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EER535 - Rodovias 2021-2

Avaliação A2 – Individual – 18 questões com consulta. Citar a fonte das respostas.


Data de Entrega: 26/02 23:59:59h. (por e-mail giovani@poli.ufrj.br)
Aluno:
DRE:

1) Que situações determinam o emprego de placas do tipo:


• "PARE" ou;
• "DÊ a PREFERÊNCIA" ou;
• Nenhuma, e neste caso, qual é a regra segundo o CTB (Código de Trânsito
Brasileiro)?
• Controle por sinalização luminosa – Semaforização.

Fonte: MANUAL DE SINALIZAÇÃO RODOVIARIA. DER SP, 2006

Resposta:

• A placa de pare regulamenta a obrigatoriedade de parada do veículo antes de


cruzar ou entrar numa via. Deve ser utilizada quando a regra de direito de
preferência, determinada pelo Artigo 29 - Item III do CTB para cruzamentos não
sinalizados, for insuficiente para proporcionar o controle satisfatório dos
fluxos, ou sua obediência se tornar perigosa; nos cruzamentos de via
secundária com via principal; nas interseções onde se verifique que o número
de acidentes possa ser reduzido pela definição de via preferencial e nos
cruzamentos rodo-ferroviários que não possuam controles específicos de
trânsito: barreiras, cancelas, semáforos etc.
• A placa de dê a preferência regulamenta a obrigatoriedade de dar preferência
de passagem ao fluxo de veículos da via à qual se vai entrar, isto é, incorporar-
se ao seu tráfego, devendo parar se necessário. Deve ser utilizada nos acessos
com faixa de aceleração adequadamente dimensionada, que possibilite fluxo
ininterrupto de entrada de veículos.
• Regra segundo o CTB: O sinal Parada Obrigatória (R-1) não deve ser utilizado
nos acessos com faixa de aceleração adequadamente dimensionada, que
possibilite fluxo ininterrupto de entrada de veículos e nas aproximações
controladas por semáforo. O sinal Dê a Preferência (R-2) não deve ser utilizado
nos ramos, rampas ou acessos oblíquos à rodovia, que não possuam faixa de
aceleração adequadamente dimensionada pelo projeto geométrico da pista;
nos cruzamentos rodoviários em que for necessária a colocação do sinal Parada
Obrigatória (R-1) e nas aproximações controladas por semáforo.
• Semaforização: Embora não se recomende a instalação de semáforos em
rodovias, observa-se em algumas estradas, principalmente das classes II, III e
IV, situações de conflito de tráfego quando atravessam áreas urbanas, para as
quais a solução pode ser o semáforo.
2) Considere uma rotatória moderna avalie possíveis intervenções para se
aumentar a capacidade, sabendo que não se dispõe de recursos para desapropriação, e
que a rotatória está no limite físico em relação ao PA (Projeto de Alinhamento).

Fonte: MANUAL DE INTERSEÇÕES. DNIT, 2005.

Resposta: Nesse caso podemos tomar duas medidas. A primeira se baseia em igualar
as velocidades das vias que estão alimentando essa interseção e, dessa maneira,
diminuir acidentes e aumentar a sua capacidade. A segunda é garantir a preferência
de tráfego para os veículos que já estão dentro da rotatória.

3) Em relação a sinalização gráfica vertical:


• Como se classificam quanto às funções?
• Que recomendação faz o DNER em relação ao emprego em excesso?

Fonte: MANUAL DE SINALIZAÇÃO RODOVIARIA. DER SP, 2006


Reposta:

• A Sinalização de Regulamentação apresenta mensagens imperativas cujo


desrespeito constitui infração; a Sinalização de Advertência contém
mensagens informativas cuja finalidade é alertar os usuários para condições
adversas na pista ou locais adjacentes a ela e a Sinalização de Indicação tem
por função identificar, orientar, posicionar, indicar e educar os usuários,
facilitando o seu deslocamento.
• A colocação dos sinais de regulamentação deve obedecer a critérios claros e
precisos, de maneira a permitir que os usuários reconheçam, de imediato, suas
mensagens e tomem rapidamente as atitudes adequadas. Devem ser tomados
cuidados redobrados em relação à coerência da sinalização, para que a
mensagem contida num sinal não leve o usuário da via a incorrer em infração
devido a outro. Os sinais de regulamentação são colocados no local ao qual se
refere a sua determinação. O uso inadequado ou excessivo do sinal pode
induzir ao seu desrespeito em sinais de proibição de parar e estacionar (R-6c).

