou caminhos similares abertos à
circulação pública, situados na área urbana, caracterizados principalmente por
possuírem imóveis edificados ao longo de sua extensão.

Via de Trânsito Rápido: As vias de trânsito rápido possuem um acesso especial,


sem interseções de nível, e não são ligadas diretamente a lotes, além de não
apresentarem passagem direta de pedestres no nível da via. Para essa
subcategoria, a velocidade máxima é de 80 km/h. A pista expressa da marginal
Tietê, em São Paulo, é um exemplo de via de trânsito rápido.
Via Arterial: As vias arteriais são as avenidas que ligam duas regiões de uma
cidade. O CTB define que elas são controladas por semáforos e que possuem
interseções em nível, o que possibilita acesso a lotes e outras vias. A velocidade
máxima é de 60 km/h. Um exemplo é a Avenida Rebouças, também em São Paulo.
Via Coletora: Como o nome sugere, as vias coletoras têm a função de coletar e
redistribuir o trânsito pela cidade. Geralmente, elas ligam as vias arteriais e rápidas
às locais. A velocidade máxima delas é de 40 km/h, segundo o CTB.
Via Local: Destinadas ao tráfego local, este tipo de via não possui semáforos e é
utilizado para acessar locais, em geral, privados. Em poucas palavras, este tipo é
formado pelas ruas tradicionais, cuja velocidade máxima é de 30 km/h. A pista
expressa da Marginal Tiête, em São Paulo, é um exemplo de via de trânsito rápido.
Vias Rurais: Enquanto as vias urbanas são divididas em quatro categorias, as vias
rurais separam-se em apenas duas: rodovias e estradas. Apesar de possuírem uma
subdivisão menor, elas também contam com regras distintas e bastante complexas.
Estradas: As estradas são os tipos de vias rurais não pavimentadas, sejam de
terra, cascalho ou areia. De acordo com o CTB, a velocidade máxima nesse tipo de
via é de 60 km/h.

Rodovias: O CTB define as rodovias como vias rurais pavimentadas. Em pistas


duplas, a velocidade máxima é de 110 km/h para carros, motocicletas e
caminhonetas, e 90 km/h para os demais veículos. Nas rodovias de pista simples, a
velocidade máxima é de 100 km/h para carros, motocicletas e caminhonetas, e
90km/h para os demais veículos.
Tipos de Rodovias:

Longitudinais – Rodovias orientadas na direção norte-sul;


Transversais – Rodovias orientadas na direção leste-oeste;
Conexões – Rodovias que conectam pontos importantes de duas ou mais rodovias,
encurtando a rota;
Radiais – Rodovias que partem de Brasília e a conectam a outras capitais ou
pontos periféricos do país;
Diagonais – Estradas cujos trajetos ocorrem nas direções nordeste-sudoeste e
noroeste-sudeste;
Acessos – Rodovias que dão acesso a instalações federais, como as estâncias
hidrominerais, pontos turísticos, terminais marítimos, fluviais, aéreos ou ferroviários.

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