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É a média de velocidade para todo o tráfego ou parte dele, obtida pela soma
das distâncias percorridas dividida pelo tempo de percurso.
Infraestrutura Viária
Prof. José Nonato Saraiva Filho / Profª Ivana Arruda S. Saraiva
2. VEÍCULOS DE PROJETO
Esses veículos são divididos em cinco grupos básicos, sendo que os predominantes no
Brasil são o tipo CO e O.
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VP - Representa os veículos leves, física e operacionalmente assimiláveis ao
automóvel, incluindo minivans, vans, utilitários, pick-ups e similares.
3. DISTÂNCIA DE VISIBILIDADE
• A estrada tem que oferecer condições de visibilidade suficientes para que o
motorista possa desviar ou parar diante de qualquer obstáculo que possa
surgir no seu percurso.
• A segurança da estrada está diretamente relacionada às condições de
visibilidade.
Valores que devem ser respeitados para atender essas condições:
• distância de frenagem (Df) ou distância de visibilidade de parada; e
• distância de ultrapassagem (Du).
Assim:
Tempo de percepção é o lapso de tempo entre o instante em que um
motorista percebe um obstáculo a sua frente e o instante em que decide
iniciar a frenagem (~ 0,7s).
Tempo de reação é o intervalo de tempo entre o instante em que o
motorista decide frenar e o instante em que efetivamente inicia a frenagem
(~ 0,5 s).
Recomenda-se adotar valores para tempo de reação e percepção com
um certo fator de segurança (AASHTO, 1994):
- tempo de percepção de 1,5 s;
- tempo de reação de 1 s,
resultando um tempo t=2,5 s.
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Calculando:
D1= V.t D1= 2,5.V , sendo V (m/s) eeD1
D1(m).
(m).
• No
Noprojeto
projetode
deestradas
estradasaavelocidade
velocidadeéédada
dada
emem
km/h;
km/h.
torna-se
Torna-se
necessário
necessário
compatibilizar
compatibilizar
as
unidades:
as unidades:
D1=2,5.V(m/s) D1=2,5.V(km/h)/3,6 D1=0,7.V
Onde:
Df= distância de frenagem (m)
D1= distância percorrida durante o tempo de percepção e reação (m)
D2 = distância percorrida pelo veículo durante a frenagem (m)
V= velocidade diretriz ou velocidade média de viagem (km/h)
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Tendo calculado D1, para o cálculo de D2 deve-se considerar que a energia
cinética do veículo no início do processo de frenagem deve ser anulada
pelo trabalho da força de atrito ao longo da distância de frenagem. Assim:
Ec = fa mv2/2 = P.f.D
P.f.D22
mv22/2 = m.g.f.D2
.f.D2 DD2=V
2=V22/2.g.f
/2.g.f
Em unidades usuais e sendo g=9,8m/s2, a equação fica:
D 2=(V/3,6)22/2.9,8.f
D2=(V/3,6) D
D2=V
2=V22/255.f
/255.f
Onde:
Df= distância de frenagem (m)
D1= distância percorrida durante o tempo
de percepção e reação (m)
3 D2= distância percorrida pelo veículo
durante a frenagem (m)
V= velocidade diretriz ou velocidade
média de viagem (km/h)
D1 D2 4 5 f= coeficiente de atrito
i= greide, em m/m (positivo no sentido
ascendente e negativo no sentido
descendente)
ORIENTAÇÃO GERAL:
OBS:
• o veículo mais lento VL, a ser ultrapassado, viaja com velocidade uniforme.
• o veículo mais rápido VR, que ultrapassará, está logo atrás do veículo VL e
com mesma velocidade no momento em que atinge o ponto inicial PI do
intervalo de ultrapassagem.
• após atingir PI, o motorista de VR precisa de um certo período de tempo para
perceber a possibilidade de ultrapassar e iniciar a manobra: Tempo de Percepção
e Reação.
• o veículo VR acelera durante a manobra e sua velocidade média durante o
período em que está na faixa esquerda é 15 km/h maior que a do veículo VL.
• quando VR volta para a faixa direita, há uma distância de segurança
razoável do veículo que vem em sentido oposto VO.
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STC
Sarjeta Triangular de Concreto
Eixo Via
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2 faixas de tráfego
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Eixo de Projeto
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• Seção Transversal
Eixo de Projeto
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• Seção Transversal
Eixo de Projeto
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• Seção Transversal
Eixo de Projeto
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• Seção Transversal (da rodovia)
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• Seção transversal (da rodovia) - para fins do projeto geométrico, representa o
alinhamento superficial que conforma transversalmente a rodovia, incluindo a
pista, acostamentos, plataforma e taludes, até a interseção com o terreno natural.
Resulta da interseção de um plano vertical perpendicular ao eixo com a superfície
do corpo estradal contido entre os limites da terraplenagem.
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• Seção transversal da rodovia (seção gabaritada) - para fins do projeto
geométrico, representa o alinhamento superficial que conforma transversalmente a
rodovia, incluindo a pista, acostamentos, plataforma e taludes, até a interseção com
o terreno natural.
Resulta da interseção de um plano vertical perpendicular ao eixo com a superfície
do corpo estradal contido entre os limites da terraplenagem.
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BIBLIOGRAFIA:
BRASIL. Ministério dos Transportes. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem.
Diretoria de Desenvolvimento Tecnológico. Manual de Projeto Geométrico de Rodovias
Rurais. Rio de Janeiro, 1999. 195 p.