4) Quais os princípios básicos de um projeto de canalização, com respeito aos


seguintes itens:
• Área de conflito;
• Velocidade relativa e energia de impacto.

Fonte: MANUAL DE INTERSEÇÕES. DNIT, 2005.


Reposta:

• Área de conflito: A canalização deve impedir os seguintes movimentos: Giros à


esquerda em acessos perto de interseções; Entrada em pistas de acesso a
estabelecimentos comerciais ao longo de vias arteriais de pista dupla e
interseções de vários ramos.
• Velocidade relativa e energia de impacto: Em certos casos velocidades
elevadas nas interseções são recomendáveis. Por exemplo: Curvas de saída das
faixas de tráfego direto em rodovias de velocidades relativamente altas, faixas
de tráfego direto em rodovias de velocidades relativamente altas. Em outros
casos, a canalização deve encorajar e estimular baixas velocidades. Por
exemplo: Interseções perto de escolas, parques ou outros locais que geram
tráfego de pedestres, chegadas em pontos de parada obrigatória de
interseções de rodovias de velocidades relativamente altas.

5) Defina seção (trecho) de entrelaçamento (entrecruzamento) e explique em que


situações ocorrem no projeto rodoviário e como se faz a verificação da capacidade.

Fonte: MANUAL DE INTERSEÇÕES. DNIT, 2005.

Resposta: Entrecruzamento (Entrelaçamento) consiste dos cruzamentos das correntes


de tráfego na mesma direção geral, que ocorrem mediante a sucessiva confluência e
divergência de filas de veículos segundo pequenos ângulos. Em um trecho de rodovia
com duas ou mais faixas, com sentido único de percurso, um veículo pode se deslocar
dentro de uma mesma faixa ou passar para uma faixa vizinha, em um intervalo
adequado da corrente de veículos. Quando há trocas de veículos entre duas faixas
vizinhas, diz-se que esses veículos executam manobras de entrecruzamento.

6) Com relação ao posicionamento da sinalização gráfica vertical de


regulamentação responda:
• Para evitar ofuscamento, a sinalização gráfica vertical deve ser fixada em
campo com qual geometria horizontal e vertical na rodovia?
• Qual deve ser o distanciamento mínimo entre as placas de sinalização vertical
em uma rodovia rural em trechos afastados das interseções (500m)?

Fonte: MANUAL DE SINALIZAÇÃO RODOVIARIA. DNIT, 2006.


Resposta:

• Como regra geral para todos os sinais posicionados lateralmente à via deve-se
garantir uma pequena deflexão horizontal, entre 3º e 5º (três e cinco graus),
em relação à direção ortogonal ao trajeto dos veículos que se aproximam, de
forma a evitar reflexos (que podem causar ofuscamento da sinalização)
provocados pela incidência de faróis de veículos ou de raios solares sobre a
placa.
• • Os sinais de regulamentação têm seu posicionamento ao longo da via
condicionado pela distância de visibilidade necessária para sua visualização e
pelo tipo de situação que se está regulamentando. A distância de visibilidade
necessária para a visualização do sinal é composta pela distância de percurso
na velocidade de operação da via, correspondente ao tempo de percepção e
reação, acrescida da distância que vai desde o ponto limite do campo visual do
motorista até o sinal

7) Com respeito as faixas de mudança de velocidade:


• Classifique quanto as suas funções;
• Enumere seus trechos.

Fonte: MANUAL DE INTERSEÇÕES. DNIT, 2005.


