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Eng.

Marco Vaz dos Anjos

Disciplina:
Vias de Comunicação II
Aula 6 – Classificação das Vias

Eng. Marco Vaz dos Anjos


Eng. Marco Vaz dos Anjos

CLASSIFICAÇÃO TÉCNICA DAS VIAS

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Eng. Marco Vaz dos Anjos

• Ao percorrer um trecho de estrada em uma


curva horizontal com certa velocidade, um
veículo sujeito à ação de uma força centrífuga,
que actua de dentro para fora da curva,
tendendo a mantê-lo em trajetória retilínea,
tangente a curva, conforme esquematizada.
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O que é?
• É a declividade transversal da pista nos trechos
em curva, introduzida com a finalidade de
reduzir ou eliminar os esforços das forças
laterais sobre os passageiros e as cargas dos
veículos em movimento.
• A superelevação é medida pela inclinação
transversal da pista em relação ao plano
horizontal , sendo exposta em proporção
(m/m) ou em percentagem (%).
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• Na figura anterior há a representação de um


veículo em movimento, descrevendo uma
trajetória circular, com uma dada velocidade
longitudinal (tangencial), numa pista inclinada
transversalmente.
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Valores máximos para coeficiente de


atrito transversal
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Valores máximos e mínimos de


Superelevação
• Os trechos em tangente têm pista dotada de
abaulamento, para facilitar a condução das
águas pluviais para fora da superfície de
rolamento. O acúmulo de água na pista poderia
causar risco aos usuários , além de favorecer o
infiltramento das águas superficiais para as
camadas inferiores do pavimento e para o
subleito.
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Raios que dispensam a superelevação


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Raio mínimo nas concordâncias


horizontais
• Uma vez estabelecida a superelevação máxima
a ser observada nas concordâncias horizontais
para determinada condição ou classe de projeto
de uma rodovia fica também definido o menor
raio de curvatura que pode ser utilizado, de
forma a não utilizar empregar superelevações
maiores que a máxima fixada.
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• As normas do DNER fornecem a tabela para


os raios mínimos de curva para os projetos, em
função da classe da estrada e da região onde a
mesma será construída.
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SUPERLARGURA
• As normas manuais ou recomendações de
projeto geométrico estabelecem as larguras
mínimas de faixa de trânsito a adotar para as
diferentes classes de projetos, levando em
consideração aspectos de ordem prática, tais
como as larguras máximas dos veículos de
projeto e as respectivas velocidades diretrizes
de projeto.
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• A diferença constante “a” entre a largura da


faixa de trânsito e a largura do veículo,
constitui a chamada folga e é um factor de
conforto e segurança.
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• Os trechos em curva podem ser alargados , de


forma a oferecer maiores condições aos
usuários de continuidade tendo a sensação de
liberdade de manobra ou melhores condições
de fluidez, no que diz a respeito á
disponibilidade da largura de trânsito.
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DISTÂNCIAS DE
VISIBILIDADE
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Para que serve?


• Fornecer dados para o cálculo do comprimento
da curva de concordância vertical convexa das
rodovias;

• Fornecer elementos para marcação de


banquetas de visibilidade dos cortes em curva;

• Fornecer elementos para sinalização das


rodovias.
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DISTÂNCIA DE VISIBILIDADE
DE PARADA (Dp)
• Relação entre coeficiente de atrito
longitudinal e a velocidade

Distância de Visibilidade de Parada


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• D1 = parcela relativa à distância percorrida pelo veículo no


intervalo de tempo entre o instante em que o motorista vê o
obstáculo e o instante em que inicia a frenagem (tempo de
percepção e reação).

• D2 = parcela relativa à distância percorrida pelo veículo


durante a frenagem.
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• D1 em metros

• V é a velocidade em km/h

• t é o tempo de percepção total em segundos (adota-


se 0,7)
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• Aconselha-se o uso do valor de 1,5 segundos para o


tempo de percepção. Adicionando-se a esse valor o
tempo necessário à reação de frenagem (1,0s) ,
teremos o tempo total de percepção e reação igual a
t= 2,5 s, para velocidades em m/s

• Como em projeto geométrico de estradas é comum o


uso da velocidade em km/h, adota-se 0,7s (valor
encontrado após compatibilização das unidades)
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• D2 é em metro
• V= a velocidade de projeto em km/h
• i = a inclinação do greide (+, se ascendente, -, se
descendente)
• f = coeficiente de atrito longitudinal
pneu/pavimento,considerando o pavimento molhado,
em condições superficiais razoáveis.
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Relação entre coeficiente de atrito longitudinal e a velocidade


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DISTÂNCIA DE VISIBILIDADE DE
ULTRAPASSAGEM (Du)

• É a distância que deve ser proporcionada ao


veículo, numa pista simples e de mão dupla
para que, quando estiver trafegando atrás de
um veículo mais lento, possa efetuar uma
manobra de ultrapassagem em condições
aceitáveis de segurança e conforto.
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Esquema de ultrapassagem para cálculo de Du


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• d1 = Distância percorrida durante o tempo de percepção,


reação e aceleração inicial;

• d2 = Distância percorrida pelo veículo 1 enquanto ocupa


a faixa oposta;

• d3 = Distância de segurança entre os veículos 1 e 3, no


final da manobra;

• d4 = Distância percorrida pelo veículo 3, que trafega no


sentido oposto
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• Durante os anos de 1938 a 1941 foram feitas numerosas


observações de campo a respeito da manobra de
ultrapassagem mostrada acima, chegando-se às seguintes
equações:

• Pista simples:

• Pista dupla:
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• Du = distância de visibilidade de
ultrapassagem, em m;

• V = velocidade diretriz em km/h;

• a = aceleração em m/s2.

Tabela DNER, Valores de “V” e “a” para cálculo de “Du”


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DISTÂNCIA DUPLA DE
VISIBILIDADE DE PARADA (D)
• Denomina-se Distância Dupla de Visibilidade de
Parada (D) a distância mínima que dois veículos
podem parar quando vêm de encontro um ao outro na
mesma faixa de tráfego. Ela é utilizada no projeto de
curvas verticais convexas de concordância, podendo
ser calculada pela expressão:
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OBRIGADO!!

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