Resposta:

• Faixas de Aceleração: tipo taper e tipo paralelo. Faixas de Desaceleração:


tipo traper e tipo parelelo. O tipo taper pressupõe passagem direta do
veículo de uma para outra faixa segundo um ângulo muito pequeno,
enquanto o tipo paralelo pressupõe a existência de um trecho de faixa
auxiliar de largura constante.
• Trecho de largura variável ou taper: quando se usa o tipo paralelo há
necessidade de introduzir no início das faixas de desaceleração e no fim das
faixas de aceleração um trecho de largura variável (taper), formado pelo
afunilamento da faixa adicional até o bordo normal da pista. Nos trechos
em tangente o taper tem a forma de um triângulo em que um dos catetos
é a largura da faixa e o outro o seu comprimento, função da velocidade na
rodovia: Largura do trecho constante: As faixas de mudança de velocidade
devem ter desejavelmente de 3,50 a 3,60 m e pelo menos a largura normal
de uma faixa de trânsito plena da via.

8) Com relação ao emprego das normas suecas e inglesas na escolha do tipo de


interseções rodoviárias, responda:
• Quais os tipos de interseções a que as normas se referem?
• Como se procede a escolha em função dos limites de emprego?
• Quais os elementos e as variáveis utilizadas na escolha?
• Quais considerações diferenciam as duas normas na escolha do tipo?

Fonte: MANUAL DE INTERSEÇÕES. DNIT, 2005.

Resposta: As interseções são classificadas como tipo A,B,C,G, D e E, sendo as quatro


primeiras consideradas interseções menores e as 2 finais como interseções maiores.
- Temos as Interseções em Nível:
1) Em função do número de ramos - Interseção de três ramos ou “T”; Interseção de
quatro ramos e Interseção de ramos múltiplos.
2) Em função das soluções adotadas: Mínima; Gota; Canalizada; Rótula (rotatória) e
Rótula vazada.
3) Em função do controle de sinalização: Sem sinalização semafórica (luminosa) e com
sinalização semafórica.
- Temos as Interseções em Níveis Diferentes:
1) Cruzamento em níveis diferentes sem ramos: Passagem Superior e Passagem
Inferior.
2) Interconexão: Interconexão em “T” ou “Y; Diamante; Trevo completo; Trevo parcial;
Direcional; Semidirecional e Giratório.
A escolha é feita de forma a minimizar o número de acidentes na interseção e garantir
uma velocidade mínima de tráfego. São estimados os números de veículos, pedestres
e ciclistas por dia no trecho estudado. São consultados os gráficos referentes a cada
tipo de interseção e é feita uma avaliação se o a interseção é compatível com as
condições de contorno, ou se é necessário implementar uma infraestrutura superior.
Além disso, em casos de interseções com rotula, é necessário verificar a capacidade da
rotula.

9) Quais as medidas devem ser adotadas para impedir a entrada em altas


velocidades na interseção em nível, além da sinalização gráfica e semafórica?

Fonte: MANUAL DE PROJETO DE INTERSEÇÕES. DNIT, 2005.

Resposta: Uma solução para evitar a entrada com alta velocidade em rótulas,
ocorrência comum em rodovias rurais com elevado padrão de projeto, é adotar curvas
reversas sucessivas. As curvas, adequadamente projetadas, reduzem a velocidade de
modo a que possa ser visto e obedecido sinal que indica a preferência do tráfego da
rótula. Estudos mostraram que a aplicação dessa solução reduziu quase à metade o
número de acidentes.

10) De posse dos gráficos:


- Limites de emprego para interseções a nível (fluxo horário - via secundária x
fluxo horário - via principal x entradas à esquerda da via secundária para a
principal;
- Limites de emprego para interseções canalizadas (fluxo horário - via secundária
x fluxo horário - via principal x giros à esquerda;
- Fluxogramas horários da interseção para o ano de abertura e para o ano de
máxima solicitação durante a vida útil do projeto.
Responda quais os procedimentos se devem adotar, no planejamento do projeto, para
se determinar o tipo de interseção adequada (em nível, canalizada, níveis diferentes).

Fonte: MANUAL DE PROJETO DE INTERSEÇÕES. DNIT, 2005.

Resposta:
• Influência da Velocidade na Escolha do Tipo de Interseção: Os acessos e
interseções de menor importância são melhor atendidos por projetos tipo T
simples ou deslocados para atender ambos os lados da rodovia. Para os
casos de maior porte pode ser conveniente projetar interseções
canalizadas, rotatórias, interconexões, ou mesmo estabelecer controle por
semáforos em casos extremos.
• Influência dos Volumes de Tráfego na Escolha do Tipo de Interseção: A
operação das interseções em nível não controladas por semáforos depende
da frequência dos intervalos entre veículos da rodovia principal com
duração suficiente para permitir que veículos da rodovia secundária a
atravessem ou se incorporem na mesma. Com a aplicação dos métodos de
canalização pode-se conseguir valores elevados para sua capacidade,
principalmente com a utilização de rotatórias modernas.

11) Considere a desapropriação de um terreno rural com área de 1.000.000m2 para


início imediato das obras para a construção de uma estrada, sabendo que todos os
valores referidos abaixo estão atualizados para o valor presente.

Sabe-se que nos últimos cinco anos, dois vizinhos venderam suas terras nuas, sem
benfeitorias, compradas por R$43.000,00 e R$45.000,00 por 1.000.000m2.
O proprietário da área a desapropriar declarou ao INCRA ser possuidor de área rural no
valor de R$25.000,00 e, sabe-se, por informações do Cartório, que o valor atualizado de
aquisição foi de R$35.000,00 há dez anos.
A propriedade possui uma área plantada para colheita de feijão, impossível de ser
colhida antes do início das obras, cujo valor após a venda seria de R$20.000,00 e cujo
investimento em mão de obra e insumos foi de R$15.000,00 e, a produção de leite já
comprometida no mercado de futuros (seis meses), totaliza R$20.000,00, valor já
recebido antecipadamente.
Considerando todas as benfeitorias da fazenda localizadas em área fora dos
1.000.000m2 a serem desapropriados e que a área remanescente sofrerá uma
valorização de R$10.000,00 devido a melhoria de acesso pela nova estrada, determine
o valor da indenização devida ao fazendeiro.

Fonte: DIRETRIZES BÁSICAS PARA DESAPROPRIAÇÃO. DNIT, 2011


Resposta: R$92.000,00

12) Comente o processo paisagístico de escolha de espécies vegetais para plantio ao


longo de uma rodovia incluindo a proteção vegetal do corpo estradal.

Fonte: MANUAL DE VEGETAÇÃO RODOVIÁRIA VOLUME 1. DNIT, 2009.

Resposta: Para determinar as espécies vegetais a serem plantados ao longo de uma


rodovia, são considerados diversos fatore, tais quais:
1) Fatores climáticos: o determinação da época do plantio, assim como a
tolerância aos períodos de seca, às geadas, déficits hídricos da região,
precipitação anual, temperaturas médias anuais o umidade relativa;
2) Fatores edáficos: pH, fertilidade natural, salinidade, toxidez, textura,
drenagem natural, matéria orgânica
3) Fatores devidos à fitofisionomia regional: levantamento (inventário) das
espécies vegetais presentes na área de influência da rodovia, para que essas
espécies ou espécies correlatas possam ser aproveitadas em seus projetos
ambientais.
4) Fatores intervenientes na seleção das espécies vegetais: longevidade: a
longevidade depende do objetivo temporário ou definitivo da revegetação,
podendo-se selecionar as espécies vegetais anuais, bianuais, perenes, de ciclo
de vida curto ou longo. produção de biomassa, efeitos paisagísticos, fixação de
nitrogênio no solo, palatabilidade da fauna, dormência das sementes e
biodiversidade

13) Tendo-se liberdade de escolha de tangentes e curvas, em um projeto geométrico,


considerando a fluência, conforto e, segurança em um alinhamento horizontal, segundo
os modernos princípios de projeto, comente como deve ser a sequência de tangentes e
curvas em relação aos raios e comprimentos de tangentes.
Fonte: MANUAL DE PROJETO GEOMETRICO DE RODOVIAS RURAIS. DNER, 1999

Resposta: Utiliza-se o recurso de curvas de transição, que é uma curva de raio variável
para conectar a tangente em uma rodovia a uma curva circular. Na conexão com a
tangente, a curva de transição tem raio infinito, até atingir o raio da curva circular no
outro extremo. O mesmo ocorre para conectar uma curva circular a uma tangente,
sendo comum as duas curvas terem o mesmo comprimento, exceto em interseções,
para que a rodovia acompanhe melhor a trajetória dos veículos, quando o espaço é
limitado.

14) Em relação ao plantio das árvores ao longo de uma estrada, comente como se
estabelece o espaçamento entre as árvores incluindo distanciamento em relação aos
bordos da pista de rolagem e qual a importância para a segurança da operação.

Fonte: MANUAL DE VEGETAÇÃO RODOVIÁRIA VOLUME 1. DNIT, 2009.

Resposta: Segundo o Manual de vegetação rodoviária do DNIT, no tocante ao


revestimento vegetal pelo plantio de árvores, na listagem de atividades do plantio
arbóreo, a densidade do plantio é dada como: Uma cova para cada 25 m2 de área, ou
seja, espaçamento de 5 x 5 metros, correspondendo a 400 covas por hectare.
Em relação ao plantio de árvores nas proximidades da pista de rolamento, considera-
se faixa de domínio, além da pista de rolamento, os acostamentos e os canteiros
centrais, a distância de 20 metros para cada lado da rodovia nas pistas simples. Em
caso das pistas dupla e múltipla a distância é de 30 metros para cada lado. No caso
dos viadutos, o trecho corresponde à pista de rolamento e a toda estrutura do entorno.
Compete ao DER autorizar ou permitir o uso da faixa mediante cobrança de tarifa
anual.

15) Em relação a sinalização gráfica horizontal, quais são as características do projeto:

• Antes de uma ponte;


• Antes de uma região de proibido ultrapassar;
• Na região de proibido ultrapassar;
• Na área de interseção;

Fonte: MANUAL DE SINALIZAÇÃO RODOVIARIA. DER SP, 2006.

Resposta:
• Antes de uma ponte: Nas aproximações de pontes, viadutos e túneis, as
linhas de proibição de ultrapassagem deverão ter início 150 m antes e
término 80 m depois da obra de arte, de acordo com o sentido do tráfego.
Nas proximidades de pontes, com a diminuição da largura ou supressão do
acostamento, deve-se utilizar a sinalização de advertência e dispositivos
auxiliares.
• Antes de uma região de proibido ultrapassar: Seccionada de transição -
Utiliza-se para indicar a aproximação de um trecho com proibição de
ultrapassagem.
• Na região de proibido ultrapassar:
Simples continua - Utiliza-se nos trechos onde a ultrapassagem deve ser
proibida e a largura da pista for menor ou igual a 6,40 m.
Dupla continua - Utiliza-se quando a ultrapassagem for proibida em ambos
os sentidos e a largura da pista for superior a 6,40 m. A largura " l " das
linhas, igual à distância entre elas, pode ser de 0,10 m, 0,125 m ou 0,15 m,
conforme Quadro 1 ou definição especial de projeto em situações
particulares.
Dupla mista, seccionada de um lado e contínua do outro - Utiliza-se nas
pistas com largura superior a 6,40 m, quando a ultrapassagem for
permitida num sentido, isto é, do lado seccionado, e proibida no sentido
inverso, isto é, do lado contínuo.
• Na área de interseção: Linha de Retenção – LRE: Nos cruzamentos rodo-
ferroviários, a linha de retenção deve estar a 2,0 m da linha da barreira ou,
na ausência de barreira, deve ser implantada a 5,0 m do limite da ferrovia

16) Como se determina um segmento de proibido ultrapassar no projeto em uma curva


vertical.

Fonte: MANUAL DE SINALIZAÇÃO RODOVIARIA. DNIT, 2006.

Resposta: Os limites de proibição de ultrapassagem em curvas horizontais ou verticais


são definidos em função da distância de visibilidade, tendo seus extremos
estabelecidos onde ela for menor que a distância mínima de visibilidade necessária
para a ultrapassagem com segurança; Método gráfico para a determinação das zonas
de proibição de ultrapassagem: Desenha-se uma régua, em papel transparente, nas
mesmas escalas do projeto geométrico em perfil, horizontal e vertical, com o
comprimento da distância de visibilidade e, nas duas extremidades, segmentos
verticais de 1,20 m (altura do olho do observador); Aplica-se a régua ao perfil, fazendo-
a deslizar ao longo do estaqueamento; enquanto a barra horizontal, referente à
distância mínima de visibilidade, estiver acima do perfil da rodovia, a visibilidade está
garantida;

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